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ELASTINA VEGETAL 30% Assim como ocorre com todos os tecidos do corpo, a pele inevitavelmente sofrerá um processo de envelhecimento, o qual é caracterizado por perda de tônus, perda do aspecto distintivo, flacidez da pele e o aparecimento de rugas. Esse processo costuma se iniciar por volta dos 30 -35 anos e resulta na modificação e deteriorização das proteínas suporte da pele: colágeno e elastina. A arquitetura da pele tende a desempenhar com menos intensidade suas funções biológicas de sustentação. Com o passar dos anos, a capacidade energética das células da pele diminui, e o índice de reações metabólicas de síntese está reduzida nos fibroblastos. As fibras elásticas começam a se orientar paralelamente na junção entre a derme e a epiderme, as ligações cruzadas aumentam e a pele perde a sua elasticidade e sua resistência. Além disso, as fibras superficiais desaparecem progressivamente como resultado do ataque realizado por enzimas chamadas elastases, de várias origens (pâncreas, leucócitos, fibroblastos, etc.) A degradação da elastina é acelerada pela exposição diária da pele às influencias ambientais tais como raios solares, stress, variação climática, poluição e outras. A secreção as elastase aumenta sob a radiação ultravioleta (UV) causando modificações permanentes da elastina. Reações catabólicas aumentam e a elastina é fragmentada em peptídeos solúveis e então desaparece. Embora o envelhecimento da pele seja há muito tempo considerado um fenômeno irreversível, pode, todavia ser retardado, particularmente se oferecermos a pele a possibilidade de conservação de seu "capital de elastina". A Elastina VEG, um ingrediente ativo anti-elastase de origem excvlusivamente vegetal, protege a pele da degradação. Sua riqueza em bioflavonóides permite proteger a integridade das fibras elásticas combatendo as elastases destrutivas. ELASTINA - ELASTASE INCI : ELASTIN C.A.S.: 9007-58-3 Tecido conjuntivo, ou o tecido de suporte da pele, é um sistema complexo suposto de células, um matriz extra-celular amorfa e um esqueleto de fibras. É a natureza, abundância e arquitetura desses elementos que são os principais determinantes das propriedades biomecânicas da pele. A unidade estrutural principal responsável pelas funções da derme são as fibras de colágeno e as fibras elásticas. As fibras Elásticas (cerca de 2% do extrato seco da pele) são uma mistura de polímeros compostos de uma estrutura de glicoproteínas, nas quais a elastina é depositada. Essa escleroproteína é composta de 95% de aminoácidos hidrofóbicos não polares. Contrariamente ao colágeno, contém baixo nível de hidroxiprolina e está caracterizada pela falta de hidroxiprolina e a presença de aminoácidos específicos: desmosina e isodesmosina. Esses aminoácidos são em particular responsáveis pelas propriedades elásticas da elastina, uma borracha biológica genuína, e fornecem a manutenção da resistência mecânica da pele estabelecendo ligações cruzadas intermoleculares. O envelhecimento da pele é resultante de dois fatores essenciais que causam a perda da integridade da pele e suas propriedades biomecânicas: · Envelhecimento Intrínseco, ou envelhecimento celular programado que dificilmente será afetado. · Envelhecimento Extrínseco, resultante de múltiplos fatores ambientais de agressão diária sofrida pela pele. Esse processo pode ser retardado, se agirmos em tempo. A capacidade energética das células diminui com o passar dos anos, as reações de síntese são Informações Técnicas - Henrifarma http://www.henrifarma.com.br/pop_info.php?cat=2&cod=1018 1 de 4 14/4/2012 08:32

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ELASTINA VEGETAL 30%

Assim como ocorre com todos os tecidos do corpo, a pele inevitavelmente sofrerá um processo deenvelhecimento, o qual é caracterizado por perda de tônus, perda do aspecto distintivo, flacidez da pele e oaparecimento de rugas. Esse processo costuma se iniciar por volta dos 30 -35 anos e resulta na modificaçãoe deteriorização das proteínas suporte da pele: colágeno e elastina. A arquitetura da pele tende a desempenhar com menos intensidade suas funções biológicas de sustentação.

Com o passar dos anos, a capacidade energética das células da pele diminui, e o índice de reaçõesmetabólicas de síntese está reduzida nos fibroblastos. As fibras elásticas começam a se orientarparalelamente na junção entre a derme e a epiderme, as ligações cruzadas aumentam e a pele perde a suaelasticidade e sua resistência.

