Empresa & Cia 16

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O BRASIL EM TRANSFORMAÇÃO | REVISTA DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS E EMPRESARIAIS DO ESTADO DO PARANÁ | OUTUBRO A DEZEMBRO DE 2011 | ANO 5 | Nº 16 | Ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, apresenta os projetos desenvolvidos pelo governo para o fortalecimento das economias locais O BRASIL EM TRANSFORMAÇÃO

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REVISTA DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS E EMPRESARIAIS DO ESTADO DO PARANÁ | OUTUBRO a DEZEMBRO de 2011 | ano 5 | nº 16

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O BRASIL em tRAnSfORmAçãO

| rEVISTA DAS ASSOCIAÇÕES COMErCIAIS E EMPrESArIAIS DO ESTADO DO PArANÁ | OUTUBrO A DEZEMBrO DE 2011 | ANO 5 | Nº 16 |

Ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, apresenta os projetos desenvolvidos pelo governo para o fortalecimento das economias locais

O BRASIL em tRAnSfORmAçãO

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XXI Convenção Anual

A S A S S O C I A Ç Õ E S C O M E R C I A I S C O M OA G E N T E S D E D E S E N V O L V I M E N T O

Assoc iat i v i smo, a força do Paraná!

06 a 08 - Novembro - 2011 - Foz do Iguaçu - PR

www.faciap.org.br

Realização:

FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAISE EMPRESARIAIS DO ESTADO DO PARANÁ

XXI Convenção Anual

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XXI Convenção Anual

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A Faciap prepara-se para a XXI Convenção Anual, no mês de novembro, em Foz do Iguaçu. Empresários e comercian-tes do Paraná estão convidados a debater de que forma as Associações Comerciais podem atuar como agentes de desenvolvimento local. Essa é a grande bandeira defendida pela Federação, que trabalha sempre em prol dos seus associados, da geração de empregos, fixação e melhor distribuição da renda paranaense.

Nesse sentido, a Empresa & Cia entrevistou a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, que discorre sobre a transfor-mação pela qual nosso país está passando. Nesta edição, apresentamos um bate papo com Luiz Carlos Peretti, que aborda como é possível conciliar os interesses de 36 As-sociações Comerciais e mais de 4 mil empresas à frente da Cacispar.

O conteúdo traz ainda explicações sobre as sociedades garantidoras de crédito que já estão em funcionamento em nosso estado, a agenda de eventos das associações comerciais e cursos nas diversas cidades do Paraná, além de dicas e curiosidades.

Boa leitura!

EDITORIAL

Publicação periódica de caráter informativo com circulação dirigida e gratuita desenvolvida para a Faciap.

Editada pela Editora Inventa Ltda – CNPJ 11.870.080/0001-52

Rua Heitor Stockler de França, 356 – 1º andar – Centro Cívico – Curitiba –PR

Projeto gráfico: D-lab – www.dlab.com.br

Projeto editorial e conteúdo: IEME Comunicação - www.iemecomunicacao.com.br

jornalista resPonsável: Taís Mainardes DRT/PR 6380

redação: Marília Bobato, Eduardo do Valle, Marina Gallucci, Mariana Nunes, Sandra Solda, Priscilla Scurupa

revisão: Adriana Brum

comercialização: Veronica Souza – [email protected]

críticas e sugestões: [email protected]

conselho editorial: Márcio José Vieira, Jean Flávio Zanchetti, Caio Vieira Gottlieb

aProvação: Ranier Zielasko

e x p e d I e n t e

Rainer Zielasko - Presidente da FACIAP

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EMPRESA&CIA

ReSpOnSABILIdAdeSOcIAL

nURSe

ecOnOmIA

UnIveRSO fAcIAp

gIRO peLO eStAdO

BAte-pApO

dIcAS

cURIOSIdAdeS

AgendA

ARtIgO

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Ações da Federação em prol de seus associados

Confira o trabalho das ACEs

A busca pelo desenvolvimento sustentável se confunde com a história da Copacol

Responsabilidade social e sustentabilidade empresarial

Sociedades Garantidoras de Crédito

14EU FIZ E DEU cERTO

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FACIAP conversa com Luiz Carlos Peretti

Livro, filme e tablet

Ações das empresas que vão chamar sua atenção

Cursos e eventos

A ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann deixa um pouco de lado a articulação política para contribuir diretamente nos projetos de desenvolvimento econômico do país.

Senso de oportunidade motivou o corretor JOSé TOrrES SOBrINhO a definir os rumos de sua carreira em Cascavel

Conselho de Contribuintes e recursos fiscais do estado. Saiba o que este órgão pode fazer pela sua empresa

Paradigmas do profissional do século XXI

entRevIStA

eSpecIAL

cOmpORtAmentO

182426

SUMÁRIO

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usar o carro para passear e a bicicleta para trabalharé pensar diferente.escolher uma instituição financeira onde você é quem decide o caminho também.

O Sicoob é o maior Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil. Ele oferece todos os produtos e serviços de um banco, só que de um jeito bem diferente. No Sicoob, você não é apenas um cliente especial, você é o dono. Isso significa que todo o resultado é revertido para os mais de 2 milhões de associados, para que eles possam realizar todos os seus planos com muito mais tranquilidade. Além disso, o Sicoob gera emprego e desenvolvimento nas comunidades onde atua, já que os recursos são reinvestidos localmente. Pense diferente também. Faça parte do Sicoob e descubra como o cooperativismo está transformando o Brasil e a vida de pessoas como você.

para saber mais ou se associar, acesse www.sicoob.com.br.

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cOmpORtAmentO

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EMPRESA&CIA

Entre os dias 6 e 8 de novembro, empresários, comerciantes e membros das Associações Comerciais (ACEs) têm um encontro marcado em Foz do Iguaçu. A cidade será palco

da XXI Convenção Anual da Faciap, que tem como tema “As Associações Comerciais como Agentes de Desenvolvimento”.

O evento busca discutir o papel das ACEs como agentes de transformação local e de que forma elas podem contribuir para a construção de um ambiente empresarial cada vez mais favorável à competitividade das micro e pequenas empresas locais, contribuindo, assim, para a manutenção e geração de empregos, fixação e melhor distribuição da renda local.

Para a abertura oficial do encontro no dia 7, às 20h, a presi-denta Dilma Rousseff e o governador Beto Richa estão com suas agendas bloqueadas e devem marcar presença, assim como outros ministros e autoridades. Outro convidado de destaque é o administrador Max Gehringer, comentarista da rádio CBN e do programa dominical Fantástico, da Rede Globo, que será responsável pela palestra magna de encerramento, marcada para o dia 8.

Durante a Convenção, serão discutidos diversos assuntos, como cooperativismo de crédito, questões legais de interesse do comércio e do associativismo, sustentabilidade do Sistema Faciap, Sociedades de Garantia de Crédito e estratégias para a fixação da renda local. Entre os demais palestrantes está Gil-mar Barbosa, consultor da Forward Consultoria, que, ao lado do diretor de Operações do Sebrae/PR, Júlio Cesar Agostini, abordará estratégias para o desenvolvimento local e a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa.

Outro importante painel é “O apoio das entidades empresariais às Sociedades de Garantia de Crédito”, que reunirá os presidentes do Conselho Deliberativo do Sebrae/PR, Jefferson Nogaroli, da Faciap, Rainer Zielasko, da Fecomércio, Darci Piana, e da FIEP, Edson Campagnolo. A mesa será presidida pelo diretor técnico do Sebrae Nacional, Carlos Alberto dos Santos.

”A Convenção é uma excelente oportunidade para os membros das ACEs trocarem ideias e experiências, além de discutirem temas relevantes para a sua região. Isso é muito importante para o fortalecimento dos micro e pequenos empresários do Paraná”, destaca Zielasko. A última edição contou com cerca de 1,2 mil participantes. A programação completa e as inscrições estão no site oficial.

fOz ReceBe A xxI cOnvençãO AnUAL dA fAcIAp

Presidenta do Brasil, Dilma Rousseff e governador Beto Richa devem comparecer na abertura oficial

Agende-Se

Data: 6, 7 e 8 de novembro de 2011

Local: Mabu Thermas & Resort – Foz do Iguaçu

Inscrições: até 21/10 – R$ 120 / após 21/10 – R$ 150

Informações: (41) 3307-7000

ou convençã[email protected]

Site oficial: www.faciap.org.br/convencao

XXI Convenção Anual

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InStItUcIOnAL

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EMPRESA&CIA

deUtScHLAnd

Um grupo formado por 12 pessoas, entre elas o presidente da Faciap, Rainer Zielasko, e a gestora operacional do Programa Empreender, Andrea Cláudia Monteiro, visitou a cidade de Essen, na Alemanha, em agosto. Essen é a 8ª maior cidade do país, lo-calizada na região do Ruhr, berço do programa Empreender e Capacitar e centro de administração de grandes empresas.

