EducaBrasil
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Começa com a gente. Transforma com você.Os Desafios da Educação Pública: Problemas ou Oportunidades?
Há um consenso sobre o papel da educação na promoção de uma sociedade mais igualitária e um mundo melhor. No Brasil, é de conhecimento geral que a educação pública tem um papel ainda mais importante na formação de uma nação mais justa, garantindo um futuro promissor ao país.
Diante de tantos desafios, os educadores muitas vezes se veem em situações em que se torna difícil encontrar caminhos viáveis para a construção de um ambiente que promova uma educação de qualidade. Sabemos, no entanto, da vocação desses profis-sionais, de seu amor à educação e sua convicção sobre a impor-tância de seu papel na sociedade.
O programa a seguir tem, portanto, mais do que o propósito de apresentar ferramentas e metodologias para tratar os principais desafios da educação pública no Brasil. Há, antes de mais nada, um resgate da relevância do papel do educador, de seu poder de modificar o ambiente, fazendo dos desafios oportunidades de melhoria da educação e, em última instância, de transforma-ção do país.
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AvaliaçõesExternas eAvaliaçõesInternas:
Um Diálogo
EducaçãoInclusiva
GestãoInovadora
NeurociênciaAplicada àEducação
Criatividade,Motivação e
PráticasPedagógicas
O programa desenvolvido pelo EducaBrasil levou em conta a realidade cotidiana das escolas. Com base nisso, as frentes de trabalho estabeleceram como obje-tivo instrumentalizar os educadores para superar alguns dos principais desafios da educação brasileira.
Confira a seguir as áreas abordadas no programa.
Avaliações Externas e Avaliações Internas:
Um Diálogo
Uma das frentes de trabalho contempladas é a de Avaliações,
área que tem passado por intensas transformações nos últimos anos, com o
surgimento de diferentes mecanismos de aferição de desempenho em larga escala.
Os gestores e educadores devem, primeiro, entender as finalidades de cada avaliação externa, para depois
fazer a ponte entre esses métodos e os instrumentos internos de medição.
Nesse processo precisam também interpretar e gerenciar os resultados,
por exemplo, do Ideb da escola. Por fim, devem repensar o projeto
pedagógico com base nos resultados obtidos nas avaliações em larga
escala e aplicá-lo em sala de aula.
Gestão Inovadora
Educação Inclusiva
É importante que os gestores estejam atualizados em relação aos conceitos mais modernos sobre liderança e também prontos para lidar com os desafios da sociedade tecnológica.
Isso passa necessariamente pela adoção de uma Gestão Inovadora, que tem o poder de transformar a escola num espaço criativo e ajudar no planejamento de estratégias que resultarão na melhoria real da qualidade de ensino.
Outra frente diz respeito à Educação Inclusiva, fundamental para transformar
a escola num espaço de todos, com respeito às necessidades especiais
dos alunos e à diversidade.
O programa vai preparar os docentes para receber e ensinar alunos com
deficiência, além de mostrar caminhos para envolver a família do estudante
nesse trabalho. Além disso, serão discutidas estratégias de alfabetização de alunos com necessidades especiais.
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Criatividade, Motivação e Práticas Pedagógicas
No dia a dia, os professores se veem diante de vários obstáculos que precisam ser superados. Por isso o EducaBrasil desenvolveu uma proposta de capacitação estruturada em quatro módulos que se baseia em algumas palavras--chave, como comunicar, experiências, ouvir, “ressignificar” e aplicar.
Entre os aspectos trabalhados nos módulos estão soluções para motivar os professores e fazer com que redescubram seu potencial criativo. Além disso, o programa mostrará como usar a arte para reduzir a indisciplina em sala de aula e como inserir de forma eficaz no planejamento escolar as exigências legais, como História, Cultura Africana e Indígena, Inclusão e Políticas Antibullying.
Neurociência Aplicada à Educação
Uma das áreas de destaque no mundo científico do século XXI,
a neurociência é um instrumento pedagógico importante, capaz de provocar um impacto positivo no
trabalho em sala de aula, tanto do professor como do aluno.
O programa vai explicar os conceitos básicos sobre a relação entre
neurociência e aprendizagem. A partir daí, mostrará como fazer para que todos os estudantes
aprendam e, especificamente, como favorecer o desenvolvimento do
aluno na escrita e na Matemática.
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Nas próximas páginas, vamos compartilhar uma leitura da realidade,
mas não vamos propor soluções mágicas. Nossa proposta é estabelecer
metodologias e ferramentas para encontrar soluções concretas e de longo prazo, pautadas nas
condições reais de cada cenário.
Sabemos que a solução está em suas mãos, educador. Nosso papel é propor instrumentos e métodos para viabilizá-la. Por isso dizemos:
Seja muito bem-vindo a uma jornada de transformação da educação pública no Brasil!
Começa com a Gente. Transforma com Você.
Uma das características singulares do programa é o seu embasamento na realidade e o conjunto de propostas concretas e viáveis.
Em cada frente de trabalho estão descritos os prin-cipais DESAFIOS enfrentados pela rede pública de ensino no Brasil na atualidade. Para cada desafio, será apresentada uma PROPOSTA DE SOLUÇÃO, fruto da combinação do estudo das característi-cas reais estudadas e das estratégias mais atuais e eficientes do ponto de vista educacional.
Contudo, sabemos que nenhuma teoria é sufi-ciente para enfrentarmos qualquer desafio. Para isso, desdobramos a proposta de solução em FERRAMENTAS e METODOLOGIAS eficazes, com abordagem prática e realista. Finalmente, estão descritos os objetivos e RESULTADOS ESPERADOS para cada estratégia descrita, fechando o enca-deamento a partir de cada um dos desafios.
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PROPOSTADE SOLUÇÃO
FERRAMENTAS
RESULTADOSESPERADOS
O DESAFIO
As principais
características
da realidade
enfrentada
pela educação
pública em seus
diversos aspectos.
Estratégias
atuais e
eficientes para
transformar os
desafios em
oportunidades
de melhoria.
Uma abordagem
realista que
apresenta uma
metodologia
para colocar
em prática a
estratégia
proposta.
Resultados
concretos, e não
se trata apenas
de reflexões. É
preciso propor
objetivos claros
para cada um
dos desafios.
Soluções concretas para desafios reais.
