ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA...

59
Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA BÁSICO CONSTRUÇÃO ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA TERMINAL DE PASSAGEIROS AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS - SC FEV/06 ---- S/ESC FRANCISCO E. DE ALBUQUERQUE NILO ARTHUR E. FERREIRA MARCOS ANTONIO DA SILVA FL.01/490.92/01617/01 ESCALA DATA DESENHISTA FISCAL DO PROJETO C REA UF COORDENADOR RUBRICA SUPERVISOR DO CONTRATO RUBRICA RUBRICA DO FISCAL CODIFICAÇÃO SUBISTITUI A SUBSTITUÍDA POR TIPO DE OBRA CLASSE DO PROJETO SÍTIO ÁREA DO SÍTIO ESPECIALIDADE/SUBESPECIALIDADE TIPO/ESPECIFICAÇÃO DO DOCUMENTO REG. DE ARQUIVO REV. MODIFICAÇÃO DATA PROJETISTA DESENHISTA APROVO 0 EMISSÃO INICIAL 10/02/06 R.C. R.C. WV A ATENDENDO COMENTÁRIOS EMISSÃO FINAL 10/06/06 R.C. R.C. WV 8711/00-IC-ET-0101-A DATA VISTO GERENTE DE PROJETO CREA UF CONFERIDO CREA UF HARRI AMEND DATA 10/02/06 DESENHISTA -------- GERENTE DE CONTRATO CREA UF WILSON VIEIRA 40558 SP AUTOR DO PROJETO CREA UF RUBENS C.GUARNIERI - 198.148-D/SP RESPONSÁVEL TÉCNICO CREA UF WILSON VIEIRA 40558 SP ESCALA s/esc.

Transcript of ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA...

Page 1: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária

ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

BÁSICO CONSTRUÇÃO

ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA

TERMINAL DE PASSAGEIROS

AEROPORTO INTERNACIONAL DE FLORIANÓPOLIS - SC

FEV/06 ---- S/ESC

FRANCISCO E. DE ALBUQUERQUE

NILO ARTHUR E. FERREIRA

MARCOS ANTONIO DA SILVA

FL.01/490.92/01617/01

ESCALA DATA DESENHISTA

FISCAL DO PROJETO C REA UF

COORDENADOR RUBRICA

SUPERVISOR DO CONTRATO RUBRICA

RUBRICA DO FISCAL CODIFICAÇÃO

SUBISTITUI A SUBSTITUÍDA POR

TIPO DE OBRA CLASSE DO PROJETO

SÍTIO

ÁREA DO SÍTIO

ESPECIALIDADE/SUBESPECIALIDADE

TIPO/ESPECIFICAÇÃO DO DOCUMENTO

REG. DE ARQUIVO

REV. M O D I F I C A Ç Ã O DATA PROJETISTA DESENHISTA APROVO

0 EMISSÃO INICIAL 10/02/06 R.C. R.C. WV

A ATENDENDO COMENTÁRIOS – EMISSÃO FINAL 10/06/06 R.C.

R.C. WV

8711/00-IC-ET-0101-A

DATA

VISTO

GERENTE DE PROJETO CREA UF

CONFERIDO CREA UF HARRI AMEND

DATA 10/02/06

DESENHISTA --------

GERENTE DE CONTRATO CREA UF WILSON VIEIRA 40558 SP

AUTOR DO PROJETO CREA UF

RUBENS C.GUARNIERI - 198.148-D/SP

RESPONSÁVEL TÉCNICO CREA UF

WILSON VIEIRA 40558 SP

ESCALA s/esc.

Page 2: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.2/56

2

SUMÁRIO

1 OBJETIVO .................................................................................................................... 5 2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA .............................................................................. 5 3 CONSIDERAÇÕES GERAIS ........................................................................................ 6

3.1 Definições dos Termos ....................................................................................................6 3.2 Condições Climáticas do Local ........................................................................................7 3.3 Condições de Energia Elétrica Local................................................................................8 3.4 Sistema de Energia elétrica ininterrupta e estabilizada: ...................................................8 3.5 Rede de Aterramento.......................................................................................................8 3.6 Normas técnicas ..............................................................................................................8 3.7 Permutabilidade...............................................................................................................9 3.8 Unidades de Medida ........................................................................................................9 3.9 Idiomas ..........................................................................................................................10 3.10 Coordenação .................................................................................................................10 3.11 Documentação Técnica .................................................................................................10

3.11.1 - Acompanham a Proposta ...................................................................................10

3.11.2 - Após Assinatura do Contrato..............................................................................11

3.11.3 - Durante o projeto Executivo/Obra.......................................................................12

3.11.4 - Aprovação da Documentação Técnica ...............................................................13

3.11.5 - Documento "APROVADO" .................................................................................13

3.11.6 - Documento "APROVADO COM RESTRIÇÕES" ................................................14

3.11.7 - Documento "REPROVADO"...............................................................................14

3.11.8 - Prazos................................................................................................................14

3.11.9 - Emissão da Documentação................................................................................15

3.11.10 - Manuais de Instrução .........................................................................................15

3.11.11 - Composição da Documentação..........................................................................16

3.12 Fabricação.....................................................................................................................16

3.12.1 - Inicio da Fabricação ...........................................................................................16

3.12.2 - Controle e Modificação Durante a Fabricação....................................................17

3.13 Montagem, Inspeção, Ensaios e Liberação....................................................................17

3.13.1 - Roteiro e Programação de Inspeção, Ensaios e Montagem ...............................17

3.13.2 - Inspeção.............................................................................................................17

3.13.3 - Ensaios, Testes e Verificações em Fábrica ........................................................18

3.13.4 - Liberação em Fábrica.........................................................................................19

Page 3: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.3/56

3

3.13.5 - Supervisão, Montagem, Ensaios, Testes e Verificações no Campo. ..................19

3.14 Embalagem, Seguros, Transportes e Armazenamento..................................................22 3.15 Recebimento dos Itens de Fornecimento.......................................................................22

3.15.1 - CAF - Certificado de Aceitação em Fábrica........................................................23

3.15.2 - CAI - Certificado de Aceitação Inicial..................................................................23

3.15.3 - CAP - Certificado de Aceitação Provisório..........................................................24

3.15.4 - CAD - Certificado de Aceitação Definitiva...........................................................25

3.15.5 - Operação Assistida ............................................................................................26

3.16 Treinamento de Operação e de Manutenção. ................................................................26

3.16.1 - Operação: ..........................................................................................................26

3.16.2 - Manutenção: ......................................................................................................26

3.17 Manuais de Operação, Manutenção e Comissionamento ..............................................27 3.18 Garantias. ......................................................................................................................27 3.19 Peças Sobressalentes: ..................................................................................................29 3.20 Operação Inicial Assistida..............................................................................................29

4 CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS DO SISTEMA .................................................... 29 4.1 Descrição da Rede ........................................................................................................29 4.2 Sistema de Telefonia .....................................................................................................31

5 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS EQUIPAMENTOS E MATERIAIS ................. 31 5.1 Cabos de 4 pares UTP...................................................................................................31 5.2 Cabos de 25 pares UTP.................................................................................................32 5.3 Cabo de fibra óptica multimodo para uso na rede interna ..............................................33 5.4 Cabo de fibra óptica multimodo para uso na rede externa .............................................33 5.5 Painel de Distribuição (Patch pannel) ............................................................................34 5.6 Tomadas e Tampas (espelhos)......................................................................................34 5.7 Cabos de conexão (patch cable) UTP............................................................................35 5.8 Cabos de conexão (patch cord e line cord) óptico SC-SC ou FJ....................................36 5.9 Distribuidores para cabos ópticos. .................................................................................36 5.10 Bastidores (Racks).........................................................................................................36 5.11 Switch Tipo I – Concentrador .........................................................................................37 5.12 Switch Tipo II – A...........................................................................................................39 5.13 Software de Gerenciamento de Rede ............................................................................40 5.14 Central Privada de Comutação Telefônica do TPS (CPCT - PABX -TPS)......................41

5.14.1 - Características Gerais da Central.......................................................................41

5.14.2 - Sistema de Alimentação.....................................................................................46

5.14.3 - Sistema de Tarifação..........................................................................................46

5.14.4 - Sistema de Gerenciamento e Programação .......................................................46

5.14.5 - Correio de Voz ...................................................................................................47

5.15 Aparelhos Telefônicos....................................................................................................48

5.15.1 - Aparelho Telefônico Analógico ...........................................................................48

5.15.2 - Aparelho Telefônico Digital.................................................................................48

Page 4: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.4/56

4

5.16 Distribuidor Geral (DG-01) .............................................................................................49 5.17 Equipamento para teste, certificação rede, em Categoria 6 ...........................................49

5.17.1 - Testes Padrões segundo as normas: .................................................................50

5.17.2 - Deve permitir os seguintes testes:......................................................................50

6 GENERALIDADES...................................................................................................... 51 7 INFRA-ESTRUTURA .................................................................................................. 51

7.1 Características Específicas dos Materiais ......................................................................52

7.1.1 - Eletrodutos e acessórios ..........................................................................................52

7.1.2 - Eletrocalhas e acessórios ........................................................................................53

7.1.3 - Perfilados e acessórios ............................................................................................53

7.1.4 - Dutos de piso ...........................................................................................................53

7.1.5 - Caixas de Passagem e Conexões para Instalações Aparentes................................54

7.1.6 - Acessórios para Fixação de Infra-Estrutura..............................................................54

7.1.7 - Rede de Eletrodutos Subterrâneos (Envelopados)...................................................55

7.1.8 - Caixas de Passagem de Alvenaria e Concreto.........................................................58

Page 5: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.5/56

5

1 OBJETIVO

Este documento estabelece as condições técnicas necessárias para o fornecimento, instalação, testes e comissionamento da Rede de Telemática e respectiva infra-estrutura, para o Terminal de Passageiros e Central de Utilidades do Aeroporto de Florianópolis, Santa Catarina, SC.

2 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Com a finalidade de facilitar o entendimento, são anexados a esta Especificação Técnica, os documentos relacionados a seguir: FL06_490 26_01381_00 Eletrônica / Rede de Telemática – Plantas Pavto. Térreo

Eixos A-D/1-5 FL06_490 26_01382_00 Eletrônica / Rede de Telemática – Plantas Pavto Térreo

Eixos A-D/5-11 FL06_490 26_01383_00 Eletrônica / Rede de Telemática – Plantas Pavto Térreo

Eixos A-D/11-17 FL06_490 26_01384_00 Eletrônica / Rede de Telemática – Plantas Pavto Térreo

Eixos A-D/17-21 FL06_490 26_01385_00 Eletrônica / Rede de Telemática – Plantas Pavto Térreo

Eixos D-F/1-5 FL06_490 26_01386_00 Eletrônica / Rede de Telemática – Plantas Pavto Térreo

Eixos D-F/5-11 FL06_490 26_01387_00 Eletrônica / Rede de Telemática – Plantas Pavto Térreo

Eixos D-F/11-17 FL06_490 26_01388_00 Eletrônica / Rede de Telemática – Plantas Pavto Térreo

Eixos D-F/17-21 FL06_490 26_01389_00 Eletrônica / Rede de Telemática – Plantas Pavto 1º

Pavimento Eixos A-D/1-5 FL06_490 26_01390_00 Eletrônica / Rede de Telemática – Plantas Pavto 1º

Pavimento Eixos A-D/5-11 FL06_490 26_01391_00 Eletrônica / Rede de Telemática – Plantas Pavto 1º

Pavimento Eixos A-D/11-17 FL06_490 26_01392_00 Eletrônica / Rede de Telemática – Plantas Pavto 1º

Pavimento Eixos A-D/17-21 FL06_490 26_01393_00 Eletrônica / Rede de Telemática – Plantas Pavto 1º

Pavimento Eixos D-F/1-5 FL06_490 26_01397_00 Eletrônica / Rede de Telemática – Plantas Pavto 2º

Pavimento Eixos B-E/1-5 FL06_490 26_01398_00 Eletrônica / Rede de Telemática – Plantas Pavto 2º

Pavimento Eixos B-E/5-11 FL06_490 26_01399_00 Eletrônica / Rede de Telemática – Plantas Pavto 2º

Pavimento Eixos B-E/11-17 FL06_490 26_01400_00 Eletrônica / Rede de Telemática – Plantas Pavto 2º

Pavimento Eixos B-E/17-21

Page 6: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.6/56

6

FL06_490 26_01403_00 Eletrônica / Rede de Telemática – Plantas Galeria Técnica Eixos B-E/5-11

FL06_490 26_01404_00 Eletrônica / Rede de Telemática – Plantas Galeria Técnica Eixos B-E/11-17

FL06_490 26_01405_00 Eletrônica / Rede de Telemática – Plantas Galeria Técnica Eixos B-E/17-21

FL06_490 26_01408_00 Eletrônica / Rede de Telemática – Planta Pontes de Embarque

FL06_490 26_01409_00 Eletrônica / Rede de Telemática – Planta Central de Utilidades

FL01_490 26_01410_00 Eletrônica / Rede de Telemática – Planta Rede Externa FL01_490 23_01411_00 Eletrônica / Rede de Telemática – Diagrama Unifilar

3 CONSIDERAÇÕES GERAIS

3.1 DEFINIÇÕES DOS TERMOS

Para melhor entendimento dos componentes do projeto, visando a padronização de termos nas tramitações de informações e a simplificação das referências citadas neste documento, são relacionadas, a seguir, as denominações e siglas mais utilizadas neste documento:

a) CAD - Certificado de Aceitação Definitiva - Certificado emitido após concluído, com sucesso, o período de avaliação do CAP, caso os itens de fornecimento sejam aceitos pelos critérios estabelecidos;

b) CAF - Certificado de Aceitação em Fábrica - Certificado emitido que caracteriza a conclusão, com sucesso, dos testes realizados em fábrica;

c) CAI - Certificado de Aceitação Inicial - Certificado emitido após concluído, com sucesso, o Comissionamento;

d) CAP - Certificado de Aceitação Provisória - Certificado emitido condicionalmente, durante o período de avaliação referente ao CAI;

e) COA - Centro de Operações Aeroportuárias;

f) CONTRATADA - Empreiteira responsável para o fornecimento e instalação dos sistemas;

g) CONTRATANTE - Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária – INFRAERO;

h) COMISSIONAMENTO - Atividade a ser executada para verificação e certificação de todos os itens do fornecimento do Contrato;

