Em 1500 o Brasil Entra Para a Historia Da Chama

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Em 1500 o Brasil entra para a historia da chama “civilização ocidental e cristã” com a chegada dos portugueses. Neste período as tentativas de colonização soreram diversas revezes! convencendo"se então ao rei de #ortugal $oão %%% da necessidade de envolver a monar&uia na ocupação da nova 'erra! nomeando para esta unção 'om( de )ouza. * primeiro governador chegou ao Brasil trazendo consigo os primeiros  +esuítas sendo &uatr o padres e dois irmãos. ,h e-ado por anoel d a N/rega em 152. 3 intenção do rei 4om $oão %%% era povoar os gentios e converte"los para a ( cat/lica. E para atender estes mandatos os +esuítas criaram escolas e instituíram col(gios e seminrios &ue oram espalhando"se pelas diversas regi6es do territ/rio. 3 historia da educação rasileira se iniciam em 152 com a chegada desse primeiro grupo de +esuítas. 3 inserção do Brasil no chamado mundo ocidental deu" se assim por meio de um processo envolvendo tr7s aspectos intimamente articulados entre si8 a colonização! a educação e a cate&uese. 1. 3 9nidade do #rocesso no #lano da :inguagem8 3 ;aiz Etimol/gica comum ,olonização! Educação e ,ate&uese 3 palavra “colonização” deriva diretamente do vero latino colo. <ue signi-ca8 cultivar! morar. ,olo signi-cou na língua de ;oma! eu moro! eu ocupo a terra! e! por e=tensão! eu traalho! eu cultivo o campo. 3 ordem dos +esuítas tinha o+etivo principal apenas de traalhar a &uestão da religião. 'empos depois começaram a arir col(gios para a elite. ,om os portugueses vieram os +esuítas e por mais de >00 anos oram eles &ue iniciaram o o+etivo da educação no país e eram os ?nicos responsveis por isso.

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Em 1500 o Brasil entra para a historia da chama “civilização ocidental

e cristã” com a chegada dos portugueses. Neste período as tentativas

de colonização soreram diversas revezes! convencendo"se então ao

rei de #ortugal $oão %%% da necessidade de envolver a monar&uia na

ocupação da nova 'erra! nomeando para esta unção 'om( de )ouza.

* primeiro governador chegou ao Brasil trazendo consigo os primeiros

 +esuítas sendo &uatro padres e dois irmãos. ,he-ado por anoel da

N/rega em 152. 3 intenção do rei 4om $oão %%% era povoar os

gentios e converte"los para a ( cat/lica.

E para atender estes mandatos os +esuítas criaram escolas e

instituíram col(gios e seminrios &ue oram espalhando"se pelas

diversas regi6es do territ/rio.

3 historia da educação rasileira se iniciam em 152 com a chegada

desse primeiro grupo de +esuítas. 3 inserção do Brasil no chamado

mundo ocidental deu" se assim por meio de um processo envolvendo

tr7s aspectos intimamente articulados entre si8 a colonização! a

educação e a cate&uese.

1. 3 9nidade do #rocesso no #lano da :inguagem8 3 ;aiz Etimol/gica

comum ,olonização! Educação e ,ate&uese

3 palavra “colonização” deriva diretamente do vero latino colo. <ue

signi-ca8 cultivar! morar.

,olo signi-cou na língua de ;oma! eu moro! eu ocupo a terra! e! por

e=tensão! eu traalho! eu cultivo o campo.

3 ordem dos +esuítas tinha o+etivo principal apenas de traalhar a

&uestão da religião. 'empos depois começaram a arir col(gios para a

elite.

,om os portugueses vieram os +esuítas e por mais de >00 anos oram

eles &ue iniciaram o o+etivo da educação no país e eram os ?nicos

responsveis por isso.

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>. ,olonização e Educação no Brasil

No s(culo @A #ortugal! + era um país em constituído! com ronteiras

de-nidas e governado por 4om $oão %%! &ue oi o maior monarca de

toda Europa e investia orte nas grandes navegaç6es marítimas. #ois

a posição geogr-ca de #ortugal era uma condição muito avorvel

para o seu desenvolvimento utilizando a navegação.

atos importantes motivaram esse avanço.

1C 3 car7ncia e necessidade em cereais! ouro! especiarias! mão de

ora! alargamento da rea de pesca! mercado t7=til.

>C E a mais marcante para o nosso conhecimento oi8

D ,on&uista de praças arro&uinas

D *cupação e colonização dos ar&uip(lagos atlFnticos

D 4escorimento da Guin( e estaelecimento de eitorias

D 4escorimento do caminho para a Hndia! estaelecimento de

eitorias e ormação do imp(rio orientalIeitorias8 ( um

estaelecimento localizado pr/=imo aos portos! utilizado pelos nativos

e tam(m pelos mercadores &ue por ali passamJ.

as ( contradit/rio o ato de #ortugal ter sido pioneiro na e=pansão

ultramarina e estava muito atrs no desenvolvimento capitalista.

