Eduardo José Monteiro da Costa - UFPA David Ferreira ... · PAC - Construção do Pier 400 e da...

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Eduardo José Monteiro da Costa - UFPA David Ferreira Carvalho - UFPA André Cutrim Carvalho - UFOPA

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Eduardo José Monteiro da Costa - UFPADavid Ferreira Carvalho - UFPA

André Cutrim Carvalho - UFOPA

Nos últimos anos é crescente o debate acerca da relaçãoentre a atividade mineral e o desenvolvimento regional;entre a atividade mineral e o desenvolvimento regional;

Mais recentemente este debate incluiu em suas análisestemas que são pertinentes a literatura especializada daárea de Planejamento Regional e Urbano e da EconomiaIndustrial como os Arranjos Produtivos Locais (APLs)Industrial, como os Arranjos Produtivos Locais (APLs).

Neste contexto duas antigas perguntas ganham novo Neste contexto duas antigas perguntas ganham novosignificado:

i) A atividade mineral é um efetivo instrumento ded l l é d ddesenvolvimento regional ou é apenas geradora deenclaves?

ii) A disponibilidade de recursos naturais em determinadaii) A disponibilidade de recursos naturais em determinadaregião pode se constituir em vetor de desenvolvimento oupode levar a região a incorrer no que é usualmenteconhecida na literatura como a “maldição dos recursosconhecida na literatura como a maldição dos recursosnaturais”?

Obs.:Estes questionamentos tornam-se relevantes principalmente na análise datrajetória de desenvolvimento passado e na construção de cenários futurosem regiões periféricas como o estado do Pará que possui grande parte dod d d d d d d ddinamismo de sua economia advindo das atividades de extração etransformação mineral.

INVESTIMENTOS NO PARÁ(2008-2012)

Mantenedoras, outras empresas privadas e Obras do PAC

VALOR (US$ Bilhões)REGIÃO

VALOR (US$ Bilhões)TOTAL

(US$ Bilhões)Mantenedoras Outras empresas privadas Obras do PAC

Pólo Grande Belém 4 8 5 9 4 6 15 3Pólo Grande Belém 4,8 5,9 4,6 15,3

Pólo Carajás 25,9 6,7 4,5 37,1Pólo Tapajós 1,4 1,5 1,7 4,6

TOTAL 32 1 14 1 10 8 57 0TOTAL 32,1 14,1 10,8 57,0

27%8%

Análise gráfica por região Análise gráfica por investimentos

19%

Pólo Grande Belém

Pólo Carajás

Pólo TapajósOutras empresas privadas

Obras do PAC 19%

25%

65%

Mantenedoras 56%

Vale ‐ CAP Alumina Celpa ‐ Luz para todosAgropalma Produtos diversosRi Ti t B it

PAC - Construção do Pier 400 e da rampa roll - on roll - off

VISÃO GERAL DOS INVESTIMENTOS PÚBLICOS, PRIVADOS E PROJETOS EM VISÃO GERAL DOS INVESTIMENTOS PÚBLICOS, PRIVADOS E PROJETOS EM FASE DE PESQUISA E VIABILIDADEFASE DE PESQUISA E VIABILIDADE

Vale ‐ UTE Barcarena

MRN ‐ Novas Minas

MRN ‐ Novas Minas

Usipar – Siderúrgica / Porto / Estaleiro

Agropalma ‐ Produtos diversosTerfron ‐ Plataforma Multimodal

Rio Tinto ‐ Bauxita

PAC – Manutenção da BR ‐ 316

PAC ‐ Construção da Hidrelétrica

PAC ‐ Construção de terminais portuários

UTE Vila do Conde

MRN  Novas Minas

RDP (G.Holândes) ‐ Logística / Est. Ferro / PortoLLX Logística ‐ Porto / BarcasUHE Jatobá

UHE Rio TapajósUHE São Luiz do Tapajós

Al J ti 1ª F

PAC ‐ Construção de terminais portuários

Alcoa – Juruti 1ª Fase

Vale ‐ Projeto Bauxita III

PAC ‐ Construção das 2 eclusas e do canalPAC ‐ Construção da linha de transmissãoPAC ‐ Obras de hidrovia do Rio Tocantins

Cia Brasileira de alumínio  ‐ Bauxita

Vale ‐ SiderúrgicaVale ‐ Projeto Salobo IVale ‐ Projeto Salobo IISinobras ‐ Siderúrgica

