Embasado no cap. 3 do livro “O Ser da Compreensão” de Monique Augras

Profª Esp. Alexandra Fernandes Azevedo

Noção de tempo na Psicologia: percepção do tempo

Questiona-se a existência do tempo, a cs. do tempo, duração das coisas, memória, orientação no tempo social,

Concebe o tempo como sendo exterior ao homem no qual ele atua e manipula

Física: não existe como entidade – anterior e exterior ao ser vivo

Biológica: uma direção irreversível para o homem e para a espécie.

Senhor do Homem

Extensão e criação da realidade humana

Tempo como construção a partir do biológico e do social (funções mítica dos ritos e tradições)

Tensão entre vida e morte, permanência e transitoriedade, entre poder e impotência.

História de uma família, comunidade, nação = firmar sua permanência, reforçar sua coesão e negar a possibilidade da morte.

Seta do passado em direção ao futuro. O futuro nunca chega, jamais é dado. É

sonhado, temido, mas nunca conquistado.

Horizonte da compreensão do ser, a partir da temporalidade como

componente do ser

Passado – núcleo biológico

Experiência atual

Especificidade

- sonhada

Livros e filmes tratam da viagem dentro do tempo ou além do tempo, ou na volta ao tempo: volta ao passado, ida ao futuro...

Para civilizações antigas, o tempo era igual à morte

Para civilizações novas: tempo é dinheiro.

Será a velhice, decadência ou sabedoria?

Além da velhice e da adolescência, há diversos momentos de reavaliação temporal. ◦ Exemplo: dar a vida à uma pessoa. Gestação, parto...

Dimensão temporal do ato sexual (perder- se, ganhar-se....)

Predomínio do verbo no presente

Distanciamento da experiência imediata e o conhecimento das tradições de seu grupo social – interioriza o tempo nas três categorias

A estranheza diante da tradição que lhe é colocada à frente

Moldes elaborados por outros

Exigências de atitudes do adulto que virá ser

Contradição se dá ao oferecer modelos estranhos a si

Tempo e Psicopatologia Fobias: “Não posso ver nada à minha frente, penso que vou morrer no minuto seguinte, só consigo me ver morto

A vivência do horizonte temporal desaparece na psicose: “Nada mais acontece, nem eu mais vivo. Meu coração não bate, ele parou como meus braços que são de vidro... Não sei se hoje é ontem.”

Melancólico/depressivo: o tempo afigura-se parado, imóvel, sem perspectiva. Delírio de ruína, culpabiliddePreso ao passado. Saudosista...

Investigar as vivências das relações interpessoais na infância numa perspectiva tempora, orientada para o futuro.

Pode-se solicitar um projeção: “descreva a sua vida daqui a dez anos”

Buscar informações a cerca do horizonte existencial