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“O Egito é uma dádiva do Nilo” Heródoto

A civilização egípcia se formou no final da pré-história as margens do Rio Nilo no Nordeste do deserto Africano

Podemos fazer duas grandes divisões na História do Antigo Egito. O

Período Pré-Dinástico e o Período Dinástico.

Em seu início o Egito era organizado em clãs ou

nomos.

Por volta de 3500 a.C. os nomos se agruparam formando dois reinos. O Alto Egito ao Sul e o

Baixo Egito ao Norte.

Em 3100 a.C. Menés, conquistou e unificou a

região sendo considerado o primeiro Faraó. O rei dos egípcios.

Narmer (Menés ou Meni) foi provavelmente o sucessor do faraó

proto-dinástico Escorpião II (ou Selk) e é considerado como sendo o unificador

do Egito e fundador da Primeira Dinastia, e portanto o primeiro faraó

do Egito unificado.

Alto Egito Baixo Egito Egito Unificado

Ou – A era dos Faraós

Monarquia Teocrática onde o Faraó era considerado um Deus Vivo e era dono de todas as terras.

Este período está dividido em: Antigo Império, Médio Império e Novo Império

Construção das Grandes Pirâmides de Gizé erguidas por Quéops, Quéfren e Miquerinos.

Aproximadamente em 2300 a.C. os líderes dos clãs (nomarcas) voltaram a ganhar importância

política. Ocorrem revoltas sociais e a descentralização do poder.

O corre o reestabelecimento do poder dos Faraós. Tebas é a nova capital no lugar d Mênfis

Os Hicsos (povo estrangeiro vindos da Ásia), se instalam no delta do Nilo em busca de terras férteis. Por volta do ano de 1750 a.C. se aproveitando de uma disputa politica entre o faraó e a elite da

sociedade os Hicsos tomam o poder.

Entre os itens militares que deram superioridade aos Hicsos

podemos destacar o carro de combate puxados por

cavalos.

Fase de maior expansão territorial do Império Egípcio e do seu declínio.

Faraós que mais se destacaram:

Ramsés II: Ou Ramsés o Grande. Destacou-se por suas conquistas contra os Hititas e também por suas fantásticas construções arquitetônicas, ligadas à religião.

Templo de Abu Simbel

Ramsés II

Amenófis IV: Amen-hotep IV ou Akhenáton. Ficou famoso por tentar

implantar no Egito um culto monoteísta dedicado ao deus Aton, o disco solar. Sua

capital religiosa ficou conhecida pela beleza de seus mármores brancos que resplandeciam

ao sol.

Reconstrução Digital de Amarna – A Capital de Akhenaton

Tutmés III: Foi um faraó que teve como prerrogativas principais as questões

militares e expansionistas, conquistando a região do Sinai e a

Síria, levando o poderio egípcio para além de suas fronteiras naturais.

Tutankamom: Nem tanto por suas realizações e sim pela descoberta de sua câmara mortuária localizada no Vale dos Reis em 1922. Por não ter sido saqueada estava repleta de riquezas.

O declínio do Império Egípcio se iniciou com sua conquista pelos Assírios em 700 a.C. Oito anos depois os Egípcios retomaram o

poder.

Foram invadidos pelos Persas em 525 a.C., pelos Macedônios em 332 a.C. e pelos Romanos em 300 a.C.

A última grande rainha do Egito foi Cleópatra descendente do general Ptolomeu pertencente ao exército do Macedônio Alexandre

o Grande.

Cleópatra VII em tetradracma cunhado em Áscalon, Palestina, por volta de 50 a.C.

Cleópatra (1963) Elizabeth Taylor.

Cleópatra (70 ou 69 - 30 a.C.)

A fé egípcia baseava-se numa diversidade de antigos mitos, no culto da natureza e na adoração de um sem número de divindades. Os

mitos eram organizados de acordo com a sua importância e popularidade, segundo uma hierarquia divina, sendo o mito da

Criação um dos mais importantes.

A origem das divindades locais é obscura. Pensa-se que umas tenham sido adotadas e adaptadas de religiões estrangeiras e outras

a herança das religiões da África pré-histórica, que gradualmente sofreram um processo de fusão e se transformaram numa estrutura

religiosa complexa.

Deuses egípcios: metade homem e cabeça de animal (antropozoomorfismo) e formato humano (antropomorfismo)