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ENCONTRO ENCONTRO ENCONTRO ENCONTRO REGIONAL DE LITURGIA REGIONAL DE LITURGIA REGIONAL DE LITURGIA REGIONAL DE LITURGIA 18 de Agosto de 2012 18 de Agosto de 2012 18 de Agosto de 2012 18 de Agosto de 2012 ORAÇÃO INICIAL 1. Em nome do Pai.... 2. Salmo - Ó Senhor, criai em mim um coração que seja puro! - Ó Senhor, criai em mim um coração que seja puro! - Criai em mim, um coração que seja puro, dai- me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso Santo Espírito! - Dai-me de novo a alegria de ser salvo e confirmai-me com espírito generoso! Ensinarei vosso caminho aos pecadores, e para vós se voltarão os transviados. - Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e, se oferto um holocausto, o rejeitais. Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido! 3. Palavra de Deus Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus. Naquele tempo, 13 levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreendiam. 14 Então Jesus disse: “Deixai as crianças e não as proibais de vir a mim, porque delas é o Reino dos Céus”. 15 E depois de impor as mãos sobre elas, Jesus partiu dali. 4. Benedictus Bendito seja o Senhor Deus de Israel, Porque visitou e remiu o seu povo, E nos suscitou um libertador poderoso Na casa de Davi, seu servo, (Como anunciou desde o princípio pela boca dos seus santos profetas), Para nos livrar dos nossos inimigos e da mão de todos os que nos odeiam; Para usar de misericórdia com nossos pais, E lembrar-se da sua santa aliança, Do juramento que fez a Abraão, nosso pai, De conceder-nos que, livres da mão dos nossos inimigos, O servíssemos sem temor, Em santidade e justiça diante dele por todos os nossos dias. Sim, e tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, Porque irás ante a face do Senhor preparar os seus caminhos, Para dar ao seu povo conhecimento da salvação Na remissão dos seus pecados, Devido à entranhável misericórdia de nosso Deus, Pela qual nos visitará a aurora lá do alto, Para alumiar os que estão de assento nas trevas e na sombra da morte, Para dirigir os nossos pés no caminho da paz. 5. Oração do Dia Deus eterno e todo-poderoso, a quem ousamos chamar de Pai, dai-nos cada vez mais um coração de filhos, para alcançarmos um dia a herança que prometestes. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Oração Final 1. Canto Imaculada Maria de Deus, Coração pobre, acolhendo Jesus! Imaculada Maria do povo, Mãe dos aflitos que estão junto à cruz! Um coração que era Sim para a vida, um coração que era Sim para o irmão, um coração que era Sim para Deus, Reino de Deus renovando este chão! Olhos abertos pra sede do povo, passo bem firme que o medo desterra, mãos estendidas que os tronos renegam. Reino de Deus que renova esta terra! Faça-se, ó Pia, vossa plena vontade: que os nossos passos se tornem memória do Amor fiel que Maria gerou: Reino de Deus atuando na história! 2. Benção Final

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ENCONTRO ENCONTRO ENCONTRO ENCONTRO

REGIONAL DE LITURGIAREGIONAL DE LITURGIAREGIONAL DE LITURGIAREGIONAL DE LITURGIA 18 de Agosto de 201218 de Agosto de 201218 de Agosto de 201218 de Agosto de 2012

ORAÇÃO INICIAL

1. Em nome do Pai....

2. Salmo

- Ó Senhor, criai em mim um coração que seja puro! - Ó Senhor, criai em mim um coração que seja puro! - Criai em mim, um coração que seja puro, dai-me de novo um espírito decidido. Ó Senhor, não me afasteis de vossa face, nem retireis de mim o vosso Santo Espírito! - Dai-me de novo a alegria de ser salvo e confirmai-me com espírito generoso! Ensinarei vosso caminho aos pecadores, e para vós se voltarão os transviados. - Pois não são de vosso agrado os sacrifícios, e, se oferto um holocausto, o rejeitais. Meu sacrifício é minha alma penitente, não desprezeis um coração arrependido!

3. Palavra de Deus

Evangelho de Jesus Cristo, segundo Mateus.

Naquele tempo, 13levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreendiam. 14Então Jesus disse: “Deixai as crianças e não as proibais de vir a mim, porque delas é o Reino dos Céus”. 15E depois de impor as mãos sobre elas, Jesus partiu dali.

