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CONTEÚDO DO MÓDULO

I - ISTRODUÇÃO

2 - PLA \EJA.\IE.\TO DA PRODUÇÃO 2.1 Trajetória e ritmo das estruturas 2.2 Industrialização da produção 2.3 Sistema de controle da qualidade da execução dos serviços

3 - FÔRMA DE MADEIRA PARA ESTRUTURA DE CONCRETO 3.1 Introdução 3.2 Sistema de fôrma objeto deste trabalho 3.3 Abrangência para o sistema de fôrma adotado 3.4 Materiais para fôrma 3.5 Procedimento no projeto de fôrma 3.6 Diretrizes para o desenvolvimento do projeto de fôrma (madeira) 3.7 Recebimento, montagem, desforma e reescoramento da fôrma 3.8 Referências de peso das peças utilizadas na montagem da fôrma 3.9 Ciclo da forma 3.10 Fabricação da Fôrma em central de produção 3.11 Referências de Custos 3.12 Anexos

4 - AÇO PARA CQXCRETO ARMADO 4.1 Parâmetros para controle da armadura de aço 4.2 Corte e dobra das barras de aço em central de produção 4.3 Referências de custo 4.4 Anexos

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5 - CO SC RETO

5.1 Introdução 5.2 Apresentação de casos reais de insucessos na execução e na

durabilidade de estruturas de concreto e análise dos erros cometidos 5.3 A escolha correta dos materiais e o armazenamento nos canteiros de obras 5.4 Conceitos básicos para a dosagem do concreto 5.5 As exigências na produção do concreto em canteiro 5.6 Ensaios e controle da produção do concreto e recebimento de concreto

pré-misturado 5.7 Os cuidados na aplicação do concreto em elementos estruturais - pilares,

lajes e vigas - com o objetivo de evitar falhas e desperdícios 5.8 As técnicas corretas para o adensamento e cura do concreto 5.9 Análise estatística de resultados dos corpos de prova e cálculo da

resistência estimada (fck, est) 5.10 Ensaios em concreto endurecido aplicado em estruturas (extração de corpos

de prova, esclerometria, ultrasson, pacômetro) 5.11 Diretrizes para a obtenção de contrapiso zero em lajes de edifícios. 5.12 Referências de custo 5.13 Anexos

6 - EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 6.1 Fôrma 6.2 Concreto

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INTRODUÇÃO

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1 - INTRODUÇÃO

A estrutura contem um custo intrínseco que é gerado quando da elaboração do projeto estrutural. Se

atuarmos eficientemente nesta etapa do processo, participando das etapas de definição e decisões quanto

a escolha da melhor opção a adotar, é possível atingir a meta de equilibrar o trinômio: CUSTO, PRAZO e

QUALIDADE da estrutura de concreto armado.

Uniformizar ou padronizar as variáveis tais como: a dimensão da viga, a espessura da laje, a seção do

pilar, o pé direito, etc., é sempre uma das maneiras de facilitar a execução da forma e de reduzir os custos

pelo aumento do número de reaproveitamento dos materiais.

Respeitadas todas as exigências da arquitetura e de cáiculo estrutural, raciocinamos levando-se em conta

de que a forma é o item mais caro, na maioria das obras, entre os três elementos básicos que compõem a

estrutura de concreto armado; a forma, o concreto e a armação. Muitas vezes a alteração da altura das

vigas ou a espessura das lajes ou a simplificação da seção dos pilares para padronizar as medidas, tem

resultado um saldo positivo na composição de custos da estrutura.

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2 - PLANEJAMENTO DA PRODUÇÃO

2.1-TRAJETÓRIA E RITMO DAS ESTRUTURAS

Para a produção racionalizada das estruturas de concreto armado é necessário definir a trajetória

tecnicamente correta, levando-se em conta aspectos tais como: necessidade ou não de fazer e travar as

contenções, execução ou não do embasamento no inicio da obra para liberação do canteiro, e outros

aspectos relevantes para a obra em questão.

Esta trajetória é de fundamental importância para o estudo do sistema de formas, pois define a quantidade

de forma a ser fabricada, a quantidade de seu reaproveitamento, ou seja, esta intimamente ligada ao custo

final deste item.

Após a definição da trajetória é importante definir a ritmo a ser imprimido na execução da estrutura. No caso

especifico deste módulo estamos estudando uma forma que pode dar uma velocidade de uma laje pôr

semana de trabalho, podendo, evidentemente, reduzir este ritmo dependendo de cada empreendimento e

de cada empresa, bastando para isto dimensionar corretamente a equipe de carpinteiros.

2.2-INDUSTRIALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO

A construção civil é, seguramente, a mais tradicional e fundamental atividade que conhecemos, pois a

necessidade de teto para sobrevivência sempre foi intrínseco ao ser humano.

No entanto a nossa construção civil habitacional, do ponto de vista da qualidade, é apontada como uma das

mais atrasadas, mergulhada numa cultura na não Qualidade que tem raízes profundas e consolidadas.

As causas dessa situação são diversas, sustentadas principalmente pelo imobilismo e descaso de todos

que atuam nesta área. Porém, se analisarmos as conseqüências dessa cultura na não qualidade,

veremos que todos nós somos duramente castigados, direta ou indiretamente, tendo como resultado

imediato os baixíssimos índices de produtividade e, proporcionalmente, os nossos salários. De fato, esta é

uma situação que não satisfaz à ninguém, principalmente ao nosso árbitro final: o consumidor.

O rompimento dessa cultura é hoje apontado não como uma alternativa, mas revela-se como único caminho

para a sobrevivência à médio prazo, face às concorrências e à continua elevação do nível de exigência dos

nossos consumidores.

Um dos pontos que visa combater definitivamente essa cultura é a industrialização, diminuindo o elevado

índice de artesanato e de improvisações existentes na construção civil, melhorando a qualidade do produto

e diminuindo o desperdício de mão de obra e de materiais.

Neste módulo, apresentamos proposta no sentido da industrialização nos assuntos forma de madeira (com

adoção de um sistema de forma, associado à elaboração de projeto de forma e de uma central de

produção) e corte, dobra e pré-montagem de armadura.

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2.3-SISTEMA DE CONTROLE DA QUALIDADE DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS

No mesmo sentido do da industrialização, a adoção de um sistema de controle da qualidade combate

energicamente a cultura na não qualidade, atuando de maneira total e abrangente em todos os setores

da empresa e à todos os integrantes, sendo o exemplo dos países mais desenvolvidos.

Dentro dos sistema de garantia de qualidade, o estudo da execução da forma tem o papel de destaque não

só pelo que ela representa em custo mas, principalmente, pela conseqüências gravíssimas que originam da

má qualidade na sua execução.

Um sistema já praticado pôr outra empresa e que demonstrou resultados significativos consiste em definir

rotinas técnico/administrativas a serem seguidas na operação de processo composto de PS-Programação

de serviço e de CQE- Controle da Qualidade da execução.

2.3.1 PROGRAMAÇÃO DE SERVIÇOS - PS

O objetivo principal da PS é sistematizar a programação de todos os detalhes construtivos, recursos e

providencias necessárias para a execução de um serviço, homogeinizando a informação e deixando claras

as responsabilidades de todos os envolvidos. A PS não substitui o planejamento da obra, mas deve ser

encarada como um instrumento adicional, servindo de elo de ligação entre o planejamento macro e o

serviço a ser executado.

Nos anexos estão apresentados exemplos de PS dos principais serviços que compõem a estrutura de

concreto armado.

2.3.2 CONTROLE DA QUALIDADE DA EXECUÇÃO - CQE

O CQE é um processo rotinizado de verificações da qualidade dos serviços durante a sua execução,

conforme padrões pré-definidos. Pelo instrumento é atestada a qualidade e terminalidade, sem os quais o

serviço não pode ser recebido.

No anexo 3 do item 3.12 apresentamos um exemplo de CQE de montagem de forma.

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> FORMA DE MADEIRA PÃRÂ

ESTRUTURA DE CONCRETO

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3 - FORMA DE MADEIRA PARA ESTRUTURA DE CONCRETO

3.1 - INTRODUÇÃO

3.1.1 - A IMPORTÂNCIA DA FORMA

Numa rápida análise, podemos perceber que a importância do item FORMA (material + mão de obra) é

muito significativa numa construção de edifício, em todos os aspectos, pois interfere diretamente nos

objetivos principais que buscamos em todos os empreendimentos prediais, isto é, o equilíbrio entre o custo,

a qualidade e o prazo de execução.

A forma é o elemento fundamental para se obter a estrutura de concreto armado dentro das especificações

do projeto, é responsável único pela exatidão da dimensão e geometria da estrutura e define a textura da

superfície do concreto.

Ela dá a QUALIDADE necessária à estrutura, condição fundamental para que o empreendimento tenha a

qualidade almejada.

Numa composição de custos de uma estrutura, o item forma participa com cerca de 40% do total. Pôr outro

lado, a estrutura representa aproximadamente 20% do custo total de um edifício. Isto significa que

racionalizar ou otimizar a forma corresponde a dar a devida importância ao montante de, aproximadamente,

8% do custo de construção da obra.

Não podemos esquecer também que, além destes custos diretos, existem os chamados custos indiretos,

que compõem-se de todos os gastos decorrentes das falhas na execução da estrutura. São os desperdícios

tais como "engrossamento" dos revestimentos internos ou externos, que objetivam "esconder a tortura"

da viga ou "prumo" do pilar. Estes desperdícios de MATERIAL e MÃO DE OBRA podem alcançar níveis tão

representativos quanto ao do próprio custo da forma.

E, quanto ao cronograma de execução, o item é, geralmente, o caminho crítico, responsável pôr cerca de

50% do prazo de execução do empreendimento.

Ela é uma das atividades que é pouco maleável na composição do cronograma. A execução do pavimento

(n) está vinculada à do pavimento (n-1).

Portanto, o seu ritmo de execução estabelece o ritmo das demais atividades e, eventuais atrasos, além de

comprometer as demais atividades, possui recuperação quase impraticável.

Podemos lembrar ainda que a forma é responsável pôr 60% das horas-homem gastas para execução da

estrutura, ficando os outros 40% para atividades de armação e concretagem.

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3.1.2- FORMA PARA CONCRETO ARMADO - DEFINIÇÃO

Podemos definir a forma como sendo uma estrutura provisória que serve para manter o concreto plástico na

geometria definida em projeto e sustentá-lo até que atinja a resistência suficiente para suportar os esforços

a que está submetido.

Portanto, podemos entender de maneira mais prática, que a forma é uma ferramenta para moldar o

concreto na geometria desejada.

Como estrutura é necessário um dimensionamento minucioso de todas as peças que a compõe, para

atender as várias exigências, tais como a resistência e a estabilidade.

Como ferramenta deve existir normas de utilização, cujo objetivo básico é proporcionar ao usuário que, nas

condições normais de uso, atinjam os objetivos aos quais foram projetados, isto é, a funcionalidade e

durabilidade.

Para analisar a forma no seu todo, nunca devemos dissociar o material e a mão de obra, principalmente, na

fase da sua elaboração.

A qualidade da forma nasce com o projeto e especificações, seguida de uma rígida normalização de

utilização.

Podemos entender como a qualidade da forma a escolha das melhores características para atender o

objetivo de atingir a qualidade, o custo e o prazo da estrutura, dentro das reais condições a que será

submetida. A forma deve ser adequada ao uso e à finalidade.

É difícil obter, portanto, uma forma que atenda todas as obras em todos os locais do país. Podemos dizer

que, o que são imutáveis são os fundamentos teóricos, os conceitos básicos de forma que são

imprescindíveis à qualidade da obra cuja estrutura é de concreto armado.

3.1.3- SISTEMA DE FORMA

Tomando-se a definição de qualidade de J. M. Duran - "QUALIDADE É ADEQUAÇÃO AO USO", podemos

enumerar as características necessárias para que um sistema de forma seja considerado de boa qualidade:

• Ter a resistência e estabilidade adequadas.

• Ter a durabilidade adequada.

• Ser funcional.

• Dispor-se de processo de manuseio coerente com os recursos reais

existentes em cada obra.

• Ter o menor custo (INICIAL + OPERACIONAL + INDIRETO ).

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Podemos concluir, portanto, que é impraticável falarmos em um único sistema de forma que atenda todo

tipo de obra e em qualquer região da terra. São inúmeras as variáveis que determinam o sistema ideal,

como são muitos os materiais e equipamentos disponíveis na praça. Cabe, portanto, aos engenheiros

decidirem pelo melhor sistema dentro dessa gama de variáveis, nunca delegando aos mestres e

encarregados a tarefa de executá-la, baseando-se somente nas suas experiências vividas, como ocorriam

há décadas.

Um sistema de forma completo deve compreender: Projeto executivo de forma, Normalização da

Utilização (PS) e Controle de Execução (CQE).

PROJETO DE FORMA (MADEIRA)

É a representação gráfica dos valores obtidos no dimensionamento, sua medidas de fabricação, quantidade

das peças, distribuição dos componentes e a especificação.

É evidente que o projetista, antes de dimensioná-la deve ter a definição exata e completa do todo, isto é, a

seqüência executiva e detalhes de composição fazem parte do raciocínio na elaboração do projeto.

Portanto, a metodologia executiva deve ser rígida, com pouca suscetibilidade a alterações e é originária de

muitas experiências vividas.

• projeto normalmente não é utilizado só pelo engenheiro, mas principalmente pela equipe de montagem e

fabricação da forma. Deve, portanto, atender à adequabilidade de uso, fornecendo todos os dados e

informações de maneira clara, objetiva e de fácil leitura.

- NORMAS DE UTILIZAÇÃO - PS

Normas de utilização são as informações e dados necessários para o bom manuseio das formas. A

definição da seqüência de montagem, métodos a utilizar, cuidados a tomar, enfim, são as informações não

contidas no projeto mas fundamentais para a execução das formas. Somente com o projeto e as normas é

que obtemos todos os dados técnicos desenvolvidos no raciocínio do projetista na sua elaboração.

As recomendações contidas na norma seguem um raciocínio lógico, elementar e básico, porém completo.

Obedecê-las é servir da experiência obtida ao longo de muitos anos de um profissional que se especializou

no assunto, cujo elemento é mais rico e completo.

Todavia, as maiores dificuldades da obra tem-se mostrado nesta fase, exatamente pela falta de

profissionalismo dos operários, tendendo-se geralmente para improviso, "a gambiarra". A disciplina é,

portanto, a condição "sine qua non" para as nossas pretensões.

A disciplina deve ser ensinada, treinada e cobrada constantemente, com algumas atitudes tais como:

RESPEITO À HIERARQUIA: deve existir uma definição clara dos direitos e deveres de

cada elemento que compõe a equipe. Noção de equipe.

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INSTRUÇÕES COMPLETAS: todas as instruções em todos o níveis, devem conter, no

mínimo: o que, como, quem, quando e porquê. E complementa-se com cobrança

sistemática.

VALORIZAÇÃO DO PROFISSIONALISMO: elogios e promoções baseados no

profissionalismo e cobrança aos que não os tem.

TERMINALIDADE / LIMPEZA: fazer todas as atividades corretamente, e uma só vez.

RELACIONAMENTO PROFISSIONAL EQUILIBRADO: postura e tratamento profissional

coerente com todos da equipe.

^ CONTROLE DE EXECUÇÃO - CQE

É uma série de avaliações com a finalidade de minimizar os erros ou detectá-los prematuramente, isto é,

antes que eles sejam consumados.

Deve definir, através de CQE, a obrigatoriedade de verificações de causas de ocorrência de falhas mais

freqüentes, intercalando-as ao longo das atividades de montagem das formas. É verdade que são inúmeras

causas possíveis de falhas, porém se classificarmos estas causas pela sua freqüência veremos que poucas

causas, somadas, perfazem a maioria delas.

Nesta fase, o QUANDO verificar adquire a importância maior para evitar o desperdício na correção da falha.

É prudente lembrarmos que uma atividade só será bem feita se a atividade anterior estiver bem feita e

correta.

3.2 - SISTEMA DE FORMA OBJETO DESTE TRABALHO

Para fins deste treinamento adotamos apresentar em maiores detalhes um sistema de forma que visa,

principalmente, simplicidade e agilidade na execução, associado a um baixo custo.

Este sistema teve sua origem baseada na forma conhecida como "FORMA TIPO UENO", devido ao seu

criador Eng° Toshio Ueno que, como um dos primeiros estudantes da forma e a sua dedicação exclusiva

neste setor, trouxe incalculável progresso à engenharia nacional. A forma tipo UENO sofreu, ao longo dos

últimos anos, um processo evolutivo natural resultante de seu emprego.

O sistema adapta-se perfeitamente às obras, principalmente às prediais, que geralmente apresentam as

seguintes características:

• Numero de repetições é alto (10 a 25 vezes );

• As dimensões dos elementos estruturais ( pilares, vigas e lajes ) são

relativamente leves, coerente com a resistência das madeiras;

• O canteiro de obras prediais é, normalmente, limitado e não comporta o

uso de equipamentos de transporte, tais como a grua. • T ^ A M s ^ a T Ç \k<2-TÍC*Vk. ( ^ U c V A o t ) o. £>%• ©Ô<2<0

— p á g 9

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Para se projetar a forma é necessário termos:

• Projeto completo de estrutura, desde a fundação até o ático, ou, no mínimo, até o

andar tipo.

• Definição dos tipos de madeira ( compensado e madeira serrada ) a serem

utilizados, seus dados técnicos e físicos.

• Definição clara e definitiva da seqüência dos serviços na obra (trajetória de obra )

e o cronograma.

3.3 - ABRANGÊNCIA PARA O SISTEMA DE FORMA ADOTADO

As especificações do sistema adotado e que são apresentadas neste módulo foram elaboradas

considerando-se que é um sistema de execução de forma compatível para pavimentos TIPO e

EMBASAMENTOS de um prédio onde se tem as seguintes características:

• Altura de piso a piso entre 2,70m e 3,00m;

• Vigas de seção, no máximo, de 0,24 m2, com altura até 0,80 m;

• Espessura da laje de 0,07 m a 0,20 m.

Os projetos de estrutura que não apresentem estas características deverão ser objeto de estudo específico.

3.4 - MATERIAIS PARA FORMA

COMPENSADO

plastificado ou resinado, mínimo de 5 lâminas, espessura 12 mm, colagem tipo exterior, categoria

das lâminas externas B-B (ver dados complementares no anexo 5 do item 3.12).

MADEIRAS SERRADAS (tábuas e pontaletes)

-> Pinho do Paraná, Andiroba, Cedrinho, Louro ou equivalente, (ver especificação de madeira

serrada para emprego como forma de concreto no anexo 4 do item 3.12).

PREGOS

-» ligação compensado 12 mm x sarrafo: prego 17x21, espaçamento de, no máximo, 30 cm.

->• ligação sarrafo x pontalete: prego 18 x 27.

ligação garfo x painel de viga: prego 18 x 24 ou 18 x 27 cabeça dupla.

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3,5 - PROCEDIMENTOS NO PROJETO

Toda obra deve possuir projeto de forma.

O projeto de forma deve ser planejado com a participação do engenheiro responsável pela obra,

principalmente na etapa preliminar, onde serão estudados a seqüência de reaproveitamento dos

materiais, o cronograma da obra e definições dos materiais a serem utilizados. É fundamental que os

critérios definidos nesta etapa sejam obedecidos à risca, pois vários detalhes serão função direta desta

definição.

-> O projeto de formas deverá ter os seguintes documentos mínimos:

• projeto do pilar

• projeto de vigas ( painéis )

• projeto de laje ( painéis e vigas )

• projeto de escoras (vigas e lajes)

• projeto de reescoramento

• projeto de locação e verificação

-> Apresentação do projeto de forma

• Dados para a fabricação de forma:

• desenho das peças e suas dimensões

• quantificação dos materiais

• Dados para a montagem na obra:

=> Planta n° 1 (figura 1)

• locação / verificação

• distribuição de assoalho

• reescora de laje

Planta n° 2(figura 2)

• distribuição de painéis de vigas

• distribuição de garfos de madeira ( cavaletes ), garfos metálicos e eventuais

escoras pontuais de vigas.

=> Planta n° 3 (figura 3)

• distribuição de longarinas de laje

• distribuição de escoras de laje

• reescoras de vigas

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Esforços e carregamentos considerados no dimensionamento

• Carregamento da laje

• permanente = 2,81 / m3 ( considera-se concreto + ferro + madeira)

• sobrecarga = 150 kg / m2 + ( 0,2 x carga permanente )

• Empuxo lateral (P)

• P = y.H ( 0 < H á 2m )

• P = y.2 ( 2 < H < 3m )

• Flecha máxima admissível

3.6 - DIRETRIZES PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE FORMA

3.6.1 - PROJETO DE PILARES

A) - CORTE TRANSVERSAL

No corte transversal definir-se-á a disposição dos painéis que compõem o pilar, como também espaçamento

das guias de amarração ( medida transversal). Ver figura 4.

8) - ELEVAÇÃO DOS PAINÉIS

Todos os painéis que compõem o pilar deverão ser apresentados em elevação, contendo todas as medidas

de corte, aberturas de boca etc., conforme exemplificado na figura 5.

C) - DETALHE DE ESTRUTURAÇÃO DOS PAINÉIS

=> Todos os painéis de compensado ( chapa de 12 mm ) deverão ser estruturados com sarrafos de

pinho, cedrinho ou equivalente.

=> A altura do painel do pilar deve ser 2,0 cm inferior ao pé direito ( piso ao teto ).

=> O espaçamento de sarrafo será em função do esforço do concreto a que estará submetido.

Considerando-se pilar retangular A x B. com H = 3,0m temos os seguintes valores máximos:

• f = onde ( I = vão entre apoios )

300

• es = espaçamento entre sarrafos do painel superior

• ei = espaçamento entre sarrafos do painel inferior

= 22 cm

= 20 cm

• ac = espaçamento externo de amarração com guia de 10 cm duplo = 45 cm

• ai = espaçamento interno de amarração com guia de 10 cm duplo = 50 cm

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d = distância entre amarrações ( de baixo para cima ) = 20 / 50 / 70 / 80 cm e extremidade

superior com 50 cm.

=> painel de fundo do pilar (largura = B )

* estruturação horizontal.

• 0 < B < 25 => sem estruturação horizontal

• 25< B < 40 => estruturação horizontal com sarrafo de 7 cm a cada 30 cm.

• 40< B < 60 => estruturado com pontalete a cada 30 cm.

• B > 60 => estudo especifico

* estruturação vertical

• 0 < B < 2 5 => estruturação com 2 sarrafos de 7 cm.

• B > 25 => prever sempre os dois sarrafos de 7 cm nas laterais do painel e sarrafo(s)

intermediário(s) de modo que o espaçamento entre eles seja, no máximo, 10cm.

=> no painel inferior externo dos pilares de borda deverá ser previsto um comprimento adicional de 5

cm para impedir a fuga de argamassa do concreto pelo pé do pilar quando da concretagem.

D) • ACESSÓRIOS

=> Sargentos : peças destinadas ao travamento horizontal dos pontaletes guia, posicionadas no

mesmo alinhamento dos tensores, (figura 4)

=> Espaçadores internos ( galgas)

• tubo de PVC rígido ( marrom ) : para B < 20 cm ( o tubo serve como galga e, também,

como guia para passar o ferro de amarração do pilar)

• galga de concreto ou barra de ferro 16 mm, quando se utilizar ferro de amarração dentro

de mangueira de PVC de Boa opção para todas as larguras de pilar.

=> Amarração: poderá ser empregada barra de ferro CA - 25 ; diâmetro 6,3 mm, fixada através de

tensores, ou parafusos de 12 mm com rosca rápida (figura 4)

=> Mão francesa: empregar cantoneira metálica de 1 Vi x 1 V2", com comprimento de 3 m, ou

empregar tábua de 15 cm de largura.

3.6.2- PROJETO DE VIGA

A) - CORTE TRANSVERSAL: definindo o detalhe de estruturação dos painéis laterais e os de fundo, bem

como medidas transversais dos painéis, (figura 7)

Para estruturação dos painéis laterais de viga, deveremos ter os seguintes valores máximos.

=s> e = espaçamento entre sarrafos => 28 cm

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=> d = distância entre garfos de madeira e garfos metálicos => 61 cm.

B) - ELEVAÇÃO DOS PAINÉIS

Todos os painéis deverão ser mostrados na elevação, definindo-se a altura, comprimento e detalhes.

É importante, no painel do fundo, além das medidas de confecção, definir o espaçamento das escoras,

cujas medidas deverão ser marcadas com tinta no painel de fundo, quando de sua fabricação.

Prever a divisão dos painéis de viga de modo a facilitar sua desforma sem danos aos painéis. As emendas

no painel deverão coincidir necessariamente com a posição de uma escora de madeira.

C) • PLANTA DE MONTAGEM

É a planta que defini a posição dos painéis na montagem. Deverá conter a numeração das vigas e dos

painéis e detalhes de encaixe de um painel com o outro, (figura 2)

D) - AMARRAÇÃO DE VIGAS

Em vigas com altura superior à 80 cm deverá ser previsto uma linha de amarração à 30 cm do fundo do

assoalho da laje e tantas outras quanto forem necessárias, desde que a distância entre elas não ultrapasse

80 cm. (figura 9).

E) - TRAVAMENTO DE VIGAS - (figura 10)

=> Mão francesa dos garfos de madeira

Será necessário a identificação da posição de cada garfo de madeira e também quais deverão ser travados

com a mão francesa.

O travamento será executado após a verificação do alinhamento e nivelamento das vigas e deverá ter os

seguintes espaçamentos:

» Vigas externas: -> uma escora sim outra não.

• Vigas internas: ->• uma escora sim duas não

=> Cabo de aço com esticador (figura 10)

Deverá ser previsto nas vigas externas, com espaçamento máximo de 2,44 m

=> Ferro de travamento do sarrafo de pressão (figura 10)

Deverá ser previsto nas vigas externas, com espaçamento máximo de 2,44 m

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3.6.3 - PROJETOS DE LAJES ( PAINÉIS E LONGARINAS )

A) - DISTRIBUIÇÃO DOS PAINÉIS, medidas e detalhes de estruturação dos painéis. A estruturação será

projetada em função da espessura da laje e deverá obedecer as medidas da tabela abaixo.

B) - DISTRIBUIÇÃO DAS LONGARINAS, medidas de fabricação, quantidade das peças. Considerando-se

que todas as iongarinas serão com sarrafos duplos de 14 cm, a distribuição e os pontos de apoio estarão

em função da espessura (d) da laje e deverão obedecer as medidas da tabela abaixo.

No projeto de Iongarinas definir-se-á o posicionamento das escoras de laje, criando-se encaixe na mesma

para que não haja erros na obra.

A longarina não deverá possuir emendas e seu comprimento máximo será de 5 m. Caso ultrapasse este

valor deverá ser prevista guia intermediária de apoio.

C) - TIRAS DE REESCORAMENTO, com suas dimensões e posicionamento. As tiras de reescoramento

deverão apresentar largura não menor que 14 cm, estar próxima a linha de escoramento e em

quantidade de acordo com a necessidade.

DIMENSIONAMENTO:

Considerando-se a laje de espessura "d", escoradas com Iongarinas de sarrafo duplo de 14 cm apoiadas

sobre cimbramento de pontaletes simples com flambagem = 2,40 m ( coeficiente de flambagem = 3,73 ),

teremos os seguintes valores máximos:

• d = espessura da laje

• e = espaçamento entre sarrafos do painel

• c = distância entre Iongarinas

• A.b = balanço das Iongarinas

• /J = distância entre escoras

ESPESSURA DA

LAJE (cm)

7 < d < 12

-

í j)i>

30

C

(cm)

82

xb (cm)

90

ki , . pm}

130

12 < d < 16 30 82 80 110

16 < d < 20 25 61 70 100

Tabela 1: Dimensionamento - lajes

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3.6.4- PROJETOS DE ESCORAS

A) • ESCORAS DE VIGAS

O projeto de escoras de viga deverá conter:

-> Detalhe e medidas de todas as escoras, sua identificação e quantidade das peças.

-> Para todas as escoras com H > 50 cm será necessário o reforço indicado no detalhe anexo,

principalmente nas das vigas externas.

-» Para as escoras das vigas externas deverá ser previsto um dispositivo de prolongamento para

referência de alinhamento da viga e prumo destas escoras (figura 10)

8) - ESCORAMENTO DE LAJE (figura 3)

O projeto de escoras da laje deverá conter:

Detalhe típico das peças, a identificação e a quantidade das peças.

-» Todas as escoras deverão ter folga de encunhamento de 2 a 4 cm.

Portanto, para variação superior a 2 cm na espessura da laje ( laje nivelada na face superior ) haverá

variação no comprimento das escoras. A identificação de eventual variação no comprimento deverá ser feita

através de pintura da ponta da escora quando de sua fabricação.

A distribuição e a quantidade das escoras estarão em função das Iongarinas que, pôr sua vez, em função

da espessura da laje, e também da altura de flambagem.

È importante lembrar que na tabela 1, de dimensionamento das Iongarinas, foi considerada a altura de

flambagem = 2,40 m, com escoras sem os travamentos horizontais.

3.6.5 - PROJETO DE REESCORAMENTO (FIGURA 3)

O reescoramento objetiva podermos agilizar o reaproveitamento das formas. No processo executivo deste

sistema de forma a desforma das laterais das vigas (com a laje totalmente reescorada ) ocorre em

aproximadamente 40 horas e a laje ( com reescoramento ) em 65 horas.

Portanto, as escoras metálicas (capacidade = 21) deverão ser distribuídas de modo a "substituir" as escoras

já existentes de madeira, na totalidade da capacidade de carga:

A) - Reescoramento das vigas ( até S = 0,24 m2 )

-> 1 (uma) escora metálica a, no máximo, cada 2 ml de viga

B) - Reescoramento mínimo da laje, conforme tabela abaixo:

Page 22: encol 04

Espessura da laje (cm) Reescoramento de laje

7 <d <12 1 escora metálica a cada 4,5 m2

12 <d <16 1 escora metálica a cada 3,5 m2

16 <d <20 1 escora metálica a cada 3,0 m2

3.6.6- PROJETO DE LOCAÇÃO E VERIFICAÇÃO (FIGURA 1)

O projeto de locação e verificação objetiva facilitar os trabalhos na hora da locação e estabelecer critérios e

seqüência de verificação da montagem da forma. Deve conter, portanto, os dois eixos principais, ortogonais,

de onde todas as medidas necessárias para locação e verificação sejam expressas em medidas

acumuladas, de fácil leitura.

São medidas tais como:

• Uma das faces dos pilares e as medidas dos pilares.

• Cantos ou locais da viga e sacada cuja locação não estejam em função direta da locação

do pilar

• Encontros dos eixos nos casos em que houver necessidade de mais de 2 eixos principais

para definição não ortogonal das peças da estrutura.

• Espaços reservados para "checagem" das medidas contidas no projeto.

• Tabela de verificação.

