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ROTEIRO DE ESTUDOS – III ETAPA LETIVA

LÍNGUA PORTUGUESA – 5.º ANO/EF - 2018

Caro(a) aluno(a),

É tempo de rever os conteúdos estudados na III Etapa Letiva e esclarecer suas

dúvidas. Com o estudo diário e a realização de exercícios, você poderá avançar nos seus

conhecimentos.

Preparamos para você atividades que o(a) ajudarão nos estudos para a Avaliação de

Recuperação.

Bons estudos!

I – CONTEÚDOS:

LEITURA, ORALIDADE, INTERPRETAÇÃO E PRODUÇÃO DE TEXTOS

Resenha (crítica e descritiva)

Texto de opinião

Texto de divulgação científica

História em quadrinhos

Cartum

Anedotas / piadas

Resumo

Comparação de informações

ANÁLISE LINGUÍSTICA / SEMIÓTICA (ORTOGRAFIZAÇÃO)

Verbos (flexão dos verbos em concordância com pronomes pessoais,

nomes/sujeitos de oração)

Conjunção (adição, oposição, tempo, causa, condição, finalidade)

Pronomes possessivos e demonstrativos

Variações ortográficas: emprego de isse e ice; sc, c e xc; ó e ô; mas e mais; meio e

meia

Termos essenciais da oração

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II – ATIVIDADES ATIVIDADES – BLOCO 1

TEXTO I

Piloto-das-Coisas, onze anos, brincava com sua turma quando caiu num buraco que o levou ao centro da Terra, ou seja, ao planeta Marte. Que estranho! Os homens tinham o tórax muito desenvolvido e o resto do corpo era bem pequeno. O gigante, assim chamado por ser muito grande, tinha braços e pernas alongados e traços humanos.

O menino quis saber como fora parar ali e o gigante respondeu: — Nós não sabemos. Deve ter atravessado alguma barreira do tempo. Você

caminhou dois mil anos no tempo! Gigante tornou-se amigo e guia do novo habitante e prometeu que o levaria à

Terra para matar a saudade. E esse dia chegou. Piloto-das-Coisas ficou mudo por longo tempo. Lá estava: o centro da cidade.

Alguns prédios ele mesmo ainda podia reconhecer, depois de tantos e tantos séculos. Pouco além da cerca, começava uma verdadeira montanha de automóveis. Todos empilhados e abandonados. A área onde se localizava a cidade fora transformada num imenso depósito de lixo.

— Toda a cidade está cheia deles. Foram anos e anos que gastamos para construir a nova metrópole. No mundo inteiro, ocorreram coisas assim.

— Mas por que tudo abandonado? A cidade está cheia de carros pelas ruas, não é?

— Completamente tomada. Aqueles automóveis impressionaram Piloto-das-Coisas de maneira especial. [...]

Vendo o rosto pasmado do garoto, o gigante resolveu continuar suas explicações. E Piloto prestava atenção em seu guia.

— Vamos falar disso. Ocorreram certos fatos terríveis sobre a Terra nesses dois mil anos. É melhor sairmos daqui.

Enquanto preparavam a volta para a cidade de origem, Piloto-das-Coisas tomou conhecimento da triste história da humanidade, naqueles séculos que o separavam de seu tempo.

— Havia cidades grandes no seu tempo, não é? — Claro. Eu morava naquela ali que vimos. E havia outras bem maiores. Nova

York, Cidade do México, Tóquio, São Paulo. — Pois aí está o começo de tudo aquilo que você viu. As cidades foram

crescendo de maneira incontrolável. A vida, logicamente, ficou insuportável. A poluição, em todas as formas possíveis. Barulho, sujeira. Mesmo assim as cidades cresciam. A população aumentava a cada segundo. Uma casa e um edifício apareciam a cada instante. Tudo isso massacrava o homem. Ele era vítima de sua obra. Mas assim mesmo as cidades cresciam. As ruas estavam abarrotadas de carros colados uns aos outros. Lentos. Era impossível andar a pé, mas também era impossível andar de carro.

Ah! E o homem criou armas e com elas destruiu espécies animais e outros homens que também habitavam esse planeta.

— E essa poluição toda? Quis saber Piloto-das-Coisas. — Isso, como já falei, tem uma origem muito antiga.

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Com a industrialização, o homem passou a poluir mais. Enquanto

multiplicavam-se as indústrias, tanto os rios como o solo e o mar iam sendo poluídos. Seria fácil evitar isso mais cedo. Veja só: quando você joga lixo num terreno baldio, com o tempo esses detritos vão desmanchando, apodrecendo. Tornam-se matéria orgânica que será aproveitada por uma planta, por exemplo. Mas o homem começou a produzir coisas que não eram naturalmente absorvidas. Uma garrafa plástica sempre será uma garrafa plástica. Sempre vai ficar por ali. E muitas coisas piores. Então, a Terra não mais aguentava o ritmo da poluição.

A porta abriu-se. Podiam entrar na nave. Deixariam para trás aquela poluição terrestre.

COSTA, Marco Túlio. O mágico desinventor. 7 ed. Rio de Janeiro: Record, 1986. p. 85-9. (Adaptado).

01. Qual é o melhor significado de cada forma verbal destacada nas frases a seguir? RISQUE-os no quadro de verbetes abaixo.

► Tudo isso transformado em estacionamento.

► Mas o homem começou a produzir coisas que não eram naturalmente absorvidas.

► Com o tempo esses detritos vão desmanchando.

TRANSFORMAR PRODUZIR DESMANCHAR

disfarçar; fabricar; desarrumar;

mudar, adquirir nova forma; fazer nascer de si; dissolver, desfazer;

fantasiar. criar na imaginação. diluir, perder a forma.

