EL© PEOPBXÊDADE DE .OÒM33S& jym

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a^i.-a^u.^-^v*'.».. ¦ ¦ .«r»-¦¦-¦-j— 7 ^^pa p RIO M JAMMRO-^ANNO n. \fy ASSIGNATURAS 'tJOETTÍ j^.NITHBÍlOHY Pottl Pòít NOVE MKZE3. PorJ skis MEZES. POK TRÊS MBZBS ? 20^000 1.8JJ000 l2g0Ò0 "TfgOOO •s adiantadas. 0 assignanta ti."*da sua inscripção. '^B' BiBsiil' o>SEGUNDA-FEIRA 7 DE JUNHO DB 1875 ASSIGNÃTTJRA8 P or A.N1Í0 »...» * * ••»••••••••••' Por Seis mezes...' 24JJ000 -Í4g0Ó0 Toda» M«Baim-»*uwriLApiww^iaataâM, Q*wsigi»*te aao tam direito ás folhas anteriores ao tfaa da sua iziEcripção. \ EL© aos PEOPBXÊDADE DE e .OÒM33S& jym <do»jt^t!Eík^ & o. 2£Z?,rr LIBERDADE PLENA DB EHÜNCIAÇÃO DO IPEKSAMEOTO COM ÍRESPOHSABILIDADE REAL ¦ EPFEOTIVA j BW9SEU ADT0R CÒMMERCIAES Southampton , 5 de Junho Chegou aqui hoje, procedente do Rio da Prata pelo Brazil. o vapor inglez Coperui- eus. da Liverpool Br: izil and River Plate Mail Steam Návigatio n Company. BL.on.Tres, 5 dr e Junho Esteve calmos meresd o de café hoje e os preços sustentaram-se sem alteração. Houve alguma procura, de café de Santos, good. Pariz, 5. de ti Junho Títulos õ % Tento trancai, ae, 103 1/2. »>aai»iM'"^-ll""i'J"~"*™"''" Manoel Pinto, Antônio Lopes e sua mu- lher; José Alves de Araújo, Manoel Mo- reira, Manoel Dias, Antônio de Oliveira José'jacintho Cazáo, José Antoniode O Uveira, Antônio Maria Mendes da Cruz, Xtfredo Augusto Moreira dos Santos, e Jnfff'' Gonçalves. LoÍdrb^ e escalas - Vap. ing. 2>. Isabel. S«9 toím- . comm. J.P. von Helms, equip. 2flTc caio e vários, gêneros, passags., o fldsnWi] helm Pietzcher; os inglezés ^do Couto Sn oel -d. Silva Mo*tmh° ^Av-elinoAntonW^ ooi^Í^Íeít^ neutralidade: in-a LUTA DOS iPAR-TlDOS POLÍTICOS j-CfRETA 6RUDHA DAS ^^^^^^mwnmk. INTELL1GEN0IAS QUE QD1ZSREM 00LLAB0RAR ¦¦¦•*-- --- xíoal-Barc. americ. ^uidnecR 13., m. J. D. Raffle, equiq.- W ._ c. . <¦_t»»,iPare mtr. ,L0«U3, 348 café. 600 12 : em klávre» 5 de 3 itnlio Mercado do caflí, hoje, m uito calmo, ás cotações tendem para baixa. ¦> Àntueri>2a, Sd« J lunho No mercado do café hoje a p trarisacções foram regulares o os preços bom ixusten- tados. líIarsoiFIc, 5 de J 'o:nho Cota-se o cafá do Rio first oortiMnary á ra- zãode 95 frs. por SO kilogs. O deposito <V3 café aqui 6 actualmente rio- 41,000 saccas.. O deposito de café aqui -consta actuaK- mento de 195,000 saccas. 5,ík"Bm>:í, de Junhr^ Entrou hontem em nosso portcv,. proee-- dente de Santos pelo Rio de Jacneiró, o vapor franeez Ville de Bahia, da Compa- nhia des Chargeurs Tí.éunis,' e se^juio no mesmo dia para o Havre. Chegaram também aqui, procedeóite« das portos da America' do Sul. os vapo.res: Galileo, da Live.Tpoòl Brazil an d' Rivein Plate Mail Steam Cornpahy ; Liguna, da Pacific Steam NaifigatioEi Compnny.{ Hfew-Tforls;- 5 de Junho em transito Baltoiore ton Calháo de Lima—Barc. mg . tons., m. Robert O^ren, equip* lastro-de pedra.. lol. +nfl. Rio GBA3íDB-Pat.'i). Francisca, 196 toftB, m. Ad.olpho da Costa Torres, equip 11. Rio GbTSSb por Paranaguá-Pat. Leopol- dina, 207 tons., m. Çonstantmo Gaspar, eauiD. 8 c. vários gêneros. LlS-Pat. Esperança, 131 tons., m. Ma- noeT Joa quim cia Silva Cascaes, ^eqmp 8-c vários gêneros; passags. Miguel TristSÒ da Silva, Gabriel Rodrigues de Jesus a Antônio Joaquim.nÇ. Campos—Pat. Vinte e Oito de Outubro, U-d tons >. Bernardo Gomes da Silva, equiq. 8 ; em hv.stro de pedra. Itabapoajíí- por Campos-Bng..Pinto Lima 318 ton»., m. Joaquim Theodonco Júlio César, «qtaip. 11: em lastro de pedra. IJ.TRADAS NO DIA 6 Glasgow por Lisboa, S. Vicente e Per- nambuco." - 32 ds. ds.. e ahs. de Per- nambuco] vap. nac. Espirito-Santo, 1,140 tons., comm. tenente Carlos Antônio Gomes, equip. 58: vários gêneros a Com- T,anhia Brazileira do Paquetes a Vapor; Lssags. : çommendador Emílio Xavier S de Mello, sua mulher e seu criado Saturnino Olegarío da Conceição, João de Andrade Cabral, Raymundo Ferreira, ^>edrO Vimercot. Rio da Prata-31/2 ds.Jdo ultimo) paq. in? Mondego, comm. % Gilhes ; pas- lh?l t ...'„ impr,V.>mn : b frtthoez Luiz Ju- K* Cocn«lTnru-pórtuguez Augusto Pinto da Costa ; o italiano An.tonio Caus- te e mais S3 passageiros em t^nsito •Montbvidbo-3.0 ds., canhon. ing. a vapor . Ready, comm. Grove,owtWna Macahb-3 d«. pat- xngl, Shde.2oü-íons., m J. Rogera. eqnip. 1. em lastro ue arca a Norton Mflg&w fe Youle^ Ubatub*. b Cajiaquatatuba,-lt^bp. vap Pirahy, 109 ton».,m. Anto.nio Rodrigues da Cunha, eouíp lfll c : ca/é 0 fumo a Miranda Jord&o <fc C, çaasaga - 1^>^ No mercado de café as tr .nsacçQes fqranxVi hoje regulares o ospre/çosbem sustentados, .y Café do Rio fair oargoes 16 3/4 a 17 e. f & por libra,ii ri- Caf(5 do Rio good cargoes 17 1/2 a I73/4> \ rio e 1 escravo a entregar por libra. Algodão middling iippland 16 cents. por libra. Preço do ouro 117. Cambio sobre Londres 4.87 1/2 Receberam-se hoje em todo» 03 portos dos Estados-Unidos 11,000 fnrdos de ai- godiío de todas as procedências.. « Me parece que teremos de. lutar coma fome no anno próximo, pois as chuvas foram excessivas no sertão, o que eW™e a uma sêcca. Os gêneros alimentícios que se têm conservado caros, obrigam a pobreza a trabalhar a jornal nara poder comprar o pão de cada dia; e poucos tra- balham em roçados próprios, de sorte que tornam muito diminuta a colheita. ²O Sr. Dr. Carvalho de Moraes, presi- dente da província, attendendo ao que lhe representou o agente da Compnnhi;: Bra- zileira de Navegação, e também ao parecer da directoria da Associação Commero.al Beneficente, concedeu que os vapores daquella companhia possam seguir para os portos do norte no mesmo dia em que che- garem do sul, escepto, porém, se fôr dia santificado ou véspera daquelle em que se esperar da Europa a chegada de qualquer paquete, devendo a respectiva agencia an- nunciar com anticipação a mesma sahida. ²A assembléa Pro vincial ainda conti- nuaya a funecionar. NOTICIAS DO SUL Provincia do Rio de Janeiro Na Gazeta de Campos, de -V7 do pretérito, lê-se o seguinte : « Generosidade.- Acções ha tão nobres, tão humanitárias e magnânimas, que o maior e mais bello elogio, que se lhes pode tecer ó o de narral-as simplesmente, sem ornal-as com o menor atavio oratório. a Tal é a que acaba de praticar o br. José Manoel da Costa Bastos. « Esta acção foi a de, em ura tempo em oue os escravos pela carência de braços têm tão subido valor, S. S., desinteressada espontaneamente, libertar a sua cria Mar- «afida de côr preta, de dez annos de idade. « 15' sempre com o mais vivo prazer que a Gazeta registra em suas columnas actos como este magnânimos. » Sobre a visita de S. M. o Imperador á cidade de Campos, lê-se o seguinte no Mo- nitor Campista do 5: «O Sr. presidente da província. —Por carta dirieida a um nosso amigo confirma-se a noticia da vinda com SS. MM. IL, que se devem achar nesta cidade no dia 13 do cor- rente, pelas 4 horas da tarde do Sr. con selheiro Pinto Lima, presidente desta por- vincia ede 3ua exma. esposa. « Vão hospedar-se no palacete da rua Beir*-rio do Sr. Antônio José de Magalhães, que obsequiosamante decorou-o o cedeu pouco .tempo, si isso procede .do systema de compras adoptado e porque,,aeciaran- quantos animaes são precisos para o serviço presentemente; <r 4>0 .que ha sobr« .equipamento e ar- reio s, segundo ..a tabeliã. r.eüp.eetiy.a; 5.° Qual o estado da escripturação; 6.° Si o serviço' em geral é feito como deve ser, e si ha a necessária.disciplina, mencionando, no ca^o. contrario, os motivos occasiohàdòres de irregularidades, faltas ou abusos, e quem é o culpado ; 7." Quaes as .reformas de que carece, o regulamento vigente quanto aos crimes e penas das praças, inferiores e officiaes, seu processo na Ia* e 2a instância e recurso. _ E como., tem de ser posta em execução brevemente a lei nl 2,088 de 31 de Dezem- bro anno proximámente findo, que fixa a .forca policial para.O: futuro exercicio, também emittirá » commissaõ parecer acer- ca destes pontos. 1.» Si é possivel o engajamento das mil e dusentas praças marcadas nessa lei e por que modo ; . , , 2.° Como attender ao policiamento üa provincia, dado o caso de não se poder levantar aquella força. ....... . ,r ,, ;| .. 3 ° Qual a melhor fôrma para a distri- buição do dostamento pelas localidades do, interior; si todas ;as oito companhias de que se comporá o corpo devem ter sua sede nesta capital 'ou''em què lugares; Si as: vantagens qUe se espera paTa o serviço da ojganisaç&o.dc .um;.çpvpo po- licial nas' condições da citada lei n. 2,0H> são ti es qtiè compensam "o grande excesso da despeza que tem de acarretar, em com- paracão coma instituição.da pfllicia local ou municipal composta de simples guardas e sem regimen militar, como a que esta sendo adoptada por outras provincias. •¦> Noticia o Monitor Sul Mineiro da ci- dade da Campanha, de 29-do passado, que fallecêra a 22 ern sua fazenda sita no dis- tricto da cidade das Tre3 Pontes, EgaTOMlBaB imm —itmmmmmW^&maSSSSSSZSm ™gg™»a»a»gt Que o'poder executivo e a nação ão podem nem' devem olvidar que os chefes processados tem prestaao serviços ao paiz em guerra estrangeira, e "alguns como o brigadeiro Mitre, tomando parte principal nos acontecimentos qüe prepararam e con- solidaram a união nacional. 4.° Que, apezar destas considerações de eqüidade e dos propósitos benevolos do executivo, deve, em honra do exer- cito argentino e de suas gloriosas tradi- ções qüe o apresentam no meio dos distur- bios fiel á sua bandeira, á sua lei e ao seu governo, fazer-se sentir alguma eensura á respeito dos chefes que, exercendo man- datos superiores, abusaram delles para amotinar as forças que estavam confiadas a sua fidelidade, arrancando-as dos seus postos de onde defendiam as populações christãs, contra as depredações dós selva- gens, e sem prover de modo algum a sua substituição. " Pór estás considerações e com o fim de associar ao contentamento com qüe Os ar- géátinos cominemofam o dià da sua eman- cipação politica, 'um"acto de conciliação e clemeücia." "<: riÒ presidente da Republica,''1 de accordo geral" com os ministros, resolve qüe a sen- tença do conselho seja executada do modo seguinte:"'-",' 'íj' ex-brigadeirò' D. Bartolometí Mitre e os «x-coroneis -D. Jacinto Gonaales, D. o rico fazendeiro eopulento capitalista Antônio Luiz de Azevedo, barão do Pontal, e sogro do distincto deputado gorai Dr. Francisco Evangelista de Araújo. W'È íiKCIAL Cie»eros entrado» peis. Estraâa, d-ft "Ferro B>'. JPcdro SU NO DIA l> DB JUNHO Café Fumo.. Toucinho - . Queixos... - 1 >ivor»o» . -.< Aguardente,. 399,963 küoírrs. 6,118 m 3,411 1,960 24.065 » 1 p'ipa rico Antônio da Süva, Josó Pedro Teno-1 para egs8 âm , S. Fidelis.— Do Correio Municipal, desta cidade, tranacrevemos e*ta noticia : « Missa a Sousa Franco.— O_Sr. tenente- de-228 flíOYMENTÓ B0 S AMIDAS NO DIA 6 tf TO Campos. - 15 he. vap. Presidente, tevis.,m. Francisco Camv«chia; equ-p.. 30- c! café a Companhia Espirito San Io & Campos ; pawtcga. Francisco Domm- gos da Cruz, Cezsrio Domingos da Cruz e sua mulher, João Augusto Fernandes, José Rabello. Pedro José Monteiro, For- tunato José Furtado, Manoel Manhes Faísca, D. Luiza Soares da;Conceição, - Manoel do Lago, João Francisco de Oli- veira Castro. Antônio Jo.se da Silva, Antônio Rodrigues Pimenta Cunha. l">r Theotonio Wenceslao da Silva, sua mmlhere 1 filha, Dr."Celestino dos ban- to 5 Júnior, Francisco Seixas Soares, José Ma rques de Abreu, Antônio Gonçalves Pin to Lara Júnior, conego João Jos'0 da Silvit Pecanha Baptista e 2 escravos, Fran cisco "Gardino, Hoitoncio João dos Suntüs Francisco Gomes da Costa. Jc-se - Roque- 'da ^ilva, Eduardo Gomes da Silva Sandes; Francisco Lopes Lourenco, Dr. José Joaquim Peçanha Povoas, Antônio Teixeira. Pinto ei escravo ; 1 cabo, 6 po- lieiaes, 1 alienado a 5 escravos a entre- gar. Porto p>3la Ba.hia, Pernambuco, e Lisboa Vap. pòrt. Almeida Garrett, 942 tons., comm. Luiz Ascencio Tom-asini, equip. '18: c. vários? gêneros; passags. Thorn;iz Josó Araújo Oliveira Lobo, Bemvindo Alves Burbosa, Josó Felicip Gomes, An- tonio T^uiz de Tavora ; os íiesjianhoes D. Jos*op\-ia Barreiros Pincjro e 3 filhos, Ma- noel 'ãanchez, Antônio Garcia Bergara. José <3víinez ; os portuguezes João Ma- noelòlaailva, Antônio Pinto Guedes, An- tonio Pereira dos Santo?., Joaquim Au- tonio de Souza, Antônio do Siqueira Rangei, Lourenco Procopio da Cruz, D. Emilia Lúcia, Josó Maria da Silva, An- tonio Ij'omiiigu(ís, José Joaquim Pe%reira Soares, Antônio Rodrigues ds 'Silva, Francisvco Terra Pinheiro , Ff^liciano NtEBIO coronel José Antônio de Magalhães Garcez um dos prestimosos chefes do partido libe ral eleita município, em nome do mesmo nartido mandou celebrar uma missa com liberam* ao dia 31 do-próximo passado por alma da senador Visconde de Souza TAeste acto compareceram muita.- pes- soas gradas de diversas cores políticas, es- trangeico» collegio -le S. Salvador com todos os alumnos que arJUi estavam, seu director e lentes. » S. ,9oão<üa Barria.—Da Epocha, de 03 do pretérito, tomamos esta noticia. ~ uS M o Imperador. Consta que S. M. o Imperador vira a esta cidade, por occasião da próxima inauguração da vía-ferrea en- tre Macahé e Campos, e que em fins de Ju- nho irá percorrer as estradas de íerro da provincia de S. Paulo, embarcando na Corte para Santos.„4*„=i « Segundo consta-nos. o Sr. Dr. Barcel- los Cordeiro, presidente da Câmara Muni- cioal seudo prevenido da visita imperial a esta cidade, tem tomado algumas pro- hospedagem, NOTICIAS DO NORTE vidoncias para a recepção e d0/E^pro°vaVveiaque a visita imperial seja j^os- em Jun-vion, o poder executivo, depois NOTICIAS DO RIO PRATA Até 2 do corrente alcançam ns folhas do Rio da Prata, hontem recebidas pelo vapor Mondego. Não temos que registrar nenhuma noti- cia importante. As festas celebradas no dia 25 de Maio, em commemoração da independência da Republica, foram esplendidas e deram ocea- sião a vários actos e demonstrações do ca- racter político. Occupou, entre estes, lugar distincto o decreto que amnistiou ao general Mitre e aos ex-coroneis Jacintho Gonçalves, Vidal eCharras e quecommutou em 18 mezes de desterro á pena commim.da ao ex-general Rivas e ex-coroneis Ocampo e Murga. fl- cando, comtudo ainda presorpara ser sub- J mettido aos tribunaes judiciários o ex-co- ronel Benito Machado. . Os considerandos do ducroto foram os seguintes : « Repartição da Guerra e Marinha. Buenos-Ayres, 24 de Maio. - Vista a sen- tença pronunciada pelo conselho de offi- ciaes-generaes convocados segundo o de- ereto de 18 de Dezembro do anno passado, para julgar os chefes de linha, desde o posto de coronel a*é o de brigadeiro, pre- suceedida dos benefícios que temos recla mado: confiamos na illustração e pátrio O vapor nacional Espirito Santo, que en- +ism0 ^e S. Magestade. » \ ,iou hontem de Glasgow. por Pernambuco, t rouxe-nos folhas desta provincia. que ai- c aaeam até 31 do mez próximo pretérito. Do Jornal do Recife, de 29, tiramos esta n «Vicia: a Não é o P*ãrc Arêas. O procedi- 1 nen to deste sacbi-dote começa a ser ími- « ii iformam-nos que o padre Bartholo- meu 1 'agundes de Vasconcellos. da capital da pre vincia do Rio-Grande do Norte, e que hri dous annos fora susponso de ordens eiv-inh* 'mata oonscientia, tem alli ceie- brado n,ússa e administrado os sacramen- tos e dispõe-se a continuar no exercício do seu sagrado ministério. « Assim como o padre Ardas encontra || imitador, de crer que este os encontre de Paulo platinas Cabreira, Franc' .sco José da Costa Barros, José Daniel Ga? vão, Joa íjiiiiu dst Silva Ramos, Bernar dino Jo.iéí Eduardo de Souza, José Ribeir" o, Manoell^ Joaquim -Martins Coraes, Ma- aoel Anta-- nio Gonçalves Lima, Antoni j José Pe-i reira, José Gomes Picanço, l ,o.su de OH-i veira Alves, Joaquim Panças, José PedroLl . , Manoel Pedro, Joaquim Si .mões . José <il também. » Maria, José Martins Gaia, . Antônio Joa- \ Do Limoeiro escreveram, em data quim Gonçalves, Dom.ingoi 1 Joaquim de V-22 ao mesmo jornal o seguinte : osó Fernandes Thereza, João j «Em Taquaritinga, ua ' povoação de yertentes, vai declinando a febre que üli ceifou tantas vidas, tendo sido muitas D essoaà atacadas, mas que felizmente não s, u-cumbiram. Em uma casa composta de ia , membros, á excopção de dous.todos fo ra.^n gravemente atacados, fallecondo de iste'S apenas dous. no s vell'»8. e de provar mai* uma vez que H73 aa bon*^ mulher é sempr« bonita. Como acu am"mf' ? perguntou aos dous 3 n ocos affastanJ0 um Pouco a cortina, e Almeida, Francisco de Souza., Joaquin 1 Lopes, João Gomes de Paiva,, Manoel J uitonio Fer- nandes da -Matta, i^uiz do» Santos,' Josó bailes ds MesuuitnF.-^imõ'«a Lebro. João Josó do. Valle, Manoel José Alves Salazur, Antônio Maria Brandão, ? ffauoel Duarte, Adriano Pinto Ferreira, Abilio Castellão, aaatiGssikVff^sVTJBfiBiiTgczc: WgaBcaaaaMaBaBai ta II P liloUll SlinaS'— O presidente da provincia, em data de 29, nomeou uma commissãp composta do commandante do rsspectivb corpo policial, O br. tenente-coronel José Maria de Siqueira César, Dr. Manoel José Maria de Siqueira César, Df. Manoel Joa- quim de Lemos, procurador, fiscal interino da Thesouraria Provincial, capit&o Antônio Luiz Maria Soares de Albergaria, delegado encarregado do expediente da policia, té- tenente-coronel Valerianno Manso Ribeiro de Carvalho e do capitão reformado Izidoro Pio Pereira, para proceder a um minucioso inquérito sobre o estado actual do niert- cionado corpo, ae faltas de que resente-se, e o meio de suppril-as, apresentanto de tudo í-elátdrio circumstanciado e respon- dendo especialmente aos seguintes que- sitos:Ä$. . o Quaes os melhoramentos possíveis com relação ao fardamento, armamento e equipamento do corpo, tendo em vista a duração dos objectos e economia ; o"Si tem sido observado fielmente o regulamento ao que é relativo ao rancho, e li os resultados obtidos na pratica são satisfactoriofc;...'..... 3.o Qual o estado dos animaes do corpo, seu numero e modo de tratamento, cau- sas por que se tornam imprt?»aveis om < 1 v;ixando ce pe co en PkTOtFIX »E COSTIIREIItA coiNrTO POR AiPREDO DB MÜSSET —Madenxoiselle foi á missa, respondeu a porteira aos dous estudantes, quando che-, garam ácasa de Mlie. Pinson. A' missa 1 disse Eugênio admirado. ²A' rais.-a ! repetio Mareei. E' impôs- .sivel, não Bahio. Deixe-nos entrar ; sonms amigos velhos. —Affianço-lbe, senhor, respondeu a por- teira, qne ella ^ahio para ir á missa ha porto de três quartos de hora. ²E a que igreja foi ? —-A S. Su.iplicio, como de costume . nãc falta Him dia. ²t\im, sim, sei que olla òra a Deus;m .{©í parece-me extravagante que ella b'JJo i^_ nha sabido. ²Ahi vam ella, senhor ; volta a es qtu- na: olhe.;>*>* Mlle. Pinson, sahindo da "ígre/s;- volfa com effeito para casa. Ma'rcel, jaaLclera com ella, sahirá-lhe ao tmeontro, im^pa- ciente por vêr-Uíie de perto o vestido. Ti- nha, á guisa do vestido, uma saia de cassa escura, meia eitcoberta sob uma cortina sarja verde, da qual fizera, como lhe fora possivel, üm chàle.. Deste vestuário singu- lar, mas que no fim de contas não attrahira os olhares, em razüo da sua côr escura, -saf hiam-lhe a cabeça graciosa, ornada com o honézinho branco, e oa pézinhos calejadog de borzeguins. Envolvera-se na cortina com tamanha arte e precaução, qua pare- cia fèalme te um chalé velho, e que quasi ae não via o bordado. Em summa^ achava: .meio de ageadar ainda metida nesses pan- ver a cintura fina apertada no 4-c tn-pinho. São uns >raíes menores de ma- . n hn que Palmira acaba de trazer-me. A senhora é encaütáu )ra« disse Mar" d. Por minha vida, nunca set.ia capaz de ¦usar que se pudesse ter tão bom. aspecto tn o chalé de uma janella. t~ Devoras ?' retrucou Mlle. Pinson ; ho .tnríto pareço um embrulho. ²Embrulho de rosas, respondeu Mar- íl. Agora ostou quasi arrependido do ha- •er-lhe trazido o seu vestido. - o meu vestido "? Onde o achou ? Naturalmente onde elle estava. E libertou-o do captiveiro ? gim *oa»uei-lhe o resgate. Fica-me querendo mal por essa ousadia. jje nV odo áígum 1 sob condição de des- forra. Estou' bem contente por tornar a vêr meu vestido: POÍs,para dizer-lhes a ver- dade, ha muk° tempo qu0 vivemos jun_ tos, e tomei-lhe a misade insensivelmente. Assi^ fallan do MLle- pinson subia liBeaa os cine o andares que conduziam á sua ca- ÓwísLha, onde os dou».1 amigos entraram C°-Mãoposso entretantecò^tinuouMar- cel, mUtituir-lhe este vestido .^^ coin uma co.\ndição.¦• »_ E'\então 1 disse a costureira. Qu© .#- Peiral C\ondições ! não estou por essa. V ²Fiz \nma aposta, disse Mareei § é pre- senhora diga-nos francamente lenho» este vestido. ²Não seja essa a duvida, disse Mareei; somos mais sérios do que suppõe-se, e não aventurarei um olhar se quer. ²Esperem, continuou Mlle. Pinson; estou cheia de confiança, mas a prudência das nações diz-nos que duas precauções valem mais que uma,. Ao mesmo tempo desembaraçou-se da sua cortina, e estendeu-a delicadamente em- cima da cabeça dos dous amigos, de modo a tornr.l-os completamente cegos. Nãc se mecham, disse-lhes ; é em um instante. ,— Tome cautela couisigo, disse Mareei. Si houver algum buraco na CO' tina, nâo respondo pelo resultado. Não se quer con- tentar com a nossa palavra, por conseguinte ella está livre e desenbaraçada. —- Felizmente meu vestido também o está, disse mademoiselle Pinson ; e minha cin- tura também, acevescentou rindo-ae e pu- chando a cortina. Coitado do meu vestidi- nho ! parece-me novojsinho. Sinto um pra- zer em vêr-me dentro delle i E o seu segredo 1 dir-no-lo-ha agora ? Vamos, seja sincera, não somos falladores Porque e como uma moça eomo a senhora, prudente, arranjada, virtuosa e modesta, pendurou assim de uma assentada toda a sua guarda-roupa em um prego ? Porquê?... porquê?... respondeu Mlle. Pinson, parecendo hesitar; depois tomou os dous moços cada úm por um braço, e disse-lhespuxando-õáp&ra a porta: Ve- nham commigo, e varão de ouvir o' auditor geral, o approva, por quanto se observarão P* sentença osrequi- sitos e formulas que constituem ã 8ua Ta" idez. E considerando: l- Que tendo se expe- dido o conselho de guerra na conformidade das leis que devem reger suas decisões, julgando e condemnando delictos militares, consumados militarmente, ficam consi- gnados os principios esseneiaes ao regi- men e disciplina do exercito, sem o que este poderia facilmente converter-se no maior dos perigos públicos. 2o Que restabelecida a ordem e assegu rada firmemente a paz publica desde uma extremidade até a outra da nação, o poder executivo pôde., proseguir. sem perigo na condueta generosa e benevola que tem ob- servado durante o curso da pacificação, procurando com novos act03 de clemência que ella mais se complete, afim de queb commercio e as industrias deeenvolvam novo vigor no meio dn segurança o da con- flançapublica. páf-e» pel* amiga que a desculpassem, e que hão esfcâ?a em '• estado de! reeeh6l--qa. Como a reconheço em tudo isto 1 dis- se Maícél; estivease ella a marrer em cima da palha das suas aguas-furtadas, e ainda assim representaria o sen papal de duqueza com a própria táiha d'águ&. Os. dous amigos, posto que, apezar seú, viram-se pois obrigados a voltar para casa como tinham vindo, não sem rirem entre si dessa altivez e recato tão singularmente aninhados em um pardieíro. Depois de irem á Escola de Medicina as- sistir ás lições do dia, jantaram juntos, e á noite foram dar um passeio ao boulevard Emílio Vidal ò D.Martiniano Charras, serão postos em liberdade, declarando-se com- pensada, a respeito delles, com a prisão soffrida, a pena' de oito, seis o três annos de desterro a que foram respectivamente condemnados pelo conselho'de;guerra. O ex-general D. Ignaeio Ri va ex-com- mandante em chefe das fronteiras do Sul, os ex-coroneis Nicoláo Ocampo ex-chefe da fronteira sul e Julião Murga ex-ehefe da fronteira da Bahia Branca e Patagones sa- hirão do paiz por dezoito meaes em vez dos oito annos da desterro a que foram condemnados. Quanto ao ex-corpnel Brito Machado será igualmente perdoado pelo seu dalicto mi- litar, mas resultando de sua .própria con- fissão que ordenou e fez executar em sua presença o arcabusamento de dous cidadãos, será posto á disposição da justiça na- cjonal. » , ,. O ex-general Rivas.e seus companheiros haviam chegado a Montevidéo onde foram bem acolhidos.: . ,,.. Quanto ao ex-coronel Machado diz um telegramma de Buenos Ajres, recebido em Montevidéo á ultima hora, que se evadira da sua prisão. .., .- Não satisfeito com a parada do dia 25 de Maio, ordenou o governo argentino outra reunião de tropas para o dia 30 : tendo-se antes feito entrega aos soldados das insig- nias decretadas paio congresso em com- memoraçâo dos feitos do exercito argen- tino durante sa campanha do Paraguay. O discurso proferido nessa occasião pelo presidente Avellanedaparece-nos.digno de transcripção, e por isso aqui o deixamos tra- duzido. Eil-o: « Senhores chefes, officiaes e soldados do exercito do Paraguay: » Tivestes a alta fortuna militar de haver feito a glorjosa campanha do .Paraguay, a mai§ notável que .a Ameríea "èem presen- ciado, nestes* 'jltifflQS jmnos, na qual três nações principiaram evocando â J"?*'^3- e concluíram recolhendo, comoimicí trophéo das victorias, a liberdade restituida a wn povo desgraçado. «A America ainda não esqueceu os peri- gos, as viciscitudes,, os combates e servi- ço» raros dessa prolongada campanha. Pela nossa parte ainda não pudemos desvanecer nos nossos corações a lembrança daquellas jornadas sombrias, que enlutaram a alma de três povos nem a das victorias alcança seus antepassados que pelejaram e vence- ram .em Tucuniap. e.Maypú. Escolho assim, sem profanação nem desdouro, este dia de imperçciveis recordações, para collocar so- bre vossos peitos, cobertos de cicatrizes ou respeitados,.pelp ferro e pela metralha, as insígnias que.a Nação nos concedeu. «Invocando as sombras heróicas daquelles esforçados campeões, que levaram trium- phante a espada .da emancipação por mais de metade da America vos acclamo vete ranos Republica na grande guerra con tra o tyranno do Paraguay. « Ides receber as condecorações que vos, foram"decretadas por uma lei do congresso- tendo por único solicitante a gratidão na- cional. Serão elías o testemunho da vossa honramilitar e a honra do soldado é uma das glorias da pátria. H Chefes, officiaes esoldadosdo exercito do Paraguay. Não esqueçais que haveis alcançado es- tas insígnias, memória duradoura do vosso heroísmo, á sombra da vossa gloriosa ban- deira e que á sombra desse lábaro sagrado se realça nitida e pura a fama do soldado argentino. Assim como brilha e s intilla na arma- dura o raio puro do sol. Havia chegado a Buenos-Ayres Mr. Bis- mourd-Richard, ministro de França, que vai substituir ao Sr. Aubert. Os ministros inglezés e americanos ha- viam ido vusitar os dous. encouraçados ar- gentinos Andes e La Plita. .Sobre a pessoa e sobre a missão do-Sr. Tejedor encontramos apenas a seguinte re- ferencia incidentalmente trazida em um pequeno, e yirulentp.. artigo do Nacional, contra a pessoa do general Mitre : « Na negociação com o Brazil, diz essa folha referindo-se ao general Mitre, queria elle a todo transe sacrificar e entregar ' uma parte do território argentino que hoje está reconhecida e decidida pelo Império em favor da Republica. «A politica brazileira, suas affinidades cornos homens do Império o levaram até o ponto de querer sustental-o á custa do nosso território e da dignidade nacional. » O Ceurrier de Ia Plata, na sua resenha quinzenal diz, também o seguinte : « No mesmo dia em que se assignava o decreto de amnistia recebia o Presidente pelo telegrapho a noticia do êxito da missão confiadiMao Dr. Tejedor. « O Dr. Tejedor obteve o reconhecimento por parte do Brazil dos direitos argentinos d posse do Chaco e da ilha do Cerrito. Ha três annos o general Mitre naufragou, ern idêntica missão e suspeitava-se que o novo enviado teria a mesma sorte. « O annuncio do seu triumpho produzio uma viva e geral satisfação. » Do Estado Oriental nada de importante temos quo communicar, salvo si dermos credito a uma estranha noticia que en- contr&ihos em folhas de Buenos Ayres. E' ella a de ter corrido o boato de um rompimento entre o ministro brazileiro em"Mbntevidéo e o governo dessa repu- blica. ' O Nacioua} de Buenos-Ayres explica a origem desse boato pelo seguinte modo: « Circulou ha dias uma noticia impeis» tadora ; dizia-se que o ministro brazileiro na vizinha republica, havia pedido os seus passaportes e que provavelmente disso re- sultaria um rompimento entre os dous « Eis aqui.o que deu origem ao boato. « Ha tempo que e3tá em Montevidéo escandido na Legação Brazileira o Dr. MaT noel Herrera, personagem político impor- tante a quem o governo deseja deportar, tendo tentado por vezes agarrai-o. « Ha dias apresentou-se o ministro Bus- tamante em casa do ministro brazileiro, e solicitou deste que lhe entregasse o Sr. Herrera. Como era de suppôr, o ministro « Como s;e vê, não passou o caso de um lance pesso ai que não pôde comprometter a paz e a harmonia entre as duas nações como uma setta. Via coxins e tapetes de seda, sentia suaves perfumes... Principal- mente, fugia-lhe a imaginação para os ha- amigas.' rens mysteriosos, onde viviam, sob aguar- «O governvo oriental continuava a depor- ; da de negros eunuchos, tantas circassianas tar vários cid.adãos que lhe eram suspeitos, ; formosas e tantas georgianas. e, quanto ao> movimento sedicioso que re- ; gPm duvida, alguma dellas, indo á ro.es- bentou na campanha, presumia ter força j quita, vê-lohia, e, deixando, por "acaso, suffieiente pa.ra suftbcar a rebelliãoj c hir o véo, fal-lo-hia admirar^ éfreantos Corria que :ia ser enviado a esta corte em j desconhecidos de todos. missão diplomática um destes dous cida- dãos; ou o próprio Sr. Bustamante, mi- nistro das relações exteriores, ou Dr. Tris- tão Narvajas, membro do Supremo Tribu- naljde Justiça. ¦ A situação econômica e financeira, em uma e em outra margem do Prata, conti- nuava a ser embaraçosa e critica SECCiO LITTMIA Uniu «lúaiuante Ha pouco tempo, em uma reunião fami das pelo ferro e pelo valor e que ps exer- eitòs aluados souberam conquistar ao fa- riatismò dos homens, ao clima ao solo inimigo.. « O soldado argentino realteando a. rude empreza da transposição do Passo da Pa- tria, vencedor nOa campos de Tuyuti e de LomaaValentinaJSsdenionstrou ser áigno dos mostra-se ainda pelo menos igual ao rei Roberto, oue era piissimo, eonsordo, ^á8 que gastava o tempo a cantar no *àt.o, om- quanto os normandos faziam o diabo a qua- tro. O rei Roberto abre mão da franja, e, om summa, fica-lhe o manto. Mimi manda o yestido todo ao pai Cadelie, aeção inçom- par'ável por isso qué Miini é mulher moça, bonita, casqúilha é pobre ; e noíã bom que esse vestido lhe ô necessário para poder ir, como de costume, aloja ém que trabalha, ganhar ò pão "dia"."'Nao pois.ella pri- va-sè do pedaço de boloqiie ia comer, có- ino póe-sè voíuntãnamènte èm estado de não jantar. Observemos" de mais a mais brazileiro oppozrse a esta pretenção, alie- gando argumentos irrefutáveis. a O Sr. Bustamante, que é de caracter violento, contestou com palavras desabri- das e grosseiras, e disso originou-se uma altercação que houvera tido um resultado desagradável si nüo fosse a intervenção de varia* pessoas. liar, um homem, de trinta annos queixava- se da mocidad e actual e achava tolos e ridículos, em jgeral, os moços de vinte annos de hoje.. Ameaçando travar-se longa discussão sobre o assumpto, a dona da casa interveio com muito espirito e bom senso : ²Vou dizer exactamente desde que epocha os homeas de vinte annos lhe pare- cem ridículos: & desde que os homens de trinta annos de koje deixaram deter vinte annos. Não seriamos nós que acharíamos ridiT culos os projectos que se faziam por tarde de verão, em uma saleta que dava para um aprazível jardim, em uma rua de Ingou- ville, acima do Havre. ²Que necessidade temos de riqueza? dizia Tlieodoro com transporte; om que poderia o ouro augmentar-nos a felicidade ? em que nos faria menos venturosos a pri- vação desse vil metal? Não satisfará a tudo o nosso amor ? Viveremos, Anna e eu, em uma cabana, mais felizes que debaixo de ricos teetos dourados; o pão, frueto do meu trabalho, será para ella como celeste am- brozia. Anna respondeu com um terno olhar; achava Theodoro eloqüentíssimo ; tudo isso que dissera em voz alta era o mesmo que o coração da linda moça mais de uma vez lhe segredara O terceiro interlocutor voltou-se para occultar um sorriso ; era um homem de sessenta annos, de physionomia meiga e accessivel. ²Meus filhos, ponderou, eu. podia di- zer-lhes muitas eousan, que apenas lhes serviriam para as repetirem inutilmente a seus filhos díiqui a vinte annos, que é quando acreditarão nellas e as comprchon- derão. digo uinà_çpuga.; sabem que es- timo á minha Anna mais que a tudo; Theodoro também tem alguus motivos para crer na minha amizade; pois não darei Aana a Theodoro sinão quando este voltar da viagem de commercio, a que seu patrão o quer mandar, Fora, efréctivarnente, r ^oposito desba viagem, qiie Ths"Í0ro tivera occasião de QXprimir o seu desprezo pela riqueza. O pai de Anna foi inflexível. Os namo- rados entenderam que deviam ceder á ma- nia do velho, e Theodoro embarcou. ²Adeus, meu Theodoro, disse Anna; "rezarei por ti incessantemente, não para que voltes rico, mas para que voltes con- stante. Durante a longa navegação, Thnodoro teve tempo de pensar nos magníficos lu- gares que ia vêr: p Oriente! estava a admirar de longe o luxo oriental de que ouvira fallar tantas vezes Parecia- lhe que bastava entrar em Constan tinopla para 6star logo rico ; que o solo, havia de transformar as botas que o c.:üoa- vam em ricas chinellas scintiUantas de pe- draria; que o ar methmorphosearia em te- cido de ouro o panno ordinário, eque todo e qualquer chalé se tornava cachemira ao sol do Oriente ; qu^ todo o cavallo cujos pés tocavam as areias da Arábia, devia ser um nobre corsel, ardego e impetuoso, amigo du combate, e prompto sempre para partir Depois viria ter com elle nr, dia seguinte uma velha mysteriosa, qu'j o introduziria, depois de mil voltas, no harem. Ahi, pintava-lhe % imaginação a um tempo as mais encantadoras creaturas, as bebidas mais exqvãsitas, os aromas mais innebriantes. a. "morada mais deliciosa, â mais divina musica.' dansas de fadas, lei- tos de rosas -esfolhadas; depois ricas pin- turas; um. -pavimento de agatha, columnas de Jaspe.; nas mulheres, collaros de pero- Ias enormes, bráceletés de'monstruosas es- mera.idas. diademas de opalás hyperbolicas, chalés qu>e se podiam enfiar por uma agu- lha; via-se adornado , acariciado, inne-^ briado k coroado de rosas, coroado ?& mjrrto» Por mais longe que se vá, afinal serjapee •se chega, chega-se a toda a parte. Theodoro chegou a Constantinòpla. Misero Theodoro I Achou desde logo uma cidadã imnir inda, astreita, mal constámida, va.eillante. Muita vez pela rua sentieiros coixx rédeas suas ! demais, d le corda, homens seminús'. Por; è.inheiro velhas moedas aladroadas da" allemanha, da Hollanda, daHespánha; «-p0r iguarias, eomo a única predilecta„ ee:/n0 ' a iguaria por exceüen-íia, arroz tomp* Tado com pi- menta do remo e a escorrer .'manteiga.* Vio desguarnecidas de on latos as m ^ quitas, porque a lei prohiíoe que alli se * introduzam quadros ou esta .tuas, ouro ou prata; mas principalmente não encontrou mulheres nas mesquitas, e muito menos véos cahidòs, e mysteriosas velhas. Theodoro adoptou a resolução de não cui- iar mais sinão de Anna, da volta, das s promessas, da sua felicidade; negociante a quem aconpanhtra, bêra, quando chegassej- de volt)l? dar.lnc vantajoso interesse I108 seus neg0cios. O pai de A^ma ficaria satisfeito, e nada mais terVa a objectar. üma tarde estava a calcular as eventua- lidndes da pequena fortuna que esperava Ia bondade do patrão, e, com os cotovellos íncadosem uma mcsa,com a cabeça apoia- ia nas mãos, oecupava-se em regular as lespezas do seu futuro lar doméstico, dis- sutindo de si para si a grave questão,'não menos grave da escolha da casa. De tal sorte impressionou-se-lhe a ima- rinação, que se lhe afigurava estar no momento da realização dos seus desejos; cuidava dos mínimos porraénores com a solicitude com que se trata das cousas que se hão de dar nq dia seguinte. Pensava no penteado de .\nna paia o dia Io casamento. Veio a noite sorprendel-o nessa preoc- mpação, sem que se lembrasse de accen- 'er vela: bateram de súbito á porta, foi ibril-a; entrou bruscamente um homem, lepois de ter observado si alguém o seguia, ornou a fechar a porta, olhou outra vez •m derredor, e disse-lhe : Senhor, temos apenas dez minutos iara ffichar um negocio em que estão, em- penhados a sua riqueza e a minha vida. 1OU escravo, empregado nas mi.has; rou- hei um diamante; pretextando enfermi- lade, consegui que iqp transportassem até '.qui. um rei pôde pagar o diamante de que ihe i'ul\b. Não ha principe algum que rossu» outro tão bello ; mas para mim é hesouro perdido: é-me impossível ven- ÍQl-0, pois não poderia fugir sem dinheiro. Entretanto, posso ainda assim fazer a minha felicidade com isso 1 lhe peço, em "roca desse thesouro, a somma necessária ->ara a minha fuga. Por esse meio, ficarei iivre; voltarei para minha terra e tornarei •1 vêr mulher e irmãos. Emquanto Theodoro permanecia atur- lido com a proposta, o escravo contem- olava um diamante enorme, volvendo-o em. :odos os sentidos. tm-rpftr-f..* K-'- italiano. Ahi emquanto fumava o charuto' que o pai Cadèdís está muito longe de ser que ganhara demanha: Depois de tudo isto, dizia Mareei, não te vês obrigado a concordar que eu te- nho razão de gostar, em fundo, e até de es- timar estas mineras creaturas ? Considere- mos deaapaixonadamente ap cousas sob um ponto de vista phiíosophico. Esta Mimi, que tanto calumniaste, não fez despojando- se de seu vestido, obra mais louvável, mais meritoria, atrevo-me a dizer até mais chrisr tã, que o bom rei Roberto deixando um po- bre cortar-lhe a franja do manto ? O bom rei Roberto, de sua parte, possuía eviden- temente muitos mantos; de outra parte, estava á mesa, diz a historia, quando um mendigo approximou-se delle, arrastan- do-se de quatro pés, e cortou com uma the-r soura afranjade ouro da roupa seu rei. A senhora rainha achou a cousa má. e o 4i_ Como Mareei esperava, a moça levou-òa l^no monarcha,'é verdade, peifdrjbugehèro <i,rua de 1'Epeson. : ciso qua a por que emO —4 DoixemN -me entSo vestil-o primeiro resr «ondeu Mli\9 Pi*son: dir-lhes-hei depois m eu porquÔ.\ Ma8 P™vino-os de que, si nao querem faa\er meu armario 0U telfc* rado sala de etC Pera- è Precís0 ^ em~ qua ^tòeume'VisW0/os;Êeilhorra?elem a face í como ÀgameunV 1<JÍ1" VIII Má^cel ganhara a aposta .-Òs quatro fran- cos o o pedaço de holo de Mlle Pinson es- tavam em^ima da meza de Rougette, com os destroços dcrfrahgSo de Eugênio. A mísera enferma ia um tanto melhor, mas estava ainda de canta; e por maior que fosse a sua gratidão para com o sèu bem- feitor desconhecido, mandou dizer aos ra- samenteaõ cortador & franja; mastalvaz houvesse jantado bem. Hepara a distancia que vai deilé a^ími 1 Mimi, quando JOÚbe do infortúnio de Roügetté, estava :ieg»tra-- mente em jejum. Fica certo de que o péd.a- ço de bolo'que elle levará de minha cá«aí-"«jí- tava destinado de antemão á compor à sua própria refeição. Òra, o que fez ella? ^j81, voz de almoçar, foi á missa, 9 ôi»d9-j)i»*ajhhaj|9f mendigo, e de.arrastar-se de quatro pés por baixo da mesa. O rei Roberto, renun- ciando á franja, não faz grande sacrifício, pois que acha-a, cortada, e, cumpre sá- ber si a franja.estava cortada inviezada ou não, e em estado de ser de novo pregada; ao.passo que Mimi, de motiu prqprio, bem longe de esperar que lhe roubem o vestido, arranca de cima de seu misero corpo a roú- pa, mais preciosa, mais útil que,o ouropel de todos os aerigueiros de Pariz. Sahe ves- tida com uma cortina; mas fica certo, de que não iria assim sinão á igreja. Prefe- rira que lhe-cortassem um braço a m°s- trar-se assim malamanhada no Luxem- burgo ou nas Tulheriás; mas ousa mos- trar-se a Deus, porque é a hora em que ella resa todos, os dias. Acredita-me Euge- nio, no facto de atravessar caia a súa cortina a praça Saint-MicheL - a rua de Tournon e a rua do Petit-Dion, onde ella conhece a todos,.ha mais valor, humildade e verdadeira religião', que em todas os 'hymflÒB1'do' bbmíéi Ròbérttf,' de quem no entanto todos faliam, desde o grande Bòssíretaté o chátò1 Áuqúétil, emqüàn|tò áfíé Mimi1 morrerá ignorada no seu quinto "andar, entre'um-vásp "de -flôreafe" Vfm àb.ãi^ —..Tanto melhor para ella, dissse Eu- geniq,, .. Si eu agora quizesse, disse Mareei, continuar nas minhas comparações, poder- te-hia fazer um parallelo entre Mucio Scce- vola e Rougette. Julgas com effeito que seja mais difficil a um romano do tempo de Tarquinio .Gonservar o braço, durante cinco minutos, em cima de um brazeiro, do que a ama costureira contem ..oranea passar vinte quatro horas sem comer? Nem um nem outra gritaram, mas estuda os moti- vos. Muçiq está no meio de um aeampa- mento,. diante de um rei etrusco que in- tentou assassinar; errou o golpe de modo lamentável, está nas mãos dos soldados. O que ha de elle imaginar ? Uma bravata. Para que o admirem, antes que o enforquem, chamusca o punho em um tição (pois nâo está provado que o brazeiro estivesse bem aceso, nem que o punho ficasse reduzido á cinza). Nisto o dignq Porsehha, estupefacto com a fanfarronada, perdoa-o e manda-o para casa. A apostar que o sobredito Por- séhná, eapaz de tal perdão, tinha boa cara, ò que Sccevola desconfiava que, sacriflean- do o braço, salvava a caheça | Rougette ao contrario súpporta pacientemente o mais h-orrivel e o mais lento dos supplicios, o da fome; ninguém a eÈtá vendo. Está nofun- do de umas agUas-furtadas.e não tem para âdiniraí-a.n<_ih Rorsenna,isto é,q barão.nem os romanos,isto é,oa vizinhos,nem os etrus- ço.istoé.os crédores,nem o próprio brazeiro, .pois O;fogão está apagado. Ora,porque sofjfre eíla sem queixar-se ? Primeijo por vaidade, é facto, más Mucio está no mesmo caso ; segundo "por grandeza d'alma, e nisso está a suá gloria; pois si eonserva-se muda por traz do seu ferrolho, é exactamente para que os amigos hão saibam que está a'mor- w^"pará' «íüé nãò compadeçam do seu valor, para* que sua camarada Pinson, qué connéc8 qué é boa e delicada, não se veja obrigada, como fez^ a, d.ar-^he Q veiado e o bolo. Mucio, no lugar de Rougette, fin- giria morrer calado, mas havia de ser em alguma encruzilhada ou á porta de Flico- teaux. Seu taciturno e sublime orgulho seria um modo delit>ado de pedir ao audi- tono um copo de vinho e uma ponta de pão. Rougette, é verdade, pedio um Iuiz ao barão, que persisto em comparar a Por- senna. Mas não vês que o barão deve evi- dentemente a Rougette algumas obrigações pessoaes ? Isto salta aos olhos dos menos atilado.-. Como, demais, acertadamentene- taste, pôde sueceder que o barão ç.stoja Ttp campo, e neste caso Rouge+te está perdid] E não creias po.der responder-me nes' ponto çojm h objecçâo que se oppõe a todas as noas. acções das mulheres, a saber, —quenão sabem o que fazem,e quo correm para o perigo eoraq qa gatoa nos telhado}?. Rougette s$b.e o que é a morte ; vio-a <ie perto na ponte de Iena, porque uma vez atirou-se n'ngua, e eu perguntei-lhe si havia soffrido com isso. Disse-me que não, que nada sentira, salvo no momento em qua a havh.ro, tornado a pescar, porque os ca- traeiros pviQaaramrna p4as pernas, e ha- viam-lhe, segundo dizia, raspado a cabeça na borda, da barca. Basta! disse Eugênio, poupa-me corn os teus horríveis gracejos. Responde-me se- riaments: acreditas que tão horríveis prova. ções.tantas vezes repetidas.sempre ameaça- doras, possam emfim produzir algum fru- cto? Estas míseras raparigas, entregues a si próprias, sem apoio, sem conselho, terão critério bastante para adquirir experiência? Haverá um demônio, preso a ellas, que vota-as para sempre á desventura e á lou- Ura, ou, apezar. de tantos desrjgramentos, poderão voltar ao bem? Eis.ahi uma que ora a Deus, dizes tu ; vai á igreja, cum- pre com os seus deveres, vive honesta- mente de seu trabalho; as companheiras parecem estimal-a..., e yós outros extra- vagantes não a tratais com a leviandade íostumada. Eis ahi outra que pasba con- '¦inuamente do estouvamento á miséria, da prodigalidade aos horrores da fome. E' iora de duvida que ella deve lembrar-se nòr muito tempo das lições cruéis que ro- iebe. Sup pões que, com advertências pru- lentes, um proceder regular, algum auxi- lio, possa-se fazer de semelhantes mu- lheres seres razoáveis? Si assim é, di- v,e-cn'o ; offerece-nos uma opportunidade. Vamos d'aqui á casa da misera Rougette; stá sem duvida ainda bem enferma, e a •imiga vela-lhe á cabeceira. Não me des- animes, deixa-me obrar. Quero tentar tra- /.èl-aa ao bom caminho, fallar-lhes com sinceridade ; não pretendo pregar-lhes ser- .não, nem fazer-lhes exprobações. Quero ipproximar-me desse leito, tomar-lh^s as ¦uã:s, e dizer-lhes Nesse momento os dous amigos passa- ram por defronte do café Tortoni. O vulto de duas raparigas, que tomavam sõrvates perto de uma janella, desenhou-se á clari- dade dos lustres. Uma dellas agitou o len- ço e a outra,deu uma gargalhada. —Com a breca! disse Mareei,.,si lhes queres fallar, não precisamos ir tão longe, porque ellas aqui estão, com a graça do Se- ahor .' Reconheço Mimi pela vestido, e Rougette pela pluma branca, sempre , no caminho dagulodice. Parece que o Sr. ba- rão andou bem. IX, ,-. Üis. E semelhante loucura, não te assusta? perguntou Eugenia. ' —Um tanto; disse Mareei; más peçO-te que, quando fallares mal dás costureiras, abras uma excepção para a menina Pinson. Còntoú-hos uma história á ceia, empe- nhou o vestido por quatro francos', fez um chalé com uma cortina ; e quem diz o que sabe. quem o que tem, quem faz o'que; pôde, não eetá obrigado a mais. FIM. 1 -.£> a -\.y. jÉM. : ^£"Mi5- - ¦ .:- !y '::"'. '''-'. ¦'-¦¦' W0ÊÊ£ /....... •'