Há 20 anos, o município, situado em uma região produtora de carvão, precisou bus-car alternativas ao ver 25% da sua população ativa desempregada, diante da perda da competitividade do produto. A solução foi criar uma estrutura com o objetivo de fomentar outras atividades. Em duas décadas, Essen mudou seu perfil e se transfor-mou em uma região altamente industrializada. “A visita mostrou que a capacitação e a educação são fundamentais para o sucesso em qualquer profissão”, afirma Zielasko.

vIAgem

UnIveRSO fAcIAp

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A Faciap participou do 9º Encontro Nacional do Empreender, realizado em agosto durante o 21º Congresso da Con-federação das Associações Comerciais do Brasil (CACB), em Salvador. O supe-rintendente da Faciap, Márcio José Vieira, e a gestora operacional do Programa Empreender, Andrea Cláudia Monteiro, estiveram presentes nos painéis, enquanto o presidente da Faciap, Rainer Zielasko, foi um dos mediadores do evento.

A importância do Empreender para o sistema CACB e como o programa contribui para o alcance da excelência, além de experiências das associações comerciais, como Joinville e Uberlândia, foram alguns dos assuntos discutidos na oportunidade. Para Andrea, “participar desse tipo de encontro é muito impor-tante, pois é possível agregar novas experiências a partir do que acontece em outros estados e perceber que as associações do Paraná possuem bastante destaque”. Após o Encontro, aconteceu a Reunião dos Gestores do Empreender Competitivo, que contou com a partici-pação de 25 gestores e coordenadores estaduais do projeto.

3ª cOnvençãO RegIOnAL em pARAnAgUÁ

eventO

empReendeR

LAnçAmentO

O empresariado local e diversas autoridades prestigiaram a 3ª Con-venção Regional da Faciap, realizada na sede da ACIAP (Associação Comercial, Industrial e Agrí-cola de Paranaguá), no final de agosto. O objetivo do en-contro foi reunir propostas locais para serem discutidas na XXI Convenção Anual da Federação, que acontece em novembro em Foz do Iguaçu.

Autoridades, empresários e jornalistas prestigiaram o lançamento da XXI Convenção Anual da Faciap, em Curitiba. O encontro foi realizado no dia 11 de outubro no Mabu Royal & Premium Hotel. Na ocasião, o presidente do Conselho Superior da Faciap, Ardisson Akel, apresentou o tema da Convenção e destacou a importância do evento para as asso-ciações comerciais e para os micro e pequenos empresários do Paraná.

9º encOntRO nAcIOnAL em SALvAdOR

xxI cOnvençãO AnUAL É ApReSentAdA em cURItIBA

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EMPRESA&CIA

gIRO peLO eStAdO

Em setembro, a 3ª edição da Feira da ACIFI (Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu) movimentou o Hotel Rafain Palace, com atividades comerciais e culturais e sucesso de público. De acordo com a presidente da ACIFI, Elizangela de Paula Kuhn, estima-se que mais de 16 mil pessoas prestigiaram os quatro dias de evento.

Entre os destaques do evento, o 2º Road Show de Co-mércio Exterior e a 1ª Feira de Tecnologia da Informação. Elizangela aponta que a diversificação de atividades e palestras foi o diferencial para atender as necessidades da classe empresarial e também do público visitante. A próxima edição da feira deve abranger também em-presas da região extremo Oeste do Paraná e já está em fase de preparação. Aguarde!

O Sebrae/PR, com o apoio da ACIC (Associação Comercial e Industrial de Cianorte), realiza em Cianorte o Seminário Empretec, uma das mais importantes ferramentas de capaci-tação empresarial no Brasil. O programa estimula a atitude empreendedora e ajuda a revelar pontos fundamentais no perfil dos empresários.

No Empretec são combinados aspectos comportamentais e outras habilidades necessárias para o planejamento e direção do negócio, a partir de uma metodologia vivencial e interativa, com jogos, exercícios, palestras e atividades dentro e fora de sala. Segundo o consultor do Sebrae/PR, Adriano Pereira da Silva, o treinamento é destinado a em-preendedores que já possuem um negócio próprio ou que têm intenção de abrir uma empresa. Participe!

O Empretec acontece de 24 a 29 de outubro na sede da ACIC.

Mais inforMações: (44) 3614 1124, com sueli.

mAIS de 16 mIL peSSOAS nA 3ª feIRA dA AcIfI em fOz dO IgUAçU

SemInÁRIO empRetec eStImULA A AtItUde empReendedORA em cIAnORtecAScAveL

ABRe fOmentA – cIRcUItO pARAnÁ

O Fomenta – Encontros Regionais de Oportunidades para as Micro e Pequenas Empresas nas Compras Governamentais – Circuito Paraná, passou por cinco cidades paranaenses nos meses de setembro e outubro. Cascavel abriu o circuito e reuniu cerca de 200 representantes de empresas e instituições do oeste do estado.

O coordenador de Políticas Públicas do Sebrae/PR, Cesar Rissete, destaca que “o objetivo é fazer com que as empresas de micro e pequeno porte consigam acessar o mercado de compras governamentais e, para isso, é preciso fomentar o conhecimento e o interesse do empresariado e poder público. A programação, além de trazer o entendimento da legislação, permite que instituições e empresas se encontrem e troquem informações sobre processos licitatórios”. O Circuito passou também por Francisco Beltrão, Maringá, Curitiba e Londrina.

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O 1º Treinamento para Executivos, desenvolvido pela Cacenorpi (Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Norte Pioneiro) e pela Faciap, movimentou a ACESAP (Associação Comer-cial e Empresarial de Santo Antonio da Platina) no começo de setembro. Sete associações comerciais da região participaram do encontro: Andirá, Cam-bará, Jacarezinho, Joaquim Távora, Santo Antonio da Platina, Siqueira Campos e Wenceslau Braz.

O principal objetivo do treinamento foi investir nos colaboradores das associações comerciais, profissionalizando e aperfeiçoando os secretários executivos. A consultora regional da Faciap, Ana Paula Zibetti Soares, abordou diversos assuntos, como gestão, prestação de serviços, cultura asso-ciativista e desenvolvimento local.

A ACIPG (Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Ponta Grossa) desenvolve seu Plano de Voo II – Ponta Grossa em Ação. Trata-se do planejamento estratégico 2011/2014, que busca promover o associativismo e o desenvolvimento da cidade através de 13 bandeiras. Ações como fomento, competitividade, cidadania, governança, associativismo, sustentabilidade, qualificação, segu-rança e autoestima fazem parte do Plano.

O gerente estratégico da ACIPG, Gilmar Denck, explica que um dos destaques do Plano é o fortalecimento do Programa Empreender, que eleva a competitividade das micro e pequenas empresas, pro-movendo o desenvolvimento empresarial através do associativismo.

AcIpg tRABALHA pLAnO de vOO II – pOntA gROSSA em AçãO

tReInAmentO pARA execUtIvOS Reúne 7 AceS

O setor industrial de Toledo mostrou o seu potencial produtivo durante a 2ª Feira de Máquinas, Automação e Indústria (Femai), realizada no final de setembro. Além de fomentar negócios, o evento é uma grande vitrine para o setor industrial. “Muitas vezes, empresas daqui buscam matéria-prima em outras regiões por desconhecer a produção local. Com a feira, aumentam as pos-sibilidades de geração de negócios dentro do município”, destaca o coordenador da Femai, Marcos Destefeni.

O evento é uma parceria entre a ACIT (Associação Comercial e Empresarial de Toledo), o Sicoob Oeste, a Federação das In-dústrias do Paraná (Fiep), a Prefeitura de Toledo, a Pontifícia Universidade Católica (PUCPR), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e o Sebrae.

2ª feIRA dA IndúStRIA mOStRA pOtencIAL de tOLedO

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EMPRESA&CIA

A história de José Torres Sobrinho na área de segu-ros começou em 1976, quando ele ainda trabalhava como office-boy em uma seguradora em Cascavel.

“Considero essa experiência uma grande escola. Antes, só tinha trabalhado na lavoura”, conta. E foi no primeiro emprego urbano que Sobrinho se formou corretor de seguros. “Em 13 anos, cheguei a gerente regional no Rio Grande do Sul. Lá, conheci praticamente todo o processo de uma seguradora, o que me deu subsídios para criar a minha própria”.

Anos mais tarde, em 1988, o corretor fundou, junto com um sócio, a Tecla Corretora de Seguros Ltda. Desde então, o mercado de seguros no Brasil mudou muito. “Hoje, o seguro é um serviço muito mais técnico e especializado, não é apenas um diferencial em negociações bancárias. Ele precisa ser pensado e repensado, conforme a neces-sidade de cada segurado”.

Em 1995, a Tecla passou a ser a Golddencor Corretora de Seguros Ltda. Foi nesse ano que o empresário se lançou sozinho no mercado para realizar um trabalho que era desejado desde a década de 80. “Com o novo empreendi-mento, conseguimos atuar em todos os ramos de seguros e em todo o país, mas o nosso diferencial está no foco maior para as companhias de transportes e veículos pesados. Temos uma equipe especializada também para os seguros de transportes e veículos de pessoa física”, orgulha-se.