Para fixação dos testemunhos dos eixos, deverá ser empregado ferro de diâmetro 5/8" ( 16 mm). Para o

transporte do eixo utilizar-se-á estrutura provisória auxiliar, composta de dois pontaletes balanceados de

30cm, conforme figura 11.

3.7 - RECEBIMENTO, MONTAGEM, DESFORMA E REESCORAMENTO DA FORMA

3.7.1 - RECEBIMENTO DAS FORMAS NA OBRA

ESTOCAGEM

Prever com antecedência o local a ser depositado, com espaço compatível com o volume a receber, porém,

evitando-se ao máximo a área de montagem da forma. Após o recebimento e as conferências, cobrir com a

manta plástica, até a sua utilização (peças úmidas aumentam peso em até 30%).

FISCALIZAÇÃO

Verificar:

-> Se a qualidade do serviço de confecção é satisfatória, isto é:

Page 23: encol 04

• Corte das chapas perfeito sem apresentar "serrilhas" e vedado com tinta à base de borracha

clorada ou à óleo;

• Espaçamento dos sarrafos uniforme e de acordo com o projeto;

• Quantidade de pregos de acordo com o especificado.

-> Se a precisão das medidas é satisfatória:

• Adotar a tolerância de 2 mm para painéis;

• Adotar a tolerância de 5 mm para as demais peças.

Se a fabricação está completa, com todos os elementos previstos no projeto e devidamente identificados.

3.7.2 - DESFORMA

No ponto de vista disciplinar, a desforma é tão importante quanto a montagem, porque é nesta

atividade que se observa o maior desperdício de materiais quando executada sem critérios.

Como regra geral, devemos proibir quaisquer agressão às peças que compõem a forma. Pôr exemplo, o

uso de "pé de cabra" pode ser substituída pôr cunhas de madeira que, cravadas com cuidado entre a forma

e o concreto, faz a mesma função de destacar um do outro, porém, sem danificá-las. Evitar a queda das

peças de madeira é outro cuidado fundamental para a conservação das mesmas.

Após a desforma de cada painel deverá promover a limpeza e, eventualmente, a manutenção das peças

danificadas.

O importante nesta atividade é o dimensionamento da equipe. A produção da desforma deve ser

ligeiramente superior a da montagem e executada dentro de uma seqüência rígida, previamente

estabelecida. O acúmulo das peças desformadas espalhadas na laje dificulta o trânsito e a mobilidade dos

operários e, em conseqüência, afeta a produtividade dos serviços e aumenta o perigo de acidentes.

Os pilares são as primeiras peças a serem desformadas. É executada, simplesmente, destacando todos os

dispositivos de amarração e travamento e, em seguida, os painéis. Devemos ter cuidado para não afetar o

equilíbrio das escoras que circulam o pilar, mantendo-as intactas.

O inicio da desforma das vigas só poderá ser liberado após o conhecimento do resultado tecnológico do

concreto ao terceiro dia, e de comum acordo com o projetista estrutural. Reescora-se, previamente, com

escoras metálicas o fundo das vigas, conforme o estudo do projeto e, em seguida, retira-se os garfos e os

painéis laterais da viga.

Existem sempre na forma da laje as tiras previstas para o reescoramento. A desforma da laje se inicia

somente após serem posicionadas as reescoras metálicas na quantidade e posições indicadas no projeto.

O descimbramento total, isto é, a retirada de todas as peças de reescoramento só se procede após o

conhecimento de todas características do concreto e dentro das normas exigidas.

Page 24: encol 04

4 - LOCAÇÃO DO GASTALHO (figuras 12 e 13)

A locação do gastalho deve ser iniciada em condições ideais, com área totalmente desimpedida, limpa e

sem nenhuma interferência.

No caso de fundação, com sapatas / blocos desformados e terra nivelada e compactada.

No caso da laje é a primeira atividade após a concretagem.

Deverão ser verificados:

A exatidão dos eixos de referência, através da checagem de seus prumos e esquadro dos

eixos.

-> A exatidão da locação dos gastalhos em relação aos eixos de referência.

Se o gastalho está firme e indeformável.

B - MONTAGEM DO PILAR (figura 14)

A montagem do pilar deverá ser liberada somente com a verificação completa do gastalho e,

posteriormente, com a verificação do nível. Os painéis dos pilares devem ser desformados, limpos e

reformados no mesmo andar.

O montador deverá receber os painéis no andar superior, em condições perfeitas de conservação, inclusive

com o desmoldante aplicado,

O nivelamento dos pilares é feito através de dois pontaletes guias erguidos em prumo, na posição definida

pelo gastalho. O primeiro painel de pilar é fixado junto ao pontalete guia na cota já determinada peio

nivelamento.

A precisão deste nivelamento é fundamental, pois, servirá de referência para as demais peças. Devido a

sua importância, existe outra etapa de verificação (de nível) antes do prosseguimento dos serviços.

O prumo dos pilares é conferido após a montagem de todos os painéis e devidamente amarrados. Após o

travamento, a forma deve se constituir um elemento sólido e rígido para poder receber as vigas e as lajes.

Notamos que na montagem do pilar, em contraste com o sistema comum, o uso de pregos é mínimo e

inexiste a necessidade de quaisquer corte nas peças de madeira. Este fato favorece em muito o trabalho,

não só de montagem, mas também da desforma e, portanto, maior conservação das madeiras utilizadas.

A forma de pilar é montada, normalmente, em um dia de serviço pela equipe de carpinteiros nas obras em

que se pretende imprimir ciclo de uma laje pôr semana.

Deverão ser verificados:

Os pontos de nível.

Page 25: encol 04

O RN ( referência de nível ) deve ser único e localizado na escada ou poço do

elevador.

Se a limpeza e conservação dos painéis estão satisfatórios.

C • MONTAGEM DA VIGA

DESFORMA DA VIGA: O inicio da desforma da viga deve obedecer os seguintes critérios:

O concreto deverá ter no mínimo, 40 horas de Idade, para o início da desforma dos painéis

laterais.

-*• Os elementos precedentes do pilar devem estar totalmente retirados ( painéis, guias,

gastalhos, mãos francesas, sargentos e tensores ) e depositados no andar superior.

O reescoramento das vigas deverá estar de acordo com o projeto.

-> Todos os painéis e escoras devem ser limpos e conservados no andar que esta sendo

desformado.

MONTAGEM DA VIGA: A montagem da viga se inicia somente quando os pilares estiverem prontos,

isto é, amarrados e travados.

Os montadores devem receber os painéis e as escoras de vigas em estado perfeito de conservação,

bastando somente a aplicação do desmoldante antes da montagem.

As vigas são montadas a partir de 3 painéis (figura 15), sendo 2 laterais e 1 de fundo, As suas extremidades

são normalmente apoiadas nos pilares e, ao longo da sua extensão, nos garfos (figura 16), que contém um

dispositivo de aperto dos painéis com uso de cunhas de madeira.

A montagem dos painéis das vigas é de tal modo que permita a desforma dos painéis do pilar sem

interferência com as demais peças e, posteriormente, permita a retirada dos painéis laterais sem abalar a

viga concretada e reescorada em conjunto com o painel de fundo que permanece intacto.

A montagem da viga também é executada em 1 dia de serviço.

Itens de verificação:

Se o reescoramento está de acordo com o projeto

Se o critério adotado na desforma é satisfatório, sem agressão e evitando a queda de

peças.

Se o nível de limpeza e conservação é satisfatório.

Se o encontro viga / pilar está perfeito.

-> Se o encunhamento está correto (inferior e superior)

D - MONTAGEM DE LAJES

DESFORMA DAS LAJES: O início da desforma da laje deve obedecer os seguintes critérios :

O concreto deverá ter, no mínimo, 65 horas de idade.

Page 26: encol 04

-» Todos os elementos pertencentes à viga ( painéis, escoras, mãos francesas ) devem estar

no andar superior.

-» O reescoramento das lajes deverá estar de acordo com o projeto.

MONTAGEM DAS LAJES:

A montagem de laje se inicia somente quando as vigas estiverem montadas .

Os painéis da laje são montados após a verificação da distribuição das longarinas, e com os painéis e as

escoras da laje em perfeito estado de conservação.

O desmoldante é aplicado após a montagem definitiva dos painéis.

A laje é montada com uso de 3 peças básicas: os painéis da laje, as longarinas e as escoras de laje (figura

19)

Os painéis, em chapas compensadas com reforços de sarrafos de madeira, tem formatos retangulares

longos, semelhantes ao das vigas, em benefício do manuseio e da desforma.

São montados sobre todas as outros peças, pois serão os últimos a serem desformados.

As longarinas, geralmente de sarrafos duplos de madeira, são dimensionadas conforme o peso próprio e

sobrecarga da estrutura e vão livre a vencer. Tem estabilidade própria quando simplesmente apoiadas

sobre guias, para facilitar o trabalho de montagem, mesmo que o seu travamento se proceda, finalmente,

com os painéis que irão receber em seguida.

As escoras de laje são confeccionadas com pontaletes de madeira, que conta com dispositivo de "encaixe"

nas longarinas. É montada após a longarina e serve para cimbra-la. A escora, posteriormente encunhada na

sua extremidade inferior, permite regulagens de nível da laje.

Na distribuição dos painéis é inserido, conforme indicado no projeto, tiras de painel, semelhantes ao fundo

da viga, previstas para reescoramento na ocasião da desforma. Somente esta tiras permanecem intactas,

juntamente com os equipamentos de reescoramento, até o descimbramento total da laje.

Itens de verificação:

->Seo reescoramento está de acordo com o projeto.

Se o critério adotado para desforma é satisfatório, evitando a queda de qualquer peça.

->Seo nível de limpeza e conservação da forma é satisfatório.

Se estão sendo utilizados os eixos de referência na montagem dos painéis da laje.

3.7.4 - VERIFICAÇÕES ANTES DA CONCRETAGEM

Após a montagem completa das formas é feita a verificação final indispensável dos serviços, que pode ser

dividido em:

Pág. 21

Page 27: encol 04

O eixos principais são transportados para a laje (forma ) montada com uso de prumos (transporte vertical

de dois pontos de cada eixo ) e verifica-se a locação de todas as faces dos pilares e vigas. Este

procedimento garante não só o prumo de conjunto, mas também a eventual correção no caso em que o

andar inferior tenha sofrido alguma distorção de medida, pois, a referência é totalmente independente da

estrutura.

NIVELAMENTO. ALINHAMENTO E TRAVAMENTO

Todo ajuste de nivelamento e alinhamento é executado sob a forma montada, com uso de cunhas de

madeira e tirantes, Após a conferência dos serviços faz-se o encunhamento das vigas, montagem dos

garfos metálicos e trava-se o conjunto com uso de mão francesa de madeira ou metálica, formando-se

desta maneira, a estabilidade e solidez suficientes para a concretagem,

Podemos observar que, todo o serviço de ajuste de nivelamento, alinhamento e posterior travamento, é

executado sem nenhuma interferência com os serviços de armação da laje. A ociosidade da equipe de

carpinteiros, portanto, é mínima e o serviço é contínuo durante todo ciclo de montagem das formas.

CONCRETAGEM DO PILAR

A concretagem do pilar é feita até 1 cm acima do fundo da viga com:

-» A forma totalmente montada.

Após a verificação da locação da "boca do pilar" e vigas.

Após a verificação da costura do pilar (amarração).

Itens de verificação:

Se o transporte dos eixos estão corretos.

A locação da "boca dos pilares" e vigas.

Se a costura dos pilares está perfeita, (amarração)

-> Se a parada do concreto está correta, isto é, nivelada e a + 1 cm em relação a cota do

fundo da viga (figura 20).

-> Se a armação das vigas se iniciará, no mínimo, 10 horas após a concretagem do pilar.

CONCRETAGEM DA VIGA E LAJE

A concretagem da viga e laje é feita com:

-» A forma totalmente montada, verificada e travada.

Após a verificação das vigas quanto a alinhamento, nivelamento e travamento.

-> Os sarrafos de pressão totalmente colocados.

Após a verificação da laje quanto a nivelamento.

Page 28: encol 04

' w v ' 1 á—' - l ÜHA

Itens de verificação:

Se as vigas estão alinhadas e travadas.

Se os sarrafos de pressão externos estão completos.

->Sea lajes estão niveladas.

3.8 - REFERENCIAS DE PESO DAS PEÇAS UTILIZADAS NA MONTAGEM DAS

FORMAS

MATERIAIS CONSIDERADOS:

=> Compensado: espessura de 12 mm

=> Madeira serrada Camaçari

• Longarina 5,80 kg / ml

• Painel de pilar 17,10 kg / m2

• Cavalete de viga com apoio 17,70 kg /m l

s Cavalete de viga simples 14,60 kg/ml

• Painel de laje seco: 13,40 kg / m2

molhado: 17,45 kg /m2

® Compensado 12 mm 6,70 Kg / m2

Page 29: encol 04

Apresentamos abaixo tabela com resumo do ciclo de montagem, desforma e conferência para uma laje a

cada seis dias trabalhados (1 laje / semana).

DATA IDADE CONCRETO

(dias) LAJE ( n ) LAJE ( n + 1 )

Sexta feira 0 Concretagem da laje

Sábado 1 Fixação dos gastalhos

Domingo 2

Segunda feira 3 Desforma do pilar Armação dos pilares

Montagem dos pilares

Terça feira 4 Desforma da viga

Inicio desforma da laje

Montagem das vigas

Quarta feira 5 Termino desforma da laje Montagem das lajes

Concretagem dos pilares

Quinta feira 6 Limpeza Armação vigas e lajes

Ajuste da forma

Sexta feira 7 Concretagem vigas e lajes

Para a execução deste ciclo estão previstos utilizar:

• Um jogo de forma.

• Dois jogos de fundo de viga e de tiras de reescoramento.

• Um jogo de reescoras.

".10 - FABRICAÇÃO DA FORMA EM CENTRAL DE PRODUÇÃO

No processo de industrialização da construção civil, um dos itens que se destaca é o de fabricação da forma

numa central de produção específica. Dentre os inúmeros benefícios resultantes desta prática podem ser

relacionados:

• Não necessidade de espaço físico do canteiro para armazenamento dos materiais ( madeira

serrada e compensado ) e para a produção da forma.

• Maior controle no recebimento dos materiais.

• Melhor aproveitamento dos materiais, com sensível redução de seu desperdício.

• Condições físicas e de equipamentos ideais.

• Mão de obra especializada.

• Sensível melhora na qualidade dos componentes da forma produzidos na central.

Page 30: encol 04

• Permite adotar sistema industrializado e único de forma para todas as obras da empresa,

viabilizando o máximo aproveitamento dos materiais, equipamentos e acessórios na obra e entre

obras.

• Elimina as adaptações normais e corriqueiras existentes nos canteiros de obra.

• Considerável aumento da produtividade na montagem, resultante da adoção de um sistema para a

forma.

• Maior índice de reaproveitamento da forma.

• Sensível redução do custo do m2 de forma produzido e montado.

No anexo 2, item 3.12, ilustramos um exemplo de uma central de forma, simples, com capacidade de

produzir da ordem de 1.000 m2 deforma pôr mês.

Page 31: encol 04

D TC - o o / ÍDUÇAO DE ES —' K ;

3.11 - REFERÊNCIAS DE CUSTO

Nas planilhas abaixo apresentamos referências de composições de preço para fabricação e para montagem

do sistema de forma detalhado neste módulo (custos em R$ por m2 de área de contato com o concreto).

COMPOSIÇÕES DE PREÇO 1. FABRICAÇÃO DE FORMA {ml)

Material Und. Consumo Preço (R$) Unitário Total

compensado 12 mm m2 1,3 12,40 16,-<2 tábua madeira bruta 1" x 12" m3 0,025 200,00 5,00 caibro madeira bruta 7,5x7,5 cm m3 0,024 200,00 4,80 prego kg 0,28 1,40 0,39 encarregado mês 0,0001 1000,00 0,10 carpinteiro h 1,1 4,60 5,06 servente h 0,4 3,50 1,40 custos indiretos da produção % 10 0,66

TOTAL (R$/m2) 33; o

2. MONTAGEM DE FORMA {ml)

Material Und. Consumo Preço (R$) Unitário Total

compensado 12 mm m2 0,007 12,40 0,09 tábua madeira bruta 1" x 12" m3 0,0001 200,00 0,02 caibro madeira bruta 7,5 x 7,5 cm m3 0,0001 200,00 0,02 desmoldante I 0,03 1,83 0,05 escora metálica PÇ 0,26 0,09 0,02 cantoneira 11/2" x11/2" x 3/16" ml 0,5 0,01 0,01 garfo metálico de vigas PÇ 0,1875 0,15 0,03 sargento metálico - pilares PÇ 0,3 0,13 0,04 barra de ancoragem - pilares PÇ 0,225 0,03 0,01 prego kg 0,18 1,40 0,25 encarregado mês 0,0004 1000,00 0,40 carpinteiro h 0,83 4,60 3,82 servente h 0,17 3,50 0,60

TOTAL 0 R$/m2) 5 , 4

Page 32: encol 04

3.12 -ANEXOS

ANEXOS

O Anexo 1: O Anexo 2: O Anexo 3:

O Anexo 4: concreto

Figuras 1 a 20

Lay Out de referência para central de produção de forma

PS - Programação de Serviço de montagem de forma CQE - Controle da Qualidade de Execução da montagem da forma

Especificação de madeira serrada para emprego como forma de

0 Anexo 5: Dados para dimensionamento de painéis compensados para forma de concreto.

Page 33: encol 04

ANEXO 1 Figuras 1 a 20

Page 34: encol 04
Page 35: encol 04

U'/iy^r-S

Page 36: encol 04

Dism. DE LONGARINAS E REESC. DE VIGAS

Page 37: encol 04

FIGURA 4

mmsE AMARRAÇÃO

PONTALETE GUIA

•nie

45 45

m t i B

-

8 A

140

D

í <n

SARGENTO-OPÇÃO l

f S/V (lamm)

9+SOwn TENSOR

Ü SARGENTO-OPÇÃO 2

ENCABEÇAMENTO PARAFUSO DE ROSCA RÁPB)A

Page 38: encol 04

FIGURA 5

Pin,*'

PLANO DE CONFECÇÃO

J

o 00

o ÍN

Ml C4

94

82

V

47

\

47

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54 ^28 J

to

47 47

o

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C f

c-s

20.

COMPGNEN FE QTD COMPONENTE QTD

SARRAFO 2 5 X 7 X 6 6 SARRAFO 2 5 X 8 X 9 5

SARRAFO 2 5 X 7 X 8 2 SARRAFO 2 5 X 8 X 1 0 8

SARRAFO 2 5 X 7 X 9 4 SARRAFO 2 5 X 8 X 1 3 4

SARRAFO 2 5 X 7 X 2 2 3 SARRAFO 2 5 X 8 X 1 5 9

SARRAFO 2 5 X 7 X 2 6 2 TÁBUA 2 5 X 1 5 X 9 4

SARRAFO 2 5 X 7 X 2 8 ? TÃSUA 2 S X 2 0 X 9 4

! COMPENSADO 1 2 2 X 9 4 COMPENSADO 1 6 X 9 4

j COMPENSADO 3 5 X 9 4 COMPENSADO 2 0 X 7 9

COMPENSADO 2 0 X 2 2 2 i

Page 39: encol 04

.FIGURA 6

CBS - OS PAINÉIS DE PILAR ESTÃO REPRESENTADOS PELO LADO EXIERNO.

Page 40: encol 04

FIGURA 7

PAINÉIS DE VÜGÃS

x

C O M P O N E N T E QTD C O M P O N E N T E QTDI 1

-

Page 41: encol 04

FIGURA 8

THAVAMENTO DE ENCOMMO DE VIGAS EM BALANÇO

ENCONTRO DE PAINÉIS DE FUNDO

PROJ. ESCORA PONTUAL

SARGENTO

PARAFUSO

SARRAFO

CAVALETE(ESCORA)

Page 42: encol 04

FIGURA 9

SARRAFO DE APOIO

Page 43: encol 04

FIGURA 10

IUFOBCO P/ H>

Î.OOm

SARRAFO DE PRESSÃO

PftOLOMOAMEMTO

Page 44: encol 04
Page 45: encol 04

COMPONENTE QTD.P/1 CAVALETE QTD. TOTAL

SARRAFO 2a X8X134

SARRAFO 2a X8XB5

SARRAFO 2a XI0X194

SARRAFO 2aX10X223

SARRAFO 2a X10X121

SARRAFO 2®X10X95

SARRAFO 2aX10X228

SARRAFO 2»X10X235

SARRAFO 2a X10X153

SARRAFO 2 a XI0X202

Page 46: encol 04

PREGO CABEÇA DUPLA

Page 47: encol 04

FIGURAM

DET. DOS PILARES

n W B n SKacajaWi: w w: wwi ? smgráwiCT«""

iC g r A \ ajUWUIRA

""Tí tá

PONTALETE GUIA

MÃO FRANCESA METÁLICA

11 / 2 " X 1 / 2 H X 5 / 1 6 "

NIVELAMENTO + 1.23m

GASTALHO L

Page 48: encol 04

^ p i 61 I 31 I 51 I 61 I 01 I 61 ^ 34° ^ ^

JN

670

34? i/ jfí

645

P5 V7 P7

Page 49: encol 04
Page 50: encol 04

CHAPUZ DE COMPENSADO 12mm

PONTALETE

TÁBUA DE

15 ou 20cm

CAMA P / CAVAL£TE

SARRAFO

PONTALETE

PONTALETE

CAVALETE

PONTALETE CORRIDO

TÁBUA CORRIDA

ESTACA DE PONTALETE

Page 51: encol 04
Page 52: encol 04

FIGURAM

;-! í • > v v v v

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TTFT j i U

/

PAINEL 8 H 8 H

LQNGARINA r — r r — n — • L x a s s i .. r.T—;-f i—- •

ESCORAS

Page 53: encol 04

FIGURA 20a

DO FURO P i UM REZA E

GCMGRET.: DA CABEÇA DO PILAR

VISTA SUPERIOR

A Cf 5om jnr . 20 X 20 o

B

Page 54: encol 04

FIGURA 20b

OET. DO FURO P/UMPBZA CONCRET. DÁ CABEÇA DC PILAR

i : •I ; 0i|5Omm j. j j

!> i / i

Page 55: encol 04

; !~< f-t

ANEXO 2 Lay - Out Central de Forma

Pág. 29

Page 56: encol 04

SERRA MANUAL

LEGENDA:

0 -DESEMBARQUE MAT.

0 -TÁBUA

© -CAIBRO/PONTALETE 0 - D E P . COMPENSADO © -COMPRESSOR © -ESQUADREJADEIRA 0 -SERRA © -DESENGROSSO © -AUNHADEIRA © -COMPL/BANCADA 0 -BANCADA PEQ. 0 -BANCADA GRD. 0 -EXPEDIÇÃO

PORTA GIRATÓRIA ABERTA

CARRINHO OED. ®

CARRINHO PEQ. ©

BANCADA

FURADEIRA

Page 57: encol 04

: \J U U W tá / riü i Uri A

ANEXO 3 PS e CQE - Forma

Pág. 31

I :

Page 58: encol 04

ANEXO 3: PROGRAMAÇÃO DÊ SERVIÇO DE MONTAGEM DE FORMA

4 , PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO

DESFORMA DA FORMA: • Verificar a resistência e o tempo mínimo após a concretagem, para início da desforma;

® Não retirar as escoras metálicas permanentes (reescora );

• Retirar os painéis na seqüência: pilares, vigas e lajes, cuidando para não danificá-los;

• Fazer limpeza dos painéis, com espátula e palha de aço;

• Aplicar desmoldante nos painéis de pilares e vigas;

• Executar as reformas que forem necessárias;

• Transportar os painéis para o local de montagem;

• Analisar o concreto das peças deformadas;

• Cortar as pontas de ferro salientes à estrutura;

• Limpeza da laje desformada;

• Acumular o entulho próximo à prancha.

MONTAGEM DA FORMA:

Pavimento Tipo e Embasamento:

PILARES:

• Colocar o ferro diâmetro 16 mm para transporte do eixo, junto com a armação;

• Transportar os eixos de referência;

• Locar os gastalhos dos pilares e os gastalhos malucos de travamento na laje, entre 6 e 15

horas após a concretagem, usando prego de cabeça dupla;

• Aprumar os pontaletes guia dos pilares, posicionando-os com auxilio de mão francesa

metálica (cantoneiras);

• Transportar a referência de nível (RN) do pilar, (h=1,23m) em relação ao poço do elevador,

para todos os pilares;

• Colocar o painel lateral;

• Colocar os painéis de fundo de pilar;

• Transportar o nível do pontalete guia para os painéis de fundo;

• Colocar as galgas de concreto (4x4 cm) ao lado das mangueiras (d=20 mm) dos tensores;

• Colocar o painel de fechamento;

• Colocar o restante dos pontaletes guia com os sargentos;

• Colocar os tensores (parafusos) tomando-se o cuidado de não apertar o último parafuso;

Page 59: encol 04

HRODUÇAO DE ESTRUTURA

VIGAS

•Colocar os fundos das vigas;

• Colocar os cavaletes das vigas;

•Colocar as laterais das vigas;

• Nivelar o fundo das vigas;

LAJES

• Distribuir as longarinas apoiadas nas escoras de madeira de laje, conforme indicado no

projeto;

• Distribuir os painéis de laje;

• Transportar o eixo de referência para a laje a ser assoalhada;

• Conferência do eixo de referência da laje;

• Fixar os painéis de laje com prego;

• Conferir o prumo dos pilares;

• Colocar as escoras de laje;

GERAL

• Apertar o último parafuso do pilar;

• Alinhar e aprumar as escoras de viga com uso de mãos francesas e cabo de aço com

esticador;

• Alinhar e aprumar as escora da laje;

• Conferência do alinhamento de vigas;

• Nivelar as vigas e lajes;

• Colocar as cunhas nas laterais das vigas;

• Colocar as escoras permanentes (reescoramento);

• Colocar os sarrafos de pressão das vigas externas;

• Limpar a laje e em seguida aplicar o desmoldante;

• Acumular o entulho ao lado da prancha e descer em seguida.

SEGURANÇA DO TRABALHO

• Luva de Raspa;

• Cinto de segurança;

• Capacete de segurança;

• Bota de couro;

• Óculos protetor;

Page 60: encol 04

j p n n / ifún

DOCUMENTOS COMPLEMENTARES • Controle de resistência do concreto;

• Manuais de operação de máquinas e equipamentos;

• Manual do sistema de forma.

B - SERVIÇOS ANTERIORES

• Laje limpa e desimpedida.

C - FERRAMENTAS / EQUIPAMENTOS

• Vassoura • Corda • Martelo • Prumo de face • Prumo de centro • Nível de mão • Linha de nylon • Serrote • Metro • Trena de aço 30m • Esquadro • Lápis de carpinteiro • Nível lazer • Rolo de pintura • Broca 22mm para madeira • Alavanca 9 Chave inglesa / boca • Tensor • Parafuso tensor • Esticador • Furadeira • Serra manual • Sargento com parafuso • Cabo de aço de 8 mm e esticador de 1/2" ou 3/8" • Cantoneira metálica 1 1/2"x 1 1/2" • Galga de concreto • Mangueira d= 20 mm • Espátula • Cunha de madeira • Pé de cabra • Ferro para tensor d= 6,3 mm

D - PROVIDÊNCIAS / ABASTECIMENTO

ATIVIDADE

• Programação de serviço

• Local para estocagem da forma

Antecedência mínima (dias)

30

03

Page 61: encol 04

• Materiais na obra 01

• Ferramenta 01

• Equipamentos 01

• Projeto executivo de forma 20

• Controle de rompimento de corpo de prova

CRITÉRIO DE MEDIÇÃO E CONTRATAÇÃO

=> Á r e a de contato c o m o c o n c r e t o m 2

Page 62: encol 04

hHUuLjiyAU Utz tò >' riü í UHm

rORfviÂS PARA ESTRUTURAS CE C O N C R E T O A R M A D O

C. Q. E CONTROLE DA QUALIDADE DA EXECUÇÃO

A V A L I A Ç Õ E S TOLERÂNCIA DURANTE FINAL

A V A L I A Ç Õ E S TOLERÂNCIA 1 i 2 3 ENC. TEC.y

TRANSPORTE DOS EIXOS

LOCAÇAO DOS GASTALHOS 1 Exatidão da Locação dos Gastalhos 2 Firmeza e Indeformalidade dos Gastalhos J

' MONTAGEM DOS PILARES 1 Prumo do Pontalete Guia 2 Nível do Pontalete Guia 3 Mão Francesa 4 Galgas

V5 Amarração y

'' MONTAGEM DE VIGAS \

1 Encontro Viga/Pilar 2 Posicionamento das Escoras 3 Encunhamento das Laterais 4 Mão Francesa J

" MONTAGEM DAS LAJES 1 Distribuição das Longarinas 2 Eixos de Referência 3 Posicionamento das Escoras 4 Distribuição dos Painéis 5 Locação das Bocas dos Pilares

v® Locação das Bocas das Vigas ) " NIVELAMENTO E TRAVAMENTO 1 Alinhamento das Escoras 2 Encunhamento 3 Nivelamento 4 Sarrafos de Pressão )

VISTO

LIB. PI CONCRETAGEM DA LAJE

VISTO

Page 63: encol 04

PRODUÇÃO OE ES TRU TU RA

ANEXO 4 Especificação Madeira Serrada

Page 64: encol 04

ANEXO 4: ESPECIFICAÇÃO DE MADEIRA SERRADA PARA EMPREGO COMO FORMA DE CONCRETO

1- CONSIDERAÇÕES GERAIS A madeira serrada utilizada em formas de concreto se deteriora quase sempre durante os intervalos de

usos, isto é, não quando está realmente sendo usada durante a concretagem. Portanto, as formas a serem

recicladas quando estocadas sobre superfície irregulares podem sofrer deformações indesejáveis,

particularmente sob condições climáticas adversas que predominam no local da estocagem. Juntas que

tendem a abrir sob condições secas, formam bolsas que prendem a nata de cimento que ao endurecer

previne o perfeito fechamento das juntas durante o umedecimento antes do seu reuso. Quando os painéis

absorvem umidade do concreto, eles tendem a se expandir, devido a presença de finos endurecidos nas

juntas, estes painéis são forçados a empenar, resultando em faces de concreto deformadas. A deformação

na região de fixação significa quase sempre que as formas devem ser refeitas ou reformadas.

As formas com painéis devem ser empilhadas e estocadas em local plano e nivelado para não sofrer

deformações, principalmente em clima seco.

As formas de concreto compostas de painéis devem ser limpas e untadas com desmoldante imediatamente

após sua remoção e antes que ocorra a cura do concreto, evitando assim, a operação de raspagem e

conseqüente formação de riscos. Quando estes cuidados forem negligenciados, podem resultar em

concretagem de baixa qualidade superficial nas operações subseqüentes.

