Em cada hemisfério verifica

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Em cada hemisfério verifica-se a existência de baixas pressões junto ao equador e nas médias e altas latitudes (próximo dos pólos). Assim temos : Baixas pressões equatoriais; Baixas pressões subpolares. As baixas pressões equatoriais tem uma origem termodinâmica( apesar de predominar a dinâmica) devido: Á convergência dos ventos alísios vindos dos anticiclones subtropicais (origem dinâmica) . Ás elevadas temperaturas que provocam a dilatação do ar que o tornam mais leve (origem térmica). As baixas pressões subpolares Tem origem na convergência do ar quente dos anticiclones subtropicais e do ar frio das altas pressões polares. As faixas de alta pressão correspondem à cintura de altas pressões subtropicais e à cintura das altas pressões polares. As altas pressões subtropicais

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Page 1: Em cada hemisfério verifica

Em cada hemisfério verifica-se a existência de baixas pressões junto ao equador e nas médias e altas latitudes (próximo dos pólos).

Assim temos :

Baixas pressões equatoriais;Baixas pressões subpolares.

As baixas pressões equatoriais tem uma origem termodinâmica( apesar de predominar a dinâmica) devido:

Á convergência dos ventos alísios vindos dos anticiclones subtropicais (origem dinâmica) .Ás elevadas temperaturas que provocam a dilatação do ar que o tornam mais leve (origem térmica).

As baixas pressões subpolares

Tem origem na convergência do ar quente dos anticiclones subtropicais e do ar frio das altas pressões polares.

As faixas de alta pressão correspondem à cintura de altas pressões subtropicais e à cintura das altas pressões polares.

As altas pressões subtropicais

Tem uma origem dinâmica- resultam da subsidência do ar em altitude .

Altas pressões polares

Tem uma origem térmica – resultam do intenso arrefecimento do ar em contacto com o solo gelado.

Esquema do movimento do ar e dos centros barométricos à superfície e em latitude:

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Na circulação geral da atmosfera os movimentos de ar à superfície são compensados por movimentos contrários em altitude e às baixas pressões à superfície correspondem altas pressões em altitude e vice-versa.

Região intertropical:

O ar divergente a partir dos anticiclones subtropicais vai convergir nas faixas de baixas pressões equatoriais.

Surgem os ventos alísios quentes e secos com direcção constante (NE-SO Hemisfério Norte e SE-NO hemisfério Sul.).

A convergência dos alísios à superfície dá origem a uma superfície de descontinuidade (convergência intertropical – CIT) .

Quando os alísios dos dois hemisférios enfraquecem (sobretudo no verão) não chegam a entrar em contacto – surgindo entre eles uma zona de calma atmosférica – as calmas equatoriais ou doldruns.

As convergências dos alísios:

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Reforçada pelas elevadas temperaturas provoca divergência do ar em altitude originando uma corrente contrária- os contra-alísios que acabam por subsidir formando à superfície os anticiclone subtropicais.

Provocam em cada hemisfério o surgimento dos ventos de oeste ( dominantes em Portugal) que se deslocam para a região das baixas pressões subpolares. Em altitude estes ventos são dominados de jet-stream (correntes de jacto).

Das altas pressões polares para as baixas pressões subpolares deslocam-se os ventos de este essencialmente frios e secos.

As massas de ar :

Massa de ar é uma grande proporção de ar da troposfera que tem as mesmas propriedades físicas (temperatura, densidade,humidade e pressão).

As massas de ar tem características das regiões de origem, assim temos:

As massas de ar equatoriais; As massas de ar tropical; As massas de ar polares.

Ao longo do seu percurso as massas de ar passam por regiões com determinadas características.

Se a massa de ar é formada sobre a superfície oceânica onde a evaporação é muito elevada a massa de ar vai ser muito húmida- massa de ar marítima.

Se a massa de ar é formada sobre o continente é relativamente seca – massa de ar continental.

Do mesmo modo a massa de ar pode ser quente ou fria.

As características de uma massa de ar não são constantes.

Assim:

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Uma massa de ar fria ao passar por uma superfície mais quente aquece;

Uma massa de ar quente ao passar por uma superfície mais fria , arrefece.

Uma massa de ar marítimo ao permanecer vários dias sobre o continente acaba por perder humidade tornando-se mais seca;

Uma massa de ar continental ao passar pelo oceano adquire humidade.

Da conjugação dos dois elementos do clima (temperatura e humidade) resultam quatro tipos de massas de ar:

Massa de ar tropical marítimo (TM); Massa de ar tropical continental ( TC); Massa de ar polar marítimo (PM); Massa de ar polar continental (PC);

Devido à sua latitude Portugal sofre a influência mais directa das seguintes massas de ar :

A massa de ar frio polar – que se forma nas altas latitudes junto aos pólos e nas regiões subpolares;

A massa de ar quente tropical – que se forma junto ao equador ou nas regiões subtropicais e tropicais.