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Eletrifikas Engenharia – 2018 @ Todos os Direitos Reservados 1

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A mais de 18 anos atuando na área de Engenharia, Manutenção e

Instalações, a ELETRIFIKAS tem em seu portfólio de serviços um sólido

trabalho já desenvolvido. Possuímos um corpo técnico, formado por

engenheiros e técnicos que aliam: experiência e base bem estruturada à

juventude e tecnologia de ponta. É alicerçada pelo respeito e

transparência, o que resulta na plena satisfação dos clientes,

colaboradores e da sociedade. Nossas instalações dispõem de

laboratórios e equipamentos de alta tecnologia que, periodicamente, são

calibrados para conferir o grau máximo de confiabilidade aos resultados

dos trabalhos de engenharia de projetos, manutenção e instalações

prestados aos nossos clientes. Atuamos em todo território nacional,

fornecendo serviços de tecnologia com qualidade e alta confiabilidade.

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Sumário Manutenção em Subestações ....................................................................................... 4

Procedimentos de Manutenção ................................................................................. 5

Tipos de Manutenção ................................................................................................ 6

Requisitos Para Manutenção ..................................................................................... 7

Instrumentos de Ensaio ............................................................................................. 8

Megôhmetro.......................................................................................................... 8

Hipot (Ensaio de tensão aplicada) .......................................................................... 9

Microhmímetro ................................................................................................... 11

TTR (Medidor de Relação de Espiras) ................................................................... 12

Teste de Rigidez Dielétrica (teste de óleo isolante) .............................................. 12

Termovisor........................................................................................................... 13

Manutenção de Equipamentos ................................................................................ 14

Para-raios ............................................................................................................ 14

Chave Seccionadora ............................................................................................. 15

Disjuntor .............................................................................................................. 16

Transformador ..................................................................................................... 17

Transformador de Instrumentos .......................................................................... 20

Cabos de Alimentação ......................................................................................... 21

Cubículo ............................................................................................................... 21

Atividades Finais .................................................................................................. 21

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Manutenção em

Subestações O objetivo desse e-book é apresentar, de forma simples, os conceitos

básicos para um bom planejamento e execução das tarefas de manutenção

de subestação de alta tensão de consumidores, além de indicar os quesitos

necessários a garantir a segurança dos equipamentos e profissionais

envolvidos nas atividades.

As informações aqui contidas servem de guia para os procedimentos de

manutenção em cabines primárias, além de orientar quanto aos

equipamentos e instrumentos a serem ensaiados e utilizados.

Todas as atividades de manutenção devem ser executadas por profissionais

treinados, com certificações adequadas as atividades e experiência

comprovada.

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Procedimentos de Manutenção Para a execução dos trabalhos de manutenção em subestações elétricas é

necessário que os profissionais sejam qualificados e autorizados para a

tarefa, além de possuírem os equipamentos de proteção coletiva (EPC) e

equipamentos de proteção individual (EPI) necessários.

Conforme a NR-10, os profissionais devem ter treinamentos técnicos para

a realização da tarefa e treinamento da norma de segurança NR-10 do MTE

(Ministério do Trabalho e Emprego). Devem possuir vestimentas com grau

de proteção adequado e não portar adornos pessoais, conforme determina

a NR-10.

Norma NR-10, itens: 10.2.9.2 e 10.2.9.3

Para a manutenção de uma subestação é imprescindível o seccionamento

das chaves alimentadoras (em algumas subestações é possível existir mais

de uma fonte de alimentação). Todo equipamento é considerado

desenergizado, somente quando atender aos seguintes quesitos:

1) Desligado;

2) Isolado;

3) Bloqueado;

4) Testado;

5) Aterrado;

6) Sinalizado.

Norma NR-10, item: 10.5.1

A subestação deve ser mantida desenergizada enquanto durarem as

atividades de manutenção, sendo permitida a sua ativação, ou seja,

energização, somente após autorização do responsável.

É função do responsável pelos serviços a serem executados verificar,

juntamente com os membros da equipe, se todos os equipamentos se

encontram-se isolados, sinalizados, bloqueados elétrica e mecanicamente.

