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Encarte comercial da responsabilidade de «Página Exclusiva». Não pode ser vendido separadamente. Veja no interior A Arte de Parar o Tempo Água - Porto Water 2017 São João da Pesqueira O Coração do Douro

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Veja no interior

A Arte de Parar o Tempo

Água - Porto Water 2017

São João da PesqueiraO Coração do Douro

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Tudo começou com a descoberta arqueoló-gica, na vila duriense de Trevões, de um exemplar de uma cupa talhada em granito. Este era o uten-sílio que os Romanos empregavam para o ar-mazenamento de vinhos e veio daí a inspiração para a marca CUPAE, associando-se assim este produto ao legado milenar da cultura da vinha e do vinho no Douro. O refe-rido objeto, que esteve durante vários anos no espaço da Adega, foi en-tretanto cedido ao Museu de Arte Sacra de Trevões, onde se encontra exposto no presente momento.

O presidente e enólo-go da Adega Cooperativa de Trevões, Eng. Fernan-

A marca CUPAE representa a gama de maior prestígio entre os vinhos produzidos pela Adega Cooperativa de Trevões.

do Santos, chegou aqui há dez anos. Nessa altura, a marca CUPAE já existia e, como diz, “já era uma marca de referência na casa, apesar de haver períodos em que nem sempre conse-guíamos fazer vinho com qualidade suficiente para engarrafar com esta marca”. Através de sucessivos esforços para melhorar as condições técnicas de vinificação da Adega, o problema inverteu-se e, atualmente, a saída de vinhos CUPAE é uma realidade todos os anos.

Paralelamente, Fernando Santos destaca que houve tam-bém “um forte investimento em marketing e no melhoramento da respetiva imagem”, acrescentando que “esse é um trabalho que leva tempo mas que se tem refletido em crescimentos significativos das vendas a cada ano que passa”. A CUPAE encontra-se presente sobretudo nas áreas do Porto, Aveiro ou Lisboa, estando representada em distribuidores locais, nas gar-rafeiras e na restauração, além de já ter encontrado no Canadá o seu primeiro destino de exportação.

A gama de vinhos CUPAE inclui as colheitas Branco e Tinto o Reserva tinto 2013 o Grande Reserva tinto 2014 e o Reserva Gold, sendo este último um branco que tem a particularidade de ser o primeiro vinho português com pepitas de ouro.

Questionado sobre as características mais distintivas desta produção, Fernando Santos diz-nos que gosta de “fazer vinhos fora da caixa”. Explicitando: “Eu tenho que respeitar os gostos--padrão da maioria dos consumidores, mas faço-o sempre de

Vinhos que causam

Surpresa

A gama de vinhos CUPAE inclui as colheitas Branco e Tinto o Reserva tinto 2013 o Grande Reserva tinto 2014 e o Reserva Gold, sendo este último um branco que tem a particularidade de ser o primeiro vinho português com pepitas de ouro.

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forma a que haja qualquer coisa no vinho que fuja desse pa-drão. Por exemplo, o nosso branco provoca uma certa surpresa em toda a gente e é um vinho que acompanha muito bem as carnes vermelhas. Não é muito habitual que as pessoas façam esta associação mas este nosso branco é um vinho com mais estrutura do que aquilo que é habitual num branco”.

Continuando, diz-nos que também “não é um vinho muito cítrico – ao contrário da maior parte dos brancos –, que vai buscar mais às partes minerais do terroir do Douro”.

No caso dos tintos, a metodologia desta casa passa por “fazer sempre uma conjugação do vinho com as madeiras – essencialmente madeiras de carvalho francês –, o que lhes dá elegância, mas damos sempre prevalência aos aromas e ao sabor que são próprios do vinho”.

ADEGA COOPERATivA DE TREvõESA presença da Cooperativa no mercado distribui-se ainda

por outras duas marcas para além da CUPAE. Os vinhos de entrada são comercializados sob o nome vila do Trevo e estão disponíveis em garrafão, garrafa e bag-in-box. Para os DOC’s, existe também a marca Curtinho, de grande antiguidade e com uma grande implantação junto dos clientes locais.

A Adega Cooperativa de Trevões é, ela própria, uma ins-tituição com uma longa história, com uma fundação que data de 1960. Nasceu, como tal, no momento e no contexto em que muitas das cooperativas nacionais surgiram. Fernando Santos lembra que “a filosofia com que as adegas cooperativas apare-ceram, no caso do Douro, era uma filosofia muito orientada para a produção de vinhos do Porto”. Hoje, os tempos são diferentes e “é necessário que as adegas se centrem cada vez mais nos vinhos de consumo”, algo que, como diz, requer uma forma de trabalhar “completamente diferente”.

Foi para esse efeito que a Adega Cooperativa de Trevões fez vários investimentos ao longo dos últimos anos, dirigidos à aquisição e à melhoria dos seus equipamentos de vinificação. “Quando entrei, há dez anos, estávamos bem preparados para fazer brancos de qualidade mas tínhamos uma grande lacuna na produção de tintos, que era o facto de não termos equipamentos para controlo da temperatura”, refere.

Se o fator tecnológico necessitava de upgrades, o fator humano nunca esteve em questão. A Adega Cooperativa de Trevões tem um universo de 450 associados, distribuídos não só por Trevões como por várias outras freguesias do concelho de São João da Pesqueira. Fernando Santos sublinha, a respeito

destes produtores, que “esta é uma região com 260 anos de Região Demarcada e, portanto, há um grande conhecimento acumulado ao longo destas gerações todas”.

O nosso entrevistado dá ênfase ao “momento áureo” que o Douro atravessa, referindo a “obtenção de prémios em concursos internacionais, a classificação da região enquanto Património da Humanidade e o crescimento do setor do turismo, com cada vez mais visitantes que querem vir sentir in loco a realidade do Douro, que querem ver as vinhas, a dificuldade que existe em produzir com estas orografias e, ao mesmo tempo, a qualidade do que aqui se produz”.

A expectativa é que a Adega Cooperativa de Trevões também acompanhe esta dinâmica positiva, tendo por meta “um aumento constante das vendas, a chegada a novos mercados, assim como uma valorização cada vez maior do produto, para que também os associados possam receber cada vez mais e melhor pelas suas uvas”. Em final de conversa o Eng. Fernando deixa o convite aos nossos leitores “para visitarem a Adega de Trevões”.

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CUPAEClínica Dra. Sónia Costa

Clínica DermAgeXIX Bienal de Cerveira

A Arte de parar o tempo

S. João da Pesqueira

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viseu: Terra de Dão-Lafões

Ação Social

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Propriedade: Página Exclusiva – Publicações Periódicas, Lda Telefones: 22 502 39 07 / 22 502 39 09 • Fax: 22 502 39 08Site: www.revistaportugalinovador.pt Email: [email protected]: MensalDistribuição: Gratuita com o Jornal “Público”Preço Unitário: 4€ / Assinatura Anual: 44€ ( 11 números) Interdita a reprodução, mesmo parcial, de textos, fotografias ou ilustrações sob quaisquer meios, e para quaisquer fins sem autorização do editor.A paginação é efectuada de acordo com os interesses editoriais e técnicos da Revista e o editor não se responsabiliza pelas inserções com erros ou omissões que sejam imputáveis aos anunciantes.

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SPCPReE: Na defesa do paciente

Dr. Celso Cruzeiro, presidente da Sociedade Portuguesa de Cirurgia Plástica Reconstrutiva e Estética (SPCPReE) e cirurgião plástico, desde 1992, em entrevista à Portugal inovador, aborda a atualidade da especialidade.

“Em Portugal, a Cirurgia Plástica, em termos técnicos e cientí-ficos, tem vindo a evoluir muito rapidamente e a oferecer melhores soluções e, principalmente, mais simples para uma plêiade de pro-blemas apresentados pelos pacientes. Por outro lado, estes tomam consciência progressiva das possibilidades que a especialidade lhes oferece de várias formas, inclusive também em consequência de alguma visibilidade mediática que, embora muitas vezes não sendo exemplar, informa as pessoas de que é possível dar soluções a problemas que até então eram tidos como fatalidades. Poderemos citar como exemplo o facto de a mulher hoje saber que a sua mama pode e deve ser reconstruída depois de sujeita a mastectomia [...].

Saber empilhar tijolos sem que caiam não faz de ninguém um engenheiro e do mesmo modo, ter aprendido umas técnicas de lipoas-piração não faz de ninguém Cirurgião Plástico. Este é o fio da navalha que convém à defesa dos pacientes que permaneça aguçado.

Por este facto A SPCPReE criou recentemente o cargo do Prove-dor do Doente, para precisamente permitir a todos os doentes que se sintam defraudados por má prática e possam enviar as suas queixas que serão, depois de devidamente analisadas, enviadas a quem de direito para que se avaliem procedimentos e responsabilidades.

Ao longo deste tempo os cirurgiões plásticos portugueses e a Cirurgia Plástica Reconstrutiva e Estética em geral souberam afirmar-se na sociedade portuguesa e merecer o reconhecimento dos seus pares.

Os cirurgiões plásticos portugueses ombreiam com os seus pares internacionais quer na formação pré quer pós-graduada, estando assim preparados para os desafios do futuro. Esperemos que o de-sinvestimento sentido na área da saúde, não venha a fazer-se sentir na formação médica de maneira irrecuperável com a consequência perda de qualidade dos profissionais e dos serviços em Portugal.

É este caminho que temos de continuar a percorrer afirmando a nossa especialidade, lutando pela melhor formação dos nossos especialistas, pelo melhor equipamento e funcionamento dos serviços e ainda protegendo os nossos doentes de aventuras cirúrgicas por intrusos sem competências e sem escrúpulos”.

SPMECC:Luta pela regulamentação da Medicina Estética

Dr. Marco Guerra da Rocha é o presidente da direção da Sociedade Portuguesa de Medicina Estética e Cirurgia Cosmética (SPMECC), criada a a 18 junho de 2015 na cidade do Porto.

A SPMECC pretende ter um papel decisivo para a regulamen-tação da Medicina Estética em Portugal, contribuindo para a cria-ção de formação pós-graduada em território nacional e elaborando uma proposta para a criação da competência em medicina estética reconhecida como tal pela Ordem dos MédicoS. “Cada vez mais o intrusismo não médico nesta área é uma realidade, com todos os riscos para a saúde pública que isso acarreta. Efetivamente o maior receio com este vazio legal, regulamentar e de controlo é a proliferação de ‘falsos médicos’ e/ou de outros profissionais de saúde, ou até mesmo de profissionais não ligados à área da saúde, nesta área. Quando alguém saudável procura aperfeiçoar algum aspeto que gosta menos na sua aparência, certamente que a última coisa que pretende é arranjar algum problema de saúde. Cabe à SPMECC esclarecer a população sobre o porquê das in-tervenções nesta área deverem ser praticadas por médicos e com formação específica na área de intervenção, facultando ao público em geral a descrição dos diferentes procedimentos, indicações, durabilidade, efeitos laterais, contraindicações e segurança dos mesmos”, refere o nosso interveniente, reforçando que “na gene-ralidade, em termos médicos temos excelentes profissionais que investem muito tempo e dinheiro na sua valorização e formação profissional, na maior parte das vezes implicando formação no estrangeiro. Arrisco-me a dizer que, e como em todas as áreas, temos em Portugal médicos de nível equiparado ao que melhor se faz a nível mundial. Cada vez mais na Medicina Estética a primazia vai para procedimentos que utilizam materiais bio idênticos, não definitivos, aplicados com técnicas minimamente invasivas, com o mínimo tempo de recuperação”.

Continuar a lutar pela regulamentação desta área, colocando Portugal na vanguarda da Medicina Estética, com profissionais de excelência reconhecidos pela população pela qualidade do trabalho que exercem é a promessa deixada em final de conversa pelo presidente da SPMECC.

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Biscaia Fraga nasceu em Manteigas, no distrito da Guar-da, mas mudou-se para Lisboa aos 18 anos para cursar Medicina, licenciando-se em 1973 com a classificação de Bom e com distinção na Faculdade de Medicina da

Universidade Clássica de Lisboa.Além da Clínica Biscaia Fraga, dirige o Departamento de

Cirurgia Plástica e da Cabeça e Pescoço do Centro Hospitalar de Lisboa Ocidental desde 2006.

Biscaia Fraga é o único cirurgião plástico em Portugal condecorado com a Grande Ordem Honorífica de “Grande Oficial” da Ordem de Mérito, em 2005, pelo então Presidente da República, Dr. Jorge Sampaio.

A clínica Biscaia Fraga é o culminar de cerca de três déca-das de trabalho e investigação, no âmbito da cirurgia plástica estética e reconstrutiva. Apresenta-se como um centro médico internacional, que acrescenta àquela outras valências rela-cionadas com a saúde e bem-estar, como a Dermatologia, a Medicina Dentária, Nutrição e Estética, mas é na ampla expe-riência e conhecimento do seu mentor – Z. Biscaia Fraga – que se centra este projeto.

Seriedade, rigor e ética são os valores que estão subjacentes à conduta de todos os profissionais que integram este projeto e que fazem deste lugar um espaço de respostas e de soluções.

De sonhos concretizados.

ibérico Nogueira nasceu em Coim-bra, local onde efetuou a sua formação primária, secundária e universitária.Em 1976, concluiu a sua licenciatu-

ra em Medicina e Cirurgia na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra.Após ter concluído o curso de Medicina fre-

quentou o internato dos Hospitais da Universidade de Coimbra tendo prosseguido a sua pós-graduação no Brasil, no Rio de Janeiro, na Clínica Fluminense de Cirurgia Plástica, instituição onde efetuou o internato de especialidade que concluiu em 1983 com a obtenção do título de especialista em Cirurgia Plástica e Reconstrutiva, título este registado no Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro.

Em 1984, o Dr. ibérico Nogueira regressa a Portugal e inicia a sua atividade cirúrgica em regime privado no British Hospital de Lisboa, local que durante cerca de 11 anos foi sede da sua atividade clínica e cirúrgica.

Em 1995 funda a sua própria instituição, a Clínica ibérico Nogueira.

Ao longo de 30 anos de atividade cirúrgica o Dr. ibérico Nogueira adquiriu uma vasta experiência em cirurgia estética e reconstrutiva.

No decorrer da sua vida profissional tem tido um importante papel na divulgação científica nacional e internacional, de di-versas técnicas cirúrgicas e não cirúrgicas desta especialidade.

Nesta prestigiada instituição trabalha uma equipa experiente constituída por cirurgiões plásticos, anestesistas, médicos de diversas especialidades, enfermeiros, nutricionistas e técnicas de administração hospitalar.

António Conde é licenciado em Medicina pela Faculda-de de Medicina da Universidade do Porto, especialista em Cirurgia Plástica Reconstrutiva e Estética, inscrito no Colégio de Especialidade de Cirurgia Plástica

Reconstrutiva e Estética da Ordem dos Médicos.No mundo atual, é cada vez mais importante a imagem

corporal, determinando e condicionando comportamentos, nem sempre filtrados pela consciência. Uma deformidade sem repercussões funcionais ou estéticas importantes, sendo desse modo julgado pelo senso comum pode, para o paciente, atingir uma magnitude de dimensões inimagináveis.

Estes aspetos são ainda mais pertinentes no paciente com alterações do foro estético, pelo que se exige ao cirur-gião plástico uma preparação sólida quer do ponto de vista técnico (apreciação e diagnóstico da deformidade estética e seu tratamento) e, muito particularmente, do ponto de vista da compreensão de todos os aspetos psicológicos que estão quase sempre envolvidos nestes casos.

A Clínica de Cirurgia Plástica é rígida pelo Dr. António Conde. Está localizada na cidade do Porto e conta com uma equipa formada por cirurgiões, anestesistas, enfermeiras instru-mentistas e auxiliares. Esta equipa especializada em Cirurgia Plástica está diariamente à sua disposição para ajudarem na melhor resolução do seu problema.

As intervenções cirúrgicas são realizadas em hospital privado devidamente cre-denciado com assistência médica de todas as especialidades e cuidados de enfermagem disponíveis 24 horas por dia. Este hospital privado conta também com uma unidade de cuidados intensivos de última geração.

Ângelo Rebelo nasceu em Lisboa a 4 de junho de 1953.

Licenciado em Medicina em julho de 1980 na Faculdade

de Medicina de Lisboa, fez o internato da Especialidade de Cirurgia Plástica, Recons-trutiva e Estética entre 1984 e 1990 nos Hospitais de Santa Maria e Hospital de São José, em Lisboa.

integrou uma equipa desta Especialidade durante quatro anos em deslocações regulares e periódicas à ilha da Madeira, Hospital Cruz de Carvalho no Funchal, onde realizou consultas, ajudas e cirurgias no âmbito da Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética.

Fez parte da equipa de Urgência de Cirurgia Plástica do Hospital São Francisco Xavier durante três anos.

Alcançou o grau de Especialidade em Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética com a classificação final de 17 valores, obtido no Hospital de S. José dos Hospitais Civis de Lisboa em janeiro de 1990; Grau de Especialista pela Ordem dos Médicos em Cirurgia Plástica e Reconstrutiva e Estética em 1990.

Foi ainda reconhecido por diversas entidades de prestígio na área da Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética.

Exerce, desde há alguns anos, a sua atividade profissional só no setor privado, na área da Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética estando em exclusivo na Clinica Milénio onde opera e faz consultas.

Dr. Biscaia Fraga

Dr. Ibérico Nogueira

Dr. Ângelo Rebelo

Dr. António Conde

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A relação de proximidade mantida pela mentora do projeto com os seus Pacientes impôs que esta mudança fosse gradual, mas simultaneamente assente na confiança e na competência que sempre transmitiu e com as quais pauta o seu projeto. A partir desse momento de transição todos os processos foram fotografados de modo a que o Paciente tivesse uma noção real dos efeitos do tratamento, conferindo maior fiabilidade e credi-bilidade ao trabalho desenvolvido pela equipa de profissionais da Clínica Dra. Sónia Costa.

O arrojo repercutiu-se num crescimento na ordem dos dois dígitos, num espaço que recebe diariamente mais de 60 de pacientes, com um crescimento mensal que alcança os 50 novos pacientes.

O sucesso obtido é reconhecido, sendo que a Dra. Sónia Costa destaca a persistência, a dedicação e a paixão pela me-dicina dentária como ingredientes fundamentais neste caminho ascendente. “A formação ministrada em Portugal permite que, tecnicamente, todos os médicos dentistas sejam muito bons, mas alguns distinguem-se pelo peso que o quoficiente emocio-nal apresenta na relação médico-paciente”, refere a Dra. Sónia Costa, não deixando de salientar a confiança como elemento crucial desta tríade: confiança – emoção – técnica.

Sónia Costa é a mentora deste espaço que assume uma visão holística do tratamento dentário. A diretora clínica, res-ponsável também pelo departamento de cirurgia e reabilitação, apresenta-nos o vanguardismo que se aprimora diariamente na Clínica Dra. Sónia Costa.

Sediada em Lousada, a Clínica comemorou, no passado dia 2 de agosto, 18 anos de existência. Em 2015, reflexo do crescimento apresentado pelo trabalho desenvolvido pela Dra. Sónia Costa, foi implementado um plano de prestação de servi-ços por áreas de especialidade. Com instalações ampliadas, os atuais seis gabinetes acolhem a intervenção de médicos den-tistas especialistas em diferentes áreas, formando uma equipa multidisciplinar. A nossa entrevistada reforça que “a evolução verificada na medicina dentária tem conduzido a uma especia-lização dos profissionais em áreas muito específicas”. Assim, naturalmente, foi esse o caminho que seguiu numa perspetiva empresarial de crescimento sustentável, que confere maior conforto e uma abordagem mais focalizada nas necessidades individuais dos Pacientes.

A arte de cuidar um sorriso naturalA Clínica Dra. Sónia Costa ruma para uma esfera onde o trabalho digital assume importância suprema no auxílio ao trabalho de profissionais altamente especializados. Desta união nasce um trabalho rigoroso e focalizado onde o paciente desde logo tem a perceção total do resultado final do tratamento. Este é o futuro que começa agora na Arte da Medicina Dentária.

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Naturalmente, o empreendedorismo e a visão atual do mercado fazem com que a Clínica Dra. Sónia Costa encontre no estabelecimento de parcerias com profissionais de outras áreas da saúde uma mais-valia para todos os intervenientes (médicos e utentes). O diálogo mantido com pediatras, otorri-nolaringologistas, terapeutas da fala e pais permite a troca de ideias e a prevenção em valências onde a medicina dentária assume uma importância que deve ser reforçada.

A título de exemplo, a Clínica Dra. Sónia Costa dispõe da designada Consulta do Bebé, direcionada para bebés a partir dos 6 meses de idade. Numa ação pioneira “na forma”, as grá-vidas são acompanhadas por uma equipa transdisciplinar numa intervenção que passa pelo controlo na gravidez da sua higiene oral e, posteriormente, pela consulta do recém-nascido, cujo de-siderato é prevenir lesões de cárie e orientar o desenvolvimento crânio facial, contribuindo assim para a saúde oral da Criança.

A apresentação destas consultas muito direcionadas, a par das consultas de especialidade – apoiadas na experiência e know-how dos médicos e reforçadas por suportes técnicos muito avançados – elevam o patamar do serviço prestado por este espaço que, estando sediado em Lousada, não se inibe de inovar num caminho de diferenciação e vanguardismo. Assim, naturalmente quebram-se barreiras sendo a Clínica Dra. Sónia Costa a escolha preferencial de Utentes, muitas vezes referen-ciados, oriundos de vários concelhos da área metropolitana do Porto, do distrito de Braga e da região do vale do Sousa.

invertendo o ciclo natural de “corrida” aos grandes centros para aceder às melhores técnicas e profissionais, o facto de a Clínica Dra. Sónia Costa estar sediada num meio pequeno permite ter uma despesa de gestão de espaço inferior ao pra-ticado nos grandes centros, canalizando essa poupança para o investimento.

SORRiSO JOviALCentramos a nossa conversa no âmbito da temática aborda-

da neste especial “A Arte de Parar o Tempo” captando a visão e a prática da nossa entrevistada.

No topo dos mais avançados sistemas de trabalho digital encontra-se o Digital Smile Design, um software que permite construir um sorriso virtual. Numa primeira consulta é feita a re-colha de toda a informação necessária, através de fotografias e de uma impressão digital, “...aqui inicia-se a história do Paciente onde toda a informação sobe à cloud”. O sorriso trabalhado é apresentado ao Paciente numa segunda visita à Clínica.

A nossa entrevistada refere que a Clínica está a efetuar a todos os seus Pacientes jovens, que terminam um processo de ortodontia ou que têm uma dentição perfeita, um scanner intrao-ral que segue para uma base de dados. Este “retrato” pode vir a ser utilizado como “sorriso doador”. O estado da Arte atinge hoje tal nível de excelência que os melhores profissionais, apoiados pelas mais avançadas técnicas, são capazes de devolver ao

paciente o seu sorriso natural. “Numa sociedade altamente exigente os níveis de ansiedade aumentam e com o decorrer da idade observam-se desgastes nos dentes… Se fizermos um controlo planeado, podemos prevenir o envelhecimento precoce da face, acelerado pela perda da dimensão vertical”, alerta a especialista. “Nesse sentido, conseguimos manter a dimensão vertical igual aos 16, aos 30 e aos 50 anos e vamos ter rostos com aspeto muito mais jovial, isso é maravilhoso!”.

A Clínica Dra. Sónia Costa oferece um tratamento diferencia-do que vai ao encontro das mais avançadas técnicas praticadas à escala global, um trabalho de equipa que a nossa entrevistada enaltece. A previsibilidade do tratamento, trabalhado em termos digitais, permite a apresentação imediata do resultado final.

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Como consequência natural da paixão de Alexandra Osório surge a Clínica DermAge, um espaço único onde pode receber e tratar os pacientes com todo o cuidado. “É como se os recebesse em minha casa. Toda a clínica foi decorada por mim tendo em conta o Feng-chui. Há quem ponha em causa as cores fortes da clínica, mas estas servem para animar os meus clientes que muitas vezes vêm com patologias crónicas que pensam não ter solução, e vêm desanimados e tristes. Estas cores dão ânimo à alma”, assegura a diretora clínica e administradora deste centro médico.

Com o lema “Where science meets beauty”, Alexandra Osório tem como principal objetivo ajudar a tirar melhor partido dos traços naturais. “Neste espaço prevalece a saúde do paciente. O acompanhamento permanente de profissionais devidamente qualificados é uma das minhas maiores preocupações”, revela a especialista em Derma-tologia Estética que garantiu todos os protocolos em vigor “com base em estudos clínicos e evidências científicas para darem resposta às situações clínicas de difícil resolução e, por isso, são únicos, eficazes e feitos à la carte”.

Com um vasto leque de especialidades e serviços disponíveis aos pacientes, a Clínica DermAge é um centro especializado em antiaging, Dermatologia geral e Dermatologia Estética-Cirúrgica Avançada. Além disso,

A Clínica DermAge, em Lisboa, é um centro médico-cirúrgico especializado em antiaging, Dermatologia Geral e Dermatologia Estética-Cirúrgica Avançada que pretende tirar o melhor partido dos traços naturais.

detém consultas de Ortopedia, imunoalergologia, Derma-tovenereologia, Rejuvenescimento Global, Endocrinologia, Nutrição, Cirurgia Bariátrica e Cirurgia Plástica. A par destas valências tem ainda três unidades específicas para diversos tipos de tratamentos: a Unidade Capilar, dedicada a tratamentos capilares, a Unidade vascular e a Unidade dedicada ao Emagrecimento e Modelação Corporal. “Todos os tratamentos são idealizados de forma única para cada paciente que recebe um acompanhamento personalizado e um tratamento específico e adequado às suas necessi-dades”, afirma Alexandra Osório.

Com um modelo próprio e diferenciado das demais, este centro médico-cirúrgico em Lisboa distingue-se também pelo compromisso da equipa com os pacientes,

“Onde a ciência se cruza com a beleza”

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privilegiando o cuidado. “Todos os profissionais são trei-nados fortemente na componente clínica. Cada um é um prolongamento da minha pessoa a funcionar em cada sala. Somos uma equipa dinâmica, dedicada, competente e generosa”, assegura a administradora que assume um caráter de evolução e adaptação dos tratamentos às mais recentes evidências científicas.

Um dos exemplos mais recentes desta constante ino-vação é o exclusivo tratamento na eliminação de gordura localizada: “É a primeira solução não invasiva alternativa à lipoaspiração e com resultados definitivos. A tecnologia COOLSCULPTiNG® – DermAge® reduz a adiposidade loca-lizada através da criolipólise, ou seja, há um congelamento com cristalização dos adipócitos e posterior morte destas células que serão depois eliminadas de forma gradual pelo próprio organismo atingindo-se, assim, um efeito igual ao da lipoaspiração. Os resultados são excelentes, sem cor-tes, sem cirurgia, sem anestesia, sem absentismo laboral ou da vida social”.

No campo do rejuvenescimento facial sem cirurgia, Ale-xandra Osório criou uma técnica de lifting facial inovadora que dá resposta a muitas mulheres e homens que querem ficar com aspeto menos cansado e mais leve, sem mudar

as suas feições. Nos vários padrões de envelhecimento, o mais frequente é a flacidez facial e corporal. Deste modo a dermatologista criou um novo protocolo para o tratamento deste flagelo que atormenta a sociedade.

Neste sentido, a Clínica DermAge garante os melhores equipamentos, fazendo questão de estar presente em lan-çamentos e congressos internacionais para estar a par de todas as novidades.

No universo dos pacientes desta clínica em Lisboa, os serviços mais procurados pelos jovens são os tratamentos de acne; e pelas mulheres os tratamentos de combate à queda capilar e de tratamento da rosácea – “Temos um protocolo específico que permite parar a queda e fazer crescer o cabelo sem recurso a transplante e a aplicação de lasers específicos para tratar a rosácea”. Segundo a diretora clínica, há cada vez mais uma maior preocupação com a silhueta e com o rejuvenescimento facial.

Assente nesta filosofia muito própria, Alexandra Osório projeta continuar a inovar com tratamentos únicos, ex-clusivos e direcionados para cada paciente, tendo como prioridade sempre o seu bem-estar físico e emocional – “na Clínica DermAge fazemos as pessoas felizes e cuidamos da sua saúde e bem-estar”.

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bulatório e todas as regras de segurança, com as melhores condições possíveis em grande parte dos procedimentos cirúrgi-cos, não só na cirurgia plástica e estética, como em todas as outras”.

Com o passar dos anos, e o aumento da necessidade de melhorar o acesso aos que procuravam os seus serviços, a clínica mudou-se para um espaço maior. Desde setembro de 2014, a equipa também cresceu, sendo hoje composta por 35 colaboradores. São 1500m2 to-

Com uma equipa extensa que per-mite dar resposta a todas as solicitações de quem a procura foi, no seu início, um projeto desafiante e inovador num tempo em que a cirurgia de ambulatório não es-tava muito implementada, como explica o diretor. “Com a experiência que adquiri no Estados Unidos, este foi o caminho que também se fez em Portugal: tentar aumentar a taxa de ambulatório dos pro-cedimentos, mesmo nos hospitais, com a criação da Sociedade de Cirurgia de Am-

A vanguarda da estética num único local

Miguel Andrade é diretor da Faccia, clínica de cirurgia plástica e estética situada em Lisboa. A génese deu-se em 2001, num outro espaço, tendo sido a primeira clínica de cirurgia de ambulatório a ser licenciada em Portugal e a ter todos os requisitos para funcionar como tal.

talmente dedicados à cirurgia plástica e estética em que, para além da estrutura física de realização dos procedimentos, tem mais 800 metros de estacionamento privado. Aliadas à estrutura de consulta e tratamento, foram criadas várias salas de espera que permitem aos doentes e familiares estarem em espaços dife-rentes, num ambiente mais reservado e confortável que preserva a privacidade dos utentes e dos seus acompanhantes. “Se a pessoa fizer um tratamento ou uma cirurgia não tem que passar pela receção e tem acesso separado ao exterior onde já tem um carro à sua espera”, explica o médico adiantando ainda que “o acompa-nhamento individualizado de cada doente é o ponto fulcral. Sendo a avaliação do doente feita por um especialista que propõe o tratamento adequado”.

