Emergencias endoscopicas
-
Upload
elio-cunha-castro-filho -
Category
Health & Medicine
-
view
221 -
download
2
Transcript of Emergencias endoscopicas
Emergências
Endoscópicas
Parte 1
DR. ÉLIO CUNHA CASTRO FILHOCRM: 52.84227-3Endoscopista Digestivo – RQE: 23.657
• Hemorragia digestiva alta varicosa e não-varicosa
• Hemorragia digestiva baixa
• Corpo estranho / impactação / ingestão cáustica
Emergências Endoscópicas
Temas
Hemorragia digestiva não-varicosa
Emergências Endoscópicas
Etiologia:
• 28 a 59 %: Doença ulcerosa péptica
• 5 a 15 %: Mallory - Weiss
• 5 a 10 %: Ectasias vasculares ou angiodisplasias
• < 5 %: Dieulafoy
• < 5 %: Neoplasias benignas ou malignas
• 7 a 25 %: Nenhuma lesão é encontrada na EDA
Sostres C, Lanas A. Epidemiology and demographics of upper gastrointestinal bleeding: prevalence, incidence and mortality. Gastrointest Endosc Clin N Am. 2011; 21:567-581
Hemorragia digestiva não-varicosa
Emergências Endoscópicas
• 80 % cessam espontaneamente
• 20 % terapia endoscópica efetiva em 90%
• Ressangramento: 6 a 10 % impacto na mortalidade
• Preditores de ressangramento:
Idade, história de DUP, choque, comorbidades, baixa Hb inicial,
transfusão, sangue vivo, tamanho da úlcera e estigmas alto
risco Sostres C, Lanas A. Epidemiology and demographics of upper gastrointestinal bleeding: prevalence, incidence and mortality. Gastrointest Endosc Clin N Am. 2011; 21:567-581
Hemorragia digestiva não-varicosa
Emergências Endoscópicas
Fatores de risco independentes:
Úlcera péptica, sangramento na endoscopia, não usar
IBP pós-procedimento, monoterapia com adrenalina.
4 presentes = 100% de ressangramento.
HPBM pós-procedimento - ressangramento.
Travis R, Saltzman JR. J Gastroenterol Hepatol 2008; 23 (10) 1505-10
Homem, 41 anos, chega à emergência com história de 4
episódios de vômito, sendo o último com sangue vivo há
20 min. Tem HAS, usa atenolol 50mg e losartan 50mg.
PA: 130 x 60 mmHg FC: 71 bpm Hb: 13,2 Ht: 37 Pl: 220
mil Ur: 31 Cr: 1,1 K: 3,2 Na: 138
Emergências Endoscópicas
CASO 1
EMERGÊNCIA ENDOSCÓPICA?
EDA EM QUANTO TEMPO?
QUAL A TERAPIA PRÉ - ENDOSCÓPICA?
QUAL A TERAPIA PÓS - ENDOSCÓPICA?
COMO ESTRATIFICAR O RISCO?
ALTA? INTERNAÇÃO? QUARTO? CTI?