PAC  Obras de hidrovia do Rio Tocantins

PAC - Construção da linha de transmissão

UHE Cachoeira dos PatosUHE Cachoeira do CaíUHE Jamanxim

UHE Marabá

Vale ‐ Onça Puma  Vale ‐ Cobre 118Vale ‐ Níquel VermelhoVale ‐ Logística EFC

Vale ‐ Serra Leste

Serabi / Eldorado / Verena ‐ Ouro

Anglo American ‐ CobrePAC ‐ Pavimentação da Transamazônica

Tecominco  ‐ Níquel

Xstrata - Níquell

Brazauro, Eldorado e Kinnross ‐ Ouro

UHE Jamanxim

Vale ‐ Carajás 130 MTAVale  Logística EFCVale ‐ Serra Sul

Min. Caraíba ‐ Cobre Reinarda ‐ OuroReinarda ‐ Ferro

Avanco ‐ Cobre

Rurópolis ‐Marabá

Xstrata ‐ CobreGm4 Grupo Oportunity -Ferro

Codelco - FerroCodelco ‐ Cobre

Votorantim Metais ‐ Níquel

Aura Gold ‐ Ouro

Votorantim Metais - NiquelEstrela - Ferro

UHE Rio Itacaiunas

Investimento das mantenedoras Investimento de outras empresas privadas Projetos em fase de pesquisaObras do PAC Projetos em estudo de viabilidade

Legenda

Estado do Pará: Economia Mineira Isoladamente as indústrias extrativas e de transformação Isoladamente, as indústrias extrativas e de transformação

mineral responderam por 86% do total das exportações doestado no ano de 2010, acumulando no ano um montanteexportado de US$ 11,1 bilhões frente a um total deexportações da ordem de US$ 12,8 bilhões;

Do total exportado pelo setor mineral, US$ 8,5 bilhõesforam referentes às exportações da indústria extrativamineral e US$ 2,5 bilhões a indústria de transformaçãomineral;

Na indústria extrativa mineral o ferro destaca-se com umvolume exportado no ano de 2010 de 74 milhões de

l d í l $ b lhtoneladas para 18 países, equivalente a US$ 6,9 bilhões.

Estado do Pará: Economia MineiraEstado do Pará: Economia Mineira

Já no setor de transformação mineral o destaque ficoucom a Alumina Calcinada, 4,9 milhões de toneladas e ummontante de US$ 1,3 bilhão;

O ferro-gusa ficou em terceira posição com um volumeexportado de 1 milhão de toneladas e US$ 375 milhõesarrecadados nas vendas para o Estados Unidos, China,México e Espanha.

Tanto a produção de ferro como a de ferro-gusaconcentram na Região de Carajás, Sudoeste do estado doconcentram na Região de Carajás, Sudoeste do estado doPará;

O Município de Parauapebas destaca-se na produção doferro, entretanto o Município de Marabá concentra aprodução de ferro-gusa;p odução de e o gusa;

O presente estudo integrante do projeto de pesquisa O presente estudo, integrante do projeto de pesquisa“Grandes Minas e APL’s”, coordenado pelo Centro deTecnologia Mineral do Ministério da Ciência e Tecnologia(CETEM) com apoio do Ministério das Minas e Energia(CETEM) com apoio do Ministério das Minas e Energia(MME), procura identificar e caracterizar a aglomeraçãoprodutiva de ferro-gusa de Marabá, e traçar os cenáriosque se colocam para a implantação de um pólo metal-mecânico no município.

IntroduçãoIntrodução

1. Arranjos Produtivos Locais, Mineração e Desenvolvimento Regional

2 O Potencial APL de Ferro Gusa em Marabá2. O Potencial APL de Ferro-Gusa em Marabá

3. Formação de cadeias produtivas integradas: do Potencial3. Formação de cadeias produtivas integradas: do Potencial APL de Ferro-Gusa ao APL Metal-Mecânico de Marabá

Considerações Finais

Os impactos da atividade mineral no desenvolvimento regional é um tema ainda bastante controverso;

a) “Maldição” dos recursos naturais;

b) Elemento propulsor e dinamizador da economia regional;

c) Depende de todo um contexto histórico-instiucional.

