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| REVISTA DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS E EMPRESARIAIS DO ESTADO DO PARANÁ | FEVEREIRO A ABRIL DE 2012 | ANO 5 | Nº 18 | ANO INTERNACIONAL DAS COOPERATIVAS: Presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, fala sobre o cooperativismo no Paraná FACIAP CRIA BASE CENTRALIZADORA DO PARANÁ

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REVISTA DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS E EMPRESARIAIS DO ESTADO DO PARANÁ | ABRIL a JUNHO de 2012 | ano 6 | nº 18

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| rEVISTA DAS ASSOCIAÇÕES COMErCIAIS E EMPrESArIAIS DO ESTADO DO PArANÁ | fEVErEIrO A ABrIL DE 2012 | ANO 5 | Nº 18 |

Ano InternAcIonAl dAs cooperAtIvAs: Presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, fala sobre o cooperativismo no Paraná

Faciap cria Base ceNTraLiZaDOra

DO paraNá

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SUA HISTÓRIA DE SUCESSO PODE VIRAR LIVRO.

Resgate a trajetória de sua empresa através de um livro comemorativo para presentear seus clientes. Para livros, relatórios anuais, cartilhas ilustradas ou revistas institucionais como esta Empresa & Cia, conte com a Editora Inventa.

Idealizada em 2011, a Editora Inventa desenvolve projetos de comunicação com conteúdo, transformando histórias e acontecimentos em produtos jornalísticos e culturais. Entre em contato para saber mais.

> [email protected] - (41) 3253-0553

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SUA HISTÓRIA DE SUCESSO PODE VIRAR LIVRO.

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O ano de 2012 começou com boas novidades para os as-sociados da Faciap. Atendendo a solicitação das principais Associações Comerciais (ACEs) do nosso estado, a Fede-ração liderou a criação da Base Centralizadora do Paraná. Confira matéria completa sobre o assunto nesta edição da Empresa & Cia que mostra também o trabalho que está sendo desenvolvido pelos demais núcleos da Faciap.

Confira ainda entrevista exclusiva com o presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski. No Ano Internacional das Cooperativas, ele destaca a importância do cooperativismo no Paraná. Tem também reportagem sobre o modelo de concessão das rodovias do Paraná, mais uma bandeira que a Faciap defende pedindo a revisão dos pedágios para melhorar a competitividade do nosso estado. Lembro que o ano está apenas no começo e muitas outras boas novidades podem ser esperadas por nossos associados e demais leitores.

Boa leitura!

referêncIA com InovAção

eDiTOriaL

Publicação periódica de caráter informativo com circulação dirigida e gratuita desenvolvida para a Faciap.

Editada pela Editora Inventa Ltda CNPJ 11.870.080/0001-52

Rua Heitor Stockler de França, 356 - 1º andar - Centro Cívico - Curitiba - PR

Conteúdo: IEME Comunicação - www.iemecomunicacao.com.br

Jornalista responsável: Taís Mainardes DRT/PR 6380

proJeto gráfiCo: D-lab - www.dlab.com.br

redação: Marília Bobato, Eduardo do Valle, Marina Gallucci, Mariana Nunes, Flávia Ferreira, Priscilla Scurupa

fotografias: acervo Faciap

revisão: Marília Bobato

ComerCialização: [email protected]

CrítiCas e sugestões: [email protected]

Conselho editorial: Márcio José Vieira, Jean Flávio Zanchetti, Caio Vieira Gottlieb

aprovação: Rainer Zielasko

gráfiCa: Maxigráfica

e x p e d I e n t e

Rainer Zielasko - Presidente da FACIAP

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16eU FiZ e DeU cerTO

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Pela importante atuação nas áreas de segurança alimentar e redução da pobreza, a Organização das Nações Unidas (ONU) escolheu 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas. O presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski, fala mais sobre o tema.

APOLAR IMóVEIS: Orgulho de ser 100% paranaense

Situações que podem prejudicar uma entrevista de emprego

Pesquisas e dados para quem quer estar bem informado

entrevIstA

cArreIrA

curIosIdAde

202630

sUMáriOunIverso fAcIAp especIAl Entra em funcionamento a Base Centralizadora do Paraná

GIro pelo estAdoConfira o trabalho das ACEs

nurseTrabalho estruturado

responsAbIlIdAde socIAlQuando a renovação é a resposta

economIAPedágios no Paraná

bAte-pApoFaciap conversa com Flávio Balan

dIcAsFique informado com os livros e filmes indicados pela Empresa & Cia

AGendAConfira programação de cursos e eventos nas ACEs

ArtIGo Conquistas para o desenvolvimento das cidades

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curIosIdAde

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EMPRESA&CIA

fAcIAp crIA bAse centrAlIZAdorA

do pArAnáNo começo de fevereiro, entrou em ope-ração a Base Centralizadora do Paraná, que garante às Associações Comerciais e Empresariais (ACEs) do estado autonomia sobre os dados do Serviço de Informações Cadastrais. Após analisar a viabilidade técnica e financeira, a Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná) implantou seu próprio Banco de Dados Estadual, trazendo quali-dade e sustentabilidade às entidades que compõem o sistema e beneficiando todos os empresários paranaenses.

O presidente da Faciap, Rainer Zielasko, destaca que esta iniciativa garante um serviço de proteção ao crédito duradou-ro e seguro, representando um grande avanço para a Federação. “A Faciap está fazendo um grande serviço de resgatar esse banco, ter autonomia sobre ele e hospedá-lo em um lugar seguro. Esse banco pertence ao comerciante e as as-sociações têm a responsabilidade de ser a mantenedora dele. Vamos ser os res-ponsáveis em fornecer as informações com segurança a todas as ACEs”, explica.

O modelo implantado pela Faciap, além de preservar a transparência e a autonomia dos negócios, promove a união das ACEs em torno de uma ação que respeita os princípios básicos do associativismo. “Um serviço de qualidade e responsável que prioriza a liberdade e a democracia, afinal, as ACEs podem entrar e sair quando julgarem conveniente, sem multa con-tratual. Com este cenário, demonstramos mais uma vez que o estado continuará sendo uma referência de associativismo”, afirma Zielasko.

O coordenador do grupo pela Faciap e vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL), Flávio Balan, destaca a consistência das infor-mações e os benefícios desta ação para o Paraná. Teremos dados locais e de grandes usuários nacionais sem estar preso a um fornecedor só. A força dessa fusão, de estar todos trabalhando por um mesmo objetivo, do mesmo lado, é aí que o Estado do Paraná vai ganhar”, aponta.

unIverso fAcIAp especIAl

InIcIAtIvA benefIcIA os empresárIos do

estAdo Ao fAcIlItAr o Acesso Ao servIço de InformAções cAdAs-

trAIs e combAter A InAdImplêncIA

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Para combater a inadimplência, é funda-mental vender com segurança, o que torna este serviço tão importante e uma garantia para os empresários. Até então, todas es-tas informações estavam centralizadas na Associação Comercial do Paraná (ACP), que repassava os dados para a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para a formação do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC). Porém, em 2011, este banco de dados foi integrado à empresa Boa Vista Serviços e a ACSP ficou como acionista, com 60% de participação no negócio. Os demais sócios são o Fundo de Investimentos TMG Capital, o Clube dos Dirigentes Lojistas do Rio de Janeiro, a Câmara dos Dirigentes Lojistas de Porto Alegre e a ACP (Associação Comercial do Paraná).

Insatisfeitas com esta imposição, as prin-cipais ACEs do Paraná, lideradas pela Faciap, iniciaram um movimento para encontrar alternativas a essa situação. A ação foi encabeçada por representantes de Londrina, Ponta Grossa, Toledo, Cascavel, Foz do Iguaçu, Maringá, Guarapuava e Pato Branco. Aproximadamente 98% das consultas realizadas pelo varejo são locais que, somadas às informações dos grandes usuários, tornam a Base Centralizadora do Paraná completa e efetiva.

HIstórIAconvênIo de cooperAção

A Base Centralizadora do Paraná firmou acordo operacional com a Confede-ração Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL), garantindo acesso ao Banco de Dados do SPC Brasil e SERASA. Com esta parceria, os empresários poderão consultar informações de pessoas físicas e jurídicas de todo o Brasil.

O convênio, assinado no dia 10 de abril entre o presidente da Faciap, Rainer Zielasko, e o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior, demonstra que o associativismo aproxima entidades com a finalidade de mútua colaboração. “A parceria da FCDL/PR (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Paraná) com a Faciap demonstra a importância do associativismo onde duas entidades uniram-se para prestar o melhor benefício aos seus associados. O SPC, já consolidado como o maior birô de crédito pessoa física deste país, agora estará à disposição dos associados das ACEs filiadas à Faciap, que passará a disponibilizar pelo convênio as informações da SERASA Experian. Isto trará mais segurança nas transações que envolvam crédito, além de melhorar a recuperação de créditos inadimplidos”, afirma o presidente da CNDL.

