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1 Código: PRFDVN01I-01 PPC - Projeto Pedagógico de Curso Eletrônica Industrial

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PPC - Projeto Pedagógico de Curso

Eletrônica Industrial

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1. Perfil do curso Sob o ponto de vista demográfico e conforme dados IBGE (2013), o Estado da Bahia tem uma

população de 15.126.371 habitantes e a Região Metropolitana de Salvador, composta por treze

municípios, tem uma população estimada de 3.919.864, sendo a 6º mais populosa do país.

Do ponto de vista educacional, a Síntese de Indicadores Sociais (2014), mostra melhoria na

educação, no Brasil, na década 2001-2013, especialmente na educação infantil de 0 a 5 anos

(PNAD, 2013).

De acordo com o Plano Nacional de Educação (2014), o principal desafio para o País é alcançar a

meta de 33% dos jovens com idade entre 18 e 24 anos matriculados na educação superior, o que

significa mais que dobrar o número atual de estudantes matriculados.

Para o INEP, a evolução das matrículas no Ensino Médio na Bahia, acompanhou o ritmo nacional.

Houve um período de crescimento até 2004, estabilizou até 2006 (890 mil). Após 2006 decresceu

substancialmente. Em 2010, a tendência de queda continuou (587,65 mil), mesmo havendo um leve

acréscimo em 2011 (597,36 mil). Os números mais atualizados, de 2015, são preocupantes (505,45

mil), demonstrando uma queda nas matrículas o que demanda um olhar mais acurado para esta

etapa da Educação Básica.

O Ensino Superior na Bahia obteve um expressivo crescimento no número de matrículas. Partindo de

67 mil em 2004 e chegando a 339,6 mil em 2011, o que representa mais de 500% de crescimento ao

longo de sete anos, superior ao cenário nacional, que ficou em 418% no mesmo período. Em 2013,

na rede privada houve um aumento de 4,5% nas matrículas. Na rede pública o índice teve uma

redução de 2,3%, totalizando 91 mil matrículas em 2013 contra 94mil no ano anterior.

Em 2015, o PIB brasileiro somou R$ 5,9 trilhões, evidenciando uma queda de 4,6% da economia. A

Bahia, também apresentou queda no mesmo período, porém, inferior à média nacional. (3,3%), com

um PIB de R$ 157 bilhões no período.

O Estado da Bahia tem privilegiado ações que visem minimizar as desigualdades socioeconômicas,

nos últimos 40 anos. Estas ações foram voltadas para investimentos que propiciaram a expansão

industrial, a exemplo da implantação da Petrobrás, na década de 50; os incentivos fiscais e

financeiros, principalmente Finor, a partir de 1960; a implantação do Polo Industrial de Camaçari, na

metade da década de 70; a expansão agrícola moderna, no Oeste e no Vale do São Francisco, o

eixo turístico do litoral, do extremo sul ao norte do Estado; a consolidação do Polo de Informática em

Ilhéus; grandes projetos de Celulose no litoral sul do Estado; implantação de Centro Industrial de

Subaé e outros de médio e pequeno porte nas regiões interioranas e o Parque Automotivo, com a

instalação da Ford do Brasil, em Camaçari.

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O Polo Industrial de Camaçari é o maior Complexo Industrial Integrado do Hemisfério Sul. A

infraestrutura disponível, o alto nível de integração e compartilhamento de suas operações e

serviços, assim como a eficiência dos seus sistemas de controle ambiental, tem sido determinantes

para a instalação de novas empresas no Polo e expansão dos empreendimentos existentes, a

exemplo do Complexo Ford, Continental Pneus, Bridgestone/Firestone, entre outros. Uma rede de

dutos também interliga o Complexo Industrial, o Porto de Aratu e a Refinaria Landulfo Alves.

Um dos vetores voltados para o desenvolvimento econômico é o crescimento da área de Automação

Industrial, associados à crescente incorporação da Internet nos diversos ramos de atividades, como

sendo um dos elementos estratégicos para o cenário da nova economia. Com a expansão da

automação de processos, da informatização dos equipamentos, da substituição do trabalho braçal

por máquinas mais rápidas e mais ágeis, o mercado de trabalho na área da Eletrônica Industrial está

em constante ampliação, renovação e, portanto, carente de mão-de-obra especializada. O

surgimento de tecnologias, vinculadas a essas áreas de atuação, demandará a formação de

profissionais habilitados a ocupar o Parque Industrial existente, bem como desenvolver novos

produtos e serviços especializados.