02. ESCREVA o significado das palavras destacadas nas frases, observando a numeração.

A cidade fora transformada num imenso depósito de lixo. 1

As ruas estavam abarrotadas de carros, que andavam colados uns nos outros. 2 3

1

2

3

03. Responda, de acordo com o texto.

a) Há quanto tempo o personagem Piloto-das-Coisas não aparecia naquele local?

b) Qual era o papel do outro personagem – o gigante?

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04. a) Piloto-das-Coisas ficou mudo por longo tempo. Percebeu que reconhecia aquele lugar, mas via-o completamente transformado.

CITE duas transformações, ocorridas naquele lugar, que deixaram o personagem tão surpreso.

b) Após o crescimento das cidades, a vida logicamente ficou insuportável.

De acordo com o texto, essa afirmativa é verdadeira? JUSTIFIQUE.

05. As cidades foram crescendo de maneira incontrolável.

TRANSCREVA do texto fatos que comprovam esse crescimento incontrolável.

06. Leia o trecho abaixo.

Veja só: quando você joga lixo num terreno baldio, com o tempo esses detritos vão se desmanchando, tornando-se matéria orgânica. Mas o homem começou a produzir também outro tipo de lixo. Uma garrafa plástica, sempre será uma garrafa plástica.

Com base nos tipos de lixos produzidos pelo homem, EXPLIQUE a frase sublinhada.

07. E o homem inventou as armas.

De acordo com o texto, esse invento trouxe benefício para a humanidade? JUSTIFIQUE.

08. De acordo com o presente, é possível “prever” o futuro.

Daqui a algumas centenas de anos, como estará o nosso planeta, se o homem continuar tratando o meio ambiente como trata hoje? Qual será a situação dos rios, mares e praias? E do lixo? E do trânsito? Imagine e ESCREVA um texto sobre esse assunto.

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09. Leia a charge abaixo.

a) A charge retrata uma situação do dia a dia? JUSTIFIQUE.

b) Releia o décimo terceiro parágrafo do texto “Uma gota do futuro”. O que provavelmente causa a cena mostrada nessa imagem?

10. Leia o quadrinho a seguir.

a) Você concorda com Hagar quando ele diz que, se as pessoas tentassem entender

umas às outras, viveríamos num mundo perfeito? JUSTIFIQUE.

b) Tudo isso massacrava o homem. Ele era vítima de sua obra.

De acordo com a situação da Terra que é apresentada no texto “Uma gota do futuro”, o que está faltando para que nosso planeta seja um lugar ideal para vivermos? Como devemos agir? ESCREVA um texto sobre esse assunto.

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ATIVIDADES – BLOCO 2

TEXTO I

AVENTURA ESPAÇO-ESPECIAL

O inimigo estava distraído. Ufa! Lucas respirou aliviado. Agora, se tivesse sorte, escaparia do monstro sem ser visto. Neutralizou o hipercondutor sob o braço, deslizou pelo espaço cósmico vagarosamente...

Um meteorito solto! O barulho atraiu o inimigo, que disparou o ataque de rugidos monstruosos! Ainda bem que a fera estava presa. Pois bem, agora que Lucas fora descoberto, não precisava mais agir silenciosamente: respondeu com gritos e pancadas na superjaula do monstro e depois fugiu rindo, feliz por sua escapada...

Mas a tarefa ainda lhe oferecia perigos. Muitos perigos. Afinal, era uma trajetória complicada... Deveria seguir da nave-mãe até o comboio-abastecedor e esse caminho passava pelos mais arriscados esconderijos de feras cósmicas e bandoleiros das Forças do Mal.

Será que o Guerreiro Maligno já retornara à sua própria nave central? E se ele o emboscasse traiçoeiro, atrás daquela dobra espacial? Debaixo do capacete, Lucas sentia o suor escorrendo da testa. Resolveu mudar de tática. Subiu corajosamente em sua prancha cósmica e impulsionou os jatos com força total!

Vrrruuuuuuuuuuuummmmmmmmmm! Ainda ouvia os refúgios da fera distante, acrescidos agora dos berros do atarantado

Guerreiro Maligno. — Pode deixar, Lucas, eu pego você na volta! Era isso, como pôde esquecer? Haveria a volta e no retorno os perigos

continuariam... Chegou à nave-abastecedora, dirigiu-se rapidamente ao atendente e solicitou os suprimentos encomendados.

— Depressa! Quanto é? — Lucas passou o valor necessário para quitar sua despesa e voltou a impulsionar seus jatos, sem se despedir do atendente.

E agora, como retornar à nave-mãe? Podia ser um caminho mais longo, mas optou por outro quadrante cósmico. Assim, escaparia de feras ruidosas ou guerreiros do mal, mas...

Passaria próximo às tocas das Bruxas Faladeiras! Eram terríveis, lançavam horrendos feitiços do sono, com suas perguntas torturantes sobre sua vida aventurosa ou comentários minuciosos sobre os planetas vizinhos... E quem estava ali, esperando por ele? A pior de todas! Ela, a Megaestratosférica-Fofoqueira-Espacial! E já o havia visto.

Então Lucas ajeitou o capacete para o lado, experimentou seus jatos com as solas dos pés, agarrou a encomenda de suprimentos nos braços e partiu. Habilmente, conseguiu ser mais rápido que o som e escapou da inimiga! Ouvia seus resmungos e reclamações às costas, mas agora ela não poderia mais lançar qualquer feitiço. Faltava pouco para alcançar a segurança da nave-mãe. Apenas milissegundos para chegar ao seu espaço cósmico familiar. Dez, nove, oito, sete, seis...

—... cinco, quatro, três, dois, um! CHEGUEEEEEEEEEEEEEIIIIIIIIIIIIIIIII! Estou a salvo! — jogou o boné para um lado e o pacote de encomenda para o outro.