Page 7: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.7/56

7

i) ESCOPO DE FORNECIMENTO desta Especificação Técnica, incluindo toda a documentação Técnica, equipamentos, materiais, acessórios, testes e inspeções, comissionamento, treinamento, etc.;

j) FISCALIZAÇÃO - comissão designada pela Contratante como responsável pelo acompanhamento da elaboração do projeto;

k) FORNECEDOR - Empresa parceira da CONTRATADA, responsável pelo fornecimento da Rede de Telemática do aeroporto em questão;

l) FORNECIMENTO - Compreenderá os equipamentos e serviços objeto desta especificação;

m) INFRAERO - Empresa Brasileira de Infra-estrutura Aeroportuária;

n) INSPEÇÃO - Verificação, a critério da INFRAERO, das diversas etapas de fabricação dos equipamentos, materiais e/ou serviços, sendo realizada pelo INSPETOR diretamente no local da realização da mesma;

o) INSPETOR - Elemento da INFRAERO auxiliado ou não por profissional ou empresa autorizada, que exercerá as funções de inspeção;

p) PROPONENTE - Empresa que se propõe a fornecer o sistema objeto desta especificação;

q) SUB-FORNECEDOR - Empresa contratada pelo FORNECEDOR para o fornecimento total ou parcial dos equipamentos, materiais e/ou serviços, escopo desta Especificação Técnica;

r) TELEM – Rede de Telemática, sistema de comunicação via cabos de pares metálicos e fibra-ótica, para atendimento aos sistemas telefônicos (voz), fac-símile, modems, dados (lógica), etc., categoria 6;

s) TESTE DE ACEITAÇÃO EM FÁBRICA - Teste a ser realizado nas instalações do FORNECEDOR, para verificação do desempenho dos equipamentos a serem fornecidos, em relação as suas partes componentes e aos seus desempenhos globais

t) TPS - Terminal de Passageiros do Aeroporto de Florianópolis, Santa Catarina, SC, edificação onde serão instalados os equipamentos objeto da presente especificação

3.2 CONDIÇÕES CLIMÁTICAS DO LOCAL

As condições climáticas do local deverão ser consideradas pelo FORNECEDOR para os cuidados necessários no tratamento de tropicalização de todos os itens do FORNECIMENTO que serão montados, instalados, operados e mantidos em áreas abrigadas ou não.

Page 8: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.8/56

8

As condições climáticas do local são as verificadas para a cidade de Florianópolis, Santa Catarina, SC.

3.3 CONDIÇÕES DE ENERGIA ELÉTRICA LOCAL

No local de instalação estarão disponíveis as seguintes fontes para alimentação:

• 220 Vca monofásico (fase + neutro);

• 380 Vca ± 10%, 60 HZ, trifásico, neutro rigidamente aterrado.

O FORNECEDOR deverá verificar as condições de fornecimento de energia elétrica acima antes de instalar os seus equipamentos.

3.4 SISTEMA DE ENERGIA ELÉTRICA ININTERRUPTA E ESTABILIZADA:

O Aeroporto disporá de sistema de energia elétrica estabilizada, alimentada por No-break, com capacidade compatível para a instalação dos equipamentos previstos.

3.5 REDE DE ATERRAMENTO

Estarão disponíveis nos locais de instalação dos equipamentos, pontos de aterramento (eletrônica) com resistência igual ou inferior a 5 Ohms.

3.6 NORMAS TÉCNICAS

Os equipamentos e serviços a serem fornecidos deverão estar de acordo com as normas da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Na inexistência destas ou em caráter suplementar, poderão ser adotadas outras normas de entidades reconhecidas internacionalmente, tais como:

• NEMA - National Electrical Manufacturers Association;

• IEC - International Electric Commission;

• ANSI - American National Standard Institute;

• DIN - Deutsche Industrie Normen;

Page 9: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.9/56

9

• NEC - National Electric Code;

• ASTM - American Society for Testing and Materials;

• EIA - Electronic Industries ASSOCIATION;

• NFPA 72 - National Fire Protection Association;

• Práticas SEDAP – Presidência da República- Secretaria de Administração Pública –secretaria de Serviços Gerais – Departamento de Administração de Edifícios Públicos e Instalações

Sempre com a aprovação da INFRAERO, poderão ser aceitas outras normas de reconhecida autoridade, que possam garantir o grau de qualidade desejado.

Em sua proposta, a PROPONENTE deverá informar quais as normas técnicas aplicáveis a cada produto.

A edição válida de cada norma será a vigente na data de apresentação da proposta pelo PROPONENTE.

3.7 PERMUTABILIDADE

O FORNECEDOR deverá procurar, dentro do possível, permitir a intercambiabilidade entre os diversos itens de seu fornecimento, a fim de facilitar a reposição e facilitar as atividades de manutenção, assim como possibilitar a expansão do sistema ou reformar o modo de operação, quando houver necessidade.

3.8 UNIDADES DE MEDIDA

As unidades de medida do Sistema Internacional de Unidades deverão ser usadas nas propostas, no projeto, descrição Técnica, especificação ou qualquer outro documento.

Quaisquer outros valores indicados, por conveniência, em outro sistema de medida, deverão também ser expressos em unidades do Sistema Internacional de Unidades.

Page 10: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.10/56

10

3.9 IDIOMAS

Em todo contato entre a INFRAERO e o FORNECEDOR será adotado a língua portuguesa, podendo ser usada a língua inglesa, a critério da INFRAERO, que poderá exigir a tradução de qualquer texto que julgar necessário.

Em particular, todos os manuais de operação/manutenção e instruções dos software’s operacionais deverão ser em português, para facilitar o entendimento por parte dos operadores e técnicos.

3.10 COORDENAÇÃO

O FORNECEDOR será o único responsável pelo fornecimento global e integrado constante no ESCOPO DO FORNECIMENTO e em atendimento a esta Especificação Técnica, perante a CONTRATADA.

Todo contato mantido sobre qualquer assunto entre a INFRAERO e a CONTRATADA/FORNECEDOR só terá validade se oficializado através de cartas ou atas de reuniões.

3.11 DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA

Toda documentação Técnica (desenhos, diagramas, manuais, listas de materiais, certificados, etc.) deverá ser elaborada em formatos padronizados pela ABNT.

Os desenhos Técnicos deverão ser fornecidos também em mídia eletrônica utilizável em CAD, nos formatos Microstation 97/SE ou convertidos em AutoCad Versão 2000.

3.11.1 - Acompanham a Proposta

O PROPONENTE deverá anexar a todas as vias de sua PROPOSTA , os seguintes desenhos e documentos técnicos, considerados como o mínimo indispensável ao julgamento da PROPOSTA TÉCNICA:

a) Diagramas esquemáticos e desenhos dos sistemas que compõem o FORNECIMENTO, com detalhamento suficiente à compreensão dos mesmos; Catálogos e descritivos dos equipamentos e dispositivos que contenham as

Page 11: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.11/56

11

características principais, tipo, fabricante, etc. necessários à composição do sistema Proposto.

b) Particularidades ou especificações peculiares dos equipamentos e dispositivos; Propostas de relevante interesse à compreensão dos sistemas.

c) Cronograma contemplando o seguinte:

• 1º Fase - Consultoria no Detalhamento do Projeto Básico Geral do aeroporto; Prazo adequado ao cronograma do empreendimento.

• 2º Fase - Projeto Básico - Prazo: 45 (quarenta e cinco) dias, considerando como evento principal a consolidação final dos itens do escopo de fornecimento, diagramas finais;

• 3º Fase - Projeto Executivo e Obra - Será dado o início dos eventos da 3ª Fase após a aprovação do projeto Executivo da Rede de Telemática.

Para tanto, deverão ser considerados como eventos principais, dentro do período estabelecido, os seguintes:

a) Consolidação do Projeto Básico em função dos eventos modificados do Projeto Executivo da Obra, propriamente dito;

b) Previsão da conclusão dos projetos executivos por sistema, considerando a elaboração dos diagramas, trajetórias de cabos, detalhes de instalação, interligações, listas de cabos, listas de materiais, etc.;

c) Previsão para início de fabricação e entrega dos equipamentos e dispositivos; Previsão para entrega dos manuais de operação e manutenção;

d) Projeto de infra-estrutura para as instalações necessárias à Rede de Telemática.

3.11.2 - Após Assinatura do Contrato

Após a assinatura do Contrato, a CONTRATADA / FORNECEDOR deverá encaminhar a INFRAERO, em 3 (três) vias, para análise e aprovação, dentro dos prazos estabelecidos, os seguintes documentos Técnicos, dentro de no máximo 20 (vinte) dias corridos:

a) Lista de desenhos e documentos a serem elaborados;

b) Cronograma de planejamento geral, consolidando todas as informações do cronograma da proposta e acrescentando-se as informações a respeito de testes, ensaios de aceitação, comissionamento e treinamento de pessoal;

Dentro de no máximo 45 (quarenta e cinco) dias corridos, a complementação do projeto Executivo da Rede de Telemática contendo no mínimo:

Page 12: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.12/56

12

a) Diagramas de blocos, funcionais, unifilares, dos equipamentos ativos, etc.;

b) Lista de material, contendo a relação de todos os equipamentos, acessórios componentes, com indicação de seus fabricantes, tipo e características técnicas;

c) Projetos lógicos completos contemplando no mínimo o levantamento, definição dos requisitos, a lógica de supervisão de cada processo / funções, o diagrama entidades/relacionamento com todos seus atributos e a definição do tipo de IHM e banco de dados a serem utilizados, quantificando as telas/relatórios com seu conteúdo.

Dentro de no máximo 60 dias corridos:

a) Catálogos originais de todos os equipamentos, dispositivos e acessórios do sistema Proposto;

b) Informações complementares do projeto de infra-estrutura para instalação dos equipamentos e dispositivos do sistema;

c) Desenhos dimensionais com vistas e cortes;

d) Desenhos de base e/ou de dispositivos de fixação incluindo chumbadores, indicando as cargas estáticas e dinâmicas e outras informações necessárias ao projeto civil das bases e fixações;

e) Detalhes de eventuais acoplamentos/integrações com outros sistemas e equipamentos;

f) Programação de inspeções, ensaios e montagens.

3.11.3 - Durante o projeto Executivo/Obra

Neste período, será elaborado o Projeto Executivo que apresentará um detalhamento completo da implantação do sistema, contemplando:

a) Projetos físicos contendo descrições detalhadas referentes as telas da interface IHM, da organização de dados, projeto físico do banco de dados e os programas aplicativos com suas respectivas fontes e documentação completa que permita a manutenção do sistema.

b) Projetos físicos de instalação;

c) Desenhos em planta com a localização de todos os equipamentos e dispositivos do sistema;

d) Desenhos de vistas, cortes e detalhes das instalações dos equipamentos e dispositivos do sistema;

Page 13: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.13/56

13

e) Listas de materiais de instalações;

f) Diagramas de interligação, as trajetórias de cabos, dos equipamento e dispositivos do sistema;

g) Consolidação do cronograma do Projeto Executivo acrescentando-se os eventos principais do projeto executivo e fazendo-se os ajustes necessários em função do cronograma de obra, no tocante a entrega, instalação, comissionamento e treinamento do pessoal;

h) Manuais de instruções para montagem, operação, testes, manutenção e comissionamento dos sistemas, equipamentos e acessórios;

i) Documentos referentes aos treinamentos de operação e manutenção, contendo de forma detalhada o escopo, extensão e programação. Manuais dos fabricantes de todos os softwares de base utilizados no desenvolvimento da Rede de Telemática, como por exemplo sistema operacional, banco de dados, linguagens de programação e outros.

3.11.4 - Aprovação da Documentação Técnica

Todos os documentos Técnicos, assim considerados os ante-projetos, estudos, memórias de cálculo, listas de materiais, relatórios, desenhos, especificações técnicas, manuais e instruções, na emissão preliminar ou final, deverão ser submetidos à aprovação da INFRAERO.

A CONTRATADA / FORNECEDOR deverá encaminhar os documentos, para aprovação, em 2 (duas) vias heliográficas, na cor vermelha ou xerox, e um disquete em formato Microstation 95/SE ou convertido em AutoCad R2000, de igual teor e devidamente encadernados, sendo devolvida 1 (uma) via enquadrada em uma das seguintes hipóteses:

a) APROVADO ou b) APROVADO COM RESTRIÇÕES ou c) REPROVADO

3.11.5 - Documento "APROVADO"

Documento considerado como "Liberado para Fabricação ou Instalação". Neste caso, após a análise e aprovação da INFRAERO, a CONTRATADA / FORNECEDOR deverá encaminhar 2 (duas) vias heliográficas, na cor preta, ou xerox e um disquete em formato Microstation 95/SE ou convertido em AutoCad R2000 para a INFRAERO, que devolverá

Page 14: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.14/56

14

1 (uma) via com o carimbo "APROVADO" considerando-se como documento "CERTIFICADO".

3.11.6 - Documento "APROVADO COM RESTRIÇÕES"

Documento considerado "Não liberado para fabricação ou instalação", contendo as modificações a serem introduzidas. Neste caso, a CONTRATADA / FORNECEDOR, após proceder as correções solicitadas, deverá reencaminhar mais 2 (duas) cópias heliográficas, na cor vermelha, e um disquete em formato Microstation 95/SE ou convertido em AutoCad R2000, para nova apreciação da INFRAERO.

3.11.7 - Documento "REPROVADO"

Documento considerado "Não aprovado", devendo a CONTRATADA / FORNECEDOR reapresentar um novo documento, em 2 (duas) vias heliográficas, na cor vermelha, e disquete correspondente, para nova apreciação da INFRAERO.

3.11.8 - Prazos

A entrega da documentação Técnica deverá ser baseado em um cronograma de entrega, apresentado pela CONTRATADA / FORNECEDOR e aprovado previamente pela INFRAERO.

Os prazos para análise e aprovação serão:

a) Análise pela INFRAERO: 5(cinco) dias úteis;

b) Documento "Aprovado com Restrições": a CONTRATADA / FORNECEDOR terá 5 (cinco) dias úteis para reapresentar a documentação com as alterações solicitadas pela INFRAERO;

c) Documento "Reprovado": a CONTRATADA / FORNECEDOR terá 5 (cinco) dias úteis para apresentar o novo documento para aprovação da INFRAERO;

d) Documento "Aprovado": a CONTRATADA / FORNECEDOR terá 3 (três) dias úteis para apresentar o documento "Certificado".