O advento da TV Digital também abriu portas para esse profissional, bem como a expansão dos

serviços associados à telefonia móvel e tecnologias de transmissão e decodificação de sinais

digitais. Outro setor que requisita muitos profissionais é o da saúde. Neste setor os tecnólogos são

contratados por laboratórios e grandes hospitais para fazer a manutenção preventiva de

equipamentos como tomógrafos, aparelhos de ultrassonografia ou de ressonância magnética.

O profissional encontra espaço ainda na área de energia atuando na manutenção de equipamentos

de grande porte de usinas hidrelétricas e empresas geradoras de energia, bem como na automação

dos processos de gestão de energia.

Investimentos na área de energias renováveis tem chamado atenção no estado da Bahia. Um

aumento significativo foi observado nos últimos 10 anos e novos investimentos foram sinalizados por

órgão públicos relativos principalmente a energia eólica. De acordo com o Portal Brasil, o Banco

Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou a concessão de colaboração

financeira no valor de R$ 494,2 milhões para a implantação de seis parques eólicos do Complexo

Morrinhos Energias Renováveis S.A., localizados no município de Campo Formoso (BA). A

implantação deste complexo deve gerar cerca de 1,8 mil empregos diretos e 3 mil indiretos. Ainda

sobre energia eólica, com investimentos de R$ 3,4 bilhões, a Bahia concentra a maior parte dos

parques de energia eólica e solar a serem instalados no país, a partir de 2015 - com previsão de

entrada em operação em 2017.

Esse cenário de crescimento tecnológico e expansão de oportunidades na área impõe uma demanda

de profissionais com formação para instalação e manutenção de equipamentos, circuitos e sistemas

eletroeletrônicos nas áreas de comunicações, de automação de processos industriais, bem como

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manutenção de equipamentos médicos e de usinas geradoras de energia.

O Curso contempla as demandas de natureza econômica, social, cultural, política e ambiental. Além

disso, o PPC destaca, no contexto de algumas disciplinas, a existência de "atividades relacionadas

às relações étnico-raciais, atividades ligadas à história e à cultura afro-brasileira e indígena,

atividades relacionadas à educação ambiental e atividades relacionadas aos direitos humanos."

Neste contexto, o Curso Superior de Tecnologia em Eletrônica Industrial vem ao encontro das reais

necessidades locais e regionais que requer profissionais voltados para a atuação na área de

eletrônica industrial.

2. Atividades do curso Considerando que as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos Superiores de Tecnologia não

estabelecem como obrigatória a realização das Atividades Complementares, a Instituição optou por

não incluí-las nos Projetos Pedagógicos dessa modalidade de curso.

3. Perfil do egresso O egresso do Curso de Graduação Tecnológica em Eletrônica Industrial da Faculdade Área1 Wyden

tem como perfil a formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, tendo em vista as

peculiaridades regionais, o mercado de trabalho, as mudanças socioeconômicas e tecnológicas e a

legislação que disciplina a formação de recursos humanos para a área em questão. O egresso do

curso Superior de Tecnologia em Eletrônica Industrial desenvolverá sua formação, aprimorando as

competências que o capacitem a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando sua

atuação crítica e criativa na identificação e solução de problemas, considerando seus aspectos

socioeconômicos, com a inserção da variável ambiental.

Diante dos vastos ramos de atuação da eletrônica, o egresso do curso estará capacitado a trabalhar

em organizações de diversos ramos de atuação na indústria, como prestação de serviços,

manutenção de equipamentos, automação de processos e projetos eletrônicos, bem como na

manutenção de equipamentos médicos, tecnologias de transmissão e decodificação de sinais de TV

Digital e manutenção de equipamentos de energia, avaliando soluções existentes propondo

melhorias que incentivem o desenvolvimento tecnológico seguindo as normas técnicas existentes,

atuando com ética e profissionalismo.

