ENCONTRO CIENTÍFICO APACapac2017.mtp.pt/wp-content/uploads/2017/03/programa-final_web.pdf ·...

24
XXII ENCONTRO CIENTÍFICO APAC Programa Hotel Vila Galé Coimbra 17-18 MARÇO 2017

Transcript of ENCONTRO CIENTÍFICO APACapac2017.mtp.pt/wp-content/uploads/2017/03/programa-final_web.pdf ·...

Page 1: ENCONTRO CIENTÍFICO APACapac2017.mtp.pt/wp-content/uploads/2017/03/programa-final_web.pdf · análises clínicas/patologia clínica na prestação de cuidados de saúde . ... Análises

XXII ENCONTRO CIENTÍFICO APAC

Programa

Hotel Vila GaléCoimbra

17-18 MARÇO 2017

Page 2: ENCONTRO CIENTÍFICO APACapac2017.mtp.pt/wp-content/uploads/2017/03/programa-final_web.pdf · análises clínicas/patologia clínica na prestação de cuidados de saúde . ... Análises

XXII ENCONTROCIENTÍFICO APAC

Vila Galé Coimbra – 17 e 18 de Março de 2017

pág. 2

Índice

Mensagem de boas-vindas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

Comissões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

Programa científico num relance . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

Programa dia 17 de Março . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

Programa dia 18 de Março . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

Resumo das apresentações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

Curricula vitae . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

Informações . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

Exposição técnica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

Patrocinadores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

Page 3: ENCONTRO CIENTÍFICO APACapac2017.mtp.pt/wp-content/uploads/2017/03/programa-final_web.pdf · análises clínicas/patologia clínica na prestação de cuidados de saúde . ... Análises

XXII ENCONTROCIENTÍFICO APAC

Vila Galé Coimbra – 17 e 18 de Março de 2017

pág. 3

Exmos Senhores, É com grande prazer que a Direcção da APAC vem anunciar a realização do seu 22 .º Encontro Científico que terá lugar nos dias 17 e 18 de Março de 2017 no Hotel Vila Galé, em Coimbra e convidar desde já V . Exas para participarem no mesmo . O nosso Conselho Científico tem desenvolvido um excelente trabalho na elaboração do programa do “22 .º Encontro Científico APAC” que terá uma componente científica, onde serão abordados temas de grande actualidade . Estamos certos que irá merecer o interesse de todos quantos trabalham nos laboratórios da área clínica, independentemente da sua formação académica, assim como dos nossos parceiros da indústria do diagnóstico in vitro, pois irá ter um foco especial na componente profissional e no papel dos laboratórios de proximidade e muito particularmente dos seus especialistas em análises clínicas/patologia clínica na prestação de cuidados de saúde . A situação actual, com as suas dificuldades e constrangimentos, tem levado a mudanças na sociedade, que atingiram de forma particular o sector da saúde . A importante rede de Laboratórios portugueses de proximidade existente, pela qualidade dos seus profissionais, a sua proximidade e capacidade de resposta às necessidades dos médicos e utentes/ doentes, está apta e disponível para melhorar os cuidados de saúde focados nos doentes/utentes com um custo/efectividade com- patível com a situação económica do país e dos portugueses . O “22 .º Encontro Científico APAC” estará por isso focalizado no apoio dos Laboratórios de Análises à Medicina Geral e Familiar, no papel activo que pretendemos ter nos programas de educação e promoção da saúde integrando as políticas de saúde, com uma crescente medicalização dos serviços prestados pelos laboratórios clínicos . Os desafios exteriores persistem e não haverá melhor tempo do que o actual para contribuirmos, em conjunto, na preparação do futuro . A DIRECÇÃO DA APAC

Page 4: ENCONTRO CIENTÍFICO APACapac2017.mtp.pt/wp-content/uploads/2017/03/programa-final_web.pdf · análises clínicas/patologia clínica na prestação de cuidados de saúde . ... Análises

XXII ENCONTROCIENTÍFICO APAC

Vila Galé Coimbra – 17 e 18 de Março de 2017

pág. 4

PRESIDENTE DO ENCONTRO:

Prof .ª Doutora Odette Ferreira

COMISSÃO CIENTÍFICA:

Prof .ª Doutora Graciete Freitas(Presidente da Comissão Científica)

Dr . Paulo João Soares(Tesoureiro da Direcção da APAC)

Dr . Jorge Nunes de Oliveira(Presidente da Direcção da APAC)

Dra . Filomena de Cabedo e Lencastre(Vogal da Direcção da APAC)

Dra . Elisabeth Maria Gonçalves Barreto(Vice-Presidente da Direcção da APAC)

Dra . Teresa Flecha(Vogal da Direcção da APAC)

Page 5: ENCONTRO CIENTÍFICO APACapac2017.mtp.pt/wp-content/uploads/2017/03/programa-final_web.pdf · análises clínicas/patologia clínica na prestação de cuidados de saúde . ... Análises

