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Editor Responsável: Zaqueu Rodrigues da Silva Piedade, 8 de julho de 2016 Ano X - Edição nº 522 - R$ 1,50

Número de roubos avança mais de 100% e munícipes cobram respostas das autoridades. “Não me sinto seguro em Piedade”, aponta entrevis-

Japão pode importar caqui piedadense

SEQUESTRO

UMA CIDADE COM MEDOCIDADE - Página 3

tado. PM diz que aumentou efetivo e ganhou reforço do Tático, mas crise da violência é generalizada e ocasionada pela recessão econômica.

Polícia prende acusada de sequestrar adolescente. Vera Stelzer, 51 anos, foi professora da vítima. Segundo delegados, caso teve detalhes de cinema: sedativos, disfarces, autoflagelação e uma carta enigmática. Saiba tudo sobre o ocorrido que chocou o município.

• ‘Cativeiro’ era a casa da acusada• Ameaçou vender a garota para chineses

• “Só psiquiatra pode atestar surto”

Japão mostrou interesse em importar caqui do Brasil; produtores piedadenses demonstram otimismo com novo mercado

Cordas, edredom e lenços usados por Vera no sequestro da adolescente Vera está na cadeia de Votorantim

Melhorias na Bunjiro não começam por ‘culpa’ de Tadeu

Tadeu lança pré-candidatura a prefeito Comissão tira seis pontos do Leites Jr

POLÍTICA - Pág. 4 ESPORTE - Pág. 6

AGRICULTURA - Pág. 5

Indisciplina tira Leites Jr.

da fase demata-mata do Varzeano

CDD julga o Leites Jr culpado pelo tumulto que paralisou a par-tida contra o Caveira dos Anjos e o pune com a retirada de seis pontos.

O governo japonês decidiu im-portar quatro variedades de fru-tas produzidas no Brasil, inclu-sive caqui, a partir de novembro deste ano. A notícia foi recebida com otimismo pelos agricultores piedadenses, que enxergam no exigente mercado oriental uma boa oportunidade para a expan-são dos pomares locais. A Dire-toria Municipal de Agricultura assegurou apoio para organizar e orientar nesse trabalho.

Ceagesp aponta município como

maior fornecedor de quatro hortaliças

AGRICULTURA - Pág. 5

POLÍCIA - Página 7

Benfeitorias na pista e outras obras seriam condicionadas à vitória de Tadeu nas eleições. “Governador assumiu compromisso”, afirmou.

2 OPINIÃO Piedade, 8 de julho de 2016

PASSANDO A LIMPO

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memória

editorialCrise de transparência coloca políticos na parede

Quem nunca ouviu frases do tipo “antigamente se vivia melhor com me-nos dinheiro” ou “quando eu era criança, as coisas eram mais baratas”? Para saber até que ponto essas avaliações condizem com a realidade, que tal fazer uma com-paração entre remuneração e custo de vida em 1950 e os valores atuais? Vale lembrar que a moeda brasileira na época era o CR$ (Cruzeiro) e que, desde então, passou por diversas alterações, incluindo valorizações e desvalorizações.

Há 66 anos, os professores da Esco-la Cônego José Rodrigues, cujo salário mensal era de CR$ 800,00, ganhavam o equivalente a 66,6 quilos de carne de primeira, que custava, em média, CR$ 12,00. Nos dias de hoje, um PEB1 (Professor de Ensino Básico 1) entra no serviço público recebendo R$ 1.980,00, conforme tabela de cargos e salários da Prefeitura. Com esse provento, um edu-cador da Rede Municipal de Ensino tem caixa suficiente, neste mês de junho de 2016, para adquirir 70,7 quilos de alcatra – caso deseje investir tudo o que ganhou num churrasco. Uma rápida pesquisa nos açougues da cidade, na última segunda--feira (4), apontou o custo mediano de R$ 28,00 pelo quilo desse tipo de carne.

Portanto, restringindo a confronta-ção da valorização da remuneração com um item de alimentação, seria matemati-

Veja quanto custava viver no tempo do Cruzeiro

camente correto dizer que o poder de compra dos professores teve um ganho pouco supe-rior a 6%. No entanto, quando o cotejo se dá com um artigo de maior valor, um bem de raiz, por exemplo, a situação se inver-te. Na metade do século passado, quando a Vila Olinda – então fronteira da zona urbana habitada – foi loteada, cada terreno de 10 x 30 metros era vendido a CR$ 3.000,00, já incluído o financiamento de longo prazo. Nos dias de hoje, um lote com as mesmas dimensões localizado no Jardim Sinibaldy – representando limite citadino semelhante ao da Vila Olinda de 66 anos atrás – não sai por menos de R$ 40.000,00.

Neste caso, ainda mais sintomático do que o encarecimento da terra em 1.200% é a queda do poder de compra. Em 1950, o professor que adquirisse um terreno na pe-riferia da cidade precisava trabalhar 112 dias

Aspecto da cidade no início do século 20

para quitar a dívida. Pelos padrões atuais, um profissional de educação tem que jun-tar os vencimentos de 1.000 dias, ou seja, os salários integrais de 33 meses, para se tornar proprietário de um área semelhante em dimensões e localização.

Veja outros valores que faziam par-te do dia a dia do piedadense em 1950 e compare com os correspondentes atuais: a Prefeitura arrecadou CR$ 975.000,00; a construção do Grupo Escolar Cônego José Rodrigues foi orçada em CR$ 300.000,00; a Festa do Divino movimentou CR$ 45.637,00; o salário do prefeito era de CR$ 2.000,00; um alqueire de terreno com mata virgem era vendido a CR$ 2.000,00; o aluguel de uma casa de três cômodos custava CR$ 300,00; e um aparelho de rádio – chamado Americano –, R$ 600,00.

Confira, também, os preços de alguns itens de primeira necessidade: litro de óleo de algodão, CR$ 8,00; quilo de pão, R$ 7,00; arroz, CR$ 2,60; açúcar, CR$ 2,80; cebola, CR$ 4,50; feijão, CR$ 2,20 e sar-dinha, CR$ 3,00. Outros valores: exem-plar do jornal “A Comarca”, CR$ 0,50, e assinatura anual, CR$ 20,00; mensalidade do jardim de infância, R$ 30,00; mensali-dade do curso de datilografia, CR$ 25,00. Na mesma ocasião, escriturário ganhava CR$ 550,00 por mês; zelador coveiro, CR$ 420,00; fiscal, CR$ 500,00 e secretário contador da Prefeitura, CR$ 700,00.

estamos de olho

Reprod

ução

APURO NO DOMINGO - Quem precisa de banhei-ro público aos domingos está, literalmente, na mão. Faz quase um mês que os sanitários masculino e feminino ins-talados na Praça Coronel João Rosa (Matriz) permanecem fechados durante todo o dia. Vale lembrar que a única op-ção é o terminal rodoviário, a um quilômetro de distância. E ai, prefeita, não dá para cortar despesa em outro lugar?

do leitor

RUA AO DEUS DARÁ - Trafegar pela Rua José Batista virou um desafio diário para pedestres e para motoristas também. A situação piora a partir do cruzamento com a Rua Rosa de Almeida Duarte, em direção à Capela de São Roque. A faixa que deveria servir como calçada está toma-da por mato, lama e poças d’água. No asfalto, por sua vez, sobram buracos. Além disso, a sinalização é inexistente.

INSEGURANÇA TOTAL - A comunidade do Bairro dos Ortizes denuncia os riscos que rondam o caminho dos alu-nos da Escola Miguel Pires Godinho. O local mais perigoso é a travessia sobre o córrego da Rua Lourenço José Pereira. Depois de muitas reclamações, a Prefeitura substituiu o madeiramento, no entanto, esqueceu de recolocar grades de proteção. O temor é que as crianças caiam pelas laterais.

LOMBADA, URGENTE - Os moradores da Vila Maria estão cobrando a implantação de lombo faixa na Rua Eugê-nio de Oliveira Leite, próximo ao cruzamento com a Maria Sateriana. Segundo eles, essa é a única maneira de coibir os veículos de trafegar em excesso de velocidade e evitar aci-dentes. “A Prefeitura vai esperar uma criança ser atropelada?”, indagam, lembrando que outros locais já têm o dispositivo.

Mais quatro anos e as estradas continuam as mesmas: ruins“Sr. editor, em primeiro lugar,

quero parabenizar a Folha de Pie-dade pela imparcialidade e abran-gência das reportagens. Com cer-teza, as dificuldades enfrentadas pelos piedadense seriam muito maiores se o jornal não existisse.

E segundo lugar, aproveito o espaço para denunciar o esteliona-to que os políticos que assumem a chefia do Executivo aplicam na po-pulação. Nas campanhas eleitorais, eles prometem mundos e fundos, porém, esquecem tudo assim que conseguem chegar onde queriam.

Os embustes ocorrem em todos os setores, da saúde aos esportes, mas o que mais interfere na vida dos lavrado-res e demais moradores da zona rural é o abandono das estradas. Neste item, a atual administração conseguiu a fa-çanha de ser pior do que as anteriores.

Em quase quatro anos de mandato, os subordinados da prefeita Vicentina não conseguiram, ao menos, aprender a fazer os serviços mais triviais, como passar máquina e pedregulhar uma es-tradinha. Gastam dinheiro e material, perdem tempo e abusam da paciência dos cidadãos. Tudo é tão amador, que

nem precisa chover forte para os buracos, as costelas de vaca e os atoleiros voltarem a atrasar o nosso dia a dia, a nossa vida.

A essa altura dos acontecimen-tos, só resta rezar para o próximo governo ser menos incompetente.

José Luiz R. Silva - aposentado

CARTAS para esta seção devem ser enviadas à Redação (endereço no Expediente) ou via

e-mailfolhadepiedade@terra.com.brassinadas e acompanhadas de nome e

sobrenome sem abreviações, número de RG, endereço e telefone. A Redação reserva-se o direito de resumí-las, caso julgue necessário.

O debate sobre o Programa de Apoio ao Pequeno e Médio Produtor Rural e Irrigante, realizado na semana passada pela Comissão de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente da Câmara, serviu para escancarar o contra-sen-so que reina em Piedade com relação a o aclamado “co-ração” da economia municipal. Em português claro, sig-nifica dizer que a tão propalada prioridade da agricultura não passa de balela. Na realidade, as demandas dos lavra-dores continuam sendo tratadas no vai da valsa.

Em primeiro lugar, a iniciativa do Poder Executivo na busca de ferramentas para auxiliar os produtores rurais a solucionar a questão da outorga da água, considerada crí-tica para o setor, chegou com quase duas décadas de atra-so. A exigência legal – que carrega n desdobramentos só-cio-ambientais, econômicos e até culturais – existe desde 1997. As normas estão previstas na Lei Federal 9.433, que estabelece um limite tácito entre a sobrevivência e a deba-cle da atividade umbilicalmente dependente da irrigação.

É evidente que as autoridades conhecem as limitações de tempo e inaptidões da maioria dos agricultores para encaminhar questões burocráticas. Portanto, não é injus-to acusar os dirigentes municipais dos últimos 19 anos de incompetentes. De duas uma: ou os (ir)responsáveis não atentaram para a conveniência de sua intervenção no caso ou, o que é pior, fecharam os olhos propositalmente, favo-recendo propósitos ainda não devidamente esclarecidos.

Qualquer que seja a motivação, o fato é que o essencial amparo aos agricultores na questão da outorga ganhou foro oficial apenas em 19 de abril de 2016, por meio do Proje-to de Lei 33, assinado pela prefeita Maria Vicentina (PSD). Ainda é preciso destacar, que o texto enviado à Câmara de-

monstra indisfarçável menosprezo com a matéria. Revelan-do preguiça e desvelo, o governo se limitou a copiar a lei vigente no município de Atibaia. Não houve preocupação em corrigir falhas, omissões e incompatibilidades em ra-zão das diferentes realidades vivenciadas nas duas cidades.

