Enciclopédia Prática da Construção Civil_26 a 30

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    ENCICLOPEDIA PRATICADA s: CONSTRU(:A.O CIVIL

    TEXTO E DZSE.NHOS DE F. PE.1t EIRA. D A COST A.

    INTERIORES EEXTERIORES

    POR interioree e exteriores designamos todos os traba-Ihos de acabamento nas edificacoes. Dentro deste

    principio eonsideramos tr abalhos interiores os guarne-cimentos, os revestimentos, as divisorias envidraca-das , os envidracados propriamente ditos e as pinturase caiacoes.

    No mimero dos trabalhos exteriores mencionamos osacabamentos das fachadas e das empenas, com os seusguarnecimentos e revestimentos, pintnras e caiacoes.Os frontais 0 tabiques de tosco de madeira, ainda,

    as vez es, - necessfirios , sao tambem estudados nesteCaderno.

    Fig. 1.-.FRuNTAL _A .FRANCESA-1--

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    J);TERIORES E EXTERIORES

    TABIQUESA NTIGA~fF.STE to?aS as edificaenes continbam as divi-. sorius constituidas por frontais e tabiqnes de rna-deira =:Os frontais para as divisorias mail" espessas e os ta-

    bique.s para ~s mais delgadas. Hoje, com os mais pro-gressivos mel~s de construeao, este genero de trabalhoquase que deixou de existir. Dizernos quase, porquenem sempre, mormente nas reedificaeoes, se podemaplicar as paredes de tijolo. As divisor ias com toscode madeira sa O muito mais leves, nao se sobrecarre-gando por conseguinte os pavimentos, que podorilo naoter a resistencia necessaria para snportarern divisoriasde tijolo, mesmo assente a eutelo.'I'ambem algumas vezes e quase q~e impossivel poderligar-se a frontais de tosco, panes de tijolo modernos.Assim, neste prop6sito, e conveniente estudar-rnosestes motivos de tosco.A madeira que se utiliza nestes trabalhos e , normal-mente, 0 pinho, e a segnran

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    INTERIOR}}S E EXTERIORES

    Depois de todos os prnmos estarom assentes proce-de-50 ao asseutamento do ripado. As ripas pregam sesobre todos os prumos, distanciadas umas das outrascerca de om,40, pouco mais ou menos.Entre urn paramento e outro as ripas sao dispostasalternadamente. Cada ripa e pregada. com urn prego desetia em cada prnmo .As seccoes das ripas saO de 0"',036 X0"',024, maspede ~bertamente aceltar-se as que tern uso nos madei-ramentos,Os espacos entre pruIT!OS e entre ripas enchem-secom alvenaria de argamassa de cal e areia aos tracesde 1: 2 ou 1: 3 e fragmentos de tijolo, pedra miuda,jorra, etc,Depois desta especie de alvenaria estar bern secafaz-se 0 usual reboco da mesma argamassaate cobr ir a face das ripas,o frontal a . galega ("') e muito maispesado do que 0 frontal forrado ou a fran-cesa, mas tern as suas vantagens e utili-dade.A sua espessnra oseila pOI' 0"',13 emtosco,

    a verga a s ornhreiras. So a Jar-guu do portal nltrapassa9 m ,6? e conv:eniente dividir a Iargura do vao em partes19uals, e aplicar-Ihe por cada parte um pendural que daver~a vii. pregar por orclha ordiniria :1.0 vigamento su-perter.Os pendnrais ligam-se a verga por orelhas dorra-badas,A eonstrucdo dos portals nos frcntais 6 igual era to-dos os seus sistemas.Construldo 0 tosco faz-se 0 seu cnchimento ate u .face de urn Iado e outro, com alvenaria de pedra miudae bocados de tijolos, com argarnassn de "cal e areia aotraeo de 1 : 2 ou 1 : 3. ~~-.i't .z :A espessura do tosco deste frontal reg-ul~-.por O r o ; i o :que e a . espessura cia IDadeiI'a~empregada.

    "

    . .

    OS FRONTAIS TECIDOSsaO 0 que pode chamar-se verdadeiramenteeequeleto dos velhos tempos da qaiola. on es-fjUeleto, que tanto desenvolvimento tiveramdesde 0 advento da Arte Pombalina ateao predominio do betao armado.Este 'sistema de construciio era umagrande escola de carpictar ia civil.o frontal tecido e de comple ieao pratica.Dividido 0 eomprimento do frontal a. cons-truir em nembos, com a largura de 1m , O Oponca mais ou monos, faz-se arvoramentodos prumos, com a seccao vulgar de om,lOXX C Y " ,10, pregados de or elha para as vigasdo pavimento, em baixo, e do tecto, emcima, como e de prever. Quando os prn-mas nao possarn coincidir com as vigas deque falamos, aplicara-se os chinchareis paraneles Sf' pregarem os prumos e fica 0 casoresolvido.Depois, dividida a altura. do pe direitoem partes iguais, assentam-se travessanhcshorizootais de promo a pruroo, ligados pororelhas derrabadas.Nos rectangulos forrnados entre os pm-mos e travessanbos assaatam-se escoras emdiagonal, para. melhor garantia do trava-

    mente.Nas constru

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    Fig.1.-TABIQUE ALIVIADO

    Hi uma relativa diversidade de tabiques, mas apenasestadamos nests nossa obra, tres de entre eJes, aquclesque ainda na actnalidade nos sao uteis.os TABIQUES SIMPLES (Fig_ 3) sao ape-nas construtdos por uma serie de tabuas costaneiraspregadas numas calhas que se fixaram sobre 0 yjga-mente ou sobre 0 sollio, em baixo, I nas vigas do tecto,em cima. As calhas sao serraf'oes com um rebaixo parao assentaznento das costaneiras.A espessura delas gira em volta de om,04 I a espes-sora do rebaixo mede oro,025, que corresponde a espes-sura. das tabuas ..A . aaliencia da espessnra da calha do Iado oposto a sta.buas C ultrapassada pela saliencia das fasquias. Ter-minado 0 tosco pregam-se as fasquias de ambos os sens

    lades, conforms indicamos para os frontais e temos 0tabiqne pronto a receber 0 reboco.QU tmOO ' os tabiques t e l l certo comprimento e misterdota-Ios com travessanhos de um lado ao outre.Assim. estes travessanbos wm os seus cantos rebai-xados, ~ como as calhas, para a respectiva entradadas costaneiras. Tambem a s vezes t e m a sen compri-

    ~ :s.V ~_/r :I !i ~ !i II ir I! II iI .. ~ .. __ I

    "

    '-.r l ' - - I II II iii /;{{ ~--= l\ Ii \~ Ii! 'I - .J'~ l\ il~0 r!'= rv! II II! vL:.....! {I ~ I.

    Fill.5.-PORTAlS DE TABlQVES(Ta.bi':l~ Simples - Tabique Aliviado)

    -4-

    menta interroznpido por prnznos. para lhes dar em mrobustos e com aspas pai a 11l(~aliviarern 0 peso.OS TA13IQUESDE l)t"AS FACES (Pig. 2)uns tabiques tambcm chamadcs duplos, porque !'aomados par duas or dens de costaneiras, lIS YC2CS t a - l :de solho,Constroe-se prirneiramenre a estrutura de prille de tr-avessanhos, como ternos indicado, e preganas costaneiras de om Iado e depois do outre, em s

    tido contrario.De urn lado pregam-se, por exemplo, DO sentido (gonal da esqnerda para a direita, e do outre da. direpara a esquer da, como mostramos DOS desenhos.A espessura deste tabique DO tosco e apenas de o m ,on om,09. Este sistema pode tambcm comportar asp.que saO nmas eSCOT'aSmetidas em diagonal,OS TABIQUES ALIVIADOS (Fig. 4) sdestinados a . Iugar es onde se nao podem suportar c.gas. Por isso a sua. constrncao tem por fim empurrpara as paredes Iaterais todo 0 peso da estrntura e seu r evcstimento, que por mais leve que seja tern seipre a sua carga.Assizn, a sua construcao inioia-se com 0 assentamendo frechul superior prega.lo para 0 vigamento do and:de cima. Segue-se 0 asscotamento das dUas {l.'pas qU Ipartindo cada uma de uma viga do pavimento, jumdas paredes laterais, "ao alcancar 0 frechal superiormeio do comprimento do tab iquc. Uma boneca aperias duas as-pas. Em baixo as aspas entalham par sanblagens na respect iva viga. Um travessanho liga a.s dnaa!'-pas, om,05 acima < . 1 0 vigamonto do pavimento,Entre as aspas e entre os frechais e travessanhos pr egarose ti~buas costaneiras. Depcis, finalmen te, fasqniam-se ambos os paramentos do modo que temos indicadoSe este tabique contiver TIm portal, pomos os prumo:que servern d" ombreiras ao yao com a sua r espectiv.cerga na propria altura, e assentamos aspas dessas orobr eiras para 0 vigarnento do solho.Urn frechal aliviado, O"';O.s acima das vigas, vai daspa a ombreira, onde Iiga por orelbas der rabadas. Depois enchezn-se de eostaneiras todos os espacos. Aombreiras sao fixadas no fr echal superior por uma oreIba derrabada, e entraui par respiga aliviad na vigdo 501110. Pinalmente prega-se 0 fasquiado como dordinario e reboca-se.Convem acenruar que as tahnas que fecbam as tabques, quase sempre costaneiras pOl' serern do mabai.:so preco, nao tem uecessidade de se encostar em benumas as outras, antes pelo contrario, porque pelas fendas pode a argamassa de um Iado e outro juntar-sie forrnar nm bloco convenieute.TAB I QUE S L I GEl R 0 S Sao a . designacao d

    certas divisorias consfitnida sirnplesmente par tosco:de serrafoes, de aligeirada es trutura, que ]eY:;'Il!1 pregados de urn Iado e do outr o, 0.:1 fOrUl

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    \ INTERIORES E EXTERIQRES

    OUARNECIMENTOSOs pararnentos das paredes sao cobertos de emboeos,

    rebocos, esbocos, estuques e diversos gnarneci-nontos e revestim entos que distingniremos convenien-.emente.A primeira cobertura a aplicar nos paramentos d,lS

    naredes, tanto interiores como extoriores, e 0 emboco;ihapado on pardo, que pode ser de argnmassa de cal~ areia ou de cimento e ar eia.As paredes so sa embocam depois das seas alvena-:ias esta re m bem secas. Com as alvenarias humidas!laO S8 poJe garantir a segurauca dos guarnecimentosnem a habitacilo fica salubre,Par conseguinte s6 depois das paredes estarem natu-

    , ralmente bern secas se embocam e rebocam,

    ng.6-FRONTAL A GALEGA

    Algumas vezes, por motivo de pressas, faz-se a se-cagem artificial das alvenarias, mas iS50 tras inconve-nientes, pcrque a cal nao teve 0 tempo suficiente para.S6 carbonetar, conservacdo-se a argamassa mole e fda,n5.o ficando as paredes com a solidez necessaria. Poissa.ba-se que a l iga ( , :ao dos mater iaia e obtida lentamentepela ac

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    IKTERIORES E EXTERIORES

    Os traQos para. as (lrgamo.~sas dos rebocos vulgaressaO 1 : 2 0 1 : 3 dE l cal gordll e arcia e do 1 : !) e 1 : 6de cimcnto e areia, l\iio 6 (;om''ni('ntc f'azer massas docal e cimento juntamcntc, pOl'que a natureza desses doismaterials 6 an1ng{'I1icn e a qll:l_lid:trlc de urn anula asqualidados do outre. A cal C quontc ; 0 cimento e frio.Para as construQues na \-izinli:m

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    2) Cal, areia muito fina e p6 de ealcareu duro on demarraore ;3) Uma mistura de gres, tijolo e marmora motdos,Estes estuques aplicarn-se por camadas sucessivas, de-ve ndo as pr imeiras scr ern mais;~rossas do que as ulti-mas. A ultima de ve ser bastante fina, porque assizn pro-porcionara urn melhor pulimento.Para 0 estuqne de gesso tauibem igualmente h a variestraces. Ass im, temos:1) TrGs partes de cal morta de fresco, uma parte deareia e quatro partes de ges"o ;~) Gesso muito fino caldcado numa. dissolucac decola. forte, que assirn tratado tern a. presa menos rapidaque o.gesso or dimir io , (} torna-se muito duro;3) Gesso caldeado em agua. de alumen ;4) Gesso calcinado num foruo de reverbero e mo-lhado a salda em llgua, com 10 por cento de alumen,durante tres horas pouco mais au menos, sendo depoisesse gesso com ahiraen submetido a fogo vivo e em ga-guida pulverizado e penoirado.Os estuques de gesso nao sao znuito aeonselhadospara exterior es por causa das chuvas. No entanto nosinteriores podem ser lavados com agua.Estes estuques, especialmente 0 de gesso cal de ado ,podem receber, incrustados, veios de cores a fingirmarmores, feitos tambezn de gesso caldeado eolorido,Os estuques brunero-se r

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    l.\ 1t.. H J U JU'.I;:' r, /',,\ 1 L Ji J () H G~

    01f-~------Fi!J. 11.- PARED_E INTERIOr.