Senso de oportunidade motivou o corretor José Torres Sobrinho a definir os rumos de sua carreira em Cascavel

eU fIz e deU ceRtO 14

DE OFFIcE-bOy A DOnO DO nEgócIO

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A segmentação foi o caminho escolhido para apresentar produtos adequados e prestação de serviço personali-zada. “Estou no mesmo lugar e temos praticamente os mesmos clientes do início. O que mudou foi a forma como conduzimos o trabalho. Especializamo-nos nessa área e conseguimos fazer um estudo melhor do que é mais viável para o cliente”, conta.

Hoje, além da filha do diretor que ajuda na parte admi-nistrativa, a Golddencor conta com quatro colaboradores que fazem o suporte. No entanto, Sobrinho ainda procura atender todos os clientes pessoalmente. “Levo muito a sério a importância do atendimento personalizado”.

A S S O c I At I v I S m O pA R A c R e S c e R

p R ó x I m O S pA S S O S

Apaixonado pelo associativismo, José Tor-res Sobrinho acredita que não existe outra forma para o crescimento sem a união dos empresários pelos mesmos interesses. “Meu envolvimento com o associativismo começou em 1980 com a criação da Delegacia Regional do Sindicado dos Corretores. Foi o primeiro núcleo regional do Brasil”.

Além disso, em 2007, o empresário tornou-se presidente do Conselho Deliberativo da ACIC (Associação Comercial e Industrial de Cascavel), onde, atualmente, é vice-presidente executivo. Ele exerce também o cargo de vice-presidente para Assuntos de Serviço da Faciap. “Acredito que a mobilização é o melhor caminho para resolvermos as questões da nossa região. É por meio do associativis-mo que temos os fóruns adequados para os interesses do empresariado”, diz.

Agora, o proprietário da Golddencor investe em um novo negócio. Uma assessoria espe-cializada em pesquisar e conhecer produtos de seguradoras de todo o Brasil para trazê--los para sua região. “O serviço é voltado para corretores de seguro. Visa trazer novas alternativas para que eles possam atender melhor seus clientes”, diz.

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EMPRESA&CIA

A Copacol está prestes a completar 50 anos e tem como uma das estratégias investir na preser-

vação do meio ambiente para que suas famílias cooperadas possam continuar usufruindo das riquezas que o cam-po oferece. “Entendemos que é nossa responsabilidade tanto seguir todas as exigências legais quanto reduzir o im-pacto ambiental das nossas indústrias e produtores. Procuramos pensar um pouco além e, se possível, buscamos deixar o mundo até melhor para as gerações futuras”, fala o assessor de Qualidade e Meio Ambiente, Celso Brasil.

A Cooperativa consolidou como prática comum ações para diminuir impactos e a gestão de resíduos. “Para nós é inco-mum não realizar essas ações. Investimos hoje em reflorestamento, recolhimento de embalagens vazias, inclusive de agrotóxi-cos, tratamento de afluentes, melhoria da qualidade da água e combate à poluição do ar - tanto industriais como entre os produtores”. O diferencial, para Celso Brasil, é o investimento no poder da educação. “Nós temos vários projetos voltados para toda a família do cooperado. A aposta nas próximas gerações tem sido a base de tudo. Percebemos que, sempre quando falamos em crianças, o resultado é garantido.”

PARA AS PRóxIMAS gERAçõES

ReSpOnSABILIdAde SOcIAL

A busca pelo desenvolvimento sustentável se confunde com a história da Copacol – Cooperativa Agroindustrial Consolata. Fundada no ano de 1963, a cooperativa foi criada com a proposta de fortalecer as famílias da região de Cafelândia e garantir mais qualidade de vida, o que dentro da visão da organização significa também sustentabilidade.

pARA cOmemORAR 50 AnOS A empresa criou, em 2009, o Pro-pósito Estratégico chamado G.P.S. 2.5.25., com as metas de crescimento até o aniversário em 2013. São três pontos centrais: Geração de Receitas, Produtividade e Sustentabilidade. A meta da letra “S” é capacitar e treinar 25 mil participantes em programas já desenvolvidos anteriormente. Um deles, os Grupos Femininos, tem como um dos objetivos a recuperação de minas, nascentes e a preservação da mata ciliar. Já a Escola no Campo, em parceria com a Syngenta, orienta crianças e adolescentes sobre o uso correto de agrotóxicos e devolução de embalagens vazias.

SUStentABILIdAde nO dnAA Copacol foi a primeira empresa do setor agroindustrial do país a assumir o compromisso com a ONU de contribuir com os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Em 2004, criou o seu primeiro Propósito Estratégico, o Projeto DNA Copacol 1/40/5, que promoveu a recuperação da mata ciliar de 60 rios, o equivalente a mais de 900 hectares de área. Os projetos envolveram associados e famílias, colaboradores e estudantes até o final do ano de 2008, quando a Cooperativa completou 45 anos.

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A Faciap por meio do NURSE – Nú-cleo de Responsabilidade Social e Sustentabilidade Empresarial,

com o apoio de gestão do SICREDI, tem o propósito de promover a transformação da comunidade e alavancar o desenvol-vimento dos municípios onde atua. Isso é possível sempre que uma associação comercial (ACE) ou entidade esteja disposta a criar melhores perspectivas nas cidades.

Neste sentido, a equipe técnica do NURSE, formada por Flavio Toledo e Yvy Karla Abbade, está se reunindo com as di-retorias das ACEs e, até o momento, já contabiliza 15 adesões. Os responsáveis também estão promovendo eventos de lançamento dos “Fóruns de Lideranças Locais”, que têm como objetivo discutir e estabelecer uma agenda para o desen-volvimento local e ser o guardião desta.

Na continuidade do programa, realizam-se os “Workshops para o Desenvolvimento Local”, tendo embasamento na série de treinamento DEL - Desenvolvimento Eco-nômico Local, pelo UN-HABITAT.

O propósito da série DEL é responder a essa demanda e ajudar as autoridades locais e seus parceiros nos setores pri-vado, público e comunitário. Alcançar um crescimento econômico e manter-se competitivo já é, por si só, um desafio sério. Garantir que os benefícios do cres-cimento se propaguem amplamente a fim de que o desenvolvimento seja inclusivo e que produza impacto na qualidade de vida de todos os cidadãos representa um desafio ainda maior.

MObILIZAçÃO EM PROL DO DESEnVOLVIMEnTO

nURSe

ReSULtAdOS

1ª ETAPA

Reunião com as diretorias das As-sociações Comercias. A adesão das ACEs visitadas foi de 100 %. São elas: Andirá, Araucária, Astorga, Arapoti, Castro, Diamante D’Oeste, Guaratuba, Ivaiporã, Jacarezinho, Mandaguaçu, Matelândia, Nova Aurora, Nova Es-perança, Planalto, Pranchita. 

2ª ETAPA

Lançamento do Fórum Permanente de Lideranças para o Desenvolvimento Local. As ACEs que já realizaram esta etapa foram: Ivaiporã, Arapoti, Astorga e Jacarezinho.

3ª ETAPA

Realização de workshop, a fim de elaborar o planejamento estratégico do município para o desenvolvimento local. A ACISI (Associação Comercial de Ivaiporã) realizou esta ação em setembro com a presença de lide-ranças locais. A equipe técnica do NURSE vai apresentar a análise dos resultados para o grupo gestor com foco na continuidade dos trabalhos.

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EMPRESA&CIA

O bRASIL EM TRAnSFORMAçÃO

EMPRESA&cIA | cOmO tem SIdO ALIAR AS SUAS

expeRIêncIAS AdmInIStRAtIvAS AnteRIOReS

cOm AS fUnçõeS pOLítIcAS cOmO mInIStRA

dA cASA cIvIL?

gLEISI HOFFMAnn | Em minha experiência na gestão pública e na vida política, tenho procurado sempre servir à comunidade. Acredito que a política é um instrumento para a promoção da melhoria da vida cotidiana das pessoas. Nos cargos executivos que exerci anteriormente, em minha função como diretora financeira da Itaipu ou no desempenho de meu mandato no Senado – para o qual fui eleita com um volume histórico de votos paranaenses – tenho lutado pelas causas sociais e pela construção de um país cada vez mais próspero e mais justo.

Quando deixei o Senado, a convite da presidenta da República Dilma Rousseff, para assumir uma função da mais alta respon-sabilidade na esfera do Executivo Federal, tive a oportunidade de passar a contribuir mais diretamente para a consolidação do projeto nacional brasileiro de desenvolvimento econômico inclusivo, em que o bem-estar das pessoas é o objetivo maior da atuação pública. Como Ministra-Chefe da Casa Civil, tenho uma responsabilidade maior com a gestão e articulação de governo do que com a articulação política.

