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Efeitos da Terapia Manual, Cinesioterapia, Ventosaterapia e Massoterapia no Tratamento das Sintomatologias da Doença de Parkinson Gabriela Luz FARIA (Centro Universitário de Caratinga - UNEC Campus Nanuque MG) [email protected] Juliana Teixeira dos SANTOS (Centro Universitário de Caratinga Campus UNEC de Nanuque) [email protected] Daniella Souza SANTOS (Centro Universitário de Caratinga - UNEC Campus Nanuque MG) [email protected] Resumo: INTRODUÇÃO: A Doença de Parkinson (DP) é uma patologia cosmopolita, idiopática de caráter crônico degenerativo e que atinge o sistema nervoso, geralmente afeta pessoas acima dos 60 anos, ocorrendo quando certos neurônios morrem ou perdem sua capacidade conduzir, receber e transmitir os impulsos nervosos. Geralmente a DP começa com tremores nas mãos, seguidos de rigidez, lentidão de movimentos e dificuldade em caminhar. Em estágios mais avançados é comum a presença de demência, problemas sensoriais, emocionais e perturbações do sono. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é analisar os efeitos da fisioterapia no tratamento das sintomatologias da Doença de Parkinson. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS: Trata-se de um estudo de caso de uma paciente com 63 anos, atendida na ESF- Estratégia Saúde da Família Cruzeiro, no município de Carlos Chagas MG, com diagnóstico clínico de Doença de Parkinson, sendo submetida a 09 sessões de fisioterapia, 02 vezes por semana, por meio de terapias manuais, cinesioterapia, ventosaterapia e massoterapia. PRINCIPAIS RESULTADOS: Observou-se benefícios na recuperação funcional da paciente, como melhora na amplitude de movimento (ADM) e força muscular, eliminação da dor, melhora do equilíbrio, marcha, coordenação motora e autonomia, bem como o retorno gradual às atividades básicas e instrumentais da vida diária. Palavras chave: Fisioterapia, Mal de Parkinson, Terapias Manuais, Ventosaterapia. Effects of Manual Therapy, Kinesiotherapy, Wind Therapy, and Massage Therapy on the Treatment of Parkinson's Disease Symptoms

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Efeitos da Terapia Manual, Cinesioterapia, Ventosaterapia e

Massoterapia no Tratamento das Sintomatologias da Doença de

Parkinson

Gabriela Luz FARIA (Centro Universitário de Caratinga - UNEC – Campus Nanuque – MG)

[email protected]

Juliana Teixeira dos SANTOS (Centro Universitário de Caratinga – Campus UNEC de

Nanuque) [email protected]

Daniella Souza SANTOS (Centro Universitário de Caratinga - UNEC – Campus Nanuque –

MG) [email protected]

Resumo:

INTRODUÇÃO: A Doença de Parkinson (DP) é uma patologia cosmopolita, idiopática de

caráter crônico degenerativo e que atinge o sistema nervoso, geralmente afeta pessoas acima

dos 60 anos, ocorrendo quando certos neurônios morrem ou perdem sua capacidade conduzir,

receber e transmitir os impulsos nervosos. Geralmente a DP começa com tremores nas mãos,

seguidos de rigidez, lentidão de movimentos e dificuldade em caminhar. Em estágios mais

avançados é comum a presença de demência, problemas sensoriais, emocionais e perturbações

do sono. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é analisar os efeitos da fisioterapia no

tratamento das sintomatologias da Doença de Parkinson. PROCEDIMENTOS

METODOLÓGICOS: Trata-se de um estudo de caso de uma paciente com 63 anos,

atendida na ESF- Estratégia Saúde da Família Cruzeiro, no município de Carlos Chagas –

MG, com diagnóstico clínico de Doença de Parkinson, sendo submetida a 09 sessões de

fisioterapia, 02 vezes por semana, por meio de terapias manuais, cinesioterapia,

ventosaterapia e massoterapia. PRINCIPAIS RESULTADOS: Observou-se benefícios na

recuperação funcional da paciente, como melhora na amplitude de movimento (ADM) e força

muscular, eliminação da dor, melhora do equilíbrio, marcha, coordenação motora e

autonomia, bem como o retorno gradual às atividades básicas e instrumentais da vida diária.

Palavras chave: Fisioterapia, Mal de Parkinson, Terapias Manuais, Ventosaterapia.