2-TENSÕES ADMISSÍVEIS PARA MADEIRA SERRADA SUJEITA A CARREGAMENTO DE CURTA DURAÇÃO

As madeira (maciças) para formas de concreto estão sujeitas a um ou mais tipos de tensões, incluindo:

flexão, compressão perpendicular às fibras, compressão paralela às fibras e cisalhamento paralela às fibras.

A capacidade de suportar as tensões acima referidas depende sobretudo da espécie de madeira, da

qualidade da mesma, da duração de atuação da carga e do seu teor de umidade.

Inicialmente, deve-se calcular as tensões admissíveis para madeira serrada sujeita a carregamento de longa

duração, baseando-se na Norma Brasileira NBR-7190 ( antiga NB-11 da ABNT ) "Cálculo e Execução de

Estruturas de Madeira".

Para transformar as tensões admissíveis de longa duração para curta duração recomenda-se que estas

sejam majoradas, quando a duração da carga máxima não exceder os períodos indicados abaixo.

• Para duração de 2 meses: 15%

• Para duração de 7 dias : 25%

• Para cargas acidentais (vento ) : 33,3%

Os dados apresentados na tabela 1 correspondem às tensões admissíveis ajustadas para duração de carga

não mais que 7 (sete) dias.

Page 65: encol 04

r\ Y"f

Os fatores de ajuste para a determinação de tensões admissíveis para madeira serrada com teor de

umidade próximo a 19% (madeira seca ao ar ) são apresentados na tabela 2.

TABELA 1: Tensões admissíveis para madeira serrada de espécies de referência, usadas para formas de concreto, quando consideradas verde ( em MPa ).

Espécies e classe tensão de flexão

Módulo de elast à flexão

Tensão de compr. parai, ãs fibras

Tensão cisalh. longit

PINHO DO PARANA

Araucária angustifolia

10,7 10.320 6,3 0,64

ANDIROBA

Carapa guianensis

11,6 11.400 7,4 1,20

PEROBA-ROSA

Aspidsperma polyneuron

13,2 7.240 10,4 1,48

JATOBA

Hymenaeae sp

22,2 13.830 15,4 2,24

TABELA 2: Fatores de ajuste para a determinação de tensões admissíveis para madeira serrada a 19% de umidade

tensão de Módulo de Ten são de compr. Tensão cisalh. flexão elast à flexão parai, às fibras longit

De 5 a 10 cm 1,16 1,03 1,43 1,03

10 cm ou 1,00 1,00 1,10 1,00

mais

3 - INDICAÇÃO DE MADEIRAS BRASILEIRAS ALTERNATIVAS PARA FORMAS DE CONCRETO (MADEIRA SERRADA )

A seguir são apresentadas as relações das madeiras equivalentes às quatro espécies de madeira

constantes na tabela 1.

NOTA: para obter as tensões admissíveis das madeiras acima relacionadas, deve-se tomar como base, os valores das tensões admissíveis referentes às suas respectivas espécies de referência (vide tabela 1)

Page 66: encol 04

TABELA 3-A Madeiras equivalentes a de Pinho do Paraná (araucária angustifolia)

NOME COMUM NOME BOTÂNICO

Acapurana da terra firme Batesia floribunda

Açoita cavalo Luehea divaricata

Baguaçu Talauma ovata

Cambara, cedrinho, quarubarana ou bruteiro Crisma uncinatum

Canela branca Cryptocarya moschata

Capixigui Croton floribudum

Cardeiro Scleronema micranthum

Cedro Cedrela fissilis

Copaiba ou Pau-de-Oleo Copaifera sp

Eucalipto-Cincrea Eucaliptus cinerea

Faveira-Bolota Parkia pêndula

Guariuba Clarisia recemosa

Jacareuba ou Guanandi Calophyllum brasiliensis

Jequitiba-rosa Cariniana Legalis

Louro vermelho Nectandra rubra

Mandioqueira Qualea albiflora

Mortoto Didymoponax morototoni

Munguba Eriotheca longipedicellata

Pau-sangue Rerocarpus violaceus

Pinho do Paraná Araucaria angustifolia

Quaruba Vochysia lanceota

Tacazeiro, Achicha ou Chicha Sterculia pilosa

Tamboril Enterolobium

contortisiliquum

Ucubarana Iryanthera sp

Page 67: encol 04

TABELA 3-B: Madeiras equivalentes a de Andiroba (Carapa guianensis)

NOME COMUM NOME BOTÂNICO

Amapá doce ou Amapá Brosimum parinrioides

amargoso

Anani Symphonia globulifera

Andiroba Carapa guianensis

Angelica do para Dicorunia paraensis

Angelim araroba Vatairespsis araroba

Angico branco Piptadenia peregrina

Breu branco Protium Heptaphyllum

Canjerana Cabralea cangerana

Copaiba Copaifera sp

Eucalipto corimbosa Eucalyptus carymbosa

Eucalipto corinocalix Eucalyptus corynocalyx

Eucalipto exserta Eucalyptus exserta

Eucalipto globulus Eucalyptus globulus

Eucalipto granensis Eucalyptus granensis

Eucalipto kirtoniana Eucalyptus kirtoniania

Eucalipto robusta Eucalyptus robusta

Eucalipto saligana Eucalyptus saligna

Eucalipto viminalis Eucaliptus viminaiis

Louro inhamui Ocotea cymbarum

Maruparana Osteophloeum platyspermum

Mauba Clinostemom mauba

Melancieira Alexa grandifolia

Pau marfim falso Rauwolfia pentaphylla

Quaruba jamirana vochysia sp

Rapé de índio ou Muiratinga Maquira slerophylla

Tachi preto de folha grande Tachigalia myrmecophylla

Page 68: encol 04

TABELA 3-C Madeira equivalente a de Peroba rosa (Aspidosperma polyneuron)

NOME COMUM NOME BOTÂNICO

Açoita cavalo Lueheopsis duckeana

Almecegueira ou Breu Protium sp

Amendoim Pterogyne nitens

Anani da terra firme Moronobea coccinea

Angelim amargoso Vatairea heteroptera

Angelim pedra Hymenolobium

excelsum

Araparirana Elizabetha sp

Arariba Centrolobium robustum

Bacuri Platonia insignis

Cuirana Terminalia amazônica

Embira preta Onychopetalum

amozonicum

Eucalipto capitelata Eucalyptus capitelata

Eucalipto capitelata Eucalyptus capitelata

Glicia Glycidedron

amazonicum

Guarucaia ou Canafistula Peltophorum

vogelianum

Itauba Mezilaurus itauba

Jequitiba branco Cariniana estrelensis

Muiracatiara Astrinium lecointei

Muirajuba, Garapa ou Apuleia leiocarpa

Amarelão

Muirajussara Aspidosperma duckei

Peroba rosa Aspidospema

polyneuron

Piqui vinagreiro Caryocar barbinerve

Tauari Couratri sp

Page 69: encol 04

TABELA 3-D Madeiras equivalentes a de Jatobá (Hymenaeae sp)

NOME COMUM NOME BOTÂNICO

Jatobá jutaiaçu Hymenaeae coubaril

Jatobá jutai da várzea oblongifolia

Jatobá preto Hymenaeae parviflora

Louro preto Ocotea neesiana

Jati peba Dialium guianensis

Ipê Tabebuia serratifolia

Araracanga Aspidosperma

desmantum

Cumaru Diptrix odorata

Sucupira parda Bowdichia virgiliodes

Muiricatiara Astronium lecointei

Cabreuva vermelha Myloxylon balsamum

Sucupira amarela Ferreirea spectabilis

Pau roxo Peltogyne confertiflora

Piquia Carycarvillosum

Garapa amarela Apuleia leiocarpa

Angelim vermelho Dinisia excesa

Itauba Mezilaurus itauba

Sapucaia Lecythis parensis

Page 70: encol 04

ANEXO 5 Dados para dimensionamento de compensados

Page 71: encol 04

ore O \r->

ANEXO 5 - DADOS PARA O DIMENSIONAMENTO DE PAINÉIS COMPENSADOS PARA FORMA DE CONCRETO

Nas tabelas 1 a 4 são apresentadas as pressões admissíveis de concreto sobre compensado de classe I e

II, nas direções paralelas e perpendiculares em relação a orientação dos suportes.

Para determinação dos valores de pressões admissíveis apresentados nas tabelas acima referidas, as

seguintes tensões admissíveis de compensado foram utilizadas.

Características Mecânicas Compensado ciasse i Compensado classe II

(MPa) (MPa)

Flexão simples 13,3 9,2

Módulo de elasticidade à 11.400 9.900

flexão simples

Nas tabelas abaixo os valores do núcleo são as pressões admissíveis em Kgf/m2 sobre o compensado,

considerando-se uma deformação limitada a 1/360 do vão, e o compensado continuo através de dois ou

mais vãos.

TABELA 1: Compensado classe I - Direção das fibras das lâminas externas perpendicular aos

suportes.

Espaçamento

dos suportes

Espessura do

(mm)

compensado

(cm) 12 16 19 22 25 28

10 15940 2000 24400 25510 27590 30710

20 4740 6350 8060 9790 10620 11820

30 2000 2810 3590 4350 5810 6690

40 850 1320 1810 2320 3150 3660

50 490 780 1100 1440 2000 2390

60 590 780 1120 1370

70 510 630

80 560

Page 72: encol 04

TABELA 2: Compensado classe I - Direção das fibras das lâminas externas paralelas aos

suportes.

Espaçamento

dos suportes

Espessura do compensado

(mm)

(cm) 12 16 19 22 25 28

10 9080 11470 14210 16840 22530 26630

20 2950 4420 5470 6470 8670 10250

30 1050 1760 3270 4000 5370 6350

40 730 1460 2340 3540 4370

50 510 1030 1420 1950 2420

60 540 880 1250 1560

TABELA 3: Compensado classe li - Direção das fibras da lâminas externas perpendicular

aos suportes.

Espaçamento

dos suportes

Espessura do

(mm)

compensado

(cm) 12 16 19 22 25 28

10 13060 17470 22040 22440 24050 26730

20 3270 4350 5540 6740 9200 10280

30 1440 1930 2470 3000 4100 4710

40 730 1100 1390 1680 2290 2660

50 660 950 1170 1590 1830

60 510 680 1000 1170

70 560

Page 73: encol 04

TABELA 4; Compensado classe II - Direção das fibras das lâminas externas paralela aos

suportes

Espaçamento

dos suportes

Espessura do

(mm)

compensado

(cm) 12 16 19 22 25 28

10 7860 10910 13500 16010 21340 25220

20 2220 3910 5200 6150 8200 9690

30 630 1250 2370 3640 5080 5000

40 510 1030 1640 2470 3210

50 730 1170 1730 2390

60 610 950 1290

NOTA: Em geral, a forma de concreto mais eficiente deve ser obtida a partir de compensado, madeira

serrada e amarração projetados de tal sorte que cada membro seja solicitado dentro do nível admissível.

Em alguns casos, todavia, o sistema mais econômico e prático não possui todos dos membros solicitados

dentro do nível admissível. Após o julgamento do projeto, as dimensões de cada membro bem como o

espaçamento devem ser revisados considerando as condições de construção e outros fatores econômicos

que variam dentro de cada obra.

3.13-Lajes com escoramento em cabeça descendente

1-lntrodução

Este sistema foi desenvolvido para eliminar os problemas oriundo de desforma prematura do concreto, onde

na prática todo escoramento é retirado para posteriormente se colocar a escora permanente, aliando-se a .

isto uma maior velocidade e qualidade na montagem das formas de lajes.

Ele permite que se retire todo o material a ser utilizado na montagem da forma do pavimento superior, sem

a necessidade de remoção das escoras permanentes, fazendo com que a laje não deforme

prematuramente nem entre em carga antes da data prevista pelo calculista e tecnologista do concreto.

2-Descrição das peças a serem utilizadas

Escora metálica.

Deverá ser utilizada escora com capacidade de 2,0 toneladas e altura máxima de 3,70m.

Esta escora será utilizada para montagem, cimbramento durante a concretagem e endurecimento do

concreto e como escora permanente (reescoramento ).

Complemento de escora ( cabeça descendente).

Page 74: encol 04

Dispositivo ligado à escora metálica, por meio de parafusos de 1/z x 1 %" com porca e arruela.

Esta peça tem a finalidade de servir de apoio às longarinas metálica, barrotes e reescoramento da laje sem

a necessidade de sua retirada na desforma da laje, sendo considerada uma peça fundamental para o

sistema, pois permite uma grande produtividade na montagem e desforma, e uma excelente qualidade nos

serviços.

Longa ri na metálica

Elemento que liga duas escoras metálicas, estando acoplada aos complementos de escoras e servindo de

apoio aos barrotes de madeira. Confeccionadas de chapa 14, aço SAC-41, nos comprimentos de 108 , 169

e 230 cm.

Barrote de madeira / metálico

Peça de madeira 8 x 8 cm, com encabeçamento metálico, utilizada para ligação entre duas linhas de

longarinas, apoiadas nos encaixes das mesmas, servindo também como apoio e fixação dos compensados.

Confeccionadas nos comprimentos de 69 , 107 e 145 cm.

Compensado de 1,22m x2,44m x 18 mm.

O sistema foi dimensionado para compensados com espessura mínima de 18 mm e módulo básico de 0,61

m x 2,44 m.

Page 75: encol 04

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Detalhe dos componentes.

Longarinas e barrotes

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Page 76: encol 04

Encabeçamento dos barrotes

OPÇÃO 1

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Page 77: encol 04

3-Acessórios de montagem

Galga metálica.

Peça metálica confeccionada em tubo de ferro diâmetro 20 mm, no tamanho de 65 cm, com cursor para

regulagem de distância.

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Page 78: encol 04

Banca de montagem

Banca confeccionada em metalon 5 x 2 cm, conforme desenho abaixo, destinada a facilitar a montagem do

escoramento das lajes.

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Page 79: encol 04

4-Projeto

Para facilitar a montagem na obra é necessário a elaboração de um projeto de montagem das lajes que

contemple o posicionamento das escoras e a distribuição do assoalho.

Para facilitar o projeto foram elaboradas as diretrizes a serem seguidas pelo projetista.

Nomenclatura

• L:108 - Indicação do comprimento nominal da longarina metálica para distância de 122 cm entre eixos

dos complementos de escoras.

• L:169 - Indicação do comprimento nominal da longarina metálica para distância de 183 cm entre eixos

dos complementos de escoras.

• L:230 - Indicação do comprimento nominal da longarina metálica para distância de 244 cm entre eixos

dos complementos de escoras.

• B:69 - Indicação do comprimento nominal do barrote de madeira para distância de 76 cm entre eixos

das longarinas metálicas.

• B:107- Indicação do comprimento nominal do barrote de madeira para distância de 114 cm entre eixos

das longarinas metálicas.

• 3:145 - Indicação do comprimento nominal do barrote de madeira para distância de 152 cm entre eixos

das longarinas metálicas.

• AFAST:L - ( Afastamento da longarina metálica ) - Distância entre o eixo da longarina e a face de

concreto da viga.

Variação do AFAST:L -22 cm a 50 cm

• AFAST:B - (Afastamento do barrote de madeira ) - Distância entre o eixo do barrote de madeira e a

face de concreto da viga.

Variação de AFAST: B =18 cm a 61 cm

• Vão máximo / mínimo da laje na direção dos barrotes - Soma dos afastamentos máximos /

mínimos da longarina metálica com o comprimento total dos barrotes de madeira, medidos de eixo a

eixo das escoras metálicas.

• Vão máximo / mínimo da laje na direção das longarinas - Soma dos afastamentos máximos /

mínimos do barrote de madeira com o comprimento total das longarinas metálicas medidas de eixo a

eixo das escoras metálica.

• Escora permanente

É a escora que não deverá ser retirada durante o período exigido pelo calculista, que deverá atender as

exigências mínimas abaixo:

Distância máxima entre escoras permanentes = 2,44m

Área de influência de uma escora permanente para lajes até 12 cm de espessura = 6 m2.

Page 80: encol 04

• Faixa para escora permanente.

É a faixa de compensado 18 mm, com largura variando de 20 cm a 61 cm, posicionada na linha de escoras

permanentes.

Para facilitar o estudo de distribuição de longarinas e barrotes, foram elaboradas as tabelas abaixo, que

indicam quantas e quais são as peças a serem utilizadas para escoramento da laje em questão.

TABELA 1

SEA f r>K!fl A DlhJA C

ITIDO DAS LONGARINAS

\/Â A A A O C D T r t L U/V ( j / i f\l/*« d VAU X+U&tZtx 1 ü

MÍNIMO (cm) MÁXIMO (cm)

L 108 158 244

L 169

L 230

219

280

305

366

L108 + L 169

L 108 + L 230

341

40"

427

488

2x L 230 524 610

L 230 + L 169 + L 108 f WS ' " -

585 -V > %>> ,'T> 'tf

671

2x L 230+ L 108 646 732

2x L 230+ L 169 707 793

3x L 230 768 854

2x L 230 + L 1§§ • 11Ú8 829 915

3x L 230+ L 108 890 976

3x L 230 + L 169 951 1037

4x L 230 1012 1098

Page 81: encol 04

TABELA 2

SENTIDO DOS BARROTES

BARROTES VAO COf MÍNIMO (cm) MÁXIMO (cm)

B 69 120 176

B 107 158 214

B 145 197 253

B69 + B 107 234 290

B 69 + S 145 273 329

B 107 + S 145 311 367

B69 + 2xB1Õ7 MÊ 404

B69 + B107 + B 145 387 443

2xB14 426 482

2xB 145 + B 107 464 520

3xB 145 m 554

2xB 145 + B 107 + B 69 540 596

3 x 6 i 579 635

3 x B 145+ B 107 617 673

4x B 145 652 712

Page 82: encol 04

OTC -

FIGURA DE DISTRIBUIÇÃO DE LONGARINAS E BARROTES

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Page 83: encol 04

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Page 84: encol 04

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FIGURA DETALHE DE TRAVAMENTO

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Page 85: encol 04

AÇO PARA CONCRETO

ARMADO DTC

Page 86: encol 04

4-ÁÇG PARA CONCRETO ARMADO

4.1-PARÂMETROS PARA CONTROLE DA ARMADURA DE AÇO

O controle das barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado deve ser feito de acordo

com a especificação NBR 7480 da ABNT, cuja cópia consta do anexo 3 do item 4.4.

Devem ser controlados os seguintes parâmetros:

=> Massa real das barras ( permite avaliar o diâmetro das barras );

-=> Resistência característica de escoamento ( fyk);

=> Resistência de ruptura ( fst);

=> Alongamento;

=> Dobramento.

Para retirada de amostras de ensaio e para a análise dos resultados consultar a especificação da NBR

7480.

4.2-CORTE E DOBRA DAS BARRAS DE AÇO EM CENTRAL DE PRODUÇÃO

Valem aqui as mesmas considerações já feitas no item 3.10 ( Fabricação da forma em central de produção)

No desenho do anexo 1, item 4.4, ilustramos um exemplo de uma central de corte e dobra simples, com

capacidade de 80 t/mês.

Page 87: encol 04

4.3-REFERÊNCIA S DE CUSTO

Nas planilhas a seguir apresentamos referências de composições de preço para corte e dobra e para montagem de armadura:

COMPOSIÇÕES DE PREÇO

1. CORTE E DOBRA DE BARRAS DE AÇO (t)

Material Und. Consumo Preço (R$) Unitário Total

aço CA 50/CA 60 t 1,05 580,00 609,00 encarregado mês 0,008 1000,00 8,00 armador h 7 4,60 32,20 servente h 10 3,50 35,00 custos indiretos da produção % 10 7,52

TOTAL (R$/t) 691,7

2. MONTAGEM DE ARMADURA (t)

Material Und. Consumo Preço (R$) Unitário Total

arame recozido n. 18 espaçador de armadura encarregado armador

kg mil

mês h

20 0,24 0,02 50

1,10

30,00 1000,00

4,60

22,00 7,20

20,00 230,00

TOTAL (R$/t) 279,2

Page 88: encol 04

4.4 - ANEXOS

ANEXOS

O Anexo 1: Lay Out de referência para central de produção de corte e dobra de armadura de aço para concreto armado.

0 Anexo 2: PS - Programação de Serviço de Corte, Dobra e Montagem de Armadura.

0 Anexo 3: NBR 7480 da ABNT

Page 89: encol 04

ANEXO 1 Lay - Out Central de Armação

Page 90: encol 04

A NEXO 3

LEGENDA:

© -CORTA

© -DOBRA

Page 91: encol 04

ANEXO 2 PS de Corte e Dobra e Montagem de Armadura

Page 92: encol 04

ANEXO 2: -programação de serviço de corte e dobra e de montagem de

armadura

A - PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO

CORTE E DOBRA.

• Preparar plano de corte e dobra (extraído do projeto);

• Confeccionar as identificações pela posições que constam no plano de corte;

• Cortar e dobrar o aço conforme identificação;

• Conferir as bitolas, quantidades e medidas;

• Colocar as identificações nas posições (cortada e dobrada);

• Armazenar pôr obra e local de serviço;

• Fazer conferência final com o plano de corte e dobra.

PRÉ-MONTAGEM:

• Fazer a pré-montagem de acordo com o projeto;

• Identificar a peça;

• Armazenar pôr obra.

MONTAGEM

• Montar de acordo com o projeto: bitola, posição e distribuição da armadura;

• Amarrar os ponto;

• Garantir o cobrimento das armaduras com o uso de espaçador/pastilha;

• Garantir a posição das armaduras negativas das lajes com uso de "caranguejos".

SEGURANÇA DO TRABALHO:

• Luva de raspa;

• Botina;óculos de proteção;capacete;

• Avental de raspa;

• Proteção facial.

DOCUMENTOS COMPLEMENTARES:

• Normas da ABNT

Page 93: encol 04

B - SERVIÇOS ANTERIORES

• Limpeza geral da forma;

• Aplicação de desmoldante na laje;

• Caixas de passagens de tubulações.

C - FERRAMENTA / EQUIPAMENTOS

• Tesoura de cortar ferro;

• Turquesa

• Trena de aço 20m;

• Trena de aço 5m;

• Metro;

• Lápis de cera;

• Giz;

• Chave de dobrar ferro com prolongamento;

• Carrinho de 4 rodas;

• Máquina de dobrar ferro;

• Máquina de cortar ferro;

• Policorte;

• Alavanca;

• Arco de serra com lâmina;

• Corda de nylon diâmetro 1/2".

D • PROVIDÊNCIAS/ABASTECIMENTO

• Atividade Antecedência

• Projeto estrutural 40

• Levantamento de quantitativos 40

• Programação de compra de aço 30

• Manutenção preventiva dos equipamentos 01

• Local para estoque 05

• Pastilhas/Espaçador 01

£ - CRITÉRIOS PARA MEDIÇÃO E CONTRATAÇÃO

• Pôr kg de aço (cortado e dobrado, pré-montado, montado na laje).

Page 94: encol 04

, .i-T" fSLj

ANEXO 3 Norma NBR 7480 da ABNT

Page 95: encol 04

BARRAS E FIOS DE AÇO DESTINADOS A ARMADURAS PARA CONCRETO ARMADO

SUMÁRIO 1 Objetivo 2 Norma» complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições específicas 6 Inspeçlo 7 AceitaçSo e rejelçffo ANEXO Configuração geométrica

Especificação

01.017

NBR 7480

JU L/1985

1 OBJETIVO

Esta Norma fixa as cond1ções•exlgTveis na encomenda, fabricação e fornecimento

de barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado.

2 NO.RMAS COMPLEMENTARES

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:

NBR 6118 - Projeto e execução de obras de concreto armado - Procedimento

NBR 6152 - Materiais metálicos - Determinação das p rop r i edades mecânicas ã

tração - Método de ensaio

NBR 6153 " Produtos metálicos - Determinação da capacidade ao dobramento - Mê

todo de ensaio

NBR 6215 " Produtos siderúrgicos - Terminologia

NBR 7^77 • Barras e fios de aço destinados a armaduras de concreto armado -

Determinação do coeficiente de conformação superficial - M é t o d o de

ensaio

NBR 7^78 - Barras de aço para concreto armado - Ensaio de fadiga - Método de

ensa io

NBR 7^81 - Telas de aço soldadas para armadura de concreto - Especificação

Origem: j Projeto NBR 7480/85 CB-1 — .Comité Brasileiro de Mineração e Metalurgia CE-122.06 — Comissão de Estudo de Barras e Fios de Aço para Concreto Armado

S ISTEMA N A C I O N A L 0 6

M E T R O L O G I A , N O R M A L I Z A Ç Ã O

E Q U A L I O A D E INDUSTRIAL

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA

OE NORMAS TÉCNICAS «

barra.fio.aço.armadura para M.yr .H:h ív . concreto armado. NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

COU: 669.1-42:668.982 Todoi 0« dlrWto« r««rv«do« 15 páginas

Page 96: encol 04

NBR 85^8 - Barras de aço destinadas a armaduras para concreto armado com emen

da mecânica ou por solda'- Determinação da resistência ã tração -

Método de ensa io

3 DEFINIÇÕES

Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão definidos de 3«! a 3-^ e na

NBR 6215.

3.1 Lote

Grupo de barras ou fios de procedência identificada, de mesma categoria e classe

de aço e com a mesma bitola e configuração geométrica superficial, apresentado

ã inspeção como um conjunto-unitãrio, cuja massa não supera o valor indicado na

tabela 1.

TABELA 1 — Massa máxima dos lotes (t)

B i tola Categoria do aço

<p CA-25 CA-^0 CA-50 CA-60

3,2 - - - 1,6 k - - - 2

5 6,3 3,2 2,5

6,3 ' 8 5 k 3,2 8 10 6,3 5 k ,

10 . 12,5 8 6,3 5 12,5 16 10 8 6,3 16 20 12,5 10 -

20 25 16 12,5 -

25 31,5 20 16 -

32 ko 25 20 -

ko 50 31,5 25 -

3.2 Partida

Conjunto de lotes apresentados para Inspeção de uma só v e z .

3.3 Fornecimento

Conjunto de partidas que perfaz a quantidade total da encomenda.

}.k Bitola (<p)

0 número correspondente ao valor arredondado, em milímetros, do diâmetro da

ção transversal nominal do fio ou da barra.

se

Page 97: encol 04

NBR 7430/1985 3

4 CONDIÇÕES GERAIS

4. 1 Classificação

4. 1.1 Para os fins desta Norma, classlfIcam-se como barras os produtos de blto

la 5 ou superior, obtidos por lamlnação a quente ou por este método associado a

encruamento a frio, e c l a s s l f I c a m - s e como fios aqueles de bitola 12,5 ou Infe-

rior, obtidos por trefllaçlo ou processo equivalente.1

'A.1.2 De acordo com o valor característico da resistência de escoamento, as bar-

ras e fios de aço sao classificados nas categorias CA-25, CA-40, CA-50 e CA-60.

4.1.2.1 A categoria CA-60 aplica-se somente para fios.

4.1.2.2 Novas categorias além das estabelecidas só são permitidas após sua Intro

dução nes ta Norma.

4.1.3 De acordo com o processo de fabricação, as barras e fios de aço para con-

creto armado classificam-se em:

a) barras de aço classe A , obtidas por lamlnação a quente sem posterior de

formação a frio;

b) barras e fios de aço classe B, obtidos por deformação a frio.

4 . 2 Designação

4.2.1 A designação da categoria (ver 4.1.2) deve ser seguida de letra maiúscula

correspondente i classe do a ç o .2

4.2.1.1 A designação da categoria pode ainda ser completada com a indicação do

coeficiente de conformação superficial, especialmente quando este for superior ao

valor mínimo exigido para a categoria.3

4.2.1.2 Não é permitida qualquer designação comercial contendo caracteres que

possam dar lugar a confusões sobre a categoria e a classe da barra ou do fio.

4.3 Homogeneidade geométrica

As barras e os fios de aço destinados a armadura para concreto armado devem apne

sentar suficiente homogeneidade quanto às suas características geométricas (ver

4.7, 6.8.4 e Anaxo) .

4.4 De fei toa As barras e os fios de aço destinados a armadura para concreto armado devem «er

Itentos de defeitos prejudiciais. Dobras, esfollações, corrosão e carepa não slo

1

P.ex.t Estiramento 2

P.ex.: CA-50-A. CA-40-B 1

P.ex,: CA-25; rifa - 1,5; CA-5Q-B; n

fa - 1,8

Page 98: encol 04

consideradas defeitos prejudiciais, desde que o material após limpo atenda aos

requ1sI tos da N o r m a .

4.5 Maeaa e tolerâncias

A massa real das barras deve ser Igual ã sua massa nominal, com tolerância de

± &% para bitola Igual ou superior a 10 e de ± 10% para bitola Inferior a 10; pa

ra os f i o s , essa tolerância é de í 6%, conforme a Tabela 2 . >

Nota: O b t é m - s e a massa nominal muitip)Icando-se o comprimento da .barra ou do fio

pela-área da seção nomtnal e por 7,85 k g / d m3

.

4 . 6 Comprimento e tolerância

0 comprimento normal de fabricação das barras e fios é de 11 m . A tolerância de

comprimento é de S% (ver 4.9.1). Permite-se a existência de até 1% de barras cur

tas, porém de comprimento não inferior a 6 m .

4 . 7 Característica geométrica das barras com saliências ou mossas

4.7.1 'A configuração das saliências ou mossas deve ser tal que não permita movi

mentação da barra dentro do concreto.

4.7.2 As mossas ou saliências devem ter uma configuração geométrica que não pro

picie concentração de tensões prejudiciais do ponto de v i s t a da r e s i s t ê n c i a ã f a

d i g a . Em caso de d ú v i d a , devem ser realizados ensa ios de fadiga.

4.8 Marcação

4 . 8 . 1 As barras de qualquer categoria, de bitola igual ou superior a 10, com

mossas e saliências devem apresentar marcas de laminação, em relevo, que i d e n t i -

fiquem o produtor e a categoria do m a t e r i a l . A identificação deve ser feita de

2 em 2 m , ou m e n o s , ao longo da barra.1 4

4.8.2 A identificação de cada barra de bitola menor que 10 e de cada fio é fei-

ta por pintura de topo, pelo menos em uma das extremidades, de acordo com as co-

res indicadas na Tabela 3 . Os rolos são identificados com uma faixa pintada, a-

brangendo o toro.

4 . 9 Embalagem

4.9.1 As barras e os fios são fornecidos em feixes ou rolos, com massa especi-

ficada ou n ã o , conforme acordo mútuo entre produtor e comprador, registrado na

e n c o m e n d a .

