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Artigo submetido ao Curso de Engenharia Civil da UNESC, como
requisito parcial para a obteno do Ttulo de Engenheiro Civil.
UNESC - Universidade do Extremo Sul Catarinense - 2015/2
ELABORAO DE PLANILHA ELETRNICA PADRONIZADA PARA O DIMENSIONAMENTO DE SISTEMA HIDRULICO PREVENTIVO EM
CONFORMIDADE COM A IN07/2014/DAT/CBMSC.
Luiz Henrique Cardoso Lumertz (1), Nestor Back (2)
UNESC Universidade do Extremo Sul Catarinense (1) [email protected], (2) [email protected]
RESUMO Sob fiscalizao e elaborao do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, as Normas de Segurana Contra Incndio e pnico visam padronizar os procedimentos e requisitos mnimos para a proteo de pessoas e seus bens. A instruo normativa 01, do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, de 2015, determina os tramites para aprovao do projeto preventivo contra incndio, dentre eles apresenta a exigncia das planilhas de dimensionamento do sistema hidrulico preventivo, quando houver. O objetivo deste estudo visa a elaborao de uma ferramenta capaz de facilitar o dimensionamento do sistema hidrulico preventivo em conformidade com a instruo normativa 07, do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, de 2014. Assim, para tornar esta ferramenta mais acessvel aos usurios, definiu-se a elaborao de uma planilha eletrnica padronizada, atravs do Microsoft Office Excel. Desta forma a planilha deve apresentar uma linguagem facilmente compreendida pelos usurios e com a comprovao da funcionalidade atestando o correto dimensionamento do sistema. A elaborao da planilha eletrnica padronizada, segue os critrios e requisitos mnimos indicados pela normativa, para o correto dimensionamento do sistema hidrulico preventivo. Atestando a funcionalidade desta ferramenta ao comparar os resultados obtidos pelo dimensionamento da edificao modelo via planilha eletrnica padronizada, e o dimensionamento atravs do mtodo de clculo simplificado indicado pela instruo normativa 07. Com as caractersticas da edificao j definidas, os dados a serem includos na planilha j esto determinados basta aplic-los. Assim a medida que a edificao caracterizada na planilha, o dimensionamento vai sendo realizado de forma instintiva. Concluindo que a planilha elaborada, possui um roteiro de clculo nico, sendo possvel o dimensionamento de sistemas abastecidos por reservatrio superior ou por castelo dgua. Sendo que, aps a simples incluso dos dados exigidos, o dimensionamento efetuado de forma automtica apresentando resultados precisos e confiveis. Palavra-chave: Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina, Dimensionamento, Planilha eletrnica padronizada, Sistema Hidrulico Preventivo. 1. INTRODUO
O estado de Santa Catarina, atravs de sua legislao, confere atribuies legais ao
Departamento de Atividades Tcnicas (DAT), do Corpo de Bombeiros Militar de
Santa Catarina (CBMSC), para instituir as normas e os requisitos mnimos para a
preveno e segurana contra incndio e pnico em imveis situados no estado.
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Por tanto, sob fiscalizao e elaborao do CBMSC, as Normas para a Segurana
contra Incndios e Pnico (NSCI) englobam diversas Instrues Normativas (IN),
cada qual para determinados sistemas e atuaes. As normativas visam padronizar
os procedimentos e requisitos mnimos para a proteo de pessoas e seus bens.
A anlise do Projeto Preventivo Contra Incndio (PPCI), no estado de Santa
Catarina, atesta a concordncia entre o projeto apresentado com as exigncias dos
sistemas e medidas de segurana previstos nas NSCI. Desta forma a
IN01/2015/DAT/CBMSC, atravs do seu Art. 122, especifica quais sistemas e
medidas de segurana contra incndio e pnico so exigidos em funo dos
seguintes parmetros do imvel:
a) Tipo de ocupao;
b) Altura ou nmero de pavimentos;
c) rea construda;
d) Capacidade de lotao;
e) Risco de incndio (carga de incndio);
f) Riscos especiais.
A normativa ainda estabelece os tramites necessrios para a anlise, e posterior
aprovao do PPCI.
Segundo a IN07/2014/DAT/CBMSC, o sistema hidrulico preventivo (SHP)
constitudo por uma rede de tubulaes que tem a finalidade de conduzir gua de
uma Reserva Tcnica de Incndio (RTI), por meio da gravidade ou pela interposio
de bombas, permitindo o combate do princpio de incndio atravs da abertura de
hidrante para o emprego de mangueiras e esguichos e/ou o emprego do
mangotinho.