Effects of Manual Therapy, Kinesiotherapy, Wind Therapy, and

Massage Therapy on the Treatment of Parkinson's Disease

Symptoms

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Abstract:

INTRODUCTION: Parkinson's disease (PD) is a chronic degenerative idiopathic,

cosmopolitan pathology that affects the nervous system, usually affecting people over the age

of 60, occurring when certain neurons die or lose their ability to conduct, receive and transmit

impulses. nervous. PD usually begins with hand tremors, followed by stiffness, slow

movement, and difficulty walking. In later stages, dementia, sensory, emotional problems, and

sleep disturbances are common. OBJECTIVE: The aim of this study is to analyze the effects

of physiotherapy in the treatment of Parkinson's disease symptoms. METHODOLOGICAL

PROCEDURES: This is a case study of a 63-year-old female patient, attended at the ESF-

Family Health Strategy Cruzeiro, in the city of Carlos Chagas - MG, with clinical diagnosis of

Parkinson's Disease. physiotherapy, 2 times a week, through manual therapies,

kinesiotherapy, wind therapy and massage therapy. MAIN RESULTS: Benefits were

observed in the patient's functional recovery, such as improvement in range of motion (ROM)

and muscle strength, elimination of pain, improvement in balance, gait, motor coordination

and autonomy, as well as a gradual return to basic and active activities. instrumentals of daily

life.

Keywords: Physical Therapy, Parkinson's Disease, Manual Therapies, Wind Therapy.

1. Introdução

A Doença de Parkinson (DP) é uma moléstia neurodegenerativa, de causa desconhecida,

ocasionada por uma diminuição progressiva na produção de neurotransmissor, denominado

dopamina. A dopamina está localizada em uma pequena região encefálica conhecida como

substância negra, sua função é ajudar a controlar os movimentos musculares e, sem ela ocorre

à perda da função muscular. Se não tratada, o paciente pode se tornar completamente inválido

(DOS SANTOS STEIDL et. al, 2016).

Segundo Dias et. al, 2016 praticamente todos os indivíduos saudáveis, apresentam com o

envelhecimento a morte células nervosas responsáveis pela produção de dopamina, em

algumas pessoas essa perda celular ocorre, em um rítmo muito acelerado, desencadeando os

sintomas da DP.

A DP representa a segunda doença neurodegenerativa mais comum, afetando 3,3% de

pessoas acima dos 65 anos, principalmente homens, sendo identificada por alterações na

coordenação motora, diminuição da força muscular, rigidez, tremores, alterações cognitivas,

tendência ao isolamento, depressão e dificuldade para realizar movimentos simples, como

andar, abrir uma porta ou segurar objetos. Tais alterações favorecem o sedentarismo, a

dependência e a piora na qualidade de vida. (DE SANT, 2008).

Para Lobato et al, 201 a base do tratamento é medicamentoso, porém a fisioterapia

também tem sua importância na reabilitação do paciente, podendo tornar a evolução do

quandro mais lenta, promovendo exercícios que mantêm ativos os músculos e preservem a

mobilidade, força muscular, incoporando, treino de equílíbrio, marcha, propriocepção

corporal, além de atividades de socialização.

Portanto, o objetivo deste estudo é analisar e avaliar a resposta biológica de portadores da

Doença de Parkinson após realizar sucessivas técnicas fisioterapêuticas, por meio da terapia

manual, cinesioterapia, massoterapia e ventosaterapia.

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2. Referencial Teórico

2.1 Conceito

A DP é uma doença degenerativa do sistema nervoso central envolvendo os gânglios da

base, sendo causada por uma diminuição intensa da produção de dopamina que é um

neurotransmissor na via nigroestriatal e cortical, interferindo principalmente no sistema motor

(PEREIRA, 2008).

2.2 Epidemiologia

É uma doença lenta e crônica do sistema nervoso central, onde ocorre uma degeneração

nas células dos gânglios basais ocasionando uma ausência ou interferência na ação da

dopamina, que é o principal neurotransmissor dos gânglios basais, estes, porém contribuem

para precisão e semelhança dos movimentos e que coordenam as mudanças de posição. Essa

doença é estimada em cerca de 85 a 187 casos por 100.000 habitantes. A faixa etária mais

acometida se situa entre 50 e 70 anos, com pico aos 60 anos. A ocorrência em homens é maior

que em mulheres (HAASE, 2017).

