AquaTox - AquAMiGA ECOTOXICOLOGIA Regina Teresa Rosim Monteiro CENA/USP [email protected].
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CENA-NT/web/apostilas/marisa
Biogeoquímica do Nitrogênio em Ecossistemas TropicaisCEN-5749
Profa. Dra. Marisa de Cássia PiccoloLaboratório de Ciclagem de Nutrientes (CENA-USP)
Centro de Energia Nuclear na Agricultura (CENA)
*Ciclo global do nitrogênio: Processos que interligam os compartimentos
*Fatores ambientais e atividades humanas que influenciam os processos do ciclo do nitrogênio
*Uso de técnicas isotópicas no estudo do ciclo do nitrogênio (enriquecimentoisotópico e variação natural)*Estudo de Caso: Ecossistema Natural Floresta ( Atlântica e Amazônia), Cerrado e Campo Nativo Agroecossistema Pastagem, Cana-de-Açúcar e Eucalipto
Plantio Direto e Plantio Convencional*Coleta e análise do nitrogênio em amostras de gases, plantas, serapilheira,
sistema radicular, solo, água nos diferentes compartimentos no sistema solo-planta-atmosfera. *Uso de técnicas isotópicas no estudo do ciclo do nitrogênio (enriquecimento isotópico e variação natural)
Metodologias
Teorias e Aplicações
Programa da Disciplina
*Indices de Qualidade do Solo
Índices de Qualidade do Solo
Princípios de amostragem e de avaliação da qualidade do solo
Balieiro, F. 2009
Substratos Degradados Classificação (Dias, 1998)
Resíduos geológico; Taludes de corte e barragens; Taludes de cava de minas Remanescentes de mineração; Horizontes reconstituídos; Depósitos controlados e não controlados;
Fertilidade do Solo: Estuda a capacidade do solo em fornecer os nutrientes essenciais, em quantidade e proporção adequadas, para o crescimento das plantas.
Produção vegetal = f (fertilidade+água disponível +...)
0
90
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Teor de nutriente revelado pela análise
Pro
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(%
)
98
70
NC 2XX
Princípios de amostragem e de avaliação da qualidade do solo
N
MgP
KAl
Zn
Cu
KP
CaColóide
do Solo
KP
Ca
Fertilidade do Solo
Nutrição MineralN
P
Zn
Balieiro, F. 2009
Fungos e Bactérias
Protozoários
Nematóides
RaízesMacro organismos
Serrapilheira
O sistema solo-planta-atmosfera é ainda mais complexo
Solo vivo nutrição de plantas
Nutrientes essenciais
Princípios de amostragem e de avaliação da qualidade do solo
Balieiro, F. 2009
Amostragem do solo
Impossibilidade (ou não-praticidade) de caracterizar as populações por meio da avaliação de todos os seus indivíduos
Populações homogêneas: poucos indivíduos (amostras) o representam;
Populações heterogêneas: número de amostra “deverá” ser maior
Pedologia X Fertilidade
Princípios de amostragem e de avaliação da qualidade do solo
Amostragem para fins de fertilidade
Conhecer o solo quimicamente Diagnósticos de deficiências ou toxidez; Recomendações seguras de insumos; Seleção de espécies ou variedades a serem implantadas;
Subsidiar interpretação e recomendações Identificação de classes de fertilidade e recomendação (Tabelas) ou balanço nutricional (mais complexo)
Balieiro, F. 2009
Princípios de amostragem e de avaliação da qualidade do solo
AMOSTRA REPRESENTATIVA (na prática)
1. DIVISÃO DA ÁREA EM GLEBAS HOMOGÊNEAS (Macrovariações)
COBERTURA VEGETAL: compreendendo as formas naturais (vegetação espontânea) e implantadas (diversas culturas)
VARIAÇÕES NA FORMA DE RELEVO: delimitadas pelas mudanças na declividade
DIFERENÇAS NAS CARACTERÍSTICAS MACROSCÓPICAS DO SOLO: cor e textura
HISTÓRICO DE USO DA ÁREA: especialmente com relação ao emprego de corretivos e adubos
USO FUTURO DA ÁREA:
Balieiro, F. 2009
Princípios de amostragem e de avaliação da qualidade do solo
PROCEDIMENTOS PARA AMOSTRAGEM
Erros mais comuns Amostra não representativa Erro analítico Contaminação de amostras Alteração de características Mistura de amostras ou etiquetagem errada Balieiro, F. 2009
Princípios de amostragem e de avaliação da qualidade do solo
Características Terraço Encosta
y s Cv L y s cv L
pH (H20) 5,65 0,27 4,73 0,04 5,31 0,21 3,94 0,03
P (mg dm-3) 1,19 1,69 142,21 0,28 1,22 0,75 61,67 0,12
K (mg dm-3) 63,30 52,34 82,69 8,64 20,88 24,84 118,95 4,10
Ca+2 + Mg +2 5,22 0,89 17,13 0,15 2,11 0,92 43,48 0,15
Al+3 (cmolc dm-3) 0,17 0,06 37,20 0,01 0,48 0,17 35,97 0,03
Valores médios (y), desvio-padrão (s), coeficiente de variação (CV) e intervalo de confiança (L) de características químicas de 100 amostras coletadas em áreas de 100 x 100m em solos de terraços e de encostas na região de Viçosa, MG (Barreto et al., 1974).
.