Page 15: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.15/56

15

Caso a CONTRATADA / FORNECEDOR não concorde com as alterações solicitadas pela INFRAERO, a re-emissão do documento deverá ser acompanhada de um relatório justificativo, considerando portanto, o documento "Certificado", desde que aceito pela INFRAERO.

3.11.9 - Emissão da Documentação

A emissão inicial do documento deverá ser considerada como revisão 0 (zero) Quaisquer outras alterações oriundas de comentários INFRAERO e/ou erros, omissões ou acréscimos de informações, serão motivos para uma nova revisão.

As revisões serão identificadas numericamente, devendo as mesmas ser assinaladas através de um envoltório, com a indicação do número da revisão. A cada nova revisão, os envoltórios do revisão anterior deverão ser eliminados, afim de não prejudicar a inteligibilidade do projeto.

0 campo da revisão deverá conter um breve descritivo das modificações efetuadas e/ou a referência do documento INFRAERO que apresenta os comentários.

0 documento emitido pela CONTRATADA / FORNECEDOR não deverá conter nenhuma nota/ observação de reserva ou propriedade / exclusividade do projeto, bem como, qualquer outro timbre / logomarca que não aqueles especificamente permitidos pela INFRAERO.

No caso dos softwares desenvolvidos para este escopo de fornecimento, toda documentação deverá conter, no final de cada página, o dizer, PROPRIEDADE DA INFRAERO.

3.11.10 - Manuais de Instrução

Após o atendimento de todos os comentários decorrentes da análise efetuada pela INFRAERO, os Manuais de Instrução para Operação, Manutenção e Comissionamento dos equipamentos e componentes dos sistemas deverão ser montados sob a forma de cadernos, com capa dura e divisórias, devidamente organizados e serem entregues em 4 (quatro) vias a INFRAERO, 45 (quarenta e cinco) dias antes da entrega prevista dos itens de FORNECIMENTO.

Os manuais deverão incluir desenhos, diagramas, catálogos, relatórios de inspeção com certificados de testes e ensaios, incorporados posteriormente, etc., redigidas em português, ou sejam:

Page 16: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.16/56

16

a) Fichas técnicas com dados e características dos sistemas, equipamentos e componentes;

b) Descrição funcional;

c) Catálogo dos sistemas, equipamentos e componentes;

d) Instruções para montagem, instalações e testes;

e) Roteiro para o Comissionamento;

f) Instruções para a pré-operação e operação:

g) Listas de componentes e peças sobressalentes com indicação dos códigos, tipo e nome do FABRICANTE / FORNECEDOR.

h) Documentação Técnica de fabricação Certificado

i) Fotografias (não serão aceitas cópias xerox de fotografias)

j) Certificados de Ensaios de Tipo e de Rotina efetuados na fábrica e no campo incorporados quando da emissão dos mesmos.

k) Relatório de Comissionamento dos sistemas, equipamentos e componentes.

3.11.11 - Composição da Documentação

É parte integrante do FORNECIMENTO do sistema, equipamentos e componentes todos os desenhos e documentação necessária, bem como os procedimentos administrativos de coordenação, revisões e aprovações, querem através de envio dos mesmos por despacho ou através de reuniões que se tornarem necessárias, devendo compor os respectivos preços de fornecimento.

3.12 FABRICAÇÃO

3.12.1 - Inicio da Fabricação

Os sistemas, equipamentos e componentes a serem fornecidos deverão ter suas fabricações iniciadas somente quando o FORNECEDOR estiver de posse dos desenhos e documentos técnicos correspondentes APROVADOS pela INFRAERO, conforme

Page 17: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.17/56

17

estabelecido no sub-item 3.11.4 desta Especificação Técnica: “Aprovação de Documentação Técnica".

3.12.2 - Controle e Modificação Durante a Fabricaçã o

O controle da fabricação será efetuado através de toda a Documentação Técnica aprovada pela INFRAERO e demais documentos contratuais.

Se porém, por razões de ordem técnica, tornarem-se necessárias eventuais modificações no projeto original, durante a fabricação, estas deverão ser comunicadas e somente realizadas, após a aprovação pela INFRAERO. Esta aprovação deverá seguir o estabelecido no sub-item 3.11.4 “Aprovação de Documentação Técnica".

3.13 MONTAGEM, INSPEÇÃO, ENSAIOS E LIBERAÇÃO

Os itens do FORNECIMENTO somente serão recebidos pela INFRAERO após sua inspeção e liberação por um elemento credenciado pela mesma.

3.13.1 - Roteiro e Programação de Inspeção, Ensaios e Montagem

Após 20 (vinte) dias corridos da assinatura do contrato, a CONTRATADA / FORNECEDOR deverá enviar a INFRAERO, para aprovação, um programa detalhado de todas as inspeções, ensaios e acompanhamentos julgados recomendados, com as respectivas datas de início e período de duração das mesmas, que constituirão o ROTEIRO DE INSPEÇÕES E CRONOGRAMA DE ATIVIDADES.

Esta programação poderá ser revisada em função da evolução dos eventos no decorrer do período, devendo nesse caso, a cada nova alteração, reenviar o programa a INFRAERO para nova aprovação.

3.13.2 - Inspeção

A qualquer momento, a INFRAERO poderá acompanhar a fabricação dos sistemas, equipamentos e componentes, através de inspetores por ela designados. Para tanto, os

Page 18: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.18/56

18

seus representantes deverão ter livre acesso as dependências onde se processará a fabricação.

Os ensaios, testes e verificações dos itens do FORNECIMENTO serão realizados em duas etapas distintas, havendo portanto, duas liberações também distintas, a saber:

a) Ensaios, testes e verificações em Fábrica;

b) Montagens, Ensaios, testes e verificações no Campo.

3.13.3 - Ensaios, Testes e Verificações em Fábrica

As verificações, os testes e os ensaios dos itens do FORNECIMENTO deverão ser realizados nas dependências e laboratórios do FORNECEDOR ou em outro laboratório especializado no assunto, escolhido de comum acordo, porém sem ônus à INFRAERO e seus prepostos.

Serão realizadas verificações dimensionais de acabamentos, de tensões aplicadas nas fiações e quaisquer outras verificações hidráulicas, mecânicas, elétricas ou eletrônicas necessárias, a fim de comprovar a obediência a todas às exigências desta Especificação Técnica e de todos os demais documentos técnicos contratuais, os quais farão parte integrante do Roteiro de Inspeções.

Sempre que possível, um conjunto completo deve ser montado na fábrica, na presença do inspetor. A montagem deverá ser completa e cuidadosa, incluindo a identificação das peças a serem montadas que sejam de fácil identificação na obra.

O FORNECEDOR deverá executar em fábrica, todas as verificações de montagem e ensaios solicitados pela INFRAERO e aqueles julgados necessários para comprovar ao inspetor a estrita observância às especificações, aos termos contratuais, ao perfeito funcionamento, qualidade e ao desempenho dos equipamentos.

Sempre que, para comprovação final do desempenho e/ou qualidade de qualquer sistema, equipamento ou componente, forem necessários ensaios que não constem no Roteiro de Inspeções previamente aprovadas, a INFRAERO reserva-se no direito de exigir a realização dos mesmos, com o ônus correndo por conta do FORNECEDOR.

Comprovada a existência de falha(s), inclusive de projeto, em qualquer sistema, equipamento ou componente, ao FORNECEDOR será exigido efetuar as correções necessárias e permitidas, submetendo novamente a todos os ensaios, sem ônus à INFRAERO, dentro dos prazos previstos no contrato.

Os aparelhos, dispositivos, cargas de ensaio e materiais a serem danificados nos ensaios destrutivos previstos nas Especificações Técnicas, deverão ser fornecidos pelo FORNECEDOR, correndo os custos por sua conta, colocando-os à disposição dos inspetores credenciados pela INFRAERO.

Page 19: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.19/56

19

Todos os instrumentos de precisão e demais aparelhagens necessários à realização dos ensaios e testes deverão ter precisão exigidas pelas normas e aferidas em Institutos Oficiais, em data nunca inferior a 6 (seis) meses.

NOTA: Independentemente dos resultados dos ensaios e testes realizados, o FORNECEDOR deverá manter, perfeitamente operacional, o seu Sistema de Qualidade interno, com pessoal devidamente qualificado para essas funções. Será dada preferência, sempre que possível, àqueles com Certificado ISO 9000 e na sua ausência, aqueles em processo de certificação / treinamento.

3.13.4 - Liberação em Fábrica

A "Liberação Provisória em Fábrica", será feita após a conclusão satisfatória dos testes e ensaios previstos no sub-item 3.13.3 desta Especificação Técnica, com a emissão do CAF (Certificado de Aceitação em Fábrica), conforme estabelecido no sub-item 3.15.1 desta Especificação Técnica.

Após essa liberação, a CONTRATADA / FORNECEDOR poderá embalar e transportar, sob sua responsabilidade e custos, para a obra no aeroporto, todos os itens de FORNECIMENTO envolvidos.

As inspeções, testes e ensaios realizados na fábrica pelo FORNECEDOR e acompanhados pelos inspetores da INFRAERO, não implicarão na diminuição da responsabilidade global da CONTRATADA / FORNECEDOR pelo controle de qualidade dos itens fornecidos.

NOTA: Os procedimentos relativos às atividades em fábrica por parte da INFRAERO, não serão aplicáveis para produtos fabricados por empresas detentoras de certificado ISO 9000. Neste caso a contratada deverá apresentar à INFRAERO as fichas dos resultados dos testes realizados em fábrica.

3.13.5 - Supervisão, Montagem, Ensaios, Testes e Ve rificações no Campo.

a) Ferramentas Especiais para Montagem.

• Deverão ser fornecidas todas as ferramentas especiais necessárias ou convenientes para a montagem, desmontagem, diagnósticos e manutenção dos sistemas, equipamentos e componentes fornecidos, devendo os preços das mesmas ser cotadas à parte na PROPOSTA DA CONTRATADA / FORNECEDOR, reservando-se à

Page 20: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.20/56

20

INFRAERO o direito de adquirir total ou parcialmente as quantidades e tipos oferecidos.

• Caso a Contratada .julgue recomendável a aquisição por parte da INFRAERO, a Contratada deverá relacionar as ferramentas especiais, com seus respectivos preços, conforme sub-item 3.13.5 desta Especificação Técnica, reservando-se à INFRAERO direito de adquirir total ou parcialmente as quantidades e tipos oferecidos.

b) Dispositivos e Instrumentos p/ Ensaios no Campo.

• Todos os dispositivos e instrumentos para a realização dos ensaios no campo deverão ser fornecidos pela Contratada, sem ônus para a INFRAERO.

• Entretanto, se julgar recomendável, a Contratada deverá apresentar uma relação de dispositivos e instrumentos , necessários à realização dos ensaios no campo, devendo seus preços unitários ser cotados à parte conforme o item desta Especificação Técnica, reservando-se à INFRAERO direito de adquirir total ou parcialmente as quantidades e tipos oferecidos.

c) Supervisão, Montagem e Instalação no Campo:

• A montagem e a instalação dos itens do FORNECIMENTO deverão ser realizadas com as melhores práticas existentes e observando-se os procedimentos de segurança, com pessoal habilitado e treinado de acordo com a experiência do FORNECEDOR e em obediência a esta Especificação Técnica. Caso seja necessário proceder a complementações e/ou ajustes na infra-estrutura (obras civis, galerias, suportes, etc.) do aeroporto, o FORNECEDOR deverá previamente, solicitar à CONTRATADA, tais complementações e/ou ajustes através de desenhos de detalhes e acompanhar quando da execução desses serviços, antes da instalação e montagem dos sistemas, equipamentos e componentes de seu FORNECIMENTO.

• Todas as etapas de instalação do sistema, equipamentos e componentes deverão ser acompanhadas por um profissional do FORNECEDOR, devidamente habilitado para exercer a função de Supervisão de Montagem, das atividades do COMISSIONAMENTO, quando serão consideradas concluídas as atividades de Supervisão de Montagem.

d) Ensaios, Testes, Verificações no Campo e Comissionamento

Até 30 (trinta) dias corridos antes da data prevista para o Comissionamento dos itens do FORNECIMENTO, a CONTRATADA / FORNECEDOR deverá enviar um roteiro/cronograma detalhado das atividades do Comissionamento MANUAL DE COMISSIONAMENTO, que será aprovado pela INFRAERO.

Page 21: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.21/56

21

O COMISSIONAMENTO será constituído de verificação detalhada dos itens abaixo, seguindo o correspondente MANUAL DE COMISSIONAMENTO aprovado pela INFRAERO:

• Se todo o escopo contratado foi fornecido;

• Se todos os equipamentos e software’s instalados possuem as características especificadas no Contrato;

• Se todos os serviços foram prestados com a qualidade contratada;

• Se toda documentação “Como Construído” foi entregue, e;

• Se o Treinamento foi executado conforme – item 3.16 desta Especificação Técnica.

Os trabalhos de COMISSIONAMENTO serão iniciados após a finalização dos serviços de instalação/treinamento e serão concluídos com a emissão do CERTIFICADO DE ACEITAÇÃO INICIAL (CAI).

Todos os ensaios, testes e verificações no campo, integrantes do Comissionamento, a serem executados pelo FORNECEDOR, terão acompanhamento da INFRAERO. Portanto, o FORNECEDOR deverá providenciar um ou mais especialistas com conhecimento do sistema, equipamentos e componentes e todos os demais itens do FORNECIMENTO, para supervisionar todas as tarefas que serão executadas para um perfeito funcionamento do sistema.

De um modo geral, todos os equipamentos, após a montagem definitiva na obra, serão submetidos aos ensaios de funcionamento em vazio, com carga nominal e com sobrecarga, conforme definido nesta Especificação Técnica, normas técnicas aplicáveis e no Manual de Comissionamento.

O FORNECEDOR deverá incluir na sua Proposta o fornecimento e utilização, sob sua supervisão e ônus, os instrumentos e demais dispositivos necessários, durante a execução dos ensaios.

Os resultados obtidos desses ensaios deverão corresponder aqueles obtidos na fábrica.

Com relação às instalações, estas deverão estar de acordo com o projeto. Caso existam diferenças / restrições / pendências, os sistemas, equipamentos, componentes, acessórios e instalações deverão ser prontamente reparados ou substituídos pela Contratada, sem ônus à INFRAERO, incluindo-se os custos de reparo, embalagens, transportes, seguros, serviços, novos ensaios, etc.

