empresário lojistas out 2011

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informativo mensar sindilojas-rio/cdl-rio

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Adiado o Ponto

Eletrônico

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Empresário LOJISTA 1outubro 2011

SUMÁRIO

MENSAGEM DO

PR

ESID

EN

TE

Pela terceira vez foi adiado para 1º de janeiro de 2012, o início da utilização obrigatória do Re-gistrador Eletrônico de Ponto (REP), previsto na Portaria 1.510/2009, do Ministério do Trabalho e Emprego.

As empresas que já estão sufocadas com a tri-butação passarão a ter mais acréscimo no seu custo, com a implantação do novo sistema de ponto. Além de um gasto cerca de R$ 4 mil para substituir cada relógio de ponto eletrônico anti-go, há despesas adicionais com papéis, pois se-rão fornecidos quatro cupons diários para cada empregado – entrada, saída e retorno de almoço e saída. A estimativa de consumo de papíes nes-ses equipamentos, no País, poderá chegar a um bilhão por ano, quase metade dos 2,2 bilhões de recibos emitidos anualmente por administrado-ras de cartão de crédito. Naturalmente, há ou-tros custos para a empresa como a contratação de quem operacionalize e mesmo ofereça manu-tenção do equipamento.

O ponto eletrônico poderá ser uma arma con-tra o empregado na Justiça do Trabalho. Sabe-se que são elevadas as questões trabalhistas em

relação a horas extras, muitas vezes sem a de-vida comprovação. Em futuro próximo, a com-provação será com os cupons. Considerando, entretanto, que em cinco anos o trabalhador terá de apresentar seis mil comprovantes no caso de peticionar na Justiça pagamento de horas extras, será que ele os guardou? E caso não os tenha, como se defenderá?

O artigo 1º da Portaria 373/11, de fevereiro, do mesmo Ministério, tenta contemporizar o empre-sariado na questão do ponto eletrônico, ao per-mitir que as empresas possam usar outros meios de controle de ponto não os previstos na Portaria 1510, mas é preciso que isso conste em acordo ou convenção coletiva de trabalho.

A solução seria ótima, mas o Ministério do Trabalho e Emprego certamente desconhece que nem sempre a relação sindicato obreiro e o pa-tronal é de nível aceitável em entendimento, o que torna inviável a alternativa.

Esperamos que haja compreensão dos sindica-tos dos empregados no sentido de firmar conven-ção ou acordo coletivo com o patronato, evitan-do ações na Justiça contra a Portaria 1.510/2009.

Aldo Carlos de Moura Gonçalves

Presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

Adiado o Ponto

Eletrônico

COMÉRCIO SE PREPARA PARA O NATAL

RESTAURANTE NAS EMPRESAS

NOVO INSTRUMENTO NO VAREJO

ENCONTRO COLABORADORES

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AULA DO IVAR NO RIOSUL

CARGA TRIBUTÁRIA

TERMÔMETRO DE VENDAS

A ESTATÍSTICA NO COMÉRCIO

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Empresário LOJISTA2

Comércio do Rio começaa se preparar para o Natal

Datas comemorativas são sempre impor-tantes para os lojistas. São épocas em que a emoção interfere nas relações de compra dos consumidores e o clima de festividade, acaba beneficiando em muito o trabalho dos vendedores. Faltando pouco mais de dois meses para a chegada do Natal já é possí-vel perceber sinais de que a principal data comemorativa do comércio se aproxima. Se

para alguns pode parecer cedo demais para iniciar os preparativos, para outros o tempo corre e a ornamentação das lojas, especial-mente as vitrines natalinas, é algo que deve ser definido e previamente planejado. Espe-cialistas em merchandising visual afirmam que quanto mais cedo os lojistas investirem em vitrines de Natal, maiores serão as opor-tunidades de aumentar as vendas.

“A vitrine é elemento de

marketing em

qualquer ocasião”

Prof. Ricardo Scaroni, da ESPM/Rio

CA

PA

O professor da Escola Superior de Propaganda e Marke-ting do Rio de Janeiro, Ricardo Scaroni, explica que a vitrine natalina deve mexer com os sentidos das pessoas e desper-tar sentimentos para que os consumidores sintam a neces-sidade de presentear a si mesmos, a amigos e familiares. Segundo ele, a vitrine por ser um elemento de marketing em qualquer ocasião deve, especificamente, na época de Natal, ter elementos-chaves de grande relevância para que possa se destacar e atrair potenciais clientes propensos a gastar neste período. Além dos símbolos natalinos que aca-bam mexendo com a cognição das pessoas, Ricardo Scaroni aconselha aos lojistas fazer uma iluminação especial para encantar os consumidores.

- Com a chegada do Natal as pessoas estão propensas a comprar, porém, se forem estimuladas, melhor ainda. Uma boa vitrine natalina abre as portas, mas é preciso ter cui-dados para que ela não chame mais atenção do que os pro-dutos. Como se trata de um vendedor silencioso, a vitrine precisa privilegiar as mercadorias da loja a fim de motivar os potenciais clientes. De nada adianta o lojista ter uma vitrine muito grande, toda decorada, que traz dificuldades em escolher os produtos, e pequena demais, que não es-timule o cliente a comprar - observa o professor da ESPM.

Além de valorizar os produtos da loja, Ricardo Scaroni cita outros fatores que contribuem para o sucesso de uma vitrine de Natal: o aspecto visual como a harmonização das cores e das luzes, bem como a clareza de informações - preços, formas de pagamentos etc. Para o especialista, es-tes itens são elementos fundamentais na composição da vitrine, que se bem aplicados, tendem a ser um mecanismo decisivo no que diz respeito a chamar a atenção dos con-sumidores. Admitindo que cada vez mais cedo o comércio se prepara para a chegada do Natal, o professor da ESPM

A mídia social vai muito bem

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Empresário LOJISTA 3outubro 2011

“As montagens das vitrines

de Natal estão sendo

antecipadas para outubro”

Andréia Matias Soares, da Street Shoes

A gerente da rede de calçados Street Shoes, filial do Centro, Andréia Matias Soares, conta que antiga-mente montava a vitrine da loja somente em dezem-bro, mas nos últimos anos passou a ornamentá-la no início de novembro e já pensa em antecipar a deco-ração para outubro. Segundo ela, a estratégia poderá ser adotada devido ao aumento das vendas que vem sendo registrado bem antes da chegada do Natal, em função do imenso número de consumidores que passaram a comprar os presentes com antecedência para fugir do tumulto de dezembro. Para Andréia, a montagem das vitrines natalinas em outubro é uma tendência do varejo que deverá ser adotada por to-dos os segmentos.

- Os calçados estão entre os itens mais procura-dos pelos consumidores no Natal por isso não po-demos desperdiçar nenhuma oportunidade. E como a vitrine é o cartão postal da loja, a decoração na-talina é um grande atrativo que enche os olhos e desperta o desejo das pessoas. Com isso, antecipa-

mos a decoração das vitrines, principalmente face às mudanças de hábitos dos consumidores que estão fazendo as compras de Natal bem antes de dezembro. É preciso atender a esta demanda com-posta em sua maioria por pessoas com mais idade que não deixam nada para última hora – esclarece a gerente.

No varejo há 14 anos, Andréia revela que opta por fazer ela mesma a ornamentação da loja onde traba-lha, sem utilizar grandes invenções. Em sua opinião, é possível decorar a vitrine sem gastar praticamente nada, basta saber os materiais corretos, ter bom gos-to e colocar a ideia no papel. Além dos tradicionais símbolos natalinos, a gerente ressalta que procura valorizar a decoração da vitrine natalina colocando uma iluminação mais clara a fim de presentear os olhos de quem passa na rua.

- Natal é luz e como se trata de um elemento es-sencial na vitrine, devemos usá-la a nosso favor – acrescenta Andréia.

sugere que os varejistas criem vitrines mais dinâmi-cas que permitam mudar o seu interior, periodicamen-te, desde outubro quando começam a ser montadas, até o mês de dezembro, nas proximidades do Natal. A ideia é trocar os produtos de lugar, mexer nas cores da iluminação e colocar mercadorias novas, entre outros procedimentos.

- A vitrine é válida como elemento de venda, porém, a forma como vai ser explorada depende muito do seg-mento e do público que o varejista deseja atingir. Mas, independentemente do ramo de atuação, é preciso que a vitrine tenha ambiente sensorial para que os consu-midores sintam necessidade de entrar na loja - assina-la o professor.

Ricardo Scaroni explica que nunca é tarde para se fazer uma decoração natalina, errado é ficar sem fazer nenhum tipo de menção à data. E para atrair a atenção

dos clientes nesta época tão importante para o comér-cio, o professor destaca que o custo da vitrine, assim como de sua iluminação, deve ser entendido como in-vestimento e nunca como despesa. Em caso do lojista que não conta com apoio de profissionais da área de decoração e vitrinismo, o professor da ESPM orienta que o próprio varejista pode fazer a ornamentação de sua loja, mas para isso, deve levar em conta a criativi-dade, apostando nos artifícios que conhece e que sabe que darão resultados.

- Faça com que sua vitrine se destaque das demais. Quando a decoração é feita sem planejamento ante-cipado, é preciso usar acima de tudo a criatividade aliada aos símbolos natalinos utilizados nesta época do ano. Não precisa ser um expert no assunto, basta ter controle do espaço e usar a imaginação - observa Ricardo Scaroni.

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Empresário LOJISTA4

“As vendas de Natal

são focadas nos produtos

que trazem novidades”

Paulo de Bem,

da Rede de lojas Casa Cruz.

Na tradicional rede de lojas Casa Cruz os prepara-tivos para a chegada do Natal começam sempre em outubro quando as calçadas da matriz, no Largo de São Francisco, no Centro, se transformam numa gran-de vitrine natalina. Além de enormes árvores de Natal expostas em sua fachada, as vitrines internas assim como o ambiente de toda a loja ficam impregnados de artigos de Natal, contagiando os consumidores que não resistem ao clima festivo. No portfólio de mais de três mil itens expostos como decoração e ao mesmo tempo colocados à venda, chamam a atenção os presépios de modelos e tamanhos diferentes, os jogos de luzes em néon com formatos de estrelas e papais-noéis, os pisca-piscas em cascatas e as árvo-res das quais cai neve. Para o gerente de marketing da empresa, Paulo de Bem, geralmente em outubro as vendas de Natal são focadas nos produtos que trazem novidades.

- Natal é uma data mágica e para manter a tradição, os consumidores gostam de ver decoração nova. Nesta época, as pessoas buscam novidades, por isso estamos sempre inovando nos artigos natalinos para satisfazer a clientela. Ano passado as árvores de Natal coloridas fize-ram enorme sucesso, assim como as árvores giratórias e com flocos de neve se movimentando de cima para baixo - lembra Paulo de Bem.

E, para garantir que todos os consumidores rece-bam a atenção merecida no período que antecede as compras de Natal, a Casa Cruz está contratando equi-pes extras para trabalharem nas sete lojas que com-põem a mais antiga rede de papelarias do Rio. Só na matriz, além dos 102 funcionários, haverá 25 tempo-rários atendendo aos consumidores, de outubro a de-zembro. A estratégia se deve em função da empresa ter decidido investir pesado no Natal a partir de 2006, o que representa hoje faturamento em 25% a mais nas vendas nos três últimos meses do ano. Paulo de Bem considera que a excelência no atendimento, da abor-dagem à despedida é o ponto-chave e funciona como diferencial da Casa Cruz nesta época do ano.