4. Benedictus

Bendito seja o Senhor Deus de Israel, Porque visitou e remiu o seu povo,

E nos suscitou um libertador poderoso Na casa de Davi, seu servo,

(Como anunciou desde o princípio pela boca dos seus santos profetas),

Para nos livrar dos nossos inimigos e da mão de todos os que nos odeiam;

Para usar de misericórdia com nossos pais, E lembrar-se da sua santa aliança,

Do juramento que fez a Abraão, nosso pai,

De conceder-nos que, livres da mão dos nossos inimigos, O servíssemos sem temor,

Em santidade e justiça diante dele por todos os nossos dias.

Sim, e tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, Porque irás ante a face do Senhor preparar os seus caminhos,

Para dar ao seu povo conhecimento da salvação Na remissão dos seus pecados,

Devido à entranhável misericórdia de nosso Deus, Pela qual nos visitará a aurora lá do alto,

Para alumiar os que estão de assento nas trevas e na sombra da morte, Para dirigir os nossos pés no caminho da paz.

5. Oração do Dia

Deus eterno e todo-poderoso, a quem ousamos chamar de Pai, dai-nos cada vez mais um coração de filhos, para alcançarmos um dia a herança que prometestes. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.

Oração Final

1. Canto

Imaculada Maria de Deus, Coração pobre, acolhendo Jesus!

Imaculada Maria do povo, Mãe dos aflitos que estão junto à cruz!

Um coração que era Sim para a vida, um coração que era Sim para o irmão,

um coração que era Sim para Deus, Reino de Deus renovando este chão!

Olhos abertos pra sede do povo, passo bem firme que o medo desterra,

mãos estendidas que os tronos renegam. Reino de Deus que renova esta terra!

Faça-se, ó Pia, vossa plena vontade: que os nossos passos se tornem memória

do Amor fiel que Maria gerou: Reino de Deus atuando na história!

2. Benção Final

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ENCONTRO DE FORMAÇÃO LITURGICA

TEMA

LITURGIA DA PALAVRA

É Cristo quem fala na mesa da Palavra

Estrutura da Liturgia da Palavra

Atenção: nem todos esses elementos podem ser

introduzidos em todas as missas

- Pode se cantar refrões meditativos para favorecer

a escuta;

- Primeira leitura, com breve introdução e seguida

por breve silêncio

- Salmo responsorial

- Segunda leitura, com breve introdução e seguida

por breve silêncio

- Aclamação ao Evangelho, com a procissão do

Evangeliário

-Proclamação do Evangelho, com incensação do

livro no início, com retomada da aclamação ao

Evangelho e elevação do livro, no final da

proclamação.

- Homilia

- Breve Silêncio

- Profissão de Fé

- Oração dos Fiéis

1. IMPORTÂNCIA DA PALAVRA DE DEUS NA

LITURGIA

DIÁLOGO DA ALIANÇA ENTRE DEUS COM SEU

POVO

Na Liturgia o lugar é especial. Ela é a palavra viva e

atual do Senhor: é Cristo Ressuscitado no meio de

nós.

Deus nos reúne como Assembléia, para dialogar

conosco e nos comunicar a Boa-Notícia que nos faz

viver livres, fraternos e felizes.

Sua Palavra é uma ação concreta a favor da vida, da

libertação, da salvação de seu povo.

Deus nos fala, pelas Sagradas Escrituras, nos dois

testamentos , com textos escolhidos, proclamados e

meditados com Palavra viva e atual.

“É Cristo quem fala” (SC7).

E sua fala é ação libertadora que nos ajuda a

compreender os fatos da realidade, a corrigir os

rumos, nos anima e dá força para prosseguirmos na

caminhada, testemunhando e realizando a Páscoa

na história. Por isso, o leitor(a) afirma após as

leituras: “Palavra do Senhor” e depois do

Evangelho: “Palavra da Salvação” ou seja,

acontecimento que nos salva, nos faz passar da

morte para a vida!

Com a homilia, o diálogo entre Deus e seu povo

continua. Deus vai como que desvendando, dando-

nos um novo olhar sobre nossa vida, ajudando-nos

a interpretar nossa realidade, nos interpela e nos

leva a aderir com renovado ardor à boa-nova do

Reino.

