Enciclopédia Prática da Construção Civil_1 a 5

download Enciclopédia Prática da Construção Civil_1 a 5

of 84

description

COSTA, F. Pereira da, “Enciclopédia Prática da Construção Civil”, cadernos, Edição do Autor, Lisboa, 1930 - 1939 - Cadernos 1 a 5CADERNOS PUBLICADOS1 ASNAS DE MADEIRA-Preliminares-Asnas vulgares, simples e compostas-Meias-asnas - Assentamentos.2 ASNAS DE MADEIRA- Asnas de mansarda¬, Asnas de lanternim, Asnas especiais e Sheds.3 ESCADAS DE MADEIRA - Preliminares - Volutas das rampas das escadas- Escadas sim¬ples e Escadas de lanços paralelos.4 ESCADAS DE MADEIRA -- Escadas de lanços paralelos e de lanços perpendiculares- I>a¬lancea.mento de degraus.5 ESCADAS DE MADEIRA-Escadas de com¬pensação- Escadas de leque e mictas de vá¬rios traçados.6 ESCADAS DE MADEIRA-Escadas de cara¬col de vários sistemas --Guardas de escadas e acabamentos.7 PAVIMENTOS DE MADEIRA - Prelimina¬res - Vigamentos - Tarugagem -- Aladeiras - Serra fados - Soalhos à portuguesa e à inglesa - Espinhados - Parquetas - Mosaicos.8 MADEIRAMENTOS E TELHADOS-Preliminares - PIadeiramentos - Rincões - Larós Tacaniças - Alpendrados - Estruturas.9 MADEIRAMENTOS E TELHADOS-Madeiramentos de mansardas-Mansardas diversas -Mansardas de alvenaria-Construções de trapeiras - Trapeiras de diversos tipos.10 MADEIRA PAVIMENTOS E TELHADOS-Construção de clarabóias - Clarabóias diversas -¬Lanternins de construções industriais-Telhados especiais-Telhados piramidais e diversos.11 MADEIRAMENTOS E TELHADOS Telhados especiais - Telhados cónicos, de cúpula e de pavilhão - Pormenores das coberturas - Contraventaentos - Beirais -Algerozes - Tubos de queda - Guarda-fogos, etc..12 TECTOS DIVERSOS-Preliminares-Tectos de madeira, de esteiras simples. sobrepostos, de rampa e artezonados -Tectos estuca¬dos - Tectos especiais.13 OBRAS DE ALVENARIA - Preliminares - Alvenarias diversas -Paredes de alvenarias diversas - Muros - Cunhais - Pilares -Ar¬gamassas diversas -Materiais.14 OBRAS DE ALVENARIA - Implantação¬Fundaçúes - Elevações - Pormenores - Mu¬ros de suporte e de vedação - Enrocamentos - Diversos traçados.15 ARCOS E ABOBADAS -Diversos traçados de arcos, construção e materiais -Abóbadas de vários sistemas.16 OBRAS DE CANTARIA - Guarnecimentos de vãos - Envasamentos - Convergências dos arcos - Cunhais - Faixas - Escadas -Ca¬peamentos - Assentamento.17 OBRAS DE CANTARIA - Molduras - Pi¬lastras - Pilares - Colunas - Galbamentos - Caneluras - Capitéis - Vãos de janelas - Traçados.18 PAVIMENTOS DIVERSOS -Massames¬Formigões - Betões --- Betonilhas - Pavimen¬tos hidráulicos e cerâmicos - Lajens - Pedra serrada - Revestimentos (26 Figuras).19 VÃOS DE JANELAS -Aros -Tábuas de peito- Caixilhos de janelas -Bandeiras - Veda - luzes - Ferragens - Pormenores (~-2t Figuras).20 VÃOS DE JANELAS - Diversos tipos de vãos de janelas -Caixilhos especiais - Ge¬losias - Rótulas - Persianas - Pormenores (26 Figuras).21 PORTAS EXTERIORES -Aros - Portas de taipal - Portas envidraçadas - Portas de postigo -Portas almofadadas -Portas prin¬cipais (24 Figuras).22 PORTAS INTERIORES - Guarnecimentos - Vãos de um e de dois batentes - Portas almofadadas e envidraçadas - Guardaveti¬tos - Assentamentos.23 INSTALACÕES SANITÁRIAS - Prelimina¬res - Plánilhas - Sifões - Encanamentos diversos - Caixas e poços de limpeza - Ventilação.24 INSTALACOES SANITÁRIAS - Canaliza¬ção de Agua - Loiças Sanitárias - Autoclis¬mos - Ijrinóis - Retretes - Casas de Ba¬nho - Pias.25 INSTALACOES SANITÁRIAS - Canaliza¬ções - Tinas de Banho - Chuveiros - Reser¬vatórios - Tanques - Lavadouros - Fossas.26 INTERIORES E EXTERIORES - Revesti¬mentos-Guarnecimentos-Tabiques e Fron¬tais - Envidraçados - Pinturas e Caiações.27 CHAMINÉS E AQUECIMENTO-Di¬versos sistemas de chaminés - Chaminés industriais - Aquecimento central de diver¬sos sistemas.28 TRABALHOS DE FERRO-Asnas-Caixi¬lhos, portas e portões - Escadas - Grades - Gradeamentos - Ligações.29 VENTILACÁO E ACÚSTICA-Ventilação¬Circulação do ar --Acústica -Ruídos -Tec¬tos acústicos- Auditórios.30 DIVERSOS TRABALHOS -Motivos de jardins - Armários de cozinha -- Betão ar¬mado - Ligaç

Transcript of Enciclopédia Prática da Construção Civil_1 a 5

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    1/84

    F . PEREIRA _DA COSTA

    ENCICLOpEDIAPRATICA DACONSTRUCAO.CIVIL

    I .!. -1 -if;~,

    , ,,

    EDICAO DO AUTOR-DEPOSITARIAPORTUGALIA EDITORALISBOA1955

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    2/84

    c A D E R N o s

    f i 1 - Asnas de Madeira . 27 Figuras 16 - Obras do Vanta-ria- 27 Figuraa2 - Asnas de Madeira . 13 17 - Obras de Cantaria. 42 3 - Escadas de Madeira 18 _) 18 - pa.vimcnWS Diversos 26 4 - Escadae de Madeira 25 ) 19 - Vilos do Janelas 21 5 - Escadas de Madeira 15 20.- v a - o s de JllnBla.s 26 ~6 - Escadas .de Madeira _ 23 ]I 21- Portae E:t;wriOTes 24 7 - Pavimentos de Madeira 34 ) 22-Portas Jntcriores 25 8 - Madeiramentos e 'I'elhados 2 5 ]I 23 - InstaJa~{jo~ Sa.nitarias 25

    "9 - Madeiramentos e Telhados 21 ) 24 _ InstaIa~u0ll Sanitarias 27 10 - Madeiramentos e Telhados 22 ) ~~-lnstala~OH Sanitar ias 22 J

    ~, 11 - Madeiramentos e Telhados 18 26 - Interior(;~ I;Exteriores . 25 12 - Tectos Diversos - 27 . , 27 _ ChaUline~e Aquecimento - 26 13 - Obras de Alvenaria 32 /, 28 _ TrabalLo~ de Ferro 26 -)14 - Obras de Alvenaria 2 9 " 29 - Ventila(;iLo e Actistica 25 15 - Arcos e Abobadas 40 30 - Diver sos 'frnbalhos - \- 23

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    3/84

    \

    f NCaderno Pagina

    b6badas . .Aeabamento das Escadas'~ustica. _ . _

    Sistemas de Isolamento...lvenariaa

    Frontais e TabiqnesParedes.

    quecimentoF ogoes de Salas

    rgamassas .rmarios de Cozinha

    I Aros de Portas ,Snag de Ferro .snag de LanternimAsnas de Mansarda _ spas de Tipo Fabril (Sheds)snas Especiais .Asnas de Alpendre

    Asnas de NivelAsnas de Tesonra~i

    t . ' Asnas Vulgares - .ssentamento de Asnas .Constru~ao

    !j .

    udit6rios .utoclismos . _

    Balanceamento de Degraus.neuo Armadoal~dagt. . . ia.ixilhos

    ConstruesVaos de JanelasVeda-lazesVidrac8. .

    !aixilhos Especiais :~ascnlantes .Caixilhos de GuilhotinaCaixilhos de Rede

    Canali7..a~~es. . .!analiza

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    4/84

    5

    Cadcrno P~g-jna Cadcrno Pa ginaGuarnecimentos de Paredes 2 G G Preliminares de Cantarias 16 2

    Emboco e reboco. 26 [) Aparclhcs . J6 3Estuque . 26 () Preliminares de Cbamines 27 ')Guarnecimentos de Vaos (Cantaria) 16 4 Preliminaros do Escadas . 3 ()~Lagos, Fontes e Pergolas 30 2 Preliminares de Instalacoes Sanitariae 23 2Ligaeoos de Ferro 28 15 Preliminares de Janelas . . 11 2Lo icaa Sanitariae . 24 6 Preliminares de Pavimentos de Ma-Madeiramentos . 8 8 deira . 7 2

    Algerozes . 8 12 Preliminares de Pavimentos Diversos 18 2Beirais 8 12 I3etao . 18 4Estruturas Especiais S 8 Forrnigao 18 3

    Madeiramentos de Mansardas 9 2 Massames 18 3Vaos de Portas e J anelas \: ) 4 Preliminares de Portas Exteriores 21 2

    Manilhas de Gres. 23 2 Preliminares de Portas Interiores . 22 2Meias-asnas 1 11 Preliminares de Tectos 12 2Molduras 17 2 Preliminares de Telhados 8 2I! Mnr os . 14 14

    Reservat6rios 25 9I Enrocamentos 14 16 Retretes. . .. 24 12I Revestimentos 26 11I Pavimentos Cerfimicos 18 11 R6tulas (Reixas) 20 10I Pavimsntos Hidraulicos 18 8 Sifoes. 23 4Betonilha 18 10 Soalhos . 7 9Estruturas . 18 10 'I'abiques e Frontais 26 2I Tanques e Lavadouros 25 8, Pavimentos Revestidos 18 13 'rectos Acusticos . 29 12Pavimentos Simples 18 7I Tectos de Madeira 12 5Persianas 20 12 Tectos Estucados. 12 13I Pilares 17 9 Telhados Especiais 10 13Pilastras 17 7

    Telhados Piramidais 10 13Pintura 26 15Caiaeao 26 16 Telhados Especiais 11 2Composicao das tintas . 26 16 Cupulas . 11 2

    Pormenores das Coberturas 11 10 Tinas de Banho 25 5Contraventamentos 11 10 Torneiras Especiais. 25 15Tu bos de Queda 11 14 'I'racados dos Arcos 15 2Pormenores de Alvenaria 14 12 Urin6is 24 9

    Frontues 14 12 Vaos Caracteristicos 20 14Caixilhos Circulares 20 15Portas de Postigo, 21 11Portas de Taipal . 21 4 Vaos de J anelas 20 2Portas e Caixilhos de Ferro 28 6 Vaos de Portas Interiores 22 8Portas Envidraeadas 21 7 Ventilacao . 29 2

    Vidraca . 21 10 Vigamentos 7 3Assentamento de Vigas 7 4Portas Principais . 21 14 Cadeias . 7 5Portoes de Ferro. 28 12 Madeiras 7 7Preliminares de Alvenarias 13 2 Tarugagem 7 5Prelirninares de Asnas 1 2I Calculos . 1 5 Vigas e Ligacoes de Ferro 30 14I ' Madeiras . 1 5 Esticadores 30 15Samblagens 1 4 Vigas. 30 14

    Tip. Luis Marques, L..l-77, Rua do Cru ciflxo, 79-Lisboa \

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    5/84

    \ , ,ENCICLOPEDIA PRATICADA ._-CONSTRU(:AO CIVIL t

    Tl!XTO E DE.S:HHOS DE F. PEIlEIRA. DA. C05T.A.