- A vitrine é muito importante no período natalino, mas não podemos deixar de nos preocupar com a qua-lidade do atendimento. Com o fluxo intenso de consu-midores, a tendência natural é ocorrerem momentos de congestionamentos com muita gente concentrada em um mesmo local. Assim, tanto os efetivos como os tempo-rários precisam estar inteiramente sintonizados em re-lação aos produtos e aos consumidores envolvidos nas compras programadas e feitas por impulso. É muito im-portante ter percepção para atender as necessidades dos clientes que já começam a sair em busca das compras de Natal - finaliza Paulo de Bem.

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Empresário LOJISTA 5outubro 2011

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CIO

O subprefeito do Centro e de mais de 16 bairros do Rio, Thiago Barcellos, vi-sitou o Sindilojas-Rio no dia 20 de se-tembro. Acompanhado de seu assessor, Diego Martins, os visitantes foram rece-bidos pelo presidente Aldo Gonçalves e pelos demais diretores. Na oportunida-de, Thiago Barcellos falou dos projetos de revitalização do Centro Histórico do Rio, principalmente sobre pavimentação e iluminação dos logradouros da área. Em relação à camelotagem disse que o Prefeito Eduardo Paes tem orientado os administradores regionais a controlarem o comércio marginal.

Na foto, durante o almoço com dirigen-tes do Sindilojas-Rio, o subprefeito Thia-go Barcellos à direita do presidente Aldo Gonçalves, na cabeceira.

Subprefeito do Centro do Rioreúne-se com lojistas

Cristina S. Rodrigues, especialista em desenvolvimento de software e diretora do Sindicato das Empresas de Informática do Estado do Rio de Janeiro-Seprorj, falou sobre o Sistema de Autenticação e Transmissão de Cupons Fiscais Eletrônicos –SAT, no dia 28 de setembro, no Sindilojas-Rio. Segundo Cristina, o SAT simplifi-ca e reduz os custos, garantindo a segurança do documento fiscal. O sistema emite e armazena por meio eletrônico, documentos de uma operação de circulação de mercadorias em substituição ao cupon fiscal. Na foto, Cristina quando esclarecia dúvidas dos participantes sobre o SAT.

Sistema de Autenticação e Transmissãode Cupons Fiscais Eletrônicos

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Empresário LOJISTA6

Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 2217-5000 - e-mail: [email protected] - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Luiz Antônio Alves Corrêa; Diretor de Finanças: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Ricardo Beildeck; Diretor Jurídico: João Baptista Magalhães; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo Tel.: 2217-5000 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - (21) 8860-5854 - [email protected]; Capa: Roberto Tostes

EXPEDIENTE

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Empresário LOJISTA 7outubro 2011

O comércio varejista do Estado do Rio de Janeiro tem se ressentido da ausência quase total de indústrias de produ-tos de consumo. Esta situação vem gerando consideráveis dificuldades, e, em muitos casos, impedindo o comércio fluminense de se abastecer no próprio Estado. Em consequ-ência, têm ocorrido grandes prejuízos aos lojistas em ter-mos de tributação, especificamente no que refere ao crédito de ICMS e, mormente nos segmentos ou produtos que estão sujeitos à Substituição Tributária (ST).

A Substituição Tributária obriga o comércio a pagar o ICMS na origem ou nas barreiras no caso de compra fora deste Estado. O percentual da Margem de Valor Agregado (MVA) é fixado pela Secretaria de Fazenda Estadual, teorica-mente baseado em pesquisas junto ao mercado. Contudo, na prática, na grande maioria dos casos este valor tem sido arbitrado fora da realidade do mercado. Ou seja, o comer-ciante paga ICMS sobre um valor de venda futura, que ele não sabe por quanto de fato irá vender ou mesmo se conse-guirá vender ou não.

O Estado do Rio já teve uma indústria expressiva de con-fecção, de calçados, têxtil, brinquedos etc. A lista é imensa de grandes indústrias que fecharam por diferentes motivos ou mesmo se transferiram para outros estados.

O processo de esvaziamento de indústrias é bem antigo. Iniciou-se há vários anos, em governos passados. O Gover-no atual tem, acertadamente, procurado atrair investimen-tos na indústria pesada, como na siderurgia, na indústria extrativa, como petróleo, na infraestrutura, especialmente em estradas e portos.

Contudo ficou uma lacuna no setor de fabricação de produtos de consumo, como pode ser verificado na tabela abaixo , ao centro, sobre a Estrutura Industrial Fluminense, por classes de gênero (Fonte: IBGE – Censos Industriais de 1970-1985 e PIAs de 1996 e 2005) - Ver Tabela 1.

A se destacar, na quarta coluna, a expressiva variação percentual negativa, entre os anos de 1970 e 2005, para os itens de bens de consumo não duráveis, em contraste com o crescimento acentuado da Metalurgia Básica e dos Derivados de Petróleo e Álcool.

A variação do número de empregos no Estado do Rio de Janeiro, em comparação com a Região Sudeste e o país, en-tre 1985 e 2010, segundo dados da RAIS/MTE, também cor-robora esta situação, como pode ser visto na Tabela 2.

Merece destaque também o decréscimo na variação percentual na Indústria de Transformação no ERJ, em contraponto à Região sudeste e ao Brasil como um todo.

Observa-se que, de acordo com a classificação do MTE, Indústria de Transformação refere-se a toda a Indústria ex-cetuando-se a Extrativa, ou seja, Petróleo e Mineração. No caso do ERJ, deve-se excetuar basicamente apenas a Indús-tria do Petróleo.

Outro dado importante a ser considerado é a variação do número de empregos formais no Estado do Rio de Janei-ro, na região Sudeste e no Brasil, entre os anos de 2000 e 2010 (Fonte: RAIS/MTE) - ver Tabela 3. Deve-se destacar que a situação do emprego no ERJ teve uma significativa melhora nos últimos dez anos, aproximando-se da Região Sudeste e do Brasil, embora com crescimento ainda ligeira-mente inferior.

Na realidade, nos dias atuais, em alguns segmentos econômicos não há indústria de porte no Estado do Rio, como brinquedos, malharia, material de papelaria e outros.

Com relação ao setor de confecções, apesar da cha-mada “Lei da Moda”, que re-duziu significativamente o ICMS, ainda são poucas as indústrias capazes de aten-der às cadeias de lojas. O Rio lança moda, como a Fashion Week e outras Feiras, mas não produz vestuário em volume que atenda ao gran-de comércio. É o caso de al-guns polos, como Moda Ínti-ma em Nova Friburgo e Moda Praia em Cabo Frio, porém sem o porte suficiente para atender à demanda no Rio de Janeiro.

Os lojistas do Rio estão confiantes que o Governo do Es-tado está ciente e preocupado com a questão, notadamente se empenhando para amenizar no curto prazo esta dificul-dade. Os poderes Executivo e Legislativo do ERJ podem ter a certeza de contar com a colaboração e apoio do comércio varejista nas suas estratégias e ações, visando o incentivo de estabelecimento dessas indústrias no nosso Estado.

O Estado precisa de indústrias de produtos de consumo

Gêneros 1970 2005 Variação

Vestuário 3,3 % 1,4 % - 57,6 %

Perfumaria 2,3 % 1,1 % - 52,2 %

Calçados 0,7 % 0,2 % - 71,4 %

Bens de Consumo Não Duráveis 45,0 % 24,0 % - 46,7 %

Metalúrgica Básica 8,6 % 16,2 % + 88,4 %

Derivados de Petróleo e Álcool 8,1 % 29,5 % + 264,2%

Bens Intermediários 37,7 % 61,2 % + 62,3 %

Ind. de Transformação

Total das

indústriasEstado do

Rio de Janeiro- 16,9 % + 52,6 %

Sudeste + 19,5 % + 93, 9 %

Brasil + 51,2 % + 115,1 %

Tabela 2 Tabela 3Tabela 1

Aldo GonçalvesPresidente do

Sindilojas-Rio e do CDLRio

ECONOMIA

Ficou uma lacuna no setor de

fabricação de produtos de

consumo

Ind. de Transformação

Total

Estado do Rio de Janeiro (ERJ)

+ 43,8 % + 50,1 %

Sudeste + 52,6 % + 59,9 %

Brasil + 61,4 % + 68,0 %

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Empresário LOJISTA8

A crescente preocupação das empresas com o bem-estar e a qualidade de vida de seus colabora-dores tem alavancado o mercado de restaurantes empresariais a cada ano. Ambientes agradáveis, ex-celência no atendimento e capricho em cada detalhe são hoje as principais características dos restauran-tes empresariais.

Com todas estas transformações, a tendência des-ses restaurantes empresariais é oferecer o encanto dos restaurantes comerciais com a vantagem de uma alimentação saudável, dieta equilibrada e se-gurança alimentar.

Com esta visão, o Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro - CDL-Rio mantém em funcionamento seu restaurante supervisionado pela nutricionista Carla Osório para oferecer refeições com qualidade que estimulam ainda mais o desempenho de seus profissionais e trazem bons resultados.

Essa iniciativa proporciona bem-estar aos seus colaboradores, visto que não necessitam sair da es-trutura da empresa em busca de lugar para realizar

sua refeição, onde, por muitas vezes, precisam en-frentar longas filas em self-services e sem a garantia da qualidade nos alimentos oferecidos.

O trabalho nutricional neste setor visa não so-mente conciliar a qualidade das refeições com o controle de custos, sendo este um desafio constan-te, como também adequar seu produto às exigên-cias dos usuários, buscando diferenciais na apre-sentação dos pratos, no planejamento do cardápio, no atendimento personalizado e na capacitação de sua equipe.

Atualmente o restaurante atende não somente aos diretores e colaboradores diretos do CDLRio como também recebem visitas constantes de colaborado-res externos, ampliando assim a visão dos nossos serviços.

Todo este processo tornou-se possível devido à grande integração dos colaboradores do CDLRio que, a todo o momento, participam ativamente com sugestões e novos projetos para o melhor aproveitamento de nosso espaço, que faz do refei-tório não somente área de alimentação, mas tam-bém um espaço de encontro e interação de nossos colaboradores.

Carla Osório,

nutricionista do CDLRio

A importância de restaurante nas empresas

A nutricionista Carla Osório assiste os colaboradores a se servirem

Detalhe do restaurante do CDLRio.

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Empresário LOJISTA 9outubro 2011

Valmir de Oliveira, gerente Administrativo/

Financeiro do Sindilojas-Rio

E aí? Divertiram-se com os testes de legisla-ção trabalhista e código de defesa do consumi-dor? Impressionante, só feras respondendo ob-jetivamente e, de forma educada, até contestan-do as respostas. Para-béns a todos pela parti-cipação. Foi muito legal.

Na estrada do treina-mento, nos deparamos com muitas ocorrências diárias e outras tantas relatadas no correio eletrô-nico. Como se trata do mesmo tema, comentaremos três e-mails recebidos, abordando essa bobeira da vaidade nas empresas. Mais à frente constatare-mos ser um procedimento sem nenhum sentido, mas que fica rondando a nossa área o tempo todo.

Uma empresa é um corpo vivo, pois é tocada por um grupo de pessoas com universos e personali-dades diferentes. Quando se chega a um consenso de convívio com as diferenças o sucesso despon-ta rapidamente, no padrão: “Está tudo muito bom, está tudo muito bem”. Caso contrário a estrutura organizacional derrapa, emperra e a empresa não sai do lugar, instalando-se a indolência em todas as suas formas.