Conforme o manual do curso de formao de combate a incndio, do CBMSC, o
sistema hidrulico preventivo de uma edificao tem trs objetivos definidos:
a) Permitir que o usurio da edificao efetue o combate do princpio do fogo;
b) Permitir que o corpo de bombeiros possa utilizar a canalizao para bombear
gua para o sistema;
c) Abastecer as viaturas do Corpo de Bombeiros para utilizao em incndios
em edificaes vizinhas.
A normativa cita que o abastecimento do sistema poder ser feito por reservatrio
superior, por reservatrio inferior, ou por castelo d'gua. Destes apenas o
reservatrio inferior evidncia a obrigatoriedade de utilizao de bombas. Para os
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reservatrios do tipo superior e castelo d'gua, o sistema ser abastecido por
aduo atravs da ao da gravidade, ou seja, o reservatrio dever possuir altura
suficiente para fornecer as vazes e presses mnimas requeridas. Entretanto,
admite-se a instalao de uma bomba de reforo caso esta altura no oferea
presso suficiente ao hidrante menos favorvel.
Para aprovao do PPCI de edificaes com necessidade de implantao do SHP, a
IN01/2015/DAT/CBMSC, exige a apresentao de planilha de dimensionamento do
sistema. Este dimensionamento segue critrios e concepes relatadas pela
IN07/2014/DAT/CBMSC, referenciada pela NBR 13714/2000, e sendo constitudo
pela determinao do caminhamento das tubulaes, dos dimetros, dos
acessrios, da perda de carga na tubulao, conexes e mangueiras, da presso
dinmica mnima e vazo.
2. OBJETIVOS
O objetivo deste trabalho visou a elaborao de uma ferramenta capaz de facilitar o
dimensionamento do SHP, seguindo a IN07/2014/DAT/CBMSC, destinado a
projetistas e responsveis tcnicos de PPCI. Desta forma, para melhor
acessibilidade, atravs do editor de planilhas Microsoft Office Excel idealizou-se a
elaborao de uma planilha eletrnica padronizada, buscando apresentar uma
interface rpida e de fcil entendimento por parte dos usurios.
A comprovao da funcionalidade desta ferramenta atestar o correto
dimensionamento do SHP, assim ser adotado uma edificao modelo com
dimensionamento seguindo as premissas da IN07/2014/DAT/CBMSC.
3. METODOLOGIA
A planilha eletrnica padronizada, elaborada atravs do editor de planilhas Microsoft
Office Excel, ser editada para que ocorra o correto dimensionamento do SHP, em
conformidade com as NSCI de Santa Catarina. Sobre o dimensionamento, a planilha
eletrnica padronizada foi elaborada seguindo as indicaes apresentadas na
IN07/2014/DAT/CBMSC, e na NBR 13714/2000, assim como pesquisas
relacionadas ao tema no que diz respeito as frmulas para os clculos da vazo,
velocidade, e perdas de cargas. Conforme apresenta o item 3.1 deste estudo.
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A edificao modelo utilizada, possui abastecimento por reservatrio superior, com
aduo gravitacional, sem a utilizao de bomba de reforo. Tendo sua
caracterizao, e dimensionamento, descritos no item 3.2 deste artigo.
Assim, ser realizado o dimensionamento desta edificao modelo, utilizando a
planilha eletrnica padronizada elaborada neste estudo. Desta forma, ser possvel
atestar a funcionalidade desta planilha ao comparar os resultados obtidos entre o
dimensionamento via planilha eletrnica padronizada e o dimensionamento da
edificao modelo apresentado pela IN07/2014/DAT/CBMSC.
3.1. DIMENSIONAMENTO DO SHP, CONFORME IN07/2014/DAT/CBMSC
Os critrios exigidos pelas normativas, indicam uma presso dinmica mnima a ser
respeitada no hidrante menos favorvel de acordo com sua classe de risco, o qual
deve ser dimensionado atravs da IN03/2014/DAT/CBMSC. Segundo o Art. 80, da
IN07/2014/DAT/CBMSC, a presso dinmica no hidrante hidraulicamente menos
favorvel, medido no requinte, no poder ser inferior a:
a) 0,4 kgf/cm2 (4 m.c.a.), para edificaes de risco leve;
b) 1,5 kgf/cm2 (15 m.c.a), para edificaes de risco mdio;
c) 3,0 kgf/cm2 (30 m.c.a), para edificaes de risco elevado.
Juntamente com a classe de risco, a presso mnima requerida deve ser
dimensionada pelas vazes considerando o uso simultneo de hidrantes,
relacionado a quantidade total de hidrantes dependentes do sistema, conforme o art.