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Toda» M«Baim-»*uwriLApiww^iaataâM, Q*wsigi»*teaao tam direito ás folhas anteriores ao tfaa

da sua iziEcripção.

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EL© aosPEOPBXÊDADE DE

e.OÒM33S& jym <do»jt^t!Eík^ & o.

2£Z?,rr

LIBERDADE PLENA DB EHÜNCIAÇÃO DO IPEKSAMEOTO COM ÍRESPOHSABILIDADE REAL ¦ EPFEOTIVA jBW SEU ADT0R

CÒMMERCIAES

Southampton , 5 de Junho

Chegou aqui hoje, procedente do Rio daPrata pelo Brazil. o vapor inglez Coperui-eus. da Liverpool Br: izil and River PlateMail Steam Návigatio n Company.

BL.on.Tres, 5 dr e Junho

Esteve calmos meresd o de café hoje eos preços sustentaram-se sem alteração.

Houve alguma procura, de café de Santos,good.

Pariz, 5. de ti Junho

Títulos õ % Tento trancai, ae, 103 1/2.

»>aai»iM'"^-ll""i'J"~"*™"''"

Manoel Pinto, Antônio Lopes e sua mu-lher; José Alves de Araújo, Manoel Mo-reira, Manoel Dias, Antônio de Oliveira

José'jacintho Cazáo, José AntoniodeO Uveira, Antônio Maria Mendes da Cruz,

Xtfredo Augusto Moreira dos Santos, e

Jnfff'' Gonçalves.LoÍdrb^ e escalas - Vap. ing. 2>. Isabel.

S«9 toím- . comm. J.P. von Helms, equip.2flTc caio e vários, gêneros, passags., o

fldsnWi] helm Pietzcher; os inglezés

^do Couto Sn oel -d. Silva Mo*tmh°^Av-elinoAntonW^

ooi^Í^Íeít^ neutralidade: in-a LUTA DOS iPAR-TlDOS POLÍTICOS j-CfRETA 6RUDHA DAS ^^^^^^mwnmk.INTELL1GEN0IAS QUE QD1ZSREM 00LLAB0RAR

¦¦¦•*-- • ---

xíoal-Barc. americ. ^uidnecR13., m. J. D. Raffle, equiq.- W ._ c.. <¦_ t»»,i Pare mtr. ,L0«U3,

348café.

60012 : em

klávre» 5 de 3 itnlio

Mercado do caflí, hoje, m uito calmo, áscotações tendem para baixa. ¦>

Àntueri>2a, Sd« J lunho

No mercado do café hoje a p trarisacçõesforam regulares o os preços bom ixusten-tados.

líIarsoiFIc, 5 de J 'o:nho

Cota-se o cafá do Rio first oortiMnary á ra-zãode 95 frs. por SO kilogs.

O deposito <V3 café aqui 6 actualmente rio-41,000 saccas..

O deposito de café aqui -consta actuaK-mento de 195,000 saccas.

5,ík"Bm>:í, 7» de Junhr^

Entrou hontem em nosso portcv,. proee--dente de Santos pelo Rio de Jacneiró, ovapor franeez Ville de Bahia, da Compa-nhia des Chargeurs Tí.éunis,' e se^juio nomesmo dia para o Havre.

Chegaram também aqui, procedeóite« dasportos da America' do Sul. os vapo.res:

Galileo, da Live.Tpoòl Brazil an d' RiveinPlate Mail Steam Cornpahy ;

Liguna, da Pacific Steam NaifigatioEiCompnny. {

Hfew-Tforls;- 5 de Junho

em transitoBaltoiore

tonCalháo de Lima—Barc. mg .

tons., m. Robert O^ren, equip*lastro-de pedra. . lol. +nfl.

Rio GBA3íDB-Pat.'i). Francisca, 196 toftB,

m. Ad.olpho da Costa Torres, equip 11.

Rio GbTSSb por Paranaguá-Pat. Leopol-dina, 207 tons., m. Çonstantmo Gaspar,eauiD. 8 • c. vários gêneros.

LlS-Pat. Esperança, 131 tons., m. Ma-

noeT Joa quim cia Silva Cascaes, ^eqmp

8-c vários gêneros; passags. MiguelTristSÒ da Silva, Gabriel Rodrigues de

Jesus a Antônio Joaquim. nÇ.Campos—Pat. Vinte e Oito de Outubro, U-d

tons >. Bernardo Gomes da Silva, equiq.8 ; em hv.stro de pedra.

Itabapoajíí- por Campos-Bng..Pinto Lima318 ton»., m. Joaquim Theodonco Júlio

César, «qtaip. 11: em lastro de pedra.IJ.TRADAS NO DIA 6

Glasgow por Lisboa, S. Vicente e Per-nambuco." - 32 ds. fõ ds.. e ahs. de Per-nambuco] vap. nac. Espirito-Santo, 1,140tons., comm. 1» tenente Carlos AntônioGomes, equip. 58: vários gêneros a Com-T,anhia Brazileira do Paquetes a Vapor;Lssags. : çommendador Emílio XavierS de Mello, sua mulher e seu criadoSaturnino Olegarío da Conceição, João

de Andrade Cabral, Raymundo Ferreira,^>edrO Vimercot.

Rio da Prata-31/2 ds.Jdo ultimo) paq.in? Mondego, comm. % Gilhes ; pas-lh?l t ...'„ impr,V.>mn : b frtthoez Luiz Ju-

K* Cocn«lTnru-pórtuguez Augusto

Pinto da Costa ; o italiano An.tonio Caus-

te e mais S3 passageiros em t^nsito•Montbvidbo-3.0 ds., canhon. ing. a vapor

. Ready, comm. Grove, owtWnaMacahb-3 d«. pat- xngl, Shde.2oü-íons.,

m J. Rogera. eqnip. 1. em lastro ue arca

a Norton Mflg&w fe Youle^Ubatub*. b Cajiaquatatuba,-lt^bp. vap

Pirahy, 109 ton».,m. Anto.nio Rodriguesda Cunha, eouíp lfll c : ca/é 0 fumo a

Miranda Jord&o <fc C, çaasaga - 1^>^

No mercado de café as tr .nsacçQes fqranxVihoje regulares o ospre/çosbem sustentados, .y

Café do Rio fair oargoes 16 3/4 a 17 e. f &por libra, ii ri-

Caf(5 do Rio good cargoes 17 1/2 a I73/4> \ rio e 1 escravo a entregarpor libra.

Algodão middling iippland 16 cents. porlibra.

Preço do ouro 117.Cambio sobre Londres 4.87 1/2Receberam-se hoje em todo» 03 portos

dos Estados-Unidos 11,000 fnrdos de ai-godiío de todas as procedências..

« Me parece que teremos de. lutar comafome no anno próximo, pois as chuvasforam excessivas no sertão, o que eW™ea uma sêcca. Os gêneros alimentíciosque se têm conservado caros, obrigam a

pobreza a trabalhar a jornal nara podercomprar o pão de cada dia; e poucos tra-

balham em roçados próprios, de sorte quetornam muito diminuta a colheita.

O Sr. Dr. Carvalho de Moraes, presi-

dente da província, attendendo ao que lhe

representou o agente da Compnnhi;: Bra-

zileira de Navegação, e também ao parecer

da directoria da Associação Commero.al

Beneficente, concedeu que os vapores

daquella companhia possam seguir para os

portos do norte no mesmo dia em que che-

garem do sul, escepto, porém, se fôr dia

santificado ou véspera daquelle em que se

esperar da Europa a chegada de qualquer

paquete, devendo a respectiva agencia an-

nunciar com anticipação a mesma sahida.

A assembléa Pro vincial ainda conti-

nuaya a funecionar.

NOTICIAS DO SUL

Provincia do Rio de Janeiro —

Na Gazeta de Campos, de -V7 do pretérito,

lê-se o seguinte :« Generosidade.- Acções ha tão nobres,

tão humanitárias e magnânimas, que o

maior e mais bello elogio, que se lhes podetecer ó o de narral-as simplesmente, sem

ornal-as com o menor atavio oratório.a Tal é a que acaba de praticar o br.

José Manoel da Costa Bastos.« Esta acção foi a de, em ura tempo em

oue os escravos pela carência de braçostêm tão subido valor, S. S., desinteressada• espontaneamente, libertar a sua cria Mar-

«afida de côr preta, de dez annos de idade.« 15' sempre com o mais vivo prazer que

a Gazeta registra em suas columnas actoscomo este magnânimos. »

— Sobre a visita de S. M. o Imperador á

cidade de Campos, lê-se o seguinte no Mo-

nitor Campista do 5:«O Sr. presidente da província. —Por carta

dirieida a um nosso amigo confirma-se anoticia da vinda com SS. MM. IL, que sedevem achar nesta cidade no dia 13 do cor-rente, pelas 4 horas da tarde do Sr. con

selheiro Pinto Lima, presidente desta por-vincia ede 3ua exma. esposa.

« Vão hospedar-se no palacete da ruaBeir*-rio do Sr. Antônio José de Magalhães,

que obsequiosamante decorou-o o cedeu

pouco .tempo, si isso procede .do systemade compras adoptado e porque,,aeciaran-dò quantos animaes são precisos para oserviço presentemente;

<r 4>0 .que ha sobr« .equipamento e ar-reio s, segundo ..a tabeliã. r.eüp.eetiy.a;

5.° Qual o estado da escripturação;6.° Si o serviço' em geral é feito como

deve ser, e si ha a necessária.disciplina,mencionando, no ca^o. contrario, os motivosoccasiohàdòres de irregularidades, faltasou abusos, e quem é o culpado ;

7." Quaes as .reformas de que carece, oregulamento vigente quanto aos crimes e

penas das praças, inferiores e officiaes, seu

processo na Ia* e 2a instância e recurso. _E como., tem de ser posta em execução

brevemente a lei nl 2,088 de 31 de Dezem-bro dò anno proximámente findo, que fixaa .forca policial para.O: futuro exercicio,também emittirá » commissaõ parecer acer-ca destes pontos.

1.» Si é possivel o engajamento das mile dusentas praças marcadas nessa lei e

por que modo ; . , ,2.° Como attender ao policiamento üa

provincia, dado o caso de não se poderlevantar aquella força. ....... . ,r ,, ;| ..

3 ° Qual a melhor fôrma para a distri-buição do dostamento pelas localidades do,interior; si todas ;as oito companhias de

que se comporá o corpo devem ter suasede nesta capital

'ou''em què lugares;

4° Si as: vantagens qUe se espera paTao serviço da ojganisaç&o.dc .um;.çpvpo po-licial nas' condições da citada lei n. 2,0H>são ti es qtiè compensam

"o grande excesso

da despeza que tem de acarretar, em com-

paracão coma instituição.da pfllicia localou municipal composta de simples guardase sem regimen militar, como a que estasendo adoptada por outras provincias. •¦>

— Noticia o Monitor Sul Mineiro da ci-

dade da Campanha, de 29-do passado, quefallecêra a 22 ern sua fazenda sita no dis-

tricto da cidade das Tre3 Pontes,

EgaTOMlBaB imm —i tmmmmmW^&maSSSSSSZSm ™gg™»a»a»gt

3» Que o'poder executivo e a nação ão

podem nem' devem olvidar que os chefes

processados tem prestaao serviços ao paizem guerra estrangeira, e "alguns como o

brigadeiro Mitre, tomando parte principalnos acontecimentos qüe prepararam e con-

solidaram a união nacional.4.° Que, apezar destas considerações de

eqüidade e dos propósitos benevolos do

executivo, deve, em honra do exer-

cito argentino e de suas gloriosas tradi-

ções qüe o apresentam no meio dos distur-bios fiel á sua bandeira, á sua lei e ao seu

governo, fazer-se sentir alguma eensura árespeito dos chefes que, exercendo man-datos superiores, abusaram delles paraamotinar as forças que estavam confiadasa sua fidelidade, arrancando-as dos seus

postos de onde defendiam as populaçõeschristãs, contra as depredações dós selva-

gens, e sem prover de modo algum a suasubstituição." Pór estás considerações e com o fim de

associar ao contentamento com qüe Os ar-

géátinos cominemofam o dià da sua eman-

cipação politica, 'um"acto de conciliação e

dò clemeücia." "<:riÒ

presidente da Republica,''1 de accordo

geral" com os ministros, resolve qüe a sen-tença do conselho seja executada do modo

seguinte:"'-" ,''íj' ex-brigadeirò' D. Bartolometí Mitre e

os «x-coroneis -D. Jacinto Gonaales, D.

o rico

fazendeiro eopulento capitalista Antônio

Luiz de Azevedo, barão do Pontal, e sogro

do distincto deputado gorai Dr. Francisco

Evangelista de Araújo.