Começaram com a cirurgia plástica, diferenciando-se depois com a inclusão de tratamentos de medicina estética e implantes capilares que permitiram dar resposta ao aumento da procura verificada nos últimos anos, principalmente entre o público masculino. As cirurgias mais rea-lizadas entre as pacientes femininas são as mamoplastias de aumento e as lipoas-pirações, que têm vindo a aumentar nos últimos anos nos vários grupos etários.

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Em relação aos tratamentos de me-dicina estética, feitos isoladamente ou em conjunto, os mais realizados passam pelo Botox e o ácido hialurónico. Nos homens verificam-se mais intervenções como rinoplastias, lipoaspirações e ble-faroplastias e os implantes capilares. O sucesso destes tratamentos tem captado a atenção de pessoas oriundas de fora do país que vêm de propósito dos Esta-dos Unidos, inglaterra, irlanda e países nórdicos, sobretudo pela qualidade de excelência dos serviços prestados.

Para o diretor da Faccia, no panora-ma nacional, “os profissionais da estética têm experiência ao nível dos melhores centros do mundo. Apesar de termos vários convites para reuniões e simpósios no exterior, temos uma grande procura de organizações estrangeiras que querem fazê-las nas nossas instalações. Promo-vemos ações de formação internacionais e para o próximo ano estamos a preparar uma reunião internacional de transplante capilar”, informa.

A nível tecnológico, a Faccia ofere-ce equipamentos de topo que minimi-zam o trauma após cirurgia e maximi-zam a recuperação, “mas não há nada que substitua a técnica do cirurgião”, diz o clínico. “Há uma atualização regu-lar de equipamentos e materiais, para

além das novas técnicas nas quais estamos sempre atualizados, algo imprescindível para darmos a melhor resposta aos pacientes. O nosso dever é esclarecer o doente e dar-lhe a me-

lhor solução para o seu problema, daí o acompanhamento e aconselhamento personalizado ser fundamental e é isso que nos diferencia dos demais”, conclui.

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Melhorar e devolver sorrisos é a missão a que se propõe o corpo clínico desta unidade de medicina dentária integrada no Centro Clí-nico e Cirúrgico de Lisboa. Tendo ao seu dispor os mais modernos meios de diagnóstico e recorrendo às mais evoluídas técnicas de tratamento, a Risus apresenta-se como uma das mais avançadas clínicas, a nível nacional, no campo da saúde oral. “Há cerca de 15 anos, iniciámos este projeto que pretende abranger todas as áreas da medicina dentária e distinguir-se a nível tecnológico”, assume o Prof. Doutor João Dias, diretor clínico.

A Risus caracteriza-se por ser um espaço multidisciplinar, onde o diagnóstico e o tratamento assentam numa abordagem holística para corresponder ao nível de exigência do paciente. Com cinco colaboradores, a clínica dispõe de várias especialidades ligadas à medicina dentária: endodontia, periodontologia, cirurgia oral, implan-tologia, ortodontia, dentisteria e prostodontia.

A aposta em técnicas e processos tecnológicos de última geração é o traço diferenciador que define a Risus como centro de microscopia dentária. No âmbito da medicina dentária moderna minimamente invasiva, o microscópio clínico é considerado uma ferramenta indispensável para a elaboração de um diagnóstico e tratamento mais correto. Diversos estudos indicam que as taxas de sucesso de tratamentos executados com este equipamento variam entre 85% e 95%. Salienta-se que atualmente menos de 2% das clínicas, em todo o mundo, usufruem desta tecnologia.

“Já trabalho com o microscópio clínico há 15 anos o qual me per-mite ter uma perceção mais pormenorizada das diferentes estruturas presentes no interior da boca.

“Com uma ampliação focada e uma iluminação três vezes mais potentes a utilização do microscópio clínico possibilita ao médico den-tista visualizar estruturas anatómicas com um maior e mais elevado grau de precisão e de detalhe do que o olhar humano”, revela João Dias, diretor da clínica.

A Risus dispõe também de um aparelho de Tomografia Com-

A Risus – Centro de Microscopia Dentária, em Lisboa, é um espaço multidisciplinar que disponibiliza um diagnóstico e tratamento holístico da saúde oral, através de técnicas microscópicas e tecnológicas de excelência.

putorizada Cone Beam (CBCT) que permite a captação de imagens 3D da anatomia dentária com menos de 90% da radiação necessária do que uma tomografia convencional, constituindo um elemento fundamental para a realização de diagnósticos mais assertivos e tratamentos com maior taxa de sucesso. Segundo Prof. Doutor João Dias, “as pessoas querem manter os seus dentes com qualidade e preservação da estética”. A medicina dentária atravessou diversas fases e no decurso delas criou-se o mito de que os tratamentos de desvitalização dos dentes com vista à sua preservação, ao invés da extração e substituição por uma prótese ou implante (endodontia), estavam condenados a durar pouco tempo. “As condições em que estes tratamentos se realizavam não eram as mais adequadas. No entanto, se houver, associado ao conhecimento técnico a tecnologia necessária, que nos permita realizar uma análise mais detalhada, conseguem-se alcançar taxas de sucesso a rondar os 100% nos tratamentos de desvitalização”, assume.

Neste sentido, o citado profissional doutorado em Endodontia considera que tem existido, igualmente, um grande desenvolvimento no campo das técnicas de restauração adesiva permitindo preservar mais estrutura dentária, como é o caso das facetas dentárias que

A saúde oral sob um olhar microscópico

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utilizam lamelas muito finas de cerâmica para reconstruir dentes com reduzida estrutura dentária remanescente e que, outrora, eram restaurados com coroas ou em dentes cuja coloração ou incorreto alinhamento justifica também a sua utilização.

Nos últimos anos, tem-se assistido, também, ao desenvolvimento de novos biomateriais, com especial ênfase no campo da cirurgia oral e implantologia, que permitem “reconstruir” zonas onde se verificou a perda precoce de quantidade significativa de osso viabilizando, assim, a reabilitação desses doentes.

“A utilização da tomografia computorizada em associação com o tratamento digital das imagens obtidas através desta tecnologia 3D, permite hoje fabricar modelos em material sintético substituto de osso com o objetivo de corrigir defeitos ósseos existentes nos ossos maxilares dos doentes antes do procedimento cirúrgico. Desta forma permite-se que ocorra uma melhor regeneração da zona e menor desconforto para o doente.”

“Esta mesma tecnologia permite ainda criar imagens tridimensio-nais do dente do paciente que são posteriormente enviadas para o laboratório dentário para que a partir destas sejam fabricadas próteses

sem recurso á necessidade de impressões tornando esta abordagem mais comoda para o paciente” aclara João Dias.

Ter um papel ativo na mudança de vida de uma pessoa é, para o diretor clínico, muito gratificante, designadamente nos processos em que se verifica maior complexidade e prolongamento – “são autênticos milagres”.

O médico dentista tem, assim, por missão assegurar uma ade-quada saúde oral na população. “Durante muito tempo as pessoas não se preocupavam com a prevenção, mas, felizmente, o panorama tem vindo a alterar-se através do lançamento de várias campanhas e iniciativas desenvolvidas a nível nacional. No entanto, ainda há muito trabalho para os médicos dentistas realizarem”, evidencia João Dias, que enaltece o papel que estes profissionais da saúde desempenham, cada vez mais, no diagnóstico e tratamento das doenças da cavidade oral entre as quais se destacam as doenças do foro oncológico.

A Risus assume, desta forma, um caráter pioneiro no diagnóstico e tratamento multidisciplinar de excelência com recurso a técnicas e equipamentos que permitem uma abordagem holística das patologias da cavidade oral.

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Tony Bettencourt médico dentista possui um mestrado em Medicina Estética. Tendo criado a Clínica PERFECT SMiLE em 1996, a entrada da estética no seu âmbito de trabalho conduziu à origem da Clínica PRivÉ: um mesmo espaço com diferentes áreas que se complementam no âmbito da saúde e do bem-estar.

Este é um projeto que está em plena expansão. Tal com-prova-se pela aposta no leque de tratamentos não invasivos disponíveis, assim como pela ampliação física do espaço da clínica. “Levou alguns anos até conseguirmos os protocolos necessários e selecionarmos as tecnologias de ponta que nos permitem hoje oferecer uma variedade de equipamentos de vanguarda”, salienta.

Na Clínica PRivÉ todos os casos são analisados com rigor, afinal é de saúde que falamos. Assim, “qualquer condição anó-mala detetada é encaminhada para um dermatologista”.

A maioria dos utentes que procura os serviços da Clínica PRivÉ fá-lo com o objetivo de obter o rejuvenescimento facial, através do uso da toxina botulínica (botox) nas rugas de expres-são e preenchimentos com ácido hialurónico dos lábios e outras partes do rosto, a par da estimulação da pele com “resultados muito favoráveis”.

Os tratamentos são realizados com técnicas de estética não invasivas. Falamos do CO2 fracionado, que privilegia a ação do

O rejuvenescimento tem como base a reeducação

A Clínica PRIVÉ acolhe as técnicas mais avançadas no âmbito da saúde oral e dos tratamentos de rejuvenescimento rosto e corpo. Nas palavras do seu mentor, “a reeducação é a base do sucesso de cada tratamento”.

laser CO2RE, ou do peeling ZO® SKiN HEALTH, destacado por Tony Bettencourt como procedimentos fundamentais. Porém, a base da combinação destes tratamentos são os princípios ati-vos da linha de produtos ZO® SKiN HEALTH: “Cremes diários que despertam a pele e servem de base para qualquer tipo de tratamento. O ZO® SKiN HEALTH é das poucas linhas que consegue preservar e manter a molécula do Retinol durante um longo período de tempo, o que me permite reativar qualquer pele de forma fabulosa”.

Alguns tratamentos menos invasivos como o HydraFACiAL® MD – limpeza de rosto por microabrasão, realizada, preferen-cialmente, a cada quatro a seis semanas – “associam-se bem à linha de produtos base”.

Ao nível dos tratamentos de corpo, existe um forte trabalho realizado em parceria com a nutricionista Joana Mendes Cruz. Neste âmbito, a Clínica PRivÉ oferece um leque muito variado de tratamentos de corpo não invasivos como o UltraShapeTM e o velaShapeTM. “Com estes tratamentos, conseguimos resolver muitos problemas como a celulite, a gordura localizada e a flaci-dez cutânea”, explica a nutricionista, realçando a importância de acompanhar o tratamento com um plano alimentar e um plano de exercício físico adequado. Já o BTL LymphastimTM atua no âmbito da drenagem linfática, trabalhando segundo o princípio da pressoterapia. Surgem outros tratamentos intermédios – “as radiofrequências” – com técnicas eficazes ao combate da flacidez da pele realizadas com os equipamentos EndyMEDTM 3DEEP e EndyMEDTM Fracionada.

No âmbito da laserterapia, o Laser GentleYAGTM da Candela é utilizado para efeitos de depilação definitiva e remoção de derrames. E o Laser de Nd-YAG Q-Switched apresenta-se como uma solução para a remoção de tatuagens e lesões pigmentadas.

No decurso desta explicação, Tony Bettencourt reforça a mensagem de que falamos de equipamentos de ponta com reconhecimento internacional, “tecnologia oriunda de israel ou dos EUA”. Já Joana Mendes Cruz realça que as tecno-logias estão de tal modo desenvolvidas que apresentam efetivamente resultados, sendo pertinente o tratamento do utente em clínicas especializadas e o acompanhamento rigo-roso feito por profissionais credenciados. “Não trabalhamos com dietas drásticas, restrições exageradas ou medicação, ensinamos as pessoas a comer e a reeducar o seu estilo de

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conferindo-nos imensa segurança. Trabalhamos também com o NobelGuideTM, que reproduz um guia cirúrgico através da aliança entre a Tomografia Digital Computadorizada e do software NobelClinician®, permitindo ao médico dentista realizar a coloca-ção virtual dos implantes em apenas um dia”, realça. Finalmente, surgem as cerâmicas, onde se destaca a marca e-Max, que “tem a capacidade de transformar sorrisos”.

Os utentes que procuram a Clínica PRivÉ no âmbito do tratamento corporal estético são mulheres numa faixa etária compreendida entre os 30 e os 60 anos. Porém cada vez mais homens assumem os cuidados com o corpo sendo mais fiéis e metódicos na prática dos cuidados recomendados. Tanto na medicina estética como na medicina oral, os nossos entrevistados realçam ser objetivo da clínica “receber os utentes o mais cedo possível numa lógica de prevenção”.

vida. Essa é a base do sucesso de qualquer tratamento”.Trabalhando num universo sujeito a constantes inovações

que regularmente alteram o paradigma e o “ranking” das técnicas de ponta, o fundador da Clínica PRivÉ salienta que a seleção dos tratamentos a integrar na clínica, foi feita de forma séria e minuciosa, “selecionada com base na certificação e evidência científica”.

MEDiCiNA DENTÁRiAA Medicina Dentária foi a área da saúde que deu origem ao

conceito da Clínica PRivÉ, como tal o vanguardismo e a tecno-logia de ponta aqui imperam. Tony Bettencourt realça a sinergia existente entre a dentária e a estética em grandes áreas de trata-mento como a Ortodontia, a implantologia e a Estética Dentária.

A Ortodontia e a implantologia são as duas grandes áreas, em termos de volume de trabalho, da Clínica PRivÉ. Acompanhado pelo seu irmão, Harold Bettencourt, também médico dentista, servem a população que requisita um acompanhamento de excelência no âmbito da saúde e reabilitação oral.

Falando dos tratamentos que disponibiliza no espaço, o nosso entrevistado realça algumas das mais expoentes técnicas ortodônticas aplicadas: “O invisalignTM é uma tecnologia muito interessante que permite a correção eficaz de más oclusões, sem a utilização do aparelho convencional”. Outras técnicas são efetuadas na Clínica PRivÉ, como a aplicação do aparelho convencional - ORMCOTM Mini-diamond; do aparelho estético – ORMOTM iCE; o aparelho autoligável – Damon SystemTM.

A implantologia é outra grande área que está em crescen-do, sendo muito procurado por aqueles que pretendem repor um ou mais dentes. “Trabalhamos com a marca de referência Nobel BiocareTM que está há 40 anos presente no mercado,

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“A Clínica Acqua não é mais uma clínica de estética, aqui o atendimento é totalmente personalizado e é efetuado um estudo holístico do paciente”, assegura Mara Fragomeni, sócia e diretora da clínica, que garante um “tratamento de excelência e de qualidade”.

O currículo de Mara Fragomeni inspira qualquer principian-te da área. Formou-se em cirurgia plástica, fez pós-graduação em medicina estética, em dermatologia e possui ainda uma vasta formação em medicina antiaging, uma ciência preven-tiva da qual Mara Fragomeni é apologista: “A ideia não é não envelhecer, mas envelhecer com o máximo de qualidade possível. A maior parte das mortes são degenerativas e podem ser evitadas. Há meios que permitem a pre-venção dessa degeneração ou que tornam possível o seu retardamento”.

O conceito de antia-ging não se cinge à parte interna do indivíduo, mas também ao seu exterior: “vamos perdendo funções com a idade, mas dentro disso é possível viver com o mínimo de qualidade e só o conseguimos através do passado e não do presente. É nesse sentido que surge a nossa missão”, enfatiza Mara Fragomeni em conversa com a Portugal inovador. A referida missão passa pelo estudo intensivo sobre o estilo de vida do paciente. Procuram-se as razões do seu estado atual através da análise dos seus hábitos

“Apostamos na

qualidade e na excelência”

Os profissionais da Clínica Acqua encaram o paciente como um todo e há um investimento na relação entre este e o médico. Todos os procedimentos têm a sua eficácia cientificamente comprovada e tudo é feito com o máximo rigor e segurança.

quotidianos, desde as noites mal dormidas à alimentação e à atividade física.

A natureza ditou que o envelhecimento teria de ser acompanhado por rugas faciais e essa é uma das grandes preocupações das pessoas que procuram os serviços da clínica. Sendo o natural avançar da idade um dos principais culpados, há outros componentes que influenciam fortemente a aceleração do processo como, por exemplo, o excesso de exposição solar e o tabaco. Na verdade, 90% das doenças são degenerativas e o fator genético apenas contribui em 10% para contrair doenças, portanto, o estilo de vida do ser humano

afeta com intensidade a sua condição de saúde futura.

Entre o vasto leque de serviços disponíveis na clíni-ca – medicina estética, cirur-gia plástica, dermatologia, nutrição, medicina dentária, laser, entre outros – o trans-plante capilar é uma das intervenções mais procura-das e afeta ambos os sexos. Mesmo nestes casos é feita uma análise holística, pois, segundo Mara Fragomeni, a especialista da área com mais experiência em trans-plantes capilares em toda a Península ibérica, muitas

vezes a queda de cabelo “é só a ponta do iceberg”, podendo haver outros problemas associados. O mesmo acontece em casos de acne ou manchas cutâneas.

A conversa com a especialista permitiu identificar um

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procuram, muitas vezes, junto de pessoas não especializadas na área e acabam por sofrer as consequências dessa falta de formação académica e moral. “O estado da medicina estética em Portugal é pouco famoso. infelizmente não há formação, é preciso sair do país para obtê-la. A Sociedade Portuguesa de Medicina Estética só foi criada há um ano, ainda é muito recente”, expressa Mara Fragomeni.

Sendo a sociedade atual palco de tendências e vontades que mudam em instantes, a medicina estética tem apostado na utilização de produtos temporários “porque a idade, a von-tade, a moda e o corpo mudam. Alguns produtos permanentes podem dar problemas no futuro e, como tal, os tratamentos pouco invasivos estão em voga”, conclui.

mito associado à osteoporose. Quem sofre desta patologia pode e deve efetivamente praticar terapia física adaptada à sua condição: “Existem suplementos que favorecem a formação do osso, porém somente o exercício físico con-tribui eficazmente para a formação do osso. Os exercícios de força são fundamentais e é essencial ocorrer a estimu-lação do músculo e consequentemente do osso na terceira idade”, esclarece.

A faixa etária do paciente que frequenta a clínica lisboeta assume-se a partir dos 35 anos de idade, “pois preocupa-se cada vez mais com a saúde, com a prevenção ou com a re-solução de problemas estéticos”. A maioria dos pacientes não tem conhecimento aprofundado sobre a questão do antiaging e

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A Clínica do Poder foi fundada há dois anos pelo diretor clínico, Dr. José Pereira da Silva. Um espaço fisicamente recente mas cujo projeto nasceu em 1987 com a criação da Clínica do Homem, pensada para resolver patologias do foro sexual masculino. Naturalmente, surgiu a necessidade de dar resposta tam-bém ao público feminino que viu criada, em 1990, a Clínica Harmonia, a primeira clínica privada em Portu-gal especializada em sexualidade masculina, feminina e de reprodução medicamente assistida.

Focado na formação de profis-sionais capazes de dar continuidade ao seu trabalho, o Dr. José Pereira da Silva rapidamente perce-beu que o projeto erigido era demasiado complexo. “A pensar nisso, criei uma solução facilmente replicável. Porém para que

A Clínica do Poder é uma estrutura em constante transformação. Todos os procedimentos são desenvolvidos por uma equipa altamente especializada que busca apresentar os melhores tratamentos e os mais inovadores e seguros processos, garantindo a satisfação de quem os procura. O ideólogo deste projeto, Dr. José Pereira da Silva, conversou connosco.

esta ideia seja viável é necessário realizar coisas mais simples, mais fáceis de ensinar, quer sob o ponto de vista clínico, como do ponto de vista da gestão, marketing e atendi-mento, ou seja, em todos os aspetos da atividade empresarial”, expõe.

No início do seu percurso o foco centrava-se na saúde sexual mascu-lina, progrediu para a saúde sexual feminina, incluindo a reprodução em toda a sua plenitude. “O estudo des-tas áreas leva-nos ao contacto com muitas realidades. Levou-me bem cedo ao contacto com o mundo dos diabéticos e a importância do meta-bolismo na saúde, na saúde sexual,

na longevidade e na qualidade de vida”, explica o percursor deste projeto que, a determinada altura, revela-nos que asso-ciado à saúde sexual começou a praticar-se, a partir de 1996,

A experiência no tratamento das questões da idade

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O QUE TRATA A MEDiCiNA ANTiAGiNG?Falamos da medicina da qualidade de vida, da otimização

da saúde e da longevidade: “Esta atua preventivamente, não espera que as doenças se manifestem. Ao invés de as tratar, previne-as, retardando o processo de envelhecimento”.

No entanto não se engane, a medicina antiaging não é capaz de parar o tempo, mas pode atrasar o nosso relógio biológico, reduzindo substancialmente a velocidade com que envelhecemos, minimizando, desta forma, as hipóteses de desenvolvimento de determinadas patologias, uma vez que iremos repor e receber todas as “matérias-primas” necessárias e indispensáveis ao nosso equilíbrio.

O projeto Clínica do Poder pretende expandir-se para ou-tros pontos do país. Nos planos do nosso entrevistado está a abertura de uma clínica no Porto, “mas para isso é fundamental encontrar a pessoa certa para dar continuidade ao trabalho desenvolvido”.

algo que veio mudar o rumo da sua ação a medicina antiaging. “Até aí o antiaging era designado na Clínica Harmonia por me-dicina da idade com qualidade”, explica-nos o Dr. José Pereira da Silva. Em 1999, após a presença numa reunião médica em Nova iorque, o nosso interlocutor começa a desenvolver a me-dicina antiaging “que é uma espécie de comboio”, define. “Tem movimento, no qual entrando, vamos chegando a estações – as estações do futuro – em que novos elementos se incorporam no tronco que é a medicina antiaging, e que em pouco tempo vai alterar a sua designação para medicina de precisão, em que estes instrumentos do antiaging se juntam ao que resulta do estudo do código genético humano; a identificação dos genes que determinam a nossa sensibilidade, suscetibilidade e forças e os elementos do exterior, alimentos, fármacos e estilo de vida, que influenciam favoravelmente a nossa herança genética no sentido de nos defender, de nos dar saúde e de nos dar poder para que sejamos autónomos, com qualidade de vida o mais tempo possível. Daí poderá advir o viver-se mais tempo, po-rém aquilo que fazemos é introduzir a retoma onde é natural o declínio, utilizando os meios que a Ciência permanentemente nos vai apresentando”.

Desta forma, em 2014, nasce a Clínica do Poder fruto de todo o know-how conquistado ao longo dos anos. Esta expe-riência tem captado pacientes de todos os cantos do mundo que com o acesso à internet e novas formas de comunicar conhecem o projeto. “A única forma de estar nesta área, é estar ao nível do mundo, batalhando por ir mais longe”, refere o especialista. Na Clínica do Poder procura-se desenvolver a acima citada medicina de precisão, ajustada às necessidades de cada pes-soa. Os conceitos mudam a uma velocidade estonteante, “é o tal comboio”, assinala o Dr. José Pereira da Silva.

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Fomos à avenida da Liberdade, em Braga, onde desde 2014 se encontra a Total Slim – Clínica de Estética Médica. Este espaço vem trazer à cidade uma proposta inovadora, caracterizada por um serviço personalizado e multidisciplinar.

Conversámos com Ana Cunha, gestora e responsável da Total Slim. A sua clínica abriu ao público em dezem-bro de 2014, conforme começa por nos contar. Daí para cá, o percurso da Total Slim passou, acima de tudo, pela diversificação do seu leque de valências, nomeadamente com um reforço da sua aposta em diferentes serviços de Medicina Estética.

Dentro desta área, são disponibilizadas várias valências como os tratamentos de Botox, Ácido Hialurónico, Preen-chimentos, Fios Tensores, Mesoterapia e Escleroterapia, para além de um amplo conjunto de serviços de estética mais convencionais. A Total Slim oferece ainda consultas de Nutrição, Psicologia, Medicina Dentária e sessões de Coaching, Yoga e acompanhamento na área do Desporto, para o qual dispõe de um espaço próprio de ginásio.

Paralelamente, a Total Slim está empenhada no de-

Um serviço integrado para o corpo, mente e espírito

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senvolvimento de um conjunto de programas inovadores onde estas diferentes valências se interligam. Um deles é o programa “Alimentar a Saúde”, o qual visa melhorar os padrões e hábitos alimentares de crianças, jovens, adul-tos e seniores, com a finalidade de prevenir e combater a obesidade. Este projeto é concretizado mediante sessões de acompanhamento nutricional, acompanhamento psi-cológico, acompanhamento lúdico-desportivo, coaching e ainda de uma aula de culinária.

Outro exemplo desta novidade é o Plano Total Sucesso, o qual se destina a alunos que vão do primeiro ciclo ao ensino secundário e que lhes oferece apoio pedagógico diário, o acesso a um maior leque de serviços de saúde complementares e um desconto nos diferentes serviços da clínica.

Ana Cunha sublinha que o aspeto que melhor caracte-riza e que melhor diferencia a Total Slim é, precisamente, “o facto de conseguir conciliar várias vertentes e várias valências”. Acrescentando, explica que “a realidade é que as clínicas focam-se muito numa determinada área e nós procuramos fazer o oposto. Procuramos uma abordagem geral, onde contamos com várias valências e integramo-las na mesma questão. Por exemplo, por detrás da obesidade existe um problema emocional e, primeiro, tem que se perceber a causa do problema para que possamos ajudar a pessoa. Fazemos então essa interligação da nutrição com a Psicologia, com o Desporto ou com outras áreas da Saúde”. A responsável da Total Slim nota que “isto é algo que em Portugal ainda não se faz mas que é comum no estrangeiro, como por exemplo em Espanha”.

Questionada sobre quais são as ambições futuras des-ta clínica, a nossa entrevistada reforça novamente essa estratégia de “conseguir enquadrar as valências todas nos diversos programas que temos”. Ao mesmo tempo, manifesta também o interesse em que estes projetos “se-jam mais conhecidos a nível do público infantil e juvenil”.

A Total Slim oferece ainda consultas de Nutrição, Psicologia, Medicina Dentária e sessões de Coaching, Yoga e acompanha-mento na área do Desporto, para o qual dispõe de um espaço próprio de Ginásio.

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cirurgia e acompanhamento pós-operatório”, importa lembrar que aqui é dada grande primazia aos tratamentos não invasivos. Enfatize-se, nesse âmbito, o Coolsculpting®, “a nossa mais recente aquisição”, que “permite eliminar a gordura localizada que resiste a uma alimentação saudável e à prática de exercício físico”. Outro destaque é a Mommy Makeover®, “marca que registámos baseada num conceito de procedimentos cirúrgicos que visam recuperar a harmonia do corpo de uma mulher após ter sido mãe”.

Sempre consciente da velocidade com que o setor evolui, a LMR – Cirurgia Plástica faz questão de se complementar com a tecnologia e os métodos que permitem cimentar o seu estatuto de referência a nível nacional. Exemplo disso é o facto de este consultório dispor “do mais sofisticado simulador disponível no mercado, o vectra XT 3D”, que permite “ter uma ideia dos resultados possíveis de alcançar com uma cirurgia, gerindo as-sim as expectativas de forma mais realista”. “Fomos o primeiro consultório com esta tecnologia em Portugal e a experiência e reações dos pacientes têm sido muito positivas”.

Consciente de estar perante um público cada vez mais informado, a marca LMR ambiciona manter o seu estatuto pioneiro, à medida que o objetivo de reforçar as infraestruturas e especialização da equipa (onde se incluem profissionais da enfermagem, nutrição ou fisioterapia) se manterá a par da missão de, dia a dia, fazer progredir a autoestima de cada vez mais pessoas.

Liderado por Alice varanda Pereira, Luísa Magalhães Ra-mos (médicas especialistas em Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética) e Helena Aguirre (médica com Mestrado em Medicina Estética), a LMR - Cirurgia Plástica é “um projeto que foi sendo construído a partir de 2012”, quando “o volume e a referenciação de senhoras” que procuravam consultas “justificou uma maior dedicação de tempo e espaço”. Fazendo uso de um corpo de profissionais particularmente especializado, esta é uma clínica marcada pela “dedicação individual acima da média” que per-mite, a qualquer paciente, “contar connosco 24 horas por dia, sete dias por semana”.

Apostando num “serviço diferenciado, personalizado e ao nível das melhores clínicas mundiais”, a LMR proporciona “procedimentos de cirurgia plástica, reconstrutiva e estética” de elevadíssima qualidade, aos quais se aliam tratamentos de rejuvenescimento facial e corporal. Tudo isto é feito à imagem de um “conceito dedicado à mulher”, pois “embora sejamos procuradas também pelo público masculino, continuamos a ser o único consultório em Portugal com uma equipa unicamente feminina e com uma comunicação de mulher para mulher”. Ao abrigo desta filosofia, “recebemos pacientes de todo o país” aos quais se acrescenta um importante número de utentes internacionais.

Mas se o “relacionamento próximo” é uma imagem de marca do serviço LMR “desde o primeiro contacto até à realização da

Na vanguarda da estética corporal

Apostando em tecnologias inovadoras, numa dedicação constante e num serviço personalizado, a LMR – Cirurgia Plástica promete continuar a revolucionar o visual e a autoestima da mulher.

Alice varanda Pereira Luísa Magalhães Ramos Helena Aguirre

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cirurgias mais complexas são realizadas no hospital com a garantia máxima de qualidade e segurança”, afirma.

Já na área de Medicina Dentária, são vários os ser-viços realizados por Pedro Santa Comba entre os quais: cirurgia oral, branqueamento dentário, dentisteria, implan-tologia, facetas dentárias, endodontia, entre outras. Após sete anos, a junção das duas vertentes tem sido uma mais-valia: “As duas áreas acabam por se complementar pela estética e funcionalidade que ambas proporcionam aos pacientes. Cumprimos todos os procedimentos de assep-sia, algo que a formação de Medicina Dentária não obriga. Há uma maior sensibilidade e troca de impressões em mui-tos casos”, revela o gerente da clínica, que assume uma filosofia baseada na “hones-tidade e competência”.