    ASNAS DEAs asnas de madeira formam, a dentro da Construcao

    Civil, urn dos mais cnriosos estudcs, de entreaqueles que, na diflcil arte de construir, t~m proemi-nente Ingar. Sa e certo que na maioria das coberturasdos ediflcios nem sempre S8 empregam asnas, cerro etambem que todas as grandes edificacoes tem as suascoberturas assentes em asnas de apr imorada carp intaria.Nos mad eiramentos de simples contextura as asnas

    s50 evitadas com a aplica

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    6/84

    ASNAS DE MADEIHA

    III II

    IILI

    9 -ASNA D Ei l5(JURA PAAIILANTER!;::~ t o -ASNA-FABRlLDE E SCORASff-ASNA- FABR[LSI~WLES

    1# - PEQ lJ U IA - ASNA

    a - ASN /\ F AF lR JL WHPOSTAFig. 2.-DIVEflSOS TJPOS DE ASNAS

    -2-

    INAR s

    13 -A5NA DEALPENDRE

    p R E L Eapertado verticalmeute no vertice do telliado pclaspernas, e as escoras ficam inclinndus , I igando as }JCJ'l1a8ao pendural, -Quando as asnas comportam maier composiciio poderntambem ter escoras a ligar as pernas it linha, como teoremos ocasiao de observar.Nas asnas de mansarda alem das pe~as comuns a to"d os os tip os de asnas, encontramos mais as pernus de[orca, que apoiam a parte superior du construciio, e alinha inferior onde elas assentam,Os principais tipos de asnas de madeira S1'lO-: simples,iul qar ou de Paladio , de tesoura, de escoras, de larder-nim . de alpendre, de mansorda, fabril e de tecto ciliu-drieo, alem das simples e praticas meias-asnas.Entre todos estes tipos de asnas, alguns h& que COID-portam variantes de certa importancia, e, assim, seguinda essa norma da construcso adequada a cad a tim,tambern 0 construtor pede se tiver necessidade para asua cdificacao ou conveniencia sobre a economia da obra,erial' novas variantes dentro do tipo preferido.No entanto, a variedade de tipos de asnas que apre-.santamos, permite que cada construtor, Dogies estudos,encontre sempre a asna que pretende.Para os estudiosos, os tenias que apresentamos comclareza de exposicao, permitem-lhes a compreensiio ne-cesssaria para a boa execu cao dos tracados da obra aconstruir.Assim, expostos estes breves preliminares sobre 0desenho e a construcao de asnas de madeira, vamosentrar nas diferentes fases que formam todo 0 conjuntodesta arma

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    7/84

    \ARN AS - DE , r A DRIRA

    ; s

    llNHAIFi!]. B.-AS DIVERSAS SAMlJLAGENS DAS ,JENAR

    t - Li!]Q.I;/iQdcu Pernas ao Pentiural ; :2 - A J'f1.mF,/o!J'!mberta no Pendural ; 3, - 1.jrll;;;o da Perna (r. Linha ; 4 - Lig(J.~ao dasroras (W Pentlarai e do Pen aural (I Isinho: j fj- A il'lJnblogem no Pendural ; 5. - B~piga W > Pendurai e caoidade na J .i nl uJ . "- J.i9a~(Ui tI,. Escora It P;:rnaj 8,9 e 10- Sa1Jlh/",J""sdos Pcrn as ; 11e 1'2- Sum/XDOBRADO (f

    i

    _ I SO

    s E5QUADRODRACADE1RA

    Fig. 4. - AS DIVERSAS FJ:;llRAGElXS Db- .J.$SA:)

    -3-

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    8/84

    , S N A S D B ! l . f A DB I R A

    SAMBLA GEN STODAS as liga~()es das difer entes pecas das asnas s80feitas por meio de samblagens, que dever ao sem-ire ser ahsolutamente perfeitas,Na Iinlia e -no pendural abrem-se umas mechas parareceberern as respigas das lMrnas, e, nestas e .no pen--?lIral tamhern se abrern as mechas para as resplgas das-scoras.Todas as peeas providas de r espiga formam tambemcom 0 seu topo urn dente, que entalha Duma murtagem[ue se abre na pe~a emznechada, como mostramos nosIesen bas.A extrernidade inferior do pendural e provida de umarcspiga, que de ordinario nao mede mais de Om,03 decomprimento, destinada a entrar numa mocha aberta na1inha .Esta samblagem s o facnlta a montagem da asna, por-que 0 pe?ldu.ral nao deve descansar na Iinha. Quandomuito a respiga , depois da asna armada, fica leve namecba, lsto evita que 0 pendural se torea au saia forada prumada. da linlra, ..Esta resplga do pendural; geralmt'nte feita a rnero docutelo da madeira, mede de espessura ceres de om,03ou om,04 . As respigas das sambJagens das outras perastern quase sempre maior espessura, e ficam tambemsempre a meio da madeira. .Os dentes que acornpanham as resprgas nos topos daspecas de madeira, n110 vao alem, na sua parte mais ~a-liente de 0''\02. Nas construcoes com peQas de madeirade po~ca largura, fica-so muitas vezes a. 0"',01 au om,015.As respigas tambem quase sempre nao vao al em, nasua parte mais saliente, de on',04-ou 011>,05.As respigasacompanham os dentes na sua forma triangular, DaOsendo, todavia, chanfradas como lIes.As murtagens deverao ser muito bern desempenadas,para q_ue a jun

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    9/84

    \ ASNAS DE MADEIRA

    o tr acado das asnas, qualquer que seja 0 seu tipo,obedece sempre a planta. As asnas suo plantea-das em tamanho natural. Para isso constroi-se uma ban-cada ou estaleiro onde as dimensoes da asua a construirse possam desenvolver.A bancada ou estaleiro como mais vulgarmente e cha-mada esta especie de mesa, e assente no chao e devefical' bern nivelada, para que as samblagens das pec;asda as na fiquem perfeitas.Construido 0 estaleiro, tr aca-se em tamanlio naturale em todo 0 conjunto a asnn.Segnidamente colocam-se em cima do tracado as dife-rente:; peens da asna, u ma de cada vez, e clare, e pOI'meio ue esquu dr os el evam-se du planta para a madeiraa" e~qllaurias co r respondentes a cn du samblagern. Assimso marcum todos os cortes a r . .zer lias per:as de madeira.(j~ralmente este trl1hl1l1lo e executudo por do is car-p in-leiI'D:", que truba lhum urn pOl' carla e xtr emidude,Quando se procede ao trncado cia ruadeira sobre 0estaleiro, ja . todas us pe~us compor tam us suus dimen-

    MAD E IRA SA s melbores madeiras para asnas sao

    todas aquelas que nao to ream auempenem constantemente.Das madeiras do nosso mercado BaOmuito recornendaveis a casquinha e 0pitchpine, que possuem um fibrado homo-geneo e muito junto.Das madeir as nacionais 0 pinlio emagnifico para estas construcoes, de-veudo evitar-se, contudo , as graodes ver-gadas.'I'o das as madeiras, quaisquer que se-jam, devem estar bern secas e des ern-periadas.'I'odas as pe~as devem ser de quina

    viva, galgadas e esquadriadas , para queas murtagens saiam perfeitas. Quando asnsnas tenham de ficar a vista, e conve-niente aplainnr a madeira, usanrlo-se tam-bern neste casu ehanfrar as ar estas noscomprimentos eritre samblagens.A co nstrucdo de asnas e urn impor-tante trabalho de carpintaria, devendopor isso e para boa seguranca de urnmade irumeuto, ficar completamente per-Ieito,A pintura das asnas com tinta de 61eoe aconselhavel para a cnnservacao dasmadeiras, tanto mais que os madeiramen-

    tos sao muito atacados pelo calor solare peIos insectos.A apl icacjlo de irulutos preservativescoutr a insectos nus madeiras de cober-turas nao deve ser descurada.

    T R A c ADO

    DE GALINHA

    LlNHA

    Fig.6.-ASSENTAMENTO DE FERRAGENS

    s(')es de largura e espessura de acordo com os calculos.o tracado das asnas e a passagem das esquadrias paraa madeira deve ser feito com muita precisiio, para quedepois, na armaello, niio apar oca 0 empeno, sempre de-testavel, nem as murtagens abertas ou mal unidas.CAL C U LOS

    COMO e bern de ver a coustrucao das asnas deve serconvenienternente calculada, para que a sua re-sistencia seja conforme com a cn.rga de cobertura queterao de supor tar.Porern, como este genero de construciio e muito pra--tico, nuo hil. bern necessidade de fazer constantementecalculos para c ad a asna quo se construa.A niio ser para cases muito especiais, existent "(triastuhel as de calculos pam. varies tipos de asnus do USf)corr eute. Assiru, apresont.unos duns tabelus de calcu los ,de us o generulizado, um a para asnas simples Je 5"',00a 8 m,O O de van e outra para asnas de construcao ruistaJe g m , O O a t : ? , n , O O Je viio.

    -5--

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    10/84

    DE MADEIRA- -- -_._-----

    Eatas tabelas pod em tambem ser aplicadas a s asnasde mansarda I demais tipos sernelhantes.As asnas de \";;'OS inferiores a ~yo,OOa.o tern a aliso-Inta necessidade de serem calculadas,Qnalqner scc< , ~~ 20X12 I 12X12 12X 12 I 20XIO 8X_ ( l_ .I -

    Tabela II - ASN AS MIST ASI Escoras I ! Tirantes ,I

    Linhas " Pernas '----'1----I Pendurais 1---,-1---- Madres-A i B! i c}) i

    1------, :. :----,---------[---1---1"---1----'9.00 114X1:?j1GXl:?!]:!XJ;?II2XJ:? I:?XUl J~

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    11/84

    ASNAS DE MADEIRA

    Fi!!. 9. - FRECIIAIS, CONTRA-FRECH AIS E FILEIBAS

    FRECHAIS ,E

    CO NTRA- FREC HAl SFILEIRAS

    Os frechais e os contra-frechais sao praticamente urnae a mesma coisa, simplesmante a designac;iio decontra-frechai e aplicada ao frechal que se sobrepae aDutro, quer seja assents sobre ele, quer seja assentesabre qualquer outra peea da construcao que se apoiouno frechal propr iamente dito.A viga que e assonte sobre as linhas das asnas emtodo a comprimento do madeir amento, para receber asp~ntas das varas, tern a designaclic de frechal, sa a asnanao e asaente sobre outra viga ou se nao tern outra pe

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    12/84

    ASNAS DE MADE1RA

    ASNAS VULGARESPELA designaeao gensrica de asnas vulgares onton-dem-se todas aquelas construeoes de forma trian-gular, constituidas por linha, pernM, pendurcl e (,8COTa.~.Este tipo de asnas tambem e designado por aenas dePaladio, porque foi este celebre arquitecto 0 seu criador.Nestas asnas contam-se varios tipos, sendo os maisinteressantes sob 0 ponto de vista construtivo a cha-niada asna simples, perfcitamente triangular, e, a asnacomposta; assim chaniada por que, sendo propria paravaos relativamente largos, e provida de rnais esccras doque a priroeira e cornporta tambem tirauies de ferro.Este tipo do asna pode atingir grandes pro porcaese a sua resistencia c 6ptima.Sendo estes tipos de asnas, como a sua gener ica de-siguaeao indica, os mais correntes, sao tambern os quemais frequentemcnte nos apresentarn os mais defeituosostrabalhos de carpintaria civil.A construcao das asnas, niio e dernais repeti-Io, exigebons conhecimentos da arte de construir, no que dizrespeito a trabalho de madeira.Aos tracados e a construeao das asnas 6 mister dedi-car urn born estudo aliado a nma boa compreensao.o trabalho de samhlagem, ql;e ja tivernos ocasiao deesclarecer, para. ficar convenientcmente aprcsentadodeve ser muito bern feito, exigindo-se do carpinteirocerta. pericia tecnica,

    A S N A S SIMPLESIlCU-SE 0 tracado desta construeao gcra~mente de-signada por asna si-mples ou uloar, ou amd~, comoja vimos, por asna d e Paladio, desenhando ho_nzontal-mente a Iinha de eixo cia linha, que como adiante ve-remos, secede com 0 tracado de todas as asnas,Marcados os pontos limites desta Iinha A-A', quenormalmente coincidem com \ ! 3 da espessura da parede

    oude assenta a asna, marcam-se os .angulQs de aberturade um e outre lado e tirarn-se os aixos chis pernas , queso interceptam em B. Do meio do eL"

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    13/84

    ASNAS DE MADEIRA

    ~ '-". . . . ~. . . . '" " -. . . . ~'"

    ~1

    " ". ..

    ~ IJ'" . . . . ,II. .. . . 1'"r . . .. . . . .

    < :>

    ~ ~I . . . . ,~~ ~Ii:; .~~ < : : :~~ ~._______"

    0"'!!'-"?. . . . . .. . . . :

    ,I

    I ,

    -9-

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    14/84

    ASNAS DE MADEIRA

    ASNAS COMPOSTASQUANDO urn vao a cobrir por meio deasnamento, mede mais de gm,OO, j[lU as na simples nile comporta a necessariaresistencia. Impoe-se a construcao da u snucomposta.Este tipo de asna caractcriza-so por corn-portar quatro ou mais escoras travadas pOl'meio de tirantes de ferro.o tracado deste tipo de asna e de rna-neira geral feito como 0 da asna simples,dividindo-se, porem, 0 compriniento dasl inhas de eixo d as pernas em tres partesiguais, pois que cada agua do telhado comportara dunsmad res neste problema.Obtido 0 comprimento do viio a cobrir , traca-se 0eixo da Linl, de cujos pontos limites A e B saem aslinhas de eixo das pernas, cujo angulo de abor tura 6 0Cjue m elhores condicoes oferecer, so se na o quiserapr oveitar, pOl' qualquer motivo ou pelo facto da cons-tru

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    15/84

    ASNAS DE MADEIRA

    M A sIPARA alpendres on para qnalquer outra construcao quefique encostada a ontro ediflclo ja existente, adop-ta-se com frequsncia a meia-asna,Esta obra, como a sua dosignacilo indica, e metadeda asna, E clare, metade da asna de tipo vulgar, por-que dos outros tipos de asnas a sua constrncao ora imi-til e. . . inexeqnlvel.Para alpendres au para eorpos salientes de ediflcioaa sua constrncilo e de grande utilidadc. ,o nngulo de abertura da perna, ou seja. 0 estabeleci-mento da vertente do telhado, obedece, em pr inclpio,

    300 sistema usual das asnas, mas nern sompre esse prin-ctpio e adrnitido par razoes varias, 'Mnitas vezes a abertura do aogulo com a sua dimen-sal) usual, eleva-nos 0 telhado do aIpendre acima dequalquer cornija 011 outro motive arquitect6nico do cdi-flcio a onde cocosta.Noutras ocasioes 0 declive clo telhado do alpendrotern de ) obedeccr, para efeitos ria astetica, a inclinaciiodo telhado do cor po pr iucipul do edificio, onde tern li-ga~ao.E a serie de rnzoes que surge m na construcfio de al-

    pendres s5.o tantas e tao varia dus , C J uo a ahcrturu nOT-mal do anguJo do declive (~O telhado s o se perle executaronde nao lraj a obrigatoriedade de especie alguma.

