Ementa - Introdução à Ciência Política para Relações Internacionais

download Ementa - Introdução à Ciência Política para Relações Internacionais

of 9

description

ementa

Transcript of Ementa - Introdução à Ciência Política para Relações Internacionais

  • 5/28/2018 Ementa - Introduo Cincia Poltica para Relaes Internacionais

    1/9

    Instituto de Relaes InternacionaisUniversidade de So Paulo

    Av. Prof. Lcio Martins Rodrigues, s/n,

    travessas 4 e 5 - Cidade Universitria

    CEP: 05508-020 - So Paulo-SP - Brasil

    1

    INTRODUO CINCIA POLTICA PARA RELAES INTERNACIONAIS

    Curso de Relaes InternacionaisBRI 012 - Poltica I

    Professores responsveis

    Leandro Piquet Carneiro ([email protected])

    Cristiane Lucena ([email protected])

    Monitores

    Laerte Apolinrio Jnior ([email protected])

    Ana Marques ([email protected])

    I. Objetivo do CursoO curso oferece aos alunos ingressantes no Bacharelado em Relaes

    Internacionais uma introduo Cincia Poltica, familiarizando-os com os

    conceitos fundamentais da disciplina, com nfase naqueles utilizados em relaesinternacionais e poltica comparada. Ao final do curso, os alunos devero estar

    habilitados a comentar os conceitos fundamentais apresentados e a relacion-los aquestes contemporneas em Relaes Internacionais.

    II. EstruturaA matria est estruturada em duas unidades:

    a) Poltica internacionalb) Instituies polticas contemporneas

    III. Desenvolvimento do curso

    As aulas sero divididas em duas partes. Uma delas ser ocupada por aulaexpositiva para a qual se requer leitura do texto correspondente, indicado nabibliografia obrigatria. A outra metade ser ocupada por atividades em grupo,que envolvem a leitura e discusso de artigos da mdia, exibio e discusso devdeos e documentrios, exerccios. Sugerimos vrios filmes longa-metragem, quepodem ser encontrados em vdeolocadoras e ilustram aspectos dos temas tratadosao longo do semestre.

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
  • 5/28/2018 Ementa - Introduo Cincia Poltica para Relaes Internacionais

    2/9

    Instituto de Relaes InternacionaisUniversidade de So Paulo

    Av. Prof. Lcio Martins Rodrigues, s/n,

    travessas 4 e 5 - Cidade Universitria

    CEP: 05508-020 - So Paulo-SP - Brasil

    2

    IV. AvaliaoA avaliao consistir em:

    a) prova escrita, sem consulta, relativa primeira unidade (30%)b) prova escrita, sem consulta, sobre os temas da segunda unidade (30%)c) seminrio em grupo sobre captulos previamente escolhidos do livro Por

    que as naes fracassam?(20%)d) quatro resenhas dos textos que constam do programa, sendo que cada

    resenha deve reunir dois autores (10%)e) participao (10%)

    Livro para os seminrios:

    ACEMOGLU, Daron e ROBINSON, James. Por Que as Naes Fracassam. As Origensdo Poder, da Prosperidade e da Pobreza.So Paulo, SP: Elsevier, 2012.

    Moodle:

    O programa da disciplina e outros materiais relacionados ao curso estodisponveis no Moodle:http://disciplinas.stoa.usp.br/enrol/index.php?id=2929

    Os textos de leitura obrigatria esto em pastas, no xerox da FEA. Os livrosindicados na bibliografia podem ser encontrados na biblioteca da FFLCH e/ou nabiblioteca da FEA. Alguns ttulos estaro disponveis para aquisio na livrariaVisconde de Cairu (FEA).