Nas últimas duas décadas, as escolas brasileiras passaram a par-ticipar de avaliações externas e em larga escala organizadas pelo Governo Federal, como Saeb, Aneb, Anresc e ANA. Medições como essas têm objetivos diferentes daquelas que ocorrem na sala de aula e servem aos gestores do sistema.
Como evolução desse quadro foi criado em 2007 o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), em cujos cálculos estão integrados os resultados da Aneb e da Anresc e as taxas de aprovação. Os resultados do Ideb começaram a ser calcula-dos em 2005 e, a partir desse ano, foram estabelecidas metas bienais a serem alcançadas pelas escolas.
Esse cenário impõe uma série de desafios aos gestores e líderes pedagógicos. Eles devem, por exemplo, envolver os educadores em torno de um projeto comum para integrar as avaliações inter-nas e externas e, assim, resolver problemas de aprendizagem. Isso significa orientar os professores para que avaliem melhor em sala de aula (avaliação interna) e auxiliá-los na interpretação dos resultados de avaliações externas. Só assim será possível planejar melhor as ações pedagógicas.
Foi justamente para instrumentalizar os gestores nesse processo que o EducaBrasil desenvolveu um programa de capacitação em avaliações com base na realidade das escolas.
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SAEB
Avaliação Nacional da Educação
Básica
Avaliação Nacional do Rendimento
Escolar
SAEB
Avaliações externas: sistemas de avaliação utilizadas para verificar o funcionamento das redes de ensino e oferecer subsídios para políticas educacionais baseadas em dados realistas e mais bem definidos em relação à aprendizagem dos alunos. São denomina-das externas porque são definidas, organi-zadas e conduzidas por quem não está no interior das escolas.
Sistema Nacional de Avaliação da Educação Básica: conjunto de sistemas de avaliações externas que visam contribuir para a melhoria de sua qualidade e para a universalização do acesso à escola. Procura oferecer dados que possibilitem maior compreensão dos fatos que influenciam no desempenho dos alu-nos. É composto por três avaliações, Aneb, Avaliação Nacional da Educação Básica; Anresc, também denominada Prova Brasil, Avaliação Nacional do Rendimento Escolar; ANA, Avaliação Nacional da Alfabetização.
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Anresc(Prova Brasil)
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Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica
IDEB
• Por unidade de federação• Por região• Brasil
• Por escola• Por município• Por unidade de federação• Por região• Brasil
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O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) reúne em um só indicador o fluxo escolar e médias de desempenho nas avaliações. O indicador é calculado com base nos dados sobre aprovação escolar obtido no Censo Escolar, e médias de
desempenho no ANEB e na Prova Brasil (Anresc).
i = ano do exame (Saeb e Prova Brasil) e do Censo Escolar;
Nji = média da proficiência em Língua Portuguesa e Matemática, padronizada para um indicador entre 0 e 10, alunos da unidade j, obtida em determinada edição do exame realizado ao fim da etapa de ensino;
Pji = indicador de rendimento baseado na taxa de apro-vação da etapa de ensino dos alunos da unidade j.
IDEBji=Nji∙Pji
0 ≤ Nj ≤ 10; 0 ≤ Pj ≤ 1 e 0 ≤ IDEBj ≤ 10
Taxa deaprovação
Proficiênciaem leitura
Proficiênciaem resolução de problemas
PROPOSTADE SOLUÇÃO
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Ajudar o líder pedagógico a entender as finalidades das avaliações externas
As escolas passam por diferentes tipos de avaliações externas, cada uma com finalidades diferentes. O desafio a ser enfrentado refere-se às muitas dúvidas das escolas sobre os objetivos de cada tipo de medição. Nesse contexto, tam-bém não se conhece plenamente, por exemplo, os propósitos das avaliações diagóstica1, formativa2 e somativa3.
1 – Diagnóstica: é realizada antes de um programa, curso ou disciplina. Seus resultados servem de base para o pro-fessor alterar as atividades de classe que foram planejadas em função da trajetó-ria prévia do aluno.
2 – Formativa: é aplicada ao aluno durante o desenvolvimento de um curso ou disciplina. Destinada a auxiliar direta-mente os professores, ela mostra se há necessidade de revisar o planejamento didático, possibilitando assim que as difi-culdades dos estudantes sejam supera-das antes do fim do período letivo.
3 – Somativa: conduzida ao final de um programa, procura medir os conhe-cimentos adquiridos. Sua finalidade é avaliar o processo pedagógico como um todo, embora geralmente apenas os alunos sejam responsabilizados pelos resultados. Com essa avaliação é possí-vel fazer ajustes nas edições seguintes de um curso ou disciplina.
A solução para esse desafio passa por um
módulo de introdução à avaliação edu-
cacional. O programa vai discutir com os
líderes pedagógicos as finalidades, por
exemplo, das avaliações diagnósticas,
formativa e somativa.
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O módulo utilizará como instrumentos:
• Textos e vídeos sobre o assunto.
• Questionário que ajudará na reflexão sobre os conceitos abordados.
• Apresentação de um relatório contendo as percepções do líder peda-gógico sobre os conceitos discutidos.
FERRAMENTAS
RESULTADOSESPERADOS
O objetivo é fazer com que o líder pedagógico saiba:
Identificar finalidades das avaliações educacionais, como aquelas que são realizadas antes (diagnóstica), durante (formativa) e depois (soma-tiva) do processo de ensino.
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PROPOSTADE SOLUÇÃO
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Como fazer a ponte entre as avaliações externa e interna
As avaliações externas e em larga escala, embora tenham suas limita-ções, não podem ser desconsideradas no processo de avaliação da escola. O problema é que os resultados desses mecanismos não têm sido analisados de forma articulada com as aferições de desempe-nho feitas em classe. Isso resulta num grande desafio para os líderes pedagógicos, que precisam encontrar maneiras de combinar os dois processos de avaliação sem ferir a autonomia pedagógica da escola.
Para ilustrar, vamos pensar no caso de uma avaliação
externa como a ANA. Imagine que a maioria dos alunos
apresente um nível insuficiente de aprendizagem em Língua
Portuguesa - por exemplo, entre estudantes do 3º ano nos
níveis 1 e 2. A escola pode, portanto, intensificar o plane-
jamento dos 2º e 3º anos em torno dos objetivos educa-
cionais dos níveis 3 e 4 da prova ANA. Para isso, pode usar
o diagnóstico realizado pela Provinha Brasil, por aluno.
