En santidade ed8

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ESTE É UM VEÍCULO DE INFORMAÇÕES DAS EQUIPES DE NOSSA SENHORA DA REGIÃO GOIÁS CENTRO ANO III , EDIÇÃO N.º 8 – ABR/MAI/JUN - 2012 Equipes de Nossa Senhora PALAVRA DO REGIONAL A graça de ser equipista PE. JOÃO BATISTA DE LIMA SCE da Região Apresento aqui um relato sobre minha presença junto às Equipes de Nossa Senhora e como nestes cinco anos de cami- nhada juntos, tenho vivido uma experiência de colocar meu mi- nistério sacerdotal a serviço dos casais equipistas de Goiânia. Bem, vamos ao começo. Em 2007 fui convidado a ser Conselheiro de uma Equipe. Não conhecia o movimen- to pessoalmente, mas muito tempo antes pude ter contato com a Carta Mensal e seus ar- tigos eram belos e fascinan- tes, alguns deles guardo numa pasta de recortes ainda hoje. Após as apresentações, tive uma breve catequese de como era o movimento, como funcionava e quantos mem- bros participavam da equipe, que até então, estava sem um Conselheiro. A partir de então me dispus a caminhar no mo- vimento. Fui conselheiro de equipe, Conselheiro do setor e atualmente assisto uma equi- pe, um grupo de experiência comunitária e sou o Conse- lheiro da Região Goiás-Centro. Nestes cinco anos ao lado do movimento aqui em Goiânia pude acompanhar de perto sua expansão nesta capital. É como uma árvore que está expandin- do seus galhos e há de ser ain- da uma árvore frondosa que Que a paz de Cristo es- teja com todos vocês, que- ridos casais equipistas. Estamos vivendo um mo- mento único em nosso mo- vimento, à realização do XI Encontro Internacional, que pela primeira vez acontece em nosso país, dando a opor- tunidade de muitos casais e sacerdotes conselheiros es- pirituais, inclusive de nossa região participar. Assim como esta expectativa nos impulsio- na e nos entusiasma, o nosso Tema de Estudo tem nos aju- dado a sentir e nos preparar para o grande dia do encontro. Essa edição do nosso in- formativo está recheada com grandes matérias, testemu- nhos e depoimentos riquís- simos de Casais e SCE, que demostram que pertencer ao movimento é uma experiência enriquecedora e faz com que nós, como casal e como famí- lia, tenhamos a certeza de que estamos no caminho certo. Destacamos o testemu- nho de nosso querido SCER Pe. João Batista que nos fala que ser conselheiro das ENS para ele é uma graça e caminho para a salvação. Temos também a entre- vista com o estimado Bis- po da diocese de Anápolis Dom João Wilk, que é um grande admirador e in- centivador do movimento. O casal Iolanda e Tadeu, também nos traz um bonito testemunho da vivencia do PCE oração conjugal em suas vidas. Maria Elena e Julinho CRS de Anápolis, fala sobre a experiência da vivencia na reunião formal e seus frutos. Delnice e Atair destaca a importância da igreja que devemos passar para nos- sos filhos desde pequenos, produzirá abundantes frutos. Também não poderia dei- xar de expressar meu contenta- mento em caminhar junto com o movimento, com os casais que abraçaram o matrimônio, também vou traçando meu projeto de santidade sacerdo- tal pois os dois sacramentos, na perspectiva do movimento, se entrelaçam e se auto-ajudam. A proposta de santidade de todos nós é um desafio árduo e constante. Muitas vezes fui re- novado em minhas perspectivas e horizontes pela perseverança e estímulo dos casais do movi- mento, como também, muitas vezes vi minhas fragilidades, inseguranças refletidas nas di- ficuldades que eles enfrentam de viver o matrimônio como um caminho de santidade. Termino fazendo um plá- gio de Santo Agostinho quan- do disse sobre a figura do Bis- po: “Atemoriza-me o que sou para vós; consola-me o que sou convosco. Pois para vós sou Bispo; convosco sou cris- tão. Aquilo é um dever; isto, uma graça. O primeiro é um perigo; o segundo, salvação” . Digo, no meu plágio atri- buindo a mim a figura do Con- selheiro: atemoriza-me o que sou para vós; consola-me ou que sou convosco; pois para vós sou conselheiro; convosco sou equipista; ser conselheiro é um dever, mas ser convosco equi- pista é uma graça. O primeiro é um perigo; o segundo, salvação. e como diz em sua fala “ao instituir a família, Deus con- fia e acredita que vamos di- zer sim a vida, aceitando os filhos que eles nos confiou e educando dentro dos princí- pios e mandamento da igreja” . Destacamos também a homenagem ao nosso querido Dr. João que como pessoa e como casal nos deixou grandes exemplos de Cristão e muitas saudades por não estar mais conosco, “grande homem” . Temos também a oportu- nidade de conhecer um pou- co mais sobre o nosso querido SCE Pe. Odair das equipes de Água-Boa/MT e também a his- tória da equipe 2 de Anápolis. E para encerrar nosso in- formativo, apresentamos tam- bém como estão nossos seto- res através de suas notícias. Esperamos que todos te- nham uma ótima leitura, e que nosso informativo seja mais um meio de formação a todos e que venha contribuir para o nosso crescimento espiritual. Agradecemos a todos que contribuíram com seus testemunhos e mensagens, lembrando que este infor- mativo é feito por cada um de nós, com muito carinho. LU E NELSON - CRR

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EN SantidadeESTE É UM VEÍCULO DE INFORMAÇÕES DAS EQUIPES DE NOSSA SENHORA DA REGIÃO GOIÁS CENTRO

ANO III , EDIÇÃO N.º 8 – ABR/MAI/JUN - 2012

Equipes de Nossa Senhora

PALAVRA DO REGIONAL A graça de ser equipista

Pe. João Batista de Lima SCE da Região

Apresento aqui um relato sobre minha presença junto às Equipes de Nossa Senhora e como nestes cinco anos de cami-nhada juntos, tenho vivido uma experiência de colocar meu mi-nistério sacerdotal a serviço dos casais equipistas de Goiânia.

