Editorial 2013-05-05

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Boletim 370 – 05/05/2013 LOUCURA: UM MAL QUE PODE CHEGAR À SUA CASA! “Mas ela lhe disse: Não, meu irmão! Não me faça essa violência. Não se faz uma coisa dessas em Israel! Não cometa essa loucura”. (2 Samuel 13:12) Talvez a gente conheça um tipo de loucura, a que é responsável por provocar alucinações ligadas a uma insanidade, todavia, sem o juízo perfeito sobre as coisas. Creio, contudo, que a loucura de que falaremos, neste pequeno texto, seja muito mais severa e difícil de ser tratada, porém, muito mais nociva do que qualquer outro tipo. O texto bíblico, registrado no segundo livro de Samuel, conta-nos uma parte da história da família de Davi. Neste relato, há um grave incidente entre dois irmãos. Amnom, filho de Davi e meio irmão de Tamar, desejava aproximar-se da sua irmã com intenções nada boas. Ele se dizia apaixonado por ela, e queria recebê-la como sua mulher, e não simplesmente como sua irmã. Conduzindo um plano maligno, ele fez com que sua irmã lhe preparasse uma comida, e, por mais que sua intenção até aquele momento parecesse ingênua, ele tinha planos terríveis. Quando a comida ficou pronta, ele pediu para que todos os empregados saíssem e que sua irmã o servisse. Ela, com boa intenção, não percebeu a maldade, mas quando foi servi-lo foi agarrada e violentada por ele. Entretanto, antes de cometer este ato premeditado e absurdo, Tamar disse a Amnom: Não cometa essa loucura! A expressão de apelo de Tamar me chamou muito a atenção pelo fato de que, até aquele momento, tudo o que ele tinha feito era loucura mesmo! No entanto, um mal ainda maior seria produzido se ele levasse adiante aquele plano sombrio e sem caráter. Refletindo sobre esta situação, parei para pensar sobre como a loucura de Amnom chegou àquele ponto. Tudo começou com um desejo impuro, não tratado, que foi trabalhado com mais desleixo ainda por um amigo perverso que ouviu o plano de Amnom. Um plano maligno foi construído tomando por base este desejo impuro. Ele violentou Tamar, mas foi perseguido e morto por Absalão, seu irmão, e, no fim, a família ficou destruída. O alerta do Senhor que veio a mim é que a loucura de Amnom também pode bater em nossa casa. Para chegarmos ao ponto de tamanha perversidade não precisamos muito. Basta termos um desejo impuro, não tratado, e, certamente, outros abismos aparecerão. Pense: o que nos faz diferentes de Amnom? Que o temor do Senhor produza em nós vigilância para que tais atitudes não entrem em nossa casa. Pastor Fábio Quintanilha

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Boletim 370 – 05/05/2013

LOUCURA: UM MAL QUE PODE CHEGAR À SUA CASA!

“Mas ela lhe disse: Não, meu irmão! Não me faça essa violência. Não se faz uma coisa dessas em Israel! Não cometa essa loucura”. (2 Samuel 13:12)

Talvez a gente conheça um tipo de loucura, a que é responsável por provocar alucinações ligadas a uma insanidade, todavia, sem o juízo perfeito sobre as coisas. Creio, contudo, que a loucura de que falaremos, neste pequeno texto, seja muito mais severa e difícil de ser tratada, porém, muito mais nociva do que qualquer outro tipo.

O texto bíblico, registrado no segundo livro de Samuel, conta-nos uma parte da história da família de Davi. Neste relato, há um grave incidente entre dois irmãos. Amnom, filho de Davi e meio irmão de Tamar, desejava aproximar-se da sua irmã com intenções nada boas. Ele se dizia apaixonado por ela, e queria recebê-la como sua mulher, e não simplesmente como sua irmã.

Conduzindo um plano maligno, ele fez com que sua irmã lhe preparasse uma comida, e, por mais que sua intenção até aquele momento parecesse ingênua, ele tinha planos terríveis. Quando a comida ficou pronta, ele pediu para que todos os empregados saíssem e que sua irmã o servisse. Ela, com boa intenção, não percebeu a maldade, mas quando foi servi-lo foi agarrada e violentada por ele. Entretanto, antes de cometer este ato premeditado e absurdo, Tamar disse a Amnom: Não cometa essa loucura!

A expressão de apelo de Tamar me chamou muito a atenção pelo fato de que, até aquele momento, tudo o que ele tinha feito era loucura mesmo! No entanto, um mal ainda maior seria produzido se ele levasse adiante aquele plano sombrio e sem caráter.

Refletindo sobre esta situação, parei para pensar sobre como a loucura de Amnom chegou àquele ponto. Tudo começou com um desejo impuro, não tratado, que foi trabalhado com mais desleixo ainda por um amigo perverso que ouviu o plano de Amnom. Um plano maligno foi construído tomando por base este desejo impuro. Ele violentou Tamar, mas foi perseguido e morto por Absalão, seu irmão, e, no fim, a família ficou destruída.

O alerta do Senhor que veio a mim é que a loucura de Amnom também pode bater em nossa casa. Para chegarmos ao ponto de tamanha perversidade não precisamos muito. Basta termos um desejo impuro, não tratado, e, certamente, outros abismos aparecerão. Pense: o que nos faz diferentes de Amnom? Que o temor do Senhor produza em nós vigilância para que tais atitudes não entrem em nossa casa.

Pastor Fábio Quintanilha