4

P. e x . : IF-50, onde 1F é a identificação do fabricante e 50, a categoria..

Page 99: encol 04

TABELA 2 — Características de fios e barras

Bitola $ M a s s a por unidade de c o m p r i m e n t o e sua tolerância (kg/m) V a l o r nominal para c á l c u l o

F ios Barras M a s s a

mín.(- 10%)

M a s s a

mín.(- 6%)

M a s s a exata

M a s s a máx.(+ 6%)

M a s s a

m ã x . ( + 10%)

Area da seção

(cm2

)

Massa por

un idade

de compr i

mento

Per ímetro

(cm)

3,2

4 -

- 0,0586

0,0929

0,0624

0,0988

0,0661

0,105 -

0,080

0,125 0,063

0,100

1 ,00

1,25

5

6,3 8

5

6,3 8

0,141

0,223

0,354

0,147

0,233

0,370

0,157

0,248

0,393

0 , 166

0,263

0,417

0,172

0,273

0,433

0,200

0,315

0,50

0", 16Ò

0,250

0,40

1,60

2,00

2,50

10

12,5

10

12,5 16

-

0,586

0,929

1,47

0,624

0 ,988

1,57

0 ,661

1 ,05

1,66 _

0,80

1,25

2,00

0,63

1 ,00

1 ,60

3,15

4,00

5,00

-

20

25

32

40

-

2,33 .

3,70

5,86

9,29 •

2,48 -

3,93

6,24

9,88

2,63

4,17

6,61

10,5

-

. 3,15

5,00 »

8,00

12,5

2,50

4,00

6,3

10,0 '

6,30

8,00

10,0

Nota: A massa exata corresponde ao produto do valor da área e x a t a , definida pela série de Renard, por 7,85 k g / d m3

.

Page 100: encol 04

TABELA 3 — Propriedades mecânicas exigíveis de barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado

Categoria

Ensaio de tração

(valores mínimos) Ensaio de

dobramento a 1 8 0 ° Aderênc i a

Distintivo da

categor i a

Categoria

Res i stênci a

característi ca

de escoamento

f (A)

T

y k

(MPa)

L imi te de

res i stênci a

(MPa)

Alongamento em

10 $ {%) ( C )

Diâmetro de

t \ (D) pino (mm)

Coeficiente de

conformação

superfi ci a 1

mín. para 4>>10

n

b

Cor

Categoria

Res i stênci a

característi ca

de escoamento

f (A)

T

y k

(MPa)

L imi te de

res i stênci a

(MPa)

Para

aço classe

A

Para

aço c 1 asse

B

<J) < 20 <t> > 20

Coeficiente de

conformação

superfi ci a 1

mín. para 4>>10

n

b

Cor

C A - 2 5 250 1 ,20 f y

18 - 2 4, 4 $ 1 , 0 amare 1 a

CA-40 400 1 , 10 f y

10 8 3 4) 5 4> 1 , 2 vermelha

CA-50 . 500 1 , 10 f v

8 6 4 <j) 6 4> 1,5 branca

CA - 6 O 600 1,05 f <E> y - 5 5 0 - 1 ,5 azul

(A) Valor característico do limite superior de escoamento (LE ou da NBR 6152 ou f da NBR 6118).

(B) 0 mesmo que resistência convencional ã ruptura ou resistência covencional ã tração. Conforme NBR 6152, o sím-

bolo LR ou o

(C) 0 é a bitola, definido em 3-4.

(D) AS barras de bitola <f> 32 das categorias CA-40 e CA-50 devem ser dobradas sobre pinos de 8 4> (em rim) .

(E) f • mínimo de 660 MPa. st

Nota: Para efeitos práticos de aplicação desta Norma, pode-se admitir 1 MPa = 0,1 k g f / m m2

.

Page 101: encol 04

4.9.2 Cada feixe ou rolo deve ter etiqueta firmemente fixada, contendo pelo m<

nos as seguintes indicações, gravadas de modo indelével: ,

a) nome do produtor;

b) categoria;

c) classe;,

d) bitola.

4.10 Modo de fazer a encomenda

Nas encomendas de barras e fios de aço para concreto armado, o comprador deve In

dlcar:

a) número desta Norma;

b) bitola, categoria e classe da barra ou do fio;

c) quantidade, em toneladas;

d) comprimento e sua tolerância, no caso de ser diferente do valor nominal;

* e) embalagem (feixe, feixe dobrado, rolo);5

f) outros requisitos adicionais ou exceções aos indicados nesta Norma.

5 CONDIÇÕES ESPECIFICAS

5.1 Requisitos de propriedades mecânicas de tração

5.1.1 Os requisitos de propriedades mecânicas de tração são dados na Tabela 3 .

5.1.2 A resistência de escoamento das barras de aço classe A pode ser caracter!

zada por patamar no diagrama tensão-deformação.

5.1.3 As barras de aço classe A , que não apresentam patamar no diagrama tensão-

deformaçio, são aceitas como tal, desde que sejam identificados o produtor e o

processo de fabricação, e a sua resistência convencional de escoamento a 0,2% a-

tenda o valor exigido pela Tabela 3, para a categoria considerada.

5.1.4 A resistência de escoamento de barras e fios de aço classe B é calculada

pelo valor convencional da tensão sob carga correspondente ã deformação permanen-

te de 0,2%.

5.1.5 A resistência de escoamento de barras e fios de aço pode ser também calcjj

lada pelo valor da tensão sob carga correspondente i deformação de 0,5%. Em caso

de dúvida, prevalece o valor obtido a 0,2%.

P,ex.: felxes de 3 t.

Page 102: encol 04

/ ^quzsitos de propriedades mecânicas de tração da barras emendadas

As emendas das, barras fei tas mecanicamente ou por solda devem satisfazer ao 1iml

te de resistência convenciona] â ruptura das barras nio emendadas, conforme a Ta

bela 3 No ensaio de qualificação, o alongamento da barra emendada deve atender

3 seguinte inequação:

A o , , + 0 1 0 -2

Onde:

A • alongamento em 10 diâmetros, em mm

O - m

tensão calculada pela carga máxima atuante na barra emendada duran mâx • —

te o ensa i o , em MPa

<p = b i to la

5-3 Requisitos de propriedades mecânicas de dobramento *

0 corpo-de-prova deve ser dobrado a l80°, em um pino com diâmetro conforme exigi

do na Tabela 3, sem ocorrer r u p t u r a ou f i s s u r a ç a o na zona t r a c i o n a d a .

5.4 Características complementares

5.4.1 Se julgado necessário, o comprador podt r spe ; f > e q u i s i t o s r e l a t i v o s

às propriedades de aderência.

5 . 4 . 2 As barras e os fios de b i t o l a 10 ou s u p e r i o r devem a p r e s e n t a r as p r o p r i e -

dades de aderência exigidas para a categoria c o r r e s p o n d e n t e , definidas pe los coe

ficientes de conformação superficial (rí ) , conforme a Tabela 3.

5.4.2.1 As barras da categoria CA-50 sao obrigatoriamente providas de saliên-

cias transversais ou m o s s a s .

5.4.2.2 Os fios de bitola igual ou superior a 10 das categorias CA-50 e CA-60

devem ter obrigatoriamente saliências transversais ou mossas.

5.4.3 Se julgado necessário, o comprador pode especificar requisitos relativos

ãs características de resistência â fadiga.

5.5 Soldagem

As barras de aço referidas nesta Norma podem ser soldadas de acordo com a

NBR 6 1 1 8 . Barras de aço com características especiais de so I dabi1 Idade devem

respeitar especificação p r ó p r i a .

Page 103: encol 04

6 INSPEÇÃO

6.1 Condições de inspeção

6 . 1 . 1 Por acordo prév io e n t r e produtor e comprador, este último deve ter livre

acesso aos loca is em que as peças encomendadas estejam sendo fabricadas, examina

das ou ensaiadas, tendo o d i r e i t o de inspecioná-las. A inspeção pode ser feita

diretamente pelo comprador ou através de inspetor credenciado.

6 . 1 . 2 0 produtor deve fornecer todas as facilidades para que o inspetor possa

c e r t i f i c a r - s e de que as peças estão sendo fabricadas de acordo com esta Norma.

6 . 1 . 3 0 comprador e o produtor podem, de comum ac or do , estabelecer Itens adicio

nals quanto a Inspeção e a outros ensaios a serem executados.

6 . 2 Amostragem

Para v e r i f i c a ç ã o das propriedades mecânicas e característIcas próprias das bar-

ras e f i o s de aço destinados a armaduras para concreto a rm ad o, prescritas nesta

Norma, deve ser f e i t a uma amostragem conforme as seções seguintes.

6 . 2 . 1 Formação dos lotes

6.2.1.1 Cabe ao produtor ou fornecedor, em cada partida, repartir as barras ou

fios em lotes aproximadamente iguais e perfeitamente identificáveis, cujas mas-

sas m á x i m a s , em.função da categoria e da bitoia, foram indicadas na Tabela 1.

6 . 2 . 1 . 2 ' Cabe ao produtor ou fornecedor, em cada partida, repartir os rolos em

lotes aproximadamente iguais e perfeitamente identificáveis, cujas massas máxi-

mas em função da categoria e da bitola devem ser o dobro dos valores indicados

na Tabela 1. Neste caso, o número de exemplares de cada amostra deve ser o dobro

do Indicado em 6 . 3 .

6.2.1.3 Quando nas obras houver mistura de lotes formados conforme 6.2.1.1 e

6.2.1.2 ou estes não forem identificáveis, cabe ao inspetor orientar a formação

de outros lotes para Inspeção, conforme estas mesmas subseções.

6 . 2 . 2 Formação das amostras

6 . 2 . 2 . 1 Cabe ao comprador ou a seu inspetor, em cada partida, extrair aleatorla^

mente de cada l o t e uma amostra composta de tantos exemplares quantos forem os Ini

dlcados no plano de amostragem (ver 6 . 3 ) . Cada amostra representa o lote corres-

p o n d e n t e ,

6.2.2.2 Não é pe rmi t ida a r e t i r a d a de mais de um exemplar de uma mesma barra ou

f i o r e t o . No caso de lotes formados por ro los , não é permi t ida a retirada de

mais de um exemplar por r o l o , exceto quando o número de rolos por lote for infe-

Page 104: encol 04

f l o r ao número de exemplarei . Neste caso, ret i ram-se exemplares de ambas as ex-

tremidades de um mesmo ro lo .

6 . 2 . 2 . 3 0 comprimento de cada exemplar ê de 2,20 m, desprezando-se a ponta de

20 cm da barra ou do f i o .

6 . 2 . 2 . 4 Os exemplares sio identiftcados e enviados para o laboratório.

6 . 3 Plano8 de amostragem

6 . 3 . 1 Plano 1

6 . 3 . 1 . 1 Para corr idas identificadas, a amostra representativa de cada lote é

composta por um exemplar. Se qualquer corpo-de-prova nlo satisfizer is exigên-

cias desta Norma, deve ser feita uma contraprova, sendo a amostra representa tIva

de cada lo te composta por dois novos exemplares.

6 . 3 . 1 . 2 Para corridas não identificadas, a amostra representativa de cada lote

é composta por dois exemplares. Se qualquer corpo-de-prova não satisfizer is exi

gências desta Norma, deve ser feita uma contraprova, sendo a amostra representa-

tiva de cada lote composta por três novos exemplares.

6 . 3 . 2 Plano 2

6.3.2.1 Pára corri das identificadas, a amostra representativa de cada lote é

composta por dois exemplares. Se qualquer corpo-de-prova ngo satisfizer ãs exi-

gências desta Norma, deve ser feita uma contraprova, sendo a amostra representa-

tiva de cada lote composta por dois novos exemplares.

6.3.2.2 Para corridas nãq identificadas, a amostra representativa de cada lote

ê composta por três exemplares. Se qualquer corpo-de-prova não satisfizer ãs

exigências desta Norma, deve ser feita uma contraprova, sendo a amostra represen_

tatlva de cada lote composta por três novos exemplares.

6 . 3 . 3 Plano 3

6 . 3 . 3 . 1 Para-corr idas - I d e n t I f l c a d a s , a amostra representativa de cada lote ê

composta por três exemplares. Se qualquer corpo-de-prova não satisfizer is exi-

gências desta Norma, deve ser f e i t a uma contraprova, sendo a amostra representa-

t i v a do lo te composta por três novos exemplares.

6 . 3 . 3 . 2 Para corr idas não Identificadas, a amostra representativa de cada lote

ê composta por quatro exemplares. Se qualquer corpo-de-prova não satisfizer ãs

exigências desta Norma, deve ser feita uma contraprova, sendo a amostra repre-

sentativa de cada lo te composta por quatro novos exemplares.

Page 105: encol 04

6.4 Critério a .para oe planoa de amoetragem

6 . 4 . 1 Para o» primeiros cinco lotes de fornecimento, é adotado o plano de amos

tragem 2.

• ' • - «

6 . 4 . 2 Se os cinco primeiros lotes de fornecimento forem aprovados, para os lo-

tes seguintes é adotado o plano de amostragem 1. *

6 . 4 . 3 Se nos cinco primeiros lotes de fornecimento houver rejeição de um ou

mais lotes , para os cinco lotes seguintes é adotado o plano de amostragem 3.

6 . 4 . 4 Para os demais lotes de fornecimento, a amostragem ê feita em função do

plano adotado para os cinco lotes anteriores e dos resultados dos ensaios corres

pondentes, de acordo com o Tabela 4 e Figura.

TABELA 4 — Critério da escolha do plano da amostragem

Inspeção dos lotes anteriores aqueles a serem inspecionados

Lotes dá partida a ser i ns pec i onada

Plano adotado Resultados obtidos Plano a ser adotado

1

2

3

todos aprovados

1

1

2

1

2

3

houve um lote

rejei tado

2

3

3

1

2

3

houve mais de um

lote rejeitado

3

3

3

Nota: Para um mesmo fornecimento,.os resultados obtidos na

Inspeção dos cinco últimos lotes da partida anterior d_e

finem o plano de amostragem da partida subseqüente.

/ fkhwa

Page 106: encol 04

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PRIMEIROS 3 LOTES DE UM FORNECIMENTO

TODOS OS LOTES

APROVADOS

UM LOTE REJEITADO

PLANO 1

C O R R I D A S IDENTIF. NÄ0 I D E N T I F .

PROVA C/PROVA PROVA C / PROVA

1 2 2

EX. 1 2 2 3

PLANO 2 CORRIDAS

IDENTIF. NÃO IDENTIF. PROVA C/PROVA PROVA C / PROVA

N« EX. 2 2 3 3

TODOS OS LOTES

APROVADOS

MAIS DE UM LOTE

REJEITADO z ro ao

co oo CÁ-

TODOS OS LOTES

APROVADOS

UM OU MAIS LOTES

REJEITADOS

PLANO 3 CORRIDAS

I D E N T I F . NAO I D E N T I F . PROVA C/PROVA PROVA C/PROVA

EX 3 3 4 4

UM OU MAIS LOTES

REJEITADOS

FIGURA Ruxo^p-ama dos planos de amostragem e critérios para a escolha do plano a ser adotado

Page 107: encol 04

N8R 7480/1985 1

6 . 5 Amostragem de barras emendadas

6.5-1 A amostragem de barras emendadas deve ser feito por tipo de emenda.

6.5.2 Para cada conjunto de 50 emendas deve ser retirado um exemplar; para con

i'* i Juntos Inferiores a 50 emendas ou quantidades fracionadas deve ser retirado tarr bém um exemplar. Se qualquer corpo-de-prova não satisfizer âs exigências dest

Norma, devem ser retiradas duas contraprovas do conjunto correspondente.

6 . 6 Verificação dos defeitos e do comprimento

0 Inspetor deve verificar os defeitos e o comprimento do material em estado nor

mal de fornecimento, conforme especificado em 4.4 e 4.6.;

6 . 7 Corpos-de-prôva

6.7.1 Cabe ao laboratório receber a amostra identificada e preparar os corpos-d<

-prova..

d.1.2 Nestes corpos-de-prova, a determinação da massa real deve ser feita confor

me seção 4.5.

6.7-3 Os corpos-de-prova para os ensaios de tração e dobramento devem ser retira

dos de segmentos de barras ou fios de comprimento adequado. A área de uma barra

ou fio fictfcio de aço, de seção circular que tenha a mesma massa por unidade de

comprimento que a barra ou fio* ensaiado, é adotada como área da seção transversal

6 . 8 Ensaio

6.8.1 Ensaio de tração

Este ensaio ê realizado de acordo com a NBR 6152. 0 comprimento inicial L0 é i-

gual a 10 diâmetros nominais, não sendo permitido o uso de corpo-de-prova usina-

do.

6 . 8 . 2 Ensaio de dobramento

Este ensaio é realizado de acordo com a NBR 6153, com a ressalva de que os apoios

para a realização desse ensaio devem permitir o livre movimento dos corpos-de-pro

v a .

6.8.2.1 Este ensaio não se aplica a barras ou fios emendados.

6.8.3 Ensaio de tração em barras emendadas

Este ensaio é realizado de acordo com a NBR 8548.

6 . 8 . 4 Ensaio de fissuração de concreto

6.8.4.1 0 coeficiente de conformação superficial é determinado de acordo com a

NBR 7477.

Page 108: encol 04

6.8.4.2 Mediânte acordo prévio e n t r e p r o d u t o r e comprador e quando a u t i l i z a ç ã o

das barras não permitir a espera para a realização do ensaio de fissuração, pod£

-se adotar o coeficiente de conformação superficial - 1,5, desde que a confi-

guração geométrica das barras atenda ao descrito no A n e x o .

6 . 8 . 4 . 3 Outras configurações geométricas diferentes das descritas no Anexo de-

vem ser submetidas ao ensaio de fissuração. Os resultados alcançados neste en-

saio podem ser estendidos a'configurações geométricas semelhantes, com tolerân-

cia em relação ã barra ensaiada de ± 10% nas medidas lineares e nos ângulos. » ~

• 6.8.5 Ensaio de fadiga

Este ensaio é realizado de acordo com a NBR 7478.

Notaa: a) Os ensaios de f i s s u r a ç ã o e de f a d i g a não são cons ide rados como ensa ios

de recebimento e são r e a l i z a d o s somente para c a r a c t e r i z a r o m a t e r i a l ,

b) As telas so ldadas são ensa iadas conforme a NBR 7481.

7 ACEITAÇÃO E REJEIÇÃO

7.1 Aceitação

0 lote é aprovado se atender:

a) aos r e q u i s i t o s e s p e c i f i c a d o s em 4.4 e 4 . 5 ;

b) aos r e s u l t a d o s s a t i s f a t ó r i o s - dos ensa ios de a t r a ç ã o e dobramento de t o -

dos os exemplares r e t i r a d o s de acordo com 6 . 2 . 1 e 6 . 2 . 2 .

Nota: Se um ou mais des tes r e s u l t a d o s não atenderem ao e s t a b e l e c i d o nes ta Norma,

deve ser realizada uma c o n t r a p r o v a ú n i c a , sendo a nova amostra formada con

forme indicado em 6 . 3 . Se todos os r e s u l t a d o s da c o n t r a p r o v a forem s a t i s f a

tórios, o lote é a c e i t o .

7.1.1 Aceitação de barras emendadas

Para barras e m e n d a d a s , o conjunto especificado em 6.5 é aceito caso os resulta-

dos da prova ou das duas contraprovas sejam satisfatórios.

7.2 Rejeição

0 lote ê rejeitado se:

a) não atender ao especificado em 4.4 e 4 . 5 ;

b) no ensaio de contraprova houver pelo menos um resultado que não satisfa-

ça às exigências desta N o r m a .

/ANEXO

Page 109: encol 04

ANEXO - CONFIGURAÇÃO GEOMÉTRICA

A-1 A verificação geométrica das saliências ou mossas das barras deve obedecer

às seções descr i tas abaixo.

A—1.1 Os eixos das nervuras transversais ou cristas devem formar com a direção

do eixo da barra um ângulo igual ou superior a 45°.

A-1.2 As barras devem ter pelo menos duas nervuras longitudinais contínuas e

diametralmente opostas, exceto no caso em que as nervuras transversais estejam

dispostas de forma a se oporem ao giro da barra dentro do concreto.

A-1.3 A altura média das nervuras ou cristais, ou a profundidade das mossas, de

ve ser igual ou superior a 0,04 do diâmetro nominal.

A-1.4 0 espaçamento médio das nervuras transversais, cristais ou mossas, medido

ao longo de uma mesma geratriz, • deve estar entre 0,5 e 0,8 do diâmetro nominal.

A-1.5 As saliências devem abranger pelo menos 85% do perímetro nominal da seção

transversal da barra ou do fio.

A-2 As medidas concernentes à conformação superficial devem ter executadas no

corpo-de-prova da amostra retirada conforme 6.2.2.

A-2.1 0 espaçamento médio entre as nervuras é determinado dividindo-se um com-

primento de 400 a 500 mm do corpo-de-prova pelo número de espaços contidos no

comprimento adotado.

A-2.2 A altura média 'das nervuras é calculada através de medidas obtidas da se-

guinte maneira: são escolhidas dez nervuras de cada lado do corpo-de-prova e em

cada nervura são executadas três medidas, sendo uma no meio da nervura e uma em

cada quarto do comprimento da nervura (1/4 e 3/4).

A Associaçío Brasileira de Normas Técnicas — ABNT a o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial — INMETRO não assumem qualquer responsabilidade por direitos de propriedade industrial porventura •xistentss a «m vigor, rafativos i matéria normalizada, no todo ou em parte.

IMPRESSA NA ABNT - RIO DE JANEIRO

Page 110: encol 04

CONCRETO

DTC

Page 111: encol 04

5 - CONCRETO

Os itens de 5.1 a 5.10 constam nas publicações anexas - Livro e

Apostila da ABCP

5.11-DIRETRIZES PARA OBTENÇÃO DE CONTRAPISO "ZERO" EM LAJES DE

EDIFÍCIOS

1. OBJETIVO

Estas diretrizes objetivam definir procedimentos básicos para a execução de uma laje acabada sem

contrapiso, permitindo uma visão geral do sistema e das implicações de sua utilização.

Entende-se por contrapiso zero a laje concretada com acabamento final que elimine o serviço de contrapiso.

Tem, portanto, o nivelamento, a planicidade e a textura superficial que serve de base aos assentamentos de

pisos finais como: carpete, cerâmica, madeira, granito, etc.

2. PRÉ-REQUISITOS PARA EXECUÇÃO DE LAJE ACABADA

FORMA: deve estar totalmente travada, cimbrada, estanque, plana e nivelada.

ARMADURA: deve ser distribuída obedecendo os espaçamentos de projeto e compatível com a

espessura da laje de modo a se ter recobrimentos inferior e superior garantidos, não havendo exposição de

armadura.

TUBULAÇÕES EMBUTIDAS / GÁS: devem ser assentadas e fixadas de modo a facilitarem e

garantirem a concretagem na espessura e planicidade desejadas. Evitar subidas de tubulação na laje.

PRÉ-MOLDADOS E CAIXAS DE PASSAGEM ; devem ser fixados firmemente sobre "bolachas" de

madeira e terem espessura inferior à laje em 5mm.

PROJETOS TECNOLÓGICOS: elaborar projetos tecnológicos de auxílio a:

• - Sequência da concretagem;

• - Posicionamento da passarela em quantidade de módulos;

• - Localização, dimensões e quantidade de mestras;

• - Definições de juntas de concretagem

Pág. 68

Page 112: encol 04

INTERFERÊNCIAS COM ESPECIFICAÇÕES DO PRODUTO: algumas mudanças deverão

ocorrer em função da adoção da laje acabada, a exemplo das relacionadas a seguir:

Soleiras: Especificar soleiras com dimensões compatíveis com cada situação. Por exemplo,

quando houver mudança de piso entre ambientes, usar soleira de duplo ressalto.

Entre a sala e a varanda adotar, preferencialmente, laje estrutural nivelada,

prevendo um desnível no piso acabado, "tropeção", Prever soleira no pé da esquadria da porta da varanda.

BITS (na divisória do banheiro com O box): Serão assentados diretamente sobre a laje

acabada. O caimento para o ralo no box do banheiro será obtido através de contrapiso de

argamassa (somente no box)

Varanda: Prever caimento para o ralo utilizando contrapiso nesta área.

3. FERRAMENTAS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS AUXILIARES

NÍVEL LASER: utilizado para o nivelamento das mestras.

MESTRA REGULÁVEL: ferramenta fundamental para garantia do nivelamento e pianicidade da laje.

É constituída por uma barra de aço CA-25, diâmetro 20mm, com comprimentos variáveis de 0,5m a 3,0m e

possuindo apoios ajustáveis por rosca a cada 60cm, conforme figura abaixo:

RÉGUA VIBRATÓRIA: Construída com estrutura mista de compensado naval e chapa de aço.

Vibra o concreto em duas fases: uma niveladora e outra acabadora. Equipada com motor vibratório blindado

de dois pólos regulados em 9 posições para variação do impacto.

Page 113: encol 04

PRODUÇÃO ut ES i tiU í URA

RÉGUA DE ALUMÍNIO: ferramenta utilizada para sarrafeamento da concreto garantindo a

planicidade da superfície ao nível das mestras.

SOQUETE DE TELA: ferramenta utilizada para afloramento da argamassa, facilitando o

acabamento superficial. Em metalon, com 2 hastes de 80cm de altura, para manuseio, soldadas numa base

retangular (30 x 60cm) com tela de fio 0,18 e malha 0,5 x 0, 5cm conforme desenho abaixo:

Page 114: encol 04

BUFÔ: equipamento utilizado para desempeno superficial do concreto da laje. É constituído de uma

base retangular de tungsténio (20,5 x 91,5cm) com +/- 4 kg, acoplado a um cabo para manuseio em

posições variadas.

DESEMPENADEIRA: ferramenta manual em madeira de lei ou compensado naval (ou similar) de

20mm, nas dimensões 20 x 30cm com um empunhador ao centro.

ESPUMA (CAMURÇA): utilizado para aprimorar o acabamento final da laje.

PASSARELA: são estrados modulares em madeira ("caminhos"),de 1,20 x 1,20m, dotados

de pés cónicos de 13cm de altura nos cantos, que colocadas lado a lado formam uma pista para trânsito

dos operários e transporte do concreto protegendo ferragens e tubulações.

Passarela para Concreto

1,20

Page 115: encol 04

ACABADORA DE CONCRETO: equipamento utilizado para o acabamento final da superfície da

laje. Dotada de pás rígidas e sobressalentes flexíveis, permitindo um acabamento de qualidade.

OUTROS EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS: todos os contidos na PS padrão de concretagem,

tais como: enxada, pá, balde, espátula, torques, vassoura piaçava, colher de pedreiro, mangueira, tambor

para água, carrinho-de-mão, girica, ponteiros, marretas,etc.

5. PROCESSO DE EXECUÇÃO

— a forma deverá estar perfeitamente nivelada;

=> - certifique-se de que a laje está liberada para iniciar a concretagem;

=> - distribua, nivele e fixe as mestras conforme projeto executivo. Inicie o nivelamento a partir da

escada utilizando o nível;

=> - obedeça os rebaixos eventualmente existentes;

=> - distribua passarela conforme projeto tecnológico;

=> - molhe a forma imediatamente antes da concretagem, sem formar poças;

=> - lance o concreto inicialmente nas vigas e, posteriormente, na laje, evitando alturas de concreto

acima de 1,2 vezes a espessura da laje;

=> - espalhe o concreto com pás e enxadas na altura das mestras;

Page 116: encol 04

=> - vibre o concreto em pontos espaçados respeitando o raio da ação da agulha em função do seu

diâmetro;

obs: o raio de ação é de +/-10 vezes o diâmetro da agulha;

usar a agulha do vibrador com inclinação de 90° à 45°.

=> - use régua vibratória na iaje, quando programado;

=> - sarrafeie com régua de alumínio obedecendo o nível das mestras;

=> - use o soquete se necessário;

=> - retire as mestras e regularize o local. Lave as mestras na seqüência;

=> - dê acabamento superficial utilizando o bufô e desempenadeira de madeira;

=> - dê o acabamento final usando espuma ou acabadora de superfície quando o concreto iniciar a

"pega", ou seja, quando puder andar sobre o concreto sem danificar a superfície da laje;

=> - instale o kit de espersores e dê início a cura logo após o acabamento final da laje:

Notas 1 - No processo de laje acabada não se usa o gastalho maluco no concreto fresco. Ele é

pregado posteriormente (até 12 horas).

2 - Lavar o fundo das vigas e lajes que estão sendo concretados e o piso da laje inferior

para retirar sobras de nata ou de argamassa que cairam do concreto.

3 - A equipe de produção deve ter operários com experiência em contrapiso;

4 - Toda a equipe deve ser treinada, supervisionada e avaliada no decorrer do processo.

Conscientizada de que a laje acabada passa a ser um produto final e não intermediário. Portanto deve-se

tomar todos os cuidados preventivos pois a correção toma-se inviável.

5 - 0 concreto deve ter um teor de argamassa que permita o acabamento superficial;

6 - Recomenda-se o uso de concreto convencional com slump 60 +/- 10mm ou bombeado

de 80 +/- 10mm;

Page 117: encol 04

5.12-REFERÊNCIAS DE CUSTO

Na planilha a seguir apresentamos referências de composições de preço para fabricação de concreto (fck= 25MPa) e para lançamento de concreto (convencional e bombeado):

COMPOSIÇÕES DE PREÇO 1. FABRICAÇÃO DE CONCRETO fck = 25 MPa (m3)

Material Und. Consumo Preço (R$) Unitário Total

cimento portiand CP 32 SC 7,4 5,00 37,00 areia m3 0,7 19,00 13,30 brita m3 0,77 18,00 13,86 servente h 3 3,50 10,50 custos indiretos da produção % 4 0,42

TOTAL (R$/m3) 75,1

2. LANÇAMENTO DO CONCRETO - CONVENCIONAL (m3) Material Und. Consumo Preço (R$)

Unitário ' Total

encarregado mês 0,002 1000,00 2,00 oficial h 1,33 4,60 6,12 servente h 1,7 3,50 5,95

TOTAL (R$/m3) 14,1

3. LANÇAMENTO DO CONCRETO - BOMBEADO (m3)

Material Und. Consumo Preço (R$) Unitário Total

encarregado mês 0,001 1000,00 1,00 oficial h 1,08 4,60 4,97 servente h 1,26 3,50 4,41

TOTAL (R$/m3) 10,4

Page 118: encol 04

5,13 ANEXOS

ANEXOS

O Anexo 1: PS - Programação de Serviço de lançamento do concreto

0 Anexo 2: Normas da ABNT

Page 119: encol 04

ANEXO 1 PS de Lançamento do Concreto

Page 120: encol 04

ANEXO 1: PROGRAMAÇÃO OE SERVIÇOS D£ LANÇAMENTO DE CONCRETO

A - PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO

PRODUÇÃO DE CONCRETO NA OBRA:

• Limpar e molhar a betoneira;

• Conferir as dimensões dos carrinhos (padiolas) para o traço desejado;

• Calibrar o medidor de água após determinação do teor de umidade da areia;

• Encher as padiolas sem adensar e fazer o rasamento;

• Carregar a caçamba da betoneira na seqüência: >2 brita, >2 areia, cimento, >2 areia, brita.

