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O Porvir é uma plataforma de conteúdos e mobilização sobre inovações educacionais do Brasil. Desde 2012, mapeia, produz e difunde referências para inspirar e apoiar transformações que garantam equidade equalidade na educação a todos os estudantes brasileiros. Além de pesquisar e produzir matérias, o portal faz guias especiais, materiais de formação, relatos de boas práticas, etc. Destacamos entre as ações do Porvir a pesquisa Nossa Escola em (re)construção , que ouviu 132 mil adolescentes e jovens em 2016, e depois foi transformada em ferramenta gratuita para escolas e redes: basta aplicar o questionário para conhecer os sonhos dos estudantes em relação à educação. O Portal tem muita informação, dicas de como interpretar os resultados da pesquisa, relatos de iniciativas interessantes de outras escolas, entre outros. Visitem! O que há de novo NOVEMBRO DE 2020 EDIÇÃO 17 BOLETIM EDUCAÇÃO EM EVIDÊNCIAS SEMINÁRIOS: NESTA EDIÇÃO DEBATE: O QUE SABEMOS SOBRE GESTÃO ESCOLAR? 1 A PLATAFORMA PORVIR E A PESQUISA NOSSA ESCOLA EM (RE)CONSTRUÇÃO 18/11: CLAUDIA COSTIN - FORMAÇÃO DE PROFESSORES 27/11: BEATRIZ TEIXEIRA - EDUCAÇÃO QUILOMBOLA

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O Porvir é uma plataforma de conteúdos e mobilização sobre inovações educacionais doBrasil. Desde 2012, mapeia, produz e difunde referências para inspirar e apoiartransformações que garantam equidade equalidade na educação a todos os estudantesbrasileiros. Além de pesquisar e produzir matérias, o portal faz guias especiais, materiaisde formação, relatos de boas práticas, etc.

Destacamos entre as ações do Porvir a pesquisa Nossa Escola em (re)construção, queouviu 132 mil adolescentes e jovens em 2016, e depois foi transformada em ferramentagratuita para escolas e redes: basta aplicar o questionário para conhecer os sonhos dosestudantes em relação à educação.

O Portal tem muita informação, dicas de como interpretar os resultados da pesquisa,relatos de iniciativas interessantes de outras escolas, entre outros. Visitem!

O que há de novo

N O V E M B R O D E 2 0 2 0 E D I Ç Ã O 1 7

BOLETIM EDUCAÇÃOEM EVIDÊNCIAS

SEMINÁRIOS:

N E S T A E D I Ç Ã O

DEBATE: O QUE SABEMOSSOBRE GESTÃO ESCOLAR?

1

A PLATAFORMA PORVIR E A PESQUISA NOSSA ESCOLA EM (RE)CONSTRUÇÃO

18/11: CLAUDIA COSTIN -FORMAÇÃO DEPROFESSORES

27/11: BEATRIZ TEIXEIRA -EDUCAÇÃO QUILOMBOLA

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DIA 18/11 ÀS 14H

CLAUDIA COSTIN: O PAPEL DO GESTOR NA FORMAÇÃO DEPROFESSORESCOM PARTICIPAÇÃO DE RAQUEL TEIXEIRA

Claudia Costin é fundadora e

diretora do FGV CEIPE, o Centro de

Excelência e Inovação em Políticas

Educacionais da FGV/RJ. Em uma

carreira dedicada à educação, foi

Secretária Municipal de Educação no

Rio de Janeiro (2009 a 2014) e

Diretora Global de Educação do

Banco Mundial (2014 a 2016). Entre

outras universidades, foi professora

da PUC/SP, Unicamp, Insper, Enap

(Canadá) e da Faculdade de

Educação da Universidade de

Harvard. Entre outros cargos

públicos, foi também Ministra da

Administração e Reforma do Estado

na gestão de Fernando Henrique

Cardoso (1995 a 2002).

Raquel Teixeira, Coordenadora da

Escola de Formação de Profissionais

da Educação (Efape) da Seduc SP, é

graduada em Letras e mestre em

Linguística pela UnB, PhD em

Linguística pela UC Berkeley /EUA, e

professora titular aposentada da

Universidade Federal de Goiás.

Entre outros cargos e posições foi

Conselheira do Conselho Nacional

de Educação, presidente do Consed,

Secretária de Educação (1999-2001),

de Ciência e Tecnologia (2005-2006)

e da Cidadania (2007) de Goiás.

"Quais astendências emEducação nomundo?

O que é serprofessor(a) emtempos demudança?