Emergências Endoscópicas
Estabilidade hemodinâmicaPas > 100 mm Hg
ACG practice guideline – The American Journal of Gastroenterology. 2012; 107(3):345-360
Hb ≥ 7 g/dl
Hb ≥ 9 g/dl - DAC ou depleção vascular
ESTABILIZAÇÃO CLÍNICA
ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO
BLATCHFORD
ROCKALL
VILLANUEVA
GUGLIELMI
CHIU
Prognóstico ruim
Ressangramento
Mortalidade
Necessidade de
intervenção
Alto risco x
Baixo risco
Stanley AJ. Update on risk scoring systems for patients with upper gastrointestinal haemorrhage. World JGastroenterol 2012 June 14; 18(22): 2739-2744
Emergências Endoscópicas
GLASGOW BLATCHFORD ROCKALL
Stanley AJ. Update on risk scoring systems for patients with upper gastrointestinal haemorrhage. World JGastroenterol 2012 June 14; 18(22): 2739-2744
BUN (mmol/dL) Pontos
≥ 6,5 < 8,0 2
≥ 8,0 < 10 3
≥ 10 < 25 4
≥ 25 6
Hb (H) Pontos
≥ 12 < 13 1
≥ 10 < 12 3
< 10 6
Hb (M) Pontos
≥ 10 < 12 1
< 10 6
Outros fatores Pontos
Pulso ≥ 100 1
Melena 1
Síncope 2
Hepatopatia grave 2
Insuf. Cardíaca 2
Fatores de risco
Pontos
0 1 2 3
Idade < 60 anos 60 – 79 ≥ 80
Volemia
Sem choque
Pas > 100Pulso <
100
TaquicardiaPAs > 100
Pulso > 100HipotensãoPas < 100
Co-morbidades Ausentes
ICC, DAC, Outras
doenças graves
Insuf. Renal e hepática,
câncer disseminado
Diagnóstico EDA
Mallory-Weiss
Todos os outros
diagnósticos benignos
Câncer do TGI
EstigmasAusentes
ou coágulo plano
Sangue no TGI superior,
Coágulo aderente,
Vaso visível,Sangramento
ativo
BUN
mmol/l
0,357
PAs Pontos
100 - 109 1
90 - 99 2
< 90 3
= mg/dl
BUN x 2,14 = UREIA(mg/dl) (mg/dl)
BUN 8,0 mmol/dl
Uréia 48 mg/dl
Emergências Endoscópicas
GBS = 0 (baixo risco) 5 a 20% dos casos
BUN < 18,2 mg/dl (Ur < 39 mg/dl)
Hb ≥ 13 (H) ≥ 12 (M)
Pas ≥ 110 mmHg
Pulso < 100 bmp
Ausência de melena, síncope, ICC e
hepatopatia grave
99% sensibilidade em identificar não
intervenção
Alta da emergência sem endoscopia.
Blatchford O. 2000, Pang SH. 2010, Chen IC. 2007, Chan JCH. 2011, Le Jeune IR. 2011, Brullet E. 2004, Gralnek IM. 2004
GLASGOW BLATCHFORD
BUN (mmol/dL) Pontos
≥ 6,5 < 8,0 2
≥ 8,0 < 10 3
≥ 10 < 25 4
≥ 25 6
Hb (H) Pontos
≥ 12 < 13 1
≥ 10 < 12 3
< 10 6
Hb (M) Pontos
≥ 10 < 12 1
< 10 6
Outros fatores Pontos
Pulso ≥ 100 1
Melena 1
Síncope 2
Hepatopatia grave 2
Insuf. Cardíaca 2
PAs Pontos
100 - 109 1
90 - 99 2
< 90 3
Emergências Endoscópicas
GBS ≥ 1 = Alto risco. EDA em 24 horas
GBS ≥ 6 = 50 % risco de intervenção
GBS ≥ 12 = Justificaria EDA dentro de
12 horas.Lin LG. Endoscopy 2011;43:300-6
GLASGOW BLATCHFORD
BUN (mmol/dL) Pontos
≥ 6,5 < 8,0 2
≥ 8,0 < 10 3
≥ 10 < 25 4
≥ 25 6
Hb (H) Pontos
≥ 12 < 13 1
≥ 10 < 12 3
< 10 6
Hb (M) Pontos
≥ 10 < 12 1
< 10 6
Outros fatores Pontos
Pulso ≥ 100 1
Melena 1
Síncope 2
Hepatopatia grave 2
Insuf. Cardíaca 2
PAs Pontos
100 - 109 1
90 - 99 2
< 90 3
Homem, 41 anos, chega à emergência com história de 4
episódios de vômito, sendo o último com sangue vivo há
20 min. Tem HAS, usa atenolol 50mg e losartan 50mg.
PA: 120 x 60 mmHg FC: 71 bpm Hb: 13,2 Ht: 37 Pl: 220 mil
Ur: 31 Cr: 1,1 K: 3,2 Na: 138
Emergências Endoscópicas
CASO 1
GBS = 0 < 1% de chance de intervenção Alta da emergência sem EDA IPB oral – EDA ambulatorial
Rockall “admissão” = 0
Emergências Endoscópicas
CASO 2
Mallory-Weiss
Mulher, 48 anos, procura o PS por “desmaio”. Refere
fezes negras e fétidas há 2 dias, com fraqueza e
palpitação. Tem Artrite Reumatóide e usou AINEs na
última semana por artralgia. Lúcida e orientada.