XXII ENCONTROCIENTÍFICO APAC

Vila Galé Coimbra – 17 e 18 de Março de 2017

pág. 5

COMISSÃO ORGANIZADORA:

APAC – Associação Portuguesa de Analistas Clínicos

Sede: Palácio dos AboimRua Arco Marquês Alegrete, Bl . 2 – Esc . 4 .8

1100-034 Lisboageral@apaclinicos .pt

http://www .apaclinicos .pt

APOIO CIENTÍFICO:

ORDEM DOS FARMACÊUTICOS

Direção NacionalMorada: Rua da Sociedade Farmacêutica, 18

1169-075 LisboaTel .: (+351) 213 191 380 Fax: (+351) 213 191 399

E-mail: direcao .nacional@ordemfarmaceuticos .pt

Page 6: ENCONTRO CIENTÍFICO APACapac2017.mtp.pt/wp-content/uploads/2017/03/programa-final_web.pdf · análises clínicas/patologia clínica na prestação de cuidados de saúde . ... Análises

XXII ENCONTROCIENTÍFICO APAC

Vila Galé Coimbra – 17 e 18 de Março de 2017

pág. 6

SALA JULIETASALA JULIETA SALA COPÉLIA

Simposium M enarini

Hemoglobinopatias:Importância da interação clínico-laboratorial

Apoio:

Micoses Superficiais– Importância da colheita e do

tratamento de amostras no diagnóstico laboratorial

Qualidadeno Laboratório Clínico

Co�ee break

Sessão de Aberturado Encontro

Sessão de Encerramentodo Encontro

Abertura do SecretariadoAbertura do Secretariado

Controlo de Qualidadeno Laboratório de Análises Clínicas

Laboratórios de Análises Clínicas de Proximidade Factor de

Melhoria de Cuidados de Saúde Primários

Estudos Genéticos no Cancro: Quando, Porquê?

Doença Inflamatória Intestinal – O que o clínicoespera do Laboratório

Hepatite E – Novos rumos

Doenças por Alteração do Metabolismo do Ferro

Almoço de trabalho

Novas Perspectivas na Tipificação Eritrocitária

Simposium ding Site

Freelite e Hevylite: Contributo das novas técnicaslaboratoriais para a prática clínica no mieloma

Leucocitopatias– Discussão de casos clínicos

Apoio:

17 MARÇO / Sexta-feira 18 MARÇO / Sábado

Abertura / Encerramento

Cursos

Legenda:

Check-in

Catering

Conferência

Mesa Redonda

Simposium

Apoio:

Co�ee break

Page 7: ENCONTRO CIENTÍFICO APACapac2017.mtp.pt/wp-content/uploads/2017/03/programa-final_web.pdf · análises clínicas/patologia clínica na prestação de cuidados de saúde . ... Análises

XXII ENCONTROCIENTÍFICO APAC

Vila Galé Coimbra – 17 e 18 de Março de 2017

pág. 7

MANHÃ (Cursos)

9h00-11h00 LEUCOCITOPATIAS Discussão de casos clínicos Prof.ª Doutora Leonor Correia (FFUL)

11h15-12h45 MICOSES SUPERFICIAIS Importância da colheita e do tratamento de amostras no diagnóstico laboratorial Prof.ª Doutora Maria Manuel Lopes (FFUL)

Apoio:

TARDE

14h30-15h00 SESSÃO DE ABERTURA Dr. Manuel Delgado (Secretário de Estado da Saúde) Prof.ª Dra. Ana Paula Martins (Bastonária da Ordem dos Farmacêuticos) Dr. Jorge Nunes de Oliveira (Presidente da Direcção da APAC)

15h00-15h45 CONFERÊNCIA Qualidade no Laboratório Clínico Panorama Europeu do Sector Dr. François Blanchecotte (Presidente do Syndicat des Biologistes – França)

Transição para a ISO 9001: 2015 + NLC: 2015 Dr. Jorge Peliteiro (Especialista Análises Clínicas, Consultor da Qualidade)

Programa 17 de Março

Page 8: ENCONTRO CIENTÍFICO APACapac2017.mtp.pt/wp-content/uploads/2017/03/programa-final_web.pdf · análises clínicas/patologia clínica na prestação de cuidados de saúde . ... Análises

XXII ENCONTROCIENTÍFICO APAC

Vila Galé Coimbra – 17 e 18 de Março de 2017

pág. 8

15h45-16h15 CONFERÊNCIA Controlo de Qualidade no Laboratório de Análises Clínicas – O que é o valor certo? Dra. Rosário Moreno Luís (HD Santarém, EPE) Moderador: Dra. Filomena Lencastre (APAC) 16h15-16h45 Coffee-break

16h45-17h30 MESA REDONDA Laboratórios de Análises Clínicas de Proximidade, Factor de Melhoria dos Cuidados de Saúde Primários Moderador: Prof.ª Dra. Ana Paula Martins (Bastonária da Ordem dos Farmacêuticos)