Ec | OS cOmpROmISSOS de cAmpAnHA dO

gOveRnO SãO OUSAdOS: mAnteR A ecOnOmIA em

cReScImentO, cOntROLAR A InfLAçãO, geRAR

empRegO. de qUe fORmA A cLASSe empReSARIAL

pOde AUxILIAR cOm eSteS pROjetOS?

gH| Nosso país adotou um novo modelo de desenvolvi-mento, marcado pelo crescimento com distribuição de renda e pela geração de emprego. A presidenta da República deu instruções que já estão surtindo efeito, para manter a inflação dentro da meta, perseverar em uma política fiscal austera e, ao mesmo tempo, manter a economia e as taxas de emprego em ritmo de crescimento.

O Programa de Desenvolvimento Produtivo (PDV), que a presi-denta lançou recentemente, é um dos instrumentos com que contamos para conseguir isso. O programa traz um conjunto de ações que estimulam a produção e o emprego, dando um fôlego renovado à indústria brasileira para que ela seja cada vez mais forte e inovadora, cada vez mais competitiva. Acredi-tando, investindo, ousando, trabalhando, a classe empresarial deste país tem um papel fundamental a desempenhar para a concretização do objetivo brasileiro de crescimento com emprego e igualdade de oportunidades.

Ministra da Casa Civil desde junho deste ano, Gleisi hoffmann assumiu o cargo para realizar a gestão e acompa-nhamento dos projetos do governo. No atual cargo, a paranaense deixa um pouco de lado a articulação política

para contribuir diretamente nos projetos de desenvolvimento econômico. A ministra, que, também faz parte do

Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do país, cedeu entrevista para a Empresa & Cia e falou sobre os

projetos que estão sendo desenvolvidos pelo governo para o fortalecimento das economias locais e o papel dos

empresários para contribuir com a economia do Brasil.

entRevIStA COM GLEISI HOFFMANN

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EMPRESA&CIA

Ec | cOmO O pARAnÁ eStÁ SendO InSeRIdO em

pROgRAmAS e pROjetOS dO gOveRnO?

gH| Pela importância de seu setor empresarial e industrial, de sua agroindústria, de sua agricultura familiar, o Paraná se destaca como um estado-chave para o desenvolvimento do país. O Governo Federal mantém com todos os estados, sem qualquer vinculação partidária, uma relação de cooperação e confiança. No caso específico do Paraná, fomos escolhidos para sediar o lançamento do Plano Safra da Agricultura Familiar. Isso se jus-tifica porque em nosso estado as propriedades agropecuárias familiares chegam a ser 82% do número total de propriedades.

Tive a satisfação de acompanhar a presidenta Dilma Rousseff em Francisco Beltrão, em 12 de julho, para a cerimônia de lança-mento. Também conhecido como PRONAF, o Plano dá acesso aos agricultores familiares de todo país, durante a safra 2011/2012, a um total de R$16 bilhões, que poderão ser aplicados em linhas de custeio, investimento e comercialização.

Além disso, o governo federal tem investido em infraestrutura. Serão mais de R$ 3 bilhões em obras rodoviárias até 2014. Também temos investimento para o Minha Casa Minha Vida. Serão perto de 80 mil novas residências nessa segunda fase do programa, acompanhado de saneamento e energia. Teremos Institutos Federais (IFs), as creches, as quadras poliesportivas e o metrô de Curitiba.

Ec | cOmO A geStãO pRIvAdA pOde AUxILIAR

A púBLIcA e vIce-veRSA em pROL dO

deSenvOLvImentO dO pAíS?

gH| A atual dificuldade de recuperação da economia inter-nacional é considerável. No Brasil, temos de agir com cuidado para impedir que essa realidade chegue a interferir no nosso crescimento. Não podemos deixar que a crise financeira interna-cional chegue a colocar em risco o projeto de desenvolvimento do nosso país. A atuação coordenada entre a gestão pública e a iniciativa privada é uma das chaves para garantir que o Brasil vai continuar crescendo.

O Governo criou a Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade, um espaço de coordenação entre a gestão pública e privada. A Câmara é composta por ministros e em-presários, e auxilia o Governo a imprimir mudanças na gestão pública e a avaliar o desempenho de órgãos e programas es-pecíficos. A Câmara vem atuando, por exemplo, na articulação com o Comitê Executivo da Copa 2014; na avaliação de medidas a serem tomadas no âmbito da Infraero, dos Ministérios da Saúde, Justiça e Transportes, para melhorar a qualidade dos serviços prestados ao cidadão; e na formação de lideranças nos minis-térios e levantamento de melhores práticas de órgãos públicos, federais ou não, que já são referência em gestão.

Ec | exISte ALgUm pLAnO de deSenvOLvImentO

pARA AS peqUenAS empReSAS LOcAIS, AS qUe

mOdIfIcAm A ecOnOmIA dAS cIdAdeS?

gH| A presidenta da República tem privilegiado iniciativas voltadas especificamente para as pequenas empresas locais, como o Super Simples e o MEI. O Simples Nacional, ou Super Simples, estabelece, como o nome já indica, um tratamento tributário simplificado, que favorece as microempresas e as empresas de pequeno porte. A partir de agosto, um número maior de empresas passou a poder entrar no Sistema Simplificado, pagando ainda menos impostos. Antes, para entrar no Super Simples, a empresa tinha de ter um faturamento anual de até R$ 2,4 milhões. Com a nova lei, o limite de faturamento anual passou para até R$ 3,6 milhões. As alíquotas cobradas também caíram – no comércio, por exemplo, passaram de 5,47%, na menor faixa, para 4%.

Os micro-empreendedores individuais (MEI), cuja figura é re-conhecida por lei, receberam do Governo, a partir de maio, um incentivo adicional, que foi a redução de onze para cinco por cento do valor de sua contribuição ao INSS. Para ser enquadrado como MEI, o faturamento bruto anual passou de R$ 36 mil para R$ 60 mil. Além disso, o microcrédito produtivo foi reestruturado. Os pequenos empreendedores poderão contratar mais de uma operação de microcrédito ao mesmo tempo, desde que o valor total dos financiamentos não ultrapasse R$ 20 mil. São decisões assim que estimulam os micro e pequenos empresários a manter seus negócios, gerando desenvolvimento para as cidades e o país. Essas iniciativas ajudam a consolidar, a partir da economia local, as bases de uma economia inclusiva com geração de emprego.

Ec | pARA AS cIdAdeS, HÁ Um pROjetO pARA qUe

eLAS SejAm cAdA vez mAIS AUtOSSUfIcIenteS e

evItem-Se AS mIgRAçõeS de RegIãO?

gH| O Governo Federal tem trabalhado sistematicamente para a construção de um pacto federativo mais justo, capaz de diminuir as diferenças regionais e promover o desen-volvimento sustentável a partir da atenção às necessidades locais, tais como identificadas nos Municípios e nos Estados. Estabeleceu-se um diálogo permanente e direto entre o Go-verno Federal e os Municípios brasileiros, de forma totalmente independente de laços partidários.

Os novos programas do Governo Federal – o PAC 2 e o Brasil Sem Miséria - prevêem a intensificação dessa parceria entre os Municípios e a União. Em maio, a Presidenta da República se reuniu, em Brasília, com representantes dos mais de 5 mil participantes da XIV Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios. Nesta ocasião, o Governo anunciou a liberação de R$750 milhões para pagamento de obras já iniciadas a partir de contratos ou convênios com a União. Além disso, foram anunciadas 30 mil vagas para curso superior de tecnólogo em Gestão Pública, destinadas em sua maioria aos municípios. Esse gênero de iniciativa contribui para fazer dos movimentos migratórios em direção aos grandes centros urbanos um fenômeno do passado. Some-se a isso investimentos em saneamento, habitação – por meio do Minha Casa Minha Vida e mobilidade urbana.

entRevIStA COM GLEISI HOFFMANN

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21

Ec | nO pARAnÁ, OS SIStemAS ASSOcIAtIvIStA

e cOOpeRAtIvIStA SãO BAStAnte AtIvOS.

de qUe mAneIRA O gOveRnO vê e IncentIvA

eSSA fORmA de tRABALHO pARA O

deSenvOLvImentO dO eStAdO?

gH| Considero que os modelos associativista e cooperati-vista, tão característicos da cultura do nosso estado, são um exemplo de ferramenta bem sucedida de desenvolvimento sócio--econômico de uma sociedade. A atuação comunitária em torno de um objetivo comum é estimulada pelo Governo Federal. O Congresso está examinando a proposta do Governo de criação da Secretaria da Micro e Pequena Empresa. Esta Secretaria vai estar vinculada à Presidência da República e deverá tratar de temas como o cooperativismo e associativismo urbanos, a promoção do desenvolvimento de arranjos produtivos locais, programas de qualificação e extensão empresarial, e iniciativas para o aumento da participação das micro e pequenas empresas nas exportações brasileiras e sua internacionalização.