É de extrema importância, antes do início das atividades de manutenção, a

elaboração de um cronograma de atividades a serem executadas. Esse

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cronograma deve conter um planejamento detalhado dos serviços a serem

realizados, indicando cada etapa.

Deve-se ter atenção redobrada para subestações providas de capacitores,

sendo necessário esperar a descarga das correntes capacitivas antes de

realizar o aterramento temporário.

Outro ponto importante a ser observado é a existência de diversos postos

de transformação dentro da subestação e ou geradores, devido a

possibilidade de acidentes de corrente de retorno.

Importante, por parte do responsável da equipe, gerar um check list para

verificação do uso e condições dos EPI’s e ferramentas a serem utilizadas

durante a manutenção, devendo todos estarem adequados a tarefa a ser

executada.

Todo cuidado é pouco. Aparentemente, a realização de manutenção em

equipamentos desligados, é muito seguro. Porém, existe a possibilidade de

tensões estáticas, indutivas, capacitivas, erro de manobra, contato

acidental com pontos energizados, descargas atmosféricas e religamento

acidental.

Para as situações citadas acima é que se faz necessário o aterramento

temporário. Ao ser instalado de forma adequada, o aterramento

temporário protege os profissionais, desviando a corrente elétrica para o

ponto de aterramento.

Tipos de Manutenção A manutenção nos equipamentos elétricos tem por objetivo garantir a

disponibilidade e prolongar sua vida útil.

Existem 3 tipos de manutenção de subestações a serem consideradas:

Manutenção Preventiva: realizada periodicamente, conforme critérios pré-

estabelecidos, com o objetivo de identificar possíveis falhas, substituir

peças de desgaste e manter o equipamento funcionando de forma

satisfatória.

Manutenção Corretiva: tem como finalidade reparar falhas ou defeitos

ocorridos, esteja o equipamento parado ou em funcionamento. Podendo a

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manutenção corretiva ser: corretiva de emergência, corretiva de urgência

ou corretiva programada.

Manutenção Preditiva: tem por objetivo verificar as condições de operação

das instalações e equipamentos.

Todas as manutenções citadas devem obedecer aos critérios

preestabelecidos pelo fabricante dos equipamentos, normas técnicas e

especificações da área de engenharia da empresa.

Para toda manutenção realizada deve ser gerado um relatório de

manutenção indicando o estado do equipamento, os valores encontrados

nos testes e ensaios, além de realizar comparação entre os valores dos

relatórios anteriores e os atuais.

Norma NR-10, itens: 10.2.3, 10.2.4, 10.2.5, 10.2.6 e 10.2.7.

Requisitos Para Manutenção Abaixo são indicados os procedimentos básicos para utilização em todos os

equipamentos, devendo ser observado também os procedimentos

específicos de cada fabricante.

Relação de EPI’s normalmente utilizados:

Uniforme retardante de chama, conforme NR-10;

Cinto de segurança para atividades em altura;

Capacete para trabalho em eletricidade;

Bota de segurança para trabalho em eletricidade;

Luva de borracha com luva de couro e classe de tensão apropriada;

Óculos de segurança com proteção de impacto e brilho;

Luva de vaqueta.

Relação de EPC’s normalmente utilizados:

Cones de sinalização;

Bastão de manobra para fixação do aterramento temporário;

Conjunto de aterramento temporário;

Detector de tensão;

Fita de sinalização padronizada, NR-26;

Sistema de bloqueio;

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Bandeirola ou placa de sinalização, NR-26;

Relação de documentos a serem providenciados:

Formulários de relatório técnico dos ensaios e verificações dos

equipamentos;

Relatório da manutenção anterior;

Procedimento de trabalho, conforme NR-10;

Certificado dos profissionais, conforme NR-10;

Manual do fabricante dos equipamentos;

ART (Anotação de Responsabilidade Técnica).