— Nossa, Lucas, quanta bagunça só para trazer o pão! E que sujeirada é essa? Não me diga que você foi de skate até a padaria?! Vê se pode, menino!

“Por que as mães gostam de estragar as aventuras?”, pensou. “É a minha prancha cósmica e eu sou o Skatista Metalizado”.

E a mãe reclamava: — Pensa que não ouvi os latidos do cachorro da dona Alberta? Mania que você tem

de provocar esse bicho! Onde está o troco? Daqui a pouco você vai buscar leite, resolvi fazer um bolo.

Lucas suspirou fundo, antes de ligar a televisão. “Uma nova missão”, pensou. “Logo terei de enfrentar mais perigos na rua... e aí?” O programa da TV lhe deu a ideia e logo a

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sua criatividade o levava a cavalgar como um cavaleiro medieval, usando um guarda-chuva como espada e uma velha cortina como capa mágica da invisibilidade.

A vida pode ser bem aventurosa quando se tem imaginação!

KUPSTAS, Márcia. Aventuras de garoto. 3. ed. São Paulo: Atual. (Adaptado).

01. a) ESCREVA o significado de cada palavra sublinhada nas frases, de acordo com o

texto.

• “... deslizou pelo espaço cósmico vagarosamente...”

• “Ainda ouvia os rugidos da fera distante...”

• “Podia ser um caminho mais longo, mas optou por outro quadrante cósmico.”

• “A vida pode ser bem aventurosa quando se tem imaginação!”

b) Responda:

• A aventura vivida por Lucas é real ou imaginária? JUSTIFIQUE.

• Qual é o nome do herói vivido por Lucas e que nome ele dá ao seu veículo de transporte?

• Na imaginação, como foi que Lucas cumpriu sua missão?

• Na realidade, qual era a verdadeira missão de Lucas?

02. a) Responda:

• O texto é narrado por um narrador-personagem ou narrador-observador?

• COPIE do texto um trecho que justifique sua resposta.

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b) Releia este trecho do texto.

“Mas a tarefa ainda lhe oferecia perigos. Muitos perigos. Afinal, era uma trajetória complicada.”

Qual foi o primeiro perigo enfrentado por Lucas?

ESCREVA outro perigo que Lucas enfrentrou.

03. a) ASSINALE com um X a alternativa que melhor resume a “aventura” vivida por Lucas.

( ) Lucas vive uma aventura espacial. Ele precisa buscar uma encomenda no comboio-abastecedor sem ser atingido por inimigos.

( ) Lucas é um herói aventureiro que salva o planeta Terra do ataque de supermonstros.

b) Nas colunas abaixo estão os elementos imaginados por Lucas e os elementos da

realidade. RELACIONE-os de acordo com o texto.

1- Nave-mãe ( ) Skate

2- Megaestrastosférica-Fofoqueira-Espacial ( ) Centro comercial

3- Prancha cósmica ( ) Vizinhas fofoqueiras

4- Bruxas faladeiras ( ) Casinha de cachorro

5- Comboio-abastecedor ( ) Lucas

6- Skatista metalizado ( ) Pão

7- Superjaula do monstro ( ) Casa de Lucas

8- Rugidos monstruosos ( ) A vizinha mais fofoqueira

9- Suprimentos encomendados ( ) Latidos

04. a) Observe como essas palavras foram escritas:

Vrrruuuuuuuuuuuummmmmmmmmm!

CHEGUEEEEEEEEEEEEEIIIIIIIIIIIIIIIII!

• Que ideia a autora quis transmitir ao escrever as palavras desse modo?

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b) Releia este trecho, em que há uma contagem regressiva para a chegada.

Apenas milissegundos para chegar ao seu espaço cósmico familiar. Dez, nove, oito, sete, seis...

—... cinco, quatro, três, dois, um! CHEGUEEEEEEEEEEEEEIIIIIIIIIIIIIIIII! Estou a salvo!

É correto afirmar que, de acordo com o texto, o narrador se refere à chegada de Lucas em casa, ou seja, seu retorno à vida real? JUSTIFIQUE.

05. a) NUMERE na sequência as ações que dão início ao enredo.

( ) Subiu corajosamente em sua prancha cósmica e impulsionou jatos com força total.

( ) E quem, estava ali, esperando por ele? A pior de todas! Ela, a megaestratosférica-fofoqueira-Espacial.

( ) O Barulho atraiu o inimigo, que disparou o ataque de rugidos monstruosos.

b) Leia este trecho do texto.

“Lucas suspirou fundo, antes de ligar a televisão. ‘Uma nova missão’, pensou. ‘Logo terei de enfrentar mais perigos na rua... e aí?’ O programa da TV lhe deu a ideia e logo a sua criatividade o levava a cavalgar como um cavaleiro medieval, usando um guarda-chuva como espada e uma velha cortina como capa mágica da invisibilidade.

A vida pode ser bem aventurosa quando se tem imaginação!”

Imagine como sua será a nova aventura que Lucas viverá. ESCREVA um parágrafo, narrando essa aventura.

06. Releia o 1.º parágrafo do texto e COPIE:

– o sujeito da 1.ª e 2.ª oração;

– a conjunção que indica condição;

– o advérbio que indica modo.

07. COPIE.

– a palavra com sc do 6.º parágrafo.

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ATIVIDADES – BLOCO 3

TEXTO I

O Príncipe Cinderelo nem parecia príncipe. Era baixinho, sardento, magricela e andava molambento. O Príncipe tinha três irmãos enormes, muito peludos, que viviam caçoando do jeito dele. Eles iam sempre à discoteca do palácio com namoradas princesas. E faziam o pobre Cinderelo ficar em casa, limpando o que eles sujavam.