Para Zielasko, este convênio representa mais uma conquista importante para a Federação e para o associativismo paranaense. “Este convênio com a CNDL é um marco para a Faciap e irá beneficiar todas as ACEs ligadas ao sistema, ao agregar mais informações e segurança à Base Centralizadora do Paraná. Todo o estado do Paraná irá ganhar com esta parceria. Os associados por terem à sua disposição um produto robusto, com informação estadual e nacional, tanto de pessoa física como jurídica. As ACEs, ao oferecerem um produto desta qualidade, têm a oportunidade de ampliar seus quadros de associados. E a Faciap, por ser a fiel depositária destas informações, dá segurança e garantia aos empresários paranaenses de que essa riqueza ficará sob a guarda do sistema associativista”, destaca.

Rainer Zielasko e Roque Pellizaro Junior

assinam convênio na presença dos demais

membros da Faciap e das ACEs

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EMPRESA&CIA

BaNcO De DaDOs

“A bandeira permanente da ACIC, entida-de com 51 anos de história e quase três mil sócios, é o contínuo fortalecimento e aprimoramento do SPC. O que se busca sempre é a oferta da melhor, mais segura e precisa informação sobre crédito ao usuário do sistema, que é o empresário associado. Consulta de qualidade com o melhor custo-benefício precisa ser o foco dessa nova ação que tem o direto envolvimento da Faciap”.

Leopoldo Nestor Furlan Presidente da ACIC - Associação Comercial e

Industrial de Cascavel

“O maior benefício das ACEs do Paraná na gestão e manutenção da base opera-cional do sistema de consulta de crédito será a autonomia das informações, o que trará benefício para todas as entidades usuárias. Neste novo modelo, a partici-pação das associações será proporcional à sua base de dados e consultas e todos os usuários serão importantes para o sistema Faciap, o que vai de encontro à proposta associativista”.

Adilson Emir SantosPresidente da ACIM - Associação Comercial e

Empresarial de Maringá

“Assim como as demais ACEs do Estado, estamos muito felizes e inteiramente de acor-do com a decisão da Faciap em criar a Base Centralizadora do Paraná. Iniciativas como essa vão de encontro à defesa das causas para o desenvolvimento do associativismo”.

Sérgio Marcucci Vice-presidente para Assuntos do Comércio da

ACIMACAR - Associação Comercial e Empresarial

de Marechal Cândido Rondon

“Essa união mais saudável e forte que agora permeia as ACEs do Paraná irá garantir o futuro desse sistema crucial para o desenvolvimento do Estado, pois as ACEs em muitos municípios são a única agência de desenvolvimento. Sabemos que toda mudança traz muito trabalho e nos tira da zona de conforto, entretanto nos lembremos sempre que o trabalho dignifica o homem, e que com muito tra-balho iremos, cada um em sua entidade, deixar um legado dessa mudança: o de que juntos podemos fazer mais e melhor”.

Nivaldo Benvenho Presidente da ACIL - Associação Comercial e

Industrial de Londrina

“Esta mudança na gestão do Banco de Dados do SPC é histórica. A Federação passa ao comando da mais importante ferramenta que as ACEs dispõem, prin-cipalmente as menores, para atender aos associados. Temos a convicção que, com transparência e determinação, o associa-tivismo do Paraná está dando um grande passo rumo ao seu fortalecimento”.

Edésio Reichert Presidente da ACIT - Associação Comercial e

Empresarial de Toledo

“ A união de força entre as ACEs cria a Base Centralizadora do Paraná. Resultado obtido com o associativismo, proporcionando maior liberdade a cada ACE através de um banco de dados estadual e autônomo. Preço com-petitivo, gestão de governança, união das ACEs do interior em torno da ação, modelo construído por todos, preservando a autono-mia dos negócios locais e transparência são algumas das vantagens do Banco Estadual”.

Marcio Pauliki Presidente da ACIPG - Associação Comercial,

Industrial e Empresarial de Ponta Grossa

“A formação do Banco de Dados Estadual é um momento histórico porque representa a retomada da autonomia, pelas ACEs e sob a coordenação da Faciap, da administração da base operacional do SPC no Paraná. É, ainda, um momento de muita alegria, principalmente porque comprova que o associativismo realmente funciona e está sendo colocado em prática no Paraná”.

Roni TempPresidente da ACIFI - Associação Comercial e

Industrial de Foz do Iguaçu

depoImentos

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11GIro pelo estAdo

Estruturar e fortalecer as ACEs para que elas tenham ainda mais representatividade e força nas suas regiões. Este é o objetivo do Programa Capacitar que, através de um convênio com o Sebrae, deve beneficiar 195 entidades ao longo de 2012.

Em um município com 14 mil habitantes e com 130 associados, a ACEP (Associação Comercial e Empre-sarial de Planalto) tornou-se referência na sua região após a implantação do programa. Durante a XXI Convenção Anual da Faciap, realizada em novembro do ano passado, a ACEP recebeu dois prêmios pelo Capacitar: Consultora Local Destaque, pelas metas alcançadas pela consultora, e Associação Comercial e Empresarial Destaque, por obter os melhores resultados no desenvolvimento do planejamento estratégico, na profissionalização dos colaboradores e na participação da diretoria nas ações.

A metodologia do Capacitar é implantada em etapas e todo o trabalho é coordenado pelos consultores regionais da Faciap. Para mais informações acesse o site www.faciap.org.br/portal/servicos/capacitar ou entre em contato com a ACE da sua cidade.

Acep destAcA ImportÂncIA do proGrAmA cApAcItAr

AcIpG entreGA proJeto Ao GovernAdor

Em janeiro, o presidente da ACIPG (As-sociação Comercial, Industrial e Empre-sarial de Ponta Grossa), Marcio Pauliki, a diretora da entidade, Sandra Queiroz, e o deputado estadual Plauto Miró reu-niram-se com o governador do Paraná, Beto Richa, e apresentaram o projeto referente à Região Administrativa Me-tropolitana dos Campos Gerais.

Segundo Pauliki, das 132 metas que com-põem o Plano de Voo I da ACIPG, esta é uma das poucas que faltam ser concluídas. “Temos 90% das metas propostas no Plano cumpridas e estamos trabalhando para a efetivação desta. Fomos muito bem recebi-dos pelo governador e entendemos que o almejado status de Região Administrativa Metropolitana para ser concretizado preci-

sa inserir-se na política que o Governo do Estado pretende para os Campos Gerais. Conseguimos sem dúvida a adesão de muitos, porém, necessitamos do compro-metimento das nossas lideranças”, afirma.

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EMPRESA&CIA

Para proporcionar um serviço diferenciado aos empresários, a ACIL (Associação Comercial e Industrial de Londrina) criou a Sala do Em-presário, um espaço para atender associados e futuros associados com excelência e de forma personalizada. No ambiente, os visitantes encontram revistas do segmento corporativo, o jornal da ACIL, internet wifi e TV, ferramentas que permitem ao associado trabalhar enquanto aguarda atendimento. A sala funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

Disseminar a metodologia do Ca-pacitar para outros estados do Brasil e países da América La-tina. Com este objetivo, a CACB (Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil), o Sebrae CDT e o BFZ da Alemanha (Associações Empre-sariais da Baviera), com o apoio da Faciap, realizaram, no final de fevereiro, o treinamento Capacita-

ção de Multiplicadores da Metodo-logia do Capacitar, em Curitiba. A capacitação trabalhou conceitos e exercícios práticos sobre cultura associativista, desenvolvimento local, responsabilidade social e ambiental, prestação de servi-ços e gestão, além de visitas a Associações Comerciais que já participaram do programa, como Araucária e Ponta Grossa.

AcIl oferece espAço reservAdo Aos empresárIos

treInAmento trAbAlHA metodoloGIA do cApAcItAr

Em janeiro, a ACIG (Associação Co-mercial e Empresarial de Guarapuava) comemorou seus 57 anos. Durante a cerimônia, o presidente da entidade, José Divonsil da Silva, lançou um selo comemorativo e comentou os últimos avanços e a instalação de novos ser-viços. “Nós estamos sempre gerando serviços e preços diferenciados, que beneficiem nosso associado. A ACIG também está aberta para empresários que queiram conhecer mais a fundo a entidade, nossos gerentes, serviços e diretores”, afirma. O evento marcou também o lançamento oficial do servi-ço de Certificação Digital, através de um convênio firmado com a Faciap.

AcIG comemorA 57 Anos

GIro pelo estAdo

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O Banco do Brasil foi um grande par-ceiro e patrocinador do Instituto de Planejamento e Promoção de Comércio Exterior – IPPEX no ano de 2011 para o desenvolvimento e aplicação do Road Show. A parceria proporcionou a disse-minação de fomento do comércio exterior em diversos municípios do Estado do Paraná. O Banco do Brasil atua desen-volvendo produtos e serviços para a área de comércio exterior, seja o câmbio da exportação e importação, e também oferece ferramentas online para divul-gar os produtos do exportador com um custo baixo, fazendo a promoção do site e produtos no exterior.