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O módulo utilizará os seguintes instrumentos:
• Encontros presenciais ou ensino a distância.
• Textos e vídeos relacionados aos diferentes tópicos abordados.
• Preparação de um questionário para ajudar o líder pedagógico na reflexão sobre os conceitos tratados nos materiais de apoio.
FERRAMENTAS RESULTADOSESPERADOS
O líder pedagógico estará apto a:
• Analisar de forma articulada os resultados das avaliações exter-nas e interna.
• Usar essa análise para fazer um planejamento pedagógico.
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Como interpretar e gerenciar os resultados do Ideb na escola
Os resultados do Ideb começaram a ser calculados em 2005. A partir de então, as escolas precisam alcançar determinadas metas de desempenho. Uma delas é atingir, na primeira fase do Ensino Fundamental, um resultado mínimo igual a 6 até 2021. A questão é que, dentro das instituições de ensino, há muitas dúvidas sobre como o Ideb é formado e como des-membrar seus dados.
Os líderes pedagógicos precisam não apenas inter-
pretar mas também gerenciar o trabalho a ser reali-
zado na escola com base nos resultados coletados.
Para isso, o módulo discutirá como o Ideb é com-
posto e como trabalhá-lo de modo que ele seja de
fato um termômetro para a correção das deficiên-
cias pedagógicas.
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O módulo utilizará como instrumentos:
• Análise detalhada dos componentes do Ideb.
• Textos e vídeos relacionados ao tema.
• Exercícios com uma planilha para análise dos resultados da escola.
• Apresentação de relatórios dos materiais e planilha do Ideb.
FERRAMENTAS
RESULTADOSESPERADOS
O módulo pretende que o líder pedagógico saiba:
• Interpretar os resultados do Ideb.
• Gerenciar o trabalho a ser desenvolvido na escola tendo por base a análise dos resultados obtidos no índice.
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Como repensar o projeto pedagógico apoiado nas avaliações externas e sensibilizar os professores para que apliquem em sala de aula atividades pensadas com base nas medições em larga escala.
Todo o processo de avaliação externa tem como objetivo fornecer subsídios para aperfeiçoar o ensino na escola. Mas, para esse ciclo ser bem-sucedido, é necessário que ele resulte na construção de um projeto pedagógico que tenha como base o que foi diagnosticado pelas avaliações externas. Em termos práticos, o desafio é como apli-car em sala de aula atividades pensadas especificamente para resolver deficiências identificadas pelos sistemas de medição em larga escala.
O líder pedagógico precisa sensibilizar os professores
para a construção de um projeto pedagógico com base
nos resultados das avaliações externas. Isso passa, entre
outros aspectos, pela aplicação em sala de aula de ati-
vidades voltadas especificamente aos pontos que, con-
forme identificado pelas avaliações externas, precisam
ser melhorados.
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Para o desenvolvimento desse módulo haverá:
• Encontros presenciais e on-line.
• Textos e vídeos relacionados ao tema.
• Discussão sobre as melhores estratégias para estimular o professor a repensar as atividades pedagógicas.
FERRAMENTAS
RESULTADOSESPERADOS
O módulo vai preparar o líder pedagógico para:
• Sensibilizar os professores sobre a necessidade de repensar o projeto pedagógico tendo em vista os resultados das avalia-ções externas.
• Auxiliar os educadores no desenvolvimento de atividades em classe que ajudem a resolver os problemas de aprendizagem identificados pelas avaliações externas.
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A educação inclusiva é fundamental na busca por transformar a escola num espaço de todos, com respeito à diversidade e às necessidades especiais por parte dos alunos. Sua aplicação prá-tica, no entanto, impõe uma série de desafios aos líderes peda-gógicos. Os obstáculos já se iniciam no momento da discussão do tema, pois é comum o professor, embora reconheça a impor-tância e saiba da obrigatoriedade da inclusão, temer que esse processo resulte em mais encargos para ele.
Para ajudar as escolas a enfrentar esse e outros desafios de forma prática e objetiva, o EducaBrasil, da Editora do Brasil, propõe um programa de capacitação para a educação inclusiva. O curso foi elaborado com base na realidade cotidiana dos educadores do país, com soluções práticas e aplicáveis.
O objetivo do EducaBrasil é instrumentalizar os líderes pedagó-gicos a tomar atitudes concretas que atendam às necessidades dos estudantes com deficiência e, ao mesmo tempo, criem um ambiente inclusivo na sala de aula e na escola toda.
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Como preparar os docentes para receber e ensinar alunos com deficiência.
É comum o líder pedagógico se deparar com uma equipe de educa-dores que muitas vezes não está devidamente orientada e preparada para receber estudantes com deficiência. Além disso, os currículos ten-dem a criar a expectativa de um modelo único e fixo de estudante, resultando numa proposta de ensino e aprendizagem única. Os que não se enquadram nessa concepção são vistos como inadequados.
O programa atuará de forma que os educadores compreen-
dam bem o conceito de deficiência, conheçam e saibam usar
os recursos didáticos e tecnologias inclusivas disponíveis.
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Os conceitos e práticas de educação inclusiva serão estudados por meio de uma plataforma de ensino a distância que leve em conta os seguintes elementos:
Reconhecimento da realidade, percepção das necessidades: com base nos depoi-mentos gravados de estudantes, o professor perceberá melhor as necessidades do aluno e o que é necessário mudar em sua abordagem.
Dicas práticas: também por meio de vídeos, profissionais explicarão o conceito de deficiência e darão dicas práticas para promover a diversidade na escola.
Experiências escolares inclusivas bem-sucedidas: textos e vídeos que mostrem boas ações em escolas de diversas regiões brasileiras.
Como fazer: sugestões de tecnologias inclusivas, recursos didáticos (indicações de livros, sites, blogs) e explicações sobre como utilizá-los.
FERRAMENTAS
RESULTADOSESPERADOS
O módulo vai preparar o líder pedagógico para compreender de fato os aspectos fundamentais relacionados à inclusão, como:
• Acessibilidade.
• Legislação.
• O uso adequado de tecnologias inclusivas e outros recur-sos didáticos.
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Como envolver a família do aluno.
O segundo desafio que mais preocupa os líderes pedagógicos é a família, pois sem a participação dos pais o trabalho de inclu-são é prejudicado.
