Editorial - Associação de Engenharia, Arquitetura e ... · e sociais, próprios de Ribeirão...

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Engº Wilson LuizLaguna

Editorial

Rua João Penteado, 2237- Ribeirão Preto - SP- Tel.: (16) 2102-1700Fax: (16) 2102-1700- www.aeaarp.org.br / [email protected]

Wilson Luiz Laguna Roberto MaestrelloPresidente Vice-presidente

DIRETORIAOPERACIONALDiretor Administrativo: José Armando PinhoDiretor Financeiro: João Lemos Teixeira da SilvaDiretor Financeiro Adjunto: Antônio Rounei JacomettiDiretor de Promoção da Ética de Exercício Profissional: André Saretta Zanferdini

DIRETORIA FUNCIONALDiretor de Esportes e Lazer: Wilson Roberto BaldinDiretor de Comunicação e Cultura: Fernando de Souza FreireDiretora Social: Luci Aparecida Silva

DIRETORIA TÉCNICAEngenharia Agrimensura e Afins: Argemiro GonçalvesAgronomia, Alimentos e Afins:Marcos Villela LemosArquitetura, Urbanismo e Afins:Maria Teresa Pereira LimaEngenharia Civil, Saneamento e Afins: José Roberto Hortêncio RomeroEngenharia Elétrica, Eletrônica e Afins: Carlos Eduardo Epaminondas FrançaGeologia e Engenharia de Minas e Afins: Osmar SinelliEngenharia Mecânica, Mecatrônica, Ind. de Produção e Afins: Emilson AntônioMartinez RoveriEngenharia Química e Afins: Patrícia Butarello CassiniEngenharia de Segurança e Afins: Luís Antônio BagatinComputação, Sistemas de Tecnologia da Informação e Afins: Giulio RobertoAzevedo PradoEngenharia deMeio Ambiente, Gestão Ambiental e Afins: Paulo Purrenes Peixoto

DIRETORIA ESPECIALUniversitária: José Antônio LanchotiDa mulher:Maria Inês CavalcantiDe Ouvidoria: Henrique Victorazzo Halack

CONSELHODELIBERATIVOPresidente: José Alfredo Pedreschi MonteiroAndréa Poletto ChavesCaetano Dallora NetoCecílio Fraguas JuniorCelso Oliveira SantosClever Mazzoni CamposDilson Rodrigues CáceresEdson Seixas ForniEricson Dias MelloFrancisco Carlos FagionatoHideo Kumasaka

CONSELHEIROS TITULARESDOCREA-SPREPRESENTANTES DAAEAARPCâmara Especializada em Engenharia Mecânica: Júlio Tadaschi TanakaCâmara Especializada em Engenharia Civil: Ericson Dias MelloCâmara Especializada em Engenharia Elétrica: Marcelo Rengel

REVISTAPAINELCoordenador: Fernando FreireConselho Editorial: Fernando Freire, Ricardo Felicio, Roberto Maestrello, WilsonLuiz Laguna, Paulo Purrenes Peixoto, José Aníbal Laguna e Maria Inês Cavalcanti.Coordenação Editorial: Fonte Assessoria de Imprensa - Rua Soares Romeu, 224 - Rib.Preto -SP - Fone: (16) 2111-7200 - e-mail: [email protected]: Ricardo Carvalho � MTb 24.667 e Paulo Viarti - MTb 26.493Departamento Comercial: Editora CM - Rua Castro Alves, 402 - Rib. Preto - SPFone/Fax: (16) 3610-6244 - e-mail: [email protected] capa:MyasakaLocação e Eventos: Solange Fecuri (2102-1718)Projeto Gráfico e Diagramação : Romulo Ramazini Felicio (9153-3528)Impressão e Fotolito: São Francisco Gráfica e Editora Ltda.Painel não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. Os mesmostambém não expressam, necessariamente, a opinião da revista.

José Antônio S. GonçalvesJosé Roberto ScarpelliniJoséWalter Figueiredo SilvaLuiz Eduardo Lacerda Dos SantosLuiz Gustavo Leonel de CastroManoel Garcia FilhoPedro Ailton GhideliRoberto Coelho FalaschiRuth Cristina Montanheiro Paulino

Começamos muito bem.

Ao assumirmos a presidência, tornamos pú-blica nossa intenção de promover um fórum vi-sando ao posicionamento da AEAARP com re-lação aos problemas da cidade.

Na seqüência, obtivemos o total apoio da di-retoria e do conselho e designamos nossoscolegas engenheiro Ericson Dias deMelo, con-selheiro da AEAARP no Crea-SP, como coor-denador, e o engenheiro Roberto Maestrello vice-presidente daAEAARP, como coordenador-adjunto do Fórum Ribeirão Preto doFuturo.

Este fórum foi instalado em 6 de março em caráter permanente.Prioritariamente serão discutidas as peças complementares do Pla-no Diretor, que legalmente deve ser aprovado pelo Legislativo atéoutubro deste ano.

Na sessão solene de instalação desse fórum, tivemos a presençade muitas entidades que compõem a sociedade civil, como ONGs,clubes de serviço, representantes dos poderes legislativo e execu-tivo, associações de bairro, entre outros, demonstrando, a meu en-tender, em primeiro lugar, a preocupação da cidade em estabeleceruma disciplina para o crescimento e rumos que Ribeirão Preto deveadotar para o futuro, e em segundo lugar, a credibilidade que nossaentidade goza perante a sociedade.

Éramos uma associação de utilidade pública municipal, e desde 6de janeiro deste ano somos reconhecidos como unidade públicaestadual.

Foi um trabalho incansável, iniciado na gestão anterior, sob a co-ordenação do engenheiro agrônomoGenésio Abadio de Paula e Sil-va, e encaminhado pelo ilustre colega engenheiro agrônomo Anto-nio Duarte Nogueira Junior, secretário da Agricultura e Abasteci-mento do Estado de São Paulo, ao Legislativo.

Este reconhecimento deu-se pela aprovação da lei estadualnº 12.211, de autoria do deputado estadual Ricardo Trípoli, e doempenho do tambémdeputado estadual e engenheiro AntonioCarlosde Mendes Thame.

Também não podemos deixar de homenagear todas as mulheresdo mundo, especificamente nossas familiares, funcionárias e cole-gas associadas, pelo Dia Internacional da Mulher, comemorado em8 de março, pelo valor de suas participações na família, no merca-do de trabalho e, principalmente, pela força e perseverança que têmdemonstrado ao longo do tempo.

Parabéns.

Painel do leitorEnvie seus comentários sobre as matérias desta edição

para o e-mail [email protected]

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IMPOSTO DE RENDA

Imposto de rendade pessoa físicaOsmeses de março e abril tradicionalmentemexem conosco. É que estamos em época deprestar contas ao Leão da Receita Federal

Depois de passarmos todo oano trabalhando e pagandoimpostos, temos de fazer a De-

claração de Ajuste do Imposto deRenda.

Para tanto, é necessário que tenha-mos em mãos vários documentos,entre eles o informe de rendimentosrecebidos no ano anterior, fornecidopela empresa na qual trabalhamos, ouos rendimentos recebidos de pessoajurídica, que devem ser superiores aR$ 13.968,00.

Além disso, se você possui umaempresa em seu nome (mesmo queela exista só no papel), também devefazer a declaração de imposto de ren-da, a fim de ter uma relação corretacom o Leão.

Existem ainda outros motivoslistados pela legislação tributária, queobrigam o contribuinte a declarar oimposto de renda.