W'È íiKCIALCie»eros entrado» peis. Estraâa,

d-ft "Ferro

B>'. JPcdro SU

NO DIA l> DB JUNHO

CaféFumo..Toucinho - .Queixos... -1 >ivor»o» . -.<Aguardente,.

399,963 küoírrs.6,118 m3,411 „1,960 „

24.065 »1 p'ipa

rico Antônio da Süva, Josó Pedro Teno-1 para egs8 âm ,

S. Fidelis.— Do Correio Municipal, destacidade, tranacrevemos e*ta noticia :

« Missa a Sousa Franco.— O_Sr. tenente-de-228

flíOYMENTÓ B0S AMIDAS NO DIA 6

tf TO

Campos. - 15 he. vap. Presidente,tevis.,m. Francisco Camv«chia; equ-p..30- c! café a Companhia Espirito San Io

& Campos ; pawtcga. Francisco Domm-

gos da Cruz, Cezsrio Domingos da Cruze sua mulher, João Augusto Fernandes,José Rabello. Pedro José Monteiro, For-tunato José Furtado, Manoel ManhesFaísca, D. Luiza Soares da;Conceição,

- Manoel do Lago, João Francisco de Oli-veira Castro. Antônio Jo.se da Silva,Antônio Rodrigues Pimenta Cunha.

l">r Theotonio Wenceslao da Silva, sua

mmlhere 1 filha, Dr."Celestino dos ban-

to 5 Júnior, Francisco Seixas Soares, José

Ma rques de Abreu, Antônio GonçalvesPin to Lara Júnior, conego João Jos'0 da

Silvit Pecanha Baptista e 2 escravos,Fran cisco

"Gardino, Hoitoncio João dosSuntüs Francisco Gomes da Costa. Jc-se

- Roque- 'da

^ilva, Eduardo Gomes da SilvaSandes; Francisco Lopes Lourenco, Dr.José Joaquim Peçanha Povoas, AntônioTeixeira. Pinto ei escravo ; 1 cabo, 6 po-lieiaes, 1 alienado a 5 escravos a entre-

gar.

Porto p>3la Ba.hia, Pernambuco, e Lisboa —Vap. pòrt. Almeida Garrett, 942 tons.,comm. Luiz Ascencio Tom-asini, equip.'18: c. vários? gêneros; passags. Thorn;izJosó Araújo Oliveira Lobo, BemvindoAlves Burbosa, Josó Felicip Gomes, An-tonio T^uiz de Tavora ; os íiesjianhoes D.Jos*op\-ia Barreiros Pincjro e 3 filhos, Ma-noel 'ãanchez, Antônio Garcia Bergara.José <3víinez ; os portuguezes João Ma-noelòlaailva, Antônio Pinto Guedes, An-tonio Pereira dos Santo?., Joaquim Au-tonio de Souza, Antônio do SiqueiraRangei, Lourenco Procopio da Cruz, D.Emilia Lúcia, Josó Maria da Silva, An-tonio Ij'omiiigu(ís, José Joaquim Pe%reiraSoares, Antônio Rodrigues ds 'Silva,

Francisvco Terra Pinheiro , Ff^liciano

NtEBIO

coronel José Antônio de Magalhães Garcezum dos prestimosos chefes do partido libe

ral eleita município, em nome do mesmonartido mandou celebrar uma missa comliberam* ao dia 31 do-próximo passadopor alma da senador Visconde de Souza

TAeste acto compareceram muita.- pes-soas gradas de diversas cores políticas, es-

trangeico» eò collegio -le S. Salvador comtodos os alumnos que arJUi estavam, seudirector e lentes. »

S. ,9oão<üa Barria.—Da Epocha, de03 do pretérito, tomamos esta noticia.~

uS M o Imperador. — Consta que S. M.o Imperador vira a esta cidade, por occasiãoda próxima inauguração da vía-ferrea en-tre Macahé e Campos, e que em fins de Ju-nho irá percorrer as estradas de íerro da

provincia de S. Paulo, embarcando naCorte para Santos. „4*„=i

« Segundo consta-nos. o Sr. Dr. Barcel-los Cordeiro, presidente da Câmara Muni-cioal seudo prevenido da visita imperiala esta cidade, tem tomado algumas pro-

hospedagem,

NOTICIAS DO NORTE

vidoncias para a recepção ed0/E^pro°vaVveiaque

a visita imperial seja j^os- em Jun-vion, o poder executivo, depois

NOTICIAS DO RIO DÀ PRATA

Até 2 do corrente alcançam ns folhas do

Rio da Prata, hontem recebidas pelo vapor

Mondego.Não temos que registrar nenhuma noti-

cia importante.As festas celebradas no dia 25 de Maio,

em commemoração da independência da

Republica, foram esplendidas e deram ocea-

sião a vários actos e demonstrações do ca-

racter político.Occupou, entre estes, lugar distincto o

decreto que amnistiou ao general Mitre e

aos ex-coroneis Jacintho Gonçalves, Vidal

eCharras e quecommutou em 18 mezes de

desterro á pena commim.da ao ex-general

Rivas e ex-coroneis Ocampo e Murga. fl-

cando, comtudo ainda presorpara ser sub- J

mettido aos tribunaes judiciários o ex-co-

ronel Benito Machado. .Os considerandos do ducroto foram os

seguintes :« Repartição da Guerra e Marinha. —

Buenos-Ayres, 24 de Maio. - Vista a sen-

tença pronunciada pelo conselho de offi-

ciaes-generaes convocados segundo o de-

ereto de 18 de Dezembro do anno passado,

para julgar os chefes de linha, desde o

posto de coronel a*é o de brigadeiro, pre-

suceedida dos benefícios que temos reclamado: confiamos na illustração e pátrio

O vapor nacional Espirito Santo, que en- +ism0 ^e S. Magestade. »

\ ,iou hontem de Glasgow. por Pernambuco,

t rouxe-nos folhas desta provincia. que ai-

c aaeam até 31 do mez próximo pretérito.Do Jornal do Recife, de 29, tiramos esta

n «Vicia:a Não é só o P*ãrc Arêas. — O procedi-

1 nen to deste sacbi-dote começa a ser ími-

« ii iformam-nos que o padre Bartholo-meu 1 'agundes de Vasconcellos. da capitalda pre vincia do Rio-Grande do Norte, e

que hri dous annos fora susponso de ordenseiv-inh* 'mata oonscientia, já tem alli ceie-brado n,ússa e administrado os sacramen-tos e dispõe-se a continuar no exercíciodo seu sagrado ministério.

« Assim como o padre Ardas encontra

|| imitador, ,é de crer que este os encontre

de

Paulo platinas Cabreira, Franc' .sco Joséda Costa Barros, José Daniel Ga? vão, Joaíjiiiiu dst Silva Ramos, Bernar dino Jo.iéíEduardo de Souza, José Ribeir" o, Manoell^Joaquim -Martins Coraes, Ma- aoel Anta--nio Gonçalves Lima, Antoni j José Pe-ireira, José Gomes Picanço, l ,o.su de OH-iveira Alves, Joaquim Panças, José PedroLl . ,Manoel Pedro, Joaquim Si .mões . José <il também. »Maria, José Martins Gaia, . Antônio Joa- \

— Do Limoeiro escreveram, em dataquim Gonçalves, Dom.ingoi 1 Joaquim de V-22 ao mesmo jornal o seguinte :

osó Fernandes Thereza, João j «Em Taquaritinga, ua ' povoação de

yertentes, já vai declinando a febre queüli ceifou tantas vidas, tendo sido muitas

D essoaà atacadas, mas que felizmente nãos, u-cumbiram. Em uma casa composta deia , membros, á excopção de dous.todosfo ra.^n gravemente atacados, fallecondode iste'S apenas dous.

no s vell'»8. e de provar mai* uma vez que

H73 aa bon*^ mulher é sempr« bonita.

Como acu am"mf' ? perguntou aos dous

3 n ocos affastanJ0 um Pouco a cortina, e

Almeida,Francisco de Souza., Joaquin 1 Lopes, JoãoGomes de Paiva,, Manoel J uitonio Fer-nandes da -Matta, i^uiz do» Santos,' Josóbailes ds MesuuitnF.-^imõ'«a Lebro. JoãoJosó do. Valle, Manoel José Alves Salazur,Antônio Maria Brandão, ? ffauoel Duarte,Adriano Pinto Ferreira, Abilio Castellão,

aaatiGssikVff^sVTJBfiBiiTgczc: WgaBcaaaaMaBaBai ta

II PliloUll

SlinaS'— O presidente da provincia,em data de 29, nomeou uma commissãpcomposta do commandante do rsspectivbcorpo policial, O br. tenente-coronel JoséMaria de Siqueira César, Dr. Manoel JoséMaria de Siqueira César, Df. Manoel Joa-quim de Lemos, procurador, fiscal interinoda Thesouraria Provincial, capit&o AntônioLuiz Maria Soares de Albergaria, delegadoencarregado do expediente da policia, té-tenente-coronel Valerianno Manso Ribeirode Carvalho e do capitão reformado IzidoroPio Pereira, para proceder a um minuciosoinquérito sobre o estado actual do niert-cionado corpo, ae faltas de que resente-se,e o meio de suppril-as, apresentanto detudo í-elátdrio circumstanciado e respon-dendo especialmente aos seguintes que-sitos: . .

o Quaes os melhoramentos possíveiscom relação ao fardamento, armamento eequipamento do corpo, tendo em vista a

duração dos objectos e economia ;o"Si tem sido observado fielmente o

regulamento ao que é relativo ao rancho,e li os resultados obtidos na pratica sãosatisfactoriofc; ...'.....

3.o Qual o estado dos animaes do corpo,seu numero e modo de tratamento, cau-sas por que se tornam imprt?»aveis om

< 1 v;ixando

ce

peco

en

PkTOtFIX »E COSTIIREIItAcoiNrTO

POR

AiPREDO DB MÜSSET—Madenxoiselle foi á missa, respondeu a

porteira aos dous estudantes, quando che-,

garam ácasa de Mlie. Pinson.A' missa 1 disse Eugênio admirado.

A' rais.-a ! repetio Mareei. E' impôs-.sivel, não Bahio. Deixe-nos entrar ; sonms

amigos velhos.—Affianço-lbe, senhor, respondeu a por-

teira, qne ella ^ahio para ir á missa ha

porto de três quartos de hora.E a que igreja foi ?

—-A S. Su.iplicio, como de costume . nãc

falta Him dia.t\im, sim, sei que olla òra a Deus;m .{©í

parece-me extravagante que ella b'JJo i^_nha sabido.

Ahi vam ella, senhor ; volta a es qtu-na: olhe. ;>*>*

Mlle. Pinson, sahindo da "ígre/s;- volfacom effeito para casa. Ma'rcel, jaaLcleracom ella, sahirá-lhe ao tmeontro, im^pa-

ciente por vêr-Uíie de perto o vestido. Ti-nha, á guisa do vestido, uma saia de cassaescura, meia eitcoberta sob uma cortina dòsarja verde, da qual fizera, como lhe fora

possivel, üm chàle.. Deste vestuário singu-lar, mas que no fim de contas não attrahiraos olhares, em razüo da sua côr escura, -safhiam-lhe a cabeça graciosa, ornada com ohonézinho branco, e oa pézinhos calejadogde borzeguins. Envolvera-se na cortinacom tamanha arte e precaução, qua pare-cia fèalme te um chalé velho, e que quasiae não via o bordado. Em summa^ achava:.meio de ageadar ainda metida nesses pan-

ver a cintura fina apertada no

4-c tn-pinho. São uns >raíes menores de ma-

. n hn que Palmira acaba de trazer-me.

— A senhora é encaütáu )ra« disse Mar"

d. Por minha vida, nunca set.ia capaz de

¦usar que se pudesse ter tão bom. aspecto

tn o chalé de uma janella.t~ Devoras ?' retrucou Mlle. Pinson ; ho

.tnríto pareço um embrulho.Embrulho de rosas, respondeu Mar-

íl. Agora ostou quasi arrependido do ha-•er-lhe trazido o seu vestido.

- o meu vestido "? Onde o achou ?Naturalmente onde elle estava.E libertou-o do captiveiro ?

gim *oa»uei-lhe o resgate. Fica-me

querendo mal por essa ousadia.jje nV odo áígum 1 sob condição de des-

forra. Estou' bem contente por tornar a vêr

meu vestido: POÍs,para dizer-lhes a ver-

dade, ha já muk° tempo qu0 vivemos jun_tos, e tomei-lhe a misade insensivelmente.

Assi^ fallan do MLle- pinson subia liBeaa

os cine o andares que conduziam á sua ca-

ÓwísLha, onde os dou».1 amigos entraram

C°-Mãoposso entretantecò^tinuouMar-

cel, mUtituir-lhe este vestido .^^ coin

uma co.\ndição. ¦•»_ E'\então 1 disse a costureira. Qu© .#-

Peiral C\ondições ! não estou por essa. V

Fiz \nma aposta, disse Mareei § é pre-senhora diga-nos francamentelenho» este vestido.

Não seja essa a duvida, disse Mareei;

somos mais sérios do que suppõe-se, e não

aventurarei um olhar se quer.Esperem, continuou Mlle. Pinson;

estou cheia de confiança, mas a prudênciadas nações diz-nos que duas precauçõesvalem mais que uma,.

Ao mesmo tempo desembaraçou-se da sua

cortina, e estendeu-a delicadamente em-

cima da cabeça dos dous amigos, de modo

a tornr.l-os completamente cegos.— Nãc se mecham, disse-lhes ; é em um

instante.,— Tome cautela couisigo, disse Mareei.

Si houver algum buraco na CO' tina, nâorespondo pelo resultado. Não se quer con-

tentar com a nossa palavra, por conseguinte

ella está livre e desenbaraçada.—- Felizmente meu vestido também o está,

disse mademoiselle Pinson ; e minha cin-

tura também, acevescentou rindo-ae e pu-chando a cortina. Coitado do meu vestidi-

nho ! parece-me novojsinho. Sinto um pra-zer em vêr-me dentro delle i

— E o seu segredo 1 dir-no-lo-ha agora ?

Vamos, seja sincera, não somos falladores

Porque e como uma moça eomo a senhora,

prudente, arranjada, virtuosa e modesta,

pendurou assim de uma assentada toda a

sua guarda-roupa em um prego ? Porquê?... porquê?... respondeu

Mlle. Pinson, parecendo hesitar; depois

tomou os dous moços cada úm por um braço,

e disse-lhespuxando-õáp&ra a porta: Ve-

nham commigo, e varão

de ouvir o' auditor geral, o approva, por

quanto se observarão P* sentença osrequi-

sitos e formulas que constituem ã 8ua Ta"

idez.E considerando: l- Que tendo se expe-

dido o conselho de guerra na conformidade

das leis que devem reger suas decisões,

julgando e condemnando delictos militares,consumados militarmente, ficam consi-

gnados os principios esseneiaes ao regi-

men e disciplina do exercito, sem o queeste poderia facilmente converter-se nomaior dos perigos públicos.

2o Que restabelecida a ordem e assegurada firmemente a paz publica desde uma

extremidade até a outra da nação, o poderexecutivo pôde., proseguir. sem perigo na

condueta generosa e benevola que tem ob-

servado durante o curso da pacificação,• procurando com novos act03 de clemência

que ella mais se complete, afim de quebcommercio e as industrias deeenvolvamnovo vigor no meio dn segurança o da con-

flançapublica.

páf-e» pel* amiga que a desculpassem, e

que hão esfcâ?a em '• estado de! reeeh6l--qa. Como a reconheço em tudo isto 1 dis-

se Maícél; estivease ella a marrer em cima

da palha das suas aguas-furtadas, e ainda

assim representaria o sen papal de duqueza

com a própria táiha d'águ&.Os. dous amigos, posto que, apezar seú,

viram-se pois obrigados a voltar para casa

como tinham vindo, não sem rirem entre

si dessa altivez e recato tão singularmenteaninhados em um pardieíro.

Depois de irem á Escola de Medicina as-

sistir ás lições do dia, jantaram juntos, e á

noite foram dar um passeio ao boulevard

Emílio Vidal ò D.Martiniano Charras, serão

postos em liberdade, declarando-se com-

pensada, a respeito delles, com a prisãosoffrida, a pena' de oito, seis o três annos

de desterro a que foram respectivamentecondemnados pelo conselho'de;guerra.

O ex-general D. Ignaeio Ri va ex-com-

mandante em chefe das fronteiras do Sul,

os ex-coroneis Nicoláo Ocampo ex-chefe da

fronteira sul e Julião Murga ex-ehefe da

fronteira da Bahia Branca e Patagones sa-

hirão do paiz por dezoito meaes em vez

dos oito annos da desterro a que foram

condemnados.

Quanto ao ex-corpnel Brito Machado será

igualmente perdoado pelo seu dalicto mi-

litar, mas resultando de sua .própria con-

fissão que ordenou e fez executar em sua

presença o arcabusamento de dous cidadãos,

será posto á disposição da justiça na-

cjonal. » , ,.O ex-general Rivas.e seus companheiros

haviam chegado a Montevidéo onde foram

bem acolhidos. : . ,, ..

Quanto ao ex-coronel Machado diz um

telegramma de Buenos Ajres, recebido em

Montevidéo á ultima hora, que se evadira

da sua prisão. .., .-

Não satisfeito com a parada do dia 25 de

Maio, ordenou o governo argentino outra

reunião de tropas para o dia 30 : tendo-se

antes feito entrega aos soldados das insig-

nias decretadas paio congresso em com-

memoraçâo dos feitos do exercito argen-

tino durante sa campanha do Paraguay.

O discurso proferido nessa occasião pelo

presidente Avellanedaparece-nos.digno de

transcripção, e por isso aqui o deixamos tra-

duzido. Eil-o:« Senhores chefes, officiaes e soldados

do exercito do Paraguay:» Tivestes a alta fortuna militar de haver

feito a glorjosa campanha do .Paraguay, a

mai§ notável que .a Ameríea "èem

presen-ciado, nestes* 'jltifflQS jmnos, na qual três

nações principiaram evocando â J"?*'^3- e

concluíram recolhendo, comoimicí trophéodas victorias, a liberdade restituida a wn

povo desgraçado.«A America ainda não esqueceu os peri-

gos, as viciscitudes,, os combates e servi-

ço» raros dessa prolongada campanha. Pelanossa parte ainda não pudemos desvanecernos nossos corações a lembrança daquellas

jornadas sombrias, que enlutaram a almade três povos nem a das victorias alcança

seus antepassados que pelejaram e vence-

ram .em Tucuniap. e.Maypú. Escolho assim,

sem profanação nem desdouro, este dia de

imperçciveis recordações, para collocar so-

bre vossos peitos, cobertos de cicatrizes ou

respeitados,.pelp ferro e pela metralha, as

insígnias que.a Nação nos concedeu.«Invocando as sombras heróicas daquelles

esforçados campeões, que levaram trium-

phante a espada .da emancipação por mais

de metade da America — vos acclamo vete

ranos dá Republica na grande guerra con

tra o tyranno do Paraguay.« Ides receber as condecorações que vos,

foram"decretadas por uma lei do congresso-

tendo por único solicitante a gratidão na-

cional. Serão elías o testemunho da vossa

honramilitar e a honra do soldado é umadas glorias da pátria.

H Chefes, officiaes esoldadosdo exercito do

Paraguay.Não esqueçais que haveis alcançado es-

tas insígnias, memória duradoura do vosso

heroísmo, á sombra da vossa gloriosa ban-

deira e que só á sombra desse lábaro

sagrado se realça nitida e pura a fama do

soldado argentino.Assim como brilha e s intilla na arma-

dura o raio puro do sol.Havia chegado a Buenos-Ayres Mr. Bis-

mourd-Richard, ministro de França, que

vai substituir ao Sr. Aubert.Os ministros inglezés e americanos ha-

viam ido vusitar os dous. encouraçados ar-

gentinos Andes e La Plita..Sobre a pessoa e sobre a missão do-Sr.

Tejedor encontramos apenas a seguinte re-ferencia incidentalmente trazida em um

pequeno, e yirulentp.. artigo do Nacional,contra a pessoa do general Mitre :

« Na negociação com o Brazil, diz essa

folha referindo-se ao general Mitre, queriaelle a todo transe sacrificar e entregar

' uma parte do território argentino que hoje

está reconhecida e decidida pelo Império em

favor da Republica.«A politica brazileira, suas affinidades

cornos homens do Império o levaram até

o ponto de querer sustental-o á custa do

nosso território e da dignidade nacional. »

O Ceurrier de Ia Plata, na sua resenha

quinzenal diz, também o seguinte :

« No mesmo dia em que se assignava o

decreto de amnistia recebia o Presidente

pelo telegrapho a noticia do êxito da missão

confiadiMao Dr. Tejedor.« O Dr. Tejedor obteve o reconhecimento

por parte do Brazil dos direitos argentinosd posse do Chaco e da ilha do Cerrito. Ha

três annos o general Mitre naufragou, ern

idêntica missão e suspeitava-se que o novo

enviado teria a mesma sorte.« O annuncio do seu triumpho produzio

uma viva e geral satisfação. »Do Estado Oriental nada de importante

temos quo communicar, salvo si dermos

credito a uma estranha noticia que só en-

contr&ihos em folhas de Buenos Ayres.E' ella a de ter corrido o boato de um

rompimento entre o ministro brazileiro

em"Mbntevidéo e o governo dessa repu-blica.

' O Nacioua} de Buenos-Ayres explica a

origem desse boato pelo seguinte modo:« Circulou ha dias uma noticia impeis»

tadora ; dizia-se que o ministro brazileirona vizinha republica, havia pedido os seus

passaportes e que provavelmente disso re-

sultaria um rompimento entre os dous

« Eis aqui.o que deu origem ao boato.

« Ha já tempo que e3tá em Montevidéoescandido na Legação Brazileira o Dr. MaTnoel Herrera, personagem político impor-

tante a quem o governo deseja deportar,

tendo tentado por vezes agarrai-o.« Ha dias apresentou-se o ministro Bus-

tamante em casa do ministro brazileiro, e

solicitou deste que lhe entregasse o Sr.

Herrera. Como era de suppôr, o ministro

« Como s;e vê, não passou o caso de um

lance pesso ai que não pôde compromettera paz e a harmonia entre as duas nações

como uma setta. Via coxins e tapetes deseda, sentia suaves perfumes... Principal-mente, fugia-lhe a imaginação para os ha-

amigas. ' rens mysteriosos, onde viviam, sob aguar-

«O governvo oriental continuava a depor- ; da de negros eunuchos, tantas circassianas

tar vários cid.adãos que lhe eram suspeitos, ; formosas e tantas georgianas.e, quanto ao> movimento sedicioso que re- ; gPm duvida, alguma dellas, indo á ro.es-

bentou na campanha, presumia ter força j quita, vê-lohia, e, deixando, por "acaso,

suffieiente pa.ra suftbcar a rebellião j c hir o véo, fal-lo-hia admirar^ éfreantosCorria que :ia ser enviado a esta corte em j desconhecidos de todos.

missão diplomática um destes dous cida-

dãos; ou o próprio Sr. Bustamante, mi-

nistro das relações exteriores, ou Dr. Tris-

tão Narvajas, membro do Supremo Tribu-

naljde Justiça.¦ A situação econômica e financeira, em

uma e em outra margem do Prata, conti-

nuava a ser embaraçosa e critica

SECCiO LITTMIAUniu «lúaiuante

Ha pouco tempo, em uma reunião fami

das pelo ferro e pelo valor e que ps exer-eitòs aluados souberam conquistar ao fa-

riatismò dos homens, ao clima • ao soloinimigo. .

« O soldado argentino realteando a. rudeempreza da transposição do Passo da Pa-tria, vencedor nOa campos de Tuyuti e de

LomaaValentinaJSsdenionstrou ser áigno dos

mostra-se ainda pelo menos igual ao rei

Roberto, oue era piissimo, eonsordo, ^á8que gastava o tempo a cantar no *àt.o, om-

quanto os normandos faziam o diabo a qua-tro. O rei Roberto abre mão da franja, e,

om summa, fica-lhe o manto. Mimi manda

o yestido todo ao pai Cadelie, aeção inçom-

par'ável por isso qué Miini é mulher moça,bonita, casqúilha é pobre ; e noíã bom queesse vestido lhe ô necessário para poder ir,

como de costume, aloja ém que trabalha,

ganhar ò pão dò "dia"."'Nao só pois.ella pri-va-sè do pedaço de boloqiie ia comer, có-

ino póe-sè voíuntãnamènte èm estado de

não jantar. Observemos" de mais a mais

brazileiro oppozrse a esta pretenção, alie-

gando argumentos irrefutáveis.a O Sr. Bustamante, que é de caracter

violento, contestou com palavras desabri-

das e grosseiras, e disso originou-se uma

altercação que houvera tido um resultadodesagradável si nüo fosse a intervenção de

varia* pessoas.

liar, um homem, de trinta annos queixava-se da mocidad e actual e achava tolos e

ridículos, em jgeral, os moços de vinteannos de hoje..

Ameaçando travar-se longa discussãosobre o assumpto, a dona da casa interveiocom muito espirito e bom senso :

Vou dizer exactamente desde queepocha os homeas de vinte annos lhe pare-cem ridículos: & desde que os homens detrinta annos de koje deixaram deter vinteannos.

Não seriamos nós que acharíamos ridiTculos os projectos que se faziam por tardede verão, em uma saleta que dava para umaprazível jardim, em uma rua de Ingou-ville, acima do Havre.

Que necessidade temos de riqueza?dizia Tlieodoro com transporte; om quepoderia o ouro augmentar-nos a felicidade ?

em que nos faria menos venturosos a pri-vação desse vil metal? Não satisfará a tudo

o nosso amor ? Viveremos, Anna e eu, emuma cabana, mais felizes que debaixo dericos teetos dourados; o pão, frueto do meutrabalho, será para ella como celeste am-brozia.

Anna respondeu com um terno olhar;

achava Theodoro eloqüentíssimo ; tudo isso

que dissera em voz alta era o mesmo que ocoração da linda moça mais de uma vezlhe segredara

O terceiro interlocutor voltou-se paraoccultar um sorriso ; era um homem desessenta annos, de physionomia meiga eaccessivel.

Meus filhos, ponderou, eu. podia di-zer-lhes muitas eousan, que apenas lhesserviriam para as repetirem inutilmente aseus filhos díiqui a vinte annos, que é só

quando acreditarão nellas e as comprchon-derão. Só digo uinà_çpuga.; sabem que es-timo á minha Anna mais que a tudo;Theodoro também tem alguus motivos paracrer na minha amizade; pois não dareiAana a Theodoro sinão quando este voltarda viagem de commercio, a que seu patrãoo quer mandar,

Fora, efréctivarnente, r ^oposito desbaviagem, qiie Ths"Í0ro tivera occasião deQXprimir o seu desprezo pela riqueza.

O pai de Anna foi inflexível. Os namo-rados entenderam que deviam ceder á ma-nia do velho, e Theodoro embarcou.

Adeus, meu Theodoro, disse Anna;"rezarei

por ti incessantemente, não paraque voltes rico, mas para que voltes con-stante.

Durante a longa navegação, Thnodoroteve tempo de pensar nos magníficos lu-

gares que ia vêr: p Oriente! Já estavaa admirar de longe o luxo oriental de

que ouvira fallar tantas vezes Parecia-lhe que bastava só entrar em Constantinopla para 6star logo rico ; que o solo,havia de transformar as botas que o c.:üoa-vam em ricas chinellas scintiUantas de pe-draria; que o ar methmorphosearia em te-cido de ouro o panno ordinário, eque todoe qualquer chalé se tornava cachemira aosol do Oriente ; qu^ todo o cavallo cujos péstocavam as areias da Arábia, devia ser umnobre corsel, ardego e impetuoso, amigo ducombate, e prompto sempre para partir

Depois viria ter com elle nr, dia seguinteuma velha mysteriosa, qu'j o introduziria,depois de mil voltas, no harem.

Ahi, pintava-lhe % imaginação a umtempo as mais encantadoras creaturas, asbebidas mais exqvãsitas, os aromas maisinnebriantes. a. "morada mais deliciosa, âmais divina musica.' dansas de fadas, lei-tos de rosas -esfolhadas; depois ricas pin-turas; um. -pavimento de agatha, columnasde Jaspe.; nas mulheres, collaros de pero-Ias enormes, bráceletés de'monstruosas es-mera.idas. diademas de opalás hyperbolicas,chalés qu>e se podiam enfiar por uma agu-lha; via-se adornado , acariciado, inne-^briado k coroado de rosas, coroado ?&mjrrto»

Por mais longe que se vá, afinal serjapee•se chega, chega-se a toda a parte.

Theodoro chegou a Constantinòpla.Misero Theodoro IAchou desde logo uma cidadã imnir inda,

astreita, mal constámida, va.eillante.Muita vez pela rua sentieiros coixx rédeas

suas! demais, d

le corda, homens seminús'. Por; è.inheirovelhas moedas aladroadas da" allemanha,da Hollanda, daHespánha; «-p0r iguarias,eomo a única predilecta„ ee:/n0

' a iguaria

por exceüen-íia, arroz tomp* Tado com pi-menta do remo e a escorrer .'manteiga.*

Vio desguarnecidas de on latos as m ^quitas, porque a lei prohiíoe que alli se

*introduzam quadros ou esta .tuas, ouro ouprata; mas principalmente não encontroumulheres nas mesquitas, e muito menosvéos cahidòs, e mysteriosas velhas.

Theodoro adoptou a resolução de não cui-iar mais sinão de Anna, da volta, das spromessas, da sua felicidade;negociante a quem aconpanhtra, bêra, quando chegassej- de volt)l? dar.lncvantajoso interesse I108 seus neg0cios.

O pai de A^ma ficaria satisfeito, e nadamais terVa a objectar.

üma tarde estava a calcular as eventua-lidndes da pequena fortuna que esperavaIa bondade do patrão, e, com os cotovellosíncadosem uma mcsa,com a cabeça apoia-ia nas mãos, oecupava-se em regular aslespezas do seu futuro lar doméstico, dis-sutindo de si para si a grave questão,'nãomenos grave da escolha da casa.

De tal sorte impressionou-se-lhe a ima-rinação, que já se lhe afigurava estar nomomento da realização dos seus desejos;cuidava dos mínimos porraénores com asolicitude com que se trata das cousas quese hão de dar nq dia seguinte.

Pensava no penteado de .\nna paia o diaIo casamento.

Veio a noite sorprendel-o nessa preoc-mpação, sem que se lembrasse de accen-'er vela: bateram de súbito á porta, foiibril-a; entrou bruscamente um homem,lepois de ter observado si alguém o seguia,ornou a fechar a porta, olhou outra vez•m derredor, e disse-lhe :

— Senhor, temos apenas dez minutosiara ffichar um negocio em que estão, em-penhados a sua riqueza e a minha vida.1OU escravo, empregado nas mi.has; rou-hei um diamante; pretextando enfermi-lade, consegui que iqp transportassem até'.qui. Só um rei pôde pagar o diamante de

que ihe i'ul\b. Não ha principe algum querossu» outro tão bello ; mas para mim éhesouro perdido: é-me impossível ven-ÍQl-0, pois não poderia fugir sem dinheiro.Entretanto, posso ainda assim fazer aminha felicidade com isso 1 só lhe peço, em"roca desse thesouro, a somma necessária->ara a minha fuga. Por esse meio, ficareiiivre; voltarei para minha terra e tornarei•1 vêr mulher e irmãos.

Emquanto Theodoro permanecia atur-lido com a proposta, o escravo contem-olava um diamante enorme, volvendo-o em.

:odos os sentidos.tm-rpftr-f..* K-'-

italiano. Ahi emquanto fumava o charuto' que o pai Cadèdís está muito longe de ser

que ganhara demanha:— Depois de tudo isto, dizia Mareei, não

te vês obrigado a concordar que eu te-

nho razão de gostar, em fundo, e até de es-

timar estas mineras creaturas ? Considere-mos deaapaixonadamente ap cousas sob um

ponto de vista phiíosophico. Esta Mimi,

que tanto calumniaste, não fez despojando-se de seu vestido, obra mais louvável, mais

meritoria, atrevo-me a dizer até mais chrisrtã, que o bom rei Roberto deixando um po-bre cortar-lhe a franja do manto ? O bom

rei Roberto, de sua parte, possuía eviden-

temente muitos mantos; de outra parte,estava á mesa, diz a historia, quando ummendigo approximou-se delle, arrastan-

do-se de quatro pés, e cortou com uma the-r

soura afranjade ouro da roupa dé seu rei.