Um problema muito comum enfrentado pelas escolas é que muitas vezes a própria família, por não perceber o potencial do filho, não investe na ampliação dos conhecimentos da criança, ou adota uma postura superprotetora.
Por meio de apresentação de casos práti-
cos, depoimentos de especialistas e indica-
ção de ações a serem tomadas em sala de
aula, o EducaBrasil vai preparar os docen-
tes para superar essa barreira estimulando
os familiares a acompanhar e apoiar os alu-
nos durante a escolarização.
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O programa vai trabalhar neste módulo com os seguintes recursos:
Familiares: depoimentos em vídeo de pais que auxiliam o líder pedagógico e os professores a conhecer melhor a realidade do aluno e de sua família.
Professores: depoimentos de professores sobre sua relação com famílias de estudantes com deficiência e reflexões sobre os resultados dessa interação.
Especialistas: também por meio de vídeos, profissionais de diferentes organi-zações mostrarão como manter um diálogo produtivo entre a escola e as famí-lias para, assim, ajudar no desenvolvimento da criança.
Experiências escolares bem-sucedidas: textos e vídeos que mostrem casos de sucesso em escolas de diversas regiões brasileiras.
Como fazer: sugestões de estratégias e leituras para estimular a colaboração entre pais, familiares e a escola.
FERRAMENTAS
RESULTADOSESPERADOS
• Estimular o líder pedagógico a refletir sobre a melhor maneira de se relacionar com a família de estudantes com deficiência, levando em conta os diferentes arranjos familiares.
• Estabelecer canais efetivos de atuação conjunta entre escola, famí-lia e alunos.
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Como transformar os desafios da alfabetização inclusiva em práticas pedagógicas eficazes.
A alfabetização inclusiva traz dois desafios à escola: primeiro o processo de alfabe-tização, que por si só nos parece ser um grande fator de exclusão; e o outro desa-fio é a própria inclusão. Para enfrentar os desafios, o professor precisa voltar seu olhar para cada aluno e para as suas práticas. Pode parecer impossível diante de um cenário cheio de obstáculos, porém existem possibilidades se houver reflexão, abertura, troca, compartilhamento de responsabilidades. O professor, ao transfor-mar sua forma de enxergar a inclusão escolar, ao conhecer as estratégias de traba-lho inclusivo na alfabetização e romper com os pressupostos de homogeneidade ainda presentes na escola, pode fazer a diferença.
Repertoriar o líder pedagógico com conhecimentos específicos sobre
alfabetização inclusiva e suas especificidades, o olhar da neurociência para
alfabetização das pessoas com deficiência, orientações metodológicas com
relação à leitura e à escrita que facilitem a aprendizagem, entendendo que
não existe homogeneidade nem na igualdade, nem na diferença.
Essa ação pretende que cada escola tenha seu implementador ao lado dos
professores, trilhando caminhos pedagógicos que otimizem a alfabetização
inclusiva, as adaptações curriculares e o uso das tecnologias assistivas.
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Duas ferramentas se destacam como auxiliares no processo de alfabetização inclusiva: as adaptações
curriculares e as tecnologias assistivas.
Adaptações curriculares: pequenos ajustes no currículo para que ele se torne mais apropriado ao acolhimento da diversidade em sala de aula. Essas modificações são consideradas de pequeno porte, pois acontecem sob responsabilidade do professor e não exigem auto-rização de instâncias superiores. A ênfase será para os procedimen-tos de ensino: o que ensinar; quando ensinar; como ensinar; como e quando avaliar. Para tal, o professor deve conhecer as características do desenvolvimento linguístico e cognitivo dos alunos para criar prá-ticas inclusivas.
Tecnologia Assistiva (TA): trata-se de uma área do conhecimento, de característica interdisciplinar, que engloba produtos, recursos, metodo-logias, estratégias, práticas e serviços que objetivam a funcionalidade, relacionada à atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando à sua autonomia,
independência, qualidade de vida e inclusão social.
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Com a palavra, o professor (Formação EAD): depoi-mentos de professores em relação às suas experiências de
alfabetização inclusiva.
Palavra do especialista: gravação sobre aspectos importantes da alfabetização inclusiva, reconhecendo e refletindo sobre os direitos de aprendizagem e possibilidades em sala de aula.
Experiências escolares bem-sucedidas: indicações de tex-tos, relatos, estudos de caso, vídeos com situações de diversas regiões brasileiras.
Como fazer: mostra de tecnologias assistivas produzidas pelo grupo e adaptações curriculares realizadas pelos cursistas com seu grupo; produção de material escrito que servirá de norteador de adaptações curriculares e TA, possíveis para outros professores.
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RESULTADOSESPERADOS
O objetivo é fazer com que o educador ou líder pedagógico possa:
• Ter um olhar para o aluno e não para a deficiência.
• Criar um ambiente alfabetizador que favoreça a aprendizagem das crianças em espaços comuns.
• Conhecer estratégias de trabalho inclusivo de alfabetização.
• Conhecer e reconhecer características específicas das deficiên-cias mais encontradas na escola e as estratégias para trabalhar com alunos com características e comportamentos diversos.
• Fazer a transposição didática do que foi aprendido durante o curso ao reconhecer as estratégias pertinentes na otimização da alfabetização inclusiva.
• Produzir materiais adaptados que possam potencializar o pro-cesso de aprendizagem do grupo.
• Dar suporte pedagógico aos professores (no caso dos líderes pedagógicos).
31
Os gestores enfrentam todos os dias uma série de desafios no comando das escolas. Os obstáculos são os mais variados, como, por exemplo, os relacionados aos aspectos administra-tivos, de recursos humanos, organizacionais e, claro, os peda-gógicos. Além disso, precisam se atualizar permanentemente para compreender as transformações pelas quais passa o país e a educação no século XXI.
É nesse contexto que se torna crucial colocar em prática uma gestão inovadora nas escolas. Por meio da adoção de conceitos modernos de liderança, por exemplo, o gestor poderá transfor-mar a escola em um espaço criativo e, valendo-se do uso inteli-gente das novas tecnologias, engajar toda a comunidade esco-lar em torno de um projeto de ensino e aprendizagem eficaz.
É para contribuir com os gestores nesse processo que o EducaBrasil preparou o programa de capacitação Gestão Inovadora.