O prazo para a reparação e solução das pendências e restrições será determinado pela Comissão do Comissionamento.

Todos os instrumentos de precisão e demais aparelhagens necessários à realização dos ensaios e testes deverão ter precisões exigidas pelas normas e aferidas em Institutos Oficiais, em data nunca superior a 6 (seis) meses.

Page 22: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.22/56

22

NOTA: Independentemente dos resultados dos ensaios e testes realizados, a Contratada deverá manter, perfeitamente operacional, o seu Sistema de Qualidade Interno, com pessoal devidamente qualificado para essas funções.

3.14 EMBALAGEM, SEGUROS, TRANSPORTES E ARMAZENAMENTO

Todas as partes integrantes deste FORNECIMENTO terão embalagens adequadas para proteger o conteúdo contra danos durante o transporte desde a Fábrica até o local de instalação, envolvendo o embarque, transporte e o desembarque.

As embalagens deverão ser apropriadas para armazenagem por período no mínimo de 1 (um) ano.

As embalagens deverão:

a) Ter indicações de posicionamento, de centro de gravidade de pesos, de pontos de levantamento, de empilhamento e se frágeis, com as respectivas indicações de proteção contra água, manuseio, transporte brusco, etc. Ter todas as embalagens identificadas numericamente;

b) Ter uma lista de conteúdo de cada embalagem: c) Ser projetada de modo a reduzir o tempo de carga e descarga, sem prejuízo da segurança dos

operadores.

O local de descarga dos itens do FORNECIMENTO será no aeroporto, salvo instruções em contrário, devendo a CONTRATADA / FORNECEDOR providenciar, às suas próprias custas, todos os equipamentos necessários para a descarga e locomoção até o local de armazenagem.

A CONTRATADA / FORNECEDOR deverá providenciar para que sejam respeitadas todas as imposições da legislação sobre transporte e seguro para o percurso da fábrica ao local da instalação, incluindo os requisitos da Legislação Fiscal / Tributária a seu cargo.

Está incluído no FORNECIMENTO do sistema, equipamentos e componentes, a embalagem, seguros, movimentação e transportes dos mesmos da fábrica até o local da obra no aeroporto, além da guarda e armazenagem no local da obra até a sua instalação, devendo ser considerados, portanto nas propostas.

3.15 RECEBIMENTO DOS ITENS DE FORNECIMENTO

Os procedimentos, prazos, verificações, testes e ensaios para o recebimento dos itens do FORNECIMENTO, pela INFRAERO, incluindo os testes de desempenho e comissionamento previstos nesta Especificação Técnica farão parte integrante do Contrato, incluindo-se os códigos e normas técnicas citadas nas mesmas.

Page 23: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.23/56

23

No registro formal dos procedimentos de aceitação serão adotados os seguintes documentos:

a) CAF - Certificado de Aceitação em Fábrica b) CAI - Certificado de Aceitação Inicial c) CAP - Certificado de Aceitação Provisório d) CAD - Certificado de Aceitação Definitivo

A emissão desses documentos fará parte na definição do cronograma de obras, comporão os preços dos ítens de FORNECIMENTO e ditarão as condições de pagamento.

3.15.1 - CAF - Certificado de Aceitação em Fábrica

O Certificado CAF será emitido pela INFRAERO depois de concluídas, com sucesso, as verificações, inspeções, testes e ensaios na fábrica do FORNECEDOR ou qualquer dos seus SUB-FORNECEDORES, de lotes de materiais a serem embarcados para o aeroporto.

Os procedimentos para emissão do CAF serão:

a) A CONTRATADA / FORNECEDOR notificará, por escrito, a INFRAERO, informando sobre a realização das verificações, testes, ensaios previstos no Roteiro de Inspeções e Cronograma, previamente aprovados, a data/horário/local da realização dos mesmos, com antecedência de pelo menos 5 (cinco) dias úteis.

b) O embarque poderá ser efetuado pela CONTRATADA / FORNECEDOR, caso o inspetor da INFRAERO não compareça ao local/horário/data informados e confirmados, e não justificar a sua ausência ou impossibilidade de comparecimento.

• Neste caso, a Contratada deverá enviar a INFRAERO relatório completo das verificações, testes e ensaios com os respectivos Certificados referentes aos itens do FORNECIMENTO em questão.

c) Após a emissão do CAF, ou no caso da sua dispensa, os itens do FORNECIMENTO em questão, poderão ser embalados e despachados pela CONTRATADA / FORNECEDOR para o aeroporto.

3.15.2 - CAI - Certificado de Aceitação Inicial

O Certificado CAI será emitido pela INFRAERO depois de concluído, com sucesso, o Comissionamento.

Page 24: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.24/56

24

3.15.2.1 Período de Avaliação

Nas datas de emissão do CAI, será iniciado um período de avaliação de 6 (seis) meses ou 4.320 (quatro mil trezentos e vinte) horas de funcionamento, o que expirar por último. Durante este período serão apropriadas:

a) As horas de funcionamento dos sistemas, equipamentos, componentes, software’s adquiridos e desenvolvidos;

b) As horas de indisponibilidades, imputáveis aos itens do FORNECIMENTO; c) As horas de indisponibilidades, imputáveis à causas externas aos itens do FORNECIMENTO.

3.15.2.2 Critérios de Avaliação

Durante o período de avaliação serão considerados os seguintes critérios:

a) A indisponibilidade total ou funcionamento degradado do sistema não poderá ultrapassar 50 (cinqüenta) horas;

b) O número de intervenções não poderá ultrapassar 5 (cinco).

3.15.2.3 Avaliações Sucessivas

A ultrapassagem dos limites estabelecidos no sub-item 3.15.2.2 desta Especificação Técnica, e assim sucessivamente, até que os critérios estabelecidos para aceitação sejam plenamente alcançados.

3.15.2.4 Contabilização do Tempo

Na apropriação de horas em que o sistema, equipamentos, componentes, serviços, software’s dos itens do FORNECIMENTO estiverem em condição de defeito, não será considerado o tempo gasto pelo FORNECEDOR para o deslocamento até o local do item defeituoso instalado, até o limite de 12 (doze) horas corridas.

3.15.3 - CAP - Certificado de Aceitação Provisório

O Certificado CAP será emitido condicionalmente, pela INFRAERO, caso durante o período referido no sub-item 3.15.2.4 desta Especificação Técnica, o sistema, equipamento, componente, serviço, software, itens do FORNECIMENTO do FORNECEDOR não demonstrar desempenho satisfatório.

Page 25: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.25/56

25

3.15.3.1 Período de Avaliação

Na data da emissão do CAP, inicia-se um novo período de avaliação de 3 (três) meses ou 2.160 (dois mil cento e sessenta) horas, o que expirar por último.

3.15.3.2 Critérios de Avaliação:

Durante o período de avaliação serão considerados os seguintes critérios:

c) A indisponibilidade total ou o funcionamento degradado dos itens do FORNECIMENTO não poderá ultrapassar 30 (trinta) horas.

d) 0 número de intervenções não poderá ultrapassar 3(três).

3.15.3.3 Avaliações Sucessivas

A ultrapassagem dos limites estabelecidos no sub-item 3.15.3.2 desta Especificação Técnica, e assim sucessivamente, até que os critérios estabelecidos para aceitação sejam plenamente alcançados.

3.15.3.4 Contabilização do Tempo

Na apropriação de horas em que o sistema, equipamentos, componentes, serviços, software’s dos itens do FORNECIMENTO estiverem em condição de defeito, não será considerado o tempo gasto pelo FORNECEDOR para o deslocamento até o local do item defeituoso instalado, até o limite de 12 (doze) horas corridas.

3.15.4 - CAD - Certificado de Aceitação Definitiva

O Certificado CAD será emitido pela INFRAERO, após concluído, com sucesso, o período de avaliação estabelecido no sub-item 3.15.5 e critérios do sub-item 3.15.3.2 desta Especificação Técnica.

Caso contrário, o Certificado CAD será emitido, após concluído, com sucesso, o período de avaliação estabelecido no item e critérios do item desta Especificação Técnica

Page 26: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.26/56

26

3.15.5 - Operação Assistida

Após a emissão do CAI, haverá um período de operação assistida de 30 (trinta) dias corridos, com o pessoal da INFRAERO, período em que será assistido e supervisionado pelo FORNECEDOR.

A Operação Assistida deverá ocorrer no horário entre 06:00 (seis) horas da manhã e 24:00 (vinte e quatro) horas, com pessoal devidamente habilitado.

Este período de Operação Assistida deverá ser também considerado dentro do período de avaliação para a emissão do Certificado CAD, estabelecido no sub-item 3.15.4 desta Especificação Técnica.

3.16 TREINAMENTO DE OPERAÇÃO E DE MANUTENÇÃO.

O PROPONENTE deverá apresentar em sua Proposta, de forma separada, treinamento para o pessoal técnico da INFRAERO, previamente designado.

O fornecimento do treinamento deverá incluir todo o material didático (manuais, apostilas, certificados e procedimentos de avaliação e demais recursos audiovisuais) para o perfeito entendimento dos cursos ministrados.

A CONTRATADA / FORNECEDOR deverá enviar, 45 (quarenta e cinco) dias corridos antes do comissionamento, um programa detalhado de treinamento do pessoal de operação e manutenção, indicando os pré-requisitos de formação técnica, teórica e prática; a utilização de ferramentas, dispositivos e instrumentos necessários à manutenção de equipamentos e software aplicativo.

3.16.1 - Operação:

O curso de operação deverá ser de, no mínimo, 20 (vinte) horas-aula teóricas e 20 (vinte) horas-aula práticas; as horas-aula deverão ser ministradas no próprio aeroporto.

Número de participantes: 5 (cinco).

3.16.2 - Manutenção:

O treinamento para a manutenção deverá contemplar a manutenção preventiva e corretiva do sistema, equipamentos, software’s e componentes dos itens do FORNECIMENTO da Proposta.

Page 27: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.27/56

27

A duração mínima para hardware deverá ser de 40 (quarenta) horas-aula teóricas e 40 (quarenta) horas-aula práticas.

O treinamento de software deverá incluir tanto o Software de base como os aplicativos, com duração mínima de 40 (quarenta) horas-aula teóricas e 40 (quarenta) horas-aula práticas.

Número de participantes: 4 (quatro).

3.17 MANUAIS DE OPERAÇÃO, MANUTENÇÃO E COMISSIONAMENTO

Após o atendimento de todos os comentários decorrentes da análise efetuada pela INFRAERO, os Manuais de Instrução para Operação, Manutenção e Comissionamento dos equipamentos e componentes dos sistemas deverão ser montados sob a forma de cadernos, com capa dura e divisórias, devidamente organizado e serem entregues em 4 (quatro) vias a INFRAERO, 45 (quarenta e cinco) dias antes da entrega prevista dos itens de FORNECIMENTO.

Os manuais deverão incluir desenhos, diagramas, catálogos, relatórios de inspeção com certificados de testes e ensaios (incorporados posteriormente), etc., redigidos em português, ou sejam:

O manual de operação deverá conter, no mínimo:

a) Descrição funcional do sistema; b) Descrição detalhada de todos e cada um dos procedimentos operacionais do sistema.

O manual de manutenção deverá conter, no mínimo:

a) Desenhos, na revisão "como construído", com representação gráfica dos módulos/componentes do sistema;

b) Descrição detalhada dos procedimentos e da periodicidade das manutenções preventivas; c) Procedimentos / instruções para instalação, montagens/desmontagens, testes e substituição

dos módulos/componentes do sistema; d) Listagem de todos os módulos/componentes com a respectiva codificação do fabricante; e) Listas de peças de reposição, com indicações de periodicidade de substituição e quantidade

mínima de estoque.

3.18 GARANTIAS.

O FORNECEDOR deverá garantir sobre os itens de seu FORNECIMENTO:

Page 28: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.28/56

28

a) Que todos os materiais, equipamentos, componentes e acessórios serão novos, de alto grau de qualidade (inclusive os serviços) em conformidade com os padrões normativos internacionais aplicáveis e que entrarão em operação em plenas condições de funcionamento.

b) A manutenção corretiva/preventiva e assistência Técnica, sem ônus a INFRAERO, por um período abaixo discriminado, a partir da data da emissão do CAD.

• 36 (trinta e seis) meses para os servidores, as estações de trabalho e as estações de serviço (staff);

• 12 meses para os demais equipamentos, materiais e serviços de instalação,

• 24 (vinte e quatro) meses para software e as aplicações desenvolvidas, sendo que neste período, qualquer nova versão dos softwares implementados será gratuitamente repassada para a INFRAERO.

c) Cobertura sobre quaisquer defeitos provenientes de erros e/ou omissões, mesmo aqueles decorrentes de erros de concepção de projeto, matéria-prima, fabricação, inspeção, ensaios, embalagem, transportes, manuseios, montagem, comissionamento, treinamentos, etc., excluindo-se todavia, danos ou defeitos decorrentes do desgaste normal ou uso anormal, influências externas de terceiros não imputáveis ao FORNECEDOR.

d) Durante o período de garantias, o tempo de atendimento de qualquer mau funcionamento será de, no máximo, 4(quatro) horas úteis, a contar do chamado/ comunicado da INFRAERO, sendo os defeitos e/ou problemas técnicos ocorridos serem sanados/resolvidos em ate 2 (dois) dias úteis.

• Caso o FORNECEDOR deixe de tomar as providências necessárias à correção ou reposição de equipamentos, componentes ou acessórios, dentro do prazo estabelecido, a INFRAERO poderá, a seu critério, substituir / corrigir tais itens do FORNECIMENTO, debitando-se os custos totais ao FORNECEDOR. Entretanto, permanecerá a CONTRATADA / FORNECEDOR como responsável para todos os fins, pelo perfeito desempenho do sistema, equipamentos e componentes, não se alterando ou diminuindo a garantia geral deste FORNECIMENTO.

e) Assistência Técnica de boa qualidade, fornecimento de peças de reposição e tempo de resposta satisfatório, durante e após o período de garantia, por um período de, no mínimo, 07 (sete) anos.

f) 0 FORNECIMENTO de qualquer peça ou parte de equipamento e/ou componente do sistema que vier a apresentar defeito ou equipamentos adicionais compatíveis para expansões do sistema, deverão ser fornecidos no prazo máximo de 2 (dois) meses, contados a partir do comunicado da INFRAERO.