81, da IN07/2014/DAT/CBMSC:
a) 1 Hidrante: quando instalado 1 hidrante;
b) 2 Hidrantes: quando instalados de 2 a 4 hidrantes;
c) 3 Hidrantes: quando instalados 5 ou 6 hidrantes;
d) 4 Hidrantes: quando instalados 7 ou mais hidrantes.
Segundo o Art. 17, da IN07/2014/DAT/CBMSC, o dimetro interno mnimo da
canalizao do Sistema Hidrulico Preventivo dever ser de 63mm (2.). J o
dimetro mnimo das mangueiras, e dos requintes a serem adotados nos esguichos,
obedecero aos valores da tabela 1, mencionado no Art. 70.
Tabela 1 Dimetros de mangueiras e requinte
Risco Dimetro Mangueiras Dimetro requinte
Leve 38mm (1 ) 13mm (1/2) Mdio e Elevado 63mm (2 ) 25mm (1)
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Fonte: IN07/2014/DAT/CBMSC.
As vazes dos hidrantes so consideradas na sada do requinte de esguicho das
mangueiras. Sendo determinada atravs da frmula geral para pequenos orifcios,
conforme apresenta a equao 1:
Q = Cd A 2 g h Equao (1)
Onde: Cd = Coeficiente de descarga;
A = rea da seo;
g = Acelerao de gravidade;
h = altura.
O Art. 83, daIN07/2014/DAT/CBMSC, apresenta de forma simplificada a equao 1.
Onde adotado para o clculo da vazo o coeficiente de descarga (Cd) igual a 0,98,
seguindo o Art. 82, e passando a utilizar o dimetro do requinte em milmetros (mm)
como incgnita para a equao. Resultando na seguinte equao para o clculo da
vazo:
Q = 0,2046 d2 H Equao (2)
Onde: Q = vazo, [l/min];
d = dimetro mnimo do requinte do esguicho, [mm];
H = presso dinmica mnima, [m.c.a.].
Segundo a NBR 13714/2000, a velocidade mxima da gua na tubulao no deve
ser superior a 5 m/s, a qual deve ser calculada conforme equao:
V = Q A Equao (3)
Onde: V = velocidade da gua, [m/s];
Q = vazo de gua, [m/s];
A = rea interna da tubulao, [m].
Para o clculo hidrulico das tubulaes deve ser executado por mtodos
adequados, sendo que os resultados alcanados tm que satisfazer a duas
equaes, conforme preconiza a NBR 13714/2000, sendo essa a frmula de
Colebrook (frmula universal) e Hanzen-Williams.
De acordo com o art. 84, da IN07/2014/DAT/CBMSC, a perda de carga no esguicho
deve ser calculada pela seguinte equao:
Je = 0,0396 H Equao (4)
Onde: Je = perda de carga no esguicho, [m.c.a.];
H = presso dinmica, [m.c.a.];
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J o art. 85, da IN07/2014/DAT/CBMSC, indica para o clculo da perda de carga
unitria das tubulaes e mangueiras, a frmula de Hanzen-Willians:
J =10,65Q1,852
C1,852D4,87 Equao (5)
Onde: J = perda de carga unitria da tubulao, [m/m];
Q = vazo, [m/s];
C = coeficiente de rugosidade de Hanzen-Willians - Tabela 2 [adimensional];
D = dimetro interno do tubo (ou dimetro nominal DN), [m].
Tabela 2 - Coeficientes de rugosidade
Tipo de tubulao Coeficiente de rugosidade
Ferro fundido e Ao preto 100
Ao galvanizado 120
Mangueiras de incndio (borracha) 140
Cobre e PVC 150
Fonte: IN07/2014/DAT/CBMSC.
A perda de carga ao longo dos condutos, resultado do produto entre a perda de
carga unitria, calculada atravs da frmula de Hazen-Williams, e o comprimento
real da tubulao somado com o comprimento equivalente.
Para a perda de carga localizada, pelo mtodo dos comprimentos equivalentes, os
valores utilizados foram calculados com base na frmula de Darcy Weisbach em sua
apresentao americana. Estes dados foram calculados para tubulaes de ferro e
ao, e ainda cobre (AZEVEDO NETTO).
Para a definio dos comprimentos equivalentes das perdas de cargas localizadas
para tubulaes de PVC, adotou-se valores apresentados por ficha tcnica dos
produtos da Tigre, encontrada facilmente atravs do endereo eletrnico da
empresa.