A senhora rainha achou a cousa má. e o 4i_Como Mareei esperava, a moça levou-òa l^no monarcha,'é verdade, peifdrjbugehèro

<i,rua de 1'Epeson.

:

ciso qua a

por que emO—4 DoixemN -me entSo vestil-o primeiro

resr «ondeu Mli\9 Pi*son: dir-lhes-hei depois

• m eu porquÔ.\ Ma8 P™vino-os de que, si

nao querem faa\er d° meu armario 0U d°

telfc* rado sala de etC Pera- è Precís0 ^ em~

qua ^tòeume'VisW0/os;Êeilhorra?elem a

face í como ÀgameunV 1<JÍ1"

VIIIMá^cel ganhara a aposta .-Òs quatro fran-

cos o o pedaço de holo de Mlle Pinson es-

tavam em^ima da meza de Rougette, com

os destroços dcrfrahgSo de Eugênio.

A mísera enferma ia um tanto melhor,

mas estava ainda de canta; e por maior quefosse a sua gratidão para com o sèu bem-

feitor desconhecido, mandou dizer aos ra-

samenteaõ cortador & franja; mastalvaz

houvesse jantado bem. Hepara a distancia

que vai deilé a^ími 1 Mimi, quando JOÚbe

do infortúnio de Roügetté, estava :ieg»tra--

mente em jejum. Fica certo de que o péd.a-

ço de bolo'que elle levará de minha cá«aí-"«jí-

tava destinado de antemão á compor à sua

própria refeição. Òra, o que fez ella? ^j81,voz de almoçar, foi á missa, 9 ôi»d9-j)i»*ajhhaj|9f

mendigo, e de.arrastar-se de quatro pés

por baixo da mesa. O rei Roberto, renun-

ciando á franja, não faz grande sacrifício,

pois que acha-a, já cortada, e, cumpre sá-

ber si a franja.estava cortada inviezada ou

não, e em estado de ser de novo pregada;ao.passo que Mimi, de motiu prqprio, bemlonge de esperar que lhe roubem o vestido,arranca de cima de seu misero corpo a roú-

pa, mais preciosa, mais útil que,o ouropelde todos os aerigueiros de Pariz. Sahe ves-tida com uma cortina; mas fica certo, de

que não iria assim sinão á igreja. Prefe-

rira que lhe-cortassem um braço a m°s-

trar-se assim malamanhada no Luxem-burgo ou nas Tulheriás; mas ousa mos-trar-se a Deus, porque é a hora em queella resa todos, os dias. Acredita-me Euge-nio, só no facto de atravessar caia a súa

cortina a praça Saint-MicheL - a rua de

Tournon e a rua do Petit-Dion, onde ella

conhece a todos,.ha mais valor, humildadee verdadeira religião', que em todas os

'hymflÒB1'do' bbmíéi Ròbérttf,' de quem

no entanto todos faliam, desde o grandeBòssíretaté o chátò1 Áuqúétil, emqüàn|tò

áfíé Mimi1 morrerá ignorada no seu quinto"andar, entre'um-vásp

"de -flôreafe" Vfm àb.ãi^

—..Tanto melhor para ella, dissse Eu-

geniq, , ..— Si eu agora quizesse, disse Mareei,

continuar nas minhas comparações, poder-te-hia fazer um parallelo entre Mucio Scce-

vola e Rougette. Julgas com effeito queseja mais difficil a um romano do tempo de

Tarquinio .Gonservar o braço, durante cincominutos, em cima de um brazeiro, do quea ama costureira contem ..oranea passarvinte quatro horas sem comer? Nem um

nem outra gritaram, mas estuda os moti-vos. Muçiq está no meio de um aeampa-mento,. diante de um rei etrusco que in-

tentou assassinar; errou o golpe de modolamentável, está nas mãos dos soldados.

O que ha de elle imaginar ? Uma bravata.

Para que o admirem, antes que o enforquem,chamusca o punho em um tição (pois nâoestá provado que o brazeiro estivesse bem

aceso, nem que o punho ficasse reduzido ácinza). Nisto o dignq Porsehha, estupefacto

com a fanfarronada, perdoa-o e manda-o

para casa. A apostar que o sobredito Por-

séhná, eapaz de tal perdão, tinha boa cara,

ò que Sccevola desconfiava que, sacriflean-

do o braço, salvava a caheça | Rougette aocontrario súpporta pacientemente o mais

h-orrivel e o mais lento dos supplicios, o da

fome; ninguém a eÈtá vendo. Está só nofun-

do de umas agUas-furtadas.e não tem lá paraâdiniraí-a.n<_ih Rorsenna,isto é,q barão.nemos romanos,isto é,oa vizinhos,nem os etrus-

ço.istoé.os crédores,nem o próprio brazeiro,

.pois O;fogão está apagado. Ora,porque sofjfre

eíla sem queixar-se ? Primeijo por vaidade,

é facto, más Mucio está no mesmo caso ;segundo

"por grandeza d'alma, e nisso está

a suá gloria; pois si eonserva-se muda portraz do seu ferrolho, é exactamente para

que os amigos hão saibam que está a'mor-

w^"pará' «íüé nãò sé compadeçam do seu

valor, para* que sua camarada Pinson, quéconnéc8 qué é boa e delicada, não se vejaobrigada, como fez^ a, d.ar-^he Q veiado e

o bolo. Mucio, no lugar de Rougette, fin-

giria morrer calado, mas havia de ser emalguma encruzilhada ou á porta de Flico-teaux. Seu taciturno e sublime orgulhoseria um modo delit>ado de pedir ao audi-tono um copo de vinho e uma ponta de

pão. Rougette, é verdade, pedio um Iuizao barão, que persisto em comparar a Por-senna. Mas não vês que o barão deve evi-dentemente a Rougette algumas obrigações

pessoaes ? Isto salta aos olhos dos menosatilado.-. Como, demais, acertadamentene-taste, pôde sueceder que o barão ç.stoja Ttpcampo, e neste caso Rouge+te está perdid]E não creias po.der responder-me nes'

ponto çojm h vã objecçâo que se oppõe atodas as noas. acções das mulheres, a saber,—quenão sabem o que fazem,e quo correm

para o perigo eoraq qa gatoa nos telhado}?.Rougette s$b.e o que é a morte ; vio-a <ie

perto na ponte de Iena, porque já uma vezatirou-se n'ngua, e eu perguntei-lhe si haviasoffrido com isso. Disse-me que não, quenada sentira, salvo no momento em qua ahavh.ro, tornado a pescar, porque os ca-traeiros pviQaaramrna p4as pernas, e ha-viam-lhe, segundo dizia, raspado a cabeçana borda, da barca.

— Basta! disse Eugênio, poupa-me cornos teus horríveis gracejos. Responde-me se-riaments: acreditas que tão horríveis prova.ções.tantas vezes repetidas.sempre ameaça-doras, possam emfim produzir algum fru-cto? Estas míseras raparigas, entregues a si

próprias, sem apoio, sem conselho, terãocritério bastante para adquirir experiência?Haverá um demônio, preso a ellas, quevota-as para sempre á desventura e á lou-

Ura, ou, apezar. de tantos desrjgramentos,

poderão voltar ao bem? Eis.ahi uma queora a Deus, dizes tu ; vai á igreja, cum-

pre com os seus deveres, vive honesta-

mente de seu trabalho; as companheiras

parecem estimal-a..., e yós outros extra-vagantes não a tratais com a leviandade

íostumada. Eis ahi outra que pasba con-'¦inuamente do estouvamento á miséria, da

prodigalidade aos horrores da fome. E'

iora de duvida que ella deve lembrar-senòr muito tempo das lições cruéis que ro-

iebe. Sup pões que, com advertências pru-lentes, um proceder regular, algum auxi-lio, possa-se fazer de semelhantes mu-lheres seres razoáveis? Si assim é, di-v,e-cn'o ; offerece-nos uma opportunidade.Vamos já d'aqui á casa da misera Rougette;

stá sem duvida ainda bem enferma, e a•imiga vela-lhe á cabeceira. Não me des-animes, deixa-me obrar. Quero tentar tra-/.èl-aa ao bom caminho, fallar-lhes comsinceridade ; não pretendo pregar-lhes ser-.não, nem fazer-lhes exprobações. Queroipproximar-me desse leito, tomar-lh^s as¦uã:s, e dizer-lhes

Nesse momento os dous amigos passa-ram por defronte do café Tortoni. O vultode duas raparigas, que tomavam sõrvates

perto de uma janella, desenhou-se á clari-dade dos lustres. Uma dellas agitou o len-

ço e a outra,deu uma gargalhada.—Com a breca! disse Mareei,.,si lhes

queres fallar, não precisamos ir tão longe,

porque ellas aqui estão, com a graça do Se-

ahor .' Reconheço Mimi pela vestido, e

Rougette pela pluma branca, sempre , no

caminho dagulodice. Parece que o Sr. ba-

rão andou bem.

IX , ,-. Üis.

E semelhante loucura, não te assusta?

perguntou Eugenia. '

—Um tanto; disse Mareei; más peçO-te

que, quando fallares mal dás costureiras,

abras uma excepção para a • menina Pinson.

Còntoú-hos uma história á ceia, empe-

nhou o vestido por quatro francos', fez um

chalé com uma cortina ; e quem diz o que

sabe. quem dá o que tem, quem faz o'que;

pôde, não eetá obrigado a mais.

FIM.

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y caj^Ojaio, «r JEUlo <*«> Janeiro, Sesunda-felra V dLe Jtxnlxo do 1875Neste, com certeza, não ha a menor

jaca, a mínima nuança amarella ou verde;tenho tido, infelizmente, muitos diamantesna mão, e nunca vi outro tão bello nemtão perfeito. Seria um bonito adorno noscopos do yatagan de Sua Alteza... Decida,senhor; como estrangeiro que é, o senhorpode fugir facilmente. Si quizer, por algunsducados, será millionario, e eu livre.

O escravo, provavelmente, não dissemillionario.

Eu também creio que não. Mas não dissetão pouco nem fugir nem facilmente.

Eu não sei o árabe; ainda que o soubesse,talvez não o soubesse o leitor. E o leitornão quererá que, com o pretexto de côrlocal, eu faça fallar o escravo como os ne-gros de romance: « sinhS eu tem um dia-mante. »

O escravo queria fugir; Theodoro deu oque lhe pediam, depuis tratou da sua pro-pria fuga ; tomou dinheiro emprestado aopatrão e partio á noite.

Não entraremos nos pormenores da via-gem ; para não ser alcançado, — pois o es-cravo não lhe occultára que certamentehaviam de perseguil-o, — fez viagem do-brada pelos caminhos mais desertos e fati-

gantes. Um dia, com o seu guia, foi encon-trado por salteadores árabes.

Traz dinheiro ? perguntou-lhe o guia.Apenas o necessário para a viagem.Então não opponhamos resistência ;

depois de nos revistarem, deixar-nos-hãocom que continuar a viagem, talvez eco-nomicamente, mas não importa.

Importa muito, disse Theodoro.E recebeu com um tiro de pistola o pri-

meiro árabe que para elle se adiantou.Desembainharam as espadas. O guia foi

morto ; Theodoro, por sua vez, foi lançado

por terra e conduzido prisioneiro.Passaram-lhe revista ; apezar de toda a

resistência, tomaram-lhe o diamante; a dôr

que isso causou-lhe fez crer aos árabes queaquillo era algum amuleto : uma mulherfez delle um diche para o filho.

O chefe ganhou amizade ao prisioneiro e

disse-lhe, um dia, que se podia ir emboracozn tudo quanto lhe haviam tomado, logo

que sarasse. A mãi da criança, que acredi-

tava qne o diamante era algum talismã,

pedio-l.he de joelhos que o deixasse ficarcom o manino; fez mais ainda: offerec u-lhe

por elle o mais alto preço que podia offe-

recer. A riqueza torna o homem insensível;recusou. Então ella, por sua vez, recusou

formalmente entregar-lh'o.A' noite, Theodoro amordaçou a criança

e fugio com o thesouro.Dous dias e duas noites, esteve occulto

n'uma caverna, sem comer; finalmente,

sendo encontrado por uma caravana, con-

tinuou viagem, sempre inquieto, descon-

fiado, repellindo com máo humor a mi-

Bima cortezia, disposto a apunhalar o

viajante cujo olhar desastrado se fixava no

ugar em que elle trazia escondido o dia-

mante, pedindo nas hospedadas o peio?

quarto, para que lnC nâo suspeitassem a

fortuna.Escreveu ao pai de Anna ; á C.arta come-

cava nestes termos :« Estou rico, excessivamente rico. »Esta noticia, dada assim, antes de foliar

de tantas outras cousas mais importantes,descontentou a Anna; entretanto, ponde-rando que fora por seu amor que Theodoro

quizera enriquecer, só cuidou de prepa-rar-se para recebel-o mais cedo do que o

podia naturalmente esperar.Entretanto, a idéa da grande fortuna

de Theodoro tirou a alegria da moçaaquella despreoccupada negligencia quelhe dava tanta graça ; o pai, pelo seu lado,

por um sentimento que não deixava de

ser nobre, mas que era exagerado, não se

quiz mostrar amável como de costume,

para que o não julgassem muito empe-nhado pela riqueza de Theodoro.

Este, pelo contrario-, comprehendia

quanto estavam mudados os papeis ; comoelle, quo pouco tempo antes pedia um fa-vor, agora como que era quem o fazia ,

graças á nova posição em que o collocára a

sorte: e, para dissimular este pensamento,que, máo grado seu, se lhe insinuava no

espirito, affuctava modos amáveis e fami-liares;" mas, como sempre succede com

quem ai&f-ta, fêl-o desageitadamente, e

augmentou a prevenção do pai e da filha.

Tal prevenção, por $ua vez, offendeu a

Theodoro.Em summa, posto que os tr£.s persona-

gens desta narrativa em nada modificas-sem as primitivas intenções, separaram-secomtudo,depois dessa primeira vista, mui?to descontentes uns com os outros.

Entretanto, dous ou três dias depois,

houve entre os noivos um momento de ex-

pansão.— Não sei por que, disse Anna, inquie-

ta-me a grande riqueza que me annun-ciaste ; eram tão lindos os nossos planos 1 e

estão todos destruídos. Já não teremos a

casinha donde se avistava tão bem o mar;está entretanto para alugar, agora.

Minha querida Anna, respondeuTheo-

doro, iremos para Pariz, e habitaremos um

palácio no quarteirão mais bonito. Theodoro,confesso que sinto perder a

casinha; como são tão verdes alli as ar-

vores, e o ar como é tão puro .' Ainda hon-

tem, sahi um instante com a criada e pro-longuei o passeio até lá; contemplei-a com

enlevo. « E' alli, disse commigo, que vi-

veremos, que seremos felizes juntos ! » E

já, na mente, estava vendo o nosso apo-

sento. Ha um taboleiro de relva macia

como o velludo; já se me afigurava ver

criancinhas rolando por terra.A. Karr.

LJllOiiwCA religião romana

A RELIGIÃO ROMANA DK AUGUSTO ATÉ OS

ANTÔNIMOS, PORGÁSTON BoiSSIER-2 VOL.

—Parisí—1874.I.

M. Gaston Boissier, antigo discípulo da

Escola-Normal e professor, creou um nome

nas lettras por uma serie de publicaçõesde um gênero» inteiramente eepecial, que£e poderia chamar a erudição agradável.

Nisto ninguém o excede: elle instrua e

agrada; e a arte de instruir e de agradar

ao mesmo tempo, que ó uma arte tão pro-

priamente franceza, attingio nelle tal har-

jnonia e tal perfeição, que os amadores fi-

cariam bem embaraçados em dizer si se

encontra nos seus livros mais sciencia do

que divertimento, ou mais divertimento

do que sciencia.O facto é que alli se encontra tanto uma

como outra cousa, e a combinação é tão

engenhosa, e a proporção tão igual que,

entre estes dous méritos, que em M. Bois-

eier só fazem um, é quasi impossível dis-

tiDguire escolher.Tudo quanto elle escreveu sobre a socie-

0ade romana ****«&» este duplíce cara-

cter, e convida o sábio que quer verificar,e o profano que quer simplesmente lêr.

O seu volume intitulado Cícero e seusamigos pôde passar por um modelo no ge-nero ; não conhecemos outros que sejamde uma leitura mais útil e mais attrahenté;é a historia anedoctica de um mundo desap-parecido, é a biographia familiar, não sóde grande homem, mas de toda a sua comi-tiva, isto é, de uma reunião de espíritoseleitos, entre o maior povo da antigüidade,na hora mais decisiva da sua existência.

O feliz êxito desta obra, tão bem accom-modada aos nossos gostos, tão conformeás nossas necessidades de sciencia ligeirao digestiva, devia ser completo, e o foi.

Todos os litteratoB, todas as pessoas um

pouco cultas a applaudiram.M. Gaston Boissier obteve applausos em

um circulo onde é agradável a um espi-rito delicado obtêl-os.

Com um livro como Cícero e seus amigosn ninguém se torna logo o que Dom Sal-lustio chama um galhardo popular, e alama que se obtém Lão passa de umas cemboccas no máximo.

M. Boissier tem muito bom senso parase persuadir que é considerado como ven-cedor entre todos os homens.

Elle sabe muito bem que si algum dosseus amigos perguntasse a um burguez pa-riziense : «Conheceis M. Gaston Boissier ?»este lhe responderia : a Não o conheço. »

São destas pequenas desgraças de que ellese deve consolar, e com que se costumamtodos aquelles que, como elle, beberam emnobres estudos o desdém das admiraçõessubalternas.

A alegria delles está em si. nos trabalhosque fazem, nas descobertas que conseguem,na honra que alcançam de seus pares.

Elles sabem que. o povo miúdo não osaplaude, e tratam de substituir a quanti-dade dos suffragios pela qualidade.

Mas em compensação offerece-se-lh.es umrefugio seguro: a Academia. O nome dellesnão será estampado em um jornal, masestão certos de que algum dia se sentarãoem udja poltrona illustrada por algum glo-rioso predecessor. Mas quando? nos per-guntarão. Não sabemos responder, masmais tarde ou mais cedo assim acontecerá.

Elogiando deste modo as publicaçõesinteriores de M. Gaston Boissier, não nosdevemos esquecer que temos de fallar hojeda Riligião romana, quer dizer de um livrode uma apparencia mais solemne e cujoalcance é mais alto.

O autor abandonou o que em pintura sechama o gênero histórico pela grande his-toria.

Aos seus anteriores estudos sobre a socie-dade romana, quiz acerescentár um capi-tulo, e um capitulo importante, o da re-ligião.

Sua ambição foi tanto mais naturalquanto havia uma lacuna a preencher.

Os historiadores francezes, pelo que dizrespeito á religião dos romanos, limitaram-se a indicações vagas, e observações su-perficiaes : os estrangeiros, principalmenteos allemães, aprofundaram mais suas pes-quizas, accumularam os trabalhos e as lo-cubrações.

Mas um livro legível para todos, um livroclaro, methodico, concludente, ainda nâotinha sido concebido, e foi precisamenteum livro nestas circumstancias que M.Boissier propôz-se escrever.

A sciencia estrangeira o ajudou muito,e elle não o nega; mas a dextreza francezao servio melhor, porque ella lhe permittioaxplorar uma mina quasi esgotada, masque tinha ainda thesouros desconhe-íidos.

Quantas pessoas haverá em França,mesmo entre as mais estudiosas, que te-ahain percorrido o Romische mythologie dePreller, ou os cinco volumes do Handdbuchder romitchen Altheatumer de Marquardt,ou os outros cinco volumes da Philosophiede • Griechen de M. Z^ller, etc, etc. ?

Todas estas obr8s, comquanto tenhamalcance e valor diversos, são extremamentei-ecommendaveis.

Nós mesmo que falíamos assim, e queestamos longe de desprezar estes admira-Teis trabalhos ; nós que em confiança lhesprestamos a justiça que lhes é devida, es-taremos porventura certos de as ter exami-nado de perto e seriamente ; e estaremosoutrosim convencidos de que não as vimossenão nos catálogos? E quanta gente nâoestará no nosso caso 1

Quantos não ignorarão até o nome dessesmonumentos quasi tão desconhecidos paraeiles como as ruínas de Herculanum !

Devemos, pois, agradecer infinitamenteaquelles que se incumbem de nol-os mos-trar, de nol-os explicar.

E, graças a M. Boissier, sabemos hoje oque era essa religião romana, na epocha em

que os romanos conquistaram o mundo, eo que veio a ser depois, quando o impériopendia para o seu declive.

Vemol-a nascer, crescer, perecer quasi,e mais tarde resuscitar para desapparecerafinal na presença da victoriosa e definitivainvasão christã.

Assistimos ás suas evoluções, ás suastransformações suecessivas, e acompanha-mol-a desde o berço até ao túmulo.

O historiador ateve-se a um ponto espe-ciai, a um phenomeno bastante singularda sua longa existência.

Observou, ou julgou observar, que essareligião, que estava em plena decadênciaaos últimos dias da republica, reerguêra-sede repente no tempo de Augusto, e reflo-rescêra completamente no tempo dos An-toninos.

Procurou saber por que artifícios excep-cionaes, por que revogação das leis ordi-narias da natureza, uma instituição tãovisivelmente enferma conseguira infundirem si um sangue novo, e viver ainda quasidous séculos, honrada e respeitada pelouniverso, E' este propriamente o assumptodo seu livro.

Deixemol-o explicar-se:« O leitor que bruscamente passar do es-

tudo das cartas de Cicero para o da cor-respondencia de Marco Aurélio se acharáem um novo mundo.

« Em dous séculos, a sociedade romanatransformou-se inteiramente : e de todasas mudanças que soffreu, uma das mais no-taveis e das ue menos se esperava, foi a

de ter passado da incredulidade para a de-voção.

« A religião desapparece absolutamentedas cartas de Cicero a seus amigos ; nellasnão se encontra uina só palavra que a re-corde.

«Pelo contrario,quando Marco Aurélio eseu mestre escrevem cartas, o nome dos.deuses apparece a cada passo em todas ellas.

«Elles não concebem umsó projecto semacerescentár: & ei os deuses o permittirem,

partiremos de Roma ajudados doa deu-ses... » Graças aos deuses, estamos bons.

«c A alegria de Fronton é immensa quandosabe que y<erus, irmão do imperador, qua.

7

£ « Sabendo -disto, diz. elle, corri para acapella, e ajoelhei-me defronte dos altares ;e, como eu estava no campo, visitei t odosos bosques; fiz minhas devoções a todasas arvores consagradas aos deuses. »

« De Cicero a Marco Aurélio uma especi|de revolução se operou ha sociedade-ro-maná, que no tempo do império seguiocaminho inteiramente differente daquelleque tomara no fim da republica.

« O que oceorreria durante esse inter-vallo, que possa explicar essa mudança ?

o Que acontecimentos e que influenciaarrastaria Roma para uma via que tantodistava delia ? Como e por que progressos,de incrédula ella se tornou crente ? »

Eis a these de Mr. Gaston Boissier.Abrange ella dous volumes grossos, cuja

leitura não cansa.Um homem de Estado, que estudon

muito a política por onde convém que sea estude, isto é, pela historia, deu-nos umaobra magistral sobre a Igreja no IV século.

O trabalho de Mr. Boissier sobre os dousprimeiros séculos corre parelhas com aobra de fôlego do Duque de Broglie e es-clarece-a ainda mais.

Mas cumpre confessar que não ó o as-sumpto o que mais nos interessa.

Elle tratou delle com uma habilidadeverdadeiramente superior, mas a nossovêr, com demasiada importância.

O que nos interessa mais, o què nos ca-

ptiva foi o que encontrou no seu caminho,quando percorreu todas as estradas reaes,são as questões accessorias para elle, eprincipaes para nós, que abordou, de pas-sagem, para chegar á sua these.

Por exemplo, os seus desenvolvimentospreliminares sobre o conjuneto da religiãoromana, e os quadros suecessivos que tra-çou, têm um valor inestimável.

Os documentos são característicos, e osfactos se impõem.

Não se trata de estudar uma cousa fmgi-tiva e complicada, uma hora vaga e pro-blematica, um meio subtil; assistimos aonascimento de uma religião branda, e te-mos á vista o órgão principal da conquistado mundo.

Oh! essa religião romana, que foi omelhor instrumento da grandeza do maiordos povos, não era uma dessas religiõesmysteriosas e sabias como o Oriente inven-tara, com symbolos incomprehensiveÍ3; e

não era também a religião gregâvCòm suaflorescente mythologia.

Não; era uma religião pequena, sem va-riedade, sem vôos,: agrícola, prosaica, rural.

E' a divisão do trabalho applicada á reli-gião, e que nos ensina que nádase faz semDeus.

Não é uma religião vulgar, mesquinha,materialmente terrestre.

Não; a religião romaaa possue uma van-tagem suprema e é a de ser uma religiãoessencialmente original.

No segundo artigo mostraremos comoessa religião fez um grande povo

Anatolb Clavbau

Surdos-mudos.Do relatório . dos surdos-mudos, . apre-

sentado pelo Sr. Dr. Tobias Rabello Leiteextractamos o seguinte:

Para chamar maior numero de alumnospara o Instituto, tenho pedido por mais deuma vez o concurso dos presidentes dasprovíncias, dos reverendos Bispos, dos pa-rochos, da Associação Promotora da Ins-trucção, e até recorrido ás minhas relações

particulares.Tudo tem sido em vão; e, cousa admira-

vel! neste paiz em que a menor migalhado thesouro publico é procurada com avi-dez, não tem sido acceito um só dos quinzelugares qne estão vagos de pensionistasgratuitos offerecidos por mim em nome dogoverno 1 .

Parece que todos duvidam da existênciade tão grande numero de surdos-mudos, ouda efncacia dos meios que temos para edu-cal-o».

Não são porém estas as maiores causasde um facto tão lamentável, qual o de sertão pouco apreciado entre nós um estabe-lecimento que em todos os paizes civili~sados merece toda a sympathia da popula-ção, e os cuidados dos governos, são ou-trai que a natureza deste trabalho nãopermitte mencionar.

Não estando portanto a meu alcance com-bater essaa causas, só me resta submetterá attenção do governo imperial, e de todosos que se interessam pela instrucção po-pular, o seguinte quadro, que diz mais emelhor do que eu poderia dizer em favorda educação dos surdos-mudos.

Mappa dos surdos-mudos existentes no Império, extraindo dos trabalhosda Repartição da Estatística

PROVÍNCIAS

AmazonasParáMaranhãoPiauhy Ceará Rio Grande do Norte.ParahybaPernambucoAlagoas SergipeBahiaEspirito SantoRio de JaneiroMunicípio neutroS. PauloParanáSanta Catharina ....Rio Grande do Sul..Minas GeraesGoyazMatto Grosso

Somma.

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16 .7 .*151 T2 I194 86 16 652 38 1378 244 868 44 4155 83 5222 143 30 2663 35 122 1513 397 140 15323 1165 88 35 32123 70 8608 325 29 18117 58 2333 78 5269 124 16 -7

1.558 905 240 167419 256 32 1493 56 8

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23 21228 68302 5196 25

636 Completa124 Completa247 33421 70102 Completa30 18

1.203 15837 Completa

320 107209 Completa980 144 '"181 Completa423 Completa416 67

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1

xera; que nfio exercem acção prejudicialsobre a cepa; que a sua apphcação não écustosa, meBmo no ponto de que o viti-cultor não possa fazel-a senão nos casosdesesperados; eque pôde ter-se por comple-tamonte efficaz com uma despeza~insigni-ficante quando sè opera começo de enfer-midadeou para»preservar as plantas novas.

Perseguição contra os christãosem Beyrouth

O Times publica os seguintes pormeno-res acerca do ataque dirigido contra oschristãos em Beyrouth de uma tentativade assassinato, de que o cônsul inglez emDamas, foi alvo: .

« No dia 9 de Março, pela manhã umgrande numero de musulmanos dos doussexos e de todas as idades juntaram-se emum arrabalde de Beyrouth e armados defacas, paos e pedras, assaltaram todos oschristãos que encontraram no caminho equebrando as janellas das casas que en-eontrayám na sua passagem ; como todosos ohristãos d'essa parte da cidade, habi-tada principalmente por operários, esta-vam no seu trabalho, as mulheres e ascrianças achando-se sem protecção, fecha-ram-se nas suas casas, receiando que serenovasse a carnideina de 1860. Além dissocomo as ruas estavam em poder dos assai-tantes, toda a communicação entre essesinfelizes e as autoridades esteve cortada,durando o tumulto duas horas antes dechegarem os soecorros.

Appareceu emfim no theatro dessas vio-Isncias um destacamento da policia, que seesforçou, mas baldamente, por dispersar apopulaça, vendo-se obrigada até a fugir ; apolicia reforçada pela tropa voltou depoise conseguio serenar o tumulto, advertindoque uma dúzia de christãos foram grave-mente feridos, sendo ainda mais considera-vel o numero daquelles, que antes de con-seguirem um asylo, soffreram os máostratos da turba desenfreada. Foram presosseis christãos e cinco musulmanos, nos pri-meiros momentos, mas como aquelles nãoeram culpados, deram-lhes em seguida aliberdade. Depois dessas scenas têm-se re-petido outras também violentas contra oschristãos de Beyrouth.

Cerca de uma semana antes destts acon-tecimentos, o cônsul inglez em Damas,tendo encontrado no caminho muitos mu-sulmanos, um delles, apezar de ser diapleno, tirou de um punhal e lançou-se so-bre o cônsul para o ferir. Aquelle porémpuchou por uma pequena pistola, dirigioo cano contra os aggressores e aproveitandoo primeiro momento de susto que a armade fogo lhes cauBou, conseguio fugir.

*Hr. Cornil

Um personagem celebre na Bélgica, pornome Cora 1, e que dava muito que fallarde si pelas suas numerosas evasões, acabade prestar um serviço ao governo daquellaaaçío. O referido individuo, que estavapreso, demonstrou praticamente a maneiracomo, com a maior facilidade, arrancava asfechaduras e ferrolhos das portas das pri-soes. Por ter obtido delle este segredo, oministro da justiça acaba de mandar substituir todas as fechaduras das prisões cel-lulares, tendo promettido a Cornil umareducção da pena. O commissario das pri-soes de Tournai propozera ao ministro dajustiça uma diminuição de dous annos,pOrém aquelle, julgando ainda pouco,concedeu a Cornil uma reducção de penade três annos, em recompensa dos serviçospor elle prestados á administração daspriBões da Bélgica.

Por este quadro vê-se que a proporçãodos surdos-mudos para os habitantes nasseis províncias, cujo recenseamento estáconcluído, ó maior do que nos seis paizesda Europa que mais surdos-mudos contam:

habitant.Santa Catharina 1 surdo-mudo para 354Matto-Grosso... 375Paraná ^00Ceará 1.134Municip. Neutro 1.135Rio Grande do N. 1.186Suissa 503Sardenha "769França 1.269Prússia 1.344Baviera 1.388Suécia 1.528

Calculando com os elementos que nosfornece a repartição da estatística, che-gar-se-ha á conclusão de que o Brazil é opaiz que mais surdos-mudos conta, e, paraque nada falte a esse triste quadro, atteh-da-se a que, tendo os surdos-mudoa oinstineto da procreação mais activo do queos fallantes, nada obstará a que se repro-duzam por muitos milhares de rachiticos,gibosos e anêmicos, e que o Brazil dentroem pouco também tenha a sua populaçãode cretinos.

Si a nossa estatística discriminasse oasurdos-mudos congênitos dos accidentaes,fácil seria estudar as cousas, e indicar osmeios de attenual-as ; mas diante da «ualamentável, e mboraj usti fleave 1 deficiência,sd conjecturas se poderão fazer.

Nas províncias de Santa Catharina,Matto-Grosso e Paraná parece que a causaostá na natureza dos terrenos montanho-sos, cobertos de altas florestas e cortadospor grandes correntes d'agua.

Nas do Ceará e Rio Grande do Norte, emque, segundo me consta, não se reúnem:iquellis três condições, as causas devemser encontradas nos hábitos da populaçãocampestre, e nas repetidas uniões con-sangüíneas.

No Município Neutro finalmente, acre-dito, fundado na incompleta historia quetenho dos que se acham no Instituto, queé da alimentação e das más condições hy-gienicas das habitações conhecidas pelonome de cortiços, que provêm o grandenumero de casos de surdo-mudez que nosapresenta a estatística. >

Estejam porém aa causas de tamanha in-felicidade nas localidades ou nos hábitosda população, o que tenho por certo é quenão deve ser indifferente aos encarregadosdos grandes interesses da sociedade a sor-te de tantos milhares de cidadãos, pois que,de envolta com a infelicidade que os op-

prime, vão interesses muito valiosos doEstado : a industria do paiz, a moralidadeda sociedade e o bem-estar das famílias.