    A A sNA construcao de meias-asnas conta alguns generosdlfer entes de que apresentamos :l.lguns estudos. As

    sec~ijes das madciras sao as mesruas que sc utilizamnas asnas.

    MEIAS-ASNAS SIMPLESTr..AQAOA a Iinha de oixo da 1 i o l l < 1 . A-B, marca-se :l.urn terce de espessura da parede onde apoia, 0ponto de onde parte a linha de eixo da perna, cuja aber-tura made 26 24/ e e prolongada ate C.Junto a parede onde ericastra desenha-so IIID prumoque faz a liga

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    16/84

    AS l\AS nE ~fAnE 1R Aser recolhidas em algeroz, como podem cair por bei-ral. Em pormenor mostramos 0 toseo apto a formar 0iarbate para beiral, qne pode tambern ser constituido.Jor tclhas de meia-cana soh telhado de tipo marselhes,Para 1>oaseguranca da meia-asna convem a aplicacao'1 0 ferragens como nas asnas,Com a aplicacao desta meia-asua, pode construir-se-J.ualquer sistema de cobertura, tudo dependendo do as-scntamento do varedo e do ripado, elementos que, como;e sabe, wm a sua fun

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    17/84

    \.\ S ~ .\ S D F, MAn F, T R A

    LADO

    :-i'+ -

    ,.ll .

    ~ ?orede I~~Es.cora

    l'.......o

    CachorroVJ~TA Dr nttN'

    TE 00 CAC!!O~'RO 1. 1>A ESC ORA

    L;nho:;

    [scora

    CC l ( ; h 0

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    18/84

    S N A S n E ~rA nE 1 R A

    ,

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    19/84

    ASNAS DB MADEIRA

    ASSENTAMENTO

    Fig_ 19.-ASSENTAMENTODE AS.NA PARA TELEADODE nEIllAL

    DE

    '" E/

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    20/84

    ASKAS DE 'MADEIRA

    }'iy. 25.- ASSE.\'TAMENTO 1)AAS.YACuJ! OS1:\08 A U}'{TERf)ODA ESPESSFIlA DA PAREDE,

    PABA a INTERIORFig, 26. - ASS ENr AMENTa

    l)A .AS2VA COM as EIXOS FOlLi.DA Ll.\'I1A 1)0 J">AIU.lfENTO

    JJA PAilED].;

    Fi[j.2'7.-AS,':,ENTAMENTOJ)A ASN.A COM 08 EIXOS

    .VA PRUJfAOA DO PAllAME.\-l'UDA PAllEDE

    o algeroz, sem maier inconveniente, assenta numacalha ou aguieiro de madeira on de outre material, quevai de asna a . asna, em todo 0 comprimento OU percurscdo telhado.Nos casos apresentados os algerozes tanto podem serde zinco, como de gres on de fibrocimento, desde queassentem totalrnente so bre a alvenaria.o encastramento dos topes das Iinhas das asnas nasparodes, deve ter de 0"',20 ou OID,25 a 0"',30 de en-trega, quando assim pnder ser, visto haver muitos ca-sos que nos obrigam a proceder de outre modo. Pode-mos afoitamente dizer que cada constrncao tem 0 seucaso particular.Ccnvem, tcdavia, notar que quando as linhas das as-nas tenham de encastrar em paredes que se continuama. elevar, as samblagens das pernas tern de ncar com-pletamente dent:ro do VaG (Figs. 21, 23, 24, 26 e 27)..As liga~()es das asnas entre si numa cobertura com-pleta, sao feitas pelos frechais, contra-frechais, madrese fileiras.S6 nas asnas de tipo fabril enos Ianternins das asnas

    que os possuam se constroi, para a ligac;ao total doasnamento, 0 sistema de contraventamento,Porem, As vezes, em grandes construcoes faz-so in-teriormente, dentro do sotao, escoramentos entre asasnas, dos pendurais ao vigamento,

    CONSTRUC;AOe m l toda a descric;ao que fizemos dos tracados e cons-tru

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    21/84

    ENCICLOpiDIA PR.iTICADA .--4:0NSTRU

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    22/84

    ASNAS DE MADEIRA

    ASN AS DEESTAS asnas especiais para telhados dobrados, criadospelo espirito frances da epoca br.lbante das gran-des construcoes de Luis XIV, devern 0 seu nome Ill'famoso arquitecto fraucas Francisco Mansard (1).Os telhados deste sistema, gerulmente conhecidos pelonome de mansardas, co nstituidos por itgnas dobradas,tern a enorme vanta gem de poderem comportar dentroda BUll . propria armacao urn pavimeoto. .Sob 0 ponto de vista exterior 0 seu efeito, deutr o dedeterminados estilos, e perfeito e atraen teoEm Portugal e no estilo de D . .Ioao V que D . mall-sarda teve 0 seu maier desenvolvirnento, tendo depoispassado com rnanifesta utilidade a Arte Pombolina,Actualrnente ainda a manearrla tern urn papal impor-tante, construindo-se nas cidades em grande numer o.As asnas de mansarda comportam praticamen-e nasua parte superior a asna de tipo vulgar, euquunto queinferiormente a sua base de apoio sobre as paredes daconstrucao forma urn todo diferente.Assim, acima da Linha t emos tambern as Pernas, asEscorae e 0 Pendural; e abaixo da Linha temos as Pernasde Forca.Geralmente as Pernas de Forca, que suste ntam aasna prbpriamente dita, spoium-se no vigamento dopavimonto onde se erguem, outras vezes enca str am nusparedes da edificacao, Porern, em boas constr ucbes, est aspernas fixam-se numa s

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    23/84

    ASNAS DE MADEIRA

    ,,,,I,

    IE

    I .I?r.ut'r-. ...nlb::.xter/or

    ,.II,

    ,,,,,,//,

    z

    Fig. 2. - ASNA DE MANSARDA DE 4 PARTES

    o numero de escoras corresponds, como ja screvemos,ao mimero de madres que teremos de empregar, sempreconsoante a. largura do viio, Em cada vertente de nmtelhado numero de madras e variavel, dependendosempre da largura do viio,

    ASNAS DE 4 PARTESE S T E sistema de asna de mansards que tratamos 6do genero vulgar, obedecendo apenas a. nm metodomujtissimo pratieo, designado por traqado de 4 partes.Aparre a maneira do sen traeado esta asna e serne-lhante ao tipo geral das asnas, nada tendo de especial.Como a qnestao do pe direito do andar a. aprovaitarCom a construcao da asna depende mais ou menos do

    tracado, neste caso pode mos descer a Li.nha inferiora . altura convenieute para urn born pe dire/to.Dentro desse principia racional esrabelecemos 0 pavi-mento do andar, e damos dessa Iinha ate a altura con-vencional das paredes, uma distnncia que nos permita 0pe direito desej-do,No problema que apresentamos, a. altura. de que temosne

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    24/84

    A S ~ A S D E )f A DEI R AIF

    //rIfI'jI .

    /_ .. . --

    Fig. 8, - ASNA DE MANSRDA PARA TECTOS CILiNDRICOS

    Terminado 0 tracado acima deste J.ViveZ, facamos 0sen estudo para baixo.Aplicam-se entre as Linhas superior e inferior asPernas de Forqa, como indicamos no estudo da ArnaVulgar. .o assentamento da Linlra inferior e feito de acordocom 0 pe direito desejado, e, e esre p e direiro que nosaa a altura das Peruas de Forca, como decerto ja com-preendemos,EstaLinha entra no conjnnto do vigamento, nao sendotodavia conveniente que 0 solho pregue nela. Do mesmomodo a Linha superior, que fica intercalada na esteirado tecto, nao recebe fasqniado, tabnas de ferro on placasde revestimento de que se cornponha a tecto do andaraproveitado..A . resistencia da asna perder-se-ia e perigava a suaconstrncao,ASNAS PARA TECTOS CILiNDRICOSQUA"SDO se pretende obter urn tecto cilindrico t@mdese construir asnas apropr iadas a esse fim, se 0 edi-ffcio e destinado a grande salao, igreja ou armazem,Portanto 0 tipo de asnas a escolher tern de ser des-provide de linha. Dentro desse sistema apresentamosnma interessante construcao de asna sem Iinha, paratelhados de mansards.Vejamos 0 problema de nma asna de 6m ,OO de 1.'3.0,que suficientemcnte demonstra que qualquer que seja asua Iargura esta constrncao e exequivel.o sen traeado e muito pratico,

    Estabelecida a altura maxima das paredes onde deveassentar a asna, traca-se de urn lado a . outro da cons-trucao nrna linha horizontal A-B, da qual achamos 0centro, que e 0 ponto C.Deste ponto tiramos am area de circulo, cnjo diametroe 0 vao da asna, a, que vai de . . A . a B.o tracado, porom, vai continuando.Dividimos esta semi-circunferencia em 3 partes ignaise achamos os pontes DeE, que correspondcm exacta-mente a s quebras on dobras do telhado,As distancias A . -DeB -E, ou sejam as dois tercosinferiorcs on laterals do arco, formam as vertentes infe-riores da cobertura, enquanto que 0 terce superior divi-dido. ao meio pela perpendicular Ievantada de C para F,forma as duas vsrtentes superiores .Em tangencia com 0 arco na interseccao com a Iinhaperpendicular C-F, traea-se nma Iinha horizontal queforma. 0 canto inferior da Linha ou Nivel da asna,De acordo com 0 cntelo da Linho; desenha-se a sua

    Iinha de eixo, que d a nas interseccoes com os raios CoDe C-E os pontos de onde pattern os eixos das Pernas,Estas, pOl' sua vez, tern um angolo de abertura deutrodos limites usnais, ou seja em volta de 26 on 27 graus.Um pequeno Pendural estabelece 0 equilibrio daarrnacao.Apoiando a Linha on Nivel firmam-sa as Pernas d eForea sobre as paredes, form ando tangencia Com0 arcode circulo,Dois grupos de 2 E8COr(lS cada urn, man t ern a com-pleta seguranca da asnapor meio de parafusos de porca.Estas Escoras, cnja espessnra niio vai alem de o m , O ~passaro, urea de cada Iado do .Njte~ e das Pernas, e

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    25/84

    A S N A S D E :lIA D E IR A

    c

    ,

    ,,

    '">~.~~~

    j1

    " il1 c o~1 1~0Q

    II c oII ~'II ;; q! I ~< : : l : 1:..:J - . : : .H Q~ ~ti ...;C Q, ~ ~- T " ' 1 J' ) ; ~H " '"'J : C i ; J .Ii Q~~ ~'~ I ~ ~:. ; )i: H~ -,;~/ t- 2 1~. . . .

    ,,,,,,

    ,. ,. W \ _~ - -_ - - -..,,,.\

    . :;

    ; -0-o-- ---- - _", ~---- -~_._- --0- --r_..___.As pernas divididas F::!l. partes iguais d:'io Ingar a sesr crra: 1lI1P. sen do em asnas de uma s6 madre em cada Kcsre caso pode ser compelida a canter 4 ou maisesr oras, providas de esticadores de ferro e demais fer-

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    26/84

    ASK A S D E ?II~\ DEI nAentalhnrn a meia-madeira ao passarem uma sobre a outrano Peudural;J,fllu,.rscom a altura corr espondcnte no seu viio , comonas nsnas simples, duo a altura no Pau de Filctra e noFret:l,al.Algprozes de chapa de zinco recebem as aguns plu-viais de to dus as verteutes.Como em tcdas us asns s deste sistema, as ver teutesinferiores I.odr'm 6.... revestidas de qualquer material

    isolunte das internperies, entrando no cunjunto urqui-tcctoriico da fachada do ediflcio,As ugua.~ superiores da construcao aceitam qualquertipo do ielhado, pois goz .r m de uma certa indcpendenciaem toda a cobertnra.As Pe1' lW8 de Forca podem, geralmente, possuir asseccoes de om,15 ou o rr ', Ib X 0''',12 ou om,I4 . As outraspecas obedeccm aos calculos, que demos no lugar apro-priado do Caderno n." 1.Para a formacao do tecto ar que.ado pregam-se cambo-ta s sobre as faces das asnas oode se assentum as ta buas,o fasquia do ou quaisquer pla cas de r evestimenro.A liga

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    27/84

    ASXAS DE MADEIRA

    ASNASAs asnas de Ianternim que se destinam a cobertura dearmazens, em que pala sua extensao a luz e 0 arS0 ton:.lm Insuficientes, Sao construeecs curicsissimas.11.1. var iadissirnos tipos de asnas do Ianternim, masn.lguns n:1o sao rccorcendaveis, niio s6 pela sua dificilconstruc;lo como tambem pela sua. dernonstrada inuti-lidnde_Neste mimero estao as asna febris (sheds) de lantcr-nim, cuja CO!)strll~ao e aplioac.io nao sao nada pr aticas.E alern destas muitas outras,Apresentamos, por conseguiute, dois eases que,cremes, bastam para completa identificaeso com a cons-truQuo dos tipos de asnas de Ianternirn.Nag construcces metalicas a varicdade de asnas delanternim e muito mais vasta,Os dois casas one estudamos dentr o do sistema deISMS de lanterni~ sao, a. Asnu de Paiadia, a vulgaris-sima. A!!na Simples, ja . nossa conhecida, e a Asn'l de Es-coras, curiosa e sernpre de born efeito construtivo,As descricoes que vamos fazer destes dois tipos deasnas de Ianternim vao mostrar aos leitores a forma doseu tracado e a maneira da sua construciio que, comotodas as outras obras similares, e de born efeito e demuito faeil execucao,As secedes das peens de madeira a aplicar na cons-tru

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    28/84

    .ASXAS DE ?lfADElItA

    cada, uma 8 6 Eseora, qne vai de encontro $.0 PruTM.Urn Nivel entre E e II aperta ojustadamente os Prumos,que t(!m a fnn< ;ao de Prndurais,De G a. I assenta nos topes dos Prumos nma Lilll,aque da origem a cobertnru do Ianternirn, que nao e ID!1is,como so ve pelo descnbo, de que uma pe quena asna.A altura. dos PTl/)nO_~ e stabelacida a rbitdlriamente,tendo-so s6 em vista a necessidude de luz e de ar,As Perno s do lunter-nim, que partern de G e de 1 e,olio psra C'. apertam-se de encuntr o ao Peudural, como

    nus asnas vulgares.As secedes das madeira" ohedaeem 30S princlpios indi-cades na construcao de todas as aSIlpMia.

