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U\ ' !> »*-.:•/¦¦ Anno III *'í*f.1í ^'^fl% -...-.7' ---;-*; ¦-" Eecifej—Domingo 10 de Maio de 1874 N. 290 -——>*-***-• ASSIGNATURAS* ...( fícoí/â)' Trimestre 4 §000 Anno 16.f>00ü V - (Interior e Provin cias) Trimestre 4i$'50ü Anno 18$000 $!AI As assignaturas come- çam em qualquer tempo e terminam no ultimo do Março. Junho,Setembro.o Dezembro. IPtioIíca-SS todas os ã&èià. ti-AG A MENTOS ADIANTA DOS. '"*r" '"^*v,:í'.'. ' ¦ . ¦ \*••<.'•$;¦ ¦".,-¦¦.'"' .' ? ' : .'¦-'¦-.' A%- ÓRGÃO DO PARTIDO L1BKHA.L Vejoportodaa píirtcuni Hy-jiptoinii, que me assufat" pelaliberdade das üa^oos e da igreja-': ••.centralisação. Um dia os povo;; ,desvi-.'v|t-,ri.f .'íamanio :--Onde nos- sas .iberdftdes? .'; v.vv.lix.-IUsc. no Gongr, de Matinês, 18G4. , 'MíP . .'• -t^** A COBBESPOKDENC1A xl Kedacção accéiki <- agradece a collaboração. Acorrespondencia politic** será dirigida á ru* Duque dc- Caxias n.5C l* andar. Toda a demais correspen- dencia,annuncio-- oreclama** çõeSserão dirigidospai-r, o ee- criptoriodátypegraphio ¦• it.b• Paulino Gamara e.2£ PAGAMENTOS ADIANTADOS r'"áÉá H província. Eeeife. 9 de Maio de~ 1874. A longevidade do ministério de.7 de Mar- •ço é um d'esscs phenomenos da situação do- miuante, que pôde ser explicado pela de- generaçãò do nosso systema de governo, pelo falsoamento de nossas instituições so- ciaes. Nos rogimens das sociedades* livres, em ¦¦¦ ......, ¦ *.\ que a opinião publica predomina, a existen- cia do um governo, que a maioria do paiz repelle, c uma anomalia, que denota o ani- quillamento de sua organisação politica. Dc feito, a longa vida do actual ministe- rio tem sido uma negação constante e abso- luta do todos os nossos preceitos constitu- cionaes, de todos os principios de moralida- de administrativa. E, não obstante os pro- nunciamontos da opinião publica, ello per- dura, at testando a possibilidade de manter- se um ministério divorciado da nação—esse estranho phenomeno que, igual, o Brazil ainda não observou nas evoluções de sua po- litica. Sem um programma, sem o apoio ds uni partido nacional, o ministério de 7 de Mar- ço debate-se no vácuo, suspenso pelo braço imperial e tentando firmar-se em um pequo nino grupo de áulicos e de exploradores das minas do poder. Em vez de uma politica larga, generosa e patriótica,- que o pniz reclama'; elle ^om adoptado e exercitado a politica exclusiva, mesquinha, interesseira de corrilho tambom definida nos versos: Le moins de gens qiCon peut á Ventoar du galeau, Ces fie droit dujeu, cest Vaffaire. Trahindo a bandeira do partido, om cujo nome assumio a direcção dos públicos ue- gocios, o ministério de 7 de Março tem pro* j ser o fim commum a todos os governos, o curado viver á custa de reformas sopbisma- das e de promessas fallazesj simulando de- sejos do satisfizer as aspirações nacionaes. ministério de 7 de Março contrária todas as legitimas aspirações nacionaes, todos os ge» nerosos commjsttimeutos de liberdade, exer* -Sem uma idéa própria á realisar, elle não i ceudo sobro olpaiz a mais pressiva tutella. hesitará em acceitar todos os programmas politicos, para não executar nenhum, so dis- to depender a prolongação por mais alguns dias de sua ominosa existência.* Do sopbisma e da corrupção, tem elle ti- rado os sous elementos de vida. A carta constitucional,—reduzida a unia ironia politica,— serve-lhe para disfarçar os sous actos demais puro absolutismo. Consciente,'de sua incapacidade, de sua impotência pára resolver a grande questão do dia, que agita o espirito publico, convicto de sua fraqueza pára fazer o bem o remover o mal, esse fatal ministério, sem patriotis- mo, nem obrigação mantôm-se no poder á custa da deshò.nra e humilhação nacionaos. Sem principios, sem escrúpulos, reduzida Na sua politica-4-a -sua conservação no poder, A divisão dos poderes, que ella.consagra, i os ministros de 7 de Março não teem hesita- como a garantia mais solida das liberdades j do no emprego de qualquer ineio, ainda o publicas, não,- é uma realidade pratica, anto j mais indecente, quando necessário, para I a tendência absorvente do.ministério.| prolongar o goso das pastas, a'que teem'li* Mutilando a liberdade com absorpoão de | mitado todas as suas aspirações. todos os poderes, com a simplificação do sy.s- I Abandonados hoje, até por seus compli- ¦ ¦teraa representativo, que, por sua natureza, | ces, no aniqnillamento de nossas institui- 6 um organismo vivo e complicado, como a I ções. nas desgraças publicas, os homens de I sociedade qué representa, na phrase de La- ¦ 7 de Março tentam agora mesmo na abertu- boulayc, o poder ministerial não surprehen- j ra das câmaras, por meio da mais pynica I dera o paiz prociamando-se o único poder, corrupção, obter uma maioria parlamentar ; oomo Napoloão I-se declarou o único repre- j sentante da França, couiiscando a republica j em seu proveito. i Por meio da violência nas urnas eleito- para mascarar. a sua desastrada e immoral administração.... E a obterá '? Hoje, não nos resta mais opprobrios a co» rae.s e da corrupção no parlamento, o actual j nbecer, e quasi que podemos dizer, como governo tem mantido o seu absolutismo," si- mulando respeito as formulas constitucio-, naes e condescendendo com o espirito do se- culo, que não su-moiife antigas inonarcllias absolutas. > A franqueza o atrocidades d'ostas foram i substituídas pela liypocrisia e refalsameuto Prestes-, que as nossas desgraças supplan- tam as nossas esperaiaças. nW-. eiaancA SeíEBjH'*!*) o* lBieisuiMíS-—Voltam de 'vez cm quando os escriptores presidenciaes á açcusaçõés á propósito do contracto Mórnag. liespondendo-so-lhes que esse contractof ora celebradb pelo Sr. Manoel Clementinp, em sua vice-presidência, vieram replicando que I de que se compõe ai sociedade, o que devG j o mal veio da innovação que do mesmo con- d'aqaelles não menos funestos a causa liberdade e do progresso. Bem longo de assegurar e promover o des- envolvimento harmônico das diversas forcas F'Q L H E TIM f A zoologia oficial vai fazendo admiráveis prqgres- sos. A allegoria perdeu o passo e foi dc ventas ii la- ina;—os crustáceos paroèiiws voam em t:infames ácol- inéa tle palácio! E porque assim voam earauguoijos: á çolméa de pala- cio? Barri.roubareme roubam chamando com a pata grande, dàS-jauéHas, das varandas, do jardim, de toda a parte!' . Que alma de chichárro! Mas a quem chamam o.s* chamadoves ? . O zoólogo níio diz quo fosse elle, nem aipiella celebre lagosta do llio-Grande, vinda ha pouco d'alli para for- talecer com as suas luzes e exemplos o império da lei e da moral. E'provável que nem um nem outro fosse chamado, porque no zoólogo as avessas está o—guloso—, o amigo dos bojis boceados, e na lagosta existo um—sacco mus- culo membranoso capaz de conter e digerir em poucos momentos todas as lojas de ouro da rua iío Gabugá... A quom, pois,, chamavam aquelles crustáceos voado- res t. E' imbecilidade suppôr, que chamassem a quem os fosse vêr roubar; chamavam, portanto, a quem tinha iu- teresse pela prosperidade da provincia para vèr como, ao deixarem a governarão publica, ficavam replectos os cofres do erário e desempenhado o credito da pro- vincia. E tudo isso foi-se, e mais a bagatella de 4,6fi8:20S^41Í'j depois que ns lagostas do Poteugy, os zoólogos officiaes e mais honrados demolidoros foram, chamai-los para collíicar a provincia no caminho da regeneração! lyna alma formada para '• funeções machinaes, que desconhece a virtude, alma do crustáceo paYvcnu, emfim, é capuz de tanta imbecilidade, de representai* tiio ridículo papel! E com tudo pergúntai-lhe se asnecessi-' dades da vida e que o obrigam à dar tão triste idéa de si, e elle vos respondera—não: sou obrigado a quem me de comer. Cesse tudo quanto a antiga musa canta. Tem a pala- •vra o Sr. Zimlioriti. " Sr.i*pVesidenué :—Quando em 1870 projectei o edi- ticio do paço da assembléa, lancei mão aos preços etc- mentares dos materiaes. Engdriéi-vie, porque dous mezes depois o preço do tijolo chogou a "J2,$Ô0Q o mi- lheiro. O Sr. Pinto Junior:—Esses sííò os casos iiãó cogi- tadòs. O cujo:—Pará os casos níio cogitados a praxe marca- vaiima verba do 8 a 5 por cento, verba que dc casopen- sittlo supprimL- Mas hoje reconheço que não devia tol-o feito. U contratante, teve prejuizos na máo (Tobra, porque posteriormente reconheci que ella tinha,sido mal orlada, <i vista dos ajustes piirciacs que elle fez com diíierentes mestres do fariipiun.--" Porque mãos tem corrido os dinheiros públicos; que cabeça de camarão 1 O povo não paga somente a ougenheiros que não sa- bem fazer um orçamento, paga ainda a escola pratica', onde, como barbeiros novos, vão ésfolar, não a cara dos freguezes tolos, mas as algibeiras alheias. depois de concluída a obra do paço, e quando o empreiteiro pedio indemnisação à assembléa 6 que o en- genheiro chefe, reconheceu que tinha. orçado mal a obra! A que familia de crustáceos pertencerá esse Zim- borio ? " Senhores, continua elle, apesar de ser a mão de obra uo paiz muito mais «ira do que mi Eurona, o con- tratauto preferio mandar fazer aqui as bandeiras... Des- de que a obra foi feita no paiz o orçamento tornou-se. deficiente.'" ¦ BoiuNse que não houve erro de calcHlo, mas-alvitre desarrasoado na escolha do local. Se o paço da assem-1 bléa tivesse sido ediíicado em Vitry ou em Nordlingen o orçamento chegava, mas sendo ediíicado aqui o orça- mento tornou-se deficiente!—Nasceu para a Europa. " Em relação as quatro figuras que ornam a sala das sessões, diz elle, fiz um calculo aproximado por falta de dados exactos. " O .SV. Drummoiul .'--Mas um calculo em que ha pre- juizo enorme. O cujo.--Ha prejuízo, mas não é enorme; não chega a trinta por cento. O Sr. Dnimmond .---Veja que o prpço das figuras é de 1:200$ fortes. O cií/o.-Nào, senhor, fracos; 550$ fortes, creio eu. Foram orçadas por 1:000$ ou 1:200 cada uma. " O Sr. ¦Druiiunond.-.Àa estatuas, segundo o recla- mante, são de custo de 1:2Q0$ fortes, ao cambio de 120, afora as despezas de embarquo,commissão,direitos etc." Está claro que o. prejuízo não é somente de trin- ta por cento mas quasi tle cento por cento, sem aquelles pós de despezas de embarque, frete, commissão etc. O homem, porém, fazendo ouvidos de mercador, conti- muni': '• Senhores, se o contratante quizesse especular, po- din mandar fazer as estatuas e os leões (temos leões na assembléa!...) por um preço mais barato. Em lugar de iuàndal-as fazer por um dos melhores artistas, como fez, procurar um artista mais modesto e menos exigente, e auferir lucro maior. ¦U Sr. Domingos Pí/íío.—Mas ahi estava o nobre de- putado,, como director das obras publicas, para o im- pedir. O cujo.-As figuras podiam ser feitas de unia oufra qualidade de pedra. O Sr. Domingos Pintb.-Be pedra mulatiuha? " Fique-se sabendo que artista modesto é o que deve fazer estatuas baratas; assim como que o contratante não quiz especular, se quisesse podia auferir lucro maior! Ah! mamarrote. quem não te conhecer que te com- pre / * Para honra de iim tal governo não se podia inventar. melhor engenheiro. Dê-lhe, Sr. Pinto, com amolatinha em cima, dê-lhe, enuuca llie doam as mãos. Segredos do relógio da casa Depois da nomeação do filho do Orçamento para a secretaria da assembléa, fiquei de sentinella á vista. Creio que este é o seu ofiicio. As pazes estão feitas. Os coutendores de hontem passeiam hoje pelos corredores de braço pelo pescoço. O orçamento satisfez a todos. O e.ommendtidor presidente pôz luminárias em signal de regosijo. Fez presente ao Portella do projecto de reforma da instrucção publica. Este deu confeitos ao portador, e augmentou de ar- queação. O Portella não querendo ficar atraz em graciosidade' convidou o Pinto Pessoa e o João Barballio para se re- tratarem com elle uo referido projecto. tracfco fez em 1867 o Sr, barão de Villa^Bel- la, e assim snppõem ter descoberto a incóo*. nita. Qual foi, porém, a fallada alteração que fez o Sr. barão^de Villa de Bella no contrae- to que effectuou o Sr. Manoel 'Clementino, actual deputado conservador ? Procedeu o Sr. barão de Villa Bella, por força de lei provincial, que o autorisou a in- nòvar o contracto Moruag, concedendo uma subvenção annua de quantia nunca superior' a 200 contos, ém dinheiro sem ônus novo para a provincia. : Limitou-se o barão de Villa Bolla pòr em pratica a autorisação legal. E por outro lado teve a assembléa provin- ciai os mais procedentes fundamentos para ordenar essa innovação. Era necessário levantar em Londres os capitães precisos . para execução daquelle importantíssimo contracto; no contracto do Sr. Manoel Clementino fora estabelecido que os pagamentos da subvenção da provin- cia seriam feitos em apólices, e nestas con- dicções não queriam os capitalistas arriscar o seu dinheiro, pois não tinham a precisa con- fiança em apólices provinciaes. ' O que se fez de notável e que censuram na innovação procedida pelo Sr. barão de Villa Bella, foi estabelecer que a subvenção da província para execução daquelle contrâc- to seria em dinbeiro e não em apólices. Cumpre notar que na lei que autorisou o contracto se estabeleceu que para oceorrer as respectivas despezas se procederia a uma operação ie credito. Havia, pois, donde tirar meios para fazer face a despeza com a subvenção. E tanto importava, paraos cofres provinciaes, dar em dinheiro obtido ájuros, como pagarem apo- lices que venceriam juros. E os homens da actualidade que tem feito contrahir a provincia uma enorme divida, tomando dinheiros a juros para despezas to- talmente improcíuctivas, como construcçâo de paço para a assembléa provincial, com- pra da casa do Dr. Sarmento, construcçâo de um jardim no pateo do palácio presiden- ciai, reconstrucção do theatro etc, etc, po- derão censurar que se mandasse contrahir um empréstimo para construcçâo de uma utilissima estrada de ferro ? ü grupo dos três representa um feixe de apóstolos em principio de bulla. O ensino passa á ser .obrigatório, duplamente obriga- torio. Obrigatório para o povo, que deve sabei' que pela constituição o--merecimento e a virtude dão direito a recompensa. Obrigatório para o mestre, que deve ensinar-sempre- sem direito a recompensa alguma por maiores que sejam as suas virtudes e merecimento; salvo toda- via « caso de morte, porque então poderá requerer jtbi- lação no--cemiterio do Senhor Bom Jesus dos Perse- íjuidos! Guarde segredo, porque tenho medo do Orçamento, principalmente agora que se fizeram as pazes. Vêem os leitores, nem dirfce nem guarte, ponto na lingua. As prelecçoes do Parente acerca da substituição reci- proca dos promotores--eni matéria de fallencia-são a maior novidade do dia. A figura engana. Quem o vir abaixo e acima, suppõe talvez um modesto professor de coutra-ponto á procurar ávida em suor; as suas prelecçoes, porém, manifestam ainda esta vez, que debaixo dc uma capa pôde exis- tir um insigne bebedor. E grande bebedor mostra elle ser da bôa raaão e da hermenêutica. O trabalho é bem meditada, e ainda me- lhor exposto. Não haverá por ahi alguma fallencia gorda, em que o adjunto tenha de funecionar por empedimento do en- tre promotor ? Tenha ou mio, a justiça não podia cahir em melhores mãos, a avaliar as mãos pelo miolo do illustre juriscon- sulto do Cascavel. Se elle quisesse mudar o furo da vela, e escrever umas prelecçoes de reforma para o Totonio Piolho satíèr, que não podo matar gente de fome nos subterraiíeósda policia, faria grande serviço ao publico e ao rapaz antes de lhe dar* mmiganga. O caso é de processo, e com processo não se dorme.*'* O Totonio vale bem uma fallencia fora das mãos do adjunto. V *•**-