Quando terminava o trabalho, o Príncipe sentava perto do fogo e sonhava em ser enorme e peludo como os irmãos. Um sábado à noite, quando ele estava lavando as meias, uma fada muito sujinha caiu pela chaminé.

Então, ela fez um feitiço para que o Príncipe pegasse o carro e fosse à discoteca. Mas os encantamentos não deram muito certo. Quando ela fez o encantamento para o carro, apareceu um carrinho de brinquedo. Quando ela fez o encantamento para uma roupa de baile, ela virou uma roupa de banho. E quando ela fez o encantamento para que ele fosse “enorme e peludo”, como os irmãos... ele virou um macaco, praticamente um monstro desses de desenho animado, enorme, peludo, vestindo um maiô listrado de banho! “Ratos me mordam”, disse a fada atrapalhada, “deu tudo errado de novo! Mas eu tenho certeza de que tudo vai se acabar à meia-noite”.

Mas, por causa do encantamento, o Príncipe Cinderelo não sabia que tinha virado um macaco enorme e peludo. Ele achava que estava muito bonito! E assim, lá se foi o Príncipe para a discoteca do palácio. Mas, quando chegou à Balada Real, percebeu que era grande demais para passar na porta. Resolveu, então, tomar um ônibus para voltar para casa, já que aquele carrinho era muito pequeno.

Acontece que uma bela princesa estava esperando no ponto. “Quando passa o próximo ônibus?”, ele grunhiu.

A princesa tomou tamanho susto com o monstro ao seu lado, que deu um grito enorme, fechando os olhos assustada. Por sorte, bateu meia-noite e o Príncipe Cinderelo voltou a se transformar nele mesmo. A princesa então abriu os olhos devagar e viu o rapaz magrelo e achou que ele havia afugentado o monstro peludo para salvá-la.

“Espere”, ela gritou. Mas o Príncipe Cinderelo era muito tímido. Saiu correndo e perdeu a calça!

A princesa era justamente a bela e rica Princesa Belarrica. Ela mandou anunciar que estava à procura do dono daquela calça. E prometeu se casar com aquele que conseguisse vestir a calça perdida pelo príncipe que a salvou de ser devorada por um enorme e peludo macaco. Todos os príncipes da redondeza tentaram vestir a calça. Mas ela se retorcia e se recusava a entrar em cada um deles. É claro que os três irmãos do Cinderelo tentaram vestir a calça... e nada.

“Deixe-o tentar”, ordenou a princesa, apontando para Cinderelo. ”Imagina se a calça vai servir nesse moleque atrevido”, disseram os irmãos. ... mas serviu! E a princesa Belarrica o pediu em casamento. Assim, o príncipe Cinderelo se casou com a princesa e viveu feliz para sempre. E quanto a seus irmãos? Ah, esses, depois de uma conversinha da princesa com aquela mesma fada, foram transformados em fadas domésticas e saíram limpando o palácio para sempre.

COLE, Babetti. Príncipe Cinderelo. São Paulo: Martins, 2002. (Adaptado).

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01. Faça o que se pede.

a) ESCREVA o significado das palavras destacadas, observando a numeração.

A princesa então abriu os olhos devagar e viu o rapaz magrelo e achou que ele havia afugentado o monstro peludo para salvá-la. 1

2 3

1.

2.

3.

b) MARQUE com um X o melhor significado das expressões destacadas na frase a seguir.

“Todos os príncipes da redondeza tentaram vestir a calça. Mas ela se retorcia e se recusava a entrar em cada um deles.”

da redondeza

( ) de forma circular;

( ) da vizinha;

( ) a distância.

recusava

( ) desejava;

( ) aceitava;

( ) negava.

02. “O Príncipe Cinderelo nem parecia príncipe.”

a) Como era o Príncipe Cinderelo? DESCREVA o Príncipe, citando características físicas e comportamentais desse personagem.

b) Qual era o sonho do Príncipe Cinderelo?

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03. “O Príncipe sentava perto do fogo e sonhava em ser enorme e peludo como os irmãos. Um sábado à noite, quando ele estava lavando as meias, uma fada muito sujinha caiu pela chaminé.”

a) COMPLETE o quadro com o resultado dos encantamentos feitos pela fada atrapalhada.

ENCANTAMENTO RESULTADO DO ENCANTAMENTO

O carro

A roupa de baile

Tornar o príncipe enorme e peludo

b) MARQUE com um (X) na opção que completa a frase corretamente.

O Príncipe Cinderelo não entrou na Balada Real porque...

a) estava bonito demais para participar da festa.

b) foi impedido de entrar no local pela segurança.

c) era grande demais para passar na porta.

d) lembrou que havia esquecido de vestir seu traje de gala.

“O príncipe tinha três irmãos enormes, muito peludos, que viviam caçoando do jeito dele.”

O termo dele, no trecho acima, refere-se... a) aos irmãos do príncipe. b) ao príncipe. c) aos irmãos peludos. d) ao macaco enorme e peludo.

04. Responda, de acordo com o texto.

a) Como o Príncipe Cinderelo não conseguiu entrar na discoteca do palácio, resolveu voltar para casa. O que aconteceu enquanto ele aguardava o ônibus?

Quando bateu meia-noite, o que aconteceu com Cinderelo? A que conclusão a Princesa Belarrica chegou?

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Mas, por causa do encantamento, o Príncipe Cinderelo não sabia que tinha virado um macaco enorme e peludo.

b) RETIRE do texto um trecho que comprove a afirmativa acima.

