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Encontro temático: Encontro temático: Educação de Jovens e Adultos em Educação de Jovens e Adultos em Debate Debate “Paradigmas de Juventudes na Educação de Jovens e Adultos” Profa. Dra. Luiza Mitiko Yshiguro Camacho – UFES

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“Paradigmas de Juventudes na Educação de Jovens e Adultos”

Profa. Dra. Luiza Mitiko Yshiguro Camacho – UFES

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Paradigmas de Juventudes na Educação de Jovens e Adultos

As juventudes e os jovens

A idéia de jovem é construída social e culturalmente e, portanto, muda conforme o contexto histórico, social, econômico e cultural. Portanto, não há uma juventude, mas juventudes porque há forte heterogeneidade nos diferentes planos ou contextos.

As diferentes situações existenciais dos sujeitos permitem a construção de concepções diversificadas de jovem ou de juventude.

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Paradigmas de Juventudes na Educação de Jovens e Adultos

As juventudes e os jovens

A juventude é um ciclo da vida no qual as pessoas passam por significativas mudanças biológicas, psicológicas, sociais e culturais, que variam conforme as sociedades, as classes sociais, as culturas, o gênero, as etnias e as religiões

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As juventudes e os jovens

Existe um quase consenso quanto ao limite inferior de idade porque o parâmetro definidor se assenta no enfoque biológico e psicológico.

Quanto ao limite superior para se definir quem é jovem, o consenso se esvai diante da diversidade de critérios. As fronteiras superiores podem variar para mais ou para menos, dependendo da área, se urbana ou rural, da classe social, do país, do gênero, da etnia, e assim por diante.

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As juventudes e os jovens

Esta oscilação das idades que devem ser incluídas na etapa da juventude é explicada por Bourdieu (1983) ao afirmar que ela é manipulável e manipulada. Ou seja, de acordo com os interesses e/ou necessidades, o tempo da juventude se alarga ou diminui.

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As juventudes e os jovens

Até 2006 o Brasil adotava a definição de jovem convencionada em 1985, Ano Internacional da Juventude, pela Assembléia Geral da ONU, como aquele com idade entre 15 e 24 anos.

Em 2006 as diretrizes do Plano Nacional da Juventude da Câmara Legislativa Federal e do Conselho Nacional de Juventude passaram a considerar jovens aqueles que se encontram em idades de 15 a 29 anos.

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As juventudes e os jovens

A partir de 2006, as juventudes no Brasil são assim compreendidas:

adolescentes-jovens (entre 15 e 17 anos) jovens-jovens (entre 18 e 24 anos)

jovens-adultos (entre 25 e 29 anos)

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Paradigmas de Juventudes na Educação de Jovens e Adultos

As juventudes e os jovens

O discurso a respeito do sujeito jovem emerge da superposição etária da adolescência e da juventude ao considerar que a juventude engloba a adolescência, mas a adolescência não engloba a juventude. E isto tem conseqüências sociais e políticas como, por exemplo, a existência de programas de adolescência beneficiam o desenvolvimento da juventude, mas têm a limitação de não alcançar períodos cruciais da vida das pessoas jovens, ou seja, daqueles com 18 anos ou mais.

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Paradigmas de Juventudes na Educação de Jovens e Adultos

As juventudes e os jovens

A partir dos 18 anos idade as pessoas são consideradas como adultos, o que favorece a invisibilização destes sujeitos: ficam desvanecidos ou apagados sob a categoria de adultos.

Assim, as particularidades deste grupo tendem a diluir-se no panorama das políticas sociais dirigidas ao conjunto da população adulta sem nenhuma distinção. (KRAUSKOPF, 2003)

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Paradigmas de Juventudes na Educação de Jovens e Adultos

Os paradigmas

Segundo Krauskopf (2003), as ações institucionalizadas – dentre elas as da educação de jovens e adultos –, são embasadas em diferentes percepções e em paradigmas distintos de juventudes. A autora destaca que ao longo dos anos as políticas sociais de juventude se referenciaram em quatro paradigmas da fase juvenil:

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Paradigmas de Juventudes na Educação de Jovens e Adultos

1) Paradigma da transição para a fase adulta ou etapa de preparação.