Vamos analisar. Nas empresas, de um modo ge-ral, existem talentos natos e quem os tem se so-bressai sem fazer esforço. A reação dos demais deveria ser de aplausos, pois o sucesso de um companheiro de trabalho é motivo de orgulho e de júbilo para toda a organização. Porém, não é assim que a banda toca. Em alguns parceiros, bate um sentimento de inveja de forma inconcebível. Por que será? Por causa da vaidade, do egoísmo.

Sinceramente, temos dificuldade para entender esse tipo de comportamento. Ora, se o capital hu-mano de uma empresa, no caso os colaboradores, congrega diversos talentos, em vez de uni-los para fortalecer o sucesso laboral, por que separá-los ou desprestigiá-los?

Por que não in-centivá-los?

Em cada um de nós há de tudo um pouco. Uns tem facilidade para fa-lar, outros para escrever. Uns são tímidos e outros não. Uns são orga-nizados e outros desalinhados. Uns

são concentrados, outros desligados. Pois bem, juntemos esses ingre-dientes individuais e um completará o ou-tro, do tipo côncavo e convexo.

Conviver com as di-ferenças é fundamen-tal, como também o é reformular conceitos, renovar atitudes, esco-lher o bem, valorizar a positividade e ser uma pessoa melhor.

Ainda bem que mui-tas empresas abriram os olhos e estão enfa-tizando esses pormenores. Existem até concursos abordando temas parecidos e, com certeza, encon-traremos muito do que se disse aqui, por exemplo, nas 100 (cem) melhores empresas para se traba-lhar, mencionadas na mídia.

O fato é que os talentos devem ser descobertos, valorizados, elogiados e divulgados, para servirem de exemplo aos demais. Temos que buscar o novo, o desafio. Nada de nos contentarmos com a alegria dos egoístas, completamente desprovida de ale-gria verdadeira.

Bom mesmo é dividir a felicidade!.

Contatos: [email protected]

RECURSOS HUMANOS

Sempre é tempo de rever

e renovar conceitos

Uma empresa é

um corpo vivo,

pois é tocada por um

grupo de pessoas

com universos e

personalidades

diferentes

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Empresário LOJISTA10

PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTE! Empresário Lojista responde

Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilo-jas-Rio, podem fazer consultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel. 2217-5000, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A seguir, algumas perguntas encaminha-das à advogada Luciana Mendonça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

Foi novamente alterado o prazo para o início da utilização obrigatória do Re-gistrador Eletrônico de Ponto – REP?

Sim. A Portaria nº 1.752 de 31/08/11 do MTE, alterou o prazo para o início da utilização obrigatória do Registrador Eletrônico de Ponto - REP, previsto no art. 31 da Portaria nº 1.510, de 21 de agosto de 2009, para o dia 3 de outubro de 2011.

Qual o procedimento para rescisões de contrato de trabalho com saldo nega-tivo? Quais os limites para estes des-

contos? O Sindicato poderá recusar homologação?

Quando a rescisão der saldo negativo deverá ser zerada. De acordo com o art. 477, § 5º da CLT, qualquer compensa-ção no pagamento da rescisão contra-tual não poderá exceder o equivalente a um mês de remuneração. O Sindica-to poderá recusar homologação, pois a doutrina e a jurisprudência entendem que a rescisão poderá ser no máximo zerada, jamais negativa, pois o empre-gado presta serviços pelo qual é remu-nerado e não deverá pagar por ele.

Qual a finalidade do acordo de compen-sação de horas?

O acordo de compensação de horas de trabalho corresponde em acrescer a jor-nada de determinados dias em função de outro suprimido, sem que essas ho-ras configurem como horas extras. Nor-malmente, a compensação de horas tem como objetivo a redução ou supressão do trabalho aos sábados, 2ªs. feiras

que antecedem feriados às 3ªs. feiras, 3ªs.feiras que sucedem feriados às 5ªs. feiras, dias de carnaval e 4ªs. feiras de cinzas (meio expediente), etc.

Qual a base de cálculo para o desconto do vale transporte no salário do empre-gado?

A base de cálculo para determinação da parcela a ser descontada do beneficiá-rio será:

- o salário básico ou vencimento, exclu-ídos quaisquer adicionais ou vantagens, e - o montante percebido no período, para os trabalhadores remunerados por tarefa ou serviço feito ou quando se tra-tar de remuneração constituída exclusi-vamente de comissões, percentagens, gratificações, gorjetas ou equivalentes.

O empregado que desempenhar uma jornada superior a 8 horas no sábado terá direito ao lanche e ao jantar?

Sim. Desde que esta jornada superior a 8 horas se encerre após as 18:30 horas, conforme cláusula 16ª da Convenção

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Empresário LOJISTA 11outubro 2011

DÚVIDAS JURÍDICAS

Direção: J. Teotônio

Tel: (21) 2583-9797

Coletiva de Trabalho de 2011.

A quem compete o pagamento do salá-rio-maternidade da empregada domés-tica?

O art. 73, I, da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, dispõe que o salário-ma-ternidade será pago diretamente pela Previdência Social à empregada domés-tica, em valor correspondente ao do seu último salário-de-contribuição, que não será inferior ao salário-mínimo e nem superior ao limite máximo do salário-de-contribuição para a Previdência So-cial. O salário-maternidade é devido à empregada doméstica, independente-mente de carência, isto é, com qualquer tempo de serviço.

O empregador pode abrir seu estabe-lecimento no dia do comerciário, isto é, na terceira segunda-feira do mês de outubro?

Não. Conforme cláusula 51ª da Con-venção Coletiva de Trabalho de 2011, é proibido o trabalho do comerciário nesse dia bem como o funcionamento dos estabelecimentos comerciais do Rio de Janeiro, garantidos os salários

dos empregados para todos os efeitos legais, inclusive o repouso semanal re-munerado.

O empregado que exerce a função de telemarketing tem direito a jornada re-duzida de seis horas?

Sim. Por ser uma função considerada semelhante a de telefonista, o Tribu-nal Superior do Trabalho decidiu que a carga horária de seis horas, aplicável a telefonistas, também deve valer para os profissionais de telemarketing

Houve alteração no valor da aju-da alimentação para o trabalho aos domingos?

Sim. Com a renovação da Convenção Coletiva para Trabalho aos Domingos, o valor da ajuda alimentação passou para R$ 11,00, que deverá ser paga até a quinta hora da jornada de cada empre-gado. As empresas que efetuarem o pa-gamento em espécie poderão descontar R$ 0,50 (cinquenta centavos) do salário de seus empregados

O empregado com mais de 50 anos pode tirar férias em dois períodos?

Não. Aos empregados menores de 18 anos e aos maiores de 50 anos de idade, as férias serão sempre concedidas de uma única vez.

Page 14: empresário lojistas out 2011

Empresário LOJISTA12

Novo instrumento facilitaráa gestão do varejo

O CDLRio e o Sindilojas-Rio promoveram no dia 14 de setembro, no auditório do Clube, a apresentação do RFID – Radio Frequency Identification ou Identi-ficação por Radiofrequência. Inicialmente, Ubaldo Pompeu, superintendente de Operações do CDLRio, comentou sobre o processo do RFID, lembrando que o comércio primeiro inseria o preço em cada produ-to, depois adotou o código de barras, mas em bre-ve, segundo os especialistas do ramo, será a vez da etiqueta inteligente. A etiqueta poderá ser fixada em qualquer objeto, cartão, produto, sem necessidade de contato direto com o leitor, pois o sinal será trans-mitido via radiofrequência.

Para dar uma ideia das facilidades para o varejista e principalmente para o consumidor do RFID, Ubaldo exemplificou com as compras de início de ano esco-lar. “A pessoa vai a uma papelaria e adquire todos os produtos indicados na lista fornecida pela escola. Coloca a sua compra numa cesta ou num carrinho, tradicionalmente teria de passar produto por produ-to no caixa. Agora, com a RFID, bastará passar pela antena que a leitura será feita e todas as compras serão computadas de uma única vez. O processo será agilizado e reduzirá o tempo do consumidor no final das compras”, assegurou Ubaldo.

Com relação ao custo do RFID, o superintendente do CDLRio informou que apesar da tecnologia existir há anos no Brasil, o valor começou a cair há pouco tempo. Atualmente, cada etiqueta custa R$ 0,25, mas em breve, com o uso, o preço poderá chegar a R$ 0,02.

“Internet das coisas”

O consultor Gilberto Lemos, outro expositor, disse que, com o RFID deve ocorrer processo parecido com o verificado pelas telas de LCD, que começaram com alto custo e depois ficaram mais acessíveis. Para Le-mos, o RFID será a “internet das coisas”, pois poderá ser etiquetado e acessado de qualquer lugar.

Analisando o sistema, Lemos disse que “Esta tec-nologia traz uma nova visão sobre o controle de ob-jetos. Hoje temos softwares sofisticados para verifi-car a posição lógica, mas para localização física não existia nada. A ideia foi desenvolvida após a Segunda Grande Guerra Mundial, porém a tecnologia era in-viável. Hoje, com as condições de desenvolvimento, com o barateamento, podemos produzir em larga es-cala. O RFID já é realidade”, concluiu.

Vantagens

O expositor seguinte foi o engenheiro de software Luiz Roberto Reis, da ICS Logística, especialista em automação, afirmou que a massificação da tecnolo-gia RFID, já reconhecida como etiqueta inteligente, deverá ocorrer em 2013. O processo oferece uma sé-rie de vantagens em ganhos de eficiência em toda a cadeia de abastecimento, prevenção de roubos e fal-sificação de mercadorias, precisão nas informações de armazenamento e localização rápida na busca de produtos em estoque. A seguir Reis fez várias de-monstrações de uso do RFID em lojas.

VA

REJO

Ubaldo Pompeu, superintendente do CDLRio

Consultor Gilberto Lemos Engenheiro de software Luiz Roberto Reis, da ICS Logística

Page 15: empresário lojistas out 2011

Empresário LOJISTA 13outubro 2011

Poderoso instrumento

Para o empresário e presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio, Aldo Gon-çalves, o sistema RFID é um poderoso instrumento para o lojista controlar a rotatividade de cada item de sua loja, o que resulta em eficiência na gestão de seu negócio. Para o líder lojista “O valor agregado do produto para itens de va-lor mais alto, o custo da etiqueta já vale muito a pena”.

Gonçalves lembrou que o interesse pela evolução tecnológica é antigo para o CDLRio, ao considerar que a entidade tem dois compromissos principais. O primeiro é com a responsabilidade so-cial, e o segundo com o investimento na modernidade. “O CDLRio foi o iniciador do sistema de dirigentes lojistas, criado há 56 anos, continua até hoje a se preo-cupar com a inovação para o comércio lojista. Queremos sempre trazer novidades para o varejo, procurando conhecer o que há de mais moderno no mundo. Com isto, procura-se agregar coisas boas para reduzir o custo operacional e, assim, faci-litar a gestão das lojas”, concluiu o presidente Aldo Gonçalves.

Informações sobre RFID

Informações sobre o RFID podem ser solicitadas à Superintendência Operacional do

CDLRio, através do tel. (21) 2506-1251.

Conforme declarações do superintendente Operacional, Ubaldo Pompeu, o CDLRio não

é provedor da tecnologia, entretanto a entidade pode oferecer informações para o varejo,

inclusive quanto aos melhores caminhos e prestar assessoria inicial.