Page 29: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.29/56

29

3.19 PEÇAS SOBRESSALENTES:

A Contratada deverá manter no aeroporto, sem ônus para a INFRAERO, um lote de peças sobressalentes, ferramentas e acessórios necessários para a manutenção dos sistemas durante o período de garantia. A lista destes itens deverá fazer parte da Proposta Técnico-Comercial.

A Contratada deverá apresentar também, juntamente com a sua Proposta Técnico-Comercial, uma lista de peças sobressalentes, ferramentas e acessórios, com quantidades recomendadas com base no MTBF (Mean Time Between Failure) de cada equipamento, para o atendimento das necessidades de manutenção por um período de 2 (dois) anos de funcionamento ininterrupto do sistema após o tempo de garantia.

Na relação dos sobressalentes deverão constar os preços unitários de cada item, as especificações técnicas, nome do fabricante, sua codificação comercial, a análise dos respectivos preços unitários e cópias dos catálogos correspondentes. A INFRAERO poderá ou não adquirir total ou parcialmente as quantidades recomendadas. Portanto, o preço total das peças sobressalentes não deverá fazer parte do preço global da sua Proposta.

A Contratada deverá assumir um compromisso de garantir o fornecimento de peças sobressalentes por um período mínimo de 07 (sete) anos contados a partir da instalação.

3.20 OPERAÇÃO INICIAL ASSISTIDA

Consiste de um período de 30 (trinta) dias, a contar da data de emissão do CAI, período em que a responsabilidade de Operação será da INFRAERO, sob a supervisão e assistência do FORNECEDOR, não excluindo, entretanto, o estabelecido no item 3.18 - GARANTIAS.

4 CARACTERÍSTICAS FUNCIONAIS DO SISTEMA

4.1 DESCRIÇÃO DA REDE

A Rede de Telemática tem como objetivo permitir a conexão interna e externa de todas as comunicações oriundas ou destinadas a ser instalada no Terminal de Passageiros e Central de Utilidades do Aeroporto de Florianópolis, SC.

Page 30: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.30/56

30

A solução deverá possibilitar a interligação de redes locais e telefonia em todas as áreas do aeroporto, através de rede de fibras ópticas e de pares metálicos para tráfego de dados, telefonia / voz, capazes de suportar o tráfego com taxas de transmissão de até 100 MHz ou superior em cabos UTP (Categoria 05e e 06) e 1,2 GHz ou superior em fibras ópticas.

A rede estruturada será composta de:

• Pontos de dados e voz nas diversas áreas do Aeroporto;

• Rede primária, constituída por:

• Backbone de voz, utilizando cabos UTP de 25 pares para telefonia, tendo como origem a sala de telefonia no térreo, ligadas às salas de telemática (rack’s) do Terminal de Passageiros;

• Backbone de dados, utilizando cabos de fibras ópticas tipo multimodo.

• Redes secundárias ou de assinantes, que se originam nas salas de telemática nos andares, onde estão os rack’s, “switches” e painéis de distribuição (patch pannels) e se estendem até as tomadas dos usuários;

• Rede telefônica convencional. É constituída por cabos de pares telefônicos convencionais. Estes cabos permitirão a instalação de telefones públicos, linhas privativas eventuais telefones diretos das concessionárias de telefonia e através de cabos externos a interligação dos demais edifícios.

Todo o sistema de infra-estrutura de distribuição dos pontos de rede, tais como canaletas, eletrodutos, eletrocalhas, caixas e acessórios, deverá ser integrado, perfazendo um conjunto uniforme de modo a atender os aspectos técnicos e estéticos da instalação.

O modelo de identificação do sistema de cabeamento deverá ser definido em conjunto com a INFRAERO, durante o projeto executivo. Todos os componentes do sistema deverão possuir identificação, sendo os cabos metálicos e ópticos identificados nas duas extremidades. Os cabos ópticos também deverão ser identificados nas caixas de inspeção / passagem e em suas extremidades.

Faz parte do fornecimento a migração / ativação de todo o sistema de voz e dados para a nova rede implantada, em conjunto com os técnicos da Infraero.

Todas as tomadas de usuários deverão ser constituídas por conectores fêmeas, modelo RJ-45.

A rede secundária (horizontal) foi projetada de modo que os comprimentos dos cabos multipares (04 pares UTP) entre os patch pannels e as tomadas dos usuários sejam menores que 90 m.

Os materiais, tomadas, conectores e patch pannels deverão ser de um mesmo fabricante e todos para no mínimo, categoria 06.

Page 31: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.31/56

31

Todo o sistema de distribuição / conectorização, tais como Patch Pannels, Patch Cables, tomadas RJ 45 e Line Cords, deverá possuir os contatos de seus conectores banhados a ouro com espessura de 50 microns.

Todos os elementos de conectividade, tais como patch Cords, Line Cords, tomados RJ - 45, patch pannels e blocos, deverão possuir os pinos de contato resistente à deformação.

Para os concessionários e companhias aéreas foram previstas caixas ou armários de interconexão, na área do próprio usuário.

4.2 SISTEMA DE TELEFONIA

Para atender ao Terminal de Passageiros deverá ser fornecida e instalada uma Central PABX Digital Temporal.

Juntamente com a central deverão ser fornecidos e instalados terminais telefônicos convencionais, telefones digitais, telefones públicos das concessionárias, telefones com linha direta (hot - line) e mesa de telefonista para a posição de informações.

A interligação entre a central telefônica e a concessionária será definida pela concessionária local, sendo que a central deverá estar preparada para conexão a 2 Mbps, e para tanto deverão ter protocolos e sinalizações compatíveis com as da rede pública, uma vez que o PABX poderá ter entroncamento com mais de uma concessionária. A entrada da rede da(s) concessionária(s) continua sendo efetuada no TPS atual, que a partir daí será interligado ao TPS ora em desenvolvimento.

Deverá também ser feito um plano de numeração para o aeroporto, com numeração uniforme, discagem abreviada para as ligações internas ao aeroporto, tarifação independente, com possibilidade de centralização de cobrança, via rede de computadores da INFRAERO.

5 CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DOS EQUIPAMENTOS E MATER IAIS

5.1 CABOS DE 4 PARES UTP

Os cabos de pares trançados deverão ser tipo UTP 0,50 mm (24 AWG), não blindados, com 4, categoria 6 ou superior, observando os requisitos elétricos e físicos do Draft 9, das normas ANSI / EIA / TIA 568 - A e EIA / TIA TSB36. Deverão ter capa de proteção em PVC, com gravação indicando certificação de Categoria 6. Os cabos terão as seguintes características:

Page 32: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.32/56

32

• Condutores de cobre rígido, com isolação em polietileno de alta densidade ou poliolefina coberto de PVC;

• Condutor: 0,50 mm (24 AWG);

• Secção transversal circular, para permitir o uso de ferramentas normalmente utilizadas com cabos UTP;

• NEXT menor que - 42 dB em 100 MHz, conforme curva da TIA para Categoria 6

• Impedância: 100 ohms ± 22% na faixa de operação;

• Capa em PVC, na cor azul, com marcação de comprimento indelével em espaços inferiores a 1 metro e não propagante de chama;

• Os cabos de 25 pares devem ser montados por 06 grupos de 04 pares cada;

O cabo deverá possuir crossfiller, separador de pares, para garantir a concentricidade e performance do cabo.

Referência: Fabricante Furukawa.

5.2 CABOS DE 25 PARES UTP

Os cabos de pares trançados deverão ser tipo UTP 0,50 mm (24 AWG), não blindados, com 25 pares, categoria 5e ou superior, observando os requisitos elétricos e físicos do Draft 9, das normas ANSI / EIA / TIA 568 - A e EIA / TIA TSB36. Deverão ter capa de proteção em PVC, com gravação indicando certificação de Categoria 5e. Os cabos terão as seguintes características:

• Condutores de cobre rígido, com isolação em polietileno de alta densidade ou poliolefina coberto de PVC;

• Condutor: 0,50 mm (24 AWG);

• Secção transversal circular, para permitir o uso de ferramentas normalmente utilizadas com cabos UTP;

• NEXT menor que - 42 dB em 100 MHz, conforme curva da TIA para Categoria 6

• Impedância: 100 ohms ± 22% na faixa de operação;

• Capa em PVC, na cor azul, com marcação de comprimento indelével em espaços inferiores a 1 metro e não propagante de chama;

• Os cabos de 25 pares devem ser montados por 06 grupos de 04 pares cada;

Page 33: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.33/56

33

O cabo deverá possuir crossfiller, separador de pares, para garantir a concentricidade e performance do cabo.

Referência: Fabricante Furukawa.

5.3 CABO DE FIBRA ÓPTICA MULTIMODO PARA USO NA REDE INTERNA

Os cabos de fibra óptica monomodo do tipo interno, para instalação em leito e eletroduto com 06 fibras, 10 x 125 microns, com as seguintes características:

• Capa de PVC com numeração impressa indicando o comprimento em espaços inferiores a 1 metro;

• Elemento de tração do tipo kevlar;

• Devem atender à norma ANSI / EIA / TIA - 568A e FDDI, Bellcore em todos os aspectos (características elétricas, mecânicas, etc);

• Perda óptica máxima: 1 dB / km tanto em 1310 nm como em 1550 nm.

Referência : Fabricante Furukawa

5.4 CABO DE FIBRA ÓPTICA MULTIMODO PARA USO NA REDE EXTERNA

Os cabos de fibra óptica monomodo do tipo externo, para instalação em eletroduto subterrâneo ou subduto, com 12 fibras, 10 x 125 microns, com as seguintes características:

• Tubo de proteção das fibras de material termoplástico preenchido com geléia de petróleo;

• Núcleo constituído dos tubos com as fibras ópticas, preenchidas com material gelatinoso;

• Enfaixamento com fitas de material não higroscópico;

• Capa externa de polietileno de alta densidade, com revestimento adicional de proteção contra roedores e insetos, com numeração impressa indicando o comprimento em espaços inferiores a 1 metro;

• Elemento de tração em fios de material sintético de alta resistência à tração, aplicado junta à capa externa;

Page 34: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.34/56

34

• Devem atender à norma ANSI / EIA / TIA - 568A e FDDI, Bellcore em todos os aspectos (características elétricas, mecânicas, etc.);

• Perda óptica máxima: 0,5 dB / km tanto em 1310 nm como em 1550 nm.

Referência : Fabricante Furukawa

5.5 PAINEL DE DISTRIBUIÇÃO (PATCH PANNEL)

Deverão ser utilizados patch pannels com as seguintes características:

• Modulares de 24 portas RJ-45;

• 8 vias;

• Categoria 6;

• Com conexão 110;

• Pinagem segundo a norma EIA / TIA 568-A, com acessórios para montagem em gabinete padrão 19".

Os conectores RJ-45 deverão possuir o revestimento dos contatos com banho de ouro, na espessura mínima de 50 micro-polegadas, em conformidade com o boletim técnico EIA/TIA TSB 40. Devem suportar taxas de transmissão de 2,5 Gbps.

Devem possuir guias para acomodação de cabos no próprio corpo do patch pannel e anéis guias para organização de patch cords.

Devem ser fornecidas em conjunto com o patch pannel braçadeiras do tipo velcro em quantidade suficiente para organizar cordões e cabos.

5.6 TOMADAS E TAMPAS (ESPELHOS)

a) Tampa para condulete duplo de alumínio diam. 1", com 02 tomada RJ45;

b) Tampa para condulete duplo de alumínio diam. 1", com 04 tomada RJ45;

c) Espelho para caixa estampada 4”x2”x2" com furo central;

d) Espelho para caixa de PVC 4”x2”x2” com 02 tomadas RJ45;

Page 35: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.35/56

35

e) Espelho de latão articulado para caixa de piso de 4”x4”x2” com 03 tomadas RJ45;

f) Caixa de conectores com tampa com 06 tomadas RJ45;

g) Tomada dupla RJ45 para instalação aparente;

Todas as tomadas tipo RJ-45, são de 8 vias, categoria 6, com janela de proteção frontal e espaço para identificação do ponto, conexões do tipo 110 e padrão EIA/TIA 568-A.

Os conectores RJ-45 deverão possuir o revestimento dos contatos com banho de ouro, na espessura mínima de 50 micro-polegadas, em conformidade com o boletim técnico EIA / TIA TSB 40. Devem suportar taxas de transmissão de 2,5 Gbps.

5.7 CABOS DE CONEXÃO (PATCH CABLE) UTP

Os cabos de conexão patch cables UTP, previstos para as interligações do painel de distribuição aos Switches, deverão apresentar as seguintes características:

• Deverão apresentar as seguintes cores e respectivos comprimentos:

o Amarela – 1,0m 1,5m e 2,0m

o Azul – 1,0m 1,5m e 2,0m

o Vermelho – 3,0m e 4,5m

o Verde – 3,0m e 4,5m

• Os cabos deverão ser de par trançado, tipo UTP 24 AWG, não blindados, extras flexíveis, com 4 pares, categoria 6, com capa de proteção em PVC na cor azul do tipo não propagante de chamas. Serão providos de conectores machos RJ-45 em ambas as extremidades, com acabamento adequado. O cabo deverá possuir crossfiller, separador de pares, para garantir a concentricidade e performance do cabo.

• Os cabos deverão ter gravação na capa de PVC, indicando certificação de categoria 6, em conformidade com a norma EIA/TIA TSB36.

• Os conectores RJ-45 deverão possuir o revestimento dos contatos com banho de ouro, com espessura mínima de 50 micro-polegadas, em conformidade com o boletim técnico EIA/TIA TSB 40 e montagem com pinagem padrão EIA/TIA 568-A e proteção em PVC.

• Devem suportar taxas de transmissão de 2,5 Gbps.

Page 36: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.36/56

36

• Deverão necessariamente ser montados, testado e certificado em fábrica. Não serão aceitos cordões montados em campo.

5.8 CABOS DE CONEXÃO (PATCH CORD E LINE CORD) ÓPTICO SC-SC OU FJ

O patch cord óptico duplex será do tipo multimodo, 50/125 µm, com conectores SC ou FJ de alta densidade, conforme conector dos equipamentos e os line cords para as estações de trabalho, com as seguintes características técnicas mínimas:

• Deverão ser pull-proof garantindo a resistência a esforços mecânicos;

• Deverão atender a norma ANSI EIA / TIA - 568A em todos os aspectos (características elétricas, mecânicas, etc.);

• Deverão ser montados e testados em fábrica.