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    29/84

    ____ ASN AS DE MADEIRA

    III ~Il)+

    ~. . . . . .: < ' ;d

    < : i : 10;

    ~0 1-+

    S,

    " ~c' "

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    30/84

    A S ~ A S D E :!IIA DEI n A

    ASNAS ESPECIAISQUA~DO as asnas vulgares nao podem satisfuzor osrequisites de uma construcdo que pcla sua. indolecareca de uma cobertura especial, tern de recorrer-seaos mais diferentes tipos do asnas,Assim, denrro de um criterio de especificaciio do pro-Llernas, agrupamos no mesmo conjunro, com a designa-~ao de Agnas Erpecaie, todos os s istemas de asnas q;JCnao sendo vulgares, tambern DaO portencam a cntegoriasja especiflr-adas praticamente pelos consrrutores.Estao neste caso as Asnas de Aloeudre, de Nirele de Tesoura:Cada uma destas construenes obedece a uma neces-sidade prevista e algumas vezes sur-gid a tardiamente,dentro da obra a edificar. POl' conseguinte tern 0 eons-trutor de estar apetrschado destes estudos para 0 bomaparelhamento da sua edificaciio.Todos estes tipos de asnas concebidas para casosespeciais vao ser estudados, cada urn de per si, com 0desenvolvimento necessario,

    ASNAS DE ALPENDREAs asnas designadas por asnas de alpendre sao ge-ralmente gran des e perfeitas construcocs, desti-nadas, na maioria das vezes, a s;Jportar madeir am-ntosde apreciaveis dimensoes.Servem vantajosamonte para a cobertura de grandesbarr acoes, armazens, hangares. cats e racreios.o exemplo que apresentamos cobre um e spac o degm,30 de largura, em medida interior, porque exterior-mente 0 sou po der da cobertura nltr apassa 9:1),00. Desti-na-se a asna do nosso estudo a suportar 0 madeirumentoe telhado de urn recinto abcrto. E a asna apoiada em pr a-mos que fazem parte da SU;l estrutnra e de toda a construcao.

    o equillbi-io vertical e natural dos prumos 6 mantidoper urn esticador de ferro com uma uuiao central Iigada0.0 pendural da asna. As peTllas ligam-se em snmbJagemcom os topes dos prumos I dirigern S8 para 0 vert.ce daconstrucjio numa mclinacao de acordo com a. abertnrade urn angulo do 26, 24.', de uso correute nas nossasedifica.~oes .As pernas apertam-se de encontro a urn pan dural depoueo cornprimento, em cuja extrcmidade inferior ana-rafusa pelas dua.s faces urn pcndural de ferro que ligaa un iiio central do esticador que aperta urn prumo contra.o outre.A meio do comprimento das pernas fixa-se urn nivelconstituido por duas pe eas. fieando nma de cada lade :

    urn parafuso de porea aperta estas duas pe~as do nlvelde encontro as pernas,Divididas as pernas em 3 partes ignais, entre os eixosdas lig-ac;:ues das samblageus, obtemos os lugare" para4 madres. Estas fixam-se encostadas a calces, cujo sis-tema ja indicamos noutros estudos.Por este processo de construir asnas dispensamos itfileira e os frechais,Para boa fix3vao da extremidade das varas, assenta-mos nma aba que prega em todos os topos do varedoo no terminal das perna.;; das asnas,As ferragens compleram a liga

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    31/84

    ASNAS DE MADEIRA

    ASN .A DE il ME .rno s-F

    -H

    __________ ......,L__ _

    Fig_ 8. - MNA DE NtVEL

    A disposieao- da primeira madre a assentar sobre aperna da asna, faz coincidir a linha de eixo da sua espes-sura com a. intersecciio das linhas de eixo da perna coma do, prumo,' permitindo assim estabelecer boa e s6lidabase para 0 assentamento do madeiramento da edificacao,A Ultima madre fica. simplesmente encostada ao pendural, cnjo Ingar ilia permite forte apoio, enqnanto queo Ingar para as restanres mad res e a divisiio, como atrasdissernos, do comprimento da perna entre a prime irae a Ultima madre em partes iguais.

    ASNAS N f VELEESTE tipo de asna, que serve para va.os de granda.slarguras, tem tambem a. vantagem de dar aprovei-tamento a parte central do s6uo da edificacao onde eaplicada.A sua construcao e assaz curiosa e ao mesmo tempomnito pratica.Quante maier for 0 vilo que esta asna ressalva, maisp e direito se obtem no centro do ediflcio para 0 seus6tao. que muito bem se pode adaptar a qualquer fim.A aplic:J.Qao clasts asna num ediflcio provide de s613,operrnite-Ihe nma boa arroa~a.o para a sua cobertura e antiliznceo de qualquer sistema de telhado, Se, porem,estabelec-rmos na cobertura algumas trapeiras, podere-mas transfcrmar 0 soUio nurna 6ptima easa de habita-~ao_ Tudo depended . para esse fim, do alarga.mentoque deruios a edificacso.E claro que para 0 pavimento do a6uo permitido poreste sistema de asnatura, construiremos urn vlgamentopr6prio onde devera aasentar 0 soalho, f!cando a Iinha

    /

    da asna intercalada nesse vigamento e abaixo do sennivelamento de superflcie,Com a construcao da esteira para 0 tecto do s6tao,da-se, como deve compre ender-se, 0 mesmo efeito,o nf:uel da asna ficara tambem inrercalado entre 0vigamento 011 serrafado da esteira e acima da sua faceinferior. Isto e , 0 ni?;el da asna nao tocara a tecto do s6tao_Todas as pecas da asna fieam completarnente livres, parao sen esforco, das ligacoes com 8. estrutnra do ediftcio.Estabelecidas as caracteristicas desta asna e com-preendidas as seas finalidades, vamos estudar 0 sentracado,Dada a. Iargnra do vao que a asna deve cobrir, mar-cam-sa na lmha de eixo . da Liuha, que acabamos dedesenhar, os pontes limites A e B, a depois dividimoso comprimento assim obtido em 3 partes ignais (l),CeD.Dos pontes A e B tiramos as Iinhas de eixo das Per-

    mas, com 0 angulo de abertura conveniente, ate inter-ceptarern as perpendiculares que previamente Ievanta-mos dos pontes C e D, e que vao dar os pontes E e F.Estes pontes sao ligados entre si pela linha de eixodo nivel,As Iinhas E- C e F-D sa O os eizos dog Pendurais,Os comprimentos das Iinhas de eixo das pernas A~Ee B-F sa.o divididos cada nm em 2 partes ignais, emcujo pouto interrnedio marcamos G e H.Destes pontos tiramos Iinhas obliquas que vao inter-ceptar os eixos dos pendurais quase na sua extremidadeinferior, para dar-em lugar a s Eeeoras,(1) No nosso estudo, devido a medid3 total dar reate na divisjio,i~ua.la.mo9,por aproximaedo, as partes, dando a s des lades dimea-

    $30 igual. -11-

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    32/84

    ~ S N A S D E )o f A DEI nA -------~-------p-----~-----~-_----..-~-----.~.-h Irira.

    ASN.c: .PARA VAOS U.RGOSPORHE NO;{ DA ASNAco x CO:.:TIW'lJ10 PARA

    . BEIrl;..!

    I DIr - - - - - - - - - - - - - - - - ~ - - - - ~ - - - - - - -10.00 ----~-----------------------

    Fig. 9. - ASN.A DE TESOURA

    Concluido 0 traeado da construeao aplicamos as di-Ire.Dtes pe

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    33/84

    \ ASNAS DE YAD~IRA

    DE TIPO fAB RI r. 1I Iji_U,_~ ~ - - - - - - - - - - - - - ~ ~ - - - - - - - - - - - - ~ ~ - - - - - - - - - - - - ~ : ~ - - - - - - - - - - - - - -

    Fig. to.- CONJUNTO DE AS~YAS

    , ,I IS,' .tr-'---;I '., '.,\ 'd'~a c\\ _ _ ~ TJ ! . P ~ _ ] J I - - J _ _ ~ _ . . . _ _ . . . - + . ~A_!)~",_~AV1:-1EN.TO

    ESTE curiosissimo tipo d~ asna destina-se a s cobertu-ras de grandes espacos _par-a oficinas e E 'b genu-mente conbecido pelo nome Ingles de Shed.-A sua. disposicao com envidracados enfrentando 0norte, perroita uma optima Iuz para qnalquer ramo detrabalho industrial. - -A principal 'caractcristica desta asna e a. coustituicaodas duas verrenres do telbado, pOI' serena totalmentedesigoais em todos as sentidos.Uma, com 0 habitual angulo de abertnra, usado can-soante 0 clima da. regiao ou pals onde e construlda, eoutra com um angulo sempre superior a 50".A. primeira destas vertentes OU aguns e cobcrta portelbas, chapas de fibro-cimento on chapas onduladas deferro galvanizado como um vulgar telhado , e a segnndae formada per um envidracado,

    ,\,

    ,,,1 : \\ : ~ . ,I : ~ .. . .~ ,~ ,, . . . - - ..-~~ J \ ', ,

    ,,,,,,,\,,,,,\,

    - ",\\ . h" 'd

    Este envidraoado e: geralmente, constitntdo porvidrosfoscos.Para osta, vertente envidraeada 0 melber angolo de.abertura, no nosso clima, 6 0 de GO",6;)0 au 70".Convem, para. efeito da obtencao de, boa. Iuz a dar asOD.CiC:J.5, notar, que a abertura entre as duas perna_snunca. dev e forrnas angulo_ obtuse. _ _Gernlraente -0 vao obtido por estss asnas vai de f>a 10 metros, com os melhores resultados no que diz res-peito a entrada de luz no reci-te coberto. _f5ea area acobrir e grande, dispoem-se ",.rias ordens de asnas,como veraos nas Fill;-- - ,. r " . . . . . \ .,,\ '.

    - ,'.,, - .

    \'J'~(2

    Fig. 11. - IlE.GllA DE ILUJlLY.&J).4.0_NATURAL

    -13-\

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    34/84

    ASKAS DE MADEIRA

    REGRA DE ILUMINAC ;AO NATURALA boa entrada de luz atraves n vertente envidr acadada asna fabril briga urn tanto com 0 pe direito daedificacao.E bern de ver que ~e a altura em que so encontra 0telb ado for consideravcl, 0 efcito do sistema fabril perdemuito do sou valor, 0, entao, qualquer asna com lanter-nim oferece mais vantagcns. Assim, a altura de urntelhado fabril deve ser construlda em funcao da suanecessidade.E a necessidade de construir coberturas por estesistema, manda, para dele se obterem todas as suas van-tagens, niio so que 0 pe direito nao soja muito alto,como tam bern que csteja em relacao com a zona mediaem que so execute 0 trabalho da industria a instalarno edificio.No tr acado que apresentamos (Fig. 11) esta cstudadoclaramente 0 assunto, que na pratica tern dado os me-lhores resultados.Vejamos: desenhada a asna traeamse perpendicula-res dos pontos 1 e 2 da vertente envidraeada para 0interior da casa, que nos dao, respectivamente, a e b.N este espuQo entre as duas linhas entram os principaisraios de luz, quo, como se 'eabe, incidem geralmente a45. Mas como e sempre conveniente aproveitar toda aluz solar nos locaie de trabalho (I'), aproveitamos tam-bern os raios luminosos que passam com outras direc-

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    35/84

    ASXAS DE }{ AD E I R.A.

    ,.~f

    ""0

    f

    c : : -t:z;

    i

    I'>,....,J

    ~

    I I

    ~

    I!1 1

    ~

    I I,~

    N J J~t

    [ I C o?