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Como preparar os gestores para enfrentar os desafios da sociedade tecnológica.
Com a popularização das tecnologias digitais dentro e fora das salas de aula, a transmissão do conhecimento tornou-se um grande desafio para os gestores e professores. A dificuldade é ainda maior em razão de boa parte desses profissionais ter estudado e aprendido a ensinar em uma época pré-digital, quando não havia ferramentas interativas e de colabo-ração em rede capazes de conectar mestres e estudantes.
As novas gerações de alunos, criadas em ambientes totalmente digi-tais, forçam uma urgente transformação nas metodologias de ensino. Só assim será possível atender às demandas da chamada Educação 3.0, conceito que vem sendo disseminado por pensadores como o americano Jim Lengel, professor da Universidade de Nova York. Entre outros fato-res que mudaram o cenário escolar está a nova escola, que ele define como uma instituição na qual “alunos e professores produzem em con-junto, empregam ferramentas apropriadas para a tarefa e aprendem a ser curiosos e criativos”.
Este módulo vai fazer com que os gestores
compreendam o conceito de Educação 3.0 para
que, a partir daí, tenham condições de adap-
tar a escola a essa nova realidade.
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O programa vai utilizar os seguintes instrumentos:
• Encontros presenciais.
• Reuniões on-line com especialistas.
• Textos, vídeos, simulações, exercícios e outras ferramentas tecno-lógicas com foco no trabalho colaborativo.
• Discussão sobre tecnologias que revolucionaram o mundo, a nova educação e a relação entre imigrantes digitais e nativos digitais, entre outros tópicos.
FERRAMENTAS
RESULTADOSESPERADOS
O programa vai capacitar os gestores a:
• Compreender o impacto da tecnologia e da internet na socie-dade e na gestão escolar.
• Perceber como é importante que o gestor assuma o papel de liderança no processo de inovação da educação.
• Compreender que a escola não deve apenas adotar tecnologias digitais, mas repensar sua metodologia de ensino.
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Como tornar a escola um espaço inovador.
Gerir uma escola, em toda sua complexidade, é uma tarefa desafiadora que exige do gestor uma visão atualizada sobre educação, processos e o seu papel como líder de um grupo. O grande desafio nesse contexto é desenvolver uma visão sistêmica da escola, integrando suas partes a um todo, e criar as bases para torná-la um ambiente de inovação.
O programa vai promover a reflexão sobre práticas
de liderança. Além disso, vai estimular o gestor a
tomar consciência de seu processo cognitivo e, com
isso, melhorar sua organização profissional.
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O módulo utilizará como instrumentos:
• Encontros presenciais.
• Reuniões on-line.
• Vídeos, textos e outras ferramentas tecnológicas.
• Simulações de como agir em diferentes situações.
FERRAMENTAS
RESULTADOSESPERADOS
O programa de Gestão Inovadora do EducaBrasil vai capacitar os gestores para:
• Conhecer e se apropriar das ferramentas de organização do tempo.
• Desenvolver competências de liderança necessárias à gestão, prin-cipalmente em aspectos relacionados à dimensão pedagógica.
• Melhorar a qualidade da gestão dos processos na escola.
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Como planejar e definir estratégias que resultem em melhoria real de qualidade de ensino.
O planejamento deve receber atenção especial por parte do líder peda-gógico. Se ele não planejar suas ações e tarefas, de nada adiantará pos-suir uma excelente concepção sobre como transformar a realidade de sua escola.
O problema é que, na prática, o gestor costuma funcionar como um “bom-beiro”, aquele que apaga incêndios o dia todo em razão da falta de um melhor planejamento da operação da escola. E não pode ser assim. O planejamento possibilita o compromisso com a ação e responsabiliza os agentes envolvidos.
O curso mostrará ao gestor como formular, junto
com sua equipe e toda a comunidade escolar, um
planejamento estratégico que guie as ações da uni-
dade. Ensinará também a melhor maneira de acom-
panhar a execução do plano.
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O módulo contará com:
• Encontros presenciais.
• Reuniões on-line.
• Vídeos, textos e outras ferramentas tecnológicas.
• Análise dos fatores de sucesso na gestão escolar.
• Análise dos obstáculos enfrentados na gestão escolar e como superá-los.
FERRAMENTAS
RESULTADOSESPERADOS
O programa de Gestão Inovadora do EducaBrasil vai capacitar os gestores para:
• Utilizar de forma adequada ferramentas que ajudem a identificar pon-tos fortes e pontos fracos da escola.
• Definir prioridades de curto, médio e longo prazos e elaborar um plano de ação.
• Promover ambiente de trabalho colaborativo entre os membros da comunidade escolar estimulando a gestão democrática.
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O objetivo principal da escola é fazer com que todos os alunos aprendam e utilizem seus conhecimentos de forma integrada e criativa. Não é uma tarefa fácil. O uso da neurociência como suporte para o planejamento de ações pedagógicas, no entanto, pode facilitar esse processo.
Os conhecimentos disponíveis sobre o funcionamento do cérebro podem ajudar na formulação de uma proposta educativa eficaz. Já há estudos, aliás, que demonstram que a aplicação desses conceitos em sala de aula produz um impacto positivo tanto no trabalho do professor como no aprendizado dos alunos.
É justamente para capacitar o líder pedagógico a usar a neuro-ciência como um instrumento pedagógico que o EducaBrasil oferece o programa Neurociência Aplicada à Educação.
O curso contará com uma apresentação feita pela especialista Elvira Souza Lima e com encontros presenciais estruturados em quatro eixos de aplicação da neurociência à educação. Todo o programa foi baseado em desafios enfrentados diariamente pelos professores.
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Como fazer com que todos os alunos aprendam.
Aprender é uma capacidade que está diretamente ligada ao cére-bro, local onde se dá o processamento de informações. A aprendi-zagem escolar resulta das possibilidades do desenvolvimento – todo ser humano pode aprender, salvo impedimentos biológicos graves. O desafio é que nem sempre esse processo flui como deveria.
O educador deve entender alguns conceitos básicos sobre
neurociência e aprendizagem. Em outras palavras, saber como
o cérebro aprende permitirá a ele – e ao líder pedagógico
– refletir sobre sua prática e modificá-la, se for necessário.
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O módulo utilizará como instrumentos:
• Encontros nos quais serão propostas análises, estudos de casos, relações com o livro didático e propostas de soluções.