OF OM INSA USF-AN APAC

Apoio:

Programa 17 de Março

Page 9: ENCONTRO CIENTÍFICO APACapac2017.mtp.pt/wp-content/uploads/2017/03/programa-final_web.pdf · análises clínicas/patologia clínica na prestação de cuidados de saúde . ... Análises

XXII ENCONTROCIENTÍFICO APAC

Vila Galé Coimbra – 17 e 18 de Março de 2017

pág. 9

8h30-9h00 Abertura do Secretariado

9h00-9h30 Estudos Genéticos no Cancro – Quando, porquê? Prof. Doutor Sérgio Castedo (Responsável pela Unidade de Diagnóstico Genético no IPATIMUP) Moderador: Prof. Doutor Armando de Carvalho (Diretor do Serviço de Medicina Interna – CHUC)

9h30-10h00 Doença Inflamatória Intestinal – O que o Clínico espera do laboratório Dr. Francisco Portela (CHUC) Moderador: Prof. Doutor Armando de Carvalho (Diretor do Serviço de Medicina Interna – CHUC)

10h00-10h30 Hepatite E: Novos rumos Dra. Celene Sargento (CHUC) Moderador: Prof. Doutor Armando de Carvalho (Diretor do Serviço de Medicina Interna – CHUC)

10h30-11h00 Coffee-break

11h00-12h00 SIMPOSIUM HEMOGLOBINOPATIAS IMPORTÂNCIA DA INTERAÇÃO CLÍNICO-LABORATORIAL Dra. Alexandra Dias (HFF) Doutora Celeste Bento (CHUC) Moderador: Dra. Isabel Galvão (HBA)

12h00-14h30 Almoço

14h30-15h00 Doenças por Alteração do Metabolismo do Ferro Prof.ª Doutora Leonor Correia (FFUL) Moderador: Dra. Filomena Lencastre (APAC)

Programa 18 de Março

Page 10: ENCONTRO CIENTÍFICO APACapac2017.mtp.pt/wp-content/uploads/2017/03/programa-final_web.pdf · análises clínicas/patologia clínica na prestação de cuidados de saúde . ... Análises

XXII ENCONTROCIENTÍFICO APAC

Vila Galé Coimbra – 17 e 18 de Março de 2017

pág. 10

15h00-15h30 Novas Perspectivas na Tipificação Eritrocitária Dra. Patrícia Achando (CHUC) Moderador: Dra. Celene Sargento (CHUC)

15h30-16h00 Coffee-break

16h00-17h00 SIMPOSIUM FREELITE E HEVYLITE CONTRIBUTO DAS NOVAS TÉCNICAS LABORATORIAIS PARA A PRÁTICA CLÍNICA NO MIELOMA Moderadores: Dra. Rosário Cunha (CHUC) Dr. Tiago Pais (Binding Site Ibéria)

Cadeias Leves Livres – Freelite – do Laboratório à clínica . . . Dra. Maria Cesaltina Lourenço (IPO)

Contributo do novo biomarcador Hevylite no diagnóstico e seguimento dos doentes de MM Dr. Rui Bergantim (HSJ)

17h30 SESSÃO DE ENCERRAMENTO

Programa 18 de Março

Page 11: ENCONTRO CIENTÍFICO APACapac2017.mtp.pt/wp-content/uploads/2017/03/programa-final_web.pdf · análises clínicas/patologia clínica na prestação de cuidados de saúde . ... Análises

XXII ENCONTROCIENTÍFICO APAC

Vila Galé Coimbra – 17 e 18 de Março de 2017

pág. 11

Controlo de Qualidade no Laboratório de Análises Clínicas – O que é o valor certo?

O objectivo de qualquer laboratório de análises clínicas é fornecer resultados que traduzam o estado real do utente. A qualidade das medições que realizamos é fundamental para que o médico possa diagnosticar uma doença ou monitorizar o tratamento.

É extensa a lista de fontes de erro associadas a este processo e é importante reconhecer a existência da incerteza de medição associada a cada passo . A soma destas variáveis, desde a fase pré-pré-analítica à fase pós-pós-analítica, pode ser muito relevante no resultado final.

Vários especialistas e sociedades científicas internacionais têm, nos últimos anos, debatido intensamente um conjunto de questões. Qual a métrica a implementar: erro total ou incerteza da medição? Como calcular as especificações da qualidade? Baseado em ensaios clínicos, na variação biológica, no estado da arte?

Entretanto, nós laboratórios, temos de decidir que ferramentas usamos para garantir a qualidade dos resultados.Partilhar uma experiência de trabalho; as dúvidas, as decisões e a implementação para cumprir os objectivos

de qualidade estabelecidos, é o principal propósito desta apresentação.

