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    A educao do homem em PlatoO presente trabalho tem por objetivo de defender a idia da educao em Plato, levando emconsiderao alguns pontos-de-vista filosficos, tais como: os conceitos da educao na polis,eudaimonia, Aret e justia. Demonstrando que um dos grandes mritos de Plato foi o de despertar umaconscincia a respeito da educao do homem, de maneira organizada, tendo importncia para odesenvolvimento de uma sabedoria filosfica, que si torna essencial para o homem grego e sua

    consolidao para o ocidente como fonte inesgotvel de produo filosfica. Podendo Plato forneceralguns caminhos para formar e no apenas instruir as pessoas no caminho do bem e de uma vida plena?

    A educao desde sempre o ponto principal e de grandes discusses, desde a antiga Grcia at os diasatuais. Acredita-se que esta pesquisa possa trazer grandes contribuies para o desenvolvimento pessoale coletivo, podendo ser ainda fonte material para uma vivencia plena.

    Plato foi o primeiro filsofo a encarar a filosofia como formao de um novo tipo de homem. Esse fato sfoi possvel, porque em Atenas estabeleceu-se a democracia, a partir do final do sculo VI aC. Com oadvento da democracia grega, todos passaram a usufruir dos privilgios, passando ao alcance de todasas crianas. Segundo Teixeira (1999, p. 17) O privilgio de participar da vida poltica e cultural deAtenas.

    No livro a A Repblica, Plato assume uma educao de conceitos, onde discute a importncia daPolis, e insere em seu debate alguns conceitos como: eudaimona, aret, justia. Elevando o seu debateao nvel de intelectualidade, onde o processo educativo e a educao virtuosa so capazes de pautaremuma vida segundo o critrio de verdade e do bem. Criando aos jovens uma educao integral, entendidacomo educao do corpo para que possa atingir o nvel mximo das idias externas compreendidas comoo bem e o belo.

    Como forma de contemplar uma verdade estabelecidas podemos afirmar que as concepes de Scratese Plato contrapem-se modernidade, que valoriza o individuo autnomo e livre em detrimento dacoletividade. Diante das evidencias e das percepes, como conciliar as duas tendncias? Plato pode

    fornecer alguns caminhos para formar e no apenas instruir as pessoas?

    A educao em Esparta e na polisO Estado espartano influenciou outras civilizaes tanto na educao quanto na histria dos homens.Chegando a influenciar de forma direta o filsofo Plato. Sendo eles os espartanos os primeiros a discutirum ideal de educao, dando nfase no ideal de excelncia humana, na busca da felicidade.

    Os espartanos eram descendentes dos antigos drios, os drios formavam a classe dos iguais, espcie dearistocracia dominante. Os Reis executavam as determinaes da Assemblia. A organizao poltica dosEspartanos era o governo de dois reis, um de funes militares e outro com funes religiosas.

    Os espartanos foram os primeiros a discutir um ideal de educao, levando em considerao o ideal deexcelncia humana. Os primeiros a incumbir um ideal de educao, baseado na idia de excelnciahumana, foram os espartanos. Segundo Teixeira (1999, p. 15), vivendo e ocupando um lugar dedestaque na formao pedaggica e educacional. O Estado era centralizador das aes e reaes sociais elimitava o esprito crtico atravs do laconismo[3] e da xenofobia[4], realizando uma educao seletiva,onde escolhia os mais fortes e aptos para o combate. Uma educao Estatal e ao mesmo tempo visavaabranger o coletivo. A criana era retirada de seu seio familiar e introduzida em outra atmosfera. Eramincitadas a praticarem jogos e exerccios, tornando-os bons guerreiros e a partir deste comprometimentoeste jovem nunca perderia seu vinculo com o Estado.Esta criana receberia uma educao voltada para uma postura corts, esse ensinamento acontecia nospalcios da nobreza, somente ali ela poderia aprender um ideal cavalheiresco, atravs do ensino de

    preceptores, e com uma formao integral e constante, a metodologia era o exemplo e o afetohumanstico, poderia ento realizar aes. Uma educao baseada na formao militar.