O egresso do Curso Superior de Tecnologia em Eletrônica Industrial estará apto a:

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a) executar manutenção de instalações industriais de acionamentos elétricos, instrumentação,

controle e sistemas supervisórios, de forma a garantir o fluxo produtivo; b) planejar e controlar a

produção industrial e atividades de otimização de processos, visando adequar a capacidade

produtiva à necessidade da organização; c) otimizar o funcionamento e a manutenção de unidades

de produção automatizadas, de forma a minimizar paradas não programadas, evitando perdas; d)

atuar na instalação, operação, manutenção e otimização de sistemas automatizados industriais,

visando minimizar intervenções não programadas, que podem levar à redução da capacidade

produtiva; e) dirigir, supervisionar, assessorar e gerenciar processos relacionados à Eletrônica

industrial, adequando-os à realidade organizacional; f) participar de equipes de projetos de sistema

de potência, acionamentos elétricos, instrumentação industrial, controle e sistemas supervisórios,

contribuindo de forma assertiva para o sucesso no desenvolvimento e implementação desses

projetos; g) implementar e monitorar processos produtivos e industriais, levando em consideração os

aspectos ambientais e os impactos das comunidades envolvidas na relação com o meio ambiente,

utilizando processos de tecnologias mais limpas; h) atuar na manutenção preventiva de

equipamentos como tomógrafos, aparelhos de ultrassonografia ou de ressonância magnética,

visando garantir a qualidade das imagens e minimizar as paradas; i) implementar ações que

contribuam para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil, respeitando as peculiaridades étnico-

raciais e os direitos humanos; j) comunicar-se nas formas escrita, oral e gráfica compatíveis com o

exercício profissional, facilitando os processos de negociação nas relações interpessoais ou

intergrupais; k) gerenciar equipes de trabalho multidisciplinares no desenvolvimento e suporte a

projetos que envolvam a eletrônica industrial, buscando a excelência através da melhoria contínua

dos serviços prestados; l) assumir a postura de permanente busca de atualização e aprofundamento

profissional, garantindo melhor qualidade de serviços e produtos; m) aplicar a ética e agir com

responsabilidade profissional, atuando em conformidade e probidade.

Conforme consta no PDI, a política de acompanhamento de egressos é implementada pelo setor

denominado Carreiras. Este setor aplica pesquisas e implanta mecanismos para conhecer a opinião

dos egressos sobre a formação recebida, para saber o índice de ocupação entre eles e para procurar

estabelecer a relação entre a ocupação e a formação profissional recebida.

4. Forma de acesso ao curso O acesso dos alunos ao Curso é realizado através das seguintes modalidades.

Processo Seletivo

Aplica-se a candidatos que tenham concluído o ensino médio ou equivalente. Neste caso, os

candidatos submetem-se a um exame, contendo questões de diferentes áreas do saber, observando

a complexidade do ensino médio, bem como temas da atualidade nacional e internacional. A partir

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das notas obtidas, os candidatos são classificados em ordem decrescente de desempenho e

convocados para a efetivação da matrícula até o preenchimento das vagas. Havendo vagas ociosas,

os candidatos habilitados serão, sequencialmente, convocados.

Exame Nacional do Ensino Médio (Enem)

A Instituição reserva parte das vagas oferecidas para ingresso em seus cursos a candidatos que

tenham participado do Enem e alcançado média igual ou superior a 50% do total de pontos.

Graduados

Aplica-se a candidatos portadores de diploma de curso de graduação, dispensando-o do processo

seletivo. Neste caso, o candidato deve protocolar o pedido de matrícula e, havendo vagas

disponíveis, é feita a análise curricular para eventual dispensa de disciplinas que possuírem

equivalências com as disciplinas a serem cursadas.

Transferências

Aplica-se a estudantes que já estejam matriculados em cursos de graduação de outra instituição.

Neste caso, o estudante deve protocolar o pedido de transferência e, havendo vagas disponíveis, é

procedido o processo seletivo e feita a análise curricular para eventual dispensa de disciplinas que

possuírem equivalências com as disciplinas a serem cursadas.