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SEC

estava doente, fica bom.»

ilanobras telegrapliicas

No dia 28 de .AbrU.Bltijno, manobraramno acampamento de Meu4ou, pprtp dePariz, as companhias Megfaphioaa niiU-tares, collocando uma linha ^completa de24 kilometros, desde ás 7 horas ás 11 damanhã. - . ^ **«?»,

Entre o trabalho realisado contou-se oda collocacão de cavalêtes ou postes espe-ciaes e o enlace dos arames.

Os primeiros despachos foram cruzadosás 4 horas, e não obstante a distancia nãosoffreram o menor contratempo.

t: . Selvageria.Eis uma seena humanitária copiada tex-

tualmente da Gacette, de Schleswig-Hol-stein:

«A bordo da fragata Gefion, que servede navio-quartel no porto de Kiel, um offi-ciai mandou castigar dous marinheiros porfalta de limpeza a serem lavados de maneiraque se poãesse olhar para elles.

« Immediatamente se procedeu á opera-ção seguinte:

Em uma tina de água se lançou sal esoda e grande quantidade de areia. Depoisquatro marinheiros receberam ordem, sobpena de prisão, de esfregar com escovas epedaços de tijolo os seus dous companhei-ros, que tinham o corpo nú até á cintura.

Isto passava-ee a uma temperatura dequatro gráos de frio» Os gritos e alari-doa que arrancavam aos pacientes as doresatrozes que soffriam nio abrandaram acólera do offiçial. ;

A pelle arrancava-se a pedaços e deixavavêr a carne viva.

Quando os desgraçados pediram os soo-corros do medico, foram-lhe negados peloferoz ofdeial.

* +

Um monumento a Arnaldode Breseia

Abrio-se subscripção na provincia lom-barda para a erecção de um monumentoem honra de Arnaldo ue Brescia, o ceie-bre herege que pretendeu reformar oclero, e que em 1145 expulsou de Roma oPapa Innocencio II e os cardeaes. Por es-paço de dez annos manteve a republica, atéque o imperador Frederico Barbaroxa seapoderou delle, fazendo-o decapitar. O clerooppõe-se vivamente ás collectas, que nãotêm sido fruetuosas.

*

Monsenhor Hlanning.Monsenhor Manning inaugurou, nq dia

22 do mez passado, uma igreja catholicaem Pendleton. Presidio, em seguida, a umalmoço no qual brindou pelo Papa, dizen-do que Pio IX gozava de uma saúde excel-lente, e que a sua ultima imposição foramoaientanea e passageira. Brindando èmseguida pela Rainha, fez o elogio desta se-nhora e disse, que S. M. transmittirá aosseus suecessores uma monarchia mais so-lida e mais poderosa que nunca. Tambémdesmentio que^o Papa projectasse di§p^r aattitude 4ps ^athqíjQo^ inglezps em umaluta que se julgava imminente com o g&-verno inglez. Nunca existira projecto ai-gum desse gênero.

*

PbyfloxeraDas communicaç6,es que o, sábio francez

Dumas, presidente da commiçsãq do piiUo-mera, fez á Academia das sciencias e á So-ciedade • entrai de; Agriculturaj- resulta.:que os sulfo-carbonatos alcalinos consti-tuem um veneno seguro contra g pfytffl-

O cardeal Mac-ClosheyDizem de New-York que o cardeal Mac-

Closkey foi presenteado com uma magni-fica carroagem, correspondente á sua ele-vada cathegoria e igual ás que usam emRoma os seus collegas, sendo esse presenteacompanhado de uma magnífica parelhade cavallos pretos. Este donativo foi fe tomediante uma subscripção realisada pormembros distinetos do catholicismo, entreos quaes figuravam diversos hespanhóes. Oex-juiz da cidade dirigio por essa oceasiãoum discurso ao cardeal, em nome dos ca-tholicos, entregando-lhe além disso 2,000pesos, resto di subscripção, afim' de queos empregasse nas despezas extraordina-rias que teria de fazer por causa da suanova elevação.

t• v- .,, ¦ f-s ..r "•.::> .: -.¦

O capitão BoytonO capitão Boyton fez no porto de Bolo-

nha uma nova experiência do apparelho desalvação Merrymann, em presença de dezmil espectadores.

Emquanto elle provocava os applausos detodos os espectadores pela facilidade com.que pa8seiava na água, onde bebia, comia,fumava, lia o seu jornal com a mesma fres-cata que se estivesse em terra Arme, um dosespectadores que ostava no caee «ahio derepente á água.

O capitão correu rapidamente em seu au-xilie, eóllocou-o ás costas e fel-o atravessartodo o port> no meio dos gritos enthu-siastaadas vinte mil testemunhas daquelleacto.

O capitão Boyton tomou em seguida napraia um rapaz de quatorze annos, e atra-vessou de novo com elle o porto em toda asua largura.

O rapaz só molhou as pernas.O capitão dirigio-se ao seu hotel, levado

de algum modo pela multidão que se aco-tovellava em torno delle. Subio á janella,pronunciou algumas palavras de agrade-Cimento, que concirno pelo grito de : Vivaa França 1 Os marinheiros dos navios mer-cantes, surtos no porto, offereceram-lheum magnífico bouquet.

Muitas lanchas seguiam Boyton em todosos seus exercícios.

0 capitão Boyton partio naquella mesmatarde' para Dublin e Belfast, onde pro-metteu mostrar as vantagens que se podemtirar do seu apparelho.

*

Os aereonantas

A catastrophe suecedida ao balão «Ze-nith», dá interesse actuâlmente á lista jálonga dos aereonautas que têm morrido nassua ascensões. Principia em 1785 com anaor^a dp aareanauta Roziers e seu compa-nheiro Romain, que pereceram em conse-quenciada explosão do seu balão. Olivarimorreu em Qrleap8,..em,,1802 ; Mosmen ca-hio do balão em Lille, em 180Ç • Bittorf1perec^ceuemrMauuhenTg, emjl&l^. a aéreo*pauta, fra.nçeza Blajqçhaíd morreu em! Pa-FÍ5» ?n> l819,-pòV,eau8a dos.foguetes queingép^i^ram o seu lialâQ ; Harris, offlcial damarjnha inglesa, morreu em 1824, em Lon-dres, por causa de uma descida demasiado,rápida, e o mesmo aeonieceu a Saâ^ld^vra.sarmSi d.sntro em poucos mezes.naquelle anno, em Bolto^

^^0 da,;Inglaterra.

Cócking morreu em 1836 era^'íípndres,justamente por causa de um apparelho quetinhaifinventado para tornar.: as quedasmenos, violentas, e que pelo contrario oprecipitou. Comaschi, que partira-dé Con-stantinopla em 1845, desappareceu, :bemcomo Sedet, que subio em um balão emS. Petersburgo, em 1847. Gale suecumbioem 1850, próximo de Bordéos, e Tardini,que partira de Copenhague em 1851, foimorrer na ilha de Secland. Morle morreuem 1851 asphixiado no seu balão, tendopartido de Chalons, e Gouslton morreu em1852 em Manchester.

A Sra. Emma Verdier morreu em Mon-tesquieu em 1853, e no mesmo anno suo-cumbio em Nimes Emílio Deschamps. LaTour morreu em Londres em 1854 e Thur-ston perdeu-se em 1858 em Michigan. Oconde Zambecari e Hall morreram emNewcastle, e Chambers em 1863 em Not-tingham. O celebre Arban perdeu-se emHespanha, e durante o cerco de Pariz oaereonauta Prince foi perder-se nos mares,bem como Lacaze, em 1871. As ultimas vi-ctimas foram Sivel e Crocé Spinelli.

Flor oceultaTal vive na redoma a linda rosa,

Redoma crystallina,Que fez do jardineiro a mão cuidoaa.Em vão a loura abelha peregrina,

Descobre o claro asylo,Em que ella esconde a face purpurina ;Em vãotactea o vidro e tenta abril-o,

Em vão já se desvelaPor ir beijar-lhe o nitido pistillo;— Assim tu vives, flor, tu flor tão bella !

Oceulta a vida tua,Não vês quem diz-te amor, quem por ti vela.Em vão, Deusa, meu ser vaga e fluetua

Em roda do teu templo,A' luz do sol meridio, á luz da lua ;Em vão te busco tanto e te contemplo!

Tu és a linda rosa,Eu 8on daquella abelha o vivo exemplo.

Não ! não ! mais brilha ao sol a flor mimosa,E ao sol dos meus ardores .

Serás mais bella ainda e maÍ3 formosa IOh I vem, si vive a abelha amando as flores,

E morre as osculando,Eu quero assim de amores

Viver dos beijos teus, morrer-te amando.F. A. Ferreira ãa Luz.

Diploma a ThlersO Sr. Thiers acaba de ser nomeado mem-

bro honorário estrangeiro da academia deBoston, secção de economia política, emsubstituição do Sr. Guizot.

•Biplomaéia hespanhola

A fórmula empregada ultimamente nosdocumentos diplomáticos hespanhóes, quedepois do nome do rei terminava com aspalavras « por graça de Deus e da vontadenacional» foi substituída pela de «D.Affonso XII, rei constitucional de Hes-panha. »

- * í ' * (»i i >! ;

O folheto de GladstoneDo ultimo folheto do Sr. Gladstone 30-

bre a questão religiosa em Inglaterra, temse vendido em Londres niais de 150:000exemplares.

*Estatua de Berryer

No dia 25 do mez de Abril verificou-seem Marselha a inauguração da estatua deBerryer, o celebre orador parlamentar legi-timista. O esculptor Barre, representouBarryer com uma das mãos apoiada na tri-buna e a outra am aderaanes de a levar aocoração. O monumento foi levantado nocentro da praça de Monthyon.

Imposto sobre os celibatariosUm dos Estados da America do Norte,

o Tenessee, acaba de adoptar o impostosobre os celibatarios.

Eis os três artigos do bill promulgadopara este effeito, e que desperta um grandenteresse neste momento em que se perse-guem os infelizes polygamos.

1.» A assembléa geral do Estado do Ton-nessee considera a vida de solteiro comoum privilegio. E por isso todo o individuoque tiver completado 30 annos, e que fôrsão de corpo e alma, pagará um impostode 10 dollars (150 francos), si não se quizercasar, a datar do primeiro de Maio de 1876.

2.° E' ordenado aos agentes do fisco quefaçam relações minuciosas, Onde insere-verão, com o nome de cada celibatario, asua idade talhe e côr dos seus cabellos eolhos.

3.» As eonimaa do imposto creado por estalei serão consagradas, em parte á susten-tação das escolas publicas, nos districtosonde ellas tiverem sido levantadas.

* »li

Uma aventaraAconteceu uma aventura engraçada ao

príncipe Arthur, terceiro filho da rainha daInglaterra, que usa o titulo de Duque deConnaught.

Passava a fronteira, vindo de Itália. Ofiscal da alfândega vio uma caixa de latacom o titulo de príncipe. O empregadoconfundio Connaught com cognac e quizabrir a caixa apezas das afirmativas riite-radas do duque que dizia que a caixa nãocontinha liquido algum sujeito a direitos.O fiscal desconfiou que havia fraude e le-vantou a tampa.

Sahio um macaco que lhe saltou á Cara,arrancou-lhe o giz que tinha "na boca ecomeu um bocado, crendo que ara assucar,e atirou o resto com uma carantonha dedesgosto.

Q fiscal desistio da continuação de suavisita.

»

Drama intimoEscrevem de Pertuis (Vanclues) ao Petit

Journal de Pariz :Ha alguns dias, chegaram á nossa ci-

dade um homem e uma senhora e. alugaramum aposento que foi ricamente mobiliado.

Tinham ambos maneiras distinetas ; a se-nhora era extremamente formosa. Davamfreqüentes passeios pela cidade e arredores.Isto durou assim algum tempo; uma tardeá senhora foi á estação do caminho de ferrocom ò seu companheiro e voltou só, com osolhos arrazádòs de lagrimas.

Continuo» es seus passeios : dé tempoa^;tempos recebia uma carta. Ha dias, de/pr/igda recepção de uma destas corfef_pórlden-cias fechou-se em casa. No dia, seguintecomo não apparecesse, antrawur,' iá_

Encontraram-na morta sç&íe a camaHavia-sa Teatid.a dfljbrar,^ e enfeitado derendas, pprojas. e.rosaá. Comprovou-se que

cartasfè* até o livro de despezas. Encotraram dinheiro na secretária.

A morta foi photographada e o retratofoi enviado a todos os tribunaes de França.

Notara-se que ella tinha a pronuncia umpouco estrangeira. Quanto ao homem, pa-recia um marinheiro.

Toda a povoação assistio aos funeraes.

Solemnidade históricaFoi celebrada na igreja parochial de

Prum, localidade do paiz deTréves, que fezoutr'ora parte do ducado de Luxembergo,uma solemnidade histórica. O imperadorLuthario 1, fallecido em 855. tinha passadoos últimos annos da sua vida na celebreabbadia de Prum. Os seus restos mortaesforam alli depositados, até que em 1721 ostransportaram para o altar-mdr da igrejaparochial, sendo ahi descobertos em 1860,quando se tratava de substituir o antigoaltar por outro novo. Graças á3 liberalida-des do imperader Guilherme, poderám-seemfim depositar essas ossadas em um mo-numento digno do seu valor histórico,sendo encerradas emuin sarcophago demármore negro collocado sobre um sa2code granito e rematado por oito columnasde mármore branco que cobrem uma la-mina com uma inscripção redigida nomeado do século IX pelo arcebispo deMayence, Raban Maur.

Os proventos dos homens delettras

O ultimo numero da Revisti Britannieapublica um curioso artigo, extrahido doGentleman's Magazine, acerca dos pro-ventos dos homens de lettras. Eis algunsparagraphos desse artigo:

A* excepção de Scott e de Dickens, ne-nhum homem de lettras tem conseguido,nos nossos dias, por meio da penna, umafortuna igual á de Poppe. r

A maior somma, .que nestes tempos temsido paga por um poema é a de 3,000 librasesterlinas. Este preço foi dado pelo Lalla-Roock e por um poema de Scott, Popoganhou com a traducção da Illiada 5,320ibras esterlinas, somma equivalente então

a 45:0000 de hoje.Os romances de "Walter Scott, da primeira

serie, que tiveram mais extracção. foram«Ivanhoé», o «Abbade», a. Kenilwjrth» e o«IV ostoiro», que lhe reideram 10.000 libras*Só o «Woodstock», deu-lhe mais tarde39:500$000. ' :' '1".;-^';;5'^.-;.'«Ayyyjí- ,„-

A sua «Vida de Napoleão» qua lhe levouperto de 13 mezes de trabalho, deu-lhe81:0003000.

O total dos ganhos de sir Walter Scottfoi calculado em 250-000 libras. O valor deeada dia de trabalho, na epocha em que es-crevia a «Historia de Napoleão», elevava-sea 36 libras. Soott trabalhava de 6 a 10 horaspor dia.

O carvão de pedraO carvão de pedra principia a chamar a

atenção na Nova Galles do Sul (Austrália),onde se encontra com abundância, emalgumas localidades, e a preeminencia quso ouro e o cobre haviam sustentado atéagora, terá de dividir-se com este novoe importante minério. Principiou-se ja atrabalhar em uma camada de sete pe* deespessura, existente em Brougton Creek,próximo do rio Shoalhoven, e todas ascircumstancias sao favoráveis para umaexpedição vantajosa.

*Um presente

Nos últimos dias de Janeiro recebeu-sena alfândega de New-York um presenteque o vice-réí do Egypto fez afilha dogeneral Sherman, por motivo do cap'mento desta senhora. O presente co^gjg^.om um eollar formado por um *no

duplade 200 diamantes, de 14 quilates c»d* um-pende do eollar uma cruz, também de dip4lmante à Ia goutt d'eau, tendo doze dessaspedras a figura de uma pára. Este present e,digno da esplendida generosidade d'aquel lêpotentado oriental, vale, segundo se di z,600.000 pesos ou 12 milhões de reales.

que offerece um caso bem curioso de cata-lepsia. Havia seis dias que estava appa-rentemente morta. A respiração era sen-sivel e o coração batia, mas não davanenhuns outros signaes de vida. Duranteeste tempo não comeu cousa alguma. Atemperatura do corpo era de cerca de 38gráos e o pulso dava regularmente de 64 a76 pulsações por minuto. A doente ao vol-tar a si hão estava em seu juizo perfeito enão respondia ás perguntas que lhe diri-giram. Ao termo de algumas horas, cahiooutra vez no estado cataleptico, não se sa-bendo quando terminaria aquella novacriso.

Os cães em Pariz

Por uma estatística ultimamente for-mulada em Pariz, sabe-se que existem alli70,000 cães inscriptos nos respectivos re-rgistros e que pagam imposto, não compre-hendendo 10,000 cães vadios, 8cm dono,os verdadeiros mendicantes da espécie ca-nina. A população de Pariz decompõe-seportanto em 1,500,000 francezes, 420,000estrangeiros e 80,000 cães.

REGISTRO. DIÁRIOEphemerida histórica do Bra-

JBil.— 7 de junho.—Em 1583 fallece na ci-dade de S. Salvador Diogo Lourenço daVeiga, ex-governador-geral do Brazil.

Lourenço da Veiga tomara posse do go-verno do Kstado do Brazil a 4 de Janeirode 1578, anno fatal para a monarchia por-tugueza.

Antes do fim desse anno infausto che/-gou-lhe a noticia do immenso desastre deA.lcacerquibir.Bom português e velho,aba-teu-se á profundeza horrível do golpe...De 1579 a 1580 elle acompanhou de longe,,mas com seu coração portuguez, o reinado-do cardeal o casto tão cheio da apprehen-soes e de anciedades da pátria ameaçadapelo jugo estrangeiro.

Talvez por isso, sinão foi por falha deinformações de serviços prestados, a admi-nistraçfto de Lourenço da Veiga ficou, obs-cura, e, quasi sem interesse histórico.

Em 1581 0 domínio hespanhol reali-zou-se, e a soberania de Pelippe II de Hes-panha,e I de Portugal, foi reconhecida neste;reino, que a 4 de Agosto de 1578 cahira desua grandeza no seu Waterloo-Alcacer-quibir: no mesmo anno Felippe, o ostra-n-geiro, foi também acclamado rei e senhiorem todo o Brazil.

Que velhice e que sorte de govern adorportuguez do Estado do Brazil para JjiogoLourenço da Veiga 1 ...

O velho curvou-se ao destino da "pátria.Logo, porém, em 1581, curvado íl0 pesodos annos, e doente a esperar o t,€;rmo da

vida, renunciou o governo, e ervtregou-oao senado da câmara de S. Salvador, quechamou o bispo e o ouvidor geral á parti-lhal-o com ella.

Foi moléstia, ou resentimanto nacionala causa dessa renuncia do governo?...Lourenço da Veiga .viveu ainda dous an-nos em triste retiro na cidade de S. Salva-dor.

Se os oadecimentos physicos tinham de»-terminado a renuncia, porque não voltomelle para Portugal?... era tão naturalainda na relhice a esperança da restaur».-ção da eaude bebida com os ares pátrios!..Lourenço da Veiga não quiz tornar paraPortugal; porque alli não encontrava maisa ploriosa e amada pátria dos seua 'oeilosannos de juventude e de idade viril.

Nãó quiz ver o seu Portugal reduzido adomínio da Hespanha JNao servio bod a denominai* .ft0 do e»-trangeiro. *Renunciou o governo geral do Brazil, sdeixou-se ficar na cidade dr} s. Salvadoresperando a.morte.Dous annos depois, a 7 de junho de1533, a morte lhe chegou.'eniamQue foi Lourenço da. Veiga,' de 1581 a1583, um pobre e aimpdes vWho doonte edesesperado de restabelecimento de saúde,um velho o nobre portuguez patriota a

querer acabar seus dias sem o enjôo doserviço soba dominação estrangeira 7...Lourenço da Veiga levo'ã para a eepul-tura o segredo de seue i'atimos»e ntimentosem 1581.O lacto 6 que renunciou o governogeral do Braxil quando Portugal passoupara o dauuy^ d^ Hef.pailha, s inda viveuera *UGla»ycoj-co retiro >lous annos na pro-Pri* c'apital, onde exercera a pvimeira au-

to>- idade.

*7Um loaeo•

Ha pouco, em um departamento deFrança, um louco, sahindo para a r ua fuv-rioso e munido de uma espingarrla e dooutra arma cortante, matou no Ç;aminhocinco pessoas que encontrou, au tre ellas'um padre e ama criança. No esparso de hora

''¦

e meia o louco percorreu ma'is de duasléguas, sem que podesse sor agarrado. Cha-gado a Fontaine-Jean, encontrou-se faço á.\face com um individuo por nome Barantin.,O louco brandindo as arnaas, disse-lh» :

— A ti nio te quero; desejo só dar- ieum murro. /'

Muito bem, respou.deu Barantin, uíáa ao Dr. João Pedro ylonetheron

F,oi>Btnipossiyel averiguar a sua identi-4ade, porque queimara todos os papeis,

;Ephemerida histórica aniver-

sal — Dia. 7 de junko — 21.7. Moi-to deMacrino, imperador romano; o seu reinadodurou apeuns um anno.

1438. Morte de Barsebay, sultão doEg.ypto, oitavo sultão da dynastia dos ma-melucoB do Egypto.

1520. Entrevista de Francisco I, rei dp,França, e de Henrique VIII, rei áo Ing)'d_terra, no campo do Balsão dé ouro.

1546. Tratado de paz entre a, Franc'a e aInglaterra, sob Francisco I rei de F rançae Henrique VIII rei de Inglaterra.

1557. Morte de D. João III, r^ de Por-tugal, filho e sueces sor de D. Manoel oGrande; desposára a irmã de, Carlos Vqu^ por sua vez desposára a irnifi de d'João III.

1652. Nascimento de D. João Ferrerashistoriador hespanhol. '

1769. Morte de Poinsinet, autor dra-inatico francez.

1779. Morte de Gulherme Warburtonbispo de Glocester, escriptor inp,'lez. '

1815. Abertura das câmaras -legislativasem França (cem dias^.

1821 Morte de Richard, botânico, men*-bro da Academia das Sciencias de' Pari-/1838. Morte da duqueza de abrantes'viuva do general francez Jianot: é ceie brèpelas sufts Me.morias acerca d0 impériofrancez, é por boa cópia de -r0mance«:

Titulo de hahilitaçao._ Pe](> Mi_nisterio da Justiça paas^ju.8e titulo de ha-bilitação para o caMT0 de juiá de direitoentão é melhor depores as armas em to rra.

O louoo accedeu. immediatamente, lan-çando por terra as armas, e então Bararíttin,approximando-se delle, fez signil a aíígu-mas pessoas que estavam presentes)^ asquaes se apoderaram do louco,' ámarlran-do-o e eonduzindo-o em úm cavro á est açãopolicial de S. Maurício.

Além das cinco victim>>,.aj um outro trr|njveunte foi ferido em uir^ braço. j

'

•¦¦¦ . rfe# •'.,'' ¦< > ¦ \Os *^ns illuminados I

Uma reí»j0IltB excursão feiía pelo iyiipe-;rador õ^ Rússia deu lugar á experienc í ia deum apparelho illuminatorio electricio-notrem que seguia de Moscovia para J£ \ arsk.

Os resultados da experiência foramil^rx-cellentes. .,./..* - \:-

O apparelho comprehende utfja batVeriade 48 elementos, fixa sobre a Jncomotibra.a qual projecta a luz sobre a vjá, até á, t dis-tancia de 450 metros. > :.,:'Â .-/> .

Deve-se a invenção deste systema Aiochefe do telegrapho da menoionada linhiWo qual dirigio pessoalmcdto aa experiunçia-We recebeu aa felicitações £o> imperador porum invento que tende a evitai- os choquesdos trens por causa d-4 obs.Kuridade.

Réo nâo asrf ACÍado _Não foS -eiado o reo^Deod^to Francisco de Moraescondemnado ar^ 5 de Junho de 1872 á penade cinco anri08 0 tre* mezes de prisão emulta eorcí.;„,l0I1deiite á metade do tempoem virtude âe decisão do jury da capitaldo Marar^uno, por crime deferimentos gra-ves cor_ametticLo a 5 de Novembro de 1869.

Pagamentos.— Pelo Ministério 'daJrastiea solicitou-ss ao da Fazenda os se-guintes:

D» despeza feita no mez passado c\.m 0svencimentos do porteiro e aluguel d,a casasm que funecionam os juízos docoTjinierciòe 2* rara eivei da corte, na impor tancia de466g666; e com o servente do Tribunal daRelação na de 31 gOOO.

De objectos fornecidos para o. expedienteda guarda nacional, no semestire de Julhoa Dezembro ultimo, na de 358$000

Da gratificação annual de 900$, além dorespectivo ordenado, que compete so iuizmunicipal e de orphãos do termo de Be-zerros, na província de PernambucoQue sejam autorisadas as thesourarias;das províncias :Do Maranhão, cora a quantia de 700g

para pagamento da ajuda de custo arbitradaao juiz de direito Miguel Calmon du Pin eAlmeida.Do Piauhy com a de 600$, para pagr,.

» direiide Leão

— - y » —~ - ~~ ««v*p, liara, uaimento da ajuda de custo arbitrada ao i> ,de direito Domingos José Gonçalves Po nce

Viagens áreaO Sr. Duruof, a. audacioso aereonauta

francez, partiu out^o dia de manhK" do ga-zometro da, Vij^eto, em Pariz. nò balãoVille de Calgfat em companhia dos Srs. deFonvielle ;'e Mariòtt. T

O g^^io elevou-se em menos. deS» horas áum"Á altura superior a 3,800 metri»s.' No ar a temperatura era exces^ifyam&ntefria, chegando a gelar a água :^/ue ia emum tubo. . W'

Á descida do globo exeeutoitf-se som dif-ficuldado no território de Cr/éney nas vi-sintíançàs dò Troyes, depiartámenrço deAUbe.

Requerimentos.- Pelo Mini gterioda Guerra tiveram despacho os segr /nt,4 .* Antônio Ignacio de Albuquerq 4e \r"Wier.—Não ha vaga. 4 Ae Aa-V Maria Rosa da Conceição.—Não. tám lM

gVar, em -vista da informação.\ Lúcio Primo de Azevedo.-JtiBlàfcaue a™diWto eo que requer, pois SfeSse pôde verificar. uu

, Francisco Jaymss .Torrea e \-nfrvnin-RilÜSX?8

Oliveira.-Nâoha. po^^^ecSlsidade dos serviços dos supplir '-antesManoel Ribeiro da Cunha.— -Nâo tem In-

gar, em vista da informação.^Joaquim Ozorio Cardozo de Bureos —Í^«5U£ S6 aCh* c?mÇreÍ' «dídó has dis-Sro8dfri0872VeiBdQ SaCr'eto de * d8 De-

* ' . / íj*'"

Cm caso de cattálepsiaAcha-se actualmenter em um dos 'hos-<

pi taes de Pariz, uma aapariga de 14 annos

«\ --T-^-ír^- ¦¦*-

'> -M.'rlíft.

KtUátfr. r. rr» >*

"¦--'.-¦'".-;,'., ¦¦¦;.

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m&i*. - -'/

Francisco José Ribeiro —Nio tem ln«n-em vista.da informação. garJoão Vieira^da Silva.,^ Ng0 ge 6^ d^certidão; o mdrniuo £(e quem trata é de-B%^tof^°8-uPPkcante.-conservando-o

?msen poder-ineorreeni responsabilidade

- João da Cunha-Oa lotes de terras dacolônia-..múitar do Drueü. são deftinadb^aos ex-volunteriOB da pátria e do exercitoEspendiSo José Carneiro. -Prove o seudmeiío ao que requer, pois quV ex-ôfflc£não sa o verificou. H v* omcio»

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Page 3: EL© PEOPBXÊDADE DE .OÒM33S& jym

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<u» C>l-iOJt*0. - w <*«, janolfo, geguiiaa^feii-a T deJunho <*g 1ST&

João Baptista do O' de Almeida. —Nãoha vaga no corpo para o qual o supplicantedeseja ser transferido.

Manoel da Silva Rosa Júnior. — Não haque deferir, visto que o supplicante já tevea exoneração que pede.

Manoel do O' e Silva. — Requeira pelostramites legaes. „

Valerio Segismundo de Carvalho. — moha mais que deferir, em vista do despachode 15 de Maio ultimo. ,

José Feliciano da Conceição. —A pre-tenção do supplicante oppOem-se as dis-

posições vigentes. A , ,Joanna Teixeira França.-Nao tem lugar

por ora _ _.„Domingos Vieira de Souza. —Quando

lhe tocar por antigüidade.Lino Lopes —Requeira pelos canaes com-

P D Maria Luiza de Souza Coutinho.—

Instrua sua petição, de conformidade como que dispOe o decreto de 31 de Janeiro de•JOI]

Antônio Anacleto de S<mt' Anna.—Nãotem lugar, visto estar prescripta a dividaqne o supplicante reclama. _.-...

Mathilde Maria de Jesus.—Satisfaça asformalidades indicadas no parecer da re-partição fiscal.

Jorge de Almeida—Não pode ter lugar.Antônio Paes de Sá Barreto. - Nao tem

lugar o quo requer, porquanto o suppli-cante, official honorário, não exerceu com-missão alguma militar durante o tempoque cita. ,

Dominíros Mendes da Costa.— Nao temlugar, por não ser operário.

Nao foram nttendidas as seguintes peti-•cões de graça .*

De Engracia Ferreira dos Santos e LuizaFerreira dos Santos, em frvor de seu irmãoo 2o Bargento da companhia de operáriosmilitares do Arsenal de Guerra da Corte,José Ferreira dos Snntos. condemnado, emvirtude de sentença do Conselho SupremoMilitar de Justiça de 5 de Março de lfc Tò, a

pena de carrinho perpetuo, como incursonos arts. 7* e 8» dos de guerra.

De Bernardina Theodora de Abreu Pe-oanha e seus filhos, em favor de seu ma-

íido e pai, o ex-alferes do 4" batalhar, de.

infantaria Joaquim Pereira de Guia l <•<:•>-

nha condemnado por treB sentenças du

mesmo Tribunal a 43 mezes de prisãoDo tenente honorário do exercito, Hen-

rique Herculano do Rego, também con-demnado por sentença daqúelle Tribunal,de 28 de Novembro do anno passado, a umanno de prisão, por haver incorrido —nas

penas de que trata o art. 23, * parte, dosde guerra, combinado com o art. 14o, a*

parte, do código criminal. .Do major do 5o regimento de cavallaria

lio-pjrn. Manoel Antônio Rodrigues Júnior,condemnado por sentença do mesmo Tribunal de 13 de Fevereiro próximo passa-do a seis mezes de prisão, por diversas ir-

regularidades por elle commettidas.

Emprc/.a edincartora. - Por de-

creto n 5,872, de 13 de Fevereiro do cor-rente anno, foi concedida a Antônio CarlosAa Oliveira Guimarães & C. a permissãomra por si, ou por meio de uma compa-riliia orgnnisarem uma empruza emprei-

teira'e edificadora, denominada: A.Víco-

gtruotw *.

rWarepração a vapor.-O decreto n.ri8Q7 de 10 de Abril do corrente anno, ai-

tèrn diversas cláusulas do decreto n. 5,290,Fe 24 de Maio de 1873, relativo á navega-

ção a vapor nos rios Tietê o Piracicaba, na

provincia de S. Paulo.

Annrovaçâo de estatutos.—Pordecreto n. 5.928, de 29 de Maio próximo«assado, foram approvados os estatutos da

sociedade Igualdade e Beneficência.

Sociedade Alpha »í»tfera!,J» ~

Sessão ordinária, em:» de Mmo de 1875.-A 1 liora da tardo, achando-se presentes ob«rs : Cario. A. C do Gouvôa, A Barreirou,

Luiz AuffiiHto dos Reis. P«qu"t Júnior,5>n] d» Azevedo. César Lopeso Jofló C. C.do Gouvêa, o Sr. presidente abro a «então.

K lida e approvada • acta da anteeo-

dente. depoiH dn uma observação do Sr.

Leal de Azevedo.que foi «ttendida. .()m>M r»o nu.- Primeira porte.- Vf-

«ar, "obre

interessa» hocíhoh o» Srs. Carlon

JÓuvoh. fieis. hen\, Barreiros o Ccsar

JjOpO». ,O Sr. Reis U uma poeBias.Denriisde uma queBtftodfl ordem passa-se

tf «..(funda parte da ord-m do dia.-DiB-

cttwRo da tíeno-Qual das tres .-sentas ãeveiprevaleo*-: a clatsiei, a romântica nua

"fÜll sobre ella os Srs Barreiros, M

- ran'os Gouvôa. Tendo de ser submettida

l votação a these. propõe o Sr. Reis o .en

encerra-se n

Suicídio.—Pela madrugada de bon-tem, suicidou-se, tomando uma porção de

clorophormio, José Joaquim da Costa Gui-marães, brazileiro, de 20 annos de idade,empregado na pharmacia da rua da Oon-ceição n. 98 pertencente a José Américo daSilveira &C. ¦ • ¦

Attribue-se este acto de desespero a umapaixão malograda. O cadáver foi conduzidoao necrotério onde se procedeu ao necessa-rio exame.