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    Essa educao baseada em princpios guerreiros era estendida s meninas, pois, tinham que ter uma vidasaudvel e feliz e, s assim, poderiam gerar belos filhos, que posteriormente serviriam Polis.

    A educao espartana assume um carter militar. Seu objetivo no ser mais selecionar heris, senoformar uma polis inteira de heris. O ideal educativo subordina a conduta humana pessoal idealizaopela coletividade poltica (TEIXEIRA, 1999, p.15).

    O Eu dentro do cenrio educacional espartano deixa de existir e passa a ser idealizado o espritocoletivo e a preocupao com a Polis, devido o principio de educao que o Espartano recebia desdecriana, tendo deveres e obrigaes para com os outros cidados, era um comprometimento social. Naeducao espartana. Segundo Teixeira (1999, p. 15) O Estado assume a educao do indivduo.

    O ideal de educao destes jovens era centrado na conservao e prtica da Paidia, e atravs da prticada educao fsica, ginstica, msica, que lhe proporcionavam o ritmo e harmonia ao educando.

    Chega ao fim o monoplio de Esparta no sculo VI a.C. e a partir da Atenas comea a assumir o papel deprotagonista na produo e interpretao de um modelo educacional, a partir de ento se excluem aeducao de carter militar e cvico promovida pelo Estado, para ser assumido um carter cosmolgico e

    racional atravs da filosofia, arte e outras.

    O primeiro esboo de uma educao artstica (poesia) pode ser destacada pelo ideal de excelnciahumana e se destaca nesta nova funo o poeta Homero que aparece na antiguidade como o primeiroeducador grego, por ser criador, organizador e modelador da cultura atravs da poesia, passada ao longodos sculos atravs da oralidade.

    Atravs deste tipo de formao (educao) floresce o esprito tico e uma nova preocupao bsica que a preocupao com imortalidade da alma. No mais a questo do dever e sim as leis que foramconstitudas e devem ser seguidas a todo custo, influenciando de forma significativa a ao diria daspessoas. a preocupao com o destino. Na poca grega, vemos apresentada uma alta funo social.

    Segundo Teixeira (1999, p. 14)

    Plato passa a sintetizar uma educao baseada na busca da excelncia humana que atingida por meioda virtude, prestigio e honra adquirida na (sabedoria) filosofia, visando buscar a excelncia humana,atingindo pela prtica da aret. A palavra aret, tema essencial na histria da formao grega aexpresso do mais alto ideal cavalheiresco unido a uma conduta corts e distinta. Segundo Teixeira(1999, p. 14).

    A educao do homem idealizada na figura do filsofo, virtuoso e comprometido com a defesa dosinteresses da polis e, ao mesmo tempo seu comprometimento com a sabedoria, que este heri sejasbio.

    Portanto, no perodo arcaico, que se segue nos tempos homricos, e tambm na poca clssica, continuaa prevalecer a influncia das espcies de epopia na educao. So elas que relatam as aes dos deusese transmitem os costumes, a lngua, os valores ticos e estticos.

    A educao do filsofoAs explicaes predominantemente religiosas na Grcia clssica so substitudas pelo uso da razoautnoma, da inteligncia crtica e pela atuao da personalidade livre, capaz de estabelecer uma leihumana, no mais divina.