Licenciado em 1985, An-

Com mais de 30 anos de experiência, o cirurgião plástico António Santa Comba dedica-se exclusivamente à atividade privada da sua especialidade. Há sete anos, com o filho Pedro Santa Com-ba, formado em Medicina Dentária, fundou a clínica. “O nosso objetivo é criar siner-gias de formações e dar uma maior e melhor resposta aos pacientes que nos procuram”, refere.

Na especialidade de Ci-rurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética, o experiente cirur-gião realiza consultas, peque-nas cirurgias, tratamentos e técnicas avançadas, desig-nadamente abdominoplastia, ginecomastia, lipoaspiração, mamoplastia de redução e aumento, rinoplastia, preen-chimentos faciais, tratamen-tos com toxina botolímica e ácido hialurónico, etc. “As pequenas intervenções são realizadas aqui na clínica e as

A dicotomia estética-funcionalidade com a qualidade “Santa Comba”

A Clínica Dr. Santa Comba nasceu em 2010, em Matosinhos, com o objetivo de satisfazer os pacientes quer na vertente estética quer funcional, proporcionadas pela Cirurgia Plástica, Reconstrutiva e Estética e pela Medicina Dentária.

tónio Santa Comba acompa-nhou a evolução da especia-lidade que abarca, para além da plástica e reconstrutiva, a componente estética, vista como um luxo e não como uma necessidade dos pa-cientes. “vista, muitas vezes, como um luxo esquece-se que a componente psicológica afeta a qualidade de vida e consequentemente a saúde. São pessoas que sofrem e que se sujeitam aos riscos de uma cirurgia para se sentirem melhor com elas próprias”, aclara. Face à atual desig-nação da especialidade, “é difícil definir as fronteiras do campo de atuação de cada uma das áreas e a sociedade deve intervir, definir e formar mais e melhores cirurgiões de qualidade, combatendo a controvérsia atual”.

Não obstante, António Santa Comba considera que os cirurgiões plásticos portu-gueses são altamente profis-

sionais, ao nível dos grandes da Europa e do mundo. “O que nos diferencia uns dos outros é o pormenor, a delicadeza que temos ou não em certos procedimentos técnicos. O mais difícil é a decisão do que fazer e do que fica melhor em determinado paciente. É uma enorme responsabilidade”, explicando que, por um lado, o médico tem de ser também conselheiro, mas por outro também tem de definir a linha que limita o exagero.

A Clínica Dr. Santa Com-ba assume-se já como uma referência com clientes que chegam de todos os cantos do país e até do mundo – emigrantes. Com tecnologia, instrumentos e produtos “topo de gama”, aliados à experiên-cia e dedicação de António e Pedro Santa Comba, o crescimento sustentado é um dos pilares fundamentais que perspetivam o futuro deste projeto.

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Chegado a Portugal no final de 2003, Miguel Fernandez integrou como diretor a Corporacion Dermoestética – onde já tra-balhava em Espanha – para também colmatar a falta de médicos na altura. Esse vínculo durou 13 anos tendo terminado há dois, altura em que a empresa encerrou. Nesse tempo exerceu a sua profissão, mas a partir de 2007, tornou-se diretor médico nacio-nal e, em 2009, assumiu-se como diretor médico da Península ibérica, até ao fecho da clínica. A partir desse momento decidiu caminhar sozinho e abrir o seu espaço que hoje é visto como um dos melhores do país.

A clínica trabalha com tudo o que está relacionado com me-dicina e cirurgia estética. “Fazemos tudo o que se relaciona com a medicina estética, de forma individual, e às vezes associada a outros colegas e clínicas como, por exemplo, na área da medicina dentária. Desta forma, chegamos a mais pessoas e conseguimos dar, de forma correta e especializada, resposta aos vários pedidos dos utentes”, explica o clínico.

A área onde se sente mais confortável e na que trabalha re-gularmente é a área facial. “No rosto podemos fazer quase tudo apesar de achar que não devamos fazer tudo. O grande problema é que muitas vezes ouvimos “não quero ficar como…”, e a culpa é maioritariamante dos médicos que não conseguem dizer não. Nós procuramos que quando a pessoa sai daqui, saia com um aspeto natural mantendo os seus traços, mas com as modificações que pretende. Se algum paciente pede para efetuar algo cujo resultado final vai ser inestético simplesmente não o faço”, revela o diretor adiantando que “80% dos seus pacientes são mulheres dos 35 aos 65 anos e que, em termos de cirurgia, procuram intervenções nos seios e gordura localizada. Em termos faciais o foco são as rugas”.

“O seu rosto é o meu cartão de visita”

Miguel Fernandez é o diretor médico da Dr. Miguel Fernandez – Clínica de Medicina Estética, sediada no Porto. Com um vasto currículo, é uma referência no setor e explicou, em entrevista, o segredo do sucesso em terras lusas.

A tecnologia faz parte do quotidiano da clínica, que a acompa-nha, mas, segundo o nosso interlocutor, esta “tem caminhado mais rápido que a capacidade de acompanhamento do médico. Prefiro dar tempo para que essas tecnologias sejam usadas e depois ponderar se as uso ou não”. As novas tendências do mercado são os produtos biocompatíveis uma vez que com o passar o tempo o efeito destes produtos acaba por desaparecer, mas não o aspeto que produz. Para o médico, “Portugal carece de uma entidade reguladora e fiscal, para separar o profissional habilitado daquele que não o é e, por isso, é importante criar a união de quem exerce esta área para sermos mais fortes e termos uma voz ativa”.

O futuro da clínica prende-se com a continuidade do bom tra-balho e na oferta da excelência e rigor das suas capacidades bem como os melhores e adequados procedimentos, aliando sempre a “honestidade para com as pessoas para que estejam cientes dos resultados e riscos possíveis”, conclui Miguel Fernandez.

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objetivo é otimizar o resultado final atingido após um processo prolongado” – são necessárias várias fases para se chegar à proporção áurea tão desejada pelos pacientes.

Neste sentido, o vasto mun-do da Medicina Estética não se pode dissociar da Medicina An-tiaging. “Após o diagnóstico, as duas especialidades devem ser tidas em conta para proporcionar um tratamento mais completo. A área do anti-envelhecimento explica-nos o porquê de sur-girem as rugas, as estrias ou outros problemas e a parte da estética dá-nos as técnicas para atuar sobre os mesmos”, aclara o especialista.

As clínicas Dr. Paulo Ra-mos apresentam uma série de valências que permitem aceder às variadas necessidades dos pacientes que se revelam cada vez mais exigentes face a este tipo de serviços. No âmbito da Medicina Estética, os trata-mentos faciais são do particular interesse de Paulo Ramos que evidencia uma especial atração

Sediada em Faro, mas também presente em Lisboa e Porto, a Clínica Dr. Paulo Ramos dispõe de uma extensa gama de serviços no âmbito da Medicina Estética, Medicina Antiaging, Medicina integrada e Nutrição Clínica. Segundo o especia-lista fundador deste projeto, a complementaridade de todas estas especialidades permite “o diagnóstico e tratamento ho-lístico do paciente, respeitando a sua naturalidade a médio e longo prazo”.

De acordo com a perspe-tiva de Paulo Ramos, “olhar para o paciente como um todo é o ponto de partida para um processo em que o principal

O vasto mundo da medicina estéticae de anti-envelhecimento

A Clínica Dr. Paulo Ramos presta os mais diversos tratamentos, apostando num diagnóstico integrado para determinar soluções eficazes e inovadoras na área da estética e do anti-envelhecimento.

pela área do rosto: aplicação de fios tensores no tratamento da flacidez cutânea, aplicação de toxina botulínica, preenchimen-tos faciais com ácido hialurónico e de lábios, bioestimulação, bio-revitalização facial, mesolifting e mesoplastia, tratamento de olheiras e peelings químicos. Já para o corpo, as clínicas dispõem de tratamentos para varizes e estrias, preenchimento de mãos, mesoterapia de emagrecimento e electrolipólise para perda de gordura localizada.

Em relação à medicina antiaging, segundo o médico especialista, as pessoas “de-monstram uma maior preocu-pação relativamente à prática de exercício físico e de uma alimentação saudável, mas esquecem-se da importância do sono que é o pilar funda-mental do anti-envelhecimento”. Esta lacuna de informação da sociedade prende-se também pela falta de esclarecimento da classe médica neste tema – “Há profissionais de excelência nesta área em Portugal, mas não

há uma abertura e partilha de conhecimentos entre a classe e que depois se transporta para o público em geral”, esclarece o Dr. Paulo Ramos.

Com consultas personaliza-das em que tudo é pensado ao pormenor, a Clínica Dr. Paulo Ramos pauta a sua filosofia por uma relação de proximidade com o paciente fundamental para o sucesso de qualquer procedimento na ótica do espe-cialista. Além disso, “a gestão de expectativas não pode ser desprezada, pois o papel do clínico é informar e reajustar as expectativas dos pacientes para que, após todo o processo, não se sintam defraudados”, refere o gerente destas clínicas que exercem a função de academia, disponibilizando cursos de for-mação contínua dirigida aos pro-fissionais da área que consistem na “partilha de conhecimentos para se fazer mais e melhor e para credibilizar cada vez mais esta área em que se perspetiva uma dimensão cada vez maior no futuro”.

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termos de tratamentos estéticos, podemos referir os preenchimentos, peelings, quase todos os tipos de tratamento com laser, fo-torejuvenscimento, remoção de tatuagens, preenchimento sem agulhas, fototerapia com leds, e todos os procedimentos de medicina estética avançada (fios absorvivéis e definitivos). João Matos destaca ainda as suas mais-valias: “Penso que sou o único em Portugal a fazer lifting mamário e de glúteos com fios definitivos. Apresentei o estudo no último congresso no Mónaco [EuroMediCom] e julgo que sou o segundo ou terceiro a nível mundial a fazê-lo”.

Quanto ao cliente, o diretor clínico da Clidomus afirma que a área capilar é a mais solicitada, assim como a dos tratamentos com fios: “Na área capilar os clientes são 95% homens. Na área de medicina estética há cada vez mais procura por parte dos mes-mos, surpreendentemente, quer em termos da colocação de botox, quer em termos de fios. Para além disso, a nossa depilação a laser está neste momento 100% preenchida

Ao nível da sua formação e percurso profissional, João Matos revelou como se reforçou para o mercado de trabalho com uma formação específica em Istambul na área do transplante capilar, um mestrado em Espanha e outras duas formações em medicina estética avançada em Paris e Madrid. Atualmente é também formador em algumas empresas nacionais na área de preenchimento e fios e faz parte da So-ciedade Portuguesa de Medicina Estética e Cirurgia Cosmética.

No que diz respeito à situação da me-dicina estética no enquadramento médico nacional, João Matos destaca a diferença que existe em termos de reconhecimento, uma vez que outras áreas médicas estão regulamentadas e são competência reconhe-cidas pela Ordem dos Médicos, ao contrário do que se passa com a medicina estética.

Sobre a Clidomus propriamente dita, esta oferece todos os tratamentos capilares tais como transplante capilar (Follicular Unit Extration ), mesoterapia e laser capilares. Em

João Matos é diretor clínico e responsável pela área de tratamentos estéticos e capilares da Clidomus, empresa sediada em Braga. Em exclusivo para a Portugal Inovador, traçou um panorama da medicina estética portuguesa e expressou o desejo de que a formação específica em medicina estética tivesse aparecido mais cedo. Explicou ainda as mais--valias da sua clínica e o que o futuro lhe reserva.

com agendamentos”. O especialista em tra-tamento capilar afirma ainda que, apesar de não oferecer os serviços mais baratos, esse custo traduz-se na garantia de um serviço altamente satisfatório.

Acerca do panorama da medicina es-tética, na perspetiva do especialista, esta encontra-se num crescimento à velocidade do som. João Matos considera Lili Caneças o grande monumento da medicina estética portuguesa, mas lamenta que tenha apareci-do há 15 anos, quando o homólogo brasileiro apareceu há 40. Para além disso, exemplifica o caso dos fios e outros procedimentos de estética avançada que são amplamente utilizados em muitos países há muitos anos e que só recentemente são usados em Portugal.

Clidomus na vanguarda da medicina estética portuguesa

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aquisição de uma máquina de Plasmage, “única no Algarve para o tratamento de lesões da pele facial e corporal através da sublimação dos tecidos”.

Ao longo dos últimos cinco anos, a Clínica Dermocare tem assumido a posição de referên-cia na região do Algarve para o tratamento de patologias como acne, celulite, estrias, gordura localizada, rugas, transpiração excessiva, varizes, mesoterapia, flacidez facial, etc. “Praticamos avançadas técnicas de tecnolo-gia de ponta e recorremos aos melhores produtos no mundo para obter um resultado natural e seguro para os pacientes”, afir-ma o diretor clínico, evidencian-do a importância de as pessoas recorrerem a médicos especia-listas para estes serviços.

Mardson Rocha denota uma procura cada vez maior de serviços estéticos a nível nacio-

O advento da Medicina Estética no continente europeu, particularmente em Espanha e itália, despertou o interesse de Mardson Rocha, licenciado em Medicina pela Universidade de Cádiz e mestre em Medicina Estética pela Universidade Rey Juan Carlos.

Diretamente de terras espanholas, chegou a Faro, onde, há cinco anos, assumiu a direção de uma clínica – na altura com 480 pacientes – que transformou na Dermocare. Um projeto pautado pela “segurança e inovação” dos tratamentos médico-estéticos exercidos. “Realizamos desde tratamentos faciais e corporais, seguindo sempre a voz da tendência da Medicina Estética, pois a cada ano, viagem ou congresso, há sempre uma novidade”, asse-gura Mardson Rocha. Entre as últimas inovações está a recente

“Os produtos biocompatíveis e reabsorvíveis representam o grande avanço da Medicina Estética”A Clínica Dermocare, em Faro, concentra os conceitos de segurança e inovação na prática de tratamentos médico-estéticos, cada vez mais procurados na região.

nal e, particularmente na região algarvia, mas alerta para os tratamentos disponibilizados por profissionais amadores nesta área. “Neste tipo de tratamentos é preciso haver uma avaliação médica e um acompanhamento regular e personalizado, algo que os centros de estética ou cabeleireiros são incapazes de providenciar. O objetivo da So-ciedade Portuguesa de Medicina Estética é combater esta falta de controlo, promover a formação especializada nesta área e pos-sibilitar à sociedade a procura de um médico adequado para o seu problema”, aclara o especialista, afirmando que Portugal “está no caminho certo para chegar ao patamar de outros países, mas falta a regulação e uma maior informação às pessoas”.

Com uma oferta variada de serviços inovadores – lifting, peeling, hiperidrose, bioplastia,

plasma rico em plaquetas (PRP), tratamentos capilares, paratolo-gia, laser iPL de rejuvenescimen-to e Aqualix (lipoaspiração não invasiva) –, a Clínica Dermocare está preparada para praticar to-dos os procedimentos de acordo com as normas da comunidade europeia e aprovados pela FDA. “Utilizamos apenas produtos biocompatíveis e reabsorvíveis, que considero serem o grande avanço da Medicina Estética, tornando os processos mais seguros e naturais”, divulga o diretor clínico.

Do universo total, cerca de 90% dos pacientes são do sexo feminino, sendo a maioria de nacionalidade portuguesa, mas havendo também uma fatia de utentes ingleses e franceses. Mardson Rocha revela que, até ao final do ano, vai abrir uma filial em Portimão, “o que reflete o sucesso da Clínica Dermocare”.

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São Leopoldo Mandic, em São Paulo, Brasil.

A ingressão no mercado de trabalho não foi fácil para a médica dentista, uma vez que decorria o pico da crise econó-mica em Portugal. Depois de muito batalhar, Dra. Adriana deu por si a trabalhar em três clínicas diferentes, sendo uma delas a mais de 200 km do seu local de residência. “É preciso ter muita dedicação e amor por aquilo que se faz e eu dou-lhe muito mérito por isso. Esta clínica é sequên-cia de tudo o que aconteceu”, partilha Carlos vitória, gestor e mentor do conceito deste projeto.

É em 2012 que o casal encontra um espaço para fazer erguer a sua própria clínica e dá-se início às obras e surge a Premier Dentalcenter, Clínica Dentária. Começaram apenas com um consultório e “tudo o que amealhávamos foi para investir”, relembra Carlos vitória. “Com o tempo, conseguimos abrir um

Perfecionista por natureza, Dra. Adriana vitória é uma mu-lher de garra e de uma paixão imensa pela sua profissão. Trocou o Brasil por terras lusas onde pode, agora, conciliar dois grandes amores: o seu marido, Carlos vitória, sócio gerente da clínica sediada na Maia e que ambos criaram de raíz, e a medicina dentária.

Uma vez em Portugal, de-pois de tirar a sua licenciatura em Odontologia e uma pós gra-duação em Ortodontia no Brasil, Dra. Adriana dá seguimento aos seus estudos e tira o Mestrado na Faculdade de Medicina Den-tária da Universidade do Porto. Mais tarde, continua a sua for-mação com uma pós-graduação em Reabilitação Oral e Extraoral com implantes Osteointegrados, na Faculdade de Medicina da Universidade do Porto e em si-multâneo inicia a Especialização em implantologia Avançada, na consagrada Universidade de

Da dedicação surge um projeto

e uma filosofia Premier Dentalcenter, Clínica Dentária distingue-se pela qualidade dos serviços efetuados por excelentes profissionais que estabelecem um compromisso com o paciente desde o primeiro momento: que saia do consultório com um sorriso de orelha a orelha.

segundo consultório, equipar uma sala de Raio-X e hoje temos este espaço incrível”.

Todos os pacientes que entram nesta clínica são aten-didos com imensa dedicação: “Cada paciente é único e tem um problema diferente que merece a devida atenção”, enfatiza Dra. Adriana vitória.

A oferta de serviços dispo-níveis na Premier Dentalcenter, Clínica Dentária traduz-se numa lista extensa. A diretora da clínica é especializada em implan-tologia, reabilitação oral com implantes dentários e Ortodontia. A clínica conta ainda com mais três profissionais, cada um espe-cialista numa determinada área.

Em Portugal há uma cres-cente preocupação na preven-ção de problemas quanto à higiene oral, e a tecnologia e os consequentes métodos de tratamento no setor têm evoluído fervorosamente. Atualmente, os tratamentos mais procura-dos são as reabilitações e os implantes dentários, por parte de uma faixa etária mais velha, “não só por uma questão de estética, mas por uma questão de funcionalidade”, esclarece a Dra. Adriana vitória. Numa faixa etária mais jovem, as tendências recaem sobre os tratamentos estéticos, como por exemplo os laminados cerâmicos com pre-paros minimamente invasivos, uma vez que a tecnologia está muito desenvolvida a esse nível.

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nhamento de nutrição, personal trainer, fisioterapia dermatofun-cional e RPG, medicina estética, medicina dentária e com o apoio da psicologia em casos de dis-túrbios de imagem corporal. “A primeira linha de tratamento passa por combater a parte fi-siológica que deve ser regulada. Esta é a abordagem do futuro, somos profissionais de saúde acima de tudo”. A fisioterapeuta dermatofuncional não deixa de salientar que esta área esteve durante muito tempo ao encargo

Em 2012, uma extensa remodelação conduz à incor-poração da medicina dentária seguindo-se, em 2013, o antia-ging não invasivo. “Focamo-nos em fisioterapia dermatofuncional e aparatologia estética, com procedimentos pouco invasivos, conseguimos maximizar os resultados”, informa Luís Bento Ferreira, proprietário e diretor clínico.

Em casos particulares equa-ciona-se a colaboração com a ci-rurgia plástica, um complemento à abordagem não invasiva. O pós operatório é realizado no Belleform institute cuja equipa está devidamente formada e especializada nessa área. Como explica Liliya Kiselova, fisiotera-peuta coordenadora, “desde o início, definimos se é possível seguir pela via não invasiva. Fazemos o plano de tratamento multidisciplinar com acompa-

O Belleform Institute surgiu em Faro, em 2004, direcionado para a vertente estética com as valências de dermatologia e emagrecimento. A procura de pacientes cada vez mais exigentes e informados, fez o projeto avançar para outras áreas, proporcionando uma abordagem multidisciplinar.

da estética convencional, basea-da no conhecimento empírico e não científico, com a fisioterapia dermatofuncional “cada caso é estudado e é estipulado o plano de tratamento personalizado e por isso, conseguimos obter resultados visíveis”.

Este grau de especialização permite que os profissionais combinem com maior segu-rança o uso de várias técnicas como radiofrequência, cavitação, LPG-endermologia, técnicas manuais de manuseamento de tecidos, eletrolipólise, criolipólise – “no Algarve somos únicos com criolipólise que se apresenta como uma alternativa não inva-siva à lipoaspiração em alguns casos ”. Em parceria com a me-dicina estética nos tratamentos como o botox, ácido hialurónico, lifting não cirúrgico, mesoterapia, técnicas indutoras de colagéno

como dermaroller e a carboxi-terapia, plasma rico em fatores de crescimento potencia os resultados de medicina estética.

“Não é possível parar o tem-po, o que conseguimos é ajudar a pessoa a envelhecer de forma saudável e com boa aparência, esse é o grande desafio que nos é colocado”, afirma Luís Bento Ferreira.

FiSiOTERAPiA DERMATOFUNCiONAL

Esta é uma especialidade recente em Portugal que começa agora a ganhar reconhecimento: “Dispõe da técnica ginástica hipopressiva que trabalha com a musculatura do pavimento pél-vico e os músculos do abdómen permitindo a sua redefinição, previne e trata problemas de foro uroginecológico”. Uma técnica inovadora e que promete ser a solução para flacidez natural da barriga pós-parto, por exemplo.

Os pacientes da Belleform institute podem aceder a uma panóplia de técnicas altamente avançadas, fruto do reconheci-mento do trabalho desenvolvido por esta equipa. O turismo mé-dico apresenta-se assim uma realidade.

Envelhecer de forma saudável é o desafio do futuro

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embelezar as clientes, cuidamos delas”, assegurando-se dessa forma “uma re-gressão no tempo” que permita travar os sinais de envelhecimento. Até porque, em sintonia com a prestação de um ser-viço de excelência estética, existe uma missão que a dupla assume com todo o rigor e responsabilidade: a de verdadeiros conselheiros de imagem e formadores de opinião.

Contando atualmente com uma equi-pa de dez profissionais, o Secret Look é um salão efetivamente construído à ima-gem visionária dos seus dois fundadores. “Não nos conformamos com o dia a dia”, atesta ivo Tavares, ou não fosse “o cabelo como a informática”, área em que “todos

Arte,

paixão e estética

Recorrendo a técnicas de vanguarda, o Secret Look é o espaço onde os sonhos se concretizam e a magia acontece. Eis, por outras palavras, o salão de cabeleireiros onde a inovação, a excelência e a confiança são as regras de cada dia.

os dias há um avanço”. Precisamente por este motivo – mas também graças à ina-balável paixão que a dupla nutre pelo seu mester – este é um salão que se propõe “atingir o que os outros não conseguem”.

iNOvAçãO NO TRATAMENTOConscientes da importância de refor-

çar a autoestima da sua cliente, embora igualmente sensibilizados para a impor-tância de garantir a qualidade e o bem--estar do cabelo a posteriori, ivo Tavares e Roberto Tani não se têm poupado a esforços para garantir técnicas únicas no mercado. Uma delas é o serviço de coloração a laser, que previne a intoxica-ção e o desbotamento capilar, permitindo que “as nossas clientes se sintam como verdadeiras rainhas”.

igualmente digna de destaque é a técnica de alisamento infravermelhos que o salão aplica. “Não há no mundo um tratamento que consiga desintoxicar o ca-belo, mas no Secret Look conseguiremos devolver-lhe toda a leveza e jovialidade que ele já não tinha há muito tempo”, assegura ivo Tavares, numa referência a um dos serviços mais solicitados do seu salão. Entretanto, e de lançamento ainda recente, o alisamento Diviníssimo corresponde a outro reflexo desta contínua dinâmica de inovação. Pensada origi-nalmente para cabelos loiros – embora

Situado em plena capital o Secret Look é bem mais do que um mero salão de cabeleireiros. Liderado pelos sócios ivo Tavares e Roberto Tani este corresponde a nada mais, nada menos do que um verdadeiro laboratório de arte, através do qual se aplicam diariamente doses de inovação e arrojo, tendo como fim proporcionar uma experiência única, em que a autoestima e o bem-estar saiam especialmente reforçados.

Desde os serviços mais simples como o corte e o brushing, passando pelos cuidados de pedicure, manicure ou mas-sagens, há um compromisso assumido que ivo Tavares faz questão de sintetizar: “Mais do que estarmos preocupados em

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abrasivos percam protagonismo no setor que este salão tem liderado.

EXiGêNCiA COMO iNSPiRAçãO“Ser cabeleireiro é ser um pesquisador

constante, pois as nossas clientes são cada vez mais exigentes e é isso que nos inspira”, revela ivo Tavares, que agradece a sua “quantidade e qualidade”. Sinais como este permitem cimentar, de resto, o estatuto de “marca de credibilidade” de que hoje o Secret Look é efetivo sinó-nimo. Mas qual é, afinal, o segredo por detrás deste sucesso? “Rigor, paixão e

igualmente aplicável noutros tipos – esta corresponde a outra solução que previne o desbotamento, à medida que assegura um aspeto especialmente cuidado e saudável.

Mas nesse verdadeiro laboratório que é o Secret Look, e onde cabem outras téc-nicas como a aromaterapia capilar, persis-te a especial preocupação de se antecipar o futuro. Nesse âmbito, os sócios preveem que o avançar dos anos reforçará a ne-cessidade de se preservar não apenas do lado exterior do cabelo, mas também do seu interior, à medida que “a grande tendência passará por cuidar mais do que apenas embelezar”. Não constituirá, como tal, surpresa que métodos corrosivos e

confiança” são as palavras que o nosso entrevistado enumera, embora neste caso seja preferível que as clientes falem por si.

Até porque qualificativos como “mes-tres em alisamentos de cabelo”, “realiza-dores de sonhos” ou “mágicos” corres-pondem apenas a alguns dos principais estatutos de que o salão goza junto de quem aqui encontrou o lugar onde confiar e revolucionar a sua estética. E é, precisa-mente, a revolucionar que o Secret Look promete continuar no futuro, garantindo a cada dia o renascer de uma antiga máxi-ma: a de que um bom tratamento (ainda) faz verdadeiros milagres.

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sejam elas de corte ou colora-ção. Significa isto que, mediante um atendimento e cuidado que se pautam pela ultrapersonali-zação, é aqui que se fazem e consolidam, anualmente, as ten-dências que serão seguidas por profissionais de todo o mundo.

Mas num local onde a van-guarda e a formação dos cola-boradores é levada ao extremo, existem outras preocupações. “vamos ao encontro daquilo que a pessoa quiser, mas através de um conceito diferente”, esclarece Paulo Oliveira. Até porque, tal como salienta Patrícia Neves, “é feito um diagnóstico ao cliente, a quem damos a nossa opinião e percebemos se ele é mais clássico ou arrojado”, garantindo que todos se sintam confortá-veis e possam desfrutar de um “aconselhamento personalizado” e, em última instância, de um serviço inesquecível.

Contando atualmente com uma equipa de 38 profissionais espalhados pelos três salões, a Toni & Guy faz questão de

implantada em 2000, através de uma parceria desenvolvida entre o cabeleireiro Jon San-tos e a empresa-mãe (situada

em Londres), a Toni & Guy Portugal corresponde hoje a um projeto “herdado” por três sócios – Paulo Oliveira, Patrícia Neves e Paulo Rocha – que já conse-guiu expandir o conceito, sob a forma de dois salões instalados em Lisboa (na rua do Alecrim e no El Corte inglés) e um espaço no Porto (rua de Ceuta). Esta corresponde, de resto, à filosofia de “evolução e atualização” de que a marca – com mais de 50 anos de história e presença em cerca de 60 países – tem sido continuado apanágio.

Esclarecendo que a Toni & Guy faz das palavras “moda, tendências e formação” os seus grandes lemas, Paulo Oliveira e Patrícia Neves asseguram que quem visitar um dos salões da marca poderá contar com o “serviço mais atual que existe” no que às mais recentes incli-nações estéticas diz respeito,

Toni & Guy: onde nascem as tendênciasÀ conversa com os sócios Paulo Oliveira e Patrícia Neves, ficámos a conhecer o conceito Toni & Guy, “a maior marca de cabeleireiros do mundo”. Com três salões à disposição do público português, estar a par das últimas tendências nunca foi tão fácil.

se aliar a outras marcas de referência na área, podendo os clientes portugueses contar com os préstimos de produ-tos e artistas que representam nomes como a Redken, “uma marca urbana”, que mistura uma imagem apelativa com a possibilidade de um tratamento especialmente saudável para o cabelo. igualmente possíveis em cada um dos espaços são os tratamentos de estética que vão dos cuidados com unhas e depilação aos tratamentos anticelulíticos ou de rosto.

Mas num projeto onde a atenção dada ao serviço pós--venda é muito forte e onde as recomendações ao cliente são contínuas, destaca-se a vontade de continuar a crescer e fazer a diferença. Com data marcada para 1 de setembro, a inauguração de um novo salão, no Átrio do Saldanha, em Lisboa, promete consolidar o papel de uma marca e de um serviço que, volvidos 50 anos, continua a saber desafiar o tempo, à medida que se ante-cipa o futuro.

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Porém, esta comunidade ainda não está a retirar de tudo isto, os dividendos que seriam de esperar. Para que a Fre-guesia de Ervedosa do Douro atinja o seu potencial, há duas coisas que, na ótica deste autarca, são fundamentais para o seu desenvolvimento.