PA: 110 x 60 mm Hg FC: 110 bpm Hb: 9,3 Ht: 27 Pl: 198 mil
Ur: 64 Cr: 1,2 Na: 142 K: 3,5
Emergências Endoscópicas
CASO 2
4 + 6 + 1 + 1 + 2 = 14 pontosEDA dentro de 12 horas
Emergências Endoscópicas
Terapia pré - endoscópica
Eritromicina venosa – 250 mg durante 30 minutos
Não alterou desfecho clínico
Reduziu necessidade de endoscopias repetidas
Benefício não alcançado com a metoclopramida.
Barkun NA, Martel M et al. Prokinetics in acute upper GI bleeding: a meta-analysis. Gastrointe Endosc. 2010;72:1138-45.
Emergências Endoscópicas
Terapia pré - endoscópica
IBP – Omeprazol 80 mg IV “in bolus” seguindo de infusão
contínua a 8 mg / hora.
• Reduziu a proporção de pacientes com estigmas de alto risco e
com necessidade de terapia endoscópica.
• Não alterou desfechos clínicos (ressangramento, cirurgia ou morte)
• Se EDA não puder ser realizada ou retardada IBP IV alterou
desfecho clínico positivamente.Sreedharan A, Martin J, Leontidadis GI et al. Proton pump inhibitor treatment initiated prior to endoscopic diagnosis in upper gastrointestinal bleeding. Cochrane Database Syst Ver. 2010(7):CD005415
Lau JY, Leung WK, Wu JCY et al. Omeprazole before endoscopy in patients with gastrointestinal bleeding. N Engl J Med. 2007;356:1631-40.
Emergências Endoscópicas
Terapia pré - endoscópica
Lavagem gástrica com SNG• Finalidade diagnóstica Não indicada (20% com
aspirado claro e biliar tem estigmas de alto risco).
• Finalidade prognóstica Não indicada (correlação ruim
com desfecho clínico)
• Melhor visualização Não indicada (sonda fina, aspira
pouco coágulo, não fez diferença).
• Efeito terapêutico (lavar com SF) Não indicada > 80%
cessam espontaneamente. Não fez diferença.
ACG practice guideline – The American Journal of Gastroenterology. 2012; 107(3):345-360
Emergências Endoscópicas
Tratamento
Endoscópico
Mulher, 48 anos, procura o PS por “desmaio”. Refere
fezes negras e fétidas há 2 dias, com fraqueza e
palpitação. Tem Artrite Reumatóide e usou AINEs na
última semana por artralgia. Lúcida e orientada.
PA: 110 x 60 mm Hg FC: 110 bpm Hb: 9,3 Ht: 27 Pl: 198 mil
Ur: 64 Cr: 1,2 Na: 142 K: 3,5
Emergências Endoscópicas
CASO 2
EDA 9 horas após admissão
Emergências Endoscópicas
CASO 2
Forrest II A
Classificação de ForrestI – Sangramento ativo
I A – Em jato
II B – Em lençol / “oozing”
II – Sangramento recenteII A – Vaso visível
II B – Coágulo aderido
II C – Ulcera com fundo hematínico
III – Ulcera de base clara
55 % 12%
25 % 8%
43 % 8%
10 % 16%
5 % 55%
ACG practice guideline – The American Journal of Gastroenterology. 2012; 107(3):345-360
Laine L , Peterson WL. Bleeding peptic ulcer. N Engl J Med. 1994;331:717 – 27 .
Emergências Endoscópicas
ACG practice guideline – The American Journal of Gastroenterology. 2012; 107(3):345-360
Sangramento ativo ou vaso visível Coágulo aderido Úlcera de base clara ou
fundo hemático
Terapia Endoscópica Considerar terapia endoscópica
Terapia endoscópica não recomendada
IBP IV bolus + infusão contínua
IBP IV bolus + infusão contínua IBP oral
Emergências Endoscópicas
Tratamento Endoscópico
ACG practice guideline – The American Journal of Gastroenterology. 2012; 107(3):345-360
• EDA dentro de 24 horas da admissão.