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Anno III

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Eecifej—Domingo 10 de Maio de 1874 N. 290-——>*-***-•

ASSIGNATURAS*... ( fícoí/â)'Trimestre 4 §000Anno 16.f>00ü

V -

(Interior e Provin cias)Trimestre 4i$'50üAnno 18$000

IAs assignaturas come-çam em qualquer tempo eterminam • no ultimo doMarço. Junho,Setembro.oDezembro. IPtioIíca-SStodas os ã&èià.

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ÓRGÃO DO PARTIDO L1BKHA.LVejoportodaa píirtcuni Hy-jiptoinii, que me assufat"

pelaliberdade das üa^oos e da igreja-': ••.centralisação.Um dia os povo;; ,desvi-.'v|t-,ri.f .'íamanio :--Onde nos-sas .iberdftdes?

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xl Kedacção accéiki <-agradece a collaboração.

Acorrespondencia politic**será dirigida á ru* Duque dc-Caxias n.5C l* andar.

Toda a demais correspen-dencia,annuncio-- oreclama**çõeSserão dirigidospai-r, o ee-criptoriodátypegraphio ¦• it.b•Paulino Gamara e.2£

PAGAMENTOS ADIANTADOS

r'"áÉá

H província.Eeeife. 9 de Maio de~ 1874.

A longevidade do ministério de.7 de Mar-•ço é um d'esscs phenomenos da situação do-miuante, que só pôde ser explicado pela de-generaçãò do nosso systema de governo,pelo falsoamento de nossas instituições so-ciaes.

Nos rogimens das sociedades* livres, em¦¦¦

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que a opinião publica predomina, a existen-cia do um governo, que a maioria do paizrepelle, c uma anomalia, que denota o ani-quillamento de sua organisação politica.

Dc feito, a longa vida do actual ministe-rio tem sido uma negação constante e abso-luta do todos os nossos preceitos constitu-cionaes, de todos os principios de moralida-de administrativa. E, não obstante os pro-nunciamontos da opinião publica, ello per-dura, at testando a possibilidade de manter-se um ministério divorciado da nação—esseestranho phenomeno que, igual, o Brazilainda não observou nas evoluções de sua po-litica.

Sem um programma, sem o apoio ds unipartido nacional, o ministério de 7 de Mar-ço debate-se no vácuo, suspenso pelo braçoimperial e tentando firmar-se em um pequonino grupo de áulicos e de exploradores dasminas do poder.

Em vez de uma politica larga, generosa epatriótica,- que o pniz reclama'; elle ^omadoptado e exercitado a politica exclusiva,mesquinha, interesseira de corrilho tambomdefinida nos versos:

Le moins de gens qiCon peut á Ventoar du galeau,Ces fie droit dujeu, cest Vaffaire.

