EEditorialditorial

Olá, caro leitor!

Seja bem-vindo a mais uma edição do Jornal Mural do Laboratório deJornalismo Organizacional, o Labjorg.

Nesta edição, você conhecerá um pouco mais sobre as características, os pro-dutos, os serviços e a história deste laboratório do curso de jornalismo, funda-do em 2003, cujo preceito básico é criar possibilidades para que os estudantescompreendam e pratiquem atividades relacionadas à comunicação organiza-cional.

Afinal, atualmente, cerca de 60% dos jornalistas recém-formados nas universi-dades brasileiras ingressam, direta ou indiretamente, em assessorias deimprensa, sejam autônomas ou inseridas no organograma de empresas pri-vadas e de organizações públicas.

Tal realidade, ao longo das décadas, culminou com a exigência de que as fac-uldades de jornalismo permanecessem atentas à chamada "comunicaçãoorganizacional", como única forma de garantir ao estudante panorama atual-izado das práticas do profissional responsável pela elaboração e distribuição -interna e externa - de informações acerca de instituições públicas e privadas.

Dentro das organizações, a comunicação é responsável não só por "intensi-ficar" as relações entre produtores e consumidores, mas também por fortale-cer o papel destas instituições na complexa "trama" - simbólica e prática - dasociedade. Pois no Labjorg, os alunos do curso de jornalismo do UNI-BHaprendem, na prática, o que é fazer parte desta complicada - e fascinante -rede social.

Para que você conheça parte do trabalho realizado por nossa equipe, leia asmatérias, entrevistas, crônicas e dicas profissionais aqui expostas. Ah! E saibaque, da mesma forma este Jornal Mural, inteiramente disponível ao leitor, tam-bém as portas do Labjorg estão sempre abertas à sua participação.

Abraço e boa leitura!

Professores Marili de Souza e Maurício Guilherme Silva Jr.

Criado em 2003, pela pro-fessora Marili de Souza, oLaboratório de JornalismoOrganizacional (Labjorg)nasceu com o intuito de unira teoria à prática. A idéia eraque, com o surgimento doLabjorg, as discussõesdesenvolvidas na disciplinadedicada a esta área dofazer jornalístico, pudessemser também experimentadas.

Um dos campos que maiscrescem no atual "universo"das práticas jornalísticas, acomunicação organizacional- simbolizada, em grandemedida, nas atividades deassessorias públicas e pri-vadas - revela-se hojeessencial para que empre-sas e organizações constru-am sua imagem e ampliem odiálogo com a população.

Neste cenário, o próprioMinistério da Educação(MEC) passou a exigir que adisciplina "comunicaçãoorganizacional" fosse incor-porada à grade curriculardos cursos de jornalismo, demodo a aproximar o alunodo mercado de trabalho edas novas possibilidades.

No UNI-BH, o Labjorg, aolongo de sua história, sem-pre buscou estimular osalunos - bolsistas ou volun-tários - a desenvolver proje-tos jornalísticos empreende-dores. Além disso, o labo-ratório busca fazer com queos estudantes descubram eexecutem as múltiplas face-tas da comunicação organi-zacional.

MMemóriaemória

Berço de empreendedores

Lyzia Ferreti Castro (6º período)

Como FuncionaComo Funciona

Importante ponto de referência sobre as práticas da comuni-cação institucional, o Laboratório de Jornalismo Organizacio-nal (Labjorg) está aberto a todos os estudantes do UNI-BH.No Labjorg, as atividades são desenvolvidas por alunos bol-sistas e voluntários, sob coordenação dos professores Marilide Souza e Maurício Guilherme Silva Jr.

Para que os estudantes pratiquem seus conhecimentos nocampo do jornalismo organizacional, são desenvolvidos noLaboratório, produtos, serviços e atividades acadêmicas eprofissionais. Trata-se, em síntese, de palestras, oficinas,workshops para transmissão de know-how, além, é claro,deste jornal mural diante de você.