    Copiar textos impressos ou disponveis na internet, sem a devida meno aautor e editora, plgio, falta grave que implicar reprovao automtica,independentemente de outras notas obtidas pelo estudante.

    http://disciplinas.stoa.usp.br/enrol/index.php?id=2929http://disciplinas.stoa.usp.br/enrol/index.php?id=2929http://disciplinas.stoa.usp.br/enrol/index.php?id=2929http://disciplinas.stoa.usp.br/enrol/index.php?id=2929
  • 5/28/2018 Ementa - Introduo Cincia Poltica para Relaes Internacionais

    3/9

    Instituto de Relaes InternacionaisUniversidade de So Paulo

    Av. Prof. Lcio Martins Rodrigues, s/n,

    travessas 4 e 5 - Cidade Universitria

    CEP: 05508-020 - So Paulo-SP - Brasil

    3

    PARTE I POLTICA INTERNACIONALAula 1: Poltica e poder

    BOBBIO, Norberto. Poder. In: BOBBIO, Norberto, MATTEUCI, Nicola e

    PASQUINO, Gainfranco. (Orgs.) Dicionrio de Poltica. Braslia: Editora da

    Universidade de Braslia, 1986, pp. 933-942.

    BUENO DE MESQUITA, Bruce. The Logic of Political Survival. Alastair Smith,Randolph Siverson e James Morrow. Cambridge, M.A.: The MIT Press, 2003, cap. 1e 2.

    Leitura recomendada:BOBBIO, Norberto. Poltica. In: BOBBIO, Norberto, MATTEUCI, Nicola e

    PASQUINO, Gainfranco. (Orgs.) Dicionrio de Poltica. Braslia: Editora daUniversidade de Braslia, 1986, pp. 954-962.

    Filme recomendado:Karl Rove, The Architect. Direo: Michael Kirk, EUA, 2005.

    Aula 2: Poltica e poder no plano internacional

    RUSSETT, Bruce. Harvey STARR and David KINSELLA, 2010. World Politics TheMenu for Choice. Wadsworth, 2010, cap. 1 e 2.

    ELSTER, Jon. Peas e Engrenagens das Cincias Sociais. Rio de Janeiro, RJ: RelumeDumar, 1994, introduo, cap. 1, 2, e 3.

    Filme recomendado:

  • 5/28/2018 Ementa - Introduo Cincia Poltica para Relaes Internacionais

    4/9

    Instituto de Relaes InternacionaisUniversidade de So Paulo

    Av. Prof. Lcio Martins Rodrigues, s/n,

    travessas 4 e 5 - Cidade Universitria

    CEP: 05508-020 - So Paulo-SP - Brasil

    4

    A caminho de Candahar. Direo: Mohsen Makhmalbaf, Ir, 2001.

    SEMINRIOSAcemoglu e Robinson, cap. 1 e 2

    Aula 3: Poltica, mercado e desenvolvimento

    HIRSCHMAN, Albert. 1970. Exit, Voice and Loyalty. Cambridge, M.A.: HarvardUniversity Press, 1970, prefcio, cap. 1,2, 3 e 7.

    BUENO DE MESQUITA, Bruce. James MORROW, Randolph SIVERSON, AlastairSMITH. 2001. Political Competition and Economic Growth. Journal of Democracy12(1), pp. 58-72.

    Leitura recomendada:SEN, Amartya. Desenvolvimento como Liberdade. So Paulo, SP: EditoraSchwarcz, 1999, (disponvel pela Companhia das Letras).

    SEMINRIOSAcemoglu e Robinson, cap. 3 e 4

    Aula 4: Desafios da globalidade

    VICTOR, David. Getting Serious about Global Climate Change.In REINHARD,Nicolau. Joaquim GUILHOTO, Pedro DALLARI e Gerson DAMIANI, Orgs. Impassesnos Grandes Regimes Internacionais.So Paulo, Editora da Universidade de SoPaulo, 2013.

    SANDS, Philippe. Turtles and Torturers: The Transformation of InternationalLaw.New York University Journal of International Law and PoliticsVol. 33, pp. 527,2001.

  • 5/28/2018 Ementa - Introduo Cincia Poltica para Relaes Internacionais

    5/9

    Instituto de Relaes InternacionaisUniversidade de So Paulo

    Av. Prof. Lcio Martins Rodrigues, s/n,

    travessas 4 e 5 - Cidade Universitria

    CEP: 05508-020 - So Paulo-SP - Brasil

    5

    Filme recomendado:Lees e cordeiros. Direo: Robert Redford, EUA, 2007.