Movida pela Palavra de Deus proclamada, ouvida,

entendida e acolhida no íntimo de cada pessoa, a

comunidade faz ecoar, livre e corajosa sua adesão,

na profissão de fé pelas preces, une-se a Cristo,

suplicando ao Pai pelas necessidades e pelas

“urgências” do mundo.

Obs.: É importante valorizar o Ambão, da Palavra,

(a estante) que foi reintroduzido pelo Concílio

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Vaticano II, para proclamar as leituras, o Evangelho ,

cantar o Salmo, fazer a homilia e as preces dos fiéis.

É preciso destacar a importância dos ministérios

dos leitores/as, do/a Salmista, de quem proclama o

Evangelho e faz a homilia.

2. As Leituras Bíblicas na Missa

Na missa dominical são lidos os quatro

Evangelhos quase que inteiramente e são

assim distribuídos:

- Ano A: Evangelho de São Mateus

- Ano B: Evangelho de São Marcos

- Ano C: Evangelho de São Lucas

O Evangelho de João é proclamado em

alguns domingos da Quaresma e no Tempo

Pascal.

A primeira Leitura é sempre tirada do

Antigo Testamento, menos no Tempo

Pascal, no qual se lê os Atos dos Apóstolos.

A primeira leitura está sempre relacionada

com o Evangelho.

O Salmo de resposta está sempre

relacionado com a primeira Leitura.

A segunda Leitura é tirada das Cartas e,

geralmente, não segue o tema do

Evangelho.

Desta forma, em três anos temos a

possibilidade de ler quase toda a Bíblia.

Além disso, podemos seguir os caminhos de

Jesus passo a passo, tendo a possibilidade

de aderir a Ele sempre mais profundamente.

As leituras bíblicas dos dias da semana

seguem um esquema de dois anos; anos

pares e anos ímpares. O Evangelho é o

mesmo nos dois anos.

3. Alguns Elementos da Palavra Celebrada

A Leitura deve ser sempre proclamada.

Uma leitura se diz “PROCLAMADA” quando

estamos num contexto de Celebração.

Uma leitura se diz “LIDA” quando estamos num

contexto de reflexão, estudo, comunitário ou

pessoal.

O que significa proclamar uma leitura?

- Conhecer muito bem o contexto e o conteúdo da

leitura;

- Ter a consciência que estamos transmitindo a

mensagem de Deus para o povo;

- Ter a preocupação que o povo efetivamente

ESCUTE a mensagem.

Quais são as atitudes para escutar a Palavra de

Deus?

Gratuidade e disponibilidade de coração ao se

deixar tocar, converter pela Palavra.

Escuta atenta: a atitude básica é aquela de Maria

que aos pés de Jesus, ouvia as suas palavras, quase

que pendurada aos seus lábios. Daí a necessidade

de ESCUTAR e não ler no folheto e nem na Bíblia.

Dificilmente na Bíblia conseguimos acompanhar

direitinho o leitor, consequentemente podemos

perder o fio da mensagem transmitida. Mas o

principal motivo fica, sempre que a Leitura deve ser

ESCUTADA.

4. Dicas para os Animadores (Comentaristas),

Leitores e Salmistas

- O ministério do Animador é muito

importante porque tem o papel de

introduzir, orientar e acompanhar a

assembleia em todos os momentos da

Celebração.

- O Animador não é leitor, deve conhecer

muito bem todos os momentos da

Celebração, conhecer o mistério litúrgico

celebrado, conteúdo e leituras.

- Se couber ao Animador dar avisos e

recados, tem que ser breve, claros e

objetivos.

- O Animador ao introduzir a leitura não

deve dizer o nome do leitor, para não

acontecer deslocamento de eixo; pois na

Liturgia, nas leituras, é Cristo mesmo que se

comunica com seu povo reunido. Ele é o

personagem central. Na Liturgia Deus fala a

seu povo.

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- A Palavra de Deus deve ser sempre

proclamada na mesa da Palavra, reservada

somente para esse uso.

- O Salmo responsorial deve ser cantado do

ambão, pois ele é Palavra de Deus. Seria

bom que o Salmo fosse cantado pelo

salmista e não pelo povo, que porém pode

intervir com um refrão, preferivelmente

cantado.

