EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA COMO FERRAMENTA NA MEDIAÇÃO DE CONFLITOS: CONTAMINAÇÃO DOS...

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Márcia Marques Instituto 5º Elemento "EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA COMO "EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA COMO FERRAMENTA NA MEDIAÇÃO DE CONFLITOS: FERRAMENTA NA MEDIAÇÃO DE CONFLITOS: CONTAMINAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS CONTAMINAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NA BACIA DO RIO GUANDU" NA BACIA DO RIO GUANDU" Ciclo Noturno da Biologia Ciclo Noturno da Biologia CEDER J – Paracambi CEDER J – Paracambi 2012 2012

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Documento elaborado para o 1º CICLO NOTURNO DE BIOLOGIA DO CEDERJ/Paracambi realizado em setembro de 2012

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Márcia MarquesInstituto 5º Elemento

"EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA COMO "EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA COMO FERRAMENTA NA MEDIAÇÃO DE CONFLITOS:FERRAMENTA NA MEDIAÇÃO DE CONFLITOS:CONTAMINAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS CONTAMINAÇÃO DOS RECURSOS HÍDRICOS NA BACIA DO RIO GUANDU"NA BACIA DO RIO GUANDU"

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20122012

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... a liberdade é sempre liberdade para algo e não apenas liberdade de algo. Se interpretarmos a liberdade apenas como o fato de sermos livres de alguma coisa, encontramo-nos em estado de arbítrio, definimo-nos de modo negativo. A liberdade é uma relação e, como tal, dever ser continuamente ampliada. O próprio conceito de liberdade contém o conceito de regre, reconhecimento, de intervenção recíproca. Com efeito, ninguém pode ser livre se, em volta dele há outros que não o são!

Inspirada em Heller, Veiga (1995, p.19)

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O que é educação ambiental crítica?• o cerne da Educação Ambiental Crítica é a

problematização da realidade;• Para a Educação Ambiental Crítica, a

emancipação é a finalidade primeira e última de todo o processo educativo que visa a transformação de nosso modo de vida;

• A educação crítica tem suas raízes nos ideais democráticos e emancipatórios do pensamento crítico aplicado à educação

• Para uma educação ambiental crítica, a prática educativa é a formação do sujeito humano enquanto ser individual e social, historicamente situado.

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O que é educação ambiental crítica? Paulo Freire, uma das referências fundadoras do

pensamento crítico na educação brasileira insiste, em toda sua obra, na defesa da educação como formação de sujeitos sociais emancipados, isto é, autores de sua própria história.

Inspirada nestas idéias-força que posicionam a educação imersa na vida, na história e nas questões urgentes de nosso tempo, a educação ambiental acrescenta uma especificidade: compreender as relações sociedade-natureza e intervir sobre os problemas e conflitos ambientais.

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O que é educação ambiental crítica?

Com a perspectiva crítica entendemos que não há leis atemporais, verdades absolutas, conceitos sem história, educação fora da sociedade, mas relações em movimento no tempo-espaço e características peculiares a cada formação social que devem ser permanentemente questionadas e superadas para que se construa uma nova sociedade vista como “sustentável”.

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O que é conflito ambiental?O que é conflito ambiental?

Conflito ambiental pode ser definido como "aquele em que há confronto de interesses representados em torno da utilização e/ou gestão do meio ambiente “ (CARVALHO et al, 1995) ou, buscando uma definição mais completa, aquele que envolve grupos sociais com modos diferenciados de apropriação, uso e significação do território, tendo origem quando pelo menos um dos grupos tem a continuidade das formas sociais de apropriação ameaçada por impactos indesejáveis decorrentes do exercícios das práticas de outros grupos. (ACSELRAD, 2004: 26)

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O movimento pela justiça ambientalO movimento pela justiça ambiental

O movimento pela justiça ambiental (JA) propõe articular o movimento ambientalista desenvolvido nas últimas décadas com a luta contra dinâmicas discriminatórias que colocam sobre o ombro de determinados grupos populacionais os malefícios do desenvolvimento econômico e industrial. Ele vem se constituindo num importante exemplo de resistência aos efeitos nefastos de um capitalismo globalizado, o qual utiliza sua crescente liberdade locacional de investimentos entre regiões e planetas para inibir a construção de parâmetros sociais, ambientais, sanitários e culturais direcionadores do desenvolvimento econômico e tecnológico. (Porto, 2005)

www.justicaambiental.org.brwww.justicaambiental.org.br

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICASREFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

• LOUREIRO, Carlos Frederico. Emancipação.In: Ferraro Júnior, L. A.. (Org.). Encontros e caminhos: formação de educadoras (es) ambientais e coletivos educadores. 1 ed. Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2007, v. 2, p. 157-170.

• Identidades da educação ambiental brasileira / Ministério do Meio Ambiente. Diretoria de Educação Ambiental; Philippe Pomier Layrargues (coord.). – Brasília: Ministério do Meio Ambiente, 2004. 156 p.;

• CARVALHO, I.; SCOTTO, G.; BARRETO, A. Conflitos sociais e meio ambiente: desafios políticos e conceituais. Rio de Janeiro: Ibase, 1995.

• ACSELRAD, H. As práticas espaciais e o campo dos conflitos ambientais. In: Acselrad, H. (org.), Conflitos Ambientais no Brasil. Rio de Janeiro: Relume Dumará. 2004.

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