Em primeiro lugar, fala-nos da ne-cessidade de “requalificar o lugar das Bateiras”. Este é um local de entrada na freguesia e no concelho, situado na bifurcação dos rios Douro e Torto, e o desenvolvimento de um projeto com vista ao seu “arranjo, é pertinente e urgente para que ali se possa receber turistas e encaminhá-los para o concelho”. Esta tem sido e é uma “batalha de muitos anos” para Joaquim Monteiro. Acrescen-tando, o autarca lamenta que São João da Pesqueira “seja o único concelho que na estrada ribeirinha Régua – Pinhão (Nacional 222), classificada como a mais bonita estrada do mundo, não tenha qualquer tipo de investimento na área de turismo e lazer, na sua mancha de território junto ao rio”.

Em segundo lugar, invoca a necessi-dade de que seja feita a “requalificação do terreno do Chão da Pereira, para que se faça a partir daí o grande centro de Ervedosa, onde possa existir um “pulmão”, zona verde com lugares de estacionamento, zonas de convívio e um espaço polivalente para festas ou feiras”.

Joaquim Monteiro considera que “estas são as duas lacunas” ao nível da ação municipal para Ervedosa do Douro,

Ervedosa do Douro pertence ao concelho de São João da Pesqueira e situa-se no coração do Alto Douro vinha-teiro. É também a freguesia com maior área de vinhas classificadas na Região Demarcada do Douro e é igualmente aquela que possui a maior mancha terri-torial dentro do espaço classificado pela UNESCO como Património da Humani-dade. Joaquim Monteiro realça que “é nesta freguesia que estão implantadas as maiores quintas da Região Demarcada”.

A beleza e a riqueza do território de Ervedosa do Douro constituem, efetivamente, um grande motivo de orgulho para os locais, com paisagens que Joaquim Monteiro considera serem “verdadeiros monumentos a céu aberto”. Para além disso, o nosso entrevistado realça também uma gastronomia, ligada aos produtos da terra, que vai para além dos vinhos, com “novos investimentos na produção de enchidos, o azeite, a amêndoa e a fruta que, nesta parte do Douro, é de uma qualidade excecional”. Destaca com orgulho que a freguesia a que preside está bem estruturada, com serviços à população, como o Espaço do Cidadão, Creche Palácio da Fantasia, Centro de Dia, Apoio Domiciliário e Apoio noturno às pessoas idosas, Centro Esco-lar, Bombeiros voluntários, Cooperativa de Olivicultores; Clube de Caça e Pesca, Caixa de Crédito Agrícola e muitas ade-gas privadas de produtores engarrafado-res, que muito têm dinamizado a área de vinhos e o enoturismo.

A maior Freguesia vinhateira do DouroEstivemos em diálogo com Joaquim Monteiro, presidente da Junta de Freguesia de Ervedosa do Douro, que nos falou das potencialidades desta terra, assim como dos desafios que se colocam ao seu desenvolvimento.

ainda que sublinhe que “a relação com o executivo da Câmara Municipal foi excelente e que o presidente José Tulha demonstrou ser um grande amigo desta freguesia”.

O autarca entende também, ser prio-ritário a construção do novo depósito de água na localidade do Sarzedinho, bem como, a requalificação do largo fronteiriço à igreja de Casais do Douro e o arranjo da sua zona envolvente.

Quanto ao balanço que faz dos dois mandatos em que o seu executivo esteve à frente da Junta de Freguesia, Joaquim Monteiro mostra-se satisfeito com estes anos em que “foram executadas muitas obras e foram resolvidos muitos proble-mas”, ainda que a maior obra que destaca tenha sido mesmo “a proximidade que tivemos com as populações e a relação muito boa com as entidades locais”. No entanto, é preocupação do nosso entrevistado, a desertificação que se tem verificado ao longo dos anos, o que implica a falta de mão de obra, pondo em risco a continuidade da pequena e média propriedade. Refere que é importante implementar uma política de apoio aos jo-vens casais para se fixarem na freguesia, dando-lhes condições de planeamento e organização familiar.

Como nota final, o autarca valoriza o que se fez, mas considera importante que quem assumir a liderança da freguesia o faça com consciência e com sentido de responsabilidade, porque a freguesia de Ervedosa merece.

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José vilas Boas, eleito em 2013. Sobre o balanço que faz deste mandato, des-taca a obra feita a nível dos caminhos agrícolas da freguesia e a importância de continuar a dotar estas vias das melhores condições possíveis; destacando ainda o asfaltamento do caminho do Santuário de São Domingos até à estrada municipal, entre outras obras feitas e visíveis em algumas outras ruas que já necessitavam de arranjos há muito tempo e que vieram melhorar a circulação desta população.

José vilas Boas sublinha também o

A freguesia de Castanheiro do Sul situa-se a sudoeste da vila sede de concelho, estando a uma distância de cerca de 30 quilómetros. A sua posição enquadra-se no cimo de uma colina, na margem esquerda do rio Torto e na margem direita do rio Távora.

Aqui, a vitivinicultura é, evidentemen-te, um setor com grande relevo e com uma grande contribuição para a econo-mia local. Também o azeite merece um importante destaque, podendo-se realçar a presença da Cooperativa Agrícola de Utilidade Popular de Castanheiro do Sul. A indústria corticeira é outro dos princi-pais recursos deste território, assim como a caça, nomeadamente do javali. Esta espécie cinegética é bastante abundante neste território, que é um habitat preferi-do. Em 1988 e 1989, foram abatidos 42 exemplares, em duas montarias em cada ano. Foi também no Castanheiro do Sul que foi morto o primeiro javali no Douro. De resto, o turismo, nomeadamente a nível do turismo rural e turismo de habi-tação, também aqui começa a despontar.

O seu atual presidente de Junta é

Castanheiro do SulEsta é uma das freguesias que completam o território do concelho de São João da Pesqueira, tendo a particularidade de beneficiar de uma localização geográfica privilegiada.

apoio à natalidade com que neste mo-mento beneficia nove famílias; os passeios que ligam o Largo da Cancela à escola primária – obra essa paga na totalidade pela Junta de Freguesia -; o imponente e esbelto Cruzeiro do valado, quase concluído, que apresenta cruz alta latina estriada e de belo efeito sobre o capitel; o loteamento do vale do Pereiro para quatro habitações, já em fase de aprovação na Câmara Municipal e os sanitários públicos, obra já prestes a começar.

O nosso entrevistado vai recandida-tar-se à Junta de Freguesia e deixa-nos a sua mensagem: “Penso que quatro anos é pouco tempo para por em prática o que temos em mente, vou apresentar a minha recandidatura no dia 1 de outubro próximo. Como sabem, sou um presiden-te eleito pelo PSD mas não o serei nas próximas eleições, por não me rever nas condições impostas pelo partido. Não houve para comigo lealdade nem respeito nem princípios e relembro que nunca dei derrotas ao partido. Formei sim um grupo independente de cidadãos eleitores que, a seu tempo, todos os castanheirenses ficarão a saber quem são”.

Por fim, acrescenta: “Não quero ser coroado pelo que já se fez, mas ter sim a confiança dos castanheirenses para mais quatro anos. Obrigado, um abraço amigo e leal”.

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Forte e na margem esquerda do rio Torto. O seu território, com uma área de 930 hec-tares, tinha pouco aproveita-mento agrícola mas hoje vive uma situação diferente, com o aparecimento de muitas vinhas e olivais.

Entre os diferentes ce-nários que foram colocados aos habitantes de várzea de Trevões, aquando da junção de freguesias, a sua escolha foi unirem-se à sede de con-celho. Manuel Maria Martins, presidente desta União de Freguesias, já era respon-sável pela antiga Junta de Freguesia de São João da Pesqueira. Afirma que o desa-fio de responder às necessi-dades desta “nova” povoação foi algo que o seu executivo “não quis defraudar”.

Sobre o trabalho realizado neste mandato, Manuel Maria Martins considera que “há sempre muita coisa para fazer e que isso não é fácil com o

São João da Pesqueira encontra-se no coração da Região Demarca-

da do Douro. Para além do enquadramento paisagístico da região, com os seus vi-nhedos e também com as amendoeiras, a vila possui um rico património edificado, ilus-trativo de uma rica história. É também detentora de um dos mais antigos forais do país, inclusive anterior à criação da nacionalidade, e é sede do concelho com a maior per-centagem de área classificada pela UNESCO dentro do Alto Douro vinhateiro.

No âmbito da reorganiza-ção administrativa das fregue-sias nacionais, a freguesia de São João da Pesqueira uniu-se com a de várzea de Trevões. Esta pequena povoação, com cerca de 160 eleitores, situa-se aproxima-damente a 11km da sede do concelho, localizando-se entre as ribeiras de Távora e

União das Freguesias de São João da Pesqueira e Várzea de TrevõesComo resultado da vaga de agregações de freguesias, Várzea de Trevões juntou-se à freguesia sede de concelho.

dinheiro que uma junta de freguesia recebe”. Entre al-gumas obras de que nos fala, destacam-se o alargamento do cemitério e a construção do WC público em várzea de Trevões, a instalação do aquecimento nas igrejas de Espinho e S. João da Pes-queira e na escola de S. João da Pesqueira, sendo a sua manutenção da responsabili-dade desta junta de freguesia, embora a principal preocu-pação deste executivo seja o trabalho com os caminhos agrícolas, tendo promovido a pavimentação de vários cami-nhos agrícolas (Corredoura, vilarinho, Dessarges, Minério, Santa Cruz, entre outros), e a limpeza anual dos vários caminhos agrícolas.

O presidente diz-nos que “as pessoas podem ir a qualquer lado que não veem uma freguesia com tantos caminhos agrícolas pavimentados como os que existem aqui”. A qualidade destes percursos, onde os produtores locais fazem o seu dia a dia de trabalho ao longo do ano, é uma questão de grande importância para a população da área de S. João da Pesqueira e, para o futuro, Manuel Maria Martins tem planos de continuar esta obra, concluindo a pavimentação de novos caminhos (em agenda) e também continuar a ajudar/colaborar as coletividades desta freguesia, como sempre o tem feito, durante os seus mandatos.

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Desporto e Apoio à Gestão. “Desde 9 de março contamos com o Centro Qualifica que pretende dar resposta a adul-tos e a jovens NEET que te-nham mais de 18 anos. Nesse âmbito, temos já 136 inscritos para além de contarmos com um curso EFA escolar em regime pós-laboral”, expõe Jorge Rocha.

A oferta formativa foi-se diversificando de forma a não saturar o mercado de trabalho e também para que os formandos que terminem o curso tenham mais possi-bilidades de colocação na região que, em média, ron-dam os 70% por ano letivo. “É claro que não estamos circunscritos ao mercado de trabalho local, dado que trabalhamos para o mundo,

“Desde a sua génese, a escola tem vindo a crescer e após a implementação do decreto 4/98 criou-se uma entidade com responsabili-dade jurídica, a ASDOURO, proprietária da Esprodouro. Após esta criação, sucedeu a junção da associação de pais às entidades já existen-tes e isso foi uma mais-valia porque aproxima as famílias à escola”, revela o diretor.

Com 95 alunos, preven-do-se mais 24 para o próximo ano, a oferta formativa incide na área da Restauração, de-signadamente em Cozinha/Pastelaria e Restaurante/Bar; Gestão e Programação de Sistemas informáticos e Gestão de Redes. No próximo ano, será alargada a oferta dos cursos profissionais de

“Mais que uma escola… Um Futuro!”

A Esprodouro nasceu em 1995 através de uma parceria entre o município de São João da Pesqueira e o Crédito Agrícola Mútuo, para responder às necessidades locais e regionais no âmbito da formação profissional. Jorge Rocha é diretor há 14 anos e continua a elevar a fasquia desta entidade formadora de jovens e adultos por excelência, como explicou à Portugal Inovador.

não tivéssemos nós jovens que são reconhecidos quer em empresas de renome em Portugal quer no estrangeiro”, diz o diretor, adiantando ainda que “é um tipo de ensino que ajuda os jovens a formar--se no seu todo: académica e profissionalmente, assim como em atitudes e valores. São escolas mais próximas, dedicadas e familiares e que oferecem a dupla certificação, o que não acontece no ensino regular, possibilitando ainda o ingresso no ensino superior”.

A Esprodouro promove vários eventos, como a “Fes-ta de Saberes e Sabores” juntamente com o município, onde na edição deste ano realizou uma experiência chamada de “Peixe D’oiro” onde foram servidos pratos

exclusivamente confeciona-dos com peixe do rio, desde a sopa à sobremesa. “Somos chamados para todas as ativi-dades da autarquia e existem protocolos entre o município, entidades nacionais e inter-nacionais que promovem o intercâmbio de vivências e experiências, pessoais e pro-fissionais. O que importa é a prosperidade da escola que passa por englobar o Ensino Profissional, os Cursos de Educação e Formação de Jovens, o Centro Qualifica, as Formações Modulares Certifi-cadas, os Cursos de Educa-ção e Formação de Adultos, sempre numa perspetiva de crescimento onde o objetivo é atingir, a médio prazo, os 170 jovens e a inscrição de 500 adultos”, conclui o diretor.

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Esta é uma das duas empresas PME Excelência do concelho de São João da Pesqueira e tem já um percurso de três décadas. Nélson Castro era gerente da loja local de uma empresa viseense, também do ramo dos produtos agrícolas. O encerramento da mesma levou-o a tomar a iniciativa de criar a Prorural.

A partir daí, a empresa manteve uma contínua dinâmica de crescimento, que propiciou também a instalação de um outro espaço comercial em vila Nova de Foz Coa – a Ruralcoa. Descrevendo-nos a atividade da Prorural, Nél-son Castro diz-nos que a sua empresa “presta um serviço à agricultura”. Por um lado, através da comercialização, na sua loja, de adubos, pesticidas, ferramentas e tudo o que se possa imaginar para o trabalho dos agricultores. Por outro, a empresa desenvolve serviços de engenharia mediante os quais presta apoio técnico aos mesmos.

A sua fama de empresa que tem todo o tipo de oferta

A Prorural – Produtos Agrícolas Lda. é um parceiro de longa data dos produtores do Douro. Fomos conhecer o seu trabalho, em entrevista com o responsável, Nélson Castro.

permitiu que a Prorural chegasse a clientes não só do con-celho como também de todo o Douro e de diferentes áreas de Trás-os-Montes. Para além da diversidade de produtos, é também uma empresa cuja forma de estar no mercado passa por “ser uma empresa honesta, que tem ética e que tem um nome a defender”, tal como nos diz Nélson Castro.

Questionado sobre o panorama que vê no setor agrícola da região, considera que a condição para que a agricul-tura no Douro tenha futuro está numa maior ligação com o turismo. No entanto, o caso concreto de São João da Pesqueira “tem que dar um salto muito grande porque, neste momento, os muitos turistas que se vêm no Douro estão, sobretudo, na faixa que vai da Régua ao Pinhão e é necessário que se faça alguma aposta para que venham mais a este concelho”.

Quanto ao futuro da Prorural, Nélson Castro quer que “a empresa continue a progredir” e, neste momento, está em curso a execução de um projeto para o aumento das suas instalações de armazenagem na zona industrial de São João da Pesqueira. Ao mesmo tempo que a Prorural vai fazer mudanças para “dignificar mais os seus espaços”, vai também em breve criar mais postos de trabalho, alargando a sua equipa de dez pessoas.

“Tudo o que seja útil para o trabalho agrícola, nós temos”

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O nosso entrevistado está à frente desta coope-rativa há vários anos, tendo sido convidado por duas pes-soas pelas quais diz ter “um grande apreço, o Sr. António Fresta Fonseca e o Sr. Daniel Ferreira Figueiredo, já fale-cido”. Acrescentando: “Foi um privilégio contactar com estes dois grandes homens com quem muito aprendi. Quando abracei este projeto, a cooperativa estava numa situação de risco e iria fechar obrigatoriamente devido às condições impostas a todos os níveis. Foi nesse mo-mento que, eu e os órgãos

osto de desafios que nos engrandeçam”

sociais, começámos a dotar a cooperativa de condições para que a mesma perma-necesse aberta ao serviço da nossa terra e dos nossos agricultores. Com o aumento de associados e procura foi necessário pensar-se em deslocar estas instalações para outro local com novas instalações e com bons aces-sos”. Realça que todos estes anos trabalhou “a troco de nada, não só eu como todos os que comigo têm traba-lhado” e que a preocupação desta direção “são os nossos agricultores”.

Neste momento, há proje-tos que se avizinham e adian-ta que irão “implantar umas bombas de combustível” e vão “dar todos os pormeno-res na festa que estamos a preparar para as comemora-ções dos 70 anos de vida da cooperativa”.

Sobre a candidatura à

António Balça, presidente da Cooperativa Agrícola de Castanheiro do Sul, é também candidato à Junta de Freguesia desta localidade duriense e partilhou connosco os seus projetos.

Junta de Freguesia de Casta-nheiro do Sul, António Balça aceitou “o desafio de uma de-terminada candidatura. Todos os eleitores sabem daquilo que sou capaz gosto de desafios que nos engrandeçam como foi o projeto da cooperativa. Sei que todos têm memória e as pessoas continuarão a ser prioridade principal, como os jovens que são o futuro da nos-sa terra. Os idosos também, sendo que as áreas da saúde e do socorro necessitam de um impulso enorme. Fomos pioneiros no que ao socorro diz respeito e nestes últimos anos nada foi feito”.

António Balça diz ter um “plano de ação para os pró-ximos quatro anos que é muito ambicioso e que vai ser apresentado em primeira mão a todos os eleitores”. Diz que “todos sabem que era um presidente sempre presente, amigo, disponível e sabiam

que podiam contar comigo a qualquer hora. Decerto que não consegui agradar a todos, estar em cargos públicos não é fácil, para uns fiz muito, para uma minoria, não fiz nada. Não vou deixar aqui nenhum rol de coisas que foram feitas ao longo destes anos, mas lembrar-vos que só no último ano do meu mandato em con-junto com o município foram investidos na nossa terra valor superior a €200.000. Sou um filho desta terra, sem saber explicar porquê, tenho dedica-do uma grande parte da minha vida ao seu serviço e sinto um orgulho enorme quando olho para trás e vejo como ela era antes, e como está hoje, é isto que me dá novamente moti-vação, e dizer-vos que aqui estou e que conto convosco para mais uma caminhada em conjunto e assim colocarmos a nossa linda terra no caminho do progresso”.

Cooperativa dos Olivicultores de Castanheiro do SulLargo do Pelourinho, n.º3 • 5130-029 Castanheiro do Sul • Telef: 254463169 • Fax: 254464011 • Mail: [email protected]

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que o terreno é composto por uma transição xisto-granítica que lhe dá uma identidade muito própria. As vinhas mais baixas, em Foz Côa, dão vinhos mais característicos que se identificam com o Douro Superior”, expõe o produtor. O terceiro rótulo é o Fonte Cordeiro que é produzido numa propriedade junto à Ribeira Tejo, pertencente à sua esposa, também dentro da freguesia de Poço

do Canto. Os vinhos distinguem-se pela influência do clima e qualidade do solo e segundo o empresário “o que os identifica é a frescura, a acidez natural e não necessitarem de grandes correções técnicas nem de trabalho complexo de enologia”, acrescenta.

Este ano registam um crescimento de 100% em relação a 2016, sendo que a grande fatia corresponde à exportação, sobretudo para Macau e China. O mercado nacional nunca foi extensivamente trabalhado mas estão a começar a fazê-lo, com foco no Porto e Lisboa, e assim a subir nas vendas. Estão na vanguarda da técnica em ter-mos de adega mas pretendem exprimir

no vinho o trabalho e características naturais da terra.Para o futuro, José Cardoso espera que a vitivinicultora tenha

continuidade pela mão da sua filha e as perspectivas são muito boas: “O importante é não se perder a história e tradição, aliando a rentabilidade que promove”, conclui.

A empresa resulta de uma história familiar com quase 100 anos. Na sua génese existia uma adega, edificada pelo avô de Lucinda onde já se fazia vinho e que depois passou pelas gerações até chegar a Lucinda que deu continuidade ao projeto. Hoje, possuem 20ha de vinhas em duas regiões distintas: no Poço do Canto e no concelho de Foz Côa. ”No Poço do Canto, terra onde nasci, fazemos vinhos com uma identidade singular. São vinhas de altitude, de 620 a 650 metros, que se traduzem num vinho fresco e equili-brado. Nestas vinhas de altitude as castas que temos são a Touriga Nacional, Touriga Franca e Sousão. As outras vinhas estão no concelho de Foz Côa, a uma altitude mais baixa onde se produzem os vinhos generosos, como o vinho do Porto, e em que as castas selecionadas são o Tinta Ro-riz, Touriga Franca, Touriga Nacional, Tinta Barroca, Tinto cão, Tinta Francisca e temos agora uma pequena parcela com Alicante Bouschet”, explica o vinicultor.

As castas selecionadas produzem a va-riedade dos seus vinhos e são identificados por três rótulos principais. O Fraga Alta foi o primeiro a ser registado em 1993 e começado a ser produzido em 1996, certificado pela Casa do Douro. O Quinta dos Romanos é produzido no Poço do Canto, desde 2003 com o inicio das funções do enólogo Mateus Nicolau de Almeida, que, tem conseguido extrair o melhor da vinha. “O terroir que aqui existe é específico, uma vez

“O vinho exprime o trabalho da terra”A Lucinda Todo Bom sediada no Poço do Canto, Mêda, é administrada por José Cardoso, o primeiro produtor autónomo da região a criar as suas próprias marcas. A empresa surgiu em 1990 com o estabelecimento da sua esposa como agricultora, que conferiu o seu sobrenome à companhia.

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Conforme começa por nos dizer, “o mundo dos vinhos é muito dinâmico, estando em permanente mudança”. Em resposta a essa premissa, desde 2006 que tem procurado colocar a Adega Coope-rativa de Pinhel na rota da modernização tecnológica, organizacional e comercial, ao ponto de que, como diz, “a cooperativa já não é a mesma que era na altura”.

Grandes exemplos disso estão nos meios técnicos de que agora

Estivemos à conversa com Agostinho Monteiro, presidente da Adega Cooperativa de Pinhel, que partilhou connosco o balanço que faz dos últimos anos e as suas perspetivas para o futuro da instituição.

dispõe. Foi recentemente concluída a execução de um projeto de modernização da Adega, o qual trouxe novos equipamentos a nível da decantação e da armazenagem. Entretanto, Agostinho Monteiro informa que já está entregue a candidatura para um novo projeto, no qual está contemplada a criação de um novo sistema de fermentação, um equipamento para a produção de frisantes, novas cubas com temperatura controlada e uma central de produção de azoto.

Os esforços desenvolvidos têm merecido o devido feedback ex-terior, quer a nível dos prémios amealhados quer na adesão por parte de novos mercados. Este ano, a Adega Cooperativa de Pinhel recebeu uma Medalha de Ouro no Concurso de vinhos da Beira interior para um tinto da campanha de 2015, assim como duas medalhas de prata em Madrid. Relativamente à sua projeção comercial, destaca-se a forte presença no Brasil, onde o D. João i tem uma grande aceitação, além de outros países nos quais vai dando passos como Angola, Alemanha ou França.

Para breve, Agostinho Monteiro espera ampliar o portfólio da Adega com a aposta nos vinhos frisantes, antecipando que este produto poderá reforçar a posição da instituição nos mercados onde se encontra. Questionado sobre a forma como perspetiva o futuro da Adega Cooperativa de Pinhel, diz-nos que encara esse futuro “com tranquilidade e estabilidade”. Acrescentando, “o mercado é muito volátil e a competição é muito forte, daí que não vale a pena estar-mos a criar grandes expectativas. No entanto, temos uma situação de estabilidade financeira e uma estrutura organizativa e produtiva que nos vai dar capacidade de resposta, o que nos permite encarar o futuro com confiança”, conclui.

Uma cooperativa adaptada aos desafios atuais

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A Cooperativa Agrícola Beira Serra data de 1956 e está instalada em vila Fran-ca das Naves, concelho de Trancoso. A instituição conta, neste momento, com 600 associados ativos, cujas pro-duções estão distribuídas por áreas não só de Trancoso como também dos concelhos da Guarda, Celorico da Beira, Pinhel e Meda.

Entre as suas marcas, a que tradicionalmente tem tido um maior peso no mercado é a Beira Serra, para vinhos de entrada, destacando-se de igual modo a forte aposta que está agora a ser feita na divulgação dos vinhos Portas d’el Rei, marca mais recente, que surge com o intuito de ser representativa do concelho de Trancoso. O portfólio é ex-tenso, porém, apresentando outros nomes como o Boa Pergunta, o Ótima Pergun-ta, o Fora de Jogo, o Maria Moura (rosés), o Sou do Alto (espumantes) ou o Terras de Bandarra (frisantes).

Os vinhos da Beira Serra estão implantados, essen-cialmente, nas regiões norte, centro e na área da Grande Lisboa. No plano internacio-nal, têm assinalado a sua

“As cooperativas fazem economia social”

presença em mercados como o Brasil, França ou Alemanha.

Os porta vozes da Beira Serra nesta conversa, João Guerra e Joaquim Gamboa, referem que a atual dire-ção tem procurado melhorar as condições de vinificação da Adega e modernizar a imagem comercial dos seus vinhos. Contudo, sublinham que “não têm a possibilidade de fazer todos os investimen-tos que seriam necessários”.

Chamam a atenção para o facto de que esta é uma instituição da qual “dependem cerca de 600 famílias”, famí-lias essas que “estão fixadas numa região que já por si é uma região desprotegida”. Uma entidade como uma cooperativa, cuja finalidade é “ajudar os seus associados a vender a sua produção com alguma mais-valia”, devia “ser mais acarinhada pelo Estado”.

A direção da cooperativa sugere que sejam abertas linhas de crédito bonificado que viabilizem os investi-mentos que instituições como esta têm necessidade de fazer. Apontando aquilo que consideram ser um exemplo do que deve ser o papel do Estado nesta matéria, pedem

Em entrevista connosco, a direção da Cooperativa Agrícola Beira Serra lamenta que a atenção dada pelas instituições públicas às cooperativas não reflita a importância social que estas continuam a ter para muitas famílias.

ao Estado que dê garantias junto da banca comercial que permitam que estas se possam modernizar para po-derem produzir produtos de qualidade com investimentos controlados.

Concluindo, reforçam a ideia de que as cooperativas “apesar de já serem tratadas de forma diferente dos priva-dos pelo Estado, necessitam

neste momento de uma linha de crédito aplicada pelo Esta-do que lhes permita encarar o futuro com esperança”.

Reforçam também que “não é com fundos perdidos que se ajudam tanto privados como cooperativas, mas sim com juros baixos (linhas de crédito com juros que permi-tam às empresas aspirar a um futuro feliz e duradouro)”.

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Na altura 12 produtores do concelho de Alcobaça, por considerarem que juntos teriam mais força na venda do seu produto (vinho), juntaram-se e, deram inicio à Adega. António Caetano, secretário da direção expli-cou como surgiu a Adega e as suas pretenções no mercado atual.

“Na reconversão das vinhas que tem ocorrido nos últimos cinco anos, cerca de 50ha, aproveitando os incentivos dos projetos vi-tis, é o enólogo da adega que depois de analizar a exposição solar e o tipo de solo, indica ao produtor quais as castas que deve uti l izar naquela parcela. Trabalhamos com diversas castas, destacando: touri-ga, sirah, merlot, castelão, aragonez, sauvignon, arinto, vital, Fernão Pires, etc. e, em consonância com os pa-râmetros da CvR”, explica o secretário.

Produzem três marcas de vinho – PÉ DA SERRA, LEvADAS DOS MONGES e MONTES –, sendo a que tem mais impacto a MON-TES onde produzem um tinto, um branco e, uma colheita selecionada. No MONTES tinto e colheita

Alcobaça no mapa da produção vínica

selecionada utilizam syrah e castelão, estagiando a colheita selecionada em barricas de carvalho. Du-rante alguns meses, no MONTES branco utilizam as castas Fernão Pires, arinto e vital. No LEvADAS DOS MONGES, onde produzem

um tinto, um branco e um rosé, utilizam diversas cas-tas nacionais e regionais.

Os sóc ios possuem aproximadamente 80ha de vinha, repartidos pelos cer-ca de 120 cooperantes, que entregam uvas na Adega. No entanto, contam com cerca de 400 associados.

“Situados numa zona única, pois tem a vanta-

A Adega de Alcobaça surgiu em 1956, fruto da dificuldade que os seus fundadores tinham em processar as uvas em casa, assim como em escoar a sua produção.

gem de ficar entre o mar e a serra, a combinação destes fatores dá-nos a diferenciação dos nossos vinhos. O que nos diferencia é, aproveitando este fator, trabalharmos as uvas dentro das melhores tecnologias, fazendo, por exemplo, to-

das as fermentações com controlo de temperatura. Em termos tecnológicos, devido à renovação que temos vin-do a fazer na parte produtiva nos últimos anos, estamos perfeitamente equipados, sem descurar as raízes da produção tradicional”.

A abrangência geográ-fica do seu negócio, con-templa um raio de 40km,

sendo Fátima um dos seus principais mercados, onde fornecem diversos hotéis e restaurantes, não esque-cendo o trabalho dos dois principais distribuidores que distribuem os seus vinhos na Nazaré, S. Martinho e Caldas da Rainha.

A exportação começa a ter alguma relevância no negócio da Adega (15/20%) tendo exportado para a Chi-na e iniciado este ano a exportação para a Suécia, “país com o qual iremos fazer um acordo para cinco anos, estando previsto este ano a venda de 12500 litros. Também estamos em nego-ciações com um importador do Brasil”.

Em termos de qualidade, a Adega está a certificar como regionais, grande par-te dos vinhos produzidos na Adega, tendo declarado 75.000 litros para certifi-cação.

O futuro da Adega pas-sará por continuar a apostar na qualidade dos seus pro-dutos, assim como uma forte aposta na exportação.

“No dia em que consiga-mos exportar 30 a 40% da nossa produção, estaremos satisfeitos”, conclui o diri-gente.