O dimensionamento das bombas para o SHP segue a premissa da seo II, da
IN07/2014/DAT/CBMSC, que apresenta as frmulas necessrias para o devido
clculo. Para o dimensionamento das bombas, necessrio determinar alguns
fatores, como:
a) Altura manomtrica: Segundo a IN, calculada por equao que envolve a
altura geomtrica, a perda de carga total na suco e no recalque, e ainda pela
presso requerida no hidrante menos favorvel. Nos casos abrangidos pela planilha
eletrnica padronizada, as bombas seriam utilizadas como reforo ao SHP, ou seja,
o sistema apresentaria uma presso dinmica no hidrante menos favorvel, no
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entanto a mesma seria inferior a mnima exigida. Desta forma a planilha eletrnica
adotaria como altura manomtrica para a bomba de reforo, a diferena entre a
presso mnima exigida pela IN e a presso dinmica apresentada no hidrante
menos favorvel;
b) Vazo: A planilha eletrnica adota a equao 2 para o clculo da vazo da
bomba, utilizando para o clculo o dimetro de requinte, e a altura manomtrica
obtida.
c) Potncia: Aps definida a vazo, e a altura manomtrica, o Art. 94 determina
a equao 6 para obter a potncia da bomba:
P = (0,37 Q Hman) Equao (6)
Onde: Pb = potncia da bomba, [cv];
Q = Vazo da bomba, [m/h];
Hman = altura manomtrica, [m.c.a.];
= rendimento do conjunto moto-bomba, [%].
A seo III, da IN07/2014/DAT/CBMSC, estabelece critrios de dimensionamento da
reserva tcnica de incndio (RTI). Onde consta que a RTI ser dimensionada de tal
forma que fornea ao sistema uma autonomia mnima de 30 minutos. Com o
dimensionamento realizado em relao com a vazo imposta pelo Art. 98 da mesma
Instruo Normativa.
3.2. EDIFICAO MODELO
Para a apresentao do dimensionamento do SHP via planilha eletrnica
padronizada, buscou-se o esquema isomtrico exposto no detalhe 7, do anexo B, da
IN07/2014/DAT/CBMSC, juntamente com seu dimensionamento apresentado no
anexo C, da mesma IN. Sendo descrito nos itens 3.2.1 e 3.2.2 a seguir, as
caractersticas desta edificao, juntamente com o dimensionamento atravs do
mtodo de clculo simplificado.
3.2.1. Caractersticas da edificao modelo
Esta edificao se apresenta sendo predominantemente vertical, com abastecimento
por reservatrio superior, com aduo por gravidade. A tabela 3 descreve as
caractersticas gerais da edificao, necessrias para o dimensionamento do SHP.
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Tabela 3 - Caractersticas gerais da edificao modelo
Tipo de Ocupao Residencial Privativa Multifamiliar
Classe de Risco Leve
N Hidrantes 10 (um por pavimento)
Tubulao RTI ao ponto A Ao Galvanizado 3
Tubulao entre pontos e hidrantes Ao Galvanizado 2.1/2"
Mangueira / Comprimento e 30m - 1.1/2"
Distncia horizontal entre RTI e Ponto A 6,00m
Distncia vertical entre hidrantes 2,80m
Reservatrios de gua 2 Clulas de 1,70x2,95x1,80m cada
Fonte: IN07/2014/DAT/CBMSC
3.2.2. Dimensionamento SHP, mtodo de clculo simplificado
O dimensionamento do sistema da edificao modelo, utiliza o mtodo de clculo
simplificado. O roteiro deste clculo, inicia pelo clculo da presso no ponto A, para
posterior definio da altura X, finalizando o dimensionamento com a determinao
do volume da RTI.
3.2.2.1. Clculo da presso no ponto A
Utiliza-se a equao 2 para o clculo da vazo no hidrante menos favorvel.
Posteriormente, determinado a perda de carga total no esguicho, obtido atravs da
equao 4, e a perdas de carga total da mangueira e da tubulao, seguindo a
equao 5. O resultado do clculo da presso no ponto A, obtido atravs da
seguinte equao:
Pa = H1 + Jm1 + Jh1 + Je Equao (7)
Esta equao leva em considerao a presso dinmica mnima exigida pela IN, a
perda de carga total na mangueira, na tubulao, e no esguicho.
O resultado desta equao, adotando os parmetros da edificao modelo,
apresenta a presso de 5,25 metros de coluna d'gua (mca).