    (EStu.qllC8 Iisos em . baixo e flS]X:70 em eimu}

    TODAS as dependencies quando acabam de ser estu-cadas devem imediata e totalmente ser arejadas,para S8 evitar que 0 estuqne apodreca. Pois, como ebem sabido, 3 humidade e 0 grande inimigo oeste guar-necimento,Para se conseguir 0 born arejamento abrernse tcdas

    as janelas e possiv elmente todas as portas ; deste modoo ar circula Iivremente e 0 sol pode bsm entrar.'I'ambezn S6 costumam a s vezes fechar todas as jane-

    las e portas e dopois, com fogareiros bern acesos, bra-seiras e outros vases com fogo, fazer urn grande aqneci-mente de todas as depcndencias. Quando tudo estiverbern quente faz-se a. abertura rapida de todos os vaosde portas e janelas.Esta manobra pode ser repetida varias vezes ate sepresnmir que as paredes estao bern secas

    _ 0

    Fig. 12. - PAREDE INTERIOR(Estuqllcs lisos c/PTlfai.xas de cores diferentes e silaar de oeuieira]

    -8-

    'I'ambern por vozes so utilize nma por-~ao de sal co-mum calcinado, dcposto num V3S0 qualquer 8. mcio dadcpendf-ncia estucada ; este sal comeca a absorver abnmidade, tornando se Ilquido a medida que 0 local sevai aquccendo.Este sal recupera-se aquecendo-o de OOYO e nova-

    mente se pratica a. operacao da casa.Sao perigosas para a sauda as casas onde os estnquesse conservam lnimidos ou apodrecidos,1

    REBOCOS ESPECIAISE J- I certas dependencias das e dificacoes, -onde se ins-talam laboratories, lavadouros, camaras fotogra-ficas do raios X e outras oficinas onde se trabalhe comacidos, lixivias e outr os produtos corrosivos e mais oumonos similares, is mister fazer-se a aplicacao de re-bocos especiais, -para se evitarem infiltracoes que dani-ficam as pare.des.Estes rebocos especiais t e rn de ser estudados paracada easo.De igual modo se aplicam rebocos especiais :para pro-teccao das paredes contra as intemperies e outros danos.REB 0 C 0 C 0 11 D I A T 0 :llI T E . - E de

    grande vantagem a sua aplicacao nas paredes onde asinfiltracoes de agnCis, lixivias e :icidos aparocem a . facedos pararnentos.o trace para este rebcco de argamassa de cimentoe areia e 0 de 1 : 4 com a mistura de 10 por cento dovolume do cimento de diatomite ou de qualqner outreproduto para. esse fim indicado, Sobre este reboco podefazer-se 0 esboco,REB 0 a 0 a 0MBA RITA. -:E um .reboco

    apl icado nas instalaeoes de Raios X, para ser evitada a .passagem dos respectivos raios, dimanados da apare-lhagem, atraves das paredes, A dosagem e feita na ar-gamassa de cimento e areia ao trace de 1: 4 e as veZ8Sde 1; 3. .A _ adim os r ebocos de ser fortes tambern, porque de con-trario a marmorite puxava-os e todu 0 trabalho ficavadanificado,R E BOO 0 A FAG- ADO _ - Tra ta -se de urn

    reboco de massa de cimento, que pode ter os traces de1 : 3, 1 : 4 on 1 : 5, e fica .superiormente afagado a co-Iher, depois de bern alizrhado ~ serrafado,

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    INr;BnIORES E EXTERI01tESI( y )

    ~ D.D O D ] O J I D O l O ]I

    Fig. 13. - PAREDE INTERIOR(Em bai::uj lambris de madeira apainelados}

    Este reboco e geralmente aplicado nos socos das fa-chadas e nas paredes interiores de instalacces sanitariasde condicilo modesta,o cimento afagado pode ser pintado com tintas deoleo, mas para poder receber bern a pintura tern pri-meirumente de ser queirnado com acido sulfurico.o rsboco afagado poJe ser efectuado com cimentobranco e CO!~ ciraentos coluridos.f

    REB 0 COP R 0 J EeTA DO.- Designam-serebocos project ados os revestimentos das par ades COUlmassas graaitadas e de varias cores, nurna composicaode massa de cimcnto, projectados contra urn reboco jitanteriormente dado a s alvenarias.Os granitos sao pequeninos graos de marmora deqnalquer cor e a massa e composta de cimento coloridoon de cimento vulgar com mistura de qnalquer 6:s:ido.Projecta-se 2. massa contra a parede por meio de urnaparelho mecsnico Oil, S0 as superficies a revestir saopcqllenas, com nma especio de crivo de uso normal.

    I~

    - $,I .1 -.- .~ - . __ . ,--;- a 3 S a " "F;;). 14.- PAREDE INTEHfOn

    (E~t'.i/iW'.$ lisos e Aparailor de madeira)

    I qj_ I J; I II I If I III I .1 ! I I HI i I I I r - - - :I II I I '1II j_ I ;I I I 'fII I I I II I : I I :-.:~, I j_ I I I I i-I I I I I i I I '-I _ [ I : I I I I-, I I I I ! I I '-, --

    Fig. 15.- PAREDE REVESTIDADE .AZULEJOS

    REB 0 C 0 A T I R 0 L ES .A . . - 0 tirolls euma. argamassa de cimento e areia grossa, a urn tra.~ore1a.tivamente forte, para revestimento de paredes, ge-ralmente nos seus socos. Aplica-se, projectando-o, contraurn reboco jii. dado a parede, par meio de urn crivo defnros urn POllCO largos.Este revestimento fica quase sempre na propria cordo cirnento, mas as vezes mistura-se na niassa nm 6xidode qualquer cor para 0 colorir.Tambem em algumas obras da-se-Ihe a cor por caiaQiioDO fim de pronto.REB 0 COD E A L HETA S. - Os rebocos

    afaga.dos e projectados de qualquer tipo e de qualquermaterial, siio susceptiveis de serem provides de alhetascom os seus respectivos golpes de aresta barn vineadose afagados e juntas refendidas,De igual mane ira podem comportar arestas feims dequalquer sistema e tam hem por qnalquer material dife-rente do que S0 aplica na snperficie.

    F'!J H- PAREnE flEVESTIDA1)E AZ ULEJOS

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    I!\'TERIORES E EXTRHIOHES

    MATERIAlSOs materiais que entrarn na composicao das arga-

    massas para os emboeos, rebocos, esbocos e es-tuques, sao, c omo ja vimos, a areia, a cal, 0 cimsntoe 0 gesso.Das cais e do cimento ja escrevemos, quando tratarnosdas Obrae de A lv enaria (,,), e da areia e do gesso es-crevemos agora.ARE I A. - A areia para os rebocos deve serpnra, de grao seco, anguloso e aspero e sempre isenta

    de mater ias estranhas. Para bern servir deve ser lavadae peneirada, para 58 libertar de pedras e Iixos. i'~_,',~Para os esbocos :finos empr ega-se a areia de esbo co,de grao muito fino e muito pura. No esboco a fio2de

    r : ; ; ; "Rebaco /'//,\\ I J . ' / ~ ' : : ~~~ . ~ ,/ I~ jJ~m /10.. . - ~~: ./ ~l'./z, fl~( . "-1 . .' . /./.-J~1i -.j~ .J. .. ~ ", ..,.2;: ,/..i \\ ~ L -z; " et's/- ,j / ,,' ~j_~ ru ~ / / ,I, '\\ ~__'i ..!! ~/- // /./-"l~! __1/. , !/ ~\\\.t i1 -;;I,I ;- /" " 'T ~! l -A.r-lu~ " - ~- ? l(~ ~1..~-J ,E ./ -: I",;: j~rB 1

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    \ INTERIORES E EXTERIORES

    ,-

    Fi!!. 18.-AZULEJOS .iFACEDO ESTUQUE

    1

    I I I; II I I; I. I II I IjI :. fI jI - -

    Pig. 19.-AZULEJOS EMREIN-TR.1NCIA

    Fig. 20.- AZULEJOS COMFAlXA REIlVTBANTE

    REVESTIMENTOSrIIr~f,

    IIIff

    A s paredes Ievam, por vezes, alern des guarnecirocn-tos, recestimentos de varies sistemas e materials,que dao mais realce ou beleza aos aposontos.Nos paramentos exterior es, as fachadas, os revesti-mentes rnuitas vezes limitam-se a azulejos c forros depedr a. ),'"os parumentos interiores ja e mais variada a .quantidade de rnateriais que se aplicam nos revestimen-t05, sendo 0 mais irnportante a madeira e 0mais vulgaros azulejos,As casas de banho, Iatrinas, cozinbas e vestlbulos, sa Oquase seznpre revestidos de azulejos; nas edificacoesde categor ia sao cssas depcndcneias revestidas de mar-mores.Os revestinientos interiorcs sao geralmente tratadosapenas nos lambr-is (.). Assim, nas salas e gabinetcsapli ca ill'S8 lam bris de madeira (Fig. 21) almofada dos,forman do urn todo perfeito em to das as SULJ .S faces. Saovariados os sistemas e estilos dessa carplntaria, quopede ser executada em todas as madeiras indicadas paraa carpintaria e marcenaria,

    S ILHARE S DE AZU lE JOSE s r t c s r~\"('stimon~os. silo, ~O;n? ja Ji .SSCll lOS, J.~sti!la-dos as dcpcndencias sanitarias, cozinbas, vestibulose oscadas. A altura. dos Iarnbris e variav el, m,IS ISSClD-pre convcniente acerta-Ic, com um numcro cerro defiadas,

    1

    Os silhares de azulejos podem ser encimados on re-matados superior mente por uma faixa constitnida porpecas de pequena Iargura. Em baixo, sobre 0 pavimento,os azulejos podem assentar directamente nelo on sabreo rodape, Este pode ser eonstituido por ladrilhos-rno-saicos, rectos au curves, como ruostr amos nos dssenhos.o assentameuto dos azulejos pode ser feito com as jnn-tas desencontradas ou com as juntas alinhadas, e, ainda,a face do estuque, com salieucia e com reintrancia.A saliencia do sllhar e obtida com a. espessnra doazul ejo sabre 0 paramento estucado, A reintrancia. podecomportar qualquer profundidade ; e apenas, para esseefeito, necessario preparar-Ihe a faixa superior.Nos nossos desenbos (Figs. 18, 19 I 20) mostramose ssas tres manoiras de apresentar os lambris de azule-jos, que porlem SCl" brancos ou de cores.

    S ILHARES DE MARMOREOs srlhares de marmora podern ser formados por pe.;

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    IKTERIORES E EXTERIORES

    .-

    AL~Dg

    S:C,yAO A

    1'";g, 21.- LOIBEl!- J)E MADEIRA APAINELADO(CO?'lJuntoe Pormenores}

    ~4~n~Qm~/1Jb....7_4;-7'.J",p,7?~nt&>E.J/V~4db

    -12-Fig 22.-,LAJ1BRIL ENGIl.ADADO SOBRE A PACE ESTUCADA

    \,

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    \ INTERIORES E EXTERIORE~

    A espessnra das pedras de ferro oscila de 0"',02 a0"',025 e tern a designacao de pedra serrada. Sao puli-das na sua face, goe n5.o deve apresentar defeitos deespecie alguma. , ,~-o lambril de pedra tern como base urn rodape tarnbemde pe dra, e e rematado superiormento por uma. faixa011 cornija, que costuma ser rica de molduras. Nos lam-brig modostos e dispensado 0 rodape e a cornija.Este tipo de 1ambril pode ser saliente sobr e 0 para-mente estucado e reintrante na parede. Podem ser- em-pregados msrmores de varias COres em combinacoessumptnosas.