05. Leia a sinopse do filme Cinderela.

TEXTO II

Cinderela, um dos maiores clássicos da

Disney, conta a história de uma bela jovem que, após perder o pai, teve que conviver com a madrasta e meias-irmãs malvadas e que a tratam como uma empregada. Quando a malvada madrasta de Cinderela a proíbe de ir ao Baile Real, a Fada Madrinha aparece e usa sua varinha mágica para transformar uma simples abóbora em uma carruagem mágica. Além disso, as roupas velhas da Cinderela se transformam em um belo vestido de gala. Cinderela fica, portanto, preparada para brilhar e só precisa encontrar o Príncipe para viver a história de amor mais cativante de todos os tempos.

Disponível em: <http://filmes.disney.com.br/cinderela>. Acesso em: 11 nov. 2017. (Adaptado).

EXPLIQUE a relação entre os Textos I e II.

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06. Faça o que se pede.

TEXTO III

Cordel Cinderela

Era uma vez uma garota Chamada de Cinderela Que morava com a madrasta Junto com as filhas dela Que atendiam por nome De Anastácia e Drizela. Cinderela era triste Por sua condição Era humilhada Varrendo e limpando o chão Enquanto a família Fazia exploração. [...]

Cinderela foi ao jardim E começou a chorar Havia tanta tristeza Naquele lindo olhar Até que uma fada madrinha Veio lhe consolar. A fada madrinha A varinha balançou E firmou o pensamento E depois proporcionou Momentos de magia E bem fashion ela ficou. [...]

A partir da leitura do Texto III, imagine como Cinderela ficou após o encantamento.

ESCREVA um pequeno texto, descrevendo a transformação de Cinderela.

07. Desse período, ESCREVA o que se pede:

“Cinderela era triste por sua condição.”

– Sujeito:

– Predicado:

08. a) COPIE do 8.º parágrafo do Texto I a palavra terminada em -isse.

b) ESCREVA outras cinco palavras com essa terminação.

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ATIVIDADES – BLOCO 4 TEXTO I

Pedro Malasarte, certo dia, largou a casa do pai, indo correr mundo. Logo no primeiro

dia encontrou um urubu com uma asa quebrada, batendo-se no meio da estrada. Agarrou o urubu e meteu-o dentro de um saco, seguindo caminho.

Ao anoitecer, estava diante de uma casa grande e bonita, alpendrada. Pela janela reparou que uma mulher guardava vários pratos de comidas saborosas e garrafas de vinho. Observou atentamente tudo o que a mulher guardava e onde guardava. Bateu e pediu abrigo, mas a mulher recusou, dizendo que o marido não estava em casa e ficava feio ter um homem de portas a dentro.

Malasarte então foi para debaixo de uma árvore disposto a esperar. De repente apareceu o marido montado num cavalo alazão. Malasarte pensou: É agora! Vou me deliciar. A mulher, rapidamente, fez com que a comida desaparecesse dentro dos armários e foi receber o marido. Pedro Malasarte ficou sem entender, mas tinha um plano.

Malasarte esperou que o dono da casa mudasse os trajes e tornou a bater e pedir abrigo. O dono apareceu, mandou-o entrar, lavar as mãos e convidou-o para jantar com ele.

A comida que apareceu era outra, bem pobre e malfeita. Malasarte, sempre com o urubu dentro do saco, chutou-lhe, fazendo-o roncar, e começou a falar baixinho, como se estivesse discutindo com ele.

— Com quem está falando? — perguntou o dono da casa. — Com esse urubu. Sim senhor, falando e adivinhando. Esse urubu é ensinado

adivinhar. — Um urubu que fala? Impossível! Mas... se esse aí resolveu falar, diga-me: o que ele

está adivinhando agora? — Está me dizendo que naquele armário há um peru assado, arroz de forno, bolo de

milho e três garrafas de vinho. — Não me diga ... Procura aí, mulher! A mulher procurou e, fingindo-se assombrada pela surpresa, encontrou tudo quanto

anunciara “o urubu” e trouxe os pratos e os vinhos para a mesa. Comeram fartamente e o dono quis porque quis comprar o urubu. Pela manhã Malasarte, muito contrariado, aceitou o dinheiro alto e foi embora, deixando o urubu que nunca mais adivinhou coisa alguma.

Disponível em: <http://mundoeseussegredos.blogspot.com/2007/09/seis-aventuras-de-pedro-malazarte.html>. Acesso em: 10 ago. 2018. (Adaptado).

01. PINTE, nos quadros abaixo, o melhor significado dos verbos sublinhados nas frases.

a) Pela janela reparou que uma mulher guardava vários pratos de comidas saborosas.

b) A mulher encontrou tudo quanto anunciara “o urubu” e trouxe os pratos e os vinhos para a mesa.

REPARAR ANUNCIAR

consertar alguma coisa;

perceber, notar;

dar importância, ligar.

noticiar, dar a conhecer;

indicar;

comunicar a chegada de.

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02. O dono da casa quis comprar o urubu.

a) Por que o dono da casa quis tanto comprar o Urubu?

b) Como Malasarte fez com que um urubu de asa quebrada se tornasse tão valioso?

c) Pela manhã, Malasarte, muito contrariado, aceitou o dinheiro alto pela venda do urubu e foi embora. Será que ele ficou realmente contrariado por vender o urubu? EXPLIQUE.

03. Malasarte foi embora deixando o urubu que nunca mais adivinhou mais nada.

ASSINALE com um (X) a resposta correta.

Por que o urubu não adivinhou mais nada, depois que Malasarte foi embora?

( ) O urubu nunca mais adivinhou nada pois sentia falta de Pedro Malasarte.

( ) O urubu parou de adivinhar pois ficou muito doente.

( ) Na verdade o urubu não parou de adivinhar, ele nunca havia adivinhado nada.

( ) A mulher tratava muito mal o urubu, por isso ele não adivinhava mais nada.