3.2.2.2. Clculo da altura X
A altura X, significa a mnima altura geomtrica, entre o RTI e o centro geomtrico
do hidrante menos favorvel. Sendo determinada considerando a soma do
comprimento equivalente e real, e ainda a incgnita X. Multiplicando esta soma pela
perda de carga unitria da tubulao, determinada atravs da equao 5, utilizando
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a vazo considerando os hidrantes em uso simultneo, conforme indica a
IN07/2014/DAT/CBMSC. Resultando na equao:
Jt = (Leq + Lr + X) Jt Equao (8)
A equao 8 apresenta uma incgnita a ser descoberta adiante, atravs da
utilizao da presso no ponto A, j determinada.
Pa = X Jt Equao (9)
O resultado desta frmula, indica a altura mnima entre a RTI e o hidrante menos
favorvel, para que o sistema esteja em total conformidade com as premissas
impostas pela IN07/2014/DAT/CBMSC.
Seguindo o roteiro, adotando os parmetros da edificao modelo, a altura mnima
de X determinada de 6,00 metros (m).
3.2.2.3. Clculo da reserva tcnica de incndio (RTI)
A RTI, seguindo a IN07/2014/DAT/CBMSC, exige uma autonomia do SHP, de no
mnimo 30 minutos, com acrscimo de 2 minutos por hidrantes excedentes a quatro.
Desta forma, o volume mnimo para a RTI, determinada atravs do resultado entre
o tempo de autonomia exigido, multiplicado pela vazo no hidrante mais favorvel.
Pois se trata de uma edificao de classe de risco leve, caso a edificao apresenta-
se outra classe de risco, a IN, apresenta outros critrios para determinar o volume
mnima da reserva tcnica de incndio.
Apresentando o resultado de 8.111,8 litros, para o mnimo volume de RTI a ser
adotado.
4. RESULTADOS E DISCUSSES
Com as caractersticas da edificao, como o trajeto, o dimetro e o tipo das
tubulaes e os critrios dos demais componentes integrantes ao SHP definidos
pelo projetista no PPCI, faz-se a incluso dos dados.
Sobre a planilha padronizada, as clulas sem preenchimento destacadas com
contorno, devem ser preenchidas pelo usurio. Nas clulas com preenchimento
cinza, e sem contorno, demonstram dados calculados automaticamente ou indicados
como parmetros. A medida que a edificao caracterizada, a planilha vai sendo
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modificada de forma instantnea. Assim, aps insero dos dados solicitados,
haver o correto dimensionamento do sistema de forma instintiva.
Em suma, a planilha subdivida em 4 etapas, que se conectam, seguindo ordem de
edio, sendo:
a) Caractersticas gerais: Exigem dados referenciais e resultados finais, ou seja,
nesta etapa so indicados abastecimento, classe de risco e nmero total de
hidrantes, juntamente com a necessidade ou no de bomba de reforo que ser
definida automaticamente aps a edio completa das etapas;
b) Trecho Tubulao: Baseado no lanamento inicial do SHP, define-se os
pontos iniciais e finais para cada trecho, o tipo, dimetro, e comprimentos da
tubulao, desnveis entre pontos, resultando na velocidade, e presso ao final do
trecho;
c) Trecho Hidrantes: Nesta etapa identificam-se o ponto Inicial dos trechos que
terminam nos hidrantes. A indicao do ponto inicial, faz com que a planilha busque
automaticamente a presso ao final do trecho indicado na etapa do trecho da
tubulao, para posterior subtrao da perda de carga na tubulao, mangueira, e
esguicho, resultando na presso final de cada hidrante;
d) Reservatrio: Aps as etapas anteriores completas, a RTI ser calculada
automaticamente, havendo a necessidade de indicar a forma do reservatrio, o
volume total de consumo, e as dimenses, para posterior clculo da altura til para o
RTI e consumo.
4.1. CARACTERSTICAS GERAIS
Trata-se da primeira etapa de dimensionamento, seguindo parmetros
caractersticos da edificao descritos na tabela 3.
Figura 1 - Caractersticas gerais da edificao
Fonte: Planilha Eletrnica Padronizada, do autor (2015).