Bem, vamos ao começo. Em 2007 fui convidado a ser Conselheiro de uma Equipe. Não conhecia o movimen-to pessoalmente, mas muito tempo antes pude ter contato com a Carta Mensal e seus ar-tigos eram belos e fascinan-tes, alguns deles guardo numa pasta de recortes ainda hoje.

Após as apresentações, tive uma breve catequese de como era o movimento, como funcionava e quantos mem-bros participavam da equipe, que até então, estava sem um Conselheiro. A partir de então me dispus a caminhar no mo-vimento. Fui conselheiro de equipe, Conselheiro do setor e atualmente assisto uma equi-pe, um grupo de experiência comunitária e sou o Conse-lheiro da Região Goiás-Centro.

Nestes cinco anos ao lado do movimento aqui em Goiânia pude acompanhar de perto sua expansão nesta capital. É como uma árvore que está expandin-do seus galhos e há de ser ain-da uma árvore frondosa que

Que a paz de Cristo es-teja com todos vocês, que-ridos casais equipistas.

Estamos vivendo um mo-mento único em nosso mo-vimento, à realização do XI Encontro Internacional, que pela primeira vez acontece em nosso país, dando a opor-tunidade de muitos casais e sacerdotes conselheiros es-pirituais, inclusive de nossa região participar. Assim como esta expectativa nos impulsio-na e nos entusiasma, o nosso Tema de Estudo tem nos aju-dado a sentir e nos preparar para o grande dia do encontro.

Essa edição do nosso in-formativo está recheada com grandes matérias, testemu-nhos e depoimentos riquís-simos de Casais e SCE, que demostram que pertencer ao movimento é uma experiência enriquecedora e faz com que nós, como casal e como famí-lia, tenhamos a certeza de que estamos no caminho certo.

Destacamos o testemu-nho de nosso querido SCER Pe. João Batista que nos fala que ser conselheiro das ENS para ele é uma graça e caminho para a salvação.

Temos também a entre-vista com o estimado Bis-po da diocese de Anápolis Dom João Wilk, que é um grande admirador e in-centivador do movimento.

O casal Iolanda e Tadeu, também nos traz um bonito testemunho da vivencia do PCE oração conjugal em suas vidas.

Maria Elena e Julinho CRS de Anápolis, fala sobre a experiência da vivencia na reunião formal e seus frutos.

Delnice e Atair destaca a importância da igreja que devemos passar para nos-sos filhos desde pequenos,

produzirá abundantes frutos.Também não poderia dei-

xar de expressar meu contenta-mento em caminhar junto com o movimento, com os casais que abraçaram o matrimônio, também vou traçando meu projeto de santidade sacerdo-tal pois os dois sacramentos, na perspectiva do movimento, se entrelaçam e se auto-ajudam.

A proposta de santidade de todos nós é um desafio árduo e constante. Muitas vezes fui re-novado em minhas perspectivas e horizontes pela perseverança e estímulo dos casais do movi-mento, como também, muitas vezes vi minhas fragilidades, inseguranças refletidas nas di-ficuldades que eles enfrentam de viver o matrimônio como um caminho de santidade.

Termino fazendo um plá-gio de Santo Agostinho quan-do disse sobre a figura do Bis-po: “Atemoriza-me o que sou para vós; consola-me o que sou convosco. Pois para vós sou Bispo; convosco sou cris-tão. Aquilo é um dever; isto, uma graça. O primeiro é um perigo; o segundo, salvação”.

Digo, no meu plágio atri-buindo a mim a figura do Con-selheiro: atemoriza-me o que sou para vós; consola-me ou que sou convosco; pois para vós sou conselheiro; convosco sou equipista; ser conselheiro é um dever, mas ser convosco equi-pista é uma graça. O primeiro é um perigo; o segundo, salvação.

e como diz em sua fala “ao instituir a família, Deus con-fia e acredita que vamos di-zer sim a vida, aceitando os filhos que eles nos confiou e educando dentro dos princí-pios e mandamento da igreja”.

Destacamos também a homenagem ao nosso querido Dr. João que como pessoa e como casal nos deixou grandes exemplos de Cristão e muitas saudades por não estar mais conosco, “grande homem”.

Temos também a oportu-nidade de conhecer um pou-co mais sobre o nosso querido SCE Pe. Odair das equipes de Água-Boa/MT e também a his-tória da equipe 2 de Anápolis.

E para encerrar nosso in-formativo, apresentamos tam-bém como estão nossos seto-res através de suas notícias.

Esperamos que todos te-nham uma ótima leitura, e que nosso informativo seja mais um meio de formação a todos e que venha contribuir para o nosso crescimento espiritual.

Agradecemos a todos que contribuíram com seus testemunhos e mensagens, lembrando que este infor-mativo é feito por cada um de nós, com muito carinho.

Lu e NeLsoN - CRR

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2 ABR/MAI/JUN

Tatiane e Augusto - Eq.7 A.Boa

1) Quando e como foi o seu primeiro contato com o movimento das ENS?

Pela primeira vez tive contato com as ENS em Brasília, nos anos oitenta, quan-do Dom Damasceno, que era bispo au-xiliar de Brasília, hoje cardeal de Apare-cida, me apresentou o programa e me convidou a dar assistência a uma das equi-pes. Porém, por causa dos compromissos na Província Franciscana, com as aulas no Seminário Maior de Brasília, eu achei que não teria possibilidade de dar con-tinuidade sistemática a esta nova tarefa.

2) Atualmente como bispo diocesano de Anápolis, como tem acompanhado as ENS em sua diocese?