Programa Universidade para Todos (ProUni)

Aplica-se a egressos do ensino médio que tenham se inscrito no Programa. A seleção é feita pelo

Governo Federal a partir da nota do Enem dentre aqueles que preencham os requisitos sociais. Os

candidatos pré-selecionados pelo Programa apresentam à Instituição os documentos

comprobatórios, exigidos pelo Ministério da Educação.

Vagas remanescentes

Se ao final do processo seletivo não houver preenchimento de todas as vagas oferecidas, a

Instituição poderá admitir candidatos que tenham participado do Enem e obtido desempenho maior

ou igual a 50% do total de pontos.

5. Representação gráfica de um perfil de formação De acordo com o art.4º da Resolução CNE/CP Nº3, de 2002: "Os cursos superiores de tecnologia

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são cursos de graduação, com características especiais, e obedecerão às diretrizes contidas no

Parecer CNE/CES 436/2001 e conduzirão à obtenção de diploma de tecnólogo." Assim, os cursos da

área Industrial os cursos tecnológicos não possuem regras estabelecidas para a estrutura curricular,

devendo haver uma coerência entre o nome do curso e o enfoque das suas disciplinas.

Com uma Estrutura Curricular modular, o Curso possibilita que o estudante se aprofunde em cada

tópico, de maneira gradativa e sequencial, garantindo um melhor aprendizado e maior flexibilidade à

apropriação voltada para o desenvolvimento de competências. Assim, o Curso se desenvolve a partir

de um processo de interação entre os módulos, em que o ensino-aprendizagem tem forte apelo

dialógico, reflexivo e investigativo, de base contextualizada na realidade operacional. Isso se constitui

na viabilização para o desenvolvimento do currículo, enfatizando a troca de experiências entre

professores e estudantes.

Nos dois primeiros módulos ocorre o Ciclo Básico, o qual está compreendido por 14 disciplinas.

Neste período os alunos receberão uma preparação prática e teórica nas áreas de física, química e

matemática, aprendendo os conceitos mínimos necessários para compreender, modelar e solucionar

os problemas reais que encontrarão na sua vida profissional, e que serão abordados ao longo dos

demais módulos do curso. Além das disciplinas de física, desenho e matemática, desde o primeiro

semestre os alunos terão contato com temas específicos da área de Mecânica, em disciplinas como

Desenho Mecânico Industrial e Física Aplicada à Eletricidade e Magnetismo.

Os Módulos profissionalizantes, que constituem os blocos dos quatro últimos semestres e serão

cursados pelos alunos após o cumprimento dos dois primeiros módulos.

O Módulo de Eletrônica Analógica e Digital tem como tema central os dispositivos semicondutores

básicos e a análise de circuitos que operam em corrente contínua, além de introduzir ferramentas

computacionais de simulação eletrônica. Neste módulo o aluno também desenvolverá as

competências necessárias à análise e projeto de compensadores para sistemas de controle em

malha fechada e em sistemas de aquisição de dados.

O Módulo de Microprocessadores Industriais visa disponibilizar ao aluno conhecimentos acerca do

conceito, arquitetura, funcionamento e programação de sistemas microprocessados e arquitetura dos

computadores pessoais. Neste módulo o aluno também desenvolverá as competências necessárias

à análise de circuitos elétricos que operam em corrente alternada.

O Módulo Controladores Industriais deve permitir que o aluno desenvolva habilidades ligadas à

exploração dos recursos agregados aos Microcontroladores e Controladores Lógicos Programáveis

(CLPs). Deve permitir também que o aluno desenvolva habilidades ligadas à exploração dos

recursos agregados aos Processadores Digitais de Sinais (DSPs) e aos Dispositivos Lógicos

Programáveis (PLDs).

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O Módulo Eletrônica Industrial tem como tema central a conversão estática da energia elétrica, reúne

os conceitos necessários para que o aluno possa compreender o funcionamento e aplicar as

estruturas clássicas de conversores estáticos, considerando aspectos de eficiência, qualidade

energética e de viabilidade econômica. Deve também desenvolver competência relativa às

tecnologias das máquinas elétricas e seu acionamento, além dos princípios básicos de

Telecomunicações e Redes Industriais. Deve propiciar aos alunos a visão de desenvolvimento de

produto a partir de uma plataforma tecnológica, considerando aspectos de usabilidade, mercado e

desenho industrial.