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Desta forma a Figura 1, apresenta o incio do dimensionamento com dados pontuais,
explicados como:
a) Abastecimento (Clula G17): Indicao de qual maneira ser realizado o
abastecimento. H duas opes possveis: Castelo Dgua ou Reservatrio
Superior. Qualquer que for a escolha, serve de carter informativo, no havendo
influncia direta no dimensionamento;
b) Classe de Risco (Clula G19): Opo para classificao do risco, de acordo
com a carga de fogo, segundo IN03/2014/DAT/CBMSC, podendo ser: Leve, Mdio
ou Elevado. Tendo esta relao direta para o dimensionamento, pois os principais
parmetros exigidos pelo sistema so relacionados a sua classe de risco, como:
Presso dinmica mnima, dimetro mnimo de esguicho, e o clculo da RTI;
N de Hidrantes (Clula G21): Quantidade total de hidrantes abastecidos pelo
sistema, exceto o hidrante de recalque. Sendo necessrio para o clculo de vazo
do volume da RTI. Desta forma, o n de hidrantes a ser inserido seria o total
abastecido pela mesma RTI;
Caso em uma mesma edificao houver duas prumadas, e duas RTI independentes,
ou seja, que no faam qualquer ligao entre si, exceto para o hidrante de
recalque, o usurio deve editar planilha eletrnica padronizada com os dados
referente a uma prumada de cada vez. No entanto, se houver duas prumadas pela
mesma RTI, o dimensionamento pela planilha eletrnica padronizada deve ser
realizado contemplando todas as prumadas.
A clula K17, descrever se o sistema necessita de uma bomba de reforo ou no.
Ou seja, caso o SHP configurado pelo usurio apresentar no hidrante menos
favorvel, presso dinmica inferior a mnima requerida, automaticamente a planilha
indicar a necessidade de utilizao de bomba de reforo. Se caso houver a
necessidade, nas clulas X17, X19, e X21, detalham respectivamente, a altura
manomtrica, a vazo, e a potncia mnima da bomba para que o sistema obedea
a premissa da IN07/2014/DAT/CBMSC.
O dimetro do esguicho, e a presso dinmica nas clulas P19 e P21,
respectivamente, respeitam o que exige a IN07/2014/DAT/CBMSC, relacionados
diretamente a classe de risco indicada.
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4.2. TRECHO TUBULAO
Seguindo o dimensionamento, nesta etapa os dados referentes aos trechos das
tubulaes, lanados pelo projetista, so incorporados para o dimensionamento.
Figura 2Dados dos trechos das tubulaes
Fonte: Planilha Eletrnica Padronizada, do autor (2015).
A Figura 2, apresenta a tabela com os dados a serem buscados em projeto onde
conste o lanamento da tubulao referente ao SHP, conforme o modelo
apresentado no item 2.2 deste estudo, sendo:
a) TRECHO (Clula C33:C59 e Clula E33:E59): Um trecho abrange toda
tubulao e suas conexes, situadas entre os pontos indicados pelas colunas C e E,
demonstrados na Figura 2. Atravs do lanamento da tubulao, informa-se os
pontos iniciais e finais de cada trecho. Um trecho termina onde houver reduo do
dimetro, ou material, ou ainda por conexes especiais, como t, juno, entre
outros que posso sugerir a alterao da vazo;
b) TUBULAO, MATERIAL (Clula G33:G59): H 5 opes, de acordo com a
IN07/2014/DAT/CBMSC, sendo: Ao Preto, Ao galvanizado, Cobre, Ferro fundido,
ou PVC. Cada opo, apresenta um coeficiente de rugosidade especifico, que
possui importncia significativa na determinao da perda de carga na tubulao;
c) TUBULAO, DIMETRO (Clula I33:I59): Segundo a
IN07/2014/DAT/CBMSC, h um dimetro mnima que precisa ser respeitado, sendo
este de 63mm, exceto para as tubulaes de cobre que podem ser 54mm;
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d) TUBULAO, REAL (Clula K33:K59): O comprimento real da tubulao,
segue o lanamento das tubulaes, somando os comprimentos horizontais do incio
ao fim de cada trecho;
e) TUBULAO, EQUIVALENTE (Clula M33:M59): Nesta situao, o
comprimento equivalente o somatrio das perdas de cargas localizadas das
conexes, onde estes valores so apresentados na folha Perdas Carga
Localizadas, acessada clicando sobre a boto clique aqui para incluir conexes
aos trechos, demonstrado na Figura 2.
Conforme a Figura 3, h uma lista de conexes que devem ser selecionadas e a
quantidade de cada conexo ao longo do trecho correspondente. Desta forma o
somatrio total da perda de carga ser apresentado automaticamente na folha de
Memria de Clculo, clulas M33:M59.