No primeiro semestre de 2008, além de oficinas, jornais e out-ras atividades, o Labjorg realizou importantes palestras paradiscussão de temas como assessoria de imprensa e comuni-cação interna.

De fevereiro a junho de 2008, passaram peloauditório do espaço de convívio o coordenador decomunicação interna da Fiat, Othon Villefort; oassessor de imprensa da Polícia Militar de MinasGerais, capitão Gedir Rocha o assessor de impren-sa do Cruzeiro, Guilherme Mendes e a assessora deimprensa da ONG Ramacrisna, Érika Pessoa.

Conheça as atividades do LabjorgLuciana Xavier (6º período)

Produtos e ProjetosProdutos e Projetos

Jornal Mural – Inteiramente produzido pelos alunos do cursode jornalismo do UNI-BH, este espaço é importantíssimo paraque se discuta o funcionamento das assessorias de comuni-cação em todo o mundo. Além disso, o jornal mural está per-manentemente aberto à divulgação de crônicas, poemas,dicas de livros e eventos.

Palestras – Organizadas pelos alunos e professores doLabjorg, as palestras buscam enriquecer os debates e práti-cas de sala de aula.

Oficinas – Através delas, os dois professores responsáveispelo Laboratório estimulam a prática de atividades impor-tantes à comunicação organizacional. No primeiro semestrede 2008, 15 alunos assistiram, em 30 horas/aula, à oficina deProdução de releases.

Acervo bibliográfico – No Labjorg, os estudantes têm aoportunidade de pesquisar temas caros à comunicação orga-nizacional em jornais, revistas, livros e outros materiais. Alémdisso, os alunos e professores do Laboratório permanecemde plantão para conversar com os alunos.

Projeto de extensão – Coordenado pela professora Marili deSouza, o projeto Comunicação pela Cidadania busca fortaleceros vínculos do UNI-BH com entidades comunitárias, através dodesenvolvimento de estratégias de comunicação. Dentro da ini-ciativa, já foram produzidos jornais e campanhas para o CentroCultural do Alto Vera Cruz, a Associação 1º de maio e aAssociação Brasileira de Educação de Trânsito (Abetran).

Foto: Lucas Fernandes

Foto: Luciana Xavier

Jornal Mural

Produtos e ProjetosProdutos e Projetos

Oficina de Releaseno laborátorio de

informática doUNIBH

Foto: Luciana Xavier

Foto: Lucas Fernades

Foto: Lucas Fernades

Estágiarios do LabJorg

Projeto de extensão: jornaisproduzidos por estágarios eestudantes voluntários doLabJorg

Acervo de matérias doLabjorg sobre assesso-ria de imprensa

Produtos e ProjetosProdutos e Projetos

Fala ProfissionalFala Profissional

O desafio da dupla jornada

Ex-estagiária do Labjorg, Marilu Pimenta trabalha hoje

como professora e assessora de imprensa

Todo os anos, diversos estudantes concluem a graduação noCentro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH). Depois da for-matura, contudo, que caminhos o futuro reserva aos novos profis-sionais? Muitos seguem na profissão escolhida ou enveredam poroutras "estradas"? No caso de Marilu Pimenta, ex-estagiária doLabjorg, a vida, generosa, preparou uma dupla surpresa. Formadaem jornalismo e letras pelo UNI-BH, ela trabalha hoje com as duashabilitações.

Professora de professora de português e assessora de comuni-cação, Marilu tem um dia-a-dia bastante corrido. Na parte damanhã, dá aulas de português em uma escola de Ribeirão dasNeves e, à tarde, segue para a segunda jornada na assessoria daCâmara Municipal. "Em minha trajetória profissional, participei deiniciativas muito interessantes. Uma delas foi na Câmara Itinerantede Lagoa Santa. O projeto, implantado e executado em 2007, nosdava a possibilidade de ajudar a comunidade", conta.