Page 16: empresário lojistas out 2011

Empresário LOJISTA14

Administrada pelos ir-mãos Tomas e Ricardo Beil-deck, a Mademoiselle deci-diu expandir os negócios com franquias das sandálias Havaianas, do grupo Alpar-gatas. Um novo desafio para a dupla tão acostumada a eles, mas, que, agora, conta com dois importantes refor-ços: Márcio, de 33 anos, fi-lho de Tomas, e Pedro, de 23 anos, filho de Ricardo. Uma nova geração que, segundo Ricardo Beildeck, foi a prin-cipal responsável pelo fato do grupo Mademoiselle ter escolhido a marca Havaianas para expandir seus negócios.

- Ficamos felizes em perceber que os nossos filhos herdaram o gosto pelos desafios no vare-jo. E mais ainda por constatar neles o empenho, profissionalismo e competência. Desse modo, com a nossa experiência e a visão moderna de Márcio e Pedro, ingressamos nessa nova ativida-de com franquias das sandálias Havaianas. Em apenas um ano, completado agora, no dia 10 de setembro, já temos nove lojas abertas e uma toda pronta para abrir no shopping que será inaugu-rado em breve em Campo Grande – comemora Ricardo Beildeck.

E, para os que imaginam ser um ramo total-

mente distinto do perfil da clientela da Mademoiselle, o empresário es-clarece:

- Posso afirmar sem medo de errar que as Havaianas são hoje o produto mais democrático do mundo. Os 250 milhões de pares vendidos ano pas-sado em todo o uni-verso é uma prova disso. As pessoas usam, seja em casa, para passear, ir à praia, tomar chope

no fim de semana... Enfim, como diz o slogan da marca “todo mundo usa”. Da criança até o pes-soal da terceira idade, independente de religião, classe social, cor e região onde moram. Isso, sem falar que a marca Havaianas agora é muito mais do que uma linha de sandálias, pois oferece ou-tros produtos como tênis, chaveiros, pingentes de celular, toalhas de banho e de praia – explica o empresário.

CRESCIMENTONa realidade, experiência e competência para

fazer o novo negócio do grupo crescer cada vez

VAREJOGrupo Mademoiselle

expande negócios no varejo

Ricardo Beildeck

Page 17: empresário lojistas out 2011

Empresário LOJISTA 15outubro 2011

Errata

Devido a erro de digitação, republicamos a legenda da foto da pg.14. da edição de Empresário Lojista de

setembro: da esquerda para a direita, José Carlos Pereira Filho, gerente comercial; administradores de de-

legacias de serviços: Jorge Felipe Rocha (Copacabana); Edvaldo Cirino Gonçalves (Barra da Tijuca); Diassagê

Gonçalves Rodrigues (Tijuca); Adriana Nicolau Rodrigues da Silva (Madureira) e Bruno Alexandre Pizzani

(Copacabana).

muitos estudos e pesquisas são realizados pela equipe da

Mademoiselle antes que uma nova coleção seja colocada na vitrine.

Ricardo Beildeck, Grupo Mademoiselle

mais, é o que não falta aos empresários Tomas Beildeck, que assumiu a Mademoiselle com ape-nas 20 anos de idade, e Ricardo Beildeck, que acumula atualmente experiência de 28 anos no varejo. A grife de moda feminina é uma das mais conceituadas no Brasil e tornou-se sinônimo de qualidade e bom gosto graças ao rigoroso con-trole de qualidade de suas matérias-primas e do alto grau de exigência e perfeccionismo de seus estilistas na confecção das peças exclusivas que comercializa.

Mas, para decifrar o universo feminino, des-cobrir os sonhos e desejos da mulher a fim de “seduzi-la” não é tarefa das mais fáceis, reconhe-ce Ricardo que, juntamente com o irmão, admi-nistram a empresa fundada pelo pai, Fritz Beilde-ck, em 1942. Por isso, muitos estudos e pesquisas sobre o comportamento da mulher no Brasil e no exterior são realizados pela equipe da Mademoi-selle antes que uma nova coleção seja colocada na vitrine. De acordo com Ricardo Beildeck, esta é a principal estratégia usada pela Mademoiselle para se manter eternamente jovem e atualizada. Tendo sempre a mulher moderna como foco, a grife trabalha, visando acompanhar a evolução feminina através dos anos, descobrindo como ela recebe e reflete as evoluções e mudanças sociais, políticas e econômicas que ocorrem no mundo e como tudo isso interfere em seu comportamento, gostos, hábitos e costumes.

EXPERIÊNCIA- Vestimos a mulher moderna, atuante, partici-

pativa, que trabalha, estuda, exerce cargos impor-tantes, vai a eventos e à noite sai para jantar, se divertir, inclusive, tomar um chope com as ami-gas. Desta forma, precisamos oferecer uma rou-pa nem tão descontraída e nem tão clássica, um meio termo elegante que atenda a esta mulher no seu dia a dia profissional e de lazer – acrescenta o empresário.

Advogado por formação, Ricardo Beildeck es-tudou e trabalhou vários anos nos Estados Uni-dos até retornar ao Brasil em 1983 e, a pedido do irmão, assumir juntamente com ele, a direção da Mademoiselle. Apaixonado por Direito, no entan-to, manteve o escritório de advocacia até 2003, quando, finalmente, passou a dedicar seu tempo com exclusividade ao varejo.

- Tentei o quanto pude conciliar as duas ativi-dades, mas o varejo exige muito, requer dedica-ção exclusiva. Apesar disso, acabei optando por este segmento que considero desafiador e, por isso, muito fascinante. Gosto também do traba-lho de associativismo desenvolvido no varejo por entidades sérias que se preocupam em defender e melhorar o nosso setor – finaliza Ricardo Beilde-ck, que é um atuante diretor do CDLRio, suplente da Diretoria do Sindilojas-Rio e membro de sua Câmara de Lojistas de Shopping Centers.

Page 18: empresário lojistas out 2011

Empresário LOJISTA16

O empresário Aldo Gonçalves (foto) ao abrir o 16º Encontro dos Colaboradores do Sindilojas-Rio, entidade que preside, declarou a sua satisfação em participar de mais um evento de treinamento dos funcionários. Ao formular êxito ao 16º Encon-tro, agradeceu em nome da Diretoria, a participa-ção dos colaboradores, em especial aos que o or-ganizaram.

Referindo-se ao tema do Encontro – Faça como a águia: renove-se-, lembrou diversos eventos na-cionais e internacionais que resultaram na evolu-ção socioeconômica. “As grandes cadeias de vare-jo nos Estados Unidos estão usando, já há algum tempo, o poder dessas redes sociais, como ocor-reu com a eleição do presidente Barack Obama, dos Estados Unidos”, lembrou.

- Como se vê, disse o Presidente do Sindilojas-Rio, há necessidade imperiosa, por questão de sobrevivência, de se renovar para se adequar aos novos cenários, a estes novos “habitats”, não só em relação aos governos, entidades, como o Sin-dilojas-Rio, mas ainda em relação a cada um de nós”, finalizou.

O 16° encontro aconteceu nos dias 16, 17 e 18 de setembro, na Fazenda Hotel Pedras Negras em Rio Bonito.

A necessidade da renovação

Encontro dos Colaboradores 2011

Sindilojas-Rio procura a Águia Imperial

Desde julho que o Sindilojas-Rio procura a sua Águia Imperial. Trata-se da nova campa-nha de associativismo da Entidade, iniciada a 1º de julho e terminando em 30 de dezembro vindouro. Como vem ocorrendo há anos, semes-tralmente a Diretoria do Sindilojas-Rio promove concursos entre os seus colaboradores para o associativismo e mesmo para negócios, como a Medicina Ocupacional. Distribuídos em cinco equipes, constituída de colaboradores e assisti-dos por gerentes, neste semestre, a meta é cada equipe obter 30 contratos –de associação ou de negócios- por mês, num total de 180 no final da campanha.

Cada uma das equipes tem por ícone, uma espécie de águia com nome fantasia. Assim, as equipes Águia Cinzenta é assistida pelo gerente de Informática, Luiz Roif; a Calçada pela geren-te Jurídica, Elizabeth Pereira; a Pescadora pelo gerente Administrativo/Financeiro, Valmir de Oliveira; a Dourada pelo assessor da Diretoria, Luiz Bravo, e a Careca pelo gerente Comercial, José Carlos Pereira Filho.

Haverá prêmios para o colaborador que fizer o maior número de contratos no período, isto é, o Campeão dos Campeões; para o que fizer mais contratos da equipe campeã; para os colabora-dores das demais equipes que fizerem o maior número de contratos; para os colaboradores que realizarem 60 contratos no período; para cada integrante da equipe vencedora que fizer, no mínimo, seis negócios no período, e para o colaborador que realizar 13 negócios por mês. Os colaboradores que não integrarem a equipe de vendas da Gerência Comercial e desde que realizem seis negócios por mês também serão premiados. Os prêmios não serão cumulativos.

Page 19: empresário lojistas out 2011

Empresário LOJISTA 17outubro 2011

Campanha

“Tô sem freio”

terminou com

677 negócios

As campanhas de associativismo e de negó-

cios do Sindilojas-Rio que há anos vem sendo

promovidas, a relativa ao primeiro semestre

de 2011 terminou em junho último, sendo os

vencedores premiados no 16º Encontro de Co-

laboradores da Entidade. Com o tema “Tô sem

freio”, pois os funcionários do Sindilojas-Rio,

mais uma vez, deram o melhor de si para supe-

rar a meta do evento. Conseguiram 677 contra-

tos, entre associações de empresas e negócios,

como Medicina Ocupacional.

As cinco equipes da campanha foram bati-

zadas por cores. A vencedora foi a Verde, com

177 negócios; em segundo, a Vermelha, com

163 negócios; em terceiro, a Rosa com 134 ne-

gócios; em quarto, a Azul, com 119 negócios, e

em quinto, a Roxa, com 84 negócios.

A colaboradora Diassagê Gonçalves foi a que

fez mais negócios na equipe campeã, a Verde,

superando a meta individual de 60 negócios. A

Marília Auxiliadora também foi premiada, pois

na equipe Verde, fez mais de 60 negócios. O

campeão dos campeões foi o colaborador Bru-

no Pizzani, que também foi premiado por ter,

na equipe Vermelha, realizado mais de 60 ne-

gócios.

O presidente Aldo Gonçalves entrega o

prêmio de “Campeão dos Campeões”

ao colaborador Bruno Pizzani.

A colaboradora Diassagê Gonçalves

recebeu prêmio por ter feito mais ne-

gócios na equipe Verde, entre o geren-

te comercial, José Carlos Pereira Filho,

e o gerente geral José Belém.

As atividades incluíram dança,

ginástica, teatro e muita des-

contração para motivar a todos

a dar o melhor de si

Page 20: empresário lojistas out 2011

Empresário LOJISTA18

Encontro dos Colaboradores 2011

Os colaboradores do

Sindilojas-Rio

dedicaram um fim de

semana a treinamento

para aprimorar

atendimento aos lojistas

Page 21: empresário lojistas out 2011

Empresário LOJISTA 19outubro 2011

Os grupos trabalharam

em conjunto

inspirados no tema:

Faça como a águia:

renove-se

Page 22: empresário lojistas out 2011

Empresário LOJISTA20

Alexandre Lima, advogado do CDLRio

Os assuntos mais corriqueiros e polêmicos hoje

em dia junto ao Superior Tribunal de Justiça são

os ligados a seguros (vida, automóvel, residencial,

investimentos etc.).

Em recente julgamento a Quarta Turma do Supe-

rior Tribunal de Justiça manteve a decisão que obri-

gou a seguradora Marítima a

pagar a apólice de segurado,

conforme noticiou a asses-

soria do egrégio Tribunal.