[...] No entanto, pacientes com idade inferir a 40 anos também podem ser

acometidos pela doença, que envolve os gânglios da base e resultam em tremores,

lentidão dos movimentos, rigidez muscular, inclinação do corpo para frente, redução

dos movimentos, diminuição ou desaparecimento de movimentos involuntários. O

surgimento destes sinais supostamente tem origem neuroquímica. Esta deficiência é

secundária a uma degeneração dos neurônios da substância negra que tem função em

ajudar a controlar os movimentos musculares, sem ela, ocorre à perda da função

muscular são raros os casos de aparecimento inesperado dos sintomas e nesses casos ocorrem inicialmente os [...] tremores em repouso, em cerca de 50% dos pacientes,

minimizando ou desaparecendo quando se inicia o movimento acometendo

preferencialmente os membros superiores (REICHERT, 2016).

Atualmente é difícil precisar a prevalência exata de casos de DP na população mundial e

brasileira, pois os sintomas iniciais são sutis e se confundem com outras formas de

parkinsonismo. Nesse sentido, existe uma busca constante entre os pesquisadores para tornar

mais precisa a forma de diagnóstico da doença (DE SANTANA et al, 2015).

2.3 Diagnóstico

O diagnóstico da Doença de Parkinson é especificamente clínico, baseado na correta

valorização dos sinais e sintomas deve ser realizado pelo médico Neurologista por exclusão,

sendo capaz de diferenciá-los do que ocorre em outras doenças neurológicas que também

afetam os movimentos. Após a descrição dos sintomas pelo paciente, medicamentos

utilizados, tremor em repouso, bradicinesia e rigidez, o médico pede exames como:

eletroencefalograma, tomografia computadorizada, ressonância magnética e análise do líquido

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cefalorraquiano para ter certeza de que o paciente não possui nenhuma outra doença no

cérebro (BOTTINO, 2008).

2.4 Quadro Clínico

Segundo Silva, 2016 o paciente parkinsoniano em seu quadro clínico apresenta a morte de

60% dos neurônios, no qual acarreta o aparecimento dos sinais cardinais que interferem em

suas Atividades da vida Diária (AVD’S), como, falar, vestir, deambular, devido à rigidez,

bradicinesia, tremor de repouso e alterações posturais.

2.5 Estágios da Doença

“A escala de Hoehn e Yahr foi criada em 1967, para avaliar os pacientes com DP desde

condição clínica geral, incapacidades, função motora e mental até a qualidade de vida dos

pacientes, sendo composta por cinco estágios” (FILLIPIN et. al, 2017).

Figura 1: Escala de Hoehn e Yahr modificada

Fonte: Dados da pesquisa, 2019.

2.6 Abordagem Fisioterapêutica

De acordo com Sousa, 2015 o tratamento fisioterápico não impede a progressão da

doença, mas preservam um estado de funcionamento muscular e osteoarticular conveniente,

otimizando a mobilidade funcional, prevenindo contraturas e o risco de queda. O bom

impacto dos exercícios sobre a disposição e o humor são pontos favoráveis da fisioterapia.

Segundo Oliveira et al a doença é progressiva, as intervenções de exercícios não devem

ser em curto prazo, mas se tornar parte do estilo de vida diário do paciente. Foram utilizadas

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técnicas de cinesioterapias de acordo com os movimentos funcionais, enfatizando os

movimentos dos extensores, abdutores e rotatórios, alongamentos ativo-assistidos, atividades

de fortalecimento muscular, melhora da postura e do equilíbrio.

2.7 Cinesioterapia

Segundo Gondim et al, 2016 exercícios cinesioterapêuticos adequados e acessíveis as

necessidades do paciente, irão promover uma maior demanda na atividade muscular que o

beneficiará na melhora dos sintomas motores decorrentes da DP, ganho de força e ADM,

além de reduzir os medos de possíveis quedas, proporcionando ao parkisoniano uma melhor

qualidade de vida. Dentro do campo da Fisioterapia, a forma que apresenta maior destaque é,

sem dúvida, a cinesioterapia, que tem o propósito de tratar os pacientes atraves da atividade

física.(SENNA,2019). A cinesioterapia aborda o tratamento das doenças através do

movimento.