    S ILHARE S DE MADE IRAOs Iambris de madeira atingem pOI' vezes, em obrnsde grande categoria, uma r iqueza invulgar, palaqualidade da madeira eropregada e pelo alto trabalhode carpintaria,Estes revestimentos podem ser almofadados, engra-dados pelo sistema pratico usual, e compostos par tabuasuoidas umas as outras por macho e fernea., com regnase fasquias molduradas pregadas por cima.Quando os lambris siio engradados e almofadadoscomportam todas as molduras que se lhe queiram dotare que sa acertarn por samblagens, tal qual como sa pra-tica no engradamcnto de portas, assunto que ja estn-dames (,.)_Inferiormente assenta-se sabre 0 lambril 0 r-odapeprovide com a sua. respectiva base, e superiormente easseute um aparador, que pOI' sua vez pode ter maieron menor balance.Estes sao as lambris de madeira de maior categoria.Porom, tambem se aplicam destes revestirnentos apenasconstituldos pelo engradamento (Fig. 22), ficando 0 Iugardus alrnofadas com 0 paramento da par ede a vista, quedepois se pinta. como convier na formacao do conjunto.Os mais modestos dos Iambris sa.o aquelcs que seconstroern s6 com tabuas de qualquer Iargura, unidasumas as outras formando como que urn taipal, pregan-do-se por cima todas as reguas e fasquias molduradasque sejam indicadas,Pede tambern Ievar suporiormente nm aparador e embaixo se.r rernatado pe lo rodape.Os lambris de madeira sao fixados a s paredes compregos au parafusos, para buchas de madeira ernbebidasna alvenar ia, Essa fi.u

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    I : S - ' ENVIDRACADOSOs enuidracados saoger!.1mente divisorias de madeira

    Oil ferro com vidros total 00 parcialmente dis-postos, assentes na separacao de aposentos dentro damesma dependencia, a . u r n de Ihes manter a luz,Alguns envidraeados sao dotados de portas de Iiga~aode um lado para 0 outre, mas em muitas edificacoes asentradas para os aposentos assim separados, sao feitasnontros Iocais,Os envidracados podem ser completarnente construi-des de madeira on de ferro, com a sua parte inferior~lmofadada, com apainelados variados, couforme 0 pro-j'.:cto da obra, au tendo como base ou parapeito urnmurete de tijolo onde assenta, nurna especie de tabuade peito, 0 envidracado propr-iamente dito (F(q. 23).Quando estas divisorias v:i.odo pavimento ate ao tectoa. sna construeao forma. nm todo complete, emboraquando a sua superficie soja grande tenba de se engra-dar por partes qne serao unidas no local proprio,o sistema. do engradarnento ~ 0 vulgar usado na cons-trn~o das portas par meio de samblagens. As suasalmofadas e os seus pinasios saO construtdos como em

    ~," z //1 /~ JI'O'/ '''em qualqner snjeicao,A espe ssura da madeira para as couceiras e traves:vai de 0 " ',0 3 2 a 0" ' ,0-12 de casquinha, e de O "',03tom ,045 de pinho, consoante a s dimensoes da s divisori.Os envidracados assentes sobre muretes sal} de siti~ao mais firme ; destinam-se a larga existfincia.As seccoes das madeiras siio as rnesmas que indicmos para os anteriores.Os mnretes sao provides geralmente dos mesmcguarnecimentos das paredes com os quais Iigam, e (seus rodapes conjugam-se com os restantes das mesmadependencias.Os muretes sao eneabecados per capeamentos de pedra serrada pulida ou de madeira pintada, com as fun~

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    \ INTERIORES E EXTERIORES

    Fi!J. 25. - PORMENORES DA DIVIS6RIA ENVlDRAf}ADA

    p I NA pintura e 0 ultimo acabamento a. aplicar nas edifi-cacoes, tanto nas madeiras como nas paredesenos trabalhos de ferro.Os trabalhos de pintura tem de ser bem acabadospara que resultezn como 6 de conveniencia. As pinturasdos trabalhos de madeira. sao sempre feitas na base do61eo de linhaca, bern como as que se aplicam nos ferros.As pinturas a aplicar nas parades podem ser na basedo oleo e na de ligna.Nos trabalhos exteriores, fachadas e ernpenas, alemda pintura a oleo podem ser dadas tambern as caiacoes,Nas paredes interiores ja as tintas de agua podem serurilizadas com vautagens pOI' vezes. No entanto as me-lhoras pinturas sao as que se fazern com tintas de oleo.No mercado encontram-se tintas de boa. qnalirlade japreparadas. Algumas cares do grande beleza aplicadasnoutros parses nao tern entre nos as qualidades apre~

    ciadas devido a . accao do sol, sendo por 1SS0 da melhorconvenicncia preparar as tintas de acordo com os dimasonde se empregam.

    T u R AP IN TURA DE MADE IRAAX'TES de .se realizer a. pintura sobre a madeira e COQ-veniente preparar primeiramente a superficie quoS8 destina a pintar,Assirn, cornecam-se por queimar com rnacarico todosos n6s e de seguida da-se uma demao do aparel.ho comtinta de oleo de qualquer cor vulgar.Depois do aparelho estar bem seeD, passa-se tudo s,Iixa e betnmam-se os n6s, rachas e outras imperfeit;oes,que perturbarn a lisura da superflcie, com massa de oleo,Quando as massas estiverem bem secas e rijas, passa-sode novo toda 3. superficie com lisa, de modo a . poderr eceber a . primeira dernao da. pin~ura com tin,ta de oleo.Diio-se gcralmente duas demaos e depois do UUl:\nova passagern de lixa da-se finalmente a. 61tiO?1! .dom so.Depois de tad a a pintura. estar bem. seca da-so comoacabaruento uma demiio de esmalte.:Nos caixilhos e portas exteriores nao se aplicn 0 es-malte, porq_ue a . sua resistencia a s intemperies e nula.

    -15-

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    lKTERIOHES E }~XTEn:!OnE:3

    PINTURA DE PAREDESA s paredes destinadas a. - pintura sito estucadas, por~que de outre m odo na o se podia fazor trabalhoconvcniente, Os trubalhos para csta pi~:ur:J. inieiam-s cpela apl icaciio de uma demiio de oleo de linhacn fer vidosobre toda a superflcie.Quando esta dernao de oleo for qnase toda absorvida

    pela parede, torna-se nccessario dar-se-lhe outra dcmaoigual. Segue-se uma demao de tinta de aparelho a baseIe oleo de Iinhaea em toda a sup erflcie,Depois do aparelho estar bern seco sera tndo bernpassado a lixa, e em seguida tornam-se com rnassa deoleo as juntas, rachas, buracos e outros defeitos que aiarede possa ter.S6 depois de toJo 0 paramerito se encoritrar complo-tamente seco 58 da. a primeir a dernao da sua pintura,~ depois desta estar por sua. vez se ca d:i-se a scgunda~ nalmente a terce ira. Como complemento pode-se.iplicar uma dernao de esmalte.Nas pintnras exteriores nao se aplicam os esmaltes.Kos interiores podem aplicar-se, como jo . dissernos,iotas de agua. Geralmente com estas tintas. que soaplicam a duas dcmaos, D a O e necessario tratar as pa-ramentos com oleo fervido, Tratam-se com massa deileo as iznperfeicoes, e depois dos betumados estaremecos dao-se as demaos de tinta.Convem acentnar que os estuqncs devern ficar per-feitos para se evitar em grandes espessuras de massas,I que na.o e nada conveniente para as tintas de .agua.

    PINTURA DE FER R 0i~"ICJA-SE a pintnra de fe-rro com a aplica~ao de nmaderoao de aparelho, que pode ser com zarcao e 61eo.0 linhaca. Depois passa-se tudo a Iixa, e nas grandesuperficies, Como de chapas e almas de vigas, tornam-se

    2.5 imparfeieoes com znassa de oleo.Quando as massas estiver em secas comecam-se a dars demaos de pintora necessarias, nmas ap6s outras,medida que S8 vao secando,

    COMPOSI

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    \

    2 7 ENCICLOPEDIA PRATICADA CONSTRU~AO CIVIL 2 7TEXTO Z DESE.NROS DE. F A PER.EIJ2.A. DA. COST.A..

    CHAMINES EAQUECIMENTO_\. s chamines sao 05 locals destinado$ ao fogo, quer

    sejam construidas nas coziuhas, dependeneias-r6prias para a confeccao des alimentos , como as que:m Ingar nas casas de caldeiras nas fabricas e aquelasque tomam espaco nas salas e quartos das casas del-.a.bitD.

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    CII A !InNESE A QUE CDi E !\T 0

    PRE L IMA s chamine sao Iocais destinados a compcrtnr osmotives e a . aparelbagem apropriados il efectiva-~ao do fogo ou cornbnsfiio, sendo construidas nas cozi-nb as, nas salas, nos quartos, nas oficinas e outroslocais.A designacao das chamines e generics, a todas asconstrucnes, cujo fim soja dar Ingar as combustoes, apa.ssagem dos fumos 0 dos gases e prover a sua saidapara 0 exterior.A chamine e , pois, a lareira, a conduta do fnmo atra-yes das edificacocs e 0[umeiro exterior, acima dos te-lhados,As chamines podem classificar-se em dois tipos dife-rentes : as d~ lzabita(/'io e as industriais, As primeirasdestinam-se aos services de cozinha e as segundas a .tiragem dos fumes e gases das caldeiras das oficinase fabricas, A s chamines de habitacao, geralmente cons-

    trnldas pas cozinhas, podemos ainda jnntar as ehaminesde aquecimento on da tiragem dos fogoes de sala e dascaldeiras de aquecimento,As formas das chamines em qualqnar das suas deno-mina~~es e situaeao sao sernpre diferentes nmas dasoutras, conforms a sua fun~ao e 0 projecto arquitcct6-nice da obra.As chamines das cozinhas s5.o destinadas a confeccaodos alimentos, as dos quartos e salas sao exclusivamentepara aquecimento e as das oficinas e fabrieas desti-nam-se a obtencao de vapor para fins mecanico-indus-trials.Os [urneiros das chamines, tambcm, como ja vimos,chamados chamines, que despejam pelo ar OS fumes que

    lhes chegam pelas condntas, quando construidos sobreos telbados, nunca poderao ter de altura acima dos -es-pigoes monos de om,50.Quando uma chamine fica. abaixo de outras constrn-~(jes ou locais mais altos, pode ter a tiraqem dificil,porque os ventos sao impelidos, por esse facto, a mer-gulbar_ A penetracao dos ventos nas ehamines nao deixaair os fumes convenientemente.

    lNg. 2. .: cussns _DE CJ.f 3. PA VIMENTO--2-

    INAR sA temperatura. excrce nrna grande Inflnencia nas ti-ragcns dos fumes

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    \ CHA~fINESE _-\.QUE CDf E x T 0

    Lrr

    Fi:;. I. - CILl.lfINt: DE CAS.'!. PR6pl1JA

    Porem, tambem nas ediflcacoes solarengss e palaciosse construiam chamines de alvenaria de pedra, As cha-wines destas casas ficam pesadas e aparentam urn as-pecto eonsentaneo com as construcoes do seculo pas-sado ...:~ vezes nas casas de moradia de aspecto gracioso,costumam construir-se chamines tapadas superiorrnentee com aherturas de varias e caprichosas formas doslades, para a . salda do fumo.Estes fumeiros sao, de facto, belos, mas n a o resolveznsatisfatoriameute a sua missao, pais que 0 fume na.o saibem; 0 vento bate-lhe dos lados, impelindo por conse-guinte ar frio para. dentro da conduta e como das cozi-

    nhas das casas de habitacao, as vezes mnitos metrosdistanciadas das fugas, a temperatura dos gases nao egrande, logo na O M. ar quente para. sair.Os fumos haixam e espalbam-se nas cozinhas e atemesmo por toda a casa, E precise deixar passar semdificuldade 0 ar quente com 0 fumo, Na.o basta. saber-saque 0 ar quaate e mais leve do que 0 ar frio, e precisedar-lhe passa;em Iivre.A temperatura do ar qnente dos caloriferos e muitomais alta. do

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    CH A j\fIN r:SEA Q DEC 11IIE NT 0

    / ,,/ . ~".. r. ',J J I ' ' ' ' ~"",U)_ 4 /#11. N1./-_: ., I I.. ..)..1 . .