04. ESCREVA duas características do personagem Pedro Malasarte.

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TEXTO II

Resgate de urubu na Lagoa mobiliza 16 bombeiros Publicada em 11/10/2006 às 23h05m

O Globo Online e Eduardo Maia - O Globo RIO – O resgate de um urubu que ficou preso entre uma grade de contenção e uma encosta, na Lagoa Rodrigo de Freitas, mobilizou cinco carros e 16 bombeiros na manhã desta quarta-feira, como mostra reportagem do jornal "O Globo" desta quinta-feira. A ave, apelidada de Obina, estava presa há 11 dias atrás do edifício Rhapsody, na Avenida Epitácio Pessoa, conforme foi mostrado na coluna de Ancelmo Gois no Globo.

A operação durou uma hora e meia e foi feita por dois bombeiros que desceram 50 metros da encosta de rapel. Eles precisaram abrir um buraco na tela de contenção para alcançar o urubu. — Tudo foi feito com muita calma com a intenção de não ferir o animal — contou o comandante do Grupamento de Busca e Salvamento, coronel Djalma de Souza Filho, um dos coordenadores da operação.

Enfraquecido, o animal foi levado para o Zoológico de Niterói, onde foi constatado que ele não apresentava ferimentos e que seu abatimento era causado por fome e sede. Após alguns dias de observação, Obina será solto. Há uma semana bombeiros estiveram no local, mas não puderam implementar a missão de resgate por conta das condições climáticas.

Disponível em: <http://oglobo.globo.com/rio/mat/2006/10/11/286074354.asp>. Acesso em: 04 set. 2011.

05. ASSINALE com um X a opção que completa a frase.

O texto acima é...

( ) um conto ( ) um conto maravilhoso ( ) uma reportagem

06. De acordo com o TEXTO II, responda:

a) Em que dia, mês e ano o urubu foi resgatado?

b) Quem salvou a vida do Urubu?

c) Em que cidade esse fato aconteceu?

d) Após ser resgatado, para onde o animal foi levado?

07. Responda:

a) Obina mostrava-se bastante abatido? Que motivo o deixou assim?

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b) Podemos dizer que o urubu encontrado por Pedro Malasarte e pelos bombeiros na Lagoa Rodrigo de Freitas tiveram a mesma sorte? EXPLIQUE.

08. Malasarte nem precisou de muito esforço para conseguir vender o urubu.

Pense em um objeto você tem e que não quer mais: um brinquedo, um jogo, um livro... CRIE um anúncio para vendê-lo. Não se esqueça de descrevê-lo, ilustrá-lo, colocar preço e o contato.

09. Faça o que se pede.

a) Releia o 1.º parágrafo do texto “Malasarte faz urubu falar” e REESCREVA-o no presente.

b) REESCREVA os período trocando o sujeito por pronomes pessoais.

– Malasarte foi para debaixo de uma árvores. – A mulher fugiu assustada com a surpresa.

VENDE-SE

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ATIVIDADES – BLOCO 5

TEXTO I

Um garoto consumista na roça Meu pai, Caio Graco, é a favor da Natureza. Participou de passeata contra o crescimento de buraco na camada de ozônio, contra a

matança das baleias. Protestou contra a utilização de animais em experiências no laboratório... e de todas as ações a favor do planeta.

Disse-me certa vez que iríamos viajar para sua cidade. Um fim de mundo esquecido por Deus, onde só havia três carros e o único telefone ficava no único armazém e só podia ser usado até as seis horas, quando o dono fechava as portas.

Poeira, bicho, fedor de cocô de bicho, natureza selvagem, cobras, cruz credo! Nem pensar! Sou um garoto de cidade grande, meu celular é meu reino. Prefiro um

bom edredom ao cobertor de estrelas lá no meio do mato. Pescar? Desisto. E meu pai me conhece. Sabe que ir para o mato era a última coisa que eu

pretendia. Mas sabem de uma coisa? Não tive saída. Tudo em vão. Tive que ir. Resolvi que só

levaria o básico para ir ao fim do mundo: as camisas, todas importadas. As calças todas jeans. Os tênis, obviamente das marcas que vocês conhecem. Óculos de mergulho e óculos escuros, colete salva vidas. Duas bússolas filandesas, binóculos japoneses, computador, luvas de couro, bota inglesa que adere ao terreno, etc, etc. Só o básico.

O pai vendo tudo isso: — Tino, meu pequeno consumista. A vida por lá é simples, vivem bem e não

precisam de nada disso. Lá eles vivem sem pressões, e-mails, buzinas... A viagem foi cheia de emoções até chegar ao lugarejo pela estrada de terra,

debaixo de chuva. Chegamos à cidade. Conheci meus avós paternos, além de uma infinidade de primos. Todos me olhavam com curiosidade, cochichos e risadinhas, repararam meus brincos, minhas roupas de marcas e meus objetos. Fiquei chateado e até mesmo com raiva.

Tio Milton se aproximou bastante de mim. Ele também usa brinco e estuda oceanografia no Rio de Janeiro. Aconselhou-me algumas vezes. Dizia que o mais importante é o que a gente é. Nada de comprar sem precisar, só para acumular e ficar se exibindo.

Um dia meu pai resolveu que todos nós, tios e primos, íamos descer o Rio das Onças de bote, uma aventura.

Quando apareci todos riram de mim. Chamaram-me de “primo das etiquetas”. E vendo meus equipamentos foram logo perguntando:

— Ei, onde é a guerra primo? Imagine só esta cena: correnteza veloz, corredeiras, pedras no caminho, troncos

rolando. O que aconteceu eu nem digo. Que perigo! O bote virou. Ficamos ali, na selva, por

duas noites. Sobrevivemos. E nisso eu tive participação. Fui até considerado herói. Eu tinha muitos equipamentos e até barraca.