Resumos

Page 12: ENCONTRO CIENTÍFICO APACapac2017.mtp.pt/wp-content/uploads/2017/03/programa-final_web.pdf · análises clínicas/patologia clínica na prestação de cuidados de saúde . ... Análises

XXII ENCONTROCIENTÍFICO APAC

Vila Galé Coimbra – 17 e 18 de Março de 2017

pág. 12

Hemoglobinopatias: Importância da interação clínico-laboratorial

As Hemoglobinopatias são patologias genéticas devidas a alterações da molécula de Hemoglobina, que podem ser qualitativas (Variantes de Hemoglobina) ou quantitativas (Talassemia).

A molécula de Hemoglobina é composta por dois pares de cadeias globínicas (α e não α), sintetizadas por genes localizados no braço curto do cromossoma 16 (genes α, presentes em duplicado) e do cromossoma 11 (genes γ, δ e β). Estes genes vão sendo progressivamente activados e silenciados desde o embrião ao nascimento, de modo a serem sintetizadas diferentes formas de hemoglobinas, adaptadas às diferentes fases do desenvolvimento.

A HbF (α2γ2) é a forma predominante no feto, decrescendo após o nascimento, sendo, a partir do 6º mês de vida, a HbA (α22) a forma predominante, com a HbF e a HbA2 (α22) presentes apenas em pequenas quantidades. Deste modo: 1) alterações nos genes das cadeias γ manifestam-se apenas no período fetal e nos primeiros meses após o nascimento; 2) alterações nos genes das cadeias α manifestam-se logo no período fetal e mantêm-se na criança e no adulto; 3) alterações nos genes das cadeias β manifestam-se nos primeiros meses após o nascimento e mantêm-se na criança e no adulto.

As formas graves mais frequentes, Drepanocitose (ou Anemia Falciforme), Talassemia Major e a Talassemia Intermédia, têm transmissão autossómica recessiva. As formas minor (portadores de talassemia e de variantes como a HbS, HbE, HbD, …) e hemoglobinopatias mais raras, como as variantes de Hemoglobina com afinidade aumentada pelo oxigénio (Eritrocitose Congénita), as variantes instáveis (Anemia hemolítica), a Hb M (Cianose), têm transmissão autossómica dominante.

A apresentação clinica é muito variável, mesmo nas formas graves, os portadores são assintomáticos ou apresentam sinais e sintomas muito ligeiros. Como em qualquer anemia, podem ser referidos fadiga ou cansaço para esforços desproporcionadamente baixos, palpitações ou cefaleias – podem ser descritas ou observadas, alterações da coloração de pele e mucosas (palidez e/ou icterícia, mas também cianose ou eritrose), e alterações da cor da urina; devem ser pesquisados organomegalias, precórdio hiperdinâmico, polipneia, taquicardia, sopros – mas no jovem lactente os vómitos, a irritabilidade, a diminuição de apetite, a não progressão ponderal, são sinais frequentes e predominantes de anemia. A cronicidade permite adaptação hemodinâmica, vascular e metabólica, reduzindo a evidência da semiologia – e mesmo as formas graves, apesar de precoces na sua manifestação, podem ser não diagnosticadas, em especial se oriundas de comunidades em que os cuidados de saúde ou o conhecimento da patologia são escassos. >>

Page 13: ENCONTRO CIENTÍFICO APACapac2017.mtp.pt/wp-content/uploads/2017/03/programa-final_web.pdf · análises clínicas/patologia clínica na prestação de cuidados de saúde . ... Análises

XXII ENCONTROCIENTÍFICO APAC

Vila Galé Coimbra – 17 e 18 de Março de 2017

pág. 13

( . . .cont .)Na Drepanocitose, a dor e a inflamação são frequentes, quase universais - se graves, se recidivantes, devem

ser investigadas como possível crise vaso oclusiva (um pé inchado e doloroso num lactente de 9 meses, pode não ser por trauma – as crises vaso oclusivas do lactente predominam nas extremidades, podem ser unilaterais e autolimitadas) – e não só dores ósseas, igualmente dor abdominal, torácica ou cefaleia. O percurso diagnóstico de um acidente vascular cerebral, de uma sépsis, de uma osteomielite, de uma artrose de anca, de uma úlcera de perna, de prematuridade/baixo peso repetidas, de enurese nocturna primária tardia, de puberdade tardia, de litíase vesicular, de insuficiência renal, devem incluir a exclusão de uma hemoglobinopatia – a patologia tem um papel charneira: a leitura da reticulocitose, e do conjunto das características do eritrócito permitem orientar a grande maioria das situações, mesmo se o clínico não o sugeriu explicitamente.

As talassemias, major e intermédia, apesar de quase sempre muito exuberantes, logo no 1º semestre de vida, podem também ser mais discretas: a observação completa e cuidadosa permite detectar sinais e sintomas de alerta (icterícia, organomegalia, má progressão ponderal). E os que habitualmente não associamos a hemoglobinopatias: as que se apresentam com cianose e/ou eritrocitose – se persistente e/ou não explicada por outras causas, devem ser activamente investigadas.

