Emissão e Recepção Midiática

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XVIII Congresso da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação (ANPPOM) Salvador - 2008 - 10 - Emissão e recepção midiática musical no contexto escolar: um desafio pedagógico para o professor Denize da Silveira Foletto Mestranda do programa de pós-graduação em educação CE UFSM/RS [email protected] Valmir da Silva Acadêmico curso Pedagogia da UFSM/RS [email protected] Elvio de Carvalho Integrante do grupo de pesquisa GPFORMA?UFSM/RS [email protected] Jacimira H. Bohrer Mestranda do Programa de pós-graduação em educação CE UFSM/RS [email protected] Amarildo Luiz Trevisan Prof. Dr. Programa de Pós-Graduação em Educação UFSM/RS [email protected] Sumário: O trabalho de pesquisa investiga a cultura musical midiática como alternativa pedagógica na prática do educador, pois a cultura pode ser uma tática para estudar a raiz, a definição e as funções da vida cotidiana, assim como, classe, gênero e identidade do sujeito. Nesse sentido, compreender criticamente esta cultura musical, largamente difundida pelos meios de comunicação de massa, além de ser uma necessidade, é também um compromisso do educador frente ao desenvolvimento crítico e intelectual do aluno, conduzindo-o a uma interpretação cultural, visualizando as relações de poder e resignação nela existente. Palavras-Chave: Cultura musical, mídia e educação. 1 – Cultura musical midiática A todo momento na mídia há um novo lançamento, seja de grupos de pagode, sertanejos, funk etc, e o gosto musical de professores e alunos pode estar sendo influenciado em grande parte por esta mídia. Nesta direção, seria importante indagar: como a escola está trabalhando o conteúdo da música de forma que possibilite ao aluno um conhecimento musical significativo a partir de suas vivências? Ou estaria apenas reforçando e avalizando a imposição massiva de um determinado padrão cultural? Como são trabalhadas as informações oriundas das vivências rítmicas, sonoras e musicais empíricas das crianças, em especial as que se originam das emissões midiáticas? Sendo assim, pretendemos neste trabalho desenvolver algumas idéias sobre o tema “cultura musical midiática” e algumas questões particulares como: a apropriação dos objetos culturais midiáticos, no caso a música, pela escola; o papel da mídia na socialização de crianças e adolescentes; a ênfase dos autores no pólo da recepção; a Indústria Cultural e os aspectos contraditórios no que se refere à veiculação musical; e as possibilidades do uso dessas veiculações midiáticas como forma de educar musicalmente.

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Emissão e recepção midíatica

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  • XVIII Congresso da Associao Nacional de Pesquisa e Ps-Graduao (ANPPOM) Salvador - 2008

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    Emisso e recepo miditica musical no contexto escolar: um desafio pedaggico para o professor

    Denize da Silveira Foletto Mestranda do programa de ps-graduao em educao CE UFSM/RS

    [email protected]

    Valmir da Silva Acadmico curso Pedagogia da UFSM/RS

    [email protected]

    Elvio de Carvalho Integrante do grupo de pesquisa GPFORMA?UFSM/RS

    [email protected]

    Jacimira H. Bohrer Mestranda do Programa de ps-graduao em educao CE UFSM/RS

    [email protected]

    Amarildo Luiz Trevisan Prof. Dr. Programa de Ps-Graduao em Educao UFSM/RS

    [email protected]

    Sumrio: O trabalho de pesquisa investiga a cultura musical miditica como alternativa pedaggica na prtica do educador, pois a cultura pode ser uma ttica para estudar a raiz, a definio e as funes da vida cotidiana, assim como, classe, gnero e identidade do sujeito. Nesse sentido, compreender criticamente esta cultura musical, largamente difundida pelos meios de comunicao de massa, alm de ser uma necessidade, tambm um compromisso do educador frente ao desenvolvimento crtico e intelectual do aluno, conduzindo-o a uma interpretao cultural, visualizando as relaes de poder e resignao nela existente.

    Palavras-Chave: Cultura musical, mdia e educao.