Afinal de contas foi bom, foi muito bom conviver com toda aquela gente. Entendi que na vida há valores como família e natureza. Até resolvi que dali por diante eu faria diferente:

— Prometo reciclar. Prometo reduzir a quantidade de lixo e jogá-lo nos locais adequados. Prometo, prometo.

BRAZ, Júlio Emílio. Um garoto consumista na roça. São Paulo: Scipione, 2005.

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01. a) Observe as palavras sublinhadas na frase abaixo e RESPONDA.

“Protesta contra a utilização de animais em experiências nos laboratórios.”

Qual é o melhor significado dessas palavras na frase? RISQUE-o nos quadros de verbetes.

PROTESTAR

demonstrar insatisfação, revolta ou que não se está de acordo; reclamar;

cobrar algo na justiça;

prometer solenemente.

EXPERIÊNCIA

habilidade adquirida com a prática;

tentativa de descobrir alguma coisa, entender ou inventar;

emoção.

b) Leia o significado dos verbetes e faça o que se pede.

CONSUMIDOR

aquele que adquire bens ou serviços para uso próprio ou de sua família.

CONSUMISTA

Aquele que compra de forma exagerada, muitas vezes artigos desnecessários pelo simples prazer de comprar.

Tino, o personagem do texto, pode ser considerado CONSUMIDOR ou CONSUMISTA?

CONTORNE, no texto, um dos parágrafos que comprove a sua resposta.

02. a) ASSINALE com um X a opção correta.

No texto, Tino pode ser considerado:

( ) narrador-personagem ( ) narrador-observador

JUSTIFIQUE.

Os fatos relatados por Tino, no texto, se passam:

( ) no presente ( ) no passado

Copie do penúltimo parágrafo dois verbos que comprove a sua resposta.

b) DÊ a sua opinião.

Resolvi que levaria só o básico para ir ao fim do mundo — disse Tino.

Tino levou apenas o básico em sua bagagem para a viagem à cidade do pai? JUSTIFIQUE.

Tino foi chamado de “primo das etiquetas”. Ele mereceu ter sido chamado assim? JUSTIFIQUE.

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03. a) Faça o que se pede.

Meu pai, Caio Graco, disse-me que iríamos viajar para a cidade dele.

DESCREVA como Tino imaginava a cidade para onde viajaria.

Tio Milton ensinou a Tino que SER é mais importante que TER.

PINTE, no texto, a frase que comprova esse ensinamento de Tio Milton para Tino.

b) Observe a capa de livro e faça o que se pede.

Que conselhos você daria às pessoas que estiverem nessa situação? ESCREVA um pequeno texto.

04. Faça o que se pede.

a) Depois do acidente no Rio das Onças, Tino virou herói, tornou-se respeitado pelos primos e até passou a curtir seus parentes e as férias ecológicas.

Nesse episódio, o que tornou Tino um herói? Imagine e ESCREVA um parágrafo.

b) “— Prometo reciclar. Prometo reduzir a quantidade de lixo e jogá-los em locais adequados. Prometo, prometo.”

Qual foi a intenção do autor ao repetir a palavra prometo, nesse parágrafo?

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ATIVIDADES – BLOCO 6

TEXTO I

Minhas férias Eu, minha mãe, meu pai, minha irmã Su e meu

cachorro Dogman fomos fazer camping. Meu pai decidiu fazer camping este ano porque disse que estava na hora de a gente conhecer a natureza de perto, já que eu, a Su e o Dogman nascemos em apartamento. Até os 5 anos de idade, sempre que via um passarinho numa árvore, eu gritava "aquele fugiu" e corria para avisar um guarda.

Mas eu acho que meu pai decidiu fazer camping depois que viu o preço dos hotéis, apesar de a minha mãe avisar que, na primeira vez que aparecesse uma cobra, ela se mandaria de lá correndo, e a minha irmã bater o pé que levaria o som e toda a coleção de CD’s dela, mesmo o meu pai dizendo que aonde nós íamos não teria corrente elétrica. Isso deixou a Su muito irritada, porque, se não tinha corrente elétrica, como ela ia usar o secador de cabelo?

Eu e o Dogman gostamos porque o meu pai disse que nós íamos pescar, cozinhar nós mesmos o peixe no fogo e comer com as mãos.

Foi muito engraçado o dia em que minha mãe abriu a porta do carro bem devagar, espiando embaixo do banco com cuidado e perguntando "será que não tem cobra?". O meu pai perdeu a paciência e disse "entra no carro e vamos embora", porque nós ainda nem tínhamos saído da garagem do edifício.

A estrada tinha tanto buraco que o carro quase quebrou e nos atrasamos. Quando chegamos ao local do camping, já era noite. O meu pai disse "este parece ser um bom lugar, com bastante grama e perto da água". Decidimos deixar para armar a barraca no dia seguinte e dormir dentro do carro mesmo. Só que não conseguimos dormir porque o meu cachorro passou a noite inteira querendo sair do carro, mas a minha mãe não deixava abrir a porta, com medo de cobra.

No dia seguinte acordamos assustados com a cara feia de um homem nos espiando pela janela, porque nós tínhamos estacionado o carro no quintal da casa dele. A água que o meu pai viu era a piscina e tivemos que sair correndo.

No fim conseguimos um bom lugar para armar a barraca, perto de um rio. Levamos dois dias para armar a barraca, porque a minha mãe tinha usado o manual de instruções para limpar umas porcarias que o Dogman fez dentro do carro. Mas a barraca ficou bem legal, mesmo que o zíper da porta não funcionasse e, para entrar ou sair dela, a gente tivesse que desmanchar tudo e depois armar de novo. O rio tinha um cheiro ruim, e o primeiro peixe que nós pescamos já saiu da água “cozinhado”, mas não deu para comer. O melhor de tudo é que choveu muito, e a água do rio subiu. Nós voltamos para casa flutuando, o que foi muito melhor que voltar pela estrada esburacada; quer dizer que no fim tudo deu certo.