Relação de ferramentas e materiais necessários:

Kit para coleta de amostra de óleo do transformador;

Instrumentos de ensaio;

Material de limpeza;

Caixa de ferramentas completa (chaves fixas e ajustáveis, alicate

universal e de corte, chave grifo, arco de serra, conjunto de chave de

fenda, martelo, chave allen, etc.);

Bandeja para lavagem de peças;

Escada;

Bancada;

Instrumentos de Ensaio É importante que todos os instrumentos a serem utilizados estejam em

perfeito estado para utilização e com certificação de calibração em dia. A

Eletrifikas Engenharia possui instrumentos de primeira linha, todos

calibrados e certificados pela empresa parceira Mettrocal.

Megôhmetro Instrumento utilizado para medir resistência de isolação. Ao se aplicar uma

tensão de corrente contínua a um isolante, a corrente que circula através

dele tem três componentes distintas:

Corrente de carga de capacitância;

Corrente de absorção dielétrica;

Corrente de fuga através do isolante.

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Através dessas correntes o megôhmetro fornece os valores de resistência

dielétrica do material isolante. Para melhor entendimento, segue figura do

instrumento e suas conexões:

Foto 01: Megôhmetro Digital 20kV. Fonte www.instrumbrasil.com.br

O megôhmetro permite a medição de resistência de isolação de

transformadores, buchas, cabos elétricos, cabos de telefonia, motores,

chaves, painéis de controle, instalações elétricas e telefônicas.

Os megôhmetros digitais mais modernos possuem um sistema de proteção

ao usuário, com curto circuito da alta tensão ao ser desligado, mesmo

assim, em caso de dúvida e para garantir a segurança na operação do

equipamento, deve-se aguardar que a luz indicativa de tensão se apague,

para depois manusear os cabos.

Hipot (Ensaio de tensão aplicada) Instrumento utilizado para testar a isolação de equipamentos.

É comum, mesmo em condições normais de operação, qualquer dispositivo

elétrico produzir uma corrente de fuga mínima. Trata-se de um fenômeno

Borne Vermelho (Line) – tem a

função de enviar tensão para o

equipamento a ser ensaiado

Borne Preto (Earth) – tem a

função de retornar para o

instrumento o resultado das

correntes de fuga.

Borne Azul (Guard) – tem a

função de eliminar correntes

indesejáveis, como correntes

indutivas que interferem nas

medições.

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físico natural dos materiais, sendo essa corrente de fuga proporcional à

classe de tensão e rigidez dielétrica do material.

Com o passar do tempo, deterioração do material, acumulo de sujeira e

umidade, a corrente de fuga pode aumentar chegando a valores acima do

aceitável pelas normas de fabricação, causando falha em equipamentos ou,

até mesmo, choque elétrico.

O ensaio de tensão aplicada, consiste em aplicar uma elevada tensão

elétrica no equipamento durante 1 minuto, não podendo haver o

rompimento da isolação dielétrica do mesmo. Se ocorrer o rompimento da

isolação do equipamento, o Hipot identificará a corrente de fuga e se

desligará automaticamente, sendo assim, o equipamento sob teste está

reprovado.

Foto 02: Hipot 60kV 5mA DC.Fonte: www.instrumbrasil.com.br

O Hipot é um instrumento utilizado para ensaios de tensão aplicada em

corrente contínua, usado para testes de isolação em cabos, capacitores e

isoladores em geral.

Borne Vermelho (Medição) –

tem a função de medir a

tensão de retornar e

identificar se há falha no

equipamento testado.

Borne Preto (Guard) – tem a

função de eliminar correntes

indesejáveis, como correntes

indutivas que interferem nas

medições.

.

Cabo para Aplicação de Alta

Tensão - tem a função de

aplicar alta tensão no

equipamento a ser testado.

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Os Hi-pots mais modernos possuem sistema de segurança com circuito

ultra rápido de sobrecorrente que impede a destruição do objeto de teste.

Foi observado, em casos eventuais, a ocorrência da falha do equipamento

sob ensaio e o Hi-pot não desligar, vindo a manter a elevada tensão aplicada

e consequentemente destruir o equipamento em teste.