Trahindo a bandeira do partido, om cujonome assumio a direcção dos públicos ue-

gocios, o ministério de 7 de Março tem pro* j ser o fim commum a todos os governos, ocurado viver á custa de reformas sopbisma-das e de promessas fallazesj simulando de-sejos do satisfizer as aspirações nacionaes.

ministério de 7 de Março contrária todas aslegitimas aspirações nacionaes, todos os ge»nerosos commjsttimeutos de liberdade, exer*

-Sem uma idéa própria á realisar, elle não i ceudo sobro olpaiz a mais pressiva tutella.hesitará em acceitar todos os programmaspoliticos, para não executar nenhum, so dis-to depender a prolongação por mais algunsdias de sua ominosa existência. *

Do sopbisma e da corrupção, tem elle ti-rado os sous elementos de vida.

A carta constitucional,—reduzida a uniaironia politica,— serve-lhe para disfarçaros sous actos demais puro absolutismo.

Consciente,'de sua incapacidade, de suaimpotência pára resolver a grande questãodo dia, que agita o espirito publico, convictode sua fraqueza pára fazer o bem o removero mal, esse fatal ministério, sem patriotis-mo, nem obrigação mantôm-se no poder ácusta da deshò.nra e humilhação nacionaos.

Sem principios, sem escrúpulos, reduzidaNa sua politica-4-a -sua conservação no poder,

A divisão dos poderes, que ella.consagra, i os ministros de 7 de Março não teem hesita-como a garantia mais solida das liberdades j do no emprego de qualquer ineio, ainda opublicas, não,- é uma realidade pratica, anto j mais indecente, quando necessário, para

I a tendência absorvente do.ministério. | prolongar o goso das pastas, a'que teem'li*Mutilando a liberdade com absorpoão de | mitado todas as suas aspirações.

todos os poderes, com a simplificação do sy.s- I Abandonados hoje, até por seus compli-¦ ¦teraa representativo, que, por sua natureza, | ces, no aniqnillamento de nossas institui-• 6 um organismo vivo e complicado, como a I ções. nas desgraças publicas, os homens deI sociedade qué representa, na phrase de La- ¦ 7 de Março tentam agora mesmo na abertu-

boulayc, o poder ministerial não surprehen- j ra das câmaras, por meio da mais pynicaI dera o paiz prociamando-se o único poder, corrupção, obter uma maioria parlamentar; oomo Napoloão I-se declarou o único repre-

j sentante da França, couiiscando a republicaj em seu proveito.i Por meio da violência nas urnas eleito-

para mascarar. a sua desastrada e immoraladministração. ...

E a obterá '?

Hoje, não nos resta mais opprobrios a co»rae.s e da corrupção no parlamento, o actual j nbecer, e quasi que podemos dizer, comogoverno tem mantido o seu absolutismo," si-mulando respeito as formulas constitucio-,naes e condescendendo com o espirito do se-culo, que não su-moiifeantigas inonarcllias absolutas.

> A franqueza o atrocidades d'ostas forami substituídas pela liypocrisia e refalsameuto

Prestes-, que as nossas desgraças supplan-tam as nossas esperaiaças.

nW-.

eiaancASeíEBjH'*!*) o* lBieisuiMíS-—Voltam de'vez cm quando os escriptores presidenciaes á

açcusaçõés á propósito do contracto Mórnag.liespondendo-so-lhes que esse contractof ora

celebradb pelo Sr. Manoel Clementinp, emsua vice-presidência, vieram replicando que

I de que se compõe ai sociedade, o que devG j o mal veio da innovação que do mesmo con-

d'aqaelles não menos funestos a causa dáliberdade e do progresso.

Bem longo de assegurar e promover o des-envolvimento harmônico das diversas forcas

F'Q L H E TIM

f

A zoologia oficial vai fazendo admiráveis prqgres-sos. A allegoria perdeu o passo e foi dc ventas ii la-ina;—os crustáceos paroèiiws voam em t:infames ácol-inéa tle palácio!

E porque assim voam earauguoijos: á çolméa de pala-cio? Barri.roubarem e roubam chamando com apata grande, dàS-jauéHas, das varandas, do jardim, detoda a parte! ' .

Que alma de chichárro!Mas a quem chamam o.s* chamadoves ?

. O zoólogo níio diz quo fosse elle, nem aipiella celebrelagosta do llio-Grande, vinda ha pouco d'alli para for-talecer com as suas luzes e exemplos o império da lei eda moral.

E'provável que nem um nem outro fosse chamado,porque no zoólogo as avessas está o—guloso—, o amigodos bojis boceados, e na lagosta existo um—sacco mus-culo — membranoso — capaz de conter e digerir empoucos momentos todas as lojas de ouro da rua iíoGabugá...

A quom, pois,, chamavam aquelles crustáceos voado-res t.

E' imbecilidade suppôr, que chamassem a quem osfosse vêr roubar; chamavam, portanto, a quem tinha iu-teresse pela prosperidade da provincia para vèr como,ao deixarem a governarão publica, ficavam replectos oscofres do erário e desempenhado o credito da pro-vincia.

E tudo isso foi-se, e mais a bagatella de 4,6fi8:20S^41Í'jdepois que ns lagostas do Poteugy, os zoólogos officiaese mais honrados demolidoros foram, chamai-los paracollíicar a provincia no caminho da regeneração!

Só lyna alma formada para '• funeções machinaes,que desconhece a virtude, alma do crustáceo paYvcnu,emfim, é capuz de tanta imbecilidade, de representai* tiioridículo papel! E com tudo pergúntai-lhe se asnecessi-'dades da vida e que o obrigam à dar tão triste idéa desi, e elle vos respondera—não: sou obrigado a quem medá de comer.

Cesse tudo quanto a antiga musa canta. Tem a pala-•vra o Sr. Zimlioriti." Sr.i*pVesidenué :—Quando em 1870 projectei o edi-

ticio do paço da assembléa, lancei mão aos preços etc-

mentares dos materiaes. Engdriéi-vie, porque dousmezes depois o preço do tijolo chogou a "J2,$Ô0Q o mi-lheiro.

O Sr. Pinto Junior:—Esses sííò os casos iiãó cogi-tadòs.

O cujo:—Pará os casos níio cogitados a praxe marca-vaiima verba do 8 a 5 por cento, verba que dc casopen-sittlo supprimL- Mas hoje reconheço que não devia tol-ofeito.

U contratante, teve prejuizos na máo (Tobra, porqueposteriormente reconheci que ella tinha,sido mal orlada,<i vista dos ajustes piirciacs que elle fez com diíierentesmestres do fariipiun.--"

Porque mãos tem corrido os dinheiros públicos; quecabeça de camarão 1

O povo não paga somente a ougenheiros que não sa-bem fazer um orçamento, paga ainda a escola pratica',onde, como barbeiros novos, vão ésfolar, não a cara dosfreguezes tolos, mas as algibeiras alheias.

Só depois de concluída a obra do paço, e quando oempreiteiro pedio indemnisação à assembléa 6 que o en-genheiro chefe, reconheceu que tinha. orçado mal aobra!

A que familia de crustáceos pertencerá esse Zim-borio ?

" Senhores, continua elle, apesar de ser a mão deobra uo paiz muito mais «ira do que mi Eurona, o con-tratauto preferio mandar fazer aqui as bandeiras... Des-de que a obra foi feita no paiz o orçamento tornou-se.deficiente.'" ¦

BoiuNse vê que não houve erro de calcHlo, mas-alvitredesarrasoado na escolha do local. Se o paço da assem-1bléa tivesse sido ediíicado em Vitry ou em Nordlingen oorçamento chegava, mas sendo ediíicado aqui o orça-mento tornou-se deficiente!—Nasceu para a Europa.

" Em relação as quatro figuras que ornam a sala dassessões, diz elle, fiz um calculo aproximado por falta dedados exactos. "

O .SV. Drummoiul .'--Mas um calculo em que ha pre-juizo enorme.

O cujo.--Ha prejuízo, mas não é enorme; não chegaa trinta por cento.

O Sr. Dnimmond .---Veja que o prpço das figuras éde 1:200$ fortes.

O cií/o.-Nào, senhor, fracos; 550$ fortes, creioeu. Foram orçadas por 1:000$ ou 1:200 cada uma. "

O Sr. ¦Druiiunond.-.Àa estatuas, segundo o recla-mante, são de custo de 1:2Q0$ fortes, ao cambio de 120,afora as despezas de embarquo,commissão,direitos etc."

Está claro que o. prejuízo não é somente de trin-ta por cento mas quasi tle cento por cento, sem aquellespós de despezas de embarque, frete, commissão etc. Ohomem, porém, fazendo ouvidos de mercador, conti-muni':

'• Senhores, se o contratante quizesse especular, po-din mandar fazer as estatuas e os leões (temos leões naassembléa!...) por um preço mais barato. Em lugarde iuàndal-as fazer por um dos melhores artistas, comofez, procurar um artista mais modesto e menos exigente,e auferir lucro maior.

¦U Sr. Domingos Pí/íío.—Mas ahi estava o nobre de-putado,, como director das obras publicas, para o im-pedir.

O cujo.-As figuras podiam ser feitas de unia oufraqualidade de pedra.

O Sr. Domingos Pintb.-Be pedra mulatiuha? "Fique-se sabendo que artista modesto é o que deve

fazer estatuas baratas; assim como que o contratantenão quiz especular, se quisesse podia auferir lucromaior!

Ah! mamarrote. quem não te conhecer que te com-pre / *

Para honra de iim tal governo não se podia inventar.melhor engenheiro. Dê-lhe, Sr. Pinto, com amolatinhaem cima, dê-lhe, enuuca llie doam as mãos.

Segredos do relógio da casaDepois da nomeação do filho do Orçamento para a

secretaria da assembléa, fiquei de sentinella á vista.Creio que este é o seu ofiicio.

As pazes estão feitas. Os coutendores de hontempasseiam hoje pelos corredores de braço pelo pescoço.

O orçamento satisfez a todos.

O e.ommendtidor presidente pôz luminárias em signalde regosijo.

Fez presente ao Portella do projecto de reforma dainstrucção publica.

Este deu confeitos ao portador, e augmentou de ar-queação.

O Portella não querendo ficar atraz em graciosidade'convidou o Pinto Pessoa e o João Barballio para se re-tratarem com elle uo referido projecto.

tracfco fez em 1867 o Sr, barão de Villa^Bel-la, e assim snppõem ter descoberto a incóo*.nita.