Quando cheguei a Anápolis, tive o pri-meiro contato com todas as forças vivas pastorais da nossa diocese; também tomei conhecimento das ENS e fiquei muito con-tente, sabendo que aqui em Anápolis havia também um núcleo forte do movimento. No entanto, o bispo tem suas prioridades e às vezes estas prioridades são delineadas pe-los setores mais urgentes. Por isto a minha presença junto às equipes é uma presença de confiança; eu tenho uma sincera con-fiança na condução das equipes pelos seus dirigentes e pelos diretores espirituais. É um movimento já consolidado, seja em nível mundial, seja nacional; e na diocese eu per-cebo integrado por casais sérios, compro-metidos com a sua fé. Mas fico atento tam-bém na qualidade da caminhada. A gente deixa muita autonomia para os movimen-tos, mas sempre atento para que sempre es-tejam dentro da nossa caminhada pastoral.

3) Como a Igreja vê e qual a importância dos movimentos organizados como as Equipes de Nossa Senhora?

O papa João Paulo II, no início do novo milênio, falou das pequenas comunidades, que hoje, na situação em que se encontra a sociedade com mudanças culturais rápi-das e profundas, é preciso que os cristãos se engajem nos movimentos, nos diversos grupos de espiritualidade, formando pe-quenas comunidades. O Papa disse que a Santa Missa dominical, que é um momento de comunhão por excelência de todos os ca-tólicos, é insuficiente para sustentar a fé, em face de tantos perigos que eles enfrentam. A mesma coisa disse a Conferência dos Bispos Latino-Americanos em Aparecida, insistin-do nas pequenas comunidades de base, nos movimentos, nas pastorais. Nestas peque-nas comunidades as pessoas se conhecem pelo nome, conhecem a sua história, falam com sinceridade de seus problemas, de suas alegrias e se enriquecem mutuamente na fé. Outra coisa muito importante para se dizer é que a espiritualidade das ENS é muito se-gura, consistente. O trabalho que está sen-do realizado com os casais, a sistemática, a

metodologia, a revisão de vida – demons-tram que é um movimento para pessoas já amadurecidas, humanamente e na fé. Por isto é importante salientar a importância do movimento na diocese, pelo testemu-nho que estes casais, estas famílias estão dando para os outros e, sobretudo, o inves-timento que eles fazem na solidez da sua família e da vivência do amor perseverante, da espiritualidade matrimonial do cristão.

4) Muitos pais não conseguem estimular seus filhos para participarem da Igreja. Na sua visão, o que está acontecendo e como mudar o quadro?

Esta pergunta não é fácil, como nunca foi fácil a tarefa de educar os filhos. Anti-gamente a cultura geral vigente em que estavam inseridas estas famílias era mais homogênea, marcada pelos princípios cristãos sólidos. Hoje, nós vivemos uma sociedade fragmentada; a verdade objetiva deixou espaço para as verdades pessoais. A família ficou muito enfraquecida. Sofre as investidas contrárias a família: programas que apresentam modelos de vida e de reali-zação pessoal diferentes, ideologias, estilos de vida, apesar da família, sem família, fora da família ou contra a família. Hoje mes-mo o casal bem estruturado e convicto dos princípios familiares cristãos, tem os filhos que são sujeitos a todo tipo de influência. Os pais têm uma pequena faixa de partici-pação na orientação dos seus filhos, até pela pouca presença material. O tempo que os filhos estão com a família é bastante redu-zido; passam mais tempo na escola, com os amigos, diante da televisão, na Internet. Ab-sorvem todo o tipo de informação; são como que “terra virgem”, que recebe tudo que lhe é oferecido. Por isto é uma tarefa muito de-licada para os pais de saber lidar com este universo de ideias que os filhos trazem. Eles perdem facilmente a autoridade sobre os fi-lhos. Mas, como preservar esta autoridade? Primeiro, mantendo o laço de confiança. Que os jovens e crianças compreendam que são amados e que os pais querem o verda-deiro bem deles. Depois, a firmeza nas de-cisões, nas orientações, nos ensinamento. É muito importante para formar a “espinha dorsal” dos adolescentes e dos jovens é o testemunho dos pais. Se os filhos veem os pais se amando, planejando juntos, levando a família como interesse de todo o grupo fa-miliar, eles vão absorvendo porque são coi-sas muito atraentes para os jovens. Se eles veem que os pais são desunidos, brigam, tem divergências de ideias ou de ideais, vão se sentir obsoletos na família, inúteis, ou às vezes até um peso para os próprios pais.

5) Qual sua orientação para formar famílias verdadeiramente estruturadas e cristãs?

É uma tarefa primordial da família cris-

EntrEvista: DOM JOÃO WILK Bispo Diocesano De Anápolis

tã: transmitir aos seus filhos os mesmos princípios. Os pais se realizam na felicidade dos filhos. E quais são os elementos desta felicidade? A saúde, o bom êxito nos estu-dos, uma adequada profissionalização, ver os filhos entrando na vida com senso de responsabilidade e com competência. Mas para um casal cristão, a fonte da felicidade é que os filhos pratiquem a mesma fé, que tenham como herança dos pais exatamente aquilo que é muito caro ao coração dos pais. Portanto a educação cristã é uma tarefa pri-mordial dos pais. Em segundo lugar, é muito importante o trabalho da pastoral familiar junto à catequese. Eu sempre digo isto: não basta trabalhar com os noivos para preparar para a família. Hoje os assuntos da vida fa-miliar devem estar presentes na catequese da Primeira Comunhão e da crisma. Infe-lizmente somos omissos neste sentido. Nós devemos começar uma verdadeira e ampla reforma do nosso sistema de catequese, para não transmitir somente algumas noções da fé, mas educar para a vida cristã, católica, educar para a vida familiar. Em terceiro lu-gar eu queria acentuar a catequese na famí-lia. É um tema que amplamente aparece em documentos da Igreja. Começa-se a falar da catequese na família, da catequese sobre o matrimônio e sua santidade, os padres são incentivados a falar sobre os temas familia-res nas homilias, sobre a antropologia cris-tã, sobre a vontade de Deus que criou ho-mem e mulher, que os criou por amor e para o amor, como seus parceiros na transmissão da vida. Hoje não podemos pressupor que quem casa tem consciência do que está fa-zendo. É preciso evangelizar para a família.

