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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:

1. Conceitos, generalidades, classificação e processos de fabricação de tubos;

2. Aspectos do projeto de tubulações;3. Desenhos de tubulação e acessórios;4. Tipos de ligações (conexões);5. Montagem de tubulações e acessórios;6. Controle dimensional na pré-fabricação;7. Controle dimensional na montagem;8. Cores e identificação de tubos;9. Normas e critérios de aceitação.

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CONCEITOS E GENERALIDADES:

• Tubos: * São condutos fechados, destinados principalmente ao

transporte de fluidos (líquidos, gases, vapores). Todos os tubos são de seção circular, apresentando-se como cilindros ocos.

* A grande maioria dos tubos funciona como condutos forçados, isto é, sem superfície livre, com o fluido tomando toda a área da seção transversal.

* Como exceção, temos as tubulações de esgoto e, às vezes, as de água, que trabalham com superfície livre, como canais.

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CONCEITOS E GENERALIDADES: (continuação)

• Tubulação: * É um conjunto de tubos e de seus diversos acessórios.

* É necessário o uso de tubulações devido o ponto de geração ou de armazenamento dos fluidos está, em geral, distante do seu ponto de utilização.

* As tubulações são usadas com as mais diversas faixa de pressão (vácuo absoluto até cerca de 1000 MPa (aprox. 100 kg/mm²)) e também em várias temperaturas (zero absoluto até as temperaturas de metais em fusão).

* Histórico:- O emprego de tubulações antecede a história escrita;- Foram descobertos vestígios ou redes completas de tubulações

nas ruínas da Babilônia, da China antiga e em muitas outras;

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CONCEITOS E GENERALIDADES: (continuação)

• Histórico: (continuação) - Os primeiros tubos metálicos foram feitos de chumbo,

séculos antes da era Cristã, havendo instalações completas com esse material nas termas de Roma Antiga, com tubulações inclusive para água quente;

- A primeira produção de tubulação de tubos de ferro fundido começou na Europa Central por volta do século XV. Ainda existe este tipo de instalação, para água, ainda em funcionamento na França;

- O primeiro tubo de aço data de 1825, fabricado na Inglaterra.- Nas indústrias, o valor das tubulações representa, em média,

20 a 25% do custo total da instalação industrial;- A montagem das tubulações atinge, em média, 45 a 50% do

custo total da montagem de todos os equipamentos;- O projeto das tubulações vale, em média, 20% do custo total do

projeto da indústria.

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CLASSIFICAÇÃO:

As tubulações industriais são classificadas de duas formas:

- Quanto ao emprego;

- Quanto ao fluido conduzido.

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CLASSIFICAÇÃO: (continuação)

- Quanto ao emprego:

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CLASSIFICAÇÃO: (continuação)

- Quanto ao fluido conduzido: Vide link Quanto ao fluido conduzido.doc

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PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE TUBOS:

• Principais materiais usados na fabricação de tubos:

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PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE TUBOS: (continuação)

• Principais materiais usados na fabricação de tubos: (continuação)

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PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE TUBOS: (continuação)

• Principais materiais usados na fabricação de tubos: (continuação)

- Tubos metálicos com revestimento interno (contra corrosão e/ou abrasão, bem como revestimento refratário:

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PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE TUBOS: (continuação)

• Grupos de processos industriais para fabricação de tubos:

Obs.: os processos de laminação e de fabricação por solda são os de maior importância e por eles são fabricados mais de 2/3 de todos os tubos usados em instalações industriais.

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PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE TUBOS: (continuação)

• Fabricação de tubos por Laminação: - Os processos de laminação são os mais importantes para a

fabricação de tubos de aço sem costura. Pode ser fabricado tubos de aço carbono, aços liga e aços inoxidáveis com 80 a 650 mm de diâmetro.

- Existem vários processos de fabricação por laminação, o mais importante dos quais é o processo “Mannesmann”. Vide descrição abaixo deste processo.

- Neste processo os tubos sem costura são produzidos por laminação a quente (1200ºC), a partir de um lingote cilíndrico de aço, o qual será laminado e perfurado por mandril, obtendo-se, dessa maneira, suas dimensões finais. São resfriados em leito de resfriamento até a temperatura ambiente. Vide figuras a seguir.