    Fig. C.- CHAUnt}; COM 0 PANO DE APANHARSOBRE UM CACHORRO

    CHAMINESo mimero de chamines de cozinhas limita-se a treson qnatro tipos diferentes. Temos as ehaminesdas casas pequenas e das mcradias e palacetes, que ge-ralmente sao constituidas pela lar eira, pelo pano deapanhar a fumo e pela fuga que Ieva 0 fumo ao fumeiro,a ehamine exterior.As chamines das casas de reridimento, as ediffeiosde "irios andares, e em qne cada andar possne nmacozinha, sao exactamente sernelbantcs as das casas in-dependentes.Enao escrevemos ignais, porque as fugas que fazerna subida dos fumes, aperradas umas nas outras par pa-nos de tijolo de orn,lO de espessura, tern estrutura dife-rente, bem como a fumeiro exterior,.As chamines das cozinhas de grandes capacidades,como as dos restaurantes de classe, hospitals I quarteis,sao geralmente situadas no centro da dep endencia, pro-vidas de condutas espsciais.AMm destes trss tipos de chamines de uso domesticos6 poderemos acrescentar mats urn ou outro, relativesa cozinhas de caracter especial, como sejam as de Ia-. reira central, sem condutas e em que a. fuga exterior eformada na sequencia do proprio tecto.Nestas cozinhas 0 f umo e .espalhado por toda a de-pendencia, mas e cornpelido a sair pelo fumeiro, na suasscensao sobre 0 ar frio que vern do interior da casa.

    CHAMINES DE CASASPR6PRIAS

    A eonstrucao das chamines de nso domestico, 0 prin-cipal elernento d~" cozinhas, e iniciada pelo assen-tamento da caldeira, que e uma Iaje de cantaria ou debetonilha de tijolo, ou ainda urn revestim ento de tijo~1~1~~,a . forlD.a~aoda Iareira.-~-

    Fig. 7.-CHAMINE COM 0 PANO DE APANBARSOBRE DUAS CONSOLAS

    DE COZINHASE sobre a . Iareira que se assentam as fornalhas, osfog~es e os fogareiros . .A caldeira da chamine e apoiadasabre ilhargas de alvenaria de pedra on de tijolo, on

    sobre cachorros de cantaria. Se a caldeira 6 constituidapor uma Iaje pode ncar encastrada na parede do fundo,que geralmente e uma parede mestra, I nas des Iadosse . 3 : chamine fica entre pare des.Se a chaminc e construlda num angulo da cozinha acaldeira fica encastrada na parede do fundo I na la-teral, tambern a.s vezes m estra, eoapoiada 'do lado defora sobre urn poial ou sobre urn cachorro, como atrasescrevemos (Fig. 6).Se, porem, a chamine fica s6 encostada a . parede .dofnndo e livre de, paredes Iaterais (Fig. 7), a caldeiraal'oia de ambos as Iados sobre poiais on cachorros e en-castra na parede 'do inudo. ' .Em mnitas 'edificact\es, especialmente nas casas decampo, as caldeiras das chamines sao constrnidas pormeio de urn arco de tijolo, sobre o qual se nivela urnleito que se reveste de tijoleira (Fig; .12) superiormente,que e a -lareira. , .Por debaixo das caldeiras das ehamines, qualquar queseja:o sen 'sistema de' construeao, . e 0 Ingar para oscombusttveis que a f se utilisem e tern a. designacso de

    carcoeiras,Por vezes as carvoe iras sao vedadas por portas de,madeira, par ase evitar 0 conhecimento do sen conteudo.As portas nunca, porem, ficam .na prumada da frenteda chamine, para DaO incornodarem as pessoas na. suaIida quando t e r n - de permanecer encostadas a Iareira,o nlvel. da Iareira e estabelecido de 0"',60 a om,80de .altura, para que a situacao dos: foges oao fique -de-.masiado alta.A espessura da laje da caldeira nunea. deve ser infe-'

    rior a 0"";10..' l 'o pane 'de apanhar .qne forma a . fuga da ehamine, .en-.caminlrando oTumo para 0 exteriorv.assenta-se sobre a'Cuga..da :cha fUine, .que .pode ser .de.cantaria ou .de.betao-\_ .

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    \CHA1UNES 'E AQUE CI?lIE}lTO

    Fig. 8- CHAJ11NE COJf 0PANO DE APA~YHABSOBRE UJIA OMBREIRA,!,

    f

    I~gtE

    armado. Em geral a cantaria e mais nsada do q_ue qual-qner outre material e as suas seccoes oscilam pOl' O I D , 2 0de cada face; per vezes as cabecas modem 0",,:-22onmesmo om , 2 5 .As vergas assentam-se sobre os topes das ombreirasda chamine, tambom de cantaria e com as rnesmas sec-

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    ,~--1- -- ---- - ---- ---- ---- - - - - 1 ..J

    FIg_ ttJ_- CHA.Jf]Si; DE UMA. CASA RL'ST1CA

    CHAMINES DE EDIFfcIOSDE RENDIMENTO

    As cbamines que so constroem nas cozinhas de todosos andares de um prcdio de rendimento, quersejam simplesmente uma por cada andar on duas, babi-ta~oes de direito e eequerdo, sao sempro con-truidnspe105 sistemas apontados pitTa as cozinhas das moradias.Simplesmente, as fugas que nascern debaixo dos pa-nos de apanhar, vlio subindo ver ticalmeute 2.0S ladosumas

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    \CHA;MIN S E AQUECLMEN'TO~ r - : - . - . ~ - - : -_ . -- ~ ~ ~ ~ ,

    \\_r7~, , - ~ . .;,.~

    -! ~~i/

    01 ,~Di , ./~r Piy. 11.- CB.AJIINE COM CARVOEIRA FECHADAGOJI POIlTAS

    (.A .Z ,;ado - C orte)

    l_i~!

    apenas a. saliencia da pr6pria. verga, destinada a receberIoucas, almotolias e outros objectos de uso nas cozinhas.Os fumeiros sao tambem tratados artlsticamente nascasas de campo, nas chamadas casas rusticas, que mui-tas vezes sao de construc.io saliente its paredes mestras

    da edificaciio (Fig. 10). As partes salientes das chaminessaO descansadas sobre cachorros, que em certas obrassaO de artistico recorte.Tambem sucede, para dar melhor Iuz a lareira faz er-. '-s~ .uma peguena fresta p:l:a. 0 exterior, provide de umcaixilho envidracado, Exteriormente a fresta aplica-se-lheuma grade. de ferro forjado, para garantia de seguranca.Os fumeiros na sua parte superior acima do telhadobe - ' ,tam em sao norrnalmente decorados. nem que seja sim-plesmente com uma peqnena cimalheta, Em determina-das edificacoes de saber regional OU obedientes a esti-los, constroem-se chamines de elevado cunho artisticoe de beleza (.).- ~chamos bern relcmbrar quo todos os motives deco-r ativos das chamines, aplicados nos furueiros. nuo de-verao prejudicar as fugas interiores afotrando-as par:l.- . J_ 'd . 1 d ,(:) ,nao SE'r impe \ a a Sal( a os fumos.Qualquer coroamento a dotal' 0 terminal do fumeiroconstruido ce ferro, de pedra ou tijolo, nlo deve bri:;a:com as boas saidas das condutas. porque toriamos comoresultarlo a , , : o l t a (~O fumo para baixo, para as cozinhas ;e quando haJa mars de urua fuca a dar-so a invasao do. J "",fu ,uo elima habita\uo para as cozinhas dos outros andnrcs,uma boa construcito {bs rug-as ;;arante urna hou tira-gem dos furnos.(.) ~o ":":~:"-'ol e costum aplicar bela Orll:lm"nta

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    'CITAMI):\ES E AQUECI!fENTO

    Fi,,-. 13.- CHAMINBS GEJofINAD.-1,s PARA DL'ASCASAS DB HABITAr;Ao

    como mostramos no desenho (Fig. 17), e a sua. cons-trac;a.e exige tambem nm revestimento interior r efrac-wio.A conduta snbterranea deve ser tapada conveniente-mente e por cima, a face do pavimcnto da cozinha, deveaprcsentar 0 aspecto homogeneo de todo 0 piso cia de-

    pendencia .. Por vezes deixam-se nns tamp ties para se poder pro-ceder a . limpeza. Tambem por esse motive e normaleonstruir-se uma portinbola de subir e descer, junto dopavimentc, DO inicio da fuga vertical (Pig. 15).Uma conduta 0-:1 foga vertical pode recsber os fumesde varies fogoes e 0 traeado das fugas subtarr aneaspode ser omais pratico que se entender (Fig. 18). Po-rem, para melhor garantia da tirogem ~ conveniente quea fuga vertical 'para 0 fumeiro, seja repartida em tantas-fugas como 0 numer o de fogos que SE l rem de contar,Quando nma cliamine possue boa seccao pode reccberos fumosde varies fornos sern inconveniente de maior.Descritos os trabalhos para a captnra dos fumes egases saidos das partes inferiores dos fogoes, vamos.descrever a forma de apanbar os que saiem superior-'mente do fogao.Aplica-se sobre 0 foao como que uma cobertura, umpano de apanhar, que pede ncar suspenso do tecto au-apoiado de qualquer- nian eira mais pratica, construido'quase sompre de ferro, especialmenie a sua estrntura.A estrutura de:

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    \

    ~ -- -- A ~ ~ " ' _ 1~

    Fi(J. 1~.-Il\-STALA9'io DE UAl FCGAO CIllCULAR(Corte longilu.dinal)

    IIFig_ 17_-INSTA.LA9J..O DE WI FOGAO

    CIRCULAR( Pla.nto.)

    Fig. 16.- 1l:STA.LA 9 . 4 . . 0 DE UJI FOGAO CIRCr1LAR(Corte. transxersal]

    ~OGAO

    . F"U . J6.-uirEHSU'::> ;ii::>TEJfAS DE }"UGA~PAR_-l. rOGUES CfE.CULARES

    -9-

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    .CHA MIN E S E AQUECIMENTONeste sistema de cozinhas tambem 50 pode fazer a

    montagem de fornalhas, que se devem construir comtijolos refractarios, ligados entre si com massa de barrerefractario,Como neste rudimentar sistema de Iareira nao so de-senvolvem as fumes senso para. cima, ternos que 0 panode apanhar cumpre bern a sua ac~ao, transmitindo-os iLeonduta que as Ievara ao fumeiro exterior, onde eles

    se volatilizarao.

    J_L..A_~ ._ __~..r..

    M{~"7..-_. --f- --_._-

    Fig_ 1fJ_-IXSTAL.A9-4.U DE UJ! FOGAO CIRCULAR[Dieereae Fugas e Fumeiros}

    C OZI N HASAs cozinbas s a o dispostas nas plantas das casas de

    habitacao, qcando se estuda 0 respective pro-jecto, em Iocais acessivcs para nebs se eutrar quandosl vein do exterior,Em geral s~o construidas junto das faclu.das peste-

    rib res, sempre que isso seja possivel.,As cozinhas, tanto ::IS das casas de hahita~i1o como asdos hoteis e restaurautes, devem ficar espaeosas, para.

    -10-{

    que 0 movimento qne nclas so opera soja absolutamentedesenvolvido,Como par:!. as casas de habitac;ao tern de aproveitar-

    -SEl 110 maximo 0 terrene destinado a edificaeao, nemsernpre as cozinhas podem atingir a superflcie conve-niente,Em Algumas edificacces as cozinhas sao absolutamentencanhadas, respeifando-se simplesmente os mfnimos in-dicados nos regularnentos camararios.Nos restaurantes as cozinbas sao muitas vezes peqne-nissimas, devido a forma como tern de ser constrnidas,no aprovoitamento de espll.\,os e adaptaeoes de casasque nao foram edificadas para esse fim,Nas casas de habita~ao, quer de predios de rendi-mente quer de moradia propria, as cozinhas sao parteintegrante da habita

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    ,----- --~---------- CHA)fIN E S E _- \ .Q: tJEC DfENTO- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

    As chsmines industrials s:i.o normalrnente os fumeirosdas caldeiras das oficinas da grande industria.Estas chamines S~lO de cocstrueao de ordern parti-cular.