2.8 Massoterapia

A massoterapia é estabelecida com diversas aplicações de técnicas manuais que promovem

a redução do estresse através da mobilização de estruturas variadas que estimulam o

organismo reduzindo a dor, reduzindo o quadro de edemas melhorando a função do

organismo. A massagem atua diretamente sobre a pele, estimulando as glândulas sebáceas e

sudoríparas, melhorando as resposta fisiológica do organismo, potencializando a micro

circulação, hidratando a pele, elevando a produção de elastina. (COSTA,2017). A

massoterapia tem como essencial o efeito terapêutico e relaxamento muscular, diminuição da

dor e o aumento da circulação no local. (ANTUNES,2017). “A massoterapia tem como

função promover/proporcionar sensação de bem estar no paciente, diminuindo tensões,

insônia, combater fadiga, melhorar circulação sanguínea e relaxar a musculatura”

(CANNECCHIA, et al 2019).

2.9 Ventosaterapia

Campos e Santos, 2015 descreve que a ventosaterapia facilita e auxilia no aumento do

aporte sanguíneo, relaxamento muscular e na oxigenação das fáscias. Essas fáscias em

decorrência de tensões tendem a perder a função, flexibilidade e aumentar a rigidez, é

benéfica também auxiliando no processo de dissolução dos pontos gatilhos alojados na região

de fáscia em decorrência da contração muscular involuntária. Os Pontos de gatilhos são uma

das causas mais comuns de dor musculoesquelética, em uma condição de dor muscular

identificada por nódulos musculares palpáveis, localizados em áreas hipersensíveis da

musculatura mais superficial. A terapia por ventosa ajuda na dissolução dos pontos-gatilhos

ou trigger points, localizados na fáscia, essa técnica consiste na liberação do tecido

conjuntivo, aumentando a circulação sanguínea e a oxigenação, relaxando a musculatura.

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3. Procedimentos Metodológicos

Trata-se de um estudo de caso clínico, com ênfase qualitativa, realizado em uma ESF

do município de Carlos Chagas – MG, duas vezes por semana durante o Estágio

Supervisionado Obrigatório de Fisioterapia Neurológica, realizada através da análise das

fichas de evolução de atendimento fisioterapêutico realizado em uma paciente, 63 anos,

casada e aposentada, com diagnóstico clínico de Doença de Parkinson.

Os instrumentos utilizados para a coleta de dados foram: Ficha avaliativa de fisioterapia

Neurológica, contendo dados pessoais da paciente, anamnese, exame físico, inspeção,

palpação, goniometria, teste de força muscular, teste de sensibilidades, avaliação da marcha.

O programa de tratamento fisioterápico utilizado foi embazado em técnicas que

utilizavam exercícios ativos assistivos com bola suiça, theraband e bastão, buscando

restabelecer a mobilidade dos tecidos moles, correção dos desequilíbrios musculares e a

instabilidade postural, visando restaurar a capacidade de executar movimentos coordenados,

além da terapia manual associada à ventosoterapia e massoterapia, pretendendo elimitar os

pontos de tensão, relaxar a musculatura e articulações enrijecidas, com o tempo de duração de

01 hora, 02 vezes por semana, durante 05 semanas. O protocolo de tratamento foi descrito em

todas as sessões pelas seguintes etapas:

a) Relato da queixa principal do dia;

b) Aferição dos sinais vitais no início sessão;

c) Aquecimento no início da sessão: Através de alongamento muscular global ativo, com

duração de 20 segundos, para cada grupo muscular; 10 minutos de bicicicleta ergométrica

horizontal com intervalo de 2 minutos pra resfriamento;

d) Exercício para treino de marcha e equilíbrio, paciente anda apoiado os membros superiores

na barra paralela, realizando 5 vezes ida e vola pelo percusso da barra, nesse exercício o

paciente caminha lentamente colocando um pé de cada vez na frente do outro, isso faz com

que a força em cada perna se alterne. Ficar em pé sobe a cama elástica, elevando um membro

inferior de cada vez, desenvolvendo a coordenação motora.

e) Exercícios para treino de postura: exercícios para alongamento da coluna e fortalecimento

de membros inferiores com bola:

f) Apoio na bola Suíça, no canto da parede, fazendo um leve agachamento e os braços são

rodados externamente, durante 3 vezes de 30 segundos, com intervalo de 10 segundos;

g) Exercício para extensão da coluna contra a gravidade sem flexão anterior dos braços: ao

ficar de frente para a parede segurando a bola suíça, durante 3 vezes de 30 segundos, com

intervalo de 10 segundos;

h) Exercício para extensão de membros superiores com theraband e bastão 3 vezes de 30

segundos com intervalo de 10 segundos;

i) Exercício para mobilidade de flexão de quadril e flexão anterior de ombro: sentado sobre

uma cadeira, empurra a bola para frente e para trás, 3 vezes de 30 segundos, com intervalo de