    ~, J Q01% 1klt ' : : : : l

    ,..._! I I ~~ ,

    i, i~Q0 ] ~

    . .~

    ~1I)t: j . c : : :t g

    ~

    w ~

    Ic l . 0..9 ~

    t.f~ ~ ~

    .~

    W ~

    iV) Ii) ;r ~e : : : : : : ! ~ .-.)0 . , . . . .0- .6~l 0 ~< ;, N

    l

    :::.< I

    , ~l. . .-15-

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    36/84

    A S ~ A S D E i\1A DEI R A

    Obtida a grandeza da perna maier CD, que medenes te problema 6"'10, dividimo-Ia, como 0 "ao e grande,em 3 partes, a fim de dar-mas no telhado 2 madr es.Aos pcntos correspondentes a s divisoes da perna damesas Ietras E e F.De F tiramos nma linha de eixo para B e do E sait.ambfm nma linha que val interceptnr urn ponto no eixoda Linha, D3 . prumada do ponto F, que norncamos G.Desenhada esta estrutnra estabelece-so a largura dasmadeiras a aplicar 'na construciio da asna, de acordocom as Iinbas de eixo.Do ponto Fa B coloca-se uma escora, que fica aper tadano ponte G por um tirante de ferro e que tern um papelimportante na construcao e resistencia da asna. A escoraque de E a Gnos aparece DaO tem grande funt;.ao, devido11 ficar muito inclinada, mas como fica apertada entredois tirantes de ferro auxilia a resistencia do conjunto.Esta asna necessita, para as boas ligaeoes e apertos,de ser provida de ferragens, como acontecs com os res-tantes tipos de asnas.A vertento all ~gua maior e constitulda como os rna-deiramentos vulgares. La vernos as madras amparadasa calces e 0 frechal onde se assentam as varas com assnas ripas dispostas consoante 0 genero de telhas ouCh:1p.'15 de ferro onduladas au de fibro-cimento. Na ver-tente menor assents urn eaixilho envidraeado, cujosvidros muitas vezes sao foscos.A lig~ao superior do caixilho e revestida de nmachapa de zinco, qne cobre nm tanto as extremidades dovaredo, para que as ago'as da chuva n2.0 entrem para aedificacao, A liga~ao inferior recebe ja 0 zinco que fazparte do revestimento do algeroz, ficando uma pestanaasse nte sobre 0 caisilho.E bern de entender que as extrernidades deste telhadopodem ou nao ter algerozes.Se 0 conjunto da construejio 0 exigir , os beir a105 po-derao ser construidos sem nenhum obstaculo para 0 t pode asna em uso. Na Fiq. 12 dam(,s um pormenor debe,ira.do que mostra elaramente que a sua execucao podeser efectuada, quando assim se entender,As rnadeiras a sp licar nestas asnas podem ter asmesmas seccoes das per;as que compo em os tipos vul-gares., As ferrazens sao do tipogeral das ferragens de asnas,sem 'Dada de particular. Os tirantes obedecem aos mes-mas diametros.

    ASNAS SIMPLESN ~.AS asnas a construcao denoraiuada simplee DaOrem verdadeira utilidade. pel;emos re-ferencia nao S0 imp(")cm a s neccssidades dn construQuo.Ha, conturio, urn tipo com aJguma curiosidude, a almade /anternim, mas se tivermos em conta a grande \'anta~gem desse atrihuto, vamos francamente para. tIm te-!hado envidra'tru~ao cara.o sea preQo relati\'amente ele,'ado afasta qual quervantagem que ela possa oferecer_

    ,

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    37/84

    3 \ ,PR.A.TICA.DA -""CONSTR.UCAO CIVILENCICLOPEDIA ~i)'l'EX'i"O Z DEEMHO. DE P. PE.~EH1A DA COSTA.

    Aliir-1 - ---1 i = R- ~ W . . . . . - - r ,--1 )~2 i

    ESCADAS-A s Escadas de Madeira. tern nm importantissimo papel

    nil nossa Construcao Civil.So e certo que perder3r:1 com os progressos da Arto

    de Construir uma 'granJe parte da sua aplicat;:ioJ niioe menos certo tambern, que actualmente ainda. gozamde urn grande dsstaqce, e ate mesmo no futuro terfioo seu Iugar vantajosamente definido,A construciio das Escn.d.'l.s de )'bdeira. forma 11m bern

    complete conj unto da Carpintaria civil e excrcc nmaforte prcpondcr.tncio na Ar qrritectura.Os processes e os sistemas de construir estes esca-

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    38/84

    v s c x D A S D E }'IA 1)E I n A

    8" .>/ LW'.A llA. : PERNA-~. ""z s s

    > ' l ,

    Fi!J. 2. - DlT"EBSOS}_TIPOS DE DEGBAUS

    PRE L 1l\I\INARESAs escadas sao construcocs destinadas a . veneer asalturas e sao constituidas por planes horizontals,"ispostos em equidistsncia nns sobre os outros, tantoorizcntal como verticalmentc. Estes phmos STlO osuegraus_No estudo das escadas cstii. implicitamente Jig-ado 0studo dos dograus.Debaixo dos pontes de vista arquitect6nico e cons-trutivo, todos os sistemas de cscadas, que sao algunse bastante variados, tern 0 seu tracado praticamenteelineado.Nas plantas os degraus sa O representados simples-mente por urn trace e apenas nos alqados e cortes osvernos com as snas Iinhas de largnra e altura, mostrandontTtO 0 SOD contorno complete.Os principais elementos do todas as escadas sao osdegraus. Nas escadas do madeira, alom dos degraus, as'ernas ocnpam importante lugar, pois qu e suportarn,.os principals sistemas, toda a c-arga cia construcaol'T6pria. e 0 peso do rnovimerito que sobre elas incidc,As pernas ligam a escada a restante construcao de[ue fazem parte por meio das cadeias,o guarda-chapim e tambem 'Om elernento de alta.nnportancia em algumas escadas, pois que ate mesmochega a substituir as pernas em dcterminados tipcs de .onstrucces, como toremos ocasijio de vcr ,Dcntce os ID3is vnriados tipos de escadas de madeiracitamos os principais, que s7l.o: de um. tiro, de leque, de

    11"11U;OS paralelns, de Ianco perpendieut aree entre 8i, dearacol, de compensocoo, de bomba quadrada e de tr(--sancos paralelos.Dentrc os sistemas de construcilo de escadas, que~arubem sao alguns, destacamse os charnados a [ran-esa: e a i7lglesa.

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    39/84

    .___ -B

    ESC A D _\._S n B ;\( A Dg[R A

    ii i0 - - " " 1 ' ' ' ;,i , , ,, , :---, J . , CL._ . , . Ll.__ .._._Li. __ -

    Fi!J.3.-DEGSAGS FURTADOSA) rlaTlla da Eecada com Deqrau. Furtado no Patim ; B) Corte do. Escad com Dojran. Furtado 110 Patim ; C) Plantada Eecada com De!Jrau Furtado m teqrado 110 Patim ; D) Corte cia Escada com De(frG/t Furtado ic:!,eJradono Patim

    CAIXA DA ESCADA

    ..))

    A primeira coisa a ser estndada numa ed.inc[t\tl.o quetenua necessidade or di-versos sistemas e 0 assontamcnto sobre as pernas tarn-bern tem ,,[trias forrnas de ser executado.Para a fOTlu.:u;ao dos Jograus tomos as seguintes pro-cessos .1.0._ 0 cobertor superio r preg ado sobre 0 espclho

    -3-

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    40/84

    ESCADAS DE J\{J\J)ElnA

    ]):wn andnr , mus cssa pr;tlica nilo (: aconsoll iavol pOJ"fjllOPI'OYOCtt cnnsaco 110 tr.mscuutc, tanto lift sul.ida C0l110IJa desci.la, pe la Ia ltn U C ritnio.A s CSpCSSll'o.S d ns ru ad ei ru s a omprcgar nos dcgrnus,do acordo com a imporuuicin (las escadus, uuuca modemmonos do 0' " ,03; ) 0 podcm ir nto 0" ' ,05 no s co bcrto rcso O Ill, 02Ga om , 0 3 n os cs pc ll io s.Est.rs sao as pr incipais for mas do dcgrous nus esca-

    ( l: ts do madeira na s co ns truco es de edificios; outrosuegralls I t < i a co nside rnr quo sao cmprcgndcs nas es-c ad as Jigoir~s, m.is esse tra~ado serA ob j ecto de estudo,'tpnrto.l\a construr ao dos dcg rnus aplica-se uma especie deforrun ou gabaril dcnominada capielco, que sene paraso verificar a sua }!osit;'ao horizontal.Indopendontcmente da formaciio dos degraus temostambern a considernr 0 seu acabamento om rela~ao ao sseus topos. Esrs acabamento 6 proprio de cada sistemado escnrlu. A ssim , temos, nas :

    '--POrniENO:R !DA LlGA

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    41/84

    ~.. 1: t t....;.1, I r_.J _SC ADAS DE : ' I f AD E I RA

    ~A~~~~

    "==7r-----. CAI>El\

    Jecqiio C-]1"iJ. 5.-DIVERSOS TIPOS DE PERNAS DE ESCADAS

    DEGRAUS CONTORNADOSAs escadae a z"rtglesa sao caracterizadns pelos seusdeqraus contornados para 0 lado da bornba.A perna dcsse lado deve, por esse motive, ser tra-balhadn, preparada para ficar a vista, quer piutada,quer envernizada.Nas escadas de certa categoria, quando os degranssao moldurados, os seus topos recebem a mesma de-cor-a.~ao.

    1!tI

    lLA.1/(t>OAJ

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    42/84

    .:seA 1)A S DE :UA 1 > E I It A---- -----------------Os rlcgratls contornados podcm scr :lplic:\dos em to-los os tipos de cscarlus, cn.le 0 sou efcito 6 scmpre bolo.Por vexes tern dcsigo;ldo as escndas com este tipo dodcgmus ercodae a [rancesa, I ll :! S as escadas dcsttl. de-;igl1 , , drio r ao cobertor e pronta a . roceber a guarda - gra eou Iialaustrada (FlY, 5 - E e F).Quando S6 quer, por conveniencia, aplicar pernasNal"adas com os degraus de tOliOS a vista, podem pre-gar~sc na perna uns cuuhos Pig. {)- E), ou dobrar 0espelho com umtl 11('

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    43/84

    ESC A D A S D E ~[A DEI R A

    f . ~I I I ~ 1 ' i = = 1 ==:: : ;1I ~ I I ~ I

    I!!I ' " -- II

    II

    1/ .;I;I

    a

    Fi:J. 7. - TIPOS DE GU.ARDA-C1JA.PINS[Faces e Cortes-a, Dec)

    a seccao de 0"',22X 0"',075, que oferece toda it resistencia de que haja. mister.No assentamento das pernas res i-Ie toda a segurancada escada, A solida fixacao DE GU"llWA-CIIAPINS

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    44/84

    ~.s csD A S D B :\[ A DEI nA

    Li II :c: :1 e ,___ ----'-y) ; - 1 - - \_ ~ ~ . J . ~l..ANTA DECAVF:T'O J>EEf-CADADEtA~Fi~'. 9.-GUAllDA-ClIAPJJ[ NA FORUA(,'AODO GAVETO b t,-JrAESCADA DE LEQUE

    GUARDA-CHAPINSNAS escadas de Lomba usa-se geralmente 0 quarda-.,chapim, quando nao se rratar de eseadas a inglesG,de degr aus contornados.E este uma peca que se fixa ao longo das pcrnas,cobrindo os topos dos dagrans, forrnnndo quase semprega.\"eto DOS patins.Os guarda-chapins sa o construldos por varies sistemas.

    S5.o a s vezcs peens almofadadas OU apaineladas e outrassirnplesmente Iisas, consritoldas apenas pOl' urna so tabuacom on sern moldnras, pregadas por cima (Fig. 7).E sabre os gunrdn-chapins que se assentam as gradesou balaustradas. Os guarda-chapins acorupauham , al~mdo contorno des patins, como jil dissernos, tamborn ospatamares e as galerias que concordam com as escadas,A espessura dos g-uard:>. .-cha.pios e a ssa z g ra nd e quandose trata de comportar Uu;;\ balaustrada de madeira, quecomo e bem de vcr, por rnais delgados que sejam osbalaustres, tC'lll s- rupro algum volume, Quando so tratede apenas recebor umn Iigeira g;-ado de ferro a espes-sura da madeira pnru 0 gu~rda-chal)im pede ser rclnti-vamente delgada.-8-

    Nus escadas a [rancesa, em que ndo hi a pcrna doIado da bomba, aplicn-se uma pernaguard a-clrapim; ondoos dcgraus sao encastrados nas cavidades abertas paraesse fim (Fig. [j), de acordo com 0 perfil do dcgraue com a profundidade de Cm,02 ou 0"\025.Do Iado exterior esta perna-guarda-chapim e dcco-r adn como qual quer outro guarda-chapim,Nag escadas a inqlesa; em que os degraus conrornamp:l .ra. 0 Iado a D . bornba, geralmcnte moldurudos, naoexiste 0 guarda-chapim,A f r . . - . . ; a< ; i LQ do guarda-cbapim ou 0 seu assentamentosobre a perna exterior do lance da escada < 3 feita pri-moiramente. S6 depois deste assentame ato se faz 0gavoto.o gave to e geralmentc constituldo por rnais do urna}lc

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    45/84

    ESC A D A S D E },[A DEI R A

    L,f~~

    A distribuicao dos lances deste tipo de escadas- e feitad:l. seguinte maneira (Fig. 6); _;..o LO e 0 3 . < > Iancos Iigam :1.0 patamar do cada andur,eo qnanto que 0 2 . I a nc o fica situado entre dois patinsde volta, ficando, portanto, esse Ianco e os dais citadospatins a oeupar 0 espaco, que nas escadas de lancosparalelos, forma 0 patim paralelo ao patamar entre daislaucos.A grandeza dos Iancos, isto c ) 0 seu comprimento,pode ser variavel, consoante, ~ elaro, 0 respective uu-niero de degraus. Os 1.0 e 3_0 Iancos Sao sempre iguais,como 0 sao sempre paralalos, 0 2.0 lance pode, por suavez, ser de maier ou menor comprimento, dependcndoapenas da Iargura que se qneira dar a bomba ou do. Iar-gura da caix a da escada.Nas escadas de Iancos sobrcpostos de\-e ter-se ematen9iio a altura necessaria. < l. circnlacao do tr anseunte,e por 1550 se estuda 0 mimero de degro.us precisos den-tro da sun. altura e do espaeo que se dispoe, nao sendotodavia conveniente que essa altura seja inferior a 2metros.Quando se termina 0 assentamento de urn Janco deescada faz-se a verificaeao se todos os degraus que 0compaem estao no sen Ingar, cncostando uma regan. so-bre todos os focinhos, Assim sa ye imediatamente sealgum deles esta saliente ou reintrante, 0 que em casoalgum deve ficar.