5.9 DISTRIBUIDORES PARA CABOS ÓPTICOS.

Os distribuidores para cabos ópticos deverão ser uma caixa apropriada para fusão de fibras ópticas, cada um para 24 fibras, com 12 conectores ópticos duplos, do tipo SC em metal, para instalação em armário padrão de 19’, devem conter:

• Painel frontal, contendo acopladores ópticos do tipo ST e local para acomodação das 24 fibras respeitando o raio de curvatura mínimo. O número de acopladores deverá ser suficiente para o uso de todas as fibras de cada cabo;

Para cada DIO deve ser instalado um organizador vertical de patch cords fechado ao lado do mesmo, o qual também deverá estar fechado com cadeado.

Deverá ser fornecido junto de cada DIO, conectores ópticos do tipo ST em quantidade suficiente para terminação de todas as fibras do cabo de fibra óptica. Os conectores devem ter ferrolho de zircônio e boot de 0,9mm, sendo que os conectores deverão ser instalados diretamente nas fibras buferizadas.

5.10 BASTIDORES (RACKS)

Os rack’s deverão ser constituídos por gabinetes metálicos, de aço, fechados, com tampas laterais e traseiras removíveis em chapa de aço, e portas frontais em acrílico com chave. A ventilação deverá ser através de venezianas, nas tampas laterais ou na porta

Page 37: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.37/56

37

traseira. Os racks deverão ser padrão 19”, com dimensões mínimas de 65 cm de largura, 80 cm de profundidade e altura útil interna de 44 unidades (UA's).

Deverão possuir guia de gerenciamento de cabos, régua de alimentação elétrica com filtro anti-surto, com no mínimo 6 tomadas elétricas tripolares, com capacidade total de 1500 W, barra de aterramento, três prateleiras com posições ajustáveis. Deverão ser pintados na cor BEGE RAL 7032.

5.11 SWITCH TIPO I – CONCENTRADOR

a) Concentrador do tipo “Layer 3” tipo empilhável composto de dois ou mais switches empilháveis idênticos, com redundância de fonte de alimentação 110/220 VAC;

b) Mínimo de 12 portas óticas no padrão 1000BASE-SX para cabeamento multimodo, distribuídas em no mínimo dois switches da pilha, operando a 1000 Mbps por porta, com leds indicativos para análise das portas;

c) Mínimo de 48 portas do tipo RJ-45 switch, distribuídas em no mínimo, dois switches da pilha, operando segundo o padrão gigabit Ethernet IEEE 802.3ab, 1000BASE-T, 1000Mbps por porta, com Leds indicativos para análise das portas, permitindo auto-sensing (10/100/1000 Mbps) e com arquitetura “non-blocking” em cada switch da pilha;

d) Todas as portas devem implementar switch layer 3 (Roteamento IP), com suporte, no mínimo, aos protocolos RIPv1, RIPv2 e OSPF, além de implementar QoS, com suporte no mínimo ao padrão IEEE 802.1p;

e) Possuir, no mínimo, 8 Queues em hardware por porta para utilização de Qualidade de Serviços;

f) Implementar autenticação Radius para controle do acesso no nível de porta no padrão do IEEE 802.1x (port-level security), permitindo ainda configurar automaticamente a porta do switch de acordo com o perfil do usuário logado e na VLAN correspondente ao mesmo;

g) Permitir ser administrado através de conexão segura implementando SSH (Secure Shell Protocol);

h) Gerenciamento através de agente SNMP, e RMON (mínimo 4 grupos ETHERNET), por porta do SWITCH;

i) Suportar múltiplas imagens de software e arquivos de configurações;

Page 38: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.38/56

38

j) Suportar upload e download dos arquivos de configuração para formato ASCII de forma a permitir backup, edição e modificação destas configurações;

k) Implementar rate limiting em todas as portas;

l) Suporte a Jumbo Frames (pacotes ethernet de até 9000Bytes);

m) Permitir a criação de VLAN, segundo padrão IEEE 802.Q, numa quantidade mínima de 2000 Vlans, com documento comprobatório desta implementação, além de permitir também a criação de VLAN por porta e/ou MAC ADDRESS;

n) Suportar agregação de portas através da utilização do padrão 802.3ad;

o) Implementar convergência de falha rápida no nível 2 conforme o padrão 802.1W (Rapid Spanning Tree Protocol);

p) Implementar VRRP para eliminar ponto único de falha do “default gateway”;

q) Implementar gerenciamento através de um único endereço IP para toda a pilha de switches;

r) Possui performance de empilhamento de no mínimo 20Gbps através de porta e de empilhamento;

s) Capacidade de performance de, no mínimo, 36 Mbps para switching L3 (roteamento IP de pacotes no nível 3 do modelo OSI considerando o tamanho dos pacotes igual a 64Bytes) em cada switch da pilha;

t) Deverá possuir capacidade de comutação para 48 Gbps em cada switch da pilha;

u) Deverá implementar recursos de segurança (ACLs) para evitar acessos não autorizados e assegurando que dados sejam enviados apenas às portas autorizadas;

v) Suportar o protocolo NTP (Network Time Protocol) para sincronização de horário entre dispositivos da rede;

w) Suportar Syslog;

x) Deverá ser fornecido com todos os cabos necessários para o empilhamento;

y) Suportar IPv6:

Page 39: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.39/56

39

5.12 SWITCH TIPO II – A

a) Switch do tipo “Layer 3” com redundância de fonte de alimentação interna, com o mínimo de 2 fontes 110/220 VAC com comutação automática e suporte a substituição em funcionamento (Hot-swapping);

b) Mínimo de 2 portas óticas no padrão 1000BASE-SX, para cabeamento multimodo operando a 1000 Mbps por porta, com leds indicativos para análise das portas;

c) Mínimo de 24 portas do tipo RJ-45 switch, operando segundo o padrão Fast Ethernet IEEE 802.3u, 100BASE-TX, 100Mbps por porta, com Leds indicativos para análise das portas, permitindo auto-sensing (10/100 Mbps) e com arquitetura “non-blocking”;

d) Todas as portas devem implementar switch layer 3 (Roteamento IP), com suporte, no mínimo, aos protocolos RIPv1 e RIPv2, além de implementar QoS, com suporte no mínimo ao padrão IEEE 802.1p;

e) Possuir, no mínimo, 8 Queues em hardware por porta para utilização de Qualidade de Serviços;

f) Implementar autenticação Radius para controle do acesso no nível de porta no padrão do IEEE 802.1x (port-level security), permitindo ainda configurar automaticamente a porta do switch de acordo com o perfil do usuário logado e na VLAN correspondente ao mesmo;

g) Permitir ser administrado através de conexão segura implementando SSH (Secure Shell Protocol);

h) Gerenciamento através de agente SNMP, e RMON (mínimo 4 grupos ETHERNET), por porta do SWITCH;

i) Suportar múltiplas imagens de software e arquivos de configurações;

j) Suportar upload e download dos arquivos de configuração para formato ASCII de forma a permitir backup, edição e modificação destas configurações;

k) Implementar rate limiting em todas as portas;

l) Suporte a Jumbo Frames (pacotes ethernet de até 9000Bytes);

Page 40: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.40/56

40

m) Permitir a criação de VLAN, segundo padrão IEEE 802.Q, numa quantidade mínima de 2000 Vlans, com documento comprobatório desta implementação, além de permitir também a criação de VLAN por porta e/ou MAC ADDRESS;

n) Suportar agregação de portas através da utilização do padrão 802.3ad;

o) Implementar convergência de falha rápida no nível 2 conforme o padrão 8021W (Rapid Spanning Tree Protocol);

p) Implementar VRRP para eliminar ponto único de falha do “default gateway”;

q) Capacidade de performance de, no mínimo, 10 Mbps para switching L3 (roteamento IP de pacotes no nível 3 do modelo OSI considerando o tamanho dos pacotes igual a 64Bytes);

r) Deverá possuir capacidade de comutação para 17 Gbps;

s) Deverá implementar recursos de segurança (ACLs) para evitar acessos não autorizados e assegurando que dados sejam enviados apenas às portas autorizadas;

t) Suportar o protocolo NTP (Network Time Protocol) para sincronização de horário entre dispositivos da rede;

u) Suportar Syslog;

v) Suportar IPv6:

5.13 SOFTWARE DE GERENCIAMENTO DE REDE

A Solução deverá ser capaz de produzir estatísticas em relação ao seu uso, possibilitando análises de utilização e desempenho, assim como, o seu planejamento de capacidade, com a finalidade de dimensionamento de futuras expansões;

Deverá ser efetuado o gerenciamento integrado de todos os equipamentos da solução ofertada, visando sinalizar qualquer possível falha no sistema;

Sistema deve ser capaz de reconhecer, automaticamente, todos os elementos da rede e de suas conexões físicas. Deve, ainda, monitorar a rede e detectar quaisquer novos elementos adicionados na mesma;

Page 41: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.41/56

41

Sistema deve permitir que se visualize, graficamente, os equipamentos de rede gerenciados e a topologia da rede, bem como, estatísticas de operação e utilização da rede, facilitando a tarefa de gerenciamento;

Sistema de gerenciamento deverá de forma automática realizar salva dos arquivos de configuração dos equipamentos de forma a permitir backup, edição e modificação destas configurações;

Sistema deverá coletar estatísticas e executar análise sobre elas, de maneira a avisar o administrador de anomalias decorrentes desta análise (Alarmes);

Administrador de rede deverá ser capaz de atuar, remotamente, nos elementos da solução, de maneira a minimizar a perda de tempo causada por deslocamentos físicos;

Sistema de gerenciamento deverá ser capaz de atender ao crescimento dos elementos de rede, sem causar impacto no funcionamento da rede como um todo. O Sistema de gerenciamento de rede deverá permitir a análise do desempenho dos elementos da rede e permitir a reconfiguração da mesma (resiliência, trunking, Spanning tree, etc), visando sua disponibilidade;

5.14 CENTRAL PRIVADA DE COMUTAÇÃO TELEFÔNICA DO TPS (CPCT - PABX -TPS)

A central telefônica para atendimento ao complexo do aeroporto deverá ser digital, com comutação temporal, dotada de serviços integrados (PABX -RDSI), com capacidade de comutação de voz, dados e imagens e DDR (discagem direta a ramal).

5.14.1 - Características Gerais da Central

Deverá estar equipada com a seguinte capacidade inicial:

• 02 troncos bidirecionais digitais de 2 Mbps, com facilidade de expansão, para ligação com as concessionárias públicas ou 50 troncos analógicos;

• 340 portas de Ramais Analógicos MF/DC;

• 20 portas de Ramais Digitais 2B+D;

• 02 Mesas Digitais de Operadoras;

• 05 troncos de saída analógicos para rede celular, que permitirá fazer ligações da central para a rede celular, com tarifa de celular para celular.

Page 42: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.42/56

42

Os troncos de 2 Mbps deverão ter interface de fibra ótica, estando previstas duas fibras para cada porta.

5.14.1.1 A central deverá:

• Empregar técnicas digitais na comutação e na transmissão, utilizando-se, quando for o caso, de sistema PCM Padronizado para 30/32 canais;

• Permitir plano de numerarão flexível com possibilidade de numeração dos ramais de 1 a 6 dígitos;

• Atender normas da ANATEL (antigas Práticas Telebrás 220-600-705 220-600-725), NBR13083 da ABNT e outras que vierem a ser publicadas até o fornecimento dos equipamentos;

• Suportar a utilização simultânea de telefones a disco, teclado decádico, teclado MF e digital;

• Permitir diagnóstico e gerenciamento à distância através de um microcomputador conectado à rede do aeroporto;

• Ter um tempo máximo de recarga de programação de 90 segundos;

• Permitir ampliações futuras para até 750 portas, obedecendo a relação entre troncos e ramais;

• Permitir categorização dos ramais quanto a acesso a facilidade com no mínimo 5 níveis;

• Processador mínimo de 32 bits

• Permitir bloqueio de chamada a cobrar – DDC para todo o sistema e/ou selecionáveis por ramal especifico;

• Permitir a interligação através de protocolos APNSS, DPNSS, QSIG e TCP/IP;

• Permitir a instalação de módulos periféricos remotos;

• Possuir a facilidade de senha. O usuário poderá efetuar uma ligação externa em qualquer ramal, através de sua senha pessoal e a ligação será tarifada em seu ramal de origem;

• Ter Certificado de Homologação da Central Telefônica (a proponente deverá apresentar o certificado quando da apresentação da Proposta Técnica);

• Garantir que os equipamentos propostos serão novos, de última geração, estando em linha de comercialização pelo fabricante;

• Suportar a conexão de interface RDSI com protocolo 2B+D;

Page 43: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.43/56

43

• Suportar sinalizações de troncos analógicos (multi-freqüências e decádicos) e digitais com a central pública;

• Possuir agenda interna de nomes dos usuários de ramais para que o mesmo seja visualizado no display dos aparelhos digitais e na mesa operadora;

• Possuir “back-up” dos dados de memória em memória não volátil;

• Oferecer a facilidade de conferência com múltiplos participantes;

• Ser equipada com uma unidade anunciadora (digital) integrada com capacidade para 100 mensagens diferentes, até 25 minutos de gravação e envio simultâneo de até 30 mensagens;

• Oferecer a possibilidade de acesso a ramais (ou grupos de ramais) através de um único dígito. Os dígitos utilizados para esses serviços não devem ficar impossibilitados de serem usados como centena ou milhar na numeração dos ramais;

• Permitir que, no caso de uma chamada de entrada DDR para um ramal ocupado, a mesma fique automaticamente em espera no ramal ocupado. O usuário chamador (externo) deverá receber tom de controle de chamada. A chamada somente deverá ser encaminhada para a operadora após 30 segundos de espera;

• Receber da central pública a identificação do assinante chamador (na sinalização DDR) e apresentá-la no display dos aparelhos executivos, além de registrá-la na bilhetagem das chamadas de entrada;

• Permitir envio/recebimento da identificação dos assinantes a nível de ramais.

• Permitir que o usuário disque um código de conta a ser associado à ligação externa . O tarifador deverá debitar esta ligação no Centro de Custo associado;

• Permitir que se associe pelo menos 5 números ao circuito de ramal analógico ou digital.