- O leitor deve possuir uma leitura fluente,

pois o povo tem direito de ouvir à

mensagem de Deus.

- O leitor anuncia a Palavra dizendo “leitura

da Carta de ....”, sem dizer capítulo e

versículo e conclui dizendo “Palavra do

Senhor”.

- O leitor escalado deve preparar muito

bem, mesmo se tem boa leitura, pois é um

dos ministérios mais importantes.

- O leitor que estiver no Presbitério deve

ficar sempre do lado do ambão e fazer a

reverencia para o Altar.

- Não é conveniente que fique atravessando

de um lado para o outro do Presbitério.

5. A Homilia

Função da Homilia

Cremos que é o próprio Cristo que fala,

quando na Liturgia, são lidas e explicadas

as Escrituras. E a homilia é ação do seu

Espírito.

Homilia significa conversa familiar. Um

diálogo fraterno, continuando o assunto da

conversa que Deus vem fazendo conosco

através das leituras e dos fatos da vida.

- Fazer uma breve explicação do texto

bíblico

- Atualizá-lo, ligando-o com a realidade da

comunidade, mostrando como Deus nos

chama a nos converter e a colaborar com ele

para a transformação da nossa vida e da

nossa sociedade.

- Ligar todo anúncio feito nas leituras com a

Liturgia Eucarística, no intuito de introduzir

o povo no mistério que está sendo

celebrado.

6. Credo - Profissão de Fé

‘O símbolo ou profissão de fé tem por objetivo levar

o povo a dar sua resposta de adesão à Palavra de

Deus ouvida nas leituras e na homilia, bem como

recordar-lhe a regra de fé antes de começar a

celebrar a Eucaristia’ (IGMR, n. 67).

O Credo nos capacita a entrar no mistério

intercessor dos santos pela “Oração dos Fiéis”.

Proferir minha fé naquilo que eu acredito e que

semanalmente eu renovo.

O Símbolo Niceno (Constantinopolitano) é a forma

mais comum de profissão de Fé, é o mais completo

é nele que se acentua com maior profundidade os

mistérios de Cristo.

O Símbolo dos Apóstolos é mais bíblico, mais

próximo do querigma original.

CREDO - DOS APÓSTOLOS

Creio em Deus-Pai, todo poderoso,

criador do céu e da terra.

E em Jesus cristo seu único Filho Nosso Senhor,

que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,

nasceu da Virgem Maria

Padeceu sob Pôncio Pilatos,

foi crucificado, morto e sepultado,

desceu a mansão dos mortos,

ressuscitou ao terceiro dia, subiu aos céus,

está sentado à direita de Deus Pai, todo poderoso,

de onde há de vir a julgar os vivos e os mortos.

Creio no Espírito Santo,

na Santa Igreja Católica,

na comunhão dos Santos,

na remissão dos pecados,

na ressurreição da carne,

na Vida eterna.

Amém.

CREDO - Niceno Constantinopolitano

Creio em um só Deus, Pai todo-poderoso, Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis.

Creio em um só Senhor, Jesus Cristo, Filho Unigênito de Deus, nascido do Pai antes de todos os séculos,

Deus de Deus, Luz da Luz,

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Deus verdadeiro de Deus verdadeiro,

gerado, não criado, consubstancial ao Pai;

Por Ele todas as coisas foram feitas.

E por nós, homens, e para nossa salvação, desceu dos céus; e se encarnou pelo Espírito Santo,

no seio da Virgem Maria, e se fez homem.

Também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos; padeceu e foi sepultado.

Ressuscitou ao terceiro dia, conforme as Escrituras;

e subiu aos céus, onde está sentado à direita do Pai.

E de novo há de vir em sua glória, para julgar os vivos e os mortos;

e o seu reino não terá fim.

Creio no Espírito Santo, Senhor, que dá a vida

e procede do Pai e do Filho;

E com o Pai e o Filho é adorado e glorificado.

Ele que falou pelos profetas.

Creio na Igreja una, santa, católica e apostólica.

Professo um só batismo para remissão dos pecados.

E espero a ressurreição dos mortos, e a vida do mundo que há de vir. Amém.

7. As Preces dos Fiéis

- Depois da Homilia seria oportuno um

momento de silêncio para todos

interiorizarem a Palavra ouvida e explicada.

- Depois do “Credo”, a Comunidade eleva a

Deus as suas preces.