Grande parte dos estudos que de alguma forma procuramp q g pentender a relação entre mineração e desenvolvimentoestá centrado no caso de países monoprodutores de bensminerais, com destaque para o petróleo, ou estudos de

t i d d t i d id d i icasos pontuais de determinadas comunidades mineiras;

Conforme destaca Maria Amélia Enríquez (2008, p.2): “Sãod l d i l hescassos os estudos voltados especialmente para conhecer

o que ocorre com uma escala não tão ampla como umpaís, nem tão restrita como uma comunidade, como é ocaso dos municípios de base mineira”caso dos municípios de base mineira .

Neste sentido, o interesse crescente pelo estudo dos APLsde base mineral acaba se constituindo como umade base mineral, acaba se constituindo como umafronteira teórica promissora para o entendimento darelação entre a atividade mineral e o desenvolvimentoregional.regional.

Neste sentido o APL de base mineral pode se constituir em Neste sentido o APL de base mineral pode se constituir emefetivo instrumento de desenvolvimento regional, namedia em que pode, valendo-se da rigidez localizacionalda ati idade mineral contrib ir decisi amente para ada atividade mineral, contribuir decisivamente para aconsolidação de uma agenda positiva da mineraçãoassentada na:

i) construção de uma infraestrutura econômica que dêsuporte para o desenvolvimento das outras atividadeseconômicas da região;econômicas da região;

ii) contribuição para maior internalização da renda gerada;iii) utilização do excedente para a diversificação da base) ç p ç

produtiva regional e verticalização da produção mineral; e,iv) diminuição gradual, contínua e sustentada da

dependência da economia regional do desempenho dadependência da economia regional do desempenho daatividade mineral.

Não resta dúvida de que a dinâmica econômica do Não resta dúvida de que a dinâmica econômica domunicípio de Marabá está diretamente relacionada aosimpactos da atividade mineral na região, principalmente apartir das décadas de 1970 e 1980 com a exploração departir das décadas de 1970 e 1980 com a exploração deouro de Serra Pelada e a instalação de projetos integrantesdo Programa Grande Carajás (PGC), em especial dosprojetos Ferro Carajás (Serra de Carajás), a Hidrelétrica deprojetos Ferro Carajás (Serra de Carajás), a Hidrelétrica deTucuruí no Rio Tocantins, à jusante de Marabá, e a Estradade Ferro de Carajás (EFC);

Grande parte do dinamismo econômico do municípiodecorre do Distrito Industrial de Marabá (DIM) e dati id d d id i i l d ã d fatividade de siderurgia, em especial a produção de ferro-

gusa;

A Companhia de Desenvolvimento Industrial do Paráp(CDI/PA) instalou o DIM no final da década de 1980, numaárea de 1,7 mil hectares, com o objetivo de viabilizar ainstalação de um pólo siderúrgico visando o minério def d C já l d l C hi V lferro de Carajás, explorado pela Companhia Vale;

Desta forma, o aglomerado produtivo de ferro-gusa deM bá f i i l d d i i dMarabá foi implantado gradativamente aproveitando:vantagens locacionais do município, proximidade da minade ferro em Parauapebas, existência da EFC paraescoamento da produção e ampla disponibilidade naescoamento da produção e ampla disponibilidade naregião de carvão vegetal;

Apesar de Marabá contar com mais de 200 indústrias a Apesar de Marabá contar com mais de 200 indústrias aprodução do ferro-gusa configura-se como a atividadeeconômica mais importante do município.

Tabela 2 – Siderúrgicas Instaladas no Distrito Industrial de Marabá - 2008 EMPRESA NÚMERO DE PRODUÇÃO PRODUÇÃO EMPREGOSEMPRESA NÚMERO DE

FORNOS PRODUÇÃO

MENSAL (TON.)

PRODUÇÃO ANUAL (TON.)