    1 Cultura musical miditica A todo momento na mdia h um novo lanamento, seja de grupos de pagode, sertanejos, funk etc,

    e o gosto musical de professores e alunos pode estar sendo influenciado em grande parte por esta mdia. Nesta direo, seria importante indagar: como a escola est trabalhando o contedo da msica de forma que possibilite ao aluno um conhecimento musical significativo a partir de suas vivncias? Ou estaria apenas reforando e avalizando a imposio massiva de um determinado padro cultural? Como so trabalhadas as informaes oriundas das vivncias rtmicas, sonoras e musicais empricas das crianas, em especial as que se originam das emisses miditicas?

    Sendo assim, pretendemos neste trabalho desenvolver algumas idias sobre o tema cultura musical miditica e algumas questes particulares como: a apropriao dos objetos culturais miditicos, no caso a msica, pela escola; o papel da mdia na socializao de crianas e adolescentes; a nfase dos autores no plo da recepo; a Indstria Cultural e os aspectos contraditrios no que se refere veiculao musical; e as possibilidades do uso dessas veiculaes miditicas como forma de educar musicalmente.

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    2 - Produo e incluso miditica musical no espao escolar Nos trabalhos realizados junto s escolas, percebemos que existe uma cultura de trabalhar a msica

    sistematizada, especialmente as cantigas tradicionalmente ligadas s datas comemorativas bem como, as designadas s rotinas escolares, principalmente na Educao Infantil. Tambm observamos nas demais sries, que comum os alunos dublar e imitar os gestos e requebros de artistas de TV com o consentimento e incentivo dos professores. Dessa forma, coexiste o consumo acrtico do que passado pela mdia e as cantigas escolares com forte apelo prescritivo, moralista e cvico. O problema situa-se justamente nessa prtica da msica na escola bsica que incunha-se de informar, um lado pela mdia, de outro por uma tradio cultural musical entranhada no espao escolar.

    Nesse processo cabe-nos refletir que formao do professor nas Licenciaturas, pois acreditamos que sem o aporte das artes e da cultura o educador no responde adequadamente a uma viso crtica e consciente do que consome enquanto receptor miditico. Tal abordagem requer a compreenso de que hoje as crianas nascem, crescem e se desenvolvem num ambiente cultural repleto de tecnologias da comunicao que informam e formam sobre modos de ser, de agir, de se relacionar, enfim, de viver nessa sociedade.

    De acordo com Almeida, atualmente discutido o fato de que h uma cultura escolar, com contedos, normas, saberes, textos, diferente da cultura existente, produzida na sociedade em geral. Educao sistematizada, organizada em currculos, mtodos, sries, etapas, fases, e cultura falam de si e entre si coisas distintas (ALMEIDA, 1994, p.13). Essa discusso vai alm quando entra no aspecto da aprendizagem que a escola parece desconhecer essa realidade audiovisual que forja sujeitos com outras habilidades e novas sensibilidades para aprender que j no dependem tanto do conhecimento fontico-silbico da lngua e esto intrinsecamente ligadas cultura do som e da imagem.

    Essa formao de um sujeito crtico, sensvel, capaz de ler os textos e o mundo, aberto s experincias estticas, fruio, ao gozo artstico passa por um processo de humanizao que sem dvida social. Segundo os autores Engels e Marx (1986),

    os sentidos do homem social so diferentes dos do homem que no vive em sociedade. S pelo desenvolvimento objetivo da riqueza do ser humano que a riqueza dos sentidos humanos subjetivos, que um ouvido musical, um olho sensvel beleza das formas... se transformam em sentidos que se manifestam como foras do ser humano e so quer desenvolvidos, quer produzidos... a formao dos cinco sentidos representa o trabalho de toda a histria do mundo at hoje (p.25).

    O mundo globalizado, sob a gide do capitalismo radical onde a cultura dominante o

    consumismo, no qual o individualismo chegou ao paroxismo do narcisismo social, muito bem expresso nas publicidades de produtos para a beleza e a elegncia, que identificam felicidade com mercadoria (BELLONI 1999, p.8), est em plena ao uma mundializao da cultura jovem. Isto significa a produo globalizada no s de produtos tnis, jeans etc. mas de objetos culturais.

