Educação e Reprodução na Abordagem Sociológica de Bourdieu e Passeron

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37 Revista Sociologia em Rede, vol. 1, num. 1, Jan./Jul. 2011 Educação e Reprodução na Abordagem Sociológica de Bourdieu e Passeron Maria Angélica Peixoto * Bourdieu e Passeron (1982) assinam juntos uma das obras mais importantes para a sociologia da educação. A Reprodução (publicado originalmente em 1970), tem sido um importante marco para o pensamento sociológico, não só por tentar fazer uma síntese teórica das várias abordagens sociológicas: Durkheim com seu objetivismo, Weber com seu subjetivismo e Marx como expressão do pensamento dialético, segundo distinção epistemológica feita por Pereira (1970), mas principalmente por, partindo desta síntese realizar uma análise complexa do fenômeno educacional. Veremos abaixo como Bourdieu e Passeron analisam o sistema de ensino, quais as contribuições presentes em A Reprodução e outras obras e principalmente quais as implicações desta teoria do sistema de ensino na sociedade moderna, bem como a questão da mudança no interior do campo educacional. O ponto de partida destes autores é a afirmação de que toda ação pedagógica é uma violência simbólica, pois é uma imposição arbitrária de uma cultura de um grupo ou classe a outro grupo ou classe e esta imposição oculta, mascara, as relações de força que estão na base de seu poder. Sendo assim, “as ações sociais são concretamente realizadas pelos indivíduos, mas as chances de efetivá-las se encontram objetivamente estruturadas no interior da sociedade global” (Ortiz, 1994:15). A ação pedagógica é uma ação objetivamente estruturada e é uma violência simbólica porque impõe um arbitrário cultural, ou seja, impõe uma concepção cultural * Professora da Universidade Católica de Goiás (UCG) e Universidade Paulista (UNIP). Mestra em Sociologia (UnB).

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Educação e Reprodução na Abordagem Sociológica de Bourdieu e Passeron

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  • 37 Revista Sociologia em Rede, vol. 1, num. 1, Jan./Jul. 2011

    Educao e Reproduo na Abordagem Sociolgica de Bourdieu e Passeron

    Maria Anglica Peixoto*

    Bourdieu e Passeron (1982) assinam juntos uma das obras mais importantes para a

    sociologia da educao. A Reproduo (publicado originalmente em 1970), tem sido um importante marco para o pensamento sociolgico, no s por tentar fazer uma sntese terica das vrias abordagens sociolgicas: Durkheim com seu objetivismo, Weber com seu subjetivismo e Marx como expresso do pensamento dialtico, segundo distino epistemolgica feita por Pereira (1970), mas principalmente por, partindo desta sntese realizar uma anlise complexa do fenmeno educacional.

    Veremos abaixo como Bourdieu e Passeron analisam o sistema de ensino, quais as contribuies presentes em A Reproduo e outras obras e principalmente quais as implicaes desta teoria do sistema de ensino na sociedade moderna, bem como a questo da mudana no interior do campo educacional.

    O ponto de partida destes autores a afirmao de que toda ao pedaggica uma violncia simblica, pois uma imposio arbitrria de uma cultura de um grupo ou classe a outro grupo ou classe e esta imposio oculta, mascara, as relaes de fora que esto na base de seu poder.

    Sendo assim, as aes sociais so concretamente realizadas pelos indivduos, mas as chances de efetiv-las se encontram objetivamente estruturadas no interior da sociedade global (Ortiz, 1994:15).

    A ao pedaggica uma ao objetivamente estruturada e uma violncia simblica porque impe um arbitrrio cultural, ou seja, impe uma concepo cultural

    * Professora da Universidade Catlica de Gois (UCG) e Universidade Paulista (UNIP). Mestra em

    Sociologia (UnB).

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    de grupos e classes dominantes e esta imposio ter no sistema de ensino seus sustentculos.