2) Paradigma da juventude como risco e transgressão ou etapa da juventude como problema para a sociedade.

3) Paradigma da juventude cidadã ou etapa de desenvolvimento social.

4) Paradigma da juventude como ator estratégico de desenvolvimento ou etapa de formação e aporte produtivo.

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Paradigmas de Juventudes na Educação de Jovens e Adultos

1) Paradigma da transição para a fase adulta ou etapa de preparação

O que significa juventude compreendida como fase de transição? Para Urresti (2010), a juventude apresenta um conjunto de transições até a adultez. As transições na esfera pessoal:

Transição dos estudos ao trabalho; Transição da dependência econômica à progressiva

independência material; Transição da dependência habitacional ao lugar próprio; Transição entre a maturação psicoafetiva e constituição

do próprio casal; Transição da posição de filhos à posição de pais.

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1) Paradigma da transição para a fase adulta ou etapa de preparação

Complementarmente, há, ainda, as transições na esfera social:

Nem todos que estão na idade da transição a levam do mesmo modo;

Os adolescentes e os jovens de setores populares vivem em condições mais difíceis;

Para as classes médias e privilegiadas verifica-se o período com transições ideais de estudos completos ao emprego formal; primeiro estudam, depois trabalham, formam famílias e posteriormente têm filhos;

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Isto tem levado autores a afirmar que as classes populares não têm moratória social e, portanto, não têm juventude.

Moratória Social = um benefício ou uma concessão/permissão da sociedade de um tempo para a preparação para a vida adulta: tempo para estudos, lazer, vivenciar a liberdade e distância das responsabilidades adultas como trabalho, família, filhos.

Para Urresti e Margulis há juventude para as classes populares porque eles reconhecem que há a:

Moratória Vital = crédito temporal, um algo a mais e que tem vinculações com o aspecto energético do corpo; sensação de imortalidade; distância da morte e das doenças; comum a todos os jovens de todas as classes sociais. É o capital energético.

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Paradigmas de Juventudes na Educação de Jovens e Adultos

Este paradigma, que entende a juventude como um período de transição entre a infância e a fase adulta, tem como foco central a preparação dos sujeitos para a vida adulta. Com base neste paradigma, o sistema educativo se encarrega da formação do capital humano. Neste caso, predomina a tendência de um modelo universalista de preparação para a adultez que não reconhece as condições diferenciadas de vida das juventudes e muito menos as suas capacidades de participação (KRAUSKOPF, 2003).

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Paradigmas de Juventudes na Educação de Jovens e Adultos

2) Paradigma da juventude como risco e transgressão ou etapa da juventude como problema para a sociedade

Jovens ganham visibilidade na sociedade, muito menos como sujeitos de deveres e direitos em situação de trânsito até a adultez, e muito mais como aqueles que perturbam a ordem social.

concepção de adolescência e juventude como uma etapa problema.

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Associação de juventude com problema teorias da “socialização contínua” (décadas de 50 e 60). os jovens são socializados segundo normas e valores predominantes entre as gerações mais velhas sem grandes fricções. “Nesta perspectiva, as gerações encontrar-se-iam imbricadas como as telhas de um telhado” (PAIS, 1993).

Entretanto, ocorrem rupturas, conflitos descontinuidades entre as gerações que provocam tensões ou confrontações.

Os conflitos gerados pela descontinuidade são encarados como problemas, transformando os jovens em problemas, por princípio.

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2) Paradigma da juv. como risco e transgressão ou etapa da juv. como problema para a sociedade

Contemporaneamente, os problemas que mais afetam a juventude – fazendo dela, por isso mesmo, um problema social, são:

dificuldade de entrada dos jovens no mercado de

trabalho; exclusão da escola; maternidade e paternidade precoces; associação às drogas e à criminalidade, dentre outros.

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2) Paradigma da juventude como risco e transgressão ou etapa da juventude como

problema para a sociedade

A partir deste paradigma, a causa última das “patologias” juvenis está no próprio sujeito juvenil e daí se fazer intervenções que priorizam as ações sobre os jovens e se descuidar do contexto no qual está inserido este sujeito.