A seguradora havia se

negado a pagar o valor con-

tratado alegando descum-

primento contratual, pois o

questionário de risco teria

sido preenchido incorre-

tamente. A segurada, uma idosa de 70 anos, não

poderia ser a condutora principal do veículo por-

que nem tinha carteira de habilitação, e o seu neto,

apontado como condutor eventual, era, na verdade,

o condutor habitual.

A segurada ajuizou ação de cobrança de indeni-

zação e também pedido de indenização por danos

morais por não ter recebido da seguradora o valor

do seu automóvel sinistrado.

Em sentença de primeiro grau o magistrado con-

denou a seguradora a pagar, além do prêmio, três

salários mínimos a título de danos. Em sede de re-

curso, o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul

reformou a sentença apenas para afastar a indeni-

zação por danos morais.

Inconformada, a seguradora recorreu ao STJ, ale-

gando que estava obrigada a pagar indenização por

risco não assumido no contrato, pois o perfil do

condutor no momento do roubo – o neto da cliente

– diferia do perfil informado na ocasião do contra-

to, uma vez que a condutora principal não possuía

carteira de habilitação.

O relator, ministro Luis Felipe Salomão, conside-

rou que declarações inexatas ou omissões no ques-

tionário de risco do contrato de seguro não impli-

cam, por si, a perda do prêmio. Para que ocorra a

perda da indenização, é necessário que haja má-fé

do segurado, com agravamento do risco por conta

das falsas declarações.

Para o ministro do STJ, o fato de a segurada

não possuir carteira de habilitação e ser o neto o

condutor do carro não agrava o risco para a segu-

radora. O veículo foi roubado, de forma que não

há relação lógica entre o sinistro e o fato de o

motorista ter ou não carteira de habilitação, pois

isso não aumenta o risco de roubo.

Além disso, o ministro destacou que o preenchi-

mento incorreto do questionário de risco decorreu

da ambiguidade da cláusula limitativa, pois, de

acordo com o entendimento do tribunal estadual,

uma das cláusulas do contrato dava margem para a

cliente informar que o veículo seria conduzido prin-

cipalmente por seu neto, no atendimento de suas

necessidades. Por tais circunstâncias, o ministro do

STJ aplicou a regra interpretatio contra stipulato-

rem: a interpretação mais favorável ao consumidor

será a adotada no caso de cláusulas ambíguas ou

contraditórias.

Tal posicionamento servirá de base aos demais

processos em curso.

Seguradora deve indenizarquem preencheu o questionário

de risco incorretamente

DIREITO

Para que

ocorra a

perda

da indenização, é

necessário que haja

má-fé do segurado

Page 23: empresário lojistas out 2011

Empresário LOJISTA 21outubro 2011

Alunos da Universidade do Varejo (IVAR-

Instituto de Varejo) do curso de graduação em

Gestão do Varejo estiveram nos dias 23 e 30

de agosto, no Shopping RioSul, participando

de aulas práticas de vitrinismo e merchandi-

sing visual. Sob a coordenação do professor

Rodrigo Barros, os alunos percorreram corre-

dores do shopping e visitaram algumas lojas

que disponibilizaram suas vitrines para serem

observadas. Na ocasião, o professor pediu aos

grupos fazerem, individualmente, uma análise

crítica com base na avaliação dos quatro ele-

mentos mais importantes da vitrine: fundo,

manequim, mobiliário e cartazes. Para Rodrigo

Barros, as aulas práticas permitem aos alunos

entenderem melhor sobre merchandising inter-

no como a arrumação da loja e as técnicas apli-

cadas na vitrine, principais responsáveis pela

construção do ambiente do estabelecimento.

- Esta iniciativa ajuda a estimular o senso crí-

tico dos alunos em relação às técnicas de vitri-

nismo. Como as nossas turmas são compostas,

em sua maioria, por vendedores, supervisores

e gerentes, é importante que eles tenham co-

nhecimento de como são feitas as vitrines no

varejo. Além disso, as aulas práticas permitem

observar outros itens como o astral da loja e

da equipe de vendas, a limpeza do ambiente, a

música e a luz aplicada – destacou o professor

Rodrigo Barros.

O Instituto do Varejo é patrocinado pelo Sin-

dilojas-Rio e pelo CDLRio.

Alunos do Ivar têmaulas práticas no Riosul

TREINAMENTO

O Prof. Rodrigo

Ramos, ao centro,

orienta os alunos

Page 24: empresário lojistas out 2011

Empresário LOJISTA22

O Conselho Empresarial de Jovens Em-preendedores da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ) em parceria com a Confederação Nacional dos Jovens Empre-sários (Conaje) promoveu no dia 16 de se-tembro, no Largo da Carioca, no Rio, a sexta edição do Feirão do Imposto. Seu objetivo foi alertar a população sobre o impacto dos impostos em seus orçamentos.

O presidente do Conselho Empresarial de Jovens Empreendedores, Paulo Gontijo Olinto Ramos, disse que muitas vezes, os brasileiros não sabem ao certo qual o tama-nho da carga tributária nacional. Na avalia-ção dele, os contribuintes terão mais conhecimentos ao exigir que o poder público cumpra o seu papel na medida em que conseguirem mensurar quanto pagam em impostos.

Para Paulo Ramos, “quem não sabe os impostos que paga não conhece os direitos que tem. Se a população puder visualizar o peso dos encargos, perceberá que os serviços prestados pelo governo devem ser uma contrapartida pelo pagamento dos tributos e não be-nefícios definidos arbitrariamente”.

EXEMPLOSSegundo o presidente dos Jovens Empreendedo-

res, dos R$ 60 mil pagos pela construção de uma casa

popular, R$ 28.980,00, ou 48% vão para os cofres públicos. Uma sim-ples garrafa de água mineral de 1,50 litros, paga-se 37,88% de impostos. Já os biscoitos contribuem em 37,3% do valor de venda para o Governo, enquanto carne bovina contribui em 17,47% do valor pago. A venda de cada litro de gasolina, por sua vez, recolhe 53,03% do valor pago.

O Instituto Brasileiro de Planeja-mento Tributário (IBPT) estima que os brasileiros já desembolsaram até meados de setembro, nada mais do

que cerca de um trilhão de reais em impostos para os governos federal, estaduais e municipais. Até o final do ano, o valor subirá para R$ 1,4 trilhão.

A FEIRAO Feirão do Imposto montada no Largo da Carioca

expôs principais produtos consumidos ou utilizados pelos cariocas. Desde componentes da cesta básica de alimentos até eletrônicos. Para chamar a atenção dos consumidores em relação ao peso dos impostos nos produtos, os organizadores do Feirão colocaram eti-quetas contendo o valor médio pelo qual cada item é comercializado, o percentual de tributos embutido no montante e quanto seria vendido sem os encargos.

Carga tributária é exposta no Feirão do Imposto

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IBU

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O presidente da ACRJ foi presenteado com o banner do evento pelos representantes do Conselho de Jovens Empreendedores

Page 25: empresário lojistas out 2011

Empresário LOJISTA 23outubro 2011

SEG

UR

AN

ÇA

*Evaldo Costa,escritor, consultor,

professor e diretor do

Instituto das Concessio-

nárias do Brasil

Você está conectado à mídia social? A utiliza com frequência? Para que atividades você recorre às mí-dias sociais? Saiba que esteja onde estiver, a mídia social é uma baita ferramenta para ampliar a comu-nicação. Ficar fora dela é ignorar o apito do trem que vem, em sua direção, em alta velocidade.

O mais interessante é que a mídia social reúne um grupo sofisticado de pessoas que utilizam smartpho-nes e se mantém conectado o tempo todo no Facebook ou em outros aplicativos do gênero. Para muitos, ficar fora disso é como um peixe fora d’água e quem não adotar a geração online terá que procurar outros es-paços, ficando a cada dia mais distante dos aconteci-mentos do mundo conectado em que vivemos.

Imagine como um profissional de vendas ou marke-ting pode atuar sem estar conectado à mídia social. Terá ele as mesmas chances de negócios dos outros que estejam conectados? Dificilmente, ainda assim se tiver algum sucesso, estará com os dias contados.

Você, por exemplo, como diretor de uma organiza-ção contrataria um gerente de marketing que não es-teja interessado nos recursos das mídias sociais para trabalhar com você? Caso tenha respondido que sim, é melhor ficar atento e reavaliar os seus conceitos, pois a cada dia mais as empresas adotam as mídias sociais como modelo de comunicação e negócio.

Enquanto estou nos Estados Unidos, de onde es-crevo este artigo, e percebo muitas iniciativas das empresas daqui nas mídias sociais. Abaixo seguem alguns exemplos:

h A Starbucks está solicitando opinião dos clientes sobre novos produtos e ideias;

h O Burger King permite que os clientes interajam online com a empresa;

h A IBM utiliza todos os meios sociais para interagir com os clientes e revela que irá ampliar os investi-mentos nesta área;

h A Proctor & Gamble utiliza o Facebook para fazer publicidade e diz estar destinando mais verba para as mídias sociais, reduzindo os investimentos em anúncios na TV;

h A Ford já utiliza por algum tempo as mídias so-ciais, o Facebook inclusive, para ampliar a sua co-municação com os consumidores;

h O CEO da Sun Microsystems usa, diariamente, o seu blog.

Essas e muitas outras empresas, não somente nos Estados Unidos como em várias outras partes do glo-bo terrestre, estão interessadas em uma única pa-lavra: comunidade. Todas reconhecem que a mídia social é um ótimo instrumento de comunicação, in-formação, marketing e venda.

Elas sabem muito bem que o cliente é o patrão, e se você não responder as suas perguntas no tempo certo e do jeito que ele pre-fere, logo se tornará assun-to para museu.

A verdade é que a mí-dia social deixou, já algum tempo, de ser modismo para se transformar em poderosa ferramenta de interação das empresas com os clientes. Dai, en-terrar a cabeça na areia, fingindo que nada está acontecendo, poderá lhe custar muito mais caro do que você imagina.

Pense nisso e ótimo mês,

*Evaldo Costa é diretor do Instituto das Concessioná-rias do Brasil

Autor dos livros: “Alavancando resultados através da gestão da

qualidade”, “Como Garantir Três Vendas Extras Por Dia” e co-

autor do livro “Gigantes das Vendas”

Site: www.evaldocosta.com; blog: www.evaldocosta.blogspot..

com; e-mail: [email protected]; siga no twitter/

LinkedIn/Facebook/Orkut: [email protected]

A mídia social vai muito bem, obrigado e você?

VENDAS

Todas reconhecem que a mídia social é um

ótimo instrumento de comunicação,

Page 26: empresário lojistas out 2011

Empresário LOJISTA24

CO

NSU

MO

LEIS

E D

EC

RET

OS LEGISLAÇÕES EM VIGOR

Ato COTEPE/ICMS nº 32 de 14 de setembro de 2011 (DOU: 20/09/2011)

SISTEMA DE AUTENTICAÇÃO ELETRÔNI-CA - Dispõe sobre o Manual de Orientação do Sistema de Autenticação e Transmissão de Cupom Fiscal Eletrônico (SAT), que esta-belece a disciplina geral e as especificações técnicas básicas do SAT, conforme previs-to no § 4º da cláusula segunda, no § 2º da cláusula quarta e na cláusula sexta, todos do Ajuste SINIEF nº 11/2010, de 24 de setembro de 2010.