Na outra ponta do processo, o Legislativo também não demonstrou agilidade na condução da questão. Foram ne-cessários mais de 70 dias para a comissão de vereadores encarregada dos temas agropecuários decidir chamar re-presentantes do Executivo e lavradores para debater a ne-cessidade de melhorias na redação original.

Outro aspecto que não deixa dúvidas sobre a desimpor-tância atribuída ao tema pela Casa de Leis é o baixo nível de engajamento dos edis. Apenas quatro dos treze repre-sentantes do povo – o equivalente a 30% – se interessaram em participar da discussão realizada no final da tarde de 1º de julho. Além disso, a falta de uma agenda para a sequ-ência dos trâmites só agrava a situação. Ninguém sabe di-zer, por exemplo, quando a Comissão de Agricultura apre-sentará as propostas de emendas. Quanto ao prazo para a conclusão das avaliações e adequações, as previsões são as mais vagas possíveis. O máximo que se consegue de uma perspectiva é que a lei poderá ser votada neste ano.

Indolência semelhante marca outros temas de vital im-portância para os lavradores, como a normatização do uso da Ceabasp – historicamente entregue aos interesses de atravessadores –, a simplificação do processo para limpeza dos reservatórios de água, um programa eficiente de con-servação de estradas vicinais e acessos à roças e assistên-cia aos produtores que enfrentam prejuízos por causas cli-máticas. Onde está a prioridade do campo nessa história?

Colab

oração do leitor

Essa é quenteO comentário da semana é de que Arthur Hess Filho (PTB) pode ser o vice de Ma-ria Vicentina (PSD) na cam-panha à reeleição. Ele en-traria no lugar de Renaldo Corrêa (PMDB), que resiste em repetir a dobradinha de 2012.

MovimentaçõesHess Filho, inclusive, deixou recentemente a empresa onde trabalhava e estaria aposentado. Totalmente disponível para uma even-tual campanha.

Confiável?No final de junho, publicou--se na internet uma suposta pesquisa eleitoral que mos-traria Geremias Ribeiro (PT) em primeiro lugar na prefe-rência dos eleitores. Ele era seguido por Maria Vicentina, enquanto Geraldinho Pinto (PTN) e Romeu Despachan-te (PPS) viriam na terceira e quarta posição, respectiva-mente. Na lanterninha, figu-rava o ex-prefeito José Tadeu de Resende (PSDB).

AmostragemDesconfiados da tal “pesqui-sa”, internautas e observado-res políticos brincam que o levantamento foi realizado num bar localizado no Cen-tro da cidade, tradicional re-duto dos petistas.

Papel definidoEm entrevista coletiva, foram lançados oficialmente como pré-candidatos José Tadeu de Resende e Álvaro Figuei-redo Junior (DEM). Segundo foi declarado aos jornalistas, o inexperiente vice tem a fun-ção de amenizar a enorme rejeição de Tadeu.

Sujeito ocultoDurante a apresentação do vice do tucano, em nenhum momento foi mencionado seu laço parentesco com o ex-vice-prefeito, Godofredo “Bube” Werner (DEM). Para quem não sabe, o “Alemão” é sogro de Junior e foi cotado para integrar a chapa.

Era do GeloEm sua última gestão, Tadeu de Resende protagonizou episódios controversos com a imprensa, sobretudo com a Folha de Piedade. Na cole-tiva, porém, ele afirmou que sua postura com os jornalis-tas mudou. “Tudo é época”, desconversou.

VítimaNa coletiva, Tadeu tentou não perder o rebolado dian-te de perguntas espinhosas. Sobre as manobras que cul-minaram na saída de Maria Vicentina do PSDB, ele ale-gou que não existiu mani-pulação no episódio. “Algu-mas pessoas usam isso para

se vitimizar. A Vicentina saiu do partido porque quis”, al-finetou.

PedidoSobre o mesmo assunto, Tadeu garantiu que o can-didato ao Executivo seria Norton Nakayama (PSDB), que teve de desistir devido a um problema pessoal. “Aí, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) pediu para que eu fosse o candidato”, gabou--se.

Tá bom...Ainda de acordo com o caci-que tucano, caso a prefeita Vicentina tivesse continuado no PSDB, seria a candidata. “Eu a apoiaria”, afirmou.

Saia justaO ponto polêmico da coleti-va foi quando o ex-prefeito afirmou que quatro obras do Estado – entre elas a ter-ceira faixa na rodovia Bunji-ro Nakao – só teriam início caso ele fosse eleito. Ques-tionado, o governo Alckmin nega qualquer compromisso com Tadeu.

Salto altoAo que parece, o clima de “já ganhou” da pré-campanha de Tadeu também influen-cia certos segmentos da Im-prensa. Durante a coletiva, alguns veículos de comuni-cação questionaram o tuca-no como se ele já estivesse eleito.

IncomodadoTirso Castanho (PV) está des-contente com o naufrágio do projeto de lei que muda a finalidade do terreno onde funcionou o Torre Hotel. Em reunião do Conseg (Conse-lho Municipal de Segurança), o pevista criticou o colega de Câmara, Tio Gil (PSB), por su-gerir que o local se tornasse sede da Polícia Militar.

Olho gordoGeraldinho Pinto tem feito questão de elogiar publica-mente e aparecer ao lado de seu vice, Pastor Nelson Ribei-ro (PMB). Comenta-se que o assédio de adversários no líder religioso anda preocu-pando o pré-candidato e sua equipe.

Não aguentouAo que parece, o secretário Caio Martori cedeu às pres-sões de seu partido, o PSDB. Em seu Facebook, ele deixou de compartilhar postagens da Prefeitura e tem feito pro-moção, apenas, dos aconte-cimentos relacionados à sua pasta.

Frase da semana“Pouco entendo de Admi-nistração Pública”, Junior da JK, pré-candidato a vice--prefeito, durante entrevista coletiva.

O que é aquele vice do Jadeu?!

Esta é uma obra de ficção, qualquer semelhança com pessoas e episódios reais

é mera coincidência.

• 1º DE JULHO – Que de-lí--ci-a essa festa junina que fize-mos! Arrasei com meu vestido de caipirinha-chic feito por estilista. Deu até para tirar o bode de ter encontrado aquele traíra do Go-vernador, ontem. Não entendi o porquê de ele ter ficado tão sem graça quando perguntei sobre aquelas obras paradas... #pula-fogueiraiaiá

• 2 DE JULHO – O Gohan do Governo apareceu em casa todo choroso. Parece que aquele ras-cunho com notícias de Pilar que ele tanto gosta andou pisando na bola. Ele insistiu para eu não deixar o Laranja Lima fazer uma notificação judicial. Topei deixar quieto, a troco de muita exposi-ção de minha imagem durante a campanha. #tomaládacá #éo-quetem

• 3 DE JULHO – Gente, fui tentar ser moderninha e me in-teirar daquela série que tanto falam: Game of Thrones. Que coisa ho-rro-ro-sa! É só tramoia, sangue, guerra por poder. Vi dois episódios e desliguei correndo, com medo de ter pesadelos com o Jadeu. É a cara dele esse tipo de coisa! Eu, hein? Prefiro meu “Velho Chico”...

• 4 DE JULHO – É, decepção não mata e ensina a viver. Infil-trei o Serviço Secreto na coletiva do Jadeu e descobri o porquê de o Governador ter abandonado as obras em meu reinado. Não acre-dito que, depois de tudo, foram capazes de tamanha vilania. Foi a estaca, a pá de cal em minha carcaça de soberana do povo. Agora, vamos fofocar... o que é aquele vice?? Parece o Lúcio Mauro Filho, com aquele ‘zoião’. Diz o Gohan que foi indicação da “irmandade”. Aff, é por essas e outras que não me envolvo com esse povo. Imagina se me em-purram um sujeito igual àquele? Nossa, tô amarga...

• 5 DE JULHO - Mar Morto veio falar comigo, todo cheio de dedos e olhando pro chão. Disse que andam pegando no pé dele, que terá de ‘maneirar’ na divul-gação de postagens simpáticas a mim. Banquei a compreensi-va, mas, na hora do almoço pedi para bloquearem o acesso ao Facebook no computador dele. #retaliação

• 6 DE JULHO - Fui visitar o deputado Edmirlão. Gente, como o Maomé fica in-su-por-tá-vel ao lado desse cara. Que mala sem alça, sem rodinha e pesadíssima! Embalou a falar de jogo de bola nos tempos de Totó não sei das quantas... aff, sempre o mesmo papo! Só valeu a pena pelo final, quando batemos uma selfie para fazer fusquinha pro Jadeu. Na volta, animadíssimo, o Maomé ainda quis parar no McDonalds. #eumereço

• 7 DE JULHO – Mar Morto veio reclamar do bloqueio ao Fa-cebook. Sorri amarelo e disse que não sabia de nada. Mal virou as costas, solicitei que cortassem o YouTube. Agora eu quero ver ele ficar escutando aquela barulhei-ra que chama de música durante o expediente. Ou o bonecão volta a me ajudar, ou vai conhecer o verdadeiro número da besta! #tinamá

3CIDADEPiedade, 8 de julho de 2016

Outrora conhecida como pacata e tranquila, Piedade não tem mais inspirado a sensação de segurança em munícipes e visitantes. Nos úl-timos meses, o número de delitos cresceu de forma vertiginosa. No topo da onda de violência, encon-tra-se o crime de roubo – modali-dade violenta que tem vitimado ci-dadãos e comerciantes. Ainda que em menor escala, ocorrências de furto também têm sido numerosas e até mesmo delitos atípicos, como sequestro, foram registrados recen-temente no município. Nas ruas, o clima é de medo.

“O aumento da violência é um problema generalizado e Piedade, infelizmente, não fica de fora”, con-textualiza um morador que pediu para não ser identificado. “Eu não me sinto nem um pouco seguro”, acrescenta. O entrevistado cita como exemplo, a situação da Praça Coronel João Rosa (Matriz). “Não se vê mais famílias por lá. O lugar está tomado por bêbados e viciados. Existe um posto da Guarda Municipal ali, mas ele sequer é usado”, desabafa.

“Eu tenho muito medo, pois ultimamente tem acontecido coisas

População se diz insegura com onda de violência

Em reunião do Conseg (Conse-lho Municipal de Segurança), reali-zada na quarta-feira (6), o tenente da Polícia Militar, Fernando Pedroso Wey, comentou a onda de violência que assola o município. Ele creditou os últimos acontecimentos à crise financeira que castiga o Brasil des-de 2014. “Conforme eu apontei, em fevereiro deste ano, o número de roubos cresceu. Era algo previsível”, admitiu Wey.

“Quem tem boa índole, por mais que seja pobre e passe por dificul-dades, não vai delinquir. Mas, com aqueles são suscetíveis ao crime, his-tória é outra”, argumentou, pontuan-do que o problema não é exclusivo de Piedade. “A crise afeta a segurança de todos os municípios”, afirmou.

Wey também mencionou, entre as prováveis causas do fenômeno, uma nova determinação vigente no sistema carcerário. “O criminoso que está cumprindo a pena há mais tempo deve ir para o regime semia-berto, de forma que haja vaga para o delinquente que entra agora na prisão. Isso impacta, com certeza”, teorizou.

Segundo o tenente, a média de roubos em Piedade é de 6 a 7 por mês. Somente nas últimas semanas, todavia, o município já registrou 10 ocorrências desse delito. “O au-mento, com certeza, foi em mais de 100%”, comentou o comandante. Os números exatos da criminalidade no município, segundo Wey, não podem ser fornecidos por ele. Até o fecha-mento desta edição, o site da Secre-taria de Segurança Pública ainda não havia publicado tais estatísticas.

RESPOSTA - O tenente Wey garantiu que a PM não está de braços cruzados diante da situação. Segun-do ele, Piedade tem contado com o apoio de 4 viaturas da Força Tática. O reforço faz patrulhamento em locais estratégicos – aqueles que apresen-tam maior número de ocorrências registradas.