Cadáver. — Na ladeira da Misericordia, hontem, ás 10 horas da manhã, foiencontrado o cadáver de uma criançarecém-nascida, de côr parda. O comman-dante da 3a estação da guarda urbana deuas providencias que o caso exigia.

Mudança forçada.— O Sr. Custo-dio Gomes de Oliveira queixou-se á policiade que um ou m»ÍB indivíduos penetraram,ás 3 horas da madrugada, no seukiosqueno largo do Santo Christo dos Milagres emudaram contra sua vontade lj.380 emdinheiro, que encontraram, 200 charutos e700cigarros.Não quizeram mudar tudo por-que o reBto não valia a pena.

Como se hade encontrar agora o homemda capa preta T

Um inimigo da leitura. — Fran-cisco Gomes dn Silva não gosta de ler;tem ogeriza aos livros. Apanhou algunssem saber como nem onde, e tratou de osvender, ás 10 horas da noite, pelas ruas do8o districto. A hom. o indivíduo, e a mer-cadoria causaram suspeitas no rondânteque o fí-z chegar á falia. As desculpas nãosendo satisfactorias, teve o norturno mer-cador de livros de comparecer á presençado Dr. delegado de semana.

Dons teimosos.—Ante-hantem. denoite, na rua do Marquez de Sapucahy,entre José Virgílio da Silva e Firmina Manada Conceição Lins. houve tal birra ou tei-ma, que podia ter as peiores consequen-cia?. , _.

Depois de uma troca de palavras, vir-gilio dis.-e asperamente a Firmina :

Eu não quero que a senhora falle maisem fulano.

Ora, pois euhei de faltar. Nao sou suaescrava.'—

Não ha de fallar.Pois eu hei de fallar.

Com esta teima alteraram a voz ; msul-taram-se.depoisatracaram-se.arranharam-se rasgaram- se e só deram fim á luta coma chegada do rondânte que os levou aoDr. 3U delrgado.

11 horas da noite

vi dandofilhas.

Asjfrressão. — A'sde aut'-hontem, estando Antônio Dias-\íves á porta do kiosque n. 68 do campoda Acclamação, chegou-se a elle Manoeldos Sant03 e*foi-lhe assistindo de páo, semperguntar quem estava de vigia. Alvesficou ferido na cabeça. O rondânte prendeuSantos, e nessa oceasião intimou a AntônioJoaquim Ferreira para servir de testemu-nha do facto e acompanhal-o. Este levantade um páo que trazia e tenta aggredir o

guarda. Foram todos á presença do dele-

gado d. semana.

Emboscada. —Foi recolhido ao quar-tei da rua de Estacio de Sá, Diogo Antônioda Silva Moreira, remettido pelo subdele-jüdo do Engenho Velho, por estar de emboscado perto de uma casa ás 11 hores danoite, tendo no bolso um canivete-punhal,prompto ao primeiro impeto. Moreira nãodisse o que o detinha alli, mas ficou muitocontrariado quando o afastaram do lugar.

Caçador devagalumes.-A. patru-lha do corpo policial, estando de rond* nafreguezia da Lagoa ante-hontem, conduziok meia noite para o xadrez de Botafogo umindivíduo, que não quiz declarar o num".,mas «ando preso ao pular a cerca de umachácara, e interrogado di*»e: — Não sou ra-tuneiro. Eu ia atraz daquelles Medos vnga-lumes para minha collecção. Não lhe valeutão decidido amor pelos íuseetos, ficou noxadrez.

Matadouro publico. —No dia 6 docorrente cortaram-se nesteestabelecimento¦1T12 rezes para consumo, quu foram vendi-Jn» aox preços de 240 a 300 m o kilo.

da

Sra. D. Anna Ramalho e suas"

A/s 81/2 horas, por alma da Sra. D. Maria

Rosa da Conceição, convidando asbras-ü.Balbina Maria da Conceição, D. L^poldinaMaria da Coneeição, D. JPHWMgg&ágEspirito-Santo et). Lncinda.Maria daCon-eeicão Pereira, e os Srs. Manoel Martinsde Freitas, José Martins, da Conceição, e

Manoel Martins da Conceição (ausente).Na iereia de S. Francisco de Paula, as «

horas,To? alma da Sra. D. Rita FranciscaRibeiro, convidando a Sra D. A^aaBjtaFigueira, o Sr. João Baptista Figueira

(ausente) e seus filhos. - „ &-.«àA'8 8'horas, por alma do Sr camtao

Quirino Rib iro de Avellar Rezende-fallercido na Leopoldina, convidando os s>rs,Macedo Sobrinho & Alves. -

A's 8 horas, por alma do Sr. AlexandreJosé de Amorim Velloso.

A's 81/2 horas, por alma da Sra. D. ür-nestina Maria dá Almeida, eonvidando oSr. Manoel Gomes de Almeida e sua mu-UlGI*

A's 81/2 horas, por alma da Sra. D. Vir-

ginia Rosa de Oliveira Freitas, convidandoo Sr. Antônio Luiz Gonçalves Vianna e aSra. D. Mathilde Maria da Silva Vianna.

Na igreja da Lapa do Desterro, ás Mhoras, por alma do Sr. Albino Joaé. de Car-valho,convidando o Sr. oapitão José Albinode Carvalho.

Na ijyreja do Carmo, ás 8 1/2 horas, poralma da Sra. D. Maria Rosa da Silva, con-vidando a Sra. D. Rosa Ignacia da Silva

Na igreja de Nossa Senhora da Concei-ção, ás S 1.2 horas, por alma do Sr. Josédo Couto Soares, fallecido em Portugal,convidando o Sr. commendador AntônioJoaquim Soares e sua senhora.

A's 8 1.2 horas, por alma d* Sra. D. Jo-senha Joaquina de Jesus, cony.dando asociedade União Funerária Primeiro deJulllO. . ' . r. . -j.

A's8 1/2 horas, por alma do Sr. AntônioLuiz da Rocha, fallecido em Portugal, con-vidando os Srs. Francisco Xavier da Ro-cha e João Antônio Ferreira de Magalhães.

Na igreja de S. Gonçalo Gaicia, as 8 ho-rs*, por alma ria Sra. D. Virgiuia Rosa deOliveira, convidando a mesma Sociedade.

\'s 9 1/2 horas, por alma da Sra. D. Ma-ria Cindida de Oliveira Barroso.

\Ta matriz de Inhaúma, ás 8 horas, poralma do Sr. João da Costa Santos o s-ui se-ahora D. Ali-xandrini Rosa sdos Santos,fallecidos na mesma fregu»zia. convidandoo Sr Emílio da Costa Santos e sua senho-ra, e a Sra. D. Deolinda Rosa doB SantosAlcântara. - . -..,

Na matriz de S João Baptista de Nithe-rohv, á^8 1/2 horas, por alma dn Sr. Fe-lippa Nery de Atalyba, convidando a Sra.D. Preciosa Luiza Galvãp.

No oratório da fazenda de Mnto-üen-tro em Yassoura*, ás 10 horas, por alinada Sra. D. Maria José de Asilar Worneclc,convidindo o Sr. Ignacio José de SouzaWerneek, sua senhora e filhos.

adiam('in>°-, .„Approvatia a proposta,

Bessão ás 3 i/2 horas da tarde.

tf> espiritismo em Pariz.-Lô-seno Jornal ão Commercio de Lisboa :

„ Coíbeçou a dar que entender aos tnbu-„n<,« Ap Pflriz o espiritismo.Bftr

Foi preso o administrador de uoia pu-Hicaclo propagadora desta idéa entrando

nolicia em sua cas.. no momento em queP

celebrada uma sessão espi- Uista

« Tambím prendeu a policia um photo-cranho q"e pretendia tirar retratos espi-

Stistas de pe^oas que ha al?uns annos

Eavinm partido desta para melhor vida. .

Vapor Pernambuco. — Chama-se

pSSSSL o outro paonete mandado cons-pfija Companhia Ura-

aera

deve ca-trurr na Inglaterra-ileira de Navegação,

nu noticias recebida»a 8 do mez de Junho provi mo

de Julho optará aqui.mal ao vaporEipinto Santo

-ido bontfJST, e.õomo este.foi construído

p,.fAsSrs ThomnsonfeThompson C. , da ci-

S.-gnridoliir na aguflei.té aos fins

E' em tudocb.e. ,

fíeorgrtSa^«de Hasg.AT.

O vapor Espirito gí»«to.-Chegou

SB»o«íííS SltH A sua arqueacão„,„,„„ n 1T4'Í tonclftdas. •

.ando ca-regado demanda quatorze

pti-A"gua, podado receber 600 toneladas

d''/'?ÍTmacblna tem a força nominal de.-ÍS mas nddedesenvolver ató ao

qí.Wo Quanto á marcha, deitou sem-

T"0 leme^movido>fr V*

^nfreTés*vapor. cou.n ainda desconhe^da entra^nos

Todo o navio está feito com sonaez o

esmero.Escola normal delViMieroli*—

TTgtando preparada a sala em que devem

írSguirPosPcursos públicos gratuitos.naEscola Normal, commnnica-nos a Directo-

íia da Instrucção que o curso ^mentar

de

Mímica dirgido pelo Dr. M.irlins lei

sííS terá lugar segunda-feira, 7 do cor-

rente áfl 6 horas da tarde.

Sociedade Beneficente Acade-

Corpo Milítor <!c 2*oIlclaCorte. O com mandante da força f.ulii-3Íonada á rua Douh do Dezembro, recebeunaqufdla i Btação. para ser apresentado aosubdelegado da freguezia da Gloria, o pre-to Agostinho escravo, conduzido por umadas patrulhas que rondavam differeiitearuan da dita freguezia, por suspeito de fu-

jfido, vinto ser encontrado üormíndo narua ás 11 horas da noite.

O da ladeira d«- Monto Alegre conduziopara aquelle po.«to, nrim de ser «pr.aen-fado a autoridade locai, o preto Andn.de,escravo, por suspeito, visto ser encontradovogando na rua depois das 10 horas danoite sem bilheto de seu senhor.

O da forca que ho item fez a policia nasbarracas d*o Campo d'Acclamação da. 4horas da tarde ás 10 da noite, mandouconduzir para o posio policial á rua deSanta Rosa, atim de serem apresentadosHutoridade local, o indivíduo Joaquim da3. Cbrisostomo e o preto Virgolmo, entepor suspeito de ser escravo fugido, vistoser alli encontrado fóra de horas sem bi-lhete de seu senhor, e aquelle por provo-«ar desordem no baile, que t:ve lugar emama das barraeas, maltratando a um in-speetor de quarteirão e resistirem ás pra-;as que o conduziam.'

O da que rondou diis 10 horas da noiteás 5 da manha dilferentcs ruas da fregue-iia do Espirito Santo, recolheu á guardade Cntumby, á disposição do respectivosubdelegado, o africano Manoel Custodio

Fallecimentos.— Sepultaram-se no«differentes cemitério* públicos desta capi-tal, no dia 5do corrente:

Òominico Deb'dv«. 33 annos, italiano;Manoel de Souza Marques. 33annos; Fran-cisco Miguel, 4õ annos, casado r José dosSantos, 75 annos ; João da Silva, 38 annos ;Vlanoel Bento. 27 annos, portuguezes;Francisco Martins, 27 annos, hespanhol;solteiros.-Febre amarella.

José Corrêa de Souza. 34 annos, «asado ;portugúez.—Contusão dos órgãos abdomi-Q!lDelpbina

Maria de Carvalho, 50 anno..solteira; brazileira.—Anazarca.

Miquelina Roxa d* Silva, 27 annos, oa-

«ada, fluminense.—EcUmp.ia.Maria Ro»a de Oliveira, *io anno. ; Calí.to

loto de Santa Ritn, 38«nnos solteiros, flu-minense..—Tubereulo. pulmonares.

Antônio Alve. de Siqueira. U annos.solteiro, fluminen.e. —Bexiga.. ...

João Bento Barboza, 30 anno» .olteiro.ilumínonse.—Tnsufflciencm initral.

Theodora Agra, 35 anno., .olleira, bra-zíleíra.—-Lezfto cardíaca.

Maria Feliumína da Cruz Dorothéa. /»annoH. solteira, bra/ildrA.-1'eore utax.ea.

Satyro. livre, 00 anno», solteiro, africano.— Febre p-míciona.

Kvangelína, fllha dn Jo«ú Moutinho do»Heis.—Bronciiite capillar. A

Ignez. filha de Athnnazio Manoel Pereira,:) annos, fluininonae.-Dy.ontem.

Este-ihanía, flloa de Manoel Joaquim doOliveira Guimarães, 2 annos.-Coqueluche.

José, filho de Paulo Luís de Menezes'larreto Falcão, 17 mezes, fluminense.—Qenticao. . _. ,

Francisco, filho de Mana Joanna daConceição, 8 mezes, fluminense—Febre'.erniciosa. _.

Theophilo, ingênuo, filho de Firmina,18 mczeB, ílumiuensc— Cachexia tuber-culosa. r

Nepomuceno, exposto da bnnta L,aha,12 'Uas, fluminense. —Gastro entente.

Bonifácio, idem, 7 dias, fluminense.—(ia«tro enterite.

Dous fetos, um filho de João Ayres Pi-•nenta. e outro de Maria.

Sepultou-se mais 1 escravo, que falleceude tuberculose ataxica.

No numero dos 28 sepultados nos cerni-terios pablicos, estão comprehendidoa lbcadáveres de pessoas indigentes, cujos en-terros se flze-am grátis.

¦a——

Ha müitò qüe lembramos ao governo a

indeclinável revogação dò fatal decreto de

28 de Março de 1857.E a necessidade, de libertar o honrado e

digno clero brazileiro desse flagello, tem

sido db modo o mais conveniente demons-

trada pelo tempo. -¦• ¦¦-¦'<;'=•

E nem a experiência serve de lição ao

governo IOs bispos se declaram em hostilidade

aberta ás leis e aos poderes do Estado-

Contavam com o arbitrio qne esse impru-r

dente; decreto lhes faculta ,. ; r.

Si o clero fosse garantido contra a pre-

potência episcopal, não desceria ao avilta-

mento a qne tem chegado.O. rebelde, suissos de Roma, os malsins

de Pio IX não teriam soldados, forçados,

em obdiencia passiva, aos seus desmandos.Não teríamos padre algum que se arrojasse

a acceitar nomeações criminosas, e a ser

simples, e escravisado prepostp, para, nem

consciência, dar execução a ordens prova-damente iílêgaes e anarchisadoras.

O padre digno que se convencesse de

que, sem ser ouvido e convencido de qual-

quer falta, não poderia ser condemnado:o que tivesse certeza de que, contra o ar-

bitrio e atropello do chefe ecclesiastico, lheera facultado recurso para um poder m.ai.alto.e imparcial, certamente não se curva-

ria, pacient-e.á vontade caprichosa e tres-

loucada dos políticos de Roma. Prefeririaa sua condição de sacerdote brazileiro, á de

sabujo dos ultramontanos e dos jesuítas.Os nossos templos estariam abertos, as

interdições sem efíeito, e os bispos rebel-des reduzidos á nullidade, a que seu pro-ceder os coud -mnira.

Por mais que o disséssemos; porém, pormais qu" o demonstrássemos, o governose conservou iu.pa»sivel, e deixou que .as

cousas corressem desordenadamente ; não

seuao estimulado nem pelo desrespeito,nem pela injuria, nem pela gargalhadados que, preterindo os decretos do Vaticano

á Constituição do Estado e ás leis civis,

proseguem nos seus attentados, e, mesmo

das prisõ-s em que se acham, governammais do que o próprio governo do paiz !

A paciência do clero qu-. se respeita

acha-se esgotada. A jcbcçSo *e manifesta já.Com a roacção vai desapparecendo a

ordem: a ANARCHIA I* PERIAL a sub-

stitue 1- Não nos faltam padres illustrados, e de

summa dignidade ; alguns temo.

superioras aos bispos com que nos dotou o

arbitrio do Imperador.Al esperança do povo brazileiro está no

seu clero, que bem comprehende. os i°eu

deveres de cidadão, não está certamente

nesses osbirroe de Roma, que aqui vieram'mplnntar uma politica ferrenha, em hosti-

lidade aberta as nonsa. liberdade, eivis.

O Sr. .en.dor Zacharías, aindau hontem

desdenhando no Senado, de todo o nosso

clero (« am füctpção !), declarou só ter

e.perança nos bí.po», i«to é, no» Vitaes e

compnrçn. IB" fácil comprehender.Para dar valor ao SyUabus no Brazil,

é indispensável weorrer aoa suissoi* de

Pio IX.A guerra ao ctoo brazileiro é maia uma

prova do patriotismo dou huoxildeB servos

da cúria romana.E essa guerra é amparada p»olo governo

do Imperador, com a sustentação desse

fatalissimo decreto de 1857!

O governo tem forçado com a seu proce-dimento irregular e reprchensível o clero

nobre, a reagir contra a prepoWxacia epis-

copai.O pobre cidadão brazileiro, que se vê

privado de protecção devida dx> governo,

pois que a protecçào do governoou fóra do Império, só

íntimos do Sr. Visconde

Imperador o Tòsültado de sua politica per-versa!

O clero cansou de esperar a protecçãoqüe lhe é devida. O clero se agita já, e de-fende-se a si próprio. Desdenha da autori-

dade que se desmanda, e quer constituir-seem independência dos carrascos de Pio IX,

que o flagellam.O padre Antônio Arêas, residente no

Rio Grande do Norte, nada praticou quemerecesse as censuras ecclesiasticas.

O padre Medeiros, celebre criminoso, go-vernadordo bispado de Pernambuco, porgraça do condemnado frei Vital, e mercê es-

peeial do governo imperial, entendeu quenão podia contar com aquelle sacerdote

para os seus dislate3, mesmo porque não

podia jamais arvorai- o em cabo de quebra-Mios ; estando demais certo de que, con-

tra a desordem episcopal, e contra o intento

de revolucionar o paiz pelo fanatismo, te-

ria na palavra eloqüente desse sacerdote

fim vigoroso defensor dos nossos direitos

pivis; o suspendeu—ex informata conscien-

fia**[ O padre Arêas, que não commettera pec-cado que merecesse tal punição, e seguro

emsua consciência de que, mesmo por suadignidade de sacerdote, não se devia cur-var a um semelhante descommedimento,não tenão recurso contra tal ousaãia, nãoacceitou o presente,— devolveu-o intacto,e dirigio a esse criminoso governador do

bispado a seguinte carta, digna sem du-vida da maior consideração:

dentroé prestada aosdo Rio Branco,

i ¦'codou-se á eleição dade acqui-

•sultado o se-

Medicina.Aberta a sessão, pre'

meza, directoria e coh?missaoaição de «ocios, sendo o :

Residente Ji.S^M. MourW^^ vp,Bastos;

3- annoPorciun-• anno Serrano. 6"

vico-pnv

«dente D. A. M. RofhaP. Moreira Mouráo ; 2o dito L. Jthesoureiro G. C. B Lima. .. .tio

Directores: 1» anno Guimarães: 2* £"»;J NuneV 3« dito J. Bastos; 4' dito EU-

íiao™& dito J. Ribeiro; 6» Ribeiro da Luz.*

Commissão. 1- anno Moreira dos Satttos.

2- anno Almeida Lima;cuia. 4" anno Forjaz. .

proooz o «eguinteA Assembléa '

B°Arat.: 1. Ficam inutilisados, todos os re-

«boa existentes "a thesouraria até Maio,•inrJnqive. do corrente anno.

Art I A» mensalidades só começarão««í.radas reffularmente de Junho do

¦IZS&í. inclusívTem diante. Foi unam-

ml%t'cta0PreVlea°atomou assentoe man-dou ler o balancete apresentado^ pelo the-

Jos Santos, por embriaguez, e auxilio umguarda urbano na conducção do portugúezAntônio Dias Alves, por ter espancadoí-.om um páu a outro do nome Manoel dosSantos no Campo d'Acclamação.

O da que rondou ás mesmas horas a ruade S. Christovao, conduzio para quartelna rua do Estacio de Sá. afim de ser apre-sentado á autoridade local um estrangeiro,cuio nome não declarou, por embriaguez.

O official de estado-maior naquelle quar-tei recebeu a preta livre de nome Anna,

que ilm foj remettida por um inspector de

quarteirão.IPrisôes.—Foram presos ante-hontem

á ordem de diversas autoridades:Pelafre"-urzia de Santo Antônio.—Ma-

noel, escravo de José Fortunato do Rego,por andar tarde ni rua sem bilhete.

Pela do Espirito Santo.—Manoel Custo-dio dos Santos, por TMgabundo.

Pela de Santa Anna.—Simplicio Alvesd* Silva o Manoel Jo»e da Silvn. Braga,oor embriaguez; Vergolino escmvo deVlaximo Jo.é Pinto por fugido, Manoel,escravo do José Antônio de Abreu por em-br,p?íCda

Gloria.—Agostinho, escravo de

Justino de Carvalho, por suspeito de eatar

fugido.

Meteorologia.-No Im p:exial Obser-vatorio Astronômico fizera:n-sc no dia o

as seguintes observações:B.r** Th- Ctnt. Th- Pahr Btr- « O Píychr.

7_M. 16,2 61 1610—M. 18,6 65,481_T. 19,9 67,824_T. 19,3 67,74

Céo em cirrus. Seiras,zonte nevoados. NE brando as 7,, aragem deNO ás 10, SE á 1, e SE moderado as

ter de.

Prcvlilencla. — Associação dk boc-gorros k Invalidbz.—Para n sessão sole-mne de installação, que o conselho de-taAssociação faz na augusta presença de S.S M M" I L. podem os Sr-, instituidoresprocurar os seus cartões de entrada nasi-uas do Hospício 83, Ouvidor 81, Campoda Acclamação 17, Rezjnde 48 e Conded'Eu 46."""

fffWÉIÍASA. Igreja, e o Estado

Caveat popultts.

ra« L*aDarchio n'éclate en bas

que lorsqu'ello existe enliaut. >

mm762,530763.092763,084763,049

montes

Í4 À-ma

11,7813,8714,7814,68hori-

4 da

Gorai da Sociedade re-

da

soureiro; icou a Assembléa conhecendocaixa um fundo de"i-„^ ¦ , . t m em caixa um iuuuu u.

Biiente levantou a sessão,

publicação. - A Sra D AyaCorj

r6â "ublicou

pela livraria do Sr- *'Jf:Ji°

Azevea °

f^t° $u>teA.Doceira Domestica.tem O titulo «5i^ . LI-Lsi^o r,«rt« A

NECROLÓGIOiSntcrramcnto. — Sepulta-se hoje

no cemitério de S. FranciU Xavier o

S -. André Priegas Campos, sahindo o .en-torro da rua Fresca n. 1, as 10 horasmanhã.

MiK«ns — Celebram-se hoje:"matei* da Candelária, ás 8 horas por

alma da Sra. D. Elvira Augusta da Silva

cEas convidando para o acto as Sras.

D lE a Emilia da Silva, D. Juliana Emi-

li-i da Rosa e D. Magdalena da Silva Leite,

!• os Srs João de Olheira Chagas. AntônioAniaeS aa Silva. Joaquim Aniceto da

Silva! *o2 círrôa daVsa,' Hermene-

gÍ£°s á°l/2Lhoiaa, por alma do Sr José 1

Francisco de Lima, ^timament*- fallecido

em Wosinhos (Portugal),.convidando os

S«. Antônio Gonçalves Lima Camacho

José Gonçalves Lima Çam.acho (a.us.ente) e

A'A0^1'2 horas, por alma d» í»ãj ,e avó.'

fallecida em Portugal, dos Srs. APÍoPioJoaquim Pereira da Silva e Ricardo da Silva

ülNa matriz de Santa Rita. ás 8 horas, por

¦;, rua da üruguayana, ^j^lãíw* do Sr. Antônio Ferreira Caetano, con-V para as donas de.casas, o q-w)Sd*pdofl»fl». Victorino Ferreira Caetano

" ¦¦•¦- '«—'»•« /.-^-. ^ jj^Vfeif* ,Caetano

As rçceiticação

pJm^p^M^^èiirtosidadegênero, e, além de^.xc^^^^ ^^ mmdas senti

£teaaP.r:Ípedmenüía8 pe^J^ntBeoqonsendampB. *»»ospaaJ™£$£J

todasTtó senhoras um livro t&d orecioso.

razi-

A.'s 8 1.2 bow, por ftlmaI Costa Santos, convidando a Sra. DI Icnacia da Costa Eernarde» q o Sr.

í «fui» Joaé Bernardes.Na matrí*.de..Sant-Anna

] alma dâ

{E. de Giraram^.

Estamos em perfeita ANARCHIA 1 M

PERIAL!üm governo contradictorio e sem norte

arbitrário o inconseqüente, é um govarno

anarchico.A confiança, a segurança desapparece-

ramlSalve-se quem poder.O governo do Imperador perturbou, de

todo a ordem e a regularidade dos nego-

cios públicos, e levou o paiz á indefinivel

situação em que se acha.

Quae* Bão o* direitos do cidadão brazi-

leiro „Quaes as garantias reaes desses direitos

Qual a responsabilidade dos agentes

públicos, que transgridem os mais sagra'

dos deveres?Quem pôde julgar seguras a honra, a

propriedade, a vida ?Até onde chegamos.'

Todos entretanto, descançam, indolentes

O povo, descuidoso, nem sequer compre-

hende o perigo de sua situação.

Mas... os acontecimentos se precipitam ;

um rumor se percebe já. E" o precursor de

grandes males tA desordem se annuncia, c tremenda 1 O

Brazil acordará.

E a victima escapará do SEU ALGOZ.

« Tei d'un coup incertaln, par Ia prôtre frappó

Mugit un Der taureau de l'autel échappé,

Qui du fer suspendu victime déjá prôté,.A' Ia hache trorapée a derobé sa tête. »

A anarenia, porém, não vem do povo^

por demais paciente e soffredor; vem do

próprio governo: 6 » 4-NARCHIA IMPE-

RIAL1A desordem vem do alto.

A corrupção vem de cima..,...,.

O facto gravíssimo de que nos vamos oo

oupar levou-nos ás considerações que aea-

áõyr.Jpãodai^^?^ ,^9r que

1 pòtíide .Sant'Anna, .ás § Mi^f^i ex-infyrmata conscienHa

ou ao* que, mesmo criminosos convictos e

degradados, são protegidos do paço (di-•T-a-o por exemplo, a nossa diplomacia), o

padre cidadão brazileiro, e que preza a sua

dignidade, abandonado assim, começa a

fazer justiça por suas próprias mãos.

Comprehende que o — saUe-se quem pu-

der — se acha lançado á população brazi-

leira, e começa a tratar de si, e a reagir

por sua conta... E nessa indeclinável reacção o povo o

acompanhará, como os acontecimentos já o

demonstram..O governo imperial se achará, afinal, li-

mitado a dirigir somente o pessoal que o

compõe, e exposto ao escarneo geral da

naçSo.Assim se marcha para a revolução; e

acreditamos, convencidos pelo proceder do

governo imperial, que só a revolução xe-

generará o Brazil.

J Não faltam meios regularès e nobres pararestabelecer o paiz em seu estado normal;

porém esi*8 meios regularès enobre» o go-verno o* não conhece, ou não tem a cora-

gem precisa para os empregar.A esperança de remédios ordinários se

dissipa.

A' vontade de um só horaem sao preteri-dos os mais palpitantes interesses do paiz;<s, portanto, os meios extraordinários v£rão

como a necessidade o ordena. E entio.»

Tudo se .purificará!Quanto* bens trouxe ao mundo a revo-

lução de 17891Então actuavam as mesmas causas qus

agora.Quantos benéficos trará á America dò

Sul a revolução qu* o got/srno ão Imperaãorincita, e que a ANARCHIA IMPERIAL jácomeçou 1

Quando se deixa ao tempo a solução dos

mais graves problemas sociaes, quando,sem tino, sem critério, covarde e sem pa-triotismo, se consente que 03 mais sagra-

dos direitos do cidadão sejam atropelladosacintosamente por qualquer tocata.do Rei,

ou beleguim do pontificado, as cousas pu-blioas perdem o seu equilibrio, e confun-

dem-se ; e desde logo a anarchia do gover-no passará á anarchia do povo.''

O estado natural será proclamado: o di-

reito de defeza própria e individual toma-

ri o Beu vigor; cada um tratará de supr

plantar o Beu injusto aggressor, e todas as

vantagens sociaes desapparecerão, ainda

que provisoriamente, até que a ordem ve-

nha do cahos.Por mais que reclamássemos contra o

absolutismo dos bispos na imposição, sem-

pre caprichosa, da suspensão ex-informataconscientia, sem processo, sem-audiência,sem convicção dá victima do absolutismoromano, privada ató de recurso: o governose conservou até o presente no mais crimi-

nogo sjlencio, consentindo impassível e

conscientemente na majs inaudita perse-

guição que os caudilhos de BOmatôm PF»-ticado contra todos os sacerdotes de probi-dade e severos, que n5o têm querido com-

partilhar 'estúpida •-« covardemente, a

acintosa rebeldia ás leis e ás autoridades do

« Meu Caríssimo Irmão. — As vossaslettras de 19 de Janeiro deste corrente anno,recebidas por mim hoje, 14 de Fevereiro,dia da primeira dominga da quadragessima,encheram o meu espirito de sérias appre-hensões, vendo a maneira por que vós, es-quecidos da doutrina do nosso Divino Mes-tre, vos deixais dominar por esse espiritovertiginoso, que tantos males tem cau-sado, sem ao menos vos lembrardes de queum dia, longe desse poderio solemnementecondemnado pelo nosso Augusto Salvador,haveis de dar contas dos vossos actos pe-rante aquelle Juiz Santo, que, ensinandoaos nossos irmãosyws republicas os príncipes<gut os servem e obeãecem, mas. entre vòs não

é assim; entre vós o que quize* ser opn-inteiro seja o ultimo e o que quizer vos go-temor vos sirva.

« Já vedes, meu caríssimo irmão, o gran-ide perigo & que expondes a vossa alma,preferindo as vozes do mundo á doutrinade Nosso Senhor' Jesus-Christo : eu é só--mente por ella que pugno e trabalho, poristo vos aviso de que lamentei a maneirapor que vós, ainda tão novel no sacerdócio,já deslumbrado.pelo fulgor do ppderio, vos"atreveis

a querer dominar os nossos ir-muito I mãos, áté aquelles mesmos que podiam ser

vossos mestres'. E com qúe fim, meü ca-ripsímo irmão, obrais vós por esta manei-ra? Nào sabeis que, desde o momento emque Deus vos chamou para o sacerdócio,vos cercou dos tremendos poderes, que nãogozaram os mesmos anjos, afim de que oshomeus, p do esplendor das vossas boasacções, spguissem o caminho da Cruz,como allumiados por um candelabro ?

a E será, meu earissimo irmão, a pôster-ração da doutrina do Deus do Calvário olaminho da Cruz ou da salvação ? Não,aunca será: lembrai-vos de que o nossoidorado Salvador dando-noa poderes paralalvarmo-nos, e salvarmos aos outros, ac-'irascentou—si cumprirães com os meusaianãamentos. E aonde se cumprem hoje osmandamento» do Dous e da Cruz? Será em-un palácio artezoado e cercado do ouropelIa realeza? Será com o orgulho da domi-rnção perturbando a paz daqúelle» queJulgam ser seu» escravos? Sorá rodeado de'•uro

e prata como os vaidosos do mundo?NSo, entendo quo é no meio dos «oífrimen-r,08,'qun ó na abnegação dos poderei donundo, que ó, emfim. nas fomes. nor-jtormentos, nas anguntias e na promoçãole brmeflcíos a quom quer que seja. Por-tanto, meu caríssimo irmão, vos peço pelo.'tmor do nosso adorado Salvador JesusChristo e pela misericordiosa protecção daempre Virgem Maria Santissima, que re-

auncieis esses sentimentos compromette-lores da vossa alma, lembrando-vos de que¦ondo vós um ungido, um christo do Se-uhor, não deveis ferir aos outros christosvossos irmãos. ,

« Sois muito joven, eu o sei, e é pelavossa idade que vos admoesto e vos aviso,nfirn de que vos recordeis do que disse oSenhor pela bocea do propheta Oseas—quoniam tu scientiam repellisti, repeliamte ne s*cerãolis fungaris mihi.