    Tern de ser dotadas de grande altura, a cobrir as al-turas das edifica

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    ell j\'\II x ES .E A Q . UE'CI:ME NTO

    ~~.-'7f'

    )-';9- 21.- DJVERSOS TIPOS DE SEC(:OES DE CIlAMIXi;s

    de acordo com os raios mais usuais nestas obras ..Quandoos tijolos empr egados sao .de curva diferente da do raioda chamine a' .construir, 0 efeito e bastante desagra-dive1.-. A arga.massa para este genero de trabalho dave serde cimento e araia," ao trace -de 1: 3. Em'- tempos,'quando o cimento ainda .nao tinha 0 grande desenvolvi-'m~nto que actualmente tern, utilizava-se a cal hidraulica.. Tambem 'em tempos anteriores, quando ainda a elec-tricid~de 'n~o atingia 0 grau que. veio .a ter, eram asealdeiras de vapor que geravam -3. for

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    \ CHA~!INESE A QUE CDr E :\ T T 0

    A Q E c. .1 \ f A. estacso fria e mister fazer-se 0 aquecirnento dashabitacoes e das dep endencias oode a perma-ten cia. das pessoas e grande.Nas casas de habitacao 0 aquecimento e feito actual-

    -nente por instalacoes apropriadas, de vapor, agua, [uente e electricidade. Antigamente construiam-se fo-:l0es de sala, que sao nmas chamines dispostas com maisou monos arte nas salas, junto das suas paredes au nos.eus angulos.Ainda. hoje, nas casas de grande importancia, nos sa-J~es dotados de certo luxo, se constroern os chamadosfogoes de .sala, pois que a sua existencia emprestasumptuosidade aos Iocais onde se ostentam,nr ----= --===--~=-==-,,-~-. ~==" . " " -1 .""_"

    Fi~',22.- FOGAO DE SALA CONSTRUfDODE C4.NTARIA

    .,Os fogoes sao alimentados p,or lenha ou carvao e asua tiragem e mantida por uma conduta no interior dasparedes, que se eleva at6 acima do ponto mais alto dorelhado cerca de 1'\00.A temperatura regular a manter nas casas de habita-~ao e a. de 15. Nas salas de reuniiio e do espectaculos,~OQ ( . ) .Os diferentes sistemas de aquccimento das habitacoessao descritos de forma. .1 . esclarecer os estudicsos da

    arte de construir nos seus mais Infimos pcrmenores.. ,o aquecimento das habitacoes pode ser local 00central. '.Os fognes de sala pertencem a primeira das classifi-cacoes, bern CODlO as salam andras, os calorfferos e ou-

    tros aparelhos moveis.- 0 uouecimento central diz respeito ~lSinstalacocs com-pletas de todo urn edificio ou de urn andar, Noutrospais es. 'hi .aqucciruento para. viirios edificios e ate mesuiopara povoacoes completes .. ,. .. ',:', .., ,::",

    I T aFOGOES D E SAL A S

    " , " 1

    Os Jogi5es de eala reunem dois importa.ntes factore's:o aquecimento; devido ao combustlr-al que conso-:mem e a ventila ou o m , 2 0 .

    (*) A3 temperaturae sao medida.s em graus centigradoll,

    ,Fi9,:23..~ roc.io 'D i , S A ~ A " C p ; .; $ j : ~ , 'i ; j~ o : ' ; : ~ , :. CO"'1.'QUALQU$,R, J1ATER1~:: :i;:,:~:'.l:'

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    C II A \fINtSEA QUE CI \f E 1\ T 0Os fogoes assent am sobre um pcvirnentc apropriado

    de pedra on de rnosaicos hidraulicos ou coramicos, emalguns casos a face do pavimento o n . casa c noutrosacirna dele cerea de OIU,02.No centro dos fogoes e deixada 110'1; \ caixa, a lar eira,a onde se faz 0 fogo, em liga~ii.o directa no sell fundocom B. fuga que levarfi 0 fumo para 0 exterior.Para rnanter ia Ienha au 0 carviio sabre a lareira e: 6 . . ."ado nesta uma especie de resgnardo de ferro, qnetern a designaeao de cao da cbamine.E sobre o cao qne S8 encostarn a tenaz e 0 rodo deferro com que Be Olexa no c0011)Osti ....1.. A charnine, entre a lareira e a fuga, DaO deve centerespaQos vazios para tras nem para baixo, para DaO secontrariar a saida do fnmo paTa o fumeiro. "As dimensoes dos fogoes de sala, vu lgaros chaminesde -Iareira, sao vari a : . . . . .eis, Quer .comprimento, fnndo ealtura dependem da grandeza do saljio onde sao cons-trnidos ou do projecto a que terao de obedccer." 0 tampo superior do fogao, chama do pedra do jogao,8.am aparador em que se podem colocar objectos. :

    Fig. 2J.-PLASTA DE VMA CASACOJ! AQUECIMEXTO

    Ob fog(jes quando totalmente constmidos de pedrapodem adquirir-se prontos a assentar, Se, porom, saode materials diferentes constroem-se no local.Em muitas -casas os fogoes saO construidos de tijoloa . vista, cnjo aspecto nao e dos melhores, salvo quando

    se empregam tij olos vidrados de cores.As Iareiras, apesar de ga.nharern man aspecto com

    nm revestimento -refractsrio, carecem dele quando fun-eionem activamente com fogo de lenha.-14-

    As fugas destes fogoes at-raves das par edes sao cons-truidas, tal qual como sucede com a construcao das cha-mines das cozinhus, mas na maior parte sao do sec~.aoquadrada ou circular, Cerca de 0\10 ou 0"",15 de Indoe suficiente para a saida do fumo.As condutas s.ao construidns pelas 'paredes como nascbaminds d as cozinhas , mas quase scmpre se aprovei-

    tam os interiorcs' das paredes espessas ou qualquer sa-liencia, disfurcuda com pilastras ou outros quaisque rmotives arquitectonicos 011 decorntivos.0" furneiros aciran dos telhados podem ser construi-dos do tijolo, rcbocado ou a vista, conforms 0 genoroda edificacao a que pertencem. A seecao dos fumeiros

    pode ser quadrada, circular, sextavada ou qnalq oer outra,A sua. decornciio e tambem variavcl, segundo 0 pro-jecto da. obra. Quando a sua altura e assaz grande, Ccouveniente dota-Ios com urna escada ligeira. de ferro,paTA se poder Iazer a sua limpeza, como se :pra.tica naschamines das cozinbas,N as construcbes com tolhados anti quad os os fumeirosdas chamines de aqnecimento sao apenas constituldospor simples manilhas de gres au de fibrocimento de0"',10 au om,14 de diametro ,

    AQUECIMENTO CENTRALo aquecimenio central pode ser realizado por vanos_;;:"sistemas, como sejam : agua . qnente em circula-c;.ao constanta, 0 vapor da agua, 0 ar qnente e a. elec-

    tricidade. 0 aquecimento por qualquer destes sistemasnao e prejudicial a salida dos moradores das casas, nemao pessoal de reparticoes, nem aos espectadores dassalas de espectaculos, onde haja essa instalacao, POT-que nao se acnmula 0 anidrido carbonico ou 0 oxido decarbona no ambiente.Estas instalaeoes sao feitas com tnbagens de ferrogalvanizado on de ferro preto, ligadas as bases) de ondeparte 0 aquecimento, e aos calorifer os on radiadoresque 0 distribuem pelos aposentos,De cada urn dos sistemas mencionados h a varies tipos,

    ODS melhores de que outros, como em todos os casas.i*A temperatura a elevar com estas instalaeoes nas ca-s"is de habitacao oscila por 15.

    AR QUENTEAQGECE-SE 0 ar que deve ser tornado puro, numa cal-deira, por via de regra instalada nnm snbterra-nee, para que a coluna do ar quente em movimento sejaalta, 0 que ajuda a rapidez do aquecimento,A caldcira fica Iigada a tubagem que percorrera todas

    as dependencias a aquecer, e vai ter DO fim a nma cha-mi n e , que expele os produtos da combustao e 0 vapor.o ar em circulaeso tern a temperatura. de 200 a 300".Enquanto arrofecem as produtos da combustao aqnecemais 0 ar em circulaeao, que sai para os aposentos aaquecer pelas bocas de ealor,Os produtos da combustao a sair pela chamine da

    caldeira t~m a temperatura de cerca de 6(}()0.

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    CHAMINES E .\ QUECL\IE ~TO

    Nao e conveniente que os tubos de condnta do arquente fiquern em situa~ao horizcntal, I quando naopossam tel' outra forma de c6ndu!:ao deve dar-so-lhe,pelo menos, urn peqneno declive, 2 pOl' cento por exem-plo, para que haja sempre rnovimento e niio S6 perdero calor.A caldeira deve estar- rnontada Dum local salubre

    onde corra ar poro, por janelas ou frestas, e Q ar a.tomar n5:0 deve esrar viciado pelo ambicnte. Deve sertornado do exterior.As bocas de calor fecham-se e abrern-se por meio de

    torneiras ou alavancas, dispostas nos apnrelhos de ra-dia9ao.B conveniente ovitar na proximidade das bocas de

    calor cortinas, moveis e outros objectos que possam serincendiados. Pois quando fechadas todas as torneiras sopossa, por esqnecimento, dcixar ficar uma aberta, at 0calor sobe rapidamente a. 5000 e pode en tao produzil'-senma combnstao expontanea que pode ser prejudicial.o dismetro dos encananrantos para cada aparelho

    r

    pede medir 0"',024 00. mais, e os diametros das colnnasverticais podem chegar a medir Om,05. 0 raio de accaodos calcriferos ponco passa de quinze metros. 0 numerode calorias num quilograma de ar quente e de 24.

    VAPOR AGUAEE urn dos melhores sistemas de aquecimento. A sua'redo de ac~ao pede estender-se a. nma ates. apro-ximada a oitocentos metros, sera perda nenhuma de ca-lorias.A instalacao deste sistema e bastante pr5tica, pois s6precisa de uma caldeira para. 0 aquecimento da agaa

    qne gera 0 vapor e as duas canalizacoes previstas. Umapara Ievar 0 vapor a todas as dependencies onde sa pre-tende 0 aquecimento, e outr a p a rn . fazer 0 retorno da .agua que se condensou nos radiadores.

    Fl'~. 25.- CORTE DE UJIA CASA Db' AJ.vD.4.RES COM AQUECIJIElI"TO-10-

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    C H A~nKItS E A QUE C I lIf E N TO.Estes encanamcntos podem scr exccutados de ferrog-ah-ani7.ado ou de ferro proto, com' os diarnctros doom )02-5 a om ,Of) au mesmo mais.o encanamento sai da caldcira c pass:!. por todos osradiadores, onde a llgua se condensa e tern de deixaro sen vapor.Estes aparclhos abrem-se e Iecharu-se por torncirns

    on a la vancas, .o aquecimento pelo vapor da ugua pode ser de altae baixa pressso. 0 aquecimcnto de baixa pressao e 0mais -usado , e a tensao do vapor assim e de 0,2 a. 0,4de .atmosfera, 0 quo corre sponde a temperatura de 105a . 110. 'o mimero de calories que um quilograma de ~'a_porpode dar e de 500 a 600..: A caldeira geradora do yapor e geralmeute instaladanos baixos dos edificios. Convem acentuar que esta ins-ta.b~ao- nao da 0 perigo de incendio nern 0 de explosao ..-_'OsJ"~9-iadores_ sao formados por uma tu bagem de ferronndido em forma de . serpentina e sao cobertos por UIDacaixa metalica, onde penetra 0 ar do exterior que porsua r ez se aquece e se espalha pela dependencia a aque-

    cer, favorecendo ao mesmo tempo a ventilacao,_._-.-----A ';, B

    , ,

    Fig. 2fi.- FOGAO DE SALAA) Alfa.do; B) Corte; C) Planto ;

    D) Pormenores t 1 < J Fumeiro

    AGUA QUENTEPARA 0 aqnecimento da ligna. instala-se uma caldeira,geralmente, como j:i estudamos para as outros sis-temas de aquecimento, num subterraneo que reuna ascondicaes necessaries para 0 fim desejado. A agua aque-cida sobe por urn tcbo vertical que a conduz a urn reser-vatorio fechado, chamado de ea;pa12SQO, provide de nmaval'nila de seguranca, para facultar a saida do at" on dovapor quando for precise;-H-

    o reservatorio de expansilo construido em -Ierro 6instalado n um ponto alto do r-dificio, como seja urnsotao.Do fundo do reserx r atorio saicm os encanamentos quovilo ligar aos radiadores espalhados pelas dependcnciasa aquecer. De cada radiador partern os tubos que fazemo retorno da agua. que ameaca arrefecer, para uma bai-xada que a conduz ao fundo da caldeira geradora.A agua que se vai aquecendo contmnamente vai, peladiferenea do densidades, subindo para 0 reservatorio,e) assirn se faz a circulaciio constante da agua quente.Um quilogr:una de agua quente contem de 60 a 80calorias e 0 raio de ac~ao dos radiadores cobr e cercade oitenta metros quadrados.Os radiadores sao, como para' outros sistemas de aque-cimento, provides de torneiras, para se abrir, graduarou fecha.r- 0 calor.