6) Quais as prioridades da Igreja para este ano?

É a igreja quem nos determina o que devemos fazer. Em primeiro lugar, a Igreja vive o grande evento da Jornada Mundial da Juventude e o evento chamado “Bote Fé”. Na nossa diocese, nos dias 30 e 31 de maio,

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ABR/MAI/JUN 3

Lú e Nelson – Equipe 1A Luiza e Mário – Equipe 4BRegina e Afonso - Equipe 10B

eLiaNe e WiLsoN - Casal Repórter maria eLeNa e JúLio César - CRS-Eq.2-Anápolis

está acontecendo este evento, com a visita dos símbolos da Jornada Mundial da Juven-tude: a cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora. A Jornada Mundial acontecerá no ano que vem, no mês de julho, no Rio de Ja-neiro. Outra prioridade é a continuação do programa “Diocese em Missão”. Várias paró-quias já fizeram este processo, outras estão se organizando. Entre as prioridades está a formação dos leigos por meio dos movi-mentos, palestras, retiros, encontros, como também a formação dos futuros sacerdotes. Eu fico satisfeito como o número bom das

vocações que temos. Nós devemos estar muito atentos ao fato que, para o número crescente de habitantes há a necessidade de se criar novas paróquias; ainda estamos com um pequeno déficit de sacerdotes.

7) O que o senhor gostaria de dizer aos membros das ENS, em especial aos de Anápolis?

Que continuem sendo o que são, que continuem caminhando, revigorando. As dificuldades não faltam em nenhuma reali-dade, em nenhum seguimento. É preciso ir

semeando, apesar de que, às vezes. estare-mos lançando as sementes contra o vento. A nós pertence fazer o que devemos fazer, com consciência, com responsabilidade e com perseverança. Deus fará o resto. Os fru-tos virão porque eles não dependem de nós. De nós depende a perseverança. Os frutos é o Senhor que vai suscitar como manifesta-ção da sua bênção pelo trabalho bem feito.

tEstEmunho

Reunião Formal e seus frutos

maria eLeNa e JúLio César Crs Equipe 02 – Nossa Senhora do

Perpétuo Socorro - Anápolis

deLNiCe e aLtairEquipe 4B

Após a manifestação de cada casal sobre o Texto de Me-ditação escolhido para nossa terceira reunião formal, Isaias 59, 1-12, nosso Conselheiro Es-piritual Padre Osvaldo, proferiu a Homilia evidenciando com veemência sobre o empenho da crítica que devemos ter ao ava-liar e/ou analisar tudo que está acontecendo ao nosso redor, li-teralmente, por que o sistema, de mãos dadas com a indústria de consumo e tendo a mídia como veículo mercadológico, tem colocado em nosso “Liqui-dificador”, pitadas ou porções de falsos valores e nós vamos nos servindo até com sabor de normalidade. É uma boa medi-da da cultura do ter, do despu-dor, desonestidade, egoísmo,

corrupção generalizada, erotis-mo ,tanto adulto quanto infan-til, enfim, os ingredientes são vários. E nós?...Aos poucos e às vezes até com certa resistência ,vamos com certa normalidade ingerindo ou se fazendo inge-rir dessa desastrosa vitamina.

Vamos aguçar nosso espíri-to da crítica e colocar um filtro de precisão em tudo que esta-mos lendo, vendo e ouvindo, evitando assim que as impure-zas venham contaminar nosso alimento vital, ou seja, nossas vidas como pessoas, como ca-sais, como pais, como família, equipistas e comunidade, para daí sim podermos saborear um alimento saudável e ver-dadeiro, espiritual e temporal. Mas para que possamos de-

gustar deste saudável alimen-to, recomendou-nos: é preciso estabelecer uma relação de amizade íntima e permanen-te com o Espírito Santo, bem como nos permitir que seja-mos levados para um caminho onde Ele queira nos conduzir.

E o caminho para a Santi-dade em casal e em família já nos foi apresentado através das Equipes de Nossa Senhora há al-

gumas décadas passadas, cujos ingredientes estão na prática constante e verdadeira dos nos-sos Pontos Concretos de Esforço e Vida de Equipe, tendo como fonte principal a Eucaristia.

Ao instituir a família Deus confia e acre-dita que vamos dizer sim à vida, aceitando os filhos que ele nos confiar e educando-os den-tro dos princípios e mandamentos da Igreja.

Quando se tem uma intimidade com Deus através do Sacramento do matri-mônio, temos aí o crescimento espiritual da família. Sempre levamos nossos filhos a participar dos ensinamentos da Igreja desde pequenos, e isto foi fundamental ao crescimento, pois, foram levados des-de o ventre a amar e vivenciar nossa igreja.

A experiência que temos nesses 23

A relação dos filhos com a igreja“Deus criou o homem e a mulher a sua imagem e semelhança, abençoou e disse multiplicai-vos”.

anos de casados é de uma fidelidade e zelo pela nossa igreja, e temos educado nossos filhos amando e respeitado os en-sinamento e temos contemplado uma re-lação harmoniosa deles para com a igreja.

Hoje nossos filhos não conseguem ficar sem participar da santa missa aos domingos, caso aconteça algo que os im-peçam, se sentem na obrigação de confes-sar, eles tem a consciência que pecaram e deles partiram o desejo de receber os sacramentos da comunhão e do crisma.

Quem convive com eles logo per-

ceberá a atitude generosa e compre-ensiva com o próximo, muitas ve-zes são eles que nos aconselham.