VERISSIMO, Luis Fernando. O nariz e outras crônicas. São Paulo: Ática, 1995. p.17-18. (Adaptado).

01. a) EXPLIQUE o sentido de cada expressão em destaque nas frases abaixo.

...na primeira vez que aparecesse uma cobra, ela se mandaria de lá correndo...”

“...e a minha irmã bater o pé que levaria o som e toda a coleção de CD’s dela...”

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b) ASSINALE a alternativa que apresenta corretamente o assunto do texto.

( ) Devemos viajar, mesmo que seja para lugares dos quais não gostamos.

( ) As férias da família.

( ) A satisfação de toda a família com o programa escolhido para as férias.

( ) A vida no campo não é diferente da vida na cidade.

JUSTIFIQUE a escolha da alternativa assinalada acima.

02. Responda:

a) Quem é o narrador da história (Texto I)?

b) Qual tipo de linguagem foi usada no Texto I? ( ) Culta ( ) Coloquial

JUSTIFIQUE sua resposta.

Essa linguagem é adequada ao narrador e ao público-alvo? JUSTIFIQUE sua resposta.

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03. Releia este trecho.

“Meu pai decidiu fazer camping este ano porque disse que estava na hora de a gente conhecer a natureza de perto...”

a) Que atitude do narrador confirma que ele precisava conhecer a natureza de perto?

b) De acordo com o narrador, qual foi o real motivo de o pai levar a família para fazer camping?

04. “ Levamos dois dias para armar a barraca...”

a) Por qual motivo foram necessários dois dias para montar a barraca?

b) Mesmo gastando dois dias para montar a barraca, qual foi o resultado desse trabalho?

05. ESCREVA, nas alternativas abaixo, (F) para fato e (O) para opinião.

( ) “...meu pai decidiu fazer camping depois que viu o preço dos hotéis...”

( ) “...minha mãe abriu a porta do carro bem devagar, espiando embaixo do banco com cuidado e perguntando "será que não tem cobra?"...”

( ) “...o carro quase quebrou...”

( ) “O melhor de tudo é que choveu muito...”

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06. Releia.

“O rio tinha um cheiro ruim, e o primeiro peixe que nós pescamos já saiu da água ‘cozinhado’, mas não deu para comer. O melhor de tudo é que choveu muito, e a água do rio subiu. Nós voltamos para casa flutuando, o que foi muito melhor que voltar pela estrada esburacada; quer dizer que no fim tudo deu certo.”

MARQUE com um X a opção correta.

a) O trecho destacado acima confere ao texto a característica de

( ) drama. ( ) humor. ( ) ironia.

b) Você concorda com a opinião do narrador ao afirmar que “no fim deu tudo

certo”?______ JUSTIFIQUE sua resposta, apresentando dois argumentos do texto.

Leia o texto para responder às questões de 07 a 10.

TEXTO II

FÉRIAS TÊM VALOR

Chega o período das férias escolares e surge uma preocupação: o que fazer com os filhos? Mantê-los por muito tempo dentro de casa pode ser um convite nada sugestivo para que fiquem grudados na televisão, na internet ou no videogame. O que fazer com eles então?

Nada melhor do que programar um bom passeio para a família sair da rotina. Essas atividades devem ser bem planejadas, todos devem concordar com o lugar escolhido e elas devem caber no orçamento da família, mas acredite, são investimentos que valem a pena fazer.

Atualmente o tempo das crianças é ocupado com atividades extracurriculares, como futebol, natação e inglês, por isso é fundamental que a família deixe as preocupações de lado e usufrua de bons momentos de diversão. Férias em família são importantes por várias razões, mas estas três são essenciais:

1.ª) Porque faz bem a família estar unida: O mundo moderno tem dividido a família. Férias em família proporcionam a realização de sonhos, alegria, união de esforços, diálogo e companheirismo. Férias em família fazem bem para o casal, fazem bem para os filhos, fazem bem para todos.

2.ª) Porque os bons momentos ficarão guardados para sempre: Quem não se recorda de uma grande aventura vivida na infância ou na adolescência? Não tem preço proporcionar aos filhos um tempo de qualidade, agradável e prazeroso.

3.ª) Porque a vida em família também é descanso e lazer: Hoje em dia há pessoas que levam a vida muito a sério. Parecem que se esqueceram de brincar, de sorrir e de relaxar. Os workaholics (pessoas viciadas em trabalho) se proliferam assustadoramente e adoecem na mesma proporção. Não podemos permitir que esse mal contamine nossos lares. Trabalhar faz bem, estudar também, mas tudo em seu devido tempo.

Disponível em: <http://www.ultimato.com.br/comunidade-conteudo/ferias-em-familia-por-que-sao-importantes/2>. Acesso em: 15 out. 2017. (Adaptado).

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07. De acordo com o Texto II, “Férias têm valor”, quais cuidados não foram tomados pelo pai, personagem do Texto I, “Minhas Férias”?

08. Manter as crianças em casa durante as férias, por muito tempo, pode acarretar alguns problemas. CITE dois desses problemas.

09. Releia.

“Trabalhar faz bem, estudar também, mas tudo em seu devido tempo.”

JUSTIFIQUE a afirmativa acima.

10. O Texto II apresenta alguns benefícios das férias em família. Em sua opinião, qual desses benefícios é o mais importante? JUSTIFIQUE sua resposta.

ZICS/gmf