Microhmímetro Instrumento utilizado para medir valores baixos de resistência de contato

em disjuntores e chaves seccionadoras, sendo utilizado também para medir

resistência ôhmica do enrolamento dos transformadores.

O equipamento aplica uma corrente elétrica, que pode ser de 1mA a 100A,

que promove uma queda de tensão ao percorrer o equipamento em teste.

Ao dividir a tensão medida pelo instrumento pela corrente elétrica aplicada,

obtém-se a resistência elétrica.

Foto 03: Microhmímetro Digital 100 A. Fonte: www.instrumbrasil.com.br

O microhmímetro possui as seguintes aplicações:

Resistência de contato (de disjuntores, chaves em geral, conectores);

Resistência elétrica (de condutores em geral, fios e cabos,

barramentos, fusíveis);

Bobinados (transformadores, motores elétricos).

Borne Vermelho (Line) – tem a

função de enviar tensão para o

equipamento a ser ensaiado

Borne Preto (Earth) – tem a

função de retornar para o

instrumento o resultado.

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TTR (Medidor de Relação de Espiras) O TTR é um instrumento utilizado para medir com precisão a relação entre

espiras de um transformador. O transformador, como sabemos, é uma

máquina magnética que possui uma relação direta entre seus

enrolamentos, a medição dessa relação nos informa a situação dos

enrolamentos, quanto a relação de transformação e quanto a continuidade.

O equipamento de medição pode nos informar a relação de espiras, a

comutação de fase e a polaridade nos transformadores de força,

transformadores de potencial (TP) e transformadores de corrente (TC).

Foto 04: TTR Digital. Fonte: www.instrumbrasil.com.br

Antes de iniciar a atividade de medição é importante conhecer o tipo de

ligação do lado de maior tensão (AT) e menor tensão (BT) do transformador

sob ensaio, bem como a tensão de operação dos lados de AT e BT.

O TTR é um equipamento amplamente utilizado em testes de produção,

controle de qualidade, laboratórios ou medições em campo, pelas

empresas do setor de engenharia, industrias de transformadores,

reformadoras de transformadores e prestadores de serviço em

manutenção em cabine primária.

Teste de Rigidez Dielétrica (teste de óleo isolante) Instrumento para análise da qualidade do óleo isolante de equipamentos.

O princípio do teste é simples. O instrumento possui um recipiente no qual

H1 e H2 – Conectores com a

função de excitar a bobina de

maior tensão do transformador.

X1 e X2 – Conectores com a

função de medir a corrente na

bobina de menor tensão do

transformador.

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é despejado o óleo isolante. O instrumento possui dois eletrodos,

devidamente afastados entre si, os quais são utilizados para expor o óleo a

uma elevação de tensão de forma gradual, até que ocorra o rompimento

da isolação elétrica.

A tensão medida no momento do rompimento da isolação elétrica,

corresponde a tensão em kV da rigidez dielétrica do óleo. O ensaio deve ser

executado por cinco vezes para garantir a confiabilidade do resultado, com

intervalo de 1 minuto, sendo o resultado a média do valor obtido nas

leituras.

O ensaio de óleo isolante para transformador, geralmente é realizado por

laboratórios especializados, onde o óleo é submetido a outros testes que

comprovam o estado de saúde geral do equipamento, sendo realizado

também os ensaios de:

Teor de água (ppm) - Medido;

Teor de água (ppm) – 20 °C corrigido - NBR 10710;

Fator de potência a 100 °C (%) – NBR 12133;

Rigidez Dielétrica – Calota (kV) – NBR IEC 60156;

Índice de Neutralização (mgKOH/g) – NBR 14248;

Tensão Interfacial (Dyn/cm) – NBR 6234;

Cor – NBR 14483;

Densidade Relativa 20/4 °C (g/ml) – NBR 7148.

Teor de PCB (mg/kg) – NBR 8371/05.

Termovisor O termovisor é uma câmera termográfica, que grava imagens pela diferença

de temperatura entre as superfícies. Essas imagens permite analisar pontos

de aquecimento em uma instalação elétrica, identificando possível

defeito/problema.