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vinhos da Estremadura, que substituiu a anti-ga designação Oeste. A CivE cresceu e entre 1986 e 1996 concentrou-se em receber as regiões de Torres vedras, Óbidos, Lourinhã e Encostas d’Aire, formando um conjunto de seis regiões que mais tarde passariam a ser DOC’s. Depois, há cerca de 10 anos juntaram-se aquele conjunto as DOC’s de Colares, Bucelas e Carcavelos. Como estas três ficam todas na área conhecida como o Termo de Lisboa, em 2007/2008 a Comissão vitivinícola da Estremadura mudou o seu nome para Comissão vitivinícola da Região de Lisboa”.

A comissão tem poderes de certificação, delegados pelo Estado, através do ivv – instituto da vinha e do vinho. Para fazer essa certificação é necessário recorrer a instituições de grande qualidade tais como os laboratórios que fazem a avaliação e as análises físico-químicas bem como às câmaras de provas, e a CvR tem cerca de 15 Provadores oficiais preparados para, em cada sessão da Câmara de Provas, ates-tarem a qualidade dos vinhos em prova de modo assim poderem ser certificados.

A CvR tem ainda a autoridade para apro-var os rótulos que as empresas querem co-locar nas embalagens dos seus vinhos bem como confirmar que as castas mencionadas estão de facto presentes nos vinhos, etc.

Para vasco d’Avillez o que diferencia os vinhos de Lisboa de todos os outros em Portugal é essencialmente a geografia e a orografia. A influência do mar é enorme na região pois a presença da Corrente Quente do Golfo causa durante todo o ano, em espe-cial na Primavera e no verão, uma presença de muita humidade que, durante o dia, é

Em defesa dos vinhos de

Lisboa

Lisboa e também vinhos Rosé de grande categoria que eram tratados e exportados para os EUA.

A partir de 1984 o país começa a prepa-rar-se para a entrada no Mercado Comum, como então se chamava a UE de hoje em dia.

Nessa altura fizeram-se estudos e profundos trabalhos para delimitar as zonas produtoras dos melhores vinhos e criaram-se as primeiras Regiões que vieram a receber o designativo vQPRD. Torres vedras e Alen-quer foram das primeiras. A partir de 1985/86 criaram-se em Portugal inúmeras Comissões vitivinícolas para trabalharem na construção de um programa que nos levasse com su-cesso à adesão ao Mercado Comum, o que se fez em 1986, de maneira que os nossos vinhos pudessem continuar a ser exportados dentro das regras do grande espaço eco-nómico a que nos íamos juntar. Formou-se então a CIVE, Comissão Interprofissional dos

Com uma história muito rica a CvR Lis-boa passou por várias mutações até chegar à denominação atual. “Com o problema da filoxera, que atingiu Portugal nos anos 1865/70, morreram as vinhas e a região, como aconteceu a toda a Estremadura de então teve de penar muito até que se resol-veu o problema, com a técnica da enxertia”.

No início do Séc. XX plantaram-se então, na Estremadura várias castas brancas e tintas, mas todas misturadas. A ideia era a de fazer vinho cujo principal objetivo era o de ser destilado em aguardente, usada para fortificar o Vinho do Porto. Os anos passaram e a região, como era muito rica em produção de uvas, foi evoluíndo e replantaram-se muitas das vinhas já separadas e postas as brancas juntas e as tintas juntas noutro lado. Na década de ‘70 do século passado já com o nome de «Oeste» a Região fazia vinhos brancos e tintos para abastecer a “grande”

A CVR de Lisboa é uma entidade certificadora sem fins lucrativos presidida pelo Dr. Vasco d’Avillez que conta com um percurso de cinco décadas a trabalhar nos assuntos do Vinho. O diretor esteve à conversa com a Portugal Inovador tendo explicado como tudo começou.

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absorvida e confere às uvas particularidades únicas, melhores ainda do que uma rega de verão. Por outro lado as montanhas formam no sentido paralelo ao Mar, uma espinha dor-sal que começa em Sintra, passa pela Serra do Montejunto, Serra dos Candeeiros e Serra d’Aire. Assim temos uma área situada entre o mar e o Montejunto com um tipo de vinho muito especial a que chamamos os vinhos Leves. Podem ser brancos ou Rosés. Para além destes, na região, temos também, a partir da tal linha de montanhas, e em direção ao interior, os vinhos tintos, mais encorpados.

A comissão promove os vinhos de Lis-boa através da presença de Produtores em feiras no estrangeiro, promovendo o envio de vinhos de Lisboa para Concursos internacio-nais de grande Prestígio, convidando Jor-nalistas das grandes revistas do vinho para visitarem a Região, etc. Para isso incentiva a participação dos seus produtores, custeando sempre uma boa parte das despesas.

Para vasco d’Avillez “o mercado em Portugal está saturado com oferta de vinhos vários mas mesmo assim o vinho de Lisboa tem crescido cerca de 2 a 3% ao ano. O aumento da nossa população graças aos turistas que nos visitam constitui mais uma forma de aumentar o consumo de vinhos Lisboa no mercado nacional. Os vinhos de Lisboa têm muita qualidade, são apreciados em muitos países da Europa, Brasil, EUA, e China, para só mencionar os principais mercados. Exportamos 70% de todo o vinho que certificamos”.

Para o futuro a maior ambição da CvR é certificar ainda mais vinhos que “atualmente são transacionados como “vinho” apenas ou seja o antigo vinho de mesa, o que é pena, pois todos os vinhos da Região poderiam ser ou vinho Regional Lisboa ou até vinho D.O.C.”, afirma o presidente

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Foi em 2012 que a Provinislab foi criada. A empresa começou com duas colaboradoras e com uma carteira de clientes que abrangia todo o país, mas no espaço de um ano duplicou a sua faturação e a diversidade de clientes muito devido ao “passa a palavra”.

Hoje, com quatro colaboradoras, uma estagiária, e o apoio técnico do Eng.º António ventura estão ainda a crescer. “Damos assistência a todo o tipo de adegas, desde o pequeno ao grande produtor, so-mos um laboratório cuja prioridade é a proximidade com o cliente, e trabalhamos todos os dias com o intuito de merecer a sua confiança. É um trabalho de parceria diário”.

A Provinislab realiza todo o tipo de análises físico químicas e microbiológicas, tendo também como valência a realização de en-saios sempre que solicitados pelos enólogos responsáveis de cada produtor, dando todo o apoio que estes necessitam no controlo de qualidade dos seus vinhos. “Trabalhamos de acordo com o Enólogo quer, uma vez que ele é o cérebro do vinho”, explica a gerente.

A inovação tecnológica está sempre presente no quotidiano do laboratório. “Hoje em dia ainda existem os métodos tradicionais que utilizamos quando necessário, mas que não são compatíveis com o volume de trabalho atual e com o tempo de resposta que queremos dar. O laboratório dispõe de equipamentos de ponta, perfeitamente calibrados, nomeadamente um FTiR que nos permite fazer análises muito rapidamente, garantindo sempre a fiabilidade e qualidade dos resultados”, revela Margarida Taveira adiantando ainda que o fator do seu sucesso é em primeiro lugar a proximidade com os clientes, e a rapidez e qualidade dos resultados apresentados. “Damos a resposta no próprio dia, o cliente precisa dessa rapidez e está em primeiro lugar”.

O aumento de exportações por parte dos produtores portugue-ses, a necessidade do aumento de qualidade dos seus produtos e serviços, o crescimento do Enoturismo e os novos desafios que diariamente os produtores portugueses vão tendo que enfrentar, impulsionou o crescimento da Provinislab, que tentando ir ao en-

Um laboratório de excelência ao serviço do vinho

contro das necessidades dos seus clientes estabeleceu uma série de parcerias com laboratórios acreditados, permitindo-lhe oferecer uma gama completa de serviços nomeadamente análises a águas (consumo, rega, residuais), solos e foliares.

Aproveitando a experiência de mais de 20 anos da Eng.ª Mar-garida Taveira na área da Qualidade e Segurança Alimentar, a Pro-vinislab também tem crescido na vertente da consultoria nesta área, nomeadamente no apoio a produtores que se pretendem certificar nos sistemas de Gestão de Qualidade e Segurança Alimentar, mais concretamente nas normas iSO 9001, iSO 22000, iFS e BRC.

Neste momento, a Provinislab possui mais de 100 clientes, de norte a sul do país, distribuídos entre os pequenos e grandes produtores. De salientar a parceria estabelecida com a Enartis, uma multinacional de comercialização de produtos enológicos, para a qual realizam todo o tipo de procedimentos colaborando inclusivamente em alguns ensaios de investigação científica para a marca.

Para os tempos vindouros a maior ambição é cimentar o trabalho que têm desenvolvido junto dos clientes, garantindo sempre a exce-lência ao serviço dos produtores de vinho.

A Provinislab, sediada em Painho Cadaval e gerida pela Eng.ª Margarida Taveira, começou por ser um pequeno laboratório de apoio ao enólogo Eng.º António Ventura. O aumento exponencial do volume de trabalho e a procura de apoio por parte de outros produtores e enólogos impulsionou a criação de um novo projeto muito mais abrangente e com alguém presente de corpo e alma.

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Em 2012, a Quinta da Murta foi adqui-rida pelo atual proprietário Franck Bodin.

vera Ribeiro e Mário Soares Franco explicaram à Portugal inovador o projeto e sucesso da marca.

As vinhas foram plantadas durante a década de 80 e a primeira colheita engarra-fada com a marca da Quinta da Murta data de 1994, à qual foi atribuída os primeiros selos da DOC Bucelas. Para além de faze-rem vinhos brancos DOC Bucelas também fazem o regional de Lisboa, que é o caso do tinto e do espumante rosé. A partir de 2004, com construção de adega própria, a Quinta da Murta passou a ser autónoma, desde a produção da uva até ao engarrafamento do vinho e a sua comercialização. As castas usadas são na sua maioria o arinto e pos-suem também touriga nacional. A Quinta da Murta produz cinco rótulos: na gama DOC BUCELAS, o Quinta da Murta branco que estagia em cubas de inox e representa o vinho tradicional, o verdadeiro vinho de Bucelas. Temos também o Quinta da Murta Clássico que estagia em barricas de carva-lho francês. E por fim, o espumante Quinta da Murta Branco Brut Nature 100% arinto, uma das grandes referências da casa.

“The Wine of Shakespeare” O vinho de Bucelas num patamar superior

“Na gama dos vinhos Regional Lisboa, produzimos o Murta Tinto a partir das castas de syrah e touriga nacional e o espumante Murta Rosé Extra Brut a partir da casta tou-riga nacional”, explica vera Ribeiro.

vinhos brancos, tinto e espumante Quinta da Murta, sao vinhos de terroir único, de qualidade, com reconhecimento mundial, pontuados entre 90 a 92 por Robert Parker e James Suckling!

O vinho de Bucelas tem características ímpares pela sua acidez particular, o solo argilo-calcárico e a proximidade ao atlântico que confere ao vinho uma frescura única. “O que diferencia o vinho aqui produzido é o ser bem feito”, diz Mário Soares Franco.

Atualmente, as atividades estão reparti-das entre a produção vitivinícola, enoturismo e a organização de eventos.

Organizam eventos de cariz social e empresarial beneficiando da proximidade a Lisboa, sendo que na área do enoturismo trabalham com empresas do setor, estando a implementar a vertente do alojamento de charme. “Fazemos provas de vinho, visitas à vinha e à adega, mas de forma muito descontraída e informal. Nesse sentido, as pessoas sentem-se mais a vontade”, revela Mário Franco.

Geograficamente Lisboa é o seu raio de ação, estando presentes num seio restrito de restaurantes de referência nacional. A exportação representa a maior parte da faturação uma vez que estão presentes em França, Bélgica, inglaterra, República Checa, Polónia, Canadá, EUA, Singapura, israel, China entre outros. “Para o futuro, a Quinta da Murta vai apostar mais nos eventos e enoturismo e se isso resultar o sucesso da Quinta está garantido”, conclui vera Ribeiro.

A Quinta da Murta, uma propriedade vitivinícola com 27 hectares, localizada junto da estrada Romana Lisboa-Leiria, uma pérola protegida pelas colinas da reduzida Região Demarcada de Bucelas que reiniciou a sua atividade na década de 80.

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nível de qualidade e presença de artistas prestigiados. […] Temos de homenagear vila Nova de Cerveira porque co-meçou aqui, um grande movimento cultural de referência”, referiu o Ministro da Cultural, Luís Filipe Castro Mendes, por altura da inauguração do evento. A cerimónia, que reuniu personalidades da área das artes e de instituições de relevo a nível nacional, foi apresentada por Bárbara Gui-marães, filha do reconhecido escultor João Antero, artista assíduo das Bienais internacionais de Arte de Cerveira.

A 19.ª edição do evento alarga, mais uma vez, o seu âmbito expositivo, apresentando mostras em Paredes de Coura, Caminha, vigo e Ourense (Espanha). De recordar que esta é a bienal de arte mais antiga do país e da Pe-nínsula ibérica em termos de atividade.

“DA POP ARTE ÀS TRANS-vANGUARDAS, Apropria-ções da arte popular” é o tema da XiX Bienal internacional de Arte de Cerveira, cuja coordenação artística está a cargo de Cabral Pinto. O programa de 2017 envolve: Con-curso internacional; representações de 14 Universidades, Escolas Superiores e Politécnicos das áreas artísticas; Artistas Convidados e Curadorias nacionais e internacio-nais; Homenagens; Conferências e Debates; Ateliers e Workshops; Performances; visitas Guiadas; Concertos; entre outros.

“A Bienal de Cerveira é uma demonstração de cultura, iniciada por três grandes artistas. Tem mantido o mesmo

Vila Nova de Cerveira é capital das artes plásticas até 16 de setembroA XIX Bienal Internacional de Arte de Cerveira apresenta ao público, até 16 de setembro, 600 obras de 500 artistas de 35 países. No total já marcaram presença mais de 20 mil visitantes nesta bienal que homenageia Paula Rego, Jaime Azinheira e Ernesto de Sousa.

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HOMENAGENSAproximando-se dos seus 40 anos, a Bienal interna-

cional de Arte de Cerveira presta tributo a um dos maiores nomes da pintura nacional e internacional, Paula Rego. No total são apresentadas ao púbico 51 obras, entre gravura, desenho e pintura, criadas entre 1968 e 2001, de coleções de Fundações, Museus e privados. A ligação de Paula Rego ao evento remonta à 1.ª edição (1978), na qual participou como artista, e a 1995, ano em que a reprodução da sua pintura “Guarda” foi capa do catálogo da viii Bienal inter-nacional de Arte de Cerveira.

O artista multidisciplinar Ernesto de Sousa (1921-1988), promotor de sinergias entre gerações de artistas da pri-meira e segunda metade do século XX, é também home-nageado nesta 19.ª edição, assim como o escultor, pintor e professor universitário Jaime Azinheira (1944-2016), artista com íntima ligação ao evento, tendo sido vencedor do Prémio de Escultura na iv Bienal internacional de Arte de Cerveira (1984), pela obra “Taberna”.

De acrescentar ainda que a XiX Bienal internacional de Arte de Cerveira integrou na sua programação, de 24 e 30 de julho, a viii Bienal de Jovens Criadores da Comunida-de dos Países de Língua Oficial Portuguesa, que reuniu cerca de 250 participantes, 180 dos quais jovens artistas. A iniciativa foi promovida pela Conferência de Ministros Responsáveis pela Juventude e pelo Desporto CPLP.

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Direção Geral do Património Cultural, que são a igreja de Nossa Senhora de Orada e a igreja Matriz de Sousel”.

A iMPORTÂNCiA DO TRABALHO EM REDENa nossa conversa com Armando

varela, abordámos as demais vertentes do turismo no concelho. Destacam-se a integração na Rota dos Tons de Mármo-re (partilhada com vila viçosa, Borba e Estremoz) e na Rede de Percursos em Natureza Alentejo Feel Nature (projeto ao nível da Comunidade intermunicipal do Alto Alentejo).

A primeira dá a conhecer uma impor-tante atividade industrial da região e as suas características singulares, ao mesmo tempo que leva o visitante a percorrer o restante património deste território. A segunda proporciona o contacto com a pureza e a naturalidade de uma região que ainda se mantém relativamente virgem. No seu âmbito, está prevista a criação da maior ecopista da Península ibérica, que ligará vila viçosa a Portalegre.

Este é um projeto com 27 anos, inicia-do com a aquisição, na altura, de um es-pólio de, aproximadamente, 1500 peças, entre figuras de Jesus Cristo e crucifixos. A intenção passava por musealizar este conjunto, o que durante todo este tempo enfrentou vários entraves.

Finalmente tornou-se possível e vão arrancar as obras de adaptação do Cen-tro Cultural de Sousel para a instalação deste acervo. A vocação do Museu dos Cristos será o estudo, a interpretação e a divulgação de todo este conjunto de arte sacra. importa ainda referir que está ativo, desde 2008, um núcleo de restauro dedicado à conservação preventiva do espólio.

A iniciativa do Museu dos Cristos está articulada com um projeto mais alargado que é a Rota das igrejas de Sousel. O pa-trimónio religioso é um dos aspetos cen-trais da aposta turística do concelho e, neste âmbito, Armando varela, presiden-te do município, informa-nos que “estão a ser elaborados os projetos de execução para a requalificação de duas igrejas do concelho que estão classificadas pela

Sousel reforça a sua oferta cultural e turística

Após um impasse de quase três décadas, o concelho vai finalmente avançar com a instalação do Museu dos Cristos, projeto que irá dar maior força ao turismo religioso neste território.

Acerca da importância de projetos como estes, o autarca considera que “não se pode agir isoladamente, sendo importante que haja uma articulação entre os concelhos. Por vezes, não te-mos num só concelho matéria suficiente para ocupar um turista durante três ou quatro dias mas o território no seu todo, seguramente, tem matéria para ocupá-los durante muito tempo”.

POUSADA DE SOUSEL COM PERSPETivAS DE REABERTURAPor fim, Armando Varela aproveita

para adiantar que “o município está perto de chegar a entendimento com o Turismo de Portugal para contratualizar a aquisição da unidade (encerrada des-de 2010)” e que está a “desenvolver um projeto arquitetónico de requalificação do espaço para funcionar como Hotel Rural, que deverá ter um Spa de Olivo-terapia e uma componente de ensino gastronómico ligado à gastronomia alentejana”.

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Porto acolhe Water Innovation Week João Nuno Mendes, presidente do Grupo Águas de Portugal fala à Portugal Inovador sobre o trabalho desenvolvido pela AdP em torno da temática da água.

A Águas de Portugal (AdP) foi constituída em 1993 tendo, na sua génese, a missão de ser o instrumento empresarial do Estado para a concretização de políticas públicas e de objetivos nacionais nos domí-nios do abastecimento de água e do saneamento de águas residuais.

O Grupo AdP desenvolveu-se através da criação de parcerias regionais com os municípios e, em pouco mais de duas décadas, concretizou e alavancou importantes investimentos, num montante superior a 6,3 mil milhões de euros, e com grande impacto quer ao nível da qualidade da água quer no aumento dos níveis de atendi-mento das populações.

Hoje, Portugal encontra-se no conjunto dos países com melhores desempenhos ambientais da Europa comunitária. No que respeita ao abastecimento de água, destacam-se os indicadores de qualidade da água da torneira e da qualidade de serviço. Esta evolução positiva é ainda mais notória no que respeita aos serviços de saneamento, onde existem hoje soluções integradas que garantem o tratamento de águas residuais e a sua devolução aos cursos naturais em condi-ções ambientalmente seguras, com reflexo na melhoria da qualidade das águas balneares que é atestada nomeadamente pelo elevado número de bandeiras azuis.

SUSTENTABiLiDADE E vALORiZAçãO AMBiENTALA água é indispensável à vida das pessoas e à qualidade do

ambiente. Este é também um recurso essencial para a economia uma vez que está presente em todas as atividades produtivas.

Nesse sentido, além da qualidade da água da torneira e do tra-tamento de águas residuais, temos por missão garantir bons níveis de serviço na totalidade do território nacional, incluindo nas áreas de menores densidades populacionais, para um desenvolvimento mais equilibrado do país.

Outros desafios que enfrentamos são também preocupações globais, nomeadamente a descarbonização e eficiência energética das atividades e a promoção da economia circular.

WATER iNNOvATiON WEEK Trata-se de um evento de grande relevância e a realização na

cidade do Porto demonstra a importância crescente que o nosso País tem vindo a conquistar no domínio da inovação no setor da água ao nível internacional.

Destaco o contributo da inovação para a concretização de muitos dos objetivos e desafios já referidos, nomeadamente a eficiência da gestão e operação, descarbonização e eficiência energética, promo-ção da economia circular. Novos problemas exigem novas soluções e é o investimento em inovação, seja financeiro mas também de dedicação, tempo e recursos humanos, que permite criar as bases para a evolução positiva do setor.

A Water innovation Week vem potenciar a partilha da informação e incentivar a troca de experiências e o estabelecimento de novas redes de parcerias o que, sem dúvida, são fatores de valorização para a rede de inovação do setor e do nosso País.

Sermos anfitriões de um grande evento desta natureza é também uma oportunidade para mostrarmos o que fazemos de melhor, o que nos diferencia, valorizando a competência e capacidade do nosso setor, muito para lá das fronteiras de cada entidade gestora.

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“Fomos alargando o nosso raio de ação e neste momento oferecemos vastos serviços e produtos enquadrados no setor do ambiente”, refere o diretor. A CTGA, entretanto, dividiu-se em duas grandes áreas: Engenharia e Am-biente. No departamento de engenharia presta-se servi-ços de hidráulica urbana e drenagem das águas pluviais e águas residuais urbanas,

Quando Ezequiel Hugo China entrou na empresa enquanto estagiário para a área do tratamento de águas residuais, em 2002, a em-presa não tinha praticamente nenhuma atividade de gestão industrial e cingiam-se a cinco colaboradores formados em engenharia civil, química, ar-quitetura e desenho técnico. Hoje, com 150 colaboradores, as suas valências são várias.

A CTGA na sua génese esteve focada na área da Gestão Industrial, tendo a designação de CTGI (Centro Técnico de Gestão Industrial). Com o passar dos anos especializou-se no domínio da Gestão do Ciclo da Água até que, em 2006, Ezequiel Hugo China, diretor executivo, decidiu alterar a designação passando a CTGA (Centro Tecnológico de Gestão Ambiental).

complementando-os com o tratamento de águas residuais e de processo industriais. “Temos também a unidade geomática, direcionada para o cadastro de infraestruturas onde trabalhamos há seis anos. Temos outro departa-mento de gestão de ativos onde fazemos a inventariação de infraestruturas e temos em mãos um grande projeto para o grupo Águas de Portugal”, adianta o gestor.

No campo do ambiente e segundo o diretor comer-cial, Filipe Carraco dos Reis, “estão focados na prestação de serviços no âmbito da operação e manutenção de infraestruturas na parte de abastecimento e tratamento e drenagem de águas residuais, públicas e privadas. Temos uma forte presença na indús-tria, de norte a sul, com forte incidência no ramo alimentar. Além disso temos a compo-nente de monitorização e auditorias ambientais”, expõe.

Com a cooperação uni-versitária têm proposto vários projetos visando as suas ne-cessidades. “Temos uma área de investigação dedicada a unidades-teste de estações e sistemas de tratamento dedicados e, dessas mesmas unidades, retiramos dados para os nossos projetos, oti-

mizando diversas soluções. Temos um projeto com a Re-gião Centro que visa a recu-peração do sal presente nas águas residuais industriais e reutilizá-la no processo de produção. Estamos em fase de ensaio fabril e consegui-mos taxas de recuperação superiores a 95%. Na área de reciclagem de alguns nutrien-tes, estamos a dar atenção ao fósforo e será um dos temas nas nossas jornadas técnicas, em novembro”, salienta o Ezequiel Hugo China.

vão estar presentes na Porto Water innovation Week, um evento mundial que permi-te a empresas divulgar o que de bom fazem, sendo que desde 2012, estão certifica-dos de acordo com as nor-mas NP EN iSO 9001:2008, NP EN iSO 14001:2004 e OHSAS 18001. Para o futu-ro pretendem consolidar o crescimento sustentado do Grupo e para o acompanhar têm um projeto de construção do CTGA PARK, com mais de 20000 m2, que vai incorporar todas as valências do Grupo CTGA. A nível de negócio pre-tendem colocar no mercado o projeto da reutilização do sal e consolidar todo o processo de reciclagem de nutrientes, aliando toda atividade da empresa.

CTGA, o líder no

setor da água

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Luís Neves, um dos fun-dadores da empresa e conhe-cedor deste setor há 30 anos, viu no mercado externo uma hipótese viável após uma época de crise no setor da construção: “É muito importante que as empresas, em qualquer setor, não pensem só no seu país, mas também no que se passa no exterior”.

Este facto aliado à globa-lização criou na L.N. Águas a necessidade de estar presente em alguns países do continente africano, tais como Cabo verde, Angola, Moçambique, Guiné Bissau, Gâmbia, Senegal e Mali, participando em vários projetos de bombagem com o intuito de suprir necessidades nos mais diversos segmentos de mercado, desde a captação, transporte, tratamento e distri-buição de água.

“O nosso trabalho não se limita ao âmbito nacional. No mercado global fornecemos soluções de abastecimento de água para populações remotas em colaboração com organiza-ções não governamentais (Na-ções Unidas, UNiCEF, Banco Mundial)”, começa por explicar Luís Neves. “A nossa respon-sabilidade consiste no dimen-sionamento, comercialização e apoio à montagem de sistemas de bombeamento para levar água a estas pessoas”.

A captação média diária de

Competência técnica e inovação

água em Portugal Continental ronda os 220 litros por pessoa, uma das maiores da Europa. “Nos países onde temos atuado registam-se consumos diários de 8 a 10 litros per capita, com a agravante de que essa água

A L.N. Águas nasceu em 1994 com o propósito de se estabelecer como uma referência no mercado dos sistemas de bombeamento de água, conjugando as valências de comércio, instalação e manutenção.

Em Portugal, as áreas de atuação da L.N Águas passam pela comercialização, instala-ção e manutenção de equipa-mentos de bombeamento para abastecimento de água, comba-te a incêndio, águas pluviais, re-

o mais eficiente possível “e que minimize os custos, não só para a carteira, mas também para o ambiente”.

O mercado reconhece à L.N. Águas a sua competência técnica elevada e inovado-ra, uma vez que esta visa a aplicação de equipamentos e tecnologias o mais avançado possível: ”Queremos conquistar o mercado que está por explo-rar”, assume o fundador.

Devido à abundância de água em Portugal e ao seu baixo custo, há uma tendência implícita para o desperdício. Assim sendo, Luís Neves alerta para a utilização inteligente da água: ”De toda a água exis-tente no planeta, 97% é água salgada; e dos 3% de água doce, cerca de 80% estão em calotas polares em forma de gelo, a restante água está em aquíferos subterrâneos. Hoje em dia, devido às mudanças que a atividade humana provo-ca no ciclo hidrológico da água, e também graças às alterações climáticas, estamos a esgotar esses aquíferos, com um con-sumo superior à capacidade de reposição natural”.

No contexto actual, a filoso-fia da L.N. Águas estabelece-a como uma empresa de refe-rência no tema desta revista, aliando a sua experiência às preocupações energéticas e ambientais.

não é canalizada, mas sim captada manualmente, numa charca onde bebem animais, por vezes a distâncias de 6/7 km das povoações. São maio-ritariamente as crianças que percorrem esta distância, várias vezes ao dia, para recolher água a fim de subsistirem naquele meio inóspito”.

siduais domésticas e efluentes, tratamento de água, captação de águas subterrâneas e siste-mas de aproveitamento de água da chuva.

As preocupações com a eficiência energética e com o impacte ambiental são parte do ADN da empresa. O seu foco aponta para uma solução

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dos clientes, quer em climatização quer em água.O leque de tratamentos de água é extenso, no entanto,

os processos mais comuns são a desinfeção e a correção de alguns parâmetros que se encontrem fora dos limites de lei. A

Novigo trabalha com labora-tórios acreditados pelo iPAC que verificam a qualidade da água e que a garantem após a análise dos resultados obtidos com o tratamento. Além disso, ambas as empresas utilizam o melhor e mais moderno mate-rial existente no mercado. “A preocupação com a qualidade é uma premissa do sucesso e satisfação dos nossos clien-tes”, assegura João Brasete, engenheiro mecânico e ge-rente da empresa Centráguas.

A relutância quanto ao futuro não tem lugar no palco

de ação destas duas empresas. “A Centráguas continuará a desenvolver a sua principal atividade de captação de águas, mas sempre atenta às novas necessidades do mercado nacional

e internacional. O futuro da empresa passará sempre pela oportunidade de se desenvol-ver no ramo atual ou criando novas empresas do grupo, como aconteceu com a No-vigo”, projeta o João Brasete.

Por sua vez, o futuro da Novigo passa pela aposta em tecnologia mais avan-çada e recurso à produção nacional. A curto prazo há a vontade de uma integração no mercado internacional, “tendo sempre no horizonte parcerias de negócio e não esquecendo nunca questões ambientais fundamentais para

o desenvolvimento sustentável do planeta”, conclui o engenheiro António Pinto.

A Centráguas surgiu em maio de 1991 por vontade de um jovem casal de engenheiros geotécnicos, Rui Brasete e sua esposa, pais do atual gerente, João Brasete. Nasceu na cidade de viseu com o intuito de colmatar uma necessidade da região centro. Em 2015, face à cres-cente exigência do mercado, surge a necessidade de com-plementar o campo de ação da Centráguas e ergue-se, então, a Novigo que aposta no desenvolvimento de soluções que envolvam a utilização da água, do ar e das energias.