    3 - O que dizem sobre emisso/recepo miditica Em conformidade com MARTIN e BARBERO, (1998), h que se considerar a empatia existente

    entre os jovens e os audiovisuais, uma espcie de cumplicidade expressiva, uma sintonia entre velocidades, fragmentaes, sonoridades dos relatos e das imagens que esto presentes tambm no cotidiano. Essa cultura a domiclio tem a ver com o idioma e os ritmos dessa juventude. Esse aspecto no pode ser desconsiderado ao se analisar os processos de emisso-recepo miditicos. A criana/adolescente no um telespectador vazio, passivo, pelo contrrio, atua junto com o meio: canta, dana, faz gestos, rebola, acrescenta novos movimentos.

    Dessa forma, Evidencia-se a necessidade da mediao escolar na recepo televisiva, no sentido de compreender como se processa a apreenso do discurso televisual j que diante da polidiscursividade da TV o telespectador no desenvolve uma relao homognea e unvoca, mas sim diversificada, com expectativas e gostos diferenciados. No deveramos portanto falar da relao com a TV, mas das mltiplas relaes com a TV (SHAEFER 1995, p.152). A constatao da pluralidade de significados possveis de serem

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    apreendidos e construdos no decorrer da emisso e recepo miditica possibilitaria uma compreenso mais orgnica e menos determinista dessa relao. A escola no deve competir com a TV, mas travar com ela um jogo dialtico. (PRETTO 1996). Cabe aprofundar essas consideraes enfatizando as contradies inerentes Indstria Cultural enquanto indutora do que vemos, ouvimos, gostamos ou deixamos de ver, ouvir e gostar e os limites dessas formulaes no que diz respeito especialmente msica na escola.

    4 - Indstria Cultural: mdia musical na escola A citao de ADORNO (1989) referenda o conceito de Indstria Cultural estabelecido juntamente

    com HORKHEIMER (1963) de demonstrar que o debate sobre a influncia da mdia, na produo social do gosto no interior da sociedade capitalista no recente.

    Se perguntarmos a algum se "gosta de uma msica de sucesso lanada no mercado, no conseguiremos furtar-nos suspeita de que o gostar e o no gostar j no correspondem ao estado real, ainda que a pessoa interrogada se exprima em termos de gostar e no gostar. Ao invs do valor da prpria coisa, o critrio de julgamento o fato de a cano de sucesso ser conhecida de todos; gostar de um disco de sucesso quase exatamente o mesmo que reconhec-lo. (ADORNO, 1989:79-80)

    FADUL (1993, p.53-54) reflete sobre o conflito existente entre Escola X Meios de Comunicao

    de Massa e Escola X Indstria Cultural, propondo sua superao, pontuando o fato de que todas as informaes contemporneas so midiatizadas pelos meios massivos e pela Indstria Cultural.

    Nesse mesmo vis, SNYDERS (1992, p. 6 e 26) fala da necessidade de guiar os estudantes na caminhada escolar rumo ao conhecimento musical "de alto nvel" a partir da posse tanto "de suas culturas primeiras quanto das culturas de massa. Esse autor defende a escuta, por parte dos alunos, de obras elaboradas como: Bach, Beethoven, entre outros, obras primas consagradas, a partir de vrias estratgias, "o professor pode lev-los a exprimirem-se, sobre o papel da msica no cinema e na TV, sobre como ela modifica as impresses suscitadas pelas imagens, pode lev-los a falarem tambm sobre a msica de que gostam, sobre como a sentem e sobre aquela que a escola prope" (SNYDERS p.26). Mais adiante acrescenta: "O primeiro passo ser escutar ou cantar mais ou menos as mesmas coisas ouvidas fora da escola: obras das quais os alunos j gostem, que no os choquem".

    Nessa discusso acreditamos que o educador deve procurar compreender os aspectos contraditrios da mdia em relao msica na escola supondo o entendimento de que a mdia um modo peculiar de produo dos bens culturais numa sociedade capitalista e assim como afirma a cultura burguesa, tambm absorve demandas e contradies inerentes luta de classes e pode servir emancipao poltica e cultural.

