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Formadores: Daniela Oliveira / Susana Ferreira Escola Secundária com 3.º ciclo Jorge Peixinh scola Secundária com 3.º ciclo Jorge Peixinh scola Secundária com 3.º ciclo Jorge Peixinh scola Secundária com 3.º ciclo Jorge Peixinho Curso de Educação e Formação de Adultos (nível secundário) FICHA DE TRABALHO Nº.2 Área: Sociedade, Tecnologia e Ciência UFCD 7: Sociedade, tecnologia e ciência - fundamentos Resultado de aprendizagem 2: Recorrer a processos e métodos científicos para actuação em diferentes domínios da vida social Critérios de Evidência: • Actuar em diferentes contextos profissionais com base em atitudes racionalistas e científicas, identificando e relacionando diferentes processos, métodos e técnicas de produção de conhecimento sobre a realidade em ciências sociais. • Actuar no contexto da vida profissional procurando encontrar soluções técnicas que melhorem processos e procedimentos (experimentar e melhorar a eficiência). • Actuar de forma a valorizar o papel das várias componentes na prática científica, em particular, experimentação e teoria, valorizando em simultâneo o papel da representação matemática como suporte para a explicação e previsão dos factos. Conceitos chave: ciência, método, conceito, modelo, teoria, investigação científica, experimentação, lógica, conhecimento. 2009/2010 Nome: ______________________________________________ Turma: _____ Nº: _____ TEMPO PREVISTO PARA A ACTIVIDADE: 3 módulos de 45 minutos. Depois do seu dia de trabalho, o Sr. Antunes vai buscar os mais pequenos. E hoje, o pequeno Miguel estava entusiasmadíssimo e cheio de pressa para chegar a casa. ― Mãe! Mãe! Mãe! Onde estás? ― gritava o pequeno. ― O que aconteceu? – questionou a D.ª Carla. ― Hoje aprendi uma magia. ― respondeu, excitado, o pequeno. ― Então conta-nos lá essa magia. ― disse o pai. ― Não. Eu não conto. Mostro-vos. Mas preciso de uma couve roxa, um limão, fermento dos bolos e copos de vidro transparentes. ― Já não percebo nada, Miguel! Vais fazer uma magia ou uma receita? ― brincou a mãe. ― Um pouco das duas coisas. ― respondeu, orgulhoso. ― Preciso que me coza uma couve roxa. E quando estiver a ferver, apague o lume e coloque a água da cozedura num frasco tapado. ― disse para a mãe. Quando já tinha a couve fervida, a mãe chamou todos à cozinha. Todos se dirigiram para lá e sentaram-se à mesa. O pequeno Miguel, de pé, em cima da cadeira, com um longo avental para não se sujar, dá início à “sessão de magia”. Coloca três copos meios de água em cima da mesa. No primeiro adiciona sumo de limão e, no terceiro, uma colher de fermento. ― Como podem ver, todos os copos têm líquidos transparentes. E se eu adicionar uma colher da água da couve roxa, o que acham que acontece? ― perguntou. ― Essa é muito fácil! Todos os copos ficaram da cor da água de ferver a couve. Arroxeados. – disse o VALIDAÇÃO

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Curso de Educação e Formação de Adultos (nível secundário)

FICHA DE TRABALHO Nº.2

Área: Sociedade, Tecnologia e Ciência

UFCD 7: Sociedade, tecnologia e ciência - fundamentos

Resultado de aprendizagem 2: Recorrer a processos e métodos científicos para actuação em diferentes domínios da vida social Critérios de Evidência:

• Actuar em diferentes contextos profissionais com base em atitudes racionalistas e científicas, identificando e relacionando diferentes processos, métodos e técnicas de produção de conhecimento sobre a realidade em ciências sociais. • Actuar no contexto da vida profissional procurando encontrar soluções técnicas que melhorem processos e procedimentos (experimentar e melhorar a eficiência). • Actuar de forma a valorizar o papel das várias componentes na prática científica, em particular, experimentação e teoria, valorizando em simultâneo o papel da representação matemática como suporte para a explicação e previsão dos factos. Conceitos chave: ciência, método, conceito, modelo, teoria, investigação científica, experimentação, lógica, conhecimento.

2009/2010

Nome: ______________________________________________ Turma: _____ Nº: _____

TEMPO PREVISTO PARA A ACTIVIDADE: 3 módulos de 45 minutos.

Depois do seu dia de trabalho, o Sr. Antunes vai buscar os mais pequenos. E hoje, o

pequeno Miguel estava entusiasmadíssimo e cheio de pressa para chegar a casa.

― Mãe! Mãe! Mãe! Onde estás? ― gritava o pequeno.

― O que aconteceu? – questionou a D.ª Carla.

― Hoje aprendi uma magia. ― respondeu, excitado, o pequeno.

― Então conta-nos lá essa magia. ― disse o pai.

― Não. Eu não conto. Mostro-vos. Mas preciso de uma couve roxa, um limão,

fermento dos bolos e copos de vidro transparentes.

― Já não percebo nada, Miguel! Vais fazer uma magia ou uma receita? ― brincou a mãe.

― Um pouco das duas coisas. ― respondeu, orgulhoso.

― Preciso que me coza uma couve roxa. E quando estiver a ferver, apague o lume e coloque a água da

cozedura num frasco tapado. ― disse para a mãe.

Quando já tinha a couve fervida, a mãe chamou todos à cozinha.