Além disso, as fibras superficiais desaparecem progressivamente como resultado do ataque realizado porenzimas chamadas elastases, de várias origens (pâncreas, leucócitos, fibroblastos, etc.)

A degradação da elastina é acelerada pela exposição diária da pele às influencias ambientais tais como raiossolares, stress, variação climática, poluição e outras. A secreção as elastase aumenta sob a radiaçãoultravioleta (UV) causando modificações permanentes da elastina. Reações catabólicas aumentam e aelastina é fragmentada em peptídeos solúveis e então desaparece.

Embora o envelhecimento da pele seja há muito tempo considerado um fenômeno irreversível, pode, todaviaser retardado, particularmente se oferecermos a pele a possibilidade de conservação de seu "capital deelastina".

A Elastina VEG, um ingrediente ativo anti-elastase de origem excvlusivamente vegetal, protege a pele dadegradação. Sua riqueza em bioflavonóides permite proteger a integridade das fibras elásticas combatendoas elastases destrutivas.

ELASTINA - ELASTASE

INCI : ELASTIN C.A.S.: 9007-58-3 Tecido conjuntivo, ou o tecido de suporte da pele, é um sistema complexo suposto de células, um matrizextra-celular amorfa e um esqueleto de fibras. É a natureza, abundância e arquitetura desses elementos quesão os principais determinantes das propriedades biomecânicas da pele. A unidade estrutural principal responsável pelas funções da derme são as fibras de colágeno e asfibras elásticas. As fibras Elásticas (cerca de 2% do extrato seco da pele) são uma mistura de polímeroscompostos de uma estrutura de glicoproteínas, nas quais a elastina é depositada. Essa escleroproteína é composta de 95% de aminoácidos hidrofóbicos não polares. Contrariamenteao colágeno, contém baixo nível de hidroxiprolina e está caracterizada pela falta de hidroxiprolina e apresença de aminoácidos específicos: desmosina e isodesmosina.

Esses aminoácidos são em particular responsáveis pelas propriedades elásticas da elastina, umaborracha biológica genuína, e fornecem a manutenção da resistência mecânica da pele estabelecendoligações cruzadas intermoleculares.

O envelhecimento da pele é resultante de dois fatores essenciais que causam a perda da integridadeda pele e suas propriedades biomecânicas:

· Envelhecimento Intrínseco, ou envelhecimento celular programado que dificilmente será afetado.· Envelhecimento Extrínseco, resultante de múltiplos fatores ambientais de agressão diária sofrida pelapele. Esse processo pode ser retardado, se agirmos em tempo.

A capacidade energética das células diminui com o passar dos anos, as reações de síntese são

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retardadas e as reações de degradação intensificadas. A príncipio, as elastases estão presentes paraaumentar a renovação da elastina em pele jovem. A concentração dessas enzimas aumentaconsideravelmente com o tempo, causando uma degradação progressiva e descontrolada das fibras deelastina. Os fibroblastos tornam-se cada vez mais "preguiçosos", e a elastina não é mais renovada.

Mecanismos de ação das Elastases:

Essas enzimas catalizam a solubilização das Elastina pela proteína responsável pela ruptura.

As Elastases se absorvem sobre o seu substrato - normalmente nos sítios específicos compostos por gruposcarboxil. Após reação proteolítica, o complexo elastina-elastase se dissocia, libertando a elastase que podeperfeitamente agir diretamente sobre uma fibra elástica.

NATUREZA E COMPOSIÇÃO

A Elastina VEG é uma combinação otimizada de frações de vegetais Ativos, cuidadosamente selecionadasde 3 plantas ricas em flavonóides:- FLOR DE MARACUJÁ (PASSIFLORA INCARNATA) - Parte aérea- CASSIS (RIBES NIGRUM) - Folha- FOLHA DE UVA (VITIS VINIFERA) - Folha

1. INFORMAÇÕES BOTÃNICAS/APLICAÇÕES TRADICIONAIS

1.1 MARACUJÁ - PASSIFLORA INCARNATAO pé de maracujá é uma planta exótica (trepadeira), originalmente nativa do Brasil e Peru. É tambémencontrada no sudeste dos Estados Unidos (Virginia, Florida, Texa). Atualmente é cultivada na França e Itáliadevido às suas frutas (o maracujá, altamente consumido em sobremesas e bebidas tropicais) e as virtudesmedicinais de suas folhas.Em cosmetologia, o maracujá é utilizado devido às suas propriedades calmantes e relaxantes. Rico emflavonóides os quais são protetores capilares por excelência, é também recomendado em formulaçõespara aumentar a microcirculação cutânea (pernas cansadas, hematomas).· É conhecida como flor da paixão por causa de suas flores (de uma beleza misteriora) que possue umacoroa de cálice colorido que evoca o crucifixo de Cristo.