    A pedagogia, neste sentido, inculcao de valores e normas de um dado grupo ou classe a outros grupos ou classes. Podemos reafirmar ento, que a ao pedaggica uma violncia simblica, pois tem por objetivo aplicar sanes, impor um arbitrrio cultural.

    Bourdieu ento, atravs do estudo da distribuio estatstica dos produtos pedaggicos segundo as diferentes camadas e classes chega a seguinte concluso: a chance de cada indivduo determinada pela sua posio dentro do sistema de estratificao e, partindo da anlise especfica do sistema de ensino ele demonstra que o sistema de ensino tem uma dupla funo: a reproduo da cultura e reproduo da estrutura de classe. O sistema de ensino promove os aptos a participarem dos privilgios e do uso da fora (poder).

    Ento, para entendermos seu raciocnio voltaremos questo da ao pedaggica: toda ao pedaggica requer uma autoridade pedaggica para que ocorra a inculcao de um arbitrrio cultural.

    A ao pedaggica se realiza atravs do trabalho pedaggico que so atividades contnuas e sistemticas de inculcao dos princpios culturais que devem persistir aps a cessao da ao pedaggica (Freitag, 1979: 66).

    Neste sentido, o trabalho pedaggico que garante a imposio dos contedos culturais de grupos e classes dominantes sobre os demais no interior da escola, mantendo assim, a perpetuao da ordem estabelecida, garantindo uma formao social durvel.

    O trabalho pedaggico operado pelo sistema de ensino conduz os alunos pouco a pouco a irem interiorizando certos cdigos de normas e valores. Bourdieu, enfatiza a importncia de se estudar o modo de estruturao do habitus atravs das instituies de socializao, ou seja, o trabalho pedaggico tende a estruturar o habitus (predisposies dos agentes agirem segundo um certo cdigo de normas e valores que os caracterizam como pertencentes a um grupo ou classe) ou mais, os agentes tendem a reproduzir as mesmas condies da classe de origem.

    E os professores ao negarem as especificidades dos alunos e alunas atravs de aes uniformizantes e uniformizadoras contribuem para a reproduo da ordem vigente e atravs das suas comunicaes impem um arbitrrio cultural. Bourdieu aponta que a lngua no somente instrumento de comunicao/conhecimento, mas um dos mais poderosos instrumentos de poder (Bourdieu, 1994:161). E que portanto, um instrumento de manipulao, pois dependendo da posio do aluno no sistema de estratificao a possibilidade de mobilidade social se restringe demasiadamente se caso o seu capital lingstico for diminuto e, esta relao de poder fica bem expressa no que diz respeito relao professor e aluno:

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    A estrutura da relao de produo lingstica depende da relao simblica entre os dois locutores, isto , da importncia de seu capital de autoridade (que no redutvel ao capital propriamente lingstico): a competncia tambm portanto a capacidade de se fazer escutar. A lngua no somente um instrumento de comunicao ou mesmo de conhecimento, mas um instrumento de poder. No procuramos somente ser compreendidos, mas tambm obedecidos, acreditados, respeitados ... os que falam consideram os que escutam dignos de escutar e os que escutam consideram os que falam dignos de falar (Bourdieu, 1994:160-161).

    Entra aqui, outro elemento de grande importncia para a anlise de Bourdieu, o conceito de capital cultural, ou seja, cada indivduo recebe um quantum social de informaes desde o seu nascimento, principalmente atravs da famlia e ser esta quantidade de informao que determinar a posio do indivduo na sociedade. A triagem e seleo sero explicadas em termos de falta de habilidades, capacidades, mau desempenho, justificando assim, as desigualdades sociais.

    A ideologia das aptides naturais oferece importante auxlio para explicar as desigualdades do ponto de vista dos grupos e classes dominantes. A ideologia das aptides naturais naturaliza as desigualdades ao explic-las a partir de uma ordem estritamente biolgica. A ideologia das qualidades inatas foi analisada no texto de Noelle Bisseret A Ideologia das Aptides Naturais, onde o autor leva-nos compreenso desta e como que se tornou possvel a sua difuso.