Qual foi, porém, a fallada alteração quefez o Sr. barão^de Villa de Bella no contrae-to que effectuou o Sr. Manoel 'Clementino,actual deputado conservador ?

Procedeu o Sr. barão de Villa Bella, porforça de lei provincial, que o autorisou a in-nòvar o contracto Moruag, concedendo umasubvenção annua de quantia nunca superior'a 200 contos, ém dinheiro sem ônus novo paraa provincia.: Limitou-se o barão de Villa Bolla pòr empratica a autorisação legal.

E por outro lado teve a assembléa provin-ciai os mais procedentes fundamentos paraordenar essa innovação.

Era necessário levantar em Londres oscapitães precisos . para execução daquelleimportantíssimo contracto; no contracto doSr. Manoel Clementino fora estabelecidoque os pagamentos da subvenção da provin-cia seriam feitos em apólices, e nestas con-dicções não queriam os capitalistas arriscar oseu dinheiro, pois não tinham a precisa con-fiança em apólices provinciaes.' O que se fez de notável e que censuramna innovação procedida pelo Sr. barão deVilla Bella, foi estabelecer que a subvençãoda província para execução daquelle contrâc-to seria em dinbeiro e não em apólices.

Cumpre notar que na lei que autorisou ocontracto se estabeleceu que para oceorreras respectivas despezas se procederia a umaoperação ie credito.

Havia, pois, donde tirar meios para fazerface a despeza com a subvenção. E tantoimportava, paraos cofres provinciaes, dar emdinheiro obtido ájuros, como pagarem apo-lices que venceriam juros.

E os homens da actualidade que tem feitocontrahir a provincia uma enorme divida,tomando dinheiros a juros para despezas to-talmente improcíuctivas, como construcçâode paço para a assembléa provincial, com-pra da casa do Dr. Sarmento, construcçâode um jardim no pateo do palácio presiden-ciai, reconstrucção do theatro etc, etc, po-derão censurar que se mandasse contrahirum empréstimo para construcçâo de umautilissima estrada de ferro ?

ü grupo dos três representa um feixe de apóstolos emprincipio de bulla.

O ensino passa á ser .obrigatório, duplamente obriga-torio.

Obrigatório para o povo, que deve sabei' que pelaconstituição o--merecimento e a virtude dão direito arecompensa.

Obrigatório para o mestre, que deve ensinar-sempre-sem direito a recompensa alguma por maiores quesejam as suas virtudes e merecimento; salvo toda-via « caso de morte, porque então poderá requerer jtbi-lação no--cemiterio do Senhor Bom Jesus dos Perse-íjuidos!

Guarde segredo, porque tenho medo do Orçamento,principalmente agora que se fizeram as pazes.

Vêem os leitores, nem dirfce nem guarte, ponto nalingua.

As prelecçoes do Parente acerca da substituição reci-proca dos promotores--eni matéria de fallencia-são amaior novidade do dia.

A figura engana. Quem o vir abaixo e acima, suppõetalvez um modesto professor de coutra-ponto á procurarávida em suor; as suas prelecçoes, porém, manifestamainda esta vez, que debaixo dc uma má capa pôde exis-tir um insigne bebedor.

E grande bebedor mostra elle ser da bôa raaão e dahermenêutica. O trabalho é bem meditada, e ainda me-lhor exposto.

Não haverá por ahi alguma fallencia gorda, em que oadjunto tenha de funecionar por empedimento do en-tre promotor ?

Tenha ou mio, a justiça não podia cahir em melhoresmãos, a avaliar as mãos pelo miolo do illustre juriscon-sulto do Cascavel.

Se elle quisesse mudar o furo da vela, e escreverumas prelecçoes de reforma para o Totonio Piolho satíèr,que não podo matar gente de fome nos subterraiíeósdapolicia, faria grande serviço ao publico e ao rapaz antesde lhe dar* mmiganga.

O caso é de processo, e com processo não se dorme.*'*O Totonio vale bem uma fallencia fora das mãos do

adjunto.

V

*•**-

Page 2: eiaancA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00290.pdfse um ministério divorciado da nação—esse estranho phenomeno que, igual, o Brazil ainda não observou nas

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.._____.:'7. .' A Província

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E agora uos digam, se ocoutracto se hou-- vesse realisado, já não teria grande ou tal*

vez a maior parte do algodão produzido naprovincia um trausporte rápido e barato ?

Ja não estaria augmentada a sua produc*ção ? . Achár-se-hia esta cultura na precáriacondicção em que se acha?

Em lugar de reconhecer estas verdadesincontestáveis, estaes todos os dia§ a fallarem contracto Momug e um presidente daactualidade, o resciudio, fazendo a provin-cia além de ficar privada das vantagens des-se contracto, pagar uma pesada indemui-sação !

O publico que registre todos esses actosdas assembléas e presidentes conservadorese a provincia que abençoe os grandes pátrio-tas da conser _%....

-ParláTilieníO—Até 29 do passadonão havia numero sufficiente de deputadospara ter lugar a abertura das câmaras; ha*via porém, numero sufficiente de senadores,segundo já tinha sido participado ao go-verno.

Não se esperava, pois; que fosse aberto oparlamento no dia 3 do corrente ; e a faltade telegramma noticiando essa abertura faz-nos suppôr que até hoje ainda não teve lugar.

Os escriptores presidenciaes—O.escriptores presidenciaes adoptaram agoraum systema, que suppõem o mais conv*oní-ente e bem achado papv livral-os. das diffi-culdades da defeza Jo que não tem defesa ;é o de viverem a phantasiár contradicçõesda parte dos adversários.

Palavras destacadas daqui, phrases tira-das d'açolá, tudo isto mutilado, torturado, edepois arranjado a_ certo geitp, eis ahi umagrande mina um montão de coutradieci.es, á

» uso dos escribas do Sr. Lucena.Se fazemos as merecidas céus urna a poli-

tica do ministério Rio Branco á propósito daquestão religiosa, ni_st_ indo que illudio opaiz ou illudio-se mesmo ignomiuiosamentodeclarando tor nas leis do estado moios desolver essa questão ;

Se mostramos que depois de tudo aquestão aiuda ahi está sem solução, não teu-do os bispos retroc edido um passo sequer ;

Se mostramos a incolierençia com que seconserva D. Vital encarcerado e não se pro*cede coutra o governador por este nomeado eque cumpre fielmente todas as suas ordens,mantendo tudo quanto D. Vital fez ;

Se mostramos o ridi.ulo que esmagou ogoverno fazendo se solidário com a mystifi-cação deque foi vicrima o Sr. Penedo ;

Se em fim pomos patente que não é possi-vel ec. -a alguma de melhor esperar do mi-nisterio do Sr. Rio Branco, os escriptores dacolumna em lugar de defenderem o governo,em lugar de contestarem os nossos argumen-tos soecorrem-sc _o recurso sempre prompto,sempre bem achado de apontar contraedi--ções em nossos artigos, pelo modo que deixa-mos dito.

Uma vez, por todas, Srs. da columna.' ala-, i/ada, não percam o seu tempo com tão iuu-

til recurso. O publico" uos lê a ambos.Venham directamente ao campo da defeza.Demonstrem que o Sr. Kio Branco mos-

trou-se na altura de resolver a questão reli-giosa que tanto tem agitado este paiz, mos:trem que não quiz illudir a nação asseverandoter nas leis existentes os meios precisos paraisto, mostrem que como o Sr. Penedo não dei-xou-se mystificar pelo famigerado cardealsecretario, mostrem em fim que os bisposreactoi-es não estao ainda senhores absolutosdo campo. Mostrem-no, ou declarem-se ven-cidos e sem defeza. *

€oPiy_«.|.OB_«_ei__Ía—Chamamos aattençã/i dos nossos leitores para as apre-maçãcis que faz o nosso illustrado correspon-dente da Corte. Delia verão qual o estadode desorganisaçáo e anarchia em que viveesta situação gasta e desmoralisada.

Os dous. lortfls .Ionorte—LG-sena Reforma :

« Chegaram houtém do norte dous pode-rosos lords da situação: Os Srs. visconde deCamaragibe e barão de Cotegipe.

« O primeiro vem escorar esse gabineteno «{iial tem assento com o nome suppostode'João Alfredo; o segundo corre que vempara a opposiçao. Virá ?

j O Sr.-Camaragibe apenas traz o Sr. se-nador Barros Barretto ; o Sr. Cotbgipe trazos Srs. Góes Pai, Góes Filho, Henrique Jor-ge, Bahia, Pereira Franco e Freitas Honri-quês.

d E' uma boa patrulha, mas de má cata-nura á. regular os maib pelos Srs. Góes.»

Como vão as' COU»iís—A mesmafolha offi ciai' está todos os dias a fornecer*nos as mais iuequivas provas, de falta do se-gurauça individual e do desgoverno em quevamos.

Em sen numero de ante-hontèm noticia oDiário nada menos dous gravíssimos crimes :

um do tentativa de homicidis no termo doCimbres, contra um supplente de subdelega-do e outro de homicídio horroroso de que foivictima uma infeliz de nomo Josèpha Cardo-so, no termo do Exú.

, Nesse mesmo numero leu-sé.as seguintespalavras:

, « A marcha anormal e demasiadamente« desvíiutajosa em que se achava o Ouricu-« ry, cujo funccion^lismo publico desiquili;« braya-se de forma assustadora...»..

Temos pois, assim a par da uoticitfde doisgravíssimos crimes, a de que um termo hanaprovincia onde o funecioualismo desiquili-bra-se de um modo assustador.

E ao passo quo as cousas vão assim cauii-nhando, dizem que raiou a 16 de Julho de18G8 a aurora da regeneração.

fará . averisrnai-íio—Informam-nos do,seguinte:

„ No sabbado 2 de Maio, uotrem que seguedesta cidade para o Caxangá ás 7 horas e!5miuutos um homem conhecido pelo nome de—Cabouclo—viajava no carro da frente outerceira classe, e que trabalha ua Prensa doSr. José Marianno, junto á Companhia Per-nambiioaüa. Ao passar pela ponte de ferroque liga o bairro de Santo Antônio á Boa-Vista, um outro de nome Rodolpho Dornellasque ia no mesmo trem, acommetteu-o arma-do de faca e deu-lhe tros faccadas. Depoisdo que passou-se. para o ultimo tirem, ocen-pando o lugar de brequista, sem o ser, e dis-farçando-se com um bóhet de empregado daCompanhia : e assim continuou toda a noi-te a viajar. Não consta que a policia tenhadado passo algum, e se o facto deu-se comoíiu.i narrado, parece que os outros emprega-dos no referido trem, protegerão, e anima*nim o crime, sem duvida por ser a victimapessoa desvalida e miserável. Bous tempos.