    Com este rompimento se institui a razo pedaggica dominante e no esto mais os homens a merc dedeuses e monstros. A educao passa a se preocupar com o fim ltimo das coisas, sendo elaborado um

    mtodo de inovao e substituio aos antigos valores, o manual prtico do cidado, elaborador deuma cultura autntica. Com o fim da Paidia os gregos esboaram os primeiros traos conscientes de

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    uma educao baseado na pedagogia e por fim influenciaram todo o Ocidente, levantandoquestionamentos acerca da educao e de como deveria ser essa educao.A palavra paidagogos significa literalmente aquele que conduz a criana, no caso o escravo queacompanha a criana escola. Se aplicando com o passar do tempo designar toda teoria sobre aeducao.[...] O grande problema social de toda a educao posterior foi a superao do individualismo e a

    formao dos homens de acordo com normas obrigatrias da comunidade, porque a democraciarestaurada em Atenas, nos fins do sculo V, encontra no sculo IV sua decadncia. A causa desse declniofoi o predomnio desenfreado do individualismo. A participao na Assemblia no mais entendida comocontribuio para o bem comum, mas como meio de obter vantagens pessoais (TEIXEIRA, 1999, p. 28).

    A formao cultural de Atenas deriva da contribuio poltica que sofreu. Esta preocupao s foi possvelgraas a produo e contribuio de pensadores como Plato, que asseguravam a formao do homemvisando uma coletividade. Com o passar do tempo a sociedade se tornou democrtica e com o seupredomnio o homem superou a sua coletividade em nome do individualismo. Por isso, que Plato foibuscar na educao espartana um ideal de construo social e poltica. Graas ao seu descontentamentocom a democracia e com a poltica podemos ver ressurgir uma nova tica que resgatasse o passado.

    O filsofo, segundo Plato, o mais bem preparado para governar a cidade, pois, graas ao seuconhecimento e sabedoria, adquiridos com a educao, poder fazer boas leis que garantam a harmoniae a superao das conseqentes contradies da vida em sociedade (TEIXEIRA, 1999, p. 29).

    Na concepo de Plato a monarquia o regime poltico ideal para conter com os exageros e criarmedidas justas, impondo ordem e justia (os filsofos ocupariam o poder). Segundo Teixeira seria criadoum Estado ideal fundamentado e legitimado pela filosofia.

    Somente um filsofo teria recebido uma educao ideal para restabelecer o equilbrio do Estado. SegundoTeixeira (1999, p. 26) A preocupao com uma educao harmnica que garanta a felicidade tanto polis quanto ao indivduo. Idealizando o grau mximo da educao no rei-filsofo. A educao na figura

    do filsofo, segundo a concepo platnica, visava testar as aptides dos alunos para que apenas os maisinclinados ao conhecimento recebessem a formao completa para ser governantes.

    Justia e felicidade dos virtuososOs homens que deveriam mandar na cidade seriam os filsofos, porque os mesmos receberam umaeducao adequada, tinham um alto grau do censo de justia, o que possibilitaria um alto grau defelicidade (eudaimona) polis. Em que consiste a felicidade?

    Para Plato a felicidade consiste em fazer o bem, fazer o uso da razo, em ter uma vida determinada naprocura do bem. Dosando o uso dos prazeres com a sabedoria. Criando no interior um censo de justia,[...] justia essa que dever comportar a procura do belo e do bem. Segundo Teixeira (1999, p. 34),

    praticando as virtudes. Somente com o uso da sabedoria o homem pode evitar a infelicidade. SegundoTeixeira as sociedades (Polis) (1999, p. 35) [...] necessitam, sim, de homens virtuosos.. Ento, ohomem virtuoso carrega com sigo uma multiplicidade ou unicidade de aret. Segundo Teixeira (1999, p.35) [...] sabedoria, a temperana, a coragem, a justia e a santidade. a unicidade de uma verdadeiraaret, a sabedoria e a justia so objetos da educao em todas as dimenses.

    Portanto, para Plato o problema que remete justia o da desigualdade entre os homens, os homensno so iguais e tem que obedecerem a ordem que a natureza impem. Buscando uma organizaoeducacional do Estado, ento a justia consiste em determinar a funo de cada cidado dentro dacidade. Somente por meio da justia poder o homem alcanar a felicidade.

    Justia seja feitaA idia platnica de uma educao orgnica para um Estado, funcionando como um organismo vaideterminar a definio de justia [...] O conceito de justia em Plato est diretamente associado suatentativa de busca de maior organicidade educacional [...] a rigor que a justia consiste em que cada

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    um se dedique ao seu trabalho e que pode haver desigualdade de poder e de privilgio (TEIXEIRA, 1999,p. 41).