Ele falou, ainda, sobre o aumento no efetivo policial que garante mais homens nas ruas. “Hoje, temos 37 PMs, num efetivo que comporta 38 homens”, comentou. O tenente atri-buiu a boa notícia à força do Conseg e à pressão exercida nas autoridades pela população. “Realmente, é algo que faz a diferença”, defendeu.

MONITORAMENTO - Ain-

terríveis na cidade”, diz uma fun-cionária do comércio. “Na semana passada, uma amiga minha foi se-questrada. A violência está demais”, aponta. A moça diz que, devido aos episódios recentes, passou a ter medo de andar sozinha pelas ruas.

Para outro entrevistado, o maior empecilho para a segurança pública é a brandura da legislação no que diz respeito à punição dos criminosos. “As leis são fracas, elas protegem o bandido e preju-dicam o trabalhador”, diz. “Aqui, no meu ramo de atividade, estamos sempre expostos à violência. Nossa vida está em risco constantemente, por conta dos bandidos que nunca ficam presos”, acrescenta, pedin-do para que não seja divulgada sua profissão. A opinião é endossada por um colega de serviço, que tam-bém menciona a necessidade de in-tensificar o policiamento.

BO - Um comerciante ouvido pela reportagem, reconhece que o clima de terror tem impactado na rotina dos munícipes. “Toda sema-na tem um roubo. Quem pode se sentir seguro dessa forma?”, ques-

tiona. “Na semana passada, mesmo, entraram na minha casa. Sorte que não conseguiram fazer e nem levar nada. Mesmo assim, é complicado”, lamenta. O entrevistado destaca que a população não pode cruzar os braços diante dos abusos cometidos pela criminalidade. A principal arma no combate à violência, diz ele, é a elaboração de boletim de ocorrência. “Por meio do boletim de ocorrência, gera-se estatística. Com esses dados, a Secretaria de Segurança Pública identifica a demanda e pode vir a in-tensificar o policiamento. Fazer B.O é fundamental”, sublinha.

Hoje, dependendo do delito, não é mais necessário ir à Delegacia de Polícia para registrar a ocorrência. Por meio da Delegacia Eletrônica (www.ssp.sp.gov.br), o cidadão pode fazer sua queixa. O endereço online permite elaboração de B.O para os crimes de roubo/furto de veículos, objetos e documentos, ameaça, calúnia, difamação, aci-dente de trânsito sem vítima, desa-parecimento e encontro de pessoa, além de viabilizar complementos e acompanhamento de boletins regis-trados na Polícia Civil.

PM culpa crise econômicada na reunião do Conseg, o co-mandante da Guarda Municipal, coronel Julio Cesar Dias, afirmou que o novo sistema de monitora-mento tem auxiliado as autoridades no combate ao crime. “As imagens têm sido enviadas às polícias Civil e Militar. Inclusive esse caso do

sequestro de uma adolescente foi registrado pelas câmeras”, frisou.

Segundo o Coronel Dias, apesar da tecnologia de ponta do novo siste-ma, alguns itens ainda têm resultados sofríveis. “Placas de automóveis, por exemplo, não são passíveis de identi-ficação pelas imagens”, admitiu.

GM diz que novo sistema de monitoramento, como o instalado no Calçadão, tem ajudado a combater a criminalidade

Arq

uivo

4 POLÍTICA Piedade, 8 de julho de 2016

Em coletiva realizada na se-gunda-feira (4), o ex-prefeito José Tadeu de Resende (PSDB) e o em-presário Álvaro Figueiredo Junior (DEM) lançaram oficialmente a pré-campanha da chapa para con-correr às eleições deste ano. Em conversa com os repórteres, Tadeu monopolizou as atenções e expli-cou suas motivações para tentar novo mandato no Executivo. Ele também afirmou que a escolha de “Junior da JK” teve o intuito de amenizar a rejeição ao seu nome.

“Eu tenho a chancela do po-lítico. O jornal Folha de Piedade publicou recentemente que sou um dos mais rejeitados”, admitiu o ca-cique tucano. “Meu pré-candidato a vice, hoje, pode ser desconhecido em grande parte do município, mas não tem rejeição”, completou.

Ainda de acordo com a teoria de Tadeu, um nome pouco rejeita-do tem mais facilidade para passar uma boa imagem a determinada fatia do eleitorado.

MUDANÇA - A escolha de Junior, que é genro do ex-vice--prefeito Godofredo ‘Bube’ Werner (DEM), intrigou o cenário político. Três vezes prefeito, uma vez verea-dor e candidato à reeleição em duas ocasiões, Tadeu sempre teve políti-cos experientes como companhei-ros de chapa. Toshiro Enomoto, Daniel Dias de Moraes e Marinho Lago foram seus vices em tempos passados.

“Nossa intenção é unir a expe-riência com a juventude. Aos pou-cos, estamos conhecendo e vendo o valor desse nosso vice”, apontou.

Necessárias e aguardadas há anos, pelo menos quatro obras do Governo do Estado estão paradas devido a fatores políticos e par-tidários. É o que afirmou o ex--prefeito José Tadeu de Resende (PSDB), nesta semana, em entre-vista coletiva. Segundo o tucano, a construção da nova sede da Etec, a instalação de terceira faixa e acostamento na rodovia Bunjiro Nakao (SP-250), as melhorias no trevo entre a SP-79 e Votorantim (SPA 103/79) e a implantação de rede de esgoto na Vila Moraes só terão início quando ele for eleito prefeito de Piedade. “Estive com o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e ele fez esse compro-misso”, destacou.

De acordo com Tadeu, em reunião com o chefe do Execu-tivo estadual e a deputada Maria Lúcia Amary (PSDB), houve pressão para que ele saísse na dis-puta à Prefeitura. “O governador insistiu para que o PSDB tivesse candidato no município”, apon-tou, acrescentando que na ocasião apresentou reivindicações e pediu garantias ao Estado. A resposta de Alckmin seria o compromis-so de que, finalmente, iniciaria as obras mencionadas pelo ex--prefeito.

Questionado sobre o episó-dio, o governo estadual negou as afirmações de Tadeu. Em nota, a Secretaria da Casa Civil alegou que o Executivo paulista não pau-ta suas ações por questões políti-cas e partidárias.

BUNJIRO NAKAO - A obras de duplicação e terceira faixa na rodovia que liga Var-gem Grande a Piedade vêm sendo adiadas desde 2008 – coinciden-temente, ano em que se encerrou a última gestão de Tadeu à frente do Executivo. Desde então, a pro-messa de iniciar as benfeitorias já englobou diversas datas. Nenhu-ma delas honrada pelo governo Geraldo Alckmin.

Em dezembro de 2014, o en-tão, secretário de Transportes e Logística do Estado de São Paulo, Clodoaldo Pelissioni, apresentou as supostas melhorias no trecho entre Ibiúna e Piedade. O projeto incluiria recapeamento da pista, pavimentação dos acostamentos, implantação de faixas adicionais, sinalização e sistema de dre-nagem. Em entrevista gravada, ele garantiu que a licitação seria aberta em abril do ano seguinte. Mas, 2015 terminou sem que nada fosse feito.

Em janeiro deste ano, o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) informou que o pro-jeto executivo estava em fase de elaboração e seria concluído no prazo de 30 dias. A previsão era de que o edital de licitação vies-se a ser publicado no último mês de abril – fato que não aconteceu. Na resposta enviada à Folha de Piedade nesta semana, o Estado novamente se contradiz e estipula novos prazos. O DER afirma que o famigerado projeto executivo está em fase de finalização e a licitação deve ocorrer no próximo mês de setembro. Segundo a autarquia, serão realizados recapeamento da

Tadeu aposta em vice para combater rejeição

Em entrevista coletiva, Tadeu oficializou sua pré-candidatura a prefeito, tendo o empresário Junior da JK, como vice

DISCRETO - Com as aten-ções dos repórteres voltadas a Tadeu, Junior da JK fez poucas intervenções na coletiva. Ao contrário do cacique tucano, que abusou de longas digressões, metáforas e frases de efeito, o pré-candidato a vice foi sucinto em suas colocações. Num aces-so de sinceridade, confessou: “Eu pouco entendo de Administração Pública”.

Além de já ter feito parte da provedoria da Santa Casa de Mi-sericórdia, Junior ressaltou que já teve atuação em outras entidades filantrópicas. “Mas isso não deve ser confundido com interesse po-lítico”, destacou.

MÁGOA E COMPROMIS-SO - Em entrevista concedida à Folha de Piedade no ano passa-do, Tadeu de Resende afirmou ter uma grande mágoa com a política. Confrontado na coletiva com essa declaração, o ex-prefeito alegou não se lembrar de ter usado essa expressão. “De qualquer forma, posso ter tido contratempos. Mas jamais tive algo contra as pesso-as”, defendeu-se.

Ao se manifestar sobre os eventos que circundaram sua volta ao PSDB, Tadeu afirmou que saía pré-candidato atendendo a com-promisso firmado com o gover-nador Geraldo Alckmin (PSDB). Ele destacou, inclusive, que seu ingresso na eleição deste ano es-taria condicionado à execução de obras há muitos anos aguardadas pela população (veja matéria nesta edição).

VITIMIZAÇÃO - Sobre a saída da prefeita Maria Vicenti-na (PSD) do partido tucano, Ta-deu avaliou que a atual chefe do Executivo tomou essa decisão por livre e espontânea vontade e para que não tivesse de concorrer em prévias com Norton Nakayama (PSDB). Ele também negou que houve maquinações e articula-ções excessivas nesse episódio. “O Norton ia sair a prefeito, mas ele está com um problema particular e pediu para eu ajudá-lo. Nisso, o Geraldo Alckmin me chamou e fez o convite pra eu concorrer. Foi isso que aconteceu, mas as pessoas exploram esse episódio de forma negativa porque gostam de se vi-timizar”, disparou.

“Se a Vicentina tivesse perma-necido no partido, ela seria a can-didata. Eu a apoiaria”, concluiu.

CONVENÇÕES - A presiden-te do PSD e prefeita de Piedade, Maria Vicentina, solicitou uso das dependências da Câmara Mu-nicipal para realizar a convenção partidária da sigla com vistas às eleições deste ano. O evento está agendado para o dia 24 de julho e deve acontecer das 9h às 12h.

A expectativa é de que o PSD também anuncie a repetição de do-bradinha com o atual vice-prefeito, Renaldo Corrêa, que agora está no PMDB.

Já o diretório tucano convo-cou todos os seus filiados para comparecerem à Câmara no dia 20 de julho, das 19h às 22h, para realização da convenção que de-verá aclamar a chapa entre Tadeu e Junior da JK.

OUTROS PRÉ-CANDIDA-TOS - Até o momento, os únicos pré-candidatos que fizeram lança-mentos oficiais de seus intentos foram Tadeu e Geraldinho Pinto (PTN) – que não organizou cole-tiva para divulgar a chapa. Além deles, no entanto, há outros nomes que se declararam dispostos a con-correr ao pleito. São eles: Romeu Despachante (PPS), Geremias Ribeiro (PT) e a própria Maria Vicentina.

Obras do Estado podem estar paradas por questões políticas

pista, pavimentação dos acostamen-tos e implantação de faixas adicio-nais, entre o km 74 e o km 101,18. O investimento é de R$ 104 milhões. Outro pacote de melhorias para a SP-250 beneficiaria os trechos de Piedade e Pilar do Sul. “Serão exe-cutados o recapeamento da pista, pavimentação dos acostamentos e melhorias, do km 102,28 ao km 143,5. Os serviços estão orçados em R$ 89,9 milhões”, diz a nota.

TREVO - O DER esclareceu, ainda, que para a SPA 103/079 es-tão previstos serviços de conserva-ção especial e reabilitação da sina-lização horizontal, do km 0 ao km 2,4, no município de Votorantim, além de duplicação da pista. O pro-jeto já estaria concluído e aguarda readequação orçamentária para dar início à licitação.