Ao preencher corretamente os da-dos pedidos pelo programa do exer-cício, você irá apurar um imposto apagar, imposto a restituir ou resultarem isenção do imposto, mas isto so-mente é possível após o preenchi-

mento correto do formulário.Você tem a opção de fazer e entre-

gar sua declaração eletronicamente,pela internet, ou em formulário depapel, comprado nos Correios e en-tregue também por meio de seus ser-viços.

A fim de que possa ser feita demaneira mais rápida e correta, antesde iniciar o preenchimento, selecio-ne toda a documentação necessária.Além dos rendimentos, você deve terem mãos os recibos de pagamentode escola, médicos, dentistas, advo-gados, psicólogos e demais paga-mentos efetuados para que possa serfeito o ajuste.

Na realidade, o que importa é a cor-relação entre os seus ganhos e osseus gastos, resultando no pagamen-

to ou restituição do imposto, confor-me o caso.

Assim, você estará quite com oLeão do imposto de renda.

Caso você não queira fazer a suaprópria declaração, procure um pro-fissional de sua confiança para fazê-la, lembrando sempre que você é oresponsável pelas informações pres-tadas ao fisco, e não qualquer outrapessoa.

Não espere o prazo final de entre-ga, que é o dia 28 de abril, às 20h.

Cumpra com o seu dever oquanto antes e fique tran-qüilo.

Gláucia F.E. GarciaConsultora de Negóciosofí[email protected]

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AEAARP4

RIBEIRÃO PRETO DO FUTURO

A abertura do Fórum RibeirãoPreto do Futuro, ocorrida em 6de março, na AEAARP, con-

tou com a presença de representan-tes de toda a sociedade, como políti-cos, profissionais das áreas técnicas,advogados, procuradores do Estado,ex-presidentes da AEAARP, presi-dentes de associações de bairros ede outras entidades, além de pes-soas da comunidade. O fato desper-tou a atenção do presidente da enti-dade e secretário municipal de Plane-jamento e Gestão Ambiental, WilsonLuiz Laguna. “Pela primeira vez navida da AEAARP temos uma imensarepresentatividade para buscar solu-ções para a cidade, na tentativa dedarmos um futuro melhor a outras ge-rações, proporcionando um cresci-mento sustentável”, diz.

A criação deste fórum, que serápermanente e já possui uma agendade palestras definida até julho, tem oobjetivo de ouvir diversas parcelasda população, o que seria muito difí-cil sem a sua implantação, dado aotamanho da cidade. “Tivemos váriosplanos diretores, mas que carecem demudanças em virtude do desenvol-vimento de Ribeirão Preto. Com este

fórum, queremos propor soluçõespara sanar ou pelo menos melhorardiversos problemas do município. Osanseios da população serão trazidospara cá e discutidos pela equipe téc-nica da AEAARP”, afirma Laguna.

O fórum é um núcleo de naturezaconsultiva da entidade para fomen-tar e incrementar estudos, debates ediscussões de assuntos técnicos, ad-ministrativos, econômicos, humanose sociais, próprios de Ribeirão Pretoe região, em especial os situados no

âmbito das atividades da engenha-ria, arquitetura e agronomia. “AAEAARP possui quase 3 mil técni-cos de diversos ramos, e este qualifi-cado corpo de associados precisavater um canal de comunicação com asociedade. Todos os debates serãoabertos ao público”, analisa o coor-denador do fórum, Ericson Dias Mello.

Segundo ele, a idéia é gerar discus-sões para amadurecer posições téc-nicas sobre os diversos assuntos.“Estas posições serão defendidas

pela AEAARP e servirãocomo contribuição da en-tidade ao poder públicomunicipal”, diz Mello. Asreuniões ordinárias dofórum, bem como as pa-lestras e debates, aconte-cerão, preferencialmente,às quintas-feiras à noite eserão voltadas aos profis-sionais da áreatecnológica, como enge-nheiros, arquitetos e urba-nistas, agrônomos,geólogos, geógrafos,meteorologistas e tambémao público em geral.

AEAARP implanta fórum permanente para discutir os problemas do município

O futuro da cidade em

Abertura do Fórum ocorreu em 6 de março, na AEAARP

O engenheiro Paulo César Rangel representouo Confea

O engenheiro Júlio Tanaka representou oCrea-SP

Fotos: Arquivo Painel

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Capacidade técnicaO Plano Diretor de Ribeirão Preto

precisa ser aprovado até outubro des-te ano, de acordo com o Estatuto dasCidades, e todas as forças da socie-dade devem dar a sua colaboração.“É necessário capacidade técnicapara propor soluções, e a AEAARP éum celeiro de gente competente”, co-menta o presidente do ConselhoDeliberativo da entidade, JoséAlfredo Pedreschi Monteiro.

A efetiva participação da comuni-dade também foi ressaltada pelo vice-prefeito de Ribeirão Preto, PauloHenrique Pastori, que compareceu àabertura do fórum para representar oprefeito Welson Gasparini. “Com to-dos esses debates, teremos um Pla-no Diretor focado no desenvolvimen-to da cidade, que é merecedora degrandes estudos por meio de discus-sões com a sociedade”, justifica.

Para o vereador Gilberto Abreu, querepresentou o presidente da CâmaraMunicipal, Silvio Martins, durante acerimônia de abertura, a maior criseda cidade é ambiental. “Ribeirão Pre-to tem um déficit de área verde equi-

valente a 549 campos de futebol. Jána área central da cidade, o aqüíferoGuarani, nossa maior riqueza natural,baixou 60 metros”, conclui.

Além de Abreu, estiveram presen-tes no fórum os vereadores NicanorLopes e Silvana Resende e o deputa-do estadual Rafael Silva. “Se existemfalhas na cidade, a culpa é dos admi-nistradores e não dos engenheiros earquitetos. Fóruns como este podem

debate

Agenda de debates

Data Assunto

16/3 Plano Diretor e Estatuto da Cidade �Aspectos Gerais e a Experiênciade Ribeirão Preto

23/3 Gestão de Recursos Hídricos �Aqüífero Guarani

06/4 Código de Obras

27/4 Plano Diretor e Zona Rural

11/5 Sistema Viário

25/5 Mobiliário Urbano

08/6 Patrimônio Cultural

22/6 Parcelamento, Uso e Ocupação doSolo

Fórum atraiu representantes de todas as camadas da sociedade

Wilson Laguna (em pé) abriu o fórum, e Ericson Dias Mello (1º sentado àmesa, à esq.) comentou sobre os objetivos do evento

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AEAARP6

RIBEIRÃO PRETO DO FUTURO

trazer conquistas maravilhosas paraRibeirão Preto”, afirma Silva.

Entidades como o Confea e o Crea-SP também enviaram profissionais aoevento. Representando o conselhofederal, o engenheiro Paulo CésarRangel comentou sobre a importân-cia da responsabilidade técnica; epelo estadual, o engenheiro JúlioTanaka falou sobre a preservação danatureza.

Para que as gestantes conheçam as transformações que ocorrem em seu corpo e para que compreendam odesenvolvimento da nova vida que está sendo gerada, o Pró-Saúde, serviço de medicina preventiva da São FranciscoClínicas, está oferecendo desde outubro um curso específico para as futuras mamães. Uma equipe multidisciplinar dáorientações sobre os cuidados que devem ser tomados com as mães e bebês antes, durante e após o parto.