3pesar de o desenvolvimento ter enri&uecido a urguesia mercantil!

mas o poder era da ,oroa #ortuguesa e eles monopolizaram o

com(rcio não havendo concorr7ncia! e assim reorçou a alta do

crescimento econKmico. No reinado de 4on $oão %%% em 15>1 começou

uma reação a esse estagno -nanceiro! reorçando as ordens eudais

para implantar o uso da %n&uisiçãoIperseguir a&ueles &ue eram contra

a igre+aJ. E com esse instrumento político o estado portugu7s

conseguiu reprimir a urguesia mercantil por mais de dois s(culos. E

a urguesia mercantil -cou reduzida L e=ploração colonialista!

arindo mão das e=portaç6es valorizando mais o produto nacional.

regime adotado pela %nglaterra e rança e com resultados positivos

por&ue + tinha uma acumulação devido a produção capitalista.

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#ortugal acaou atuando como “especialista no com(rcio de

intermediação internacional ! &ue retirava o capital do apoio ao

traalho produtivo do pr/prio país e o desviava para o estimulo L

produção em outros países.

3 emerg7ncia da educação na colonização do Brasil oi mais como um

enKmeno de aculturação onde tinha a cate&uese sua id(ia"orça

Iregimento de 4om $oão %%% 152J. * traalho cate&u(tico era de

carter pedag/gico! uma vez &ue os +esuítas consideravam &ue a

primeira alternativa de conversão era o convencimento &ue implicava

prticas pedag/gicas institucionais Ias escolasJ e não institucionais Io

e=emploJ! as ormas não institucionalizadas do saer oram muito

mais e-cazes! ao contrario do &ue o &ue se passava nos col(gios!

pelo menos do ponto de vista de instalação de uma dominação

cultural. 3 educação colonial no Brasil compreende as seguintes

ases8 1M ase " er/ico I125O " arange desde chega dos +esuítas

at( a morte de anoel da N/rega "152J. >M ase I1522"1P52J (

marcada pela organização e consolidação da educação +esuítica

centrada no ;atio )tudiorum. QM ase"#omalina I1P52"1O0OJ &ue

inaugura o segundo período da hist/ria das id(ias pedag/gicas no

Brasil. M ase"$oanino I1O0O " iniciada com a chegada de 4om $oão A%

e vai at( 1O>> com a independ7ncia política.

,apítulo %%

9ma #edagogia Brasílica

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1. 3 Educação %ndígena e a pedagogia Basílica

<uando a es&uadra de #edro Rlvares ,aral! aportou em terras

desconhecidas &ue logo mais tarde veio a se chamar Brasil! a

população &ue a&ui haitava para os navegantes portugueses eram

consideradas primitivas ! a sociedade não era dividida por classes ! o

traalho era dividido de orma coletiva &ue era para sua

susist7ncia !a pesca a caça coleta de rutos e vegetais o milho a

mandioca &ue era o principal !vivem para satisazer as necessidades

coletivas não individual

3s trios indígenas &ue haitavam o Brasil na (poca do

descorimento viviam em coletividade unidas por laços sanguíneos !

onde todos eram livres e com direitos iguais onde a terra era um em

de todos

<uando os portugueses chegaram a terras novas havia população!

essa &ue + tinham uma orma determinada de organização social a

educação se azia presente na sociedade! denominadas 'upinams

&ue arangia os vrios grupos dos tupis &ue ocupava uma vasta rea!

podia se considerar &ue a educação da sociedade 'upinam era

representativa dos con+untos da&uelas populaç6es !&ue sua

organização social era dividida em cinco grupos .

Em sua organização social! os 'upinams distinguiam cinco grupos

de idade tanto para o homem como para a mulher8 os #eitan!

designação dos rec(m"nascidos at( começar a andar! distinguiam"se

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em aJ SunumT"mirT! crianças de se=o masculino at( P"O anos e

Sugnatin"mirT! meninas at( P anos J SunumT! meninos dos O aos 15

anos e Sugnatin! meninas dos P aos 15 anos cJ SunumT"uaçu!

rapazes dos 15 aos >5 anos e Sugnammuçu! moças dos 15 aos >5

anos dJ 3ua! homens dos >5 aos 0 anos! sendo &ue! neste grupo!

se distinguia o homem casado pelo nome de endar"amo e Sugnam!

mulher dos >5 aos 0 anos! sendo a mulher casada denominada

Sugnammuçupoare eJ -nalmente! 'huTuae! homens de 0 anos em

diante e 9ainuT! mulher de 0 anos em diante .*s tr7s primeiro

grupos de idade tinham um cuidado especial &uanto L educação! mas

a educação &ue se alongava por toda a vida. 3s crianças dos P "O

anos dedicavam"se ao aprendizado do uso do arco e Uecha. $ as

meninas eram instruídas nos +ogos inantis e tareas como -ação de

algodão e aricação de apetrechos de cerFmica.

4os P aos 15 anos os meninos acompanhavam os pais para aprender

os costumes com eles para se preparar para a vida adulta. 3s

meninas na companhia das mães aprendiam a semear e plantar! -ar

e tecer! a cozinhar as comidas típicas da trio.