Os conteúdos programáticos e as bibliografias são atuais e estão plenamente adequados às

disciplinas teórico/práticas e estágios curriculares supervisionados, bem como dão suporte à

pesquisa realizada por discentes e docentes. A disciplina de Libras é ofertada de forma optativa para

o aluno.

Na abordagem dos conteúdos curriculares os docentes são capacitados, através do Programa

Mandacaru, acerca da educação inclusiva, com o objetivo que estarem preparados para adaptar

suas práticas pedagógicas para alunos portadores de necessidades especiais.

Os requisitos legais relativos às relações étnico-raciais e ensino de história e cultura afro-brasileira,

africana e indígena, políticas para educação ambiental e direitos humanos são abordados

transversalmente ao longo de todo o percurso formativo do alunado, quer como conteúdo específico

de algumas disciplinas, quer como atividades complementares.

6. Sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem O processo de avaliação da aprendizagem é parte integrante do processo de ensino e obedece às

normas e procedimentos pedagógicos estabelecidos pelo Conselho Superior da Área1 Wyden, tanto

para os cursos presenciais quanto a distância.

As avaliações de aprendizagem têm por objetivo acompanhar o processo de construção do

conhecimento, a compreensão e o desenvolvimento da capacidade do aluno para resolver problemas

referentes às competências (conteúdos, habilidades e atitudes) gerais e específicas exigidas para o

exercício profissional, desenvolvidas ao longo do percurso formativo.

A sistemática institucional para a avaliação da aprendizagem considera a participação do estudante

na construção do próprio saber e nas atividades acadêmicas programadas para as disciplinas que

compõem a Matriz Curricular, parte do Projeto Pedagógico do Curso e o domínio dos conteúdos de

natureza técnico-científica e instrumental, bem como acompanhar e aferir o desenvolvimento das

habilidades e atitudes demonstradas em cada componente curricular, principalmente, o desempenho

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nos trabalhos e atividades realizados individualmente ou em grupo, provas e testes (orais ou

escritos), visitas técnicas, debates, dinâmicas de grupo, seminários, oficinas, preleções, pesquisas,

resolução de exercícios, arguições, trabalhos práticos, excursões e estágios, inclusive os realizados

fora da sala de aula e da sede da Instituição.

A depender das características da disciplina, os professores, ao elaborarem os cronogramas de

atividades, parte integrante dos Planos de Ensino, definem as ferramentas e os critérios de avaliação

da aprendizagem que serão adotados, com vistas a atender às diferenças individuais dos

educandos, orientando-os ao aperfeiçoamento do processo da aprendizagem. O sistema de

avaliação da aprendizagem está institucionalizado no Regimento Institucional e seu funcionamento

está normatizado na Norma 006.

Considerando o disposto no referido instrumento legal, a avaliação do desempenho acadêmico do

estudante é realizada por disciplina, abrangendo os aspectos de aproveitamento e frequência. O

aproveitamento é expresso por uma nota de eficiência que é a média ponderada das avaliações

realizadas no período letivo. Respeitado o limite mínimo de frequência de 75% da carga horária do

componente curricular, será considerado aprovado o aluno que obtiver média de eficiência igual ou

superior a 5 (cinco), em uma escala que varia de 0 (zero) a 10 (dez).

A critério dos Dirigentes, por proposta do professor ou grupo de professores que ministram uma

disciplina, ouvido o Coordenador do Curso, poderá ser adotado um regime especial de avaliação da

aprendizagem considerado mais adequado.

Os critérios de verificação de desempenho no Trabalho de Conclusão do Curso e no Estágio

Curricular Supervisionado, quando couber, constam de regulamentos próprios (normas 002 e 003,

respectivamente), aprovados pelo Conselho Superior da Instituição.

Alunos com necessidades especiais, quando necessário, podem ser assistidos por equipes da

CASA, para que realizem seus processos avaliativos em consonância com suas características e

particularidades.