ETEC - A resposta do Centro Paula Souza à Folha de Piedade sobre os adiamentos da construção da nova sede da Etec foi lacônica: “A Assessoria de Comunicação do Centro Paula Souza informa que o projeto executivo para a construção da futura sede da Etec de Piedade está em análise pela equipe técni-ca”, resumiu a nota.

A obra já teve três adiamentos e, no último mês de março, o Esta-do prometeu abrir processo de li-citação no segundo semestre deste ano. Na ocasião, a prefeita Maria Vicentina (PSD) chegou a afirmar que a construção do campus estava

garantida. De acordo com o pro-jeto inicial, datado de 2009, o pré-dio deveria estar pronto há mais de três anos, mas os 500 alunos da instituição continuam tendo aulas em salas improvisadas na Ceabasp (Central de Abasteci-mento de Piedade).

Uma curiosidade sobre a construção da Etec é que, embo-ra, nada tenha saído do papel, o valor estimado do investimento cresce cada vez que a Secretaria de Desenvolvimento Econômico se pronuncia sobre o assunto. Na conclusão do convênio, em 2012, o custo total anunciado para a construção seria de R$ 6 milhões, rateado entre Estado e Governo Federal. Na divulgação seguinte, por ocasião da visita do governador, a previsão já havia aumentado para R$ 10 milhões. Em março do ano passado, na audiência concedida por Laura Laganá à prefeita e à diretora da escola, a superintendente do CPS ficou surpresa com o mon-tante do investimento, já fixado em R$ 15 milhões. No final de 2015, em resposta a indagações da Folha de Piedade, a autarquia informava que o prédio custaria R$ 17,6 milhões.

ESGOTO - A Sabesp foi convocada a se pronunciar sobre a promessa de condicionar as obras de esgoto na Vila Moraes à eleição de Tadeu de Resende, porém, não enviou resposta.

Construção da nova ETEc ainda está em análise pelo Centro Paula Souza

Depois de muitas promessas não cumpridas, DER diz agora que a licitação que prevê recapeamento, pavimentação e faixas adicionais será em setembro

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5AGRICULTURAPiedade, 8 de julho de 2016

Piedade pode exportar caqui para o Japão

MEIO AMBIENTE

Preservar nascentes pode ser exigência para outorga de águaOs agricultores piedadenses que forem benefi-

ciados pelo plano municipal que facilita e subsidia os custos para obter outorga da água poderão ter que garantir a recuperação das nascentes existentes em suas propriedades. A contrapartida ambiental deverá ser uma das emendas incluídas pela Câmara de Verea-dores no projeto de lei 33/2016, de autoria da prefeita Maria Vicentina (PSD), que cria o Programa de Apoio ao Pequeno e Médio Produtor Rural e Irrigante. A pro-posta original, em tramitação na Casa de Leis desde 25 de abril deste ano, foi discutida na tarde de sexta--feira (1°), em reunião promovida pela Comissão de Agricultura, Pecuária e Meio Ambiente. Entre outras alterações sugeridas está a definição de critérios mais restritivos para selecionar o público alvo.

A reunião, realizada na sede do Legislativo, con-tou com a participação de quatro vereadores, do dire-tor de Agricultura da Prefeitura, Osmar Borzacchini, do agrônomo da Cati (Coordenadoria de Assistência Técnica Integral) de Sorocaba, José Gustavo Quaglia-to Pereira, e de 16 produtores rurais. Na abertura, o presidente da Mesa e da Comissão de Agricultura, Nelson Prestes de Oliveira, o Camarão (PSD), expli-cou o objetivo do encontro como a abertura do debate acerca da necessidade de alterar o projeto do Execu-tivo, para torná-lo mais prático e democrático. Ele salientou que o texto foi copiado da lei que está em vigor no município de Atibaia (SP) e, possivelmente, carece de adaptações. “A gente tem que ver isso agora; depois de aprovado não adianta reclamar”, justificou.

O vereador Cláudio Nadaleto (PPS), que também é engenheiro agrônomo, leu o projeto e fez comentá-rios sobre os pontos que considera controversos. Ci-

tou, especificamente, o parágrafo único do artigo inicial, que determina a utilização das normas do Feap (Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista) como parâme-tro para enquadramento dos lavradores com direito ao auxílio. Ele classificou a metodologia como “falha”, na medida em que estabelece R$ 2,2 milhões como limite de faturamento anual para o gricultor solicitante. “Prati-camente todos os 3 mil ou mais produtores piedadenses têm receita inferior a essa”, comentou, questionando se a Prefeitura tem condições de atender demanda tão grande. “Quem movimenta um montante desses pode, muito bem, pagar para obter a outorga, deixando os benefícios para os que realmente precisam”, frisou.

Representando a Administração Municipal, Bor-zacchini lembrou que o acesso a água é uma questão fundamental para todos os agricultores piedadenses, já que a produção local depende diretamente de irrigação. “Adotamos as normas do Feap, porque temos de ter um parâmetro; não queremos que a escolha fique ao bel prazer de quem estiver no poder”, sublinhou.

Produtores de caqui de Piedade estão otimistas com a oportunidade de exportar parte das suas safras para o Japão. A possibilidade foi confirma-da na semana passada, pelo Ministério da Agricultura do Brasil, ao divulgar comunicado em que o governo do país asiático agendou para o próximo mês de novembro as primeiras aquisições de produtos brasileiros. A medida be-neficiará também frutas cítricas, melão e novas variedades de manga.

O fruticultor Rogério Rodrigues Alvoledo Collazelli, do bairro Rosei-ra, considera a abertura do mercado oriental uma conquista importante para o desenvolvimento da produção piedadense, principalmente no mo-mento em que o consumo interno está em queda, devido à crise econômica.

Eiji Enokizono, produtor do bair-ro Ciriaco de Baixo, ficou surpreso com a notícia e também comemorou a chance de colocar a sua mercadoria em um destino tão difícil de ser con-quistado como o Japão. Ele disse que vê grande potencial nesse processo de exportação, mas se mostrou preocupa-do com as exigências que certamente terá de cumprir para fechar negócio. O

EVENTOS

lavrador entende que as chances serão maiores se um órgão público, como a Prefeitura, por exemplo, puder entrar no processo e ajudar os produtores fa-miliares como ele a se organizar.

Em resposta à sugestão de Eiji, o diretor Municipal de Agricultura,

Piedade produz entre 2.000 e 3.000 toneladas de caquis de diversos tipos anualmente

Quem digita a palavra “Piedade” no campo de buscas do blog da Ce-agesp (http://ceagespoficial.blogspot.com.br/) recebe como resposta links que levam a reportagens nas quais o município é citado como maior forne-cedor de quatro hortaliças presentes na mesa da maioria dos brasileiros. Con-forme os dados apresentados, a maior parte do pimentão, beterraba, abobri-nha italiana e batata doce comerciali-zada na unidade da Capital da Com-panhia de Entrepostos e Armazens Gerais de São Paulo é cultivada nas roças piedadenses. Essas lideranças dos lavradores locais vêm se somar a outras já consolidadas e destacadas por diversos órgãos de âmbitos estadual e nacional. A lista inclui, entre outros, produtos como morango, alcachofra, caqui, batata yacon, alho poró e alface, entre outros.

Os textos divulgados no blog e re-produzidas por outras mídias enfocam itens que estão com os preços mais acessíveis aos consumidores no perío-do, salientam suas qualidades nutricio-nais e sugerem receitas diferenciadas. O texto sobre pimentão, por exemplo, revela que o fruto originário da China é rico em vitaminas C e A. Por conta dessas características, ele ajuda a au-mentar a imunidade e reforçar a saú-de dos ossos, peles e visão, além de combater o envelhecimento precoce. Abaixo dos lavradores de Piedade, o ranking de fornecedores relaciona o município paulista de Elias Fausto, seguido de Pouso Alegre (MG).

Quanto à beterraba – fonte de vitaminas e minerais –, engana-se quem pensa que serve apenas como ingrediente de saladas. A equipe de nutricionistas da Ceagesp sugere uma receita diferente, denominada Risoto Rosado. Em 2014, deram entrada no terminal mais de 30 mil toneladas. do tubérculo Além de Piedade, o produto saiu de Tapiraí, São José do Rio Pardo e Ibiúna, em São Paulo, e de Brasília (DF) e Rio Paranaíba (MG).

Já a abobrinha italiana, reúne a maior parte dos ingredietntes da be-terraba e pimentão, mais uma grande quantidade de fibras. Com textura leve e sabor característico, a hortaliça é de fácil digestão, ajuda a aliviar enjoos de gravidez e regula a atividade intestinal. Cerca de 94% de sua composição é pura água. Conforme o levantamento da companhia estadual, dão entrada no seu armazém paulistano, anualmente, cerca de 30 mil toneladas do legume, prove-nientes de Piedade, Ribeirão Branco, Cesário Lange e Ibiúna, além da cidade mineira de Santa Rita de Caldas.

A batata doce – nativa do Peru – é um alimento completo. Dentre os diversos benefícios destaca-se o for-necimento de energia para atividades físicas. Isso auxilia na queima de gor-dura e no ganho de massa muscular, uma vez que libera a glicose no sangue lentamente. Mais de 45 mil toneladas da raíz dão entrada todos os anos no entreposto paulistano, provenientes de Piedade e Tapiraí e dos municípios baianos Teixeira de Freitas e Ibirapuã.

MERCADO

Município lidera fornecimento

de mais quatro itens à Ceagesp

Relacionando os problemas enfrentados em 2014, por conta da estiagem, o diretor municipal chamou a atenção para a necessidade de disciplinar o uso dos mananciais. Ele destacou que a bacia do Rio Pirapora também é responsável pelo abastecimento da cidade.

Nadaleto aproveitou o alerta de Borzacchini para sugerir que além de restringir o benefício aos agricultores familiares, o projeto passe a incluir uma contrapartida dos favorecidos. Ele mencionou como “pagamento” ideal a obrigatoriedade dos proprietários rurais que obtiverem a outorga por meio do programa a se comprometerem com a recuperação e/ou preser-vação dos mananciais localizados em seus terrenos.

De acordo com o agrônomo da Cati, o programa de apoio obriga o Município a fornecer orientação técnica gratuita. Os agricultores terão de pagar, no entanto, uma taxa de 20 Ufesps (Unidades Fiscais do Estado de São Paulo), cerca de R$ 471,00, assim como todas as demais despesas. A estimativa de Pe-reira é de que o valor a ser desembolsado se aproxime de R$ 2.000,00 por ponto de captação de água. Sem o benéfico, o custo pode chegar a R$ 5.000,00.

Os vereadores Wagner Momoshima (PSDB), que também integra a Comissão de Agricultura da Câma-ra, e Maurinho Machado (PT), reforçaram a conve-niência de melhorar a proposta da prefeita. Diversos lavradores se pronunciaram, indagando, principal-mente, sobre a possibilidade de redução das despesas.

Nadaleto informou que o próximo passo será uma reunião entre os vereadores do grupo envolvido com a política agrícola, para redigir as emendas a serem submetidas às demais comissões e ao plenário. Ele acredita que o texto será aprovado ainda neste ano.

Sem outorga, lavrador coloca a irrigação em risco

Blog destaca a produção piedadense

Uma vitrine da agricultura regio-nal e os novos usos do gengibre fazem parte da 15ª Festa do Gengibre e da 35ª Exposição Agrícola de Tapiraí. Os dois eventos paralelos tiveram início nesta quinta-feira (7) e prosseguem até domingo (10), com o reforço de shows musicais gratuitos, praça de alimenta-ção, palestras e concurso para escolha dos melhores produtos. Todas as ati-vidades acontecem na Praça Matheus Ricciardi e têm entrada gratuita.

Um grande público prestigiou as as atrações culturais da primeira noi-te, que contou com apresentações do grupo Ministério de Louvor Raphá, Camila Gonçalves, Aline Camilo e Rosa de Saron. Nesta sexta-feira, a partir das 19h, os espetáculos ficarão por conta de Rum Paradise, Livro dos Dias, Kashmir e Supra Sumo. O sába-do (9) terá música ao vivo a partir a partir das 13h, com apresentações do grupo Taikô Hakuryu Daiko, grupo de capoeira Guerreiros de Zumbi, Taiyo Ongakutai, banda feminina Nova Era, Grupo de Dança Taiga BSGI e Banda Marcial de Tapiraí. À noite, a diversão será garantida por Andreia Barros, Bre-no e Caio Cesar, além de participação especial de Luiz Fellipe e DJ Marcos Alves, da Rádio Ipanema.