    LINHA DE TRANSITOQUA:

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    46/84

    P 8 CAD AS]) E nt A ]) E IlL\_---------- --~--~---~---,--------------~~~--r--'-'-'--'II

    If'-'-'--

    AI. .)II'2I

    c

    !fI

    Fig- 11.-DfT'EBSA.')' FOFtMAS DD ISIC/An AS llA,llPAS DAS ESCADAS

    VOLUTAS DAS RAMPASQU AXDO 0 inlcio das escadas leva 11 partir da colunaou pilarete, na formaeito do Junco recto, umair va que afecta 0 guarda-chapim e 0 corrimao, torna-se.. . scessar io urn born truca do.Ora, 0 tracado dessa CUlTa, que e urna perfeita yo-ta, tem 0 seu estudo proprio, bern delineado e pro-orcionado,Conhecem-se varies processes de tracados das Volu-tas do inicio das escadas, ditas Volutas de Ico mpas de'scadas, mas de entre eles arenas destacainos do is, que11ll0S oxplicar detalhadnmonte. Como bern sc compreen-deru, a tracado do inlcio das rampas tanto sen-e parao corr imilo como para a gunrda-chapim, pais quo asIn-as 0 gavetos desto S8 conjngam cxactamcnto com.dos os motives daqucle.1.0 rROCESSO (Fiy. 12). - Desenlia-se vertical-rente 0 em planta 0 corrimlio, ate eneontrar a Iinha~I_X, onde se acha 0 eixo da brgura dele, que se marcacom 0 ponto 1.Desta rnaneira a lurgura do cor rimiio , dividida emuas partes iguais, fica com os pontes 0, 1 e 2. Depoisua-se metado da lnrgura do corrimuo, isto 6, tan tn por-

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    47/84

    EBCADAS DE MADEra.\.

    , .

    ponto .5 ~o centro M e prolonga se a~c. encontrar n Iinhaji prolongada que do ponto ..1 p~sn. pelo POrlt() S J Jalldo:1gor:l. 0 ponte 11.Estnbclccidos tcdos os pontes neccss.irio s p~r. : l . :t coos-tru(;iO cia vel eta Y:1.nlOS inici.i-la.Assim, assentando 0 cornpasso ern 0, tit:ttllOS J. partirtic .Ii um arco a.to eneontrnr J. diagonal J/-J: com 0compasso no ponte (J tiranios da E::~~:luo vai de 4 uuiarco a.te ao ponte 5; com 0 compasso no punto 7 tirn-mos um orco quo de 5 atiogo :l diagonal que partindodo centro ;:l[ vai ate ao pOll to 10,. com 0 compasso nop oato 9 tiramos um arco que liga. 0 auter ior e terrninano ponte 11; com 0 ccmpasso no ponto 8 tracamos umarco que do ponto 11 chega a . diagonal que de G v ai

    :.10 ponte 4 c} finalrucntc, do centro M tiramos 0 ultimoarco que ligando no anterior Sf) perdo ao atra v essar aperpendicular CoD.A linh do contorno exterior un vol uta C3:'\ co acluide ,Ialtando apenas dcsenbar a SU:l. liuh a do contorno in-torior,Assim, do centro G tiraruos um arco , cJue pur tindodo ponte 3 vai e:.contra.r, cerca da perpendicular a-D,o ultimo arco do contorno exterior, fecbando a voluta.A construcao deste tracado (} bastnrrte cnr ioso, e da.uma linda combinacilo no iatcio de uma escadn, tantono gua rd a- ch a pi rn como no corrimao.

    f.

    CONVENlUOSna plauta do andar inferior, mas nos lances que vernde baixo tcdos os J.egr::u..:.s s.:i.odesenhados a cheio por-q UG ficam a vista do observador.As sctas nestas plantas dos pisos iutcrmcdios, mos-traudo de onde 58 sobe p:tr.t oude se vai, $;io de uniavantagcm i : J . l prescindivcl.N:J.s plantas do tint dns escadas todos os dograus silovistos pelo observador, secdo por conseguintc descaha-dos a traco chcio, 0 a seta surge-nos 1:"de baixo a npori-tar-nos com toda a clareza 0 local superior da COIlS[Iu

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    48/84

    I v, seA D A S DE 11A DE 1 : ~:A

    ESCADAS SIMPLES:;~=:': ~ = ~ ~ ~ . : ~ . . ~ _ - _ ~~ ~ = - _ - _ ~.~ = = = ~ = = = ~ _ t _ ~ ~ ~ ~ _ : - ~ r - m r r - - :: : ;; : :: : ;; o : : ; :: : :: = = ~4 :T----- ------ --------------------------------~-1 3 + ~ _I J + - ~ _ .....H - l - _;0 ,-r- - - - - - - - - - - - - - -v9+ _$,- . - ~ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -7+ _6.- - - . - - -- - - - --- - - - ----3 + - 1 _

    I17~ - + - t - - - - - - - - - - - -3 .r r+-1-- - - - -- - 'f2 t - ? - __/'I /7+ + ~0

    I 1 .0 't--..< ' I i ,. ,I I

    \I, 1~~ViZi:ill'Ll -. ,;CORlE4 ; l I I :, t II I l r I (1 '" I. 1i U J : ' - S + ; ? ' = - h ;h__f'";- - r - - 1 - - r - - r - - - I - - 1 - 1

    , 2 ~! 4 5 4 7 89M 0 C IN 6 MIFig. i4_-ESCADA DE OJ! LAN90

    A s escadas simples, como rnuito bern se compreende,sao as de urn 56 Ianco , geralmente conhecidas~lo nome de escadas de urn: t irc;A aplicacao destas escadas tt'=. lugar quando se tratade veneer pe.quenas altnras , on

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    49/84

    ESC AD ~ S D l~ :\(AD In RA

    ccssida-Ie de assentar a. regua. sabre os focinhos dos de-graus do um mesruo Ianco, para que nenhum doles fiquosalien tv Ott rcintr ante, , .c "Dornais, sabo so bam. que 0 asscntamcnto dos dcgrausIS fe ito , scguindo cautclosatnento 0 tracado d:l. escadafeito 1 1 : 1 . paredc, A falta do paredes laterais c em reguasfixadas que 0 tracado e fcito, cmprcgaudo so a miuda-da.mcntc 0 capielco.Quando a cscada i s construtda entre duns parerlcs,r.:: .ua b[t a fazo r de que assentar as pcrnas, duns ou trc$,confornio a sua Iargura, e fixer lhe os degral!s.Ds pois assenta-se 0 rcdape de encontro a.s parcdcs,em concordancla com 0 das depend8ncias com as quais

    a escada cornunica.COUlO nem sernpre estas escadas de urn tiro fie am

    apertadas nas duas parcdes, mas deixando as vezes urnesp3.~o lateral, que alem da funCii.o de boruba, formaamplo ves tibulo, e mister prove-las de guarda-c liapirn,construi-las polo sistema. frances, com urn guarda-cha..pim a . sorvir de pernn. ou pcrfilando-Ihe 0 tope dos degraus que ficam do lado de fora, como no sistema. ingles.Tambem estas escadas podern ficar completamentelines, isto e, desencostadas de qualquar parede, apeaas

    fixadas om baixo o em cima.Neste caso pode obter S8 uma bonita construcito,quase como a que apresentamos no desenho (Fig. 16).

    ESCADAS DE QUEBRA-COSTAS

    QUXXDO as escadas sao mnito ingrernes, isto 0, quandoo espaco destinado 41.0 sen desenvolvimento emuito acanhado, 0 que faz com que a. largura dos degrnus seja muito estreita, us escadas tornam a designa-~ao generica de eecadas de quelrra-coetas,Geralmente estas escadas s3.o sernpre em linha rectae s6 raramcnte t0m lancos perpcndiculares entre St.Algumas YOZeS as escadas do qucbra costas sa o do tim56 lanco ou d e um tiro, mas outras ha, distribuidas porvarios lances, apenas separados per pequenos patins.Nas construoces antigas, nas casas de pequeno ren-dimento, sao frequentes as eseadas de quebra-costas,Estas constrncoes estilo condenadas, palo perigo queoferecem a. quem por elas transite.

    ESCADAS DE BORDODSIG~A~-SE geralmento por escadas de bordo, umaspequenas construcccs desunadas a veneer peque-nas alturas, dentro de pequeno cspn

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    50/84

    ESCADASSAO as oscadns de lances as mais indicadus para odi-'- ficios do yilrios andarcs, 0, pOl' consoguinte, p:tr~M elcs do muitos moradorcs, pcla facilidadc que csta-bercccm as marchns do suhida C descida, mcsmo par:tos locais oudc so conta com g-randc nglomcracilo 00P ( sons,, contcsturu de uma cscadn do bnQos C bastanto sim-ples e a solidoz do. sua constru

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    51/84

    ESC AD AS D g :M AD F . . IlL\,

    Fig. 17. - CORTE D.t ESCADA DE DOIS LAXr;OS PARALELOS(Pormcnor: Ligo~'M do E'~l!elho co CC0erior)

    Este perigo nao aparece nas escadas do lances p:u-a-lelos e de lancos perpendiculares. As escadas de Iancospodem ser construidas pelo sistema ingles, isto 6, semguarda-chapiro, obtendo-se uma bonita. construcilo.Na Figura 4 apresontamos uma vista lateral de nmaescada a inglesa, com os seus degrans perfilados e aspernas molduradas.

    ESCADAS DE LAN

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    52/84

    ESC.

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    53/84

    r ENCICLOPEDIA PRATICADA" CONSTRU(:AO CIVILTl!.XTO Z DEE.NHOS DE. F. PER.EIRA. DA. COSTA

    E SC ADAS DE M ADE IRAA s escadas de lances sao de entre todas as mais pra-ticas, nao s6 para predios de rendimento comotambern par,a service interne de habitacbes.Para locais de grande movimento, como lugares pu-blicos, estabelecimentos comerciais, industriais, teatros,hospitais, escolas, etc., devem ser estas as escadas pre-feridas. 0 seu transite e facilimo, 0 que nao sucedecom os outros tipos de escadas.N as escadas de lances, qualquer que seja 0 numero

    destes, dois OU tres, paralelos OU perpendiculares entresi, a subida e a descida sao sempre feitas com vanta-gens, por maior que seja a aglorneracao de pessoas.

    : . L ! ' LAN(O

    In/c/o

    o aspecto agradavel que deve emanar destas cons-trucoes, tambern neste tipo de escadas se pode obter commuitas vantagens de simplificacao de trabalho.Estas escadas, como tambem ja vimos, podem serconstruldas pelos varies sistemas.Nos predios de rendimento esta indicado, pela sua.

    facil construcuo, 0 tipo vulgar de escadas de pernas,en quanto que nos interiores de estabelecimentos, os tiposa inglesa e a francesa sao os mais recomendados, pelasua elegancia. N estes casos e quando se trata de esca-das de luxo, tambem as balaustrudas de madeira estaomais indicadas para as suas guardas.

    ~ \ O = = ~ t = O = = ~ ( = O ~ 6 = o = = ~ , S = O = l f = M = ' = = = = = = f l f ~E.rCALA

    Fig. 1. - CORTE DA ESCADA DE TEES LANf}OS PARALELOS

    -1-

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    54/84

    ESCADAS DE MADEIRA

    P A R A L E L O SS C A D A S D E L A N c;O SN 0 mimero das escadas de Ianccs paralelos hi alguns_ ,. - ~il)OS de construcao monumental. Nas vulgaresescadas de C - ....- ~ & -

    "~~. ~---... --~ ---~----'.. . t_ _ _ _ _ _ __ _1 . _-,,

    !g.-2._-'--_PLA.I,VT.A ~DO 1Nic;IO_ DA_ ESCAD4. DE_ TILES LAN{}OS.

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    55/84

    ESOADAS DB MA.DEIRA

    ",.

    "-- : ~-; !p".." ... IT..------- : f~

    1:1,""~ ~

    7

    .~t\~

    r~ : PI"A. "

    1

    II

    ! B 0 1 1 R A(

    Fig. 3. -,-PLANTA DA ESTBDTUBA E DOS LAN90S DA ESCADA

    do. patim e do patamar, As cadeias ligam ao vigamentodos respectivos andares e as suas extremidades encas-tram nas paredes da caixa da escada.As superficies do patim e dos patamares sao vigadaspara efeito do assentamento do solho. As vigas saoensambladas nas cadeias de nm lado e encastradas naparede do DUtrO.Os guarda-chap ins sao assentes as pernas do lado dabomba e formam gaveto junto do patim na ligat;ao aosIancos, 0 guarda-chapim tern a espessura de 0"',08 e ede sistema. almofadado ..o inicio da escada e formado por dois degraus alon-gados nas extremidades e de planta redonda. No se-gundo degran assenta, para inicio da gnarda, que e umagrade de ferro, uma coluna ou pilarete decorado. E,pois, nma 6ptima construcao este tipo de esc ada de treslancos.

    o desenho desta escada principia-so pelo tracado daplanta.. Obtido 0 mimero de degraus com as suasdimensnes, desenham-se os Iancos com as seus cornpri-mentes bern certos, marcando-se de segnida os patinsque deverao ter s8mpre a. Iargura igual a dos Ianeos.Delineade a plants da escada desenham-se os cortes,tantos qnantos forem necessaries para a boa. compreen-sao e execueao da obra.1

    Depois de executados todos estes desenhos, entramosna caixa da escada e vamos fazer o tracado em tamanhonatural para a sua complete execu

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    56/84

    ESCADAS DE MADEIRA

    oxtremida dcs das cadeias. se faz 0 assen tarnento daspernas, cujo C'omprimento'de\Oera ficar esperto ( ..) e elasb: tante apertadns entre as cadeias.ls sam Llagens abertas n as cadeias para entrada dasvigils dos patins s6 se abrem depois delas ussentes.I~stas samblagens sao abertas como as que se desti-n 1a tarugos. As vigas entr arn com os seus topes pre-p, ados (Fig. 5 do Caderno n:" 3 desta Enciclopedia)nas samblagens das cadeias, onde apesar de ficaremc- "rvenienterucnte apertadas ainda sao pr egadas, de cimaP a baixo, com dois pregos de galiota. Terminado esteStJ~ vico ser ao entiio acompanl.adas na outra extremidade,no topo que eucastra na par ede do fundo da caixa do,e ada.

    jomo acabamos de descrever, toda esta construeaotem de ser foita bern apertada e com madeiras muitoSAf'as.