    Segundo Bisseret, por meio da Psicologia Diferencial, os idelogos da burguesia criaram uma nomenclatura onde definiam os aptos e inaptos por natureza a possuir ou no os cargos de comando. Vale ressaltar o fato de que os aptos eram quase sempre pertencentes classe dominante ou as demais classes privilegiadas. Segundo Bisseret:

    ...a noo de aptido, (...) serve progressivamente de suporte para justificar a manuteno das desigualdades sociais e das desigualdades escolares que traduzem e perpetuam. Como a nova sociedade e as instituies escolares so colocadas como igualitrias, a causa das desigualdades s pode ser atribuda a um dado natural(Bisseret, 1979: 31).

    Neste sentido, toda ao pedaggica s se realiza se encontrar condies concretas para se efetivar. Portanto, toda ao pedaggica para se realizar estabelece uma relao de comunicao. Por meio desta relao ela impe um arbitrrio cultural impondo e inculcando certas significaes, convencionadas pela seleo e excluso. A ao pedaggica confere imposio grande legitimidade que por sua vez aprovada por aqueles que a ela esto submetidos.

    Da observarmos o quanto importante o momento em que os professores selecionam (levando em conta claro, o peso das demais instituies e do Estado nesta seleo) os contedos que repassam para os alunos e alunas. Esta seleo trs em sua base as condies necessrias para a reproduo objetiva da multifacetada cultura e estrutura de classe da sociedade capitalista. Tais contedos reproduzem a posio dos alunos na estrutura social e j carrega em si as possibilidades de um dado grupo de

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    alunos e alunas estarem sendo assimilados e ou selecionados ou, ao contrrio, eliminados da escola.

    O capital cultural juntamente com a ao pedaggica impositora a chave que destrancar as portas que fornecero subsdios para compreendermos como se opera o processo de seleo e eliminao de alunos e alunas do sistema de ensino. Os grupos e classes dominantes detm pela posio privilegiada, as condies necessrias para se imporem aos demais grupos e classes. Suas idias, valores, crenas, concepo de mundo e gostos estticos se tornam legtimos e so inculcados subrepticiamete aos demais grupos e classes atravs das escolas e dos meios de comunicao de massa.

    Tudo isto percebido como legtimo, pois a violncia simblica da ao pedaggica dissimula a arbitrariedade e a apresenta como algo legtimo. Os demais grupos e classes por desconhecerem a verdade objetiva da ao pedaggica reforam as relaes de fora exercidas pela ao pedaggica aumentando ainda mais sua eficcia. Da Bourdieu afirmar que o desconhecimento do poder de imposio da ao pedaggica por parte daqueles que a ela esto submetidos, a condio dela se exercer, ou seja, impor valores, idias, gostos, crenas queles que a ela se conformam.

    Este processo gera a negao das especificidades dos demais grupos, o que faz com que seus valores, idias, gostos estticos, crenas e outros elementos sejam negados pela fora consensual dominante. No mbito da escola tal fato adquirir expresso mxima por meio das verdades uniformizantes, isto facilmente percebido pela estrutura escolar que, ao contrrio, do que enuncia (repasse de saberes comuns a todas s classes e grupos) impe sua verdade frrea a todos os demais grupos e classes desprivilegiadas negando as especificidades.

    Aqui temos uma importante contribuio de Bourdieu, pois hoje muitos educadores e pesquisadores enfatizam a necessidade de se compreender e trabalhar a questo das especificidades nos sistema escolar.

    Atualmente se atribui grande importncia em estarmos pensando num perfil de educadoras e educadores atentos s caractersticas e necessidades de alunos e alunas em diferentes nveis de desenvolvimento, ou seja, comeamos a pensar na criana, no adolescente, no jovem, no adulto, que se encontra escondido atrs da palavra aluno (Campos, 1999)

    Fazendo isto e pensando sobre a Declarao de Salamanca de 1994 fica mais fcil pensarmos na menina e no menino de origens sociais distintas, tnicas, regionais ou oriundos do campo e da cidade, no jovem e adolescente dos subrbios e das reas privilegiadas dos centros urbanos, enfim, faz com que pensemos tambm no adulto que tardiamente, embora a tempo, queira ser compensado pela precariedade ou completa ausncia de sua educao formal.