10 segundos;

j) Exercício para estabilidade do tronco fortalecendo músculo extensores do quadril enquanto

usa os músculos do tronco e dos braços para estabilizar a coluna: paciente em decúbito dorsal,

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com apoio de travesseiro sobre a cabeça, e extensão de membro inferior com a bola sobre o

tornozelo, realiza uma ponte, 10 vezes de 10 segundos, com intervalos de 10 segundos;

l) Liberação de pontos de tensão com ventosas 30 a 60 segundos cada região;

m) Massoterapia 20 minutos para relaxamento;

n) Aferição dos sinais vitais no final sessão.

4. Resultados e discussões

A paciente D.R.C, de 63 anos aposentada, residente em Carlos Chagas –MG, foi atendida

na Estratégia Saúde da Família Cruzeiro, no dia 23/08/2018, seu diagnóstico clínico foi a

doença de Parkinson. Em sua consulta fisioterápica na anamnese a queixa principal (QP) da

paciente era tremores e lentidão ao realizar movimentos. Na história da moléstia atual (HMP),

a paciente relatou que no início do ano de 2017 ela percebeu que os sintomas motores

começaram a se manifestar por tremor, diminuição da velocidade dos movimentos e

distúrbios do equilíbrio e da marcha. A paciente está no estágio 2 da doença com tremores e

rigidez muscular e dificuldades motoras atingindo os dois membros superiores. No exame

físico a paciente apresentou pressão arterial (PA) 130x80mmHg, frequência cardíaca (FC) 83

bpm (batimentos cardíacos por minuto) e frequência respiratória (FR) 18 ipm (incursões por

minuto), considerados parâmetros normais, perdurando durante todo tratamento.

Na inspeção durante a avaliação da marcha conforme na Tabela 1 abaixo, observou-se

alguns déficits como: cabeça anteriorizada, escápulas protraídas, ombros, cotovelos, punhos e

dedos fletidos, antebraços pronados, tronco fletido, pelve retrovertida, joelhos fletidos, choque

do calcanhar ausente, comprimento do passo diminuído e com velocidade aumentada,

equilíbrio regular, largura da base diminuída e com ausência de dissociação de cinturas que na

medida do tratamento obteve-se melhora significativa em 90% das deformidades.

Foram realizados exercícios ativos, para alinhamento postural com bola e bastão, sendo

estimulado o controle postural, bem como treinamento de marcha e equilíbrio.

Tabela 1: Resultado da Avaliação da Marcha.

Dados

Indicadores

Início do Tratamento

Indicadores

Após o Tratamento

Marcha Sim Sim

Órtese Não Não

Cabeça Anteriorizada Melhora

Escápula Protraida Melhora

Ombro Elevado Melhora

Cotovelo Fletido Melhora

Antebraço Pronado Pronado

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Punho/Dedos Fletidos Melhora

Tronco Fletido Melhora

Pelve Retrovetido Melhora

Joelho Fletido Melhora

Tornozelo/Pé Normal Normal

Tomada de Peso Normal Normal

Choque Calcanhar Ausente Melhora

Velocidade Aumentada Melhora

Equilíbrio Regular Melhora

Comprimento do Passo Diminuido Diminuido

Dissociação de Cinturas Ausente Ausente

Largura da Base Dimimuida Diminuida

Fonte: Dados da pesquisa, 2019.

Durante a palpação observou presença de pontos de gatilhos (Tensão Muscular) na região

cervical e Musculo Trapézio que foram liberados com ventosa.

Segundo Campos e Santos, 2015 a permanência das ventosas sobre a pele do paciente

varia de cinco a dez minutos sendo suficientes para se obtiver os resultados desejados. Mas

esse tempo pode ser estendido para 10, 15 ou 20 minutos, observados com a presença de

manchas vermelhas após a retida das ventosas. Alguns autores relatam sobre a atenção para os

riscos da aplicação de ventosas, não devendo ser aplicadas em proeminências ósseas e na

coluna vertebral, além das áreas irritadas ou lesionadas.

A terapia por ventosa pode ser aplicada de duas formas distintas, sendo uma fixa e outra

móvel, tendo variações leves e fortes de pressão de sucção.