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PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE TUBOS: (continuação)

• Fabricação de tubos por Laminação: (continuação)

Laminador Oblíquo (Mannesmann)

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PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE TUBOS: (continuação)

• Fabricação de tubos por Laminação: (continuação)

- Após a 1ª e 2ª etapas, o resultado é um tubo com paredes muito grossas. Para ter o tubo com o acabamento final, o mesmo passa por outras operações. Vide abaixo.

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PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE TUBOS: (continuação)

• Fabricação de tubos por Extrusão:- Um tarugo cilíndrico maciço do material, em estado pastoso

(1200ºC), é colocado em um recipiente de aço debaixo de uma prensa (esforços verticais que podem chegar a 15 MN = aprox. 1500 t). Vide figura abaixo.

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PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE TUBOS: (continuação)

• Fabricação de tubos por Extrusão: (continuação)

- Após esta operação, os tubos saem curto e grossos e são levados, ainda quente, a laminador de rolos para redução do diâmetro. Depois vão para outros laminadores para desempenar e ajustar o diâmetro e a espessura da parede.

- Este processo fabrica tubos de aço de pequeno diâmetro (abaixo de 80 mm) e também tubos de alumínio, cobre, latão, chumbo e outros metais não ferrosos, bem como de materiais plásticos.

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PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE TUBOS: (continuação)

• Fabricação de tubos por Fundição:- Nesse processo o material do tubo em estado líquido,´é

despejado em moldes especiais, onde solidifica-se adquirindo a forma final. Fabricam-se por esse processo tubos de ferro fundido, de alguns aços especiais não forjáveis e da maioria dos materiais não metálicos, tais como: concreto, cimento-amianto, barro-vidrado, etc.

• Fabricação de tubos com COSTURA:- Existem duas disposições da costura soldada: longitudinal (ao

longo de uma geratriz do tubo) e helicoidal (vide figura abaixo).

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PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE TUBOS: (continuação)

• Fabricação de tubos com COSTURA: (continuação)

- Fabricam-se pelos diversos processos com costura, tubos de aços-carbono, aços-liga, aços inoxidáveis e ferro forjado, em toda a faixa de diâmetros usuais na indústria.

- Os processos de soldagem mais empregados no processo de fabricação de tubos com costura são: arco submerso e resistência elétrica, sem adição de metal. Vide figuras abaixo.

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PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE TUBOS: (continuação)

• Fabricação de tubos com COSTURA: (continuação)

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PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE TUBOS: (continuação)

• Fabricação de tubos com COSTURA: (continuação)

Obs.: Fluxo de fabricação para o tubo com costura (Fluxo de fabricação do tubo com costura.pdf).

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PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE TUBOS: (continuação)

• Tubos de Aço-Carbono:

- UTILIZADO PARA: Água doce, vapor, condensado, ar comprimido, óleo, gases e muitos outros fluidos pouco corrosivos.

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PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE TUBOS: (continuação)

• Tubos de Aço-Carbono: (continuação)

- Comportamento x Temperatura:

* Forte Redução da Resistência Mecânica: com temperaturas superiores a 400ºC;

* Deformação permanente por Fluência: começa a ser observado a partir de 370ºC (deve ser considerado para qualquer serviço em temperaturas acima de 400ºC);

Fluência: é a deformação permanente, dependente do tempo e da temperatura, quando o material é submetido à uma carga constante.

* Intensa Oxidação Superficial, quando exposto ao ar: com temperaturas superiores a 530ºC;

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PROCESSOS DE FABRICAÇÃO DE TUBOS: (continuação)

• Tubos de Aço-Carbono: (continuação)

- Comportamento x Temperatura: (continuação)

* Material fica Quebradiço: devido exposição prolongada a temperaturas superiores a 420ºC.

- Limites máximos de temperatura:

* Para tubulações principais e serviço contínuo: 450ºC;

* Para tubulções secundáriase serviço contínuo: 480ºC;

* Máximos eventuais de temperatura, de curta duração e não coincidentes com grandes esforços mecânicos: 520ºC.