Ato COTEPE/ICMS 33, de 14 de setembro de 2011 (DOU de 20.09.11)

CUPOM FISCAL ELETRÔNICO - Dispõe sobre o leiaute do Cupom Fiscal Eletrônico - SAT (CF-e-SAT) e sobre as especificações técni-cas para fabricação e desenvolvimento do Sistema de Autenticação e Transmissão de Cupom Fiscal Eletrônico (SAT), conforme previsto no § 4º da cláusula segunda do Ajuste SINIEF 11/10, de 24 de setembro de 2010.

Ato COTEPE/ICMS 38, de 14 de setembro de 2011 (DOU de 20.09.11)

ECF – BOBINA DE PAPEL - Altera o Ato COTE-PE/ICMS 04/10, que dispõe sobre a Especifi-cação de Requisitos Técnicos da bobina de papel para uso em equipamento Emissor de Cupom Fiscal (ECF) e dá outras providências.

Ato COTEPE/ICMS 39, de 14 de setembro de 2011 (DOU de 20.09.11)

PAF-ECF - Altera o ATO COTEPE/ICMS 6/08, que dispõe sobre a especificação de requisi-tos do Programa Aplicativo Fiscal - Emissor de Cupom Fiscal (PAF-ECF) e do Sistema de Gestão utilizado por estabelecimento usuá-rio de equipamento ECF.

Ato COTEPE/ICMS 40, de 14 de setembro de 2011 (DOU de 20.09.11)

ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL - Altera o Ato COTEPE/ICMS 2/11, que alterou o Ato COTEPE/ICMS 9/08 que dispõe sobre as es-pecificações técnicas para a geração de ar-quivos da Escrituração Fiscal Digital - EFD a que se refere à cláusula quarta do Ajuste SINIEF 02/09.

ATO COTEPE/ICMS 41, de 14 de setembro de 2011 (DOU de 20.09.11)

ESCRITURAÇÃO FISCAL DIGITAL - Altera o Ato COTEPE/ICMS 09/08, que dispõe sobre as especificações técnicas para a geração de

arquivos da Escrituração Fiscal Digital - EFD a que se refere a cláusula quarta do Ajuste SINIEF 02/09.

Ato Decl. Executivo nº 4, de 25 de agosto de 2011 (DOU de 26.8.2011)

DCTF MENSAL - Aprova a versão 2.2 do Pro-grama Gerador da Declaração (PGD) de Dé-bitos e Créditos Tributários Federais (DCTF) Mensal.

Dec. nº 34.316, de 19 de agosto de 2011 (DOM de 22.8.2011)

DIA MUNDIAL SEM CARRO - Dispõe sobre a implantação de ações institucionais da Pre-feitura da Cidade do Rio de Janeiro em apoio à comemoração do Dia Mundial sem Carro - 22 de setembro - e dá outras providências.

Dec. nº 34.371, de 29 de agosto de 2011 (DOM de 30.8.2011)

NOTA CARIOCA - Altera o Decreto nº 33.442, de 28 de fevereiro de 2011, na forma que menciona.

Res. SMF nº 2.684, de 06 de setembro de 2011 (DOM de 08.09.2011)

NOTA CARIOCA – SIMPLES NACIONAL- Dis-põe sobre os procedimentos para a confir-mação do cumprimento da condição de op-tante pelo Simples Nacional pelo prestador emitente de NFS-e - NOTA CARIOCA que as-sim se declare.

Dec. nº 34.377, de 31 de agosto de 2011 (DOM de 01.09.2011).

ALERTA CONTRA DENGUE - Institui Estado de Alerta Contra a Dengue e dispõe sobre a prevenção e o controle da transmissão e a atenção primária à saúde nos casos de den-gue na Cidade do Rio de Janeiro e dá outras providências.

Inst. Norm. RFB nº 1.183 de 19 de agosto de 2011 (DOU de 22.8.2011)

CNPJ - Dispõe sobre o Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

Lei nº 5.292, de 11 de julho de 2011 (DOM de 25.8.2011)

CARTAZ – CONDUÇÃO DE MOCHILAS - Tor-na obrigatória a fixação de cartazes orienta-dores para condução de mochilas onde men-ciona, e dá outras providências.

Lei nº 12.469, de 26 de agosto de 2011 (DOU de 29.8.2011)

IMPOSTO DE RENDA – CÁLCULO - Altera os valores constantes da tabela do Imposto so-bre a Renda da Pessoa Física e altera as Leis nºs 11.482, de 31 de maio de 2007, 7.713, de 22 de dezembro de 1988, 9.250, de 26 de dezembro de 1995, 9.656, de 3 de junho de 1998, e 10.480, de 2 de julho de 2002.

Port. ST nº 768 de 13 de setembro de 2011 (DOE de 15.9.2011)

ECF - Atualiza o Anexo à Resolução SEFAZ n.º 37/07, que relaciona os Equipamentos Emis-sores de Cupom Fiscal (ECF) aprovados para uso fiscal.

Res. BACEN Nº 4.000, de 25 de agosto de 2011 (DOU: 26.8.2011)

MICROCRÉDITO / MICROEMPREENDEDOR - Altera e consolida as normas que dispõem sobre a realização de operações de microcré-dito destinadas à população de baixa renda e a microempreendedores.

Res. BACEN nº 4.004, de 25 de agosto de 2011 (DOU de 26.8.2011)

PROGRAMA DE AJUSTE FISCAL – PAF - Atu-aliza o prazo para contratação das opera-ções de crédito que forem incluídas nos Pro-gramas de Ajuste Fiscal dos Estados (PAF) para até 31 de dezembro de 2011.

LEGISLAÇÕES EM VIGOR

NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Proj. de Lei nº 856, de 14 de setembro de 2011 (DOE, Poder Legislativo, de 16.9.2011)

SACOLAS PLÁSTICAS – CICLO RECICLAGEM - Altera a Lei nº 5.502, de 15.7.09, que dis-põe sobre a substituição e recolhimento de sacolas plásticas em estabelecimentos co-merciais localizados no Estado do Rio de Ja-neiro como forma de colocá-las à disposição do ciclo de reciclagem e proteção ao meio ambiente fluminense e acrescenta o artigo 88-A à Lei nº 3.467/2000. Autor: Dep. Wag-ner Montes.

Projeto de Lei nº 893/2011 (DOE, Poder Le-gislativo, 28.9.2011)

DETECTOR DE NOTAS FALSAS - Dispõe so-bre a obrigatoriedade dos estabelecimentos comerciais sediados no Estado do Rio de Ja-neiro utilizarem detector de nota falsa e dá outras providências. Autor: Dep. Alexandre Correa.

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legis-lações mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.

Page 27: empresário lojistas out 2011

Empresário LOJISTA 25outubro 2011

CRÔ

NIC

A

Eu fui condenado

Sim. Eu fui condenado a pagar inde-

nização à mãe que perdeu o filho em

consequência do tiro dado por um PM.

Eu e você, leitor fluminense.

Nem se pense em discordar da sen-

tença condenatória. Por mais dinheiro

que a Justiça tenha dado àquela mãe,

jamais lhe resgatará a dor e a perda.

Não importa mesmo qual tenha sido o

valor da condenação. Nenhum pai ou

mãe trocaria um filho por qualquer di-

nheiro. Nem Judas.

Um policial militar (com iniciais mi-

núsculas), agente do Estado, remune-

rado para proteger o cidadão, matou

uma criança. A Justiça fez o que dela

se espera: condenou, criminalmente, o

mau policial e pôs à disposição da mãe uma indeniza-

ção (?), que nada indeniza, mas poderá permitir a ela

meios de sobreviver com sua dor.

Além da revolta que eu e você sentimos pelo estú-

pido ato que, infelizmente, vem se tornando comum

em nosso Estado, em que mais somos atingidos?

Se não fomos parte nos processos criminal e civil,

por que disse eu que vamos nós pagar a indenização?

Juridicamente falando, se o policial facínora foi

condenado na justiça criminal, na justiça civil o réu

foi o Estado.

Parafraseando a célebre frase de Luiz XIV: o Estado

somos nós.

Nós, você, leitor, eu e todos os contribuintes flumi-

nenses, é que pagaremos a conta. Nós somos o Estado.

Ou, pelo menos, nós pagamos as contas do Estado.

E contas como estas são diariamente apresentadas

a nós.

Funcionários dos três poderes erram e seus erros

são-nos, literalmente, debitados.

Será que alguma vez algum policial pa-

gou financeiramente pelo seu crime?

Será que algum processo tentou ver o

Estado (nós, contribuintes) reembolsado,

pelo menos em parte, de valores pagos em

razão de atos ilícitos criminais ou mes-

mo civis? Ou fica tudo por conta da sogra

(nós, contribuintes)?

Volto a insistir: nada mais justo, mes-

mo que inútil, do que tentar reparar a

dor, o sofrimento, a perda de quem sofre

as consequências de atos irresponsáveis,

mesmo que não criminosos, de agentes do

Estado.

Sim, nós temos que pagar. Isto não se

discute.

Mas estamos exigindo dos autores de atos ilícitos

o reembolso dos pagamentos? Principalmente quando

este ilícito não é penal e quem o praticou sequer so-

freu ação penal?

Pior, pela leitura dos jornais, sabemos, sem con-

tradita, que muito “alto” funcionário público sequer

recebe a demissão como pena em razão de seus tro-

peços.

Esperar que os membros dos chamados poderes

públicos legislem contra si próprios é puro romantis-

mo. Lembra as implausíveis histórias de Thomas More

em sua Utopia.

E, no entanto, somos a maioria e os elegemos para

os cargos que ocupam, ou elegemos aqueles que indi-

cam e nomeiam os que não passam pelo julgamento

do voto.

Um dia reagiremos?

Ou vamos continuar, indefinida e caladamente, pa-

gando a conta?

Esperar que os membros dos chamados poderes públicos

legislem contra si próprios é puro romantismo “

José Belém,gerente-geral do Sindilojas-Rio

Page 28: empresário lojistas out 2011

Empresário LOJISTA26

A Seção Especializada em Dissídios Coletivos do Tri-bunal Superior do Trabalho não acolheu recurso do Mi-nistério Público do Trabalho e manteve o piso salarial fixado em norma coletiva com valor inferior ao estabe-lecido em lei do Estado do Rio de Janeiro. Para a Seção em Dissídios Coletivos, a legislação estadual não é efi-caz para os empregados abrangidos por norma coletiva ou lei federal que estabeleça patamar salarial mínimo, desde que o piso da categoria respeite o salário mínimo nacional.

O Ministério Público recorreu ao TST depois que o Tri-bunal Regional do Trabalho da 1ª Região (Rio de Janeiro) julgou improcedente ação anulatória ajuizada contra a cláusula da convenção coletiva dos trabalhadores nas indústrias de vestuários de Petrópolis, Teresópolis e Guapimirim. O MP arguiu que é vedado pelo artigo 2º da Lei nº 4.923/65, e que o direito do trabalho é regido pelo princípio de proteção do trabalhador, do qual se extrai o princípio da norma mais favorável. Defendeu, ainda, os pisos salariais estabelecidos pela Lei Estadual nº 5.168/2007, por força dos princípios da dignidade da pessoa humana, da valoração social do trabalho.

O Ministro Walkir Oliveira da Costa, relator na SDC, destacou em sua decisão que a Lei Complementar nº 103/2000 autoriza os estados e o Distrito Federal a ins-

tituir piso salarial para as categorias que não tenham pisos definidos em lei federal, convenção ou acordo coletivo de trabalho. Para o ministro, a delegação con-ferida aos estados busca proteger aqueles empregados que não contam com patamar mínimo de remuneração especialmente aqueles com menor capacidade de mobi-lização sindical. “Tanto que a lei estadual instituidora não poderá definir valor genérico para todos os traba-lhadores no âmbito do Estado, devendo listar as catego-rias profissionais abrangidas e respectivos valores sala-riais”, afirmou, citando decisão do STF no julgamento da ADI 2.350.