O domingo (10) terá atrações du-rante o dia inteiro, começando às 10h, com a tradicional cavalgada do Turvo a Tapiraí. Na sequência, a Área de Lazer ao lado da rodoviária receberá o gru-po de dança gaúcha Tropeiros da Nas-cente, Moisés da Viola, Cia de Dança Deived Tchore, Sheilas Ballet, Coral Infantil Musicantando, Sol Maior e Co-ral Municipal Adulto. Na última noite da festa o palco será da dupla Newton e Willian e do grupo Tchê Garotos.

A agenda de palestras também teve início na quinta-feira, com Ber-nardete Bonilha, do Sebrae, abordan-do o tema “Inovação no agronegócio”. Mas, o evento ainda reserva um debate por dia, sempre às 19h30: nesta sexta--feira, José Raul Fabbri discutirá so-bre o “Meio Ambiente do Município”. “Exportação - comércio internacional”, será o assunto apresentado por Henri-que Traini, no sábado (9). Na última palestra, domingo (10), João Francisco, do Legado das Águas, falará sobre “A importância da proteção das matas”.

A festa é organizada pela Acet--Kaikan (Associação Cultural e Es-portiva de Tapiraí) e a Prefeitura.

Festa do Gengibre reúne novidades e o potencial da região

Osmar Borzacchini, assegurou que a municipalidade tem interesse em co-laborar. O agrônomo adiantou que a sua pasta pode participar fornecendo orientações sobre o processo de ex-portação e organizando encontros de produtores para discutir o assunto.

Borzacchini acredita que os produ-tores piedadenses têm grandes chances de exportar para o Japão. Ele chamou a atenção para a necessidade de todos conhecerem as exigências dos importa-dores, como padronização de produtos, garantias sanitárias e itens fundamen-tais para o enquadramento na comer-cialização, além, é claro dos preços.

Na opinião do agrônomo, o pri-meiro passo para os lavradores inte-ressados em exportar deve ser a união de esforços para vencer barreiras. “Não há como um produtor desenvolver so-zinho um projeto desse tipo”, avisou.

O diretor agrícola lembrou que Piedade já tem experiência com ex-portação agrícola. Segundo ele, pro-dutos cultivados no município como inhame, cará e mesmo caqui, já che-garam às mesas de diversos países, principalmente da Europa, a partir de compradores da Espanha e Portugal.

Para Borzacchini, o mercado externo é uma grande opção de co-mercialização. Porém, advertiu que é preciso ter condições de garantir quan-tidade e qualidade, além de contar com fatores como logística de transporte e câmbio favorável. “Este é um mercado

muito exigente em todos os sentidos, não somente em qualidade, mas tam-bém em prazo de entrega, quantidade solicitada, valor de mercado e outros itens”, justificou.

EXIGÊNCIAS - Conforme o adido agrícola do Brasil em Tóquio, Marcelo Mota, as autoridades fitossa-nitárias nipônicas solicitaram a apre-sentação de um plano de trabalho para os procedimentos oficiais e de respon-sabilidade dos exportadores. Entre ou-tras informações, o plano deve ter da-dos sobre controle de pragas, incluindo a gestão de risco para mosca-da-fruta.

O Ministério da Agricultura infor-mou nesta semana que o documento solicitado pelo Japão será enviado “o mais breve possível”, para que, em novembro, quando a norma entrar em vigor, as garantias fitossanitárias este-jam acordadas e os produtores possam iniciar os embarques. Já o secretário de Defesa Agropecuária, Luis Rangel, opinou que “não deverá haver proble-ma para os agricultores se adequarem”.

Em Piedadea safra vai de março a agosto, com vendas de 2.000 a 3.000 toneladas de caqui ao mercado interno.

Reprodução

6 ESPORTE Piedade, 8 de julho de 2016

O Vila Olinda derrotou o Caveira dos Anjos por 1 a 0, na manhã do últi-mo domingo (3), no Estádio Municipal Lino de Mattos, e assumiu a vice-lide-rança do Varzeano, com 15 pontos. O clássico foi marcado pela distribuição de vários cartões amarelos e dois ver-melhos pela árbitra Roberta Maia, de 26 anos, que veio de Itu. As duas equi-pes reclamaram bastante da atuação do trio de arbitragem. O Caveira está com 9 pontos e ocupa a sétima colocação.

Por se tratar de um clássico e uma partida decisiva em termos de clas-sificação para os dois times, o con-fronto foi marcado pela tensão entre os atletas. Para manter o controle do jogo, a árbitra não poupou punição aos jogadores. Em algumas jogadas mais ríspidas ou por reclamação, Maia já levantava o cartão amarelo. E foram muitos.

As únicas chances de gol da pri-meira etapa foram do Vila Olinda. Uma com Rafael Marum, que chutou a bola no travessão, e outra desperdiçada por Pedrinho, após falha do zagueiro.

No segundo tempo, o panorama foi o mesmo. O Vila Olinda abriu o placar aos 7 minutos. Após cobrança de escanteio, a bola sobra para Diego TK, que chuta. Pedrinho intercepta o arremate do colega, ajeita e toca no canto de Diogão.

Além dos cartões amarelos que ainda eram distribuídos, o Vila qua-se amplia com Pedra. Diogão faz boa defesa. Aos 23 minutos, Cléber, que havia sido ‘amarelado’, faz falta e é expulso por Maia. Oito minutos depois, foi a vez de Cabeça deixar o campo. Ele também recebeu o cartão vermelho.

Nos minutos finais e com as en-tradas de Fábio Maravilha e Renato, o Caveira dos Anjos melhorou em cam-po e criou algumas chances de empatar a partida. A mais clara foi com Fábio Maravilha, que, sozinho, cabeceou a bola para fora.

V. Olinda 1 X 0 CaveiraVILA OLINDA: Brito; Frangão, Clé-ber, Du (Leco) e Bento; Gabriel, Léo Shimizu, Diego TK e Padrinho (Ba-teia); Rafael Marum (Tio Chico) e Pe-dra (Tom). Técnico: Evandro Pistola.CAVEIRA DOS ANJOS: Diogão; Marquinhos (Renato), Cabeça, Bruno (Tiago) e Heitor (Cleverton); Wellington, Bre, e Tiago; Biba (Fábio Maravilha) e Bruno Bacatela. Técnico: João Carlos.GOL: Pedrinho.ÁRBITROS: Roberta Maria, auxiliada por Débora Kobal e Camila Morales.

FICHA TÉCNICA

V. Olinda vence Caveira em jogo de arbitragem confusa

Pedrinho intercepta o chute...

.. ajeita e chuta no canto

Comemoração do gol teve dancinha

varzeano 2016

ATLETAS EXPULSOS

Kleber Roberto HerreraFlávio Irineu Rossi FacinaLuciano Alvarega Freire Gomes

EQUIPE

Vila OlindaVila OlindaCaveira dos Anjos

RESULTADOS DA DÉCIMA RODADA

SEGUNDA DIVISÃOCastanho CA Deportivo3 x 6Caveira dos Anjos V. Olinda0 x 1

PRIMERA DIVISÃO

03 de julho de 2016

PG (Pontos Ganhos)J (Jogos)

V (Vitórias)E (Empates)

D (Derrotas)GP (Gols Pró)

GC (Gols Contra)SG (Saldo de Gols)

CLASSIFICAÇÃO APÓS DEZ RODADASPRIMEIRA DIVISÃO

SEGUNDA DIVISÃO

CLAS..1º2º3º4º5°6º7º8º9º

EQUIPEJuruparáBateia DouradinhoCA DeportivoTorresÁguia de OuroCastanhoCaetezalMorro City Jr.***

PG

19

16

11

11

9

6

3

2

0

J

7

7

7

7

7

8

6

6

0

V

6

5

3

3

3

2

1

0

0

E

1

1

2

2

0

0

0

2

0

D

0

1

2

2

4

6

5

6

0

GP

22

22

21

19

22

13

13

6

0

GC

3

11

20

21

16

29

23

20

0

SG

19

11

1

-2

6

-16

-10

-14

0

GRUPO A

CLAS..1º2º3º4º5°6º7º8º

EQUIPEMiguel RussoGodinhosManchesterAméricaLeites /ACELMorro CityBateia de BaixoMoreiras Moreirão

PG

21

16

12

9

6

5

5

3

J

7

7

7

7

6

7

6

7

E

0

1

0

3

0

2

2

0

D

0

1

3

2

4

4

3

6

GP

34

19

17

17

4

6

6

10

GC

8

8

17

13

14

14

15

24

SG

26

11

0

4

-10

-8

-9

-14

GRUPO B

CLAS..1º2º3º4°5º6°7º8º9°

10°

EQUIPEV. AmâncioV. OlindaParuruCaveira dos Anjos**Real MadridMarechalLeites Jr.**MiricelNova GeraçãoLeites*

PG

17

15

14

12

12

12

7

7

0

0

J

8

7

8

7

6

8

8

8

8

0

V

5

5

4

4

4

4

3

2

0

0

E

2

0

2

0

0

0

1

1

0

0

D

1

2

2

3

2

4

4

5

8

0

GP

14

20

10

15

15

19

14

11

7

0

GC

9

3

8

5

8

15

11

24

39

0

SG

5

17

2

10

7

4

3

-13

-32

0

V

7

5

4

2

2

1

1

1

* Pontuação e saldo de gols relativos aos jogos do Leites foram desconsiderados, em razão da saída do time dacompetição** A CDD deliberou, em 1ª instância, pela atribuição dos três pontos da partida Caveira x Leites Jr. ao time mandante. O Leites Jr. também foi apenado com a perda de três pontos na tabela de classificação (Processo Disciplinar 04/2016)

*** De conformidade com o Parágrafo Primeiro do Artigo 16º do Regulamento do Varzeano, todos os resultados relativos aos jogos disputados pela equipe Morro City foram anulados, em face de sua eliminação da competição

PRIMEIRA DIVISÃOPRIMEIRA FASE - JOGOS ADIADOS

CONFRONTOCAMPO

V. Moraes

HORÁRIO

10h30 Real Madrid V. Olindax

10/7/2016

CONFRONTOCAMPO

V. Moraes

HORÁRIO

10h30 Real Madrid Caveira dos Anjosx

17/7/2016

SEGUNDA DIVISÃOJOGOS DAS QUARTAS DE FINAL

CONFRONTOSCAMPOEstádioEstádioEstádioEstádio

HORÁRIO9h00

11h0013h0015h00

GodinhosMiguel Russo

BateiaJurupará

DouradinhoCA DeportivoManchesterAmérica

xxxx

Primeira Rodada - 10 de julho

PARTIDA4321

CONFRONTOSCAMPOEstádioEstádioEstádioEstádio

HORÁRIO9h00

11h0013h0015h00

BateiaJurupará

GodinhosMiguel Russo

ManchesterAméricaDouradinhoCA Deportivo

xxxx

Segunda Rodada - 17 de julho

PARTIDA2143

PRÓXIMOS JOGOS

CHOVEU CARTÃO

CDD coloca Morro City Jr. na geladeira por dois anosProcesso disciplinar também tira pontos

de dois times do Bairro dos Leites e suspende

seis jogadoresClubes e atletas vão pagar caro

pela indisciplina que tirou o brilho do Campeonato Varzeano nos últimos do-mingos. Em julgamentos realizados na terça-feira (5), a CDD (Comissão Dis-ciplinar Desportiva) decidiu aplicar as penas máximas para punir os respon-sáveis pelos tumultos que provocaram as paralisações de três partidas nas ro-dadas de 12 e 26 de junho. As sanções vão desde suspensões de quatro jogos a 180 dias para atletas, até a retirada de pontos das equipes Leites e Leites Jr. e a eliminação sumária do Morro City Jr.

