Empreendedorismo em PD&I É possível? Prof. M.Sc. Luiz...

1 Empreendedorismo em PD&I [email protected] (Cel, 9.9924-5475)

Seminário Empreendedorismo em PD&I 1

Empreendedorismo em PD&I

É possível?

Prof. M.Sc. Luiz Otavio Castro

Vitória, 17 de setembro de 2017



1. Contextualização



• Ser empreendedor significa,

acima de tudo, ser um realizador

que produz novas ideias através

da congruência entre

criatividade e imaginação.

• Considera irresistíveis os novos

empreendimentos e propõe

sempre ideias criativas,

seguidas de ação.



E o atual cenário?



Luiz Otavio Castro

“Curriculum Morte”

Especialista em receber “não” da vida

PhD em Persistência e Determinação

Reprovado nos concursos da AFA e Petrobras

Cinco anos “pastando” para ser professor...

Quem sou?

Geólogo e Professor Universitário

[email protected] - Tel. (27) 9 9924-5475

Am

ea

ça

s

Oportunidades



• Empreendedor é aquele que toma a

iniciativa de empreender, de ter um

negócio próprio.

• É aquele que sabe identificar as oportunidades e transformá-

las em uma organização lucrativa.

• O empreendedor é aquele indivíduo que é criativo, inovador,

arrojado, que estabelece estratégias que vão delinear seu

futuro.



2. Pesquisa e Inovação



Pesquisa é Investimento. Inovação é resultado!



Pelo segundo ano consecutivo, a Embraer

- maior fabricante de jatos comerciais de

até 130 assentos do mundo - é a empresa

mais inovadora do Brasil (Exame, 2018).



3. Cooperação tecnológica para estimular a inovação



O processo de cooperação tecnológica para estimular a inovação

Joseph Schumpeter (século 20): teoria do desenvolvimento econômico

(destruição criativa que suporta o capitalismo)

Pinto (2012): terminada a 2ª guerra mundial, as economias norte-americana

e britânica estavam totalmente estruturadas nos pilares da produção

em massa. O Japão, até então uma pequena economia, desenvolveu seu modelo

econômico com base no toyotismo

Dosi (1998): inovação como resultado da pesquisa, da descoberta,

da experimentação, do desenvolvimento, da imitação e da adoção de novos

produtos, novos processos de produção e novas formas de organizações



Tigre (2006), diz que as chamadas Tecnologias da Informação e Comunicação,

conhecidas como TICs, abriram oportunidades para inovações secundárias que

vêm revolucionando a indústria e a organização do sistema produtivo global

Takahashi (2011), inovação diz respeito a mudanças e novidades. As mudanças

podem ser relativas ao produto, ao processo e, também, à forma organizacional e

de trabalho, tecnologia, mercado e negócios. Da mesma forma, as novidades

podem ter vários níveis de magnitude, incrementais, radicais, além de plataformas

disruptivas com base nos novos valores.

As TICs têm um papel central nesse processo, pois constituem não apenas

uma nova indústria, mas o núcleo dinâmico de uma revolução tecnológica

Cont.



Inovação: fechada x aberta • Henry Chesbrough é o criador do termo Open

Innovation proposto no livro Open Innovation:

The New Imperative for Creating and Profiting

from Technology.

• Formação: Universidade Yale, Haas School of

Business, Universidade da Califórnia em

Berkeley



Inovação: fechada x aberta

Inovação fechada: a ligação entre P&D é fortemente relacionada e internamente focada. Modelo desenhado

para extirpar falsos positivos, projetos que aparecem inicialmente promissores, mas que, em seguida, se

revelam decepcionantes. Os projetos sobreviventes, após passar por uma série de peneiras internas,

caracteristicamente contam com grandes possibilidades de sucesso no mercado (Chesbrough, 2012)



Inovação: fechada x aberta

A base da inovação aberta adotada com sucesso em empresas multissetoriais é fundamentada na

premissa que nem todas as boas ideias da organização precisam ser exploradas internamente

(adaptado de Glícia Vieira, com base em Chesbrough, 2012)



A adoção desta estratégia (chamada Inovação Aberta) possibilita que muitas

tecnologias possam chegar ao mercado, numa velocidade diferente do modelo

de inovação fechada

http://www.revistaespacios.com (Acesso:09 abr, 2018)



4. Pesquisa e Engenharia



Fonte: Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento de Empresas Inovadoras

Fonte: Anpei, com base em Rothwell (1995).