« Os nossos irmãos e mestres, quandolevados aos tribunaes humanos.dispunhamsomente de uma túnica, e com esta túnicaabatiam a sciencia. vã do século, e tnum-phav^m dos grandes e poderosos. S. Pedro«endo encarcerado nSo desejava a sortedas aligeras creaturas para se reunir aosseus irmãos, porque o anjo do Senhor lhequebrava as cadôas restituindo-lhe a li ¦

herdade : mas hoje, meu caríssimo irmão,o anjo do Senhor ainda não se resolveu asoltar os nossos bons irmãos, que gememna pavorosa solidão dos cárceres.

<t Pela minha parte, confiado neste ditode S. Pedro—paratisemper aãsatisfationemomni proscsntí vos rationem de eo qua invobes est spe—ros rogo ao mfnos que medeixeis ficar em paz nesta epocha lamen-tavel; e ainda mais lamentável para vós,

porque estais compromettendo a vossaalma, do que para mim, pois seja qual fôro vosso governo a meu respeito, satisfeitocontinuarei a trabalhar na vinha do SenhorE é quando me julgo,meu caríssimo irmão,mais approximado daqúelle que disse, queos discípulos não seriam mais felizes do

que o mostre, é quando estou nos soífri-

dizem os moralistas: ora, sendo a irregu-laridade um impedimento e não uma cen-sura, já vedes, que séria uma stulticia dosmoralistas consignarem 16 irregularidades,podendo elles, segundo a vossa errada ma-neira de pensar, se remediaremeom 15.

« Estudai, meu caríssimo irmão, o tra-tado das irregularidades, e vereis que nãoha schisma, como vos ensinaram, e sim aviolação de censura; e com o mesmo direito

que vós me julgais irregular pela violaçãoda censura tão irrita como nulla, eu tam-bem vos declaro irregular pela falta do co-nhecimento das lettras ; e para que fiqueisde uma vez certo, que estais ensinandoerros, abri a Const. Dioces, e lá encon-trareis o seguinte: . .

« Posto que os suspensos que adminis-tarem solemnemente actos de ordem nãotenham outra pena em direito senão fica-rem irregulares, todavia sejam multadospecuniariamente, etc.»

« Que dizeis, meu caríssimo irmão 7 Jasabeis que a minha pena é pecuniária, maslembro-vos que a Constituição Politica ex-tinguio multas e aljubes. aonde a não serella, estaria eu guardado com aquellamesma caridade, do Haja... tão impohticoquando malogrado.

« Em meu coração não existe o menorsentimento de ódio. ou de despeito pelafalta de caridade que tivestes para comigo;ao contrario, lamento, • lamentarei sempresi vos acontecer o mal que me desejais ;não porquê espere de vó3 nada, mas pelarazão que bem podeis comprehender.

a A posição elevada que tendes, unida ácausa qua um pasquim torpe acompanha,serão certamente o motivo de vos trans-viardes do Evangelho, mas lembrai-vos deque o nosso adorado Salvador, respeitousempre os"sacerdotes da Sinagoga, assegu-rando a Escriptura, que eram elles de máos,e péssimos costumes Consentir, meu ca-rissimo irmão, que um pasquim da ordemJa União campeie affrontando_ a opimãopublica, com descommedidos insultos, eapregoando-se religioso, é uma vergonhapara os discípulos da Cruz; alli encontra-reis a cada momento, ou antes em cadalinha a detraecão, os juizos temerários, oslibellos famosos, e todos os mais crimes,que a Igreja pune, como contrários á can-dade e á justiça. E como não será assim sio espirito do fanatismo, e o baixolismo é nelle elegiado com osreligião e de obediência 11!

Jamais, meu caríssimo irmãot jamaisconsentirei que passem desapercebidos tan-tos insultos ás leis de Jesus Christo, de-baixo do esplendido sol do século XIX,jamais tolerarei que o contrato, que ceie-

servi-titulos de

. oe mestres lhes dizia- I brei contente com. um prelado venerando,°m

ESte seja" por vós. ou por qualquer outro m?pigual alluido em o seu fundamento. Soudiscípulo do Deus da Cruz e, nem vós enem poder nenhum me poderá separardelle -.portanto, pela segunda vez vos prçc,que pelo amor do nosso adobado Salvador,vos esqueçais para sempre de mim, deixai-m» •ctJwot ônm » minha consciência tran-

mentos, nas fomes, nas angustias, e porentre tildo isto, fazendo opróximo: e como sei que

bem ao meuo ultraje só

uj i V^ mm\m ¦ mm v ~m w — v

avilta a quem o faz e não a quem o recebe,vos asseguro que, abrigado á sombra dasarvores, tendo por docsl os raios do sol,levantarei um «ltar e celebrarei todos osdias, si* fôr preciso, a paixão do homem-Deus; á margem dos ribeiros, ao boliçodas.folhas, pelas lufadas dos ventos bapti-sarei aos que quizereni-se regenerar naságuas doEspintò Santo, assim como le-varei ao moribundo no seu leito de dôr a

me viver com a minha conscienciquilla, até que me apresente a es->e Deu" debondade, que me mandou baptisar, ensinar,pregar, confessar, benzer e consagrar emsua santa memória, assim como também avós : hoc facite.in mea commemo atione

« Avaliai, meu cari-simo irmão, qualnão fora minha alegria quando soube quenão era protestante e nem catholico, mas

que.tinha « a insigne graça recebida comaprerogativa sublime .de fazer d-sc^r do céoás miuhaa mãos o Cordeiro ímmacula Io.Deus! ,. .

<x E que juizo fazeis vós da linguagem dotal pasquim ? elle me terá por um homemprivilegiado. Não é possivel, pois um ídolotorpe nada vsl, logo serei para elle um de-monio surrateiro. E como attnbuir a pre-rocrativa sublima de um demônio? Maldição!mil vezes maldição caia sobre ti. pasquimii.fernal inspirado porsntnnaz: Vade retrosatauas\

a São assim, meu caríssimo irmão, ascousas do vosso governo, acompanhado porinsultos aos homens e por blasphemias aDeus : a Deus a quem imploro que vos il-lumino no meio de tantos especuladores.Laus Deo Vírginique Ma.tri.

Padre Antônio Francisco Arêas. »

Ao clero em gorai dirigio elle ainda a se-

guinte tnanifcatação:

A CONSCIÊNCIA É O MELHOR LIVRODE MORAL QÜE POSSUÍMOS

(Pascoal.)v O capricho filho da soberba, essa fera

trtmenda, que precitou nos infernos aquel-le» espíritos tão resplandecentes, comodesgraçados, não pôde e nem poderá nuncaimperar nos corações herdeiros da gloria,donde foram lançados aquelles que poruma tão maléfica influencia perderam osmagníficos assentos, que o Pai consubstan-ciai do Heróe da Redempção lhes haviadestinado. E como poderia o Salvador domundo, e Filho dilecto em quem forampostas todas as complacencias. apartar-seda missão divina, que não era sua, paraautorizar o capricho ? De nenhum modo :o capricho nos herdeiros da gloria do Heróedo Golgotha seria o mesmo que associar seoHerófTdivino aquelles infelizes, que foramamaldiçoados pelo Deus Padre; porque oDeus dâ humilda !e. da paciência e da ca-ridade nunca ensinou aos seus discípulosoutra doutrina, que n*o fosse a mansidão,esta sublime theoria, que transluzia napratica de sua vida gloriosa, como eloquen-temente attestam as escripturas; umas veze3reprehendiaaoss^us discípulos pelo excessodo poder como aconteceu com aquilles, queseo fferecerampara fazer baixar o fogo ce-lestes»obreapovoação,daqualsahÍH o DivinoMestre magoado: outras vezes lhes dizia quefossem mansos e humildes com as criançasque a elle vinham para entrarem como Elleno reino de sua gloria; alli co nyersava comapeccadora, que, de boa vontade Lhe confes-savao seu crime: acolá perdoava a adultera,que perseguida pelo capricho dos máos ou-via tremula e convulsa publicar a causa doseu opprobrio e por toda a parte, e em to»dos os momentos de sua vida gloriosa, pre-gava a caridade como a maior virtude. So-bre a caridade assentou a sua Igreja, ensi-nando a Pedro perdoasse sete vezes aos seusirmãos, já tendo dito aos apóstolos, queobrariam mal. si prohibissem aquelle ho-mem que lançou fóra os demônios em umadas Cidades de Samaria, na qual acabavade triumphar a fé do humilde, da presum-peão dos hypocritas. ...

, *«

Não ha duvidar, o capricho banido

pelo Evangelho ó grande: foi desgraça-»damente nocoultar-se na pasta do padreMedeiros, que caprichosamente arovernáesta tão importante quanto infeliz diocese :

por capricho fulmina' com suspensões a

quem quer que o reconheça como um dose.te sábios da Grécia; pôr capricho éon-

suravel perante as leis e a opinião publica,neste caso acceitarei de bom grado o conse-lho do grande Horacio—in rebus angustusanimosus atque fortis appare.

Padre Antônio Francisco Arêas. »

O padre Arêas seguio. do Rio-Grande do

Norte para o Recife com o firmè^pròposito

de levantar, de Jacto, os interdictos ille-

gaes sob que permaneciam algumas igre-

jas daquella capital, lementando que o

clero da diocese se achasse humilhado

pelo temor de penas ..legitimamente commi-

nadas, e ülegalmente impostas pelo governoepiscopal.

Apenas chegou ao Recife, não fez esperar

a sua iniciativa enérgica eflrme.Já era para admirar, que tantos clérigos,

a quem repugna o despotismo dos. bispos e

contra o qual se. queixam amargamente,estacassem ante a ameaça dessas penas e

de outras igualmente absurdas, desde quese viam abandonados pelo governo im-

perial.A convicção que está, de que são validos,

segundo a lei da Igreja (Concil. Trid.),todos os actos religiosos que não depen-dem de jurisdicção especial, mas que de-correm das ordens do clérigo, o determinou

a pôr em pratica sua reacção, de?de,o mo-

mento em que foi ferido por uma suspensãoarbitraria.

Manifestações diversas lhe foram feitas

por muitos padres, que o acoroçoaram, e

lhe âeclararam que em cheganão a sua vez

levantariam a cruzaãa revolucionaria lTem recebido do publico do Recife as mais

significativas paovas ãe aãhesãopelo sen pro-cedimento.

Os templos, que se achavam interdictos,foram por elle abertos á concurrencia dos

fieis, e teem sido freqüentados pela popu-lação, de todas as classes e condições, quese exhibe como sequiosa dessas praticas do

culto, alheias ao fanatismo e aos caprichos.Foi nomeado capellão da irmandade de

Nossa Senhora da Soledade, segundo nosinformam; e outras irmandades o têm

procurado para o mesmo fim.Consta que outros sacerdotes pretendem

unir-se ao padre Arêas para auxilial-o.

A população do Recife acolheu, pois, o

padre Arêas com o maior enthusiasmo.Os leitores se convencerão disto attenden-

do ás seguintes noticias que extrahimosdos jornaes de Pernambuco.

(Do Jornal ão Recife de 14 de Maio pro-ximo passado).

« O Sr. PADftE Arêas — No vapor Ipo-juc i, chegado hontem dos portos doNorte,veio o Sr. padre Antônio Francisco Arêas,

ciaes da igreja brazileira, em nome da re-ligião do Estado, aquelles exactamente qnemovem contra ella guerra, encarniçada,guerra sem trégoa, guerra atroz, guerra demorte,—é cousa que não deve, nem pode o

governo brazileiro continuar a fazer.<t A religião do Estado não é somente o

catholicismo. acompanhado' do placet; émais particularmente ainda o catholicismosem os novos dogmas, cujas proclamacões"on declarações não foram placüaãas no Im-perio.

O clero nacional está adstricto a estascondições, si quer auferir as vantagensque llie offerece a religião ão Estado.

«-Os catholicos que não querem o placetconstitucional, e que sacrificam aos novosdogmas do romanismo ás bullas e preacrii-peões da cúria os direitos civis e as inst-tuicões do Império do Brazil, não repre-sentam a religião do Estado. O clero quepermanece nesse terreno tem ipso . factorenunciado ás vantagens que o E?ta4°proporciona ao clero da sua religião. ....

« O Revd. padre Arêas, e com elle tan-tos outros que estão sendo opprimidpspela,.manopla do conquistador romano, con-3ervando-se fieis á religião de Jesus Christoguardando nos actos do culto o ritual ro-mano. obedeeendo ao direito soberano doolacet.e não acceitando o dogma dainfal-libilidade no ex-rei de Roma, nem outro*emquanto a sua proclamação, oficialmentetransmittida ao governo do Império, • nãofôr por este placitada. e emquanto estive-rem convencidos de que todas as innova-ções introduzidas na primitiva religião deJesus Christo são -poeryphas, como adul-terações dá sã doutrinado mestre, essessacerdotes são os representantes da igrejabrazileira. os únicos que professam a re-ligião do Estado,

E' preciso sacudir esse jogo aviltante dojesuitismo, que escravisa aconsciencia do:ilto clero do Brazil, como de outros pai-zes da America e da Europa.

« Ou a Constituição do Império ou asbullas do ex-rei de Roma.

"Valcreuse

De uma das typcgraphias do Rio de Ja-neiro acaba de salür á luz um pequenolivro em dous volumes.

E' o importante romance Valcreuse deJúlio Sandrau. Comporta tresentas e tantas?paginas e sobrosahe não só pelo seu mereci-m.mto litterario senão que pela força.daacção e seu moral desenvolvimento.

Âtraducção, confiada ao Sr. M. J. Cabral,distineto escriptor, —é elegante, de fôrmaa fazer realçar o verdadeiro merecimentoda obra.

Agradecemos a offerta, e ao publico re-comraendamos esse pequeno livro digno deoreliencher o espaço de algumas horascom agradável entretenimento para o.espirito.

(O Aartista do Rio Grande.)

de-São verdades

^tía gradam ; inçf... são verdade*

Joa- Ha muito que reclamamos çontea o ae,s- r. T- .*,„.<*,»(»-«aisoensõHsí tt0""*»- - sacramento esianuu bus.bupu,

smo dos bispos no gglaa ^^\^^^^^

f governo do|irregularidade por terçado.!>*-» V* Sm^ltí- rTWK-'' iySt,

/ luuiiuuiiuu *^_,.,^ .w.vw ~~ •--- - setes-"— - vultima consolação espiritual—a confissão l ^jnúa na "sua obra de destruição, apezare nos desertos e nas praças publicas ele-J ,je eF,tar também por capricho sendopro-varei a minha voz fraca, mas poderosa ceS8n(jo : terrível situação lpela forca dp Espirito Santo : assim viverei -• ¦

mais accommodado ao Evangelho do quevós que. sem' direito, me quereis julgar.

«Deus vos iílúminc, meu caríssimo ir-mão nesta crise tremenda, em que, emnome de Deus, se fazem tantos males LausDeo, Vírginique Matrt»

Ainda uma segunda earta dirigio o pa-dre Arêas a esse mesmo insigne gover-nador.

Meracem bem ser attendidas com cri-terio as judiciosas considerações que esses

notáveis documentos encerram.Attendam os leitores:« Meu caríssimo irmão.— As noticias,

que têm chegado aos meus ouvidos, sãobem tristes; dizem que ensinais aos chris-tãos novos uma horripilante doutrina, aqual tem por fim os persuadir de que osSacramentos administrados por mim. vi-ctima do vosso capricho, são de nenhumeffeito; si assim 6, lamento desde já asorte daquelles que vos têm por mestre.

« Aonde, meu caríssimo irmão, encon-trastes uma semelhante doutrina? Igno-rais que a suspensão, segundo dizem ostheologos. não affecta o caracter sacra-mental e indelével, e que, a despeito delia,são válidos cs Sacramentos, que não. estãopendentes da jurisdicção, e até certo pontoequivoca , autorizando em determinadocaso, aquillo. que está nas mesmas condi-cões do que prohibe ; si tenho poder deabsolver pecoados p9lo Espirito-Santo querecebi na ordenação, porque nio posso ab-sol ver aos bons, e sim aos enfermos ? achaisconscienciosamente, que este magno po-der. que temos se aniquille" para um eresplandeça para outros ? Não, si tenho dou,e de dar o que tenho a quem me merecer,ninguém me prohibe • portanto, meu- ca-rissimo irmão, já vedes que os theologosdizendo, que o poder daa ordens é,-.cpmprirmido pela Igreja por meio da suspensão,não autorizam em nada a vossa doutrina,visto como reconhecem válidos os Sacra-mentos a despeito, como já disse, da sus-

1 ç E?"' seguramente pqi ignoras estas

cousas qup me chamais schismatico, semvos lembrar de que o schisma tem um ca-minho differento, do caminho que com aconsciência tranquilla percorra;

« Reparai bem", meu caríssimo irmão : Osacerdote, que adminisççaj. Bàlg^ne.OT^ente.sacramento estando suspenso', incorre em"a

censura,

« Quem por ahi haverá, que comparan-do a doutrina santa e sublime do Evange-lho. não se espante e se horrorise da dou-trina caprichosa e pequenina do padre Me-deiros ? Quem haverá tão caprichoso} queao menos nas horas do silencio, quando asós conversar com a sua consciência, nãoveja em meu proceder o deseio de approxi-raar-me as doutrinas do divino MéstrPhoje tão mal interpretadas e cruelment*executadas pelos novos catholicos ?

«Pois bem, sentindo somente em mim odeseio inabalável de arredar o capricho daIgreja do Cordeiro, e de levantar do abati-mentó em que se acha este clero honrado,que diariamente geme e anoia entre asgarras da necessid de, como outr'ora oschristos do Christo gemiam por entre osfurores de Nero, sigo na missão que emnome de Jesus-Christo me foi transmittidasem temor e sem especulação.

«Sim. hei de vencer; que importa que omeu corpo seja despedaçado pelos homensfanáticos, e que sobre o raeu nome ou sobrea minha memória arremessem elles.miloppobrios e baldões, si eu hei de ver a:Jesus-Christo? Lá não terá y poder ocapn-cho e o fanatismo, porque estou dianted'Aquelle que ensinou pela boca do seuEvangelista -que o amassem em espirito everdade, e não com caprichos e com em-bustes : portanto, si tiver a felicidade dever-rqe cercado dos meus irmãos, que comoeu soffrem os horrores da perseguição dósnovos Neros, será o meu maior prazer nestacrise assustadora, em que arriscadamente89 affronta o próprio chefe da nação.

« Não é o Boffrimento que abate o cara-cter do homem,' e nem o temor se deveguardar no coração de sacerdote! P°r isto,seguindo de todo"o meu coração o Deus dossoffrimentos, encetei nesta província he-ro ,ca a minha missão., e. bem longe estavade mim o temor, que por calculados boa-tos se espalhavam, afim de que eu recuassena empresta, que tenho por mestre o Após-tolo das gentes, quando na Antiochia resis-tio a Cephsu: é que o Espirito Santo i na

que. comosabem os leitores, não se con-fo.mou coma ordem de suspensão ex-in-formata conscientia com que o mimos^ouonctual Sr. governador do bispado, padreMedeiros. »

(Do mesmo jornal):« Igreja, da. SoLHD\r>E.— Hontem, ás 11

boras da manhã, celebrou missa na igrejada Soledade o Sr. padre Arêas.

« O templo estava cheio de pessoas detodas as classes sociaes, que com o maiorsilencio e respeito ouviram as palavras,que antes de subir para o altar lhes dirigioo sacerdote, e assistiram cm seguida aosanto sacrifício.

a Quando este terminou foram quasitodas as pessoas presentes felicitar o Sr.padre Arêas. »

(Do Diário ãe Pernambuco do 17j:« O Sr.pa.d*b Auêas.—Informam-nos q»'.fe

esto sacerdote, bn poucos din» chegado aesta cidade, procedente do Rio Grande doMorto, não obstante estar suHponso do or-dons pelo seu superior, celebrou hontom oS nto Offlcio da missa na igreja intordictada Soledade. »

(Do mesmo Diário de 21):• Missa..—A'h 8 horas da manhã dos dias

santifleados e domingos haverá missa naigreja de Nossa Senhora da Soledade. »

(Do mesmo Diário <.e 24):«Padre Arêas.—Esto sacerdote celebrou,

no 8abbado, missa solemne, na igreja daConceição dos Militares, com assistênciade grande concurrencia de fieis. Durante oacto tocou uma banda de musica. Ao sahirdo templo foi o Rvm. acompanhado ató ácasa por crescido numero de pessoas.

« Hontem celebrou elle na igreja da So-ledade. »

(Do Jornal do Recife de 24.)« Conceição dos m litares . — Nesta

igreja, uma" das interdictas pelo bispo Fr.Vital, cantou missa, no sabbado, o Revd.Sr. padre Arêas.

« Apezar de ser dia de trabalho, estavao templo litteralmente cheio dé pessoas detodas as classes sociaes, que assistiramao santo sacrifício com o maior respeito eacatamento

« Uma musica de orchestra acompanhouo acto como de coetume.

« Uma outra musica militar tocou antese depois.

« Entre as pessoas presentes estavammuitos officiaes dos differentes corpos delinha.

« Acabada a missa foi o Sr. padre Áreasacompanhado até a sua ca3a na rua doLivramento, por mais de 300 pessoas.

« A' noite houve uma ladainha, que at-trahio bastante concurrencia. »

O Diário de Pernambuco de 25:« Missas.—Na igreja de Nossa Senhora

doa Militares, haverá missas nos dias terçase sabbados, ás 8 horas da manhã. »

Do mesmo Diário de 26 :

«c Freguezia da Boa Vista. — Amanhã,ás 9 horas do dia, ha missa solemne namatriz dessa freguezia. tocando uma bandade musica militar, antes e depois do acto.»

Do Jornal do Reetfe de 26 :« Sacramento da matriz da Boa Vista.

-^-Esta irmandade manda amanhã, ás 9horas do dia, cantar uma missa pelo Revd.padre Arêas, em honra do seu Orago, to-cando antes e depois do mesmo acto, duasbandas de musica marciaes. »

O que o governo imperial não teve cora-

gem de fazer executar, praticou um sim-

pies padre, que, com dignidade, repellio a

mais insólita aggressão do episcopado re-

belde.O governo do Imperador suecumbio ante

o non possumus, de Fr. Vital.O padre Arêas, mais corajoso do que o

governo, tomou sob sua única responsabi-

lidade o levantamento pratico dos interdi-

ctos, e assim deu força ás leis do paia.Quanto vale ter nobreaa de caracter 1

Entretanto, é mister confessar, tudo isto

manifesta que nos achamos sob a pressãoda mais infrene ANARCHIA IMPERIAL-

Ganganelli.Rio, 5 de Junho de 1815.

A.o Exm. Sr. chefe de policia daprovincia

Desejava-se saber o que fez do inquéritoque por sua ordem procedeu o Sr. dele-g'ido de policia de Valença ás testemv-nhas Bernardino José de Almeida, JoãovOliveira Campos, Antônio Luiz PereiraBaptista, José Joaquim de Almeida, Fran-cisco das Chagas Pinto Salles, José Anto-nio de Lima, Ignacio Pereira Baptista,João Joaquim de Barros, Caetano da SilvaMaia, Antônio Pereira Monte Rozo eFran-cisco Martins Pimentel, em 4 de Maio e 20de Julho do anno próximo passado, sobrefactos de aceusação contra o Sr. commen-dador José Gonçalves de Moraes.

Banco |Nacf onalVALENÇA

Alerta credores I um devedor do Bancofez uma hypothcca 4t* mais do cem contosde réis 111

t-e-h-e-o-R.

Itaffuadra ImperialCARrUS VERDE

Boletim

4 quartos,19 »

6 »

2.1 qualidade3.» »4-« »Ainda a mesma."TOS

iMPORT imDirectoria Geral dos Correios.

CARTAS RETIDASDirecçSes idênticas

Alexandre Pires da Silva 1. Bom Retiro ;Antônio de Aquino Teixeira!, Campo Bel-Io; Antônio José de Oliveira Bastos 1, S.Sebastião; Antônio José Pereira de Faria 1,Parahybuna; Antônio Júlio da Silva 1,Villa do Sacramento ; Carlos José de Oli-veira Marques 1, Cachoeira; Carvalho &Santos 1, Queluz ; Elias dos Reis Lobato 1,Parahybuna ; Francisco José de Freitas 1,Piedade; João Baptista Ribeiro Maia 1, S.Vicente Ferrer; João Baptista Xavier daRocha 1, Parahybuna; Joaquim Aniceto deSouza Leitão I, SanfAnna; Jeronymo deAssis Pinto de Freitas 1, Parahybuna; JoséAlvares de Magalhães 1, Queluz; José Car-dozo de Almeida 1, Vargem Grande: JoséIgnacio Ferreira 1, Ubá ; José Maria Pintoda Fonseca 1, Rozario; José Victorino deOliveira Moura 1, Campo Bello ; Júlio Ri-cher 1, Bôa-Vista ; (Minas.) Luiz Manoelde Oliveira 1, Cachoeira; Luiz da Motta 1>Salto ; Marcellino José Carvalho 1, Para-hybuna; Miguel Marques Lisboa 1, Para-hvbuna ; Paulino Meirelles da Silva Netto1, Parahybuna ; Quirino Esteves dos Reis1, Rozario.

Direcções áesconheciãasAntônio Marrono 1. S. Miguel <j<)S Vea-

dos; Antônio Pedro Silva Lessa ls S. Fran-cisco do Recreio ; Daniel Pring Lane 1,Barra de Santa Rita; Domingos José Pe-reira 1, Caminha; Francisco da Cunha Li-ma 1, Ribeir >o da Bôa-Vista , FranciscoMarcai Coelho J nior l.Itapacuruçá ; LuizQuirino Gomes 1, S. Luiz Campo*Alegre ;Manoel Lobo Alarção Filho 1, Coração deSanta Rita; Pinheiro & Carvalho 2, Cavará.

Sellos obliteraãosAnna Carolina do As^is Lopes 1, Nova-

Friburgo.Sem direcções

Anna Carol na de Assis Lopes 1, Nova-Friburgo.

Por fallecimento de ãestinatarioAntônio da > Rosa Nantes 1, S. João do

Princepe.Uma encommenda para Miguel Marques

Lisboa em Parahybuna e uma para Fran-cisco Assis Fonseca Vianna em Santa Lu-zia do Sabará; á primeira por direcçãoidêntica e a segunda, por infracção do re-gulamento,

3.* Secção, 5 de Junho de 1875.—O chefer..J. F. Chrysostomo ãe Mello.

CAIXA HADA

(Continuar-se-ha)p. s. — Offerecemos aos nossos leitores

o bem elaborado artigo editorial que, &respeito do comportamento do padre Arêas,se lê no Jornal ão Recife,

A RELIGJAQ DO ESTADO« Em outra parte desta folha publicamos

um artigo do Revd. padre Arêas, em 'que.expõe aó publico a sua actuai condiçãoperante a invasão jesuitioa, que conseguiodominar a igreja brazileira.

*. A religião catholica apostólica romana,declarada pela Constituição como religiãodo Estado, acompanhada*da condição legale obrigatória do placet, sem innovaçQes,professada pelo clero nacional* e por ellerepresentada, é o que chamamos— a igreja,brasileira.

«Ora, si, a igreja brazileira é o catholi-cismo, oaracterisado com o placet e seminnovaçBes, — somente essa igreja pôde sertida e mantida como religião do Estaão.

m Si uma parte do clero nacional acha-seinfelizmente seduzido .pela prppaganda*es-trangeira do jesuitismo, e deixa-se arrastarpela milicia da cúria romana, que invadio,

Perseverança Brasileira

auelle dirigia o apóstolado, como ainda ha certo tempo, o solo brazileiro, é essahoie dirige a aquelles que n|q o troçaram

pelo capricho; asgim, çpntmuando no nieu"-al'5-.iiI i -i*_- ,.o*o«inTi«r«i «m frente dogcaminho.' njio estac.onarei emespinhos e embaraços, que se lançarem n*apertada estrada, que por amor do EyaUrgelho perporrp, tendo sempre para minhaconsolação a lembrança de que Jesus Christofoi vericBdp,Por unTtraidor.'Animadftpor estes sentimentos, oppor-

.em duvida àfracção dissidente à&teligiâoão Esü/Lãò.

« O: governo do Brasil não pode tolerarque os delegados da cúria romana, propaTgandistas, do jesuitismo, dominem as po-siçOes officiaes dá igreja brazileira.

« Cumpre-lhe, é certo, ser tolerante paracom todas as crenças (pois. que é essa adoutrina constitucional", çom prejuízo, dá

me-hei sempre ão capricho, causa de tantos I liberdade plena dà consciência e do culto);males; si, por assim obrar, me tornoceair] jn,as .to^flra^<j[iià-oç.c^em-aa'çosiç5ès. offl,t

DO

01181 RUA DO OUVIDOR 81

Recebe dinheiro em deposito,desde— um mil réis — até maiorquantia, nas condições das clau-sulas impressas nas snas cader-netas.

CAÜCIONA TÍTULOS GiRAMDOSrPaga-se aos depositantes,&lém

dos juros da sua tabeliã, 50 °/„dos lucros líquidos das transae-ções da caixa na fôrma do art. 5"das cláusulas geraes. — João' F'.Clapp, director gerente.

Companhia Ferro Carril IVItlie-rohyense

O» Srs. accionistas da companhia FerroCarril Nitherohyense-j que ainda tèíri deentrar eom 30 •/• de suas acçSôs; são con-vidadóB a fazel-o, no escriptorio dácompa-nhia, em duas prestações de 15%>, uma

*nò prazo de 30 è outra de 45 dias, contados

da data do presente annuncio. Escriptoríoda companhia Ferro Carril Nitherohyense,

;5 dé Junjió de 1875.— Ângelo .Th.wà$:do

[Aj^al^ presidente d.a.OQmpanJüa^

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Instituto Pharniae.c.Uíüco [dò^Riòde «Janeiro,PRESIDÊNCIA DO SR. É. J. JANVROT

Sèssáó .e^traqf dinaJjia hpjfi ás.g.hõra^. dánoifys,najçdafíeiQ da ruà.de S. José. n. 75!

Secretaria em7 de. Junho >do 1815.—Joa-.quiirt.Josp.de Azevedo Corte-Real. Secre-tariò. geral.,

».° Regimento de artilhariaa cayallo,

O conselho, econômico deste regimentoprecisa contratar o fornecimento dos se-guintes gêneros durante o 2.° semestre docorrente anno": ''J,:

'• •• - • ¦¦¦¦ ¦***«Em Tdlõgrammòs,' assucar maseavinho

refinado, ârrOz de Iguape,1banha, batatas,baçalháòj café em" gr fio, carne secca, carneverde, manteiga, massa pára sôpa,toucinho,

Sães dè 120 grammas, alfãfa, milho e graxa

o Rio-Grande; em litros, farinha de Magé,feijão, azeite doce e- vinagre ; em talhas,capim ; e em achas, lenha.

Sòrão acceitas - propostas em duplicataaté o dia. 15 do corrente mez, ás 11 horasda manhã;

Os gêneros, deverão ser de primeira qua-lidado e postos no quartel por conta dofornecedor. ' •_.-•

Quartel, de ,S- Chistovão, 5 de Junho de1875.— João Antokio de 'Carvalho, 2." te-nente, agente.

LiniLdi 40 Sul I| APPRt>VAIH> PELA ACADEMIA DE MEDICINA DE PARI3 H

o paquete a vapor

Policia da Côrte.

A Secreturia da Policia da Côrte contra-ta para o fornecimento da Casa de Deten-ção e calabauco, durante o semestre de Ju-lho a. Dezembro do corrente anno, os se-guintes gêneros a saber :k Carne secca do Rio-Grande.

Toucinho de Minas.BacalhaoMilhoAssucar branco refinadoJDito dito grossoDito mascavadoArroz de IguapeFarinha.FeijSo preto.Mauteiga ingleza.Vinagre do paiz e de Lisboa.Azeite doce.Chá hysson e nacional.Sal.Café em grão.Lenha.Galhinhas.Sabão nacional.Carne verde.Carvão mineral.Azeite de .sebo.Graxa.Os concurrentes deverão apresentar suas

Eropostas até o dia 15 do corrente ás 11

oras da manhã, podendo vir examinar ascondições nesta repartição.

Secretaria da Policia da Côrte, 2 de Junhode 1875.—.F. J. de Lima.

S. PhiiarmoMca FluminenseSegunda-feira, tf de Jun!io,ha-

verá ensaio «üe orciaestr» ás"2 i/S! Sioras da .noite uí<ü» Conscr-vatorio de Musica,. -. i

Razões posaderosaStObrisam adirectoria,a r<igar atoeltis us se-nli©res amadores a nao falta-rem. ao ensaio e. a comparece-rena fjcílaíualEienl© á hora mar-cada; e, eonSlatSa na dedicaçãodos mesmos senhores, ella espe-ra ser attendida, pelo tjuc desdejá. Ihçs tributa seus agradeci-mentos.—Dr. «J. 5Z. M. E5i*uua, Iosecretario.