Obs.: Para serviços corrosivos estes limites devem se mais baixos, porque a temperatura em geral acelera a corrosão.

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ASPECTOS DO PROJETO DE TUBULAÇÕES:- É um projeto de Engenharia que visa estabelecer todos os

parâmetros, desde a determinação dos materiais necessários para a aquisição até os requisitos para fabricação, montagem e operação da tubulação.

- Projeto de tubulações: * Traçado, detalhamento e desenho;* Cálculo e dimensionamento.

Dentre os vários documentos que compõem o projeto, citamos:- Fluxograma do processo e de Engenharia;- Folhas de dados da tubulação;- Plantas de tubulação;- Desenhos isométricos de tubulação;- Desenhos de suportes da tubulação;- Especificação geral da tubulação.

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ASPECTOS DO PROJETO DE TUBULAÇÕES: (continuação)

- Com relação a especificação geral da tubulação, trata-se de um texto que contém critérios, exigências e recomendações relativas ao projeto, montagem, inspeção, testes e operação.

- Pontos básicos que devem ser levados em consideração, pelo projetista, no estudo da especificação geral da tubulação:

* Condições de serviço;* Flexibilidade para absorver esforços;* Transmissão de esforços e vibrações;* Acessibilidade a válvulas e equipamentos;* Facilidades para construção e manutenção;* Segurança;* Economia;* Aparência.

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ASPECTOS DO PROJETO DE TUBULAÇÕES: (continuação)

- O estudo do projeto define o tubo a ser empregado, cujas as características do mesmo se enquadram dentro de uma normalização em vigor, tais como: ASTM, API, ABNT, etc.

- Como exemplo desta normalização, temos a especificação A-106 da ASTM que possui requisitos, para tubos de aço carbono sem costura para serviço em alta temperatura, tais como: variações permitidas para diâmetro, espessura e comprimento. Para cada uma destas dimensões, esta especificação estabelece desvios máximos permitidos para cada tubo fornecido pelo fabricante.

Obs.: O controle dimensional das tolerâncias dimensionais do tubo, baseado na especificação do material, é característico do controle dimensional de recebimento.

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ASPECTOS DO PROJETO DE TUBULAÇÕES: (continuação)

- Normas técnicas aplicáveis a sistemas de tubulações industriais utilizadas no Brasil:

* ANSI B31.1: Power Piping;* ANSI B31.3: Chemical Plant and Petroleum Refinery Piping;* ANSI B31.4: Liquid Petroleum Transportation Piping Systems;* ANSI B31.8: Gas Transmission and Distribution Piping Systems;* API Spec 5 L: API Specification for Line Pipe;* PETROBRÁS N-115: Fabricação e Montagem de Tubulações

Industriais;* ASTM Vol.01.01: Steel – Piping, Tubing, Fittings.

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DESENHOS DE TUBULAÇÃO E ACESSÓRIOS:

• TIPOS: - Fluxogramas; (Vide link Fluxograma.pdf) - Plantas de tubulação (projeção ortogonal); - Desenhos isométricos; - Desenhos de detalhes e de fabricação, desenhos de suportes,

folhas de dados, etc.• Norma de desenho técnico:- NB-8 da ABNT: estabelece dimensões normalizadas de papel,

dimensões e tipos de letras e algarismos, localização e dizeres da legenda, disposição geral dos desenhos, etc.

- Os instrumentos são reconhecidos através de um sistema de identificação ou TAG’s conforme especificadas pela ISA – The Instrumentation, Systems and Automation Society, para correta identificação.

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DESENHOS DE TUBULAÇÃO E ACESSÓRIOS:

(continuação) • CONVENÇÃO DE ISOMÉTRICOS: (vide link Convenções de

Isométricos.pdf).

• IDENTIFICAÇÃO DAS TUBULAÇÕES, VASOS, EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS:

- Ex: 4” V 3 AC4”: Diâmetro nominal da tubulação;V: Fluido contido (VAPOR);3: Número da linha;AC: Especificação do material (AÇO CARBONO).B: Bombas TQ: TanqueC: Compressores V: VasosP: Permutadores

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DESENHOS DE TUBULAÇÃO E ACESSÓRIOS: (continuação)

- Numeração dos desenhos: - É necessário ser adotado um critério de numeração dos

desenhos que servirá para organizar o arquivamento, facilitar a consulta e estabelecer a interdependência entre um desenho e os demais. Vide abaixo um exemplo desta numeração.