Como formarprofessores paraesse novo ensino?

Agenda dos SemináriosASSISTA EM WWW.ESCOLADEFORMACAO.SP.GOV.BR/AOVIVO2 OU NO CANAL DE GESTÃO DO APLICATIVO DO CENTRO DE MÍDIAS DE SÃO PAULO

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Beatriz Teixeira é Mestre em

História Social pela PUC-SP (2018) e

pesquisadora associada ao Centro

de Estudos Culturais Africanos e da

Diáspora da PUC-SP (CECAFRO).

Possui extensão universitária em

Aspectos da Cultura e da História do

Negro no Brasil pelo Centro de

Estudos Africanos (FFLCH/USP),

entre outros. Atua principalmente

nos seguintes temas: Culturas

negras no Brasil, Culturas orais no

Brasil, Educação Escolar

Quilombola, Educação das Relações

Étnico-Raciais, Patrimônio Imaterial

e Salvaguarda. É Professora de

História da rede estadual de São

Paulo, designada técnica

responsável pela Educação Escolar

Quilombola no Centro de Inclusão

Educacional / Coped / Seduc SP.

"Quais são aspolíticas públicasvoltadas àpopulaçãoquilombola?

Quais são asdiretrizescurriculares daEducação EscolarQuilombola?

Por que valorizara história eculturaquilombola naspráticasescolares?

Agenda dos SemináriosASSISTA EM WWW.ESCOLADEFORMACAO.SP.GOV.BR/AOVIVO2 OU NO CANAL DE GESTÃO DO APLICATIVO DO CENTRO DE MÍDIAS DE SÃO PAULO

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DIA 27/11 ÀS 14H

BEATRIZ TEIXEIRA

A EDUCAÇÃO ESCOLARQUILOMBOLA:

MARCOS NORMATIVOS,

O ATENDIMENTO EMSÃO PAULO E AIMPORTÂNCIA DASCULTURASTRADICIONAIS NASPRÁTICAS ESCOLARES.

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Este assunto já foi tema de três seminários do EE – o de FilomenaSiqueira, em 03/04, o das professorasAna Cristina Prado de Oliveira e CynthiaPaes de Carvalho, em 14/08, e o dePriscilla Bacalhau, dia 13 passado.Siqueira apresentou sua tese dedoutorado em Administração Pública eGoverno pela Fundação Getúlio Vargas,chamada “Eficácia escolar, liderança eaprendizagem nas escolas estaduaisbrasileiras: uma análise multivariada empainel”. Já a as professoras Ana Cristinae Cynthia apresentaram os resultados dedois estudos, um quali e outroquantitativo, sobre os efeitos daliderança do(a) diretor(a) nos resultadosacadêmicos de estudantes. Também foiobjeto de um texto de debate no Boletim#05, em que comentamos tanto o estudode Siqueira quanto a apresentação deLeonardo Rosa, sobre o estudo que fezdos processos de seleção deprofissionais da educação pelassecretarias estaduais brasileiras. Hoje já estamos em nosso 36º Seminário,se contarmos o desta semana, em queClaudia Costin também falará da gestão,tanto da escola como dos sistemaseducacionais, em sua relação com aformação de professores. Passados quasenove meses de seminários semanais etextos de reflexão quinzenais, é muitointeressante notar como vários estudos eseus achados se relacionam, muitasvezes reforçando descobertassemelhantes, a partir de abordagensmetodológicas distintas, outrasacrescentando elementos aosargumentos trazidos pelas pesquisasanteriores. Para quem, como nós daequipe do Escritório de Evidências,

Evidências educacionais em debateO QUE SABEMOS SOBRE GESTÃO ESCOLAR? COMO AGEM DIRETORES(AS) LÍDERES EM SUAS ESCOLAS?

teve o privilégio de assistir a todos osseminários, também as associações entrediversos temas da política educacionalvão ficando mais evidentes.Neste artigo, em grande parte motivadopelo excelente levantamento que PriscillaBacalhau fez das evidências de pesquisasnacionais e internacionais sobre gestãoescolar, buscaremos justamentealinhavar o que aprendemos a partir devárias fontes sobre como a qualidade dagestão da escola e, dentro disso, acapacidade de liderança do(a) diretor(a)da escola repercute na qualidade doprocesso de ensino e aprendizagemvivido por seus alunos e alunas. Um outro aprendizado que gostaríamosde destacar nesta análise diz respeito àsquestões de metodologia de pesquisa,que também foram bastante discutidasao longo desse ano.Comecemos entãopor uma das primeiras constatações dePriscilla, que é Doutora e mestre emeconomia pela Escola de Economia deSão Paulo (EESP/FGV), e atua comoconsultora para várias instituições, entreelas, atualmente, a equipe de Educaçãodo Banco Mundial. Ela observa que,apesar de a gestão escolar ser o segundofator intraescolar mais relevante empromover a aprendizagem dos estudantes( fica atrás  somente da atuação do(a)professor(a)), ainda faltam estudos quepermitam estabelecer relações de causa eefeito sobre os mecanismos pelos quais agestão afeta a qualidade da educação. A maior parte das análises é baseada emestudos observacionais, em que não épossível estabelecer de forma diretarelações de causa e efeito, apenascorrelações.