Movo» caríleaes—Espalha-se .oboato de que os prelados, cujos nomes se se-guem receberam a noticia de sua. elevação.aocardinalato no próximo consistorio : N. S.Mauiog, Decbamps, Anfcici, Mattei, de Me-rode, Vitelleschi. Nina, Simeoni, Bartolucci.

Homenageai ao papa—Dizemdò Boina que grande numero de nobres ro-manos se reuniram na sala do consistorio,para fazer acto do homenagem ao soberanopontífice. O papa pronunciou um discursoenérgico, louvando a inalterável dedicaçãoda nebreza romana, que dá ao mundo o ex-emplo unicode fidelidade a desgraça.

« O papa, recebendo o bispo de Vannes,declarou ser uma grande consolação paraelle, no meio das provações actuaes, ver aunião e coragem inabaláveis ""dos bispos domundo catholico. i»

€us-iaii-a «lo* cosmnnns—M.Hamilton, om resposta a M. Gourley, disse

ue o governo indio calculou que o numeroas pessoas desvalidas na fome açfcual sobe

a três milhões.M. Sanfort apresentou a seguinto moção :

« a câmara é de parecer que as rendas nãoexcedentes de 500. libras sterliuas deverãoser livres do pagamento do iucome taix.»

Questão SeSaSes wlg—Acreditara-se possivel que as entrevistas amigáveisentre os príncipes herdeiros da Dinamarcao da Prússia facilitariam o tão desejado esempre esperado desonlace da questão Sch-leswig scotcntrional; mas, ainda desta comode todos, a imprensa allemã se apressou adestruir todas as illusões.

No sen entender o governo de Copeuha-gue devia reunnciar n toda esperança de en-trar de posse do direito que lhe foi formal-mente garantido pelo tratado. Entretanto,ha algum tempo a administração allemã tor-nou-se, no Schleswig, da maior dureza paracom os seus habitante.. Em razão do temorque inspirava a influencia de que gosavamalguns jovens, nas suas respectivas locali-dados, foram elles sem motivo dellas e_pel-lidos. Citam um rendeiro da aldeia de Ais,M. Molchersen, banido do território do,im-perio allemão por ter feito parte da deputa-ção schlesicigueza, mandada, no ultimo onto-no, a Còpènhague para assistir a inaugura-»ção da estatua de Fernando VII. M. Mel-ehersen dirigio-se a Berlin, no intuito deprotestar coutra a medida que a seu respei*to acaba de tomar a administração local, me-dida tanto mais inqualificável, quanto im-porta aliás uma hostilidade ao governo di-namarquez.

Obitnarlo—A mortalidade do dia 6do corrente, foi de 6 pessoas.

As moléstias que oceasionaram os falleci-mentoã_oram as seguintes:_3exigas 2Queimadura .. '. 1Enterit- 1.Tuberculos pulmonares 1ííypertrophia do coração 1

Passageiros—Sabidos para ob por-tos do sul no vapor nacional Paraná :

.

Dr. Alipio Zacarias do Carvalho,. DanielAntônio Martins, Marcolino Fontes Martins,conego vigário Francisco Peixoto Duarte,major Raymundo-Gouveia, Antônio de Mou-ra í-oliinj- Carlos Klein, Manoel A. d'Aguiar,Autonio José Martins,' Manoel E. tevão deJesus, 2 escravos a entregar, Alexandre A-de Frias Villar Juuior, 1 escravo, Dr. F-Moreira Guerra, D. Idalina Bezerra d'01i-veira, dous filhos e 3 criados, GustavoH.Hummocher, Manoel C. Carneiro Monteiro,Albano Chabarebere, 1 criado, Marcelina eFelicidade livres, João Parente, 1 desertorda armada, José D. Pereira de Mattos, Ma-ria José do Sacramento, Manoel Benedictoda Silva, Polycarpo José Laimo, e 1 criado,Dr. Franpisco da Cunha Machado Beltrão,e 8 escravos, Autonio Joaquim de Moraes eSilva, e 1 criado, D..-Toão Baptista d'AguiarBello, Béllarmiuo G. de Albuquerque, JoséVellòso Soares, padre João Mauoel e 1 cria-do, Estevão A., Ernesto Bezerra e 1 escra-vo, Vital José da Motta Junior, 2- sargentoFrancisco da C. Veiga, Aprendizes mari-nheiros Silvestre, Grillo A. Pereira, e Maria-no, Francisco Salão, 44 escravos a entregar.

—Sabidos para ó norte no vapor nacionalJaguaribe :

Antônio da Silva, Antônio dos S. Coelho,e 1 criado, Felippe Estella, capitão Jesuiuoda Silva Figueiredo, Ismael Francisco So-bil, Manoel Francisoo Durão, Gonçalo JoséAffonso e 3eu escravo, B. Deresau, Bento J.de Oliveira Lima, Manoel José d'01iveiraLima, Manoel Ferreira de Araújo, Francis-co A. Britto d'01iveira, Dr. Hormogenes J.Barbosa Tinoco, João José d'Almeida Lima,Primo P. Borges, tenente coronel JerouymoJosé F. de Mello, e 1 criado, João de M. A.Albuquerque, Eloy C. de Souza, José Joa-quim Dias do Rego Junior, José da C. Oli-veira, Antônio Dias Pinto, Victorino JoséRaposo, Antônio de S. e Silva, Antouio Pe-reira de Farias, André Sobreira, Autonio S.T. da Rocha, Aureliano de A. Galvão, F. Pi-res dos Santos Almeida.

Idom para Fernando no vapor nacio-nal Jequiá :

Joaquim Quiriuo Madeira, Cândido Agos-tiuho Pacheco, Bernardiup da Silva Cam-pos, José Joaquim Alves Coutinho, AntônioFrancisco do Medeiros, D. Maria V. P. Pyr-rho e 1 criada, e 1 criado,' 1 meuor de 5 an-nos, Joaquina Maria da Conceição. «.

Chegados da Europa no vapor francezErímanthe :" José A. Henrique.., Augusto F. da Silva,Autonio Luiz, Vicente Maiuafte, Francisc.Puglio e 2 menores.

—Sabidos para o Porto na barca portu-gueza Lisboa :

João Baptista Rodrigues, Francisco Mar-tins.

—Sabidos para osul.no vapor francezErímanthe '

Roberto Campbll G^rant.

____-srísos; Associação tyaiograpliica —Ainda hoje reune-se esta corporaçãe paraconcluir a terceira discussão dos novos es-tatutos. .

. -Litteratnra — Sahio jx luz a sextalivração do Noventa . Três, magnífico e jámuito conhecido, aplaudido, e procurado ro-mance político de Victor Hugo, A' vendaem todas as livrarias, e'-na typographia. doCommercio, á rua de Paulino Câmara, n.28, por 400 rs.

Só uma livração para ficar impresso todo oprimeiro tomo,.o que se realisará antes de,findar a presente semana.

Tlie.atto — No Santo Antônio, hojej acomediadrama em 5 actos: _1 Cigana de Pa-riz, e a comedia em 1 acto : Os Irmãos dasAlmas.—Principiará ás 5 horas da tarde.

Na Phenix Dramática, hojo também,a comedia,em 2 actos: Viva a Câmara Mu-nicipaleo Domingo dos Ca;veiros,ji ária : Mascate Italiano, a scena cômica : Os Effeitos doVinho Novo, e a comedia : O Caxeiro da Tá-berna.—Pribciprará ás 5 1/2 horas da tarde.

_Le§lões — Terão lugar amanhã os se-guiutes:De um prédio de 2 andares, sito a ruaDuque de Caxias n. 87, pelo agente PinhoBorges, uo seu escriptorio, á rua do Bom Je-sus 58,, 1* andar, ás horas da manhã.

De moveis, louça, candieiròs e outrosobjectos, pelo agente Dias, no sabrado darua. do Commercio n. 7, ás 11 horas da ma*nhã.

11 lll» ]li*ai_iatieo—Haverá sessãohoje, pelas 3 horas da tardo, árua do Soce-gon. 9,

-llonte Pio Santo Amaro —Hoje haverá sessão de assemblea geral, ás11 horas do dia,

V':

§oe2e<la.le _Lnso Ba .-__ilci_*a—Também hoje, deve r_uuir-se esta socie-dade para proceder a eleição dos novos fune-cionarios. ás 10 horas do dia.

O SSa-ai.-! Illnstrailo — Confcí-,núaa sahir dos prelos d'esta officiua o perio-dico illustrado sob este titulo. Os quadros.do crime assombroso — Pontes Visgueiro,praticado na cidade de S. Luiz, ainda vêm•gravüiüGo, como se comoçara.

Recebe-se assignaturas n'esta typogra-phia, na razão de 3$000 por trimestre.¦A -Livraria Francesa — Rece-beupelo Douro, as principaes -novidadãs lifc-terarias publicadas na -Europa no mez deMarço próximo passado, apontaremos :

Verde—Obras completas.Balsac—Obras completas.Sitndeuu—Obras completas.Castelar—O progresso.Causes celebres—Processo do marechal Ba-saine. " ¦. Dartvin—Expi-essioii des émotions.

Gabariaú—Argeut des autres—mariagesd'aventure.

Ilaeckel—Histoiro de la créatiou.lloefcr—Histoiree de rastronòiaie.Merimeé—.Lettras á une inconnue. fcMirecourt.—Confessions de Mariou Delor-

me.Na'.u'lle—ha question éleitorale. ,

.& S-iisii-O l*nl»lico—Obra desti-nada a mostrar o estado, em que se acha eas reformas que oxige a instrucção publicano Brasil por A.de Almeida Oliveira.