• Explicação dos conceitos e dos processos de apren-dizagem com base em pesquisas de neurociência. A referência para as discussões será o livro Neurociência e aprendizagem, de Elvira Souza Lima.
FERRAMENTAS RESULTADOSESPERADOS
O programa pretende:
• Capacitar o líder pedagógico e os professores para lidar com os principais conceitos de neurociência.
• Prepará-los para usar a neurociência como suporte nas ativida-des pedagógicas.
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Como melhorar o aprendizado e a organização interna do aluno para lidar com as informações que recebe.
O professor traz em sua memória um conhecimento já consolidado. O aluno, por sua vez, precisa construí-lo. Assim, o educador se apoia na memória para ensinar, e o aluno precisa dela para aprender. Ao mesmo tempo, na sala de aula, tudo o que professor diz, em geral, precisa ser imaginado pelo aluno.
Compreender bem como funciona a relação entre memória, imagina-ção e aprendizado, por exemplo, é importante para o professor esti-mular o desenvolvimento do aluno e motivá-lo a estudar. O desafio é,
no entanto, aplicar esse saber no planejamento de ações práticas.
É preciso mostrar ao educador que aprender implica, entre
outros aspectos, no exercício da função imaginativa e da
memória e que é necessário aplicar esses recursos, de forma
consciente, na preparação de atividades em sala de aula.
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O módulo vai utilizar:
• O livro Memória e imaginação, de Elvira Souza Lima, como refe-rência para os encontros.
• Documentários, links de livros didáticos e discussão sobre expe-riências bem-sucedidas.
FERRAMENTAS RESULTADOSESPERADOS
O programa tem como objetivo:
• Preparar os educadores para a aplicação de conceitos e expe-riências que o ajudem a aperfeiçoar as atividades de sala de aula.
• Melhorar os resultados dos alunos nas diversas situações de aprendizagem.
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Como atender a diversidade em sala de aula e proporcionar boas situações de aprendizagem.
Aprender depende de ações educativas planejadas, de acordo com o desenvolvimento humano. Mas cada turma – assim como cada aluno – tem suas especificidades. Lidar com essas diferenças é um grande desafio para líderes e professores.
A neurociência oferece o embasamento necessário para
se pensar em um planejamento pedagógico que res-
peite as especificidades de cada turma. Nesse contexto,
é preciso mostrar ao professor como ele deve agir ao
perceber que o aluno não aprende e também como
criar situações que facilitem o aprendizado.
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O módulo vai utilizar como instrumento:
• O livro Quando a criança não aprende a ler e escrever, de Elvira Souza Lima.
FERRAMENTAS
RESULTADOSESPERADOS
O módulo pretende:
• Habilitar o educador para que ele explore todo o seu potencial criativo na elaboração de situações e atividades que facilitem o aprendizado do aluno.
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Como favorecer a aprendizagem da escrita e da matemática em sala de aula e, consequentemente, melhorar os resultados das avaliações.
A condição fundamental para o sucesso escolar é que o aluno se aproprie da escrita e da Matemática, que fornecem os ins-trumentos para o pensamento. Muitos alunos, porém, têm difi-culdades para desenvolver essas competências. Como a escola pode superar esse problema?
Dominar a leitura e a escrita e formar os conceitos básicos
da Matemática são condições para o pleno desenvolvimento
do aluno, o que passa pela aprendizagem em várias áreas do
currículo. Por isso o módulo vai apresentar exemplos e mos-
trar como planejar e aplicar ações voltadas à melhoria do
aprendizado nessas áreas.
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O módulo utilizará como instrumentos:
• O livro Português para professores alfabetizado-res, de Elvira Souza Lima.
• Além dos encontros presenciais, haverá momentos on-line para esclarecimento de dúvidas.
FERRAMENTAS
RESULTADOSESPERADOS
O objetivo é capacitar o professor para:
• Identificar os conhecimentos básicos e necessários para a formação de memórias que ajudem os alunos a aprender.
• Contribuir diretamente com a melhoria do desempe-nho dos alunos nas áreas da escrita e da Matemática.
49
No cotidiano das escolas, os educadores precisam superar vários obstáculos e assumir sua responsabilidade para com a melho-ria da qualidade da educação. Isso porque deles se espera uma postura inovadora e capaz de provocar mudanças positivas no mundo a seu redor.
O EducaBrasil conhece a realidade do professor e está prepa-rado para ajudá-lo a enfrentar os novos desafios da educação. Por isso desenvolveu uma proposta de formação e capacitação que conta, entre outros aspectos, com discussão de conceitos e boas práticas em sala de aula, compartilhamento de expe riências e análise de situações frequentes do cotidiano da escola.
Dessa forma, as propostas dos quatro módulos oferecidos ao longo do ano estão baseadas em algumas palavras-chave. São elas: comunicar, experiências, ouvir, “ressignificar” e aplicar.
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Professores desmotivados se veem com dificuldades para agir diante de uma realidade complexa e em constante transformação.
Nas escolas de todo o país é comum encontrar docentes que, em razão de diferentes obstáculos, se veem desestimulados. Um dos efeitos diretos disso é o não desenvolvimento de sua força criativa.
O primeiro passo para reverter essa situação
é propor aos professores que parem e perce-
bam o seu potencial criativo. Por meio dessa
reflexão podem resolver situações problemá-
ticas e encontrar soluções. O ponto de partida
é a autovalorização.
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O módulo utilizará como instrumentos:
• A criação de momentos de experiência relacionados à criatividade e a seu poder de transformação, empatia e ousadia.
• Os participantes vivenciarão, em ambiente colaborativo, as seguin-tes etapas: inspiração, síntese, idealização e experimentação, e implementação.
• Uso de técnicas que podem ser úteis no dia a dia do professor ao se deparar com diferentes desafios.
FERRAMENTAS RESULTADOSESPERADOS
O programa pretende:
• Quebrar a crença de que somente algumas pessoas são criativas e, assim, permitir aos professores ter novas ideias e coragem para colocá-las em ação.
• Eles devem sair do encontro com propostas para a seguinte questão: Como administrar o tempo, já que a sensação é de que a carga horária não é suficiente para o volume de conteú-dos e demandas do cotidiano?
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Como lidar com a indisciplina em sala de aula?