De acordo com Nelson Yanatti, funcionário da Diretoria Municipal de Esportes e responsável pela organiza-ção do torneio de futebol, as decisões da CDD se basearam exclusivamente nos fatos e documentos apresentados pelos árbitros e nas defesas de cada

acusado. “Não houve qualquer tipo de influência externa”, garantiu ele, acres-centando que, “infelizmente, é preciso agir com rigor para evitar que a bagun-ça se institucionalize na competição.

A pena mais grave foi aplicada à equipe Morro City Jr., por conta da confusão que levou ao encerramento do confronto contra o Douradinho, an-tes da metade do primeiro tempo. Na versão do árbitro Cristovão Donizete Braga, confirmada pela anotadora Ja-naina Aparecida da Silva, a suspensão do jogo disputado no campo do bairro dos Godinhos, ocorreu após o time da zona rural marcar 2 a 0. Atletas da re-

presentação da Vila Bom Pastor teriam reclamando acintosamente, alegando que o atacante estaria em posição de impedimento no momento do arremate.

A confusão teria aumentado quan-do o zagueiro Izidoro, do Morro City Jr., um dos mais exaltados, levou o cartão amarelo. Em seguida, o técnico da equipe, Valdinei Aparecido Mariano Franco, o Ney, teria invadido o campo e retirado seus jogadores, supostamen-te para uma conversa. Alguns minutos depois, ele teria retornado para avisar o árbitro de que não poderia garantir o comportamento dos seus comandados, já que Cristovão estaria embriagado.

Em resposta, o árbitro decidiu encer-rar o jogo, alegando falta de segurança.

Em sua defesa, a direção do Mor-ro City Jr. voltou a citar a suposta em-briaguez de Cristovão para justificar a saída intempestiva de seus jogadores do gramado. No entanto, admitiu não dispor de elementos para comprovar a acusação. Diante da falta de evidências sobre a situação irregular do árbitro, a CDD enquadrou a atitude da equipe nos artigos 203 e 205 do CBJD (Código Brasileiro de Justiça Desportiva) e tam-bém no dispositivo número 15 dos re-gulamentos do Varzeano, que definem casos de abandono de campo como

WO (walkover), ou seja, não compa-recer para jogar. A pena é a exclusão do campeonato 2016 e o impedimento de participações em competições pro-movidas pela Prefeitura até 2018. A pu-nição tirou as chances do time passar à segunda fase da competição.

BATALHA NO ESTÁDIO – A confusão que culminou no encerramen-to da partida Caveira dos Anjos x Leites Jr. aos 10 minutos do segundo tempo, na manhã de 26 de junho, no Estádio Lino de Mattos, teve punição para os dois times. O árbitro Elton Luis Miran-da relatou na súmula ter sido agredido pelo jogador Thiago Batista Amorim, da equipe da zona rural, e acusou a tor-cida do mesmo time de atirar objetos dentro do campo e chutar o portão de acesso ao gramado. Outros três atletas, sendo dois do Caveira, também teriam protagonizado os acontecimentos.

A defesa do Leites Jr. negou as atitudes violentas dos seus jogadores, porém, testemunhas e fotografias publi-cadas pela Folha de Piedade na edição que noticiou o ocorrido comprovaram a versão transcrita pela arbitragem na súmula. Por conta disso, Thiago e o companheiro Alan Aparecido Martins foram condenados, respectivamente, a

180 dias e duas partidas de suspensão. A equipe, por sua vez, perdeu os três pontos referentes à partida e mais três na classificação geral da competição.

Do lado do Caveira dos Anjos, o braço da CDD atingiu o técnico Vag-ner Luiz de Lima, o popular Liga, com oito jogos na “geladeira”, por invadir o campo e agredir adversário. Caio César Botto, que também participou do con-fronto, levou 18 jogos de suspensão.

OUTRO DOS LEITES – Caveira dos x Leites, disputada no dia 12 de junho, foi outra partida que descambou para a anarquia e acabou sendo deci-dida na Comissão Disciplinar. Quem mais perdeu foi a equipe da zona rural, que teve de entregar os pontos refe-rentes ao confronto e outros três no cômputo geral do torneio. O jogador Renilton Aparecido Nunes pegou 180 dias de gancho. Os companheiros dele, Maurício Corrêa da Silva, Alexandre Pereira e Marcos Antônio de Góes fica-ram impedidos de atuar em quatro par-tidas oficiais da competição municipal.

Em todas as sentenças contra atle-tas, as punições são reduzidas à metade, por se tratar de competição não pro-fissional. A aplicação das decisões im-plicou em mudanças na classificação.

Teve de tudo na partida Caveira x Leites Jr., disputada dia 26 de junho, no Estádio; reportagem flagra entrevero envovendo o técnico alvinegro

7POLÍCIAPiedade, 8 de julho de 2016

A prisão da professora Vera Stel-zer pode ser a peça final para esclare-cer o sequestro de uma adolescente, ocorrido em 30 de junho. Mas, apre-sentados os elementos que envolvem a trama, surgem sombras a respeito da motivação do crime. Afinal, o que leva uma pessoa conhecida pela boa conduta a cometer um ato hediondo? O que há por trás da história, apa-rentemente fantasiosa, narrada pela acusada? Dificuldades financeiras, fator passional e um repentino dese-quilíbrio psicológico estiveram entre as indagações dirigidas à Polícia Ci-vil em coletiva de imprensa realiza-da em Sorocaba, na quinta-feira (7). Porém, nem mesmo as autoridades têm essas respostas. “Há algo mais do que a simples questão financeira, do resgate. Ainda não conseguimos elucidar o que a fez cometer o cri-me”, apontou o delegado seccional Marcelo Carriel.

Os motivos de Vera Stelzer, por ora, fazem parte de um mistério que envolve artefatos cênicos, sedativos, ameaças de tráfico humano, autofla-gelação, uma carta enigmática e ro-teiro digno de cinema. “A acusada, com certeza, andou assistindo muitos seriados policiais”, avaliou Carriel.

PRISÃO TEMPORÁRIA - A Polícia Civil pediu a prisão temporária da professora na tarde de quarta-feira (6). A detenção tem o prazo de 30 dias, podendo ser estendido caso seja emitida ordem para encarceramen-to preventivo. Segundo o delegado de polícia de Piedade, Oscar Garcia Machado Junior, o inquérito sobre o caso ainda não foi finalizado.

Vera Stelzer é acusada de extor-são mediante sequestro, crime cuja pena estipulada pela lei pode chegar a 15 anos de reclusão. Removida para a Penitenciária Feminina de Votoran-tim, ela permanecia à disposição da Justiça até o fechamento desta edição.

Segundo as autoridades, o pedido de prisão foi embasado por relatos da vítima e, também, pelo fato de a história narrada por Vera não parecer crível. “Foi uma narrativa cheia de detalhes que pareciam muito pouco verídicos”, comentou o delegado Mario Ayres, da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), cuja divisão antissequestro auxiliou no esclareci-mento do crime ocorrido em Piedade.

PLANO E DISFARCES - Para os policiais que trabalharam no caso, o sequestro da adolescente foi uma ação muito bem planejada por Vera Stelzer. Segundo Mario Ayres, na noite anterior ao episó-dio, a professora telefonou à em-presa dos familiares da vítima. Do outro lado da linha, ela avisava que a garota deveria encontrá-la, pró-ximo à escola onde estudava, para realizar um trabalho.

NOTÍCIAS DE UM SEQUESTRO

A menina acreditou na história e, na manhã do crime, foi ao encontro da educadora. Os delegados contam que a acusada vestia um disfarce, com peruca e óculos escuros. Ela também teria pegado o carro de seu irmão, para descaracterizar a ação. Em depoimento, a adolescente dis-se ter estranhado as vestimentas e o modo de agir da professora. Acre-ditando que tudo se tratava de um trabalho, porém, ela entrou no au-tomóvel.

“A Vera disse à menina que ti-nham de pegar outra aluna, no bair-ro Godinhos, antes de darem início à atividade. No meio do caminho, houve a abordagem”, narrou Oscar Garcia Jr.

SEDADA NO CATIVEIRO - Após parar em uma estrada deserta, a indiciada teria sacado uma faca, investido contra a garota e feito a ameaça: ou tomava do líquido bran-co que ela trazia em uma seringa, ou seria morta ali mesmo. Sem esca-patória, a vítima obedeceu e inge-riu um poderoso sedativo. A partir daí, suas memórias sobre o ocorrido tornaram-se turvas. “Quando a ado-lescente foi localizada, num mata-

gal, ela mal conseguia ficar em pé e caminhar. Estava totalmente dopada e não tem lembrança nenhuma so-bre o cárcere”, mencionou Marcelo Carriel.

Na versão da polícia, Vera levou a menina para sua casa, que serviu de cativeiro durante boa parte das qua-se 14 horas que durou o sequestro. Presa em um dos quartos, a menor só deixaria aquele local horas mais tarde, para ser abandonada em um matagal no bairro Roseira. “Apesar de ela viver com o marido, trata-se de pessoa debilitada, com problemas de saúde, de forma que não percebeu o que se passava na residência”, disse o delegado Oscar.

ESCRAVA BRANCA - Horas após o arrebatar a menor, a profes-sora teria feito contato com a família e exigido resgate no valor de R$ 70 mil. As ligações, segundo a Polícia Civil, partiram do telefone celular da vítima. O argumento utilizado para convencer os pais a desembolsar a quantia, de acordo com os relatos, foi cruel.

Houve, na versão apresentada pelos delegados, a ameaça de que a menina seria traficada para a Ásia e vendida para fins de exploração se-xual. “Paguem, ou sua filhinha será levada para a China. Lá uma garota virgem vale muito dinheiro”, teria dito a acusada.

Esse, no entanto, foi o único contato feito pela suposta seques-tradora com a família. Não houve novas abordagens com pedidos de dinheiro, a exemplo do que fazem as quadrilhas especializadas nesse tipo de crime. É por conta dessa carac-terística que os delegados acreditam haver motivações que vão além da financeira.

A VISITA - Após o telefonema, Vera Stelzer foi ao comércio dos pais da vítima. Imagens do circuito interno de monitoramento mostram a acusada no local, conversando com as pessoas. Oscar Garcia, Marcelo Carriel e Mario Ayres acreditam que o intuito da professora era levantar informações sobre o andamento das investigações.

Para os policiais, a partir desse momento a mulher passou a temer pelas consequências de seus atos. Isso explicaria, na visão deles, o abandono da adolescente no matagal e toda a história supostamente criada por ela horas depois.

REVIRAVOLTA - Por volta das 22h30 daquela quinta-feira, a Polícia Militar de Piedade recebeu um telefonema. O filho de Vera solicitava que uma viatura fosse à sua casa. Segundo ele, a mãe apre-sentava comportamento estranho, ferimentos e se dizia vítima de um sequestro. “Ela saiu de um dos quartos gritando para a família. Di-zia que havia sequestradores atrás dela, torturando-a”, mencionou o delegado da DIG. “A professora tinha o pulso cortado, enrolado numa toalha, e vários ferimentos de queimadura no tórax. Todos forjados por ela”, acusou.

À PM, Stelzer afirmou ser víti-ma de um sequestro. Segundo ela, os criminosos haviam a agredido e, em seguida fugido pela janela. Em sua versão, a professora revelou aos policiais que a menina fora mantida escondida em sua casa e, depois, abandonada em um matagal na Ro-seira. Com as informações concedi-das pela professora, policiais civis e militares encontraram a garota no endereço indicado. A jovem estava

dopada, enrolada em um edredom e amarrada com fita adesiva.

Começava a investigação que resultaria na prisão da suposta se-questradora.