Ex: 35 – 08 – 23 – 12 – C35: Número geral do projeto;08: Número da área relativa ao desenho do projeto;23: Classe do desenho;12: Número de ordem do desenho dentro da área e dentro da

classe;C: Indicação da última revisão.

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DESENHOS DE TUBULAÇÃO E ACESSÓRIOS: (continuação)

- Plantas de tubulação (desenho preliminar):

* Deve ser feito em escala e sem perspectiva (vista superior).Vide link Ex. Planta de Tubulação.pdf

- Isométricos:

* Deve ser feito sem escala e em perspectiva.Vide link Ex. Isométrico.pdf

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DESENHOS DE TUBULAÇÃO E ACESSÓRIOS: (continuação)

- Regras de Cotagem: (vide link Cotagem.pdf)

* Mostrar sempre as Cotas de Elevação e Coordenadas.

* A elevação deve ser mostrada:a) Em tubos simples: na linha de centro;b) Tubo simples ligado a um bocal: na linha de centro do tubo e do

bocal;c) Grupo de tubos sobre suporte único: na parte inferior dos tubos

(elevação de fundo);d) Alguns tubos sobre PIPERACK: no topo do suporte.

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DESENHOS DE TUBULAÇÃO E ACESSÓRIOS: (continuação)

- Convenções de Plantas de Tubulação: vide link Convenções de Plantas.pdf

- Na montagem de uma tubulação, além das Plantas de Tubulações e os Isométricos da Tubulação, devemos tomar como base outro desenho chamado Desenhos de Fabricação de SPOOLS (pedaços pré-fabricados).

- Desenhos de Fabricação de SPOOLS (pedaços pré-fabricados):Permitem que trechos da tubulação que contenham pedaços de tubos e conexões sejam pré-fabricados fora do local da montagem e, posteriormente, ligados ao sistema no campo. São elaborados a partir dos isométricos, sendo, portanto, trechos da tubulação contida num isométrico.

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TIPOS DE LIGAÇÕES (CONEXÕES):

ESCOLHA DO TIPO DE LIGAÇÃO:

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TIPOS DE LIGAÇÕES (CONEXÕES): (Continuação) • LIGAÇÃO ROSQUEADA:

- Única usada para tubos galvanizados;- Empregado nas tubulações de baixa responsabilidade

(instalações prediais e em tubulações industriais secundárias (água, ar comprimido à baixa pressão e à temperatura ambiente)).

- Pequena resistência mecânica;

- Facilidade de vazamentos.

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TIPOS DE LIGAÇÕES (CONEXÕES): (Continuação) • LIGAÇÕES ROSQUEADAS: (continuação)

- Baixo custo;- Fácil execução;

- Para pequenos diâmetros (até 2” – uso mais comum) - Ilustração:

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TIPOS DE LIGAÇÕES (CONEXÕES): (Continuação) • LIGAÇÕES SOLDADAS:

- Constituem a grande maioria das ligações usadas em tubulações industriais;

- Boa resistência mecânica; - Estanqueidade perfeita e permanente;- Realizadas através de solda por fusão com adição de eletrodo;- Tipos de solda: solda de topo ou solda de encaixe;- Boa aparência;- Facilidades na aplicação de isolamento térmico e de pintura;- Nenhuma necessidade de manutenção;- Dificuldade de desmontagem;- Necessidade de mão-de-obra especializada.

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TIPOS DE LIGAÇÕES (CONEXÕES): (Continuação) • LIGAÇÕES SOLDADAS: (continuação)

- Ilustrações:

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TIPOS DE LIGAÇÕES (CONEXÕES): (Continuação) • LIGAÇÕES FLANGEADAS:

- É composta de dois flanges, um jogo de parafusos ou estojos com porcas e uma junta de vedação;

- Aplicada em três casos: * Na conexão da tubulação a válvulas ou equipamentos (tanques,

vasos, bombas, etc.) para permitir fácil montagem e desmontagem;

* Em tubulação com revestimento anti-corrosivo interno; * Em conexão entre elementos de materiais não soldáveis.