1.2. CASSIS - RIBES NIGRUMAs folhas de Cassis são tradicionalmente utilizadas devido as suas propriedades anti- reumáticas ediuréticas. Utilizadas externamente, as folhas maceradas são esfregadas sobre picadas de insetos e sãoutilizadas sobre feridas como emplastro onde favorecem a cicatrização. Os flavonóides contêm as propriedades das vitaminas PP, são protetores capilares, agindo primeiramentesobre a resistência e permeabilidade capilar. São também anti- oxidante e anti- inflamatórios.As folhas de Cassis são descongestionantes e como tal são recomendadas em formulações para aliviar etratar hematomas e para pernas cansadas. Estimulam pele senescente, alivia e secura da pele e fornecetônus para pele fatigada e atônica.

1.3. FOLHA DE UVA - VITIS VINIFERANativa da Ásia Menor, Vitis vinifera, é uma parreira muito farta. As folhas de "corante de parreira" (variedadeBordeaux) são ricas em antocianinos, pigmentos responsáveis pela coloração avermelhada das frutas e dasfolhas.Esses pigmentos antocianinos são responsáveis pela ação da vitamina P da folha da uva (em outras palavrasproteção capilar- venosa).A folha de uva apresenta uma ação positiva sobre a resistência dos capilares. É um tônico venoso,regulador da circulação sanguínea. Aplicada externamente, a folha de uva combate a fragilidade capilar(couperosis) e favorece a circulação sanguínea (para tratamento de varizes, pernas cansadas...).Também contém taninos com propriedade adstringentes, ideiais para fornecer tônus à pele fatigada e atônicae refinar os grândulos da pele.

CARACTERISTICAS FÍSICO - QUÍMICAS

CARACTERÍSTICAS

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CARACTERÍSTICAS ORGANOLÉPTICAS·

Aparência: líquido límpido marrom-avermelhado· Odor: Característico

SOLUBILIDADE·

Água: Solúvel· Propilenoglicol: Solúvel· Glicerol: Solúvel· Etanol 50º GL: Solúvel· Óleo Vegetal/Mineral: não miscível

SISTEMA DE CONSERVANTES

0,12 % de metil parahidroxibenzoato e 0.06% de propil parahidroxibenzoato

FUNÇÃO DOS FLAVONÓIDES

Flavonóides são compostos fenólicos com uma similiaridade, o esqueleto molecular C6-C3-C6, em particularapresentando a estrutura 2-fenilbenzo-y-pirona.

Muitos trabalhos científicos têm demonstrado as múltiplas propriedades dos flavonóides.

· Ação anti-radicais livres/ captura radicais livres· Efeito protetor capilar/estimula a microcirculação cutânea· Efeito anti-inflamatório

Ainda que seus mecanismos de ação fisiológica e bioquímica permaneçam desconhecidos, os flavonóidesconduzem a uma inibição da ação das enzimas envolvidas nos processos de degradação.

PERFOMANCE COSMÉTICA

A Elastina VEG é uma combinação otimizada de frações de plantas ativas ricas em flavonóides, tal que:

· Protege o sistema de Elasticidade da pele;· Preserva as propriedades biomecânicas dos tecido da pele: tônus e elasticidade;· Previne a flacidez da pele.

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Elastina Vegetal 30%

Concentração usual nas formulações: 5 à 15%

Bibliografia

Ø S.M. Coget, J.F. Merten, Antocyanosides et microcirculation, J.Mal. Vasc. 5,43-46,1980Ø Meunier M.T. Vilié F., Bastide P., inhibition de l'elastase et de la trypsine pancréatique par lês oligoméres flavonoliques de vitis vitifera, J. Pharmacol., 13,n.º 3,483-484,1982Ø Jonalet M. Meunier M.T., Villié F., Bastide P. Lamaison J.L., Flavonóides extraits de ribes nigrun et Alchemilla vulgaris L./activités inhibitrices vis-à-vis de l'eslastase, de la trypsine et de l'a chymotrypsine, in vitro, J. Pharmacol, 17, n.º 1,21-27,1986.

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