encenação BRUNO BRAVO (PT) PRIMEIROS SINTOMAS · na Escola Profissional do Montijo (2003/2004),...
Transcript of encenação BRUNO BRAVO (PT) PRIMEIROS SINTOMAS · na Escola Profissional do Montijo (2003/2004),...
TEATRO VIRIATO | CENTRO DE ARTES DO ESPECTÁCULO DE VISEU Paulo Ribeiro Diretor-geral e de Programação • José Fernandes Diretor Administrativo • Paula Garcia Diretora Adjunta • Ana Cláudia Pinto Assistente da Direção • Maria João Rochete Responsável de Produção • Carlos Fernandes Assistente de Produção • Nelson Almeida, Paulo Matos, Pedro Teixeira e Rui Cunha Técnicos de Palco • Marisa Miranda Imprensa e Comunicação • Teresa Vale Produção Gráfica • Gisélia Antunes Bilheteira • Emanuel Lopes Técnico de Frente de Casa • Fátima Domingues e Raquel Marcos Receção • Paulo Mendes Auxiliar de Receção/Vigilância • Consultores Maria de Assis Swinerton Programação • Colaboradores António Ribeiro de Carvalho Assuntos Jurídicos • José António Loureiro Eletricidade • Contraponto Contabilidade • Paulo Ferrão Técnica de Palco • José António Pinto Informática • Cathrin Loerke Design Gráfico • Acolhimento do Público André Rodrigues, Bruno Marques, Catarina Ferreira, Daniela Fernandes, Diogo Almeida, Franciane Maas França, Francisco Pereira, Joana Tarana, João Almeida, Luis Figueiral, Maria Carvalho, Margarida Fonseca, Neuza Seabra, Ricardo Meireles, Rui Guerra, Sandra Amaral e Vânia Silva.
Vivace Tipografia Beira Alta, Lda. • Allegro BMC CAR • Dão · Quinta do Perdigão • Andante Grupo de Amigos do
Museu Grão Vasco • João Carlos Osório de Almeida Mateus • PsicoSoma • Adágio Amável dos Santos Pendilhe
• Ana Luísa Nunes Afonso • Ana Paula Ramos Rebelo • Armanda Paula Frias Sousa Santos • Benigno Rodrigues
• Carlos Dias Andrade e Maria José Andrade • Engrácia Castro • Farmácia Ana Rodrigues Castro • Fernanda de
Oliveira Ferreira Soares de Melo • Fernando Soares Poças Figueiredo e Maria Adelaide Seixas Poças • Geraldine
de Lemos • Isabel Maria Pais e António Cabral Costa • José Luís Abrantes • José Gomes Moreira da Costa •
Julieta Teresa de Melo Gomes Ribeiro • Júlio da Fonseca Fernandes • Maria de Fátima Ferreira • Maria de Fátima
Rodrigues Ferreira Moreira de Almeida • Marina Bastos • Martin Obrist e Maria João de Ornelas Andrade Diogo
Obrist • Miguel Costa e Mónica Sobral • Nanja Kroon • Pastelaria Doce Camélias, Lda • Paula Nelas • Paulo
Jorge dos Santos Marques • Pedro Miguel Sampaio de Carvalho de Tovar Faro • Pieter Rondeboom e Magdalena
Rondeboom • Raul Albuquerque e Vitória Espada • Teresa da Conceição Azevedo • Vítor Domingues • Júnior
Ana Mafalda Seabra Abrantes • Ana Margarida Rodrigues • Beatriz Afonso Delgado • Brígida Caiado • Carla
Filipa Seabra Abrantes • Diogo Rafael Teixeira Ascenção • Eduardo Miguel de Amorim Barbosa • Marta Ribeiro
Figueiredo • Matilde Figueiredo Alves • Pedro Dinis de Amorim Barbosa.
Colaboração Técnica
estrutura
financiada por:
Próximo espetáculo
TEATRO
31 OUT, 01 e 02 NOV
ÉDIPOencenação JOHN MOWAT | COMPANHIA DO CHAPITÔ (PT)
50 min. qua e sex 15h00 | Ensino Secundáriopreço 13
qui e sex 21h30 | m/ 12 anospreços: A (53 a 103) / Jovem 53 // descontos aplicáveis
ESPAÇO CRIANÇA DISPONÍVEL
© R
aque
l Alb
ino
A(S) BODA(S)26 e 27 OUT’12
TEATRO
MECENAS
© F
ilipe
Dâm
aso
Sara
iva
Juntámos à mesa duas peças curtas: uma de Anton Tchékhov outra de Bertolt Bre-
cht. Dois autores estilisticamente tão diferentes que, à partida, tornariam insuspeita
qualquer possibilidade de, num mesmo espetáculo, se juntarem duas obras suas. No
entanto, A BODA de Tchéckov (também se pode traduzir como “Festa de Casamento”)
e a BODA de Brecht (também conhecida como “A Boda dos Pequenos Burgueses”) têm
em comum não só o mesmo tema – a celebração de um casamento – como a sua curta
duração e, para todos os efeitos, o facto de se tratarem de duas comédias.
Na de Tchékhov imaginamos um salão onde ecoam valsas e quadrilhas. As persona-
gens reconhecem-se tipicamente tchékhóvianas – O general (mais tarde percebemos
que na realidade não o é), a figura da mãe (matriarca que vive num mundo de aparên-
cias – nela adivinhamos Andréevna Ranévskaia, a proprietária rural de O CEREJAL), o
pai (também ele alheado e dado à bebida), etc. A festa de casamento é uma festa de
aparências, apesar da boa comida e do bom vinho, este é um casamento assombrado
pela conveniência e pela intriga com um noivo maldisposto e uma noiva apática.