Não há uniformidade entre variabilidade das características do solo
Determinar o número de amostras para cada atributo
Balieiro, F. 2009
• Amostragem
Simples: estima-se média e a variância do atributo
Composta: estima-se as condições médias do solo (nada sobre a variabilidade do atributo)
Há dependência então da variabilidade entre amostras simples e número, mas assumi-se generalizadamente,
5 amostras compostas de 10-20 amostras simples =
30 amostras simples
Somente a análise de rotina representa a qualidade do solo???
Princípios de amostragem e de avaliação da qualidade do solo
Balieiro, F. 2009
Qualidade do Solo
Promover o Promover o crescimento crescimento das plantasdas plantas
Receber, Receber, armazenar e armazenar e suprir águasuprir água
Armazenar, suprir Armazenar, suprir e ciclar nutrientese ciclar nutrientes
Promover as Promover as trocas gasosastrocas gasosas
Promover a Promover a atividade atividade biológicabiológica
Funções do soloFunções do solo
Atributos da Qualidade do soloAtributos da Qualidade do solo
QuímicoQuímico BiológicoBiológicoFísicoFísico
- Teor de N, PTeor de N, P
- MOSMOS
- P-orgânicoP-orgânico
- CTCCTC
- pHpH
- TemperaturaTemperatura
- DensidadeDensidade
- AgregaçãoAgregação
- Retenção de Retenção de águaágua
- BiodiversidadeBiodiversidade
- Atividade de enzimasAtividade de enzimas
- C e N BiomassaC e N Biomassa
- Quociente metabólicoQuociente metabólico
- Taxa de mineralizaçãoTaxa de mineralização
IndicadoresIndicadores
Princípios de amostragem e de avaliação da qualidade do solo
Balieiro, F. 2009
Indicadores – Critérios para seleção
Devem integrar propriedades e processos químicos, físicos e biológicos e representar as propriedades e funções do solo;
A relevância ecológica e a variação natural dos indicadores devem ser bem conhecidas;
Devem ser sensíveis a variações em longo prazo no manejo e no clima, mas resistentes a flutuações em curto prazo;
Devem possibilitar sua medição acurada e precisa por meio de ampla variação de tipos e condições de solo;
Devem ser de determinação simples e de baixo custo, para permitir que grande número de análises possa ser realizado.
Princípios de amostragem e de avaliação da qualidade do solo
Balieiro, F. 2009
Métodos integrados de Análise da Qualidade do solo
Estratégias:- Análise multivariadas ou - Modelos para determinação de Índices de Qualidade do Solo (IQS)
Facilidade na interpretação
Princípios de amostragem e de avaliação da qualidade do solo
Exemplo de Métodos integrados de análise Chaer (2002)
Índices de Qualidade do Solo (IQS) Funções do solo relacionadas à sustentabilidade da atividade florestal:
(1) receber, armazenar e suprir água; (2) armazenar, suprir e ciclar nutrientes; (3) promover o crescimento das raízes; (4) promover a atividade biológica e (5) manter a homeostase
Balieiro, F. 2009
Funções Peso IndicadoresNível 1
Peso IndicadoresNível 2
Peso
1- Receber, armazenar e suprir água
0,2 Densidade do soloMatéria orgânica
0,200,80
2- Promover o crescimento das raízes
0,2 Densidade do soloMatéria orgânicaAcidez/toxidez de Al
0,250,250,25
pHH+AlAl+3
0,330,330,33
Nutrientes 0,25 PS-SO4
2-
KCaMg
0,330,170,170,170,17
3- Armazenar, suprir e ciclar nutrientes
0,2 Matéria orgânicaP orgânicoCTC pH 7 (T)Saturação de bases (V)Saturação de Al (m)Nutrientes na BM
0,130,130,130,030,030,27
CBMNBM
0,500,50
Valores dos indicadores
EI
(EF1)= (EIn x Peso)
(EF’s)= (EFn x Peso)
IQS = (Efn)
Chaer (2002)
Princípios de amostragem e de avaliação da qualidade do solo
Balieiro, F. 2009
Métodos de avaliação Sistema de Agricultura Migratória (Reis, 2002)
Local: Bom Jardim – RJ
Áreas Avaliadas: C1, C2 e C3: áreas sob cultivo a 1, 2 e 3 anos F1, F3 e F5: capoeiras com 1, 3 e 5 anos; F15, F30 e F150: floresta em regeneração 15, 30 e 150
anos; P15: pastagem
Princípios de amostragem e de avaliação da qualidade do solo
Indicadores:
• Fertilidade, N, Corg
• C-BMS, N-BMS, respiração, qCO2, C-Mic/Corg
• Fauna: densidade, riqueza e equidade
• Deposição de serapilheira e nutrientes
Balieiro, F. 2009
F1
F3
F5
F15
F30
F150
P15
C1
C2
C3
Ref
Axis 1
Axis
2
Treat
12345
Ordenação multivariada bidimensional (NMS) de áreas em sistemas de agricultura migratória.
Análise Multivariada
Princípios de amostragem e de avaliação da qualidade do solo
Balieiro, F. 2009
Integração de atributos facilita interpretações
Caracterização dos solos e serapilheira na Mata Atlântica (SP)
Princípios de amostragem e de avaliação da qualidade do solo
Diagrama da análise de componentes principais multidimensional para os atributos dos solos em Floresta Ombrófila (Ubatuba-SP) a 5m; 100m; 400m e 1000m de altitude na camada 0,10m (n=16) (Martins, 2010).