Inspirados na recomendação de Paulo: “...

apresentai a Deus todas as vossas

necessidades pela oração e pela súplica, em

ação de graças” (Fl 4,6) e exercendo nossa

missão de povo sacerdotal, de pé, erguemos

nossa voz, não só para expressar pedidos

individuais, mas a súplica de todo o povo de

Deus, de toda a humanidade,

principalmente dos mais necessitados e

sofridos que clamam por libertação e vida

digna.

Dicas para as Preces

- As Preces devem ser dirigidas a Deus Pai

em nome de Jesus.

- Alguém propõe a intenção de oração e o

povo dá o seu consentimento com uma

resposta aclamada ou cantada.

- Devem seguir uma ordem:

1º pela Igreja

2º pelo Papa

3º pelos Bispos

4º pelo Ministério Ordenado

5º Realidade da Comunidade, aniversários,

falecidos.....

8. Silêncio

É hora de falarmos do silêncio na Liturgia.

Sabemos que a Liturgia deve oferecer tudo

que o mundo nega lá fora; respeito,

fraternidade, solidariedade, ternura, elogio,

etc., e também proporcionar momentos de

silêncio.

Esse silêncio, após as leituras, após a

homilia, após a comunhão; para cada fiel

fazer sua oração pessoal dentro da

celebração.

Não vamos nos esquecer dos preciosos momentos

de silêncio, que devem possibilitar a descida de

cada pessoa em seu íntimo.

9. Cantos

Salmo Responsorial

Faz parte integrante da Celebração. Aqui,

obrigatoriamente, tem que ser um Salmo. Há

muitos tons de Salmos que o salmista poderá

aprender para cantar com a assembleia, revezando

solo e povo.

Canto de Aclamação

Com exceção da Quaresma, em todos os tempos

litúrgicos o canto de aclamação tem que ter Aleluia!

Aleluia quer dizer, Deus seja louvado! Deve ser um

canto que tenha forte reverência ao momento. É

um convite à Assembléia para ouvir, é o anúncio da

Palavra de Jesus que será proclamada no meio de

nós.

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Lembretes a respeito da Liturgia da Palavra

1. O objetivo da Liturgia da Palavra é reavivar

o diálogo da Aliança entre Deus e o seu

Povo, receber do Senhor uma orientação

para nossa vida, estreitar os laços de amor e

fidelidade.

2. A atitude básica é de escuta respeitosa e

amorosa, para que Deus possa dizer sua

Palavra no momento atual de nossas vidas.

3. A liturgia da Palavra bem que poderia

iniciar-se com um refrão meditativo,

repetido várias vezes, criando clima de

escuta.

4. Normalmente, toda a proclamação da

Palavra se faz da Mesa da Palavra (Ambão),

que foi reintroduzida com a renovação

litúrgica do Concilio Vaticano II: as leituras, o

evangelho, e também o salmo e a oração

dos fiéis. Até mesmo a homilia pode ser

proclamada dali.

5. Às vezes, o local da celebração é tão

pequeno que mal cabe uma mesinha para

servir de altar. Nesse caso, quem proclama a

leitura, faça das mãos como que uma mesa

para as Sagradas Escrituras!

6. Assembléias numerosas precisam de

microfone. Mas não basta ter uma boa

instalação de som, se os ministros não

receberem uma orientação de como usá-la.

É necessário também que uma pessoa da

equipe fique atenta aos problemas práticos

que possam surgir se é preciso abaixar ou

aumentar o volume, subir ou descer o

microfone, resolver a microfonia.

7. Os leitores são ministros da Palavra. Por

meio de seu ministério, Cristo vai falar a seu

povo reunido. Por isso, não se deve

improvisar uma proclamação. Não se deve

arrebanhar leitores cinco minutos antes do

início da celebração! É preciso tempo para

estudar a leitura, fazer com que desça até o

coração do leitor ou da leitora através da

oração.

8. As leituras bíblicas a serem proclamadas

encontram-se na Bíblia ou no Lecionário,

que já as trazem na ordem da celebração e

do tempo litúrgico. Muitos ainda estão

usando os “jornaizinhos” ou folhetos por

considerá-los mais “práticos”. Os leitores

podem levá-los para casa e fazer suas

anotações...