O ciclo do enredo hídrico tem a sua génese na Centrá-guas, responsável pela cap-tação de águas subterrâneas através de furos artesianos, tanto para uso doméstico, como industrial e agrícola. Faz também sondagens e todo o tipo de instalação e montagem de grupos de eletrobombas, bem como todas as instalações necessárias ao bom funcionamento das mesmas. Outro setor de atuação é a projeção, dimensio-namento e instalação de todos os tipos de sistemas de rega, desde jardins domésticos a produções agrícolas. Execu-ta, ainda, perfurações para melhorar postos de transfor-mação de eletricidade.

A continuidade do ciclo da água prossegue e termina com a Novigo que se dedi-ca ao tratamento de águas, envolvendo todos os proces-sos de alteração das suas características para o fim a que se destina, quer seja uso humano, industrial, residual, piscinas, rega, entre outros, e dedica-se também à clima-tização/refrigeração, acima de tudo industrial, que permite o desenvolvimento de soluções para as necessidades específicas

“A preocupaçãocom a qualidade é uma premissa do sucesso” Não há vida, sem água. A sensibilização pelo não desperdício deste bem essencial passa pela utilização de equipamentos que otimizem o seu consumo, evitando ao máximo o desperdício. Este é um dos lemas da Centráguas e da Novigo, duas empresas que se complementam nos serviços prestados.

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Falamos de uma empresa municipal que resulta da trans-formação dos serviços municipalizados de água e saneamento, tendo sido constituída em 2005. Desde logo, era intenção do executivo que a Esposende Ambiente se assumisse como a empresa responsável pelo ambiente do município. Como tal, uma série de competências foram, entretanto, sendo integra-das: gestão de resíduos urbanos e limpeza pública, gestão de espaços verdes, educação ambiental, elaboração de planos de gestão na área do ambiente, gestão da iluminação pública, gestão das águas pluviais e fiscalização ambiental. No fundo, a empresa foi crescendo de forma sustentada de modo a atingir a estrutura atual.

“A perspetiva esteve sempre centrada na rentabilização de recursos humanos e materiais, e a concentração do know-how num mesmo espaço. Este tem sido um projeto que conside-ramos de sucesso”, salienta Alexandra Roeger, presidente do conselho de administração. Efetivamente, a Esposende Ambiente tem vindo a conquistar um grande reconhecimento em vários domínios, sendo exemplo a obtenção do galardão de Água Segura, cumprindo a totalidade dos requisitos legais em termos de qualidade de água.

Em Esposende, os recursos hídricos e as questões associa-das têm também estado no centro da reflexão. Pelo forte papel desempenhado neste âmbito, a empresa recebeu o convite para participar ativamente na Porto Water innovation Week. “Estamos contentes por podermos apresentar os nossos projetos, mas especialmente porque temos a expectativa de assistir a projetos e desenvolvimentos relevantes para o estado atual da arte, o que contribuirá para a melhoria dos nossos serviços”, salienta

Centro difusor de medidas

ambientais sustentáveis

A Esposende Ambiente é um dos principais ‘players’ presentes na conferência europeia sobre a água, pela forte difusão de iniciativas e projetos sustentáveis que promove.

Alexandra Roeger, elevando o facto de o evento trazer o centro da decisão para o norte do país.

Em termos de resíduos, a empresa tem vindo a alargar substancialmente as áreas de intervenção não só ao nível da limpeza pública, como da recolha de várias fileiras distintas de resíduos – por exemplo, ao nível dos resíduos biodegra-dáveis produzidos pelas unidades de restauração locais. E foram implementados parques de compostagem de resíduos verdes que acabam por constituir um grande apoio à gestão dos espaços verdes municipais e particulares, entre outras estratégias.

No âmbito da Educação Ambiental, o Município de Espo-sende está a comemorar 20 anos do início deste projeto. “Foi em 1997 que começamos a trabalhar de uma forma mais sis-temática e organizada com a comunidade escolar em termos de sensibilização para as questões ambientais”, aclara sobre esta área na qual se foi estabelecendo um programa susten-tado que se alargou a outros públicos-alvo além das escolas, designadamente os idosos, as forças locais, os agricultores, os pescadores e os turistas.

São, assim, desenvolvidas uma série de ações que pro-porcionam um conhecimento mais aprofundado da população em várias matérias. Associações e empresas ligadas ao setor têm sido importantes parceiras da Esposende Ambiente nesta missão. O crescimento e sucesso do projeto levou à criação do Centro de Educação Ambiental, em 2011. “É um espaço de excelência com uma exposição interativa sobre biodiversidade, água, resíduos e energia e onde realizamos todo o tipo de atividades”, conclui Alexandra Roeger.

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está empenhada em apostar, nos próximos anos, na produção de energia para fazer diminuir o custo com a eletricidade.

Assim, o seu edifício passará a dispor de painéis fotovoltaicos “para que se torne autossustentável em termos energéticos”.

Na Estação de Tratamento de Água de Sta. Eufémia de Prazins, irá também instalar painéis fotovoltaicos para que a bombagem de água se faça através de energia renovável, reduzindo assim os custos nos processos de captação e de distribuição de água.

Em 2014, a Vimágua optou pela instalação de ultrafiltração por membranas, no tratamento da água captada no rio Ave, Estação de Tratamento de Água de Sta. Eufémia de Prazins. Este é um sistema tecnológico de vanguarda e “permite que no final da filtração tenhamos um nível de turvação zero, portanto água cristalina e bacteriologica-mente pura”, avança o administrador.

Com o objetivo de promover o consumo de água da rede pública, a vimágua foi pioneira, em 2007, ao lançar uma garrafa reutilizável, para consumo de água da rede pública e volvidos quase 10 anos foi-o novamente, apresentando à comunidade uma nova garrafa e um jarro de vidro, para contextos institucionais. Esta nova garrafa foi ajustada às necessidades do seu público-alvo, as crianças, apta a ser transpor-tada na lancheira escolar, tendo esta sido distribuída gratuitamente, à semelhança da primeira, a todas as crianças do primeiro ciclo do ensino básico e pré-escolar dos concelhos de Guimarães e vizela. A vimágua é assim um exemplo a seguir no setor da água e saneamento.

“A nossa filosofia passa por olharmos para a água não como um produto mercantil, mas sim como um serviço público de interesse geral com implicações diretas na qualidade de vida da população”, assevera Armindo Costa e Silva, presidente do conselho de admi-nistração da vimágua.

Atualmente, a vimágua conta já com uma taxa de cobertura de 98% no que respeita ao serviço de abastecimento de água e de 91%, no que concerne ao serviço de saneamento de águas residuais urbanas, valores acima da média nacional. Todavia, a projeção que consta do seu Plano Quinquenal de investimentos aponta para taxas de cobertura de serviço na ordem de 99% em água e 95%, em saneamento.

Desde a sua criação, em 2002, a vimágua investiu já 79,5 milhões de euros, grande parte com recurso a meios próprios, servindo um universo de 65.509 clientes, sem descurar, porém, o seu equilíbrio económico e financeiro.

Os investimentos futuros já planeados, na ordem dos 27,5 milhões de euros, significam uma clara aposta na melhoria do serviço, desig-nadamente, na redução das perdas, na eliminação de afluência de águas pluviais à rede pública de saneamento, na implementação de sistemas tecnológicos que melhor respondam às exigências atuais, nomeadamente, no que respeita à garantia de uma água segura.

Uma das principais preocupações numa gestão prudente e responsável é o controlo e redução de custos, pelo que a vimágua

Confiança num futuro sustentávelEm Guimarães e Vizela a gestão do serviço de saneamento básico, abastecimento de água, drenagem e tratamento de águas residuais urbanas está acometida à empresa intermunicipal Vimágua, vindo a distinguir-se pela sua atuação na promoção de boas práticas ambientais, de salvaguarda da saúde pública, de aplicação do princípio do valor social da água e de sustentabilidade económico-financeira.

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Desde cedo aprende-mos que a água é um bem essencial à vida. Aprende-mos também que a água, um recurso natural, é in-sípida, incolor e inodora quando no seu estado mais puro. A empresa das Águas do vimeiro, cuja história

Vimeiroo culto da águaÉ aconselhado o consumo de 1,5l a 3l de água por dia em idade adulta. Aqui se vê a importância deste recurso para a saúde. Depois de uma reorganização e reestruturação, a marca Vimeiro encontra-se consolidada no mercado e é a primeira escolha de quem se preocupa com o seu bem-estar.

nos remete a 1893 apesar da sua recente atividade comercial de pouco mais de 90 anos, tem atualmente uma forte presença no sec-tor das águas. Para além da indústria de engarrafamento e distribuição de águas, as suas áreas de negócio con-

templam também o turismo, a hotelaria e o termalismo.

No que concerne ao engarrafamento de água mineral, a vimeiro tem um portefólio muito rico face a de mais marcas de águas portuguesas e que faz dela uma referência no sector das águas engarrafadas em Portugal. Atualmente, a marca tem no mercado quatro águas completamen-te diferentes para quatro momentos de consumo também eles distintos. A sua oferta conta com duas águas sem gás: a vimeiro Or ig inal , com um sabor muito característ ico de-vido à alta concentração de minerais na sua com-posição, contendo um ph

alcalino. Esta alcalinidade deve-se justamente à sua composição química e às características do aquífero, “portanto é um produto que aporta algo mais do que o típico fim de consumo que é apenas «matar a sede»”, esclarece Pedro Esteves, diretor comercial e de mar-keting da empresa. “Para nós consumidores, todas as águas são iguais, mas não são. Cada qual tem uma composição distinta”, reforça.

Apesar de indicada para toda a família, a vimeiro Original é, pelas suas ca-racterísticas únicas e be-nefícios intrínsecos para a saúde, uma água funcional recomendada part icular-

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Original mas às quais se adiciona gás. Esta última é uma versão “para consu-midores mais exigentes ou para adicionar a cocktails, sejam eles com ou sem álcool. Aliás, se quiser fa-zer um refrigerante com gás saudável pode fazê--lo com vimeiro Sparkle. Basta espremer o sumo de um determinado fruto e juntar esta água, sendo o resultado um refrigerante gaseificado sem açúcares adicionados, corantes ou conservantes”, sugere Pe-dro Esteves aos leitores da Portugal inovador.

Na sede das Águas vi-meiro estão instalados dois laboratórios, para além das análises feitas externamen-te. O laboratório de linha permite a aferição das gar-rafas, a qualidade do rótu-lo, entre outras valências dentro do género, mas é no laboratório de micro-biologia que são detetadas não conformidades com a água, no caso de existirem.

mente para grávidas, be-bés, desportistas e idosos onde a necessidade de repor sais minerais essen-ciais ao bom funcionamento do organismo assume uma maior importância.

Além da Original, o con-sumidor tem também à disposição a vimeiro Lisa, uma proposta que vai ao encontro da necessidade mais básica do consumo de água que é efetivamente matar a sede – “à versão Original reduzimos a mine-ralização, retirámos algu-mas qualidades intrínsecas da naturalidade do produto tornando-o mais neutro e adaptado ao paladar do consumidor português”, ex-pressa o diretor comercial.

A vimeiro tem também dois tipos de águas com gás d isponíve is para o consumidor: uma com um teor considerado regular - vimeiro Gás - e outra extra gaseificada - vimeiro Sparkle - ambas com todas as características da água

Com a conquista das certi-ficações iSO 9001:2008 e iSO 22000:2005, em 2013, e FSSC 22000, em 2016, atr ibuídas pela APCER, “temos um cuidado rigoroso e ainda mais controlado em todo o processo, não só na qualidade do aquífero, mas também na higienização de todo o processo produtivo, na qualidade das embala-gens, no manuseamento, no transporte, etc.”, esclarece.

No seguimento da con-ferência a acontecer no Porto – ‘Porto Water inno-vation Week 2017’ – em setembro, Pedro Esteves

a ler ta para a impor tân-cia do consumo de água: “A verdade é que cerca de 74% do nosso corpo é constituído por água e é importante percebermos que a reposição deste bem essencial deve ser feita e não necessariamente ape-nas através deste recurso natural no seu estado puro, mas sim também através da alimentação. Por outro lado é importante sensibi-lizar para o valor da água, uma vez que temos uma biodisponibi l idade deste recurso que é potenciadora de desvalorização”.

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parques fotovoltaicos é a imagem de marca deste grupo de empre-sas que, “fruto desta atitude é líder de mercado a nível nacional”. A linha de transportes própria torna o grupo, parceiro requisitado pelas grandes cadeias de hipermercados em Portugal para produção das suas marcas brancas.

De momento, a Aguarela do Mundo vai instalar a maior linha de produção, em Portugal, capacitada para fazer 32 mil garrafas de 1,5L por hora. “Este investimento veio reforçar as expectativas que temos no mercado da exportação que atualmente se alarga a todo o mundo, através de grandes acordos”. Podemos referir em Portugal a Livraria Lello, entre unidades hoteleiras de referência; a nível internacional a UBER, a Harrods, a AmazonFresh, a 7-Eleven como algumas das multinacionais que privilegiam a marca portuguesa. “Quem vai para o mercado externo tem que apresentar água de excelente qualidade, e garrafas apelativas”, lança Francisco Ferreira, destacando o trabalho desenvolvido pela sua equipa de designers que tem criado conceitos

de garrafas e rótulos diferenciados, e até personali-zados, direcionados para um mercado médio-alto como os clientes acima referenciados.

Aqui não se fala no futuro, constrói-se no presente. Assim, em três anos a expectativa é que a percentagem de exportação se equipare à presença no mercado nacional.

A venda dos produtos através de uma loja online é um projeto que está agora em desen-volvimento e vai permitir a qualquer pessoa, em qualquer ponto do globo, ter acesso aos produtos portugueses.

“Quais as características que mais diferen-ciam estas águas?”, questionámos, em final de conversa: “A ausência de nitratos, o ph a rondar o alcalino, a forte componente sílica – mineral com comprovados benefícios para a saúde – são as três grandes qualidades desta água”, conclui.

A empresa Outeirinho, localizada em Fafe, produz as Águas S. Martinho, sendo pertença de Francisco Ferreira desde 1998. Aos comandos da administração desde 2008, o empresário sentiu a necessidade de aprofundar os seus conhecimentos tendo realizado um estudo e diagnóstico da rede de água mineral e de nascente em Portugal. A visão empreendedora leva-o a construir uma fábrica a sul, na Chamusca, a Aguarela do Mundo. Em junho de 2009, iniciam-se os trabalhos nesta unidade fabril moderna, hoje com 22.000m2. Aí foi montada uma linha de produção, única em Por-tugal, com linha de injeção onde se produzem as cápsulas, as asas dos garrafões e as preformas das garrafas PET. Este avanço confere à empresa uma vantagem competitiva no mercado, assente em grandes produções e numa enorme capacidade de resposta. Nesta rota de pensamento naturalmente surge a frota, hoje composta por 20 camiões, que faz o transporte do produto desde a fábrica até aos clientes. Na atualidade, para além das linhas de água, a Aguarela do Mundo produz refrigerantes (Frubble e Drink) em PET e em Tetra Pack.

Em 2010, em sociedade, o empresário adquire a Águas de Monchique, sendo também detentor das Águas S. Cristóvão.

A inovação, a aposta na informatização e modernização constante dos equipamentos, a par da redução dos custos energéticos com amplos

Água portuguesa

conquista mercados internacionais

É um dos maiores bens naturais que Portugal tem para oferecer. Francisco Ferreira, empresário do setor, revela-nos o segredo do seu sucesso e da conquista do mercado externo.

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riais com que vão lidar e o tipo de trabalho que é necessário. Por definição qualquer país na Europa está obrigado a respeitar os códigos de segurança no trabalho que implicam o uso de luvas com características semelhantes como as que nós produzimos. Estamos num ponto estratégico, porque o nosso mercado é na Europa, mas a surpresa é gigante quando as pessoas descobrem que este é um produto made in Portugal”.

São 14 milhões os pares de luvas anualmente produzidos, divididos por 300 modelos com diferentes características e que se adaptam a funções distintas. To-dos os seus produtos são realizados com compostos de base aquosa que, apesar de encarecerem o processo de fabrico, privile-giam a saúde do utilizador e a qualidade do ambiente. A Ansell Portugal lidera no aspe-to da direção ecológica que os mercados

A Ansell Portugal integra uma multina-cional que conta com mais de 12 mil fun-cionários em todo o mundo, sendo que em Portugal são mais de 300, numa perspetiva de constante crescimento. Saliente-se que a sua presença é extremamente importante devido à capacidade de gerar riqueza numa área assolada pela interioridade - São Miguel De Poiares, Coimbra.

Esta empresa tem beneficiado de um vasto conhecimento na produção de luvas de nitrilo resistentes ao corte, usadas em todo o tipo de indústrias, reflexo dos seus 25 anos de existência e de trabalho no setor. Como nos explica Hélder Fonseca, diretor geral da Ansell Portugal: “Traba-lhamos com todas as indústrias como a metalúrgica, automóvel, a indústria vidreira entre outras. A maior parte delas usam luvas diferentes em processos distintos da produção tendo em conta o tipo de mate-

É com a estabilidade necessária que a Ansell Portugal está presente no mercado externo com 100% de exportação, arriscando a entrada em força em novos mercados com um foco na Indústria 4.0.

têm seguido ao reduzir o impacto ambiental das suas atividades. Existe, na atualidade, um conceito que se relaciona com a res-ponsabilidade social das empresas, noção que é ignorada por muitas organizações que visam exclusivamente o aumento das suas margens de lucro.

De olhos postos no futuro, a Ansell Portugal está constantemente à procura de inovação no aspeto tecnológico mas também em termos técnicos. Já se testam novas fibras, compostos esses que se querem mais leves, mais resistentes e que permitam níveis superiores de dexteridade e ergonomia. É por aí que passa o futuro do setor e esta é uma empresa que opera na antecipação, tal como sublinha o diretor geral: “Temos tecnologias enquadradas para o desenvolvimento de novos artigos, atuando na expectativa do que poderá ser o futuro e das variações que poderão ser introduzidas no modo de fabricar as luvas. Há aqui uma preocupação constante na previsão de várias situações”.

Proteção total para as suas mãos

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Através do pretexto do evento Porto Water innovation Week, fomos conhecer esta empresa aveirense que se tem destacado pelos métodos e processos de trabalho e pelo desenvolvimento de soluções no âmbito dos equipamen-tos hidromecânicos. “Construímos condutas, comportas, grelhas e outos equipamentos associados ao manuseio da água em estações elevatórias, reservatórios e barragens”, refere, em entrevista, o engenheiro Carlos Borges.

“Otimizar o know-how para criar soluções

hidromecânicas eficientes”

Em Aveiro, a empresa Wecreate – Metal Solutions posiciona-se no mercado das águas através da conceção, fabrico e montagem de equipamentos para infraestruturas metalomecânicas. A experiência da equipa proporciona o desenvolvimento de equipamentos específicos e inovadores que promovem a eficiência.

Apesar dos quatro anos de existência, a equipa que compõe a WeCreate – Metal Solutions, Lda. detém uma vasta experiência no ramo metalomecânico que permite a conceção de equipamentos específicos e inovadores com o objetivo de satisfazer as necessidades dos seus clientes e, consequentemente, promover a evolução da empresa. “Desenvolvemos um equipamento, designado por limpa-grelhas, que recolhe todos os resíduos que se instalam nas grelhas de captação, permitindo que a água esteja sempre a fluir e defendendo o tempo de vida das bombas e das turbinas”, revela o gerente da empresa que atua também no setor da geração de energia a partir da água: “Estamos, neste momento, a fornecer os principais equipamentos hidromecânicos para a mini-hídrica de vilar do Monte, com fabrico e montagem da WeCreate, incluindo as partes delicadas da conduta”.

Além disso, esta indústria assume-se também como especialista na montagem integral de Estações de Tra-tamento de Águas Residuais (ETAR) – projetos chave na mão. “Atualmente, estamos a participar na construção da ETAR da Companheira (Portimão), a maior em construção no país”, indica-nos o gerente da empresa.

Neste setor destacam-se as comportas pequenas em

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processos e métodos de trabalho das entidades gestoras das águas de todo o país”.

Assente no conceito de inovação, a empresa Wecreate – Metal Solutions pretende manter o foco nas suas áreas

de especialização e empenhar os seus esforços para o passo seguinte: a internacionalização. “Estamos conscien-tes das nossas capacidades e sabemos o que podemos realizar projetos além-fronteiras”, conclui o engenheiro Carlos Borges.

diversos materiais, um artigo produzido pela Wecreate – Metal Solutions, como único fabricante português.

Segundo Carlos Borges, a chave para o sucesso está na coesão e união dos 11 colaboradores que se sentem realizados e valorizados profissio-nalmente. “Com o companheirismo e o vasto know-how nesta área, a família Wecreate procura desenvol-ver as soluções ideais para cada cl iente, baseada na qualidade, produzindo obras e executando serviços com valor acrescentado”, afirma, assegurando que “estão reunidas as condições para sermos cada vez mais eficientes e produ-tivos”. Baseando a gestão da em-presa em novas formas de pensar o negócio, o engenheiro realça a otimização do tempo e dos recur-sos humanos na concretização de uma obra, pois o método dda sua e preparação assenta em parcerias e subcontratação que proporcionam a realização eficaz de algumas tarefas – cerca de 90% mais rápi-das a serem concretizadas, o que confere grandes vantagens aos seus clientes.

Clientes esses que estarão reunidos, em setembro, na Porto Water innovation Week. Um evento que Carlos Borges admite ser de “extrema importância e que poderá promover o diálogo para a uniformização de uma série de

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“Crescer com os nossos parceiros”, é a filosofia da AMADA, uma multinacional fundada no Japão, em 1946. Desde a sua génese, o Grupo AMADA tem-se destacado como um fabricante de má-quinas para processamento de chapas metálicas, ofere-cendo produtos e serviços diferenciadores aos seus clientes.

Com base nesta filoso-fia, a empresa construiu um sistema único para oferecer desenvolvimento, produção, vendas e serviços aos seus parceiros.

“Crescer com os nossos parceiros”Paul Mansfield, diretor geral da AMADA em Espanha que gere a marca em Espanha e Portugal, fala-nos da dinâmica desta multinacional com mais de sete décadas de história e da importância do relacionamento de proximidade com o cliente com vista à evolução.

Fabricante de máquinas para corte de chapas me-tálicas, a AMADA oferece soluções globais para uma panóplia de processos, trans-formando placas de metal em peças –desde o corte a laser, perfuração ou processamen-to combinado, quinagem e soldadura.

Sediada no centro de inglaterra, no sudoeste de Birmingham, o bloco AMADA UK faz parte das 89 subsidiá-rias da AMADA CO, sendo responsável pelos merca-dos do Reino Unido, irlanda, Espanha, Portugal, Suécia,

Dinamarca e Noruega. Na Europa faz-se representar com um Centro de Desenvol-vimento na Alemanha, assim como Centros Técnicos em França, Alemanha, Polónia, itália, Reino Unido e Espanha.

Na atualidade, o bloco AMADA UK é responsável por mais de 100 milhões de euros em volume de negócio nos cinco territórios onde atua, tendo percorrido um longo caminho desde que iniciou a sua atividade em 1972 como subsidiária da AMADA Japão.

Em 2010, a AMADA UK assumiu o interesse no merca-

do espanhol e abriu uma filial em Barcelona (AMADA Ma-quinaria iberica). O sucesso da empresa espanhola, natu-ralmente conduziu à expansão da marca para Portugal.

O fator diferenciador da AMADA centra-se em apre-sentar soluções completas, equipamentos de última gera-ção, softwares, ferramentas, e um inigualável suporte de pós--venda, ao nível da indústria.

Os 300 colaboradores presentes em todos os países onde a AMADA UK marca presença, permitem um apoio de grande proximidade. Em Espanha e Portugal estão disponíveis linhas de atendi-mento, sendo o Reino Unido o primeiro ponto de contacto para manutenção e suporte.

A intensa presença de especialistas com largos anos de experiência mantém o cliente atualizado com diag-nósticos remotos e identi-ficação parcial, garantindo uma resposta rápida face à necessidade de uma visita de serviço, regional ou inter-nacional.

Os engenheiros da AMA-DA são também especialistas nas técnicas de processa-

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luções e, ao mesmo tempo, fornecendo suporte direto a todos os nossos clientes. A vasta experiência da enge-nharia AMADA, em conjunto com a equipa de engenheiros portugueses já no terreno, contribui para um suporte altamente especializado e de qualidade inigualável. Acredi-tamos que estas medidas tra-rão inúmeros benefícios aos nossos clientes portugueses”, realça Paul Mansfield.

iNOvAçãOCom base nas solicita-

ções dos seus parceiros, o Centro de Desenvolvimento da AMADA, sediado no sopé das colinas do monte Fuji, tem em consideração as necessi-dades do mercado ao desen-volver as próximas máquinas de última geração.

Além disso, dada a exi-gência do mercado europeu, o Laser Technical Centre (LTC) na Alemanha e o Robotic Technical Centre (RTC) em itália trabalham exclusiva-

mento de chapas de metal. Após a análise da produção dos seus parceiros, o traba-lho em parceria possibilita a melhoria da eficiência dos equipamentos, aumentando diretamente a produtividade e a rentabilização de recursos.

PORTUGALAté agora, a AMADA teve

uma presença limitada no competitivo mercado portu-guês de processamento de chapas metálicas. “Portugal oferece-nos múltiplas opor-tunidades de trabalho com alguns dos maiores fabri-cantes mundiais. Como um dos principais fabricantes mundiais, o nosso desafio passa por estabelecer uma sólida base de parceiros e desenvolver a presença da marca AMADA no mercado, trabalhando em conjunto com o nosso agente de vendas, a empresa MAPROC, com larga experiência e conhecimento do mercado português, para a promoção das nossas so-

mente no desenvolvimento e teste dessas máquinas.

iNDúSTRiA AMiGA DO AMBiENTEO Grupo AMADA iniciou

o seu sistema de certificação ecológico em 2001. Desde então desenvolve produtos ECO com excelente eficiência e produtividade.

Em abril de 2010, o Grupo criou a “Declaração Ambiental do Grupo AMADA” com uma política de compromissos ambientais. O Grupo AMADA ambiciona tornar-se uma empresa ligada aos seus clientes, à sociedade e ao mundo através da construção de uma forte consciência am-biental. Produzindo máquinas ecológicas intervêm na ação ecológica dos seus clientes.

O objetivo da gestão am-biental da AMADA passa por criar e fornecer produtos ECO conscientes com baixo impac-to ambiental ao longo do ciclo de vida do produto.

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Há mais de 20 anos que Manuel F i -gueiredo arriscou por conta própria

no setor da construção civil. Com todos os ensi-namentos que aprendeu com o seu pai e com uma visão muito própria, o em-presário apostou sempre na qualidade. “Atualmente a construção está no cami-nho certo, pois existe muita procura. Apostei sempre na qual idade dos meus imóveis e, por isso, nunca tive grandes dificuldades em vender”, refere Manuel Figueiredo, assumindo que os seus clientes “são de um segmento médio-alto, o que acaba por dar mais valor ao nosso tipo de construção”.

A reputação que o pre-cede na cidade de viseu comprova isso mesmo, ten-do já o mérito de ter trans-formado a zona periférica do centro. O que era mato no bairro da Colina é agora um conjunto de empreen-

De geração em geração: a qualidade na construção

Manuel Figueiredo apreendeu a arte e a paixão de construir com o seu pai e fez dela um estilo de vida. Num trabalho pautado pela honestidade em todos os processos, as construções com marca Figueiredo são símbolo de qualidade no concelho de Viseu.

dimentos premium, que se designam já popularmente por «zona chique». “Ar-risquei sem medo quando investi nesses terrenos, mas está a funcionar muito bem. Os clientes que compram lá porque não querem o centro da cidade”, afirma.

O core business da em-presa Construções Manuel Figueiredo é, essencialmen-te, a construção de residên-cias (blocos de habitação e moradias) para venda, sen-

do que promovem os pró-prios imóveis, mas também o fazem através da parceria com agências imobiliárias. Estas estendem-se tam-bém, a montante, a alguns gabinetes de arquitetura lo-cais, nomeadamente com o gabinete da AMvC, com os Arquitetos Alexandre Maia e vítor Cruz.

Num momento em que a tendência que se verifica a nível nacional é de reabi-litar, viseu demonstra uma

disposição contrária, pois na perspetiva de Manuel Figueiredo a grande aposta tem sido a construção nova: “A reabilitação só é viável no centro histórico e Câmara Municipal tem feito um bom trabalho nesse sentido, mas é uma zona que peca pela fal ta de estacionamento o que provoca a ida das famílias para outras zonas de viseu”. Neste sentido, a zona histórica acaba por ser um bom investimento para alojamento, comércio e ser-viços, no qual um «boom» turístico pode significar um bom motor para potenciar o ritmo da cidade.

Construtor consolida-do, Manuel Figueiredo tem atualmente quatro colabo-radores, pois grande parte do trabalho é realizado em regime de subempreitada. “Os nossos subempreiteiros sempre foram os mesmos. Por norma não troco. Confio totalmente nas pessoas que fazem o trabalho e o cliente

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revela intenções de explorar outros mercados.

viseense de gema, o fun-dador da empresa de cons-trução civil acredita que a sua cidade tem todas as potencia-lidades para se afirmar como destino turístico e residencial num futuro próximo. Já em relação às perspetivas do seu projeto empresarial, Manuel Figueiredo revela o segredo para se manter na frente da corrida: “Só terá sucesso na construção quem trabalhar com qualidade, com produ-tos sustentáveis e matérias--primas de topo. Este é o meu lema. isto leva a que os clientes tenham confiança em nós e que depois nos reco-mendem para a concretização de futuros negócios”.

final também ganha com isso”, revela o empresário que já conta com a cola-boração do seu filho, Fábio Figueiredo, na empresa – “é engenheiro civil e o meu braço direito, pois orienta tudo o que está ligado com a parte de escritório”.