O curso tem duração de um mês, totalizando oito encontros, duas vezes por semana. A cada mês são formados doisgrupos de 25 gestantes, sendo que cada uma pode levar um acompanhante. Os horários disponíveis são: segundas equartas-feiras, às 18h e às 19h30min. Os participantes devem chegar com antecedência para que seja feita a avaliação nagestante antes do início do curso.

De acordo com o Dr. Leon Macedo, coordenador do Pró-Saúde, a oportunidade de compartilhar experiências comoutros casais e as informações recebidas trazem muitos benefícios e facilitam o dia-a-dia das futuras mamães. �Dividimos oscursos em dois módulos. No primeiro abordamos a importância do pré-natal, as transformações maternas e desenvolvimentofetal, a nutrição da gestante e hábitos de vida que devem ser modificados neste período. No segundo, os temas são:aspectos psicológicos da gestação, trabalho de parto, puerpério e cuidados com o recém-nascido�, explica o médico.

Em um dos encontros, os profissionais acompanham os participantes a uma visita à maternidade para conhecer ocentro obstétrico, os apartamentos, o berçário e os outros serviços oferecidos. Outras informações podem ser obtidas noPró-Saúde pelo telefone (16) 3632-0554 ou e-mail [email protected]. O endereço do Pró-Saúde é rua AltinoArantes, 1340.

Pró-Saúde oferece curso para gestantes

A programação dofórum privilegiará,inicialmente, os te-mas relacionados aoPlano Diretor, comdebates sobre o có-digo de obras, siste-ma viário, parcela-mento, uso e ocupa-ção do solo, mobiliá-rio urbano, gestão derecursos hídricos,patrimônio cultural emeio ambiente.

Outros temas queserão oportunamente debatidos sãoaeroporto, enchentes e drenagem ur-bana, rodoviária, aqüífero guarani earborização pública.

Coral e homenagensLogo na abertura do fórum, o Coral

Som Geométrico cantou os hinos doBrasil e de Ribeirão Preto e interpre-tou a canção Maria, Maria, de MiltonNascimento. No final da cerimônia, a

diretoria da AEAARP homenageouas mulheres pelo dia internacional de-dicado a elas e entregou flores à ar-quiteta Cláudia Regina Stuchi Mello,autora da logomarca do fórum, querepresentou todas as mulheres.

O Fórum Permanente de Deba-tes Ribeirão Preto do Futuro tam-bém desenvolverá suas ativida-des por meio do site da AEAARP(www.aeaarp.org.br).

Coral Som Geométrico cantou os hinosNacional e de Ribeirão Preto

Após a cerimônia de implantação do fórum, aAEAARP serviu um coquetel a todos

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7Revista Painel

CONFEA/CREA-SP

AEAARP marca presença naposse dos presidentes doConfea e Crea-SP

Fotos: Arquivo Painel

Os diretores da AEAARP esti-veram presentes nas possesdos presidentes do Confea e

do Crea-SP, ocorridas em 21 de fe-vereiro e 8 de março, em Brasília eSão Paulo, respectivamente.

O presidente da entidade, WilsonLuiz Laguna, foi até a capital do paísprestigiar a nova diretoria do conse-lho federal, encabeçada pelo enge-nheiro civil Marcos Túlio de Melo.O evento aconteceu no prédio prin-cipal do Senado, no auditório Sena-dor Teotônio Vilela. Após a cerimô-nia houve um coquetel. “Fomos bemrecebidos pelo presidente doConfea, que ficou feliz com nossa vi-

Wilson Luiz Laguna esteve nas duascerimônias, em Brasília e São Paulo, eestreitou ainda mais os laços com estasentidades

sita e elogiou areceptividade queteve quando veio aRibeirão Preto naépoca da campanhaeleitoral”, diz Lagu-na.

No aeroporto deBrasília, o presiden-te da AEAARP en-controu-se, por aca-so, com o governa-dor de São Paulo,Geraldo Alckmin, a quem solicitouque incluísse a engenharia social emseu plano de governo para o país,caso se eleja presidente da Repúbli-

ca. “Ela poderá melhorar sensivel-mente o padrão de construções vol-tadas às camadas de baixa renda.Nesse caso, o Poder Público assu-

miria as despesas com ori-entação e gerenciamento detais obras, prestigiando e ga-rantindo mais serviços àsnossas profissões. O gover-nador recebeu a idéia comreceptividade”, analisa La-guna.

Em 8 de março, vários di-retores e associados daAEAARP foram até SãoPaulo participar da possedo novo presidente doCrea-SP, o engenheiro ci-vil José Tadeu da Silva. Opresidente da entidade,Wilson Luiz Laguna,prestigiou a cerimônia,acompanhado da esposa,Lali Laguna, de alguns ex-presidentes da Associaçãoe de muitos engenheiros,arquitetos e agrônomos deRibeirão Preto.

O presidente da AEAARP, Wilson Luiz Laguna, ao lado dopresidente do Confea, Marcos Túlio de Melo, e da esposa dele

Diretores da AEAARP prestigiaram a posse do presidente do Crea-SP

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AEAARP8

DIRETORIA DA MULHER

A palavra das diretoras daPara prestar uma homenagem às mu-

lheres, que, além do Dia Internacional(8 de março), ainda ganharam o DiaNacional da Mulher (30 de abril), Pai-nel entrevistou as quatro diretoras daAEAARP. Nesta entrevista, elas falamsobre a participação feminina na soci-edade e na própria Associação e o pa-pel delas no mundo moderno.

As mulheres com cargos na atual di-retoria são Maria Inês Cavalcanti (Di-retoria Especial da Mulher), PatríciaButarello Cassini (Diretoria de Enge-nharia Química e Afins), Maria TeresaPereira Lima (Diretoria de Arquitetu-ra, Urbanismo e Afins) e Luci AparecidaSilva (Diretoria Social).

Painel � Como você vê a parti-cipação das mulheres na soci-edade?

Maria Inês – Olhando a socie-dade de forma globalizada, a par-t icipação feminina ainda estámui to rest r i ta às áreas deglamour. A porcentagem de mu-lheres que fazem realmente a di-ferença ainda é muito pequena.De acordo com o DIEESE 2005,somente 8% das mulheres têmparticipação ativa na sociedadeeconômica.

Patrícia � Será que ainda exis-tem dúvidas de que a mulher éfundamental? A mulher, pela pró-pria natureza e em sua grandemaioria, busca zelar pelo que estáao seu redor, busca segurança eperfeição no que se propõe a de-senvolver em qualquer âmbito davida. A energia feminina é propul-sora e inovadora na construçãode uma sociedade melhor.

Maria Teresa � As mulheresque têm a oportunidade de traba-lhar, por serem independentes fi-nanceiramente, participam de for-ma mais ativa na sociedade, dan-do opiniões, fazendo pesquisas,produzindo tecnologia, formando

opiniões, colaborando como vo-luntárias. Mas existem muitasque, por algum impedimento, ain-da dependem da vontade e doconsentimento de terceiros paraexpor sua opinião.

Luci � Estão cada vez mais atra-entes e se valorizando mais.

Painel � Como você analisa aparticipação das mulheres naAEAARP?

Maria Inês – Em 2.800 sócios,450 são mulheres; dos 23 direto-res, quatro são mulheres; entre21 conselheiros, duas são mulhe-res. No Brasil, nós somos 58% dapopulação. Pela proporção mate-mática faltam muitas mulheresdentro da Associação.