Se um ponto da instalação apresentar sobreaquecimento, ou seja,

temperatura muito acima do restante da instalação elétrica, é possível que

ele esteja com algum tipo de problema, como mau contato, defeito no

equipamento, etc. Caso seja identificado que a instalação elétrica inteira

está sobreaquecida, é sinal da existência de sobrecarga em toda a

instalação elétrica.

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Foto 05: Termovisor Digital. Fonte: www.instrumbrasil.com.br

O Termovisor é um equipamento indispensável e muito utilizado para fins

de manutenção preventiva e preditiva, solução de problemas com

equipamentos, verificação de reparos, inspeções de construções, tarefas de

restauração e remediação, auditoria de energia e isolamentos térmicos.

Manutenção de Equipamentos Para-raios Tarefas a serem realizadas para manutenção preventiva dos para-raios tipo

válvula:

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Manutenção

Deve ser verificada a existência de trincas ou rachaduras no corpo do equipamento;

Reaperto dos conectores de fase e terra, para evitar sobreaquecimento;

Todo o corpo do para-raios deve ser limpo com material e produto apropriado.

Ensaios

Resistência de Isolação: Deve ser realizado o ensaio de resistência de isolação, utilizando o megôhmetro, para verificar se há fuga de corrente através do corpo do para-raios;

Segue cuidados importantes para a realização das tarefas de manutenção

preventiva:

Para a realização do ensaio, deve-se desconectar a entrada do para-

raios do barramento;

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Cuidado especial deve ser aplicado caso o para-raios esteja instalado

próximo do cabo de entrada, pois ele pode estar energizado.

Na parte superior do para-raios deve-se conectar o cabo de linha

(LINE), borne vermelho do megôhmetro e o cabo de terra (EARTH),

borne preto, é conectado na parte inferior do para-raios.

Os resultados da verificação e dos ensaios devem ser registrados na

folha de inspeção. A folha de inspeção faz parte do prontuário de

inspeção do equipamento;

Chave Seccionadora Tarefas a serem realizadas para manutenção preventiva em chave-

seccionadora:

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Manutenção

Deve ser verificada a existência de trincas ou rachaduras no corpo do equipamento e limpar;

Verificação da simultaneidade da abertura e fechamento das laminas das fases;

Verificar todos os contatos, fixos e móveis. Limpar, reapertar e lubrificar;

Deve-se verificar partes rotativas do acionamento mecânico, limpar, reapertar e lubrificar as partes rotativas;

Seccionadora motorizada: Limpar caixa de comando, lubrificar as engrenagens, reapertar os parafusos e bornes, verificar o funcionamento das chaves fim de curso.

Testes Mecânico: Consiste em verificar om fechamento e abertura da chave seccionadora.

Ensaios

Resistência de Isolação: Deve ser realizado o ensaio de resistência de isolação, utilizando o megôhmetro, para verificar se há fuga de corrente nos bastões de acionamento e isoladores em relação à carcaça do equipamento (massa);

Resistência de Contato: Deve ser realizado o ensaio de resistência de contato, utilizando o microhmímetro e com a chave seccionadora fechada, para verificar a resistência de contato de cada fase, aplicando uma corrente de 100 A.

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Disjuntor Tarefas a serem realizadas para manutenção preventiva em disjuntor:

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Manutenção

Deve ser verificada a existência de trincas ou rachaduras nas câmaras de extinção;

Deve-se verificar o estado geral das molas, travas, motor, engrenagem, articulações, dispositivos de carregamento de mola, indicadores de posição, contador de operação, bobina de ligar, desligar, de mínima tensão, blocos de terminais, fiação, isoladores e contatos de rolete;

Verificar todos os contatos, fixos e móveis. Limpar, reapertar e lubrificar;

Todo o mecanismo deve ser limpo e lubrificado;

Teste Mecânico: Consiste em verificar o fechamento e abertura elétrica, mecânica, local e remota do disjuntor.