    5 - Insero das emisses musicais miditicas na escola O campo da educao enfrenta, pois, mais este desafio: o de constituir-se em espao de mediao

    entre a criana e esse meio ambiente tecnificado e povoado de mquinas que lidam com a mente e o imaginrio. Cabe escola no s assegurar a democratizao do acesso aos meios tcnicos de comunicao os mais sofisticados, mas ir alm e estimular, dar condies, preparar as novas geraes para a apropriao ativa e crtica dessas novas tecnologias.

    ALMEIDA (1994, p.16), afirma: "A transmisso eletrnica de informaes em imagem-som prope uma maneira diferente de inteligibilidade, sabedoria e conhecimento, como se devssemos acordar algo adormecido em nosso crebro para entendermos o mundo atual, no s pelo conhecimento fontico-silbico das nossas lnguas, mas pelas imagens-sons tambm". Nesse sentido o som das telenovelas, por exemplo, apropriado e reapropriado pelos telespectadores e usado como forma de leitura, conhecimento e vivncia no mundo.

    Um autor que defende veementemente a presena da msica emitida pela mdia na escola (BRESSAN 1989 p.37). Ele questiona a crtica feita essa msica como de "mau gosto" representativa de "analfabetismo artstico" e afirma: "Acontece, porm que isso que o povo canta e curte; e no sero nossas espordicas aulas de canto ou de iniciao musical, nas escolas, que, em contrapartida, imprimiro aquele

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    pretensioso cunho artstico, previsto pelos currculos, na alma do povo, como uma alternativa positiva contra a nefasta influncia dos meios de comunicao.

    O mesmo autor ainda nos diz em relao s crticas feitas msica de consumo e comercial que tambm essa msica que leva as crianas a cantar, cantarolar tal qual acontece com as suas garatujas, no desenho e na pintura. Faz referncia riqueza representada pela mdia em geral, pela possibilidade de acesso e enfatiza que necessrio capacitar o professor para aperfeioar todo esse repertrio que crianas e adultos cantam (BRESSAN 1989 p.39).

    Nessa mesma linha de raciocnio, MARINHO (1993) desafia os educadores a observar o bvio: nossos alunos ouvem e cantam os produtos da mdia e a escola na maioria das vezes ignora essa realidade. Nesse sentido, Marinho afirma que,

    "talvez j seja hora de acabar com um certo rano pedaggico e uma certa pseudo-intelectualidade de achar que tudo o que tem gosto de chicletes, cheiro de Esso e barulho de Pan-Am faz mal para a cabea e para o corao. O que se quer aqui apenas fazer uma alerta no sentido de eleger a Escola como espao privilegiado para o dilogo e veculo dinmico de informaes. Rock cultura pop e popular. Existe h mais de 30 anos e vive como corpo clandestino nos bancos escolares (MARINHO 1993 p.30). O trabalho mais recente sobre o tema o de NOGUEIRA (1998, p.51 e 53) que faz um estudo

    sobre a questo do "gosto" musical como produto da "engenharia de marketing da indstria fonogrfica". Diz que " preciso admitir o papel preponderante que as mdias desempenham na escolha musical da populao.

    Ela refora o fato de que esse assunto parece ter pouca relevncia para as instituies educacionais e culturais, um exemplo a ateno que do as "belas artes" e "quase nunca dizem ou fazem nada em relao s culturas modernas: o rock, os quadrinhos, as fotonovelas, os vdeos , enfim, os meios em que se movem o pensamento e a sensibilidade das massas, bases estticas da cidadania", (p.53-54). O referido autor considera que os professores so consumidores do mesmo tipo de msica e assim, atuam como reforo aos padres musicais dos seus alunos. Chama ateno para a formao destes professores, e para a necessidade de, nos cursos formadores se incrementarem estudos sobre formao esttica, mdia e consumo, (p.57).