Patrícia � É uma parceria quegera bons frutos, pois existe atroca de conhecimentos e acres-centa muito para o desenvolvi-mento profissional e social.

Maria Teresa � Tenho partici-pado da AEAARP já há algunsanos e percebo que, ano a ano,vem aumentando o número demulheres que participam ativa-mente desta Associação, até por

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Maria TeresaPereira Lima

9Revista Painel

AEAARP

Maria Inês Cavalcanti

Patrícia Butarello

CassiniLuci Aparecida Silva

Na segunda metade do sécu-lo XX, no Brasil, o movimento demulheres juristas evoluiu nosentido da busca da identidadee capacidade para gerir os atosda vida civil. As advogadasRomy Medeiros da Fonseca eOrminda Bastos apresentaram,em julho de 1952, à VIII Assem-bléia da ComissãoInteramericana de Mulheres daOEA - Organização dos EstadosAmericanos -, o anteprojeto porelas elaborado que modificariaa condição jurídica da mulher noBrasil, embora somente dezanos depois, em 1962, tenhaentrado em vigor.Em 1957, Romy Medeiros da

Fonseca foi até a tribuna do Se-nado da República para defen-der o projeto de lei 29/52. En-tão, em 1962 o Poder Legislativotombou, sob o número 4.121, alei que ficou conhecida como oEstatuto da Mulher Casada.Essa lei alterou vários artigos doCódigo Civil brasileiro, datadode 1916. Esse novo documentoconcedeu às mulheres o direitode trabalhar fora do lar sem aautorização do marido ou pater-na e, em caso de separação docasal, o direito à guarda do fi-lho. A luta continuou para queoutras leis surgissem a ampararas mulheres, não por favor, maspor direito.Já agora, século XXI, Código

Civil brasileiro renovado, a con-

Luci � As mulheres poderiamocupar melhor o espaço que têmdireito nesta entidade e ser maisparticipativas.

Painel � Para você, como é fa-zer parte desta diretoria?

Maria Inês – Polêmico. Este é oprimeiro ano com ainc lusão daDiretoria Especial da Mulher.Muitas das nossas associadascolocaram esta diretoria comodiscriminatória, pois não existe aDiretoria Especial do Homem.Outras tantas acreditam que estadiretoria chegou na hora certa.Para mim é uma honra estar à fren-te de um novo caminho para to-das nós.

Patrícia � Sinto-me honradapelo convite e feliz pela oportu-nidade de fazer parte desta equi-pe especial de profissionais, po-der colaborar nas melhorias daAssociação e na busca em aten-der as expectativas dos associa-dos. Saber que de alguma formaposso contribuir para os profis-sionais da área.

Maria Teresa � Com grande sa-tisfação recebi e aceitei o convitepara participar da Diretoria de Ar-quitetura e Urbanismo da AEAARP,pois tenho a oportunidade de co-laborar com esta Associação.

Luci � É estar entre amigos, po-dendo participar desta adminis-tração tão atraente junto à nossaclasse e à sociedade.

dição jurídica damulher estáme-nos discriminatória. Mas há, ain-da, muito a avançar para a ga-rantia da democracia paritária.No início do século XX,Jerônima Mesquita, uma brasi-leira que estudou na Europa, aoretornar ao Brasil trouxe consi-go a coragem de enfrentar assituações contrárias às mulhe-res. Uniu-se a um grupo de se-nhoras combativas e tornou-sefeminista, assistencialista esufragista. Lutou por inúmerascausas. Era mineira deLeopoldina, nascida em 30 deabril de 1880. Faleceu na cida-de do Rio de Janeiro, onde mo-rava, em 1972. Em homenagemà sua data natalícia, um grupode feministas trabalhou paraque se tornasse o Dia Nacionalda Mulher. Isso ocorreu pela leinº 6.791/80, sancionada pelopresidente João Figueiredo.A comemoração do Dia Inter-

nacional da Mulher tem sido im-portante para a divulgação dasquestões do gênero e asensibilização de políticos paraa situação da mulher no Brasil.No momento, a preocupaçãomaior é quanto à violência con-tra a mulher, inclusive a domés-tica. O Dia Nacional da Mulher,30 de abril, é mais uma ocasiãopara continuar a investigaçãosobre a condição feminina noBrasil e a busca incessante desoluções.

Dia Nacional da Mulher - 30 de abril

Autoria:CatarinaCecinGazele, escritota epoeteisa

iniciativa da própria entidade,oferecendo-nos cargos em dire-torias, conselhos e comissões detrabalhos. Com estas oportunida-des estamos nos organizandopara dispormos de algum tempopara dedicar à Associação.

Fotos: Arquivo Painel

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São 7h. O despertador canta degalo, e eu não tenho forças nem paraatirá-lo contra a parede. Estou tãoacabada, não queria ter que traba-lhar hoje. Quero ficar em casa, cozi-nhando, ouvindo música, cantaro-lando até. Se tivesse filhos, gastariaa manhã brincando com eles; se ti-vesse cachorro, passearia pelas re-dondezas.

Aquário? Olhando os peixinhosnadarem. Espaço? Fazendo alonga-mento. Leite condensado? Brigadei-ro. Tudo menos sair da cama, enga-tar uma primeira e colocar o cérebropara funcionar. Gostaria de saberquem foi a mentecapta, a matriz dasfeministas que teve a infeliz idéia dereivindicar direitos à mulher, e porque ela fez isso conosco, que nas-cemos depois dela. Estava tudo tãobom no tempo das nossas avós,elas passavam o dia a bordar, a tro-car receitas com as amigas, ensi-nando mutuamente segredos demolhos e temperos, de remédios ca-seiros, lendo bons livros das biblio-tecas dos maridos, decorando acasa, podando árvores, plantandoflores, colhendo legumes das hor-tas, educando crianças, freqüentan-do saraus.

A vida era um grande curso de ar-tesanato, medicina alternativa e cu-linária. Aí vem uma fulaninha qual-quer que não gostava de sutiã,

Desabafo de uma mulher rebelde

tampouco de espartilho, e contami-na várias outras rebeldes inconse-qüentes com idéias mirabolantessobre "vamos conquistar o nossoespaço". Que espaço, minha filha?Você já tinha a casa inteira, o bairrotodo, o mundo aos seus pés. Detin-ha o domínio completo sobre os ho-mens, eles dependiam de você paracomer, vestir e se exibir para os ami-gos. Que raio de direitos requerer?

Agora eles estão aí, todos confu-sos, não sabem mais que papéisdesempenhar na sociedade, fugin-do de nós como o diabo da cruz.Essa brincadeira de vocês acaboué nos enchendo de deveres, issosim. E nos lançando no calabouçoda solteirice aguda. Antigamente, oscasamentos duravam para sempre,tripla jornada era coisa do Bernard,do vôlei - e olhe lá, porque naquelaépoca não existia Bernard e, se du-vidar, nem vôlei.

Por que, me digam, por que umsexo que tinha tudo do bom e domelhor, que só precisava ser frágil,foi se meter a competir com o"macharedo"? Olha o tamanho dobíceps deles, e olha o tamanho donosso. Tava na cara que isso não iadar certo. Não agüentomais ser obri-gada ao ritual diário de fazer esco-va, maquiar, passar hidratantes, es-colher que roupa vestir, que sapa-tos, acessórios, que perfume com-

DIRETORIA DA MULHER

AEAARP10

Painel � Em beneficio das mu-lheres, se você pudesse mudaras coisas, o que faria?