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3) O paradigma da juventude cidadã ou etapa de desenvolvimento social

Década de 90 difusão do enfoque nos direitos como referência para a definição das políticas públicas.

Este paradigma considera que a juventude é o período em que se ocorre a aquisição da cidadania plena. Entende-se, aqui, “a cidadania como um conceito historicamente construído – assim como o de juventude – e no sentido da construção e apropriação efetiva dos direitos de um setor específico da população” (BALARDINI, 2003, p. 104). Para o autor não há nem direitos abstratos e nem cidadania abstrata porque eles existem a partir da história social e política de cada sociedade.

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3) O paradigma da juventude cidadã ou etapa de desenvolvimento social

As políticas sociais para crianças e adolescentes são representadas, no Brasil da década de 90, pelo ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente.

E este novo eixo das ações para crianças e adolescentes se contrapõe aos paradigmas anteriormente mencionados, que se embasavam em discursos estigmatizantes de jovens enquanto problemas ou então em idéias de juventude como algo inacabado.

A partir da década de 90, a pessoa jovem passa a ser considerada sujeito de direitos e deixa de ser definida a partir de suas incompletudes.

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3) O paradigma da juventude cidadã ou etapa de desenvolvimento social

As políticas construídas a partir deste paradigma de cidadania contribuem para o avanço das políticas de juventude e possibilitam a participação juvenil e ao mesmo tempo tem levado ao reconhecimento da juventude como uma etapa importante para o desenvolvimento social.

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4) O paradigma da juventude como ator estratégico de desenvolvimento ou etapa de formação e aporte produtivo

Já na década de 90, começou a preocupação com a incorporação social dos jovens das classes populares ao mercado de trabalho (BALARDINI, 2003).

O reconhecimento, de fato, da juventude como ator

estratégico de desenvolvimento ocorre nos anos 2000. A proposta é resgatar o capital humano juvenil para resolver os problemas de desenvolvimento dos países.

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4) O paradigma da juventude como ator estratégico de desenvolvimento ou etapa de formação e aporte produtivo

Situações dos jovens de classes populares que sustentam este paradigma:

a) são as provedoras de suas famílias; b) ingressam precocemente no mundo do trabalho; c) trabalham em condições desfavoráveis tendo que superar

adversidades; d) são criativos; e) têm energia e entusiasmo (moratória vital); f) são flexíveis no enfrentamento dos desafios das inovações

tecnológicas e das transformações produtivas.

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Paradigmas de Juventudes na Educação de Jovens e Adultos

Programas ou iniciativas dessa natureza:

[...] parecem responder ‘a um paradigma diferente dos tradicionalmente conhecidos no terreno da promoção juvenil, porque não se guiam somente por um simples critério de justiça social com um setor populacional afetado pelo desemprego ou pelo emprego precário, mas que se impulsionam sustentados na convicção de que os recursos humanos adequadamente capacitados, são um componente essencial da transformação produtiva e do crescimento econômico [...]’. Se isso for realmente assim, ‘pela primeira vez se estariam estruturando ações dirigidas aos setores juvenis, priorizando as necessidades do próprio desenvolvimento, e não somente reagindo às demandas juvenis ou necessidades em matéria de controle social dos referidos setores’. (BALARDINI, 2003, p.104)

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4) O paradigma da juventude como ator estratégico de desenvolvimento ou etapa de formação e aporte produtivo

A partir desse paradigma começam a se desenhar ações que favorecem os processos de integração social, principalmente, para os jovens marcados pela exclusão social.

Ao mesmo tempo, marcam o foco na busca pela equidade. Neste caso, as políticas sociais de juventude se imbricam com a implementação do paradigma citado anteriormente, da cidadania juvenil. Estes dois últimos paradigmas são complementares.

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Paradigmas de Juventudes na Educação de Jovens e Adultos

REFERÊNCIAS

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KRAUSKOPF, Dina. La construcción de políticas de juventud en Centroamérica. In: LÉON, Oscar Dávila (editor). Políticas públicas de juventud en América Latina. Viña del Mar/Chile, CIDPA, 2003.

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Paradigmas de Juventudes na Educação de Jovens e Adultos

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PAIS, J. M. Culturas juvenis. Lisboa: Imprensa Nacional Casa da Moeda, 1993.

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