O diagnóstico dos doentes com Hemoglobinopatias é feito, associando a avaliação da anamnese pessoal e familiar, da clínica ( sintomas e sinais) e da observação dos parâmetros hematológicos do sangue periférico (principalmente Hb, VGM, HGM, reticulócitos, esfregaço de sangue periférico) e o estudo de hemoglobinas, normalmente feito por HPLC. Algumas formas de Hb são electroforeticamente silenciosas: nestes casos, se houver uma forte suspeita da presença de uma variante de Hb, é necessário fazer o estudo molecular - a caracterização molecular confirma o diagnóstico, permitindo estabelecer a terapêutica e o prognóstico. A identificação precoce das formas graves reduz a morbilidade e a mortalidade, melhorando a qualidade de vida dos doentes e suas famílias, tendo sido introduzido em muitos países o diagnóstico universal de Hemoglobinopatias no período neo-natal.

Os portadores de Hemoglobinopatias são clinicamente assintomáticos mas a sua identificação pode fazer-se com base na avaliação conjunta dos parâmetros hematológicos, ferritina e do estudo de Hemoglobinas, tendo presente que a maior parte das variantes de Hb não produzem alterações nos valores do hemograma. O principal objectivo do rastreio de portadores é a identificação de casais em risco de terem filhos com formas graves de anemia, com vista ao aconselhamento genético e, quando indicado, ao diagnóstico pré-natal.

É importante a sensibilização dos médicos de família, e restantes clínicos (ginecologistas, obstetras, patologistas, etc) para a importância do rastreio de Hemoglobinopatias, de modo a introduzir a detecção de portadores nos procedimentos de rotina da Medicina Familiar.

Page 14: ENCONTRO CIENTÍFICO APACapac2017.mtp.pt/wp-content/uploads/2017/03/programa-final_web.pdf · análises clínicas/patologia clínica na prestação de cuidados de saúde . ... Análises

XXII ENCONTROCIENTÍFICO APAC

Vila Galé Coimbra – 17 e 18 de Março de 2017

pág. 14

Novas Perspectivas na Tipificação Eritrocitária

Desde a descoberta do sistema ABO por Landsteiner, mais de 300 antigénios eritrocitários foram descobertos e agrupados em 36 sistemas de classificação sanguínea.

A hemaglutinação foi durante décadas a “golden standard” para determinar o fenótipo dos grupos sanguíneos. As vantagens desta técnica são muitas e continua a ser utilizada. É uma técnica simples, de fácil execução, não necessitando na maioria das vezes de grande sofisticação de equipamentos. No entanto é subjectiva e há casos onde é difícil a sua aplicabilidade, nomeadamente em doentes transfundidos recentemente ou com TAD (teste de antiglobulina directa) positivo.

O conhecimento da base genética da maioria dos grupos sanguíneos permitiu o desenvolvimento de técnicas muitos específicas e com capacidade de prever o fenótipo com base no genótipo. À excepção do sistema ABO e Rh, a maioria dos antigénios eritrocitários é resultante da substituição de um único nucleotídeo (SNP- Single Nucleotide Polymorphism), permitindo a análise de múltiplos SNPs na mesma reacção.

A biologia molecular permite classificar os dadores e os doentes para inúmeros sistemas de classificação san-guínea de forma rápida. É imperativo que os doentes com elevado risco de imunização sejam transfundidos com unidades antigénio negativo para os prováveis aloanticorpos que possam desenvolver.

Outra das aplicabilidades da biologia molecular é a caracterização do antigénio D do sistema Rh nas grávidas e nos fetos. Os antigénios D fraco tipo 1, 2 e 3 não originam a produção de anti-D, não havendo necessidade de administrar imunoglobulina anti-D, o mesmo acontece com mães Rh negativas que têm fetos Rh negativos. É possível determinar o Rh fetal tendo por base o plasma materno.

As técnicas moleculares são dispendiosas, no entanto melhoram significativamente os cuidados na medicina transfusional e no acompanhamento pré-natal.

Page 15: ENCONTRO CIENTÍFICO APACapac2017.mtp.pt/wp-content/uploads/2017/03/programa-final_web.pdf · análises clínicas/patologia clínica na prestação de cuidados de saúde . ... Análises

XXII ENCONTROCIENTÍFICO APAC

Vila Galé Coimbra – 17 e 18 de Março de 2017

pág. 15

FREELITE E HEVYLITE: Contributo das novas técnicas laboratoriais para a prática clínica no mieloma

O Freelite e o Hevylite medem, com sensibilidade, dois biomarcadores inde-pendentes do mieloma múltiplo. O Freelite mede as cadeias leves livres κ e λ (em mg/L) e o Hevylite mede as imunoglobulinas intactas IgG κ e λ , IgA κ e λ e IgM κ e λ (em g/L); Freelite, quando usado em combinação com a eletroforese de proteinas do soro (EPS), proporciona a detecção precoce por meio da mais alta sensibilidade disponível para o di-agnóstico de mielomas múltiplos de cadeias leves.