Loteria SI 9.dO resto de bilhetes da 83a loteria a bene-

ficio das matrizes e alfaias da provincia doRio de Janeiro acha-se á venda no escrip-torio do. thesoureiro, rua de S. Pedro n.47. A roda anda quarta-feira, 9 do corrente,na casa. da câmara da imperial cidade deNitherohy.

Thesouraria das loterias da provincia, 5de Junho de 1875.— Joaquim José do Rosa-¦rio

SaMò è OMna,N$ó ha sabão mais conveniente a todos

os rcsVèítós para o uso a que' ae applicàactualmente o sabão coimihum ; logo. qUe-seja •onhecido « experimentado não séfará usò dè outro.

¦ O nòvò preço por que vende o annun-ciahte torna-o* muitissiíno mais barato doque o ordinário.

No, novo armazém da rua TheophiloOttoni, (violas) n. 55, placa.

commandante M. J, Pereira Caldas, sahiráno dia 11 do corrente, ás 10 horas da ma-nhã, e recebe carga pêlo trapiche Silvino,até ao dia 9, para

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Os vinhos de quina ordinariamente, empregados emmedicina, sao preparados com cascas de quina, cujariqueza de elementos actiyos é extremamente variável;aceresce ainda que em razão d'esse modo depraparação,estes vinhos contêm apenas alguns vestígios dos ele-mentos activos. ...

0 HMlBiiuiffii ^Kijairraíiíie^ approvado pela Aca-demia imperial de medicina, constitue pelo contrarioum medicamento de composição determinada, rico deelementos activos e com o qual podem sempre contaros médicos e os enfermos.

Pode-se dizer hoje como uma verdade incontestávelque naõ ha indisposição continua sem principio febrildo qual, quem soffre, não tem conhecimento algumasvezes, mas que nem por isso deixa de existir. Por iss$>as pessoas fracas e debilitadas, quer por diversas causasde esgotamento, quer por conseqüência de moléstia, os )adultos cançados por um crescimento rápido de mais, ;as raparigas que têm difficuldade em'sé formar e deseíí-volver, estão sempre submettidos a uma. acção. febrilcontinua. É n'estes casos que o Quinium Lábarraquepode ser administrado com a certeza d'um exilo com-pleto. Nas coriyalescencias, o Quinium é o tônico porexcellencia : junto com as Pilulas de ValUt, produzeffeitos maravilhosos. 5

Nos casos de ehlorosis, anemia,'é cores pallidas, elle.-,é um poderoso auxiliar dos ferruginosos; Junto porsjexemplo com as pilulas de Vallct produz éfféitps nota-í);veis pela rapidez de sua acçaõ. Ik

*-¦¦*-, ii', >¦. J:a,. ,v'....i(. o

« aconselhei o aso de Quinium Lábarraque a Lm grande número de '.j,

doentes, tanto na minha casa de saúde como nã .minha clkiica externa, ir..Como trato especialmente as affecçSes cancerosas, procurei por muito..-.iempp um tônico poderoso. Tendo-o encontrado no Quinium, o qual {-'¦¦considero como o restaurado! por excellencia das constituições eihaiistaa.

m SF tiàUKmi »

I ..,«. A *^f'j^v''de.*|purJ^n,^^yint^.^ oito a^oade.idaác^t^hà &$*_,

sob differentes typos, ha dexpito mezes.. Eüa tomara uma enorme quan-tidade d«s snlphâtói^de^ quinino, de maneira que seu estômago não podiamais tbíéráto, mesmo misturado com ópio.' 0 estômago achava-se de tajsòirt* fatigadb que nem mesmo podia supportar o" suípháu de ferro""; estesal provocava-lhe eólicas e un»a excessiva repugnância. Foi hV&sks con-diçdesque receitei o vinho de Quinium, cuja apparição era recente. Estandopouco iaiuiUarisado conj seus «ffeitos, grande foi minha surprexs ao vfe-com que pr.ompLidão, elle fizera desapparecer a febre da Snr.' a.... qu*ha dous.annos não tem.tido, a menor recahida. »

* 0S«r ft-v., de, .trinta e dous aMnõs dé,idade,, proprietarioTCultivadorem Ygrande, teve durante os verões precedentes algmis accessos de febr»que cederão com o uso dò sulfato dé quinino. No mez de Agosto de 1859,foi de novo atacado pela mesma febre; mas, d'esta vez, o sutlaio.de qui-nino não produzio o residtado acostumado. Oceasionavat-lhe grandes dôré?de estômago, e, em seguida, -uma repugnância invencível. A febre au|<-mentava de intensidade. Apparecerâo o fastio, grande fraqueza e tristezacom o. peujaiuentQ que eÜe suecumbiria, visto que nao podia tomar nemsupportar u único remédio capaz de o curar. Receitéi-lhe quatro cálice*de. vinho de Quinium. por dia... A febre desappareceo; o doeata recu-perou de novo o appetite,,o somno e a alegria, e sô faz uso do vinho, ditiú-niiincio as doses de dia em dia. ¦ •'*. '

. A Snr.* P... de vinte e seis annos de idade, estava devorada por uiaalebre, tíámõ cinco annos. Apezar da sua mocidade, apresentava o aspectoda velhice : pelle côr de terra, olhos embaçados, etc." Desde seu casa*mento que datava de seis annos, residia n'uma casa bem situada na appa-rencia, sobre uma coluna, achando-se en lie tanto no alto do tanque daMeillers. Ora a metade d'esse tanqu» está secca durante o var2o.

..« Ueceitoir-lhe o vinho de Quinium por doses de quatro cálices por dia.Passados quinze d.ias, o marido veio dar-me parte de grande melhora doestado de sua mulher. A febi* desapparecera completamente, a pellatornara-se alva o appelite e o somnò voltarão ; mas é tal o medo qu« ten»do rccaliir doente, que ella roclamou-me ainda ama garrafa d* vinho daQuinium. ¦¦•''¦

a !>' Rschadlv. ¦

e Ha alguns annos que trato os doentes da fabrica de Hazefine et G*;receitei sempre com êxito constante o vinho de Quinium Lábarraque comofebrifugo e tônico em todos es casos qúe os operários (eiia numero de 800á 1,000) achavSc—se enfraquecidos pelos miasmus paludosos qua exhalàsos terrenos do t Eure. »

t 0 &. Mazelinc mesmo, achando-se em estada de magresa assaa gi-ave,por causa do excesso de trabalho, n'uma iocahdade onde as febres sã*freqüentes, foi regenerado pelo vinho de Quinium tomado era dosa de macálice pela manhã e á noite, recuperando d'eata sorte sua perfeita saúda.

0 $> Suuves. a

•<;i ".

Os fiàliios, genros e parentes dotenente-coronel .An to ui o «loa,-qaim Rodrigues da Costa, ffalle-cido em MácaBié, mandam dizeruma missa: por sua alma, boje ás9 horas da manhã, na igrejama-triz da Gloria. .mmmmmmmmmBasmmmMèMik^Ê^

• CARTAS BE ENTERRONesta typographia promptifieam-se car-

tas de enterro, nitidamente impressas e-por preços razoáveis a qualquer hora do diaon da noite.

EAU VEGETALE |DE $

ROSE ET QUIN IN*'Remove a caspa, dá brilho ao ca-

bello, previne a sua decoloraçao, for-tifica as raízes e impede a queda.

ÚNICO DEPOSITO

JÀMES PÍÉRRIS & C.49 Rua dos Ourives 49

APLACA)

RiO DE JANEIRO

?gSÍS£feSiíe5C^fe2^??52S^5S^'->5CCSfe^è^

PADARIAVende-se urna em bom lugar ; informa-

[se na rua do Visconde do Rio Branco n. 12,pláCu.

y-iaí-;

6 RÜA PRIMEIROTFiíOBSias

DE MARCO .6MolloeoHifce,

AGENTE.

£-'MV.#•s. Mia Sfe

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o A.O:TtJ*e"*T"*EG

E-V.B Quan § li isjaitK̂)~ ¦

commandante GRON, da linha circular, esperado de

BOEDEAUX E ESCALASaté o dia 10 do corrente sahirá para

IGKTlViDÉO E BÜEIOS-Á¥RÉ;Sdepois da indispi nsavel demora

:.;<fr!-.'v-

t^ i ~w~ ifi n w\¦1 H _i_ %jà JLj JLx

commandante DE SOMER, da linha directa, sahirá para

tocando sómento &m. Dalcarno dia 16 de Junho, ás 3 hor^c da tarde

Para íretes, p:issngoriHcom O.Sr. ÍJ. David, corretorIo andar.

Recebe carga no Trapiche da Ordem.

roaÍB informsições, trata-ee na agencia, e para cargada companhia, á rua á<> Visconde de Itaboraby n. 3,

.1.1 TOL1NI. agente.jaajgaag^HnnaBgBg^^^^^^^mjm^ma^aijmggjgiMBj^^^^M^^^M

ANK0ICÍ0SALUGA-SE

uma casa na rua de S. Fran-cisco Xavier, n. 43, pintada e forrada de

novo, con}. muitos commodos e bastanteterreno ; .para tratar, na rua da Ajudan. 61, das 4 horas da tarde em diante. (.

ÂLUGA-SE para casa de tratamento, uma

ama de leite superior, de 2 mezes. es-crava de 18 annos, preta retinta e de muitoboa saúde. Para tratar na Travessa doCommercio n. 20.

TRASPASSA-SE, com consentimento do

senhorio, o armazém da rua da Pruinhan. 63,. placa, muito próprio para ensaquu ;trata-se na rua dos Ourives n. 183, placa.

VENDE-SE cotres de ferro de todos os ta-

manhos e preços; na rua dos OuríveBn. 183, placa. ^__^ .

¥ENDE-SE papel almaço de Unho* liso,

em r.esmas ; trata se na rua dos Ourivesn. 183, placa.

Bjr<?^ ECEBEM-SE escravos de. ambos- os^^<^ sexos para serem vendidos, sem* Js? seus senhores fazerem despezas, ga-k rantindo-se bons preços e rápidas

vendas, tanto para.a-corte como parao interior, por ter-se encpmmendas.;

pera tratar, com Antônio Caetano da Siiva,á rua do Visconde do Rio Branco n. 36 so-brado, antiga do Conde.

«ENDE-SE o lindíssimo- romance Vai-lereuse. .em .2 vol.; por J. Sandeau, por

3Jjf0Q0 nas.livrarias-da rua de Uruguayanaa>. 32, e Largo do Paço n. 16.

VENDEM-SE quatro rapazes acostumados

ao serviço da lavoura ; tambem servem

para padaria, por serem.moço^e.possantep.¦ ¦ Tambem se vende um rapaz de 18 a 20annos, bom confeiteiro;

2 Ditos de meia idade porém lortespro-jnrios para chácara ou mesmo para ganho,Ide afiançar a condujcta-- Vendidos parapagáçnento; informa-se na rua dos Pesca-

.'Sqres.n- 75. • '- .• -'•

ifBNDE-SE-uma negrinha com alguns prmTYcipios de serviço doméstico, gravjda^ d^

ECEBÉM-SE escravos de ambos os"-'^'.sHXOd para serem vendidos, sem,ssua senhores fazerem despezas, ga-rantindo-se bons preços e rápidas

wvondas, tanto.para a côrte como para¦«o interior, por ter-se encommendas.para tratar, com João Pereira de Mattos arua Formoza n. 119. (.

£-*y M

ML ÁGUA

UE'

MÜRRAY&LANMANChamada geralmente

o a Perfume inextinguivel» ó universal-mente usada para perfumar o lenço, e mes-mono toucador das senhoras de distineção,e no banho. Considera-se como um perfu-me sem rival no jnúhdo; no qúãrtó dódoente purifica o ar, e é da nuia rara effl-cacia em todos os casos de. esvaecimenioB,fadiga, excitação nervosa, vertigens, etc.,6;a 3 mezes, podendo servir para .ama d«

leitev nSo só.por ter. proporções para issoj-i QÍQ Experimentai o mais delicioso de todos«orno pelaboaoonducta, mforma-se na rual JJJ „dos Pescadores n, 75. J os perfumes

lie BiElBAS, pSiariiMaceutic©, DOUTOR EM SCIENCIAS. ;Todos os ferruginosos conhecidos até hoje. produzem grandes irritações e prisSo de rentre,

quer seja porque o estomagü nao pôtíç suypoiLal-os ou enlüo que noceasitao do suecó gástricopara assimilar-se ao organismo. O que hoje rccommendamos ao publico é um liquido quenHo tem gosto nem sabor de ferro, não ennégrece os dentes, e como se assimila imme-diatanieute, não produz nenhum dos máos effeitos que acivbamos de citar.

O phosphato de ferro de Ler;is cura rapidamente c com certeza as cores pallidas, chlorqsbs,e deqilidades, regulariza a mbnstkuaçâo e ajuda vigorosamente as convalescenças difficcis;em uma palavra ó o paaacèa eertô do toiJas as moléstias que tem por origem a pobrezado sangue, e o remédio mais enérgico para rsaniraar as forças debilitadas pelas fati-gas ou pelos ardores do clima.

«^'¦^^•^^\:xaE^'c-r:".iíw*'-* ¦"JjJ^"?^vr^*r**^^T**""i'i**f-'"sr*' "'"^ »e**.*í 'v^^vc&ftTfFtwtnsaEE^

A íiVjOoji.tJ uj .'-íáiici>, i- '-li...i::o ..-.-..-¦¦::.. i.-;.n 'síW an.iiliiio e. cóniiecido, uiirá r;\;i-..ÍH!iii-!t.- ;isblòMHÒríhasiíts recentes, antigas ochronlcn.s, sem dores, sem possibilidade alguma deaccidcíiTtes. e hent ocea-sionar estreitamento de rfcnhuln gênero, posto que nio exerce aci,-ãoalírusna corrnsiva. ' •

Ãs U-í psu!-tt= cIcí Bftaticp diffçrcrn cotuplei:iiiienie:c:c todas as outras empreg.vías ató hojâ:as c-i.psnías df> commercio comem a copáliüíã lu;uiila.:C-C;>,Usão.cniÕO, arrotos ovoi.rfUns, porquedUsuiyciu-be no oblumago ; as uoüsria ad contrario cobertas com uma capa dè çlulcn (principionuti-ilivo do trigo) sò se disi;(ií. êiii nos intestinos, e poéin o remédio immedi.itamente. em conlactocom ay vias urinarias. ... .

A ínjecpão c as Cápsulas constituem rouiiidas uma medicação enérgica e inoffensiva& qual não" resiste blennorrhagia alguma. > ¦ ¦ -

Para íicar certo do conseguir os nossos produetos legítimos e verdadeiros, e mister dirigir-seás casas abábto designadas, as quaes se compromettérão pór escrito em não vender, nem sequerter nos seus armazems gêneros falsificados : DepoNcniELLE 'e Cia ; Berrini e C"; A.Soares, Diase C« ; Silva Vianna e C'«; J.-F. Silva Monteiro e C""; Alves Vieira e Sekzedello; VuuhaLima b Cia; Luiz Antônio da Silva Mendez e C!»; J.^Ubmee

âÍFl€T© DA €MXIN'

PREMIADA

NA

EXPOSIÇÃO

DE

YIEffiAD'AÜSTRUEM1873

... 1 j ~ * imm, - i—^.

Ei t*sC5S& .5i^^ í*"« isí *ç t W SpW » HBk^^

mw^^^i^Êí^MSmm^ÊÊm\mA

EÉPREZA

AUTOR ISADA

PELO

GOVERNO DE PORTUGAL

EA âBEfiTÂ

'ún Stiôãalos id íS'ea3gi"áa'á, ooiae ss podo y& úíí deseiilio qüe sçsi vú, Mocoxiplôtasiantâ esphuric^ â poeco za&Í9 oq menos da ^vossurâ -is ühís «rviika,tsfnánSt>-s« d'csia osiscelís fáceis á osgolir-s@ ; sna capa gelatinosa acuâc- asuifo£uav p-íxk-se absos-ve.? uma qcantidade! rílaüvamehíe coíísidárâTel ds o>paMbua'om fraco volume.

vacia eaisinhs contsc: 70 globulcs r Qpre3cntaódo 28 ^raismas de copaMba,ists é.ssale graminas da copahiba i& si&iz que as caixinhas ordinárias de cosaimér-eáo, Cttjaa- cápsulas grandes e evaes são engolidas com difGculdade."fsa iodas as circàmsfancias os Glóbulos de Josepkot lem grande vaat&gen.

.,ÃVÍSÒ lÉPORTAfiTEà sop-arãhô do eornmsreia 4. fre^imiemènte :falsAfieàdà e tf este cose pes-âs

teda» as suas propriedades, 0 prespecto que acompanha cada caixinha indicaüíj meio fasQ de reconhecer as falsificações. Por este meio cada qual poderá és-$&iràr~sè da pureza absoluta da cepoMba quevüroduio^óe meus glóbulos.

$$pm mú: m mi L IMU^.tô* m lassb, mhà - ,• sfV.Xií

^^ri j. ...

A typographia'do — GÍóbo '- incumbe-se "de qualquer obra t^bgraphicá, ;gapãn-

tindo nitidez, promptidão e preços muito razoáveis.

ESCLARECIMENTO DA EMPREZA ¦O estabelecimento das águas alcalino-gazosns de Vidngo é construído conforme a

planta e indicações approvadas pela junta consultiva de obra» publicas e minas, eautorisado pelo'ministério dos negócios do Reino o contrato feito com a actualempreza concessionária.

O ediÜcio,a alameda, o hotel e seus annoxos proporcionam todas as commodidadesrequisitadas pela boa hjgiene nos estabelecimentos desta ordem.

Á empreza concessionária respqnsabilisa-se pela pureza das agua3 de Vidago,vendida nos seus depósitos ou nas pbarmacias que dellas se fornecerem.

Além? da: etiqueta, cada garrafa terá na rolha, ao lado, a marca —12. A. VIDAGO—>.,na .cápsula..dp. metal a córôa das armas portuguezas e a inscripçâo seguinte:Deposito das águas de Vidago, empreza autorisada pelo governo.

E' necessário ficar bem sciente destas indicações, afim de se não ser enganado nacompra e uso deste medicamento.

ÜNICO DEPOSITO NO RIO DE JANEIRO

| . FQlSrSEQA. BEAGA Sd O.SS Rüâ PSilMEIRODE SMRÇO S£

li

No dia 15 de Maio reabrio-se este grande hotal, que permanecerá aberto até 15 deOutubro, para a presente estação, onde os indivíduos que quizerem aproveitar-se da be-nefica e reconhecida acção das águas de Vidago, encontrarão todas as commodidadesaeeessarias c essenciae's*ao seu estado de saúda. Junto do hotel ha um outro e.xtabele-cimento em. condições apropriadas e com os utensílios necessários para uso de b&nhosthermaes alcalinos.

A empreza tem-se esmerado para que os concurrentes enoontrem nos dous estabe-lecimentos as precisas commodiüadcs.,„„ A,.viação faz-se do Porto para Vidago ás 2 horas da tarde, rua Formosa, o ás 4horas da tarde, rüa de S. Ildefonso, de Braga ás 5 horas da manhã, de Guimarães ás 9horta-da manhã, chegando a Viuago ás 4 horas da tarde do dia immediato.

,.. Os doente» que fizerem uso das águas alcalinas podem utilisar-se, querendo, deum servieo msdico regular, eatabeleeido por conta da empreza.

O GERENTE,

Miguel Augusto de Carvalho

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IMAG1SNS

f> t*f stJpCíw yt*-*'

Santos Ba-rata A G. a«?bara d« rece-"ber inia ncuc o 11 ecção deiáujeii de to-do* os tamn-¦hos.oratui Í05de- dül»rentos¦;o.i(os, Oasti-çaes de nta-deira üaara-dos u de meta)branco;jarras.dourada» <tpalmaf de üõ-res para altar;lâmpadas, cal-

r^p^- deinnliui • tu-ribulos de iae-

Lustres de crvstal da 2 até 12, luzes, debronze, arandelas, lampeões, de entradaglobps, e tudo quanto pertence a ülumirnações a gaz, por preços que não têm com-petidor.

78 RÜA DA ALFAHDE6A 78(esoiulna dados Oupives)

do throno ou perfuradas, e, de composição,de uma libra.exacta. Recebe .directamênteavultadas partidas, se os preços são de pri-meira mão.

(esquina 'ds* t3»s Ourives)

Lustres, arandelas, lanternas, estatuas,e estatuetas, por atacado e á varejo, tudosempre de novidade, è com tal baixa depreço, que só çonvirá aos Srs. compradoresir ao antigo estabelecimento da .

78 EÜA DA ALFÂNDEGA 78(esquina da dos Ourives)

IWllIttlo

tal branco do diversoí gostos o tamanhos; jalhc-tas da vidra simples « guaraeaidas da metalbranco ou domado « todos os mais objectos par-lanceates i ijreja. Encarregam-se de inçarnaçõesde imajens. « de doarar castiçaes. jarras e tudomias pertoaeenlie & mesma arta,

102 Rua do Hospicio 102

ESCRIPTORIO OFFICÍÁLDE

mm i serviçosEstabelecido pela Agencia Official de Co-

•" lonisação com autorização do Gover-verno Imperial

5 PRAGA DE D. PEDRO II 5Esío eserSptorSo, mantido pelo

Giiverno £Bnpei>i:ti, é destinado rtpôr os emígir&iites ein ettntuctocosn aspe^soasQ»^ pretenderemseus serviços, faeiflítando empre-go aos emigrasates, e propor-cioiaantSo bruços ina pessoue tineos necessitarem.

Nào ~na despeza algusna, nempaia uma nem pura outra parte.

Sinta aberto o escriptorio todosos dias uteis d&s O lioras da ma-nliã ás 3 noras da turde.

Os indivíduos á procura dlecm-prego aeiãar-se-Ssao no mesmo,das fl© noras da niannã até á 1nora da tarde.

DE SUCCO DE ALFACE e LOURO CEREJADe CÍRÍinÍJ&.ÜÍEiír é C'm, píiaranaceutiees em PABIS.

Todas as pastilha» poitoraes, hoje de-grande reputação, conteem ópio OsÇor conssffulnte•»2o;írritante6. Qsde Alface e de LourorCereja não contem ópio, são ao mesmo tempo mais cal-mantes que todas as outra» e não exercem acção alguma irritante nas crianças nem no» adultos.

Curão rapidamente a coqueluche, a tosse, os defluxos, o eatarrho pulmonar, as irritações dopeito, a falia, de r,espiraç3o, e aliviam a asthma e às rouquidões.i. Para.flcar certo de conseguir o» nossos produetos legítimos e Verdadeiros, e mister dirigir-e»ás casas abaixo designadas, as quaês se compromettérão por escrito em não vender, nem sequeiter nos seuaarmazems gêneros falsificados -. Düponchelle * C'»; Berbini. x C.'1; A.. Soarbs, Dia.8b C'" ; Silva Vianna e Cia : J -F. Silta Montk:»>» » C^: Alves Visira b 8BazEDBU.o; VieibaVuiA e C'»; Ldiz Amtohio da Silva Mendez s O: J. Urnkb.

boletim:Oíffereeesaa seus serviços:fl famüia aBIemã, eousposta de

marido, uraibei- e i íilno de <J5annos.

fl ditad*éncouipost^- demiarâílo,muilier e Si tiSnos de SÍ, -£ e ílanno.fl fabrieaaatedeBicores, al3emão.

fl cozinheiro italiano.fl enferuaeãrp ãdeitn.fl. pedreiro Bdeiüi.fl criado adem- . , ,fl eiiapeflleiro franeéz. a.- W("fl criado Saesiianiiol.fl famãlí» franceza. . .. . £;.!:*& fasuilias feeS$?aN.fl caixeiro de laoíej italiano.KiSo, 5 de «Bunno de fl 8^5.—Fre-

derico fileyer, encarregado doserviço.

O I>r. SS..- A. Carneiro da ^Rocha, espeeiidista das doencaá d)da garganta, dos pulmões, cí.Gs í£órgãos genito-ourinarioa à syphi- X)liticas, dá consulta» totlo» o» dia»úteis, das 10 da manha ás 2 horas

(5 da tarde, na rua da Quitanda n. 117.ii Reside á rua de S. José n. 75 Cha-x mados por escripto a toda hora,.

Na pharmaeia SANTA RITA, íúa dosOurives n. 199 antigo, 157 placa, esqu.inada de Theophilo Ottoni, vendem-se reme-dios especiaes para a cura radical de escro-phulas, rheumatismo, e tambem o '>otosb,asthma, coqueluche, opilaçSes, ánazarcas,hydròpisias e enfermidades da pelle'emgeral, assim como a lepra tuberculosa(vulgo morphéa,), tinha, empigehs, dar-thro8, figadu bravo; elephantia9is dos ara-bes, inchações, lesões do fígado e do co-ração, bouoas, formigueiros, escòrbütos,moléstias do peito e do larynge, feridasantigas, diarrhóíis, erysipelas, sezões, ánó-mia, hemorrhojldas já com mamilíos, spífri-mento do utero,'âòrcs braneas, gônorrhéaschrònicas, cancros, chagas venereas d pa-peiras. Tambem se fazem tratos condicio-naes, tal é^à nitidez e nexo dos preparadose a proficiência do mandatum medioum, ven-dendo-so iguálaicnto os remédios,para fór*icom as precisas explicações.

O pharmaceütico, Antônio Luis da Costa.

-eSTÕES ARTIF,C

Bl-DIGESTIVO DE

COM. -.PEPSINA E COn 01AST&SE

Agentes saturaes e indispensareii à.DIGESTÃO

43 aeaíaoa dè euceessoeontra ai

DISESTÚES OIFFICEIS,OU mCOMPLETAS,

BALES 00 ES10Í.1AGQ,OVSPEPSUS, GASTRALGIAS,

PERDA DE APPETITE, E DAS FORÇAS,MAGREZA. CONSUPCÃO.

CONVALESCENÇAS LENTAS,VOHiTOS,..

Fábis, 8, Aveuiiu Victoria, 0, JjjASIS.Achn-ee era ttidas ai priucliiaea Pbarratolai-

DE CAPITALPARA REMISSÃO DO SERVIÇO MILITAR

O apitai: 100:0005000

^¦Ounh Pinto | %SEGÜRi .CONTRA. O MSCfò

SJO SOfS.'&'JEIO j

ES^RIPTORIQ A'24 mk po eARfo m

Todos os dias uteis das 10 ás4 lioraii da tarde e sanetiiicadosdas 11 f a ü da tarde.

SOBEE

DO BR1ZI1£k £o< £$ JÜ %J 2)l \ A

10 CRITICO -'AJíflJiYflèO"PE^õ CONSELHEIRO

Míí tAEDozo de Menezes e soüza.. A^cam-se i venda:

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¦ Recommendado lia mais. de meio século jioló^ mais celebres doutores ie todos os paizes, comoj espi "" "~ * " '"

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O gosto agradável do SAROPE FLON. e a sia.acçâo adoeissanta em todas as irrit.f6es do peitolhe valeram a. soa reputacSo universal e lho asseguram para sempre • sen alto valor therapeutico.

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Dè GRIMAÜLT e Cta, pharmaceuticos ém PARAIS.Esta nova combinação reúne sob um pequeno ToJLurne, ,de forma aeradaTeJ • (J« ^ojsjo delt»

dose, a quina, tônico por excellencia, e o ferjro, um "dos

principaes eleménlds dó sanéa»,4ls moléstias contra as quaes o Xaropee ò Vinho tqi»iOQ»regener«d^r.se teem mostrAdomulto

éfficazês são -a, anvonòrrhea. falta*dc menstraacSó. dores de estômago, fãstiò, digestões dií/i-cçis^c;;.vagarosas, ,floresV(brancas, menstruações difficeis, lymphatismo, empobrecimento d»-sáiigiic. êscròlulás eestragospròáfi^o^^iíí^iraòlesÈ^^a9fPj6i"wíõS9i J..;.-i,^.:. ..- ,-.i, ;.,..'(>.prospecto^conjani nuinerososiicer.tiliüadps de muitps membros,da Academia de Medicinae .professores da íraçiikUide, que attestãò qué este precioso medicamento é ó conservador dasaíiüe por òkcellòViciá é ò rcconstitãiíifc da economia animal, indispensável áa pessoas quehabif"r.o os -paizes quentes, como. preservativo dàs epidemias,

êft^ i qpg^tlfjã wj^Mòj

pHAJffiÉGSiTOGO<áíB0RI)E0SJvSm couüa vu'ci««>íuiiiiblei5Uas do peito, qualquer que seja p seujsfitado.

^i^dph^á'qué^rírWipArífcIp^òs'i^hciBai do plã-heir« maritímo eobr» o pulmão em tod«s<i»jj4Õ6 d»tisic^.. he tão maravilhosa, qu» a medida qu» áésonvólve-séa sua acçSo, v&ii6 por assim «lixer o doente• voliixá vida. ...t.-w.- -;. \-.-y «,«• v, c,-u:,. Nosso xarope fabricado com a seiva do pinheiro,"recolhida logo^^aa sahir da arvore, cohteíaos.príricipiosresinosos cora toda avsua «nergia • pui-czâ; «eu »fféitòé.pplsTmmedíitb« seguro contra òsà^nxõs,'cã;tàoprlib oulmon?ur, rouquidões, TÍSICA e «a\

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mesta typographia.

Na typographia da Nação %

Na confeitaria Casfeellõí>'i:(.

Na livraria do E l^tpànt©

í%ra fitar certo de conseguir tís nossos produtos legitirnos a .Terdadetoi.s, ernistexd^giM^as casas abaixo designadas, -as quaês se.compromettsrão pqrdsCritõeih nao vender1, nem sequar

- ¦ ter nos seus armazems seneros falRifi^ÃiiriS1-iniTtWKr^kfcf.T.ii« fiulBebutui b Cí»: A. Soabbs. DiasgJS-;=83*AUMA B C'»; htiz , Ç>»í ív-E-í.^n-vÁ Mon-tbuío ê

"C'«i; Àiybs VièibaeSbhzébbllò; Vibiba

iíiilo Di SÜ.VA tâmàz 8 O'»; f. ÜRKiau

CONTRA Á 0PIL1ÇÃ0PUBPJlEADOS pelq

Dr. Theodoro PeckoltA applicação. vantajosa, feita pslo povo,

do leite da Gamelleira e Jaracathià fez-mecom que procurasse extrahir dessas sub-staneias a parte aetivã, afim de que a suaadministração nao tivesse os inconvenien-tes da digest5o de umá grande quantidadede substancia nimiamente desagradável,è em grande parte inerte.

Extrahi uma substancia crystalisaveí,que appellidei WOSlíIARIWÁ, que. con-stitue ps pós ià^conceituados pelo publico,e que especialmente recommendoaos Srs.fazendeiros. v

As mnís rigorosas experiência? feitas du-rante muitos annos provam a efficacia dospós de BOL.Í A-RIWA. (sendo legítimos.)

No commercio appareceu uma prepara-ção com o mesmo nome, que não é prep.a-rada por mim, e, na analyse a que proce-déaios com esta imitação, observámosque não contém nem vestígios de dolia-rina, a parta activa que encontrei no leiteda Gamelleira e Jat acathia. Além destafraude, àbusanidio «Ia bôa fé âupovo, faltain tanihem outros im-f^redientes próprios^ .á eoiapojeâ-çàp. Para evãíar «sías falèllíca-ções, cadad",s*»ea«»s,ã«-«j53<s acoHis-

Sastha O v3cls,o âç^-c ãe?;" asEigaa-

o pelo proprSo" punt&o. dò autor.Nosme^fflO" vidros se «ncontram os nomesjàã preparação e do autor; por isso nSotôm lettreiros de papel.

Único deposito na drogaria de T. PEC-KCHLT & C, rua da.Quitanda, n. l$\'çlaca^l">7. . . ¦<

¦ I aa-t. -p ;_

RúasfléS.Jos^ 85 e 87 a Ajuda, i(EM FREN1K A. RUA DOSÍ Oü&IVBS)

JOAQUIM ÂLTAfiO DE aíiMADA & C., Chapélleiros da Casa Imperial,., têm ahonra de prevenir aos seus freguezes queacabam.de receber dà Europa, oa maislindos chapéos de todas as fôrmas e quali-dades, próprios para a estação, tanto parahomens, como para senhoras e crianças,por preços muito moderados e qualidadesgarantidas.

Os chãpéo3 de pello de seda e castorçretp, são espee alidade de sua acreditadaíàbrica; merecem especial esmero dos che-fes desta casa, é chamam pãrâ elles a atten-çSè do respeitável publico e dos freeuezeado interior. ..... ;.

Á varejo e pór ata -x:

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flores nevrálgicas, vk^^mrde eólicas omhm"

'¦çUrâmTsaempoucoa minutos tóm»m me-Jicamento

especial; a ápplicMçãò é feVta,£?* p?-^ •diC2- ^rií»m-s« * Pbarmácia darua. Primeiro de Março"n. 64 B.

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