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    Para alguns autores, em diferentes situaes e independente do nvel ou modalidade que a aluna ou aluno se encontre, a educadora/educador crtico tm que possuir slida formao, sua prtica tem que englobar saberes tais como disciplinares, curriculares, profissionais (juntamente com os das cincias da educao e da pedagogia) e os saberes experienciais (Tardiff, 2002).

    Outros reconhecem a necessidade de repensar a escola e apresentam a proposta de uma escola oniforme (Gadotti, 1995) e no uniforme, isto , um espao de convivncia de diferentes e diferenas. Um espao de apropriao dos saberes centrados nas necessidades das crianas, buscando o pleno desenvolvimento de suas potencialidades.

    Tambm se questiona a separao entre ensino e cotidianidade. Segundo Paulo Freire,

    ... no possvel a educadoras e educadores pensar apenas os procedimentos didticos e os contedos a serem ensinados aos grupos populares. Os prprios contedos a serem ensinados no podem ser totalmente estranhos quela cotidianidade. O que acontece, no meio popular, nas periferias das cidades nos campos trabalhadores urbanos e rurais reunindo-se para rezar o para discutir os seus direitos nada pode escapar curiosidade arguta dos educadores envolvidos na Prtica da Educao de Jovens e Adultos (apud. Gadotti & Romo, 2000, 15-16).

    A Prtica da Educao exige que se reconhea a educao como prtica poltica (Freire, 1996). Neste sentido, a desconsiderao pela formao integral do ser humano, a sua reduo a puro treino necessita ser superadas. S h prtica democrtica quando h inteno explcita por parte do educador de falar com.

    No entanto, em que pese o reconhecimento da necessidade de trabalhar a questo das especificidades no sistema escolar mister reconhecer tambm que a escola continua sendo uniformizadora e impositora, e isto se encontra, tal como coloca Bourdieu, na prpria essncia do sistema de ensino.

    Na abordagem de Bourdieu, a escola existe para impor um arbitrrio cultural e, portanto, a formao integral, ou segundo a concepo marxista, a formao do homem omnilateral (Manacorda, 1991) seria impossvel no seu interior, j que prprio de sua natureza e funo impor um determinado tipo de saber, o escolar, que visa a profissionalizao, a reproduo de conhecimentos especializados, tcnicos, e formao de valores e comportamentos que so importantes para a reproduo da sociedade, reproduzindo assim a estrutura de classes.

    Como, ento, superar concretamente essas condies objetivas? Como se poderia transformar a escola, mudando o seu papel de reproduzir a estrutura de classe e a cultura dos grupos e classes dominantes que compe a sociedade capitalista? Ser que estamos numa rua sem sada?

    Bourdieu no focalizou e aprofundou a questo da transformao da sociedade e nem de mudanas estruturais nos diversos campos que ele v como sendo suas partes

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    constituintes, inclusive o campo educacional. A sua anlise se limita a abordar a existncia dos diversos campos, suas leis gerais e especficas (Martins, 1987) e no focaliza a questo da transformao social. A sua abordagem dos campos deixa de lado elementos como classes sociais, acumulao de capital, entre outros, que ou esto ausentes ou so relegados a segundo plano, ficando ausente uma abordagem fundada no princpio metodolgico da totalidade (Viana, 2007). Apesar disso, ele nos traz elementos que podemos utilizar para realizar uma anlise crtica do fenmeno educacional, seja acrescentando a contribuio de outros autores seja encontrando em sua prpria obra recursos tericos para trabalhar a questo da mudana e transformao, tanto em sentido global quanto em sentido mais restrito, como no caso do campo educacional.