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TIPOS DE LIGAÇÕES (CONEXÕES): (Continuação) • LIGAÇÕES FLANGEADAS: (continuação)

* Ilustração:

Obs.: Este tipo de ligação deve ser usada no menor número possível, pois são sempre pontos de possíveis vazamentos e também são peças caras, pesadas e volumosas.

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TIPOS DE LIGAÇÕES (CONEXÕES): (Continuação) • LIGAÇÕES DE PONTA E BOLSA:- Sistema muito antigo, mas ainda usado correntemente para as

seguintes classes de tubulações:

- Também é empregado este tipo de ligação para algumas tubulações de materiais plásticos termoestáveis em diâmetros grandes.

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TIPOS DE LIGAÇÕES (CONEXÕES): (Continuação) • LIGAÇÕES DE PONTA E BOLSA: (continuação)

- Ilustrações:

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TIPOS DE LIGAÇÕES (CONEXÕES): (Continuação) • LIGAÇÕES DE COMPRESSÃO: - Empregadas para tubos de pequeno diâmetro (em geral até 50 a

a 60 mm), de aço carbono, aços inoxidáveis e metais não ferrosos, principalmente para serviços de altas pressões, com gases e com óleos, e também para linhas de ar de instrumentação; alguns tipos podem trabalhar com pressões até 200 MPa (aprox. 2000 Kg/cm²).

- Ilustração:

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TIPOS DE LIGAÇÕES (CONEXÕES): (Continuação) • LIGAÇÕES PATENTEADAS:

- Essas ligações são todas não rígidas, permitindo sempre um razoável movimento angular e um pequeno movimento axial entre as duas varas de tubo.

- Ilustrações:

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TIPOS DE LIGAÇÕES (CONEXÕES): (Continuação) • LIGAÇÕES PATENTEADAS: (continuação)

- Ilustrações: (continuação)

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TIPOS DE LIGAÇÕES (CONEXÕES): (Continuação)

• ACESSÓRIOS DE TUBULAÇÃO:

- A configuração de uma tubulação necessita de mudanças de direção, bifurcações, bloqueio, etc. Para atender esta necessidade são usados os acessórios de tubulação.

- Os acessórios de tubulação são representados por curvas, tês, tampões, válvulas, luvas, etc.

Obs.: A ordem crescente de melhor estanqueidade é “ROSQUEADA”, “FLANGEADA” e “SOLDADA”.

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TIPOS DE LIGAÇÕES (CONEXÕES): (Continuação) • ACESSÓRIOS DE TUBULAÇÃO: (continuação)

- Ilustração:

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MONTAGEM DE TUBULAÇÕES E ACESSÓRIOS: - Antes do início da montagem das tubulações, é necessário que

já existam marcações de referência de níveis e eixos nos seus suportes. Estas marcações são executadas por meio de levantamento topográfico.

- A montagem, propriamente dita, consiste na colocação da estrutura no local de projeto, ou seja, no local definitivo. Mas, como vimos anteriormente, é conveniente que partes da tubulação cheguem pré-fabricadas ao local da montagem.

- Esta pré-fabricação pode ser feita na fábrica ou no campo. No campo, é feita nos “pipe-shops”.

- As partes são acopladas utilizando-se cavaletes e dispositivos de atracação como, por exemplo, abraçadeiras, grampos (cachorros), pontos de solda, etc.

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MONTAGEM DE TUBULAÇÕES E ACESSÓRIOS:

(continuação)

- Ilustração: Trecho de tubulação pré-fabricado

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MONTAGEM DE TUBULAÇÕES E ACESSÓRIOS:

(continuação)

- O controle dimensional dessas peças deve ser bem executado durante a pré-fabricação, pois evitará problemas, tais como desalinhamentos, quando o “SPOOL” for montado em um trecho reto da tubulação ou em outro “SPOOL”.

- Na fabricação e montagem existem tolerâncias dimensionais que devem ser “checadas” durante as etapas de trabalho. Estas tolerâncias normalmente está definidas na norma técnica específica à tubulação em questão.