    6 - Consideraes finais O tema cultura musical miditica pode ser encarado como uma das condies para a construo

    da cidadania. Essa educao deve buscar integrar as mdias ao processo escolar pelo fato de que elas permitem no s a melhoria da qualidade do ensino, quando bem trabalhadas, mas tambm a sua expanso. Tambm preciso considerar que o seu uso possibilita uma maior adequao s expectativas das novas geraes que possuem uma outra sensibilidade, mais audiovisual, resultante da imerso nas imagens e sons do cotidiano miditico. No entanto, no adianta falar em educar para os meios e referir-se somente s crianas, os professores precisam tambm ser educados para e com a mdia e isso foi enfocado por diversos autores.

    A partir disso, entende-se a necessidade de pensar no conhecimento erudito, historicamente acumulado, como um direito de acesso s camadas populares, que tm na escola a nica possibilidade de elevao do patamar cultural. No entanto, ignorar e at mesmo desconsiderar a cultura que nos circunda, via emisso miditica, em especial msica, manter uma postura elitista, fechada, que considera tudo o que for popular inculto, vulgar, de mau gosto, contribuindo para um crculo vicioso no qual se ouve o que gosta e gosta do que ouve de modo passivo e acrtico.

    Penamos que deve-se escolarizar a msica veiculada pela mdia atravs de um trabalho consciente, fundamentado, que enfoque o conhecimento musical em suas diferentes dimenses. Esta a funo da escola, estabelecer pontes, preencher lacunas, construir significados entre os objetos culturais miditicos e o saber elaborado. Para finalizar, no podemos deixar de enfatizar um aspecto fundamental, que j foi enfocado anteriormente, o da formao dos educadores em geral para esse processo. Eles devero ser formados como ouvintes crticos, produtores, reprodutores e criadores de msicas, sons e ritmos nos espaos adequados de formao, ou seja, nas Licenciaturas, atravs de um trabalho srio e consistente sobre cultura miditica, arte em geral e msica em particular.

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    Referncias Bibliogrficas ADORNO, T.W. O fetichismo da msica e a regresso da audio. In: HORKHEIMER, Max; ADORNO, T.

    W. Textos escolhidos. So Paulo: Nova Cultural, 1989, p.79-105.

    ALMEIDA, Milton Jos. Imagens e sons - a nova cultura oral. So Paulo: Cortez, 1994.

    BELLONI, M. L. Da tecnologia comunicao educacional. 22 ANPED, 1999.

    BRESSAN, W. J. Educar cantando: a funo educativa da msica popular. Petrpolis: Vozes, 1989.

    FADUL, A. M. Indstria cultural e comunicao de massa. So Paulo: IDIA, 1993.

    HORKHEIMER, Max; ADORNO, Theodor. A Indstria Cultural o Iluminismo como mistificao das massas. In Teoria da Cultura de Massa. So Paulo: Paz e Terra 1963.

    MARCONDES FILHO, Ciro. Televiso: a vida pelo vdeo. So Paulo: Moderna, 1988.

    MARINHO, Jorge M. Rock: Um garoto sem vaga na escola, So Paulo: IDIAS, 1993.

    MARTIN-BARBERO, Jesus. Cidade virtual: novos cenrios da comunicao in Comunicao & Educao. So Paulo, 1998, jan./abr., p.53-67.

    MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Sobre Literatura e Arte. 3 ed. So Paulo: Global, 1986.

    NOGUEIRA, Monique Andries. Msica, Consumo e Escola: encontros possveis e necessrios. 21 reunio anual da ANPED, 1998, GT Educao e Comunicao.

    PRETTO, Nelson de Luca. Uma escola sem/com futuro - educao e multimdia. Campinas: Papirus, 1996.

    SCHAEFER, Maria Isabel Orofino. A mediao escolar na recepo televisiva: um estudo das representaes sobre AIDS, construdas por adolescentes de Florianpolis a partir das campanhas de TV in Perspectiva - Educao e Comunicao. Florianpolis-SC, 1995, ano 13, n 24, p. 145-159.

    SNYDERS, G. A escola pode ensinar as alegrias da msica? So Paulo: Cortez, 1992.