Ec | qUAL É O pApeL dAS empReSAS em ReLAçãO à

ecOnOmIA de Um pAíS?

gH| O êxito da economia de um país está, naturalmente, vinculado à qualidade da atuação de seus empresários e indus-triais. Para o Governo Federal, é muito clara a importância de levar adiante estratégias conjuntas com o setor privado, visando ampliar ainda mais a nossa competitividade e o crescimento sustentável da nossa economia. O Governo está tomando pro-vidências essenciais de estímulo à atuação das empresas, como a desoneração dos investimentos intensivos em trabalho, o estímulo à inovação tecnológica, a exigência de agregação de valor, os incentivos às exportações de manufaturados, o finan-ciamento ao investimento e ao capital de giro, a utilização do poder de compra do Estado brasileiro em favor da indústria brasileira e a defesa dos interesses comerciais do Brasil. A ideia é desonerar os custos de quem agrega valor e cria empregos. O Programa de Desenvolvimento Produtivo, que mencionei anteriormente, traz o apoio do Estado à iniciativa privada, mas, como diz a presidenta Dilma, é também um chamamento aos empresários e trabalhadores brasileiros pela mobilização em favor da competitividade da produção nacional.

Ec | cOmO O empReSARIAdO pOde cOntRIBUIR

cOm O gOveRnO pARA eRRAdIcAR A mISÉRIA

nO pARAnÁ A fAvOR dO deSenvOLvImentO dO

eStAdO e dO pAíS?

gH| As políticas públicas brasileiras de correção de desi-gualdades são referência mundial em matéria de inclusão social. Programas como o Bolsa Família e o Brasil Sem Miséria propor-cionam a milhões de brasileiros a oportunidade de integrarem o mercado de consumo e de se inserirem na vida produtiva do país. A atuação do empresariado, que pode e deve engajar-se na causa da erradicação da pobreza e da transformação definitiva do perfil sócio-econômico do país, constitui uma contribuição fundamental para o êxito dessas iniciativas.

Acho importante destacar o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, o Pronatec – que é uma iniciativa ambiciosa de ampliação do ensino técnico e de qualificação profissional. O Pronatec vai permitir que o Brasil transforme completamente a escala e a qualidade da formação profissional. Até 2014, o programa vai gerar 8 milhões de novas oportuni-dades de formação profissional, tanto para jovens quanto para trabalhadores já ativos. Um dos eixos centrais de atuação do Pronatec é o FIES-Empresa, que vai proporcionar financiamento para as empresas que tenham interesse em custear a formação profissional de seus trabalhadores em cursos técnicos de ní-vel médio e de qualificação profissional. Estou convencida de que a coordenação entre o governo, o setor empresarial e os trabalhadores será a melhor garantia de êxito desse programa.

Sei que o empresariado paranaense vem atuando de maneira determinante para o desenvolvimento do Estado e do país. Por intermédio da Federação das Associações Comerciais e Empre-sariais do Paraná, tenho a satisfação de saudar o envolvimento dos empresários do Paraná no processo de transformação do Brasil em um país verdadeiramente democrático, verdadeira-mente desenvolvido: um país em que as oportunidades são para todos, em que todos produzem, todos consomem, todos são cidadãos e cidadãs.

21“ O êxito da economia

de um país está, naturalmente, vinculado à qualidade da atuação

de seus empresários e industriais.”

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EMPRESA&CIA

Facilitar o acesso ao crédito das micro e pequenas empresas, prestando ga-rantias complementares exigidas pelos agentes financeiros. Este é o objetivo das Sociedades Garantidoras de Crédito (SGC), que entraram em operação no

final de agosto no Paraná. Atualmente, o estado conta com três SGCs em operação: a Garantioeste (Sociedade de Garantia de Crédito do Oeste do Paraná), com sede em Toledo; a Garantisudoeste (Sociedade de Garantia de Crédito do Sudoeste do Paraná), em Francisco Beltrão; e a Noroeste Garantias (Sociedade de Garantia de Crédito do Noroeste do Paraná), que atende empresários de Maringá e região. Todas elas pos-suem o aporte financeiro do Sebrae Nacional.

Outras duas garantidoras estão em processo de formação: uma delas, sediada em Guarapuava, deve suprir a demanda da região Centro-Sul do Paraná, e a outra abrange o Norte paranaense, com sede em Londrina. Segundo o Sebrae/PR, em cinco anos, as SGCs devem atender em média 4,5 mil micro e pequenas empresas e o volume de crédito a ser concedido, por meio das garantias, deve chegar a R$ 72 milhões no estado. “As SGCs representam uma ferramenta muito interessante para as Associações Comerciais e Empresariais, pois são importantes na obtenção de crédito mais barato, principalmente para as micro e pequenas empresas”, afirma o presidente da Faciap, Rainer Zielasko.

Sgcs FORTALEcEM MIcRO E PEQUEnAS EMPRESAS nO PARAnÁ

ecOnOmIA

Três Sociedades Garantidoras de Crédito estão em operação no estado, em Toledo, Francisco Beltrão e Maringá. Guarapuava e Londrina devem receber o serviço em breve

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23

SeRvIçOgARAntIOeSte Edifício da Associação Comercial e Empresarial de Toledo (ACIT)

Largo são Vicente de Paulo, 1.333, 6º andar, sala 61 – Toledo

Mais informações: (45) 3055-2604

www.garantioeste.com.br

gARAntISUdOeSte rua florianópolis, 478 - francisco Beltrão

Mais informações: (46) 3524-0558

www.garantisudoeste.org.br

nOROeSte gARAntIAS Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM)

rua Basílio sautchuk, 388 – Maringá

Mais informações: (44) 3025-9595

www.noroestegarantias.blogspot.com

O lançamento oficial das Sociedades Garantidoras de Crédito aconteceu em Foz do Iguaçu e reuniu cerca de 250 empresários, autoridades, lideranças empresariais e representantes do Sebrae da Bahia, Minas Gerais, Paraíba, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Na ocasião, O Banco do Brasil e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) oficializaram parceria com as Sociedades em operação no Paraná.

A discussão que culminou na criação das SGCs no Paraná iniciou em 2008 com empresários e lideranças empresariais do estado, sob a articulação do Sebrae/PR e com o apoio do Sebrae Nacional. No Brasil, há quatro Sociedades em funcionamento, as três paranaenses e a Garantiserra, pioneira no Rio Grande do Sul.

Para o diretor técnico do Sebrae Nacional, Carlos Alberto dos Santos, as SGCs têm potencial para se transformarem em força de mercado, pois, através de garantidoras, os empresários podem negociar com os agentes financeiros melhores condições e também melhores taxas. “A força do Paraná é a força do associativismo”, defende o diretor.

fORçA de meRcAdO

O presidente da Garantioeste, Augusto José Sperotto, diz que as lideranças empresariais que assumiram o processo das SGCs no Paraná, com o auxílio do Sebrae, podem ser comparadas aos desbravadores. “O começo é difícil, mas a cada dia os resultados passam a ser medidos. As SGCs repercutem na matriz de custo das empresas e evitam o dreno financeiro, sobrando, assim, mais recursos para a ampliação dos negócios”.

O diretor do Sicoob Paraná, Luiz Ajita, explica que o estado vem montando um sistema cooperativo. “Ainda temos um grande caminho pela frente, mas esta-mos criando uma estrutura e lutando pelo crescimento dos micro e pequenos empresários”. Segundo Ajita, as cooperativas de crédito de empresários foram criadas na Alemanha e o Brasil precisa recuperar um atraso histórico nessa questão, “pois enfrenta problemas estruturais que dificultam o acesso ao crédito”.

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24

EMPRESA&CIA

OO Conselho de Contribuintes e Recursos Fiscais do Estado (CCRF) é um órgão vinculado ao Poder Executivo Estadual,

composto por 24 conselheiros, indica-dos pela Secretaria da Fazenda e pelas entidades representativas dos contri-buintes paranaenses, entre elas a Faciap com dois membros: Cerino Lorenzetti (vogal) e Michele Akel (suplente).

O CCRF julga os processos adminis-trativos fiscais em segunda instância, ou seja, os autos de infração relati-vos ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e ao Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD).

De acordo com Cerino Lorenzetti, o Conselho atua quando o contribuinte é multado em questões que envolvem impostos estaduais. “Nesses casos, ele tem o direito à defesa, sendo que na primeira instância o julgamento cabe a uma autoridade fiscal. Mesmo perden-do, segue para uma segunda decisão, podendo recorrer ao CCRF, que julgará o mesmo processo em uma de suas quatro câmaras”, explica o conselheiro.

Dependendo do resultado, pode haver mais um recurso ao Pleno, onde a ma-téria será novamente julgada por doze conselheiros, seis da Fazenda e seis indicados pelos contribuintes, dentre os quais, um da Faciap.

cOmO SOLIcItAR O AUxíLIO dO cOnSeLHOPara um processo chegar ao CCRF, o contribuinte deve recorrer das decisões de primeira instância que lhe são des-favoráveis. “Se o auto de infração foi feito de forma abusiva, ou as provas apontadas pelo agente fiscal não forem claras e suficientes para comprovar o ilícito, o contribuinte pode ser au-xiliado pelos conselheiros, que irão solicitar diligências aos fiscais para que esclareçam os fatos”, diz Cerino.