• Carregar a cuba com água e aditivo (se for o caso);

• Misturar no mínimo 2 minutos;

• Determinar o slump no terço médio da amassada. Nas primeiras betonadas em todas, até o ajuste da

água a adicionar na mistura;

RECEBIMENTO E LIBERAÇÃO DO CONCRETO USINADO

• Verificar o fck, fator água/cimento e dimensão máxima do agregado graúdo;

• Verificar o abatimento através do SLUMP TEST;

• Se os dados não atendem a solicitação da obra, o concreto deve ser devolvido.

LANÇAMENTO COM BOMBA

• Nivelar a bomba;

• Travar a tubulação nas peças já concretadas deixando livre a forma da laje a ser concretada;

• Limpar e molhar a caçamba da bomba;

• Lubrificar a tubulação com argamassa de cimento e areia;

• Não utilizar esta argamassa de lubrificação nas peças a serem concretadas;

Page 121: encol 04

LANÇAMENTO COM GIRICA

• Limpar e molhar a girica;

• Utilizar giricas com pneus (câmara de ar);

=>CONCRETANDO PILARES

• Posicionar uma chapa de compensado junto à boca do pilar;

• Molhar a forma e proteger os ferros de arranque com mangueiras;

• Posicionar o funil para lançar a primeira camada;

• Colocar o concreto sobre a chapa de compensado;

• Lançar a primeira camada de ± 50 cm de altura;

• Vibrar a camada até eliminar as bolhas de ar, evitando o contato da agulha com formas e

ferragens;

• Preencher o restante do pilar em camadas de 50 cm, com o mesmo procedimento da primeira;

• Utilizar o funil até altura inferior a 2,0 m da boca do pilar e em seguida retirá-lo;

e Parar a concretagem quando o concreto atingir 1 cm acima do fundo da viga;

• Limpar o excesso de argamassa aderida ao ferro e forma utilizando espátula e esponja (isso se

não tiver usado encamisamento com mangueiras).

^ CONCRETANDO LAJE/VIGA

• Distribuir, nivelar e fixar as mestras;

• Obedecer o rebaixo nas vigas de varanda (sacada);

• Distribuir as passarelas conforme plano de concretagem;

• Molhar a forma imediatamente antes do lançamento, não deixando formar poças d'agua;

• Lançar o concreto inicialmente nas vigas e posteriormente na laje, evitando alturas de concreto

acima de 1,2 vezes a espessura da laje;

• Espalhar o concreto com pás e enxadas na altura das mestras;

• Vibrar o concreto em pontos espaçados respeitando o diâmetro da agulha em função do seu raio

de ação;

• Use régua vibratórias na laje quando programada;

• Sarrafear com régua de alumínio obedecendo o nível das mestras;

• Retirar as mestras e regularizar o local;

Page 122: encol 04

• Usar o soquete de tela se necessário;

• Dar acabamento superficial, utilizando "bufô", desempenadeira e colher;

• Dar acabamento final usando espuma ou acabadora de superfície quando o concreto iniciar a

"pega", ou seja, quando puder andar sobre o concreto sem danificar a superfície da laje;

• Proceder a cura durante os sete primeiros dias.

CURA DO CONCRETO

=> CONCRETO DA LAJE

• Curar o concreto da laje durante 7 dias usando mangueira ou aspersores.

=> CONCRETO DOS PILARES E VIGAS

• Aplicar chapisco rolado com água aditivada com Rhodopás 012-DC, proporção 1:9

(água/Rhodopás), e traço 1:3 (cimento/areia, em volume) na consistência ideal;

• A aplicação deve ser feita logo após a desforma.

6 - SERVIÇOS ANTERIORES

• Forma pronta;

• Limpeza geral da forma, aplicação do desmoldante e pastilhamento.

C - FERRAMENTAS i EQUIPAMENTOS

• Enxada;

• Pá

• Balde;

• Espátula;

• Tambor;

• Torques;

• Vassoura piaçava;

• Colher de pedreiro;

• Mestras reguláveis de ferro;

• Mangueira;

• Régua de alumínio reforçada;

• Desempenadeira de madeira;

• Espuma;

Page 123: encol 04

• Passarela;

• Carrinho de mão;

• Girica;

• Ponteiros;

• Marretas;

• Bufô;

• Nível lazer;

• Régua vibratória;

• Vibrador completo;

• Torre prancha;

• Bamba "Wap".

O- PROVIDÊNCIAS / ABASTECIMENTO

Atividade • Sistema hidráulico e elétrico adequado

• Manutenção preventiva dos equipamentos

• Elevação de torre

• Laje pronta (instalações/ passagens)

• Programação de concreto

• Água potável

Antecedência (dias) 3

2

1

1

1

1

E-CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO E CONTRATAÇÃO

• Concreto m3

Page 124: encol 04

ANEXO 2 Normas da ABNT: NBR 7584

NBR 7680 NBR 12654 N B R 12655

Page 125: encol 04

EONCFTRRO ÍNDUAICIDO - A V ALIAÇAO DADUMZA HLO UCLIFTÔMETFTÓDI M F L l x V o

Método de »maio

m m

mn r m

M0V / 1 H 2

SUMARIO

1 Otyttfeo 2 Dafinlçta 3 Aparelhagem 4 Execuçlo do emaio 6 Resultado* ANEXO A - Campo de apfkaçlo ANEXO B - Fatom QU* influenciam ot resultados

1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma prescreve o método de avaliação da dureza superficial do concre

to e n d u r e c i d o , pelo esclerômetro de reflexão, abrangendo os seguintes aspectos:

tf) descrição suscinta dos elementos básicos de funcionamento dos esclerôme

tros de reflexão; >

b) fixação do método de aferição dos esclerômetros;

e ) estabelecimento das condições de preparação da superfície da estrutura

de concreto e descrição dos fatores principais que influenciam os resul

tados, fornecendo uma indicação das possíveis causas de e r r o s ;

d ) descrição do método de ensaio propriamente dito e forma de apresentação

dos resultados.

1.2 Esta Norma se aplica is condições expressas no Anexo A .

2 DEFINIÇÕES

Para os e f e i t o s desta Norma sio adotadas as def inições de 2.1 a 2.k.

2 .1 Ensaio esclerômetricô

Método n io des t ru t ivo que mede a dureza s u p e r f i c i a l do concreto, fornecendo e le

mentos para a aval iação ds qualidade do concreto endurecido.

Origem: ABNT -18:04.06-001/80 CB-18 - Com h i Br es Be iro da D manto, Coocrato a Agregado* CE-18:04.06 - ComiuSo de Estudo de Esclerômetro de Raflexio

SISTEMA NACIONAL DE ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA METROLOGIA. NORMALIZAÇÃO DE NORMAS TÉCNICAS

E QUALIDADE INDUSTRIAL •

PelavTM-cK»«« concreto durei». NBR3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

11 pfcginai «OU 97.-620 178 1 TeUo* o* d'mitos r**ervedo*

Page 126: encol 04

N M 7 M 4 / 1 N ?

t . 2 Índio9 ê$olwomitrioo x |

V a l o r o b t i d o « t r a v á » d « um I m p a c t o 4o • » c l a r ô m e t r o da r a f l e x ê o t o b r a uma i r a » d e

e n s a i o , fornecido diretamente em porcentagem, pelo aparelho.

2 . 3 ^rea d e êntaio

Região da s u p e r f í c i e de concreto,#em estudo, onde se efetua o ensaio •scleromê-

t r I c o .

Impacto

Ato de ap l i cação do esclerõmetro de re f lexão sobre um ponto da área de ensaio.

3 APARELHAGEM

3 . 1 Eeclerômetro de reflexão

Consiste fundamentalmente de uma massa martelo que impulsionada por mola se cho-

ca a t ravés de uma haste com ponta em forma de calota e s f é r i c a , com a área de en-

s a i o . A energ ia do impacto é , em p a r t e , u t i l i z a d a na deformação permanente pro-

vocada na área de ensaio e , em p a r t e , conservada elestoicamente, propiciando ao

f i m do impacto, retorno do marte lo . Quanto maior a dureza da s u p e r f í c i e ensaia-

da , tan to menor a parcela da energia que se converte em deformação permanente, e

por conseguinte tanto maior s e r i o recuo ou ref lexão do mar te lo .

Bota: Em m a t e r i a i s de a l t a r e s i s t ê n c i a , obtem-se grandes valores de recuo, en-

quanto que em mater ia is de baixa r e s i s t ê n c i a , ve r i f i cam-se baixos valores

de r e f l e x ã o do marte lo .

3 - 1 . 1 Tipos de esclerômetros

Em função das c a r a c t e r í s t i c a s da es t ru tura de concreto que deve ser anal isada e

segundo o maior ou menor grau de precisão desejado, deve ser escolhido um dos s_e

guintes t i p o s que melhor se adeque a si tuação:

a) energia de percussão de 2 ,25 N.m com ou sem f i t a regist radora automátj_

c a ,

- este t ipo pode ser u t i l i z a d o em casos normais de construção de edif_£

cios e postes; 1

b) energia de percussão de 0,75 N.m com ou sem f i t a regist radora automát_i_

c a ,

- este t ipo é mais apropriado para elementos, componentes e peças de

concreto de pequenas dimensões e sensíveis aos golj>es; c ) energia de percussão de 30 N.m,

- este t ipo é mais indicado para obras de grandes volumes de concreto,

concreto massa e p is tas protendidas de aeroportos;

d) energia de percussão de 0,90 N.m com ou sen-, aumento da área da calota

e s f é r i c a da ponta da haste ,

Page 127: encol 04

- I ' I n d i c a d o p a r a c o n c r e t o » d t b a i x a r a i l » t i r * l e .

3.1.2 Aferição do eeclerômctru

0 tempo e o MB© do esclerômetro «Iterem oc. c a r M t e r i»tlca» des mole» produzindo

desgaste e aumento do atrito entre ai partes deslizante» • m ó v e l » . 0 esclerome-

tro deve portanto ser aferido periodicamente, através de ensaios comparativos

s i m p l e s , que permitam identificar imediatamente a eventual alteração da resposta

do a p a r e l h o . Para aferição do aparelho, recomenda-se:

a ) utilizar uma bigorna especial de aço (Figura l),que, na superfície des^

t inada ao impacto, apresente dureza Br ine l l de 5000 MPe e forneça ín-

dlces esclerométr leos de cerca de 801;

b) quando nesses impactos de afer ição em que, de cada vez , devem ser e fe -

tuados pelo menos nove impactos na bigorna, seja obt ido índice e s c l e r £

métr ico médio abaixo de 75^, o esclerômetro não pode ser empregado, d£

vendo ser ca l ib rado;

c) nenhum índice esclerométr ico individual obtido dentre os nove impactos

deve d i f e r i r do índice esclerométrico médio em ± 3»

- quando Isso ocorrer o aparelho não pode ser empregado, devendo ser

c a l i b r a d o ;

d) o c o e f i c i e n t e de correção do índice esclerométr ico deve ser obtido pe-

la formula:

— O«« de oço

— ascitr5metro

— b»®orno

FIGURA 1 - Bigorna de aço

n . IE k -

nom n

Page 128: encol 04

Orvde \ ' . » ' ' . • ' ' Ni ' ' k • c o e f l e l e n t a de c o r r e ç ã o do f h ó l s » t s c U r ò t o o t r i c ô •

n * núntcro dc impactos na bigorna de aço

, E f i o n . * r n d l c t a s c l e r o m é t r l c o nominal do a p a r e l h o n » b l ç o r n a di n ç o ,

fornecido pelo fabricante

lEj • índice escJerométrlco obtido dos (pêlo menos nove) Imp-mo«.

do esclerômetro na bigorna de aço.

3.2 Fcrramcntae acceuóriae

3 . 2 . 1 D i s c o ou prisma-de carborundum para polimento manual da área de ensaio.

3 . 2 . 2 Máquina pol i t r i 2 dotada de acessórios para desgaste e polin»ento da super-"

fície de c o n c r e t o . Este recurso pode ser usado quando se deseja retirar uma cer

ta camada superficial admitida como alterada. •

is EXECUÇÃO DO-ENSAIO

. 1 Superfície do concreto .

4.1.1 As superfícies do concreto, devem ser secas ao a r , limpas e preferencial-

mente p l a n e s . Superfícies irregulares, ásperas, curvas o u talhadas não fornecem

resultados homogêneos e devem ser evitadas.

4 . 1 . 2 As superfícies confinadas por fôrmas não absorventes e lisas, verticais

ou I n c l i n a d a s , fornecem índices esclerométricos com boa correlação com a resis-

tência do c o n c r e t o . Sempre deve ser dada preferência a es»tas superfícies como £

rea de e n s a i o .

4 . 1 . 3 C o n c r e t o s equivalentes, na construção de superfícies h o r i z o n t a i s , conf in£

das ou n ã o , devido aos fenômenos de segregação e exsudação apresentam índices es

c l e r o m é t r i c o s diversos de superfícies verticais. Ensaios esclerométr i cos nessas

superfícies só podem ser executados desde que as camadas alteradas,sejam removi-

das e que se consiga por polimento, uma superfície plana e adequada ao ensaio.

4 . 1 . 4 Superfícies úmidas ou carbonatadas devem ser evitadas. Caso se deseje e_n

s e l á - l a s , d e v e m ser adequadamente preparadas, se necessário aplicados coeficien-

tes de c o r r e ç ã o , e declarados na apresentação dos resultados.

»

4.2 Área de eneaio

4.2.1 As áreas de ensaio, devem ser preparadas por melo de polimento enérgico

com prisma o u disco de carborundum através de movimentos circulares. Toda poei-

ra e pó superficial deve ter removido á seco, preferencialmente.

4 . 2 . 2 A á r e a dc e n s a i o deve e i t a r l o c a l i z a d a p r e f e r e n c i a l m e n t e nas faces ve r t i -

Page 129: encol 04

c a i » <ão « l t m e n t o » , c o m p o n e n t e » • i p g o o de c o n c r e t o , t a l » c o m o , p i l a r a » , p e r e d a , i c o r t i n a , v i g a » , « t e .

4 . 2 . 3 A área de ensaio deve estar convenientemente afastada de regiões afetadas

por »agregação, exsudeçáo, concentração excessiva de armadura, Juntas de concre-

tagem, cantos, a r e s t a s , e tc . Assim sendo ê conveniente e v i t e r bases e topos de

p i l a r e s , regiões in fe r io res de vigas quando no meio do vao e regiões próximas

dos apo ios , e t c .

4 . 2 . 4 A érea de ensaio deve d is tar no mínimo 50 mm de cantos e arestas das pe-

ças.

4 . 2 . 5 A área de ensaio deve ser superior a 5000 mm? (m 70 x 70) mm e i n f e r i o r

a 40000 m*2 (200 x 200) rrm.

4 . 2 . 6 As áreas de ensaio devem estar geométrica e uniformemente d i s t r i b u í d a s pe

la reg ião da es t ru tu re que está sendo anal isada. 0 número mínimo de áreas de e_n

sa io deve ser função da própria heterogeneidade dò concreto, aumentando com es-

t a . £ aconselhável pelo menos uma área de ensaio por elemento, componente ou pe

ça de concreto que está dentro da região em estudo.

4 . 2 . 7 Em peças com grandes volumes de concreto é aconselhável que sejam a v a l i a -

das com pelo menos duas áreas de ensaio , local izadas preferencialmente em faces

opostas. Caso se apresentem heterogêneas, mais áreas de ensaio devem ser exami-

nadas.

4 .3 Impactos

14.3.1 Em cada área de ensaio devem ser efetuados no mínimo cinco e no máximo 16

impactos. Aconselha-se nove impactos na área de ensaio.

4 . 3 . 2 Os impactos devem estar uniformemente d is t r ibu ídos na área de ensaio. A-

conselha-se desenhar um ret icu lado aplicando o esclerõmetro nas áreas l imi tadas

pelo re t i cu lado conforme exemplif icado na Figura 2.

v y r > X / y y

V ) / y / A \ J

• J

' \ > "v X

' \

v y

' \ v /

' ^

v / j

/ N ^

/ \

1 N.

/ > \ y

y s t f \ ) ' \

/

/ \

/ /

A

. y

6 impacto* 9 impactos 16 impactos

FIGURA 2 - Asea d* aruaio * pontos de impacto

Page 130: encol 04

* . ) . ) A dUtSrvcla »fnSüfi ontr» o» eantro» de dol» Impacto« dava »ar * e ) | ma.

4 . ) . 4 Devem «ar evitado» Impactos «obra agregado», armadura, bo lha» , a t e .

4.3.5 Não é permitido mal» de um Impacto »obre um me»mo p o n t o . Quando l»to ocoi

rer o valor lido não deve »or considerado r>o calculo do» r e s u l t a d o » .

4.4 têbtltet do$ tltmento», oomponentee e peçab de concreto 4 . 4 . 1 As peças, elementos e componentes de concreto devem ser suf Ic IéStemente

r í g i d o s para e v i t a r a I n t e r f e r ê n c i a de fenômenos de ressonância, v ibração e d i s -

sipação de energ ia , no resultado ob t ido .

Nota: Aconselha-se ritsses casos, a colocação de um apoio na face oposta è érea

de ensaio .

4.4.2 Elementos e componente» com dimensão Inferior a 100 m m na direção do Im-

pacto' podem ser ensaiados com cuidados especiais de forma a atender a 4.4.1.

4 . 4 . 3 0 esclerômetro deve ser ep l icado ná posição de maior i n é r c l e da peça ou

componente e s t r u t u r a l conforme Figura 3^

1

T seções retanj^jlares

i

eeçòes em T seções em L

FIGURA 3 - Locais recomendáveis para aplicaçlo do eecleròmetro

4.5 Adequabilidade do esclerômetro

4 . 5 - 1 Os esclerômetros de re f lexão não devem ser u t i l i z a d o s quando os índices

esc le romêt r icos forem de 20% ou menores.

4 . 5 . 2 Não se deve empregar esclerômetros com energia de percussão de 2,25 N.m

em concretos com res is tênc ia â compressão i n f e r i o r a 8 MPa.

4.6 Aplicação do aparelho 4 . 6 . 1 0 esclerômetro de re f lexão deve sempre ser apl icado ortogonalmente ã área

de e n s a i o . o 4 . 6 . 2 Apôs o impacto o ponteiro i n d i c a t i v o do índice esclerométr ico deve ser

t ravado para p e r m i t i r uma l e i t u r a mais segure. Esclerômetros com f i t a r e g i s t r a -

dora dispensam esta operação.

Page 131: encol 04

m* 7K4/1M2

• a n t a na p o t I ç a o b o r l i o n t e l k . i . y O o p ê r e l h o d e v e i i r a p l i c a d o p r e f e r e n c i a c o n » e q ü e n t o m e n t e » o b r a l u p e r f f c l e » v e r t i c a l » . Sendo n o e a i i i r l o o p í í e a r em p o » l -ções dlver»a», o índice »»clerométrIco deve ter corr igido com o » coef ic iente»

fornecido» pelo fabricante úo aparelho. Esses coef ic iente» levam em consldere-

çeo a ação da gravidade e »áo var iáve l» para cada t ipo de aparelho.

5 RESULTADOS

5.1 Calcular a média ar i tmética do» n (5 a 16) valores individuais dos índices

esclerométrleos correspondentes e uma única área de ensaio.

5-2 Desprezar todo [ndlce esclerométrico individual que esteja afastado de ± 101 do valor médio obtido conforme 5 .1 .

5 .3 Calcular a nova e d e f i n i t i v a média ar i tmét ica com os índices restantes.

5 . 3 . 1 . Esse valor deve ser obtido com no mínimo cinco índices esclerométrlcos In

d l v i d u a i s . Quando Isto não for possível o ensaio esclerométrico desse área deve

sef ebandonado.

5 . 3 . 2 Nenhum dos índices esclerométrlcos Individuais restantes deve d i f e r i r de

± 101 da nova média. ' Quando is to ocorrer o ensaio esclerométrico dessa áree de-

ve ser abandonado.

5 .4 C o r r i g i r , se necessário, o valor médio do índice esclerométrleo obtido de

uma área de ensaio para um índice correspondente ê posição hor izonta l . Os coefl

cientes de correção devem ser fornecidos pelo fabricante do esclerômetro.

5 .5 0 valor obtido conforme 5.1 a 5 - 4 , denomina-se índice esclerométrico médio

da área de ensaio e deve ser indicado por IE.

5 .6 Obter o índice esclerométrico médio e f e t i v o (IE ) de cada área de ensaio e com o valor de IE e do coef ic iente de correção indicado em 3 . 1 . 2 , a l ínea d ) , u-

sando a fórmula:

IE - k . IE e

Nota: Em alguns casos pode ser necessário apl icar outros coef ic ientes de corre-

- ç io devidos â umidade, cura , idade, carbonatação, e t c . , a c r i t é r i o dos pr£

f i ss iona is envolvidos no estudo e desde que declarados na apresentação dos

resultados.

5 .7 De cada área de ensaio obtem-se um único índice escierométrico médio e f e t i -

vo.

5 .8 A apresentação dos resultados deve conter as Informações de 5 .8 .1 a 5 . 8 . 8 .

Page 132: encol 04

M M H M / H t l

| . l . I H o d a l o M c U r S m e t r e é e r a f l o x l p u t l l l i a d o .

$ . 8 . 3 fndlce» e»clerometr leo» Ind iv idua !» d» a fe r i ção do aparelho • d* coé» 1°

ree de e n t e i o obt ido» d l re temente .

$ . 8 . ) D e » c r l ç e o d » e t t r u t u r e • l o c a l i z a ç ã o d a » i r e a » de e n t a l o ( c r o q u i de p r e f e r ê n c l e ) .

$ . 8 . 4 Posição do aparelho para a obtenção de cada índice esclerométr Ico de cada

é ree de ense lo .

$ . 8 . $ C o e f i c i e n t e s u t i l i z a d o s na correção de cada um dos índices esc le romét r l -

cos , em função da posição do apare lho .

$ . 8 . 6 0 ve lor do índice esc le romét r Ico médio ( IE ) de cada área de ensaio.

$ . 8 . 7 C o e f i c i e n t e s u t i l i z a d o s nas eventuais correções em função de umidade, cu-

r e , Idede , cerboneteção, e t c .

$ . 8 . 8 0 ve lor dó índice esc le romét r ico médio e f e t i v o ( IE ) de cada área de en-

t e i o .

$ . 8 . 9 Todas as .demais Informações que einda te f i zerem necessár ias .

Nota: Quando te dese jer a v a l i a r a. r e s i s t ê n c i a ê compressão do concreto é conve-

n i e n t e epresenter tembém es corre lações empregadas.

/ANEXOS

Page 133: encol 04

A N K X O A - CD *

A - 1 0 » e n s e l o » t m c o n c r e t o p o r m é t o d o « » c l e r o m ê t r l c o n i o i t o c o n s i d e r a d o » t u b s »

t l t u t o s de outros métodos, mas vim um método adicionai ou um ensaio complementar.

A ° 2 0» método» e t c l e r o m é t r I c o s fornecem Informações e respe i to de dureze super-

f l c l e l do concreto , cerce de 20 mm de profundidade no caso de t e ©perer com e s *

c le ròmet ros de energia de percussão em torno de 2 , 2 $ N . m .

A-3 Este método fornece apenas uma boa medida da dureza r e l e t l v a da s u p e r f í c i e

de concreto sendo es correlações com as suas demais propriedades, determinadas

empir icamente , ou ve r i f i cadas através de outros ensaios e s p e c í f i c o s .

A -4 Os métodos esclerométr icos são empregados principalmente nas seguintes c i r -

c u n s t â n c i a s :

A - 4 . 1 Averiguação da uniformidade da dureza super f i c i a l do concreto.

A - 4 . 2 Comparação de concretos com um r e f e r e n c i a l : is to pode se a p l i c a r a casos

onde se deseje comparar a qualidade de peças de concreto. ^Pode se e p l l c a r tam-

bém como um recurso e mais no controle de qualidade de peças pré-moldedes, onde

um padrão preestebeleç ido deve ser mantido. Como exemplo, pode-se c i t a r os ca-

sos em que se empregam os índices esclerométr icos para remoção de formas, t rans-

p o r t e e manuseio de peçes pré-moldadas. Neste ceso o índice esc le romét r ico c r í -

t i c o pode ser p ré -ava l iedo por ensaios de desempenho do componente de concreto.

A - 4 . 3 E s t i m a t i v a da r e s i s t ê n c i a â compressão do concreto: es ta ava l iação depen-

de sempre de um número elevado de v a r i á v e i s . Nio se recomenda u t i l i z a r este mé-

todo na a v a l i a ç ã o d i r e t a da r e s i s t ê n c i a â compressão do concreto , a não ser que

se disponha de uma corre lação conf iáve l efetuada com os mate r i a is em questão.

/ANEXO B

(

Page 134: encol 04

ANtXO I - Fitem 9 » hfWfnlam et mtfttéot

1 -1 in f luenc ie do t ipo d» cimento: e Inf luencie do t ipo d« cimento < » I g n l f i c a -

t l v e na obt tnç io do índice e»cleromêtrlco, »endo nece»»árlo proceder e nove» co^

releçôe» sempre que houver mudança do t ipo de cimento.

B-2 In f luenc ie do t ipo út agregado: di ferente» tipo» de egregedos podem forne-

cer concreto» com me»me qualldede, porém com di ferente» fndlce» escleromêtrlcos.

Quando »e emprega agregado» leve» ou pesados, e»ta variação é ainda ma is acentua

da.

B-3 In f luênc ia do t ipo de super f íc ie : o estado da super f íc ie a ser ensaiada é

normalmente o que mal» acarreta var iabi l idade dos resultados.

6-4 In f luência das condições de umidade da super f íc ie : uma super f íc ie úmida po-

de provocar uma subestImat1va da qualidade do concreto. No concreto es t ru tura l

o índice esclerométrico pode Indicer resistência ât até 201 i n f e r i o r èquela Indj_

ceda para um concreto teco, equivalente. Alguns tipos de concreto podem provo-

cer dlscrepâncles einde maiores. *

B-5 In f luênc ia da carbonatação: a inf luência áa carbonatação na dureza da supe£

f í c l e é s i g n i f i c a t i v a . Concretos carbonatados dão uma superestlmação da res ls -

tênc ie que em cesos extremos pode ser superior e 501. Devem ser estabelecidos

coef ic ien tes corret ivos e f im de minorar 3 e f e i t o da carbonatação (que pode ter

espessure de 10 mm e 20 mm) e fim de obter e dureza do concreto não carbonatado.

B-6 In f luência da idade: a inf luência da idade na dureza s u p e r f i c i a l do concre-

to em relação è dureza obtida nas condições normalizadas (em geral 28 d ias) ,oco£

re devido a di ferença de cura, de carbonatação, e tc . Esse fa to d is torce a corre-

lação com a res is tência estabelecida para as condições normalizadas. Portanto es

sas correlações não são automaticamente válidas para idades superiores a 60 dias,

nem in fe r io res a sete dias. Fatores específicos devem ser considerados para ca-

da concreto em questão, corr lgindo-se quando necessário.

B-7 In f luênc ia da operação do aparelho: o esclerõmetro deve ser operado por e l £

mento qua l i f i cado para t a l , que imprima durante e operação pressões uniformes.

B - 8 In f luêncle de outros fe tores: outros fatores conhecidos que influenciam a

correleção dos índices esclerométrIcos com a reslstêncie ê compressão do concre-

to são os seguintes:

e) massa especí f ica do concreto;

b) esbel tez do membro es t ru tura l ensaiado;

c) proximidade de zona de ensaio de uma fa lha ;

d) estad© de tensão do concreto;

e) tempereture do esclerõmetro e a do concreto;

f ) consumo de cimento;

Page 135: encol 04

9) t i p o 6» c u r t i

h) » u p e r f f c l o » câ1clft*d»» por « l t * i tompcrttur«» ( I n c t n d l o )

Page 136: encol 04

CXT RAÇÃO, PREPARO, ENSAIO E ANÁLISE DE TESTEMUNHOS DE E S T R U T U R A S DE C O N C R E T O

P r o c e d i m e n t o

18 34J

N B R 7 6 8 0

J A N / 8 3

S U M Á R I O

1 Objetivo 2 Normas e / o u d o c u m e n t o i c o m p l e m e n t a i »

3 A m o s t r a g e m

4 E x t r a ç ã o

6 A r m a z e n a m e n t o

6 Ensaio de resistência á compressão axial

7 C o r r e ç ã o relativa às dimensões

8 C o r r e ç ã o relativa è idade

8 Cálculo da resistência característica do c o n c r e t o

10 Apresentação dos resultados

1 O B J E T I V O

Esta Norma fixa as condições exigíveis na extração, preparo, ensaio e análise de

testemunhos cilíndricos de estruturas de concreto simples, armado ou protendido,

2 NORMAS E/OU DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Na aplicação desta Norma é necessário consultar;

- Cimento portland comum - Especificação

- Cimento portland de alta resistência inicial - Especificação

• Cimento portland de alto forno - Especificação

° Cimento portland pozolinlco - Especificação

- Cimento portland de moderada resistência a sulfatos e moderado

ca lor de hidratação (MRS) e cimento Portland de alta resistência

a su l fa tos (ARS) - Especificação

- Confecção e cura de corpos de prova de concreto cilíndricos ou

prismático! * Método de ensaio

- Ensaio de compressão de corpos de prova cilíndricos de concreto

Método de ensaio

NBR 5732

NBR 5733

NBR 5735

NBR 573&

NBR 5737

NBR 5738

NBR 5739

Origem: ABNT -18:04.04-001/81 CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados CE-18:04.04 - Comissão de Estudo de Método de Extração, Preparo, Ensaio e Análise de Estruturas Acabadas

SISTEMA NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO

E QUALIDADE INDUSTRIAL

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA

DE NORMAS TÉCNICAS ©

Palavras-chave: concreto - testemunho NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA

CDU: 624.012 Todos os direitos reservados 8 páginas

Page 137: encol 04

? NRR 7660/83

NBR 6 l l 8 - P r o j e t o e execução dc o b r a i de c o n c r e t o armado - P r o t r d i m e n t o

NBR 7187 - C á l c u l o e execução de pontes de c o n c r e t o armado - P roced imen to

NBR 7197 - C á l c u l o e execução de obras de c o n c r e t o p r o t e n d i d o - Proced imen-

t o

NBR 7211 - Agregados para c o n c r e t o - E s p e c i f i c a ç ã o

NBR 7583 " Execução dos pav imentos de c o n c r e t o por p rocesso mecânico - Pro-

ced i mento

ASTM C-6^2 - S tanda rd t e s t method f o r s p e c i f i c g r a v i t y , a b s o r p t i o n , and v o i d s

in hardened c o n c r e t e .

3 A M O S T R A G E M

3-1 A e s t r u t u r a a ser examinada deve ser d i v i d i d a em t a n t o s l o t e s quanto os i n !

c i a l m e n t e i d e n t i f i c a d o s d u r a n t e a concre tagem ou em função da i m p o r t â n c i a das pe

ças q.,ue conpoem a e s t r u t u r a .

