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I N F O R M A T I V O C O M U N I T Á R I O D O S MO R A D O R E S D O S Í T I O S Ã O F R A N C I S C O - G U A R U L H O S - S P - N º 1 0 - S E T / O U T - 2 0 1 6 EM DISCUSSÃO: LAZER NO BAIRRO Ter um momento de lazer é essencial para todo mundo. Depois de um dia inteiro de correria, seja com trabalho, escola ou faculdade, tudo o que mais precisamos é parar e relaxar. Aproveitar as horas livres em atividades que nos deixam felizes, é importantíssimo para a nossa saúde física e mental. Lazer para muita gente pode ser só ficar em casa, jogando vídeo-game ou assistindo TV, porém é sempre bom ter um espaço onde as pessoas possam fazer algo diferente, como: caminhar, levar os animais de estimação para passear, fazer uma atividade física ou apenas se desligar da cidade por um tempinho. Será que existe algum lugar assim para os moradores do Sítio São Francisco e região? Diante dessa pergunta, nossa equipe saiu às ruas do bairro para perguntar onde as pessoas praticavam suas atividades de lazer. Felipe Garcia de Oliveira, 23 anos, estuda no bairro, mas mora em São Paulo, por isso realiza suas atividades de lazer no Parque do Carmo. Segundo ele, pelo que pode observar, poderiam existir mais quadras, parques comunitários e lugares gratuitos no Pimentas, para que as crianças e a população pudessem praticar mais esportes. “Nem todas as pessoas tem dinheiro para buscar uma opção de lazer fora do bairro. O legal seria se elas tivessem opções de lugares para praticar esportes e ter acesso a cultura perto de suas casas”, acrescenta Felipe. Já Wagner, 42 anos, morador dos Pimentas, também partilha da opinião de que faltam atividades e locais de lazer para a população, mas lembra da existência do CEU, local onde joga futebol com amigos e familiares nas horas vagas. O CEU Pimentas é o único lugar, com essa função, que ele conhece na região. Sendo assim, o morador ressalta a importância de se criar mais locais que mantenham atividades culturais e esportivas no Pimentas, principalmente para as crianças, chegando a sugerir a construção de mais parquinhos. Outro morador da região, Igor, 19 anos, é um jovem que opta por ler livros, jogar videogames e assistir filme. “Para os moradores do Pimentas terem acesso a certas atividades, é necessário ir ao centro de Guarulhos ou até mesmo para São Paulo. Como o Pimentas é um local que tem muitas pessoas, deveriam existir mais opções” exclama Igor. Com as entrevistas podemos concluir que a região do Pimentas ainda é carente de aréas e atividades voltadas para o lazer, o que pode melhorar com a urbanização, promovida pela CDHU, que a valoriza e promove a viabilização de espaços coletivos destinados ao lazer da população, além de equipamentos públicos para a região.

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InformatIvo ComunItárIo dos moradores do sÍtIo sÃo franCIsCo -guaruLhos-sp - nº10 - set/out -

2016

em discussão: lazer no Bairro

Ter um momento de lazer é essencial para todo mundo. Depois de um dia inteiro de correria, seja com trabalho, escola ou faculdade, tudo o que mais precisamos é parar e relaxar. Aproveitar as horas livres em atividades que nos deixam felizes, é importantíssimo para a nossa saúde física e mental.

Lazer para muita gente pode ser só ficar em casa,jogando vídeo-game ou assistindo TV, porém é sempre bom ter um espaço onde as pessoas possam fazer algo diferente, como: caminhar, levar os animais de estimação para passear, fazer uma atividade física ou apenas se desligar da cidade por um tempinho. Será que existe algum lugar assim para os moradores do Sítio São Francisco e região? Diante dessa pergunta, nossa equipe saiu às ruas do bairro para perguntar onde as pessoas praticavam suas atividades de lazer.

Felipe Garcia de Oliveira, 23 anos, estuda no bairro, mas mora em São Paulo, por isso realiza suas atividades de lazer no Parque do Carmo. Segundo ele, pelo que pode observar, poderiam existir mais quadras, parques comunitários e lugares gratuitos no Pimentas, para que as crianças e a população pudessem praticar mais esportes. “Nem todas as pessoas tem dinheiro para buscar uma opção de lazer fora do bairro. O legal seria se elas tivessem opções de lugares para praticar esportes e ter acesso a cultura perto de suas casas”, acrescenta Felipe.