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CONTROLE DIMENSIONAL NA PRÉ-FABRICAÇÃO (SPOOL):

- Instrumentos para medição:

• Nível de bolha (corpo de aço);• Prumo de aço;• Esquadro graduado de aço com pernas de 0,5 m;• Régua graduada de aço de 1m, com resolução de 0,5 mm;• Trena metálica graduada em 5 m, com resolução de 1,0 mm;• Clinômetro, com resolução de 1 min.;• Paquímetro, com resolução de 0,05 mm;• Goniômetro, com resolução de 10 min.;• Fio de náilon de pesca, 0,5 a 1,0 mm.

Obs.: Todos os instrumentos devem está calibrados.

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CONTROLE DIMENSIONAL NA PRÉ-FABRICAÇÃO (SPOOL): (continuação)

- Desvios e dimensões a serem controladas:

• Comprimentos de trechos retos;• Distância entre derivações;• Distância entre centros de flanges e conexões;• Ângulo entre trechos das tubulações;• Paralelismo, perpendicularismo ou alinhamento das linha de centro das tubulações;• Excentricidade das linhas de centro de flanges e linhas de centro das tubulações;• Alinhamento de trechos retos das tubulações;• Rotação das faces de flanges.

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CONTROLE DIMENSIONAL NA PRÉ-FABRICAÇÃO (SPOOL): (continuação)

- Processos de medição empregados:

• Para executar o controle dimensional do SPOOL, deve-se primeiro nivelar (com o auxílio de suportes reguláveis) dois trechos retos da tubulação, de preferência que formem um ângulo reto e que estejam no mesmo plano. Vide figura abaixo.

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CONTROLE DIMENSIONAL NA PRÉ-FABRICAÇÃO (SPOOL): (continuação)

- Processos de medição empregados: (continuação)

• Após o nivelamento do SPOOL, devem ser traçadas as geratrizes dos trechos retos de tubulação. Vide figuras abaixo.

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CONTROLE DIMENSIONAL NA PRÉ-FABRICAÇÃO (SPOOL): (continuação)

- Processos de medição empregados: (continuação)

• Para traçar a geratriz superior: após colocado o esquadro no nível, marca-se meio diâmetro (raio) a partir do esquadro. Este será um ponto da geratriz superior.

• Para traçar as geratrizes lateral e inferior: poderão ser obtidas a ¼, ½ e a ¾ do perímetro a partir da geratriz superior.

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CONTROLE DIMENSIONAL NA PRÉ-FABRICAÇÃO (SPOOL): (continuação)

- Processos de medição empregados: (continuação)

• Após o nivelamento do SPOOL e o traçadas as geratrizes, procede-se a o transporte para os flanges dos pontos correspondentes às geratrizes traçadas no tubo, gerando os eixos x-x e y-y. Vide figuras abaixo.

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CONTROLE DIMENSIONAL NA PRÉ-FABRICAÇÃO (SPOOL): (continuação)

- Processos de medição empregados: (continuação)

• Continuação das figuras do slide anterior.

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CONTROLE DIMENSIONAL NA PRÉ-FABRICAÇÃO (SPOOL): (continuação)

- Processos de medição empregados: (continuação)

• Obter os pontos “Y” a partir dos pontos “X”, correspondentes às geratrizes do tubo. Vide figura abaixo.

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CONTROLE DIMENSIONAL NA PRÉ-FABRICAÇÃO (SPOOL): (continuação)

- Processos de medição empregados: (continuação)

• Depois de concluída a execução das referências, passa-se a executar as seguintes verificações:

• Verificação da rotação dos flanges:- Determinar na face do flange, pelo menos um eixo de simetria da furação (eixo s-s da figura abaixo):

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CONTROLE DIMENSIONAL NA PRÉ-FABRICAÇÃO (SPOOL): (continuação)

- Processos de medição empregados: (continuação)

• Ilustração:

Determinação da rotação do

flange por meio do ângulo

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CONTROLE DIMENSIONAL NA PRÉ-FABRICAÇÃO (SPOOL): (continuação)

- Processos de medição empregados: (continuação)

• Determinar o ângulo de rotação do flange por meio da medição do ângulo entre os eixos s-s e x-x, ou então determinar o deslocamento da furação através da equação abaixo:

• (m – n) / 2

• Ilustração:

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CONTROLE DIMENSIONAL NA PRÉ-FABRICAÇÃO (SPOOL): (continuação)

- Processos de medição empregados: (continuação)

• Verificação do paralelismo da face e projeção do flange: - Para flanges com a face horizontal ou vertical, determinar a distância da geratriz do tubo ao ponto “x” marcado em dois extremos do flange. Para a direção perpendicular à indicada, utilizar nível de bolha, passando pelos pontos “y”.