As guidelines do International Myelo-ma Working Group indicam que o Freelite deve ser usado no diagnóstico, prognóstico e na monitorização das gamapatias monoclonais. O Freelite é ainda essencial para avaliar a Resposta Completa estricta em todos os doentes com mieloma. O resultado de Hevylite na fase de diagnóstico fornece um valor basal de referência que será útil nas fases de monito-rização e prognóstico.

Cerca de 40% das proteínas monoclonais IgA não podem ser quan-tificadas com rigor pela EPS. A utilização de Hevylite resolve esta limitação e melhora a monitorização do doente. A utilização de ambos os testes, Freelite e Hevylite, durante a monitorização, assegura a detecção de recidivas, sejam as causadas por clones de cadeias leves e/ou de imunoglobulinas intactas; um clone diferente do clone observado no diagnóstico pode surgir (evolução clonal). Freelite e o Hevylite devem ser utilizados em conjugação com outros testes laboratoriais e com as indispensáveis avaliações clínicas.

Page 16: ENCONTRO CIENTÍFICO APACapac2017.mtp.pt/wp-content/uploads/2017/03/programa-final_web.pdf · análises clínicas/patologia clínica na prestação de cuidados de saúde . ... Análises

XXII ENCONTROCIENTÍFICO APAC

Vila Galé Coimbra – 17 e 18 de Março de 2017

pág. 16

Celeste BentoLicenciatura em Bioquimica, pela Universidade de Coimbra e Doutoramento em Ciências Biomédicas, pelo ICBAS, Porto. Certificado europeu de Geneticista Clínico Laboratorial.Responsável da Unidade de Eritropatologia e Metabolismo do Ferro, do Serviço de Hematologia Clínica do CHUC, que integra a rede europeia de referencia em doenças hematológicas, EuroBloodNet.Desde 1994 tem-se dedicado ao estudo bioquímico e molecular de Hemoglobinopatias, tendo desenvolvido e implementado várias técnicas de biologia molecular, mais recentemente o estudo de anemias hemolíticas por painel de NGS.Foi coordenadora do projecto de Rastreio de Hemoglobinopatias na Região Centro de Portugal. Tem várias colaborações nacionais e internacionais, sobretudo na área das Hemoglobinopatias e Eritrocitose Congénita, tendo apresentado e publicado diversos trabalhos na área.Colabora na manutenção e actualização do portal Ithanet, uma plataforma internacional para partilha de dados sobre Hemoglobinopatias.

Alexandra DiasEspecialista de Pediatria Médica (Faculdade Medicina - Universidade Clássica Lisboa; Hospital Dona Estefânia – Hospitais Civis de Lisboa) e Assistente Hospitalar Graduada – responsável do Serviço de Pediatria do Hospital Fernando Fonseca - HFF (Área de Internamento/ Hospital de Dia, e Núcleo de Imuno Hematologia).Pós Graduação em Medicina Tropical (IHMT – Lx) e Sociologia da Saúde ( ISCTE – Lx).Desde 1987, dedicação preferencial à área de Imuno Hematologia ( ImunoHemoterapia – HCL, HDE, Hôpital de Saint Louis – Paris) – desde 1996, responsável pela área clinica de Imuno Hematologia Do Departamento de Pediatria do HFF.Tem várias colaborações nacionais e internacionais, sobretudo na área das Hemoglobinopatias, tendo apresentado e publicado diversos trabalhos na área – interesse particular na formação clinica pré e pós graduada, em equipas de saúde multidisciplinares e na articulação de cuidados de saúde.

Curricula Vitae

Page 17: ENCONTRO CIENTÍFICO APACapac2017.mtp.pt/wp-content/uploads/2017/03/programa-final_web.pdf · análises clínicas/patologia clínica na prestação de cuidados de saúde . ... Análises

XXII ENCONTROCIENTÍFICO APAC

Vila Galé Coimbra – 17 e 18 de Março de 2017

pág. 17

Isabel Maria Viegas Galvão CasellaLicenciatura em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa em 1982.Especialista de Patologia Clínica pela Ordem dos Médicos, aprovada por unanimidade e distinção 1991. Chefe de Serviço da Carreira Médica Hospitalar do Quadro de Pessoal do Hospital Fernando Fonseca de 2002 a 2011.Diretora do Serviço de Patologia Clínica do Hospital Beatriz Ângelo desde 2012. Responsável pela área de Hematologia e Hemostase do Serviço de Patologia Clinica do Hospital Fernando Fonseca de 1995 a 2011.Responsável da Qualidade do Serviço de Patologia Clínica do Hospital Fernando Fonseca (Certificação pela Norma ISO 9001 e CHKS,- 2005, 2008 e 2011).Responsável da Qualidade do Serviço de Patologia Clínica (Certificação ISO 9001-2008, 2012 e 2014) e Dinamizadora da Qualidade para o Serviço de Patologia Clínica no Hospital Beatriz Ângelo (Acreditação pela Joint Comission Internacional 2013 e 2016).Autora e coautora de 45 Comunicações, de 7 Publicações, e com participação em mais de 20 Ensaios Multicêntricos nacionais e internacionais (Áreas da Hematologia, Hemostase, Pediatria, Infeciologia, Cardiologia, Gastroenterologia, Neurologia, Oncologia).