Pesquisa, Desenvolvimento e Engenharia



• O primeiro e mais simples foi o Modelo Linear de Inovação

(science push)

• Segundo este modelo, o processo de inovação tecnológica é

iniciado pela pesquisa básica, passando pela

pesquisa aplicada, desenvolvimento, engenharia

até chegar à comercialização pioneira

Figura 1. Modelo linear de inovação tecnológica ou science push

Fonte: Baseado em PINTO, 2012 – Adaptado pelo professor .

Pesquisa

Básica

Pesquisa

Aplicada Desenvolvimento Engenharia

Lançamento

Comercial



• As atividades de pesquisa

aplicada visam o

aprofundamento do

conhecimento necessário para

atingir um objetivo específico,

reconhecido à priori.

• Os resultados nesta etapa

são mais concretos, sendo

possível identificar mais

facilmente o grau de sucesso

do esforço realizado.



5. Relacionamento Universidade X Empresa



Aplicação Prática: Pesquisa Aplicada no ES

COPES

Modelo de Relacionamento

Universidade X Empresa



O que é?

Período

2005 a 2017

Centro de Competências em Óleos Pesados do ES (COPES) foi um esforço

conjunto entre PETROBRAS e UFES objetivando o desenvolvimento de

projetos de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D), Infraestrutura Formação de

RH, de interesse da PETROBRAS, sempre em perfeita sintonia com os

princípios que regulam o Sistema Tecnológico da Petrobras



Estratégia Petrobras

Tempo

Dispêndios

Infraestrutura Física

e Humana

Projetos de P&D e

Serviços Tecnológicos

Modelo

Conceitual

Fundo Setorial de Petróleo e Gás

Natural - CTPETRO

% Royalties do

Petróleo

% Participação Especial (PE)

(1% da receita bruta)

Obrigação Contratual de

Investimento em P&D

P&D Infra

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2006 2010 2013 2016

Realização dos Investimentos Investimentos em P&D da Petrobras em

Instituições Técnico-Científicas (PE)

0

100

200

300

400

500

2004 2005 2006 2007 2008 2017*

~11 x

R$ milhões

Total Petrobras: R$ ~12, 5 Bilhões



Fonte: ANP (2018)



Fonte: ANP (2018)

Petrobras (92,1)



-

20

40

60

80

100

120

140

0

5

10

15

20

25

30

35

40

2006 2007 2008 2010 2011 2012 2013 2014 2015

MIL

HÕ

ES

MIL

HÕ

ES

Valores contratados em R$

Ano de Assinatura Infraestrutura P&D

RH Acumulado

Valores contratados no periodo de 2006/2016 para

cumprimento da obrigação contratual com à ANP

(UFES e UCL): R$ 140 milhões

Fonte: CENPES/GTEC

Total Petrobras: R$ 12,5 Bilhões

12 Convênios de Infra

Quantidades de IC’s assinados de

2006 / 2016

52 Convênios de P&D

2 Convênios de PFRH 2016



49 Redes Temáticas Colaborativas: Exploração; Produção; Abast; GN, Energia e Des. Sustentável; Gestão Tecnológica

Mais de 100 Universidades e ICT’s, credenciadas pela ANP

07 Núcleos Regionais, sendo 1 no ES (Núcleo do ES - COPES): áreas de intensa atividade operacional, com 1 Universidade,

para atender as demandas tecnológicas específicas da região (criação de IE; capacitação de RH e P&D)

UFSC

UEM

UFPA

UFRN

UFS

Áreas de Conhecimento

1. Centro de Tecnologia em Dutos

2. Rede de Monitoramento Ambiental Marinho

3. Rede de Óleos Pesados

4. Rede de Processamento Primário

5. Rede de Reuso de Água Produzida

6. Rede de Revitalização de Campos Maduros

7. Rede de Tecnologia em Asfalto

8. Estudos de Geofísica Aplicada

9. Monitoração, Controle e Automação de Poços

10. Rede de Gerenciamento de Água

11. Rede de Elevação Artificial

12. Monitoramento de Risers

13. Desenvolvimento e qualificação de sensores inteligentes

14. Ferramentas de inspeção/NDT para dutos flexíveis

15. Desenvolvimento de: sistemas de comunicação

offshore; modelos digitais; sistemas de monitoramento

para dutos flexíveis...

http://www.mundodastribos.com/wp-content/uploads/2010/08/unb-ead-cursos-de-especializa%C3%A7ao-a-distancia.png