    )epois da completa coustruciio do tosco, inicia-se 0a entamento dos degraus e do assoalham ento dos pa-tins.~omo se compreende, 0 assentamento des degraus

    c neca de baixo para cima e a primeira pe

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    57/84

    It

    ESCADAS bE MADEIRA

    :.:. . . . _ _" r- .. t'1"""n,;~,

    ! Cud./_~ .., V7dY';tr.~hrO 1'''~~,1'l~ ~ I I I / ~ ~ ~ ~l II I 7: 0~ .~:,,\CJl""~-!I! ! . . ~r~~Jh "'~"r rr Cd.!"'''' , I ,: _ ? e Y h / ; l i I/; i .~ ~" o ~ ~~ :./'/I 0l /. /

    ~ - d 4 " , ; , , 7 t " " ' \ , /t ~.. ,! - .: , I 'D/VA'"m t f ~L.. j - , Ul, ,Fig. 5.-AL9ADO PRINCIPAL DA ESCADA

    Tambem muitas vezes a Iargura dos Iancos nao eigual em todos eles, nests genero de escadas,Geralmente, quando a largnra dos lancos nao e igualem toda a escada e 0 primeiro Ianco, quando e unico,o que tern maier largura.A construcao destas escadas, conquanto nao sejammais qne uma serie de lances rectos, tern de ser bernestndada e tracada depots, como se pratica pa.ra todasas consrrucoes congeneres, em tamanho natural no localda sua aplicacao,Uma escada de tr es lances par alalos const ruida para

    servir cinco on seis andares, nnma grandiosa. edificaclio,e obra de relevo e de alto valor arquitectural.No nosso estodo aqui ap resentado, tratamos apenasde nma esca.da para servir urn primeiro an dar, masmesmo assim com a sua pequentssima altura, vemos,pelas gravuras, a sua simparica impo nencia.Aqui, porem, queremos lernbrar aos leitores e estu-diosos da arte de constrnir que DaO temos, como obser-vam, tratado da fixacao on assentamento de ro dapes nasescadas, mas que 0 farernos, como e conveniente, noutroCaderuo desta obra. . .U11 outre tipo de escadas interessanttssimo, e 0 decinco lances paralelos, quase classificado escadade recolucao e por via de regra nsado em grandee esta-belecimentos industriais e cemerciais.A distribulcao dos seus 1ao

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    58/84

    SCADAB DE MADEIRA

    ESC ADAS DE LANC ;OSPE ' RPEND ICULARES

    ~ EM sempre a planta de Y .m ediflcio destinado a. m~-radia de mnitos inquilinos pode, pela sua distri--bui~~o) comportar uma caixa de escada onde a vontade~ possa desenvolver uma boa e espacosa escada de10

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    59/84

    ESCADAS DE MADEIRA- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - ~ - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - . - - - - - - - - - - - -

    ?otlm

    ------ ----BdMBA

    I----- --_ .. - ------------,------- -----

    ~-1-----1-----------.-1-A ?ATAMAR !j L - . )

    - --t--B

    Nos alcados da escada vemos os Guarda-Chapinsassentes, desde 0 tambor para a. coluna on pilarote daguarda, seguindo aeima ate final.Descrita a elevaeso da escada vamos de seguida des-crever a sua constrneao 0 mais pormenorizadamentepossivel.A CONSTRUQAoA construcao destas escadas, como em geral de todas

    as escadas , inicia-se pelo assentamento da cadeiaque forma 0 patamar de cada andar do edificio. Em S8-gnida marca-se nas parades onde os Iancos encostamtodo 0 desenvolvimcnto deles com 0 capielco dos de-graus e, assim, localizamos a altura a que fieam os patins.N a. - formacao des patins encasrram-se nas paredes aspontas das vigotas qne formam a sua cadeia, Iigando-seas extremidades destas vigotas que dependnram em sa-cada a meia-madeira. Segnidamente fixam-se de encon-tro a estas cadeias as pernas que formam os diferenteslances da escada.As pernas do primeiro lance assentam inferiorroentenuma pedra com uma boca de lobo aberta e pronta a re-ceber cada nma das pernas que formam 0 lanco.Para que toda a estmtura da escada fique completa-mente s61ida necessario e que todas as uga

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    60/84

    formacao dos auarda-ch;mins '" "","'~~;~A ~_~

    ESCADAS DE MADEIRA

    ~l'erna

    - --BOMBA- - - - lI

    ?ern4

    Fig. 9. - CORTE TRANSVERSALo DESENRO\. 0 desenb_armos est~ ti~o ~e_ escadas devemos tel' e:u- atencao a boa distribuicao dos degraus pelos tresIancos e a boa harmonia dos patins em face de todo 0mjunto. A planta do primeir o pavimento (Fig. 6) e emsral como todas as plantas em que se ve e estuda 0inicio de uma escada. Vemos os primeiros degraus querecebem a coluna ou pilarete da guarda, mais compridoso que a largura da escada, e observamos que a partira altura, em media, dos peitoris das janelas, os Jegraus

    que sobem, sao indicados nas plantas a pontos.Na planta dos andares intermedios (Fig. 7) vemoslrgir os degraus do lance perpendicular, vemos 0 se-bando patim de volta e v ernos 0 terceiro lanco chegarao patamar ; depois desta plataforma desenliamos 0 pri-eiro lance, com os seus degraus a subirem ate ao pri-eiro patim de volta, em Iinha cheia ate a altura media(lOS peitoris das janelas, como aconteceu na planta doprimeiro pavimento, e de al para cima a pontes ate sesr derem num corte brusco que deseuhamos a meio do19uado lance (0 perpend iculur).Depois de passar-uios pelos varies andares do edificio,eujas plantas as vezes se Iimitam a uma s6, par naomterem diferencas, chegamos ao ultimo andar.-8-

    o, , -~. . . . .. ,~+

    ~~,. . . ," h - l - - - - - - - - - . 1 - 1 - - - - - t,I

    .3'! 'pn~q__1I

    lerna

    f - - -

    Fig. 10.- CORTE LONGITUDINAL

    Esta planta (Fig. 8) tern a caracteristica de nela esta-rem desenhados todos os degraus dos tres lances queformam 0 conjunto da escada em cada andar. 0 ultimodegrau ao juntar-se ao ultimo patamar termina a escadae a guarda sobre 0 guarda-cbapim corre do gaveto ate.a parede lateral dan do fim a construcao,ANOTAQOESNAS escadas de lancos perpendiculares entre si como

    de resto nas pr6prias escadas de Iancos paralelos,a ligaC;ao dos larieos do lado da bomba tanto pode ser.de angulos rectos como de gavetos.Quando a liga\ao ou dobra da escada e eonstruidaformando gavetos, quer de grande ou pequeno raio, aforrnuciio dos guarda-chapins e de faeil e perfeita exe-cucao.Do mesmo modo a el eva gao das guardas que assentamsobre os guarrla-chapins e de corrente delineamento,bern como os corrimaos que se lhe assentam superior-mellte..Assim compreenclida a execuciio do tracado e da cons-truciio da escada, forma esta urn todo perfeito desde 0seu inicio ate ao sen final, desafiando a deslisar sem

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    61/84

    \, ESCADAS DE MADEIRA

    I I. '------r-J._ - - - - - - - -J 'I )I ,- + - - - - - -.- - r_-------I

    l :I : l

    - - - - - ,- - r - - - - - - --JI I_'- - ---- -+---t---------I II

    1-- - - A - - - -; U I"' - - C - --l B I - < - - - A - - -- fFig. t1.-AL9ADO TR.A.,.YSVERSAL

    interrupcoes 0 transeunte, COmo so descesse numa doceespiral.Ficando deste modo correcta a. construciio de nmaescada corn a. bombs de gavetos, encontramos sempreos guarda-chapins com alturas certas, bern galgados,quar estejam fixados nos Ianeos, quer nos patins e pa-tamares.As guardas tertio sempre a. znesma altura e os corri-maos sofrerao igualmente as mesmas curvas. E ests 0caso do estudo presente,Se pelo contrario, fizer-mos a jun~ii.o dos lances for-mando 5.ngulos rectos, depara-se-nos nm problema atcdos os modos dificil, pois que para se galgar do ul-timo degran de urn Janco ao primeiro do lance seguinto,. temos urna diferenca de altura que nos perturba a. boa.marcha da escada,Esta. diticulda.de que alter-a 0 ritmo do transite nasescadas e 0 Pe8c0t;0 de Caralo:Era este problema de construciio de escadas muitofam iliar aos nossos carpinteiros ci v is. Estavam antiga-mente muito em voga as escadas do deqraus [urtados ( .)e pOl' conseguinte tinha larga aplicacao 0 Pescoqo de

    i

    1 '. , ;..- ---I- -T - - - - - - - - - - -,-I : I 'i . . , _ _ , - - - -i JI I I-----1---------, "I ;!-- ........!.-....-f---I . I J, - - - - j - -,....- --- t r

    l-'--~-..l--- I I I TeroL _ l _ _ - - ' . . _ I J, ,tr : - - -7 - T - - - - - - - - - -I It------}--+- - - - - -- -- --~

    : ;- -, - B 0 M B.A - - - jI- - - --t --;---------_; r ,r----t--r------- I I I1------1-- ..... - -JO",kv ~.f"

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    62/84

    ESCADAS DE MADEIRA,ESCADAS DE ANGULOS RECTOS

    ~E entre os tipos de escadas de lances perpendicnla-res, destaca-se pela sua beleza e harmonia, aquele

    oue 66 S8 destine a veneer um psvimento. Sao as esea-as pr oprias para estabelecimentos cornerciais quecupam, alem da loja, 0 primeiro andar, on algumasvezes as sobrelojas.A elegancia deste tipo de escadas e, como clara-rente se cornpreende, devido a . sup ressilo da bomba,...ica completamente livre todo espaco entre os treslances que compoem a escada, de um pavimento a outre.Neste exemplo, agora sstudado, observaremos a cons-ru. .1,;" :; 7 ' # ) " " , m~ I i

    . 7 ' ' ' . ' ' ' 1 - . . . . ~=.'*-c_; ...f.... ,, ~.-_-.--.. I~J-''-,~I I ! !"'. '-. ----.--,. ----- i3 111~i~~J

    . . ' . . . . i ly, I

    Fig_ 13_ - PL,tL\"1'.A 1'..4.. 1.'~CADA DE .i.....I-GULOS BE.GTOS-10-

    . - - - - ' - - - . - - ~ ~ ~ ~ ~ ~. - . - ~) 6 " " " " " " " d_..1zz.

    IIo.;. - . . - . - - - ' . - - . - . - - . . - - : r - -. i

    \I. .-c

    o nosso estudo comporta 17 degraus ; 7 em eada umdos dois primeiros Iancos e 3 no ultimo, que liga. nnmaespecie de galeria.De urn modo geral esta eseada constroe-se como todasas outras escadas, mas 0 nosso estudo apresenta nmafaceta ainda desconhecida nos nossos estudos,No estndo anterior sobre este mesmo tipo de escadasde lances perpendicnla.res entre si, apresentamos 0 casovulzar da bomba com os seas cantos em gaveto, enquantoquet>neste problema os cantos forrnados palos lances saoem angelo recto, verdadeiros CAntos. E esta a nova fa-ceta a tratar,Desde que a constrneao dos Iancos de nma escadaforme angulo recto, temos, por eonsequencia, 0Pescoqode Oacalo,Ora, 0 sistema famoso e e1egante do Pescoqo de C t : : -alo, e do dificil e:xecu~ao e scm vantagem de especiealgnma nestas construeoes.Em tempos passados, embora._ nao distantes, cons-truiam-se as escadas por este Sistema, como aroda asvemos nas edificacocs pombalinas, mas reconhecida acODlp1ica~ao que recaia DOS corr imiios, os Angnlos dosIancos pa.ssararn a formar gaxeto. qomo vemos nasFigs. 13 e 15 quando 0 guarda-C?aplID de urn. lancoatinge a l!ga('ao com 0 guarJ.a-cbapIID do lance seguinterem de se fazer nma ele,a

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    63/84

    ES CAD kS DE ::\fAD EIRA

    ' < > . .- - t ~l\0~

    Fig. 15. - -4L(}ADJ

    Porem, nem sempre neste tipo de escadas se debaparccer a Peecoeo de Cacalo, servindo-se os arquitectosde disfarces mais au tneno s necessaries, como sejamos prnmos para apoio cia construciio au simp!esmentepara pertence da guarda, fazendo interromper 0 guarda--chapim e 0 corrimao. Se a construciio da escada 6 detipo ligeiro os Iancos ~ao apoiados por prumos nos ver-tices dos .ogulos, e, nesse caso, os gnarda-chapins to-pejam neles, quer a topo, quer por meio de samblagens.Mas sa as escadas sao de determinada categoria, emque a sua construcso e suspensa, aplicam-se prnmos nosvertices dos angulos formados pelos lancos, com efeitodecorative, como nas Figs. 16 e 17.Com a aplica