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A diferença é sutil entre o que significaverificar uma correlação entre fatores e averificação de causalidade. Por meio daeconometria, é possível em alguns casosestabelecer relações causais em cenáriosobservacionais. Outro tipo demodelagem, chamada de experimental, émuito complexa e difícil de implementarna prática. É aquela em que, porexemplo, se dividem as escolas em“grupo de tratamento” e “grupo decontrole”. Com isso, é possível afirmarcom segurança se determinada prática,característica ou atitude da direção daescola é “a causa” de determinadamelhoria de desempenho acadêmicoentre alunos(as). O mesmo vale, por exemplo, paradeterminar o impacto real de cada cursode formação de diretores(as) nas suaspráticas concretas que, por sua vez,impactem os resultados de aprendizagem– seria necessário comparar a atuação dediretores que fizeram o curso com aatuação daqueles que não fizeram ocurso. Isso traz bastante complexidade àavaliação das políticas públicaseducacionais. Dessa primeira constatação deriva umaoutra: a necessidade de aprimorarmos osindicadores que, nas pesquisasnacionais, descrevem características dediretores(as) e suas práticas. O estudo deFilomena Siqueira, por exemplo, analisoucomo a nota média (LP/Mat) de todas asescolas urbanas brasileiras em 3 anos noSAEB se relaciona com indicadores dascondições da escola e características dediretores e professores, extraídos dasrespostas ao questionáriosocioeconômico do SAEB. Ela encontrouuma correlação importante entreaspectos positivos da gestão e osresultados de desempenho. Ao mesmotempo, em nossa avaliação, há espaço

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para melhoria de tais questionários eindicadores, se quisermos descrever aspráticas de gestão e analisarquantitativamente seu impacto naaprendizagem. Ainda do ponto de vista metodológico,não apenas o levantamento de PriscillaBacalhau, como também o seminário dasprofessoras Anna Cristina e Cynthiacitados acima, e o livro de Antônio Goisque divulgamos no Boletim #14, mostrama importância da complementaridadeentre as abordagens qualitativa equantitativa.O Livro de Gois, "Líderes na Escola: o quefazem bons diretores e diretoras, e comoos melhores sistemas educacionais domundo os selecionam, formam eapoiam", que não por acaso também foicitado por Priscilla, é belíssimo! Não olemos inteiro, mas os relatos que lemosdão “recheio humano” aos consensos quetêm se formado entre pesquisadores(as)do tema sobre quais as características daboa gestão escolar que impactam maispara melhorar o desempenho da escola.O autor, jornalista e pesquisador emeducação, acompanha seis diretores, doBrasil, Chile, México, Nova York, Ontário(província do Canadá) e Singapura. Umaeles é Valquíria Batista de Assis, deCampo Alegre, cidade da região da Zonada Mata Alagoana. A escola em quetrabalha, de Ensino Médio, a DorgivalGonçalves, fica a 26 km do centro dacidade, e era uma das mais difíceissegundo a Secretaria de Educação doEstado. Ela foi convidada a trabalhar lájustamente pelos bons resultadosalcançados em outra escola de periferia,e lá encontra indisciplina, absenteísmode alunos e docentes, problema deinfraestrutura, ou seja, nada de novo. Onovo é a atitude da diretora,