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http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.mundodastribos.com/wp-content/uploads/2010/09/ufam-2011-pos-gradua%C3%A7ao-mestrado-e-doutorado-gratuito-am-manaus.jpg&imgrefurl=http://www.mundodastribos.com/ufam-2011-pos-graduacao-mestrado-e-doutorado-gratuito-am-manaus.html&usg=__ZakAGRT8yWi-KqnnMhq7sJ5u47k=&h=471&w=382&sz=149&hl=pt-BR&start=1&zoom=1&tbnid=tnDF09fVkxU2YM:&tbnh=129&tbnw=105&ei=G-T4TfPeNMibtwe857yoCg&prev=/images?q=ufam&hl=pt-BR&gbv=2&tbm=isch&itbs=1

http://posgrap3.ufs.br/scar/imagens/ufs2.gif

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Seminário Empreendedorismo em PD&I 1 Campus de Goiabeiras: de 1955 até hoje

Copes

Núcleos de Excelência:

Química e Mecânica

• Oceanografia: Município

de Sta. Cruz (Aracruz)



Inaugurado em março de 2012

Núcleo de Competências em Química do Petróleo - NCQP

Coordenador Prof. Dr. Eustáquio Castro


Seminário Empreendedorismo em PD&I 1 Laboratório de Materiais do Centro Tecnológico (Civil e Soldagem)

Coordenador Prof. Dr. Temístocles Luz

MEV


Seminário Empreendedorismo em PD&I 1 Núcleo Oceanográfico do ES - (Base Oceanográfica da UFES

Santa Cruz/ES - Coordenador Prof. Dr. Renato Neto

Campo de

Golfinho

Cromatógrafo e Espectômetro


Seminário Empreendedorismo em PD&I 1 Núcleo de Estudos em Estudos em Escoamento e

Medição de Óleo e Gás (NEMOG) e “Loop”

Coordenador: Prof. Rogério Ramos, D.Sc

Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica - UFES

Emprrendedorismo

Emprrendedorismo

Galpão do Loop de Escoamentos

(interior e exterior)

Emprrendedorismo

• Construção da sede do NEMOG no Campus Universitário de Goiabeiras, com vistas a

desenvolver estudos teóricos e experimentais, com maior foco nos estudos

experimentais relacionados ao escoamento de óleo e gás, bem como à medição de

propriedades dos fluidos e medição confiável da vazão do escoamento.

• O NEMOG deve se consolidar como um conjunto laboratorial integrado capaz de

responder aos diversos desafios impostos ao escoamento e medição de óleo e gás em

suas diversas interfaces.

• Para tanto, também foi inaugurado (set/2017), um loop, com possibilidade de operar

com escoamento multifásico, para o desenvolvimento de estudos experimentais

relacionados ao escoamento de óleo e gás, bem como à medição de propriedades dos

fluidos e medição confiável da vazão do escoamento.

Emprrendedorismo

Emprrendedorismo

CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO

Fluidos Óleo Mineral; Ar Comprimido e Água

Vazão (m³/h) 250 (máx. líquido); 8.000 (máx., ar)

Diâmetros (pol) 1.1/2 a 6

Pressão (barg) 10

Temperatura (°C) Resfriado, Ambiente, Aquecido

Viscosidade (cP) Até 300


Seminário Empreendedorismo em PD&I 1 Projetos de P&D em andamento

Área: Química do Petróleo

1 Desenvolvimento de novas tecnologias na área de química do petróleo no

segmento de E&P 2 Aplicação de técnicas analíticas alternativas e quimiometria no desenvolvimento

de novos métodos de avaliação de petróleos

3 Consolidação do laboratório de ressonância magnética nuclear do NCQP

4 Caracterização de Asfaltenos e Parafinas por Espectrometria de Massas de

Altíssima Resolução e Exatidão (FT-ICR MS)

5 Avaliação da taxa de corrosão de óleos do Pré-sal e misturas

6 Métodos Analíticos de Avaliação Petróleo para Utilização da Área Ambiental

7 Montagem de Unidade de Destilação Manual para Determinação de Evolução de

Cloretos em Petróleos Brasileiros Desenvolvimento de técnicas analíticas de caracterização e quantificação de

parafinas em petróleos com foco nas atividades de logística e abastecimento 8



Projetos de P&D em andamento

Área: Meio Ambiente

1 Diagnóstico socioeconômico das comunidades pesqueiras da Bacia do Espírito

Santo e porção norte da Bacia de Campos

2 Fito remediação de Metais Pesados

3 Caracterização e monitoramento ambiental marinho na Bacia do Espírito Santo

(Oceanografia Biológica e Química)

4 Caracterização ambiental da Bacia do Espírito Santo e porção norte da Bacia de

Campos (Sistema Pelágico e Físico-Química da Água e Sedimentos) - Projeto

AMBES



Projetos de P&D em andamento

Área: Engenharias Elétrica/Mecânica

1

2

3

4

Modelagem e Simulação do Efeito Eletro-Magnético na Mitigação da Incrustação

Carbonática

Redução de Atrito e Caracterização Hidráulica de Fluidos de Estimulação de

Poços.