Já Wagner, 42 anos, morador dos Pimentas, também partilha da opinião de que faltam atividades e locais de lazer para a população, mas lembra da existência do CEU, local onde joga futebol com amigos e familiares nas horas vagas. O CEU Pimentas é o único lugar, com essa função, que ele conhece na região. Sendo assim, o morador ressalta a importância de se criar mais locais que mantenham atividades culturais e esportivas no Pimentas, principalmente para as crianças, chegando a sugerir a construção de mais parquinhos.

Outro morador da região, Igor, 19 anos, é um jovem que optapor ler livros, jogar videogameseassistir filme. “Paraosmoradores do Pimentas terem acesso a certas atividades, é necessário ir ao centro de Guarulhos ou até mesmo para São Paulo. Como o Pimentas é um local que tem muitas pessoas, deveriam existir mais opções” exclama Igor.

Com as entrevistas podemos concluir que a região do Pimentas ainda é carente de aréas e atividades voltadas para o lazer, o que pode melhorar com a urbanização, promovida pela CDHU, que a valoriza e promove a viabilização de espaços coletivos destinados ao lazer da população, além de equipamentos públicos para a região.

“Till the End” (Até o Fim) é o primeiro jogo digitalno qual Rafael Santos, morador do Pimentas,

participa na produção.

Tentativa de invasão acelera entrega do Conjunto Habitacional Guarulhos V

CDHU

EnTREViSTA

“Produzir um jogo é uma coisa divertida e trabalhosa” conta

criador de jogos digitais.

Rafael tem 24 anos e mora no Tupinambá, no bairro dos Pimentas e próximo ao Sítio São Francisco. Estuda Jogos Digitais e é Gerente de Projetos no grupo da faculdade, onde ele e mais 5 pessoas produzem o jogo Till the End.

No dia 17 de agosto, em reunião com os representantes da comunidade do Sítio São Francisco, a CDHU anunciou a entrega do Conjunto Habitacional Guarulhos V para o final de setembro, porém essa decisão foi revista após uma tentativa de invasão no empreendimento.

Devido a aceleração no processo de entrega, as obras na Avenida Norte Sul, principal viário da região, que irá integrar melhor o Sítio São Francisco aos demais bairros da região, foram intensificadas.

Com o intuito de agilizar ainda mais o desenvolvimento das

obras, simultaneamente, a equipe social da CDHU está trabalhando no processo de adesão das famílias com destino ao CH Aldeias - Minha Casa Minha Vida e no processo de mudança dos moradores das casas/comércio.

Já foram realizadas três visitas a esse empreendimento e muitas famílias se habilitaram para moradia, contudo, cerca de cinquenta delas terão que aderir ao auxílio-moradia, até o momento da entrega das novas unidades habitacionais. Situação similar acontece com os comerciantes destinados as unidades mistas da CDHU na mesma via.

Todas essas ações estão acontecendo simultaneamente e de maneira integrada, para que a Avenida Norte Sul receba a infraestrutura, alargamento, a tão esperada pavimentação e também para que sejam evitadas invasões nas áreas já desocupadas, processo que retarda as obras. Nesse estágio, além da Avenida Norte Sul, a rua projetada 19, paralela às ruas 11 e Santiago, também será finalizada.

Importante ressaltar que em todo esse contexto duas demandas dos moradores, representados pelas lideranças, foram ouvidas: a readequação na quadra 40, onde as casas receberam reformas

parciais, evitando a necessidade de remoção das famílias e também a aprovação da reconstrução da passarela entre a escola Pimentas VII e o Sítio São Francisco, que a princípio terá caráter provisório e no final do ano, terminada as obras do córrego, ganhará forma permanente.

O que mostra que com participação e envolvimento popular, construindo um diálogo, podemos melhorar a vida de todos. A urbanização é um processo longo e árduo, mas que visa melhorar a qualidade de vida da comunidade e que precisa da participação efetiva dela.

Acompanhe as atualizações sobre esse e outros jogos produzidos pelo Rafael na página do Facebook: Bunker6 Studio.

Do que fala o jogo?

O jogo conta a história de uma menina que sofre um acidente. Ela fica em coma e todo desenrolar do jogo acontece dentro da cabeça dela. O jogador precisa ajudar a menina enquanto ela procura os pais, mas tudo o que ela conhece está diferente e seus medos são os principais inimigos.

De onde surgiu essa ideia?

Foi um processo muito interessante. Para você criar um jogo, você pode tirar ideias de filmes, séries, livros e também de outros jogos. Assim, a ideia original do jogo não tem uma única influência, na verdade, ela é composta de várias referências.

Você gosta de ser um criador de games? Por quê?