Maria Cesaltina LourençoLicenciou-se em Ciências Farmacêuticas pela Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa em 1973 e completou a sua formação em Análises Clínicas no Instituto Português de Oncologia de Lisboa e Laboratório de Análises Clínicas Dra. Maria das Neves Paisana.Especialista em Análises Clínicas pela Ordem dos Farmacêuticos em 1985.Mestrado em Ciências Farmacêuticas pela Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa em 2010.Inicia a sua actividade profissional no Instituto Português de Oncologia de Lisboa em 1973 onde desenvolveu toda a sua Carreira profissional; é Responsável do Laboratório de Imunologia deste Instituto desde 1998.Principais áreas de interesse – Imunoquímica; Discrasias plasmocitárias; Autoimunidade.

Page 18: ENCONTRO CIENTÍFICO APACapac2017.mtp.pt/wp-content/uploads/2017/03/programa-final_web.pdf · análises clínicas/patologia clínica na prestação de cuidados de saúde . ... Análises

XXII ENCONTROCIENTÍFICO APAC

Vila Galé Coimbra – 17 e 18 de Março de 2017

pág. 18

Maria do Rosário FerreiraMoreno LuísLicenciada em Ciências Farmacêuticas, opção Análises Químico-Biológicas, na Faculdade de Farmácia de Lisboa, 1985. Especialista da carreira Técnica Superior de Saúde, 1989.Responsável pela Gestão da Qualidade do Serviço de Patologia Clínica do Hospital de Santarém, desde 2002. O Serviço foi acreditado pelo IPAC em 2005, norma ISO 17025, e em 2008, pela ISO 15189. Responsável da Secção de Bioquímica, do HDS desde 2010. Integra a Direcção da Sociedade Portuguesa de Medicina Laboratorial desde 2014.Na área da qualidade tem apresentado trabalhos em controlo da qualidade, 6sigma, indicadores da qualidade e gestão de risco.

Patrícia AchandoLicenciatura em Análises Clínicas e Saúde Pública pela Escola Superior de Tecnologias da Saúde de Coimbra.Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas pela Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra.Mestrado em Análises Clínicas pela Faculdade de Farmácia da Universidade de Coimbra.

Page 19: ENCONTRO CIENTÍFICO APACapac2017.mtp.pt/wp-content/uploads/2017/03/programa-final_web.pdf · análises clínicas/patologia clínica na prestação de cuidados de saúde . ... Análises

XXII ENCONTROCIENTÍFICO APAC

Vila Galé Coimbra – 17 e 18 de Março de 2017

pág. 19

Rui BergantimMédico especialista em Hematologia Clínica,Serviço de Hematologia Clínica, Centro Hospitalar de São João, Porto.Licenciou-se em Medicina pela Faculdade de Medicina da Universidade do Porto em 2006 e completou o seu internato em Hematologia Clínica no Hospital São João em 2013.Completou também um estágio de 6 meses em “‘Stem Cell Transplant”’ no Fred Hutchinson Cancer Research Center (Seattle, USA) em 2011. Atualmente é Hematologista do Hospital São João e Doutorando do Grupo de investigação sobre Resistência aos fármacos anti-cancerigenos no IPATIMUP. Os seus principais interesses de pesquisa incluem hemato-oncologia e transplante de medula óssea, principalmente abordando o mieloma múltiplo e a resistência a fármacos.

Page 20: ENCONTRO CIENTÍFICO APACapac2017.mtp.pt/wp-content/uploads/2017/03/programa-final_web.pdf · análises clínicas/patologia clínica na prestação de cuidados de saúde . ... Análises

XXII ENCONTROCIENTÍFICO APAC

Vila Galé Coimbra – 17 e 18 de Março de 2017

pág. 20

InformaçõesLOCAL DO ENCONTROA Cidade de Coimbra possui uma mística muito própria, fruto de um passado cheio de factos relevantes, e também das memórias de muitas dezenas de milhares de portugueses que, ainda hoje, espalhados por todo o país ou além fronteiras, lembram os anos de juventude aqui passados, quando cursaram a Universidade, tempos normalmente de despreocupação, folguedos e esperanças . Mais em: http://turismodecoimbra .pt/sobre-coimbra/

HOTEL VILA GALÉ COIMBRACom uma surpreendente vista sobre o Rio Mondego, o hotel Vila Galé Coimbra fica próximo do centro histórico da cidade dos estudantes, equipado com 229 quartos modernos, preparado para quem viaja em lazer ou negócios, tem como tema a dança, que serve de inspiração à decoração . Mas pode também ‘rodopiar’ pela piscina exterior e daí contemplar o rio, pelos dois restaurantes, pelo bar ou pela biblioteca . Para um merecido descanso, não deixe de fazer uma pausa no spa Satsanga, com piscina interior, sauna, banho turco, jacuzzi e ginásio .