Aos casais que estão formando sua fa-mília recomendamos ensinarem seus fi-lhos desde o ventre a amar a Deus sobre todas as coisas e a serem fieis aos ensi-namentos da santa igreja católica, sem se esquecer que somos espelhos para eles.

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4 ABR/MAI/JUN

Jussara e Edemilson – Equipe 5A Vanusa e Deusamar – Equipe 6A Marisa e Décio – Equipe 5A

Oração Conjugal

Conheça o Conselheiro Pe. Odair Danielle

Ao aceitarmos a incumbên-cia de escrever este testemunho, não avaliamos de início a tama-nha responsabilidade de tal em-preitada, mas após aceitarmos o desafio, pedimos a Nossa Se-nhora das Graças que nos ilumi-nasse e abençoasse nossa tarefa.

Desde o início de nossa ca-minhada nos ENS notamos que boa parte dos casais tinha uma tendência de mais facilmente vivenciar as PCE’s individuais, pois sozinho pode-se fazer a Escuta da Palavra, meditação, e até mesmo a Regra da Vida.

Observamos que, nas pilo-tagens que realizamos, alguns casais gostavam de rezar juntos e às vezes, a partir daí, faziam o dever de sentar-se iniciando ,em alguns casos, com a Leitura do Evangelho e pedindo a presen-ça do Espírito Santo para aben-çoar aquele maravilhoso ato.

Mas não é isso que o PCE Oração Conjugal e o

Pe. Odair Danieli nas-ceu dia 03/06/1957 em Não-Me-Toque – RS, vindo de uma família de 9 irmãos Dir-ce, Oscar, Lurdes,Terezinha, Agenor, Nilo, Rosa, Marilei e Zélia, seus Pais Albina Lui-za Aberton e Isidoro Danieli.

Ingressou no Seminário aos 13 anos, juntamente com alguns outros amigos, após o convite do Promotor Vocacional Gua-nelhiano, Pe Selso Feldkircher. Foi ordenado no dia 22/12/1984 em Cascavel-PR, Paróquia São Cristovão, onde a família foi re-sidir. Nos primeiros sete anos de sacerdócio ficou em Sta Te-rezinha de Itaipú – PR, depois Carazinho, Porto Alegre, Santa Maria, Itaguaria – RJ e desde o ano de 2009 está na comunida-de de Água Boa – MT, como vi-

nosso movimento prioriza.É algo mais sublime e pro-

fundo, embora não queremos dizer que rezar juntos, fazer a Leitura do Evangelho e pedir a presença do Espírito Santo para a realização de um PCE conjunto não seja importante.

A oração conjugal bem reali-zada pelo casal pede um despo-jamento de suas dificuldades de falar intimamente, um cônjuge ao outro sem intenções de apro-veitar que lindas palavras de amor provoquem no outro se-gundas intenções, pois o homem gosta de falar de amor para, às vezes, conseguir outras coisas.

Não é essa a essência, que imaginamos, quer o Movimento. O que almejamos é que olhan-do para o seu cônjuge peça que naquele dia ele tenha fé, espe-rança, amor, alegria, proteção divina, bons pensamentos, bons momentos de vivência com todos e com você e olhan-

gário da Paróquia Nossa Senho-ra Aparecida, juntamente com o Pe. Irani Villani, atendendo as capelas do interior e da cidade e se envolvendo em diversas pas-torais e movimentos! Nas ENS, Pe. Odair é SCE de 3 equipes: Eq. 01 – Nossa Senhora do Bom Conselho, Eq. 04 – Nossa Senho-ra de Lourdes e Eq. 07 – Nossa Senhora Imaculada Conceição.

Especializou-se em Fi-losofia, Teologia e Mestra-do em Teologia Sistemática.

Lema da Ordenação: Amar é Servir com Alegria ao Próximo.

Santo de devoção: São Luis Guanella

Leituras prediletas: Na área de teologia e literatura

Comidas preferidas: todas – a variedade de comidas faz a

diferença

ioLaNda e tadeuEq. 2B - N.S.das Graças

do para ele diga que a (o) ama muito. Pode ter certeza que este dia será diferente na vida, para quem fez e quem recebeu a Ora-ção e a Declaração de Amor ao cônjuge. Não se deve esquecer de complementar suas palavras dizendo que Deus a (o) ama muito, e quanto é importante para a sua vida, para sua famí-lia, para a comunidade e para as equipes de Nossa Senhora.

Notamos então que o casal que realiza bem a oração conju-gal não tem grandes dificuldades

com o dever de sentar-se e nem com a sua convivência conjugal tornando-se assim um impor-tantíssimo PCE como nos foi fri-sado por ocasião da pilotagem.

Somos muito gratos às equi-pes e aos seus ensinamentos, pois aprendemos a ter um para com o outro, um amor diferen-te, abençoado, um verdadeiro amor Ágape comprometido com Deus e com a Família.

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Marise e Cesar – Equipe 15B Macionila e Simplício – Equipe 3A Telma e Maurício – Equipe 1A

histórico - EquipE 02 Nossa Senhora do Perpétuo Socorro

Em novembro de 1992, Lourdinha e Walter (casal pertencente a então Região Centro-Oeste - Brasília), ligaram para Or-dália e Leopoldo pedindo que procurassem oito casais e um Sacerdote para que em Anápolis pudesse ser lançada a Equipe 2.

Foram convidados: Izelde e Értile, Ma-ria Elena e Francis (que tinham sido equi-pistas em Ribeirão Preto), Rosilene e Jusce-lino, Divina e Divino (a pedido do Diácono Francisco), Regina e Toninho (indicados por Frei Juraci), Deusimar e Diemer. Os convites foram bem recebidos pelos casais. Foi então convidado o conselheiro Pe Luis Virtuoso, que também já havia dito tem-pos antes que desde o Seminário anterior desejava ser equipista. Realizou-se a reu-nião de informações no Colégio Imaculada Conceição. O casal Maria Elena e Julinho aceitou o convite após a segunda reunião, passando a fazer parte da Equipe. A reu-nião de lançamento foi em 08/04/1993.