Vende-se esta importante obra na Livra-ria Industrial e Acadêmica pelo preço de5$000 rs. 7-,üTovt» Órgão l£e|>«a1.1icano—

cidadão Numa Pompilio morador á ruado Barão da Victoria n. 58 Io. andar,está en-carregado de receber assignaturas para o. novoórgão republicano que o directorio do parti-do pretende publicar na corte.

America Illnsíira.la—A redàc-ção deste jornal mudou o seu escriptoriopara a rua do Bom Jesus n. 19, 1- andar.

-Livras novos—A urraria B. L. Gar.nier, no Rio de Janeiro, acaba do publiearos livros seguintes ..

O .-.VTE-ItO 0V OS BANDEIRANTES—RománC-por. G. Ferry, traduzido do francez por Sal',vador de Mendonça. Tomo II. 1 v. in 8,ehe. 3$000 br. 2$000.

Historia dk um rocadinho, dè vão—Cartasacerca duvida do homem e dos animaes porJoão Mace. Obra adoptatla, pela commissãode premioSjtraduzida da 32- edição franceza.

v. iu. 8- ene. 4fi000 br. 3$000.Ltjciá—Historia de uma mulher perdida, porArsóiie Houssaye, versão do francez. 2 v.

in-12 ene. 3$000 br. 2§000.Rolande—Estudo Parisiense, por Fervac

quês e Buchaumont, traduzido do francez2. v. in-12 ene. 3§Í000 br. 2^000.

i-Oterla—A que se acha a venda é a 96*a beneficio da Igreja de Nossa Senhora daHora.de Olinda, a qual corre no dia 18 doconrente.

INTERIOR, Noticia* do §nl

.*-'.¦..-'.'. .--•¦• ¦- ¦

ACTOS OFFICIAES -ísr>Ministério do Império.—Foi jubilado o

Dr. Manoel Ladislau Aranha Dantas no lu- .gar de lente da cadeira de pathologia exter-nã da faculdade do Medicina da Bahia, comtodo o seu vencimento.

Foivexonerádo o Dez. Luiz Gonzaga deBrito (xuerra do cargo de 5* vice-presidenteda província do Rio-Grande do Norte, vistoter sido nomeado presidente da Relação dade Minas-Geraes, para onde transferiu a suaresidência.

Foram nomeados: i1* vice-presidente da provincia dò Rio-

Grande do Norte o batíharel João de Albu-querque Maranhão ; sendo transferido do 1*. .para o 5*. logar o vice-presidente FranciscoCleuientino de Vasconcellos Chaves.

Ordem da Rosa—Comraendador: O coro •nel da guarda nacional da provincia de Goyaz,Manuel Barbo de Siqueira.por serviços pres-tados ao Estado e om relação á guerra doParaguay. .

Cavalleirò: O professor José Gomes deSouza, da provincia do Rio Grande do Norte,em attenção aos serviços prestados á ins-trucção publica.

Ordem de S. Bento de Aviz.—Cavalleiros:O capitão Paulo Antônio Ferreira Lisboa eo capitão-tenente Carlos da Silveira BastosYavella.

Foi concedida a pensão mensal de 18$,sem prejuízo do meio, soldo que percebe, áD. Felismina Maria Weideigr, viuva do alfe-

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Page 3: eiaancA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00290.pdfse um ministério divorciado da nação—esse estranho phenomeno que, igual, o Brazil ainda não observou nas

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res Francisco Augusto Waideigr, repartida-mente com seus, filhos.menoros Josò Fran-cisco Wçideigr, Alfredo Augusto Weideigr,õ Anna Francisca Weid.i_T. sondo" quanto'aos dous primeiros até a sua maioridade.

Ministério da Fazenda. —Era 25 do pássado foi demitido Oiympio José Pereira daSilva, do logar de praticante da/Alfandegado Rio de Janeiro.

—Por titulo da mesma data foi nomeadoVicente Aurélio da Silva e Oliveira par**, õlugar de praticante da alfândega do Bio deJaneiro.

—Por decretos de 29 do passado foram no-meados:

1\ escripturario da thesouraria dp Mara-nhão o 2*. Manuel Diiario GodinhO, e paraeste lugar o 3*. Joaquim Aláriano de A/evé;-do Perdigão.

2*. escripturario da thesouraria de Per-nambuco o 3*. João Zeferino Rangel cia Sam-paio. "

Segundos escripturarios da alfândega doRio de J-deiro os terceiros Francisco T.i-xeira da Rocha e Antônio Emílio da Silva,Maia.

Foi aposentado o 2*. ei-üripturarra da meu-cionacVa alfândega, Pedro Leopoldino dosSantos Marrocos. ¦

Minís-E-uõ da Justiça.—Por decretos de25 do passado:f Foi, a pedido, aposentado o dosembarga-

. dor da Relação da eôrté José Caetano de An-drade Piuto.com o ordenado proporcional aotempo de serviço.

Foi reconduzido o bacharel Alfredo Affon-so Ferreira no logar de juiz municipal e deorphãos do termo dá Escada, uu provinciade Pernambuco.

Foram, a pedido, removidos os juizes mu-nicipaos e dc orphãos :

" Bscharel Lino Leoncio da Assumpção, dotermo de Valença par» o de Marvão, ambos

- na mesma provincia do Piauhy.Bacharel Jesuino José de Freitas, do tev-

mo de Mavão para o de Valença, ambos namesma provincia.

Bacharel Misael Ferreira Penna, dos ter-mos reunidos da Victoria e Espirito Santopara o de Itapemirira, todos na provincia do

Espirito Santo.Foram nomeados juizes municipaes e de

orpãoí. :.Bacharel João Lopes d'Aguiar o Silva Mu-

ritiba, do termo de Saquarema, na provin-cia do Rio de Janeiro,

Bacharel Antero Fernande» Cassalho deOliveira, do termo de Cabo Frio, na mesmaprovincia, ficando sem effeito a nomeaçãoanterior p'ara o termo de Uruguayana.. napn vincia do Rio*G.iande do Sul.

COMMERCIO "~

f»*.A(*A t)0 RECI*-**-, 9 ÜE maio de 1874 -—.Ás

OÜATEOHR. DA UAHDE

Algodão—1- sortt* 8$500 rs. por 15 kils.hontem.

Dito—1* sorte para Rússia 81700 por 15kils. hontem.

Dito— mediano 7$600 por 15 kils. hon-tem.

Dito—He Maceió 1* sorto 8$800 por 15kils. p. ab. freto 7/8.5 O/o hontem.

Dita —de Maceió mediano 8§300 por 15kik p. ab. frete 7/8 5 O/o hontem.

Dito—da Parahyba 1- sorte 8íj?850 8,*$G00por 15 kils. p. ab. frete ô/8 5 O/o liontem.

Acções—da Companhia Beberibe 75 $000cada uma hontem.

Cambio — sobre Londres 90 d/v 35 c 251/6 e cio banco 24 7/8 d. por 1$000.

Dito—sobre Londres 90 d/v 25 e do banco24 7/8 d. por 1$000 hoje.

Dito—sobre Paris 90 d/v 388 rs. o francodo banco hontem. s

Dito—sobre Porto 90 d/v J40 0/q de pre-mio.

Bacharel Epiphanio Werres Dominguesda Silva, dos termos reunidos de Victoria eEspirito Santo, na provincia do EspiritoSanto. • •*.,''-'¦.

Bacharel Manool Quintiiiano da Silva,dos termos reunidos de Missão Velha e Bar*balho. na provinciado Coará.

Foi declarado de nenhum effeito o decretode Í3. de Deze_ubi*o do anno pans-ulo, qnenofiiepU o bacharel Antônio Rodrigues Mon-toiro de Souza, para o lugar do secretarioda Relação dc Cuiabá, por não ter aceitadoa n.:.moação.

Foi nomeado o cidadão Joaquim José Ro-drigijo*. Calhan • paru o lugar de secretarioda niesníi». lio! a ção.

Foi dispensado do exercicio de chefe doestado-maior da guarda nacional do muni-cipio da corte, na conformidade do art. 61da loi n. 602 de 99:dc* Setembro de 1850, otenente-coronel do exercito Elesbão Mariada Silva Bittencourt.

Foram refoiinados a pedido :Antônio Ferreira da Silva, coronel cora-

mandaute superior • da guarda nacional dosmunicípios de Santos e annexos da provin-cia de S. Paulo, no mesmo posto;

Joaquim Machado Botelho, capitão dobatalhão n.íi? do municipio dcNovaFri-burgo, na 'provincia do Rio de Janei.xo, noppsto de major. %.

Joaquim José do Oliveira, capitão do ba-tn.ll.ifto n. 81 da provincia da Bahia, no postode major.

Fez-se mercê da serventia vitalícia dos of-ficios par.i. que foram provisoriamente no-meados pelos respectivos presidentes :

A Cândido da Silveira Vasconcellos, doofficio de tabellião do publico judicial e no-tas do termo de Bragança, na provincia deS. Paulo.

A Esychiq do Barros Bezerra, do de 1;tabellião e escrivão do jury, das execuçõeseiveis e crimes, do ovento de capellas e resi-duos. do termo de Macui*y, na provincia dasAlagoas.

Foi declarado sem effeito o decreto de 17de Maio do anno passado, que fez mercê daserventia, vitalícia dos officios de tabellião eescrivão do crime, civel e execuções do ter-mo de Pedro Segundo, na provincia do Piau-hy, a Segisnundo PihAo de Mesquita, nomea-do pelo respectivo presidente para servirprovisoriamente;.

Foi cornuiutada- na quantia de 200$, embeneficio da escola nocturna para o ensinogratuito, fundada, pela sociedade Amparen-se Amante e Propagadora da Instrucção, ápena de 4 mezes do prisão o multa corres-pondente á mçtade-do tempo, imposta aoréo Joaquim' Franco de Camargo, por seu-

tença do'juiz municipal do termo do Ampa-ro,.ha provincia de S.Paulo, confirmadaem gráo de appellação pelo juiz de direitoda respectiva comarca, por crime de injuriasimpressas.