No primeiro módulo foi dada a oportunidade para o pro-fessor, com base naquilo que sabe, buscar soluções para aquilo que ele ignora.
Nessa etapa, ele poderá refletir sobre sua capacidade cria-tiva para resolver problemas de indisciplina na sala de aula.
Um dos caminhos para superar esse desafio é perceber que a
arte exerce um papel importante nesse contexto, pois ela é mobi-
lizadora de aspectos sociais, cognitivos e afetivos. Dessa forma,
os professores devem deixar de enxergá-la como uma obrigato-
riedade legal, mas sim como uma aliada em sala de aula.
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O módulo de oito horas se dividirá em três momentos:
1. Arte, suas linguagens e seu poder integrador no processo educa-tivo. Será realizado por meio de experimentações e discussões.
2. Análise de casos que envolvem a relação entre arte e indisciplina/ rodada de ideias.
3. Arte além da sala: elaboração de um projeto para envolver a comu-nidade escolar no combate à indisciplina por meio da arte. Pode
servir como sugestão para as escolas de período integral.
FERRAMENTAS RESULTADOSESPERADOS
As atividades pretendem:
• Mudar a concepção do uso da Arte na escola transformando-a numa aliada, na tentativa de reduzir problemas de indisciplina.
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O que faço quando o aluno não aprende?
Quando se diz que um aluno não aprende, como fazer para identificar esse momento e a dificuldade de aprendizagem? Isso ocorre porque a aprendizagem varia de acordo com situações e formas de ensino.
No módulo anterior, a arte foi ressaltada como uma das ferramentas de combate à indisciplina.
E qual é seu papel em relação às dificuldades de aprendizagem?
Novos olhares podem ser consolidados para superar as dificuldades no ato de aprender?
A atividade artística envolve aspectos como percepção, imagi-
nação, atenção e memória, fatores fundamentais para a apren-
dizagem dos conhecimentos escolares formais. Outro desta-
que deve ser em relação às competências socioemocionais e
seu impacto no aprendizado. É preciso criar situações inten-
cionais com face nas habilidades não cognitivas.
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O módulo de oito horas está dividido da seguinte forma:
1. Apresentação dos resultados dos projetos elabora-dos no módulo anterior.
2. Esclarecimento sobre a presença da arte nas diversas disciplinas e habilidades envolvidas.
3. Trabalho em equipe – exploração dos conteúdos artís-ticos e os demais componentes curriculares.
4. As competências socioemocionais na sala de aula: concepções, resultados e diálogo com a Arte.
RESULTADOSESPERADOS
O módulo tem como objetivos:
• Fazer com que os professores reconheçam o papel da Arte no desenvol-vimento cognitivo e, a partir daí, criar momentos de aprendizagem mais enriquecedores.
• Reconhecer as relações e contribuições da Arte com as outras disciplinas.
• Perceber a relevância das competências socioemocionais no aprendizado, tanto de alunos como de professores.
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FERRAMENTAS
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Como inserir de forma produtiva no planejamento escolar as exigências legais de trabalho, como Arte, História e Cultura Africana e Indígena, Inclusão, Políticas Antibullying?
O professor precisa acolher os aspectos da cultura, da diversidade e do coti-diano do aluno. Ele precisa ter segurança e clareza sobre o ponto que deseja atingir e estar ciente de que os mesmos saberes podem ser trabalhados de formas diferentes.
“Um currículo para formação humana é orientado para o acesso de todos aos bens culturais e ao conhecimento. Deve estar, assim, a serviço da diversidade”, explica Elvira Souza Lima.
Os módulos anteriores já ofereceram algu-
mas pistas sobre a importância do trabalho
com questões exigidas pelas leis, como a
Arte, no ensino básico. Com certeza, para se
adequar às leis, cabe à escola e a seu corpo
docente redesenhar as aulas, suas práticas e
recursos utilizados.
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Arte e Práticas Culturais dão suporte à aprendizagem de conteúdos escolares e possibilitam a percepção de si mesmo. Somos seres culturais. Ao trabalhar a cultura afro-brasileira/indígena e suas narrativas, por exemplo, é possível ampliar o reper-tório da criança e também a sua compreensão sobre os diversos gêneros textuais.
O foco deste módulo de oito horas é a narrativa.
Está dividido em três momentos:
a) Contar histórias, uma tradição a ser ressaltada aos alunos. Fortalecimento da imagem dos Griôs e da importância dos gêneros orais.
b) Aspectos culturais e a conversa com o livro didático.
c) As brincadeiras e a aprendizagem nos diversos componentes curriculares.
RESULTADOSESPERADOS
O módulo pretende:
• Explorar materiais disponíveis na própria rede pública, distribuídos pelo MEC e que não são trabalhados por falta de preparo dos professores.
• Possibilitar aos docentes contemplar a narrativa em sua rotina e privile-giar a diversidade.
• Enxergar os benefícios das temáticas obrigatórias por lei.
• Que os professores que participarem dos três momentos possam inscre-ver seu projeto para divulgação no Portal EducaBrasil.
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FERRAMENTAS
O programa conta com a participação de profissionais que estão entre os mais importantes especialistas das respectivas áreas no Brasil.
Mestra em Educação Matemática. Pesquisadora da Faculdade de Educação da USP e participante do Grupo de Estudos e Pesquisas em Avaliação
Educacional (Gepave).
ÉRICA CATALANI
Licenciado em Pedagogia pela Universidade Federal de São Carlos-SP (1984). Mestre (2002) e Doutor (2007) em Educação pela Universidade de São Paulo. Trabalhou como Técnico de Desenvolvimento Profissional no Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial de São Paulo (Senac SP), de 1988 a 1994, e como Coordenador Pedagógico na Rede Municipal de Ensino de São Paulo, de 1995 a 2008. Atualmente é professor da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (Feusp), onde coordena o Grupo de Estudos e Pesquisas em Avaliação Educacional (Gepave), investigando, principalmente, os temas de ciclos, progres-
são continuada, gestão educacional e avaliação educacional.
OCIMAR MUNHOZ ALAVARSE
AVALIAÇÕES EXTERNAS E AVALIAÇÕES INTERNAS
AVALIAÇÕES EXTERNAS E AVALIAÇÕES INTERNAS
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Psicóloga e administradora pública, mestra em educação; consultora na área da inclusão da pessoa com deficiência com foco em educação e políticas públicas; asses-sora especial da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência e Mobilidade Reduzida de São Paulo, consultora do Instituto Rodrigo Mendes; consultora internacional para elaboração da Política de Educação Especial orientada para Inclusão Educacional de Angola.