Nos últimos anos a cons-trução tem sido feita «em altura», nomeadamente em viseu e no Algarve onde possuem empreendimen-tos. “Em viseu, estamos a acabar um prédio de 15 fra-ções e quatro moradias no bairro da Colina. Possuímos também alguns empreendi-mentos na zona do Algarve, um mercado que conheço relativamente bem”, explana Manuel Figueiredo que não

Há cerca de três anos que Manuel e Fábio Figueiredo abraçaram um projeto paralelo e fundaram a Portugal Wine Castes – uma garrafeira e mercearia gourmet que comercializa produtos selecionados do mercado nacional e internacional. Situa-se na zona urbana de viseu, num espaço que combina o contemporâneo e o tradicional.

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Para além do desejo de seguir os passos do avô que, segundo João Mendes, era um pedreiro de qualidade re-conhecida na região de viseu, outros dois fatores contribuí-ram para o nascimento da Maginific Home: uma oportu-nidade no mercado emigrante na Suíça (na medida em que o sonho do emigrante portu-guês era o de construir casa

Uma Magnific Home para o ambiente

Magnific Home é o nome da empresa fundada em 2010 por João Mendes e Nuno Mendes, dois primos que decidiram cumprir o sonho de seguir os passos do avô. Hoje em dia, aliam o realizar de um sonho - que já voou além fronteiras - à sustentabilidade e inovação dos seus projetos, com destaque para o produto SmartFlower e a impermeabilização com poliureia.

em Portugal) e o total apoio e aval das esposas dos dois primos.

Numa primeira fase, a empresa viseense sediada na Rua do inatel realizava apenas os projetos de arquite-tura e a construção que eram entregues a outras empresas. João Mendes confessa que estes primeiros tempos não foram propriamente fáceis:

“No início, foi um processo complicado principalmente derivado à morosidade das câmaras na aprovação dos projetos e também na imple-mentação das nossas ideias de construção”. Porém, em agosto de 2015 veio uma fase mais próspera quando a Magnific Home decidiu alargar o seu negócio para a área da construção.

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Em termos da sua carteira de clientes, esta é constituída sobretudo por privados mas o reconhecimento do seu trabalho foi permitindo a entrada noutros mercados, nomeadamente no que diz respeito à aplicação de poliureia e espumas de poliuretano. Para além disto, passou também a trabalhar na área da reabilitação de edifícios. Ao nível geográfico, a maioria dos clientes são portugueses e suíços – existindo mesmo uma filial na Suíça –, mas o negócio também chega a países como a Alemanha, França, Luxemburgo e Andorra.

Sustentabilidade é uma das pala-vras de ordem nos dias de hoje quando

se pensa na construção de casas e no consumo energético adjacente, como tal, João Mendes afirma que esta é uma das metas da empresa e que estão a ser feitos avanços: “A construção atual da Magnific Home já tem um consumo reduzido de energia e com o produto SmartFlower comercializado pela nos-sa empresa as nossas habitações irão tornar-se autossuficientes”.

Sobre o produto SmartFlower, o engenheiro afirma que “é um produto único no mercado, é o primeiro sistema de energia solar ‘all in one’ do mundo, basta instalar, ligar e começa de imedia-to a produzir energia limpa. Acorda com o sol, passa o dia a acompanhar o sol

e adormece com o último raio de sol”. Tem ainda, na sua base, baterias que durante o dia armazenam energia para que esta possa ser consumida quando não há sol.

Como principais desafios a Magnific Home enumera os obstáculos colocados pelas burocracias, a morosidade das câmaras e a cada vez mais rara mão de obra qualificada. No entanto, nada disso impede João Mendes de ter expetativas “muito altas” para o futuro do seu negó-cio, tendo em mente a apresentação de produtos inovadores até ao final do ano, apesar de não pretender expandir para novos mercados sem antes garantir as condições necessárias.

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Foi, mais precisamente, no dia 1 de julho de 1998 que a Zinox iniciou o seu percurso. O responsável já tinha uma experiência de cerca de 15 anos no ramo e, na altu-ra, decidiu arrancar com um projeto próprio. Na altura, a Zinox começou com dimensões mais pequenas, contando apenas com uma equipa de quatro elementos. Atualmente, a sua estrutura humana é composta por 15 pessoas e a sua laboração desenvolve-se numas instalações próprias, com 850m2 de área coberta.

Esta evolução é algo que reflete a própria dinâmica de afirmação que a empresa conseguiu manter ao longo destes 19 anos. Ao mesmo tempo que continua a assumir uma forte presença no distrito de viseu, a Zinox cobre o

A ZINOX – Indústria e Comércio de Metais, Lda., é uma empresa sediada em Viseu e fundada em 1998. Em diálogo com Manuel da Fonte, proprietário, ficámos a conhecer o percurso e a atualidade de uma empresa cada vez mais empenhada em fazer a diferença no mercado nacional.

território nacional na sua generalidade, com um grande vo-lume de atividade em áreas como o Algarve, o Alentejo ou a Grande Lisboa. Para além disso, conta no seu portfólio com vários trabalhos já desenvolvidos em França e na Suíça.

Questionado sobre o que terá possibilitado esta afirma-ção, Manuel da Fonte considera que o sucesso está “na qualidade, na confiança que é criada junto dos clientes e no facto de ter equipas que trabalham de forma rápida e organizada”. Neste momento, o seu leque de possíveis serviços contempla a realização de escadarias e gradea-mentos em inox e em ferro; coberturas e revestimentos de vivendas, de prédios e de pavilhões em materiais como chapa de zinco natural, chapa de zinco quartz, chapa laca-

Especialistas em zinco, inox e ferro

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da ou painel sandwich; caleiros; portões e platibandas de todas as dimensões em inox ou ferro. O caso concreto das coberturas é um grande destaque desta empresa, que ocu-pa uma posição singular dentro das empresas viseenses.

Com um público diversificado, a Zinox tem mantido di-versas parcerias com empresas e profissionais da constru-ção, e as suas obras dirigem-se a edifícios particulares mas também a infraestruturas públicas como estabelecimentos escolares ou iPSS. Manuel da Fonte nota que “este ano tem havido um abrandamento nas obras públicas mas, em contrapartida, o construtor está a investir mais e a vender os seus imóveis a um bom ritmo”.

Olhando para a frente, o nosso entrevistado acrescenta que “a Zinox é uma empresa ambiciosa e que há muitos trabalhos para fazer”. Recentemente, procedeu a uma alteração nas suas instalações com vista a uma separa-ção entre ferro e inox e, para além disso, a empresa já se encontra certificada segundo a norma NP EN iSO 9001.

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combinação tem resultado de forma quase perfeita, sendo que a empresa se encontra em constante evolução e de horizontes abertos para todo o tipo de inovações, de técnicas, de soluções construtivas e de aspetos de design”.

De facto, a ArtiCasa pre-tende prestar um serviço com-pleto ao atuar no projeto e obra ‘chave na mão’ de moradias,

procurando que todo o pro-cesso passe por si a fim de garantir o máximo conforto e segurança ao cliente. Por exemplo, Jorge Loureiro afir-ma que uma das mais-valias da sua empresa é o facto de, dado que controlam o projeto

Com sede em viseu, nas Galerias Ícaro, a ArtiCasa é uma empresa jovem, mas tem raízes que recuam atrás no tempo, dado que surge do pro-jeto Novarte, criado em 2004, por Jorge Loureiro. Esta evo-lução surgiu da congregação da experiência adquirida por Jorge Loureiro no seu antigo projeto com a experiência de Rui Oliveira na organização e

gestão de obras. A ArtiCasa atua, portanto, nas áreas da arquitetura, projeto e cons-trução.

De acordo com Jorge Loureiro, esta aliança de expe-riência e conhecimentos tem sido bastante frutífera: “Esta

ArtiCasa: Um projeto que

visa construir sonhos

Fundada a partir da simbiose de conhecimentos, a ArtiCasa é um projeto de Jorge Loureiro e Rui Oliveira, engenheiros civis. Trata-se de uma empresa de arquitetura e construção que procura estar em constante crescimento e inovação.

do início ao fim, conseguirem apresentar um orçamento ao cliente preciso e sem varia-ções significativas.

No que diz respeito à sua missão, visão e valores, existe um ponto comum e incontor-nável: novamente, o cliente. E esse ponto comum reflete-se na realização de todas as suas obras: “O trabalho de processo criativo começa muito antes do projeto propriamente dito. No caso de construções novas, começamos com uma análise ao terreno tendo sempre em conta a envolvente, topografia e exposição solar. Perante esta análise, desenvolvemos

a proposta de modo a ir ao encontro das expectativas do cliente”.

Ao nível da sua carteira de clientes, esta ainda não se dilui além-fronteiras mas está recheada em solo nacio-nal, sobretudo em viseu mas também em Aveiro, vila Real, Coimbra e Guarda, por exem-plo. Neste sentido, e acredi-tando que já afirmou o seu nome no mercado regional, a ArtiCasa almeja uma forte ex-pansão geográfica mas, para já, prefere crescer em zonas próximas da sua sede para garantir uma administração eficiente e total.

Esta combinação tem resultado de forma quase perfeita, sendo que a empresa se encontra em constante evolução e de horizontes abertos para todo o tipo de inovações...

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Fundada em 2004, a Convisfil construiu uma sólida e ex-celente reputação no mercado, com base numa história rica e uma forte herança de estabilidade, qualidade e liderança inovadoras no mercado.

A empresa atua em toda a região centro/norte do país, tendo forte impacto no distrito de viseu de onde é oriunda. A sua missão passa por desenvolver a atividade de construção chave na mão, executando empreitadas públicas e privadas, nomeadamente de construção, reabilitação e remodelação de edifícios ou espaços.

Na construção da Convisfil verificamos o conhecimento, a experiência e as capacidades de uma grande empresa, mas a flexibilidade de uma organização de médio porte, capaz de en-frentar os projetos mais desafiantes em qualquer parte do país. “É este o lema que nos permite possuir as credenciais fortes e estabilidade financeira para construir parcerias de longo prazo com os nossos clientes e apresentar-lhes uma gama completa e diversificada de serviços de construção civil, oferecendo um ambiente de trabalho seguro e progressivo aos nossos funcio-nários”, salienta Fernando Ferreira, gerente.

Ao longo dos anos, a Convisfil foi evoluindo de modo a po-der acompanhar as solicitações do mercado permitindo assim

a melhoria dos serviços, o aumento da qualidade na prestação dos mesmos, a par da satisfação do cliente, num profícuo compromisso de satisfação. “Assumimos o compromisso da satisfação dos nossos clientes e dos seus colaboradores e o estabelecimento de relações sustentadas, com o objetivo de nos afirmarmos pela responsabilidade e pela qualidade procurando que cada cliente, pela sua satisfação, recomende os nossos serviços”, reforça.

Transmitir uma imagem de confiança e de qualidade alia-da sempre aos avanços tecnológicos, possibilita que estes trabalhos se desenvolvam através de um processo assente na inovação, na experiência e na satisfação.

Atualmente a estratégia de futuro da Convisfil “passa por aproximar-se do cliente e dar-lhe a possibilidade de nos encon-trar facilmente, contrariando a estratégia que vigorou durante vários anos, em que a Convisfil atuava em parceria direta com escritórios de arquitetura e outras empresas”, informa o gerente.

Como tal, a Convisfil vai ter a breve trecho escritório aberto ao público numa das zonas mais movimentadas da cidade de vi-seu, Marzovelos, procurando aumentar gradualmente o volume de negócios próprios e reduzindo progressivamente o volume de negócios por subcontratação. A Convisfil apostou ainda no mercado online, procurando levar a sua expansão e trabalho através das novas tecnologias de comunicação.

“O nosso objetivo passa por satisfazer sempre mais e melhor o nosso cliente, aumentar também a nossa zona de atuação e diversificar cada vez mais os nossos serviços”, conclui.

Construção mais próxima das reais necessidades

do cliente

A Convisfil está especializada na execução de grandes e pequenas obras domésticas e espaços comerciais, fornecendo aos seus clientes soluções completas que garantem um serviço de elevada procura e qualidade.

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cíficos para a reabilitação. Entre esses, o responsável destaca-nos a poliureia e a forma como a empresa está cada vez mais apostada em ser uma referência neste nicho de mercado. A poliureia é um revestimento impermeabilizante com uma grande variedade de campos de aplicação e os trabalhos de imper-meabilização à base deste material são simples e rápidos, durando apenas 48 horas. Ainda assim, Rui Duarte explica que a aplicação da poliureia é uma tarefa que “exige mil cuidados e há pouca gente capacitada para o fazer, por ser necessá-ria muita formação e equipamentos muito específicos”.

Ao mesmo tempo que aposta em especializar-se, as vantagens de recorrer à viseuropa estão também naquilo que o entrevistado considera ser um trabalho em “que o serviço tem que ficar bem feito, custe o que custar, e não se atalha caminho”. Rui Duarte acrescenta que o que as equipas da viseuropa fazem “é aquilo que gostaríamos de fazer com a nossa casa, e nunca deixamos nenhum caso por resolver”.

Graças a isso, a empresa já conse-

O percurso da viseuropa teve início em 1985. Nos primeiros anos da sua história, a empresa manteve-se focada apenas na distribuição de tintas. O con-texto da época correspondia a um grande dinamismo em termos do aparecimento de construção nova. Conforme nos diz Rui Duarte, “surgiam muitos novos pré-dios e vivendas, em grande parte cons-truídos por emigrantes, e esses foram os tempos dourados deste mercado”.

Hoje, o cenário é bem diferente e, como nos indica, “desde 2008 que muito pouco se constrói e as pessoas pensam mais em compor o que têm”. A viseuropa optou então por adotar como foco a reabi-litação, que atualmente constitui 90% dos trabalhos em que participa. Descrevendo--nos o papel da viseuropa, Rui Duarte diz-nos que muito desse trabalho é desempenhado junto das administrações dos condomínios, mediante o qual são diagnosticadas as necessidades do edi-fício a nível de pintura e dos isolamentos.

isto envolve um trabalho em que, muito para além do trabalho com tintas, as equipas da viseuropa tratam também da aplicação de produtos altamente espe-

Viseuropa cada vez mais especializada na reabilitaçãoEsta empresa viseense tem uma experiência que é já superior a três décadas, ao longo das quais tem acompanhado as diversas tendências no mercado da construção. Estivemos em diálogo com Rui Duarte, sócio gerente.

guiu levar o seu nome até bem longe de viseu, com trabalhos realizados em todo o país e com uma ampla diversificação de obras, desde instalações industriais até piscinas. Para o futuro, Rui Duarte reitera a estratégia de “especializar a empresa cada vez mais no nicho da poliureia”, mostrando-se consciente de que “uma empresa que se queira manter no merca-do tem que apresentar novas soluções”.

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A Serralharia AFL situa-se a cerca de 6km do centro de viseu, mais concreta-mente em vila Chã de Sá, e tem como principal função a transformação de alu-mínio, PvC, ferro e o inox.

Não é por acaso que Fernando diz ter nascido numa serralharia: “O meu ADN é só este, embora eu tenha estudado e feito formação na área de eletrotecnia, deparei--me com um mercado saturado e decidi trabalhar aqui”.

Desde muito cedo no mercado de trabalho, Fernando Lopes, como todos os jovens empreendedores, tinha as suas ambições, e assim se iniciou mais um novo projeto, que passou por fazer novas instala-ções e aquisição de maquinaria mais sofis-ticada para poder acompanhar a evolução do mercado. Tendo cumprido esse objetivo, em finais de 2015, com um novo espaço de produção em funcionamento, e com um showroom onde o cliente pode atestar a qualidade dos produtos, no segundo semestre de 2016 adquiriu uma unidade de transformação de PvC, representado assim a prestigiada marca REHAU.

Apesar de toda a paixão e entrega, nem tudo é um mar de rosas e a Serralha-ria AFL teve de enfrentar alguns desafios para chegar onde chegou, nomeadamente ao nível da mão de obra e apesar de ter

AFL um negócio de família da qual os clientes fazem parteA Serralharia AFL tem uma génese familiar, na medida em que a sua origem vem do trabalho do pai do nosso interlocutor “O Sr. Lopes”, que exerceu desde sempre a profissão de serralheiro. Depois de algumas décadas nesta atividade, em 2002, decidiu lançar-se por conta própria com ajuda do filho. Mais tarde, em 2009, foi fundada a Serralharia AFL e foi esse “projeto” que o nosso interlocutor abraçou até aos dias de hoje, desta vez com o apoio dos seus progenitores, que fazem parte do quadro de pessoal da Serralharia AFL desde o início, assim como a sua esposa.

aumentado os recursos humanos, muitas das vezes tornam-se insuficientes: “Sem-pre fomos uma empresa com elevado volume de negócio, com muito trabalho e por vezes é nos difícil contratar pessoas especializadas para a área. Mas, com muita dedicação, empenho e horas de trabalho conseguimos superar o desafio”, revelou ainda “um dos padrões diferenciam Serralharia AFL é sem dúvida a formação dos nossos colaboradores, é a principal ferramenta de trabalho, indispensável nos dias que decorrem”.

Sobre a temática da empregabilidade, o empresário viseense mostra algum descontentamento face à burocracia que enfrentou nas suas tentativas de colaborar com o instituto de Emprego e Formação Profissional e ao facto de existir procura e oferta, mas não um mecanismo que as interligue corretamente.

Sobre a área geográfica onde a Ser-ralharia AFL atua, atualmente derivado ao acréscimo da construção civil em território nacional, cerca de 90% da produção tem como origem o mercado nacional, mas houve tempos em que 35% do volume de negócios era direcionado para o estran-geiro – nomeadamente, França. No que toca à natureza dos clientes, o trabalho da empresa é realizado, aproximadamente,

60% com empreiteiros e 40% com particu-lares. Por sua vez, este trabalho é efetuado e projetado com a máxima transparência, sendo que o nosso interlocutor destaca ainda o fator diferenciador: “Num mercado saturado, tentamos demarca-nos da nossa concorrência através do aconselhamento técnico, da qualidade e certificação do produto, na certificação da mão de obra, assistência técnica pós-venda, entre outros fatores de igual importância, na Serralharia AFL podemos dizer que personalizamos o trabalho desejado pelos clientes, sem nunca descurar a estética, segurança e fia-bilidade dos produtos. Trabalhamos ainda numa forte base da confiança e a pensar na satisfação do cliente, mesmo quando isso significa um encaixe financeiro mais baixo. Não é por acaso que o slogan da empresa é: AFL…. Instalamos confiança”.

Para o futuro, Fernando Lopes não fecha portas ao estrangeiro e afirma que é uma questão de existir uma oportunidade rentável para relançar a empresa em novos projetos além fronteiras, porém, para já, o desenvolvimento passa por solo nacional. Apela, também, a um maior apoio por parte das entidades públicas responsáveis para promover o conhecimento em torno das empresas viseenses e para facilitar a reso-lução de problemas e projetos empresariais.

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Fomos ao encontro de Pedro Henriques, um dos sócios gerentes da empre-sa. Podemos encontrar a vistinmat em dois diferen-tes espaços da cidade de viseu, um de loja e outro de armazém. A sua fundação deu-se no início de 2014, mas resultou de uma ampla experiência prof issional que os responsáveis já tinham no ramo.

Apareceu, deste modo, com bases sól idas para construir um percurso que até agora, segundo o nosso entrevistado, corresponde

Peritos em tintas e revestimentos

a um “balanço bastante positivo”. Acrescentando, Pedro Henriques diz-nos que “todos os anos a em-presa tem vindo a crescer, tanto em volume de vendas como no aumento da sua carteira de clientes”.

Explicando-nos o traba-lho da empresa, Pedro Hen-riques diz-nos que a vistin-mat disponibiliza uma gama de materiais e soluções para “pinturas e para tudo o que seja necessário a nível de isolamentos interiores e exteriores, como capoto, pladur ou lã de rocha”. So-

A Vistinmat é uma empresa com uma história recente, mas que tem vindo a crescer de forma apreciável no mercado do distrito de Viseu.

bre a escolha dos produtos que compõem esta oferta, o entrevistado diz-nos que há sempre uma preocupa-ção em “ir ao encontro das tendências do mercado e daquilo que vai sendo pe-dido pelos clientes”.

O mercado da vistinmat concentra-se principalmen-te no distrito de viseu, ha-vendo também um conjunto de clientes nos distritos vi-zinhos da Guarda e de vila Real. Pedro Henriques con-sidera que a atividade da construção “está a crescer na zona de viseu. Houve

um decréscimo mas agora vê-se muita construção, sobretudo em termos da reconstrução e reabilitação de edifícios antigos”.

Face ao momento po-sitivo que o mercado atra-vessa e à tendência de crescimento da vistinmat, as perspet ivas são po-sitivas. Pedro Henriques considera que se a empresa mantiver o nível atual isso já seria positivo e adianta planos para que, a longo prazo, a vistinmat venha a concentrar todo o seu fun-cionamento num só espaço.

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trabalhando com entidades especializadas no setor, trazendo consigo ferramentas que corrigem a fragilidade do setor imo-biliário, daí terem como máxima “construir pouco mas bem”.

Em suma, “o nosso dever como profissionais neste setor devemos estar atentos a realidade e olhar de forma cuidadosa para as verdadeiras necessidades do mercado, entender as novas carências das famílias que procuram um novo lar, uma nova vida num espaço habitacional, este é o verdadeiro papel de um promotor imobiliário, promover realidades, verdades e concretizar os sonhos dos nossos clientes”.

A essência do trabalho confere uma dinâmica constante entre a investigação de novas soluções construtivas promovidas pela universidade e a indústria, tão presente no distrito com um parque industrial tão vasto e rico.

As preocupações que à Loureiro Firm Lda. tem trabalhado ao longo destes 11 anos de existência passam por promover a verdadeira necessidade dos seus clientes: espaços habitacio-nais que promovem o bem-estar das famílias nos espaços que adquirem, obtendo o conforto térmico e acústico que são os dois pilares de qualquer habitação. Só se consegue tais resultados

A empresa Loureiro Firm Lda. surge no mercado de Aveiro no ano de 2006, dando continuidade a um extenso trabalho realizado no passado entre Venezuela e Portugal.

“Utilizamos design e inovação para criar valor imobiliário”

Gilberto Duarte, sócio gerente

Gabriel Duarte, sócio gerente

imagem Fotorealismo - Sala de estar - Direito de imagem reservados (Direito de Autor)

imagem Fotorealismo - Sala de estar e jantar - Direito de imagem reservados (Direito de Autor)

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Fisioterapia, Terapia da Fala, Terapia Ocupa-cional, Psicomotricidade e consultas médicas de especialidade de Neuropediatria, Fisiatria, Pedopsiquiatra, etc.). Outras respostas estão aqui integradas, como o Serviço de intervenção Precoce na infância prestado aos concelhos de Barcelos e Esposende; a Casa de Acolhimento com capacidade para 20 utentes; o Centro de Atividades Ocupa-cionais - CAO (30 utentes); o Rendimento Social de inserção, como única instituição que faz o acompanhamento às 150 famílias beneficiárias no concelho de Barcelos.

Sendo que o apoio ambulatório termina aos 18 anos a questão coloca-se: “E ago-ra…? Estes jovens precisam de outro tipo de acompanhamento que não necessitaram até então, algo que vai continuar ao longo das suas vidas”, alerta a presidente, Berta Costa. Nesse sentido, “a APAC avançou com o Serviço de intervenção Multidisciplinar para

Esta ideia aliciou mais pais de pessoas com deficiência, servindo de impulso à criação da Associação de Pais e Amigos de Crianças – APAC, com sede em Arcozelo, Barcelos. Não tinham nada, apenas toda a boa vontade do mundo, o suficiente para fazer erguer um projeto que hoje se revela um sucesso. O apoio da autarquia local e dos sócios permitiu criar uma sede, a título de empréstimo, num anexo da Junta de Freguesia de Arcozelo.

Centro Especializado de Reabilitação, hoje a APAC – na figura da direção, presente há 22 anos, e da equipa de profissionais técnicos e auxiliares – merece um louvor pú-blico pela sua ação no campo social. Muitos esforços foram erigidos até que, em 2005, com o apoio do PiDDAC o atual espaço foi inaugurado dando maiores condições ao trabalho que vinha sendo desenvolvido.

São mais de 500 os utentes que fre-quentam a Associação. O apoio ambulatório destaca-se como a grande área ao acolher 350 utentes, uma resposta de reabilitação psicossocial (Psicologia, Serviço Social,

APAC, um projeto para todosNos inícios da década de 90 um grupo de cidadãos de Barcelos com ligações ao universo da deficiência física e intelectual decidiu encontrar respostas para crianças e jovens com paralisia cerebral na área da reabilitação e apoio psicossocial.

adultos a expensas da instituição e com o apoio dos utentes”.

Berta Costa realça: “Uma instituição para estar na área social tem que servir a comu-nidade no âmbito das suas necessidades reais e atuais. Temos o CAO para jovens e adultos com deficiência grave, mas eles envelhecem” e a angústia retorna perante a inevitabilidade da finitude do acompanha-mento parental. Essa é uma preocupação que paira na mente daqueles que vivem para e com a APAC. Nesse sentido, hoje o grande objetivo da direção é a criação de um Lar Residencial para pessoas com deficiência e o alargamento do CAO.

Entidade certificada desde 2010, os ní-veis de satisfação de pais e utentes alcançam uma taxa de 99,9%, facto que a presidente, em representação de toda a direção e cola-boradores, assume ser a maior recompensa do trabalho desenvolvido por esta causa.

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Centro de Ensino Especial. Foi no ano de 1981, que as irmãs Franciscanas de Maria cederam o espaço que permitiu abrir en-tão a primeira valência da APACi para promover a aquisição de competências ao nível da satisfação das necessidades básicas, dos conteúdos académicos e do conhecimento e utilização dos recursos do meio próximo e da comunidade em geral”, explica António Ribeiro, diretor da associação

Com o decorrer dos anos, e a apoiar atualmente 408 utentes, foram criadas respostas sociais para dar resposta às necessidades sentidas pelas pessoas com deficiência e seus familiares. Destacamos o Centro de Formação Profissional que proporciona formação com o intuito de potenciar ao máximo as oportunidades de integração socioprofissional destes jovens, e os dois Centros de Atividades Ocupacionais, com o objetivo de ocupação laboral, manutenção de conhecimentos e desen-volvimento de competências pessoais e sociais, facilitando a inclusão social. Trabalhando na comunidade criou-se a equipa de intervenção Precoce, possibilitando um conjunto de medidas de apoio integrado, centrado na criança e na família, incluindo ações de natureza preventiva e de reabilitação, designadamente no âmbito da educação, da saúde e da ação social. De referir

“O sucesso deles é o nosso sucesso…”

restes a completar 40 anos, a associação iniciou a sua atividade pela necessidade sentida no concelho de ajudar crianças e jovens que até então não iam à Escola e muitas delas viviam em condições precárias, abandonadas e sem qualquer tipo de apoio até mesmo familiar. “O principal objetivo sempre foi responder às necessidades das pessoas com deficiência intelectual do concelho de Barcelos”, explica a presidente Maria Eduarda Rego.

A nossa entrevistada refere que foi Aníbal Araújo, seu mari-do, o fundador da APACi: “O crescente interesse pela situação destas crianças surgiu quando a nossa filha começou a mani-festar um atraso, sendo que por essa altura estas crianças não podiam frequentar a escola”.

Para que a associação ganhasse “asas” foi necessário a colaboração de todos. Foram criados vários núcleos de apoio nas freguesias mais próximas onde com o apoio de muitos voluntários, párocos e presidentes de junta, se fizeram várias acções de formação e sensibilização a pais para o benefício de todos frequentarem a escola, explica Maria Eduarda Rego. De-pois de um trabalho feito no apoio aos alunos com dificuldades que frequentavam a escola, o Ministério exigiu a abertura de um

A Associação de Pais e Amigos das Crianças Inadaptadas - APACI, com sede em Barcelos, assume como missão a melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiência e/ou incapacidades, apoiando também as suas famílias de acordo com os valores definidos no Código de Ética da APACI.

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que todo o trabalho é efetuado através da atuação coordenada dos Ministérios do Trabalho, da Solidariedade e Segurança Social, da Saúde e da Educação, com envolvimento das famílias e da comu-nidade, dando resposta às crianças até aos 6 anos de idade. Da mesma forma, o Centro de Recursos Local que, desde 2009, visa contribuir para a melhoria da qualidade de vida dos alunos com necessidades educativas especiais que frequentam a escola de ensino regular. Em todas as respostas sociais, equipas pluridisciplinares trabalham incansavel-mente no dia a dia para proporcionar melhor qualidade de vida às crianças e jovens que vêm na APACi a realização das suas necessidades e expectativas. Nas casas dos clientes trabalha ainda o Serviço de Apoio Domiciliário para pes-soas com deficiência e idosos.

Uma das maiores preocupações dos familiares e dos membros fundadores da APACi está na continuidade do apoio prestado a estas pessoas quando os seus familiares estiverem ausentes. Assim, a direção avançou para a criação de um Lar Residencial, colmatando as angústias sentidas pelos familiares. “Atendendo ao crescente aumento da esperança média de vida das pessoas com deficiência, os lares residenciais têm um papel fulcral enquanto estruturas complementares à família, num modelo partilhado de presta-ção de cuidados”, explica António Ribeiro.

Quem procura a APACi pode encon-trar uma família. Mais do que os serviços que prestam, ao longo destes anos têm vindo a desenvolver o seu trabalho, man-tendo sempre uma atitude de respeito pela individualidade dos seus utentes, famílias e trabalhadores numa filosofia de trabalho com todos, em que se va-loriza sobretudo a sua participação na definição de projectos de vida e sonhos de futuro, sabendo que o sucesso só o é se for partilhado.