A peça de Tchékhov começa com a preparação da mesa onde irá decorrer o banquete.
Na peça de Brecht a mesa já está pronta (mesa essa que se partirá, bem como o resto
da mobília, pela inaptidão do noivo em construir móveis). A família e convidados dão o
tom a um jogo polifónico que recria um ambiente sonoro onde todos falam ao mesmo
tempo, pontuado pelas bebidas e pelas comidas que não param de chegar e apenas
interrompido, aqui e ali, pelas histórias intermináveis do pai da noiva. No fim restam os
noivos, finalmente sozinhos. Atrás deles a desolação e o absurdo. À sua frente o futuro.
Como será?
Bruno Bravo
© R
aque
l Alb
ino
encenação BRUNO BRAVO (PT)PRIMEIROS SINTOMAS
BRUNO BRAVO
Licenciado pela Escola Superior de Teatro e Cinema.
Ramo de atores. Quarto e quinto ano da licenciatura
bietápica de encenação. Escola Superior de Teatro e
Cinema. Frequência do primeiro ano do Mestrado de
Estudos Teatrais na Faculdade de Letras de Lisboa.
Cofundador e diretor artístico do grupo de teatro Pri-
meiros Sintomas. Lecionou a cadeira de interpretação
na Escola Profissional do Montijo (2003/2004), Centro
Politécnico do Funchal (2004/2005), Escola de Artes e
Tecnologias de Lisboa (2009/2010). Leciona a cadeira
de interpretação na Escola Superior de Teatro e Cine-
ma de 2006 a 2009.
Em teatro, como ator, participou nos espetáculos O
fim ou tende misericórdia de nós, encenação Jorge Sil-
va Melo; Fatzer, encenação Jorge Silva Melo; Aos que
nasceram depois de nós, encenação Jorge Silva Melo;
Na selva das cidades, encenação Jorge Silva Melo;
Universos e frigoríficos, encenação Manuel Wiborg; O
amante de ninguém, encenação Manuel Wiborg; Vidas
silenciosas, encenação João Fiadeiro; O atendedor de
chamadas, encenação António Simão; Areena, ence-
nação Carla Bolito e Rafaela Santos; Sob o bosque de leite, encenação Sandra Faleiro; Momo,
encenação Sandra Faleiro; Cowboy Mouth, encenação Francisco Salgado; O albatroz, encenação
Francisco Salgado; Merlim ou a terra deserta, encenação João Brites; Bartleby, encenação João
Meireles; Escadas tortas sem corrimão, encenação Carlos Gomes; A tempestade, encenação
Tim Caroll; A mãe, encenação Gonçalo Amorim; O homem elefante, encenação Sandra Faleiro.
Com os Primeiros Sintomas encenou os espetáculos:
Divisões (Living Quarters), de Brian Friel (Casa Conveniente. 2001); O vidro, de Bruno Bravo e
Francisco Luís Pereira (Casa Conveniente. 2002); Frankenstein, a partir de Mary Shelley (abril
em maio. 2002); A montanha também quem, de Miguel Castro Caldas (abril em maio. 2003);
O homem do pé direito, de Miguel Castro Caldas (abril em maio. 2003); Endgame, de Samuel
Beckett (coprodução Teatro Meridional. dezembro 2003/2005. Globo de Ouro 2004 para melhor
espetáculo de teatro); Conto de Natal, de Miguel Castro Caldas (abril em maio. 2004); Nunca
Terra, de Miguel Castro Caldas (Culturgest. 2005); É bom boiar na banheira, de Miguel Castro
Caldas (Chapitô. 2005); O morto e a máquina, de Fernando Villas-Boas. (Teatro da Trindade.
2006); E agora baixou o sol, de Miguel Castro Caldas (Teatro Maria Matos. 2007); A repartição, de
Miguel Castro Caldas (Culturgest. 2008); Lindos dias, de Samuel Beckett (ZDB/Negócio. 2009);
Hedda Gabler, de Henrik Ibsen (ZDB/Negócio. 2009); Menina Júlia, de August Strindberg (ZDB/
Negócio. 2009); Maria Mata-os, de Miguel Castro Caldas (Teatro Maria Matos 2010).
Fora dos Primeiros Sintomas encenou:
Quem tem medo de Anton Tchekov? (TEP/Teatro Municipal Baltazar Dias. 2003); Tar-
tufo, de Molière (TEP/Teatro Municipal Baltazar Dias. 2005); Macbeth, de William
Shakespeare (Teatro da Trindade. 2006).
Em cinema trabalhou com Manuel Mozos, Margarida Gil, Sandro Aguilar, José
Nascimento, Galvão Teles e Edgar Feldman.
75 min.
m/ 12 anos
Encenação Bruno Bravo
DramaturgiaMiguel Castro Caldas
Tradução de A BODA de Anton Tchékhov Miguel Castro Caldas
Tradução de A BODA de Bertolt Brecht Jorge Silva Melo e
Vera San Payo de Lemos
Interpretação Ana Brandão, António Mortágua, David Almeida,
Inês Pereira, Élvio Camacho, Luz da Camara, Sandra Faleiro,
Ricardo Neves-Nevese Sofia Vitória
Música Sérgio Delgado Espaço cénico e figurinos
Stéphane Alberto
Luz José Manuel Rodrigues
Operação de luze assistência técnica João Paiva
Desenho de postal e fotografias Raquel Albino
Assistente de encenaçãoAntónio Mortágua
Assistente de figurinosAlice Alves
Ponto Inês Oliveira
Assistente de produçãoLaura Tomás
Direção de produçãoPaula Fernandes
CoproduçãoPrimeiros Sintomas / ZDB
AgradecimentosDavid Paredes e Paulo Miranda
© R
aque
l Alb
ino
A(S)BODA(S)