O Ministro citou, ainda, decisões mais recentes do STF sobre os limites da lei estadual dos acordos e con-venções coletivas nesse sentido. No caso em questão, à época da publicação da lei estadual instituidora dos pi-sos salariais regionais estava em vigor a convenção co-letiva em que se fixavam pisos salariais para a categoria profissional. “Portanto, a ela não se aplicacam os valores fixados na lei local”, concluiu o Ministro.

Na votação da Turma, no último dia 12, foram venci-dos os votos dos ministros Maurício Godinho Delgado e Marcio Eurico Vitral Amaro.

(Augusto Fontenele/CF – CNDL).

Convenção Coletiva pode fixarsalário inferior ao piso estadual

CO

MER

CIÁ

RIO

S

Page 29: empresário lojistas out 2011

Empresário LOJISTA 27outubro 2011

MOVIMENTO DE CHEQUES

GRÁFICOS DE CHEQUES - CDLRIO Segundo o LIG Cheque, registro de cadastro do

CDLRio, as dívidas quitadas e a inadimplência aumen-

taram em agosto, respectivamente, 5,2% e 1,4% e as

consultas diminuíram 9,4% em relação ao mesmo mês

de 2010.

No acumulado dos oito meses do ano (janeiro/

agosto), em relação ao mesmo período do ano passa-

do, as dívidas quitadas e a inadimplência cresceram,

respectivamente, 4,3% e 1,1%, e as consultas caíram

5,7%.

Comparando-se agosto com o mês anterior (julho),

as consultas, a inadimplência e as dívidas quitadas

aumentaram, respectivamente, 1,2%, 16,5% e 0,2%

Cheques

MÊS CORRENTE EM RELAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

AGO 2011 / AGO 2010 PercentualCONSULTAS – 9,4%

INADIMPLÊNCIA +1,4%

DÍVIDAS QUITADAS +5,2%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

AGO/11 - SET/10 PercentualCONSULTAS – 0,6%

INADIMPLÊNCIA – 0,9%

DÍVIDAS QUITADAS +6,0%

MÊS CORRENTE EM RELAÇÃO AO MESMO MÊS ANTERIOR

AGO 2011 / JUL 2011 Percentual

CONSULTAS +1,2%

INADIMPLÊNCIA +16,5%

DÍVIDAS QUITADAS +0,2%

Procura por informações referentes aos produtos do CDLRio?Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito?

Então entre em contato com a Central de Relacionamento, atendimento Help Desk do CDLRio, no telefone

(21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.

TERM

ÔM

ETRO

DE

VEN

DAS

Acumulada do ano:

JAN-AGO/2011 - JAN-AGO/2010 PercentualCONSULTAS – 5,7%

INADIMPLÊNCIA +1,1%

DÍVIDAS QUITADAS +4,3%

Page 30: empresário lojistas out 2011

Empresário LOJISTA28

O acumulado janeiro/agosto foi o segundo melhor desempenho do ano

As vendas do comércio lojista do Rio de Janei-ro registraram crescimento de 8% em agosto em comparação com o mesmo mês de 2010, de acor-do com a pesquisa Termômetro de Vendas divul-gadas mensalmente pelo Centro de Estudos do CDLRio, que abrange cerca de 750 estabelecimen-tos comerciais da Cidade. É o oitavo mês do ano de resultado positivo nas vendas. No acumulado de janeiro/agosto em relação ao mesmo período do ano passado houve um aumento de 8,1%, o se-gundo melhor desempenho de 2011.

A pesquisa mostra que os indicadores do mês de agosto foram puxados principalmente pelo crescimento de 8,5% nas vendas do Ramo Duro (móveis, eletrodomésticos, óticas e jóias) e de 6,8% do Ramo Mole (confecções e moda infantil, calçados e tecidos). A modalidade de pagamen-to mais utilizada pelos clientes foi à venda a pra-zo com mais 10,3% seguida da venda à vista com mais 5,6%.

Segundo o presidente do CDLRio, Aldo Gonçal-ves, o aumento de 8% das vendas em agosto está em linha com o bom desempenho que o comércio da Cidade do Rio de Janeiro vem apresentando du-rante estes oito meses do ano. “Este resultado foi aquecido pelas vendas no Dia dos Pais e também por ter sido um mês de dias frios”, explica Aldo.

Em relação às vendas conforme a localização dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole (bens não duráveis) as lojas da Zona Sul venderam mais 12,3%, as da Zona Norte mais 4,4% e as do Centro mais 4%. No Ramo Duro (bens duráveis) as lojas da Zona Norte faturaram mais 8,6%, as do Centro mais 8,3% e as da Zona Sul mais 8,1%.

Vendas do comércio do Rio em agosto cresceram pelo oitavo

mês consecutivo

TERM

ÔM

ETRO

DE

VEN

DAS

AGOSTO 2011 / AGOSTO 2010

AGOSTO/11 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +8,0% +5,6% +10,3%

RAMO MOLE +6,8% +5,9% +8,3%

RAMO DURO +8,5% +5,5% +10,9%

AGOSTO 2011 / AGOSTO 2010 - Categorias

Ramo Mole Ramo Duro

Confecções +7,4% Eletro +8,5%

Calçados +7,1% Móveis +8,9%

Tecidos +2,0% Joias +4,1%

Óticas +5,1%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES

AGO/11 - SET/10 V. Real

MÉDIA GERAL +10,4%

RAMO MOLE +8,3%

RAMO DURO +11,2%

AGOSTO 2011 / AGOSTO 2010 - Localização

Localização Ramo Mole Ramo Duro

CENTRO +4,0% +8,3%

NORTE +4,4% +8,6%

SUL +12,3% +8,1%

ACUMULADA DO ANO (JAN-AGO/11 - JAN-AGO/10)

JAN-AGO/11 V. Real

MÉDIA GERAL +8,1%

RAMO MOLE +7,3%

RAMO DURO +8,3%

Caso sua empresa se interesse

em participar desta estatística, contate o

Centro de Estudos pelos telefones

(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou

e-mail: [email protected].

Page 31: empresário lojistas out 2011

Empresário LOJISTA 29outubro 2011

As consultas, item que indica o movimento do comér-cio, aumentaram 11,8%.

As dívidas quitadas (índice que mostra o número de con-sumidores que colocaram em dia seus compromissos atra-sados) no comércio lojista da Cidade do Rio de Janeiro cres-ceram 5,9% em agosto em relação ao mesmo mês do ano passado. É o oitavo mês consecutivo de aumento, de acordo com os registros do Serviço de Proteção ao Crédito do CDL-Rio. As consultas (item que indica o movimento do comér-cio) cresceram 11,8% e a inadimplência aumentou 2,1%.

No acumulado dos oito meses do ano (janeiro/agosto), as dívidas quitadas, as consultas e a inadimplência aumenta-ram, respectivamente, 6,2%, 10,8% e 1,3% em comparação com o mesmo período de 2010.

Em comparação com o mês anterior (agosto de 2011 em relação a julho de 2011), as dívidas quitadas e as consul-tas cresceram, respectivamente, 7,2% e 2,7%, e a inadimplên-cia foi de menos 8%.

Para Aldo Gonçalves, presidente do CDLRio, os con-sumidores começaram a colocar suas contas em dia para po-der consumir no Dia da Criança no dia 12 de outubro, uma das datas comemorativas mais importantes para o comércio. Segundo ele, a expectativa é de um aumento das vendas de cerca de 8% no Dia dos Pais.

GRÁFICOS CDLRIO

Dívidas Quitadas no comércio

cresceram 5,9% em agosto

Movimento do Serviço de

Proteção ao Crédito - CDLRIO

TERM

ÔM

ETRO

DE

VEN

DAS

MÊS CORRENTE EM RELAÇÃO AO MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

AGO 2011 / AGO 2010 PercentualCONSULTAS +11,8%

INADIMPLÊNCIA +2,1%

DÍVIDAS QUITADAS +5,9%

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

AGO/11 - SET/10 PercentualCONSULTAS +10,9%

INADIMPLÊNCIA +0,5%

DÍVIDAS QUITADAS +7,9%

MÊS CORRENTE EM RELAÇÃO AO MESMO MÊS ANTERIOR

AGO 2011 / JUL 2011 Percentual

CONSULTAS +2,7%

INADIMPLÊNCIA – 8,0%

DÍVIDAS QUITADAS +7,2%

Acumulada do ano:

JAN-AGO/2011 - JAN-AGO/2010 PercentualCONSULTAS +10,8%

INADIMPLÊNCIA +1,3%

DÍVIDAS QUITADAS +6,2%

Page 32: empresário lojistas out 2011

Empresário LOJISTA30

Obrigações dos lojistas para novembro/2011

01/11 - DCT

Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentando-o à CEF, para efetuar o cadastramento.

07/11 – ICMS

Pagamento do imposto pelos contri-buintes relacionados no anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referen-te à apuração do mês anterior.

07/11– DACON – Mensal

Prazo de entrega do Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sindical para o PIS/Pasep e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referente ao mês de julho/2011.

07/11 – FGTS

Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.

07/11 – CAGED

Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões, desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês ante-rior.

10/11 – ISS

Recolhimento do imposto, o pres-tador deverá gerar no sistema o documento de arrecadação relati-vo às NFS-e emitidas. Lembrete: o recolhimento do imposto relativo às NFS-e deve ser realizado até o dia 10 do mês seguinte à emissão.

10/11 – IR/FONTE

Referente a fatos geradores ocorridos no mês anterior.

10/11 – ICMS

Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

14/11 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocor-ridos na 2ª quinzena do mês de outubro/2011 (Retenção de con-tribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

18/11 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL

Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês anterior (outubro/2011)

*18/11 – INSS

Recolher a contribuição previdenciá-ria referente ao mês anterior *(Pror-rogado o prazo para o dia 20 pela Me-dida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

20/11 – DCTF – Mensal

Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Fe-derais referente ao mês de setem-bro/2011.

*25/11 - COFINS

Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tribu-tadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Pro-

visória nº 447 publicada no DOU em 17/11/08).

*25/11 - COFINS

Recolher 7,6% para empresas tribu-tadas no lucro real. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Pro-visória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

*25/11 - PIS

Recolher 0,65% sobre as operações do mês anterior. *(Prorrogado o prazo para o dia 25 pela Medida Provisória nº 447 publicada do DOU em 17/11/08).

30/11 – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL DE EMPREGADOS

Efetuar o desconto de 1/30 do salário dos empregados novos para recolhi-mento a favor do sindicato profissio-nal.

30/11 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocorridos na 1ª quinzena do mês de setem-bro/2011 (Retenção de contribuições – pagamentos de PJ a PJ de direito pri-vado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL).

30/11 – IR/PJ

Empresas devem efetuar o recolhi-mento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

30/11 – CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitrado, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês anterior.

ÍND

ICES

> PISOS E BENEFÍCIOS dos Comerciários do Rio com o reajuste de 2011

Contrato de experiência (máximo: 90 dias) R$ 550,00

Pisos Salariais: 1ª faixa 2ª faixa

R$ 640,00R$ 650,00

Operador de Telemarketing R$ 655,00

Garantia mínima de comissionista R$ 720,00

Ajuda de custo a comissionista R$ 23,00

Quebra da caixa R$ 26,00

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h R$ 9,00

Jantar, após 18:30h R$ 9,00

Benefício Social Familiar: Empregado R$ 4,50

Empregado R$ 0,50

Obs. As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar) em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados.