3 . 1 . 1 Quanto i s t o não f o r p o s s í v e l ou não houver i n t e r e s s e nesse t i p o de dlv j_

são os l o t e s poderão ser i d e n t i f i c a d o s por meio de i n v e s t i g a ç õ e s p a r a l e l a s de n£

t u r e z a nao d e s t r u t i v a .

3.1.2 0 lote pode a b r a n g e r um volume de concreto tão reduzido quanto se queira

ou se necessite para d e c i d i r sobre a segurança da estrutura ou adequabi1idade do

c o n c r e t o .

3.2 0 tamanho m á x i m o do lote de concreto a ser analisado deve atender a:

a) volume total de concreto não superior a 100 m3

;

b) área c o n s t r u í d a em planta não superior a 500 m2

;

c) volume de c o n c r e t o produzido no máximo dentro de 15 dias;

d) q u a n d o e d i f í c i o , n o m á x i m o um andar;

e) e m ' g r a n d e s e s t r u t u r a s m a c i ç a s , o lote poderá abranger um volume de até

500 m3

, desde que a c o n c r e t a g e m tenha sido executada em prazo nao supe:

rior a uma s e m a n a .

Nota: Estas imposições o b j e t i v a m separar um volume de concreto de mesmas caracte_

r í s t i c a s , ou s e j a , m e s m o tipo e categoria de c i m e n t o , mesmos agregados ,me_s

mo t r a ç o , e t c . , que d e f i n a m um l o te homogêneo de material a ser analisado.

3 . 3 A cada l o t e de concre to a ser examinado, corresponderá uma amostra com n

testemunhos r e t i r a d o s de maneira que a amostra se ja r e p r e s e n t a t i v a de todo o l o -

t e em exame.

Os testemunhos que compõem uma amostra devem e s t a r , t a n t o quanto p o s s í v e l , unj_

formemente d i s t r i b u í d o s no l o t e em exame ev i tando-se a u t o - c o r r e 1 ação dos r e s u l t £

dos, ou s e j a , e v i t a n d o - s e e x t r a i r testemunhos de uma mesma porção de concreto , o

que não t raduz a v a r i a b i l i d a d e da r e s i s t ê n c i a do concreto do lo te mas tão somen-

te a v a r i a b i l i d a d e das operações de ensa io .

Page 138: encol 04

N B H 7 6 8 0 : 8 3

Ume a m o s t r a deve ser compos ta no m í n i n » de s e i s t e s t e m u n h o s , com d i â m e t r o i

g u a l ou s u p e r i o r a 10 cm, e no mín imo de dez p a r a t e s t e m u n h o s com d i â m e t r o I n f e -

r i o r , c o n f o r m e k . b .

Nota: 0 numero m ín imo de t e s t e m u n h o s da a m o s t r a deve ser e s p e c i f i c a d o em f u n ç ã o

da e f i c i ê n c i a do e s t i m a d o r u t i l i z a d o p a r a c a l c u l a r a r e s i s t ê n c i a c a r a c t e -

r í s t i c a e s t i m a d a do c o n c r e t o à compressão ( f ^ ^ ^ ^ ) . Pode s e r r e d u z i d o em

c a s o s e s p e c i a i s onde se d e s e j a a n a l i s a r um pequeno vo lume de c o n c r e t o homo

geneo ( l o t e ) . Es te d e c i s ã o deve e n v o l v e r os r e s p o n s á v e i s p e l a o b r a .

3 - 5 Em c o l u n a s , p i l a r e s e p e r e d e s c o r t i n a , p a s s í v e i s de s o f r e r e m f o r t e m e n t e o

fenômeno da e x s u d a ç a o , os t e s t e m u n h o s devem, ser e x t r a í d o s de seções 50 cm a b a i x o

da s u p e r f í c i e - t o p o de c o n c r e t a g e m do componente e s t r u t u r a l . Sempre que i s t o não

for^ p o s s í v e l , os r e s u l t a d o s podem ser aumentados em a t é 10% desde que d e c l a r a d o

na a p r e s e n t a ç ã o dos r e s u l t a d o s .

3 . 6 A r e s i s t ê n c i a do c o n c r e t o na d a t a de e x t r a ç ã o deve s e r , sempre que p o s s í -

v e l , s u p e r i o r a 5 MPa (s 50 k g f / c m ? ) .

Nota: Esse v a l o r o r i e n t a t i v o e s t á f i x a d o c o n s i d e r a n d o - s e que a o p e r a ç ã o da e x t r a

ção pode i n t r o d u z i r danos no t e s t e m u n h o . Os t e s t e m u n h o s , a s s i m como a amos

t r a c o m p l e t a , devem se r o b s e r v a d o s q u a n t o ã h o m o g e n e i d a d e , c o m p r o v a n d o - s e

que o c o n c r e t o nao e s t á sendo f o r t e m e n t e a l t e r a d o . Caso essa a l t e r a ç ã o se

j a e v i d e n t e , os r e s u l t a d o s não devem s e r a n a l i s a d o s p e l o s c r i t é r i o s d e s t a

No rma.

^ EXTRAÇÃO

^ . 1 A e x t r a ç ã o dos t e s t e m u n h o s , p a r a f i n s de a v a l i a ç ã o da r e s i s t ê n c i a ã compre_s

s ã o , deve s e r f e i t a , sempre que p o s s í v e l , na d i r e ç ã o o r t o g o n a l à de l a n ç a m e n t o ,

e d i s t a n c i a d a s das j u n t a s de c o n c r e t a g e m , de p e l o menos um d i â m e t r o do t e s t e m u -

nho .

k . 2 No s e n t i d o de p r e s e r v a r a s e g u r a n ç a da e s t r u t u r a , t o d a e x t r a ç ã o deve s e r

p r e c e d i d a de um e s c o r a m e n t o a d e q u a d o , sempre que I s t o se f i z e r n e c e s s á r i o .

A . 3 A s u p e r f í c i e da e s t r u t u r a , na r e g i ã o a s e r b r o q u e a d a , deve s e r p r e p a r a d a

com a r e t i r a d a de r e b o c o ou q u a l q u e r o u t r o r e v e s t i m e n t o . A d i s t â n c i a mín ima en_

t r e b o r d a s dos f u r o s não pode s e r i n f e r i o r a um d i â m e t r o do t e s t e m u n h o .

k . k Deve s e r empregada b r o c a r o t a t i v a ou o s c i l a n t e , r e f r i g e r a n t e à água sem uso

de p e r c u s s ã o ( m a r t e l e t e ) .

k . 5 0 d i â m e t r o do t e s t e m u n h o deve s e r de 15 cm, e x c e t o quando i s s o não f o r exe

q u í v e l , p o r é m nunca menor do que t r ê s v e z e s a d i m e n s ã o máxima c a r a c t e r í s t i c a do

a g r e g a d o g r a ú d o ( c o n f o r m e d e f i n i d a na NBR 7 2 1 1 ) .

k . í Quando o testemunho não puder ser e x t r a í d o com 15 cm, o seu d i â m e t r o deve

Page 139: encol 04

4 NRR 7 6 8 0 / 8 3

ser I gua l ou s u p e r i o r a t r ê s vezes a dimensão máxima c s r a c t e r í s t i cd do agregado

g raúdo que f o i u t i l i z a d o no c o n c r e t o em q u e s t ã o , mas não I n f e r i o r a 10 cm.

A , 6 . 1 Quando i s t o também não f o r p o s s í v e l a amost ra deve ser composta de .no mí

n !mo,dez t es temunhos .

^ . 7 A r e l a ç ã o a l t u r a ( h ) / d l â m e t r o ( d ) do testemunho capeado deve ser i g u a l a

do I s , nunca ma i o r .

Í4.7.1 Sempre que i s t o não f o r pos s í ve 1, pode ser a p l i c a d o aos r e s u l t a d o s o b t i -

dos os c o e f i c i e n t e s da Tabe la 1, sendo a d m i t i d a a r e l a ç ã o h/d< 1 , somente em cs

sos e s p e c i a i s de tes temunhos de c o n c r e t o r e t i r a d o s de pav imen tação , conforme a

NBR 7 5 8 3 .

T A B E L A 1 - Correção relativa è relação h/d

Relação h / d Fator de c o r r e ç ã o

2 ,00 1 ,00

1 ,75 0 ,97

1 ,50 0 ,93

1 ,25 0 ,89

1 ,00 0,83

0 ,75 0 ,70

0 ,50 0 ,50

Nota: Es tes í n d i c e s de c o r r e ç ã o são a p l i c á v e i s a

c o n c r e t o s com massa e s p e c í f i c a de (1600 a

3 2 0 0 ) k g / m 3 , rompidos secos em e q u i l í b r i o

com o a m b i e n t e , ou úmidos , conforme c a p f t u

l o 5. Os í n d i c e s co r responden tes à r e l a ç ã o

h / d não i n d i c a d a , podem ser o b t i d o s por in_

t e r p o l a ç ã o l i n e a r , com aprox imação a té ce_n

t é s i m o . Es tes í n d i c e s , cor respondem a v a l o

res médios e só devem ser a p l i c a d o s quando

não se c o n h e c e r , a t r a v é s de c o r r e l a ç ã o ex -

p e r i m e n t a l e s p e c í f i c a , o b t i d a com um nume-

ro r e p r e s e n t a t i v o de e n s a i o s , os v a l o r e s

r e a i s de conve rsão do c o n c r e t o em e s t u d o .

4 . 8 Os testemunhos devem ser ín tegros e não conter m a t e r i a i s estranhos ao co£

c r e t o t a i s como pedaços de made i ra , barras de aço, e t c . Podem ser a c e i t o s aque-

les que cont iverem barras de aço em d i reção or togonal ao seu e i x o e cuja área

de seção não u l t r a p a s s e h% da área da seção t ransversa l do testemunho.

Nota: No s e n t i d o de e v i t a r e x t r a i r pedaços de armadura, a e x t r a ç ã o deve ser pre

cedida de uma v e r i f i c a ç ã o exper imental do posicionamento d e s t a , concoml-

Page 140: encol 04

NBR 7 6 8 0 / 8 3

t an temen te com o es tudo do p r o j e t o e s t r u t u r a l .

A .9 A e x t r a ç ã o , p rop r i amen te d i t a , deve a tender ao d i s p o s t o de ^ . 9 . 1 a ^ . 9 . 7 .

^ • 9 . 1 V e r i f i c a ç ã o d a s c o n d i z e s d e a c e s s o e e s p a ç o s d i s p o n í v e i s p a r a a o p e r a -

ç ã o .

^ . 3 . 2 E s c o l h a d o e q u i p a m e n t o a d e q u a d o , b e m c o m o , d a s f e r r a m e n t a s d e c o r t e d e a

c o r d o c o m k . A a ^ . 8 .

^ . 9 . 3 P repa ra r o l oca l com pI a t a f o r n e i , caso se ja n e c e s s á r i o , e p reve r d i s p o s i -

t i v o s de f i x a ç a o do equ ipamento , no se r , t i do de nao causar v i b r a ç õ e s p r e j u d i c i a i s

a i n t e g r i d a d e do testemunho.

^ . 9- ^ V e r i f i c a r i n s t a l a ç ã o de água cor vazeo mínima de d m V h e p ressão de pe

1 o ^ me nos 15.1 o"^ MPa.

^ • 9 . 5 M a r c a r o c o m p o n e n t e e s t r u t u r a l o n d e s e r á e f e t u a d a a e x t r a ç ã o , a s s i m c o m o

o s p o n t o s o n d e s e r ã o e x t r a í d o s o s t e s t e m u n h o s .

^ . 9 . 6 A o p e r a ç ã o d e e x t r a ç ã o , d e v e a t e n d e r a s r e c o m e n d a ç õ e s g e r a i s d e o p e r a ç ã o

d o e q u i p a m e n t o , f o r n e c i d a s p e l o f a b r i c a n t e .

Nota: A l é m d e s s a s r e c o m e n d a ç õ e s o b s e r v a r o s s e g u i n t e s c u i d a d o s :

a ) a c o p l a r a m a n g u e i r a d e á g u a a o o r i f í c i o p r ó p r i o ;

b ) a c i o n a r a e x t r a t o r a , m o v i m e n t a r a a l a v a n c a d e a v a n ç o a t é q u e a b r o c a t o

q u e a s u p e r f í c i e . A p a r t i r d a í , i m p r i m i r p r e s s ã o a d e q u a d a n a r e f e r i d a a

l a v a n c a , o b t e n d o - s e c a r g a na c o r o a c u j o v a l o r d e v e p r o v o c a r o a v a n ç o

c o n t í n u o d o f u r o s e m r e d u ç ã o s e n s í v e l d a v e l o c i d a d e . C a s o i s s o o c o r r a ,

a l i v i a r a p r e s s ã o , a g u a r d a r a r e t o m a d a d e v e l o c i d a d e e p r o s s e g u i r n o a -

v a n ç o d o f u r o . A o p e r a ç a o d e v e s e r e p e t i r s u c e s s i v a m e n t e a t é q u e s e j a

a t i n g i d a , s e m p r e q u e p o s s í v e l , uma p e n e t r a ç a o p o u c o s u p e r i o r a d u a s ve_

z e s o d i â m e t r o d o t e s t e m u n h o ;

c ) p a r a s e r e t i r a r a b r o c a d o c o n c r e t o , g i r a r a a l a v a n c a d e a v a n ç o em se_n

t i d o c o n t r á r i o a o d a p e n e t r a ç ã o , s e m d e s l i g a r a e x t r a t o r a . C a s o o e q u i -

p a m e n t o p o s s u a d i s p o s i t i v o d e v a r i a ç a o d e v e l o c i d a d e d i m i n u í - l a p a r a e

v i t a r q u e b r a d o c o r p o d e p r o v a ;

d) d u r a n t e o avanço do f u r o deve ser notada a presença de b a r r a s de aço £

t r a v é s do e f e i t o de redução de v e l o c i d a d e ou no tando a e x i s t ê n c i a de lj_

malha de aço na água que e s c o r r e e n t r e a parede do f u r o e o c á l i c e ;

e) caso s e j a c o n s t a t a d a a presença de ba r ras de aço , r e d u z i r a p ressão na

a l a v a n c a d i m i n u i n d o , ass im as v i b r a ç õ e s do e q u i p a m e n t o , e a i n d a , se po_s

s í v e l , r e d u z i r a v e l o c i d a d e com mesmo o b j e t i v o ;

f ) a r e t i r a d a do testemunho da e s t r u t u r a deve ser f e i t a de forma a que se

p rovoque um e s f o r ç o o r t o g o n a l ao e i x o do tes temunho , no t o p o , rompendo

o c o n c r e t o i t r a ç ã o na sua base. Este e s f o r ç o pode ser p rovocado pe la

Page 141: encol 04

I n t roduçao de f e r ramen t a nas i n t e r f a c e s t e s t e m u n h o - o r i f í r i o em p o s i ç õ e s

a l t e r n a d a s , u s a n d o - a como a l a v a n c a , tomando-se c u i d a d o de não romper as

b o r d a s do t e s t e m u n h o .

^ • 9 - 7 Após r e t i r a d o s da e s t r u t u r a , é recomendáve l que os t e s t e m u n h o s s e j a m en

v o l v i d o s em sacos p l á s t i c o s , e a c o n d i c i o n a d o s em c a i x a de a r e i a , s e r r a g e m ou ou

t r o m a t e r i a l s e m e l h a n t e , não devendo s o f r e r Impac tos nem ações d e l e t é r e a s que

comprometam sua i n t e g r i d a d e .

5 A R M A Z E N A M E N T O

5 . 1 Quando o c o n c r e t o da r e g i ã o da e s t r u t u r a que e s t á sendo examinada não t i v e r

p o s s i b i l i d a d e de v i r a f i c a r em c o n t a t o com água , os t e s t e m u n h o s após p r e p a r a d o s

e r e m a t a d o s con fo rme 6 . 1 e 6 . 2 , devem permanecer a (23 - 3 ) ° C , com umidade r e l a -

t i v a ac ima de 50% por no mín imo h a n t e s da r u p t u r a .

5 . 2 Se o c o n c r e t o do l o t e em exame j á e s t i v e r ou v i e r a f i c a r em c o n t a t o com á

g u a , os t e s t e m u n h o s após p r e p a r a d o s e rematados con fo rme 6 . 1 e 6 . 2 devem se r sub

mersos em água s a t u r a d a de c a l , na t e m p e r a t u r a de (23 - 3 ) ° C , por no m í n i m o A8 h

sendo r o m p i d o s s a t u r a d o s .

6 E N S A I O DE R E S I S T Ê N C I A À C O M P R E S S Ã O A X I A L

6 . 1 Os t o p o s dos t e s t e m u n h o s devem se r apa rados com d i s c o de c o r t e d i a m a n t a d o ,

f o r m a n d o p l a n o s p a r a l e l o s e n t r e s i e. p e r p e n d i c u l a r e s ao e i x o do t e s t e m u n h o .

6 . 2 0 r ema te das e x t r e m i d a d e s dos t es temunhos deve ser f e i t o com m i s t u r a s ã ba

se de e n x o f r e e deve a t e n d e r às demais c o n d i ç o e s e s t i p u l a d a s na NBR 5738 .

6 . 3 A r u p t u r a dos t e s t e m u n h o s deve a t e n d e r ã m e t o d o l o g i a c o n s t a n t e da NBR 5739-

6 . k Sobre os r e s u l t a d o s dos t e s t e m u n h o s , o b t i d o s d i r e t a m e n t e do e n s a i o , e x p r e s -

sos em MPa, pode s e r a p l i c a d o o c o e f i c i e n t e e s t a b e l e c i d o em 3 - 5 .

Nota: l k g f / c m 2 s 0 , 1 MPa.

6 . 5 Cada t e s t e m u n h o deve s e r d e t a l h a d a m e n t e o b s e r v a d o a n t e s e d e p o i s da r u p t u r a

p a r a o que deve se r c a r r e g a d o a t é sua t o t a l d e s a g r e g a ç ã o , sendo a n o t a d a s t o d a s

as i r r e g u l a r i d a d e s a s s i m como o p l a n o de r u p t u r a o c o r r i d o , d e v e n d o - s e , quando ne_

c e s s á r i o , documen ta r com f o t o s .

6 . 5 . 1 Tes temunhos em que se e v i d e n c i e m f a l h a s de c o n c r e t a g e m não devem s e r c o n -

s i d e r a d o s p a r a f i n s de a v a l i a ç ã o da r e s i s t ê n c i a ã compressão do c o n c r e t o .

7 CORREÇÃO RELATIVA ÀS DIMENSÕES

Aos r e s u l t a d o s o b t i d o s no c a p í t u l o 6 quando a r e l a ç ã o h / d f o r menor que d o i s po

dem s e r a p l i c a d o s os c o e f i c i e n t e s da T a b e l a 1 sempre que se d e s e j e t r a n s f o r m a r

os r e s u l t a d o s , o b t i d o s d i r e t a m e n t e do e n s a i o , em r e s u l t a d o s que d a r i a m t e s t e m u -

nhos com r e l a ç ã o h / d « 2 do mesmo c o n c r e t o .

Page 142: encol 04

^ B R 7 6 3 0 / 8 2 7

8 CORREÇÃO R U A T I V A k IDADE

G u a n d o »e d e s e j a r a r e i l i t i n c l e c a r a c t e r f i t i c e do c o n c r e t o h c o m p r o i t ã o , r e f e r i -

da a de te rminada I d a d e , como por execr^lo a e&pec I f I ; ede no p r o j e t o e s t r u t u

r a l , podem'»e u t i l i z a r os c o e f i c i e n t e s médios de c r e s c i m e n t o de r e » l » t é n c l a ca«

a I d a d e , apresentados na Tabe la l .

TABELA t - Coeficlentw médio» de çfescimsnto da rejijtênci» oom i

N a t u r e z a tio c i mento 1 dade

N a t u r e z a tio c i mento

< 7 d 1 es U d i a s 28 d I a & 5 meses 1 ano >2 ano»

Po r t 1 and comjm (NBR 5732)

0 , 6 8 0 , 8 6 1,00 1 ,11 1 , 1 8 1 ,20

A l t a r e s i s t ê n c i a I n i c i a l (XB* 5733)

0 , 6 0 0 , 9 1 1 ,00 1 ,10 1 ,15 1 ,15

A l t o f o r n o , p o z o l á n i c o , MRS e ARS (N6R 5 7 3 5 , 5 7 3 6 e 5737)

- 0 , 7 1 1,0D 1 ,<t0 1 ,59 M 7

Nota: Este t a t e i a apresenta valores médios usuais. Pode ser apl icada »empr* qyf

não se dispuser de correlação re^l obtida cam número represente i I vo de

»aios do cimento u t H l i a d o na confecção do concreto em estudo, t permit ida

e Interpolação Hneer com aproximação ate centésimo.

9 CALCULO DA RESISTÊNCIA CARACTERÍSTICA DO CONCRETO

Ccxn o» valores obtidoê de leda u» dos testemunhos de uma a®oJtra, apó» c o r r i g i -

ftdceisârlo, condor«« 3 . f « Tabelas 1 e o cá lcu lo da r e s i s t ê n c i a ca re£

t e r f s t l c a 4o concreto è corapressÍQ io l o t e em questão, pode ser e fe tuado segundo

est ivadores das «oraeepoadeatee norjnas de célculo empregadas no p r o j e t o e s t r u

tu re t (N9R 6116, NBR 7t87 , N&R 7197 e 6IBR 7583).

10 APRESENTAÇÃO OOS RESULTADOS

10.1 A apresentação dos resultados deve c o n t e r :

a) razão social do s o l i c i t a n t e ;

b) nome e ident i f i cação da ot>ra e loca l ;

c) croqui com loca l l tação dos testemunhos das peças e s t r u t u r e i s ;

d) data de extração dos testemunhos;

e) date da ruptura dos testemunhos-,

f ) tJpo de es t ru tura (armada, protendida, pré-moldada, e t c . ) ;

g) tabelo de resultados i n d i v i d u a i s , contendo, res is tênc ia à compressão ob

t i d a diretamente do ensaio, res is tência ã compressão c o r r i g i d a quando

necessário, e observações efetuadas conforroe 3-5 e 6 . 5 .

1 0 . 1 Além dos dados re fer idos em 10.1 . a apresentação dos resultados pode çpn

Page 143: encol 04

7 f>y u. 8 3

ter :

») Idade do c o n c r e t o na da ta da e x t r a ç ã o ;

b) r e s i s t ê n c i a c a r a c t e r í s t i c a do c o n c r e t o a compressão ( f ^ j ) e x i g i d a no

p r o j e t o e s t r u t u r a l , a J d i a s de Idade ;

c) r e s i s t ê n c i a c a r a c t e r í s t i c a es t imada do c o n c r e t o â c o m p r e s s ã o , ( f ) , c k j e s t

c a l c u l a d a ã p a r t i r dos tes temunhos que c a r a c t e r i z a m cada r e g i ã o ou l o t e

examinado da e s t r u t u r a ;

d ) n a t u r e z a d o c i m e n t o e c o m p o s i ç ã o d o c o n c r e t o ;

e ) t i p o d e l a n ç a m e n t o e a d e n s a m e n t o d o c o n c r e t o ;

f ) c o n d i ç o e s d e c u r a e s o l l c i t a ç a o d a s p e ç a s e s t r u t u r a i s a t é a I d a d e d a e *

t r a ç ã o ;

g ) I d a d e d o c o n c r e t o n a d a t a d e r u p t u r a d o s t e s t e m u n h o s ;

h ) a m a s s a e s p e c í f i c a d o c o n c r e t o , o b t i d a c o n f o r m e ASTM C 6 ^ 2 ;

\ i ) t o d a s a s d e m a i s q u e a i n d a s e f i z e r e m n e c e s s á r i a s .

L J

Page 144: encol 04

ABNT-Associação Brasileira de Normas Técnicas

Sede: Rio de Janeiro Av. Treze de Maio, 13 - 28" andar CEP 20003 • Caixa Postal 1680 Rio de Janeiro - RJ Tel.: PABX(021) 210-3122 Telex: (021) 34333 A8N T - BR Endereço Telegráfico: NORMATÊCNICA

L L Copynght <s> 1990.

ABNT-Associaçáo Brasileira de Normas Técnicas Prinred m Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

JUN 1992 NBR 1 Controle tecnológico de materi; componentes do concreto

Procedimento

Origem: Projeto 18:305.01-001/1992^ CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimeç

do Concreto NBR 12654 - Concrete - Techs Descriptors: Concrete. Techj Incorpora Errata - Out 1995

Palavras-chave:

1 Objetivo

1.1 Esta Norma fixa as c o n d i ç õ e s ç ã o do controle tecnológico dos do c o n c r e t o .

1 .2 Para a p l i c a ç õ e s e s p e c c r e t o - m a s s a , c o n c r e t o ves, c o n c r e t o s sujeitos tros, podem ser feita

s para Controle de Qualidade

aterials - Procedure

6 páginas

2 Documentos

Na a p l i c a ç ã o ario consultar:

ÍTand comum - Especifi-

Portland de alta resistência

E m e n t o Port iand de al to-forno -

C i m e n t o P o r t i a n d p o z o l â n i c o -

" 5 7 3 7 - Cimento Portland resistente a sulfatos -becificação

NBR 5 7 3 8 - Moldagem e cura de corpos-de-prova de c o n c r e t o cilíndricos ou prismáticos - Método de e m saio

NBR 5 7 3 9 - Ensaio de c o m p r e s s ã o d e c o r p o s - d e -prova de c o n c r e t o cilíndricos

NBR 5 7 4 0 - Análise química de cimento Portiand -Disposições gerais - Método de ensaio

NBR 5 7 4 1 - Cimentos - E x t r a ç ã o e p r e p a r a ç ã o de amost ras - Método de ensaio

NBR 5 7 4 2 - Análise química de cimento Portiand -P r o c e s s o s de arbitragem para determinação de dió-xido de silício, óxido férrico, óxido de alumínio, óxido de cálcio e óxido de magn és i o

NBR 5 7 4 3 - Cimento Portiand - Determinação de perda ao fogo - Método de ensaio

NBR 5 7 4 4 - Cimento Portiand - Determinação de resíduo insolúvel - Método d e ensaio

NBR 5 7 4 5 - Cimento Portiand - Determinação de anidrido sulfúrico - Método d e ensaio

NBR 5 7 4 6 - Cimento Portiand - Determinação de enxofre na forma de sulfeto - Método d e ensaio

NBR 5 7 4 7 - Cimento Portiand - Determinação de óxido de sódio e óxido de potáss io por fotometria de c h a m a - Método de ensaio

NBR 5 7 5 3 - Cimentos - Método de determinação de atividade pozolânica em c i m e n t o s Portiand pozolâ-nico - Método d e ensaio

Page 145: encol 04

. - Cimento Portland c o m u m (CPE) e c imen-i alto-forno (CPAF) - Determinação por

j o teor de escória granulada - Método de

^ e e x e c u ç ã o de obras de c o n c r e -nento

NBR 7 8 1 0 - Agregado em e s t a d o c o m p a c t a d o s e c o -Determinação da m a s s a unitária - Método de ensaio

NBR 8 3 4 7 - Cimento Portland pozoiânico, c imento Portland c o m u m a cimento Portland c o m p o s t o c o m adições de materiais pozolânicos - Análise química -Método de referência - Método de ensaio

"Los Determinação da a b r a s ã o i ensaio

NBR 8 4 9 0 - A r g a m a s s a endurecida para alvenaria estrutural - Retração por s e c a g e m - Método d e en-

^erminação do incha-todo de ensaio

rodoviária e

Especifi-

NBR 64 mento d e i

NBR 7 1 8 8 passarela d e i

NBR 7 2 1 1 - Agregl c a ç ã o

NBR 7 2 1 5 - Cimento resistência à c o m p r e s s ã o •

NBR 7 2 1 7 - A g r e g a d o s - Deter1

sição granulométrica - Método d

NBR 7 2 1 8 - A g r e g a d o s - Determina argila em torrões e materiais friáveis ensaio

NBR 7 2 1 9 - A g r e g a d o s - Determinação doltBor materiais pulverulentos - Método de ensaio

NBR 7 2 2 0 - A g r e g a d o s - Determinação de i m p u r a orgânicas húmicas em a g r e g a d o miúdo - Método ensaio

NBR 7221 - A g r e g a d o - Ensaio de qualidade de agre-g a d o miúdo - Método d e ensaio

NBR 7 2 2 2 - A r g a m a s s a s e c o n c r e t o s - Determinação da resistência à t ração por c o m p r e s s ã o diametral de c o r p o s - d e - p r o v a cilíndricos - Método de ensaio

NBR 7 2 2 3 - C o n c r e t o - Determinação da consistên-cia pelo abat imento do tronco de c o n e - Método de ensaio

NBR 7 2 2 4 - Cimento Portland e outros materiais em pó - Determinação da área específica - Método de ensaio

NBR 7 2 2 7 - Cimento Portland - Determinação de óxido de cálcio livre pelo etilenoglicol - Método de ensaio

NBR 7 2 5 1 - A g r e g a d o em e s t a d o solto - Determina-ç ã o da m a s s a unitária - Método de ensaio

NBR 7 3 8 9 - A p r e c i a ç ã o petrográfica de a g r e g a d o s -Procedimento

NBR 7 8 0 9 - Agregado graúdo - Determinação do índice de forma pelo m é t o d o do paquímetro - Método de ensaio

NBR 8 8 0 9 - Cimento Portland - Determinação do calor de hidratação a partir do calor de dissolução -Método de ensaio

NBR 9 2 0 3 - Cimento Portland c o m u m e clínquer -Análise química por complexometr ia - Método de ensaio

NBR 9 7 7 3 - Agregado - Reatividade potencial de álcalis em c o m b i n a ç ã o c i m e n t o - a g r e g a d o - Método de ensaio

NBR 9 7 7 4 - Agregado - Verificação da reatividade potencial pelo método químico - Método de ensaio

7 7 5 - Agregados - Determinação da umidade ial em a g r e g a d o s miúdos por meio do frasco man - Método de ensaio

9/776 - Agregados - Determinação da m a s s a P f l 9 / c a c ' e a g r e g a d o s miúdos por meio do frasco

apn i - Método de ensaio

• Determinação da a b s o r ç ã o gados miúdos - Método de ensaio

e c o n c r e t o endurecido -^ção d e água por imersão -

específ ica - Método d e

s s a - Determinação da resistência à

da m a s -ravimétri-

NBR dos temp penetração -

NBR 9 8 3 3 - C o n s a específica e c o - Método d e

N B R 9 9 1 7 - Agregados pi de sais, cloretos e sulfati ensaio

NBR 9 9 3 6 - Agregados - Deterá partículas leves - Método d e i

NBR 9 9 3 7 - Agregados - Determinação e da m a s s a específica de a g r e g a d o < de ensaio

NBR 9 9 3 8 - Agregados - Determinação da cia ao e s m a g a m e n t o de a g r e g a d o s graúdos do de ensaio

Page 146: encol 04

NBR 1265^. 1 992

NBR 9 9 4 1 - R e d u ç ã o de a m o s t r a d e c a m p o d e a g r e -g a d o s para ensaio d e laboratório - P r o c e d i m e n t o

NBR 1 0 3 4 0 - A g r e g a d o s - Avaliação da reatividade potencial d a s r o c h a s c a r b o n á t i c a s c o m o s álcalis do c i m e n t o - M é t o d o d e ensa io

NBR 1 0 3 4 2 - C o n c r e t o f resco • to - M é t o d o d e e n s a i o

Perda de abat imen-

NBR 1 0 9 0 8 - Aditivos para a r g a m a s s a e c o n c r e t o -E n s a i o s d e uniformidade - Método d e ensaio

NBR 1 1 5 7 8 - C i m e n t o Portland c o m p o s t o - Especifi-c a ç ã o

NBR 1 1 5 7 9 - C i m e n t o Portland - Determinação da finura por m e i o da peneira 7 5 um (n2 2 0 0 ) - M é t o d o de ensa io

NBR 1 1 5 8 0 - C i m e n t o Portland - D e t e r m i n a ç ã o da á g u a da p a s t a de c o n s i s t ê n c i a normal - M é t o d o d e e n s a i o

3.3 Os r e s p o n s á v e i s pela p r o g r a m a ç ã o controle t e c n o l ó g i c o e o p e s s o a l envojj c u ç ã o , n a s c o n d i ç õ e s e s t a b e l e c i d a s n j possuir qualificação e e x p e r i ê n c i a c j vidade.