• Vide Ilustração no próximo slide.

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CONTROLE DIMENSIONAL NA PRÉ-FABRICAÇÃO (SPOOL): (continuação)

- Processos de medição empregados: (continuação)

• Verificação do paralelismo da face e projeção do flange: (continuação)

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CONTROLE DIMENSIONAL NA PRÉ-FABRICAÇÃO (SPOOL): (continuação)

- Processos de medição empregados: (continuação)

• Verificação do perpendicularismo da face do flange e concentricidade entre flange e tubo:

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CONTROLE DIMENSIONAL NA PRÉ-FABRICAÇÃO (SPOOL): (continuação)

- Processos de medição empregados: (continuação)

• Verificação do perpendicularismo:-A verificação do perpendicularismo e concentricidade deve ser feita em duas posições ortogonais (eixos x-x e y-y).Para a concentricidade, devem ser feitas 4 medidas, defasadas cada uma de 90°, comparando-se os valores obtidos. • Verificação do deslocamento do flange na direção transversal ao eixo do tubo:- Com o auxílio de nível e régua metálica graduada, medir o afastamento máximo entre a borda do flange e a geratriz do tubo, em ambos os lados, sendo a letra “a” para flange horizontal e “b” para flange vertical.O deslocamento na projeção do flange é dado pela metade da diferença entre os valores obtidos (m-n /2).

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CONTROLE DIMENSIONAL NA PRÉ-FABRICAÇÃO (SPOOL): (continuação)

- Processos de medição empregados: (continuação)

• Verificação do deslocamento do flange na direção transversal ao eixo do tubo: (continuação)

a) Diâmetro da face do flange menor que o diâmetro do tubo. Vide figura abaixo.

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CONTROLE DIMENSIONAL NA PRÉ-FABRICAÇÃO (SPOOL): (continuação)

- Processos de medição empregados: (continuação)

• Verificação do deslocamento do flange na direção transversal ao eixo do tubo: (continuação)

b) Diâmetro da face do flange maior que o diâmetro do tubo. Vide figura abaixo. Vide link Novos\Diâm. face flange maior.bmp

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CONTROLE DIMENSIONAL NA PRÉ-FABRICAÇÃO (SPOOL): (continuação)

- Processos de medição empregados: (continuação)

• Verificação de distâncias longitudinais e locação:

a) Distância face a face:

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CONTROLE DIMENSIONAL NA PRÉ-FABRICAÇÃO (SPOOL): (continuação)

- Processos de medição empregados: (continuação)

• Verificação de distâncias longitudinais e locação: (continuação)

b) Distância face a centro:

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CONTROLE DIMENSIONAL NA PRÉ-FABRICAÇÃO (SPOOL): (continuação)

- Processos de medição empregados: (continuação)

• Verificação de distâncias longitudinais e locação: (continuação)

c) Distância centro a centro entre flanges:

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CONTROLE DIMENSIONAL NA PRÉ-FABRICAÇÃO (SPOOL): (continuação)

- Processos de medição empregados: (continuação)

• Verificação de distâncias longitudinais e locação: (continuação)

d) Distância centro a centro entre tubos:

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CONTROLE DIMENSIONAL NA PRÉ-FABRICAÇÃO (SPOOL): (continuação)

- Processos de medição empregados: (continuação)

• Verificação de ângulo de derivação:

a) Derivação ortogonal (verificar com prumo ou nível): vide link Novos\Der. Ort..bmp

b) Derivação inclinada (verificar o ângulo com clinômetro): vide link Novos\Pg.I.pdf