Professora e coordenadora de cursos de graduação e pós-graduação lato sensu em educação; tem arti-gos publicados; elaboradora de cursos de educa-ção a distância (EAD); gestora pública do Ministério da Educação e Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República ligada à Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência; consultora em organismos internacionais; participa de eventos no Brasil e no exterior como palestrante.
Focos de atuação: políticas públicas orientadas para inclusão, educação inclusiva.
LILIANE GARCEZ
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EDUCAÇÃO INCLUSIVA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Consultora na área da Inclusão de Pessoas com Deficiência, Socióloga, coordenadora Executiva do Amankay Instituto de Estudos e Pesquisas, pesquisadora, colunista da revista Reação; associada da Ashoka Empreendedores Sociais; membro do Conselho Curador do Instituto Rodrigo Mendes; membro da Comissão Consultora do Observatório LIDAR COM, sobre Atenção Integral à Saúde das Pessoas com Deficiência do Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal Fluminense/UFF.
Autora do livro Caminhos da Inclusão – a trajetória da formação profissional de pessoas com deficiên-cia no SENAI-SP (Editora SENAI, 2012), responsável pelo desenvolvimento da Metodologia SESI SENAI de Gestão e Qualificação Profissional para Inclusão de Pessoas com Deficiência; organizou livros e publicações sobre Inclusão, Educação e Educação Profissional; tem artigos publicados; é conteudista de vídeos e de cur-sos de educação a distância (EAD); participa de even-tos no Brasil e no exterior como palestrante. Focos
de atuação: Inclusão na educação e no trabalho.
MARTA GIL
Professora Doutora em Educação pela Faculdade
de Educação/USP, mestra em Ciências da Comunicação
pela ECA/USP, redatora dos PCN em Ação e PCN + Conceitos
Estruturantes para o MEC; idealizadora da Avaliação de Práticas Educacionais Inovadoras Apoiadas Pelas Tecnologias Digitais; autora do Guia Crescer em Rede, financiado pela Fundação Odebrecht e do curso Melhor Gestão, Melhor Ensino para a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo. Diretora técnica do Instituto Crescer, onde há mais de 10 anos coordena projetos na área de educa-ção, muitos deles voltados à formação de pro-fessores para adoção de tecnologias digitais nas estratégias de ensino e aprendizagem. Articulista da revista Profissão Mestre, blog da revista Exame
e do Portal Educar para Crescer.
LUCIANNA ALLAN
Pedagoga/UFF-RJ.
Especialista em Orientação Educacional/UFF-RJ.
Especialista em Alfabetização/EFEI-RJ.
Especialista em Alfabetização de Adultos/UnB-DF.
Especialista em Educação Matemática pela PUC-RS.
Especialista em Alfabetização de Classes Especiais UERJ-RJ.
Formadora no Programa de Formação de Professores Alfabetizadores/MEC (PROFA).
Especialista em Desenvolvimento Infantojuvenil e Saúde Mental –– Santa Casa de Misericórdia-RJ.
Especialista em “Dificultades de Aprendizaje: Dislexia y Disgrafía. Programa preventivo y correctivo de la enseñanza de la lectoescritura” Universidad de Madrid - Espanha.
Curso de Formação do Educador Infantil- FIOCRUZ-RJ.
Especializando-se em Neuropsicopedagogia/Educação Inclusiva/CENSUPEG-J.
Autora de Livro Didático - 1º AE - Língua Portuguesa/ Editora do Brasil S.A.
RITASANTANNA
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
GESTÃO INOVADORA
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ELAINE LEICK
Formação em Neurociência, Antropologia, Psicologia e
Música. Doutora pela Sorbonne, Paris, em Sciences de l´Éduca-
tion. Pós-doutorados pela Stanford University, em Antropologia e
Linguística; em Desenvolvimento Humano na University of New Jersey e em
Educação Multicultural pela University of New Mexico
Pesquisadora em desenvolvimento humano aplicado à edu-cação, cultura e às artes. Foi pesquisadora do CRESAS (Paris), Northwestern University, University of Santa Barbara, Stanford University, CNPq entre outros.
Presta consultoria a secretarias municipais de educação, escolas particulares e empresas. Escritora com vários títu-los publicados. Membro da Comissão Técnico-Científica da CAPES (2007-2011).
Atualmente coordena seu projeto Escrita para Todos, que está sendo implantado nas redes de ensino de Franca, São Paulo, e de Pedro Leopoldo, Minas Gerais. Pesquisas atuais: apropriação da escrita, aprendizagem de Matemática e for-mação de conceitos científicos, currículo para o cérebro musi-cal e currículo para Educação Infantil.
Formado em Administração Pública pela FGV-SP, mestre em Economia Internacional pela Stockholm School of Economics, na Suécia, e especialista em Ciências Geográficas
Avançadas pelo Center of Geographic Sciences of Nova Scotia, no Canadá, Clecio Oliveira possui ampla experiência em gestão estratégica de negócios educacionais, tendo
atuado em grupos editoriais de materiais didáticos e instituições de ensino - tanto na edu-cação básica, quanto no Ensino Superior – no Brasil, Estados Unidos e Canadá.
Pós-graduada em Gestão de Marketing de Serviços (FAAP) e em Dinâmica dos Grupos pela Sociedade Brasileira de Dinâmica dos Grupos. Graduada em Pedagogia pela USJT (SP), com especialização em Supervisão e Treinamento de Pessoas.
Atua na área educacional há mais de 35 anos, e no mercado editorial há 14 anos. Especialista em alfabetização, tem grande experiência na área de Educação Infantil e no Ensino Fundamental I. Participa de eventos como palestrante e é autora do livro Pedagogia de projetos interdisciplinares, voltado para professores. Supervisora nacional da equipe de consultoras educacionais, mentora e ges-tora do EducaBrasil – A Consultoria Educacional da Editora do Brasil.
ELVIRA SOUZA LIMA
NEUROCIÊNCIA APLICADA À EDUCAÇÃO
CRIATIVIDADE, MOTIVAÇÃO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
COORDENAÇÃO DO PROJETO
CLECIO OLIVEIRA