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um. Possuímos várias oficinas de trabalho manuais, promovemos eventos musicais, sessões de leitura e teatro, nunca descu-rando as atividades espirituais e religiosas e culturais. As nossas animadoras socio--culturais, sempre atentas, têm em conta a história de vida de cada cliente e ajustam as diversas atividades de acordo com os seus gostos e motivações. A par destas, são realizadas atividades físicas, sessões de gerontomotricidade, desenvolvidas pelo fisioterapeuta, como forma de manter e prolongar a sua autonomia”. Procuramos interagir, tendo em conta a Fábrica da igreja, com todas as Estruturas civis e associativas locais (Junta de Freguesia, Clube Recrea-tivo, Rancho Folclórico e Etnográfico) e ou-tras (Câmara Municipal, Segurança Social, Centro de Emprego...).

Sempre preocupados com a comuni-dade onde estão inseridos, o Centro Social Paroquial São Joaninho disponibiliza vários serviços inseridos nas atividades de saúde comunitária, como é o caso do serviço de enfermagem: “Sentimos que esta envol-vência com as comunidades tem sido enri-quecedora, incluindo nos aspetos culturais e recreativos”, menciona o padre virgílio.

“Este centro está sempre atento a outras situações que, mesmo não envolvendo os nossos clientes, desenvolvemos a título voluntário. Damos apoio a pessoas que se encontram sem retaguarda familiar, seja alimentar ou de enfermagem”, evidencia Elisabete Costa.

Correspondemos às suas expectativas

havia a falha de um Lar”, referem.Com uma capacidade inicial para 30

clientes, rapidamente foi notória a impor-tância de ampliação ERPi, pois a procura veio de outras paróquias e freguesias. Desta forma, através de uma candidatura ao pro-grama POPH do QREN, essa proposta foi aceite e, em 2012, o Lar de São Joaninho passou a ter capacidade de resposta atual para 80 idosos.

São várias as atividades realizadas ao longo do dia pelos clientes, como refere a di-retora técnica: “Diversificamos as atividades de modo a permitir a estimulação cognitiva e motora dos nossos Clientes adaptando os vários programas às necessidades de cada

Foi com o padre virgílio Marques Ro-drigues e a diretora técnica Elisabete Costa que conversámos e assimilámos o papel meritório desta casa aberta à comunidade: “O Centro Social e Paroquial foi oficializado em 1999, no espaço onde outrora foi o ‘Solar de Oitão’. Aqui eram realizados encontros, reuniões e retiros no âmbito da igreja”, refere o pároco.

Só mais tarde foi notória a necessidade de criar uma resposta social com a Estrutura Residencial Para idosos (ERPi) sendo, em 2006, inaugurado o Lar de São Joaninho: “Na região existem várias iPSS com um tra-balho louvável nas valências de Serviço de Apoio Domiciliário e Centro de Dia, contudo

É em Santa Comba Dão que se encontra o Centro Social e Paroquial de São Joaninho. Com a missão de promover o desenvolvimento pessoal, social e cultural de todos os habitantes da freguesia de São Joaninho, foi premente a necessidade de criar uma resposta social que prestasse um serviço de qualidade e de referência à população idosa desta freguesia e de outras comunidades adjacentes.

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Com esta relação de proximidade, é fácil perceber o importante papel do centro na vida de todos aqueles que dele dependem: não só pelos aspetos já mencionados, mas também em termos de empregabilidade: “Atualmente colaboram connosco 45 funcionários, quase todos da freguesia. A formação contínua dos nossos recursos humanos é uma das nossas preocupações, dada a crescente exigência. Motivar os colaboradores nesse sentido, é também a nossa aposta, prestando sempre o melhor serviço possível”, explica a diretora técnica. No entanto, o padre virgílio menciona: “Mais do que a formação técnica, os nossos fun-cionários devem olhar para cada idoso como se de um membro da família se tratasse e é essa a base dos nossos serviços”.

Sempre com a preocupação de fazer mais e melhor, o Lar de São Joaninho pretende criar um espaço multissensorial, uma sala de “Snoezelen”, de forma a pro-porcionar conforto e bem-estar aos clientes que sofrem de demências, como é o caso da doença de “Alzheimer”. “Esta sala vai permitir, através de terapias de estimulação sensorial, que estas pessoas possam estar num espaço mais sossegado, promovendo o seu autocontrolo e autonomia”, refere Elisabete Costa. De referir que este ser-viço pretende ser aberto às comunidades envolventes.

Um outro projeto destacado pelo padre virgílio consiste na construção de uma “lavandaria social”, mais uma vez, também voltado para as comunidades. Continuar a servir a população sénior é a missão deste Centro, sempre com a preocupação de exceder as expectativas.

“Dado os muito limitados recursos financeiros da Instituição, para concretizar estes e outros projetos contamos com todos os apoios que possam surgir para os imple-mentar! Todos podem visualizar a nossa dinâmica e colaborar connosco através do nosso site: www.lardesaojoaninho.pt”.

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A pensar numa forma de melhorar o seu bem-estar, proporcionando uma me-lhor qualidade de vida, foram criadas duas casas residenciais onde os utentes com capacidade de autonomia podem desfru-tar de um espaço seu, adaptado às suas necessidades, com os serviços de SAD: “Desta forma, torna-se mais fácil apoiar estes cidadãos, pois eliminamos o fator dis-tância. As casas residenciais encontram-se perto das nossas instalações e os nossos colaboradores conseguem dar apoio várias vezes ao dia”, refere Albino Ramos.

LAR DE ESPERANçA E BEM-ESTARA necessidade de criar uma Estrutura

Residencial para idosos (ERPi) mostrou-se premente, pois como referido anterior-mente a maioria da população sénior não possui apoio familiar, pelos mais variados motivos. Foi no ano de 2013 que se deu a inauguração do Lar de Esperança e Bem-Estar, com o intuito de o fazer uma referência na melhoria da qualidade de vida das pessoas idosas através da prestação de cuidados de qualidade, de uma rede de relações baseada no afeto, da preservação e promoção da autonomia, independência e proatividade: “Cerca de 80% dos nossos idosos são dependentes num grau consi-derável, a maioria associado à patologias demências. Sem apoio permanente familiar e com uma capacidade financeira limitada para adaptar as suas casas às suas novas capacidades físicas, “o Lar é a melhor op-ção”, menciona a diretora técnica.

Atualmente com capacidade para

Queremos fazer da nossa casa

o seu lar

mais personalizado possível. Para além dos serviços básicos, como higiene pes-soal e habitacional, tratamento de roupas e alimentação, sentimos a necessidade de um acompanhamento mais próximo, sendo que, sempre que necessário, não só levamos os utentes à consulta médica, como também acompanhamos a pessoa à mesa, assim como fazemos um acom-panhamento assíduo e personalizado ao nível da saúde da pessoa”, explica a diretora técnica.

Com uma área de abrangência que engloba a direção norte de Tarouca, com as freguesias de Cujó, e Almofala, os nossos interlocutores referem que “a dis-tância entre as freguesias é ainda um fator condicionante, na medida que não nem sempre é possível dar o apoio imediato que a pessoa necessita, visto não ter mais nenhuma retaguarda.”

Foi com o presidente da associação Albino Ramos e a diretora técnica Anabela Rodrigues que percebemos a importância deste espaço para a comunidade: “A as-sociação nasceu no ano de 1992 com o intuito de ser um local de convívio, onde eram realizadas várias atividades lúdicas, chegando na altura à criação de um rancho folclórico. Foi, mais tarde, pela mão de João Carlos Mendes, que surgiu a ideia de criar respostas sociais que dessem apoio à população idosa que vivia sem retaguarda familiar, pois os seus filhos haviam emigra-do”, refere Albino Ramos.

Desta forma, a associação passou a instituição Particular de Solidariedade Social (iPSS) em março de 1994 e no ano 2002 adquire a resposta social de Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) com capacidade para 30 utentes. “No SAD, tentamos fazer um acompanhamento o

A Associação Cultural e Social de S. Joaninho situa-se em Castro Daire e tem, desde a sua génese, como objetivos promover a cultura local, o desporto e desenvolver atividades no âmbito da ação social.

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acolher 43 utentes, são várias as atividades realizadas em ERPi: “Temos uma anima-dora sociocultural que tenta diversificar ao máximo as dinâmicas. Tentamos ao máximo integrar os nossos idosos na co-munidade, tendo este ano realizado uma conferência e peça de teatro enquadrados no plano anual de ação do concelho local, intitulado ‘viver sem sofrer na velhice - um olhar sobre a violência contra a pessoa ido-sa’, com o objetivo de dar uma perspetiva mais realista sobre a problemática atual dos maus tratos contra a pessoa idosa no concelho de Castro Daire. Durante o ano, promove-se o intercâmbio com outras instituições, procura-se proporcionar pas-seios fora da instituição e são assinaladas as datas festivas, juntando os utentes de SAD e ERPi”, refere Anabela Rodrigues.

Sendo o Lar de Esperança e Bem-Es-tar uma referência a nível de empregabili-dade no concelho, com 30 colaboradores, esta mais-valia permite fixar as famílias na região: “valorizamos a nossa equipa e orgulhamo-nos de poder proporcionar contratos por tempo indeterminado. isso permite manter uma relação de proximi-dade com os utentes fazendo do Lar de Esperança e Bem-estar uma família”.

Entre as ambições futuras destaca--se “a criação de uma sala de Snoezelen para, entre outros, ajudar os utentes que sofrem de alguma demência; reconstruir mais casas residências, de forma a dar mais autonomia aos idosos; aumentar a capacidade de resposta em ERPi; e, con-secutivamente, reforçar a equipa técnica”, concluem.

impulsionar e apoiar o envelhecimento ativo dos seus clientes, contribuindo para a promoção da qualidade de vida e do bem--estar dos mesmos, respeitando cada um na sua individualidade, ideologia e crenças continuará a ser o foco desta instituição.

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uma ótima iluminação natural e uma paisagem deslumbrante. É ampla e dispõe de mesas de atividades/refeições, zona de repouso e televisão”, expli-cam os nossos interlocutores. Para os que se preocupam mais com a sua imagem, o Lar Diálogos&Ternuras tem ainda o serviço de cabeleireiro e estética.

Com uma equipa qualifica-da, composta por profissionais com uma vasta experiência no apoio aos utentes, com diversas necessidades e temperamentos, a principal regra que rege este Lar é a integridade e autonomia individuais do utente, sem nunca esquecer o carinho, dedicação e entrega, aspetos fundamentais para o bom relacionamento interpessoal. “O utente encontra nesta ‘casa’ uma família, que lhe proporciona qualidade de vida, conforto e segurança, sempre com o cuidado de não interferir na sua privacidade”, reforçam.

De forma a responder as necessidades e expecta-

Com o objetivo de atender as necessidades particulares de utentes com idade superior a 65 anos, o Lar Diálogos&Ternuras é gerido por Fernando Pereira e Constância Machado: “O nosso principal objetivo é fornecer aos nossos utentes uma habitação digna, de forma a proporcionar--lhes uma vida tranquila”.

Para isso o Lar Diálogos & Ternuras dispõe de uma equi-pa profissional que zela pela prestação de cuidados básicos, que contemplam a alimentação adequada à condição do utente, higiene pessoal, tratamento de roupa, administração medica-mentosa, acompanhamento médico semanal e serviços de enfermagem diários. Quando necessário fazem marcação de consultas de especialidade e respetivo acompanhamento.

Para além destes serviços básicos, o Lar disponibiliza animação sociocultural, onde os utentes realizam atividades diversas: “A nossa sala possui

Envelhecimento ativo com

Qualidade

Inaugurada em 23 de julho de 2016, o Lar Diálogos&Ternuras promete a satisfação e o bem-estar da população envelhecida, através de um serviço profissional, familiar e personalizado.

tivas dos seus utentes, o Lar Diálogos&Ternuras foi pensado ao pormenor. “A construção da estrutura é adequada, com espaços amplos que permitem a fácil locomoção do utente”, explica Fernando Pereira. Os quartos (individuais, duplos ou triplos) estão equipados com todo o conforto e conveniência, com casa de banho privativa, Tv, camas articuladas e ar con-dicionado.

Constantina Machado sa-lienta ainda que a decoração

dos quartos vai ao encontro da personalidade de cada utente, chegando ao pormenor da escolha da cor da roupa de cama” ser de acordo com o gosto individual.

Além dos serviços que ca-racterizam esta casa, Fernando Pereira e Constância Machado garantem o carinho, o amor e a união social e familiar que nesta fase são fundamentais. “Trabalharemos em função de satisfazer todas as necessidades dos nossos utentes”.

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o Banco Alimentar Contra a Fome onde damos apoio a sete famílias, fornecendo mensalmente um cabaz alimentar”, referem.

Com 11 colaboradores, o serviço de SAD, disponível todos os dias, incluindo fins de

semana, presta serviços de alimentação (de realçar que o CSPM foi um dos primeiros no concelho a fornecer jantar), higiene pessoal, habitacional, tratamento de roupas e admi-

A prestar apoio à po-pulação de Mamouros, o CSPM sempre teve como objetivo atender a popu-lação sénior. inicialmente apelidada de Associação Desportiva e Recreativa, a ideia principal passava pela criação de um Lar de idosos. Contudo, devido à conjuntura da altura não foi possível. Com o bispo da Guarda D. Manuel Felício a fazer parte da associação, a paróquia movimentou-se, criando estatutos próprios que lhe permitiram passar a designar-se por Centro Social e Paroquial.

Foi em conversa com o padre Joaquim Alves, o vice presidente Manuel Duarte e a diretora técnica Sandrine Duarte que perce-bemos a importância desta obra, não só para os uten-tes como também para as famílias mais carenciadas. “Atualmente, temos a res-posta social de SAD (Apoio Domiciliário), em parceria com a Câmara Municipal fornecemos as refeições para o jardim de infância e temos ainda um acordo com

“Queremos prestar um serviço inovador e de qualidade”É este o principal objetivo do Centro Social Paroquial de Mamouros (CSPM). É na freguesia de Mamouros, distrito de Viseu que encontramos esta IPSS que desde a sua fundação, em 1991, tem como principal preocupação apoiar a terceira idade.

nistração de medicamentos a 58 utentes. “Os utentes têm ainda disponível serviço de enfermagem e fisioterapia e pretendemos este ano adquirir outro serviço que é o acompa-nhamento a consultas”, refere Sandrine Duarte.

Com uma forte impor-tância de foro social , o CSPM é um ponto de em-preendedor ismo para a comunidade, conseguindo chegar a quem mais dele

necessita. Sempre com o intuito de melhorar os servi-ços prestados, e não esque-cendo o objetivo inicial, a CSPM pretende dar asas ao sonho antigo de criar um Lar (atualmente designado de Estrutura Residencial para idosos). O padre Joaquim alerta: “Como sabemos, a área geográfica do interior conta com uma população muito envelhecida e onde as pessoas têm cada vez menos retaguarda familiar. É desta forma meritório o trabalho desenvolvido por esta iPSS. Contudo, falta a criação do Lar. Seria mais fácil esta concretização se o Estado nos apoiasse pois é premente esta valência para a população”.

Continuar a promover o envelhecimento ativo e au-mentar a qualidade de vida dos seniores é o objetivo do CSPM, fomentando a prática de atividades que promovam a saúde e a sua autonomia, prestando sempre serviços inovadores e de qualidade, de forma sustentada e integrada, contribuindo para a melhoria da sua qualidade de vida.

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romarias religiosas aqui na região. Gostamos de levá-los aos sítios onde estavam habituados a ir enquanto mais jovens”, refere o pároco. “Com a equipa de fisioterapeutas são realizados jogos lúdicos, pequenas ginásticas e várias iniciativas ao longo do ano que ajudam a desmistificar a ideia de asilo, como referido anteriormente”.

Atualmente, a instituição conta com um total de 40 funcionários. Esta grande equipa é uma mais-valia para a região, pois permite fixar os jovens, podendo desta forma continuar junto das suas famílias. “Os lares são cada vez mais um motor económico, movimentamos o comércio local e damos emprego a muita gente”, refere o pároco.

Com uma relação de proximidade com a comunidade, o centro integra as instalações da paróquia: “As pessoas sentem-se responsáveis pelo lar, prova disso é o cortejo que realizamos no último domingo de outubro, onde a população aproveita para fazer alguns donativos para o centro paroquial e social”.

RLiSiniciado há cerca de dois anos, o

Centro Social da Paróquia São João de Areias é responsável pelo projeto Rede Local de intervenção Social (RLiS) no concelho. Com o apoio de duas técnicas e um coordenador, a equipa faz o levanta-mento das situações mais “drásticas” de pobreza e miséria, dando-lhes uma solu-ção. “Este serviço é bastante requerido,

A riqueza da instituição é o apoio que dá à comunidade

nossas missões passa por desmistificar esta ideia, mostrando que no Lar os ido-sos encontram o apoio necessário que muitas vezes não tem nas suas casas”.

Na resposta social de SAD, o centro disponibiliza vários serviços: higiene pessoal e habitacional, alimentação, tratamento de roupas e, em casos neces-sários, pequenos consertos de carpintaria e construção civil. O nosso interlocutor realça a importância da frota disponível no centro: “As nossas viaturas são de extrema importância pois só assim nos é permitido realizar o serviço de SAD com qualidade”.

Aos utentes de Centro de Dia e de Lar, o centro oferece várias atividades ao longo do dia, com o intuito de os manter sempre ativos e ocupados. “Realizamos várias caminhadas, jogos, viagens e

“O centro começou com um grupo de pessoas em regime de voluntariado que pretendiam dar apoio à população mais desfavorecida e incapacitada para reali-zar as atividades diárias, assim como à população idosa que se encontrava sem retaguarda familiar, pois os seus filhos tinham emigrado”, refere-nos o padre e presidente da instituição, Pedro Leitão.

Com respostas sociais de Centro de Dia, com capacidade para 50 utentes, Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) e Estrutura Residencial para idosos (ERPi) com 40 utentes, o Centro Social da Pa-róquia de São João de Areias pretende dar ênfase ao serviço de SAD: “O ideal é deixar os utentes nos seus próprios lares, pois, como sabemos, por falta de conhe-cimento, ainda existe muita relutância em aceitar ir para uma ERPi. Uma das

O Centro Social da Paróquia de São João de Areias foi fundado em 1997 e atualmente é uma referência no âmbito do apoio à população sénior do concelho de Santa Comba Dão. O objetivo principal é dotar todos os espaços com as melhores condições, fazendo com que o centro “continue a crescer” e os seus utentes se sintam em casa.

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existe numa necessidade premente por parte da nossa população e é com louvor e orgulho que apoiamos cerca de 60 fa-mílias”, menciona o padre Pedro Leitão.

Para o futuro, o nosso interlocutor pretende iniciar um projeto de apoio à população com incapacidade/deficiência: “Temos vindo a perceber a falta que exis-te no concelho de serviços que prestem apoio a estas pessoas. Na região temos um índice elevado de pessoas com au-tismo que infelizmente não possuem o acompanhamento necessário. Com este novo espaço vamos poder apoiar este grupo de pessoas, para que se possam integrar na sociedade, melhorando assim a sua qualidade de vida”, conclui o padre Pedro Leitão.

Continuar a crescer de forma gradual faz parte dos planos do Centro Social da Paróquia de São João de Areias, ofere-cendo sempre os melhores serviços a todos que os procuram.

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e se sintam em casa, para isso queremos colaboradores especializados”, realça o padre João Correia.

Para a população mais jovem, o Lar do Trabalhador de Prado dispõe da valência de Creche, localizada num edifício cedido pela paróquia. “Acolhe-mos crianças até aos 3 anos. A criação desta resposta social é importante para a população do concelho já que muitas das famílias não possuem qualquer retaguarda familiar. No entanto, com a conjuntura atual, somos solicitados por muitos pais que por motivos profissionais en-contram aqui o local ideal para deixar os seus filhos”, salienta.

Para futuro, o principal ob-jetivo do Lar do Trabalhador é dar início à construção de um novo espaço: “O edifício foi cedido pelo município de vila

A funcionar como Lar para pessoas carenciadas desde 1928, outrora noutras instala-ções, foi no ano de 1975 que um movimento criado por um grupo de cidadãos da freguesia conseguiu comprar o edifício.

Foi com o padre João Cor-reia que percebemos todo o trabalho meritório que tem sido desenvolvido ao longo destes anos: “Uma nas nossas parti-cularidades históricas é sem

dúvida o apoio à população mais pobre, contudo era pre-mente ajudar os mais idosos que na altura não tinham apoio familiar”, refere.

Atualmente, o Lar do Tra-balhador de Prado possui duas respostas sociais: Estrutura Residencial para idosos (ERPi) com capacidade para 16 uten-tes e Creche com capacidade para acolher 26 crianças. No que concerne aos serviços prestados à terceira idade, estes passam pelos cuidados básicos necessários, como a alimenta-ção, a higiene pessoal e a ad-ministração de medicamentos.

Sendo uma faixa etária que necessita de acompanhamento constante, o Lar do Trabalhador tem a preocupação de possuir auxiliares competentes. “Exi-gimos que as pessoas sejam extremamente bem tratadas

verde, outrora foi uma escola. O projeto já se encontra aprovado e este novo espaço vai permitir acolher um maior número de pessoas já que possuímos uma vasta lista de espera nas duas valências”. Desta forma, estando as duas respostas sociais no mesmo edifício será possível realizar mais ativida-des, nomeadamente de cariz intergeracional.

A instituição prevê também vir a ter capacidade para abrir as suas portas a outras pes-soas que optem por viver neste espaço.

O padre João Correio pro-mete tudo fazer para continuar a dar uma maior qualidade de vida a quem mais precisa, não descurando a hipótese de criar mais respostas sociais, indo ao encontro das necessidades da população.

90 anos de trabalho em prol do bem-estar da comunidadeO Lar do Trabalhador do Prado teve início no ano de 1928 com o nome de Asilo de Inválidos do Trabalho de Prado e, inicialmente, servia a população sénior mais carenciada. Atualmente, possui duas respostas sociais: Estrutura Residencial para Idosos e Creche.

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A Jacinto, empresa familiar já na quarta geração, detém duas sedes distintas em Esmoriz: uma dedicada à produção de casas pré-fabricadas e outra inteiramente focada na produção de veículos de combate a incêndios. A sua génese remonta ao ano de 1954, com a assinatura do fundador Jacinto Marques Oliveira que na altura co-meçou por desenvolver um negócio de produção de alfaias e bombas manuais para retirar água em poços. Depois de ultrapassar uma crise em 1974, surge a ideia de construir casas modulares, um negócio em expansão na altura, até que em 1986 se desenvolve o primeiro carro de combate a incêndios florestais sobre um chassi Toyota Dyna com transformação 4x4 e carroçaria Jacinto. Desde então, esta área tem sido o principal foco da empresa, participando em vários concursos nacionais e apostando no mercado externo.

“Até 2007 a empresa faturava sete milhões de euros por ano, mas em 2010 fizemos um grande investimento para participar na Feira internacional interschutz, na Alemanha”, conta o engenheiro civil e responsável máximo da empresa Jacinto Oliveira. “Na feira, obtivemos mais de 100 contactos de todo o mundo e conseguimos potenciá-los nos anos seguintes”. Estes contactos permitiram alavan-car a empresa de tal forma que, em 2013, a Jacinto faturou 23 milhões de euros. Apesar de no ano passado ter atingido um valor menor, as expetativas para 2017 são elevadas: “Este ano vai ser fora de série

a nível de exportação. vamos bater record de faturação e creio que chegue aos 30 milhões de euros”, expressa.

Este é um negócio sazonal e, portanto, está sujeito às variações anuais e também às vontades de cada Governo: “Se num ano fazem um investimento de 30 carros, só voltam a fazê-lo dentro de cinco ou seis anos e é por isso que apostamos na globalização ao máximo”, esclarece Jacinto Oliveira, neto do fundador.

A aposta no mercado externo tem possibilitado negócios com países como, por exemplo, Chile, Uruguai, França, Brasil, mais de uma centena de veículos para a Argentina e outros tantos para a Colômbia, Equador, França, Espanha, Etiópia, e a lista avança.

De momento, a empresa encontra-se envolvida em dois projetos distintos, mas sobre os mesmos Jacinto Oliveira desvenda pouco: “Estamos a preparar um veículo que vai mudar o paradigma do combate ao incêndio de um modo geral, particularmente a nível de segurança do operador. Quanto ao outro projeto trata-se de uma parceria com duas instituições e está relacionado com os fogos florestais, com a inserção de drones e carros de incêndio. Mais não posso adiantar”, conclui.

Jacinto no combate às chamas

A receita da Jacinto é simples: 95% da empresa dedica-se à produção de veículos de combate ao incêndio e os restantes 5% expressam-se na construção de casas pré-fabricadas. Todos os veículos são customizados e a empresa opta por materiais resistentes que conferem ao produto maior durabilidade e robustez.

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na Península ibérica a ter uma máquina de recuperação de cambotas por arco submerso.

Na atualidade, a Garagem Silva é uma das empresas mais reconhecidas a nível nacional dentro do mercado das retificações e recupera-ções de motores rodoviários, industriais e marítimos. “Te-mos clientes em todo o país”, diz-nos o proprietário, acres-centando que tal deve-se ao facto de saberem “que aqui têm uma panóplia de serviços extremamente diversificada”.

Aliada a essa diversifica-ção está a vontade de “fazer o possível e, às vezes, até o impossível para que o cliente saia daqui satisfeito e tenha

A pouco tempo de con-cluir 69 anos, esta é uma em-presa de grande tradição. Até meados da década de 50, a Garagem Silva funcionava es-sencialmente como Estação de Serviço, Bomba de Com-bustíveis e prestava serviços gerais de Mecânica, Chaparia e Pintura. O ano de 1956 foi o momento em que se deu um alargamento decisivo, por via da introdução da secção de Retificação de Motores e também da comercialização de gás em garrafas.

Daí para cá foram vários os motivos de orgulho. Do-mingos Orlando da Costa e Silva refere, como exemplo, que foi a segunda empresa

Referência nacional na retificação de motores

A Garagem Silva é uma empresa instalada em Mozelos, concelho de Santa Maria da Feira, cujo historial teve início em outubro de 1948. O seu fundador foi Manuel António da Silva, pai do atual proprietário, Domingos Orlando da Costa e Silva.

vontade de voltar quando precisar destes serviços”. O responsável realça ainda que inclusive outras empresas do setor procuram a Garagem Silva, porque “fazemos o que elas fazem mais aquilo que elas não fazem”.

Podemos concluir que esta é, portanto, uma firma detentora de um know-how altamente especializado. Neste momento, tem uma estrutura de 30 colabora-dores e, para o nosso en-trevistado, a solidez desta equipa corresponde a um dos aspetos-chave do sucesso da Garagem Silva: “A mão humana é uma ferramenta in-dispensável e nós temos aqui

pessoas com quase 60 anos de casa, o que é um patrimó-nio que não há dinheiro que o pague. Este entrosamento é indispensável para garantir a qualidade do serviço e é refletido na satisfação dos clientes e na confiança que têm em nós”.

Questionado acerca dos planos para o futuro da em-presa, diz-nos que “este pro-jeto é quotidiano e que a sua evolução está na constante atualização a nível de ferra-mentas e de conhecimentos técnicos”. Por fim, agradece a confiança que lhes é tributada pelos clientes e fornecedores, prometendo tudo fazer para a continuar a merecer.

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sitos atuais das pessoas. “Um ano após a abertura da imobiliária criei o projeto «Assim, dá gosto!» para a construção e reabilitação de imóveis. A colaboração entre as duas empresas torna-se a solu-ção ideal para o cliente – encontra o terreno, desenvolve o projeto, constrói e entrega a chave de casa. Ao longo de todo o processo mantemos uma ligação semanal com o cliente que, assim se mantem informado do ponto de situação, face à planificação inicial”, revela. Segundo o jovem empresário natural de vila Nova de Cerveira, as pessoas têm atualmente uma noção maior do custo benefício. “Os jovens pretendem viver com conforto e não cair na ilusão das grandezas que acaba por ser mais dispendiosa e desconfortável. A grande aposta é em imóveis mais económicos, com linhas retas e modernas e com eficiência acústica, térmica e energética”, assevera.

Num curto prazo de três anos, a imogestão, aliada à empresa «Assim, dá gosto!», tende cada vez mais a distinguir-se no ramo imobiliário da bacia hidrográfica do rio Minho assumindo uma posição de referência. João Cunha desvenda até a ponta do véu face ao futuro que se adivinha risonho: “A imogestão será promotora privilegiada de três loteamentos exclusivos, em vila Nova de Cerveira e Caminha, direcionados para um segmento médio-alto, enquanto a assim, dá gosto! apostará na reabilitação do centro histórico de Caminha e Cerveira”.

Em pleno verão de 2014, João Cunha decidiu arrancar com um projeto de mediação imobiliária com uma identidade própria e diferenciada das empresas do mesmo setor. “O mercado estava há muitos anos focado na comunidade emigrante e na gestão do arrendamento. Após a fase de crise, senti que o setor ia crescer e, por isso, arrisquei com o meu nome pessoal, com a minha imagem e marca próprias para definir uma estratégia diferenciada através de diferentes meios de comunicação e sistemas de marketing para satisfazer outro tipo de públicos-alvo”, relata o jovem empresário que, após um ano em viana do Castelo, decidiu mudar para vila Nova de Cerveira onde tem “mais conhecimento, mais contactos e mais proximidade com as pessoas”.

Com 80 imóveis em carteira, João Cunha afirma que a Imogestão distingue-se pelo cuidado na gestão dos mesmos, desenvolvendo um trabalho personalizado que se dirige para clientes nacionais, nomeadamente jovens à procura da primeira casa e pessoas que procuram a segunda habitação na vila das artes. “O meu objetivo é ser a referência no ramo imobiliário para a nova geração em vila Nova de Cerveira”, afirma.

Direcionando os negócios para o público-alvo mais jovem, João Cunha deparou-se com a realidade de que os imóveis já construídos que estavam à venda já não satisfaziam as necessidades e requi-

“Imogestão quer ser a referência imobiliária para a nova geração na vila das artes”A Imogestão é uma jovem empresa que com uma estratégia de atuação diferenciada aposta no mercado imobiliário do distrito de Viana do Castelo. O projeto «Assim, dá gosto!» surge para suprir as necessidades dos jovens clientes.

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