    B A I X A PRESSAO

    o principio estabelecido de hi muito tempo nos meiosflsicos de que a agua quente, em volume .ignal,'e mais love do que a agna fria, foi a grande base para: 0 estudo do aquecimento central por meio da agnaquente a baixa pressiio,

    A agoa circula por todas as canalizacoes ....oltandoconstanternente a aqneccr, nunca se dando 0 resfria-mento enquanto a caldeira estiver a . funeionar.Frequ80temente acontece que mesmo depois da cal-deira estar apagada, a agua conservar-se durante muitotempo quente, embora por vezes com a temperaturamais baixa, cireulando e dando aquecirnento como se asua temperatura fosse alta.o sistema de aqnecimento nas casas de habita

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    ENCICLOPEDIA PRATICA 2 8 -8 DA~'CONTRU

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    TRABALHOS DE FERRO

    o F EN A constrneao civil 6 0 ferro 0 nnico metal qoe compropriedade a{ tern 0 seu Iugar. AMm do ferropoucos sao os metais que entram em qualquer dos tra-balhos dessa industria.o Iatao e 0 bronze 66 entram na construcao da casacomo elementos de motives decoratiyos e mais nada,Dos outros metais nero sa fala. a proprio chnmbo,tao util nas tubagens das canalizacoes, ja e snbstituidocom vantagens pelo ferro.a zinco tambem tem cedido 0 seu lugar ao ferro.Veem-se com frequencia as algerozes I os tubos dequeda construldos de ferro. As coberturas de zinco de-sapareceram, sendo anbstitnidas pelas resistantes chapas~ndnladas de ferro galv.anizado.Nas grades das varandas de certas edificacoes de categoria veem-se, por vezes, motives de metais cares,mas 86, repetimos, dentro da decoraeao, a ferro pres-ta-se mnitlssimo bern a missao q ue dele sa espera, emtodos os trabalhos da sorralharia civil, desde os pesa-dos vigamentos aos elegantes perfis ntilizados no ramoa a decoraeao,o ferro industrial, e, por consegninte, nm bom mate-rial que as construcoes modernas necessitam, desde ostrabalhos de betdo arrnsdo, a s grades, vigamentos eportoes.COMPosrC_;AO MINERALo ferro e nm metal que so encontra faeilmente em

    todas as formacoes geologicas, combinado comoxigenio, nfquel, en~ofre e outros elementos.Os principals minerais empregados para a fabricaeaodo ferro industrial sao: ferro maqnetico ; ferro oligistaon peroxido de ferro; ferro o:ridado ermelho, que sesubdivide em hematite ermelha, oxido ermelho compostoe oxido vermelho oereoso ; ferro hidraiado, hidratado es-curo on hematite escura, bidratado composto, hidraiadosalitico, hidratado granulado e hidraiado lodoso; ferroearbonetado ou das hnlheiras, esp6tico bronco, espaticoescurO e carbonetado litoide ; ferro silicioso,No entanto 0 mineral mais apropriado para a prodn-~ao do ferro e nma combinaeao de oxigenio com ferropuro, que propriarnente e urn oxide de ferro; e que S8encontra no solo em camadas, veios on filces, ou disse-minado nas areias de aluvioes.Porem, este oxigenio raras vezes esta liv-re do lI}2-tcrias estranhas ; geralmente tds sempre fragmentos derocha ..As camadas deste mineral que sao regulares, sao Faralelas ao plano de estratificacao dos terrenos onde tiesncontram.A grande producao de ferro e obtida em altos fornosende se junta ao minerio carbonato de cal, que tornafusivels os frag~entos de rocha que acompanham 0 oxi-gonia) e a alta temperatura ajuda a cembinacao do ferroecm 0 carbone, fazeadc ;I. fundicao,-2-

    R R oA fim de convertor a fnndi~ao em ferro e precise ti-rar-Ihe 0 carbone e a silica, procedendo-so a operacaode afi'iagem, que consiste em descarburar 0 ferro fun-dido pela fusao e a bate-Io a martslo para the expulsaras esc6ria.s.Para a ufinagem 0 ferro fundido e aqneeido com Ie-nha, mas tamberu se faz a sua. purificacao com calorproduzido pelo bulha, tomando oeste caso a operaciioo nome de pudelaqem (.,.).

    QUALIDADESo ferro tratado polo calor da lenha e superior ao quee tratado pelo fogo da hulha. E e esta a razaoporque as ferros suecos gozam de melhor prefer6ncio.do que os ferros ingleses.Os melhores ferros sao os que apresentam a cor decinzento-claro e na sua fracture mostrarern graos finose muito juntos.As mas qualidades do ferro sao geraJmente devidasa s impurezas do mineral, mnitas vezes contendo enxo-fre, f6sforo, cobre, zinco e substancias que 0 tornamquebradieo e negro.As principais qualidades do ferro sao a dactilidadee a rnaleabilidade, a. forca e os tendoes, euquanto queos seus principais defeitos sao a presence de corpus es-tranhos, a oxidacao e as imperfeiQtJes da fundicao,As principals especies de ferro sao: ferro doce, ferroduro, ferro forte, ferro mestiqo, ferro agro au quebradico,ferro defeituoso, ferro quebradioo a frio e ferro quebra-d i < ; o a guente au ferro falhado.A contexture do ferro deve ser granulosa, cristaliuaon fibrosa.o ferro cristalino e grannloso e mais quebradico e 0fibrosa e mais resistente e por 1SS0 melhor para 1 1 . in-dustria. .o ferro doce e 0 mais pnro e a mais ductil, e, a suacontextura e granulosa, tornando-se, porem, fibrosa nacilindragem. Relativamente brando tanto a. frio como aquente, torna-se facilmente rubro na forja.o ferro duro e bastante forte, mas devido a s substanciasque contem, e muito fragil, quebrando Iacilmente a frio,par causa da silica que possue em quantidade.- 0 ferro forte e muitlssimo resistente a. todos os es-for~os.o ferro mestiqo que contem muito enxofre e algumarsenic, 6 duetil e granuloso, mas ao mesmo tempo que~bradioo mesmo a frio.a ferro quebradiqo ou agro quebra a . frio.e mostra nafractura pequenas facetas Iisas ; liga-se muito born e eresistente a lima.

    ( ..) Pudelagem Y(:ID-J).OS do iug-Iei> puddlaqe.

    \

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    \ TRABALHOS DE FERRO

    Fig. 2.-DIVEESOS PERFIS DO FEllEO1) 1- ViJa; 2) L - Cantoneira ; 3i T - Pinasio ; 4) Barra chata.j 5) Barra demeia-eana ; 6) MdUrltt:IU ehf.lL;

    7) Z i 8) U; 9) VarM; 10) Yer!Jalhlio; 11) Y j 12, 13 e 1-1) Zore j (U e Ya)m abas)

    o ferro defeiiuoeo e nma especie que engloba. todosos ferros mal afinados e que conservam em quantidademuitas snbstdncias estranhas.o ferro quebradiqo a frio e mnito duro, mas devido acenter f6sforo e ao me!>IDO tempo multo fr:igil.o ferro quebradico a quente oufalhado e doce e dlictil,ate mesmo muito dobradico a frio, que ser ia urna boaqualidade para. a industria se as snas arestas S6 nao tor-nassem muito asperas a agudas_Quando quebra, este ferro apresenta na sua. fractnra,que e fibrosa, uma cor escura de mistura com graosamarelados.Ao fogo torna-se varmelho-claro e sobre a bigornafaz-se vermelho-escuro. E de diflcil soldagem e bastanteoxidavel.Eis de uma mane ira, embora sumaria, a . descricdo doferro, 0 mais precioso dos meta is que exercem funccesna Coustrucao Civil,~I PE R F I So ferro lamtnado, 0 tinico que actualmente tern largaap'licacdo na construcdo civil, e posto no mer-cado com os mais divcrsos perfis, tanto qnanto possiveladequados a s necessidades da industria.Os mais conhecidos pedis do ferro laminado, designa-dos por perfie normais, "fabric ados nos altos fornos daEuropa. e da America. do Norte, sao: vigas e vigotas I;cantoneiras L, de abas iguais e desiguais ; pinasios T,do ramos iguais e desiguais ; ealhas U; zores, Ue V, com abas ; puralolos Z; barras chatas e de meia-

    -cana, barretas e bazrinhas j varoes, varetas, varinhase arames ; vergalhdes, vergas e verguinhas, e ainda asehapas de varias espessuras (Fig- 2).

    De todos estes pedis ha. larguras e espessuras quesatisfazem plennmente a serralharia civil.Os comprimentos dos perfis sao variaveis, segundoa sua proveuiencia. As seccoes dos perfis sao, especial-mente os de fabrieaeilo inglesa e norte-americana, dadaspelo velho sistema de polcgadas, mas os europens jade ha muito tempo aplicara 0 sistema metrico decimal.As desiguacoes das diversas partes que compoem ospedis sao: banzos, alma. e abas, nas vigas I; banzos,abas e ramos, nos outros perfis (F ig- 3 )_Nas vigas adopta-se a designaeao respeitante a alturado seu perfil na f6rmula. ..V P _ Assim, para nma vigade 0,16 de altura escrevemos N P 160 (Perfil normal).T

    1

    BI:A,, c. . L

    Fi!l. 3. - NOMENCLATURA DOS PEL1F18A) Vi~a - 1) Ilanzo j 2) Alma; 3) Altura. do p~fll jn) Pinasio de r(t71UM desiquais ; C) Canumeiras - 4) Aba. .rg-o.r3- I -Em [' Fmqnilob'ra0l3" ! ; milimctros

    \ 0,01 ~ i ! ; I ' I 1107,02 1138,28 i l I1G~,59 I I 11911,10. 12012,60 : ! 12514,20 I,! II 1~115,90 13717,80 14019,70 I j 14921,70 I i 1552:3,80 :1 1G32G,10 :1 17028,30 I , 17830,80 I I 183

    I 33,30 j l l : 2_0035,90

    Al~ra ! r z :Em I J;",

    r enrircou-os I ';'r.~IO,Drama~I---,----2b262728293032343638 !404:?,o4547,00055

    ccntfme rrosEm

    Peso por metro linear de ferro U

    89101112131415161718H)202122232 4

    4046505458626670747882869094~8102

    10 6

    38,71)41.GO44~C>O47,6050,0053,8060.6067;6075,70~3.4001:80103,00110,00127,00140,001GG,OO

    Fig. 4..-LlGA96ES DE CHAPAS POB. REBITES_ .A) Ed,;i(,e eom a ca.heta Latida j B) Iiebite de cabe~a contrapuncoada j C) Rebite antes de TTUZT~la .do

    -4-

    " !L;n~T'a Altura. PC.l>O I i L:. .r;;-ura Altum I Peso- - - ,I - - : -J;m Em Em Em Em I ~mmilimetros centimetros q niIo zr aro as :: m ilim eb ." 'O s ccntjmerros ! q'::U16gT3.maSI I ,I'I i3 30 4,24 )! 65 160 18,7035 40 4,85 I I 70 I S O f 21,8038 50 5,55 " 75 200 i 25,1042" 65 7,05 I i 80 220 l 29,204 - 5 80 8,60 8 5 240 [ 33,0050 100 10,50 ji 90 260 I 37,0050 120 13,30 : 1 95 280 I 41,6060 140 15,90 I , 100 300 i 40,80j i l I

    \.