INDÍCIOS - Desde o início, o relato da mulher intrigou as auto-ridades. No depoimento, Vera co-mentou que o bando era compos-to por dois homens e uma mulher gorda. “O que chama a atenção nessa história é que ela jura que agiu normalmente durante todo o dia. Tomou café da tarde com os familiares, cuidou dos afazeres, tudo isso sofrendo ameaças e com uma adolescente e dois sequestra-dores escondidos em sua casa”, pontuou Mario Ayres. “Sob esse mesmo argumento, ela garantiu que teve de ir até o comércio da família da menina sob ordens e vi-gilância dos bandidos”, endossou Marcelo Carriel.

Com o mandado de prisão tem-porária em mãos, as autoridades fo-ram à casa da professora, onde ela acabou presa. Na residência, novos indícios do envolvimento no crime: facas, rolo de fita adesiva, toalha suja de sangue, uma garrafa de refrige-

rante contendo o provável sedativo ministrado à vítima, cordas e um caderno com uma carta misteriosa.

A correspondência era endereça-da à família da vítima. O texto inicia com um pedido de perdão à mãe da adolescente. Numa mensagem confusa, Vera dá a entender que foi obrigada pelo bando a participar do sequestro. Ela escreve frases como “(...) não deixei que batessem e até coloquei uma meia no pezinho dela, para aquecer”. Em outros trechos, porém, Stelzer faz menção a atitudes tomadas por sua vontade. A escolha do matagal onde a menina foi encon-trada, por exemplo, teria sido feita por ela. “Escolhi aquele lugar por ser perto da igreja de vocês”, justifica, para em seguida dizer que deixou a vítima escondida no mato e saiu cor-rendo devido à presença de um dos sequestradores.

Num dos trechos da carta, a professora diz que a suposta mulher envolvida com o bando seria “horro-rosa”, “pervertida” e tentou molestar a menor sequestrada. As autoridades, porém, afirmam que a adolescente não tinha marcas de violência física ou sevícias sexuais. “Ela passou por uma série de exames, mas o resultado ainda não saiu”, declarou o delega-do Oscar. “Era importante que esse procedimento tivesse sido realizado, já que a vítima não se lembra de ab-solutamente nada ocorrido naquele período”, endossou Carriel.

SEM EMOÇÃO - Os policiais civis envolvidos com o episódio dis-seram que, durante todo seu relato, Vera Stelzer não demonstrou emo-ção. “Foi de uma absoluta frieza”, sublinharam. Ela também não con-fessou o crime e insiste na narrativa de que também foi vítima do seques-tro, apesar das supostas incoerências.

Questionado se acreditava que a acusada estivesse acometida por um surto psicótico, o delegado Marcelo Carriel disse que apenas um psiquia-tra poderia apontar tal diagnóstico. Segundo contaram as autoridades, familiares de Stelzer garantiram que ela também não fazia uso de medi-camentos que, eventualmente, po-deriam impactar no sistema nervoso.

MOTIVAÇÕES - Os motivos que puderam levar a professora ao crime permanecem desconhecidos. Durante toda a coletiva, os policiais destacaram que Vera sempre foi pessoa bem quista pela sociedade, popular entre seus alunos, sem ante-cedentes criminais ou restrições fi-nanceiras. “Era uma pessoa que tinha uma vida estabilizada, recentemente aposentada da rede pública, uma si-tuação financeira relativamente con-fortável. O que ela fez e o porquê são uma incógnita”, concluiu Mario Ayres, da DIG.

Câmera flagra Vera visitando comércio da vítima Delegados deram coletiva na seccional de Sorocaba Produtos apreendidos na residência da acusada

Faca usada para intimidar garota Liquido estava em garrafa plástica Vera cortou pulso com lâmina de serra Carta deixada à família da vítima

8 IDEIAS e NEGÓCIOS Piedade, 8 de julho de 2016

Teve início, em Piedade, o projeto de formação de lideranças promovido pela Master Mind Trei-namentos de Alta Performance, em parceria com a Acip (Associação Comercial e Industrial de Piedade). O foco é formar lideranças com foco em resultados. A primeira palestra, “Competências Essenciais para Li-derança de Resultados”, aconteceu em 4 de julho, no Auditório Helmut Kurt Schneider.

“Nosso trabalho é destinado às pessoas e profissionais que desejam melhorar o desempenho no aspecto liderança e, sobretudo, aperfeiçoar-se no relacionamento interpessoal”, ex-plica o coach Marcos Fernando Orlan-do, responsável pelo projeto. Segundo ele, para enfrentar o momento de crise, com equipes de alto desempenho que deem destaque aos negócios, é neces-sário desenvolvimento humano.

“Um líder é o profissional que valoriza o capital humano da em-presa e sabe motivar e desenvolver pessoas. Ele deve lidar com os de-safios cotidianos estresse e a tensão, desenvolvendo absoluto controle emocional”, explica Orlando.

Para participar dos treinamen-tos do Master Mind, basta entrar em contato e fazer a matrícula. O coach Marcos Orlando diz que, no total, 12 sessões altamente interati-

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Multinacional de treinamentos inicia trabalho em Piedadevas, com 4 horas de duração cada uma. Elas acontecem uma vez por semana, com início às 19h. “Por ser um processo de alta performance, que demanda acompanhamento in-dividual, o número de participantes é limitado”, avisa.

SERVIÇO: Master Mind So-rocaba - Telefone: 15 99853 5949. Site: www.mastermindsorocaba.com.br Facebook: www.facebook.com.br/mastermindsorocaba E--mail: sorocaba@mastermind.com.br

9IDEIAS e NEGÓCIOSPiedade, 8 de julho de 2016

Massa fresquinha, molho de tomate, queijos, ervas e cober-turas variadas com o toque es-pecial do forno à lenha. Quem é que resiste a uma bela pizza? Muito popular entre os brasi-leiros, o prato de origem italia-na também tem público cativo em Piedade. Por isso, neste domingo (10), nada melhor do que celebrar o Dia da Pizza sa-boreando opções preparadas no capricho.

José Fernando Pinto de Mo-raes, da pizzaria Bella Massa, conhece bem o apetite do pie-dadense pela iguaria. “Aqui, vendemos uma média de 300 pizzas por semana”, conta. Para saciar a paixão dos clien-tes, ‘Fernandão’ planejou uma promoção especial para a data. “Neste domingo, quem enco-mendar duas pizzas ganha uma brotinho, no sabor Macaca”, avisa.

RELEITURA E CRIATI-

Fernando (direita) e o pizzaiolo da empresa

mostrando as belas pizzas da Bella Massa

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Celebre o Dia da Pizza com a Bella Massa

PIZZARIA BELLA MASSA

- Funciona de quarta-feira a domingo, a partir das 18h30;Telefones: (15) 3244-2837 ou (15) 99706-7514;WhatsApp: (15) 9871-5612.Não trabalha com cartões.

Massa fresquinha é tratada com carinho especial dos pizzaiolos Os ingrediantes são de ótima qualidade e procedência garantida Pizza de Brócolis, recheada e pronta para ir ao forno

VIDADE - A Macaca a que Fer-nando se refere consiste em uma deliciosa releitura da opção doce que foi sucesso nas tradicionais pizzarias São Luiz e do Barra. A receita da Bella Massa aposta na memória culinária e leva banana, mussarela, açúcar cristalizado e canela.

O responsável pela Bella Massa tem a expectativa de que, até por conta da promo-ção, a demanda no ‘Dia da Pizza’ deverá se intensificar. Ele espera uma saída maior, principalmente dos ‘best sel-ler’ da casa, os sabores Coste-la Desfiada (mussarela, carne de costela, pimentão amarelo, e cebola), Frango a Bechamel (frango desfiado, mussarela, creme de leite, parmesão e alho poró) e Creme de Leite Ninho com Nutella (cobertura de ba-nana ou morango). Esse rol dos mais vendidos tem em comum o fato de serem receitas exclusi-vas, desenvolvidas pela própria

pizzaria. Um diferencial de dar água na boca.

SERVIÇO - A Bella Massa funciona no sistema delivery. O cliente pode encomendar as mais de 90 opções de sabores pelo te-lefone ou WhatsApp (o aplica-tivo também permite solicitar o cardápio). Entrega rápida e pi-zza quentinha são preocupações constantes da casa. Para garantir a eficiência desse serviço, a pi-zzaria toma algumas precauções. Uma delas é não trabalhar, por enquanto, com cartões de débi-to ou crédito. “Infelizmente, é algo que pode vir a comprome-ter a agilidade na entrega, pois o motoboy levaria um tempo para passar os cartões, poderia ficar a mercê de problemas de lentidão na conexão etc”, explica Fernan-dão. Além disso, em breve, a em-presa montará um salão aconche-gante para que, no próximo Dia da Pizza, o piedadense se delicie em um ambiente diferenciado.

Forno à lenha deixa a pizza assada por completo e na temperatura ideal, prontinha para ser saboreada

10 CLASSIFICADOS Piedade, 8 de julho de 2016

EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA ASSEMBLEIA DE ELEIÇÃO

Piedade, 01 de julho de 2016 É a presente para convocar oficialmente a todos os associados em dia com suas obri-gações associativas, em conformidade com o disposto nos artigos 27, §2º, 29 e 30 do Estatuto Social da Associação Comercial e Industrial de Piedade – ACIP, para em Assembleia de Eleição convocada pelo Presidente Diretor José Fernando Rosa Maciel, dentro de suas atribuições, a qual será realizada no dia 23 de agosto de 2016, com início da votação às 17:00 horas (dezessete horas), na sala de reuniões Sérgio Barboza Ortiz , a Rua Fernando Cróccia, 126 – Centro, município de Piedade, Estado de São Paulo, e término às 20:00 horas (vinte horas) do mesmo dia, com a seguinte ordem do dia: eleição da Diretoria Executiva, Membros do Conselho Deliberativo e Suplentes e Membros do Conselho Fiscal e Suplentes, para o período de 1º de setembro de 2016 à 31 de agosto de 2018. Informa-se, ainda, que as inscrições de chapas serão abertas em 11 de julho de 2016, a partir das 09:00 horas, e, encerram-se no dia 08 de agosto de 2016, às 17:30 horas (dezessete horas e trinta minutos), conforme inciso III do artigo 29 do Estatuto Social e as chapas inscritas deverão atender ao disposto nos mencionados artigos e demais dispositivos do Estatuto Social vigente, aprovado na Assembleia Geral Extraordinária do dia 18 de julho de 2008.

Atenciosamente,Diretor Presidente

José Fernando Rosa Maciel

JARDIM SECOLCasa 3 quartos, sala, cozinha, 2 wcs, garagem 2 carros, em terreno de 300 m². (15) 99631-5404.-------------------------------------------

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Celta, 2013, 4 portas, completo (menos ar), 34000 km, único dono. (11) 97016-7403.-------------------------------------------

KOMBIAno 94, com engenho de caldo de cana e pastelaria, pronta para trabalhar. R$ 14 mil. Vendo ou troco. (15) 99830-9481.-------------------------------------------

FUSCÃOAno 73, documento OK. R$ 3.600. (15) 99794-3312.-------------------------------------------

BOM NEGÓCIOMercedes 608, 1974, carroceria perfeita, conservado, documen-tação OK. (15) 99784-9881.-------------------------------------------

BRASILIAAno 80, branca, motor e câmbio OK, pneus e rodas liga leve, do-cumento OK. (15) 99734-2366.-------------------------------------------

SIENAAno 2014, prata, 30000 km ro-dados, jogo de rodas, completo, 1.4. (15) 99749-9737.-------------------------------------------

VENDO OU TROCOFord Focus, 1.8 L, 2001, 4 por-tas. (15) 99663-2019.-------------------------------------------

FIORINOÁlcool, 93, 1.5. R$ 6.500. (15) 99794-3312 ou 99644-8469.-------------------------------------------

SIENA2008, 4 pt, flex 1.0. R$ 17.500. Aceito carro menor valor. (15) 99794-3312 ou 99644-8469.-------------------------------------------

UNO FIREAno 2002, pneus novos. R$ 6.500. (15) 99794-3312 ou 99644-8469.