Figura 3 Perda de cargas localizadas (Planilha Eletrnica Padronizada)
Fonte: Planilha Eletrnica Padronizada, do autor (2015).
a) N DE HIDRANTES ABASTECIDOS PELO TRECHO (Clula P33:P59): No
dimensionamento do sistema a vazo calculada, de acordo com a quantidade de
hidrantes em uso simultneo, definidos pela IN07/2014/DAT/CBMSC, relacionados
ao total de hidrantes abastecidos pelo trecho. A vazo de cada trecho
representada nas clulas R33:R59;
b) DIFERENA DE NVEL ENTRE PONTOS (Clula V33:V59): Considerando
um sistema de aduo por gravidade, a diferena de altura, a responsvel para
proporcionar as presses necessrias do sistema. Por isto, os desnveis entre
pontos de cada trecho, reflete diretamente na presso do sistema. Para efeito de
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clculo, se a tubulao do trecho no ponto inicial estiver em um certo nvel, ao
chegar no ponto final deste mesmo trecho, define-se a diferena entre o nvel inicial
e o final. Assim, com os dados descritos, devidamente includos, a coluna
relacionada a velocidade e a presso sero preenchidas instintivamente.
4.3. TRECHO HIDRANTES
Nesta etapa os dados referentes aos trechos dos hidrantes, sero considerados,
conforme tabela 3.
Figura 4 Dados dos trechos dos hidrantes
Fonte: Planilha Eletrnica Padronizada, do autor (2015).
A Figura 4, apresenta a tabela com os dados de projeto, sendo:
a) TRECHO (Clula C73:C101 e Clula E73:E101): No trecho inicial, indica-se o
ponto onde a tubulao abastece o trecho dos hidrantes, ou seja, o ponto final da
tubulao citado na segunda etapa. Desta forma a planilha busca a presso
calculada nesse ponto. Tendo o trecho final a nomeao do hidrante, seguindo o
projeto;
b) TUBULAO (Clula G73:G101, I73:I101, K73:K101, M73:M101): Da mesma
maneira informada na etapa anterior. Este trecho refere-se a distncia entre o ponto
inicial at o hidrante, incluindo, registros e reduo;
c) MANGUEIRA, COMPRIMENTO (Clula R73:R101): A
IN07/2014/DAT/CBMSC, limita os comprimentos totais de mangueiras, entre: 15m,
20m, 25m ou 30m;
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d) DIFERENA DE NVEL ENTRE PONTOS (Clula Z73:Z101): Seguindo o
mesmo conceito aplicado na segunda etapa, se a tubulao do trecho no ponto
inicial estiver em um certo nvel, ao chegar no ponto final deste mesmo trecho,
define-se a diferena entre o nvel inicial e o final.
Ao final da terceira etapa, tem-se o resultado da vazo e presso nos hidrantes
menos e mais favorveis. A figura 5 apresenta os resultados.
Figura 5 Hidrantes menos e mais favorveis
Fonte: Planilha Eletrnica Padronizada, do autor (2015).
4.4. RESERVATRIO
Aps seguir as etapas subsequentes, o reservatrio apresenta-se definido, o seu
tempo de autonomia, e o volume mnimo da RTI. Cabe-se ao projetista informar o
tipo do reservatrio, o volume do consumo, o nmero de clulas, e as dimenses.
Figura 6Dados referente ao reservatrio
Fonte: Planilha Eletrnica Padronizada, do autor (2015).
A Figura 6, apresenta os dados referente ao reservatrio. Seguindo a tabela 3, e a
edificao modelo da IN07/2014/DAT/CBMSC. Desta forma, os dados includos
referem-se a:
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a) TIPO RESERVATRIO (Clula I134): O tipo de reservatrio, indicada a forma
geomtrica onde a gua ser reservada. Nesta situao, h trs possibilidades
possveis: Reservatrio do tipo de seo cnica, seo retangular, ou circular.
Sendo a seo cnica, usualmente, os reservatrios de fibra de vidro, e os
retangulares e circulares, executados em concreto armado ou metlico. Qualquer
que for a situao, os clculos para o volume e altura de consumo e RTI, sero
adequados a sua forma;
b) N DE CLULAS (Clula I136): Devido a possibilidade de dividir o reservatrio
em duas partes, o usurio deve colocar a quantidade presenta na edificao;
c) DIMENSES: Apresenta-se a possibilidade de dimensionar o reservatrio
para qualquer dimenso, havendo possibilidade de dividir o reservatrio em mais de
uma clula. O clculo para o volume de consumo e RTI, juntamente com a altura da
sada das canalizaes, respeitar as indicaes j citadas, variando de acordo com
as caractersticas de cada edificao.