Em janeiro, aproximadamente 100 pessoas discutiram assun-tos como mercado de trabalho, ética e postura profissional no primeiro ACIT Qualifica, promovido pela ACIT (Associação Comercial e Empresarial de Toledo) para abrir a programação de treinamentos 2012 da entidade.

O presidente da associação, Edésio Reichert, explica que a iniciativa “visa focar atitudes positivas e a postura ideal no ambiente de trabalho, de maneira clara e transparente”. No ano passado, foram realizadas seis edições do ACIT Qualifica, com a participação de 360 pessoas. O treinamento é oferecido gratuitamente às empresas associadas.

AcIcAm reAlIZA AtendImentos de AposentAdorIA

AcIt QuAlIfIcA Abre treInAmentos em toledo

Desde 2008, em parceria com a Justiça Federal e a Faculdade Integrado, a ACICAM (Associação Comercial e Industrial de Campo Mourão) oferece atendimento gratuito à população de menor poder aquisitivo para encaminhamento de processos de aposentadoria. Em 2011, o serviço realizou 861 atendimentos. Nos últimos três anos, foram ajuizados 1.311 processos de pedido de aposenta-doria. As aposentadorias representam um volume expressivo de dinheiro injetado na economia do município e da região todos os meses. O atendi-mento acontece na sede da ACICAM, no pavimento térreo do Centro Empresarial Cidade, de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 e das 13h30 às 18h.

bb É GrAnde pArceIro do roAd sHoW

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EMPRESA&CIA

O esforço do NURSE ao longo de 2011 foi direcionado a imple-mentar ações com o objetivo de

transformar as associações comerciais em agentes do desenvolvimento local, atuantes e transformadoras. Com o pro-pósito de que em cada município onde houver uma associação comercial exista uma entidade preocupada em promover a transformação da comunidade, fi-xando a renda, melhorando o ambiente empresarial, criando novas e melho-res perspectivas e alavancando assim o desenvolvimento da cidade. Muitos resultados positivos já foram alcançados, mas ainda há desafios a superar.

A participação das lideranças empresa-riais nos Fóruns de Desenvolvimento Lo-cal ainda é muito tímida. Uma estratégia para atrair estas lideranças passa pela utilização de argumentos de negócios, ao invés de apelar para o senso cívico ou filantrópico. É necessário identificar objetivos comuns em torno dos quais é possível mobilizar recursos humanos e

financeiros em prol de resultados que beneficiem a todos. Exemplos disso são a ampliação da competitividade sistê-mica da economia local, a qualificação dos recursos humanos para este fim, o empreendedorismo local e a formação de jovens lideranças.

A partir das necessidades reais da popu-lação, as instituições devem planejar e implementar ações integradas, utilizando canais concretos de participação da co-munidade e buscando formas modernas e inovadoras. Outras estratégias são re-definir as relações do poder público com a sociedade civil e envolver os vários segmentos sociais (conselhos, comissões e fóruns) representativos e legítimos na administração dos conflitos e na cons-trução dos consensos estratégicos para o desenvolvimento integrado. A nova prática institucional exige credibilida-de, transparência, sentido de missão e visão do desenvolvimento sustentável que causa transformações.

TraBaLHOesTrUTUraDO

A ImportÂncIA dAs pArcerIAs O envolvimento das lideranças po-líticas, institucionais e empresariais neste processo é indispensável para que haja o comprometimento da comunidade e a sua consequente valorização como agentes do de-senvolvimento local e do bem-estar coletivo. A construção de novas alianças e compromissos sociais é que vai dar sustentação às ações voltadas ao desenvolvimento.

Para a realização dos trabalhos do NURSE, os parceiros foram imprescindíveis. Desde o início foi possível contar com o apoio de gestão do SICREDI. Hoje, uma estratégia de desenvolvimento de novos parceiros investidores está sendo implementada pela Faciap, pois as demandas são grandes.

A atuação do NURSE está alinhada com a visão do Sistema Faciap em seu Modelo de Gestão e dará con-tinuidade ao desenvolvimento de projetos que venham ao encontro de seus objetivos e da proposta de tornar as associações comerciais indutoras do desenvolvimento local sustentável.

Para 2012, o Núcleo de Responsabilidade Social e Sustentabilidade Empresarial da Faciap, NURSE, busca o desenvolvimento local, a fixação de renda, a cidadania e a sustentabilidade

InstItucIonAl

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pIoneIrIsmo

No ano de 1988, o Grupo Apolar passou a ser gerido pelos irmãos Jean Michel e Daniel Galiano. Dando continuidade à visão do pai, eles apos-taram no investimento em recursos humanos e na criação de diferenciais competitivos. Em 1995, com uma estratégia inovadora e antecipando uma tendência mundial, a Apolar tornou-se uma rede de franquias. A empresa foi a primeira do ramo a ingressar neste sistema. Hoje conta com mais de 70 franquias no Paraná e Santa Catarina.

Em 1959, o Sr. Joseph Galiano, vindo de Oran, na antiga colônia fran-cesa argeliana, desembarcava no

Brasil em busca de novas oportunida-des. Passaram dez anos e, após realizar diversos trabalhos, decidiu que era o momento de abrir o próprio negócio, sonhar alto e avançar grandes passos.

Em 20 de julho de 1969, o projeto Apollo teve seu auge, com a realização de um sonho, aparentemente impossível: a chegada do homem à Lua. Surgiu

assim, a inspiração de Galiano para dar nome à sua empresa. Um modesto escritório em Curitiba na Rua Barão do Rio Branco, 63, 7º andar, foi a primeira sede da Apolar Imóveis, então uma pequena imobiliária.

Em 1973, a empresa transferiu-se para a Rua Conselheiro Laurindo, 478, onde até hoje localiza-se sua sede administrativa. No início, a Apolar operava só na área de Vendas, mas já em 1976, começou a fazer negócios na área de Locação.

Conheça um pouco sobre os 43 anos de história da Apolar Imóveis que hoje

leva a tradição criada no Paraná para outros

estados e países

eu fIZ e deu certo 16

Como parte de expansão dos negócios, a empresa atua focada em várias frentes: Personnalité, Lançamentos, Business e Consórcio de Imóveis. Mas, o crescimento da Apolar não parou por aí. A rede está presente em outros estados e também países por meio de conexões imobiliárias. Além de negócios em São Paulo, realiza locações em Paris, capital francesa, e venda de imóveis em Miami, nos

Estados Unidos – mercado que se tornou altamente atrativo para investidores brasileiros.

Para trabalhar em todas essas áreas, a rede de franquias conta com mais de mil colaboradores (corretores autônomos e fun-cionários) e com mais de 12 mil imóveis administrados, sendo cerca de 3.800 disponíveis para venda ou locação.

ultrApAssAndo fronteIrAs

OrGULHO De ser 100% paraNaeNse

OrGULHO De ser 100% paraNaeNse

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p r e s tA ç ã o d e s e r v I ç o s

Desde que a Apolar foi fundada, a preferência da imobiliária foi tra-balhar com contrato de prestação de serviços. O principal diferencial dessa alternativa é que o imóvel é negociado com segurança para to-dos os envolvidos. Nesse sentido, o proprietário assina um contrato com a imobiliária, que passa a ser a responsável pela negociação do imóvel. O documento é a garantia de que o imóvel será amplamente divulgado e negociado por um cor-

retor especializado, propiciando ao comprador a garantia de fechar um negócio seguro, além de ser ampa-rado judicialmente. Por trabalhar com sistema franquias, a divulga-ção é feita por toda a rede Apolar, ou seja, cada imóvel que é expos-to por uma unidade é automatica-mente colocado à mostra também nas outras lojas.

A imobiliária se encarrega de veri-ficar as condições legais do imóvel, o que representa segurança para quem compra e para quem vende. Para seu fundador, desta maneira o corretor trabalha com mais confiança e o cliente sente-se mais seguro em fazer negócio. O contrato, utilizado até hoje na Apolar, já foi adotado por outras empresas do ramo e trouxe profissionalismo ao mercado imo-biliário local.

ultrApAssAndo fronteIrAs

O processo de crescimento e con-quista por novos mercados pela Apolar não para em suas 70 e tan-tas franquias. Além de fortalecer as lojas em operação e garantir que as unidades mais recentes consigam atingir níveis ótimos em um perí-odo mínimo de tempo, a empresa aumentará sua atuação nos dois estados onde está presente.

