Elementos da comunicação + Funções da linguagem (2)

8/17/2019 Elementos da comunicação + Funções da linguagem (2)

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Funções da Linguagem

Para a maior parte dos falantes, o uso da linguagem se dá de modo automático, por isso raramente se percebe queo modo como se organiza a linguagem está diretamente ligado à função que se deseja dar a ela, isto é, a intenção doemissor

A realização da comunicação depende de seis fatores principais (elementos da comunicação).

• EMISSOR !ou locutor" # quem fala ou transmite a mensagem a alguém

• RECEPOR ! ou interlocutor" # quem recebe a mensagem comunicada pelo emissor

• ME!SA"EM # a informação ou o te$to transmitido pelo emissor

• C#$I"O # o sistema de sinais que permite a compreensão da mensagem

• CA!A% # o meio empregado para o en%io da mensagem

• RE&ERE!E # o conte$to ou o assunto da mensagem

& linguagem desempen'a determinada função, de acordo com a (nfase ! destaque" que se queira dar a

cada um dos fatores do processo da comunicação )esse modo, assim como são seis os componentes da

comunicação no ato da fala, são seis as funções da linguagem

!o momento em 'ue se estaelece uma comunicação eral* um dos fatores essenciais istos acima acaa

prealecendo e determinando uma das funç+es da lin,ua,em.

*á seis funções da linguagem+ emotia ou e-pressia* referencial* conatia ou apelatia* ftica*metalin,u/stica e po0tica.

• &unção emotia ou e-pressia # o emissor é posto em destaque, procura e$pressar seu mundo emocional!marcado pela - pessoa"E1EMP%O+

O Auto2Retrato

!o retrato 'ue me faço2 traço a traço 23s ezes me pinto nuem*3s ezes me pinto rore...

3s ezes me pinto coisasde 'ue nem 4 mais lemrança...ou coisas 'ue não e-istemmas 'ue um dia e-istirão...

e* desta lida* em 'ue usco2 pouco a pouco 2min4a eterna semel4ança*

no final* 'ue restar56m desen4o de criança...

Centro de Ensino Neyraga !Profa. Marlete " #ín $a Port$ $esa


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erminado por um louco7

! .ário /uintana "

0bser%e que este poema está centrado na e$pressão dos sentimentos, emoções e opiniões do emissor 1 um te$to

subjeti%o, pessoal 0 destaque dado ao emissor é reforçado pela presença de %erbos e pronomes em primeira pessoa+ 2 3s %ezes me pinto nu%em4 1 comum também nesse tipo de te$to a presença de interjeições e, na pontuação, retic(nciase pontos de e$clamação 0s te$tos l5ricos que e$pressam o estado de alma do emissor e$emplificam a função emotiada lin,ua,em.

• &unção referencial ou denotatia # 0corre quando o destaque na comunicação é o referende (assunto). 676.PL0+

Orçamento de 89:; pre< R= : i para rea>uste do ?olsa &am/lia* diz minist0rio

0 orçamento do go%erno federal para 89: pre%( reajuste no programa ;olsa Fam5lia, de acordo com o .)<!.inistério do )esen%ol%imento


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0bser%e que a intenção desse te$to é esclarecer ao falante da l5ngua portuguesa, qual o sentido de uma pala%ra dessa

l5ngua+ Euritiba Aesse caso o cHdigo da l5ngua foi utilizado para e$plicar a si mesmo

• &unção po0tica # ocorre quando se enfatiza a mensa,em ou o te-to, quando é trabal'ada a prHpriaforma da linguagem

%eia esses ersos de or,e de %imaD

O delegado proibiu bombas, foguetes, busca-pés.

Chamalotes checoslovacos

enchem o chão

de chamas rubras.Chagas de enxofre chinesas

chiam,

choram,

cheiram,

numa chuva de chispas

chispas de todos os tons,

listas de todas as cores

e no fim

sempre um

Tchi - Bum!

Observe que o poeta, mais que informar o receptor sobre fogos de artifcios, procura chamar a

atenão para o modo como foi organi"ada a mensagem, o texto.

#o selecionar as palavras que comp$e o texto, o poeta escolheu as que realam a sonoridade do

con%unto e sugerem os os sons dos fogos de artifcio.

O uso de recursos liter&rios na construão da linguagem evidencia a funão po'tica, que ocorre

principalmente em textos liter&rios, tanto em prosa como em verso.

&ti%idades

:. Leia o te$to para responder à questão

BBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBBB

Euritiba+ o nome da capital do Paraná %em de EI=J!pin'eiro" eK;& !muito, grande quantidade" Euritiba, portanto, significaoriginariamente 2lugar onde 'á muitos pin'eiros4

Preenção contra assaltos

2Eomo os assaltos crescem dia a dia, nãopodendo cont(?los, a P., sabiamente, dá consel'osaos cidadãos para serem menos assaltados+

" Aão demonstre que carrega din'eiroM8" Namais dei$e objetos à %ista, dentro do carroM

O" Le%ante todos os %idros, mesmo em mo%imentoM@" Aão dei$e documentos no %e5culo !"4

Fernandes, Millôr. Prevenção contra assaltos


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Para poder nutrir?seM e despertar Im dia à luz e %er, ao mundo e ou%ir 6 começar a amar e então ou%ir 6 então sorrir para poder c'orar

6 crescer, e saber, e ser, e 'a%er 6 perder, e sofrer, e ter 'orror )e ser e amar, e se sentir maldito

6 esquecer tudo ao %ir um no%o amor

6 %i%er esse amor até morrer 6 ir conjugar o %erbo no infinito !Cin5cius de .orais"

c" V


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