Fomos pilotados pelo jovem e alegre casal de Brasília, Eliane e Gilson e escolhida a Pa-droeira: Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Ao longo desses quase 19 anos, casais se foram, outros vieram. A equipe aprendeu com cada um deles, trouxeram alegrias e deixaram saudades. Conselheiros também chegaram e partiram, trouxeram alegria e sabedoria e deixaram também saudades: Pe João Luis, Reitor do Seminário Menor São José de Uruaçu; Monsenhor Luis Ilc, pároco da Catedral do Senhor Bom Jesus,

hoje Monge Cisterciense na Eslovênia; Pe Newton, capelão Militar da Aeronáutica.

Em 1995, Dom Manoel Pestana em car-ta dirigida ao Pe Martinho Luis S.J., Reitor do pontifício Colégio Pio Brasiliano em Roma solicitou convites para o casal Maria Elena e Francis, para participarem da Santa Missa de Natal do Santo Padre; o casal levou a carta, participou da Santa Missa e trouxe para a Equipe Nossa Senhora do Perpétuo Socorro um quadro com a Benção Apostóli-ca do Santo Padre o Papa João Paulo II, para Dom Manoel Pestana e a Equipe 2, que veio trazer graças muito especiais. A Equipe 2 Nossa Senhora do Perpétuo Socorro é hoje detentora desse quadro, que visita e perma-nece em cada lar a imagem da padroeira em cada reunião formal até a próxima reunião.

Em 2000 e 2001 a Equipe sofreu com a saída de alguns casais. Foi necessário rea-lizar uma repilotagem com novos casais. Durante a repilotagem, Pe Osvaldo, pároco na época da paróquia São Pedro São Pau-lo (hoje pároco em Abadiânia) veio trazer muita alegria e sabedoria para a Equipe. A Mãe do Perpétuo Socorro nos presen-teou com um conselheiro muito especial.

Após sua transferência para Abadiânia, as reuniões aconteciam lá e cá. A eleição do CRE acontecia sempre lá; íamos cedinho, to-mávamos café da manhã com ele, fazíamos a reunião e votação, em seguida participá-vamos da missa com a comunidade; ofertá-vamos a cestinha com os votos e no final da

missa ele anunciava o novo casal e o rece-bia no altar para abençoar e enviar. Tempos bons aqueles... Tínhamos ainda o Robson da Greicy entre nós. O tempo foi passando e Deus com seus propósitos e na sua hora trou-xe Pe Osvaldo de volta para Anápolis como pároco da Catedral do Bom Jesus, tomando posse em 11/01/2009. Ele é ainda Chance-ler da Cúria. Hoje nossas missas de eleição são realizadas na Catedral e nossas reuni-ões na casa Paroquial. A Equipe acolheu em 2011, o casal Priscila e Élsio e hoje conta com seis casais: Deusimar e Diemer, Goret e Neri, Maria Elena e Francis, Maria Elena e Julinho, Ordália e Leopoldo, Priscila e Élsio.

E caminhando assim sob a mão po-derosa da Mãe, alguns já são sogros, avós, outros ainda não, mas, todos com certeza carregam no coração o carinho da Mãe do Perpétuo Socorro que nunca os desampa-ram, nem mesmo nas horas mais difíceis que a Equipe passou (e não foram poucas), carregando cada um em seu colo e cobrin-do com seu Manto Sagrado, pois foi assim que o Espírito Santo trouxe para essa equi-pe: unidade, fraternidade, espiritualidade, compreensão, aceitação e prontidão para estar ao lado do irmão na dor ou na alegria.

Por tudo isso a Equipe clama do fundo da alma: “Mãe do Perpétuo Socorro, Rogai por nós”!

ordáLia e LeoPoLdoEq.2 Anápolis

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Cleusa e Gaspar – Equipe 1-A.BoaOrdália e Leopoldo –Equipe 2 AnápolisMaria e José Queiroz – Equipe 5-A.Boa

notÍcias sEtor a

URUAÇU

Mutirão Uruaçu

O nosso querido Dr. João

Com muita alegria e carinho os casais equipistas de Uruaçu receberam casais de Goiânia para a realização do mutirão. Evento que é realizado com uma recicla-gem dos pontos de unidade do movimento.

Um tempo forte foi a palestra do SCE padre Rodrigo Carrijo, que falou com muita propriedade sobre “Caris-ma, Mística e Espiritualidade Conjugal”.

Foi encerrado o evento com a partici-pação dos casais na missa dominical, ce-lebrada junto com a comunidade local.

Aconteceu:1) Os setores A e B promoveram nos dias

Acontece:1) No dia 27 de junho acontece na Paró-quia Santa Cruz o discernimento da es-colha do Casal Responsável pelo Setor B para os próximos três anos. O discer-nimento é conduzido pelo SCE do se-tor, Pe. João Luiz e conta com a votação de todos os casais que compõe o setor.

2) Nos próximos dias 16 e 17 de junho te-remos a Sessão de Formação de Nível II que será realizada no Instituto Santa Cruz.

3) Nos próximos dias 22/23/24/25 de junho serão realizadas as Reuniões Interequipes, oportunidade em que os equipistas terão de conhecer casais e SCE de outras equipes.

4) Na Missa Mensal do dia 03 de julho, os equipistas terão a oportunidade de pegar sua ficha de inscrição para o Retiro Fecha-do que será realizado em agosto com o pregador Pe. Miguel Batista, SCE do SRB.

notÍcias sEtorEs a E B

GOIÂNIA

24-25 de março o retiro aberto de 2012, conduzido pelo Padre Guilherme Morei-ra, SCE de Luziânia. Muito ungido e dei-xando transparecer muita fé em tudo que pregou, conseguiu tocar os corações dos casais que saíram cheios da graça de Deus.