3.4 Ao término da o b r a deve, , conclusivo, c o n t e n d o t o d o s j s e s efetuadas , e n c e r r a n d c qualidade d o s materiais^ do pelo r e s p o n s á v e l j

Nota: Este relatório < ção da o b r a j

antos de aceita-

4 Condiçõ^

O c o n t r o j obedeg a 4.:

feriais c o m p o n e n t e s d e v e Plficas, e s t a b e l e c i d a s e m 4.1

NBR 1 1 5 8 1 - C i m e n t o Portland - D e t e r m i n a ç ã o do§ t e m p o s d e p e g a - M é t o d o d e ensaio

NBR 1 1 5 8 2 - C i m e n t o Portland - Deters expansibi l idade d e Le Chatelier - M é t o /

NBR 1 1 5 8 3 - C i m e n t o Portland e ma D e t e r m i n a ç ã o de anidrido c a r b ô n i c o { metria - M é t o d o d e e n s a i o

NBR 1 1 7 6 8 - Aditivos para cg Portland - E s p e c i f i c a ç ã o

NBR 1 2 0 0 6 - C i m e n t o -h i d r a t a ç ã o pelo m é t o d ç M é t o d o d e ensaio

a resis tên-rova prismáti-

p e n h o d e aditivos

NBR 1 2 1 4 2 - Con cia à t r a ç ã o na fj c o s - M é t o d o

NBR 1 2 3 1 para c o

- P r e p a r o , c o n t r o l e e h t o

rd test m e t h o d s for bleeding of

í c n o l ó g i c o d e v e c o m p r o v a r que o s m a t e -f d o s na e l a b o r a ç ã o do c o n c r e t o a t e n d e m

bs ex igidos n a s n o r m a s r e s p e c t i v a s .

ó g r a m a d e controle t e c n o l ó g i c o deve ser e labora-função d o grau d e responsabi l idade d a estrutura,

^ c o n d i ç õ e s a g r e s s i v a s e x i s t e n t e s no local da obra , do í n h e c i m e n t o prévio d a s c a r a c t e r í s t i c a s d o s materiais

disponíveis p a r a a e x e c u ç ã o d a s obras e outras condi-ç õ e s e s t a b e l e c i d a s pelos r e s p o n s á v e i s por e s t e controle .

and, c o n f o r m e o s e u tipo, d e v e a t e n d e r a o s ' NBR 5 7 3 2 (CP I e C P l-S), NBR 5 7 3 3

Ti), NBR 5 7 3 5 (CP III), N B R 5 7 3 6 (CP IV), r e NBR 1 1 5 7 8 (CP ll-E; C P U-Z e C P ll-F).

nsaios de qualificação

Antes d e ser iniciado o f o r n e c i m e n t o , d e v e m ser a d o s e n s a i o s d e qual i f icação do c i m e n t o Portland em

ã o d o s requisitos e da l o c a l i z a ç ã o d a o b r a . O s en-aios d e v e m ser e x e c u t a d o s em a m o s t r a s d e s t e material

c o l e t a d a s c o n f o r m e NBR 5 7 4 1 .

Notas: Na escolha dos fornecedores podem ser considerados outros requisitos, tais como:

a) maior eficiência, definida como a relação, em uma da-da idade, entre a resistência à compressão obtida e o consumo de cimento no concreto:

b) outras características desejáveis em função das con-dições ambientais e de execução das obras, tais como, a maior resistência química aos agentes agressivos, menor calor de hidratação, maiores resistências a bai-xas idades e outras.

4.1.2.2 Por o c a s i ã o da qualif icação, d e v e ser c o l e t a d a u m a a m o s t r a de c i m e n t o c o m o e s t a b e l e c i d o na NBR 5 7 4 1 e n o s capítulos d e i n s p e ç ã o d a s n o r m a s r e l a c i o n a d a s em 4 . 1 . 1 , c o n f o r m e o c i m e n t o seja e n t r e g u e , e m s a c o s , c o n -têiner ou a granel.

4.1.2.3 Devem ser real izados e m c a d a a m o s t r a o s seguin-tes ensa ios :

a) finura da peneira 0 , 0 7 5 m m NBR 1 1 5 7 9 ;

b) área espec í f i ca ( e x c e t o n o s

c i m e n t o s tipos C P III e C P IV) NBR 7 2 2 4 ;

c) t e m p o s de início e fim de p e g a NBR 1 1 5 8 1 ;

d) expansibilidade a q u e n t e N B R 1 1 5 8 2 ;

Page 147: encol 04

|ncla à c o m p r e s s ã o n a s e s p e c i f i c a d a s para c a d a

l e n t o NBR 7 2 1 5 ;

NBR 5 7 4 3 ;

h) tn

i) óxido^ ( e x c e t o ^

j) anidrido c a r i

4.1.2.4 Outros e n s a i o s ! ca rac ter izar o tipo d e i verificar a o c o r r ê n c i a d e o l s a r o c o m p o r t a m e n t o d o i a g r e s s i v o s . E s t e s e n s a i o s s ã o ^

a) expansibi l idade a frio ...

b) resíduo insolúvel no c i m e n t o i

c) índice d e c o n s i s t ê n c i a da a r g a m a s s a normal

. N B R 5 7 4 4 ;

. N B R 5 7 4 5 ;

: 9 2 0 3 e NBR 5 7 4 2 ;

. N B R 1 1 5 8 3 .

melhor ^bra, para

anali-aentes

d) enxofre na forma d e sulfato (para o c i m e n t o C P III) N

e) óxido d e s ó d i o e d e p o t á s s i o N B F \ ^ 4 7

f) óx ido d e c á l c i o livre NBR 7 2 2 7 e NBR 5 7

g) calor d e h i d r a t a ç ã o a partir d o calor d e d i s s o l u ç ã o NBR 8 8 0 9 ;

h) calor d e h i d r a t a ç ã o utilizando a Garrafa d e L a n g a v a n t . N B R 1 2 0 0 6 ;

i) indicação d o s c o m p o s t o s C 3 A e C 4 A F + C 2 F p a r a o c i m e n t o C P V N B R 9 2 0 3 e NBR 5 7 4 0 ;

j) teor d e e s c ó r i a n o s c i m e n t o s C P III e C P ll-E . N B R 5 7 5 4 ;

k) at ividade p o z o l â n i c a d o s c i m e n t o s C P IV . N B R 5 7 5 3 ;

I) teor d e p o z o l a n a n o s c i m e n t o s C P IV e C P ll-Z . N B R 5 7 4 4 .

4.1.3 Controle de recebimento

4.1.3.1 Por o c a s i ã o d o r e c e b i m e n t o d e v e m ser c o l e t a d a s a m o s t r a s d o s lotes ou par t idas d e c i m e n t o c o m o e s t a -b e l e c i d a s na NBR 5 7 4 1 e no capítulo d e i n s p e ç ã o d a s n o r m a s r e l a c i o n a d a s e m 4 . 1 . 1 , c o n f o r m e o c i m e n t o seja e n t r e g u e em s a c o s , c o n t è i n e r ou a granel.

4.1.3.2 Durante a r e c e b i m e n t o , d e v e m ser e x e c u t a d o s , no mínimo, o s s e g u i n t e s e n s a i o s :

a) finura da peneira 0 , 0 7 5 m m N B R 1 1 4 7 9 ;

b) área específ ica ( e x c e t o n o s c i m e n t o s tipos CP-III e CP-IV) N B R 7 2 2 4 ;

c) t e m p o s d e início e fim d e p e g a N B R 1 1 5 8 1 ;

d) resistência à c o m p r e s s ã o n a s idades especí f icas para o tipo d e c i m e n t o u s a d o no es tudo d e d o s a g e m NBR 7 2 1 5 .

4 . 2 A g r e g a d o s

O s a g r e g a d o s a e m p r e g a r na e l a b o r a ç ã o d o c o n c r e t o devem atender a o e s t a b e l e c i d o na N B R 7 2 1 1 .

Nota: Para os requisitos de qualidade não estabelecidos na N8R 7211, devem-se utilizar valores consagrados a serem acordados com os fornecedores dos agregados.

4.2.1 Ensaios de qualificação

4.2.1.1 I n d e p e n d e n t e m e n t e da g r a d u a ç ã o d o s a g r e g a -dos , d e v e m ser real izados o s s e g u i n t e s e n s a i o s para sua qualificação:

e t e r m i n a ç ã o da c o m p o s i ç ã o nulométrica N B R 7 2 1 7 ;

inação da m a s s a unitária t a d o solto N B R 7 2 5 1 ;

m i n a ç ã o do teor de argila torrões e materiais friáveis N B R 7 2 1 8 ;

d) < flÊffijffiüífo do teor de m a t e r a i s N B R 7 2 1 9 ;

r d e ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ N B R 9 9 3 7 ;

f) dei? Igfc loretos e s u S S f f l S f l f i f S j l l k N B R 9 9 1 7 .

4 .2 .1 .2 As a m o s f ^ J g & g ^ g g l i g & T ! s e r c o l e t a d a s d e a c o r d o c o m a N 3 j | e n s a i o e m

laboratório, segunc

4 .2 .1 .3 Devem ainda çe>íYummun.mtm g g l ü i B t e s e n s a i o s n o s a g r e g a d o s miúdos:

a) d e t e r m i n a ç ã o d e impu? orgânicas h ú m i c a s

b) ensaio d e qualidade d o a g r e i

c) d e t e r m i n a ç ã o do i n c h a m e n t o .

d) determinação da m a s s a específ ica na condição saturada superfície s e c a . . . . l

e) d e t e r m i n a ç ã o da a b s o r ç ã o d e á g u a . . . . N B f

4.2 .1 .4 Devem ainda ser real izados o s s e g u i n t e s ensa^ n o s a g r e g a d o s g r a ú d o s :

Page 148: encol 04

a) determinação da m a s s a específica na condição saturada - superfície s e c a NBR 9 9 3 7 ;

b) determinação da umidade superficial

b) d e t e r m i n a ç ã o da a b s o r ç ã o de água . . . . NBR 9 9 3 7 ;

c) d e t e r m i n a ç ã o da m a s s a unitária c o m p a c t a d a s e c a NBR 7 8 1 0 ;

d) d e t e r m i n a ç ã o do índice de forma pelo m é t o d o o paquímetro NBR 7 8 0 9 ;

e) d e t e r m i n a ç ã o da a b r a s ã o "Los Angeles" NBR 6 4 6 5 .

4.2.2 Outros ensaios da qualificação

Quando a natureza mineralógica dos a g r e g a d o s é des -c o n h e c i d a ou há dúvidas quanto à sua durabilidade (tan-to em e s t a d o natural, quanto nas c o n d i ç õ e s específicas de utilização), ou ainda, quando s e deseja obter um c o n h e -cimento mais profundo sobre estes, podem ser solicita-d o s alguns dos ensaios ou análises seguintes:

a) análise petrográfica NBR 7 3 8 9 ;

b) d e t e r m i n a ç ã o da reatividade potencial de álcalis em c o m b i n a ç ã o c i m e n t o - a g r e g a d o

c) verificação da reatividade potenci pelo m é t o d o químico

d) avaliação da reatividade potencia d a s r o c h a s carbonát icas c o m álcalis do cimento

e) d e t e r m i n a ç ã o da resistènc a o e s m a g a m e n t o (somei para a g r e g a d o s graúd

Nota: A natureza mineralógi quais dos ensaios rel_ para qualificar cad,

4.2.3 Controle de re'

4.2.3.1 Em c a d amostra , de deve ser su

ser coletada uma '18 e NBR 9 9 4 1 , que

ensaios:

s içao NBR 7 2 1 7 ;

eor de argila teriais friáveis NBR 7 2 1 8 ;

o do teor de materiais tos NBR 7 2 1 9 ;

inação do teor de cuias leves NBR 9 9 3 6 .

o c a s o específico d o s a g r e g a d o s miúdos, devem lizados, além d o s ensaios prescritos em 4 .2 .3 .1 , os

intes ensaios :

Nota' Na eventualidade de se notar aJç terfsticas dos agregados, d u i j produção dos concretos, o rg nológico deve realizar os^ 4.2.1.4 e 4.2.2 que ju lgay

4 .3 Á g u a

4.3.1 Qualificação da

A água destinaj deve atender ;

cura do c o n c r e t o ' n a NBR 6 1 1 8 .

4.3.2 Amo?

A a m o i da 4.5

5elo m e n o s , 5 L e ser cole ta -Tento descr i to em 4 . 3 . 2 . 1 e

T amostras

dispositivos des t inados à coleta da ser previamente limpos e e n x a q u a d o s

Çom a própria água a ser analisada. Devem Ts, a c e i t a n d o - s e o e m p r e g o de rolha de borra-tiça, d e s d e que seja envolvida em papel mani-

antes de ser c o l o c a d a no recipiente.

2 Coleta de amostras

leta de a m o s t r a s deve ser feita, de a c o r d o c o m o Io-da seguinte maneira:

a) em sistema de distribuição, devem ser escoihidos pontos representativos de todo o sistema, selecio-n a n d o - s e torneiras limpas e s e m vazamentos . A coleta deve ser iniciada a p ó s 3 min a 5 min c o n t a -dos a partir da abertura da torneira;

b) em p o ç o s , reservatórios ou cisternas, o procedi-mento a d o t a d o é o m e s m o que o u s a d o no s i s tema de distribuição no c a s o de existência de b o m b a . No c a s o de não existir bomba, a coleta dgve ser rea-lizada por meio de um recipiente dotado d e um dispositivo que permita abri-lo dentro d 'água . O frasco deve ser ligado a uma m a s s a e s u s p e n s o por um fio até a m e t a d e da altura da lâmina de água do poço ;

c) em c u r s o s d'água, a coleta de amost ras deve ser efetuada c o m o recipiente aproximadamente 15 c m abaixo do nível da corrente, c o m sua b o c a voltada para jusante, d e v e n d o ser evitada c o n t a m i n a ç ã o proveniente da m ã o do operador .

Nota: As amostras devem ser coletadas por ocasião da seleção das fontes de abastecimento para a obra. Se, durante a sua execução, for observada alteração na qualidade da água, a critério do responsável pelo controle tecnológico devem ser realizadas outras amostragens.

4.3.3 Ensaio de qualificação

a) d e t e r m i n a ç ã o de impurezas orgânicas húmicas

4.3.3.1 Na qualificação das fontes de água, d e v e - s e consi-NBR 7 2 2 0 ; derar a presença de:

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matéria orgânica presente (expres-iconsumido);

9) PH.

4.3.3.2 Deve-se a i i ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ e n s a i o s prescri-tos em 4 . 3 . 3 . 1 , o s ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ ^ A ^ p a r a t i v o s em pasta e a r g a m a s s a comprova-damente inócua:

a) tempo de início e fin

b) resistência à c o m p r e s s a

4,3.4 Controla de recebimento

Para o controle d e recebimento de ;

amost ras de a c o r d o c o m as característ região onde estiver s e n d o realizada a houver indícios ou suspei tas de alteração água. Deve ser ensaiada conforme 4 .3 .3 , a'dot m e s m o procedimento de coleta de 4 .3 .2 .2 .

4 . 4 Aditivos

Os aditivos, conforme o seu tipo, devem aten NBR 1 0 9 0 8 , NBR 1 1 7 6 8 e NBR 1 2 3 1 7 .

4.4.1 Qualificação dos fornecedores

0 perda de abatimento NBR 1 0 3 4 2 .

4.4.2.2 No concreto endurecido devem ser realizados os seguintes ensaios:

a) m a s s a específica NBR 9 7 7 8 ;

b) resistência à c o m p r e s s ã o axial NBR 5 7 3 9 ;

o) resistência à tração por

c o m p r e s s ã o diametral NBR 7 2 1 2 ;

d) resistência à tração na flexão NBR 1 2 1 4 2 ;

e) variações de comprimento NBR 8 4 9 0 ; Nota: Os corpos-de-prova para o ensaio de variações de com-

primento devem ser prismáticos nas dimensões de 100 mm x 100 mm x 285 mm, com comprimento efetivo de medida de 250 mm, moldados a NBR 5738, curados durante 14 dias em câmara úmida e, posteriormente, 14 dias ao ar, ocasião em que deve ser determinada a variação de comprimento.

4.4.3 Ensaio para qualificação

4.4.3.1 Durante o fornecimento, tanto a d o s a g e m do aditi-vo, como as suas características físicas e químicas não

apresentar variações superiores à s tolerâncias ad-respectivas normas.

erifícação posterior da uniformidade e equi-lotes durante o fornecimento, d e v e m ser s seguintes ensaios, conforme a m e t o d o -1 0 9 0 8 :

Antes de iniciado o fornecimento, devem ser realizados ensaios de qualificação dos tipos de aditivos emprega-d o s na obra. Deve ser verificado o atendimento a o s re-quisitos das normas específicas para c a d a tipo, utilizan-do, nes tes ensaios, c o n c r e t o s e a r g a m a s s a s e x e c u t a d a s c o m os materiais e m p r e g a d o s na obra e a d o s a g e m do aditivo indicada pelo fornecedor. Estes ensaios devem ser realizados na temperatura ambiente do local da obra.

4.4.2 Amostragem e ensaios de qualificação

A a m o s t r a g e m e ensaios para qualificação de aditivos devem ser feitos conforme a s NBR 1 1 7 6 8 e NBR 1231 7, ou seja, de a c o r d o c o m 4 .4 .2 .1 ou 4 . 4 . 2 . 2 .

4.4.2.1 No c o n c r e t o fresco devem ser realizados os s e -guintes ensaios :

a) consistência NBR 7 2 2 3 ;

b) t e m p o s de pega NBR 9 8 3 2 ;

c) m a s s a especifica NBR 9 8 3 3 ;

d) teor de ar incorporado NBR 9 8 3 3 ;

e) e x s u d a ç ã o ASTM-C 2 3 2 ;

Nota: E r r í ^ H I ** s. jwB^wae lho r caracterizar um tipo de adi t i -^B s -, Ê& a i^f t terminação da composição químic l^BfèS®P "IPffi&íHSí. D£ espectrofotometria de infravermí

4 .5 A d i ç õ e s mini

4.5.1 Definições

Para os efeitos desta ç õ e s minerais de natureza! sica granulada de alto forni! pozolânica (materiais pozolânl que atendem às prescrições (pigmentos de óxidos metálicos tegralmente o concreto com o obje t !

4.5.2 Condições de utilização

As adições minerais somente podem ser inc concre to produzido em central e devem ser ar1

e d o s a d a s de acordo com a NBR 1 2 6 5 5 . As ad nerais somente podem ser u s a d a s em c o n c r e t o c í nos subsídios decorrentes de estudo experimental |

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ABNT-Associação Brasifeira de Normas Técnicas

Sede: Rio de Janeiro Av Treze de Maio. 1 3 - 2 8 « andar CEP 20003 - Caixa Postal 1680 Pio de Janeiro - RJ Te!.: PABX (021) 210-3122 Telex: (021)34333 ABNT - BR Endereço Telegráfico: NORMATÊCNICA

Copyright © 1990, ABNT-Associaçáo Brasileira de Normas Técnicas Printed in Brazil/ Impresso no Brasil Todos os direitos reservados

JUN./1992 NBR 12655 Preparo, controle e recebimento de concreto

Procedimento

Origem: Projeto 18:305.01-002/92 CB-18 - Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados CE-18:305.01 - Comissão de Estudo de Procedimentos para Controle de Qualidade do Concreto NBR 12655 - Concrete - Preparation, control and acceptance - Procedure Descriptors: Concrete. Preparation. Control

Palavras-chave: Concreto. Preparação. Controle 7 páginas

1 Objetivo

1.1 Es ta N o r m a fixa a s c o n d i ç õ e s exigíveis para o p r e p a -ro, controle e r e c e b i m e n t o d e c o n c r e t o dest inado à e x e -c u ç ã o de es t ruturas d e c o n c r e t o simples, a r m a d o ou pro-tendido.

1.2 Es ta N o r m a n ã o s e aplica a c o n c r e t o projetado.

2 Documentos complementares

Na a p l i c a ç ã o d e s t a Norma é n e c e s s á r i o consultar :

NBR 5 7 3 8 - M o l d a g e m e cura d e c o r p o s - d e - p r o v a de c o n c r e t o , cilíndricos ou prismáticos

NBR 5 7 3 9 - Ensaio d e c o m p r e s s ã o d e c o r p o s - d e -prova cilíndricos d e c o n c r e t o - M é t o d o de e n s a i o

NBR 5 7 5 0 - A m o s t r a g e m d e c o n c r e t o f resco produzi-do por betoneiras es tac ionár ias - Método d e e n s a i o

NBR 7 2 1 1 - A g r e g a d o s para c o n c r e t o - Especif icação

NBR 7 2 1 2 - E x e c u ç ã o d e c o n c r e t o d o s a d o e m c e n -tral - E s p e c i f i c a ç ã o

NBR 7 2 1 5 - Cimento Portland - D e t e r m i n a ç ã o da res is tência à c o m p r e s s ã o - M é t o d o d e ensaio

NBR 7 2 2 6 - Cimento - Terminologia

NBR 8 9 5 3 - C o n c r e t o - Class i f i cação pela resistência à c o m p r e s s ã o d e c o n c r e t o para fins estruturais -Classif icação

N B R 9 6 0 6 - C o n c r e t o - D e t e r m i n a ç ã o da cons is tênc ia pelo e s p a l h a m e n t o do t r o n c o de c o n e - Método d e ensaio

NBR 9 8 3 3 - C o n c r e t o f r e s c o - Determinação da m a s -s a específica e do teor d e ar pelo m é t o d o gravimétri-c o - Método d e ensaio

NBR 9 9 3 5 - A g r e g a d o s - Terminologia

NBR 1 2 6 5 4 - Controle t e c n o l ó g i c o d e materiais c o m -ponentes do c o n c r e t o - P r o c e d i m e n t o

3 Definições

O s termos t é c n i c o s utilizados n e s t a Norma e s t ã o defini-d o s nas NBR 7 2 2 6 e NBR 9 9 3 5 .

4 Condições gerais

4.1 Responsabilidade pela composição e propriedades do concreto

NBR 7223 - Concreto - Determinação da consistên-cia pelo abatimento de tronco de cone - Método de ensaio

O concreto para fins estruturais d e v e ter definidas todas a s características e propriedades de maneira explícita antes rin inírin rias operações de concretagem.

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4.1.1 Profissional responsável p«to projeto estrutural

4.1.1.1 O profissional r e s p o n s á v e l pelo cálculo e dimen-s i o n a m e n t o estrutural d e v e registrar, em todos os d e s e -nhos e m e m ó r i a s que d e s c r e v e m o projeto tecnicamente , a resistência c a r a c t e r í s t i c a do c o n c r e t o , Fck , nas c o n d i ç õ e s e s p e c i f i c a d a s d e utilização e outras , tais c o m o a retirada do e s c o r a m e n t o , a p l i c a ç ã o da p r o t e n s ã o ou m a n u s e i o de e l e m e n t o s p r é - m o l d a d o s .

4.1.1.2 Em função d a s c o n d i ç õ e s de e x p o s i ç ã o e d e u s o previstas para a estrutura e da s u a durabilidade ou vida útil, t a m b é m s ã o da c o m p e t ê n c i a do profissional res -ponsável pelo projeto estrutural a definição e a f ixação de valores para a s s e g u i n t e s c a r a c t e r í s t i c a s :

a) o c o n s u m o m á x i m o ou mínimo, considerando o ti-po e c l a s s e d e c imento , e x p r e s s o em k g / m 3 de c o n c r e t o f r e s c o a d e n s a d o ;

b) a r e l a ç ã o á g u a / c i m e n t o , e m m a s s a , efetiva máxi-m a no c o n c r e t o f r e s c o a d e n s a d o , c o n s i d e r a n d o o tipo e c l a s s e , d e a c o r d o c o m a s c o n d i ç õ e s de e x p o s i ç ã o e uso ;

c) a m a s s a e s p e c í f i c a a p a r e n t e m á x i m a ou mínima do c o n c r e t o endurec ido ;

d) o m ó d u l o d e d e f o r m a ç ã o e s t á t i c o mínimo, na ida-d e da d e s f o r m a .

4.1.2 Profissional responsável pela execução

O profissional r e s p o n s á v e l peia e x e c u ç ã o da estrutura de c o n c r e t o d e v e definir e registrar explici tamente a s seguin-tes c a r a c t e r í s t i c a s :

a) o tipo e a c o n s i s t ê n c i a d e c o n c r e t o no que s e refe-re a o m o d o d e t ransporte , l a n ç a m e n t o e a d e n s a -mento ;

b) a d i m e n s ã o m á x i m a c a r a c t e r í s t i c a do a g r e g a d o ;

c) as r e s i s t ê n c i a s c a r a c t e r í s t i c a s n e c e s s á r i a s n a s di-v e r s a s e t a p a s , e s p e c i f i c a d a s e m projeto ou d e -c o r r e n t e d o p r o c e s s o d e c o n s t r u ç ã o . Na utilização d o s c i m e n t o s Port land c o m p o s t o s (CP II), alto-f o m o (CP III) e pozoiânico (CP IV) e nos c a s o s d e b a i x a s t e m p e r a t u r a s , d e v e s e r d a d a a t e n ç ã o e s p e -cial a o s efeitos d o desenvolvimento mais lento d a res is tência s o b r e o s p r o c e s s o s d e c o n s t r u ç ã o e a d e f o r m a ç ã o da estrutura q u a n d o da retirada do e s c o r a m e n t o .

4.1.3 Profissional responsável pelo controle

4.1.3.1 O controle d e r e c e b i m e n t o d o c o n c r e t o , d e que tratam 5 . 5 a 5 . 8 , é r e s p o n s a b i l i d a d e d o proprietário ou d e seu p r e p o s t o . E s t e d e v e t o m a r t o d a s a s m e d i d a s t é c n i c a s n e c e s s á r i a s para que o c o n c r e t o a t e n d a à s espec i f i ca -ç õ e s do projeto e d e v e zelar para q u e t o d o s o s registros, certificados, laudos relativos a o s e n s a i o s e p r o c e d i m e n -tos d e controle se jam a s s i s t i d o s por profissional e s p e c i a -lizado em tecnologia d e c o n c r e t o e e s t e j a m disponíveis à s autor idades do ó r g ã o c o m p e t e n t e durante todo o t e m p o da c o n s t r u ç ã o e para q u e e s t e s se jam arquivados e p r e s e r v a d o s d e a c o r d o c o m a legis lação vigente.

4.1.3.2 O controle d e p r o d u ç ã o c a b e a o profissional res-ponsável pela e x e c u ç ã o ou do profissional r e s p o n s á v e l pela centra! de c o n c r e t o , c o n f o r m e m o d a l i d a d e a d o t a d a (ver 4.2) . Es te deve zelar ainda pela d o c u m e n t a ç ã o c o n -forme descrito nesta s e ç ã o .

4.1.3.3 O controle de p r o d u ç ã o c o n s i s t e em:

a) controle tecnológico d o s materiais c o m p o n e n t e s do concre to , conforme NBR 1 2 6 5 4 ;

b) controle das c o n d i ç õ e s d e a r m a z e n a m e n t o , medi-da e mistura d o s materiais e x p r e s s a s no Capítu-lo 5;

c) a tendimento à s d i s p o s i ç õ e s da NBR 7 2 1 2 , quan-do aplicáveis.

4 .1 .3 .4 C a b e a o proprietário ou a o seu p r e p o s t o a s s e g u -rar que o controle d e p r o d u ç ã o a t e n d a a o s requisitos es -tabelec idos nesta Norma.

4.2 Modalidades de preparo do concreto

Para a e l a b o r a ç ã o do c o n c r e t o dest inado à s estruturas , s ã o previstas duas m o d a l i d a d e s diferentes, cuja alternati-va de e s c o l h a é privativa do profissional r e s p o n s á v e l pe-la e x e c u ç ã o .

4.2.1 Concreto elaborado pelo executante da obra

4.2.1.1 A responsabil idade pelo controle t e c n o l ó g i c o pre-visto na NBR 1 2 6 5 4 é do profissional r e s p o n s á v e l pela e x e c u ç ã o da obra, o qual d e v e realizar o s e n s a i o s previs-tos c o m pessoal qualificado em laboratório próprio ou d e terceiros.

4.2.1.2 S ã o aplicáveis a s l imitações indicadas e m 5 . 5 a 5 . 7 , bem c o m o , quando c o u b e r , a s d i s p o s i ç õ e s da NBR 7 2 1 2 .

4.2.2 Concreto elaborado por empresa de serviços de concretagem

A central d e v e assumir a responsabil idade pelo s e n / i ç o e o responsável pela central d e c o n c r e t o d e v e cumprir as p r e s c r i ç õ e s relativas a 5 . 5 a 5 .7 , b e m c o m o a s disposi-ç õ e s e x p r e s s a s na NBR 7 2 1 2 .

5 Condições específicas

5.1 Base de medição

A b a s e d e m e d i ç ã o do c o n c r e t o para o e s t a b e l e c i m e n t o da sua c o m p o s i ç ã o , da s u a requisição comerc i a l ou f ixação do s e u volume é o metro c ú b i c o d e c o n c r e t o no e s t a d o f resco , a d e n s a d o até a c o m p a c i d a d e m á x i m a , c o n f o r m e a NBR 9 8 3 3 .