5.14.1.2 Facilidade para os Ramais

Os ramais deverão ter as seguintes facilidades:

• Rechamada Automática (Call Back);

• Discagem Abreviada;

• Linha Direta (Hot Line);

Page 44: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.44/56

44

• Conexão para um número de destino pré-definido quando o monofone é levantado. O número de destino pode ser número interno ou externo. A conexão poderá ser imediata ou com retardo previamente programado;

• Repetição do Último Número Externo Discado;

• Bloqueador para DDR;

• Ramal bloqueado para conexão com tronco;

• Redirecionamento de Chamadas;

• Siga-me - oferece a possibilidade de desvio de todas as chamadas para um número alternativo;

• Proteção contra siga-me;

• Conferência;

• Intercalação;

• Consulta;

• Espera Automática Sobre Ramal Ocupado;

• Indicação e Chamada em Espera;

• Facilidades de Proteção de Acesso. O acesso a diversas facilidades ou destinos deverá ser protegido por senha;

• Discagem de Centro de Custo;

• Discagem de Senha;

• Definição de Senhas;

• Cadeado Eletrônico;

• Discagem de Saída com Senha a partir de Qualquer Ramal;

• Não Perturbe;

• Ramal de Emergência. Um ramal de emergência é um ramal normal para o qual a conexão é sempre garantida;

• Cancelamento Geral de Facilidades;

• Registro de Chamada Maliciosa. Esta facilidade deverá ser usada para determinar a identidade de uma chamada externa para um ramal;

• Acesso Prioritário a Rotas e Troncos;

Page 45: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.45/56

45

• Proteção para transmissão de dados;

• Combinações chefe - secretária;

• Captura de chamadas;

• Música ou tom durante espera;

• Transferência interna de chamadas.

• Facilidade Multilinhas (para telefones digitais).

5.14.1.3 Facilidade para Mesa Operadora

O Terminal de Operadora deverá ser instalado em um microcomputador e ter as seguintes características mínimas:

• Plataforma padrão PC com software baseado em Windows NT, Windows 2000 ou superior;

• As telas deverão apresentar janelas de fácil visualização e entendimento dotadas de ícones que facilitem o manuseio das chamadas pela operadora;

• Utilização do teclado ou mouse;

• Conexão de fone de ouvido;

• Banco de dados;

• Proteção por senha;

• Inclusão de nome, departamento e número de ramal;

• Buscas pelo nome, departamento, ramal;

• Busca por aproximação fonética;

• Pelo menos 2 diretórios distintos (ramais internos, números externos);

• Capacidade de pelo menos 30.000 registros;

• Ajuda on-line. O software deverá prover à operadora todas as informações necessárias para o manuseamento do terminal (telas de ajuda);

• Conexão à interface digital S0 - 2B+D do PABX;

Page 46: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.46/56

46

• Monitoração on-line de troncos e/ou ramais. Deverá ser possível à operadora consultar o estado (ocupado/livre) dos ramais monitorados sem a necessidade de realizar uma chamada para o ramal;

• Ramal alternativo: no caso de ramal ocupado ou ramal que não atende, deverá ser possível à operadora consultar o ramal alternativo, já programado no banco de dados e realizar a chamada através do mouse ou tecla pré-programada;

• Gerenciamento de mensagens: quando um chamador externo realizar uma chamada a qualquer ramal do sistema e não havendo atendimento a chamada for redirecionada ao terminal de operadora, deverá ser possível o armazenamento de mensagens escritas específicas ao ramal (caixa postal de mensagens);

• Terminal deverá indicar à operadora que existe mensagens a um ramal específico quando houver qualquer conexão entre o ramal e a mesa operadora;

• Indicação do número interno ou externo (função BINA);

• Possibilidade de conexão à rede local (LAN) permitindo à operadora a utilização de outros aplicativos.

5.14.2 - Sistema de Alimentação

O sistema de alimentação deverá ser composto de um retificador flutuante com entrada de 110 / 220 Vca e saída de 48 Vcc e um conjunto de baterias seladas, livres de manutenção, para autonomia de 4 horas, em HMM, no caso de falta de energia elétrica.

5.14.3 - Sistema de Tarifação

Deverá ser adquirido pela INFRAERO um software de tarifação padrão para todos os aeroportos. (Sistema CONVERGE)

5.14.4 - Sistema de Gerenciamento e Programação

Deverá ser fornecido um Sistema de Gerenciamento e Programação, composto de software e equipamentos, que deverá possibilitar obrigatoriamente executar as seguintes funções:

Page 47: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.47/56

47

• Atribuir ramal de auxílio à operadora;

• Atribuir ramal de noturno auxiliar;

• Atribuir facilidades aos ramais;

• Alterar categoria de acesso dos ramais (restrito, semi-restrito e privilegiado);

• Programar data/hora do sistema;

• Alterar a condição dos circuitos do PABX (em serviço, bloqueado, instalado);

• Indicar e visualizar os sinais de alarme informado pelo PABX;

• Alterar grupos de ramais.

5.14.5 - Correio de Voz

Deverá ser fornecido um Correio Eletrônico incluindo as facilidades de consulta, atendimento seletivo, conferência, tabelas de conversão de dígitos, acesso à lista telefônica de auxílio, programação para integração total com o PABX, auxílio em dois idiomas, notificação de mensagem à distância e Interface para sistema busca pessoa.

O sistema deverá ser dimensionado para:

• Tempo de ocupação do canal: 60 segundos;

• Quantidade de caixas postais: mínimo 100 caixas;

• Quantidade média de mensagens por usuário por dia: 5 mensagens;

• Tempo médio de retenção mensagens: 12 horas.

• O sistema deverá permitir as seguintes características mínimas:

• Quantidade de mensagens por usuário programável;

• Tempo máximo de gravação por caixa postal programável;

• Quantidade de toque programável antes do acesso ao correio de voz;

• Notificação de mensagem em espera através de ring diferenciado e LED programável nos terminais com LED;

• Informação de data e hora das mensagens recebidas;

• Possibilidade de acesso remoto para ouvir mensagens;

Page 48: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.48/56

48

• Notificação remota de mensagens.

O sistema deverá possuir a função de uma telefonista, isto é, as chamadas são atendidas pelo sistema e os originadores são convidados a discar o número do ramal com o qual eles desejam falar.

5.15 APARELHOS TELEFÔNICOS

5.15.1 - Aparelho Telefônico Analógico

Deverão ser fornecidos aparelhos telefônicos MF/DC, padrão Telebrás, com 15 teclas, discagem por pulso e tom, cabo de conexão tipo RJ 11, tecla mute, tecla flash e tecla "redial".

5.15.2 - Aparelho Telefônico Digital

Deverão ser fornecidos aparelhos telefônicos digitais, padrão Telebrás, discagem por pulso e tom, cabo de conexão tipo RJ 11, tecla flash e tecla "redial", com as seguintes funcionalidades mínimas:

• Viva-voz;

• Display ajustável de 2 linhas de 24 caracteres cada;

• Aplicação chefe-secretária;

• 12 teclas de programação com LED;

• Alimentação pela central;

• Retenção;

• Diretório interno com 100 nomes;

• Registro da última chamada;

• 12 posições de memória para discagem rápida;

Page 49: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.49/56

49

• Tecla "mute";

• Teclado alfa-numérico;

• Back up de memória da programação e interface RDSI - S0 - 2B+D;

• Interface TAPI utilizando o padrão Microsoft para CTI;

• Utilização de fone de cabeça de forma que o atendimento e a desconexão das chamadas seja realizado através de uma tecla de função e não através da chave de gancho.

5.16 DISTRIBUIDOR GERAL (DG-01)

Deverá ser fornecido e instalado um distribuidor geral para cabo telefônico externo da concessionária, dos ramais, da distribuição interna dos cabos UTP de 25 pares e para os demais prédios, com os seguintes materiais:

• Estrutura metálica de parede, para fixação de blocos de 10 e 8 pares de engate rápido, contendo 06 barras verticais de perfil para 60 blocos cada, com acessórios para fixação de cabos e fios jumpers e barra de aterramento, contendo:

o 20 Blocos de engate rápido de 10 pares, com proteção de sobretensão e sobrecorrente, para cabo de entrada da Concessionária;

o 80 Blocos de engate rápido de 10 pares, sem proteção (conforme o fabricante), para os ramais da central telefônica;

o 148 Blocos de engate rápido de 08 pares, de corte, categoria 6 para os cabos de 25 pares, para distribuição;

• Cordões de interligação entre blocos de engate rápido (jumpers);

• Acessórios para fixação de fios, identificação, aterramento;

5.17 EQUIPAMENTO PARA TESTE, CERTIFICAÇÃO REDE, EM CATEGORIA 6

Equipamento portátil para teste de rede e certificação para categoria 6 para cabos de pares UTP / STP / ScTC / coaxial / fibras mono e multimodo.

Page 50: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.50/56

50

5.17.1 - Testes Padrões segundo as normas:

• TIA / EIA Category 5e Addendum # 1 to TIA/EIA-568B;

• ISO/IEC 11801 Classe C and D;

• ISO/IEC 11801-2000 Class C and D;

• Cablagem STP (IBM tipo 1, 150 Ohms);

• ANSI TP-PMD;

• IEEE 802.3 10BASE5, 10BASE2;

• IEEE 802.3 10BASE-T, 100BASE-TX, 1000BASE-T;

• IEEE 802.5

5.17.2 - Deve permitir os seguintes testes:

• NEXT, NEXT @ Remote;

• Wire Map;

• Impedância;

• Comprimento;

• Resistência de Loop CC;

• Atraso de Propagação;

• Perda de retorno e perda de retorno remoto;

• Delay Skew;

• Atenuação;

• Attenuation-to-Crosstalk Ratio (ACR), ACR @ Remote;

• Power Sum ACR, PSACR @ Remote;

• ELFEXT, ELFEXT @ Remote;

• Power Sum ELFEXT, PSELFEXT @ Remote;

• Power Sum NEXT, PSNEXT @ Remote.

Page 51: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.51/56

51

Deve monitorar parâmetros de Tráfego de LAN, possuir gerador de tom para cabo (Cable Tone Generator).

Deve ter display gráfico, adaptadores para conexões para cabos metálicos e ópticos , respectivos softwares e demais acessórios para testar a rede descrita.

Referência: FLUKE, modelo DSP – 4000 ou similar.

6 GENERALIDADES

A CONTRATADA será a responsável pelo fornecimento, montagem e instalação dos equipamentos, eletrodutos, caixas de passagem, leitos para cabos, suportes dos equipamentos e de todos os materiais necessários à instalação dos sistemas. Todos os cabos, fios e interligações necessários para o funcionamento dos sistemas estão incluídos neste fornecimento.

A CONTRATADA deverá garantir que o funcionamento deste sistema não interferirá no funcionamento dos demais sistemas eletrônicos.

A CONTRATADA deverá compatibilizar a instalação e as características dos equipamentos com a arquitetura do terminal.

Caberá à Fiscalização julgar a qualidade dos serviços executados, podendo, a qualquer época, impugnar em parte ou todo o serviço.

Neste escopo de fornecimento foi utilizado o conceito de ponto instalado, isto é: Nos preços dos equipamentos estão incluídos também todos os acessórios e itens necessários a sua perfeita instalação e que não estejam na planilha de quantitativos e preços.

7 INFRA-ESTRUTURA

As instalações de infra-estrutura deverão propiciar, de forma rígida e integrada, todas as facilidades para instalação dos cabos e dos respectivos equipamentos da Rede de Telemática a ser instalada no terminal de passageiros do Aeroporto Florianópolis, Santa Catarina, SC.

Infra-estrutura interna exclusiva para rede de telemática e telefonia para os cabos de alimentação dos rack’s e DG´s, utilizada à instalação dos cabos de fibra óptica, cabos de comunicação UTP, com 25 pares e cabos de pares para telefonia e para os cabos de distribuição para assinantes, utilizada à instalação dos cabos de comunicação UTP, com 04 pares. Composta por eletrocalhas aparentes, sobre o forro e verticalmente nos shaft´s, aplicados com os respectivos acessórios padronizados e necessários à perfeita montagem mecânica entre os elementos, como curvas, cruzetas, derivações, reduções, junções, suportes, etc.

Page 52: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.52/56

52

O conjunto de infra-estrutura será instalado em todos os locais onde existirão cabos e equipamentos da rede de telemática, cujas peças serão instaladas nos shaft’s, nos entreforros, aparentes e embutidos, de acordo o local da referida instalação e do respectivo acabamento.

Infra-estrutura de redes externas, utilizada a instalação de fios e cabos dos sistema que interligam aos prédios externos e a Torre de Controle, será composta por eletrodutos de polipropileno corrugado tipo Kanaflex ou similar), instalados em banco de dutos subterrâneos envelopados em concreto e caixas de passagem conforme projeto, aplicados com os respectivos acessórios padronizados e necessários à perfeita montagem mecânica entre os elementos, buchas, junções, etc.;

7.1 CARACTERÍSTICAS ESPECÍFICAS DOS MATERIAIS

7.1.1 - Eletrodutos e acessórios

Para as instalações dos cabos de sistemas em geral, nas instalações ao tempo ou abrigadas aparentes ou embutidas, em alvenarias, nos pilares, nos contrapisos e nas estruturas espaciais, os eletrodutos serão de aço galvanizado a fogo por imersão, do tipo semi-pesado com costura e rebarbas removidas, conforme NBR 5624, exceto os eletrodutos embutidos em alvenarias, pilares e contrapisos para cabos de telemática que serão em PVC rígido reforçado.

Não será permitida a utilização de eletrodutos rígidos de diâmetro menor que 3/4”.

Nas conexões entre eletrodutos de aço galvanizado, nas saídas de eletrocalhas ou caixas, serão utilizadas luvas sem roscas, de encaixe rápido com anel de vedação.

Nas emendas de eletrodutos serão utilizadas luvas de mesma característica ou, luva sem rosca com anel de vedação.

Em todas as chegadas de eletrodutos em caixas estampadas ou em PVC ou quadros serão utilizadas buchas e arruelas, para a proteção mecânica dos condutores.

As juntas de expansão devem ser instaladas, toda vez que o eletroduto aparente atravessar a junta de concretagem (junta de dilatação) , devendo-se ter o cuidado de não torná-lo rígido. A junta de expansão deverá ser provida de cordoalha de cobre para aterramento e continuidade. No caso de eletrodutos embutidos deverá ser criada na junta de dilatação caixa com tampa, onde serão instaladas junta de expansão com cordoalha.