    A justia uma virtude geral que regula e compreende as demais virtudes. Ela colocada como pontofundamental para uma vida feliz (virtuosa), portanto ser justo fazer o bem, e esta a viso que Platotem de educao perfeita.

    Uma vez que quando se adquiri conhecimento, a virtude mantm uma relao intima com o saber,transparecendo todo um otimismo tico-social atravs da formao pedaggica. Quando se adquiriconhecimento, o homem ser capaz de transmiti-lo.

    A virtude conhecimento, e essa busca deve prosseguir pela vida inteira. Portanto, a educao no podese restringir aos anos de juventude. Educar to importante para uma ordem poltica baseada na justia,Plato preconizava que deveria ser tarefa de toda a sociedade a educao. Com isso, segundo Teixeira aeducao se tornaria coletiva e social.

    Com o fim da educao por meio de preceptores surge a instituio escola, se extinguindo a educaoindividualizada e dando espao para a coletiva, e passando a exigir da educao a institucionalizao,

    criando mecanismos para coordenar, ento.

    nesse contexto que em Atenas se inaugura novo paradigma na filosofia. Antes, tratava-se de resolverproblemas de ordem cosmolgica. Agora o centro da discusso ser o homem e seus problemas prticose particulares. A civilizao de Atenas torna-se antes de mais nada a civilizao do homem (TEIXEIRA,1999, p. 17).

    Passa a partir de ento a preocupao cosmolgica, passando a figurar a discusso filosfica a respeitodo homem e seus problemas prticos e particulares, se instituindo a construo antropolgica dasociedade. E o homem passa a ser considerado a dimenso tica de todas as coisas.

    A filosofia assume um novo papel, na educao, com a predominao do seu interesse pelo homem esuas relaes em sociedade. E os Sofistas foram os precursores desse novo modo de pensar educao.Segundo Teixeira (1999, p. 18) concentram seus esforos na reflexo sobre o homem, de modo especialo homem como um ser que age e participa da vida da cidade.

    Os Sofistas exerceram uma vasta influncia na educao grega e sobre a juventude. Se caracterizandomuito mais do que um modo de educar ou doutrinar. Segundo Teixeira (1999, p. 19) Vendiamensinamentos prticos de filosofia. Ensinavam filosofia em troca de dinheiro. Indo de encontro com atradicional concepo de educao dos gregos, que centrava sua forma de educar na msica, na rtmica ena ginstica e era feita de forma solidaria, estes precursores no visavam o estabelecimento de umanica verdade absolutista, tinham como meta ensinar as argumentaes metodolgicas dos debatesfilosficos e polticos.

    Portanto as lies sofistas tinham como objetivo o desenvolvimento do poder de argumentao, dahabilidade retrica, do conhecimento de doutrinas divergentes. Transmitindo todo o jogo de palavras eraciocnios que poderia ser utilizado na arte do convencimento, derrubando por gua abaixo as teses dosopositores.

    A oralidade e a escritaA educao antiga girava em torno da dimenso da oralidade. Sustentando toda forma de educao,fundada na presena da cultura como ponto de partida para uma construo pedaggica perfeita. Mas aolongo do tempo a oralidade perdeu espao para a educao escrita, Plato acompanhou toda essatransio e o choque cultural sofrido. Segundo Reale (1994, p. 13) Plato viveu em um momento no

    qual a dimenso da realidade, que constitua o eixo de sustentabilidade da cultura antiga, perdiaimportncia em favor da dimenso da escrita.

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    A escrita tem um sentido original e prprio de educar as pessoas, possuindo efeito apenas para aquelesujeito que j sabe. Recorrendo o homem ao uso da memria. Tendo um carter avaliativo daquelesujeito que j sabe. Atravs do escrito perfeito o homem deve si lembrar do que j conhece. Mas Platono confiava totalmente no processo educacional atravs das escrituras.