Estudo do Comportamento Dinâmico da Incrustação de Calcita em Condições

de Poços Petrolíferos

Diagnóstico da Causa Raiz de Oscilações e Perturbações em UEP



• Implantar infraestrutura laboratorial; adquirir modernos equipamentos; criar laboratórios de

padrão mundial de excelência; capacitar pesquisadores/recursos humanos e desenvolver

projetos de P&D nas áreas de interesse, como petróleo e gás e preservação ambiental;

contribuir com a formatação e aprovação pelo MEC de cursos de Mestrado e Doutorado;

• Criar expertise e estruturação local de P&D para responder às demandas atuais e

semelhantes no futuro, de interesse do mercado;

• Fomentar tecnologia e conhecimento, visando desenvolver no estado três aspectos da

sustentabilidade (econômico, social e ambiental), elevando a integração e motivação dos

grupos envolvidos;

• Dar credibilidade e transparência dos dados para a sociedade e agência reguladora;

• Contribuir com a geração e difusão do conhecimento, além das fronteiras nacionais,

de tecnologia e inovação, incentivando o empreendedorismo.

Alguns Benefícios



6. Mercado de Trabalho (Petróleo e Gás)



1 Exploração e Produção (E&P) e atividades de apoio

2 Abastecimento e Refino: fabricação de produtos, derivados,

produtos petroquímicos básicos e resinas termoplásticas, e

comércio atacadista de combustíveis sólidos, de gás liquefeito de

petróleo e de combustíveis para veículos automotores

3

Fornecedores da Cadeia Produtiva: fornecedores de máquinas e

equipamentos para a prospecção e extração de petróleo; serviços

diversos (Consultorias, TIC, Automação, Logística, SMS, Gestão...

FINDES (2018)



1 As atividades de Exploração e Produção (E&P), no ES, é composta

por setores intensivos em capital, na qual as funções exigem grau

elevado de conhecimento técnico e científico. As engenharias são

altamente requisitadas...

2 O ES, é o 13ª que mais emprega no Brasil, na cadeia de petróleo,

embora seja o 3º produtor nacional. Este fato pode ser explicado que,

no Estado, os elos de fornecedores da cadeia e de abastecimento não

estão bem desenvolvidos, em grande parte em função da ausência de

refinarias e indústrias petroquímicas, além de poucas bases de

distribuição de combustíveis e poucas distribuidoras.

FINDES (2018)



• Na cadeia de produção

de petróleo, o ES

emprega 6,1% do total

nacional (3º lugar

nacional), perdendo para

o RJ (64,4%) e BA (9,8%).

• Inúmeras prestadoras de

serviços na cadeia de

produção de petróleo que

absorvem mão de obra

FINDES (2018)



Em termos de Qualificação, pelas suas características,

o setor Petrolífero é exigente:

No ES, a maioria dos empregados possui curso superior

completo (1770), médio completo (852) e mestrado (158).

É o segundo estado que mais emprega pessoas com título de

mestrado (15,1%), atrás do RJ (42,4).

Em relação a doutorado, o ES é o terceiro estado (11,7%). O primeiro

é o RJ (52.5%), seguido do RN (12,7%).

Como consequência, o ES possui a a quarta maior média mensal

salarial desse setor (R$ 15.659,00).

FINDES (2018)



Reflexão

Oportunidades na

Indústria de Petróleo e Gás



https://www.google.com.br Acesso: 09, abril de 2018)

Sistema Nacional de Inovação



• Essa trajetória inclui, por exemplo, decisões sobre materiais utilizados, processos de fabricação, tecnologias complementares, áreas de aplicação e outras decisões essenciais para viabilizar uma nova tecnologia e adaptá-la às necessidades da demanda.

Exemplo de Trajetória Tecnológica da Petrobras : Produção off-Shore no Brasil



Luiz Otavio Castro

[email protected]

Cel. 9 9924-5475

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