E 2012 começou bem para a Apo-lar com grandes notícias para seu plano de expansão. O ano iniciou com o processo de abertura de três novas franquias, uma em Curitiba – que já tem 31 lojas, uma

segunda unidade em São José dos Pinhais e outra em Quatro Barras, cidade onde ainda não estava presente.

Estão previstas também, ao longo do ano, mais 10 novas unidades de negócio. A rede amplia sua atuação na cidade de Joinville, com uma terceira loja, e em Bal-neário Camboriú, com uma se-gunda franquia. A novidade são as lojas em Londrina e Maringá, além de nova unidade na cidade de Camboriú.

Saiba mais: www.apolar.com.br

frAncA expAnsão

O nome Apolar está associado à conquista da Lua pelo homem: o êxito da viagem executada pelo projeto Apollo, que de tão fantástica até hoje é vista com descrédito por muitos céticos. Há uma frase, usada frequentemente na empresa, de um dos colaboradores mais antigos, Derli Lessnau, que sintetiza a lição clara que norteia as ações de todos na rede. “Antes de medirmos a que distância estamos de nossos objetivos, devemos encarar dentro de nós mesmos a distância entre nossa vontade e a nossa determinação em vencer. Quanto menor for essa distância, maior será a possibilidade de conhecermos o sucesso”.

Joseph Galiano, fundador da Apolar Imóveis.

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EMPRESA&CIA

QUaNDO a reNOvaçãO é a respOsTa

responsAbIlIdAde socIAl

Foi no fim da última década, no entanto, que um fator preocupante acabou ganhando a atenção de especialistas: a simples troca de material reciclável por alimentos não capacitava a população local. Soma-se a isso o fato de que o depósito de lixo tinha voltado a crescer. Marize conta que havia uma ausência de ações de formação daquela população, que ansiava

por educação e conheci-mento, por uma forma de se profissionalizar.

Foi assim que, entre 2009 e 2010, o projeto Câmbio Verde continuou, mas seguindo outros rumos. Hoje, ele oferece sete oficinas de caráter profis-sionalizante, que reúnem crianças, jovens e adultos da região. O aprendizado vai de crochê a informáti-ca, para atender os gostos

Quando o Projeto Câmbio Verde foi iniciado, nos idos de 1999, seus ide-alizadores não poderiam imaginar

a evolução da iniciativa. Desenvolvido para resolver os problemas que o depósito de lixo causava na região de Santa Marta e Santa Rita, bairros carentes do município de Para-naguá/PR, ele é hoje um complexo de ações educacionais voltadas para a formação e capacitação profissional da população local. Vencedor do II Prêmio de Responsabilidade Social e Desenvolvimento Sustentável da Faciap, o Câmbio Verde planeja, atualmente, a expansão coordenada de suas ações junto às necessidades da população.

A gênese do projeto Câmbio Verde acon-teceu quando a unidade de Paranaguá da Sadia Alimentos (atual BR Foods) resolveu promover uma alternativa sustentável para o lixão da cidade, que ficava próximo de onde a empresa mantinha suas instalações. “Por meio de uma ação coordenada com a população local e com os catadores de lixo da região, formou-se uma mecânica de troca sustentável, na qual as famílias da região levariam o material para reciclagem e trocariam por alimentos”, explica a coor-denadora do projeto, Marize Nascimento.

ponto de vIrAdA

mais diversos. Todos os módulos são oferecidos dentro da própria sede da indústria, onde também funcionam outras extensões do Câmbio Verde, como o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI) e palestras sobre os temas variados.

Questionada se a situação da po-pulação está resolvida, Marize não se engana: “ainda existem muitas famílias que não veem os benefícios desse recurso, que têm necessidade de mobilizar todos os seus membros para auxiliar na renda familiar”. Mes-mo assim, os resultados dos últimos anos têm agradado a organização do projeto. “Já chegamos a auxiliar quase 200 famílias nessa nova fase. É um valor surpreendente. E é nesse ponto que está a grande lição do Câmbio Verde: se cada um estiver disposto a mudar e se reinventar, nós podemos fazer grandes mudanças na comunidade e em todo o planeta”, conta a coordenadora do projeto.

Pioneiro em Paranaguá (e um dos primeiros do gênero no Paraná), o projeto foi um sucesso. Por meio dele, mais de 100 famílias chegaram a ser atendidas. Em pou-co tempo, a ação chamou a atenção da prefeitura, que, através de recursos adicio-nais, passou a oferecer tam-bém uma ajuda de custo ao morador que entregasse seu lixo reciclável para coleta.

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Nossos projetos envolvem: identidade corporativa, branding, embalagens, editorial e moda.

sempre pensado A frente de UM GRANDEnEGOcio.

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EMPRESA&CIA

O aNODO cOOperaTivisMO

entrevIstA COM JOãO PAulO KOslOvsKIfotos DIvulgAçãO/ OCePAR

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ec | o senHor presIde A ocepAr

desde 1996, QuAIs As prIncIpAIs

conQuIstAs neste período?

JK | No decorrer desses anos tivemos diversas conquistas importantes, mas uma delas gostaria de destacar: a criação do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). Entidade que nasceu como um divisor de água entre o cooperativismo antes de 1999 e após. Para se ter uma ideia, neste período foram treinadas pelo Sescoop no Paraná mais de um milhão de pessoas.

Investimentos importantes realizados na formação daqueles que atuam dentro do sistema, como cooperados, dirigentes, co-laboradores, mulheres, jovens, fomentando a prática de uma gestão qualificada, res-ponsável e profissional. A implementação do Programa de Revitalização de Coopera-tivas de Produção Agropecuária (Recoop), a partir da metade da década de 1990, foi uma grande conquista, permitindo que inúmeras cooperativas que se encontravam em dificuldades em função dos sucessivos planos econômicos renegociassem suas dívidas, fortalecendo assim o setor.

Também destaco a criação do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agre-gação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop) permitindo que tivéssemos recursos exclusivos para as cooperativas investirem no processo de infraestrutura e agroindustrialização, além do Procap-Agro e do Procap-Cred que destinaram recursos de capital de giro para as cooperativas de crédito e agropecuárias, programas esses que foram implantados após várias reuniões e pleitos da Ocepar junto ao governo federal.

“ Uma cooperativa é uma sociedade de prestação de serviços, ou seja, é através

dela que o cooperado viabiliza sua atividade. ”

reconhecendo a contribuição das cooperativas para o desen-volvimento socioeconômico e seu trabalho para a redução da pobreza, geração de emprego e integração social, a Assembleia Geral da ONU (Organização das Nações Unidas) declarou 2012 como o Ano Internacional das Cooperativas.

À frente da Ocepar (Organização das

Cooperativas do Paraná) desde 1996,

João Paulo Koslovski é o entrevistado

desta edição da Empresa & Cia e

destaca a importância do coopera-

tivismo para a economia do Estado.

O presidente da Ocepar, formado

em Agronomia pela Universidade

Federal do Paraná (UFPR), fala sobre

os benefícios do cooperativismo, os

impactos da crise financeira mun-

dial e o papel das exportações na

economia paranaense.

eMpresa&cia | A AssembleIA

GerAl dA onu declArou 2012

como o Ano InternAcIonAl

dAs cooperAtIvAs, QuAl A

ImportÂncIA e os obJetIvos

destA Ação?

JOãO paULO KOsLOvsKi | Vejo como uma grande oportunidade para ampliarmos a percepção da população sobre os diferenciais que o cooperati-vismo propicia àquelas pessoas que estão ligadas de alguma forma a ele. O próprio secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, reconhece que “as cooperati-vas demonstram para a comunidade internacional que é possível perse-guir tanto a viabilidade econômica quanto a responsabilidade social”. É momento também para encorajarmos os governos a estabelecerem políticas, leis e normas que permitam apoiar e estimular o trabalho solidário e cooperativo como forma de melhor distribuir renda e valorizar as pessoas. Precisamos aproveitar essa oportuni-dade para que mais pessoas tenham conhecimento sobre o importante papel que o cooperativismo desempenha no estado, no Brasil e no mundo.

ec | QuAIs os próxImos

desAfIos à frente dA ocepAr?

JK | Ainda temos muitos desafios pela frente, eu diria que o principal deles é reduzir a altíssima carga tributária que penaliza de sobremaneira as cooperati-vas e todo o setor produtivo. Os déficits de infraestrutura aliada ao seu elevado custo tem gerado muita preocupação e até mesmo prejudica a nossa competitividade.

Precisamos continuar investindo na pro-fissionalização, viabilizar a aguardada Lei Cooperativista em discussão no Congresso Nacional, aprovar políticas públicas de incentivo ao desenvolvimento do cooperati-vismo no país e, especialmente, fortalecer a atuação sistêmica, fomentando uma maior interação e atuação estratégica entre as cooperativas. Atender com profissionalis-mo e qualidade aos anseios e demandas dos cooperados em relação aos serviços prestados pelas cooperativas tem sido um trabalho constante e promissor. Se hoje as cooperativas agropecuárias já detém 42% do parque agroindustrial do Estado, o desafio é chegar a 50% até 2015.