    SEMINRIOSAcemoglu e Robinson, cap. 5 e 6

    Aula 5: Ao coletiva e cooperao internacional

    OLSON, Mancur. The Logic of Collective Action. Cambridge, M.A.: HarvardUniversity Press, 1971, introduo, cap. 1 (com exceo da seo D. SmallGroups) e 2.

    HARDIN, Garrett. 1974. The Tragedy of the Commons.Nature.

    Vdeo:The Prize Lecture, Elinor Ostrom, Estocolmo, 2009.

    Leitura recomendada:OSTROM, Elinor. 1999. Coping with tragedies of the commons.Annual Review of

    Political Science2, pp. 493-535.

    SEMINRIOSAcemoglu e Robinson, cap. 7 e 8

    Aula 6: Prova

    PARTE II INSTITUIES POLTICAS CONTEMPORNEAS

    Aula 7: Regimes polticos no mundo contemporneo | Democracias

  • 5/28/2018 Ementa - Introduo Cincia Poltica para Relaes Internacionais

    6/9

    Instituto de Relaes InternacionaisUniversidade de So Paulo

    Av. Prof. Lcio Martins Rodrigues, s/n,

    travessas 4 e 5 - Cidade Universitria

    CEP: 05508-020 - So Paulo-SP - Brasil

    6

    PASQUINO, Gianfranco, 2002. Os regimes democrticos, Curso de Cincia Poltica,Cascais: Principia, p. 315-351.

    HELD, David. A democracia, o Estado-Nao e o Sistema Global. Lua Nova n 23,maro 91.

    DAHL, R. 2012. A Democracia e seus Crticos, So Paulo: WMF, Martins Fontes,captulo 2 (p. 35-52).

    OTTAWAY, Marina. Thomas Carothers, Think again: Middle East democracy, YaleGlobal On Line, dez. 2004

    GERGES, Fawaz. Is Democracy in the Middle East a Pipedream?,Yale Global OnLine, 2005.

    Leitura recomendada:CARVALHO, Jos Murilo. Cidadania no Brasil, Rio: Civilizao Brasileira,

    Introduo, p. 7-14.

    SARTORI, G. 1994. "Igualdade". In: Teoria da democracia revisitada: as questesclssicas. So Paulo: tica, Vol. 2, Cap. 12.

    EXERCCIO:A democracia sempre possvel? Ela possvel no Oriente Mdio?

    Aula 8: A Poliarquia de Dahl e os Modelos Contemporneos de Democracia

    DAHL, R. 2012. A Democracia e seus Crticos, So Paulo: WMF, Martins Fontes,cap. 15 e 17.

    LIJPHART, A., 1999. Patterns of Democracy, Yale University Press: cap. 1, 2 e 3(pag.1-47).

    Leitura recomendada:LANE, Jan-Erik e ERSSON, S. Democracy: a comparative approach. New York,Routledge. Part I, Methodology, cap.1 (p. 21-66).

  • 5/28/2018 Ementa - Introduo Cincia Poltica para Relaes Internacionais

    7/9

    Instituto de Relaes InternacionaisUniversidade de So Paulo

    Av. Prof. Lcio Martins Rodrigues, s/n,

    travessas 4 e 5 - Cidade Universitria

    CEP: 05508-020 - So Paulo-SP - Brasil

    7

    BENDIX, Reinhard. A ampliao da cidadania, CARDOSO, F.H. & MARTINS, C.

    Poltica e Sociedade, Rio: Cia. Editora Nacional, p. 389-403.MARSHALL,T.H. (1967). Cidadania e classe social. Cidadania, classe social

    e status. Rio de Janeiro. Zahar.

    EXERCCIO:Quo democrtico um pas? Como medir a democracia?

    Trabalho em grupo prvio:Que pases da regio das Amricas e do Caribe podem ser atualmente

    considerados poliarquias plenas, de acordo com os critrios de R. Dahl? Cadagrupo dever organizar um banco de dados para 20 pases selecionados daregio e comparar os resultados no seminrio na segunda parte da aula.

    SEMINRIOSAcemoglu e Robinson, cap. 9 e 10

    Aula 9: A democracia contempornea: sistemas eleitorais

    NICOLAU, Jairo Marconi. Sistemas eleitorais: uma introduo. Rio de Janeiro: Ed.FGV, 1999.