Maria Inês – Uma divisão eqüi-tativa de direitos e deveres entrehomens e mulheres. Isso prova-velmente beneficiaria os dois.

Patrícia � Se eu pudesse mudaras coisas, mudaria não apenas em

bina com o meu humor, nem de terque sair correndo, ficar engarrafa-da, correr risco de ser assaltada, demorrer atropelada, passar o dia ere-ta na frente do computador, com otelefone no ouvido, resolvendo pro-blemas.

Somos fiscalizadas e cobradaspor nós mesmas a estar sempreem forma, sem estrias, depila-das , sor r iden tes , che i rosas ,unhas feitas, sem falar no currículoimpecável, recheado de mestrados,doutorados e especializações. Vi-ramos supermulheres, continua-mos a ganhar menos do queeles.

Não era muito melhor ter ficadofazendo tricô na cadeira de balan-ço? Chega! Eu quero alguém quepague as minhas contas, abra a por-ta para eu passar, puxe a cadeirapara eu sentar, memande flores comcartões cheios de poesia, faça sere-natas na minha janela - ai, meuDeus, 7h30, tenho que levantar! Etem mais, que chegue do trabalho,sente no sofá, coloque os pés paracima e diga: "meu bem, me traz umadose de whisky, por favor?", desco-bri que nasci para servir. Vocês pen-sam que eu estou ironizando? Es-tou falando sério! Estou abdicandodo meu posto de mulher moderna.Troco pelo de Amélia. Alguém sehabilita?

Fonte:http://www.portaldafamilia.org/artigos/texto048.shtml, em2demarçode2006

benefício da mulher, mas do serhumano. Deletava da mente daspessoas o sentimento de precon-ceito e a má-fé. No lugar seriainerente o sentimento de empatiae confiança.

Maria Teresa � Melhoraria oatendimento na área de saúde eeducação. Uma população sau-

dável e culta tem melhores con-dições de enfrentar a vida, edu-car seus filhos e construir um paísmais honesto e menos corrupto.

Luci � Faria com que os homensrespeitassem e valorizassem maisa nossa capacidade, nos tratan-do de igual para igual em qual-quer atuação profissional.

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Divulgar a cultura e integrar acomunidade. Estas são as duasprincipais missões do Coral

Som Geométrico, um dos mais tradi-cionais de Ribeirão Preto e que, fre-quentemente, se apresenta pela cida-de ou em outros municípios, em di-versos eventos.

Surgido em 1994 por iniciativa doadvogado Paulo de Pinho Monteiro(já falecido), que o batizou com essenome, o coral reúne, atualmente, 28integrantes (entre profissionais daárea, familiares e pessoas da comuni-dade), comandados pela maestrina eengenheira civil Regina HelenaForesti. “Este nome caiu como umaluva, afinal, a palavra som remete àmusica, e geométrico, à engenharia”,diz Regina.

Na época da criação do Som Geo-métrico, Monteiro prestava serviçospara a AEAARP, e um grupo de as-sociados, incentivados pelo advoga-do, resolveu montar o coral para di-vulgar a música e a cultura. “Em 13de dezembro de 1994, ele se apresen-tou pela primeira vez, na festa emhomenagem ao Dia do Engenheiro edo Arquiteto, comemorado em 11 dedezembro”, afirma Regina.

11Revista Painel

CORAL SOM GEOMÉTRICO

14 anos encantando a comunidadeO coral Som Geométrico, da AEAARP, já realizou dezenas de apresentações por toda acidade e até em outros municípios

Nesses 12 anos de ati-vidades, o coral já can-tou em teatros, praças,asilos, escolas, casamen-tos e em muitos outroseventos, como na visitado ex-presidente doCrea-SP José Eduardo dePaula Alonso à AEAARPe no VII SEFISC (Semi-nário Estadual de Fisca-lização do Crea-SP), rea-lizado em Águas deLindóia, oportunidadesnas quais os integrantesdo coral foram aplaudi-dos de pé e receberammuitos elogios.

Além do Som Geomé-trico, a AEAARP apóia o coralinfanto-juvenil MusiCanto, compos-to por filhos de associados e jovensda comunidade. Os ensaios são rea-lizados todas às quartas-feiras, das18h30 às 20h, também sob a regênciade Regina Helena Foresti. Já os en-saios do Som Geométrico acontecemàs terças-feiras, das 20h às 22h, am-bos na Associação.

O coral também tem uma funçãoterapêutica, pois ajuda a relaxar e ali-

viar o estresse dos profissionais.“Não dispensando sua intenção detratar a música com seriedade”, expli-ca a maestrina. A AEAARP é a únicaassociação de engenharia do Estadode São Paulo a manter um coral.

Para fazer parte do coral Som Geo-métrico não é necessário saber músi-ca e também não tem limite de idade.“Basta ter vontade de cantar e dis-ponibilidade para os ensaios. Se vocêé um desses, apareça em uma terça-feira. As inscrições são sempre aber-tas no começo de cada semestre”,comenta Regina.

Neste ano, a novidade são as au-las de leitura musical, que podem serassistidas por qualquer pessoa, in-dependentemente de cantar no co-ral. As aulas acontecem às terças-fei-ras, às 19h30, na AEAARP.

Todos esses trabalhos são desen-volvidos por duas profissionais da áreade música: Regina Helena Foresti, gra-duada em violão, com licenciatura emMúsica pela Unaerp, e responsávelpela regência e técnica vocal do coral;e Adriana Moraes, estudante do 3º anode Música na ECA- USP Ribeirão Pre-to, tecladista e professora de LeituraMusical.O coral Som Geométrico apresenta-se com freqüência na Associação

O coral infanto-juvenil MusiCanto, apoiado pela AEAARP, écomposto por filhos de associados e jovens da comunidade

Fotos: Arquivo Painel

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AEAARP12

ARTIGO

Planejamento urbano emuma época de globalização

A rápida e crescente transforma-ção da sociedade não permitemais uma abordagem do pla-

nejamento como um produto, mas simcomo um processo. Com aglobalização, ou seja, a mundializaçãoda economia, o que vem acontecendoem termos de mudanças que possamrefletir nas cidades? Os resultados datransformação econômica global nãopermitem estabelecer planos que nãosejam passíveis de alteração a curtoprazo. Assim, o que interessa, em ter-mos de decisão, pública ou privada,política ou econômica, é o que acon-tece agora em nível global que inter-fere no desenvolvimento local.

Porém, é relevante sustentar queno desenvolvimento em nível local aqualidade de vida é primordial. Per-cebe-se ainda a inserção de um novosignificado para esta qualidade a seroferecida aos cidadãos, em que, aolado de todo um conjunto de ofer-ta de infra-estrutura urbana, físi-ca e social, aliado ao bem-estarda comunidade, ambiciona-sea capacidade de consumo dacomunidade, reflexo dasustentabilidade de umlocal.

Há uma ameaça perma-nente para a comunidadeurbana em nível global,que independe de suacompetitividade, pois estáligada aos fatoresmacroeconômicos da econo-mia emergente, que é o risco decomeçar a sua decadência eco-nômica, física, social e ambientale morrer no "sistema-mundo".

Qual a importância destas consi-derações, nas quais, afinal, o que in-teressa é a discussão de um novoaspecto da economia internacionalpara o planejamento das atividades

urbanas a regionais? Os urbanistasse dobram perante a constatação deque sem desenvolvimento econômi-co não há porque estruturar cidades.Para que serve o planejamento de umsistema viário: Para algo que não so-breviverá às alterações econômicas?Cidades podem morrer, e não se podeafirmar que apenas as cidades peque-nas morrerão.