7. Sistema de avaliação do projeto do curso O processo de avaliação do Curso de Eletrônica Industrial da Faculdade Área1 Wyden é

desenvolvido pela Coordenação Geral de Graduação e Coordenação de Curso, em colaboração com

a Comissão Própria de Avaliação (CPA), no que couber. Os procedimentos de avaliação têm por

objetivos acompanhar continuamente o planejamento estratégico expresso no PDI e no PPC, com

vistas à melhoria da qualidade, sob vários aspectos, tais como a execução do planejamento

acadêmico, a gestão acadêmico-administrativa, as condições de infraestrutura oferecidas

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(laboratórios, salas de aula, biblioteca, áreas de conveniência, os serviços de atendimento ao aluno,

etc.), corpos docente e técnico-administrativo.

Semestralmente, mediante questionários elaborados especialmente para este fim, o corpo social

avalia como segue:

AVALIAÇÃO REALIZADA PELO CORPO DISCENTE

Os alunos, ao final do semestre, avaliam os principais processos desenvolvidos com relação ao

desempenho dos professores, da Coordenação do Curso e da Direção da Instituição, disciplinas

ofertadas, atividades acadêmicas realizadas pela Instituição, o processo de avaliação da

aprendizagem, infraestrutura física, serviços de apoio, etc.. Busca-se aferir o nível de satisfação do

alunado com o Curso e com a Instituição.

AVALIAÇÃO REALIZADA PELO CORPO DOCENTE

Os professores, ao final de cada semestre, avaliam em formulário próprio, o plano de ensino da

disciplina sob sua responsabilidade, atingimento de seus objetivos, cumprimento do cronograma de

atividades e dos conteúdos programáticos propostos, qualidade do material didático utilizado,

bibliografia disponível na biblioteca (livros, periódicos, acervo em multimídia), infraestrutura física e

equipamentos, apoio institucional para realização das atividades acadêmicas, desempenho da turma,

etc.

AVALIAÇÃO REALIZADA PELO CORPO TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Do mesmo modo que os professores, os técnicos envolvidos com os laboratórios de ensino avaliam

as condições de oferta das aulas práticas quanto a equipamentos, material de consumo,

dimensionamento de turmas, adequação dos experimentos, etc.

AVALIAÇÃO REALIZADA PELO COORDENADOR DO CURSO

Anualmente, a partir das avaliações semestrais acima previstas e das experiências vivenciadas, o

Coordenador do Curso é responsável pela elaboração do Relatório de Autoavaliação do Curso, que

será encaminhado aos Dirigentes, apontando as ações a serem desenvolvidas com vistas à melhoria

da qualidade acadêmica do Curso e o aumento do grau de satisfação dos alunos, professores e

colaboradores, com o Curso e com a Instituição.

Os resultados do processo de autoavaliação geram relatórios consubstanciados, apontando as

potencialidades e fragilidades do Curso, bem como propondo implementação de ações para a

melhoria das atividades acadêmicas, infraestrutura, etc., que serão encaminhadas aos dirigentes da

Instituição para as devidas providências. Os resultados, no que diz respeito ao PPC, são

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encaminhados para o NDE, que como Comissão responsável pelo acompanhamento, gestão e

atualização do PPC, os analisa encaminhando ao Colegiado do Curso propostas de ações com

vistas à melhoria da qualidade acadêmica e da infraestrutura institucional.

Também, são divulgados e discutidos junto ao corpo social do Curso, alunos, professores e técnico-

administrativos, mediante a realização de seminários, via e-mail, reunião com grupos focais, etc.,

dando-se amplo conhecimento à comunidade.

8. Trabalho de conclusão de curso (TCC) Considerando que as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos superiores de tecnologia não

estabelecem como obrigatória a realização do Trabalho de Conclusão de Curso, a Instituição optou

por não incluí-lo nos Projetos Pedagógicos dessa modalidade de curso.

9. Estágio curricular Considerando que as Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos superiores de tecnologia não

estabelecem como obrigatória a realização do Estágio Curricular Supervisionado, a Instituição optou

por não incluí-lo nos Projetos Pedagógicos dessa modalidade de curso.

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