EMPREGOS DIRETOS

Cosipar 5 46.560 558.720 760 Simara 2 18 000 216 000 480Simara 2 18.000 216.000 480Usimar 3 28.000 336.00 490 Ibérica 3 42.000 504.000 450 Terranorte 2 11.000 132.000 260 Sidepar 3 54.000 648.000 530Sidenorte 1 13.000 156.000 290 Ferro Gusa – Carajás

2 30.000 360.000 360 j

Da Terra (Grupo Revemar)

2 15.000 180.000 380

Maragusa (Grupo Leolar)

1 15.000 180.000 350 Leolar)Fermar (Ferro-Ligas)

1 1.333 16.000 135

Total 23 273.893 3.286.720 4.485 hi d l i d i l d /Fonte: Companhia de Desenvolvimento Industrial do Pará – CDI/PA

 

Em que pese isto a aglomeração produtiva de ferro-gusa Em que pese isto, a aglomeração produtiva de ferro gusado Município de Marabá não pode ser considerada comoum APL consolidado em função da inexistência demecanismo de coordenação das ações dos prod toresmecanismo de coordenação das ações dos produtores,seja este explícito ou implícito;

Não havendo, pois, uma institucionalidade capaz de regeras ações dos agentes pertencentes ao aglomerado, e nemsequer elementos que apontem para uma pré disposiçãosequer elementos que apontem para uma pré-disposiçãopor parte das empresas para realizarem ações conjuntas, omesmo somente pode ser caracterizado apenas como umpotencial APL.

Adicionalmente, três elementos apresentam-se comosendo fundamentais na caracterização do Potencial APL deFerro Gusa de Marabá: a crise financeira mundial aFerro-Gusa de Marabá: a crise financeira mundial, aquestão do carvão vegetal e os indicadores sociais domunicípio.

O problema do carvão vegetal: O problema do carvão vegetal:i) Desmatamento;) Trabalho escravo;ii) Trabalho escravo;

iii) Trabalho infantil;T b lh di õ i l biv) Trabalho em condições insalubres;

v) Conflitos sociais causados pelas carvoarias artesanais

As cadeias produtivas da indústria de ferro-gusa deMarabá apresentam ainda um baixo grau de integraçãoMarabá apresentam ainda um baixo grau de integraçãovertical na localidade com o restante do complexo metal-mecânico.;

Contudo, há exceções como o caso Siderúrgica NorteBrasil S.A. (Sinobras), bem como uma perspectivaas S (S ob as), be co o u a pe spect apromissora com o projeto da Aços Laminados do Pará(ALPA), o projeto ALINE e a possibilidade futura deconsolidação de um pólo metal mecânico no DIMconsolidação de um pólo metal-mecânico no DIM.

Sinobras:Sinobras:

A Sinobras é a primeira usina siderúrgica integrada de aços A Sinobras é a primeira usina siderúrgica integrada de açoslongos instalada em Marabá;

Este empreendimento, realizado para atender a crescentedemanda da construção civil das regiões Norte e Nordeste foidemanda da construção civil das regiões Norte e Nordeste, foiresultante de um investimento de R$ 800 milhões feito peloGrupo Aço Cearense S.A;

A Sinobras saiu na frente no processo de verticalização dominério de ferro do Pará e possui uma linha de produtos queinclui vergalhões, fio-máquina e trefilados e já alcança todo og , q j çmercado nacional com uma capacidade de 350 mil toneladasanuais.

Sinobras:Sinobras:

O empreendimento possui atualmente quatro unidades de O empreendimento possui atualmente quatro unidades deoperações:

i) alto-forno para a produção de ferro-gusa;à d d dii) aciaria à produção de tarugos de aço;

iii) laminação para a fabricação de laminados de aço(vergalhões e fio-máquina); e,( e ga ões e o áqu a); e,

iv) trefila para a fabricação de derivados de fio-máquina (fiosde aço à construção civil SI 60, arames lisos para aindústria de arames recozidos para construção treliçasindústria de arames recozidos para construção, treliças,telas eletrosoldadas e outros produtos).

Investimento em siderurgia – ALPA: Localização

Distâncias Ferroviárias kmCarajás/ Marabá 154Marabá/ Açailândia 225

Distâncias hidroviárias km

Marabá/ Vila do Conde 511Marabá/ Açailândia 225Açailândia/ São Luís 513Marabá/ São Luís 738

ALPAALPA

A ALPA será uma usina siderúrgica localizada no DIM que terá A ALPA será uma usina siderúrgica localizada no DIM que terácapacidade de produção de 2,5 milhões de toneladas deprodutos siderúrgicos por ano;

De acordo com o projeto de instalação deverá iniciar as suasatividades no ano de 2013 devendo destinar 1,7 milhão deatividades no ano de 2013 devendo destinar 1,7 milhão detoneladas para a California Steel, siderúrgica que a Valemantém com a japonesa JFE Steel nos EUA, e o restantedeverá ser destinado para a verticalização local da produçãodeverá ser destinado para a verticalização local da produçãomineral.