Ministério Pa Aoiuoui/ruRA—Por portariade 27 do passado foi nomeado o engenheiroJosó Francisco .los> Santos Queima, paraolugar de ajudante da commissão incumbidado aeoaipanh-v.' o., estudos da via-fei*rca Rio-Gran den se.

Por portaria 'de 28 foi concedida ao

engenheiro João Paulo Ferreira Dias Juniorum'mez dc licença com vencimentos paratratar de sua saude.

Ministério da Guerra—Joaquim da SilvaGusmão, que por decreto de 25 do passadopassou a aggregado á arma do artilheria, éo 1* tenente graduado do 2*.batalhão daquel-la arma, e não 2* teuente graduado, como sepublicou.Por decretos de 18 do passado foiexo-nerado do commando das armas da provin-cia do Amazona*, o coronel

"do estado-maior

de artilheria, Hermenegildo de AlbuquerquePorto Carreiro, sendo nomeado para o refe-rido commando o tenente-coronel do corpode engenheiros, Dr. Francisco d*. CostaAraújo e Silva.

Por decretos de 25 foram transferidos:Para o 7* batalhão do infanteria, o major

do 18 dito José Maria de Almeida GamaLobo d'Eça.

Para o 16 dito, o major do 7* dito JoíloPinto Homero.

Para o 18 dito o major do 16 AntônioJosé Baptista Camacho.

Foram promovidos do corpo do saude doexercito os seguintes officiaes :

Para pharmaceuticos tenentes os pharma*ceuticos tenentes graduados Antônio Ribei-ro de Aguiar e Theodoro Vieira de Couto.

O pharmaceutico alferes Regiualdo Joséde Miranda.

Passaram a aggregados ás armas a quepertencem:

O capitão do 16 de infautoria, ManoelJoaquim Bello, de conformidade com a im-perial resolução de 20. de Julho de 1870,tomada sobre consulta do conselho supremomilitar.

O 2* tenente graduado do 2* batalhão deartilheria a pé, Joaquim da Silva Gusmão,em vista das disposições do art. 2* § 1*, mo-tivo 3* do decreto n. 260 de 1 de Dezembrode 1841.

— Por portarias de 2-1, 27 e 28:Foram transferidos do 1* regimento de ca-

vallaria ligeira para o esquadrão da mesmaarma da provincia do Paraná, o alferes Myl-tharistides Lafayette Augusto de Almeida

Dito—sobro Lisboa 3 d/v 117 0/o de pre-mio do banco.

lieriiar.Hnude Vasconcellos,presidenteAugiixiii íyinig de Lemos, secretario.

OAPATAZIA DE PERNAMBUCO

:' 6.252S766Rendimento do dia 1 a 8 do

corrente . . .77. .Idem do dia 9 540S502

6:793$268

VOLUMES SAHIDOS

No dia 1 a8 do corrente... ' 9,081Dia 9:

1*. porta 1002*. dita .' 1443*.dita..( . * .. . . . 126Trapiche Conceição . . 850

9,801

Dia 9:Trapiche d*Alfândega, .

« Conceição

21

RECEBEDORIA DE RENDAS INTER-NAS GERAES

Rendimento do dia l.a 8do corrente

Idemdodia

7

12:738§2382;768íJ5581

16:101$581

Serviço marítimoAlvarengasdescarregadasnos

tr.apichcs d'alfandega dodia 1 a 8 . . .;'.'•*-. . . • .* 20

CONSULADO PROVINCIAL

Rendimento do dia 1 a 3 docorrente 25:808^773

Idemdodia 4 . . . . . ¦ 12:573íjj;565

88:382^338

RECIFE DRAINAGEIdem do dia 5 . . 2:094$34S

Fortuna, e deste esquadrão para aquelle re*'giinento, o alferes Manoel Gomes da Rosa.

Concedeu-se licença ao alferes reformadodo exercito José Antônio Baptista para re-sidir naprovincia do Rio Grande do Sul.

Concederam-se 40 dias de licença com orespectivo ordenado, ao amanuense da pa-gadoria daa»tropas da corte, Antouio JoséAlvares da Fonseca, para tratar de suasaude.:

— Por aviso de 28 foi nomeado para ser*vir no arcliivo militar o major gr»aduádo do18 batalhão de infantaria, Eudoro Emilianode Carvalho Castello Branco.

:7; ' .Correspondência

Rio de Janeiro, 30 de abril de 1874.Depois de um pequeno intervallo em que

deixei de escrever-lhe por falta de noticiasde importância para coinmunicârlhe, chega-mos a uma situação indefinida que poda pro-duzir muito, pouco, ou nada.

As câmaras estão a abrir-se, e os própriosministros dão a entender claramente quenão contam com segurança de vida; o que émui significativo, pois, como sabe, os minis-tros são como os tysicos que morrem fallan-do e dizendo sempre que estão melhor desaude.

Na verdade, é difficil entre nós um gabi-nete durar mais de trez annos,-idade de Ma-thusalein que poucos attingem. Ordinária-mente as divergências intestinas, os emba-,,raços que surgem, e a árdua tarefa de satis*fazer ou entreter as preteuções dos deputa-dos e seuadores, dão-lhe a morte antes decompletar o triennio.

O ministério luta com a questão religiosa,na qual ainda não pôde fazer respeitar asattribuições do goVerno combatidas pelosbispos; com os negócios do Rio da Prata;com a sua pretenção de fazer .passar umacerebrina reforma eleitoral; com a divergen-cia dos conservadores capitaneados pelo Sr.Paulino e á espreita de oceasião opportunapara garroteal-o; com alguns desgostos dadeputação bahiana que já se manifestaramno fim da sessão passada, e que agora pare-cem querer fazer explosão coin os destempe-ros do Sr. Cruz Machado e a acquiescenciaoceulta, do Sr. Cotegipe ; finalmente com ascausas geraes de ruina proveniente de sualonga idade.

Se o gabinete tiver de retirar-se e o Im*perador encarregar a nova organisação aoSr. Cotegipe ou ao Sf. Salles-Torres, qual-quer d'èstes se acha com.pro_ne.tido em favorda eleição directa, idéa, até agora, mui anti-pathica á coroa. Posto que alguns suppo

Parte marítimaENTRADAS—dia 9

Portos do Sul—7 dias, vapor brazileiro Cru-zeirodo Sul, de 1,111 toneladas comman*dante o 1* tenente Waddington, equip.64, carga vários generos, a Pereira Vian-ua & C.

Santos pelo Rio de Janeiro s Bahia—10 dias,e do ultimo 48 horas, vapor francez Hen-

^ry IV, de 940 teneladas, commandanteCapelle. equip. '82 carga V. Generosa A.F. Oliveira & C.

Rio de Janeiro—26 dias, patacho hespanhoiEsperanza, de 125 toneladas, capitão Pe-dro Estrader, equip. 10 em lastro, a Perei-ra Carneiro & C.

Hamburgo—43 dias, patacho allemao Nico-laus de 153 toneladas capitão W. Baher.

, carga vários generos, de D. Alves Ma-theus.

New-Zealand —170 dias, pescando galeraamericana Adelino, de 358 toneladas, ca-pitãoA. I. Mawin,,equip. 20, carga azei-te de peixe ao mesmo capitão, Veio re-frescar e sahio para New-Bedford,

-?

Pauta para os direitos da alfândega sobre os generos qae sofrem alteração nos preços

J

Cotações offi-ciaes exibidaspelos correcto-res ni. semanaseguinte:

Preços dos gêneros na semana de 4 a l3 de Maio

Algodão

2.* feira 43.* feira 54/ feira 65.* feira 76.* feira 8Sabbado 9

8JJ20 0!8$300

Assucar

branco mascavado salgados j verdes I espichados

Couros

1,880 Ift6õ0... $1,700 1$Í300... $

ir700j... $5661*1900;... $

$

*

Aguardente

#58$000

. ;|

Mel

Calculo para a pauta da semana dc 11 a 16 de Maio

Algodão

500

J.7

Assucar

branco mascavado

156 111

Couros,

salgados

566

verdes i espichadosAguardente!

320 510

Mel

120 35

OBSERVAÇÕES

O algodão e assucar são vendidos á 15 lriUogrammas, e os couros á 1 killogramma. I

Associação Coiníciercial Beneficente de Pernambuco.O arcliivista.

João Alves Mendes da Silva..;¦*?>** :~ -r- -'¦- - -" ' *: ¦ ¦ ¦ '

I¦ ¦.'........ ,. .

V*¦ ¦ ¦

/"¦

7.*. íi i

Page 4: eiaancA - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1874_00290.pdfse um ministério divorciado da nação—esse estranho phenomeno que, igual, o Brazil ainda não observou nas

;^U>,*Í .- .!"'• «;-

-

£OT

:_>_. Prt-|TtW_BWbiei .£?:*£?*¦

zessem preparada uma organisação ministe-rial com os Srs. Caxias e Boin-retiro, ou-tros acham impossível íazol-os aceitar a pre-benda. Neste caso, já estando os conserva-dores lia muito no poder e sufficientcmeutegastos, não seria de admirar so os liberaesfossem chamados ao governo, cedendo o Im-perador de suas idéas sobre a reforma ciei-toral, de que dizem alguns já não fazer quês-tão.

Não é só o ultramontanismo do Sr. Jau-queira que tem sido necessário conciliarcom as idéas do governo lia questão religio-sa. Diz-se que, por causa da manifestaçãoque uma vez fizera na câmara dos de-putadòs o Sr. Duarte de Azevedo contra ocasamento civil, o ministério não tratarápor ora d.ésta modida. ,

Tudo pois é possivel, conforme entendero unico arbitro de nossa politica, inclusivea conservação do gabinete on a sua recompo-

•sição, não obstante as razões que devem fa-í-o cair.

zeOs negócios da Bahia tôm oecupado ulti-mamente a attenção do governo. O Sr.Cruz Machado,não contente deter concor-rido para os distúrbios que alli se deram,pretende ao mesmo tempo sor escolhido se-nador e- voltar para a Bahia como presiden-te. Diz-se que o Br. Junqueira entende queelle deve ser demittido, mas quo o Imperadoro apoia. Consta que os netuaes vipe-presi-dentes recusam assumir a administração,por cansa dos últimos acontecimentos, e oSr. Cruz Machado indicara outros a que seoppõe o Sr. Junqueira e quo não podem sornomeados. O gabinete tem de resolver aquestão, e de procurar aecommodar-se como Sr. Cotegipe e os deputados descontentesda Bahia.