Ensaios

Resistência de Isolação: Deve ser realizado o ensaio de resistência de isolação utilizando o megôhmetro, para verificar o estado dos bastões de acionamento e isoladores das fases, assim como a isolação de cada polo do disjuntor entre a sua entrada e saída;

Resistência de Contato: Deve ser realizado o ensaio de resistência de contato utilizando o microhmímetro para verificar a condição dos contatos móveis e fixos do disjuntor. Com o disjuntor fechado, verifica-se a resistência de contato de cada fase, aplicando uma corrente de 100 A.

Segue cuidados importantes para a realização das tarefas de manutenção

preventiva:

Ao se executar a manutenção nos mecanismos do disjuntor é

necessário certificar-se de que nenhuma mola está carregada, pois

existe o risco de disparo acidental ao se esbarrar sem intensão em

alguma das várias peças que disparam a mola, podendo causar um

grave acidente.

Apesar de estarem sendo substituídos aos poucos e muitas concessionárias

de energia não aceitarem mais a instalação de disjuntores novos com

ampola de extinção a óleo isolante, ainda é possível encontrar disjuntores

com esse tipo de sistema.

O recomendado é sempre que possível substituir por disjuntores a vácuo.

Caso contrário é necessário verificar o nível do óleo e possíveis vazamentos

no disjuntor causados por ressecamento das borrachas de vedação.

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Transformador Tarefas a serem realizadas para manutenção preventiva em transformador:

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Manutenção

Conferir o nível do óleo;

Verificar a existência de vazamentos nos radiadores, balonete, registro, vedações e etc.;

Verificar a situação da sílica gel (substituir, se saturada);

Verificar e testar os ventiladores (se possuir ventilação forçada);

Verificar o estado das buchas de AT e BT, se existe trincas ou rachaduras;

Verificar conexões de aterramento da carcaça e bucha X0;

Verificar caixa de fiação, limpar e reapertar os blocos de fiação, chaves térmicas e contatores;

Inspecionar as conexões dos cabos de força aos terminais do transformador;

Teste Mecânico: Consiste em verificar o fechamento e abertura elétrica, mecânica, local e remota do disjuntor.

Retirada de Amostra de Óleo: Deve-se ter extremo cuidado durante o procedimento de retirada de óleo do transformador. A atividade deve ser realizada, preferencialmente com o transformador desligado, caso contrário deve-se garantir a total segurança e integridade do profissional, par somente assim o procedimento ser realizado com o transformador ligado. Procedimento de retirada do óleo:

Atividade deve ser realizada em dia seco com temperatura acima de 20°C e umidade relativa do ar abaixo de 72%;

O kit, o frasco e a seringa, devem estar limpos e esterilizados. Procedimento a ser realizado em laboratório;

A saída do registro do transformador deve estar limpa;

Deixar drenar um pouco de óleo, antes da coleta, para garantir a retirada de sujeira da tubulação;

Após a drenagem, conectar o kit e deixar escorrer uma quantidade de óleo para lavar o kit;

Conectar o frasco ao kit, abrir o registro e deixar encher até transbordar, para eliminar bolha de ar dentro do frasco;

Depois da coleta, acondicionar a seringa e o frasco em local apropriado, longe da luz do sol e umidade;

O ensaio do óleo deve ser realizado o mais breve possível para evitar contaminações.

Dependendo do estado do óleo isolante, pode ser necessário realizar tratamento de recuperação. Esse tratamento pode ser realizado por um dos dois métodos a seguir:

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Recondicionamento: processo físico aplicado a óleos que estejam contaminados por umidade, particular em suspensão ou agentes externos dissolvidos;

Regeneração: processo químico aplicado a óleos que sofreram deterioração, contendo assim ácidos orgânicos, sedimentos ou borra solúvel e insolúvel.

Ensaio Equipamentos Auxiliares

Termômetro do Óleo: O teste do termômetro consiste em aquecer seu bulbo, juntamente com um termômetro padrão, mergulhando em óleo com agitação constante e elevação de temperatura de forma gradual. É aceitável um desvio de, no máximo, 3° graus entre o termômetro sob ensaio e o termômetro padrão. Durante o ensaio é possível verificar também, a atuação do contato, o automatismo dos ventiladores (em caso de possuir ventilação forçada), o alarme de temperatura e o desligamento do disjuntor.