ALPAALPA

O empreendimento pertencente à Companhia Vale S A prevê O empreendimento pertencente à Companhia Vale S.A. prevêum investimento estimado de US$ 2,76 bilhões e deverá gerar16 mil empregos na fase de implantação;

Na fase de operação estima-se a geração de 5,3 milempregos diretos e outros 16 mil indiretos;

Para a viabilização do projeto o empreendimento prevê aconstrução de um acesso ferroviário para receber o mineirode ferro vindo de Parauapebas e a construção de um terminalfl i l i T ti b ã i lfluvial no rio Tocantins para receber o carvão mineral e escoara produção da siderúrgica até o Terminal Portuário de Vila doConde em Barcarena (PA).

Projeto ALINEProjeto ALINE

Integrada a ALPA haverá uma unidade de laminação Integrada a ALPA haverá uma unidade de laminaçãoconstruída em uma parceria da Vale S.A., que deterá 25% departicipação, com o Grupo Aço Cearense, que deterá 75% de

ti i ã fi á á l l i l t ãparticipação e que ficará responsável pela implantação,operação e comercialização dos produtos da nova empresa.

Projeto ALINEProjeto ALINE

Este empreendimento denominado de Projeto ALINE orçado Este empreendimento denominado de Projeto ALINE orçadoem US$ 750 milhões se configurará na primeira usina delaminação de aços planos do Norte e Nordeste e receberá daALPA anualmente 750 mil toneladas de placas de aço paraALPA anualmente 750 mil toneladas de placas de aço paraproduzir laminados a quente (capacidade de 710 miltoneladas anuais), laminados a frio (capacidade de 450 milt l d i ) l i d ( id d d 150 iltoneladas anuais) e galvanizados (capacidade de 150 miltoneladas anuais) com intuito de suprir a demanda daconstrução civil, além de viabilizar a implantação de doispólos metais-mecânicos no estado do Pará, um no municípiode Barcarena e outro no próprio DIM.

Especificamente no tocante ao pólo metal-mecânico deMarabá, este está sendo projetados por meio de uma parceriaenvolvendo diversas instituições como a Associaçãoenvolvendo diversas instituições, como a AssociaçãoComercial do Município de Marabá, empresas, com destaquepara a Vale S.A. e o Grupo Aços Cearense, e o poder públicomunicipal e estadual, envolvendo um projeto de implantaçãomunicipal e estadual, envolvendo um projeto de implantaçãoda segunda e da terceira etapas do DIM;

Espera-se receber empresas que atuarão dentro de umadiversificada linha de produtos incluindo embalagensdiversificada linha de produtos, incluindo embalagens,arames, parafusos, estruturas metálicas, carrocerias paracaminhões, barcaças para a indústria naval, telhas, botijõesde gás, tubos metálicos, vagões ferroviários, estruturas parade gás, tubos metálicos, vagões ferroviários, estruturas paramóveis e eletrodomésticos da linha branca (geladeiras,fogões e máquinas de lavar).

Neste contexto dois elementos aparecem como sendo Neste contexto dois elementos aparecem como sendofundamentais para a transformação do potencial APL deferro-gusa em um APL efetivo metal-mecânico no municípiod M bá i f i i i i ide Marabá: a infraestrutura e as parcerias institucionaiscapazes de desenvolverem a capacidade de governanças dosatores locais.

Siderúrgica ALPA:

Verticalização da cadeia mineral: As placas de aço e as bobinasVerticalização da cadeia mineral: As placas de aço e as bobinas produzidas na ALPA vão impulsionar a formação de novas indústrias

Perfis Soldados Vagões Carrocerias

Estruturas metálicas Barcaças

Siderúrgica ALPA:

Verticalização da cadeia mineral

Relaminação Relaminação Relaminação Móveis

Verticalização da cadeia mineral

çLinha branca

çEmbalagens Relaminação Móveis

ALPA + Parceiro Siderúrgico:Terceiros:       Fábricas e 

Usina Siderúrgica  +  Centro de Serviços:

TirasVagões

Empreendimentos

Bobinas         a quente

Tiras

Chapas

Blanks

Dormentes Metálicos

Tubos Soldados

E t t M táliChapas Grossas

Placas deChapas Largas

Estruturas Metálicas

Perfis e Estacas

Equipamentos Mecânicos,Placas de Aço Tarugos

Equipamentos Mecânicos, Peças, etc.