Quando aplicada de forma leve, causam o efeito de liberação de estagnação e tonificação

do sangue aumentando a circulação, na forma forte de pressão de sucção, causando

vermelhidão e até manchas rochas, normalmente são usadas em pacientes com mais

tonificação muscular, com o propósito de aumentar a circulação. O tratamento com ventosas

pode variar em média de dez a quinze sessões, sendo aconselhável entre cada ciclo do

tratamento haver uma semana de descanso.

Essa recomendação se faz em razão da necessidade da pele restabelecer seu aspecto

normal, pois as aplicações provocam as mais variadas manifestações tanto cutâneas como

subcutâneas, com: dilatação dos vasos sanguíneos promovendo a circulação, aumento da

temperatura da pele, causando hiperemia, estimulação do metabolismo do tecido cutâneo,

melhoria do funcionamento das glândulas sebáceas e sudoríparas, além de ocasionar o

adequado suprimento de nutrientes no epitélio e na derme.

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Após a aplicação da ventosaterapia são esperados dois efeitos básicos como a melhoria da

qualidade do sangue pela liberação de substancias ocasionada pela sucção e a melhora da

circulação sanguínea.

O efeito mais esperado após o tratamento com ventosas, é a melhoria no desempenho dos

fluidos sinoviais, facilitando o processo de secreção de tais substâncias para eliminar

possíveis espasmos musculares existentes na musculatura, inibindo a formação dos tigger

points (PAES et, 2018).

Utilizou-se a goniometria para verificar a ADM, foi utilizado um goniômetro plástico.

Na paciente foram mensurados os ângulos de todas articulações do corpo, sendo obtidos os

seguintes dados conforme na tabela 2, no qual de acordo com as medidas iniciais para a

conclusão final, nota-se melhora e estabilização dos ângulos em todas as articulações.

De acordo Dias et al, 2015 cinesioterapia é uma técnica conservadora, porém, vasta no

que diz respeito a funcionalidade. São usadas técnicas manuais, ou, mesmo o uso de

ferramentas mais específicos que proporciona ao indíviduo uma melhor qualidade de vida,

oferecendo condições quanto à realização de suas AVD’s, muitas intervenções em

cinesioterapia são utilizadas para a modalidade dos tecidos e aumentar a amplitude articular.

Tabela 2: Resultado da Avaliação da Marcha.

MOVIMENTOS

INDICADORES MEDIDA PARÂMETRO CONCLUSÃO

Direita

Esquerda

CERVICAL

Flexão 30º 65º 50º

Extensão 40º 50º 45º

Rotação 40º 40º 55º 45º

Inclinação 40º 40º 40º 45º

TRONCO

Extensão 10º 35º 20º

Flexão 50º 95º 60º

Inclinação 20º 20º 40º 30º

Rotação 35º 35º 35º 35º

OMBRO

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Flexão 130º 125º 180º 145º

Extensão 45º 30º 45º 45º

Abdução 110º 90º 180º 150º

Adução 35º 35º 40º 35º

Rotação Interna 65º 65º 70º 65º

Rotação Externa 80º 80º 90º 65º

COTOVELO

Flexão 115º 100º 145º 120º

Extensão 140º 170º 0 a 180º 170º

Pronação 90º 90º 90º 90º

Supinação 90º 70º 90º 90º

PUNHO

Flexão 40º 45º 80º 70º

Extensão 45º 40º 70º 50º

Desvio Ulnar 30º 20º 45º 45º

Desvio Radial 20º 35º 20º 40º

QUADRIL

Flexão 60º 70º 125º 100º

Extensão 8º 8º 10º 8º

Rotação Interna 45º 45º 45º 45º

Rotação Externa 45º 45º 45º 45º

Abdução 40º 35º 45º 40º

Adução 10º 10º 10º 10º

JOELHO

Flexão 120º 120º 140º 130º

Extensão 150º 150º 0 a 180º 160º

TORNOZELO

Plantiflexão 35º 42º 45º 42º

Dorsiflexão 10º 15º 20 15º

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Inversão do Pé 15º 15º 40º 20º

Everson do Pé 10º 10º 20º 15º

Fonte: Dados da pesquisa, 2019.

Outro item de grande importância é a força muscular. Para se realizar o teste muscular,

utiliza-se um método onde é avaliado a capacidade de ativação dos músculos e a sua força.

Obtendo os seguintes dados no teste de força muscular conforme o gráfico 1, onde sua força

inicial era 4 (contra resistência moderada) e evolui para 5 (contra resistência máxima) após o

tratamento fisioterapêutico.

