Elementos de um paradígma missionário bosch, david. missão transformadora
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MISSÃO E MISSÃO E EVANGELIZAÇÃOEVANGELIZAÇÃO
Aula 2 -Aula 2 - ELEMENTOS DE UM PARADIGMA ELEMENTOS DE UM PARADIGMA MISSIONÁRIO ECUMÊNICO EMERGENTEMISSIONÁRIO ECUMÊNICO EMERGENTE –
“BOSCH, David. Missão Transformadora, São Leopoldo, Sinodal, pp 442 – 617”
ELEMENTOS DE UM PARADIGMA MISSIONÁRIO EMERGENTE.
• Qual o lugar da Igreja na Missão ?
–A divinização da Igreja;–A humanização da Igreja;–A Igreja é missionária na sua
natureza;–A igreja e o mundo;–Redescobrindo a igreja local.
MISSÃO COMO MEDIAÇÃO DA SALVAÇÃO
• A salvação é tema fundamental para qualquer religião;
• Os cristãos estabelecem a centralidade em Jesus Cristo;
• Nesta convicção dos cristãos se estabelece o movimento missionário ao longo da história;
• A conferência de Bangcoc [1973] definiu o tema “Salvação Hoje”
MISSÃO COMO MEDIAÇÃO DA SALVAÇÃO
• As mudanças de paradigmas quanto à compreensão de salvação está presente em todos os tempos;
• Lucas entende salvação como algo se realiza nesta vida [salvação é presente];
• Paulo estabelece como um processo [inicia-se com encontro com Cristo e se desenvolve na caminhada]
• Primeiro o dom, depois na esperança, etc.
MISSÃO COMO MEDIAÇÃO DA SALVAÇÃO
• A Igreja Bizantina entendia salvação como uma progressão “pedagógica”;
• Os cristãos do ocidente (católicos protestantes) sublinhavam o efeito devastador do pecado. Somente na morte vicária de Cristo [doutrina de Anselmo] existia salvação;
• Neste modelo a cristologia tornou-se subserviente à soteriologia.
SALVAÇÃO NO PARADIGMA MODERNO
• O iluminismo questionou a atividade abrangente e transcendente de Deus como única explicação para tudo que ocorria no mundo;
• Aqui está o ponto de partida da crítica moderna sobre a religião;
• Surge uma nova compreensão de soteriologia [as pessoas como agentes ativos e responsáveis que utilizavam a ciência e a tecnologia para melhorias da humanidade]
SALVAÇÃO NO PARADIGMA MODERNO
• A igreja reagiu em dois momentos às criticas da modernidade:– Em primeiro, tanto católicos como
protestantes ignoraram a crítica;– A segunda reação foi: levar a sério os
questionamentos [Jesus foi um exemplo humano a ser seguido – a centralidade não era a pessoa de Jesus, mas a causa Jesus]
SALVAÇÃO NO PARADIGMA MODERNO
• Os paradigmas da “verticalização” da salvação é na compreensão Luterana de iniciativa divina;
• O resultado desta “verticalização” está na “horizontalidade” das relações humanas como resultado da obra salvífica.
• Na década de 60, Johannes Hökendijk, amplia a compreensão do SAHLOM [Salvação pessoal se faz com salvação comunitária]
SALVAÇÃO NO PARADIGMA MODERNO
• Em 1966, na Conferência sobre Igreja e Sociedade em Genebra – Richard Shaull afirma que “este mundo é principal arena da atividade de Deus e o lugar em que a salvação pode se tornar concreta”;
• O caráter integral da salvação demanda uma abrangência da missão integral;
• A salvação é tão ampla e profunda quanto são as necessidades humanas.
MISSÃO COMO BUSCA POR JUSTIÇA
• A história judaica, na tradição profética, assegura a centralidade do tema da justiça;
• O cristianismo era uma religio illicita no Império Romano [nenhum cristão podia dirigir-se às autoridades com base numa fé compartilhada];
• No reinado de Constantino o cristianismo se torna em religio licita.
MISSÃO COMO BUSCA POR JUSTIÇA
• Em Agostinho e mesmo na tradição reformada o conceito é: o mundo é mau e não há como salvá-lo. Não compete a Igreja mudar as estruturas injustas do mundo;
• O relacionamento em ter Igreja e Estado gera mudanças neste paradigma
A TENSÃO ENTRE JUSTIÇA E AMOR
• Para Niebuhr, Uma ética racional objetiva a JUSTIÇA, enquanto uma ética religiosa tem o AMOR como ideal;
• Por outro lado o DUALISMO [Deus-mundo; espírito-corpo] herdado de Agostinho e dos gregos e reforçado na mentalidade iluminista, derrota o ideal do amor.
PARA ONDE VAI A MISSÃO ?PARA ONDE VAI A MISSÃO ?
• Os seis eventos salvíficos não podem sofrer dicotomia [A encarnação; a cruz; a ressurreição; a ascensão; o Espírito Santo e a Parúsia];
• Neill afirma: “A missio Dei purifica a Igreja. Ela a coloca sob a cruz – o único lugar onde está segura. A cruz é o lugar da humilhação e do juízo, mas também é o lugar de refrigério e do renascimento”