Essas diligências podem ser pedidas pelos contribuintes no curso do pro-cesso. Também é permitido que com-pareçam nas sessões de julgamento e sustentem seu direito de forma oral. Um processo bem conduzido no CCRF pode resultar em anulação da multa, dependendo do motivo da autuação.

cOnSELHO DE cOnTRIbUInTES E REcURSOS FIScAIS DO ESTADO: O QUE ELE PODE

FAZER PELA SUA EMPRESA

eSpecIAL

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LeI de fIScALIzAçãO pARA mIcRO e peqUenAS empReSASA fiscalização de impostos é uma obrigação e, ao mesmo, tempo um dever do Estado. Qualquer lei ou decreto editado com a finalidade de impedir a fiscalização é nulo, pois o Có-digo Tributário Nacional garante isso à Fazenda Pública. Não há, nem nunca houve, nenhuma legislação no Paraná que impeça as micro e pequenas empresas de serem fiscalizadas.

“O que acontece é que o atual sistema do Supersimples, ao englobar tributos estaduais, federais e municipais, previu também que a fiscalização seria em um sistema único ainda não concluído”, comenta o conselheiro.

De acordo com Cerino, historicamente a fiscalização tem exagerado nos seus direitos e deveres de atuação. Os pa-ranaenses têm um Código de Direitos dos Contribuintes, que trata de forma clara e objetiva os seus direitos e os limites que devem ser observados pelos fiscais de tributos estaduais. “Quando esse limite é extrapolado, o processo é nulo e aquela fiscalização fica sem efeito. Muito tem evoluído o tratamento dos fiscais junto aos contribuintes, mas ainda há bastante a ser melhorado”.

O contribuinte tem o direito de conhecer desde o início o processo de fiscalização, quando o fiscal lhe apresenta o termo em que constam os parâmetros que serão abordados. O prazo previsto para terminar o processo não poderá ultrapassar 180 dias e pode ser prorrogável por mais 90. Todos os documentos e informações devem ser solicitados por escrito pela fiscalização à empresa, com prazo míni-mo de cinco dias e a resposta pode ser por escrito. “Não há mais espaço para aquela fiscalização surpresa, com acesso a arquivos, gavetas, documentação não contábil, pois isso pode ser considerado invasão de domicílio e macular todo o processo, tornando inútil a fiscalização”, explica o conselheiro.

O contribuinte tem o dever de colaborar com o fisco, mas esse dever cessa no momento em que os seus direitos constitucionais forem violados. A fiscalização tem limites, sob pena de formar provas ilícitas e im-prestáveis ao processo.

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Cerino Lorenzetti

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EMPRESA&CIA

Antigamente, a produção seriada e a segmentação de funções eram a realidade do mercado. Hoje, esse panorama é muito mais complexo e dinâmico. A tecnologia está revolu-cionando o mundo empresarial e do trabalho: as hierarquias se diluem e o conhecimento, antes específico, torna-se cada vez mais holístico. Ao mesmo tempo, a ideia de que o sucesso pessoal e profissional está intimamente atrelado aos relaciona-mentos construídos e mantidos ao longo da vida ganha cada vez mais força. Então qual deve ser o conjunto estratégico deste novo profissional? Que características desenvolver ao longo da carreira?

Para o consultor de Recursos Huma-nos Giovani de Souza, apesar de não existir uma receita pronta, o CHA (o Conhecimento, as Habilidades e a Atitude) continua fazendo a dife-rença. “Estas três palavras juntas são o que chamamos de competências duráveis”, explica.

Segundo Souza, o profissional deve desenvolver seu lado humano para saber trabalhar, comunicar-se com pessoas, e, quando necessário, re-solver conflitos pessoais ou grupais. Depois, adquirir conhecimento, carre-gar sua bagagem com informações e experiências. Isto significa aprender a aprender, ter contato com outros profissionais e reciclar-se continu-amente para não se tornar obsoleto e ultrapassado.

Como não basta apenas possuir o conhecimento, torna-se necessário saber aplicá-lo. Entra, então, a ha-bilidade de transformar a teoria em prática, usando o que se aprendeu na solução de possíveis problemas. O especialista em coaching Leonardo Stachelski ressalta que o importante é o poder de percepção do profissio-nal. “Para agir com habilidade, este profissional precisará de atitude. A atitude representa a percepção, a escolha da melhor maneira para fazer as coisas acontecerem, como liderar, motivar, comunicar, conduzir os negócios”, diz. Por último, esclare-ce, está a capacidade de julgamento de cada um de atribuir valores e prioridades. O julgamento sensato torna o profissional capaz de analisar e diagnosticar situações e de propor soluções criativas e inovadoras.

Além dessas habilidades, o profis-sional do século XXI deve manter valores como senso comunitário e simplicidade. Para tanto, a conciliação entre a razão e as emoções é necessá-ria. De acordo com Stachelski, atingir este equilíbrio depende do poder de flexibilidade e de adaptação de cada um. “A capacidade de relacionamento está entre as multifuncionalidades exigidas hoje. Com o apoio de várias pessoas, o profissional terá maior faci-lidade em desenvolver seus projetos.” Souza complementa afirmando que não se pode perder de foco a essência humana. “Precisamos de disposição para percorrer esse caminho que é um retorno a um princípio básico da humanidade: os relacionamentos. O problema é que somos imediatistas e não estamos dispostos a investir neles. Relacionamento dá trabalho, exige tempo, paciência e persistência”.

PARADIgMAS DO PROFISSIOnAL DO SécULO xxI

cOmpORtAmentO

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EMPRESA&CIA

A FORçA DO SUDOESTE

Bacharel em Administração e pós-graduado em Estratégia de recursos humanos, Gestão pela Qualidade Total e Educação Financeira, Luiz Carlos Peretti é presidente da Cacispar (Coor-denadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Sudoeste do Paraná). Natural de Santa Catarina, Peretti, como é conhecido, exerceu funções gerenciais e de liderança por mais de 20 anos. Atualmente, é vice-presidente da Faciap para Assuntos do Desenvolvimento regional e da Garantisudoeste.

À frente da Cacispar, Peretti precisa

conciliar os interesses de 36 Associa-

ções Comerciais (ACEs) e mais de 4

mil empresas de diversos segmentos.

Nesta entrevista, ele faz um balanço do

seu trabalho e da atuação da Cacispar,

aponta os desafios enfrentados pela

região Sudoeste do Paraná e traz dicas

para os micro e pequenos empresários

montarem o próprio negócio.

FACIAP conversa com Luiz Carlos Peretti

BAte-pApO

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EMPRESA&cIA | cOmO É pOSSíveL cOncILIAR OS InteReSSeS de tOdAS eSSAS InStItUIçõeS qUe fAzem pARte dA cAcISpAR?

PERETTI| Atendemos as demandas regionais e realizamos ações estrutu-rantes de desenvolvimento. Também tra-balhamos com ações internas, como os programas Capacitar e Empreender, que visam fomentar a cultura associativista e o empreendedorismo. Temos ainda o pro-grama Visitar, com o propósito de visitar todas as ACEs que não estão integradas ao Capacitar, auxiliando na sua gestão e organização. Para atender os interesses de todas essas instituições, reconhecemos que precisamos avançar e fazer muito mais, e os melhores resultados surgem com a soma de esforços de vários par-ceiros. O caminho é a cooperação.

Ec | eSte É O SeU SegUndO mAndAtO à fRente dA cAcISpAR. qUAIS AS pRIncIpAIS cOnqUIStAS AtÉ O mOmentO?

P| Nosso esforço sempre esteve dire-cionado para transformar as ACEs em verdadeiras agências de desenvolvimento local, tendo em cada cidade uma entidade preocupada em promover a transformação da sua comunidade. Entre os projetos conquistados, destaco a Garantisudoeste, o site e o informativo da Cacispar, o au-mento no número de Núcleos da Mulher Empresária, o ponto de atendimento do BRDE e a Convenção Regional Anual, com assuntos voltados às necessidades empresariais. Além disso, apoiamos os programas Empreender e Capacitar, o programa Pró-Fronteira, a implantação do aeroporto regional, a melhoria na infraes-trutura da Malha Rodoviária do Sudoeste, e o projeto de viabilidade da Ferroeste.

Ec | qUAIS OS deSAfIOS qUe A RegIãO SUdOeSte dO pARAnÁ enfRentA dO pOntO de vIStA ecOnômIcO?

P| É uma região que sofre pela ausência de infraestrutura adequada como estradas, aeroportos e ferrovias. Temos pouca agre-gação de valor de nossos produtos ligados ao agronegócio, cereais, carnes e leite.

Por outro lado, temos boas indústrias no setor de metal, mecânica, alumínio e na prestação de serviços. O grande desafio é criar uma cultura de inovação na so-ciedade como um todo, principalmente no setor empresarial, fazendo com que o dinheiro circule localmente para dar maior sustentabilidade e oportunidades de investimentos e de melhorias nos ne-gócios estabelecidos, e, por fim, promover vocação empreendedora nos jovens.