Recebemos hontem pelo telegrapho a uo-ticia da prisão do bispo dp Pará, que prova-ve] mente vem fazer companhia a Fr. Vital,em qiiaiito não termina a comedia episco-pai.

Entretanto os ministros, pelo sim pelonão, vão publicando alguns actos que ti-nham preparado e tomando algumas dispo-síçòjs testamentarias para o caso de morte.

.-... A Provínciaa***j*j.tu *m-.yi*mfKi-i(ni*mn •¦-;-.-;¦*. tm *

x

k v.u.<.«ufti^«r.YUti£A«;.? eCT.Hiw«>.»ty'^wWiia|*'>*Wtf»W»<»*Mff f+fjmmMZTi-mA***

Caçula, valende-se de suaauctoridade, mau-da trancafiado na prisão incomniunicavel, emanda que seu supplente instauro o compe-tente processo. Seguia osto sous trami-tes, Josu Elias julgando-se perdido dirige aseu perseguidor a carta que verão. Caçulaattendeudo, sem duvida, que a humildade écontra a soberba e vendo qno José Eliashumilhava-se, desiste. Momentos dopois.es-tavão os dois adorados na sna santa íiarmo-nia; reuuem-se o.s amigos, o festejava-seesta; foi então que Jose Elias no furor desua eloqüência o dirigindo-se á Caçuladiz-lhe;-..hoLiie, este mundo é incompre-hensivel honte nos rasgava na lama ohojo bebemos juntos, isto prova quo semprefumus e sempre serei seu amigo. Viva poisa bella sociedade !—O vivo soguio-se como énatural.

Já vê, Srs. Redactores, quem desci, a tan-to desce a tudo e que principio de autori-dade poderá; manter homem de sentimentostaes ? Foi, pois, com elle que nos memo-siou o senhor Mello Roço ! Vamos ao me-lhor.

Palmeira de G.tranhuus 21 do Marco de1.57.-Í: -

*1P

Tfocafro «le Sauitõ AsaíoníoO beneficio do actor Bernardino, terá lu-

gar quinta feira 14 do correntoV-0 pro-grani rna será annunciado nos jornaes do dia.

O beneficiado pede aquellas pessoas que oobseqínarani acceitando bilhetes para o seubeneficio, o obséquio de os conservarem atéa realisação do mosmo.-

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ÍGÜÍA NEGRA-1

BENTO MAOHÀV-) «'>' C. proprioH.iosdosU' estabelecimento.participam fio publicoe a seus freguezes, q io t^t-ni um eompl. i.o «o"iim,•uio í!è miadezay e pértYim.irias dos maisafamados fabricam:.ísj'ji que sç acham habilit^ulos para.v. -ndurpor monos do «jue entro

qualquer.

SI ADVOGADO x¦ :•

m - Frárióiscò.âe l:ja.i'.l?. Penaia. •;•.T

wcontinua no exercido de sna profissão"?-;

¦ --»¦¦ * --vi»,_f..t«.»di

! *-i A KUA DUQUE OE OAX)A.; N. 7 1

ADVOGADO f.. i -

Bacharel XSvpel Amorim $.•?•

j.lu.i (lo Imperador ii. 71 X

»»t*•/..-..«. -**.«».,>•.•*».!-. '**-• .:¦*.***+~*&*:r~.J->i&**."*4)**i**X*i(.---u-.ttu

..._..,¦;•.*.«#.¦

p FIIEIISIIIIM.«

{Swte<lelega<ia modeloSeniiores Redactores: — Este districto está

*én$lágiíe a quatro Zé-easusas. Descreveu-do-so esse meretissimo pessoal diremos quea poi. jia aqui está confiada desde a ignoran-cia a 'iii iis crassa até os idiotismo declarado

. e d'e ':'.! á desmoralisação personificada.Dcijcenaós os primeiros que sendo dote de

natureza, não nos é licito mofar, mas oceu-pemo-nos dá ultima que sendo acto volunta-rio, filho somente da indole do individuo,merece exprobraçãq.

Fallar4è de desmoralisação desta terra éfallar em José Elias de Moraes, forjado sub-delegado supplente d'este districto, graçasao/gosto estragado do non plus ultra d'estaterra em matéria de escolha. ,

Sentimos acharam-nos na triste coutin-gencia de oecupar-mo-nos de semelhantecreatura; se o fazemos é pelas boas inten-ções que mantemos acerca dos destinos d'es-te districto que julgamos irfal agorados.

Que José Elias seja o typo da desmorali-sação provam os doeumontos que lhes re-mefcto para serem apreciados por quem qui-zer, caso não possam sor publicados, (*) eque para serem bem comprcheudidos exi-gem-a historia do facto que lhes deu cansa,José Elias

"pi eleito jniz de paz uo quatriêniopassado ; no anuo de seu exercicio era sub-delegado João Caçula, que, graças á um mo-mento lúcido da situação foi demittido abem do serviço publico.

Lá n'ura bello dia a santa harmonia d'ei-les já não permettia que Caçula cotinuasseno desembolço de uma certa quantia que ha-via emprestado a José Elias e então a exi-gio. O devedor não esteve pelos autos eentendeu que com desaforos pagaria a seucredor. Depois de um brilhanto dialogo en-tre os dois em. que cada um mostrou suashabilitações /ám termos adequados e pro-jprios de si, pegam-se no meio da rua. e com

pouco via-se José Elias fazendo da rua leito eCaçula d'elle colchão, resultando d'esta luetaficar o primeiro soft'rivehn?nte contuso gra-ças ás botinas, do segundo, e todo enlameado;

porque atò por desgraça chovia n'este dia ;era interessante a figura !

Não contente com o rasto que deixara nasfaces e mais partos do corpo de José Elias,

(*) Deixamos de publicar os referidos eloeu-mentos por áeram extonsos, mas ficam nestatypographia para quem quizer aprecia-lps.

-, THEATROS

(ANTIGO GYMNASIO)

Empreza—Lima 'Penante

Domingo 10 do corrente

GRANDE FESTA

£ CAXffiA's 5 1/2 horas

TJ

Do um menino do doze .. treze annos paraserviço doméstico do cn.sa do familia, quoseja forra ou escravo. No armazém n. õ-±da rua do Bom Jesus.

Gaz de 1."qualidadeNo armazém do José Domingii.es do Carmo

e Silva á rua do Amorim n. 41. ven.le-.so emgrosso e a retalho a vontade do comprador,o melhor kerosene da bom acreditada m.ircade Henry Fórstér & C. garantiudo-se a qua-lidade do liquido. No mesmo armazoin lempara vender-se os depósitos com torneiras,o muito assiados para casa do famílias porlfiGOO. í '

' 0 thezoureiro interino da confraria do Sr.Bom Jesus da Via-sacra não pode responderao annuncio publicado nós dias 4 e 5 naProviucia, sem que o autor do annuncio as-

! Mauro Barbatoi| Cidadão italiano; rece.h^oinente chegado a| esta Capital, óítei^ce o .soa prèstiino como

j artista mecânico, ajudante ou assistente dei trabalhos públicos, construcção de obras,I como cstiadí.s.ruas, aqnodutos, etó. ètc. porj se achar habilitado em todos estes ramos,

j Podem paociual-o, na rua do Rosário da| Bõa-Vista, armazém do ÔaJ-.

Lava-se, e engoma-se com aceio epromptidão: na rua de Santa Eita,n. 68.

Cal barata

sigue.

Ao Sr. Fiscal de S. José• Primeira pai te

A comedia em 2 actos:

IIA Uim IIICÍlV. o

DOUEINGO »OS CJAIXEIROS ? ?Segunda parte

A ária

O MASCATE ITALIANO

Terceira parteOS EFFEITOS DO-VINHO NOVO

Quarta parte

CAaXKIiaO 1ÍA TABJDR^A

a's 5 1/2 HORAS

ANNUNCIOSCompanhia Pernambucana de

navegação costeira a vaporMaceió, escalas, Penedo e Aracaju

<d[WJb O vapor Pirapama commandaute

Silva seguirá para os portos acima uo dia 15do corrente as 5 horas da tarde.

Recebe carga até o dia 13, encommendas,passageiros e dinheiro a fretes até as 2 horada tarde do dia da sabida. „

Èio Formoso e Tamandaré

O vapor Mandahú commaudan-te Marinho, seguirá para os portosacima no dia 15 do corrente as 9

horas da noite.Recebe carga encommendas, passageiros

e dinheiro frete.

QUE STÕE STOLITIC AS* ¦

Ln portante opusculo ão conselhei-íò Zacarias de Góes e Vasconcellos.

Francisco Bereuguer de Souza, participaaos propiotarios, quemudou-se para a.rauipada Florentina, ondo vende cal á 360 rs. oalqueire: mais barato que nos armazém.

Aos CalourosVende-so na rua dAurora n. 7 (loja) por

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Pede-se a esseseio a rua do Man'é dias santiiicados :dopoi,s flir*. duas horaspois os tavorneiros dp.sbi). rna escarnecemtanto da lei qne rio doíhingo cassado algunsso foixViram as t.avemás.iífi fros horas e não

mmi9mm

ADVOGADO NA CORTE'• .'"".''• «BRUA.tlE s. wc'ni.o N.- Çfo '

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fâsatisfeito deixam unia das portasaborta.se | f}i»|j Se encarrega dc negócios forenses e |S|vendem som escrúpulo. a..'« quasi nove horas |J| administrativos. |s§.e moia, tome cuidado com elles Sr. fiscal que }:-f^>.-^>,^ "'*'*"

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a lilina. lucra muito com isso'.Um taverneiro que não c jesuita.

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•AttençãoJoaquim José de Saut'Anna, avisa

^ ao respeitável publico, e aos seus ami-gos que de hora em diante se acha de-rigindo o estabelecimento, de caiíel-lereiro, em títiladq Trança Loura,sita a rua Larga do Rozario n. 24,1-andar, offerece os seus prestimos ten-dente os misteres de sua profissão.

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