Os eletrodutos flexíveis deverão ser metalizados, revestidos em PVC, nos diâmetros a serem indicados em Projeto, incluindo o fornecimento e instalação de conexões, boxes e etc.

Page 53: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.53/56

53

7.1.2 - Eletrocalhas e acessórios

Deverão ser fabricados em chapa de aço n° 16 do tip o perfurada, tratada e galvanizada a fogo por imersão.

Os acessórios de derivação deverão ter as dimensões de largura e aba e serem fabricadas com as mesmas características das eletrocalhas ou leitos onde serão acopladas.

As emendas serão do tipo externas, fabricadas com as mesmas características das eletrocalhas ou leitos onde serão aplicadas. Nas juntas de concretagem ( juntas de dilatação) deverão ser observadas as mesmas providências citadas para os Eletrodutos e seus acessórios.

7.1.3 - Perfilados e acessórios

Os perfilados e acessórios de montagem deverão ser fabricados em chapa de aço n° 14, tratada e galvanizada a fogo por imersão. Os perfilados em geral serão padronizados, tipo perfurado, com dimensões 38 x 38mm;

Os acessórios de derivação, deverão ter as dimensões e serem fabricadas com as mesmas características dos perfilados onde serão acopladas.

Emendas deverão ser do tipo externa, fabricadas com as mesmas características do perfilado onde serão aplicadas.

7.1.4 - Dutos de piso

Os dutos de piso, deverão ser fabricados em chapa de aço n° 14, tratada e galvanizada a fogo por imersão. Os dutos utilizados deverão ser do tipo liso e modulados, nas dimensões de 25 x 140 mm. Os dutos modulados devem ter saídas com luvas roscadas, com diâmetro conforme projeto;

As emendas deverão ser do tipo externa, fabricadas com as mesmas características dos dutos onde serão aplicadas.

As curvas verticais de 90º, desvios verticais, conexões, etc. deverão ser compatíveis e com as mesmas características dos dutos.

Page 54: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.54/56

54

As caixas de passagem para dutos de piso, com 01 ou 02 níveis, dotados de tampa aparafusada de latão, deverão ter dimensões compatíveis com os dutos a serem acoplados.

7.1.5 - Caixas de Passagem e Conexões para Instalaç ões Aparentes

Caixas e conexões deverão ser montadas de acordo com o estabelecido em Projeto, obedecendo-se às instruções práticas dos Fabricantes.

No caso de tampas roscadas de caixas, será obrigatório o emprego de pasta inibidora (ou lubrificante), sob recomendação do Fabricante, com a finalidade de impedir o engripamento por oxidação.

Fica claro que os lubrificantes empregados para roscas e conexões, luvas ferrosas ou de cobre, não são necessariamente adequados para conexões em ligas de alumínio.

Deve-se dar acabamento adequado às roscas dos eletrodutos, tendo em vista o risco de danificação das roscas das caixas ou das conexões. O rosqueamento e aperto deverão ser compatíveis com os materiais empregados, devendo-se tomar cuidado especial com as conexões de aço e alumínio.

As uniões deverão ser convenientemente montadas, garantindo-se, não só o alinhamento, mas também um afastamento adequado de obstáculos que dificultem o rosqueamento da parte móvel.

No caso de lances verticais, a parte móvel deverá ficar no lado superior.

No caso de juntas seladoras, o enchimento com massa especial “compound” somente poderá ser feito após conveniente vedação (aplicando-se cordão de amianto, também especial) entre condutores e selo, de modo a impedir o escorrimento da massa para o interior do eletroduto ou equipamento.

A espessura da massa de vedação não poderá ser inferior ao valor do diâmetro nominal do eletroduto.

7.1.6 - Acessórios para Fixação de Infra-Estrutura

Os acessórios de fixação deverão ser padronizados e compatíveis dimensionalmente e com as condições e locais de instalação, de modo a fixar rigidamente os elementos de infra-estrutura.

Todos os acessórios de fixação (braçadeiras, suportes e suspensões) de eletrodutos deverão ser fabricados em chapa de ferro galvanizada a fogo por imersão.

Page 55: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.55/56

55

Os vergalhões, os parafusos, as porcas e as arruelas deverão ser galvanizados a fogo, quando as instalações estiverem em ambientes abrigados e nas instalações ao tempo.

Para as fixações, serão utilizadas buchas de nylon, para instalações em alvenaria ou chumbadores de aço galvanizado, para instalações em concreto.

As suspensões (suportes) de eletrocalhas, leitos, perfilados e eletrodutos, deverão ser fabricadas em chapa de aço galvanizado a fogo por imersão, próprias para utilização de vergalhão diâmetro de 1/4” (mínimo).

Esta incluso no escopo do fornecimento e instalação da Empresa Contratada todos os insumos/acessórios para fixação e instalação dos eletrodutos, eletrocalhas, leitos e perfilados tais como: curvas, luvas, caixas de ligação, conduletes, buchas, acabamentos, tirantes, abraçadeiras, parafusos, arruelas, juntas de expansão, chumbadores e etc.

7.1.7 - Rede de Eletrodutos Subterrâneos (Envelopad os)

Por rede de eletrodutos subterrâneos (envelopados) compreende-se eletrodutos envoltos em concreto, e situados abaixo do nível do terreno, interligados por caixas de passagem e/ou canaletas, com caimento nos trechos para escoamento e drenagem de água no interior dos eletrodutos.

7.1.7.1 Escavação das Valas

A marcação e abertura das valas deverão ser feitas de acordo com o Projeto, procurando seguir a linha reta entre as caixas de passagem.

As valas só deverão ser abertas após a verificação da existência de todas as interferências, quando indicadas no Projeto.

As interferências não previstas deverão ser evitadas usando-se o critério prático, evitando-se curvas de raio pequeno e variação do nível, a fim de não formar pontos baixos de acumulação de água.

A abertura deverá ser procedida de raspagem do terreno para retirar o solo orgânico superficial.

Se possível, todo o trecho entre caixas de passagem deverá ser escavado de uma só vez, antes da preparação da base.

O material escavado, que se utilizará para o reaterro, poderá ser depositado ao longo da escavação a uma distância que não perturbe a execução dos serviços.

Page 56: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.56/56

56

As valas deverão manter-se secas, limpas de terra, de desmoronamentos e entulhos durante a execução dos serviços.

7.1.7.2 Escoramento das Valas

Quando as valas, além de sua profundidade, estão expostas a fatores tais como, tempo de execução, cargas laterais, vibrações produzidas por veículos, infiltrações, etc., deverão ser escoradas ou executadas com paredes em taludes, quando possível.

7.1.7.3 Preparação da Base

A base deverá ficar uniformemente distribuída e o material convenientemente compactado.

Quando não indicado em Projeto, o declive da vala, entre duas caixas de passagem, deverá ser, no mínimo, de 0.25% a fim de proporcionar o escoamento de água nos eletrodutos, até a caixa de passagem para ser processada a drenagem.

Não deverá haver, entre duas caixas de passagem, pontos baixos que provoquem acumulação de água nos eletrodutos.

No caso de solo de baixa resistência (lodo), deverão ser utilizadas fundações adequadas (conforme Projeto).

7.1.7.4 Colocação dos Eletrodutos

Os eletrodutos, ao serem colocados na vala, deverão ser alinhados e arrumados com espaçadores de plástico ou outro material qualquer, os quais deverão ser colocados a cada 1,3m.

O topo da rede de eletrodutos deverá ficar na profundidade indicada no Projeto, entretanto quando não houver indicação, a profundidade mínima deverá ser de 30cm do piso do terreno

O posicionamento de eletrodutos em uma rede de dutos deverá ser o mesmo no trajeto de duas caixas de passagem consecutivas. Quando por ventura, houver obstáculos, não previstos em Projetos, entre duas caixas de passagem consecutivas, pode-se adaptar o feixe de eletrodutos de forma a vencê-lo, tendo-se o cuidado em manter as mesmas posições relativas dos dutos, tanto verticais como horizontais, mantendo-se assim a mesma formação anteriormente prevista.

Na rede subterrânea não será permitida a redução de diâmetros de eletrodutos.

Page 57: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.57/56

57

O raio de curvatura mínimo para a rede de dutos, deverá ser aquele raio mínimo permitido para cabo de maior bitola que será instalado na rede e deverá ainda ser observado o raio mínimo de curvatura para eletrodutos.

Quando indicado no Projeto, os eletrodutos deverão ser identificados nas entradas e saídas das caixas.

Os eletrodutos de reserva deverão, após a limpeza, ser vedados em ambas as extremidades com tampões adequados.

1) Após a preparação do piso da vala, no trecho reto, será executado uma base de concreto nivelada ao longo do trecho, de acordo com o detalhamento de projeto, onde será assentadas as cambotas com espaçamento definido em projeto, para o apoio e alinhamento dos eletrodutos.

Após esta montagem será lançada a malha de aterramento sobre a rede de eletrodutos em forma de “zig-zag” em toda a extensão do trecho (rede) deixando uma sobra em cada extremidade para acabamento e conexão no interior de cada passagem com a malha do trecho seqüente. A seguir é executado o envelopamento de concreto utilizando-se vibradores.

2) Na janela da caixa de passagem, deverão ser conectados nos eletrodutos da rede, “boca de sino” para o acabamento de PVC e arremate final da janela da caixa.

3) No interior da caixa de passagem deverão ser instalados leitos, eletrocalhas ou “mão francesa” com prensa-cabos para o assentamento da cablagem.

4) A malha de aterramento no interior da caixa de passagem deverá ser fixada nas paredes contornando a caixa, podendo conter uma emenda exotérmica. Desta malha serão criados os rabichos para aterramento dos equipamento metálicos instalados.

5) A cada 100 metros ou nas caixas das extremidades do banco de dutos, deverá ser prevista uma haste de aterramento; de preferência junto a uma caixa de passagem para a conexão da malha de aterramento.

7) A malha de rede envelopada deverá ser interligada ao sistema de aterramento geral.

8) Nos locais de travessias ou pisos onde existam circulação de cargas provenientes de equipamentos, automóveis, caminhões, etc. deverá ser previsto a execução de placas de concreto armado (testemunho) ao longo e sobre a rede de eletrodutos para proteção do envelopamento. Também para esse trecho a rede deverá ser instalada com a parte superior de envelopamento no mínimo a 60 cm do piso acabado.

7.1.7.5 Concretagem do Envelope

Antes da concretagem do envelope, deverá ser feita uma rigorosa inspeção nos eletrodutos, pela FISCALIZAÇÃO.

Page 58: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.58/56

58

O concreto a ser empregado na fabricação dos envelopes, deverá ter tensão mínima de ruptura a 28 dias de:

• Fr 150 kg/cm

Quando não indicado no Projeto, o traço de concreto deverá ser de 1.2.4. sendo 1 parte de cimento, 2 de areia e 4 de pedra.

A pedra a ser usada deverá ser a nº 1.

A areia a ser usada deverá ser limpa, isenta de materiais orgânicos e sal.

A quantidade de água a ser usada deverá ser a indispensável para permitir a maleabilidade do concreto, portanto, deverá evitar-se o excesso de água para não reduzir a tensão de ruptura.

Após assentados os eletrodutos, deverá ser feita a armação de madeira e o concreto deverá ser colocado de maneira uniforme e espalhado por meio de vibradores, a fim de preencher todos os espaços vazios. Deverão evitar-se esforços mecânicos nos eletrodutos devido à vibração.

Quando a concretagem de um trecho for, por qualquer motivo, interrompida, a extremidade do concreto deverá ser inclinada e não lisa, a fim de não formar face vertical. Os eletrodutos deverão sobressair de, no mínimo, 50 cm do envelope e as extremidades dos dutos deverão ser tampadas por meio adequado.

As dimensões dos envelopes deverão ser determinadas de acordo com as seguintes prescrições:

• A distância mínima entre faces externas de eletrodutos deverá ser de 50mm;

• A distância mínima de face externa de um eletroduto à face do envelope, será de 75mm para as laterais e de 100mm na parte inferior e superior.

7.1.7.6 Reaterro das Valas

Onde for necessário, as valas serão reaterradas com o próprio material da escavação e devidamente compactadas.

Os materiais inadequados ao reaterro deverão ser rejeitados.

7.1.8 - Caixas de Passagem de Alvenaria e Concreto

As caixas de passagem deverão ser locadas e construídas de acordo com o Projeto.

Page 59: ELETRÔNICA/REDE DE TELEMÁTICA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA …licitacao.infraero.gov.br/arquivos_licitacao/2008/SEDE/... · 2008. 5. 23. · empresa brasileira de infra-estrutura aeroportuária

INFRAERO FL.01/490.92/01617/01 FL.59/56

59

Especial atenção deve ser dada aos suportes para cabos, puxadores e outros acessórios dentro das caixas, que deverão ser colocados exatamente de acordo com o Projeto.

As janelas para entrada da rede de eletrodutos deverão ser localizadas exatamente de acordo com o Projeto.

Quando a caixa de passagem for de concreto armado, as janelas deverão ser cheias de tijolos de barro, a fim de que, quando da construção da rede de eletrodutos, esta janela possa ser facilmente removida.

Dentro da caixa de passagem deverá haver tomada para terra, e essa providência deverá ser tomada antes da concretagem.

Durante as escavações para a execução das caixas, caso seja encontrado na cota prevista, para apoio das mesmas, material de baixa capacidade de suporte (argila orgânica, etc.), o mesmo deverá ser removido e substituído por material adequado, o qual será compactado em camadas de no máximo, 20cm de espessura.

A substituição referida deverá ser processada até uma profundidade requerida para cada caso.

No fundo da caixa deverá ser executado em alvenaria /concreto com o dreno embutido.

No caso de existir lençol freático, as caixas deverão ser herméticas e tanto o fundo quanto as paredes serão impermeabilizadas mediante 100gr. de Plastimet VZ e 50gr. de Sika Aer para cada saco de cimento, adicionados durante o preparo do concreto.

Deverão ainda dispor de drenos instalados no fundo da caixa para a drenagem final das águas nelas acumuladas, conforme projeto.

As tampas deverão ser em ferro fundido modular para tráfego pesado e deverão possuir em alto relevo as inscrições INFRAERO/ELETRÔNICA.