4os 15 aos >5 anos os +ovens eram iniciados no matrimKnio! isto se

os caelos estivessem crescidos at( os omros. 3ssim -ca claro &ue o

traalho era divido segundo o se=o! com os homens nas atividades

guerreiras! caça e pesca! aricação de Uechas e as

moçasvivenciando as prticas emininas. 4os >5 anos at( os 0! a

participação na vida adulta era completa! e somente aos 0 anos os

homens podiam tornar"se chees ou pa+(s! e con&uistavam o respeito

da trio! tanto &ue eram comparados aos proessores europeus $

para as mulheres coue"lhes a tarea de iniciar as moças na vida

eminina.

3 descrição da cultura dos 'upinams demonstra &ue pelo ato de

não haver instituição envolvida na educação tratava"se de uma

educação espontFnea! e por permitir &ue cada memro pudesse se

apropriar de todo o conhecimento e=istente na trio! ela passa a ser

de-nida como integral.

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Este tipo de educação ancorava"se na orça da tradição! como

orientadora das aç6es humanas! em se&Vencia na orça das aç6es!

pois o &ue se aprendia na trio era totalmente prtico! “um aprender

azendo” visível na relação &ue a trio tinha com os idosos como

aç6es modelares.

avia se educação mais não uma educação ormal e não havia uma

um lugar propriamente para &ue se houvesse a mediação das id(ias

pedagogias.

3ssim houve um cho&ue de cultura entre os indígenas e os europeus !

&ue por sua vez tentaram por diversas ormas de intervir na educação

dos indígenas !e os diversos artiícios dessa pedagogia &ue os

portugu7s utilizaram oi por meio das ordens religiosa os missionrios

tiveram um grande papel na então pedagogia asílica para &ue en-m

houve a colonização .

Q 3s *rdens religiosas e a Educação ,olonial

3 colonização do Brasil contou com a contriuição das ordens

religiosas.

W ranciscana

W Beneditinos

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W ,armelitas

 W ercedrios

 W *ratorianos

 W ,apuchinos

 W $esuítas

 W >X de aril de 1500 Y primeira missa na Nova 'erra celerada pelo

rei enri&ue de ,oimra.

 W 15QP Y ,inco ranciscanos Espanh/is desenvolvem uma grande

ora cate&u(tica +unto aos índios cari+/s.

 )(culo @A% Y *rdens dos Beneditinos! &ue se estaeleceram

de-nitivamente em 15O1 em )alvador com -nalidade de ali construir

um mosteiro

 W Essas dierentes congregaç6es religiosas operam de orma

dispersa e intermitente! sem apoio e proteção o-cial! dispondo de

poucos recursos e materiais e contando apenas com o apoio da

comunidade e eventualmente das autoridades locais .

 W *s $esuítas vieram com a determinação do rei de #ortugal! apoiado

pela coroa portuguesa e pela autoridade da colKnia .

 W Entre 152 e 15P0 chamado de período hist/rico como esoço de

um sistema educacional Isegundo :uis 3lves de atosJ.

 W 1P52 " $esuítas oram e=pulsos do Brasil por ar&u7s de #omal

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 W )em os $esuítas a educação rasileira volta a estaca zero.

 W 3 colonização contou com a contriuição das ordens religiosas

sendo os primeiros ranciscanos e mais tarde os Beneditinos! outras

ordens religiosas se -zeram presentes no processo de colonização do

Brasil! como os ,armelitas!ercedrios !o *ratorianos e ,apuchinhos!

tendo desenvolvidos alguma atividade educativa.

,apítulo %%%

3 %nstitucionalização da #edagogia $esuítica ou o ;atio )tudiorum

I1522 Y 1P52J

1. 3ntecedentes do ;atio )tudiorum8 odus %talicus = odus

#arisienses

E=peri7ncias pedag/gicas! &ue tiveram início no ,ol(gio de essina!

primeiro col(gio aerto na )icília! em 15O.3 partir dessa primeira

e=peri7ncia na %tlia a disputa entre o modus italicus e o modus

parisiensis oi vencida pelo ?ltimo! com o predomínio do modelo da

9niversidade de #aris! por onde passaram muito dos +esuítas.

>. 3rang7ncia das regras do ;atio )tudiorum

oi o 1M )istema Educacional! uni-cado &ue o mundo tomou

conhecimento. 3lcançava + de início todo o litoral rasileiro!

arangendo desde o estado da Bahia região nordeste e seguia at( o

;io grande do )ul. 'inha como meta a ormação do homem pereito!

do om cristão e era centrada em um currículo de educação literria

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e humanista voltada para a elite colonial.

Q. )entido e Z=ito do iderio pedag/gico do ;atio )tudiorum

*rganizar as regras para todo o ensino! e sua conclusão veio para

suprir as di-culdades e necessidades da pedagogia rasílica!

colocando regras! com direitos e deveres em estaelecidos para

proessores! pro-ssionais ligados indiretamente com a educação! pais

e os alunos.

,olocar m plane+amento pedag/gico de orma a compreender o

universo educacional de uma orma mais humana.