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CONTROLE DIMENSIONAL NA PRÉ-FABRICAÇÃO (SPOOL): (continuação)

- Processos de medição empregados: (continuação)

• Verificação de deslocamento transversal de derivações:

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CONTROLE DIMENSIONAL NA PRÉ-FABRICAÇÃO (SPOOL): (continuação)

- Processos de medição empregados: (continuação)

• Verificação da distância longitudinal e locação de derivações:

a) Derivações contidas no mesmo plano:

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CONTROLE DIMENSIONAL NA PRÉ-FABRICAÇÃO (SPOOL): (continuação)

- Processos de medição empregados: (continuação)

• Verificação da distância longitudinal e locação de derivações:

b) Derivações contidas em planos perpendiculares:

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CONTROLE DIMENSIONAL NA MONTAGEM (SPOOL):

- Instrumentos para medição:• Teodolito;• Nível óptico;• Clinômetro, com resolução de 1 min.;• Goniômetro, com resolução de 10 min.;• Esquadro metálico;• Escala de aço de 1m, com resolução de 1 mm;• Nível de bolha (corpo de aço);• Prumo de centro;• Fio de aço;• Trena de aço de 5 m, com resolução de 1mm;• Trena de aço de 30 m, com resolução de 1 mm;• Transferidor de grau, com resolução de 30 min. Obs.: Todos os instrumentos devem está calibrados.

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CONTROLE DIMENSIONAL NA MONTAGEM (SPOOL): (continuação)

- Desvios e dimensões a serem controladas:

• Locação;• Alinhamento;• Nivelamento;• Elevação;• Verticalidade;• Alinhamento e rotação de flanges;• Paralelismo entre flanges.

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CONTROLE DIMENSIONAL NA PRÉ-FABRICAÇÃO (SPOOL): (continuação)

- Processos de medição empregados:

• A seguir, temos alguns exemplos de processos empregados para a medição dos desvios e dimensões que devem ser controlados.

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CORES E IDENTIFICAÇÃO DE TUBOS: (continuação)

• Introdução:

- TODAS AS TUBULAÇÕES DE AÇO-CARBONO E AÇOS LIGAS, NÃOENTERRADAS E QUE NÃO TENHAM ISOLAMENTO TÉRMICO, DEVEMRECEBER ALGUM TIPO DE PINTURA.

• Finalidade:

Obs.: FAZER UMA BOA PINTURA E MANTÊ-LA EM BOAS CONDIÇÕES É O MEIO MELHOR E MAIS ECONÔMICO DE PROLONGAR A VIDA DA TUBULAÇÃO.

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CORES E IDENTIFICAÇÃO DE TUBOS: (continuação)

• Preparação das superfícies para a pintura:

- A PINTURA SERÁ TANTO MAIS DURÁVEL E RESISTENTE QUANTO MELHOR TIVER SIDO A PREPARAÇÃO PRÉVIA DA SUPERFÍCIE.

• Limpeza dos tubos:

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CORES E IDENTIFICAÇÃO DE TUBOS: (continuação)

• Tintas e sistemas de aplicação:

- AS TINTAS COMUNS NÃO RESISTEM A TEMPERATURAS ACIMA DE 80 °C.

- TINTAS A BASE DE SILICONE, DEPENDENDO DA COMPOSIÇÃO, PODEM TRABALHAR ATÉ A 500 °C

- PODE-SE FAZER PINTURA INTERNA DO TUBO PARA PROTEGE-LOS CONTRA A CORROSÃO PELO FLUIDO CIRCULANTE.

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CORES E IDENTIFICAÇÃO DE TUBOS: (continuação)

• Cores para identificação das tubulações:

- CONFORME A NORMA NB-54 DA ABNT.

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NORMAS E CRITÉRIOS DE ACEITAÇÃO:

- As Tubulações devem:

* Ser pré-fabricadas e montadas de acordo com o projeto;

* Ser inspecionadas pelo inspetor de controle dimensional baseado nas tolerâncias dimensionais previstas na norma de projeto.

* Existem várias normas aplicáveis às tubulações, mas vamos abordar os requisitos de controle dimensional definidos na Norma Petrobrás N-115.