O crescimento das cooperativas de cré-dito, com participação cada vez mais expressiva na concessão de crédito aos setores produtivos, tem demonstrado que é possível ampliar o atendimento e, sobretudo, atender as demandas dos milhares de cooperados que integram este importante ramo. Na área de saúde hoje são mais de 1,5 milhão de paranaenses que são atendidos pelas cooperativas deste setor. Cresce também o trabalho na área de transporte, educação, infraestrutura, dente outros ramos. Não resta dúvida de que as cooperativas do Estado têm propiciado bons serviços aos seus coope-rados, o que tem refletido positivamente no próprio desenvolvimento do Paraná.

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EMPRESA&CIA

ec | As cooperAtIvAs pArAnAenses

ApArecem como GrAndes

exportAdorAs. o Que Isso

representA pArA A economIA do

estAdo?

JK | Estudos realizados pela Ocepar apontam que o valor das exportações das cooperativas paranaenses em 2011 foi de US$ 2,2 bilhões, nos tornando líderes nacionais entre os Estados da federação. Um dos fatores principais deste posi-cionamento é a excelente safra agrícola, segundo a Conab, a maior de todos os tempos no Brasil (162,8 milhões de toneladas) e também os bons preços internacionais das commodities na bolsa de Chicago - CBOT, bem como, a expansão no setor de carnes, principalmente de frangos, em 2011. É preciso salientar que desde a década de 2000, as cooperativas têm investido na profis-sionalização e na busca de novos mercados que, aliados a um processo de agroindustrialização, permitiu que hoje mais de 100 países comprem nossos produtos. Para o mercado externo, os principais produtos comercializados pelas coo-perativas paranaenses estão no complexo soja (grãos e farelo), carnes (frango e suínos), milho, trigo e café, e os principais destinos são os países que integram a União Europeia, Japão e China.

ec | QuAIs os benefícIos pArA o

cooperAdo Ao decIdIr InteGrAr

umA cooperAtIvA?

JK | O cooperativismo transforma sonhos em realidade. Por meio da cooperação é possível construir uma sociedade mais justa, igualitária, solidária e voltada ao bem de todos. Muitos são os diferenciais de um empreendimento cooperati-vista em comparação a uma empresa mercantil. Uma cooperativa é uma sociedade de prestação de serviços, ou seja, é através dela que o coope-rado viabiliza sua atividade. Outro diferencial é a distribuição de sobras, já que o cooperado é o dono da cooperativa e participa dos resultados obtidos ao fim do exercício. No ano passado, as cooperativas paranaenses distribuíram R$ 700 milhões em sobras, um acréscimo importante à renda dos cooperados que irriga a economia em centenas de municípios do Estado.

ec | como o cooperAtIvIsmo AJudA

A reduZIr A desIGuAldAde socIAl

no brAsIl e GArAntIr melHores

condIções de vIdA pArA os

produtores e empresárIos?

JK | As cooperativas promovem a interiori-zação dos negócios e dinamizam a economia das regiões ondem atuam, gerando empregos e distribuição de renda. No Paraná, as cooperativas avançam na agregação de valor da produção de seus cooperados. Um exemplo ocorre no ramo agropecuário, no qual 42% da produção recebida é industrializada. Produtos das co-operativas paranaenses ocupam as gôndolas de supermercados em vários estados do país, sendo reconhecidos como marcas de origem e qualidade garantidas. A participação ativa das cooperativas pode ser observada pela melhoria do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) nos municípios onde elas atuam. Além de atender as demandas dos cooperados, certamente elas são o equilíbrio econômico entre os diversos agentes que atuam no mercado dando segurança aos negócios de seus cooperados.

entrevIstA COM JOãO PAulO KOslOvsKI

“ As cooperativas são o equilíbrio

econômico entre os diversos

agentes que atuam no

mercado dando segurança aos

negócios de seus cooperados.”

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ec | É cAdA veZ mAIs comum

os Jovens deIxArem A vIdA no

cAmpo pArA buscArem outros

obJetIvos nAs cIdAdes. o

Que A ocepAr tem feIto pArA

IncentIvAr esses Jovens

A permAnecer no cAmpo e

contInuAr o trAbAlHo dos

pAIs no cooperAtIvIsmo?

JK | Através do Sescoop estamos preparando cada vez mais os jovens na sucessão da propriedade rural. São muitas as ações desenvolvidas pelas coo-perativas paranaenses e voltadas para os jovens. O cooperativismo tem o poder de propiciar a esta juventude condições que muitos outros setores da sociedade não têm, de prepará-los para a verdadeira prática da cidadania, através da filoso-fia da cooperação. Um exemplo disso são os milhares de jovens abrangidos pelo sistema cooperativista paranaense, dos quais, 3 mil do ramo agropecuário participam de forma direta em diversos eventos realizados pelas cooperativas e pelo Serviço de Aprendizagem do Co-operativismo do Paraná (Sescoop/PR) ao longo do ano, como o Encontro de Lideranças Jovens do Cooperativismo (Elicoop) e do Encontro Estadual da Ju-ventude Cooperativista (Jovemcoop). Sem falar ainda do importante trabalho realizado pelas 15 cooperativas do ramo educacional que reúnem 3.100 alunos do ensino fundamental, médio e técnico e mais 31 mil alunos de escolas municipais que integram os projetos Cooperjovem e União Faz a Vida.

ec | tem se fAlAdo muIto

sobre A crIse fInAnceIrA

mundIAl e como elA está

AfetAndo A economIA. QuAIs

seus ImpActos sobre o

AGroneGócIo no brAsIl?

JK | O Brasil há algum tempo vem atuando forte nas negociações agrí-colas mundiais até por necessidade, em virtude do crescimento da sua participação nas trocas internacionais. Temos alguns exemplos exitosos nesta área com o contencioso do algodão contra os Estados Unidos e também na avicultura com a Europa, no entanto, precisamos cada vez mais atuar nestas negociações. As atitudes são de busca intensa por novos mercados internacio-nais para compensar pelo menos em parte a redução de exportações para a Europa. O continente europeu tende paulatinamente a reduzir sua partici-pação relativa na demanda mundial de alimentos, dado suas características de pirâmide etária e social, e neste sentido a busca de novos mercados. Felizmente, os bons fundamentos da economia brasileira permitem que continuemos ampliando os nossos negócios e é evidente que a melhoria das condições de renda da população nos últimos anos também permitiu que ainda não sentíssemos todos os efeitos da crise mundial. Torcemos para que a instabilidade mundial seja sanada, e assim, nossas cooperativas possam ampliar ainda mais suas ações comerciais externas com reflexos posi-tivos para todos os cooperados.

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“ Se hoje as cooperativas agropecuárias já

detém 42% do parque agroindustrial do Estado,

o desafio é chegar a 50% até 2015. ”

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EMPRESA&CIA

economIA

Entidades pedem a revisão do modelo de concessão de rodovias para melhorar a competitividade do estado

O impacto do pedágio no transporte de grãos e insumos no Paraná é uma das grandes preocupações do produ-tor rural. Os altos valores praticados pelas seis concessionárias do estado desestimulam novos investimentos nas regiões mais distantes do porto de Paranaguá e prejudicam assim o desenvolvimento do estado.

De acordo com estudo de dezembro de 2011, realizado pelo Sistema Ocepar, os preços dos pedágios têm impacto nos custos de produção que podem chegar a 8,1% para o caso do milho e de 4,8%, no caso da soja. De forma geral, o valor unitário dos produtos é baixo em comparação com os produ-tos da indústria. Por exemplo, para o transporte de televisores, automóveis e geladeiras de Curitiba para Foz do Iguaçu o custo do pedágio representa menos de 1% do valor do produto. O transporte de grãos é onerado em até 6,2% devido ao pedágio, o que reduz a competitividade da produção de grãos paranaense e brasileira.

Preocupados com o tema, represen-tantes das principais entidades do setor produtivo do estado se reuniram no final de 2011 e entregaram ao go-vernador Beto Richa uma carta com sugestões para a revisão do modelo de concessão de rodovias adotado no Paraná.

O presidente da Faciap, Rainer Zielasko, destaca que para um crescimento mais homogêneo do Paraná, é preciso dotar o interior do estado de infraestrutura e logística que permita a competitividade das empresas existentes e a atração de novos investimentos. “Isso passa pela revisão do atual modelo de pedágio que é caro e ainda não realizou as obras tão necessárias para a segurança e fluidez do nosso sistema viário”.