• GBS = 0 Alta sem endoscopia de emergência
• Escores de risco ≠ 0, porém estáveis e sem comorbidades graves
EDA precoce alta precoce. Sem impacto no desfecho, porém
benefício econômico. Indicação questionável.
• GBS ≥ 12 – recomenda-se EDA com menos de 13 horas = grande
impacto na mortalidade.
Emergências Endoscópicas
Tratamento EndoscópicoLim LG, Ho KY, Chan YH et al. Urgent endoscopy is associated with lower mortality in
high-risk but hot low-risk nonvariceal upper gastrointestinal bleeding. Endoscopy
2011 ; 43:300 – 6.
Pacientes de alto risco (Blatchford ≠ 0):
• EDA em 12 x 24 horas: sem benefício do grupo global
• Análise de subgrupo – Blatchford ≥ 12 teve mortalidade de
44 % quando EDA após 13 h X 0 % para EDA < 13 h
• Análise multivariada: apenas “tempo até EDA” se associou
a mortalidade.
Injetáveis
Cauterização
Mecânicos
Emergências Endoscópicas
Métodos de Terapia HemostáticaAdrenalina 1:10.000
a 1:20.000
Etanolamina 2,5% a 3%
Álcool absolutoMáximo 2 ml
Compressão local + agregação plaquetária + vasoconstrição
Trombose + Flebite. Máximo 10 a 14 ml.
Desidratação e fixação
Probe bipolarPlasma de argônio
Clipe metálico
ACG practice guideline – The American Journal of Gastroenterology. 2012; 107(3):345-360
Heater probe
Ligadura elásticaEndoloop
Emergências Endoscópicas
Métodos de Terapia Hemostática
Emergências Endoscópicas
Métodos de Terapia Hemostática
ACG practice guideline – The American Journal of Gastroenterology. 2012; 107(3):345-360
• Adrenalina causa menor lesão tecidual
• Injeção de adrenalina como monoterapia aumenta desfechos
clínicos negativos
• Combinação de 2 métodos é preferível, devendo o método de
injeção preceder o método térmico.
• Clipes são mais efetivos que adrenalina como monoterapia,
porém não são superiores à terapia combinada como
abordagem inicial.
Emergências Endoscópicas
Métodos de Terapia Hemostática
ACG practice guideline – The American Journal of Gastroenterology. 2012; 107(3):345-360
• Não há indicação para repetir EDA após 24 horas
• Indicações: suspeita clínica de ressangramento ou nova
exteriorização.
• Ressangramento após segunda terapia endoscópica é
indicação de intervenção cirúrgica.
• Indicação de internação hospitalar: estigmas de alto risco /
necessidade de terapia endoscópica.
• IBP IV infusão contínua por 72 h após EDA e liberar líquida oral.
Homem, 59 anos, hipertenso e diabético, chega à emergência com
hematêmese. Usa Metformina, Losartan, Indapamida e AAS. Nega
outras doenças, episódios prévios de hematêmese, bem como etilismo e
tabagismo. PA: 94 x 60 mm Hg, FC: 94 bpm, Hb: 10,2 mg/dl Plq: 78
mil Ur: 58 Cr: 1.4 Na: 123 K: 4,9
Chega à emergência sábado às 18 horas.
Emergências Endoscópicas
CASO 3
GBS = 3 + 2 + 3 = 8 (Alto risco)
EDA dentro de 12 horas EDA dentro de 24 horas
Emergências Endoscópicas
CASO 3
Homem, 59 anos, hipertenso e diabético, chega à emergência com
hematêmese. Usa Metformina, Losartan, Indapamida e AAS. Nega
outras doenças, episódios prévios de hematêmese, bem como etilismo e
tabagismo. PA: 94 x 60 mm Hg, FC: 94 bpm, Hb: 10,2 mg/dl Plq: 78
mil Ur: 58 Cr: 1.4 Na: 123 K: 4,9
Hepatograma: TGO 42 TGP: 51 Albumina: 2,9
INR: 1,8 BT: 2,35 BI: 1,8 BD: 0,55
Clinicamente sem ascite, sem encefalopatia.