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    .\

    TRABALROS DE FERROPeso pOI' metro Iinear de ferro L

    (Cantoneiras de Abi's iguais)

    DHAboam.....milimetroS' milimetros---_

    1 7,78 9 70,022 15,56 10 77,803 23,34, 11 85,584 31,12 12 93,365 38,90 13 101,146 46,58 14 108,927 54,,46

    I15 116,708 62,24 16 124,80

    Peso por metro cubieo de alguns metaisQullogr;un". Qullogr=a.s

    Ferro . . .. 7,800 Cobre e latao 8,600Aco . . . . . 7,800 Chumbo 11,400Ferro fundido 7,500 Zinco . . . . 7,200

    Fig_6_-GRADE DE YAR.A1WI.M

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    TRA~ALBOS DE FERRO

    PORTAS EAs port as e ca.i:xilhos do ferro podcm ser constrnidespor

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    TBABALHOS DE FERRO_ _ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -PORTAS INTERIORES

    AS portas interiores 36 sao cocstrutdas com perfisquando na.o tern categoria importante. De con-trado saO executadas com. vergalhoes 00. barras, geral-nente com a espessura de 0"',012, a chamada meia po-egada, como vernos nos desenhos,. Os arcs a adoptar nestes vaos podem ser tambem da~Ilrras da niesma espessura, quando assentes nag zolas}mais delgadas, como por exernplo om,009 so se ~ovi-..nentam nas adnelas. POl' vezes tambem sa faz uso decantoneiras.Um sistema vulgar de fisas da. 0 movimento a s portascomo I correute, bem como se faz uso de fechos doqualquer sistema.As almofadas destas portas Beam quase sempre aper-cadas entre bites, ignal processo qua sa pratica para os

    ridros (Fig. 8). Os bites sao apostos nos seus lugarescom parafusos.Os mara-juntas e reguas de batente sao barras que,em geral, t~m pouca espessnra, om,003 ou OUl,006, con-soante as dimensoes dos vaos. As larguras das barrase vergalhces CJ.uaformam. a estrutura das folhas ou ba-tentes obedecem aos pormenores da construeao.As ligaQ6es das pecas da estrutura podem ser obtidaspor soldadura, mas, devido a espessura, e mais aeon-selhada a era.\"ac,;ao.Estas portas podern, como as de madeira, cornportarbandeiras e ser constituidas pOl' urn, dois orr tres ba-tentes.86 0 seu peso impede a grande largura dos portais.A snspensilo das baudeiras basculantos e obtida comode costume com compass os de trinco,A apresentacdo das faces dos ferros empregados r 1 3 .construcao dos \-aos de porus pede ser lisa, marteladaou batida, Os p inasios sao obtidos com T como sucedena caiailharia, embora por vezes em algumas obras asua composicilo seja diferente.o encerramento das portas de ferro e , como nas demadeira, 0 que sa compreende muito bern, obtido comfechaduras de igual tipo, embora para caberem dentrodas larguras dos pedis, sejam de pequena Iargura.

    PORTAS EXTERIORESA construciio das portas exteriores, quando nao sotrata de portas alrnofadadas, mas sini de baten-tes envidracados, obedece a principios urn pO\lCO dife-rentes das portas interioras ou mesmo da niaior ia dostipos do caixilhar-ia,As portas exteriorcs, como j vimos, podem ser to-ralmente almofadadas, do chapas onduladas para enro-lamento e envidracadas.o primeiro destes tipos tanto pode S8r construldo comperfis prcparudos , como de uso nos caixilhos, bastaudosubs titnir 05. vidros por chapas segur-as par bites C " ) ,co~o pelo StstC03. de barras e ver gnlhoes , tanto dogelto das portas iateriorcs. Este tipo de portas tantoserve pam as eatradas -das ediflcios como para lojas,o segundo sistema comporta do is tipos : portas ondu-Iadas 0 de Je5.1o;;ramonto horizcntal. As antiquadas

    JA

    [[01DOr n t JDO[[J[JDOITIJr--. . .I-- i-'--~ ----- --I1I UD. . D w - .~~L

    . . . . . .I

    AL. ~3 Jl~a;; d3S e~trutur as. _ - ,-

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    TRABALHOS DB FRRTIO-_----------_----------------------------~ FECHO ~ PINA210~ 1 J 1 J ~ " " D ."J:1J/(nPJJ, ~~)t?IJ, ".JtI}

    Vt!')AD

    Fig. to.-PORTA EXTERIOR(Aloado, Planta e Pormenores)

    Mnitas vezes 0 movimento deste tipode portae e feitomecanicamenta, ernbora, quando a sua ccnstrueao sejaperfeita, girem muito levernente nas corredieas,o terceiro sistema, 0 das portas envldraeadas, terntambem dois tipos de construefio , que descrevemos comoconvem.o primeiro destes tipos de construcilo pode ser cons-truido com os perfis industriais, como apresentamo s noestudo de caixilhos u o janelas, E em tudo sernclbante,tendo a mais, apenas, a almofada em baixo, que seaplica como nas por.as iaterior es.o segundo tipo das portas exter iores cnvidrneadas(Fig. 10) e aquelo que obedece a fioreados e principiosda arte dos f er ro / o,: _ ia do s (" .)_ A sua coust ru\,ao partede uma estrutura de barras OU vergalhoes, que formao rectangulo que constitui a porta, folha on batente, In-fcr iormente comports uma ahnofada, euja altura con-corda com 0 projecto da obra, e a parte superior, acima--8-

    da almofada, e preenehida com ferros de barra ou bar-rinha dispostos com fantasia,Por detras destes ferros adaptam-se os pinasios para.os vidros, cnjos cortes devem coincidir com os ferrosda grade, para S6 evitar a IDa. impressao dos vidros emrecta horizontal ou vertical em contrasts com a decora-\ao da porta. Assim, dentro deste criterio, os -pinasiosdovem set asse ntes de acordo com as cnrvas dos ferrosforjados. com os quais se cornbinarao.1'0r conseguinte, exter iormente, nao sao vistos os pi-nasios,It facto, que eeonomicame nte ha. desperdicio de yi-dros, mas temos de atender . a estetica.N:1s boas construcaes em lugar de envidracar 0 pro-prio batente das portas.,! sobrepocm-se-lhe de preferencia -(~) Ferro forjado e a. des.igna\,ao dada a s pecas que se tornamCurV3S ao rubro sobre a ac~ao do mar-telo na bigorna,

    \-

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    Ii~

    \ TRABALROS DE FERROcaixilhos, que abrindo para 0 interior, dei-oar, 0 que nao pode fazer-se no primeiro pries batentes da porta e mais conveniente a . sua segn-ranca 0 emprego de bites.As liga

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    TRABALHOS DE FERRO

    E s AA oAs escadus de ferro sa O construldas segundo todos ostraeados que tambcm tem Ingar na carpintaria ( ..),prcdominando as escadas de Iaueos e de caracol.Os degraus sao por vIa de regra construidos comeliapas estriadas, mas por vezes os espelhos sao feitosde chapa lisa.

    sOs banzos dos lances nas escadas deste genero, sa.preparados corn perfis U e com chapas on barr as Iar-

    gas guarnecidas de cantoneiras estreitas, Os degraussao assentes sabre descancos de cantoneira cravadosnos banzos. Os patins slo constituidos por chapas es-triadas a servir de pavimento, assentes sobre a estru-

    - rr--~----I ~ --- ..

    I1 i ( - - - - - -n ( ~ - - . . .

    F,:g. i2.-ESCADA DE LAN{lOS Fir. 13.-AL9ADO DOS LANf)OS

    J:)e5'I'"Ot.l .d'~ch""'?a e.rfr/aci'1!f.

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    \TRABALHOS DE FERRO

    turn montada de cantonelras ou de perfis U ligados 4Lprumos redondos, geralmente tubes au colunas de ferrofundido,A construciio das oscadas de lances I bastante sim-ples : a. ligat;:ao dos respectivos Iancos e feita par era-vac;ao it estrntura dos patins, dando-lhe a forma maisconveniente , mesmo com 0 pescoco de cavalo, com osnecessaries contrafeitos, como mostrnmos nos desenhos(F1'g.12):o inlcio do primeiro lance () fixado a. nm fixe de pe-dra metido no pavimento ,A estrntura das escadas de Iancos e obtida com co-lunas de ferro fundido ou de ferro laminado, sendo ostubos largos deste ferro os mais preferidos.Par vezes os patins junto da. paredes para oude asescadas pr estam service sao sustentados par consolas.As guard as sao grades de contexture simplificada.As escadas de caracol mais nsadas Sao aquelas cons-tituldas per degrans, separados e Iormados a base de

    o R AAs grades e os gradeamentos sao sem sombra de du-vida os mais agradaveis trabalhos da serralhariacivil.E na construcao de grades que sa aplicam os maisbelos ferros forjados tao caracteristicos da sorralhariaportnguesa e andalusa.As grades podem ser construidas de varoes e verga-lhoes, alern das barras e barrinhas . Antigameute cons-truiam-se 3.S grades de ferro fundido, mas desde longotempo que foi posto de parte esse material. 0 ferro for-jado resolve mats artistica e economicamente 0 assnnro.Alem dos gradeamentos de vedacao, qual" asseritessobre mnretes quel" assentes sobre baixos capeamentosponco acima do terrene, constroem-se grades par.'1 va-randas de peito e de sacada e varandins.As grades pa.ra cobrimento de janelas silo ccrtamenteaquelas onde a beleza artistica atinge 0 seu rnaior grau,

    Fiy. [';.- GEAD DE Y.dlLL.VDA DE S..tG.J.Dd

    urn n6 com macho em baixo e cavidado circular, a f& -mea, em cima, Os degraus vao sendo enfiados uns nosoutros pelo seu respective 06, formaadc a escada compiao central.No final da arma

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    TRATIALHOS DB FERRO-------p o R

    Os portoes de ferro para vedacoes de jardins e depropriedades rusticas tern ainda hoje larga. exis-ieneia. }~ s e algumas vezes nilo l)assam de vulgares cons-trucoes de varoes ou vergalhbes, sao por outras verda-deiras obras de arte de ferro forjado,A construcao destes batentes pode obedecer a variesestilos e sistemas. Ern muitos cases estes portoes ouIargas portas de gran des dimensoes comportam alrnofa-das e riqnlssimos coroamentos.A estrutura dos batentes e qnase sempre constitnldapor Larras ou pOl' vergalhoes. As almofadas sao, como sepede entender, obtidas pOl' chapas do qualqner espes-sura, e 0 rccheio da parte superior e , normalmente,executado com barrinhas on por vergas, em obedieneiaa tracados caprichosos.Nos portoes vulgares a coustituicao de todo 0 batentee apenas executada com varoes assentes verficalmente.A fixacao aos pilares ou ombreiras na obtencao domovimento de abrir e fechar e geralmente feita por maiode gonzos, euja rosistencia deve suportar 0peso da folhaqoe the disser respeito,

    Fig. 18.- CANCELA

    Quando as folhas dos portaes sao de grande peso eister cuidar de os snportar convenientemente. Paraesse fim fixam-se nil. soleira os muentes, que sao umas.-lc;as concavas onde funciona nm piao de forma agu-, da que neles gira Ievemente,Os muentes sao fixados nas prumadas des gonzos e.auxiliam sobremaneir.a 0 esforco deles,1'2. parte dcpendurada dos batentes fixam-se tambcm,J ra seu rnelhor suporre, rodizios, que gira.rii.o por suavez sobre "Telos. As relas sao fixadas no ehao e tern aforma de nm arco de clrculo, exactatuente igual aD arco( serite pelo movimento do batcnte,As relas sao presas ~s pedras do chao por chumba-douros ou pr isoes. K os desenhos dos pormenores dosp{)r11>es (Pig. 20) niostramos toda a construeao.=-12-

    T o E sNo mimero dos portoes apresentamos tambem as can-celas (Fig. 18), obras do mesmo genera mas de reduzi-das dimensoes. As cancelas, como os por toes, podem

    ser de urn, dois ou tres batentes, mas geralmente estetipo de porta comporta simplesmente urn batente, Ascancelns de ferro, sao de ordinario, de uma construcaoleve e por vezes tambem de aspecto gracioso,Algumas, que servem jardins, sao verdadeiras obrasde ferro forjado,o movirnento das cancelas e garantido por gonzos,mas se sao de estreito vao, umas grossas fixas satisfazemconvenientemente.

    Fig. i9.-PORTAO

    Fig. 20.- PORUEl:{ORES DO PORTAOA) }.furete; B) Rodizio ; C) GOTl::o;

    Ptanta com Relas Msenta

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    TRABALITOS DE F8RRO

    A sAs coberturas metalicas silo, qnase sempre, apoiadassobre uma asnatura de ferro. 0 numero de tiposde asnas do ferro e assaz grande, tendo em vista que amaier parte des sistemas de asnas de madeira so podemconstruir de ferro. No entauto hii. os tipos proprios, es-tndados somente para a constru~ao metalica,De entre os mais co nhecidcs tipos do asnas citamosos que 0 nosso desecho (Fig. 1) reproduz e que sao:asnas beloas, in:Jlesas, de Polonceau, trianqular, cun:a,de lanternim e fabril (shed).As asnas de ferro como de madeira sao constituldaspOI' pernas, linhas, escoras, pendurais e tlrantes, comovamos observar, As liga

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    T n x n , \ L nos DE FER R 0Nos casas de vaos largos 8;;0 as pe:rnas divididas nomimero convenieute de partes iguais, e de eujos gussespartem na prumada, tirantcs quo \'aO entroncar nas es-coras grandcs que Yal') da extrcmidade inferior da pornaato M gusse da divisao mais alta.Do gusso da divisilo inferior da perna sai uma escorapara a prurnada do tirantc da divisao superior, Um pen-dural saido da uniiio das duas pernas mantcm 0 equi li -

    brio do cruzarnento das cscoras gran des quo tambemservcm de linhas.As A.mas In,qlesas n;IO sito mais do que triangulosperfcitos. Divididas as pcrnas em qualquer numero departes 19U1l is , con forme a gr:mdeza da asna, fazem-sebaixar para a linba igual mimcro de tirantes. No centro

    if~~~~; r ~~ ~ - c E F~7I r .' rr f ' " J i - > I.'