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    64/84

    r,)CAI>AS DE MADEIRA

    BALANCEAMENTO( ) Balanceamento de Deqraus e urn curiosissimo es-tudo sobre a disposicao des degraus nas escadasde leque, nas de 1aoNo entanto os bons e seguros exitos da construcaoestiio ~na seguranea dos tracados, que de atrasadas epo -cas tem provado 0 seu valor tecnico , A missao desta

    j iciclopedia Pratica e dar a conhecer os ensinamentos( monstrados da arte de construir aqueles que delescarecam.No estudo de balanceamentos de dezraus damos pro-1 smas relativos a tres tipos de escnda~.o primeiro destes problemas diz respeito as escadasde leque no seu mais curio so caso de construcao 0 se-~ ndo diz respeito as escadas que s6 contam urn lance( br~do e 0 tereeiro refere-se as escadas de lances per-pendiculares entre si.B desnecessario frisar que para cada urn destes tiposescadas, hi variadissimos processos de balancearnen-

    > de degraus, mas entenderuos que expondo apeuasum s6 processo para cada tipo, decerto 0 ruais pr atioo(!" entre eles, {j 0 suficieute para bem se conbecer a boa; te de construir estas obras de carpintaria.o estudo que apresentamos sobre 0 balanceamentodos degraus das escadas de leque e absolutamente dife-; nte dos tr aeados dus escudos de leque prcpriamente, tas, e (~ue apresentaremos no Caderno 11. 5, quandouesenvolv idarnanta tr atar-mos desse o'enero de escadasde tao elegante aspecto e de curiosa ~()nstruc;ao.. < : ? estudo_ dos llolanceamentoe de Deqraus e de grandeilidade nao s6 na Cnrpintar iu Civil como tambem notr abalh o e aplica

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    65/84

    ESCAD~S DE M~DEIRA

    GRAFICO DO BALANCEAMENTO DOSDE G R A. US. - Deseuha-se-uma linha horizontal como comprimento igual a dimensao que vai de A', linhado ultimo degrau direito antes de se entrar no balau-ceamento, neste nosso caso 0 2. degrau, ate ao ponte B.Na extremidade desta Iinha, no ponto A', Ievanta-seuma perpendicular com a dim en sao desde 0 degrau 2ate B' (na Linba de 'I'ransito), e inscrevem-se nela todosos degruus de 2 a 6. ,De todos os pontos destes degraus e do ponte Bbaixam-se linbas convergentes para 0 ponto B e, segui-damente, centrando-se 0 cornpasso em 2 tira-se urn arcode B para a linba que de B vai para B', interceptand o-ae dando-nos 0 ponto O. De aqui baixa-se uma linliapara 0 ponto 2. Esta linha de 0 para 2 ao atravessartodas as linhas que dos degraus van para B, dao ospontos 3', 4', 5' e 6' que sao a verdadeira grandeza dalargura dos degraus junto da bomba da escada.Esta tudo pronto. Basta-nos agora transportal' estasdimeusoes do Grafico do Balanceamento para a linhaA' -B, da planta da escada a fun de completar-mos osdegraus.Assim, tiramos com 0 compasso as distancias inscr i-tas no Grafico do Balanceamento dos degraus e marca-me-las, como ja dissemos na linha A' -B, a partir (103. degrau, na planta da escada.Seguimos, pois, do Grcijieo para a planta: de 2 a [/para A' a 3' ,- de 3' a 4' para os identicos pontos naplanta ; de 4' a 5' nessa mesma ordem; de 5' a 6' 0mesrno transporte que de 5' aBe a difereuca de 6' a 0do Grafico e exactamente a distancia de 6 a B, pontosinscritos na Linha de Transito.Para os degraus que se seguem, 0 7, 8, 9 e 10, pra-tica-se 0 mesmo processo inversamente.E ass im : a distancia de B para 7' e a mesma que deB para.;]I; 11 lie 7' para 8' a mesrna de 5' para 4',. a de8' para 9', a mesma de 4' para 3' e tudo assim mais.o tracado da planta da escada esta concluido e comose observou 0 sen curioso processo e de grande simpli-cidade e pratica a sua construcao.

    .:,.,;i,..

    Fig. 19.-GRAFICO DO BALANCEAMENTODOS DEGRAUS DA. ESCADA DE LEQUE

    I~~f!,I

    Fig. 20.- CORTE E A.J.()ADO DA ESCADADE LE(}UE

    A elevacao desta escada e de grande efeito, comovemos na Fig' 20, que nos mostra todo 0 conjunto cons-trutivo, sob 0 ponto de vista de alcado e ao mesmotempo de corte.Para a boa execucao destas escadas e convenientedeixar 0 tracado muito perfeito e para que este bern re-suIte, aconselhamos 0 construtor a desenhar antecipa-damente e em escala normal, 0 pretendido projecto daescada, porque pOI' qualquer imprecisao pode tel' masconsequencias. 0 trabalho de escadas, a nao ser 0 dasde Iancos vulgares, impoe sempre dificuldades, que afalta de perlcia nos tracados pode prej udicar,Implle-se par isso urn estudo pratico do tra

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    66/84

    ESCADAS DE MADEIRA

    BALANCEAMENTOESCADAS

    DASDOBRADAS

    TRATA este nosso problema da construcao de nma es-cada de madeira para service interior, com 11 de-f HIS, formando 0 seu conjunto urn 5 6 lance, dobradoIlo 6.0 degrau.Iniciamos 0 tracado desenhando a planta da escada( m as dimensoes apropriadas e dentro da sua verda-( ira grandeza. Sobre a Linha de Transite fazemos ainscr icao total dos degraus com a largura igual em todoseles,o balanceamento e iniciado no 3. degran e coloca-) )S 0 6. degran exactamente no iingulo que faz dobrara escada.o processo do balanceamento dos degrans deste tipo< I escadas e exactamente ignal ao do tipo de escadasLJ leqne que ja estudamos atras, e que par elucidativosdesenhos completamos os esclurecimentos,Para a obteneao da verdadeira Iargura dos degrans.mos 0 respective Grajieo do Balanceamento doe De-!Vaus, tal qual como fizemos para 0 estudo do tracadoda Eseada de Leque,.A principal diferenea entre 0 tracado da Escada deaqua e 0 desta Escada Dobrada consists especialmentena sua elevacao,o aspecto da elevacdo destes dois tipos de escadasabsolutamente diferente, pois os tracados dos respec-vos guarda-chapins mostram diferentes form as de de-senvolvimento, como se observa nas Figs. 20, 23 e 24.

    -_ . _-- 3'I! l z1! I I'I A'IA

    Fig. 2t.-PLARTA DA. ESCADA. DOBRD..A.

    ,,,,\

    A'Fig. 22. - GRAFICO DO BALANCEAMENTODOS DEGRA.VE DA ESCADA DOBRADA

    Estas gravnras mostram-nos os cortes e aleados destestipos de escadas ; a primeira e 0 alcado da Escada deLeque e a segunda e a terceira dizern respeito a EscadaDobtada.Nesta escada, como 0 seu iinico Ianco dobra em a n -gulo recto, observa-se a mesma fase que so dll.nas escadas de bomba sem gavetos, - 0 Peecoqo de Caoalo,. Na construcao do gnarda-chapim e que esta escadadifere logo a primeira vista de todo 0 aspecto das esea-das de leqne (-\l).Algumas vezes e tambem metido no degrau do sngulo

    au no guarda-chapim sobre a mesmo angnlo, conformese trato de escadas a inqlesa on a [rancesa; run pilareteou balaiistre eombinado com desenvolvimento da .es-carla, a fim de evitar 0 Pescoco de Oacalo como vimosquando estudamos a Escada de Laneos Perpendieularessem gavetos.Este pilarete tambem neste tipo de escada pode cor-responder a boa composicao da guarda, quer seja for-mada por grade de ferro on por balaustrada de madeira.As elevaeoes desta escada sao de grande efeito deco-rativo, prestando-se a uma execucao cnidada e a utili-za~ao de madeiras caras,Nos nossos desenhos mostramos a escada executadapelo sistema de tosco, com as respectivas pernas e ca-

    deias, mas quando se pretenda obter uma escada de luxo,para ncar totalmente a vista, deve construir-se pelo sis-tema. it francesa.Neste caso, como sabemos, sao as gnarda-chapins quesorvem de pernas, dando a . . snspensao da escada nmagraciosidade mnitfssimo satisfatoria.Na Fig. 24, se nos alhear-mos da situaeao inferior daperna, olhando so para. a parte superior da eseada, ,8-mas a sua constrneao tal qual como se tivesse sido cons-

    (*) As Escadas Dobradas, pela disposi~ao des seus dcgraus,sao tambem consideradas escadas de leque.

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    67/84

    ESCADAS DE MADEIRA

    trnlda a framceea : a vista. do gnarda-chapim e -exactamente a mesma, Neste mesmo corte fica Ir> /Ielaramente demonstrado a Peseoqo d e va'Calo, ~~ ; : ; ; : : ; : ; ; : : ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; ; Jcom a sua eurva e contracnrva no conjnnto detodo 0 Ianco, ~l"~;;~:;;:::;;;;;::::::;:;::;~dGRAFICO DO BALANCEAM8NTO DOSDEGRAUS. - Neste tipo de Escadas de Ianeodobrado () sempre imprescindivel construir-se 0Grafico; para. que a sua construcao fique absoln-tamente certa dentro do tracado a que se impoe .

    . Assim; desenha-se nma linha horizontal A -AIigual a . distancia que do degrau 2 vai ate ao au -gulo da escada em B', no cornprimento A' -B' daplanta. Em seguida eleva-se de A nrna perpen-dicular com 0 comprimento tirade da Linha. deTransite, na planta, de 2 a B, e nela inscreve-mos a Iargura dos degraus de 2 a 6, que saotantos quantos balanceamos de A a B (~).A . diferenca do degrau 6 ate B na planta eexactamente a mesrna que no Grafico vai tarn-bern de 6 a. B. Dos pontes dos degrans inscritosna perpendicular A -B tiram-se linhas com-er-gentes para A'. Deste mesmo ponto AI fir-amoscom 0 compasso em A, urn arco de circnlo queinterceptando a linba couvergente AI-B nos da.o ponto BI.A primeira parte do estudo esta realizada e,cremes que, com ultida e Iarga claroza,Agora, para finalizar-mos 0 traeado, tracamosnma linha de B' a . A, atravessando todas as Iinhas

    tff,

    r

    "O"~~I'1~ ./f.I~r,Dr- t - - - - - - - - -- - - - - -- - - - - _ ~ _ n------------- -e

    1

    8--------

    2 :

    I

    , :, A'~=========.--~~~~__ = = = = = = = = , = , , = z r = , z = , -

    Fig. 23.-AL9ADO DA ESCA.DA DOBRADAi

    ____.,f~

    - - . - . . . l . J -

    ----ott

    -Fig. 24. - CORTE DA ESCADA DOBBADA

    convergentes. Sa o as intersecebes de todas estasIinhas que nos dao as verdadeiras larguras dosdegraus balanceados, com os pontos 3',4',5' e 6'.Transportadas estas Iarguras do Orr/fico paraa planta da escada, Ii ficamos na linha A' - B'com. 0$ degraus verdadeiros 2', 3', 4', 51 e 6'.A grandeza da linba A - B ' do Grajico tem. deser igual a distancia do degran 2 ou 2' ao 5.n-gulo B', da linha exterior da. escada AI-F.Para a continuacao da escada alern da dobrado lanco, isto e, do degrau 7 ao 10, executa-soo tracado em sentido inverse, ou, o que e muitomais pratico, tiram-se as Iarguras por sirnetriacom 0 tracado ja feito. Assim, de 7' a 8' me-

    dimas as rnesmas distancias de 6' a 51 ; de (f a 91a mcsma de 5' a. 41, etc., etc,Com 0 compasso em B ' transportam-se pra-

    ticamente as distfinclas de urn Iado para 0 outre.E extraordinariamente pratico oste processo deBalanceamento de dcgraus dando a. esta escadaom elevado cunho de elegancia.

    C * ) No nosso exemplo {;0 segundo degrau 0 ultimo quese conscrva direito. 0 tcrceirc ja fica balanceado,-15-

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    68/84

    ESCADAS DE :MADEIRA

    PATIN .'B

    "

    ,,'6 H

    , \, \_ ..!- l..-_D " .,,,"",: 'I'-----r!.1""5

    I' ,.\ :'".';i 4.,, l.. ". "I iiLII :' .3,

    III, ,I, I 2

    f\ i I.,,,.. .I,, I

    Fig. 25.-PLA}iTA DA ESCADA DE LANr;OSPERPENDICULARES

    su

    BALANCEAMENTO DAS ESCADASt"DE LAN

  • 5/11/2018 Enciclopdia Prtica da Construo Civil_1 a 5

    69/84

    5 ENCICLOPEDIA PRATICAD1\ CONSTRUCAO CIVIL!Jj 5TEXTO E DESENHOS DE P. PER.EIRA D.' COSTA

    ESCADAS DE MADEIRAD E entre as escadas de madeira aquelas que maisap aratoso efeito fazern nos trabalhos de Constru-

    L O Civil sao as escadas de le que, pel a graciosidadeLS suas linhas e pelo engenhoso meto do de as tr acar.Actualmente os trabalhos de carpinturia civil redu--.,m-se quase que apenas a portas, c-ixilhos, e scadas} lances paralelos e perpendiculares '" madeiramentos,

    ~D.S meio seculo atras