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concessão de desconto na tarifa do pedágio para transporte de produtos agrícolas, corretivos e fertilizantes;

implantação de sistema de cobrança unidirecional para o transporte dos produtos agrícolas, corretivos e fertilizantes;

estabelecimento de tarifa de cobrança diferenciada em função do valor agregado do produto transportado;

revisão dos critérios de correção anual das tarifas acordados nos contratos de concessão, passando a utilizar o critério de custos e serviços efetivamente realizados;

revisão dos preços do pedágio sem ampliar o prazo de concessão;

realização de levantamento e auditoria nas ações judiciais existentes do Governo, usuários e concessionárias, objetivando encerrar a guerra jurídica.

1º2º 4º

3º 5º6º

suGestões entreGues Ao GovernAdor beto rIcHA pArA A revIsão do modelo de concessão de rodovIAs AdotAdo no pArAná:

entIdAdes Que pArtIcIpArAm dA reunIão no pAlácIo dAs ArAucárIAs: fIep, fecomÉrcIo, Acp, ocepAr, fetrAnspAr e fAcIAp.

novAs prAçAsEm novembro de 2011, a Assembleia Legislativa realizou uma audiência pública sobre concessões de rodovias, proposta pelo deputado Professor Le-mos, resultado da notícia de que novas praças de pedágio seriam instaladas no estado. Segundo o deputado, “a taxa de retorno do pedágio do Paraná é uma das mais altas, conferindo lucros para poucos e prejudicando a econo-mia paranaense. Queremos chamar a atenção da sociedade para esses contratos abusivos e é importante que a população venha para a Casa para pedir a redução dos pedágios”.

Na ocasião, o deputado Cleiton Kielse apresentou dados alarmantes sobre as concessionárias paranaenses. Pelo levantamento do parlamentar, as empresas teriam arrecadado R$ 7,7 bilhões e investido apenas R$ 816 milhões em obras no Paraná, entre 1998 e 2008. Porém, de acordo com dados da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ACBR), a receita no período teria sido de R$ 5,6 bilhões e o investimento, R$ 3,8 bilhões.

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EMPRESA&CIA

cArreIrA

eNTrevisTa De eMpreGO:

errOs e acerTOs

Na busca por um emprego, o momento mais crítico é o da entrevista. Frequente-mente, é pelo desempenho de um candida-to nessa etapa que os recrutadores deci-dem pela contratação de um profissional. Algumas pessoas se mostram confiantes para demonstrar suas capacidades, mas não são a maioria. Por isso, preparo correto e tranquilidade se tornam as peças chave para o alcance do objetivo final: convencer o entrevistador de que a pessoa certa para o cargo está ali, bem em frente a ele.

A diferença entre uma entrevista de em-prego e uma conversa informal é que a primeira tem um roteiro, normalmente definido pela associação entre o currí-culo do candidato e o cargo pretendido, e também um objetivo, que é a troca de informações a fim de determinar o perfil comportamental e as habilidades de quem se candidata. Um bicho de sete cabeças? Pode parecer, mas são basicamente três os aspectos que merecem atenção durante um processo de seleção.

O primeiro deles é a apresentação física. O vestuário pode ser entendido como a embalagem de um produto à venda. “Os entrevistadores podem escolher entre dois candidatos pela roupa. Mesmo que não se tenha consciência, as roupas transmitem mensagens a respeito da personalidade e preferências de quem as usa”, destaca a consultora de imagem, Patricia Nerbass. De acordo com ela, o traje deve ser coerente com a área de atuação da empresa e com o nível de formalidade do cargo pretendido. Além disso, o candidato precisa se sentir confortável com as roupas que estiver usando. “Quem se veste de acordo com a ocasião e imprime sua personalidade na roupa ou nos acessórios escolhi-dos, estará se vestindo de forma autêntica e, portanto, sentirá mais segurança, pois estará agindo com naturalidade”, explica.

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“ Esquecimento de datas específicas é tolerável, alguma dose de nervosismo também. Mas erros como atraso, má

oralidade, equívocos em relação a dados curriculares e falar mal de ex-chefes são

pontos negativos e eliminatórios.”

Naturalidade também é essencial na maneira de expressar-se, segundo as-pecto destacado pelo head trainer do Instituto Nacional de Excelência Hu-mana, Sérgio Garcia Souza. “Respostas prontas são facilmente perceptíveis, pois costumam se distanciar do que foi perguntado. A resposta ideal é aquela que esclarece clara e objetivamente a pergunta do entrevistador e soa verda-deira”, afirma. Souza também aconselha que o candidato não tente impor o ritmo, muito menos tome a frente da conversa. Para ele, a valorização pessoal é impor-tante, mas em excesso pode provocar a impressão de que a pessoa não tem habilidade de relacionamento. “É uma questão de postura. O entrevistado não precisa saber tudo. Basta que tenha um bom conhecimento técnico, maturidade e confiança para expô-lo e demonstre interesse em crescer, aprender com a nova oportunidade”, revela. E ser ma-duro, ele esclarece, não está ligado à idade, e sim à ponderação e prudência em ouvir e pensar antes de falar e não se precipitar nas respostas.

Quanto aos erros permitidos e intole-ráveis, Souza utiliza a máxima de que errar é humano. “Esquecimento de datas específicas é tolerável, alguma dose de nervosismo também. Mas erros como atraso, má oralidade, equívocos em rela-ção a dados curriculares e falar mal de ex-chefes são pontos negativos e elimi-natórios”. Com relação a perguntas ines-peradas, aquelas que não condizem com a área de conhecimento do entrevistado e comumente são feitas para avaliar a capacidade de improviso do profissional,

o head trainer garante que alegar desco-nhecimento é válido. Ressalta, no entanto, que o aconselhável é que essa alegação seja seguida de frases positivas, como “não sei, mas posso aprender”.

O terceiro e último aspecto é o preparo prévio do entrevistado. “Assim como o entrevistador faz um resumo das res-ponsabilidades envolvidas no cargo em questão, bem como o perfil do candidato procurado, cabe também a quem busca a vaga se informar antecipadamente sobre a empresa em que pretende trabalhar”, afirma o administrador de empresas, Roberto Caldeira. “Deve-se sempre buscar o maior número de informações pos-síveis, começando com uma visita ao site da empresa, que costuma ter dados importantes, cujo conhecimento pode ser decisivo na sua contratação”, diz Patricia. Ser bem informado sobre o mercado empresarial contribui igualmente para despertar o interesse do entrevistador e pode auxiliar em argumentações ao defender qualidades pessoais e razões que levam o profissional a buscar a empresa em questão em detrimento de outras.

Em suma, o que os recrutadores buscam não é o profissional perfeito, mas o ade-quado para a vaga oferecida. “Durante um processo de seleção, o candidato, mesmo em desvantagem de currículo, pode virar o jogo a seu favor se causar uma boa impressão no entrevistador”, garante Caldeira. “Para isso, o entrevis-tador precisa perceber que, além de realização pessoal, o entrevistado trará também benefícios à empresa. É um acordo de colaboração mútua”, conclui.

9h

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EMPRESA&CIA

a iMpOrTâNcia DO assOciaTivisMO reGiONaLFaciap conversa com Flávio Balan

bAte-pApo

A defesa do fortalecimento re-gional é uma importante base para uma administração estadual consciente. Vice-presidente da Associação Comercial e Industrial de Londrina (ACIL) desde 2010, Flávio Balan entende o assunto como ninguém. À frente de um trabalho que reaproximou sua região da Faciap, Balan é enfático ao ressaltar a importância da ad-ministração coesa das associações para a estruturação de projetos voltados para o desenvolvimen-to econômico, institucional e, principalmente, social do estado. Neste bate-papo, o empresário, que assumiu a vice-presidência de Relações Institucionais da Faciap em novembro de 2011, revela os projetos para este ano.

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eMpresa&cia | como você recebeu A notícIA dA vIce-presIdêncIA de relAções InstItucIonAIs dA fAcIAp?

FLáviO BaLaN | Com muito entusiasmo! Londrina, como a maior cidade do interior do Estado, precisava estar representada na Federação. Isso é fruto do trabalho de sete anos em nossa entidade (ACIL), sem esquecer que, mesmo não participando efetivamente da Federação durante todo o período, sempre estivemos ao lado dela, especialmente nos assuntos referentes à proteção de crédito.

ec | você tAmbÉm ocupA A vIce-presIdêncIA dA AcIl. QuAIs os desAfIos superAdos nesse posto? QuAIs AIndA devem ser superAdos?

FB | Os desafios são grandes. Estamos re-estruturando a entidade, dividindo a ACIL empresa da ACIL institucional. O objetivo é profissionalizar a primeira para que ela sustente as ações da segunda. O processo já está em finalização, mas sempre tendo em mente que uma entidade de quase 75 anos não é simples de reformular. Nessa fase, estamos implantando novos produtos e serviços para que a ACIL se torne mais competitiva e contribua com o desenvol-vimento da nossa cidade e região.

ec | Que lIções o senHor trAZ dA AcIl pArA A vIce-presIdêncIA dA fAcIAp?