Emergências Endoscópicas
CASO 3
Cirrose hepática Child-Pugh B8 – NASH?
Volume + Plaquetas + Plasma
Octreotide “bolus” + infusão contínua
Norfloxaxino VO
EDA até 12 h – 6 elásticos
Emergências Endoscópicas
CASO 3
Volume
Terlipressina IV
Eritromicina IV prévia a EDA
Ceftriaxone IV
EDA até 12 horas – 10 elásticos
Sangramento até 120h (5 dias)
TRATAMENTO DA FASE AGUDA
Após 5º dia
PROFILAXIA DO RESSANGRAMENTO
SANGRAMENTO POR VARIZES DE ESÔFAGO
BAVENO VI - 2015
Emergências Endoscópicas
Sangramento por varizes de esôfagoTaxa anual: 5 – 15 % 1
Mortalidade: 2
30 - 40 % no 1º sangramento
Em 6 semanas: 20%
> 50 % ressangram em 1 ano 2, 3
1 N Engl J Med. 1988;319:983-989
2 D’Amico G, de Francis R. Hepatology. 2003;38:599-612
3 Carbonell N, et al. Hepatology. 2004;40:652-659
Emergências Endoscópicas
Reposição Volêmica
Objetivos: Estabilização hemodinâmica Hb: 8 g/dl
BAVENO VI – 2015
Guideline AASLD - 2007
Kravetz D, et al. Gastroenterology, 1986.
Castaneda B, et al. Hepatology, 2001.
Hemotransfusão “restaurativa” e reposição vigorosa c/
SF = HP, ressangramento, mortalidade, ascite
Emergências Endoscópicas
Hemostasia
INR – não reflete o “status” hemostático
Sem evidências para repor plasma e plaquetasBAVENO VI – 2015
rFVIIa (NovoSeven®) Sem benefício no tto da fase aguda1
1 Bosch J, et al. Hepatology. 2008; 47(5):1604-14
Vasopressores
Vasoconstrição esplâncnica pressão veia porta
Tão eficaz quanto tto endoscópico1
Terapia combinada ressangramento na fase aguda2
Iniciar antes da EDA – manter por 5 dias
1 D’Amico G, et al. Gastroenterology. 2003;124:1277-1291
2 Bafiares R, et al. Hepatology. 2002;305:609-615
Emergências Endoscópicas
Vasopressina e análogos:
Vasopressina (ENCRISE®)
Terlipressina (GLYPRESSIN®)
Somatostatina e análogos:
Somatostatina (STILAMIN®)
Octreotide (SANDOSTATIN®)
Vapreotide (SANVAR®)
MAIOR SEGURANÇA
Vasopressores
Vasoconstrição coronariana
Meia-vida curta
Meia-vida longa
Menos efeitos adversos
Emergências Endoscópicas
Vasopressores
Terlipressina (GLYPRESSIN®) – ampola: 1 mg
2 mg IV 4 / 4 horas – primeiras 48 horas
1 mg IV 4 / 4 horas até 3-5 dias
Somatostatina (STILAMIN®) – ampola: 3 mg
3,5 mcg / kg / hora IV em BI – 5 dias
Octreotide (SANDOSTATIN®) – ampolas: 0,05 - 0,1 -
0,5
50 mcg IV “in bolus”
50 mcg / hora IV em BI – 5 dias
BAVENO VI – 2015
Uso de antibióticosProfilaxia de infecções:
Norfloxacina VO 400 mg 2x / dia 7 dias 1
Ceftriaxone IV 1 g / dia 2
Cirrose avançada (Child-Pugh B/C)
FR resistência às quinolonas
1 Rimola A, et al. J Hepatol 2000;32:142-153
2 Fernandez J, et al. Gastroenterology 2006;131:1049-1056
Emergências Endoscópicas
1 Altraif I, Saeed AM, et al. Gastrointest Endosc 2011;73:245-50
2 Carbonell N, et al. Am J Gastroenterol 2006;101:1211-5.
3 Frossard JL, et al. Gastroenterology 2002;123:17-23.
4 Coffin B, et al. Gastrointest Endosc 2002;56:174-9.
Eritromicina
Procinético prévio à EDA. 1, 2, 3, 4
Facilita técnica: melhor visualização, maior rapidez.