Ec | O qUe vOcê deStAcA cOmO fUndAmentAL pARA UmA AdmInIStRAçãO SAUdÁveL dO dInHeIRO púBLIcO?

P| A administração do dinheiro públi-co tem melhor êxito quando se realiza uma gestão de transparência e voltada ao interesse público. O servidor público precisa entender que está ali para servir e não ser servido.

Outro fator é gastar o dinheiro correta-mente, de acordo com o plano orçamen-tário e conforme as prioridades da nação. Gastar mais do que se ganha é o caminho para o endividamento e a falência de qual-quer cidadão, empresa, família, entidade, município, estado ou país.

Ec | qUAIS AS dIcAS pARA OS mIcRO e peqUenOS empReSÁRIOS nA HORA de InveStIR dInHeIRO em Um negócIO pRópRIO?

P| Um dos aspectos fundamentais é fa-zer o plano do negócio para ver a sua viabilidade. Todo investimento deve ter a sua finalidade: O que quer? Por quê? Como fazer? Qual o resultado desejado? Até quando? Quem é o público-alvo? Quanto custa? É importante lembrar que o melhor negócio é aquele que rende, que vai engordando o fluxo de caixa. Na hora de investir, três aspectos são importantes: 1) liquidez: é o grau de facilidade com que podemos transformar nosso bem em dinheiro; 2) segurança: é o risco que efetivamente queremos assumir como investidor; 3) rentabilidade: é o retorno que queremos obter com os investimen-tos realizados.

Ec | AS SOcIedAdeS gARAntIdORAS de cRÉdItO (Sgc) entRARAm em OpeRAçãO nO pARAnÁ e UmA deLAS, A gARAntISUdOeSte, tem Sede em fRAncIScO BeLtRãO. qUAIS SãO OS BenefícIOS deSSe SeRvIçO pARA OS mIcRO e peqUenOS empReSÁRIOS?

P| A Garantisudoeste tem como princi-pais benefícios oportunizar aos MPEs o acesso ao crédito orientado, reduzir o custo do dinheiro com menores juros e taxas administrativas, e gerar um novo conceito com relação à aplicação do di-nheiro. A SGC é uma forma de fazer com que o dinheiro seja investido localmente e na região, fomentar parcerias, desenvol-ver a cultura associativista e estimular novos negócios. Mediante seus fins, a SGC fará uma grande contribuição na promoção do desenvolvimento econômico e social da região.

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EMPRESA&CIA

cURIOSIdAdeS

bRASIL LEgALUma pesquisa promovida pela rede social Badoo.com com mais de 30 mil pessoas de 15 países diferentes identificou a brasileira como a segunda nacionalidade mais cool (em inglês: legal, descolada) do mundo. De acordo com a enquete, somente os americanos ficam à frente do Brasil em termos de influência e popularidade.

A pesquisa diz muito sobre tendências e modelos de comportamento almejados pelas pessoas. Além dos americanos (os inventores do cool), nosso país detém as pessoas que mais inspiram o comportamento de outras ao redor do planeta. Traduzindo: o Brasil é, sim, uma tendência! Para completar o pódio dos mais legais, os espanhóis ficaram em terceiro lugar e nossos hermanos argentinos figuram na 9a posição. Já no outro extremo da contagem, os belgas aparecem como os menos cool do mundo, seguidos por poloneses e turcos, nessa ordem.

A Positivo Informática está lançando o Ypy, primeiro compu-tador Tablet produzido no Brasil. Premeditadamente, o nome Ypy, oriundo do Tupi, significa “primeiro”. Com versões de 7 e 10 polegadas, o aparelho está programado para ser vendido a partir da segunda metade do mês de outubro. O modelo de 7 polegadas vem equipado com o sistema Android 2.3.4 do Google e o de 10 polegadas tem sistema Android 3.2, conhecido como Honeycomb. Já possui um sistema próprio pelo qual o usuário poderá achar e baixar conteúdo - que envolve até mesmo músi-cas de artistas como Ivete Sangalo, Zeca Pagodinho e Seu Jorge.

TAbLET TUPInIQUIM

No dia 15 de setembro é comemorado o Dia do Cliente. A data, que passa longe do calendário de muitas empresas, serve para que outras estreitem suas relações com o público. Foi o caso do Grupo Pão de Açúcar em 2011, conhecido por seus cases de sucesso no relacionamento com o cliente. A empresa se valeu da data para chegar ainda mais perto do consumidor, incentivando o funcionário a participar de um mutirão de ligações de agradecimento. Mesmo quem tra-balha em outras seções dos supermercados foi convidado a passar 15 minutos na frente do caixa, auxiliando o cliente a empacotar suas compras. Uma solução simples e simbólica, que provou seu ponto àquele que sempre tem razão.

DIA DO cLIEnTE

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cRA$H

Um fILme de

$20 tRILHõeS

ApOStA cOm BASe

quebras, crises, inflação, deflação. Todos estes termos são bem conhecidos pelos brasileiros que acompanharam a economia dos últimos anos. Todos eles, no entanto, já existem desde a Antiguidade. Relacionar os problemas da história da economia mundial entre si pode parecer tarefa difícil, mas é o mote do livro “cRA$H! Uma breve história da economia – da grécia antiga ao século xxI”, do jornalista Alexandre Versignassi.

Alexandre dá à Economia uma forma menos sisuda, que acaba por tornar fácil entender como a desatenção às fórmulas de fracasso da antiguidade levou países como o Brasil a passarem por situações de crise.

LIVRO

DVD

bLOg

muito se fala, no campo de empreendedorismo, sobre tendên-cias de mercado. O que acontece é que o termo, por vezes, é utilizado de maneira incorreta por quem o emprega. Tendências são comportamentos sociais que demonstram certa unidade.

No mundo dos negócios, é extremamente importante estar ligado ao que os consumidores parecem estar gostando: toda preferência, afinal, é uma possibilidade de investimento. É por isso que o site Trendwatching.com publica, mensalmente, relatórios de tendências. Com profissionais espalhados ao redor do mundo, eles pos-suem condições de simplificar e resumir aquilo que as pessoas gostam e querem. O site disponibiliza uma versão gratuita de seus relatórios e uma versão paga, muitíssimo mais completa, que cer-tamente deve ajudar os empresários mais antenados a darem seus próximos passos com mais certeza.

http://trendwatching.com/pt/trends/

Indicar um ganhador do Oscar pode parecer chover no molhado, mas o lançamento do documentário “trabalho Interno” em DVD é mais um motivo para conferir os caminhos que levaram os Estados Unidos (e o mundo, em consequência) à crise imobiliária de 2008, que custou mais de US$ 20 trilhões à economia mundial. Não é difícil entender o porquê: o esquema de especulação imobiliária pré-crise terminava no cidadão-comprador, que não se dava conta de estar inserido em uma bolha

econômica que não demoraria a explodir. O diretor Charles Fer-guson, no entanto, vai além do trivial, mostrando até mesmo a intimidade das pessoas responsáveis pela crise, em um clima de desconfiança que envolve o público até o último minuto da obra.

dIcAS

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EMPRESA&CIA

18ª FEIrA DE AUTOMóVEIS DE TOLEDO – FEAUTODATA: 18 a 20/12/2011LOCAL: Centro de Eventos Ismael Sperafico

7ª EDIÇãO DO PrêMIO TOLEDO DESTAQUE EMPrESArIALDATA: 18/11/2011PrOMOÇãO: Conselho do Jovem Empreendedor (Cojem)PArCErIA: ACIT, PUCPR – Campus de Toledo, Prefeitura Municipal

Mais informações: (45) 3055-4600www.acit.org.br

associação comercial e emPresarial de toledoAcIT

associação comercial e emPresarial de ibiPorã

XVI FECOM – FEIrA DO COMérCIO DE IBIPOrãDATAS: 21 a 23/10/2011LOCAL: Centro de Eventos de Ibiporã Domingos PiresAPOIO: Prefeitura Municipal de Ibiporã e Sicoob

Mais informações: (43) 3158-1260 / 3258-1260 www.aceibi.com.br

AcEIbI

TEATrO|

“A INCríVEL ArTE DE VENDEr”DATA: 06/10/2011hOrÁrIO: 20hLOCAL: Salão da Paróquia Bom JesusINGrESSO: R$ 20 (associado) / R$ 25 (não associado)PArCErIA: Companhia de Teatro “Seu Chico”

Mais informações: (43) 3472-1301www.acisi.com.br

associação comercial, industrial e de serviços de ivaiPorãAcISI

CUrSO|

AUDITOr INTErNO DA QUALIDADE (ISO 9001)DATA: 08/10 a 05/11/2011

hOrÁrIO: 13h30 às 17h30

PALESTrA| MOTIVAÇãODATA: 21/10/2011hOrÁrIO: 19h30 às 21h

PALESTrA| SEGUrANÇA NO TrABALhODATA: 21/11/2011hOrÁrIO: 19h às 21h30

CUrSO|

OrATórIA AVANÇADADATA: 24 a 27/10/2011hOrÁrIO: 19h às 22h30

CUrSO|

FOrMAÇãO DE DESENVOLVIMENTO GErENCIALDATA: 07 a 10/11/2011hOrÁrIO: 18h30 às 22h30