FB | São inúmeros os exemplos que comprovam a força da união. No mundo empresarial esse instrumento poderia ser ainda melhor aproveitado. Ações que envolvem várias vozes – como as nossas campanhas “Londrina Líquida”, “Londrina-tal” e “Natal do Amor” – obtêm resultados infinitamente superiores comparadas a movimentos isolados e independentes. Neste último projeto, por exemplo, con-tamos com o apoio intenso da população, que resultou em um giro de mais de 100 mil pessoas pela praça onde o evento foi realizado, em seus 25 dias de funciona-mento. Sempre podemos tirar lições disso!

“ Quando somamos forças, potencializamos

os resultados. ”

ec | o Que londrInA tem A ensInAr em termos de AssocIAtIvIsmo?

FB I O associativismo surgiu praticamente junto à cidade. Apenas dois anos após sua fundação, Londrina já recebia sua primeira associação. Considero o resultado de nossos esforços como um modelo a ex-portar, sempre tendo em mente a união dos empresários - não só os da cidade como também da região metropolitana -, o que é essencial para superar qualquer impas-se político ou contextual. Acho que essa superação, essa força, é nossa principal lição, a principal marca de nossa história.

ec | de Que formA As AssocIAções comercIAIs podem AmplIAr AIndA mAIs seu pApel como AGentes de mudAnçAs?

FB | Pelo caminho da união. É assim que vamos tirar do papel importantes projetos para Londrina e região, chamar toda a sociedade para discutir que ela quer para seu futuro, colocar isso nas mãos do poder público e cobrar a execução. Precisamos viabilizar o Projeto Arco Norte [projeto desenvolvido em 2005 pela prefeitura de Londrina, que prevê um conjunto de ações para impulsionar o desenvolvimento da região], lutar pela vinda de novos cursos de engenharia para a cidade, pela dupli-cação da Rodovia de Londrina a Ponta Grossa, pela melhora da infraestrutura ferroviária. Tais gargalos são empecilhos para instalação de grandes indústrias no norte do Paraná, uma herança de anos de abandono por parte do Estado. Mas estamos confiantes e enxergando que isto realmente esta mudando. A lista de sonhos e caminhos para fazer de Londrina e região um espaço em desenvolvimento constante ganha novos capítulos a cada

dia, e cabe a nós, entidades de classe, ajudar para que todas as demandas sejam criadas, atendidas e implementadas.

ec | nA vIce-presIdêncIA de relAções InstItucIonAIs, tAmbÉm É esperAdo um trAbAlHo de AproxImAção dAs AssocIAções reGIonAIs. QuAIs As estrAtÉGIAs AdotAdAs nesse sentIdo?

FB | Ter sempre no associativismo a mola mestra de trabalho. Quando somamos forças, potencializamos os resultados. Um exemplo é a mudança no Serviço de Pro-teção ao Crédito (SPC) que desde fevereiro é autônomo. Isso se tornou realidade pela união das entidades, incentivada pela Faciap, Federação que defende as associações no nosso estado. Por pouco não foram monopolizados em torno de iniciativas privadas. Mas o que seria um duro golpe para as entidades se transfor-mou em um importante e decisivo passo para a profissionalização do associativis-mo no Paraná, que culmina agora com a criação do Banco de Dados Estadual, a Base Centralizadora do Paraná.

ec | em suA opInIão, como está o desenvolvImento dAs AssocIAções reGIonAIs?

FB | O desenvolvimento das Associações Comerciais e Empresariais (ACEs) regionais superará as expectativas, pois nunca esteve tão acesa a chama do associativismo. No guarda-chuva da Federação, há várias ações e produtos ofertados somados à capacitação de todos os atores envolvi-dos e ao comprometimento do presidente Rainer. Com essas mudanças de postura da entidade, temos a certeza que as ACEs serão os pilares do desenvolvimento local!

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EMPRESA&CIA

curIosIdAdes

A canção que estourou nas paradas no final de 2011 pode ser também um bom motivo para falar em vendas, pelo menos é o que diz o presidente do Grupo Empresarial Triunfo, Scher Soares. Ele fez uma análise do refrão da música de acordo com a fórmula AIDA: ATENÇÃO, INTERESSE, DESEJO e AÇÃO, com a qual muitos profissionais de vendas empregam abordagens juntos ao seu alvo. O refrão de Michel Teló reúne todos estes elementos, observe:

• Nossa (chamar a aTENÇÃO)

• Delícia (gErar INTErESSE)

• assim você me mata (DESpErTar DESEJO)

• ai se eu te pego, ai, ai se eu te pego (cONvITE para a aÇÃO)

Por mais lúdico que pareça, é um belo exemplo do motivo pelo qual a música tem esse potencial “chiclete”.

A Catho Online, maior classificados online de currículos e em-pregos da América Latina, divulgou um estudo que identificou que houve queda no tempo mínimo que o recrutador julga que um profissional deva permanecer em uma empresa. O tempo mínimo avaliado pelos recrutadores é de 2,9 anos, sendo que em 2009 essa media era de 3,5 anos, e se mantinha estável desde 2005. É interessante observar que os valores mudam expressivamente de acordo com a idade dos recrutadores. Nesse ponto há uma divisão entre os mais jovens, que acreditam que um período de pelo menos 2,3 anos seja adequado, e os mais maduros, que investem em uma estabilidade maior, com 4,4 anos de permanência nas empresas. A pesquisa contou com a participação de 46.067 pessoas.

TeMpO MíNiMO

DO OUTrO LaDO Da LiNHa

ai se eU Te peGO!

Há pelo menos um milhão de brasileiros que não querem receber ofertas de produtos e serviços via telefone. Essa é a quantidade de consumidores cadas-trados na lei do bloqueio de telemarketing, em vigor desde 2009. A lei desafia as marcas que veem no canal uma oportunidade para gerar negócios e estreitar o relacionamento com os clientes. Então, lembre-se que é importante respeitar a privacidade do consumidor, saber em que exato momento entrar em contato e se ele está interessado no serviço ou produto. Respeitando estas regras, sua empre-sa vai encontrar consumidores mais bem segmentados e vai abrir um canal de comunicação de forma mais relevante.

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ai se eU Te peGO!

A obra narra a experiência do palestrante e professor parana-ense de artes marciais eduardo Almeida, que por meio dessa filosofia de vida traz ao público leigo as mais belas lições extraídas da cultura oriental. Trata-se de uma leitura obrigatória para a superação da luta da vida diária.

o budô

QuAndo o

orIente IlumInA

o ocIdente

LivrO

x dA

Questão

LivrO

A mIssão do Gerente de

recursos HumAnos

DvD

o drama israelense A missão do gerente de rH vai muito além de gerir pessoas no ambiente de trabalho. Neste filme, o gerente de uma grande padaria industrial tenta impedir a publicação de uma repor-tagem difamatória. A imigrante ilegal que move toda a história morre e o gerente se torna responsável pelo repatriamento de seu corpo. Mesmo sem ser culpado pela contratação ou pela morte dela, o gerente tem sua rotina totalmente desmontada pelo caso que se torna um prato cheio para um jornalista sensacionalista. O repórter segue o gerente, fotografa-o e escreve seguidas matérias acusando a empresa de falta de humanidade. Resolver toda a questão acaba virando um desafio e, logo, um excelente filme.

eike batista é um ícone do mundo dos negócios. O “x” presente no nome de cada uma de suas empresas é símbolo da multiplicação de riqueza, ousadia, criatividade e capacidade de execução. Em O X da questão, o maior empreendedor brasileiro narra com sinceridade ímpar suas aventuras de desbravador. Então, é hora de conhecer em detalhes a saga empresarial do homem que ajudou a colocar o Brasil no mapa-múndi dos negócios e que entende que o lucro se mede em números, mas que o valor de uma empresa se reflete no bem--estar da comunidade em que atua.

dIcAs

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EMPRESA&CIA

WOrKSHOP |CLIENTE! PrAZEr EM CONHECÊ-LODATA: 11/04/2012HOrÁrIO: 19h às 23hINGrESSO: R$ 60INSTrUTOr: André Ott

CUrSO |HP12CDATA: 28/04 e 05/05/2012HOrÁrIO: 13h às 19hINGrESSO: R$ 90

WOrKSHOP |IMPOrTAÇÃO: UM NOVO NEGÓCIO NO MUNDO GLOBALIZADODATA: 08/05/2012HOrÁrIO: 19h às 23hINGrESSO: R$ 80INSTrUTOr: Joaquim Caceres

CUrSO |COMO SELECIONAr E rETEr TALENTOSDATA: 21/05 a 23/05/2012HOrÁrIO: 19h às 23hINGrESSO: R$ 90INSTrUTOr: Johane Meneguzzi