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que ao mesmo tempo não é tão raraassim, e se assemelha à atitude de outradiretora, desta vez no México, queencontra situação semelhante em suaescola. Por meio de relatos que mesclamqualidade jornalística e literária,entremeados com dados e evidênciascientíficas e várias citaçõesbibliográficas, o autor chega ao final dolivro com algumas sínteses. Vejam no quadro à direita como não sãotão diferentes os aspectos fundamentaisdestacados por Bacalhau, fruto derevisões de literatura e meta-análises, epor Gois.Um dos estudos mencionados porBacalhau, Bruggencate et al., 2012,aponta que um bom diretor afeta osresultados acadêmicos da escola deforma indireta, via outros fatoresintraescolares que, estes sim, afetamdiretamente os resultados dosestudantes (peçam o PowerPoint daapresentação, todas as referências estãolá!). Isso fica evidente no quadro ao lado:a capacidade dos gestores líderes dedesenvolver pessoas e apoiar osprofessores em seu processo deaprendizagem profissional só podemelhorar a qualidade da prática desteprofessor, que como vimos é o fator maisdeterminante da qualidade do processode ensino e aprendizagem. Os estudosapontam que um bom diretor, ou umaboa diretora, é condição fundamentalpara o bom desempenho da escola, masnão basta essa agência individual.Ninguém é milagreiro, se as condiçõesdadas pelas secretarias e pela legislaçãonão são adequadas. Ambos ospesquisadores – Gois e Bacalhau –destacam os aspectos organizacionaisextra-escola como fundamentais parauma boa gestão escola, entre eles acorresponsabilização entre as instânciasdo sistema (no nosso

caso, escola, diretorias de ensino e órgãocentral), o respaldo da administração àstomadas de decisão do(a) diretor(a) daescola, o que significa dar autonomiadecisória a ele(a), condições deinfraestrutura e recursos financeiros ehumanos adequados ao bom climaescolar, coerência entre as políticas deseleção, formação e desenvolvimento eavaliação, entre outros aspectos. Adiretora Valquíria mencionada acima,para lidar com a indisciplina foi firme,suspendendo o lanche quando houveagressão entre alunos, e ao mesmotempo aproveitou a oportunidade pararepactuar as regras de convivência daescola com eles.O assunto foi para amídia, mas a

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secretaria respaldou a atitude dela, oque foi fundamental. Como vimos noseminário de Telma Vinha, um bom climaescolar exige autoridade por parte dadireção, não autoritarismo. Quanto àformação, Gois aponta que, no Brasil, em2019, entre os 161 mil diretores, amaioria com formação de nível superior,apenas uma pequena minoria (10%) tinhafeito cursos específicos de gestão escolar(Líderes na escola, p. 10). Os estudoslevantados por Priscilla apontam baixaassociação entre os cursos de formaçãopara gestores e o desenvolvimento deboas práticas de liderança – daí aimportância de efetivamente avaliar oimpacto de tais cursos, comocomentamos acima. Por outro lado, emseu livro Gois levanta casos de sucessona formação de professores: Chile e NovaIorque, inclusive apontando que atitudescomplexas como saber estabelecer laçosde confiança entre as pessoas dacomunidade escolar podem sertrabalhados nos cursos de formação, sebem feitos. Leonardo Rosa em seu seminário nosmostrou como as políticas de seleção dediretores(as) e outros profissionais daeducação estão descoladas do que jásabemos ser, por tudo que as pesquisasnos mostram, o perfil ideal dessaspessoas. Outro estudo citado porPriscilla – Cruz & Loureiro, 2020 – mostracomo a experiência de Sobral, no Ceará,que tem resultados impressionantes demelhora da qualidade de ensino, contoutambém com medidas de fortalecimentoda autonomia administrativa, financeirae pedagógica das escolas e seleção dadireção escolar segundo mérito.Por fim,em seu levantamento Priscilla mencionaestudo do Banco Mundial sobre o caso do

Ceará, que corrobora a análise feita porCatarina Segatto no segundo seminário,sobre a importância da assistênciatécnica de estados aos municípios e dacoordenação da política: no estado foicriado um sistema de incentivo porresultados, para os municípios, entreoutras medidas (consultem nossabiblioteca, porque este, que foi o segundoseminário, ocorreu na sede e não foigravado).

De tudo que dissemos acima fica claroque temos bastante evidência científica eanálises, que podem e devem nos ajudar acorrigir ou aprimorar nossas ações.Espero termos conseguido mostrar asimbricações e complementaridades entreas diversas pesquisas que apresentamosnos seminários e temos debatido aqui.Não se trata, é claro, de uma receita debolo, como Gois faz questão de lembrar:

Não há modelo simples capaz de dar

conta de toda a complexidade do

ambiente escolar. Uma dimensão que

pode ser essencial em uma escola

pode não ser tão prioritária em outra.

Saber o tempo certo de executar

uma ação também é fundamental, e

para isso não existe manual, pois a

decisão dependerá sempre da

sensibilidade de cada gestor e de sua

capacidade de entendimento e

escuta ativa da comunidade em que

está inserido

Antônio Gois, p. 147

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