Aqui voltam a se encontrar as li-deranças fundamentais do locus ur-bano: o empresário e o político. Deum lado, o perfil do executivo priva-do em busca do lucro e da rentabili-dade do investimento realizado porfundos próprios, de parceiros ousócios, rentabilidade, agora, inseridaem uma nova realidade econômica,em que se depende de um mercadoglobalizado, mercado este compos-to por consumidores ligados a umaconsciência ambiental, esta não me-

ramente utópica,

mas realística de sobrevivência dahumanidade. De outro lado, o perfildo executivo público, em busca damanutenção do poder político, fun-damentado em estruturas democrá-ticas, que viabilizem as operações delivre comércio, vital para a inserçãoda comunidade nas relações econô-micas globalizadas.

Assim, considerando-se a impor-tância da compreensão deste emer-gente paradigma, a globalização parao desenvolvimento urbano e regio-nal pretende mostrar as diferentesabordagens que vêm sendo discuti-das por pesquisadores e teóricos emuniversidades, meios de comunica-ção e lideranças políticas, empresa-riais e comunitária.

Em uma época marcada pelas in-certezas e a mudança rápida em ummundo cada vez menor (maisinterativo), a visão estratégica temsido valorizada no âmbito das ativi-dades correntes de um número cres-cente de instituições e organizações.Os poderes locais, e, sobretudo osque governam territórios tão comple-xos como as cidades, não poderiamficar imunes a essa tendência.

No entanto, o planejamento ur-bano das cidades nãocorresponde apenas a uma pos-tura defensiva, de mero ajusta-mento a um mundo que evoluivelozmente em sentidos, comelevado grau deindeterminação. Pelo contrá-rio, ele reflete uma visãoofensiva, qualitativamenteambiciosa, que permite iden-tificar e contratualizar umconjunto coerente de açõesque contribuem para arequalificação da base eco-nômica das cidades, respei-tando - e valorizando - as

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13Revista Painel

suas potencialidades socioculturais,ambientais e patrimoniais.

Se forem comparadas as figurasconvencionais de ordenamento doespaço urbano - mais preocupadascom a dotação de infra-estruturasbásicas e a compatibilização de dife-rentes usos do solo, de modo a trans-formar as cidades em territórios fun-cionalmente eficientes -, os planosurbanos contemplam novas dimen-sões. Dentre elas destacamos as se-guintes:

� Inserção competitiva das cida-des em espaços internacionais(estratégias e condições decompetitividade internacional);

� Conciliação das preocupaçõesde solidariedade social com asde eficácia econômica (crescer emodernizar sem excluir);

� Dimensão simultaneamentevoluntarista e prospectiva(criar um futuro, mais do que"prevê-lo");

� Empenho ativo do maior lequepossível de agentes - públicos,associativos, privados - que in-tervêm na cidade, em uma visãode cooperação e desenvolvi-mento de iniciativas em parceria(da união, como forma deresponsabilização, à parceria,como veículo de cooperaçãoconcorrencial).

A elaboração de um plano de ur-banismo para as cidades resulta, por-tanto, da convicção de que é neces-sário entender e atuar sobre as pró-prias condições socioeconômicas dodesenvolvimento urbano e não ape-nas sobre as suas conseqüências oumanifestações (segregação social,desemprego, degradação ambiental,declínio econômico, especulaçãoimobiliária, etc.).

A intervenção na cidade coloca-se hoje, em boa medida, na resolu-ção do seguinte problema: como es-timular um ambiente local e propício

à inovação social e à iniciativa em-presarial num contexto de crescentecompetitividade interurbana? Comotransformar as cidades em meios ino-vadores? Este tipo de intervençãoexige uma condição: a de uma fortemobilização, pelos responsáveisautárquicos, de todos os agentesnecessários à realização das políti-cas propostas.

De fato, e neste âmbito, o papelprimordial da autarquia não é tanto"fazer", mas antes "animar". É den-tro desta perspectiva que o planeja-mento urbano ganha toda a sua for-ça, constituindo uma condição indis-pensável para qualquer cida-de que queira construir o seufuturo.

Camila Garcia AguileraArquiteta e Urbanista

Mestra em Construção Civil

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AEAARP14

ARQUITETURA

MARP sedia exposição dearquiteturaTrabalhos também estiveram expostos na VI BienalInternacional de Arquitetura de São Paulo

O Museu de Arte de RibeirãoPreto (MARP) sediou a expo-sição A cidade imaginária e a

cidade real – reflexões e idéias, umtrabalho coletivo desenvolvido porarquitetos, urbanistas e representan-tes de outros segmentos da socieda-de, a partir do tema “viver na cida-de”. Estes trabalhos estiveram ex-postos na VI Bienal Internacionalde Arquitetura de São Paulo, no anopassado.

A exposição, aberta em 17 de feve-reiro, ficou no MARP até 12 de março,e foi organizada pelo Instituto dos Ar-

quitetos do Brasil(IAB) – núcleo deRibeirão Preto – econtou com o apoioda AEAARP, Coderp(Companhia de De-senvolvimento deRibeirão Preto) e aSecretaria Municipal de Cultura. Amostra também fez parte das comemo-rações dos 150 anos da cidade.

A representação urbana é constitu-ída pela experiência de seus habitan-tes e a manifestação da vida coletivanas mais diversas formas e linguagens.As percepções e reflexões sobre a vida

na cidade na forma de tramas e cama-das sobrepostas constroem a dimen-são do imaginário e da utopia urbana etambém do cotidiano de seus habitan-tes. Essa produção material e espiritu-al define e representa a estética e poli-ticamente a síntese da cultura local.

A contribuição dos arquitetos deRibeirão Preto para a reflexão sobremorar nas cidades visa a discutir nasua própria estruturação a pluralidadedo tema.

A estrutura coletiva modular é pen-sada como uma malha (infinita por con-dição) que é conformada por partici-pações individuais e em grupo de vá-rios segmentos da sociedade.

As caixas que compuseram a expo-sição foram distribuídas pelo IAB Ri-beirão Preto em 4 de outubro de 2005,e cada participante levou seu espaçode representação para um universoparticular e construiu sua interferência.Em 17 de outubro de 2005 as caixasretornaram embaladas e foram armazena-das e transportadas até São Paulo.

Estas caixas móveis permitem certodomínio (fictício) sobre a organizaçãofinal da estrutura. Mas, pela dinâmicado processo, ao mesmo tempo possi-bilitamos o inusitado, já que as inter-ferências só foram percebidas no atoda montagem na Bienal. A reflexão so-bre a cidade imaginaria e a cidade realsegue em busca de vestígios, pistaspara decifrar as diferenças do viver e,é claro, que está longe de encontraraqui um ponto final.

Os arquitetos Onésimo Carvalho de Lima, Maria Teresa Pereira Lima, Luiz EduardoSiena Medeiros, Maria Cecília Baldochi Medeiros e José Antonio Lanchoti,acompanhados do presidente da AEAARP, Wilson Luiz Laguna (ao centro)

Trabalhos ficaram expostos no MARP

Nilton Campos, coordenador doMARP; a arquiteta Maria TeresaPereira Lima; Adriana Guimarães,assessora do MARP; e o arquitetoJosé Antonio Lanchoti

Fotos: Arquivo Painel

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CÁLCULO ESTRUTURAL

CHAPINIFone: (16) 3623-7663

Fax: 3623-7431

15Revista Painel

UNIMED

Equilíbrio � cuidados

Após nove meses de vigênciado novo aditivo contratualAEAARP x Unimed,

defrontamo-nos, a cada trimestre, comuma situação diferente, na qual, deum déficit importante, chegamosagora a um superávit considerável.