Page 33: empresário lojistas out 2011

Empresário LOJISTA 31outubro 2011

> GIA/ICMS - 11/2011

Último número da raizdo CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entregareferente ao mês 10/2011

1 11/11

2, 3, 4 14/11

5 e 6 16/11

7 17/11

8 18/11

9 e 0 21/11

ÍND

ICES

SIMPLES NACIONAL PERCENTUAIS APLICADOS

Enquadramento

Receita Bruta Acumulada nos12 meses anteriores

(R$)

ANEX

O I

Com

érci

o

ANEX

O II

Indú

stria

ANEX

O II

ISe

rviç

o (I)

ANEX

O IV

Serv

iço

(II)

ANEX

O V

Serv

iço

(III)

Microempresa Até R$ 120.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%

De R$ 120.000,01 a R$ 240.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

De R$ 240.000,01 a R$ 360.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%

De R$ 360.000,01 a R$ 480.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%

De R$ 480.000,01 a R$ 600.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%

De R$ 600.000,01 a R$ 720.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%

De R$ 720.000,01 a R$ 840.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%

De R$ 840.000,01 a R$ 960.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%

Empresa de Pequeno

Porte

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Tabela Progressiva para o cálculo mensal do Imposto de Renda de Pessoa Física a partir do exercício de 2011

Base de Cáculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a Deduzir do

imposto em R$

Até 1.566,61 - -

De 1.566,62 a R$ 2.347,85 7,5 117,49

De 2.347,86 a R$ 3.130,51 15 293,58

De 3.130,52 a R$ 3.911,63 22,5 528,37

Acima de R$ 3.911,63 27,5 723,95

Ano-calendário Quantia a deduzir, por dependente, em R$

2011 157,47

INSS- segurados empregados, inclusive domésticos e trabalhadores avulsos> Tabela de contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de Janeiro de 2011

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 1.106,90 8,00

De 1.106,91 até 1.844,83 9,00

De 1.844,84 até 3.689,66 11,00

Portaria nº 568, de 31 de dezembro de 2010, publicado no DOU de 03/01/2011 e com algumas retificações no DOU de 04/01/2011.

> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de março de 2011

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS)

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

545,00 (valor mínimo) 11

De 545,01 (valor mínimo) até 3.689,66(valor máximo) 20

A alíquota de contribuição dos segurados contribuinte individual e facultativo é de vinte por cento (20%) sobre o salário-de-contribuição, respeitados os limites míni-mo e máximo deste. Aos optantes pelo Plano Simplificado de Previdência Social, a alíquota é de onze por cento (11%), observados os critérios abaixo.

Plano Simplificado de Previdência Social (PSPS) - Desde a competência abril/2007, podem contribuir com 11% sobre o valor do salário-mínimo os seguintes segura-dos: contribuintes individuais que trabalham por conta própria (antigo autônomo), segurados facultativos e empresários ou sócios de empresa cuja receita bruta anual seja de até R$ 36.000,00. Tal opção implica exclusão do direito ao benefício de aposentadoria por tempo de contribuição (LC 123, de 14/12/2006).

A opção para contribuir com 11% decorre automaticamente do recolhimento da contribuição em código de pagamento específico a ser informado na Guia da Previdência Social. Além disso, não é vitalícia, o que significa que aqueles que optarem pelo plano simplificado podem, a qualquer tempo, voltar a contribuir com 20%, bastando alterar o código de pagamento na GPS.

> SALÁRIO FAMÍLIA - a partir de 1º de janeiro de 2011

Remuneração Valor da Quota - R$

Até R$ 573,58 29,41

De R$ 573,59 até R$ 862,11 20,73

Acima de R$ 862,11 Sem direito

A partir de 01-01-2011 conforme Portaria nº 568 MPS-MF, de 31-12-2010, publicada no DOU de 03/01/2011 e com algumas retificações no DOU de 04/01/2011 passa a valer tabela acima, com forme o limite para cocessão da quota do Salário-Família por filho ou equiparado de qualquer condição, até 14 anos, ou invalidado com qualquer idade. A Previdência Social reembolsa as empresas.

> Calendário de IPTU 2011

Final de Inscrição 10ª Cota

0 e 1 10/11

2 e 3 10/11

4 e 5 10/11

6 e 7 11/11

8 e 9 11/11

> Calendário de Vistoria - 2011

Final da placa do veículo Período para o licenciamento

5 até 30/09/2011

6 e 7 até 31/10/2011

8 e 9 até 30/11/2011

Page 34: empresário lojistas out 2011

Empresário LOJISTA32

Desde o início das civilizações os governos têm interesse nas in-formações sobre a população e sobre as riquezas. Há indícios que, 3.000 a.C. já eram realizados Censos na Babilônia. Os faraós, no Egito Antigo, utilizavam informações de caráter estatístico, princi-palmente na medição das riquezas obtidas. No século XVII ocorreu na Inglaterra a primeira tentativa de tirar conclusões a partir de da-dos numéricos, que foi chamada de Aritmética Política, atualmente chamada de demografia. Foi somente no século XX que surgiu a estatística moderna.

Nos últimos anos a com-petição entre as empresas se tornou muito acirrada, houve uma significativa abertura da economia e é neste contexto que a estatística empresarial ganha fundamental impor-tância. As empresas preci-sam manter-se competitivas, é necessário tomar decisões acertadas, com o menor risco possível, e com maior renta-bilidade.

A importância da realiza-ção de uma pesquisa merca-dológica antes do início de qualquer negócio é muito

pouco discutida, porém extremamente necessária. Antes de se iniciar um novo empreendimento é preciso pesquisar, conhecer a fundo o mercado no qual ele estará inserido. Conhecer os concor-rentes, os fornecedores e o público-alvo, quem são os consumido-res, quais são os seus hábitos e necessidades. O empresário precisa ter consciência de que a função da pesquisa é justamente diminuir as margens de erro e oferecer mais garantias, mostrando se o ne-gócio está ou não no caminho certo.

É sabido que para que um negócio empresarial alcance o su-cesso, mais do que vontade se faz necessário. O simples fato de querer não garante ao empresário que seu negócio seja lucrativo e duradouro. Para que isso aconteça necessário se faz a adoção de um conjunto de medidas objetivas que tem como fim viabilizar a atividade empresarial, um exemplo de uma dessas medidas é a estatística.

Grande parte das informações divulgadas pelos meios de comu-nicação atuais provém de pesquisas e estudos estatísticos. Os índi-ces da inflação, de vendas, de emprego e desemprego, divulgados e analisados pela mídia, são um exemplo de aplicação da Estatís-tica no nosso dia a dia. Ela auxilia muito e tem íntima ligação com muitos aspectos do comércio. A grande vantagem em utilizá-la é que o empresário tem pequenas chances de erro, pois trabalha com dados confiáveis, com números, com lógica, com a matemática.

Trazendo a estatística para o comércio, sua utilidade fica bem mais evidente, pois, todos os benefícios que ela traz são muito bem aproveitados pelos lojistas. Por exemplo, no transcorrer de sua atividade, a necessidade de planejamento fica mais evidente,

pois, ele é necessário para as atividades mais corriqueiras, até as mais importantes. A coleta e análise de dados com o fim de fazer projeções e chegar a possíveis resultados é um aspecto muito im-portante para o comércio, já que pode ajudá-lo na organização e planejamento futuro do mesmo, afinal não se administra para o hoje, mas sim para o futuro. Devem estar atentos às oscilações do mercado, devem saber sempre como anda a economia, se há inflação ou deflação, se as vendas aumentaram ou diminuíram, se nossa moeda está valorizada. Enfim, todas essas indagações fazem parte do chamado planejamento financeiro. O amanhã de um co-mércio depende do que ele faz hoje, depende das decisões que hoje são tomadas, do rumo que ele escolhe trilhar hoje. A estatísti-ca auxilia o comerciante a tomar as decisões certas hoje, que terão boas repercussões no amanhã, já que ela trabalha com dados e os utiliza para fazer projeções futuras.

E nesse contexto pode verificar se um tipo de comércio terá lu-cros ou prejuízos com um determinado produto, analisando sua aceitação no mercado, o aumento ou diminuição de sua aquisição, as tendências do mercado, o comportamento do consumidor, a comparação de sua venda em relação ao ano anterior e até mesmo sua posição em relação ao seu ramo de atividade, tudo isso pode ser analisado e quantificado pela estatística que com métodos pre-estabelecidos e uma metodologia simples ajuda o comerciante a responder a todas as suas indagações e a resolver todas as suas dúvidas. A atividade de administrar um comércio já é árdua e se torna ainda mais difícil quando o comerciante não se prepara para isso e não se rodeia de mecanismos que facilitem a sua empreitada.

Não podemos deixar de dizer que o desempenho dos diversos seguimentos do comércio varejista encontra-se entre os primeiros e mais importantes sinais de aumento ou redução das atividades econômicas de um país. Assim os indicadores desse desempenho são de grande importância como termômetro da atividade eco-nômica, tornando-se um parâmetro fundamental para tomada de decisão estratégica pelas entidades governamentais, industriais e também pelo próprio comércio. O conhecimento de informações sobre o setor de comércio é fundamental para a consecução de políticas e ações que propiciem seu melhor desenvolvimento. Cabe ressaltar a importância das pesquisas regionais que permitem a caracterização dos mercados possibilitando sua exploração mais eficiente.

Para finalizar, mostrando na prática a importância da estatística para o comércio, é que publicações como o Termômetro de Ven-das, Barômetro de Vendas, Movimento de SPC, realizadas há mais de quarenta anos, pelo Centro de Estudos do CDLRio, trazem, entre outras, estatísticas sobre o índice de movimento de vendas, a evo-lução do setor, o comportamento dos consumidores. Auxiliando na previsão de demandas, planejamento da produção e implantação de técnicas administrativas eficientes que podem ajudar muito no processo de tomada de decisão e consequentemente garantir um melhor lucro.

As empresas do comércio varejista precisam estar atentas e an-tecipar as tendências do futuro e só através do uso da estatística o lojista terá essa visão.

As empresas

do comércio

varejista precisam

estar atentas e

antecipar as

tendências do futuro

A importância da estatística para o comércio

OPINIÃO

Barbara Santiago, gerente do Centro

de Estudos do CDLRio

A estatística é uma ciência que se preocupa com o planejamento de uma pesquisa, envolvendo desde a forma de coleta das informações obtidas em experimentos ou levantamentos, até a maneira como será feita a organização, a

descrição, o resumo dos dados e a avaliação e afirmação sobre características de interesse do pesquisador.

Page 35: empresário lojistas out 2011

Empresário LOJISTA 33outubro 2011

Atenção!Nosso dever é alertá-lo que

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Não vale a pena se

arriscar. Evite multas

e garanta a saúde de

seus funcionários.

PPRA & PCMSO São programas obrigatórios, de acordo com a Lei 6514/77 e Portarias 3214/78, 29/94 e 08/98.Toda empresa que possui pelo menos um empregado está obrigada a manter o PPRA e o PCMSO, seja qual for a sua atividade (NR-7 e NR-9).

PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais. Da área de Engenharia e Se-gurança do Trabalho tem o objetivo de analisar e gerar programas de preven-ção e saúde pro� ssional. Só é isenta a empresa sem empregados!

PCMSO

ASO

Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Da área de Medicina Ocupacional tem como objetivo avaliar a capacidade do empregado dentro do ambiente levantado no PPRA.

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Empresário LOJISTA34

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