Mais informações: (44) 3649-2387

assoCiação ComerCial e empresarial de palotinaacipa

CUrSOfErrAMENTAS PArA GESTÃO I – A PESSOA DO LÍDErDATAS: 23/04 a 26/04/2012HOrÁrIO: 18h30 às 21h30LOCAL: ACIPGINGrESSO: R$ 200 (sócios) / R$ 280 (não sócios)INSTrUTOr: Lana Furtado

PALESTrA |NEUrOLINGUÍSTICADATA: 25/04/2012HOrÁrIO: 18h30 às 21h30LOCAL: ACIPGINGrESSO: R$ 40 (sócios) / R$ 80 (não sócios)INSTrUTOr: Ney Hermann

CUrSO |INfOrMÁTICA EMPrESArIALDATA: 11, 18, 25/05 e 01/06HOrÁrIO: 19h às 21hLOCAL: ACIPGINGrESSO: R$ 200 (sócios) / R$ 230 (não sócios)INSTrUTOr: Jackson Luiz Vaz

CUrSO |fErrAMENTAS PArA GESTÃO II – DESENVOLVIMENTO DE EQUIPESDATA: 07/05 a 10/05/2012HOrÁrIO: 18h30 às 21h30LOCAL: ACIPGINGrESSO: R$ 220 (sócios) / R$ 310 (não sócios)INSTrUTOr: Lana Furtado

Mais informações: (42) 3220-7222 3220-7263 ou www.acipg.org.br

assoCiação ComerCial, industrial e empresarial de ponta grossaacipG

AGendA

CUrSO |ANÁLISE DE CrÉDITO VISANDO A rEDUÇÃO DA INADIMPLÊNCIADATA: 23/04 a 26/04/2012

HOrÁrIO: 19h30 às 23h

INSTrUTOr: Braz Ismael Vendramini

CUrSO |ESTOQUE – AfINAL QUAL A QUANTIDADE IDEAL?DATA: 10/05/2012

HOrÁrIO: 19h às 23h

INSTrUTOr: José Osório Chaves

Mais informações: (44) 3619-1124

assoCiação ComerCial e industrial de Cianorteacic

JANTAr |ENTrEGA DOS PrÊMIOS DA PrOMOÇÃO DE PÁSCOA E DIA DAS MÃESDATA: 12/05/2012

HOrÁrIO: 19h30

LOCAL: Pavilhão da Igreja Católica

fEIrÃO DE IMPOSTOSDATA: 25/05/2012

HOrÁrIO: 10h às 16h30

LOCAL: Praça Central de Planalto

Mais informações: (46) 3555-1314

assoCiação ComerCial e empresarial de planaltoacep

CUrSO |ADMINISTrAÇÃO DE CUSTOS E fOrMAÇÃO DO PrEÇO DE VENDADATA: 17, 23 e 24/04/2012

HOrÁrIO: 19h

LOCAL: Auditório Paroquial

Mais informações: (45) 3521-3302

assoCiação ComerCial, industrial e agropeCuária de formosa do oesteaciaF

WOrKSHOP |ADMINISTrAÇÃO DO CAPI-TAL DE GIrO E PrOJEÇÃO DO fLUXO DE CAIXADATA: 02/04/2012

HOrÁrIO: 19h às 23h

LOCAL: Sala Iguaçu – ACIC

INGrESSO: R$ 50 (associados e estudantes) / R$ 75 (não associados)

CUrSO |MATEMÁTICA fINANCEIrA COM USO DA HP 12CDATA: 09/04 a 12/04/2012

HOrÁrIO: 19h às 22h30

LOCAL: Sala Iguaçu – ACICINSTRUTOR: Adão Getúlio Covatti

INGrESSO: R$ 100 (associados e estu-dantes) / R$ 150 (não associados)

Mais informações: (45) 3321-1436 / 3321-1415

assoCiação ComerCial e industrial de CasCavelacic

3ª EXPOfEIrA E 16ª EXPOrOSA – EXPOSIÇÃO E fEIrA DA INDÚSTrIA E COMÉrCIO DE NOVA SANTA rOSADATA: 27/04 a 29/04/2012

LOCAL: Parque de Exposições Joia do Oeste

Mais informações: (45) 3253-1304

assoCiação ComerCial, industrial e agropeCuária de nova santa rosa

aciNsar

CUrSO |MArKETING ESTrATÉGICO COM fOCO EM PrOSPECÇÃO DE CLIENTESDATA: 16/04 a 18/04/2012

HOrÁrIO: 19h às 23h

LOCAL: Auditório do Sebrae

INGrESSO: R$ 150 (sócios) / R$ 220 (não

sócios)

INSTrUTOr: Valmir Reich

Mais informações: (45) 3521-3302

assoCiação ComerCial e industrial de foz do iguaçuaciFi

Page 33: Empresa & Cia 18

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Page 34: Empresa & Cia 18

34

EMPRESA&CIA

A Faciap começou o ano de 2012 fo-cada na implantação da Base Cen-tralizadora do Paraná, que garante autonomia para as Associações Co-merciais (ACEs) sobre os dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC).

Após diversas reuniões com todas as Coordenadorias e com o alinha-mento das informações, implantamos no estado um serviço que também garante qualidade e sustentabilida-de a todas as entidades ligadas à Federação. É um serviço completo e robusto, que atende a demanda dos lojistas e industriais, pois além da informação da nossa Base Centrali-zadora, agregamos as informações nacionais do SPC Brasil, maior birô de crédito pessoa física, e da SERA-SA Experian. Mais uma vez, a força do associativismo contribui para o crescimento das nossas Associações Comerciais (ACEs).

Sempre pensando em atender, da me-lhor forma possível, as necessidades das ACEs, que estavam insatisfeitas com as mudanças ocorridas em 2010 no cenário de informações cadas-trais, a Faciap procurou alternativas para solucionar esta questão. Diante da inflexibilidade da ACP (Associação Comercial do Paraná) frente aos pe-didos das associações, a Federação analisou a viabilidade técnica e finan-ceira, e decidiu acatar a vontade da maioria das entidades e implantar a nossa Base Centralizadora Estadual.

Com este modelo, que preserva a transparência e a autonomia dos negócios, vemos a união de todas as ACEs em torno de uma ação que respeita os princípios básicos do as-sociativismo. Um serviço responsável que prioriza a liberdade e a demo-cracia, afinal, as ACEs podem entrar e sair quando julgarem conveniente, sem multa contratual.

Esta união de forças, além de contri-buir localmente para o crescimento de cada município, ratifica a missão da Faciap de fomentar o desenvolvimento econômico e social das cidades e, consequentemente, do estado e do país, através do fortalecimento das ACEs. Ao cumprir nosso papel de agregar e defender os interesses das 290 ACEs que compõem o sistema, a Federação beneficia mais de 50 mil empresas em todo o Paraná.

Com este cenário, demonstramos mais uma vez que nosso estado con-tinuará sendo uma referência de associativismo. Agradeço a confiança de todas as lideranças depositada na diretoria da Faciap e no grupo técnico que vem conduzindo este relevante e histórico trabalho.

cONQUisTaspara O DeseNvOLviMeNTODas ciDaDes

Presidente da Faciap e empresário do setor têxtil

Rainer Zielasko

ArtIGo Democratizando o acesso ao crédito.

SOCIEDADE DE GARANTIA DE CRÉDITO

A Noroeste Garantias é um projeto pioneiro no Paraná de uma Sociedade de Garantia

Recíproca. Nosso negócio é viabilizar o acesso ao crédito para micro e pequenas

empresas da região Noroeste do Paraná, através de CARTAS DE GARANTIA, para

obterem melhores condições de acesso as operações de crédito realizadas junto as

instituições financeiras conveniadas; assessoria técnica; e apresentando aos

empresários linhas de financiamento adequadas às suas necessidades.

INFORMAÇÕES

Fone: (44) 3023-2283e-mail: [email protected] Basílio Sautchuk, 388 - Centro | Maringá | PR

1) Facilitar o acesso ao crédito;

2) Menos burocracia;

3) Maior prazo e menores taxas de juros;

4) Redução de despesas bancárias;

5) Escolha do agente financeiro (Bancos/Cooperativas de Crédito);

6) Acesso a concessão de garantias;

7) Acesso ao assessoramento financeiro e empresarial;

8) Melhoria da competitividade;

9) Preparação de Projetos;

10) Integração a uma rede empresarial.

Garantias, fortalecem pequenos negócios!

VANTAGENS PARA OS EMPRESÁRIOS

NoroestegarantiasSociedade de Garantia de Crédito

Parceiros

Associação Comercial e Empresarial de Nova Esperança

Page 35: Empresa & Cia 18

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2) Menos burocracia;

3) Maior prazo e menores taxas de juros;

4) Redução de despesas bancárias;

5) Escolha do agente financeiro (Bancos/Cooperativas de Crédito);

6) Acesso a concessão de garantias;

7) Acesso ao assessoramento financeiro e empresarial;

8) Melhoria da competitividade;

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