Nota- Em caso do concreto dosado em central, seguir orienta-ções da NBR 7212.

5.2 Armazenamento dos materiais componentes

Os materiais c o m p o n e n t e s do c o n c r e t o d e v e m p e r m a n e -cer a r m a z e n a d o s na obra ou na central de d o s a g e m , s e p a -rad os f isicamente d e s d e o instante do r e c e b i m e n t o a té a mistura. C a d a um d o s c o m p o n e n t e s d e v e es t a r c o m p l e -t a m e n t e identificado durante o a r m a z e n a m e n t o , no que

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diz respeito à c l a s s e ou à g r a d u a ç ã o do material de c a d a p r o c e d ê n c i a . O s d o c u m e n t o s que c o m p r o v a m a origem e c a r a c t e r í s t i c a s d o s materiais devem p e r m a n e c e r arqui-v a d o s , c o n f o r m e legislação vigente.

5.2.1 Cimento

C a d a c imento d e v e ser a r m a z e n a d o s e p a r a d a m e n t e , aten-d e n d o a m a r c a , tipo e c l a s s e , c o n f o r m e r e c o m e n d a d o em 5 . 2 . 1 . 1 e 5 . 2 . 1 . 2 .

5.2.1.1 O c i m e n t o fornecido em s a c o s deve ser g u a r d a d o em pilhas, em local fechado, protegido da a ç ã o d e chuva, n é v o a ou c o n d e n s a ç ã o . C a d a lote recebido n u m a m e s m a data d e v e formar u m a pilha s e p a r a d a e devidamente individualizada.

5.2.1.1.1 As pilhas d e v e m estar s e p a r a d a s por c o r r e d o r e s que permitam o a c e s s o e os s a c o s d e v e m ficar a p o i a d o s s o b r e e s t r a d o ou "pallet" de madeira, para evitar o c o n t a -to direto c o m o piso.

5 .2 .1 .1 .2 O s s a c o s d e v e m ser empilhados em altura de, no m á x i m o , quinze unidades , q u a n d o ficarem retidos por pe-ríodo inferior a quinze dias ou em altura de, no máximo, dez unidades , q u a n d o p e r m a n e c e r e m empilhadas por perío-do m a i s longo.

5 .2.1.2 O c imento fornecido a granel d e v e ser e s t o c a d o em silo e s t a n q u e à á g u a ou a o pó, provido de respiradouro c o m filtro para reter poeira, tubulação d e c a r g a e d e s c a r -ga e janela d e i n s p e ç ã o .

5.2.1.2.1 C a d a silo d e v e estar munido d e uma identifica-ç ã o c o m o registro do tipo, c l a s s e e m a r c a de c imento contido.

5 .2 .1 .2 .2 A c o n f i g u r a ç ã o interna d e c a d a silo d e v e s e r tal que induza o fluxo d e s i m p e d i d o do c imento a té a b o c a de d e s c a r g a , s e m gerar á r e a s mor tas .

5.2.2 Agregados

Os a g r e g a d o s d e v e m s e r a r m a z e n a d o s s e p a r a d a m e n t e em f u n ç ã o da g r a d u a ç ã o granulométrica do a g r e g a d o miúdo e graúdo, d e a c o r d o c o m a s c l a s s i f i c a ç õ e s indica-d a s na NBR 7 2 1 1 . N ã o d e v e haver c o n t a t o físico direto entre a s diferentes g r a d u a ç õ e s . C a d a f r a ç ã o granulométri-c a d e v e ficar s o b r e u m a b a s e que permita e s c o a r a á g u a livre d e m o d o a eliminá-la na m e d i d a que d e c a n t a .

Nota: O depósito destinado ao armazenamento dos agregados deve estar construído de maneira tal que evite o contato com o solo ou impeça a contaminação com outros sólidos ou Ifquidos prejudiciais ao concreto a que se destinam.

5.2.3 Água

A á g u a d e s t i n a d a a o a m a s s a m e n t o do c o n c r e t o d e v e ser g u a r d a d a e m c a i x a s e s t a n q u e s e t a p a d a s de m o d o a evi-tar a e n t r a d a d e s u b s t â n c i a s e s t r a n h a s .

5.2.4 Aditivos

5.Z4.1 O s aditivos em forma pulverulenta ou liquida d e -vem s e r a r m a z e n a d o s , até o instante d o s e u uso, n a s e m -b a l a g e n s originais em local que reúna o s requisitos e s -p e c i f i c a d o s pelo f a b r i c a n t e —

5.2.4.2 Os aditivos líquidos, no instante d e seu uso, quan-do não forem utilizados em sua e m b a l a g e m original, d e -vem ser transferidos para um recipiente es tanque , incor-rosível, protegido contra c o n t a m i n a n t e s ambientais e pro-vido d e agitador de forma a impedir a d e c a n t a ç ã o d o s s ó -lidos.

5.2.4.3 O aditivo líquido, q u a n d o utilizado diretamente de sua e m b a l a g e m original, deve ser h o m o g e n e i z a d o energi-c a m e n t e de forma a impedir a d e c a n t a ç ã o d o s sólidos contidos no aditivo uma vez por dia e imediatamente an-tes de seu uso, ou deve ser submet ido a p r o c e d i m e n t o r e c o m e n d a d o pelo fabricante.

5.2.4.4 O recipiente para o a r m a z e n a m e n t o de aditivos deve estar munido de uma identificação c o n t e n d o :

a) marca ;

b) lote ;

c) tipo do produto;

d) data de fabricação;

e) prazo de validade.

5.2.5 Adições minerais

C a d a adição mineral d e v e ser a r m a z e n a d a s e p a r a d a m e n -te e devidamente identificada.

Nota: Na categoria de adição mineral f icam incluídos todos os sólidos minerais, em estado seco na forma pulverulenta, inertes ou ativos.

5.3 Medida dos materiais componentes do concreto

5.3.1 A medida volumétrica d o s a g r e g a d o s s o m e n t e é per-mitida para o s c o n c r e t o s produzidos no próprio canteiro de obras, cumpridas a s p r e s c r i ç õ e s d e 5 . 5 . 4 . 2 .

5.3.2 Os materiais para c o n c r e t o s c o m c l a s s e s superiores à c l a s s e C 2 0 da NBR 8 9 5 3 s ó p o d e m ser m e d i d o s em m a s s a .

5.3.3 Adições minerais d e v e m s e r s e m p r e m e d i d a s em m a s s a .

5.3.4 Para c o n c r e t o medido em m a s s a , d e v e ser utilizado equipamento que, n a s c o n d i ç õ e s prá t i cas de o p e r a ç ã o , a tenda a s prec isões mínimas d e afer ição d e equipamen-tos e medida d o s materiais c o m p o n e n t e s do c o n c r e t o preconizados pela NBR 7 2 1 2 , ou seja:

a) o s desvios tolerados nas d o s a g e n s conforme 5 . 3 . 5 a 5 . 3 . 8 s e j a m d e v i d o s s o m e n t e a p r o b l e m a s operacionais ;

b) a s balanças devem ser aferidas periodicamente, d e forma a a s s e g u r a r que a diferença entre a m a s -s a real e a indicada n ã o seja superior a 2 % da pri-meira;

c) d o s a d o r e s volumétricos d e á g u a d e v e m operar dentro da m e s m a tolerância admitida em b) e sua

-afer ição d e v e ser feita n a s c o n d i ç õ e s de o p e r a ç ã o ;

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d) r e c o m e n d a m - s e afer ições freqüentes, não ultrapas-s a n d o 5 0 0 0 m 3 d e c o n c r e t o produzido nem perío-d o s s u p e r i o r e s a três m e s e s .

5 .3 .5 O s a g r e g a d o s m e d i d o s e m m a s s a devem apresentar um desvio m á x i m o , em valor absoluto, de 3 % do valor nominal da m a s s a ou 1 % da c a p a c i d a d e nominal da b a l a n ç a , a d o t a n d o - s e o m e n o r d o s dois valores.

5 .3 .6 O c i m e n t o m e d i d o em m a s s a d e v e ter desvio máxi-m o d o valor nominal igual a 1 % da c a p a c i d a d e nominal da b a l a n ç a , em valor absoluto , no c a s o de d o s a g e n s c o m m a s s a total iguais ou super iores a 3 0 % d e s s a c a p a c i d a -de. P a r a d o s a g e n s inferiores a e s s e valor, as tolerâncias d e v e m es tar c o m p r e e n d i d a s entre 0 % e 4 % d o valor nominal.

Notas: a) Em nenhum caso, o cimento deve ser medido conjunta-mente com os agregados.

b) Pode ser admitida a medida em sacos de 50 kg, desde que as quantidades estejam dentro das tolerâncias desta 'Norma, não se admitindo o fracionamento de sacos.

5.3.7 A q u a n t i d a d e total de á g u a d e v e ser determinada c o m desvio m á x i m o d e 3 % e m r e l a ç ã o à quantidade no-minal, e m valor absoluto .

5.3.8 Os aditivos d e v e m s e r a d i c i o n a d o s d e forma a a s -s e g u r a r a s u a distribuição uniforme na m a s s a do c o n c r e -to, a d m i t i n d o - s e desvio m á x i m o d e mistura não superior a 5 % da q u a n t i d a d e nominal, e m valor absoluto.

5 . 4 M i s t u r a

Os c o m p o n e n t e s d e c o n c r e t o , m e d i d o s de a c o r d o c o m o indicado em 5 . 3 , d e v e m s e r m i s t u r a d o s a t é formar u m a m a s s a h o m o g ê n e a . Es ta o p e r a ç ã o p o d e s e r e x e c u t a d a na obra, na central d e c o n c r e t o ou e m caminhão-betoneira . O e q u i p a m e n t o d e mistura utilizado para e s t e fim não d e v e s e r c a r r e g a d o a l é m d a s u a c a p a c i d a d e nominal m á x i m a e o c o r p o ou a s p á s d e mistura d e v e m girar s o m e n t e à v e l o c i d a d e e s p e c i f i c a d a pelo fabricante .

5.4.1 Em betoneira estacionária

5.4.1.1 O t e m p o mínimo d e mistura em betoneira e s t a c i o -nária é d e 6 0 s, d e v e n d o e s t e t e m p o s e r a u m e n t a d o em 1 5 s para c a d a m 3 d e c a p a c i d a d e nominal da betoneira ou c o n f o r m e e s p e c i f i c a ç ã o do fabricante .

5.4.1.2 O t e m p o mínimo d e mistura d e u m a betoneira s o -m e n t e p o d e s e r diminuído m e d i a n t e e n s a i o s de unifor-m i d a d e .

5.4.1.3 O t e m p o d e d e s c a r g a d e u m a betoneira e s t a c i o n á -ria q u e c o n t é m um volume d e c o n c r e t o igual ao da sua c a p a c i d a d e nominal d e v e s e r inferior a 3 0 s.

5.4.1.4 A p ó s a d e s c a r g a , n ã o d e v e ficar retido na superfí-cie d a s p a r e d e s e p á s da betoneira um volume residual d e c o n c r e t o maior d o q u e 5 % d o v o l u m e nominal, entenden-d o - s e q u e e s t e v o l u m e i n d e p e n d e da cons is tênc ia do c o n -c r e t o .

5.4.2 Em caminhão-betoneira

Os materiais d o s a d o s em central d e v e m ser mis turados e m c a m i n h ã o b e t o n e i r a c o n f o r m e o d i s p o s t o na NBR 7 2 1 2 .

Nota: Betoneiras que apresentam, durante a descarga, concre-to com sinais evidentes de heterogeneidade na sua com-posição ou consistência, em amostras coletadas duran-te os primeiros 20 min de descarga, devem ser submeti-das a ensaio de uniformidade.

5.5 Cálculo da d o s a g e m do c o n c r e t o

5.5.1 A c o m p o s i ç ã o do c o n c r e t o dest inado a u m a estrutu-ra d e v e ser definida c o m b a s e em resultados exper imen-tais d e ensa ios e x e c u t a d o s c o m a devida a n t e c e d ê n c i a em relação a o início da c o n c r e t a g e m da obra, em labora-tório próprio ou de terceiros. Para c a d a c o n c r e t o especi -ficado d e v e m ser realizados e n s a i o s d e s t i n a d o s a verifi-car a s s u a s propriedades, tendo em vista as p r e s c r i ç õ e s do projeto e do cálculo e a s c o n d i ç õ e s de e x e c u ç ã o e de utilização posterior. O s ensa ios d e v e m ser real izados c o m o s m e s m o s materiais que o s previstos para a o b r a e s o b c o n d i ç õ e s s e m e l h a n t e s à s que p r e v a l e c e r ã o na e x e c u -ç ã o .

5.5.2 O t raço de c o n c r e t o p o d e ser e s t a b e l e c i d o empi-r icamente para o c o n c r e t o da c l a s s e C 1 0 , c o m c o n s u m o mínimo de 3 0 0 k g / m 3 , respei tando o disposto em 5 . 5 . 4 . 2 . 1 , na c o n d i ç ã o C. E x i g e - s e a d o s a g e m por p r o c e d i m e n t o racional e experimental para a c l a s s e C 1 5 ou superior.

5.5.3 O cálculo da d o s a g e m do c o n c r e t o d e v e ser refeito c a d a vez que for prevista uma m u d a n ç a de m a r c a , tipo ou c l a s s e do c imento, na p r o c e d ê n c i a e qual idade d o s a g r e g a d o s e demais materiais.

5.5.4 O c o n c r e t o d e v e ser d o s a d o d e m o d o a a tender to-d o s o s requisitos prescr i tos em 4.1, s e n d o q u e a resis-tência de d o s a g e m d e v e atender à s c o n d i ç õ e s - d e varia-bilidade prevalecentes durante a c o n s t r u ç ã o . E s t a variabi-lidade, medida pelo desvio-padrão , S d , s e r v e d e p a r â m e -tro para fixar a resistência d e d o s a g e m , definida pela ex-p r e s s ã o :

Onde :

F = resistência média do c o n c r e t o à c o m p r e s s ã o , prevista para a idade d e j dias

F c k = r e s i s t ê n c i a c a r a c t e r í s t i c a do c o n c r e t o à c o m p r e s s ã o

S d = d e s v i o - p a d r ã o da d o s a g e m

5.5.4.1 Concreto com desvio-padrão conhecido

Q u a n d o o c o n c r e t o é e laborado c o m o s m e s m o s m a t e -riais, mediante e q u i p a m e n t o s similares e s o b c o n d i ç õ e s equivalentes, o valor numérico do d e s v i o - p a d r ã o , S d , de-v e ser fixado c o m , no mínimo, 2 0 resul tados c o n s e c u t i v o s obt idos no prazo de um m ê s em período imedia tamente anterior. Em nenhum c a s o o valor de S a a d o t a d o p o d e ser m e n o r que 2 MPa.

Page 154: encol 04

5 .5.4 .2 Concreto com desvio-padrão desconhecido

5.5.4.2.1 O valor de S a a ser a d o t a d o d e p e n d e d a c o n d i ç ã o especí f i ca da obra de a c o r d o c o m as seguintes condi-ç õ e s , d e s d e que mant idas p e r m a n e n t e m e n t e durante a c o n s t r u ç ã o :

a) c o n d i ç ã o A - aplicável às c l a s s e s C 1 0 a té C 8 0 -o c i m e n t o e o s a g r e g a d o s s ã o medidos em m a s s a , a á g u a de a m a s s a m e n t o é medida em m a s s a ou v o l u m e c o m dispositivo d o s a d o r e corrigida em f u n ç ã o da u m i d a d e d o s a g r e g a d o s ;

b) c o n d i ç ã o B - aplicável às c l a s s e s C 1 0 a t é C 2 0 - o c i m e n t o é m e d i d o em m a s s a , a água de a m a s -s a m e n t o é m e d i d a em volume mediante disposi-tivo d o s a d o r e os a g r e g a d o s medidos em volume. A u m i d a d e do a g r e g a d o é determinada pelo m e -n o s três v e z e s durante o serviço da m e s m a turma d e c o n c r e t a g e m . O volume de a g r e g a d o miúdo é corrigido m e d i a n t e curva d e inchamento es tabele-c i d a e s p e c i f i c a m e n t e para o material utilizado.

. D i s p e n s a - s e e s s a c o r r e ç ã o no c a s o da medida em m a s s a do a g r e g a d o miúdo. O volume da á g u a de a m a s s a m e n t o é corrigido em função da m e d i ç ã o d a u m i d a d e d o s a g r e g a d o s ;

c) c o n d i ç ã o C - aplicável a p e n a s a o s c o n c r e t o s de c l a s s e C 1 0 e C 1 5 - o c imento é medido e m m a s s a , o s a g r e g a d o s s ã o m e d i d o s em volume, a á g u a de a m a s s a m e n t o é m e d i d a em volume e a s u a quan-t idade é corrigida em função da estimativa da u m i d a d e d o s a g r e g a d o s e da d e t e r m i n a ç ã o da c o n s i s t ê n c i a do c o n c r e t o , conforme d i s p o s t o na NBR 7 2 2 3 , ou outro m é t o d o normalizado. Nesta c o n d i ç ã o , e x i g e - s e , para o s c o n c r e t o s d e c l a s s e a t é C 1 5 , o c o n s u m o mínimo d e 3 5 0 kg d e c imento por m e t r o c ú b i c o .

5 .5 .4 .2 .2 O d e s v i o - p a d r ã o , S d , a s e r a d o t a d o para c a d a c o n d i ç ã o d e e x e c u ç ã o indicada em 5 . 5 . 4 . 2 . 1 , d e v e ser o r e c o m e n d a d o na T a b e l a 1.

que para c o n c r e t o s d e c l a s s e superior à c l a s s e C 1 0 , de-v e - s e t a m b é m verificar a resis tência à c o m p r e s s ã o .

Nota- Permite-se que a resistência à compressão seja verifica-da em função de resultados de ensaios em idades meno-res que 28 dias, com base em dados extraídos do estudo de dosagem.

5.6.3 O cumprimento d o s requisitos d e 5 . 5 e 5 . 6 c a b e a o profissional responsável pela e x e c u ç ã o . T o d o s o s resul-tados de ensaio des t inados a verificar a s propriedades do c o n c r e t o ou as eventuais c o r r e ç õ e s de ajuste posterior devem p e r m a n e c e r s o b o s c u i d a d o s do profissional res-ponsável pela e x e c u ç ã o , à d i s p o s i ç ã o da fiscalização no próprio canteiro de obras , durante todo o período d e c o n s -trução. Quando s e tratar de c o n c r e t o d o s a d o em central, todos o s resultados de e n s a i o s d e v e m ficar à disposição dos interessados na central e d e v e m ser fornecidos s e m -pre que solicitados, p e r m a n e c e n d o arquivados e preser-vados conforme legislação vigente.

5.7 Ensaios de controle durante a execução do concreto

5.7.1 A verificação da d o s a g e m tem por finalidade c o m -provar s e o s c o m p o n e n t e s e s t ã o s e n d o utilizados nas quantidades e s p e c i f i c a d a s no t r a ç o do c o n c r e t o . Deve ser feita, pelo m e n o s u m a vez por dia e s e m p r e que houver al teração d e traço; c o n s i s t e na c o n f e r ê n c i a d a s quantida-des na o c a s i ã o da c o l o c a ç ã o d o s c o m p o n e n t e s na beto-neira. Em c a s o de dúvida, p o d e m s e r utilizados p r o c e s s o s de coleta d e a m o s t r a s e reconst i tuição do t r a ç o de con-creto r e c é m - m i s t u r a d o ou endurecido.

5.7.2 Para c a d a tipo e c l a s s e d e c o n c r e t o a ser c o l o c a d o numa estrutura devem ser realizados o s ensa ios de c o n -trole de 5 . 7 . 2 . 1 a 5 . 7 . 2 . 3 .

5.7.2.1 Devem ser realizados e n s a i o s d e consis tência pelo abatimento do t ronco de c o n e , c o n f o r m e NBR 7 2 2 3 ou pelo e s p a l h a m e n t o do t r o n c o d e c o n e , c o n f o r m e NBR 9 6 0 6 , de a c o r d o c o m a s c o n d i ç õ e s de 5 . 7 . 2 . 1 . 1 e 5 . 7 . 2 . 1 . 2 .

Tabela 1 - Desvio-padrão a ser adotado em função da condição específica da obra

C o n d i ç ã o Desvio-padrão (Sd) (Mpa)

A 4 , 0

B 5 , 5

C 7 , 0

5.6 Ajusto e comprovação do traço

5.6.1 Antes d o início da c o n c r e t a g e m , para c o m p r o v a ç ã o e eventual a juste do t r a ç o definido no es tudo d e d o s a -g e m , o c o n c r e t o d e v e s e r p r e p a r a d o em obra. E s t e pro-c e d i m e n t o é d e s n e c e s s á r i o no c a s o de s e utilizar c o n c r e -to d o s a d o e m central ou q u a n d o já tenham sido elabora-d o s c o n c r e t o s c o m os m e s m o s materiais e c o n d i ç õ e s de e x e c u ç ã o .

5.6.2 P a r a c o n c r e t o s d e c l a s s e a t é C 1 0 , definida na NBR 8 9 5 3 , d e v e - s e c o m p r o v a r a consistência , enquanto .

5.7.2.1.1 Para c o n c r e t o p r e p a r a d o em betoneira e s t a c i o -nária, d e v e m ser realizados e n s a i o s de cons is tênc ia n a s seguintes s i t u a ç õ e s :

a) na primeira a m a s s a d a ;

b) ao reiniciar a e l a b o r a ç ã o a p ó s u m a interrupção da jornada de c o n c r e t a g e m durante, pelo m e n o s , 2 h;

c) na t roca d o s o p e r a d o r e s ;

d) c a d a vez que forem m o l d a d o s c o r p o s - d e - p r o v a .

5.7.2.1.2 P a r a c o n c r e t o fornecido em betoneira móvel, devem ser realizados e n s a i o s d e c o n s i s t ê n c i a a c a d a betonada.

5.7.2.2 Devem ser realizados e n s a i o s de resistência me-cânica, de a c o r d o c o m a s r e c o m e n d a ç õ e s d e 5 .7 .2 .2 .1 a 5 . 7 . 2 . 2 . 3 .

5.7.2.2.1 A cada lote de c o n c r e t o d e v e c o r r e s p o n d e r u m a amnctra formaria pqr, no mlrumo. seis e x e m p l a r e s para os

Page 155: encol 04

c o n c r e t o s do G r u p o I (NBR 8 9 5 3 ) e d o z e exemplares para os c o n c r e t o s d o G r u p o II (NBR 8 9 5 3 ) , c o l e t a d o s aleatoria-m e n t e durante a o p e r a ç ã o d e c o n c r e t a g e m , conforme NBR 8 7 5 0 para c o n c r e t o s produzidos em betoneiras e s -tacionárias ou c o n f o r m e NBR 7 2 1 2 para c o n c r e t o s forne-c i d o s em betoneira móvel . C a d a exemplar é constituído por dois c o r p o s - d e - p r o v a da m e s m a a m a s s a d a , confor-

m e NBR 5 7 3 8 para c a d a idade d e rompimento , m o l d a d o s no m e s m o ato. T o m a - s e c o m o resis tência do exemplar o maior d o s dois valores obtidos e m c a d a ensaio .

5.7.2.2.2 O s lotes d e v e m ser f o r m a d o s s e g u n d o o critério da Tabela 2, a d o t a n d o - s e aquele que resultar no maior número de e x e m p l a r e s possíveis .

Tabela 2 - Valores referentes à formação de lotes de concreto

Limites Solici tação principal d o s e lementos estruturais

super iores Elementos em c o m p r e s s ã o simples e em flexão e c o m p r e s s ã o E l emen t os em flexão simples

Volume c o n c r e t o 5 0 m 3 1 0 0 m 3

N2 d e a m a s s a d a s 2 5 5 0

N2 d e a n d a r e s 1 1

Tempo de c o n c r e t a g e m 3 dias c o n s e c u t i v o s

Nota: Quando um único elemento estrutural contiver volume superior a 250 m3 e for concretado em tempo máximo de cinco dias con-secutivos, çs lotes podem ser formados com número mínimo de exemplares de modo a atender o controle estatístico disposto em 5.8.1.3.

5.7.2.2.3 F ica a critério do profissional responsável pelo controle a f i x a ç ã o da freqüência c o m que devem ser c o n t r o l a d a s a s p r o p r i e d a d e s e s p e c i a i s do c o n c r e t o , c o n f o r m e 4 . 1 . 1 e outras propriedades .

5.8 Controle da resistência do concreto

T e n d o em vista a diversidade d e c o n d i ç õ e s construtivas e a importância relativa d a s diferentes estruturas de c o n c r e -to, c o n s i d e r a m - s e dois tipos d e controle da resistência do c o n c r e t o à c o m p r e s s ã o - o controle estatíst ico por a m o s -t ragem parcial e o controle estat ís t ico por a m o s t r a g e m total ( 1 0 0 % ) . O s c o r p o s - d e - p r o v a d e v e m ser ensaiados à c o m p r e s s ã o , c o n f o r m e NBR 5 7 3 9 .

5.8.1 Controle estatístico do concreto por amostragem parcial

5.8.1.1 Para c o n c r e t o s c o m n ú m e r o s d e e x e m p l a r e s (n) c o m p r e e n d i d o s no intervalo 6 < n < 2 0 , o valor est imado da resis tência c a r a c t e r í s t i c a à c o m p r e s s ã o (fck), na idade e s p e c i f i c a d a , é d a d a por:

f = 2 ckest 11

f . + f2 + - -+ fm-,

m - 1

Onde:

m e t a d e do n ú m e r o d e n e x e m p l a r e s . P a r a d e t e r m i n a ç ã o de "m", d e s p r e z a - s e o valor mais alto de "n" , s e e s t e n ú m e r o for ímpar, e f. < f, ... < f ... < f s ã o a s res is tênc ias d o s 1 2 m n exemplares .

5.8.1.2 Não s e deve t o m a r para f c k e s t valor m e n o r que

V6-fr

fckest = V6- f..

a d o t a n d o - s e para y 6 , e m função da c o n d i ç ã o de e x e c u -ç ã o indicada em 5 . 5 . 4 . 2 , o s valores da Tabela 3, admitin-d o - s e a interpolação linear.

Tabela 3 - Valores de \jr8 em função do número de exemplares e da condição

X C o n d i ç ã o Número d e e x e m p l a r e s

X C o n d i ç ã o

6 7 8 10 12 1 4 16 > 1 8

J A 0 , 9 2 0 , 9 4 0 , 9 5 0 , 9 7 0 , 9 9 1 , 0 0 1 , 0 2 1 , 0 3

X B e C 0 , 8 9 0 ,91 0 , 9 3 0 , 9 6 . 0 , 9 8 1 , 0 0 1 , 0 2 1 , 0 4

J

J

I

I

1

t

I

1

5.8.1.3 P a r a a m o s t r a g e m d e c o n c r e t o c o m número d e e x e m p l a r e s n > 2 0 , o valor e s t i m a d o da resistência c a r a c -terística à c o m p r e s s ã o , na idade especi f icada , e n ã o s u b m e t i d o a o controle total, é d a d o por:

W s . = f c m - 1 . 6 5 S n

Onde:

f „ , = valor e s t i m a d o da resis tência caracter ís t ica do CK6S? c o n c r e t o à c o m p r e s s ã o

f„„ = resistência média do c o n c r e t o à c o m p r e s s ã o cm

para a idade d o ensaio

S n = d e s v i o - p a d r ã o d o s resu l t ad os para n-1

5.8.2 Controle do concreto por amostragem total (100%)

Aplica-se a c a s o s espec ia is , a critério d o s profissio-nais responsáveis pelo projeto estrutura! e pela e x e c u -ç ã o .

Page 156: encol 04

5.8.2.1 O controle se real iza d e t e r m i n a n d o a res is tênc ia do c o n c r e t o a par t i r dos resu l tados de exemp la res de cada a m a s s a d a .

5.8.2.2 O va lo r e s t i m a d o da res is tênc ia carac ter ís t i ca é d a d o por:

a) fc < e s t = f , para n < 20;

b) fckest = f para n > 20 , o n d e i = 1 + 0 , 0 5 n, a d o t a n d o -s e a parte inteira

5.8.3 Casos excepcionais

Para lotes c o m volumes inferiores a 1 0 m 3 , em que o nú-mero de exemp l ares estiver c o m p r e e n d i d o entre 2 e 5, e não estiver s e n d o realizado o controle totai, p e r m i t e - s e adotar o f .k e s ! = . f,, onde \\in è d a d o pela Tabeia 4.

Tabe la 4 - Va lores de \|/n e m f u n ç ã o do número de e x e m p l a r e s e da c o n d i ç ã o

C o n d i ç ã o Número de e x e m p l a r e s

C o n d i ç ã o 2 3 4 5

A 0 , 8 2 0 , 8 6 0 , 8 9 0 ,91

B e C 0 , 7 5 0 , 8 0 0 , 8 4 0 , 8 7

Nota: Todos os resultados de ensaios de compressão da mesma classe e elaborados nas mesmas condições devem ser incluídos no cál-culo da resistência característica estimada do concreto elaborado ou fornecido.

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• •

EXERCÍCIO DE

FIXAÇÃO DTC • •

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PRÜDUÇAÜ ljzz cò' / hüTURÂ

6 - EXERCÍCiCS DE FIXAÇÃO

6.1. FORMA

a) Identificar as principais diferenças entre o sistema apresentado no módulo e o adotado atualmente em

sua empresa

b) Comparar os custos dos sistemas, considerando:

• as produtividades atuais para o sistema em uso e as produtividades indicadas no manual para o

sistema apresentado no curso.

• custos locais para os materiais.

• custos locais para a mão-de-obra (custo de disponibilidade do operário).

6.2. FORMA

Desenvolver o planejamento das concretagens das lajes tipos de um edifício de 15 pavimentos, localizados

na cidade de Recife (PE).

I - Dados:

• Volume de concreto da laje: 51 m3;

• Dimensões da laje tipo: 300 m2 (20,0 x 15,0x0,16)m;

• Resistência característica do concreto - Fck = 25 Mpa;

• Prazo de entrega do edifício: 24 meses.

II - Pede-se, no mínimo, a análise dos seguinte parâmetros:

• Planejamento do sentido de lançamento do concreto nas lajes;

• Definição das mestras;

• Quantificação e distribuição da mão-de-obra necessária para a concretagem das lajes;

• Quantificação, especificação e distribuição dos equipamentos necessários para as concretagens;

• Definição da consistência do concreto (Slump test);

• Definição do sistema de transporte e lançamento do concreto - bombeado ou tradicional;

• Estimativa do tempo de concretagem de cada laje em função do sistema proposto;

» Compare os custos do concreto usinado e produzido na obra;

• Planejamento do cido ideal de execução das lajes, levando-se em conta o prazo de entrega da obra;

• Defina qual o melhor plano levando-se em conta o custo/benefício de cada situação.

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AVALIAÇÃO DO

MÓDULO IV # © DTC

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