Silos e Caçambas

Estaleiros (Belém, Barcarena)

...

Infraestrutura:Infraestrutura:

Em termos de infraestrutura é conveniente destacar as Em termos de infraestrutura é conveniente destacar asprecárias condições do sistema viário para o escoamento daprodução, envolvendo tanto as estradas vicinais do

i í i t t d t d i f d imunicípio, quanto as estradas estaduais e federais;

Destaca-se da mesma forma a deficiente rede de distribuição Destaca se da mesma forma a deficiente rede de distribuiçãode energia elétrica no município e a precária infraestrurasocial e de saneamento.

Infraestrutura:Infraestrutura:

Atualmente a atividade produtiva local conta com a geraçãop g çde energia elétrica da UHE de Tucuruí, a Estrada de Ferro deCarajás e o Porto de Ponta da Madeira, localizado no Porto deItaqui em São Luís (MA)Itaqui em São Luís (MA).

Contudo para a viabilização da instalação do pólo metal-mecânico no DIM tornam-se fundamentais outras açõescapazes de viabilizar uma infraestrutura adequada e rotasalternativas para acesso ao mercado.p

InfraestruturaInfraestrutura

Ações fundamentais: Ações fundamentais: i) Viabilização da Hidrovia Araguaia-Tocantins - derrocada do

Pedral do Lorenço;ii) Ampliação do Porto de Vila do Conde (Barcarena);iii) Porto público no município de Marabá;iv) Duplicação da Estrada de Ferro de Carajás;iv) Duplicação da Estrada de Ferro de Carajás;v) Porto da Tijoca (Espadarte);vi) UHE de Belo Monte e a UHE de Marabá.)

Aspectos InstitucionaisAspectos Institucionais

Destaca se no contexto atual a importância que a Destaca-se no contexto atual a importância que aaproximação de atores locais fundamentais terão nodesenvolvimento de uma institucionalidade local adequada

d l i t d APL M t l M â i d M bápara o desenvolvimento do APL Metal-Mecânico de Marabá;

Federação das Indústrias do E d d P á (FIEPA)

Atores importantes

Companhia Vale S.A.; Grupo Aço Cearense S.A.;

Estado do Pará (FIEPA); Programa de

Desenvolvimento de Fornecedores (PDF/FIEPA); Grupo Aço Cearense S.A.;

Governo do Estado do Pará; Companhia de

Desenvolvimento Industrial

Fornecedores (PDF/FIEPA); Universidade Federal do Pará

(UFPA); Universidade do Estado do

Pará (UEPA);Desenvolvimento Industrial do Pará (CDI);

Prefeitura Municipal de bá

Pará (UEPA); Parque Científico Tecnológico

de Carajás; Serviço Nacional de

A di d I d t i lMarabá; Associação Comercial e

Industria de Marabá (ACIM);

Aprendizado Industrial (SENAI);

Sistema Nacional de Emprego (SINE);

Sindicato da Indústrias de Ferro-Gusa do Estado do Pará (Sindiferpa);

( ); Organizações não-

governamentais e entidades representantes dos trabalhadores dentre outrosPará (Sindiferpa); trabalhadores, dentre outros.

Aspectos Institucionaisp

Dois passos importantes já foram dados. Um primeiro envolveu a articulação de uma série de atoresp ç

locais na implantação das fases 2 e 3 do DIM. O segundo passo importante decorreu da articulação entre a

Vale, a Prefeitura de Marabá, o Governo Federal e o do estadod P á d l i t d d f ãdo Pará, para o desenvolvimento de programas de formação,capacitação e qualificação voltado para a comunidade localvisando desenvolver maior empregabilidade na mão-de-obralocal, de modo a capacitá-los a acessarem as vagas delocal, de modo a capacitá los a acessarem as vagas detrabalho que serão geradas.

Decorrente disto, já está em funcionamento do Programa dePreparação para o Mercado de Trabalho que abrange ao todop ç p q gdezessete cursos de formação e que conta com as parceriasda Vale, Senai, Sine, Obra Kolping do Brasil, além dosgovernos federal, estadual e municipal.