Mais informações: (42) 3220-7200 www.acipg.org.br

associação comercial, industrial e emPresarial de Ponta grossaAcIPg

FEIrA PONTA DE ESTOQUE ACIJANDATA: 12 e 13/11/2011

PrATO TíPICO DA CIDADE – LEITOA FUÇADADATA: 20/11/2011hOrÁrIO: a partir das 11h30PrOMOÇãO: ACIJANAPOIO: Prefeitura Municipal de Janiópolis

Mais informações: (44) 3553 1427

associação comercial e emPresarial de janióPolis

AcIJAn

AgendA

AcEPb associação comercial e emPresarial de Pato branco

CUrSO|

DESENVOLVIMENTO DE VENDEDOrESDATA: 24 e 25/10/2011

hOrÁrIO: 13h30 às 22h30

CUrSO| CONTrOLE DE ESTOQUE E ALMOXArIFADODATA: 24 e 25/11/2011hOrÁrIO: 13h30 às 22h30

Mais informações: (46) 3225-1237 www.acepb.org.br

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Soluções de confiança para sua empresa: Encomendas – Logística – Serviços Financeiros – Exporta Fácil – Marketing Direto

Nós transportamos mais do que documentos e objetos. Nós transportamos o bom

nome da sua empresa.

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O II Road Show de Comércio Exterior, realizado pela Faciap e pelo Ippex (Instituto de Planejamento e Promoção de Comércio Exterior), em parceria com as Coordenadorias

Regionais e Associações Comerciais, percorreu 15 cidades do Paraná nos últimos meses, totalizando 9.651 quilômetros e 1.900 participantes. Francisco Beltrão, Jacarezinho, Toledo, Castro, Marechal Cândido Rondon, Pinhais, Paranaguá, Foz do Iguaçu, Rolândia, Umuarama, Paranavaí, Campo Mourão, União da Vi-tória, Guarapuava e Maringá receberam o evento, que contou com a apresentação de diversos países, como Itália, Paraguai, África do Sul, Estados Unidos, Espanha, França, Índia, China, Rússia, Áustria e Alemanha.

O objetivo do Road Show, criado no ano passado, é apresentar as potencialidades do comércio exterior para que os empresá-rios paranaenses conheçam os caminhos e tendências desse cenário. O presidente da Associação Comercial, Industrial e Agrícola de Umuarama (Aciu), Celso Zolim, afirma que é muito importante as empresas locais e regionais identificarem oportunidades de negócios.

Em Campo Mourão, mais de 150 pessoas de oito municípios da região prestigiaram a apresentação. Também estiveram presentes empresários de Ubiratã, Janiópolis, Araruna, Peabiru, Goioerê, Nova Cantu e Engenheiro Beltrão.

Em Marechal Cândido Rondon, o evento reuniu cerca de 110 pessoas na sede da Acimacar (Associação Comercial e Em-presarial de Marechal Cândido Rondon). O Vice-Presidente da Caciopar, Sérgio Antonio Marcucci, declara que o Road Show superou as expectativas e foi muito importante para os peque-nos empresários da região. “O evento transporta o associado para esse universo e traz uma visão de negócio, mostrando que mesmo as empresas pequenas podem exportar”.

Em Pinhais, 120 empresários prestigiaram a apresentação e aprenderam os mecanismos do comércio internacional. O Diretor de Projetos da Acipi (Associação Comercial, Industrial e Empresarial de Pinhais), Marco Antonio Damasceno Filho, defende que “eventos como este mostram que o comércio in-ternacional não traz oportunidades somente para as grandes empresas, e sim para todo o tipo de empresa”.

Em Jacarezinho, a Fanfarra da APAE foi responsável pela aber-tura do evento. Em Guarapuava, o coral dos alunos do Colégio Estadual Ana Vanda Bassara abriu o II Road Show.

O Ippex oferece assessoria completa aos empresários que desejam levar seus produtos para o mercado internacional, além de organizar feiras, workshops, rodada de negócios e missões empresariais que ampliam a visão dos empresários para a exportação de produtos e serviços.

II ROAD SHOw DE cOMéRcIO ExTERIOR MOVIMEnTA O PARAnÁEvento percorreu 15 cidades e trouxe apresentações de diversos países

Ippex

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EMPRESA&CIA

O desenvolvimento dos estados e do país depende dire-tamente dos avanços vivenciados por cada um dos seus municípios. Dentro das cidades, são diversas instituições e entidades que, juntas, devem buscar melhorias e ga-rantir infraestrutura para todos os seus trabalhadores. Nesse cenário, estão as Associações Comerciais (ACEs), que desempenham papel determinante na promoção do desenvolvimento.

Investir em capacitação, incentivar o corporativismo, fortalecer o associativismo, participar dos conselhos da cidade e oferecer condições plenas de desenvolvimento aos empresários são ações que as ACEs devem executar em todos os municípios, para garantir que a riqueza produzida na cidade permaneça nela, irrigando assim todo o sistema.

É muito importante que a riqueza seja investida no mu-nicípio que a gerou, e não drenada para outras regiões. Ao combater o dreno financeiro, aumenta-se a quantidade de recursos disponíveis para a ampliação dos negócios já existentes e para a abertura de novos. Isso gera mais empregos e oportunidades aos habitantes.

O crescimento das cidades está diretamente relacionado ao dinheiro e aos investimentos em circulação, pois estes fatores garantem maior rentabilidade e atraem novas empresas. Com municípios fortes e consolidados do ponto de vista econômico, o estado e o país também ganham.

Diversas realizações vêm ao encontro dessas ações no Paraná, como a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, as Sociedades Garantidoras de Crédito e as Cooperativas de Crédito, que trazem benefícios aos micro e pequenos empresários. Para debater esses assuntos, discutir seus pontos positivos e negativos e levantar novas questões, a Faciap aborda o tema “As Associações Comerciais como Agentes de Desenvolvimento” na sua XXI Convenção Anual, que acontece em novembro em Foz do Iguaçu.

A Faciap, através dos seus programas e das suas Coor-denadorias Regionais, também proporciona ferramentas que fortalecem as associações comerciais e as micro e pequenas empresas, como o Empreender, que busca a união dos empresários paranaenses; o Capacitar, um programa de excelência em gestão para estruturar as ACEs; e o IPPEX, que oferece assessoria completa aos empresários que desejam levar seus produtos para o mercado internacional.

“ É muito importante que a riqueza seja investida no

município que a gerou e não drenada para outras regiões”

A FORçA DAS ASSOcIAçõES cOMERcIAIS

Presidente da faciap e empresário do setor têxtil

rainer Zielasko

ARtIgO

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Page 36: Empresa & Cia 16

SISTEMA ESPECÍFICO PARA GESTÃO DE ENTIDADES (ACE’s, CDL’s, SINDICATOS E SIMILARES).

ComprasCentral de compras com gerenciamento de

cotações e ordens de compras.

GRCS/AssistencialControle de cobranças GRCS’s integrado aoretorno da CEF.

FaturamentoGeração de contas a receber de forma automática e integrada aos métodos de pagamento.

Assessoria de CobrançaMódulo integrado para con-trole de cobranças de dívidasdos consumidores cadastra-dos dos associados.

Integração com SistemasImportação de consultas feitascom o Sistema do SPC/SERASA.

Confira o fluxograma do software e entenda como funciona.

Exportação de arquivos para contabilidade.Planejamento financeiro por período com comparativos entre planejado e realizado..

Contas a pagar e a receberControle de contas a pagar e contas a receber.

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Rua Pedro Vieira, 260 | Parque Empresarial NTI | Bairro Bortot

Cep: 85.504-140 | Pato Branco | Paraná.

SMSSuporte de envio de mensagens de texto

para celular.

EventosGerenciamento de eventos, interligados ou não a um núcleo com controle de presença.

Núcleos SetoriaisControle dos Núcleos/Câmaras Setoriais com histórico de coordenação.

AgendamentosAgenda de salas/equipamentos integrada com o financeiro e com à Central de Relacionamento com o Cliente.

BibliotecaControle de locações e devoluções integrado com o financeiro.

ConvêniosGerenciamento de convênios com empresas e instituições.

Central de Relacionamento

com o Cliente

Envio de e-mail’s pelo sistemavinculando-os à Central de

Relacionamento com o Cliente.

Controle de tarefas por usuários ou por grupos, prazo, status e nível de

prioridade.

Gerenciamento de documentos vinculando-os à Central de

Relacionamento com o Cliente.

Relacionamento de contatos, dando suporte à Central de Relacionamento

com o Cliente.

O software tem estas características, pelo fato de ter sido

desenvolvido com base nas necessidades diárias das entidades.

Sendo que, desta forma, o usuário possui em mãos um sistema

completo, sendo especialista no que faz.