O primeiro trimestre foi marcadopor uma despesa excessiva, ocor-rida em um procedimento realizadoem São Paulo, que provocou, in-clusive, um desembolso extra dosusuários, entre agosto de 2005 a ja-neiro de 2006. Uma parte dessa con-ta deverá ser descontada agora, porter sido cobrada fora do prazocontratual.

No segundo tr imestre odesequilíbrio foi pequeno e até acei-tável, levando-se em conta que asinistralidade não é matemática, de-pende da necessidade e tambémpor se tratarem de meses que, porsazonalidade, apresentam maior uti-lização.

Entretanto, os melhores resulta-dos foram aqueles apresentados apartir de setembro de 2005, que,somados aos obtidos no terceirotrimestre, mostram um superávitexpressivo. Na verdade, estamoshá quatro meses acumulando valo-res que representam um caixa paraeventuais contas com custos mai-ores.

Assim, após nove meses temosum cenário favorável: não há co-brança de pró-rata e há saldo posi-tivo em caixa. Somam-se a isso osvalores já reduzidos, e outros queo serão, conseqüentes do trabalhoda auditoria. Além de serem rele-vantes, representam um controlefundamental e necessário para a vi-abilidade do contrato. Após essetempo, os números descontadospraticamente cobrem as despesascom a auditoria.

O trabalho conjunto entre audi-toria, usuário e diretoria começa acolher frutos, porém, os cuidadoscom a utilização, inadimplência e vi-gilância devem continuar.

A utilização ideal para um bomequilíbrio deve se manter. E ficouclaro, nesse período, que os níveisótimos de utilização devem estarem torno de 85% a 90%. Despesasdesnecessárias consomemsuperávits para a cobertura de gas-tos inevitáveis.

O usuário pode participar docontrole diretamente, por meio doscuidados com a passagem dos car-tões nos consultórios, na emissãode guias para procedimentos e noquestionamento de cobrançasextracontratuais, utilizando-se sem-pre da normatização pré-estabelecida.

Outro ponto de suma importân-cia para discussão são os contra-tos de moradores de outras cida-des, que utilizam seus planos nodomicílio. O contrato de custosnessa situação fica prejudicado.

O ponto negativo do período es-tabeleceu-se na inadimplência, queapós uma queda substancial em no-vembro de 2005 voltou a subir a ní-veis nunca vistos. O usuárioinadimplente continua a utilizar-sedos benefícios promovidos pelosusuários cumpridores do contrato.Medidas devem ser tomadas, tan-to pela AEAARP como pelaUnimed, para que isso seja corrigi-do, produzindo, assim, um balançomais favorável.

Em resumo, pontos positivos fo-ram conquistados, atingindo-se oequilíbrio e a manutenção dos pre-ços. Resta a persistência e oaprofundamento das medidas decontrole com atitudes indispensá-veis para a redução dainadimplência.

O trabalho contínuo de análisedas contas deveria ser associado àgestão do contrato para que se pro-duzissem melhores negociaçõescom a cooperativa e, assim,melhoria dos preços, tanto no pro-cesso de renovação contratualcomo na sua manutenção.

José Eduardo MorettiConsultor da AEAARP - CRM 35.797

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NOTAS

AEAARP16

ConvêniosAssociado, utilize os es-

tabelecimentos que mantêmconvênio com a Associação.A lista completa de empre-sas e instituições que firma-ram parceria com aAEAAERP está no nossosite. Para o bom atendimen-to de todos, se você for aalguma empresa conveniadae não conseguir o benefíciofirmado, pelo fato de o con-trato já estar vencido, entreem contato conosco paraque possamos renovar oconvênio e atualizar nossalista.

Novo siteO site da AEAARP mu-

dou. O novo endereço éwww.aeaarp.org.br. Ele tam-bém está com um novolayout e novas seções, cominformações atualizadas di-ariamente.

Curso de Aperfeiçoamento emAdministração e Finanças paraEngenheiros e Arquitetos

Objetivo: proporcionar aos engenheiros, arquitetos e profissio-

nais ligados ao ramo da engenharia o conhecimento mais

aprofundado das ferramentas de gestão consagradas nas áreas

de administração e de finanças empresariais, possibilitando a

esses profissionais, além da reciclagem técnico-adminsitrativa,

aplicar em seu dia-a-dia os conceitos estudados.

Módulos de Administração:

� Administração Empresarial (12h)

� Planejamento Estratégico (12h)

� Gestão de Pessoas e Comportamento Organizacional (12h)

� Administração de Marketing (12h)

� Gestão de Operações e Projetos (24h)

� Direito Empresarial (12h)

Módulos de Finanças Empresariais:

� Contabilidade Empresarial (12h)

� Matemática Financeira e Análise de Investimentos (12h)

� Gestão de Capital de Giro (12h)

� Gestão de Custos e Preços (24h)

� Controle Orçamentário e Análise de Desempenho (12h)

� Mercado Financeiro e de Capitais (12h)

Carga-horária: 168 horas-aula (de 50 minutos cada)

Seqüência para um melhor aproveitamento do curso:� Administração Empresarial (12h)

� Contabilidade Empresarial (12h)

� Planejamento Estratégico (12h)

� Matemática Financeira e Análise de Investimentos (12h)

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VALORES ESPECIAIS PARA ASSOCIADOS DA AEAARP.

INÍCIO DAS AULAS: 05 de ABRILTELEFONE: 2102 1700 � com Solange

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AniversariantesA relação completa dos ani-

versário de todos os associa-dos está no site da AEAARP.Não deixe de acessá-lo.

Curso de dança desalão

A AEAARP está oferecendocurso de dança de salão, sob aorientação da professoraAdriana. O curso objetiva adesinibição, descontração cor-poral, estimulação rítmica e oaprendizado técnico de diver-sos estilos de dança como sam-ba, xote, forró, foxtrot, sertane-jo, country, mambo e valsa.Além disso, possibilita o au-mento da resistência física,queima de calorias e diminui-ção do estresse.

As aulas acontecem às quar-tas-feiras, das 20h às 22h. Maisinformações podem ser obtidascom Solange, pelo telefone2102-1718.