9. O certo mesmo é ter uma única Bíblia ou

Lecionário para a proclamação de todas as

leituras. A Bíblia (ou Lecionário) que é

levada em procissão será colocada na

estante, não como enfeite para o povo ver,

mas para ser usada pelos leitores.

Pouco a pouco está sendo introduzido o uso

do Evangeliário, que contém somente as

leituras do Evangelho. É costume antigo

trazê-lo solenemente na procissão de

entrada e colocá-lo sobre o altar, de onde

será levado em procissão até o ambão

durante a aclamação ao Evangelho. (Depois

da proclamação é colocado sobre o Altar).

10. E por falar em Bíblia, Lecionário e

Evangeliário: somente o leitor é quem deve

ler o texto bíblico; as outras pessoas são

convidadas a terem as mãos, os olhos e o

coração livres para escutar.

11. Quantas leituras se deve fazer? O Lecionário

do domingo prevê três; o lecionário para os

dias da semana oferece duas. Tudo isso para

que tenhamos maiores oportunidades para

ouvir as Sagradas Escrituras.

12. Salmo responsorial (ou Salmo de resposta)

pode ser cantado de forma “direta” pelo

salmista, ou seja, sem intervenção da

assembleia ou o salmista canta os versos e o

povo intercala com o refrão.

13. Se o Evangelho for proclamado por um

diácono, este costuma pedir a bênção ao

que preside, da seguinte forma: enquanto se

canta a aclamação ao evangelho, ele se

inclina diante de quem preside e pede em

voz baixa: “Dá-me a tua bênção”. O

presidente abençoa dizendo: “O Senhor

esteja em teu coração e em teus lábios para

que possas anunciar dignamente o seu

Evangelho: em nome do Pai e do Filho e do

Espírito Santo”. E o diácono responde:

“Amém”.

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14. Quem proclama o Evangelho, faz o sinal-da-

cruz no livro, na fronte, na boca e no peito,

enquanto diz: “Proclamação do Evangelho

de Jesus Cristo, segundo...” e acrescenta o

nome do evangelista.

15. Principalmente nos dias de festa (e é bom

lembrar que todo domingo é Páscoa

semanal!) podemos usar incenso e velas

para acompanhar a proclamação do

evangelho.

16. No final da proclamação, o livro pode ser

beijado, elevado para todos verem,

enquanto se repete o Aleluia sem o

versículo.

17. No final da proclamação do evangelho, diz-

se: “Palavra da Salvação” (e não no plural). O

evangelho, a Boa-Nova, é um só e se refere

à pessoa de Jesus Cristo, Palavra de Deus

para toda a humanidade.

18. Antes do Concilio Vaticano II, o sermão

começava e terminava com o sinal-da-cruz e

era completado com a aclamação

19. “Louvado seja nosso Senhor Jesus Cristo”...É

que o sermão era considerado uma peça à

parte dentro da missa. Interrompia-se a

missa (que era em latim) para fazer o

sermão na língua do povo. Hoje não é mais

assim. Não se deveria mais fazer sermão, e

sim homilia. E a homilia é parte integrante

da missa. Por isso, não faz sentido iniciá-la

nem terminá-la com o sinal-da-cruz e com a

aclamação “Louvado seja nosso Senhor

Jesus Cristo...”. Se quiserem que não se

perca essa bonita aclamação, poderão

aproveitá-la no final da missa, após a

bênção, por exemplo.

20. O “Creio” é uma profissão de fé individual,

emprestada à celebração do batismo: creio

(não cremos...). Fazemos como uma

afirmação solene daquilo que cremos: a

obra da criação do Pai, a redenção pelo

Filho, a santificação pelo Espírito Santo ...

21. Para facilitar a participação de todas as

pessoas na oração dos fiéis, podemos

propor uma resposta cantada.

ELABORAÇÃO:

EQUIPE REGIONAL DE LITURGIA

AGOSTO DE 2012

COORDENADOR:

Pe. HELMO CESAR FACCIOLI, CMF

Bibliografia

Formação Litúrgica em Mutirão - CNBB

A Missa - explicada parte por parte - Pe. José

Bortolini

Diretório da Liturgia

Instrução Geral do Missal Romano

Catecismo da Igreja Catolica

A Missa - Memória de Jesus no Coração da Vida -

Ione Buyst