Edmund Burke, Utilirasmo, Hume

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Burke, Hume e Utilitarismo Introdução à Análise Política Nome: Lucas Rieiro !iana

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Edmund Burke, Utilirasmo, Hume

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Burke, Hume e Utilitarismo

Introduo Anlise Poltica

Nome: Lucas Ribeiro Viana

Burke, Hume e Utilitarismo

Edmund Burke (1729 Dublin - Irlanda - 1797, Beaconsfield - Inglaterra) Quem no olha para o passado dos seus maiores, no olhar para um futuro de prosperidade

Nascido na Inglaterra, em sua vida pblica, nos discursos sobre a tributao norte-americana transmite uma ideia de interao poltica, entendendo o parlamentar como um representante dos interesses da comunidade e no um simples delegado de seus desejos particulares.Burke caracteriza-se pelo vis liberal-conservador como demonstrado em suas crticas Revoluo Francesa. Temia que a chama de violncia e desordem da Revoluo viesse dominar toda a Europa e a Inglaterra, defendia o modelo idealizado pela Revoluo Inglesa, que conservava as antigas leis e liberdades . Ressalta o conceito de direito natural que atribui uma autonomia ao indivduo dentro de uma sociedade, desde que no fira harmonia geral desta. Procurava iluminar o geral com o particular, sendo assim, o real racional e o abstrato especulao.

Atentativa de igualizar tudo , para Burke, impossvel, pois a nica igualdade verdadeira a moral da virtude, em que todos os homens podem e devem fazer igualmente o seu dever. A igualdade terica, afirma, uma utopia: "no pode haver sociedade sem hierarquia social".

Sua obra Reflexes sobre a Revoluo Francesa (de 1790) influenciou os movimentos contrarrevolucionrios alemes e franceses. Suas reflexes sobre a ideologia revolucionria no s orientaram de maneira decisiva a opinio pblica da Inglaterra contra a reestruturao poltica francesa, como passaram a constituir, para o homem ingls, o senso comum da validade dostatuse da hierarquia.

David Hume (1711 -1776 Edimburgo - Esccia) e o Utilitarismo"A experincia um princpio que me instrui sobre as diversas conjunes dos objectos no passado."A Posio assumida por Hume pode ser explicada pelo subttulo de sua obra Tratado em diz que assim como a cincia do homem o nico fundamento slido para as outras cincias, o nico fundamento slido que podemos dar cincia do homem repousa necessariamente sobre a experincia e sobre a observao. Prope-se a estudar os fenmenos, sem que essa deciso implique nem direta, nem indiretamente, na soluo de qualquer problema metafsico.A explicao dos princpios morais dever ser procurada na utilidade que eles tendem a promover. O Utilitarismo tem certa relao com a eficcia, j que estabelece a prtica de aes com base em sua utilidade. Sendo assim, uma atitude s deve ser concretizada se for para a tranquilidade de um grande nmero de pessoas, algo como: "a maior felicidade para o maior nmero".

Economicamente, tambm a vantagem de todos que deve servir de parmetro para se tomar ou no uma deciso, ciente de que ela ou no correta. Assim, ele oposto ao cultivo do egosmo e tomada de atitudes impulsivas, que no medem as consequncias. Segundo esta doutrina, a ao no depende da motivao de quem a pratica, pois uma inteno negativa pode gerar consequncias teis e benficas.O Utilitarismo tem um aspecto moral que procura entender a naturezado homem, e para isso leva em conta o fato de que o indivduo est sempre em busca do prazer, ao mesmo tempo em que tenta fugir da dor. neste ponto que esta doutrina intervm, pois sua funo propiciar s pessoas o mximo de satisfao e alegria, e por outro lado impedir o sofrimento. Portanto, ser til o valor moral mais elevado.

Crtica

Um dos principais problemas do utilitarismo, como visto acima, o rompimento de liberdades individuais e at mesmo de uma tica/moral/desejo individual; e se levado de forma mais radical esse princpio pode se tornar um suposto modelo ideal de ser humano, ou de posturas utilitrias, em que se sacrifica o ser humano real (existente).Como na linha de pensamento de Burke: A igualdade terica uma utopia: "no pode haver sociedade sem hierarquia social". Apesar de que o utilitarismo em si no se trata exatamente de hierarquia social, pode ser visto como um passaporte livre para aes imorais contra um indivduo, desde que beneficie um coletivo, ferindo assim, os princpios bsicos dos direitos naturais vida, liberdade e propriedade, que devem ser desfrutados por cada ser humano.

Logo, a ao mais utilitria possvel (benfica sociedade como um todo) a garantia das prerrogativas das liberdades individuais e direitos naturais, desde que no violem os mesmos direitos de outros indivduos tendo em vista que cada ser humano livre para agir como quiser, logo, todo o resultado que vier disso fruto de suas aes (desde trabalho, comrcio, religio, cincia, cultura) sendo assim seria instituda a maior dignidade/utilidade possvel que cada ser humano ter o retorno daquilo que faz, integralmente.