    Segundo Bourdieu, aqueles que esto submetidos ao pedaggica desconhecem o poder de imposio dela. Ora, o desconhecimento deste poder propicia burocracia escolar o exerccio da fora e submete professores e alunos a uma relao de fora onde o primeiro se encontra em flagrante vantagem (impe contedos, formas de avaliao, uso do tempo escolar, etc.) pois no topo da hierarquia o professor se encontra em posio dominante (pelo menos no que tange a relao professor e aluno).

    Ento a possibilidade de mudana estaria no processo de conhecimento do significado e compromissos assumidos pela ao pedaggica. Este conhecimento permitiria a mudana da prtica docente e daqueles que esto submetidos ao pedaggica. Se o desconhecimento do poder elemento para sua perpetuao, ento o conhecimento elemento para sua superao. Aqueles que executam ou so vtimas da ao pedaggica podem, ao ter conscincia deste processo de imposio, buscar alterar este processo, no sentido de romper com a reproduo automtica dela e abrindo brechas para mudanas, que, no entanto, s poderiam se concretizar efetivamente com uma transformao social total, isto , dos vrios campos e do conjunto da sociedade.

    Muitas aes se tornam possveis neste contexto e a elaborao de propostas e aes neste sentido tm na conscincia de que a ao pedaggica uma forma de violncia simblica uma pr-condio. Esta conscincia permite novos posicionamentos e aes no interior da escola, tanto por parte de professores quanto alunos, pois permite se buscar criar um projeto alternativo de escola, abrindo novos caminhos. Alm disso, permite a busca de aes extra-escolares que no reproduzem a estrutura da ao pedaggica produzida no seu interior.

    Mas todas estas iniciativas, j esboadas por vrias concepes pedaggicas e aes no interior da escola e fora dela, s podem se realizar a partir da percepo do processo educacional enquanto um sistema que impe um arbitrrio cultural. Neste sentido, temos uma importante contribuio de Bourdieu. A partir de Bourdieu podemos compreender o sistema de ensino e apresentar projetos para sua transformao.

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    REFERNCIAS

    BISSERET, Noelle. A Ideologia das Aptides Naturais. In: DURAND, Jos Carlos Garcia (org.). Educao e Hegemonia de Classe. Rio de Janeiro, Zahar, 1979.

    BOURDIEU, Pierre & PASSERON, Jean-Claude. A Reproduo: Elementos para uma Teoria do Sistema de Ensino. 2 ed. Rio de Janeiro, Francisco Alves: 1982.

    BOURDIEU, Pierre. A Economia das Trocas Lingsticas. In: ORTIZ, Renato (org.). Pierre Bourdieu. Coleo Grandes Cientistas Sociais. 2 ed. So Paulo, Editora tica: 1994.

    CAMPOS, Maria Malta. A Formao de Professores para Crianas de 0 a 10 anos: modelos em debate in: Revista Educao e Sociedade, no 68, 1999 p, 126-142.

    FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessrios prtica educativa. 28 ed., So Paulo: Paz e Terra, 1996.

    GADOTTI, Moacir & ROMO, Jos (Orgs.). Educao de Jovens e Adultos: teoria, prtica e proposta. 3 ed., So Paulo: Cortez, 2001

    MANACORDA, M. A. Marx e a Pedagogia Moderna. So Paulo: Cortez, 1991. MARTINS, Carlos Benedito. Estrutura e Ator: A Teoria da Prtica em Bourdieu. Revista

    Educao e Sociedade. No 27, Setembro de 1987. ORTIZ, Renato (org.). Pierre Bourdieu. Coleo Grandes Cientistas Sociais. 2 ed. So

    Paulo, Editora tica: 1994. TARDIF, Maurice. Saberes Docentes e Formao Profissional. Petrpolis: Vozes, 2002. VIANA, Nildo. A Esfera Artstica. Marx, Weber, Bourdieu e a Sociologia da Arte. Porto

    Alegre: Zouk, 2007.