Ex-estagiária do Labjorg, onde trabalhou ao longo do ano de 2004,a professora e jornalista lembra-se de fatos marcantes deste perío-do. " Foi um grande aprendizado. Tive a oportunidade de entendercomo funciona a comunicação interna, além de confeccionar jor-nais institucionais e montar eventos". Para os futuros profissionaisdo jornalismo, dá uma dica importante: "Não desanimem, pois nen-huma profissão é fácil. Por isso, façam sempre o seu melhor".

CrônicaCrônica

Experiências em tempos de aprendizado

Rafael Mariani (7º período)

Meu estágio no Laboratório de Jornalismo Organizacional, oLabjorg, foi muito prazeroso e importante para minha carreiraestudantil e profissional. Fiquei por lá durante apenas setemeses, mas até hoje colho os frutos das experiênciasadquiridas. Foram tempos de aprendizado e conhecimento,fundamentais para minha formação acadêmica.

Antes de iniciar o estágio no LabJorg, conhecia pouca coisasobre assessorias de imprensa. Não sabia da grande exten-são que este mercado, com tantas opções, pode alcançar,nem tinha noção da quantidade de assessorias existentesem Belo Horizonte, e mesmo no Brasil. Também não conhe-cia, no próprio UNI-BH, as atividades realizadas pelo labo-ratório.

Com o tempo, conheci melhor o trabalho do LabJorg, e, con-seqüentemente, entendi a importância das assessorias nocontato com o corrido dia-a-dia das redações de jornais. Paraas empresas, sei hoje da importância da informação produzi-da pelas assessorias através newslleters, house-organs,press-kits, intranets, etc.

As orientações da professora Marili de Souza, responsávelpelo laboratório, foram importantíssimas para a realização domeu estágio. Com orientações, dicas e até certas puxa-

CrônicaCrônica

dinhas de orelha, quando necessário, a professora revelou-meum campo de trabalho ainda inexplorado, que me impressionouimediatamente. Naquele tempo, sentia-me, na verdade, comouma criança em um parque repleto de balas e doces.

Nas reuniões, minha opinião era sempre requisitada. Além disso,eu precisava anotar tudo que fora discutido. Marili valoriza bas-tante o trabalho realizado pelos estagiários do laboratório.Lembro-me de meu primeiro dia de estágio, em que ela memostrou todos os trabalhos realizados no Labjorg. Logo quissaber minha opinião. Gostei de tudo, mas sugeri algumas altera-ções. Imediatamente, ela se prontificou a me ajudar no que fossepossível para melhorar.

A grande importância de um estágio está exatamente na proxim-idade dos alunos com os professores. No Labjorg, eu realmentepude aprender com os erros e os acertos. São oportunidadescomo esta que nos impulsionam para o mercado e fazem comque aprendamos a respirar, no trabalho, de forma construtiva esaudável. Trata-se da ponte mais próxima e curta entre as uni-versidades e as empresas.

Quando saí do Laboratório, fiquei um pouco chateado, mas aomesmo tempo satisfeito pela experiência que levava comigo.Assim como pelas amizades construídas. Acima de tudo, sentia-me mais preparado para realizar bons trabalhos em qualquerempresa.

Entrevista / professor Murilo Marques Gontijo

"O aluno deve experimentar diversos métodos jornalísticos"

Pablo Estanislau (3º período)

Coordenador do curso de jornalismo do CentroUniversitário de Belo Horizonte (UNI-BH), MuriloMarques Gontijo acredita estar, nas atividades doslaboratórios da graduação, a oportunidade de o alunoaliar a prática à teoria. Na entrevista abaixo, o profes-sor comenta a atuação do Laboratório de JornalismoOrganizacional (Labjorg) e discute tendências do ofí-cio jornalístico na atualidade.

Qual a importância do Labjorg, assim como de outros laboratórios,para o curso de jornalismo do UNI-BH? A partir das teorias aprendidas em sala de aula, o Labjorg possibilita a ampli-ação do conhecimento e, principalmente, auxilia a prática do que foi discu-tido. Da mesma forma, os outros laboratórios são importantíssimos, poiscriam uma teia bastante ampla para a formação do aluno. Neles, o estu-dante tem a possibilidade de praticar, experimentar e desenvolver métodosjornalísticos distintos, seja na reportagem impressa, na rádio, na internet ouna comunicação organizacional. O que o UNI-BH deseja é dar ao aluno aoportunidade de experimentação em diversas áreas. Os laboratórios, por-tanto, trazem a prática profissional para dentro da faculdade. Com isso,preparamos o aluno para o mercado de trabalho.