Todos se dirigiram para lá e sentaram-se à mesa. O pequeno Miguel, de pé, em cima da cadeira, com

um longo avental para não se sujar, dá início à “sessão de magia”. Coloca três copos meios de água em cima

da mesa. No primeiro adiciona sumo de limão e, no terceiro, uma colher de fermento.

― Como podem ver, todos os copos têm líquidos transparentes. E se eu adicionar uma colher da água

da couve roxa, o que acham que acontece? ― perguntou.

― Essa é muito fácil! Todos os copos ficaram da cor da água de ferver a couve. Arroxeados. – disse o

VALIDAÇÃO

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a pai.

― Então fechem todos os olhos que eu vou fazer magia! ― ordenou o pequeno.

Colocou uma colher da água de ferver a couve roxa em cada um dos copos, agitou e disse:

― Já podem abrir.

E, para o espanto de todos, o líquido do primeiro copo estava rosa, o segundo manteve,

aproximadamente, a cor da água da couve roxa e, o terceiro apresentava uma cor azul-esverdeada.

― Ah! ― exclamou, espantadíssima a Marta.

― Como é que fizeste isto? ― questionou a irmã.

― S-E-G-R-E-D-O! ― respondeu o pequeno Miguel, inchado de tanto orgulho.

A SABER… Os ácidos e as bases são dois importantes tipos de substâncias químicas. Saber se uma substância

química é um ácido ou uma base é fundamental para prever o seu comportamento e os seus efeitos em

contacto com outras substâncias.

Alguns ácidos têm sabor áspero (limão, vinagre) e são inócuos. Outros, mais fortes, são perigosos. Se

entrarem em contacto com a pele queimam-na.

As bases são substâncias muitas vezes presentes nos detergentes, tornando-os escorregadios. As

bases mais fortes são, também, tal como os ácidos, perigosas.

Para além de substâncias ácidas ou básicas, existem também as substâncias neutras. A água pura é

um exemplo de uma substância neutra.

Como não podemos andar a provar e mexer em todas as substâncias que encontramos existem testes

simples que podem ser efectuados para determinar o carácter químico (ácido, básico ou neutro) das

substâncias.

Uma das formas de distinguir soluções ácidas de soluções básicas é-lhes adicionando algumas gotas

de certas substâncias que mudam de cor, dependendo do carácter químico do meio em que são inseridas.

Estas substâncias designam-se por indicadores ácido-base.

Carácter químico da solução

Indicador ácido-base

Ácido Neutro Básico

Água da cozedura da couve-roxa rosa arroxeado azul-esverdeado

Azul de tornesol vermelho azul-arroxeado azul

Solução alcoólica de Fenolftaleína incolor incolor carmim

Curiosidade:

As hortênsias contêm um corante natural que, na presença de ácidos, é azul e, na presença de bases,

torna-se cor-de-rosa. Assim, este corante funciona como indicador do carácter químico do solo.

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a Tal como o pequeno Miguel agora é o seu momento de fazer “magia”. Tem à sua disposição vários

copos com vários líquidos, devidamente identificados.

(1) Complete a tabela que se segue, sem realizar qualquer teste.

SUBSTÂNCIAS ÁCIDAS SUBSTÂNCIAS NEUTRAS SUBSTÂNCIAS BÁSICA (OU

ALCALINAS)

(2) Teste cada uma das substâncias com o indicador azul de tornesol e registe os resultados na tabela

seguinte.

SOLUÇÃO COR DA SOLUÇÃO APÓS ADIÇÃO DO

INDICADOR

CARACTÉR QUÍMICO DA SOLUÇÃO

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a

(3) Teste cada uma das substâncias com a solução alcoólica de fenolftaleína e registe os resultados

na tabela seguinte.

(4) Preencha a tabela que se segue referindo o carácter químico de cada solução.

SOLUÇÃO CARACTÉR QUÍMICO DA SOLUÇÃO

SOLUÇÃO COR DA SOLUÇÃO APÓS ADIÇÃO DO

INDICADOR

CARACTÉR QUÍMICO DA SOLUÇÃO

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a (5) Os resultados obtidos estão de acordo com as suas expectativas?

(6) Suponha, agora que tem um recipiente com um líquido desconhecido. Para determinar o seu

carácter químico adiciona-lhe algumas gotas da solução alcoólica de fenolftaleína. A solução não

muda de cor. O que pode afirmar acerca do carácter químico da solução?

(7) Como poderia confirmar o carácter químico da solução?

(8) Suponha, agora que tem um outro recipiente com um líquido desconhecido. Para determinar o seu

carácter químico adiciona-lhe algumas gotas do indicador azul de tornesol. A solução muda de

cor, de azul para vermelho. O que pode afirmar acerca do carácter químico da solução?

(9) Que cor apresentaria a solução alcoólica de fenolftaleína na presença desta solução?

Recorde e aplique conhecimentos adquiridos na ficha anterior…

(10) Que cor apresentaria a solução alcoólica de fenolftaleína na presença de uma amostra de uma

água dura?

(11) Que cor apresentaria o indicador azul de tornesol na presença de uma amostra de uma água

dura?

(12) Que cor apresentaria a solução alcoólica de fenolftaleína na presença de uma amostra de uma

água macia?

(13) Que cor apresentaria o indicador azul de tornesol na presença de uma amostra de uma água

macia?

BOM TRABALHO!