2) No Dia 24/04 aconteceu na Paróquia Rosa Mística o Momento de Aprofundamento com Dóris e Léo falando sobre a Pastoral Familiar.

3) No dia 08/05 foi realizada na Paró-quia Auxílio dos Cristãos, a quarta Missa Mensal do ano de 2012 com a respon-sabilidade da equipe 04, presidida pelo SCE Pe. Eriberto. Logo após a celebra-ção houve o momento de confraterniza-ção em homenagem às Mães presentes.

4) No dia 15/05 foi realizada na Paró-quia Auxílio dos Cristãos, a terceira Ado-ração ao Santíssimo, conduzida pelo SCE dos setores A e B, Pe. João Luiz .

João Batista nasceu em Goiânia no dia 11 de outubro de 1953, filho de pais fazen-deiros. Estudou no colégio Ateneu Dom Bosco, onde na

época só estudavam homens. Estudou também no antigo Colégio Carlos Chagas. Passou para Medicina aos 20 anos de idade na cidade de Belém–PA, onde concluiu o seu curso, pelo qual tinha tanto amor. Estudou com seus grandes amigos Dr. Hugo Junqueira e Dr. Brauli-no (equipe 9). Eles concluíram o curso em 1978. Fez a opção por Cardiologia onde fez sua residência no INCOR em São Paulo. Seu primeiro trabalho em Goiânia foi na Clínica Car-dioclinica com dr. Las Casas. Mas logo, pois Dr. João tinha um excelente timbre comercial,

abriu sua própria clínica - Clíni-ca Portugal, na qual trabalhou até seus os últimos momentos.

João conheceu sua amada esposa Neila aos 16 anos de ida-de, onde casou com 26 anos e tiveram 3 filhos: Vanessa, Eliza e Daniel. Recentemente, tam-bém ganhou uma nova família, sendo que sua filha Vanessa se casou e lhe deu um grande presente que é sua netinha.

João gostava muito de trabalhar, curtir sua família e também viajou muito por todo este mundo. Conheceu muitos países e também es-tudou nos Estados Unidos.

Foi um homem conhece-dor da Palavra de Deus, leu e estudou toda a bíblia. Em nossa equipe ele participa-va ativamente, dando opi-niões com muita sabedoria.

Despedir-se de um amigo como o João não foi fácil para nós da equipe 9 que estamos nesta caminhada há 7 anos. A Equipe se encontra semanal-mente, nas reuniões formais, informais, missas e festividades familiares. Tivemos épocas em que nos encontrávamos qua-se todos os dias para fazermos aulas de dança. Belos tempos, belos dias. O doutor João sem-

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pre estava presente em tudo, apesar de sua vida atribulada.

O João nos aconselhava em todos os instantes e também nos ouvia bastante. Era sempre preocupado com nossa saúde e nosso bem estar. Pergunta-va como estávamos e nos dava sempre conselhos de saúde, de vida e muitos puxões de ore-lha. O carinho com que nos tratava era infinito, nos tratava como pacientes, amigos, filhos, irmãos e ,na maioria das vezes, fazia o verdadeiro papel de pai.

Dizemos adeus a ele com os olhos cheios de lágrimas. Mas com uma certeza que nos

A tradicional galinhada das Equipes de Nossa Senhora aconteceu dia 20/05 no salão de festas da paróquia São Se-bastião. O evento contou com a presença do Bispo Diocesano Frei D. João Wilk, Padre Luiz Lemos, SCE do setor Anápolis e da equipe 08; Padre Joaquim, SCE da equipe 05 além de ou-tros padres de nossa diocese. Após a oração, foi servida a ga-linhada ao som de música serta-neja de raiz, com momentos de partilha, estreitamento de laços

1) No dia 17 de abril foi realiza-do um momento de Informação com quatro novos casais que fo-ram convidados para ingressar no Movimento das Equipes de Nossa Senhora. Este momento foi feito pelo casal Carmenúcia e Lino, e desses quatro casais par-ticipantes, três logo mais irão ini-ciar a Experiência Comunitária.

2) No dia 14 de abril, aconteceu em Água Boa, a reunião mensal da Coordenação Regional de Goi-ânia e Anápolis, com a presença dos casais ligação e acolhedores.

3) No dia 28 de abril foi come-morado os 25 anos da chegada das irmãs do Instituto Jesus Maria José em Água Boa. As ir-mãs JMJ, que sempre se dispu-seram a ajudar o movimento das ENS como acompanhante

O casal Dermilda e Ivan, da equipe 05 de nosso setor, come-morou no dia 02 de maio, 25 anos de casamento. A celebração acon-teceu junto à missa mensal do mês de abril, na Paróquia de São João Evangelista. Que Nossa Senhora os proteja e que Jesus continue sendo o caminho que os conduz ao Pai!

serve de bálsamo: a sua verda-deira amizade durante estes 7 anos de convivência nos fez pensar em nossas vidas e prin-cipalmente no próximo. Porque o João foi o rei dos mutirões, o rei da saúde do coração e agora esta lá no céu reinando junta-mente com Jesus, ajudando-o a cuidar dos enfermos. Jesus com certeza está com um grande filho no céu, pois como Jesus, o João estava sempre próximo dos que mais necessitavam e procurava sempre ajudar.

Sua partida dói no peito e faz chorar os nossos corações, veja o tanto de amigos que es-

tavam presentes em seu velório. O João vai fazer muita falta, mas Deus vai nos ajudar a superar esta dor que parte nossos cora-ções. Agora temos que apenas agradecer a Deus por você, João, ter feito parte das nossas vidas durante 7 anos e de uma coi-sa tenham certeza, nos deixou muito aprendizado que levare-mos pelo resto de nossas vidas, pois a sua linda missão aqui na terra foi concluída. De agora em diante será uma mistura de falta e presença. Falta porque não podemos mais te ver e pre-sença porque a equipe 9 con-tinuará e você estará sempre

presente em nossos corações.Mais uma vez, queremos

agradecer a Deus, por tama-nha felicidade que nos pro-porcionastes nestes anos em que estivestes conosco.