    Fig. 22. - GRADE DE JA.1VELA DE SALIENGIAARHEDOJ.:DADA

    da constrncao coloca-se 0 pendnral que liga a linha naprnmada.As escoras, assentes dos guss6s das pernas aos dalinha, fazem 0 born travamento, As escoras podem sercolocadas para qnalqnar dos Iados, como mostrarnos nosdesenhos de dnas variantes.As Asnas Curcas constituem uma boa e bonita cons-trucao para grandes espa~os; a. sua contextnra refer-~da e propria para as graudes fabricas_ Superiormente,como em todas estas co~strn

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    ~~ \! TRAB_-\"LROS DE FERROr~ -" . L I 0 A - c ; 0 E SAs ligaQt>es das diversas pe~as de ferro podem obter--so por crava

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    TRABALTIOS DE FERRO-----------------------------------._----------_-----_-As pecas de ferro a sol dar devorn s er l i rnpas da fer-rugern, 0 que se faz com 0 tineal na ocasiao da solda-gem ao rubro na forja.Outr os sistemas de soldagcm existern, sendo as maisimportantos a soldadura a aut()g(~nco e a elcctr ica.Destes ultimos sistemcs, nos trabalhcs da coustruciiocivil, apenas a snldadura a autogenco tern algumas ve-zes aplicacao. Sao sistemas de grandcs apEea

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    ENCICLOPEDIA PRATICADA .. CONSTRUCAO, CIVIL

    TEXTO E. DE.SENB'OS DE 1" . PEREIRA. DA COSTA.

    VENTILACAO ;,E ACOSTICAA ventilacao e a . aeustica nas habitacces sao dois

    problemas latentes dentro da actualidade, quandoa arte de constrnir pretende alcanear 0 seu maximo de-senvolvimento.A ventilacdo pede considerar-sc como problema ja

    solucionado, enquanto que a acustica, ainda, e quem sabeee por muito tempo, tara de aguardar a sua. desejada801u~iio. 0 case da ventilacilo resolveu se natural-mente, e dentro do proprio tracado das plantas e des

    cortes foi alcancada a mais pratica conducdo do atatravos de todo um . ediflcio.A aciistica com os ramos da supressao de rnidos nas

    casas de habitacso e com a. sonoridade nos saloes deconferencias e de teatro, e actividade de resultados nemsempre satisfatorios.E , pois, conveniente a . sujei

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    VENTILA9AO E ACUSTICA

    v N T IA 'l)entz~t!O e a . renovacao do ar viciado no interiordas edificacoes de qualquer fim, quer sejam mO4radias, ostabelecimentos cornerciais, fabricas, oficinas,reparticocs, salas do reuniao e de espectacnlos, hospi-tais, asilos, cadeias, etc., etc.o ar vicia-se propriamente tanto pela nossa respire-

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    VB NTILA Q.t\.O E ACUST-ICA

    o sistema. de ventiladores que sa assentam pelos v a -rios Iocais de urn ediflcio onde for em considerados ne-cessarioa, garante, por vezes, com born cxito, a venti-la.c;ao desejada e precisa, "

    VENTILA

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    VENTILA9AO E ACUSTICA

    Fig.6-CASA DOTADA DE VENTILA9AO{Corte transoersal]

    porem, sao de tnbo metalico e providas de coberturaon chapeu. ... .Os ventiladores revestidos de tijolo podem ser CIr-culares ou de base qnadrada,Abaixo do telhado sao ligados a s tubagens da condutada ventilacao. Estes ventiladores, acentnamos, sao osmais vulzares e servem bern para dar saida ao ar vi-eiado, po~qne 'a t~mperatnra exterior e mais fria do quea interior. 0 ar viciado mais leve, sai expontaneamentepara mais alto, do que 0 ar puro que 6 m:is pe~~do:Os ventiladores do sistema Doulton sao mUltiSSlIDOusados nas edifieacoes do nosso pais.

    Fig. 7. - C4SA DOTADA DE VENTIDA

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    \ V.ENTIL AQAO E ACUSTICA.

    caixa de at sobre 0 tecto dos corredores, par onde eir-cula, saindo finalmente POt nma especie de torreiic ven-tilador (Fig. 7). -, .:A melhor localizacao para as aberturas de ventilacsoe nos panes de peito, pelo facto da pouca espessuradessa parade. Tem tambem a vantagem de pelo ladointerior ficarem por detras dos radiadores de aqneci-mento.Nos grandes saloes e IUl.S galerias de possos perdidoso arejamento e feito com entradas e saidas simultaneasdo ar, 0 ar fresco entra junto do rodape e 0 ar viciadosai proximo do tecto, acima da sanca ou cimalha.POl" este processo znantem-so constantemente a reno-va60 JJ100 :t

    60 a. 70 ]>150 "100 ~30 J)25 ]>

    30 a 60 60 a 70 ,40 a 50 )

    Cadeias .Casernas - ilia

    -noite.Cavalarieas - .Escolas - criancas .

    - adnltos _Estabnlos . . . . .Fabricas - vulgares

    - insalubres .Hcspitais - enfermarias vulgares.]) de epidemias

    - salas de operacoes ,- quartos ....

    Quarlos de dormir (habita~ao) .Salas - de reunices

    - de sessces .Teatros e cinemas .

    Na generalidade vai de 6 a 7 metros ctibicos, pOl'hors, a necessidade propria de cads. indivtdno.

    Fi!!. 9. - liENTILAf;iD DE DEPESDE;YCIASE TIPDS DE VENTIL.ADORES

    -5--

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    VENTILAQAO E ACnSTICA

    A c ,U so SOIn, como se sane, percorre 0 e~pa~o com a Y610-cidade de 340 metros por segundo e nita c maisdo que nma serie de y~bra~ucs que se descnvolvem noar. Esia.s vibra.~,oes consistem em compressess sr-guidasde deslceacoes do ar prodnzidas no ritrno de oscilacoes._0 80m e uma oscilacao mecttnica: 0 ouoido e 0 receptorhipnano que capta as ondas sonoras ..Esta e a explicac;;ae simplista divulgada pe'os fisicos,Nos estudos feitos pelos institutes cientificos apu, e para.sa evitar a passngem dos ruidos por oscib

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    VENTILAQAO E ACUSTICA

    T,E C T 0 SNO~ a.udit6rios, qner se trate de recintos ao ar livrequer se entre nos dominios de salas de concertosou toatros, existem dentro dos principios da flsica doiselementos fundamentais no que respeita 11 acustica.Esses dois elementos primordiais sao 0 foco emissordu som e os pontos reeeptores dele, que sao, como sedepr eende, as cabecas dos espectadores. Temos aindaa considerar as distancias dos lugares, nas diferentesfilas e bancadas, que separam do foco acustico.o som emitido deste foco vai diminnindo de intensi-dade a medida que se ..ai afastando, cheg.ando pOI'

    ,,1 n _ : ~,, ,,,,,,,\,,,"-,,,, ,

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    ACUSTICOSvezes a ser mal transmitido aos ouvintes 'que sa encon-tram nas filas mais 'distantes.Dentro destas realidades necessario sa torna recorrer11 processes artificiais para'se remediar 0 facto, permi-tindo regular com igualdade a iatensidade sonora, dentrode toda a sala, de maneira que todos os assistentes QU-cam nas mesmas condicoes.o meio estudado para se obter a soln~ao do problemado referee acustico proporcioual As distancias, e 0 cha-made tecto acusiico, que funciona como sa fora uma su-perfieie refierante.

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    I:'ig. 20,- TRA9ADO DOS TECTOS scusricos-12- \

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    VENTIL.A.QIo E ACUSTICA

    Uma. sala de andiao assim dotada HaO s6 da . a cadaponto receptor alem do sorn directo vindo do focoacustico, mas tambern outra, p()r~ao de som, iridirecto,emitido do tecto por reflexao, que reforca 0 som directo,A Intensidade deste raio sonora eomplementar e di-rectamente proporeional a . distancia a que se encontram

    03 pontes receptores cousiderados.Para a execncso dos tracados destinados a construcaodos tectos acusticcs, h3. variadissimos estudos de enge-nheiros e arquitectos europeus e americanos, que rnaisou menos resolvem 0 problema. Porem, 0 que melhorsa nos afigura de perfeita concepcao para 0 fim emvista, e 0 estndo dos arquitectos mexicanos H. Cachoe A. Arai, baseado nas chamadas teorias de GustavoLyon, que apresentamos.Trats-se de um estndo construtivo baseado sobre oscortes longitudinais. Os cortes trausversais sao a S6-quencia logica de todo 0 tracado.

    T R A < ; ADOES'l'ARELECIDAS as dimensees da sala de espectaculo,desenha-se 0 corte longitudinal com todos os In-gar es da plateia indicados pOl' filas, quer se rrate de urnpavimento Iigeiramente em declive au em anfiteatro,como mostramos DO nosso estudo (Fig_ 20).Sitnase no palco 0 foco de visibilidade F V que devoficar na prumada interior do arco do procenio A, pri-meiro ponto de reflexao do tecto, e nessa mesma linbavertical F V - A marca-se a . cerca de P',70, alturaqnase maxima das pessoas, neste caso actores, que nesseIngar actnam, 0 foco acustico F A -Deste foco tira-se uma Iinha horizontal au quase atea . altura dos espectadores da fila media da plateia,Previamente estabelecen-se na primeira fila a alturaa que 1ic~ as cabecas dOB espectadcres sentados, a que

    damos 0 ponto 1, e prolongnmos desde esse ponto nmaIinha paralela a plateia ate ao firn do nosso desenhodando-nos assim torlns as alturas em todas as filas, 'De cada pe de Ingar elevamos urna perpendicular atea paralela descrita e obtemos os pontes de altura,Estss alturas fie am todas numeradas de 1 a. 14, queneste estudo representa mctade da sala, pois que naconstrueiio contamos com vinte I oito filas, mas cujotnirnero depende da Iotacao que se lhe queira dar.A lioha horizontal au quase saida de FA deve coin-cidir corn a . altum. das cabecas cos espectadores da filamedia.Feito este traeado, tiramos um ;\,["(,0 de circulo de PA,para baixo e para cima da horizontal sa ida do mesmofoco, 0 raio deste arco deve medir mais do metade docomprimento da plateia e corta 0 prolongamento davertical subida de F V e que passa pelo FA e pelo areado procenio A. 0 ponto dessa interseccao e assinaladopar B.Seguidamente tiram-se do foeo emissor FA raios so-noros directos, que passando palos pontes dos Ingaresdas cabecas des espectadores, verdadeiros postos re-ceptores, se prolongam ate alcancarem 0 arco inferior11 Iinha horizontal. Estas interseccoes viio de t' quecorresponde a 1 da linha da plateia, ate a . 14', no nossoestudo, que pOI' sua vez corresponde ao ponto 14 doslugares.Este arco representa em corte longitudinal a superfl-cie da onda sonora emitida e considerada num momentaprecise da sua. trajectcria (..). 'Deline.ada toda esta primeira. parte, vamos tratar dacontinuacao do estudo, mas para i5S0 e mister proceder-mos a . constrneao de urn gTO fico auiciliar,G R A FIe 0 A U X I L I A R (Fig. 19). - Ini-cia-se com a inser

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    VBNTILA~A() E ACUSTICA

    do seg-mento c o arco inferior, isto 6, aquele pedaco queY(:Ii de I' a 14', onde mnrcamos as suns divisoes tambemde l' a 14'> de cima P;Ir:l. baixo. Depois liga-se no ponte14' uma linha recta que se faz estender para urn doslados e enjo comprimento 6 ignal ao segmento do ar code circulo super ior, aqnele quo vai de 141 a B.Os extremes destas linhas fecham-se por uma outraIinha, 0 cateto, que vai de I' a B, formando-se assimurn triangulo. Seguidarnente tiram-se paralelas do ca-teto, a partir dos pontes divisorios do I' a 14/ c que notocarcm na recta inferior d;i.o as novos pontes de 1" a14". Os pontes 14' e 14" formam 0 vertice do triangulo,como v~mos.Torminado 0 GT,ifiCQ vamo s trnnspor