Como sou gamer, eu adoro jogos e os coleciono faz muito tempo. Sempre achei muito interessante a oportunidade de criar e estudar jogos. Cheguei até a pensar que era mais fácil, porém depois de entrar na área entendi que não era.

Como foi a experiência de participar dessa produção?

Nossa experiência aumenta a cada dia, foram dois anos produzindo o jogo. As dificuldades foram muitas, porque nós não temos suporte financeiro, tudo é feito na raça. A gente escreve a história, desenha os personagens, faz a arte do jogo e ainda tem que trabalhar com outras

coisas para poder ter dinheiro. Portanto, se dedicar ao projeto exige muito esforço.

Quando esse trabalho será lançado?

Nós não temos previsão, temos somente uma versão teste do jogo. Ainda tem muita coisa para acontecer.

Era um dia de feira e de chuva. Seis horas da manhã em ponto, disparou o despertador. TRIMMM. Guilherme não acordou. Ele preferia ficar sonhando, mas a possibilidade de encontrar a personagem principal dos seus sonhos o fez levantar da cama. Foi ao banheiro, escovou os dentes, correu para a cozinha, preparou um copão de leite com chocolate, pegou a mochila e partiu.

Nos últimos dias, mesmo para o Gui, que tinha muito sono, a esco-la se tornou um lugar legal. É, caro leitor, quem nunca teve aquela pai-xão platônica? A do Gui se chamava Juliana e estudava no sexto ano. Quando o destino ajudava, Gui a encontrava ainda no caminho da escola.

Era dia de feira na Rua Nove. Se o Gui atrasasse, ficava impossível alcançar a Ju, porque os caixotes dos feirantes impediam a passagem. Porém se ele estivesse no momento exato, em frente a casa dela, eles seguiam juntinhos driblando todos os obstáculos que a rua repleta de caminhões, gente, frutas e barracas oferecia.

Naquela manhã, Gui decidiu apagar o platônico da expressão e ficar só com o amor. Chegou no momento exato, ofereceu uma carona de guarda-chuva, escolheu uma esquina e quando já estava pálido e com o coração disparado...TUM TUM TUM… Um caminhão que vinha acelerado o sujou todo de lama, deixando-o todo vermelho de vergonha.

Quando somos jovens, temos o costume de pensar que aquele Primeiro Amor será para toda a vida. Todo mundo sofre, sofreu ou sofrerá com uma paixão, principalmente as famosas paixões platônicas, óbvio que isso é normal e natural, eu mesmo já sofri, estou sofrendo e vou sofrer, como o Gui. Mas é difícil se declarar quando se está sujo de lama na frente da pessoa que você gosta… Por isso, naquele dia, Gui desistiu e voltou para casa correndo, coberto de lama e de vergonha. Sua mãe o trocou e o fez ir para escola do mesmo jeito, como se o dia já não fosse ruim o bastante.

Para pior, quando o Gui chegou, viu um amigo se declarando para Juliana e ficou ainda mais triste, achando ter perdido a oportunidade para sempre. Foi então que o Gui começou a ouvir um som muito agudo e irritante. “TRIMMM, TRIMMM”.

“Será que é o barulho do intervalo?” - Pensou o Gui. Totalmente desolado, sentiu como se caísse de um lugar muito alto, e então bruscamente abriu os olhos e viu que ainda estava no seu quarto. Tudo foi um sonho. Abriu a janela chovia e era terça dia de feira na rua Nove; “E agora?” pensou o Gui “se declarar ou não?”

o amor platônico de gui CRÔniCA

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Toda segunda, quarta e sexta

das 10h às 12h e 14h às 16h.

Local: EAT - Escritório de Apoio

Técnico - CDHU

Rua Nove, 679 (Rua da feira de

terça-feira, em frente ao C9 -

antiga fábrica Violeta).

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Produziram esta edição: Cléber Martins, Daniel Gomes, Gabriel Yhoma, Guilherme Yhoma, Jescelyn Lacerda, Kauanny da Silva, Luciana

Pereira, Maria Eduarda Gonçalves, Maria Aparecida de Lima, Sarah Felisberto, Vitória Nascimento, Vyktor Gabriel.

Educadores: Agner Rebouças, André Gustavo, Gilberto Caetano, Humberto Boni, Jeferson Nascimento, Jeronimo Vilhena e Sheyla Coelho.

Diretores responsáveis: Felipe Lopes, Nelson Silva, Sheyla Coelho, Pablom Garcia, Wesley Souza.

Vetores: Freepik

Tiragem: 2000 unidades

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