Guerra de Oliveira Gondim et al, 2016 diz que força muscular é de grande importância

para a vida do paciente, por uma boa condição física muscular permite maior capacidade para

realizar as atividades diárias com mais eficiência e menos fadiga e com menor ricos de

lesionar, além de ajudar a manter uma boa postura.

No entanto, no decorrer das sessões o ganho de força muscular da paciente foi bastante

significativo pelo processo de intervenção fisioterápica que devolveu trofismo muscular.

De acordo com Balsanelli, 2015 o exercício físico pode aumentar a flexibilidade do tronco

em pessoas com essa doença, além de melhora na indepedência e autonomia, função

cardiovascular, respiratória e auxilia no tratamento de doenças neurodegenerativas.

Assim, os exercícios físicos são importantes para a manutenção da qualidade de vida da

pessoa com DP, por possibilitarem o desenvolvimento cognitivo e motor dos pacientes

(OXTOBY, 2016).

Estudos apontam que o exercício físico tem efeito positivo no processo de controle de

evolução da doença, auxiliam o desenvolvimento da função pulmonar, aumentam a força

muscular, Dos Santos et al, 2015 relata melhoram o equilíbrio e a marcha auxiliam também

na autoestima, socialização e na confiança do paciente.

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0

1

2

3

4

5

Força inicial Força final

Força inicial Força final

Contra resistência moderada 4

Contra resitência Máxima 5

Contra resistência moderada Contra resitência Máxima

Gráfico 1 – Teste de Força Muscular incial e final

Fonte: Dados da pesquisa, (2019)

Um programa de exercícios de agilidade que inclui movimentos que minimizam a co-

contração muscular agonista-antagonista (ou seja, movimentos recíprocos), promovem a

rotação axial, alongam os músculos flexores e fortalecem os músculos extensores para

estimular uma postura ereta.

Indivíduos parkisonianos podem realizar esses exercícios com obstáculos que exigem uma

rápida mudança, inclusive espaços estreitos e apertados, como cantos, esquivando-se e

superando obstáculos, pegando objetos enquanto caminha e mudando rapidamente direções e

posicionamento do pé (RODRIGUES DE PAULA et al, 2017).

A redução da força muscular em parkisonianos tem sido atribuída principalmente à

redução da movimentação cortical para os músculos, porque a contração voluntária, mas não a

resposta muscular à estimulação nervosa, é fraca nestes.

Anos de bradicinesia decorrentes de controle muscular anormal contralado centralmente

(cortical) e padrões anormais e ineficientes de recrutamento muscular limitam a mobilidade

funcional e eventualmente pode resultar em fraqueza muscular.

Portadoras de Parkinson podem apresentar dificulades em realizer tarefas motoras que

exigem habilidade manual e levar mais tempo para realizarem suas atividades de vida diária.

Além disso, podem apresentar dificuldades em tomar banho, vestir-se alimentar-se e fazer

higiene pessoal ( LEMES et al, 2016).

Costa et al, 2016 diz todos os exercícios são selecionados e realizados após uma

minuciosa avaliação fisioterápica, em benefício do paciente, respeitando suas limitações e

capacidade de compreensão e concentração de cada um, com a finalidade de mantê-lo mais

independente possível e retardar ao máximo a instalação das restrições que o Mal de

Parkinson provoca.

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5. Considerações finais

Frente ao estudo de caso e de acordo com os resultados do tratamento apresentados pela

paciente, houve melhorias significativas, como: ganho na amplitude de movimento, melhora

no equilíbrio, melhora da autoestima, maior aumento na segurança quando caminhar e

melhora no alinhamento biomecânico da sua postura.

O tratamento fisioterapêutico teve bons resultados, obtendo um excelente rendimento,

diminuindo a rigidez articular e controle dos tremores, todavia, sabe-se que o tempo de

tratamento para ele foi reduzido, no entanto a melhora andou em conjunto com o tempo,

alcançando assim o efeito pretendido.

É importante ressaltar que mesmo dispondo desses recursos, a Doença de Parkinson é uma

doença neurológica de caráter crônico-degenerativa progressiva, ou seja, incurável. Porém,

salienta-se que o papel da fisioterapia nesses pacientes é retardar a progressão deste processo

degenerativo, melhorar a independência funcional e garantir uma melhor qualidade de vida.

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