Como diz o poeta: “Todo mundo ama um dia, todo mundo chora. Um dia a gen-te chega, no outro vai embora.

Cada um de nós compõe a sua história. E cada ser em si, carre-ga o dom de ser capaz e ser feliz”.

Saudades,

Léia e Beto Eq. 9B Imaculado Coração de Maria

notÍcias sEtornotÍcias sEtor

ANÁPOLIS AGUA BOAGalinhada e Confraternização

Bodas de Prata

afetivos e muita descontração.Cada equipe assumiu a

responsabilidade por um ser-viço, e assim, tudo fluiu com alegria e tranqüilidade, teste-munhando o espírito de fra-ternidade entre as equipes.

espiritual de algumas equipes, são exemplo de fé e serviço para toda a comunidade. Atu-almente, a Ir. Sheily segue fir-me acompanhando a Equipe 3 Nossa Senhora Auxiliadora. O setor de Água Boa agradece e parabeniza o Instituto JMJ.

4) No dia 20 de maio foi realizada na residência do casal Angelina e Afonso Cebaldo a reunião da Coordenação do Setor de Água Boa. Participaram o CRS e os CL, onde foram discutidas e re-passadas informações da região e do setor, sobretudo sobre o Re-tiro Anual que ficou confirmado para os dias 23 e 24 de junho com a presença do Pe. Eriberto de Goiânia e sobre a Vigília pelo Encontro Internacional que será realizada no mês de julho por todos os equipistas de Água Boa.

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8 ABR/MAI/JUN

Mary e Onir – Equipe 2B

exPedieNte

ANO III , EDIÇÃO N.º 8 – ABR/MAI/JUN - 2012

Direção:Lu e Nelson [email protected]

CoorDenação:Janaína e Rigonatto - Eq. [email protected] e Neimar - Eq. [email protected] e Wilson - Eq. 6 - Aná[email protected]éia e Earle- Eq. 3 - Água [email protected] das Dores e Antonio Ricardo – Eq.2 – Uruaç[email protected] e Maurício – Eq. 1A (revisão final)[email protected]

Tiragem 500 exemplaresEditoração: Arquivo Fotolito / TRINNO.com.br por Vitor Rocha

Ajude-nos a preparar as próximas edições do Jornal. Envie sugestões de temas que gostaria de ler, conhecer melhor, ou esclarecer.

Maria e Nonato – Equipe 6A Maria Lúcia e Antonio Melo – Equipe 4B

visite nosso blog na internet www.ensantidade.blogspot.com

envie notícias, artigos, mensagens e sugestões

tEstEmunho

aNy rezeNde e CarLos aNtôNio de deus

Eq.14B N.S.do Carmo

Começamos agora e já temos história para contar! Em nossa última reunião da Vi-vência Comunitária recebemos as explica-ções a respeito do próximo passo, a Pilota-gem, e logo perguntamos como aconteceria a escolha da Nossa Senhora que seria a pa-droeira da nossa equipe. Fomos informados de que o próprio grupo escolheria sua pa-droeira e também quais as Nossas Senhoras já haviam sido escolhidas pelas outras equi-pes. Assim combinamos que na reunião se-guinte levaríamos as sugestões para escolha.

Ao chegar em nossa casa, procuramos na Internet para conhecer as que não ha-viam sido escolhidas e ler sobre a história que as envolvia. Apreciamos muito a histó-ria de Nossa Senhora do Carmo, e combina-mos que daríamos essa sugestão ao grupo.

No período entre uma reunião e outra fui fazer uma consulta médica e enquan-to aguardava comecei a folhear revistas, como sempre aquelas edições antigas e desgastadas. Enquanto remexia em bus-ca de outra me deparei com uma nada comum em salas de espera, “Revista Ave Maria”, edição de julho de 2011, que dentre

Sandra e Ilson – Equipe 12A

Qual a nossa intercessora?

outras matérias interessantes trazia às pági-nas 20 e 21, uma com o seguinte título: “O escapulário de Nossa Senhora do Carmo”.

Após a leitura perguntei a recepcio-nista se podia levar a revista, pois queria mostrar em casa e depois na reunião de equipe, no que fui prontamente atendida.

No dia 17 de fevereiro, reunimo-nos para a nossa primeira reunião de Pilotagem, conhecemos o casal Vera e Luiz Antônio e o Padre Cassio, que passaria a ser o nosso diretor espiritual. Apresentamos nossa su-gestão para a padroeira e outras duas tam-bém foram dadas, Nossa Senhora da Luz e Nossa Senhora Auxílio dos Cristãos, como forma de homenagear o Padre João Batis-ta que havia nos acompanhado durante o ano anterior. Após ouvir todas as opiniões o grupo optou pela sugestão dada por nós.

Ao encontrarmos o Padre João Batis-ta comentamos qual Nossa Senhora tinha

sido escolhida para ser nossa padroeira e para nosso espanto ficamos sabendo que o dia dedicado a ela, 16 de julho, ti-nha sido o dia em que ele fora ordenado. Sem sabermos Deus estava preparando uma homenagem mais do que especial ao caríssimo Padre que nos acompanhou.

Nossa pretensão é todos, enquanto equipe, passarmos a usar o escapulário de Nossa Senhora do Carmo, pois seu uso vai ao encontro daquilo que para nós é também um dos objetivos das Equipes: o compromisso de seguir os passos de Maria, buscando servir a Cristo e às outras pesso-as, desconhecendo fronteiras e medidas na prática do amor e do serviço fraternos.