    Muito melhor e muito mais poderoso do que o discurso confiado escritura o discurso vivo e animado,

    mantido na dimenso da oralidade e, por meio da cincia, gravado na imagem, isto , uma cpia, dodiscurso levado a cabo na dimenso da oralidade (REALE, 1994, p. 15).

    A escrita apenas algo aparente que no implica no momento do conhecimento, por isso a escrituraapenas oferece meios para trazer memria s coisas j conhecidas.

    As doutrinas no-escritas so ensinadas por meios da oralidade, como essncia do ensinamentopedaggico. Com isso, toda filosofia tem sua dimenso maior na forma da oralidade. Por s transmitirconhecimento pedaggico.

    A academiaA escola fundada por Plato (Academia) de inicio pleiteia uma educao com fins de mudar a realidade

    poltica da Grcia, pois o filsofo Scrates tinha sido condenado e morto por causa da democracia grega.Por isso, essa educao dever alcanar valores universais. Com isso, o sistema educacional estcentrado sobre a frmula da verdade, que possibilitado o alcance atravs da racionalidade. SegundoTeixeira (1999, p. 23) conquista da verdade atravs da cincia racional.

    A Academia a primeira Escola de carter permanente preocupada com uma constante formaohumana e intelectual: dedica-se ao ensaio e ao estudo das diversas cincias da poca, tendo comoprioridade a matemtica, a geometria, a retrica e a discusso dos grandes temas ticos e polticos. Notopo dessa formao estaro a dialtica e a filosofia (TEIXEIRA, 1999, p. 23).

    A Academia foi a Escola fundada por Plato, tendo como mrito a educao integral do homem grego.

    Inspirando inmeros seguidores importantes para a construo de toda histria da filosofia.

    Isso no nos deve levar a pensar que a filosofia seja uma tarefa fcil. Pelo contrario, a formao doguardio-filsofo ser rdua e difcil. Plato chama a ateno para o fato de que a formao filosfica conseqncia de muitos anos de educao e que a arte do filosofar supe reflexo e, portanto, silncio esolido. A vocao filosofia , de certa forma, uma vocao a solido. E como tal vocao, para serautntica, exige fidelidade. A arte de filosofar exige momentos de deserto e afastamento do mundo.Plato compara a vida do filsofo como uma espcie de exlio (TEIXEIRA, 1999, p.23).

    O pensamento de Plato se desenvolve, em consonncia com sua viso educativa, a qual apresentadaprincipalmente no dilogo A Repblica. Tendo por objetivo a funo mental de um Estado perfeito,Plato prope que se d ateno especial formao dos guardies, cuja funo social a defesa dacidade.

    Portanto o objetivo central da pedagogia de Plato encorajar a aprendizagem como uma forma deafetividade dos cidados livres em uma sociedade que com os ensinamentos prestar reverencia aosfilsofos.

    Considerao finalConclui-se que a educao do homem est baseada na busca da excelncia humana que atingida pormeio da virtude, prestigio e honra adquiridos na polis. E de inicio Plato pleiteia uma educao com finsde mudar a realidade poltica da Grcia.

    Bibliografias consultadasPLATO. A Repblica. Traduo: Pietro Nassetti. So Paulo. Editora Martin Claret. 2004.PLATO. Apologia de Scrates Banquete. Traduo: Jean Melville. So Paulo: editora Martin Claret. 2007.

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    PLATO. FDON. Dilogo sobre a alma e morte de Scrates. Traduo: Miguel Ruas. So Paulo: editoraMartin Claret. 2004.REALE, Giovanni. Histria da filosofia antiga. Volume II. Traduo: Cludio de Lima Vaz e Marcelo Perine.So Paulo: edies Loyola. 1994.TEIXEIRA, Evilzio F. Borges. A educao do homem segundo Plato. So Paulo: editora PAULUS. 1999.JAEGER, Werner. Paidia A formao do homem grego. So Paulo: Martins Fontes, 1995