Termômetro do Enrolamento (imagem térmica): Ensaio similar ao termômetro do óleo. A imagem térmica é o valor de temperatura indicado pela soma do aquecimento do bulbo mais o aquecimento provocado por uma corrente que circula pelo resistor de imagem térmica do termômetro. É importante, para a realização do ensaio, conhecer o gradiente de temperatura do transformador, que é fornecido pelo fabricante, que indica a diferença entre a temperatura do enrolamento e a do óleo. Durante o ensaio é possível verificar a atuação dos contatos, o automatismo dos ventiladores, o alarme de temperatura e o desligamento do disjuntor.

Nível de Óleo: Geralmente os indicadores de nível de óleo possuem uma boia e uma microswitch, sendo possível testar o fechamento da microswitch e verificar o acionamento do alarme.

Relé Buchholz: Fazer a verificação da atuação das duas boias (balancim de alarme e de desligamento). Durante o esvaziamento do óleo no relé é que se realiza esse ensaio. Após o esvaziamento de uma parte do óleo, o alarme é acionado, em seguida deve ocorrer o desligamento do disjuntor. Se houver a necessidade de desmontar o relé, é preciso verificar o estado das boias e de seus bulbos de mercúrio e os contatos.

Comutador: Geralmente os transformadores de maior potência instalados em subestação de tensão superior a 69 kV, possuem comutado de derivação em carga. Para esse tipo de comutador deve ser realizado as seguintes tarefas:

Verificação e lubrificação das articulações, eixos e engrenagens;

Verificar o estado geral de pinos e travas;

Verificação geral e limpeza da caixa de comando;

Verificar o estado geral e funcionamento da resistência de aquecimento;

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Verificar o estado das botoeiras e contatores, executar limpeza e substituição, se necessário;

Verificar o funcionamento do motor, através de acionamento elétrico;

Comutar cada uma das posições do TAP, verificando o funcionamento do fim do curso elétrico;

Verificar a atuação da chave de bloqueio elétrico com a introdução e o acoplamento da manivela de acionamento manual;

Verificar o funcionamento do contador de operações, conferir engate da manivela e conferir as comutações de TAP’s;

Verificar o estado gral do óleo lubrificante e procurar por possíveis vazamentos;

Verificar o funcionamento geral do relé de fluxo de óleo, sua boia, fiação, realizar ensaios de trip, estado geral do tanque de expansão do comutador;

Verificar o funcionamento e estado geral do indicador de nível de óleo do tanque de expansão do comutador;

Verificar os registros do tanque de expansão;

Verificar dispositivo secador de ar e estado do sílica-gel.

Ensaios

Resistência de Isolação: Deve ser realizado o ensaio de resistência de isolação utilizando o megôhmetro. Para a medição da resistência de isolação em transformadores de dois enrolamentos, com classe de tensão igual ou superior a 15kV, utiliza-se uma tensão de ensaio de 5 kVcc ou 10 kVcc. Para ensaio do lado de baixa tensão, deve-se utilizar a tensão de 500V. Deve-se desconectar todos os cabos e barramentos de alta e baixa tensão, que estão conectados aos terminais das buchas. Realizar o aterramento temporário. Para realizar o ensaio, deve-se curto-circuitar todos os terminais do enrolamento primário e secundário.

1º Ensaio: Medição da resistência de isolação do enrolamento de alta tensão contra a carcaça;

2º Ensaio: Medição da resistência de isolação do enrolamento de alta tensão contra o enrolamento de baixa tensão;

3º Ensaio: Medição da resistência de isolação do enrolamento de baixa tensão contra a carcaça.

Relação de Transformação: Avalia a relação de transformação entre o lado de alta e baixa tensão. Deve ser realizado em uma fase de cada vez, com o transformador desenergizado e o cabo terra desconectado do terminal X0. Ao realizar o ensaio, é possível identificar se há fuga de corrente entre as espiras, espiras abertas nas bobinas, se o TAP está posicionado corretamente, além de conferir a polaridade do transformador. O valor da relação de transformação apresentado pelo TTR deve

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ser comparado com o valor teórico calculado, para isso é necessário obter da placa do equipamento algumas informações, como tensão primária e secundária, tipo de ligação das bobinas, potência e data de fabricação.