E como o senhor analisa o jornalismo organizacional da atualidade?Trata-se de uma peça fundamental da mídia contemporânea. O mercado detrabalho em assessorias de imprensa tem crescido muito. E há grandeexigência do mercado por mão-de-obra qualificada. Há demanda, hoje, porjornalistas cientes de seu papel no tratamento adequado das informações.

Foto: Lucas Fernades

EntrevistaEntrevista

EntrevistaEntrevista

Falo de profissionais que, além de informar o público com qualidade,buscam realizar um trabalho sempre transparente.

Em sua visão, hoje, que meio jornalístico é mais importante para adivulgação de informações?É inegável que a população brasileira sente-se mais atraída pela tele-visão. Porém, percebo que a internet tem crescido muito. Creio que,daqui a algum tempo, ela mudará esse cenário, pela força de suanatureza, e, principalmente, em função da convergência de mídias, quepossibilita ao usuário navegar, ouvir rádio e ler matérias na íntegra, tudoao mesmo tempo. Contudo, é preciso ressaltar que há coisas feitas noformato impresso que não podem ser realizadas na televisão, e vice-versa. Na verdade, tudo dependerá do tipo de informação requerida pelopúblico. Exemplo interessante aconteceu nos Estados Unidos, com o jor-nal americano USA Today, que tentou implantar em suas páginas carac-terísticas do jornalismo praticado na televisão. Com a mudança, a publi-cação tornou-se repleta de informações curtas. Apesar de inovadora, aproposta não deu certo. Está claro, portanto, que não basta unir os diver-sos modos do fazer jornalístico em um mesmo veículo. A convergênciaprecisa resultar em um diferencial.

Neste cenário, em que mídia o jornalismo organizacional adapta-semelhor? Na verdade, o jornalismo organizacional encaixa-se bem em todas aspossibilidades de prática. Afinal, as instituições necessitam, cada vezmais, de assessorias de imprensa competentes, que saibam filtrar ascoisas mais importantes e explorar os artifícios e possibilidades de cadameio.

A era do escândalo Lições, relatos e bastidores de quem viveu as grandes

crises de imagemMário Rosa (Geração Editorial)

Escrito pelo jornalista Mário Rosa, este interessante livro descreveos bastidores de escândalos que, nos últimos anos, ganharamdestaque nos principais noticiários brasileiros. Na obra, o autorbusca compreender a estrutura de construção dos fatos, assim comoinvestiga a atuação das empresas em busca de sua imagem institu-cional.

Em sua análise, Mário Rosa recorrer a dez casos discutidos pelamídia, entre os quais a tragédia do vôo 402 da TAM, o maior acidenteaéreo da história do Brasil. O trabalho de pesquisa do jornalistaincluiu entrevistas com os próprios envolvidos nos escândalos. Trata-se de um ótimo livro para quem pretende entender melhor o univer-so das assessorias de imprensa em meio ao famoso "gerenciamen-to de crise".

Dica de LeituraDica de Leitura

ExpedienteExpediente

Reitora - profª Sueli Maria Baliza Dias

Pró-Reitora de Graduação - profª Raquel P. Reis Carvalho

Coordenador do curso de jornalismo - profº Murilo M. Gontijo

Coordenadores do LabJorg - professores Marili de

Souza e Maurício Guilherme

Coordenação editorial - Profº Maurício Guilherme

Redação - Pablo Estanisau, Luciana Xavier,Lyzia Ferretti, Suely Pereira.

Diagramação - Luciana Xavier

Segunda - de 11h às 19h

Terça, quinta e sexta - de 11h às 17hQuarta - de 11h às 21h

Horário de funcionamento

Telefone: (31) 3423-954E-mail:

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