4.5. COMPARATIVO ENTRE DIMENSIONAMENTOS
Foram analisados alguns pontos importantes de comparao entre os resultados
obtidos pela planilha eletrnica padronizada e o dimensionamento do SHP via
mtodo de clculo simplificado apresentado no item 3.2.2. Na tabela 4 foram listados
alguns valores que apresentaram diferenas entre ambos os clculos.
Tabela 4 - Anlise comparativa entre resultados.
Mtodo de clculo
simplificado Planilha Eletrnica
Padronizada Diferena
Vazo - Trecho RTI ao Ponto A 0,00647 m/s 0,00635 m/s 0,00012 m/s
Perda de carga unitria tubulao (75mm) - Trecho RTI ao Ponto A
0,0407 m/m 0,0386 m/m 0,0021 m/m
Perda de carga unitria tubulao (63mm) - Trecho hidrante HD-01
0,0039 m/m 0,0038 m/m 0,0001 m/m
Perda de carga total da mangueira 1,029 mca 1,010 mca 0,019 mca
Presso no ponto A 5,25 mca 5,29 mca 0,04 mca
Presso hidrante menos favorvel 4,00 mca 4,06 mca 0,06 mca
Presso hidrante mais favorvel 31,20 mca 27,47 mca 3,73 mca
Vazo hidrante mais favorvel 193,14 l/min 181,23 l/min 11,91 l/min
Volume da RTI 8.111,8 litros 7.611,5 litros 500,3 litros
Fonte: do Autor.
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Em relao ao comparativo das vazes, justifica-se tal diferena pela adoo do
mtodo de clculo simplificado. Neste clculo as vazes so obtidas pela equao 2,
onde a presso dinmica aplicada para o clculo adotada em relao a presso
dinmica mnima para o hidrante menos desfavorvel, e para os subsequentes
soma-se a altura entre pavimentos, ignorando as possveis perdas de cargas. Oque
no ocorre na planilha padronizada, onde os clculos so apresentados trecho a
trecho, descontando suas perdas de cargas at resultar na presso e vazo real,
nos hidrantes menos favorveis.
A diferena entre a perda de carga unitria das tubulaes e da mangueira,
justificada pelo arredondamento utilizado pelo exemplo de clculo simplificado, ao
deduzir a frmula da equao 5 em funo apenas da vazo.
Devido estas diferenas encontradas nas vazes e nas perdas de cargas, o
resultado das presses tambm apresenta disparidade. A presso no hidrante
menos favorvel apresenta pequena variao, diferentemente da presso no
hidrante mais favorvel onde a variao encontrada se relaciona diretamente com o
volume da RTI, o que justifica a diferena entre ambos os clculos.
5. CONCLUSO
Devido ao sistema ser abastecido por aduo gravitacional, a altura geomtrica
uma funo determinante para estabelecer a presso dinmica nos hidrantes.
Devido a isto, algumas edificaes exigem que a estrutura do reservatrio seja muito
elevada, o que encarece a implantao do SHP. Por isso o correto dimensionamento
essencial, pois um pequeno erro pode acarretar em grandes prejuzos.
Estabelecendo uma comparao entre os mtodos de clculos, a planilha
padronizada apresenta resultados mais precisos, o que proporciona maior eficincia
ao sistema. O dimensionamento do sistema cumpre a premissa da
IN07/2014/DAT/CBMSC, em todos os seus requisitos.
Como recomendaes para trabalhos futuros, a possibilidade de elaborar planilha
para o dimensionamento do tipo de abastecimento por reservatrio inferior por
aduo por bombas. Assim como analisar o dimensionamento utilizando diferentes
edificaes afim de corroborar a funcionalidade desta planilha para qualquer
edificao.
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REFERNCIA BIBLIOGRFICA
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. Sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate a incndio - NBR 13714. 2000. AZEVEDO NETTO, J M. Manual de Hidrulico. 8 Edio. Ed. Edgard Blcher Ltda., So Paulo-SP, 1998. BRENTANO, Telmo. Instalaes Hidrulicas de Combate a incndios nas Edificaes- 3Edio Porto Alegre: EDIPUCRS, 2007. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA. Sistema Hidrulico Preventivo - IN 007. 2014. CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DE SANTA CATARINA. Da Atividade Tcnica - IN 001. 2015. CREDER, Hlio. Instalaes Hidrulicas e Sanitrias. 5 Edio - Rio de Janeiro: Livros Tcnicos e Cientficos Editora S.A., 1991. GOMES, Ary Gonalves. Sistema de Preveno Contra Incndios: Sistemas hidrulicos, sistemas sob comando, rede de hidrantes e Sistema automtico. Rio de Janeiro: Intercincia, 1998.