SECRETARIADO NO LOCALMTP Eventos, Lda .Margarida Santos / Teresa SollerTelf: +351 217 583 325Tlmv: + 351 [email protected]

CRACHÁS DE IDENTIFICAÇÃOÉ obrigatório o uso do crachá de identificação em todo o recinto do Encontro .Para facilitar a impressão do crachá solicita-se a apresentação no check in da confirmação de inscrição recebida através de email que inclui código de barras .

CERTIFICADOS DE PRESENÇAOs certificados serão enviados por correio electrónico após o Encontro .

ALMOÇO DE TRABALHOOs congressistas têm direito ao almoço de trabalho, no sábado dia 18 de Março .

ORADORESA organização terá disponível software para apresentações em power point . Não se assegura compatibilidade com outros modelos de apresentação . Os oradores deverão trazer as suas apresentações guardadas em pen USB .

Page 21: ENCONTRO CIENTÍFICO APACapac2017.mtp.pt/wp-content/uploads/2017/03/programa-final_web.pdf · análises clínicas/patologia clínica na prestação de cuidados de saúde . ... Análises

XXII ENCONTROCIENTÍFICO APAC

Vila Galé Coimbra – 17 e 18 de Março de 2017

pág. 21

Ter em atenção que não poderão usar o seu próprio computador e que as apresentações em slides tradicionais não são permitidas . Os oradores devem entregar as suas apresentações na própria sala até 60 minutos antes da respectiva sessão .Para as sessões com início às 09h00 recomenda-se a entrega na véspera .Os oradores deverão estar na sala 10 minutos antes do início da sessão .

PREÇO DAS INSCRIÇÕESCURSOS: Estudantes 25,00€ Outros 30,00€ENCONTRO: Sócios da APAC/APOMEPA/ANL 100,00€ Não Sócios 125,00€ Estudantes 30,00€

Nota: valores isentos de IVAEstudantes: é obrigatório envio de comprovativo de estudante com fotografia.

Por deliberação da Direcção da APAC decidiu-se que o valor das inscrições não sofre qualquer tipo de agravamento, contrariamente ao que estava anunciado .

A INSCRIÇÃO CONTEMPLA

Encontro:• Participação no Programa Científico• Pasta do Encontro• Fita + Crachá (inclui mini programa)• Certificado de Presença (enviado por

correio electrónico após o Encontro)• 1 Almoço de Trabalho• 3 Coffee Breaks

Cursos:• Certificado de Presença (enviado por

correio electrónico após o Encontro)

RECIBOSOs recibos serão enviados via email para os congressistas .As inscrições só serão consideradas após o respectivo pagamento .

SORTEIO DE CHEQUE-LIVRONo sábado (dia 18 de Março), após o encerramento das Sessões Científicas, será efetuado um sorteio presencial, de um Cheque-livro no valor de 200,00€ .

Page 22: ENCONTRO CIENTÍFICO APACapac2017.mtp.pt/wp-content/uploads/2017/03/programa-final_web.pdf · análises clínicas/patologia clínica na prestação de cuidados de saúde . ... Análises

FOYER

Exposição Técnica das Empresas do Sector

SALAROMEU

16

7

8

1

11

10

9

15

14

13

12

17

SALAD. QUIXOTE

(Arrumos)

SALAPAQUITA

(APAC)

SALAGISELLE

(APAC)

LEGENDA:

1. Thermo Fisher Scientific7. Binding Site8. Slice9. Normax

10. Meditecno11. Roche12. Confidentia13. Randox14. Sarstedt

15. A. Menarini16. APAC17. Ordem dos Farmacêuticos18. Lusodidacta (Banca de livros)

Co

�ee

bre

akA

lmo

çoC

o�

ee b

reak

Alm

oço

Co�ee breakAlmoço

Co�ee breakAlmoço

SECRETARIADO 18

SALACOPÉLIA

(Sala dos Cursos)

SALAJULIETA

(Sala do Encontro)

Page 23: ENCONTRO CIENTÍFICO APACapac2017.mtp.pt/wp-content/uploads/2017/03/programa-final_web.pdf · análises clínicas/patologia clínica na prestação de cuidados de saúde . ... Análises

PATROCINADORES

Page 24: ENCONTRO CIENTÍFICO APACapac2017.mtp.pt/wp-content/uploads/2017/03/programa-final_web.pdf · análises clínicas/patologia clínica na prestação de cuidados de saúde . ... Análises

SECRETARIADO:

Rua Prof.ª Virgínia Rau n.º 13-A1600-673 LisboaTel.: +351 217 583 325Tlm.: +351 912 519 566E-mail: [email protected]: http://www.mtp.pt