Resistência Ôhmica dos Enrolamentos: Para os transformadores de força usa-se o método de queda de tensão, onde é aplicado um valor de corrente conhecido nos enrolamentos e em seguida é medida a queda de tensão em cima do enrolamento. Através da Lei de Ohm tem-se a resistência (R=U/I). Pra transformadores de múltiplos TAP’s, deve-se medir a resistência em todas as posições.

Transformador de Instrumentos Tarefas a serem realizadas para manutenção preventiva em transformador:

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Manutenção

Verificar o estado geral do transformador, avaliando se existe trincas ou rachaduras;

Inspecionar as conexões dos cabos aos terminais do transformador e fazer o reaperto, se necessário;

Ensaios

Resistência de Isolação: Deve ser realizado o ensaio de resistência de isolação utilizando o megôhmetro. Para a medição da resistência de isolação em transformadores de dois enrolamentos, com classe de tensão igual ou superior a 15kV, utiliza-se uma tensão de ensaio de 5 kVcc ou 10 kVcc. Para ensaio do lado de baixa tensão, deve-se utilizar a tensão de 500V. Deve-se desconectar todos os cabos e barramentos de alta e baixa tensão, que estão conectados aos terminais das buchas. Realizar o aterramento temporário. Para realizar o ensaio, deve-se curto-circuitar todos os terminais do enrolamento primário e secundário.

1º Ensaio: Medição da resistência de isolação do enrolamento de alta tensão contra a carcaça;

2º Ensaio: Medição da resistência de isolação do enrolamento de alta tensão contra o enrolamento de baixa tensão;

3º Ensaio: Medição da resistência de isolação do enrolamento de baixa tensão contra a carcaça.

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Cabos de Alimentação Tarefas a serem realizadas para manutenção preventiva em cabos:

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Manutenção Inspecionar os cabos de Alta Tensão para verificar indícios de aquecimento e o estado geral da isolação e terminações;

Ensaios

Resistência de Isolação: Deve ser realizado o ensaio de resistência de isolação utilizando o megôhmetro. Nesse ensaio aplica-se a tensão no condutor pelo conector LINE do megôhmetro e o cabo EARTH é ligado a blindagem do cabo.

Cubículo Tarefas a serem realizadas para manutenção preventiva em cubículos:

MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Manutenção

Verificar os seguintes itens:

Estado geral da pintura;

Resistência de aquecimento;

Lâmpadas de sinalização;

Fusíveis e chaves termomagnéticas;

Conectores de aterramento;

Relés e contatores;

Instrumentos de Medição;

Conexões de Controle;

Iluminação interna;

Realizar a limpeza, reaperto e substituição de componentes com defeito;

Verificar a isolação dos barramentos e conecxões;

Verificar se todos os componentes estão identificados;

Verificar a existência de bloqueios que impeçam o contato com as partes energizadas, mesmo com a porta do cubículo aberta;

Verificar se o sistema de inserção e extração do disjuntor está fechando e abrindo (para disjuntores extraíveis;

Ensaios

Resistência de Isolação: Aplicável somente se for identificado a existência de aquecimento e corrosão nos barramentos, verificar o estado geral da isolação.

Atividades Finais Para a conclusão das atividades de manutenção deve-se verificar se todos

os pontos foram conectados corretamente, providenciar a retirada do

aterramento temporário, ferramentas e equipamentos de ensaio, fazer a

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limpeza do local, retirando restos de materiais que foram utilizados,

verificar se todas as grades de proteção e portas foram encaixadas em seus

devidos lugares, fixadas e conectadas ao terra.

O responsável pela manutenção deve fazer uma última verificação visual

para certificar de que todas as atividades foram realizadas com sucesso,

solicitar a retirada de todas as pessoas do local, que não estiverem

envolvidas na manobra de energização. Realizar a energização de forma

inversa ao desligamento.

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