Impacto na morbimortalidade ?
BAVENO V : papel não definido.
Uso de antibióticosEmergências Endoscópicas
1 Hou MV, et al. Hepatology 2004;39:746-753
Profilaxia do ressangramento 1
Infecção endotoxemia HP ressangramento
Ofloxacina 200 mg IV 12 / 12 h por 2 dias.
Ressangramento ( comparado a ATB terapêutica )
Uso de antibióticosEmergências Endoscópicas
Tratamento Endoscópico
Ligadura elástica x escleroterapia
Momento adequado:Urgent vs. Non-Urgent Endoscopy in Stable AcuteVariceal BleedingCheung J, et al. The American Journal of Gastroenterology 2009;104:1125-1129
4h, 8h e 12h desfechos iguais (mortalidade)
Suporte clínico apropriado
Mortalidade: MELD, Albumina e infecção
Emergências Endoscópicas
Tratamento Endoscópico
Estudo retrospectivo
Tto ED tardio ( > 15 h ) Mortalidade hospitalar
Baveno V
EDA terapêutica nas primeiras 12 h 5 D
Delayed endoscopy as a risk factor for in-hospital mortality in cirrhotic patients with acute variceal hemorrhage. Hsu YC, et al. J Gastroenterol Hepatol 2009;24:1294 - 1299.
Emergências Endoscópicas
Tratamento EndoscópicoLigadura elástica: 1
1º elástico – ponto de rotura
5 cm distais do esôfago – local provável
Seguimento: cada 2 - 4 semanas até erradicação
Após erradicação: revisões 3 - 3 meses
1 Baron TH, et al. Am J Gastroenterol 2009;104:1083–1085;
Emergências Endoscópicas
3º dia:
Queda Hb (3 g/dl)
Choque hipovolêmico
FALHA
BAVENO VI - 2015
Novo tto endoscópico 2b; B Cianoacrilato?
Sangramento persistente refratário TIPS recoberto 2b;B
Emergências Endoscópicas
1 Cipolletta L, Zambelli A, et al. A prospective cohort study. Dig Liver Dis 2009;41:729–34.
2 Maluf-Filho F, Sakai P. Endoscopy 2001; 33 (5): 421±427
Cianoacrilato
Fácil uso1,2
Eficaz em conter sangramento1
Mortalidade em 6 semanas1
Foi mais efetivo que esclerotepia2
Emergências Endoscópicas
Homem, 59 anos, cirrose C-P B9, VE grosso calibre, propranolol 160 mg/dia.
• Hematêmese franca “sangue vivo”• EDA: sangramento ativo
Alto risco de falha (ressangramento)
Tratamento endoscópico TIPS recoberto precoce (72horas)
Idealmente 24h - 1b;A
CONDUTA ?
BAVENO VI - 2015
Emergências Endoscópicas
Sangramento por varizes de esôfago
5 diasRessangramento falha
Child-Pugh C
Sangramento ativo
HVPG ≥ 20 mm Hg
6 semanas Mortalidade
Child-Pugh C
MELD ≥ 18
Falha sangramento incontrolável ou ressangramento
Baveno VI - 2015
Emergências Endoscópicas
Profilaxia do ressangramento
Ligadura elástica + Beta-bloqueador 1a;A
Intolerantes ao B-bloq: LE isolada 5;D
LE não é possível: B-bloq + Nitrato 1a;A
Baveno VI - 2015
Emergências Endoscópicas
Homem, 59 anos, cirrose C-P B9, VE grosso calibre, PPL 120mg/dia.• Hematêmese “borra de café” há 4 horas
PA: 70x40mmHg Hb: 8 g/dl Plq: 69mil INR: 1,9
Solução salinaOctreotide 50 mcg “in bolus” e 50 mcg / h IV por 5 dias
Ceftriaxone 1 g / dia IV por 5 a 7 dias
Ligadura elástica nas primeiras 12 horas ALTO
RISCO
Ligadura elástica
Cianoacrilato?
Persistente
Considerar TIPS precoce
TIPS recoberto Ressangramento