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Curso de ervas, flores econdimentos na cozinhaData: 24 e 25 de março de 2006Sexta-feira: 18h30 às 22h30 (aula teórica)Introdução às ervas, flores e condimentosApresentação dos compostos de interesse naculinária (óleos essenciais)Distribuição de compostos do metabolismosecundário nos diversos vegetais (tóxicos)Sábado: 9h às 12h30 (aula prática)Plantando seus temperos � formação dejardineiras para manutenção da cozinha(opcional)Aromatizando óleos e vinagresDegustação de flores, ervas e condimentos comalface, queijo e torradas

5º Prêmio de Balanço SocialVoltado a profissionais de engenharia earquitetura, que podem inscrever seus trabalhosna área da construção socialOrganização: Instituto Ethos deResponsabilidade Social e diversas entidadesInscrição: abril de 2006Categorias: Centro-Oeste, Estado de São Paulo,Norte e Nordeste, Sudeste (exceto São Paulo),Destaque Micro, Pequena e Média Empresa eDestaque NacionalInformações: (11) 3826-5715 ouwww.premiobalancosocial.org.br

IV Congresso Brasileiro deBiometeorologiaO IV Congresso Brasileiro de Biometeorologiatem o objetivo de levar à sociedade brasileiranovos conceitos e tecnologias que ajudem aminimizar os efeitos climáticos adversos sobrea saúde, reduzir a poluição ambiental, melhorara produtividade agropecuária e gerar novasoportunidades de emprego e uma melhordistribuição de renda.Abertura: Sociedade Recreativa e de Esportes.(avenida Nove de julho, 299)Congresso: Hotel JP (rodovia Anhanguera, km308), em Ribeirão PretoData: 9 a 11 de abril de 2006Informações e inscrições: http://www.iz.sp.gov.br/4cbbObs: Os associados da AEAARP poderão seinscrever pelo mesmo valor que os associadosda Sociedade Brasileira de Biometeorologia

AgendaCursos, palestras,seminários eeventos

17Revista Painel

Inoelisa Figueiredo Falleiros Endo arquiteta e urbanistaJoão Francisco Antonio Maciel engenheiro agrônomoJosé Carlos Barbosa engenheiro agrônomoKledson da Cunha Rodrigues engenheiro civilDaniel Cursi Júnior engenheiro eletricistaAldo Bellodi Neto estudante de agronomiaEduardo José Torrecilhas Scaloppi estudante de agronomiaGuilherme Aleixo D. de Oliveira Passos estudante de agronomiaIsabel Titoto estudante de agronomiaJoão Junqueira Saquy estudante de agronomiaJosiane Masson estudante de agronomiaLucas Remolli Soares estudante de agronomiaPercival Mateus Neto estudante de agronomiaRafael Argenton Gianelo estudante de agronomiaRomero Marcel Nocera estudante de agronomiaTiago Penha Pontes estudante de agronomiaAna Claudia Bassetti Rosatti estudante de arquiteturaAna Luiza Zuccolotto Rodrigues da Silva estudante de arquiteturaAna Rita Berardo Fiacadori estudante de arquiteturaAreta Daiane Toti Machado estudante de arquiteturaClesio Augusto da Silva estudante de arquiteturaEdgard Issy Filho estudante de arquiteturaFernanda Valeria Rodrigues estudante de arquiteturaFlavia Gallo estudante de arquiteturaGustavo Aparecido de Oliveira estudante de arquiteturaMaicon Martins Rossi estudante de arquiteturaMariana Costantin Theodoro Marques estudante de arquiteturaMarilia Nardin Batista estudante de arquiteturaMirela da Silva Lima estudante de arquiteturaNadia Regina Pereira da Silva estudante de arquiteturaNathalia Sousa Gil estudante de arquiteturaPlínio José de Paula estudante de arquiteturaRoberto Luiz Trevisan Pecorare estudante de arquiteturaTatiane Cristina Rosa estudante de arquiteturaLeonardo Augusto Rodrigues de Almeida estudante de engenharia civil

Novos associados

A Associação de Peritos Judiciaisda Região de Ribeirão Preto já iniciouos trabalhos e gostaria de convidar osprofissionais para participarem dasreuniões, realizadas sempre na tercei-ra quinta-feira do mês.

Esta associação é uma antiga reivin-dicação dos profissionais habilitadospara perícia de modo geral, indepen-dentemente da especialidade.

O objetivo também é criar uma sele-ção de currículos de todos os profissi-onais das respectivas áreas, convidan-do os magistrados, juízes e promoto-res para se reunirem com os membrosda associação, fazendo palestras. Emseguida, eles receberiam uma listagemdos currículos dos profissionais, queseriam habilitados nas varas da cida-de e região, dando, com isso, maiorcredibilidade aos magistrados quantoao critério de seleção, sem interferên-

Associação de Peritos Judiciais da Região deRibeirão Preto

cias de qualquer diretor de cartório oudemais pessoas.

Serão criadas comissões para todosos casos, desde cursos de reciclagem,honorários, palestras e troca de dúvi-das e conhecimentos entre colegas detodas as áreas.

A sua presença será de grande va-lia. Mais informações pelo telefone (16)2102-1718.

Doação de livrosA AEAARP solicita aos associados

e à comunidade que, caso tenham li-vros técnicos, documentos, fotos ouimagens sobre engenharia, arquitetu-ra e agronomia, os doem à Associa-ção para que possam fazer parte danova biblioteca da entidade. Mais in-formações podem ser obtidas comSolange, pelo telefone 2102-1718.

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AEAARP18

ÍNDICES

ESTATÍSTICADE FEVEREIRO/2006SECRETARIADE INFRA-ESTRUTURADEPARTAMENTO

DEOBRASPARTICULARES RIBEIRÃOPRETO

TIPO DA CONSTRUÇÃO OBRAS LICENCIADAS ÁREA LICENCIADA

QUANTIDADE POR CATEGORIA

RESIDÊNCIA TÉRREA 64 7.277,72CASA PRÓPRIA 6 414,06RESIDÊNCIA 02 PAV. 24 9.424,80SALÃO COMERCIAL 24 14.475,25EDIFÍCIO C/02 PAV. 0 0,00EDIFÍCIO 03 e 04 PAV 0 0,00EDIFÍCIO + DE 04 PAV. 1 3.344,99CONJUNTO RESIDENCIAL 0 0,00CONSTRUÇÃO MISTA 1 219,90LEGALIZAÇÃO 28 5.592,58SUBSTITUIÇÃO 0 0,00REFORMA E AMPLIAÇÃO 2 177,23PROMORE 1 69,94CONJ. HABITACIONAL 0 0,00TOTTOTTOTTOTTOTAL GERALAL GERALAL GERALAL GERALAL GERAL 151151151151151 40.996,4740.996,4740.996,4740.996,4740.996,47

OBRAS LICENCIADAS P/MÊS 151MÉDIA DE OBRAS LICENC. P/DIA 8,39MÉDIA DE CONSTR. POR DIA 2.277,58

ALVARÁS DE LICENÇA 151HABITE-SE 102 63.901,62CERTIDÕES 20ALVARÁS DE DEMOLIÇÃO 8

ACOMPANHEASREUNIÕES DAAEAARP

Abril:06 � Conselho13 � Diretoria27 � Plenária (Diretoria e Conselho)

Associe-se à MútuaCentral de Atendimento 0800-610003

site: www.mutua.com.brPortal: www.comunitec.com.br

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Poupança/TR/BTN+TR/TJLP/Salário mínimo/Taxa Selic/ UPC

Indicadore Nov Dez Jan Fev Mar

Poupança (1) (%) 0,6939 0,7280 0,7338 0,5729 0,7083TR - Taxa Referencial (1) (%) 0,1929 0,2269 0,2326 0,0725 0,2073BTN + TR cheia (R$) 1,4441 1,4449 1,4502 1,4536 1,4546TJLP (% ao ano) 9,75 9,00 9,00 9,00 9,00SalárioMínimo (R$) 300,00 300,00 300,00 300,00 300,00Débitos federais - taxa Selic (%)(3) 1,28 1,47 1,43 1,14 1,00UPC - Unidade Padrão de Capital (R$) 20,45 20,58 20,58 20,58 20,58CUB (%) 0,36 0,10 0,16 0,32 ---

(1) Taxa do dia 1º, (3) Juro pela taxa Selic p/ pagto de débitos federais em atraso; no mês do pagto. a taxa é de 1%.