    LIJPHART, A., 1999. Patterns of Democracy,Yale University Press, cap.8 (p.201-222).

    Leitura recomendada:FARRELL, David M., 2001, Electoral Systems: A Comparative Introduction. Cap.1.

    Filme recomendado:Vocao do poder, Eduardo Coutinho, Brasil.SEMINRIOSAcemoglu e Robinson, cap. 11 e 12

    Aula 10: A democracia contempornea: partidos e sistemas partidrios

    LIJPHART, A., 1989. As democracias contemporneas, Rio de Janeiro: Gradiva, cap.7 e 8 (p.149-199).

    FARRELL, David M., 2001, Electoral Systems: A Comparative Introduction, cap. 2

    e 3.

  • 5/28/2018 Ementa - Introduo Cincia Poltica para Relaes Internacionais

    8/9

    Instituto de Relaes InternacionaisUniversidade de So Paulo

    Av. Prof. Lcio Martins Rodrigues, s/n,

    travessas 4 e 5 - Cidade Universitria

    CEP: 05508-020 - So Paulo-SP - Brasil

    8

    REIS, Fbio W. Partidos, seitas e legendas de aluguel. Folha de So Paulo, 10 deJaneiro, 2007, p. 3

    SANTOS, Fabiano. A sobrevivncia da representao partidria, Folha de SoPaulo, 10 de Janeiro, 2007, p. 3.

    Editorial, O fundo da questo outro, O Estado de S. Paulo, 9 de Janeiro, 2007, p.3

    Leitura recomendada:

    SCHMITT, Rogrio, 2000.

    Partidos polticos no Brasil (1945-2000), Rio deJaneiro:Jorge Zahar Editor.

    EXERCCIO: O multipartidarismo brasileiroSEMINRIOSAcemoglu e Robinson, cap. 13 e 14

    Aula 11: Regimes no democrticos e os limites da democracia

    ALVAREZ, M., CHEIBUB, A., LIMONGI, F. e PRZEWORSKI, A. 1996. Classifyingpolitical regimes. Studies in Comparative International Development, 31(2), p. 3-36.

    CHEIBUB, A. GANDHI, J. e VREELAND, J. 2010. Democracy and dictatorshiprevisited. Public Choice, 143, pp. 67-101.

    DAHL, R. 1999. Can International organizations be democratic? A skeptical view,in Shapiro, I. e Hacker-Cordn, C., Democracys Edges, Cambridge UniversityPress.

    Leitura recomendada:VREELAND, James. 2008. Political institutions and human rights: Whydictatorships enter into the United Nations Convention Against Torture.InternationalOrganization62(1), pp. 65-101.

    GEDDES, Barbara. 1999. What do we know about democratization after twentyyears?Annual Review of Political Science, 2, PP. 115-144.

    OLSON, Mancur. 1993. Dictatorship, democracy, and development. American

    Political Science Review87(3), pp. 567-576.

  • 5/28/2018 Ementa - Introduo Cincia Poltica para Relaes Internacionais

    9/9

    Instituto de Relaes InternacionaisUniversidade de So Paulo

    Av. Prof. Lcio Martins Rodrigues, s/n,

    travessas 4 e 5 - Cidade Universitria

    CEP: 05508-020 - So Paulo-SP - Brasil

    9

    SEMINRIOSAcemoglu e Robinson, cap. 15

    Aula 12: A democracia contempornea | Formas de governo e relaes entreo poder executivo e o legislativo

    DAHL, Robert. 1991. "O mito do mandato presidencial", Lua Nova 24, So Paulo:Cedec.

    LINZ, Juan, 1991. Presidencialismo ou parlamentarismo: faz alguma diferena?,

    LAMOUNIER, B.,A opo parlamentarista, So Paulo: Sumar, p.61-121. Leitura recomendada:ABRANCHES, Sergio, 1988. "Presidencialismo de coalizo", Dados 31 (1), Rio deJaneiro: Iuperj, p. 5-34

    Filme recomendado:A Rainhade Stephen Frears, 2006, U.K.

    EXERCCIO: Reforma poltica no BrasilAula 12: Prova