PAGO À VISTACompro motocicleta Honda ou Yamaha, 300 ou 250 CC, de 2017 a 2011. (15) 99693-8099 ou 3344-1628.

PRESTO SERVIÇOSDe manutenção de jardim, po-das de árvores, limpeza de lotes, entre outros. (15) 99678-6557.-------------------------------------------

AULAS DE REFORÇOEscolar, para alunos de 1ª a 5ª séries, e estudantes com neces-sidades especiais. (15) 99171-8557 ou 99619-6192.-------------------------------------------

EMPREGOContrato casal ou homens para trabalhar em sitio, avulso ou mensal. (15) 99854-3551.-------------------------------------------

PEDREIROOfereço serviços, do alicerce ao acabamento. (15) 99720-8903.-------------------------------------------

LIMPEZAFaço limpeza de lotes e serviços de jardinagem, com roçadeira e pulverizo. (15) 99717-0081.

TERRENOS e LOTES

vendem-se

CHÁCARASe SÍTIOS

vendem-se VEÍCULOS

OPORTUNIDADESe NEGÓCIOS

CASAS eAPARTAMENTOS

alugam-se

COMERCIAISvendem-se

COMERCIAISalugam-se

EMPREGOSoferta e procura

CASAS e APARTAMENTOS

vendem-se

CUPOM VÁLIDO PARA ANÚNCIOS NOS MESES DE JUNHO E JULHO DE 2016

MOTOS

Edital nº 12455 - Niraci Maria Mu-naro, Oficial Delegada, faz saber que pretendem se casar: LUCAS FERREIRA, nascido em Piedade/SP, solteiro, motorista, residente e domiciliado na Rua Vidal Antonio da Silva, 67, Vila Maria, Piedade/SP, filho de Aparecido Ferreira e Florisa de Queiroz Ferreira e RA-FAELE APARECIDA CARDOSO LEITE, nascida em Piedade/SP, solteira, operadora de caixa, resi-dente e domiciliada na Rua Vidal Antonio da Silva, 67, Vila Maria, Piedade/SP, filha de Joel Ferreira Leite e Katia Regina Cardoso Leite.Edital nº 12456 - Niraci Maria Mu-naro, Oficial Delegada, faz saber que pretendem se casar: VAN-DERSON GILIARD DA ROSA, nascido em Piedade/SP, solteiro, lavrador, residente e domiciliado no Bairro Sarapuí dos Torres, Pieda-de/SP, filho de Pedro Antonio da Rosa e Siméia Godinho Leandro da Rosa e EDVANIA APARECIDA DA SILVA, nascida em Sorocaba/SP, solteira, lavradora, residente e domiciliada no Bairro Sarapuí dos Torres, Piedade/SP, filha de Ed-valdo da Silva e Silvana Aparecida Pereira da Silva. Edital nº 12457 - Niraci Maria Mu-naro, Oficial Delegada, faz saber que pretendem se casar: LUIZ DOS REIS FURTADO, nascido em Borrazópolis/PR, divorciado, motorista, residente e domiciliado na Rua Daniel José Furtado, 1473, Bairro Ortizes, Piedade/SP, filho de Daniel José Furtado e Ana Dias e CLAUDINÉIA CORREA DE AL-MEIDA, nascida em Pilar do Sul/SP, solteira, lavradora, residente e domiciliada na Rua Daniel José Furtado, 1473, Bairro Ortizes, Pie-dade,/SP, filha de José de Almeida

Cartório de Registro Civil de Piedade/SP

A Família de Antonia de Souza Bley, com pesar, convida parentes e amigos para a Missa de Sétimo Dia de seu Falecimento, que será realizada na Igreja Matriz, neste domingo (10), às 8h. Aos que comparecerem a Família, em luto, agradece.

Convite para a Missa de Sétimo Dia de

Antonia de Souza Bley

Gomes e Dirce Correa de Almeida.Edital nº 12458 - Niraci Maria Muna-ro, Oficial Delegada, faz saber que pretendem se casar: ARNILDO DA SILVA, nascido em Piedade/SP, di-vorciado, motorista, residente e do-miciliado no Bairro Ribeirão Gran-de, Piedade/SP, filho de Venilza da Silva e VALDELICE TAVARES PINHEIRO, nascida em Piedade/SP, divorciada, autônoma, residen-te e domiciliada no Bairro Ribeirão Grande, Piedade/SP, filha de José Tavares Pinheiro e Elvira Liduino Pinheiro.Edital nº 12459 - Niraci Maria Muna-ro, Oficial Delegada, faz saber que pretendem se casar: RONIE NO-GUEIRA EUFRASIO, nascido em Santo André/SP, solteiro, padeiro, residente e domiciliado no Bairro Sarapuí de Cima, Piedade/SP, filho de Idelfonso Eufrasio e Sebastiana Nogueira Eufrasio e HENRIETTE VIANA DE SOUZA, nascida em São Paulo/SP, solteira, garçonete, residente e domiciliada no Bairro Sarapuí de Cima, Piedade/SP, fi-lha de Armando Viana de Souza e Joselinda do Carmo Souza. Edital nº 12460 - Niraci Maria Muna-ro, Oficial Delegada, faz saber que pretendem se casar: ABEDINACO FOGAÇA, nascido em Sarapuí/SP, divorciado, cabeleireiro, residente e domiciliado no Bairro Boa Vista, Piedade/SP, filho de Quintino Fo-gaça e Joventina Maria de Jesus e SANDRA MARA LOPES DA MOTTA, nascida em Paranapa-nema/SP, solteira, auxiliar de lim-peza, residente e domiciliada no Bairro Boa Vista, Piedade/SP, filha de Benedito Lopes da Motta e de Luzia Barros Motta.Se alguém souber de algum impe-dimento, oponha-o na formada lei.

Desde o dia 2 de abril, o salão de beleza Fernando Cabeleireiros está em novo endereço. Em um prédio muito mais espaçoso, os clientes ga-nharam em conforto e comodidade no momento de cuidar do visual. O espaço também propiciou à abran-gência de serviços, tornando o salão ainda mais completo.

Sob a supervisão do experiente Luís Fernando Ortiz, uma equipe de 10 pessoas se divide entre as op-ções Cabelo, Estética e Design de Sobrancelhas – esse último item, viabilizado em parceria com o re-nomado designer Leandro Claudino.

CABELOS - Fernando Cabelei-reiros trabalha com o público mas-culino e feminino. Além de cortes cujas opções vão dos tipos clássi-cos aos mais modernos, a equipe faz selagem, escova, hidratação, progressiva, escola definitiva e ou-tros serviços. Para quem gosta – ou precisa – de cuidar das madeixas em casa, o salão comercializa produtos de linha profissional para reconstru-ção, hidratação, controle de queda e manutenção dos cabelos.

ESTÉTICA - No quesito esté-tica, o cliente tem à disposição pee-

INFORME PUBLICITÁRIO

Fernando Cabeleireiros: profissionalismo e qualidade, agora em novo endereço

ling de cristal, clareamento de pele, limpeza, depilação e outros serviços essenciais para quem se cuida. E mais: as modernas técnicas aplica-das no design de sobrancelhas, por Leandro Claudino.

O salão atende de segunda a sábado, das 9h às 19h. O endereço é: Rua Araújo Leite, 239, Centro. Telefones: (15) 3244-2919 e (15) 99824-6487.

11ENTRETENIMENTOPiedade, 8 de julho de 2016

Cítricos o ano todoLaranja e o limão são frutas que

encontramos durante todo o ano, e em abundância. Fontes de vita-mina C e outros nutrientes, estes cítricos não servem apenas para sucos. Veja o que fazer com eles:

► Cidras - Elas se parecem com laranjas grandes; sua parte mais usada é a casca grossa e aromá-tica, que é retirada e cristalizada com açúcar. A fruta cristalizada é usada na preparação de bolos, do-ces e panetones.

► Grapefruits - Também são conhecidas como pomelo e outo-ranja. Distinguem-se dos demais cítricos pelos frutos enormes e dis-postos em cachos. A polpa, amare-lo-claro, rósea ou vermelha, é um tanto ácida e amarga; a fruta vai bem em sucos, saladas e doces.

► Laranja-pera - Muito popu-lar, tem casca e polpa avermelha-das; é doce e tem poucas semen-tes. Ótima para sucos.

► Laranja-da-baía - Geralmen-te é grande e tem a pele rugosa. Sua identificação é fácil, pois tem “umbigo” numa das pontas, o que lhe valeu o apelido de “laranja-de--umbigo”. Tem sabor mais acentu-ado, mas é muito apreciada.

► Limas - São laranjas peque-nas e redondas. Possuem a casca muito fina e brilhante, com colo-ração esverdeada ou amarelo-ou-ro. São doces e deliciosas. O suco da lima deve ser consumido lo-go após a sua produção, pois fica amargoso rapidamente.

► Laranja-lima - É parente da lima e frequentemente confundi-da com ela. Tem sabor bastante doce, sem nenhuma acidez, sendo ideal para alimentação infantil. É também pequena, com casca fina e coloração amarelo-esverdeada.

► Tangerina - Nesta catego-ria incluem-se vários tipos de fru-tas, todas possuindo casca solta. Elas podem ter vários tamanhos e o sabor pode ser azedo ou doce, dependendo do tipo e da época.

► Mexerica - Fruto típico do litoral do Rio de Janeiro. Possui a casca solta, tamanho pequeno, suco abundante e doce. Sua cor é avermelhada ou amarelo-ouro.

► Tangerina-cravo - A casca se solta facilmente. Costuma ser do-ce-azedo e suco abundante.

► Ponkan - Tangerina mais graúda, possui a casca rugosa. É a menos ácida de todas as espécies, podendo ter coloração esverdea-da ou amarelada.

► Murcot - Tem casca lisa e bastante presa aos gomos. É bas-tante suculenta e doce em época de pico de safra, ou seja, nos me-ses de maio, junho e julho. Pres-ta-se a preparação de sucos e sua geleia é deliciosa.

► Limão-galego - É pequeni-no, de cor esverdeada clara e cas-ca fina. Muito aromático, é uma fruta de primeira qualidade devi-do ao suco abundante e saboro-so. Sua época é entre novembro e fevereiro.

Vamos falar de beleza, olhando o assunto por outro ângulo. final estar

bela, ou belo, também é uma ques-tão de saúde.

A temperatura caiu de vez, che-gou a hora de pensar no guarda-rou-pa. Reciclar e customizar são as pala-vras de ordem. E se não pretende usar as roupas que estão guardadas desde o inverno passado, então as passe adian-te e ajude quem precisa de agasalhos.

De qualquer maneira, chegou a época de mexer no armário e de la-var tudo de novo. A recomendação é para que se arejem todas as peças a fim de livrar-se do mofo e dos ácaros que infelizmente estão por toda par-te. Como você é bem antenada, lavou todas as peças antes de guardá-las, na chegada do verão passado. Porém, não vai querer sair por aí exalando cheiro de armário misturado com o seu perfume preferido.

As peças “atacadas” pelo mofo e ácaros podem causar sérias alergias, sendo que o primeiro incômodo é a coceira.

Os entendidos em lavanderia ex-plicam que é um grande erro lavar os agasalhos, cobertores ou edredons e guardá-los em sacos plásticos den-tro dos armários, pois as embalagens plásticas retém a umidade e daí vem o mofo. O ideal é lavar todas as peças e envolvê-las em embalagens de TNT, pois elas permitem que o tecido “res-pire”. Recomenda-se ainda arejar as peças, ventilando o armário pelo me-nos uma vez por mês.

Voltando aos ácaros, é preciso la-var tudo o que se usou durante o in-verno antes de guardar, porque os áca-ros (presentes em tudo) se alimentam dos restos de pele humana. Assim, se não forem devidamente limpos viram verdadeiros viveiros destes bichinhos que tanto mal fazem à saúde.

INGREDIENTES• 1 lata de leite condensado; • 500 g de amendoim torrado e sem casca; • 200 g de biscoito tipo Maisena; • 1 colher (sopa) de margarina; • 1 colher (sopa) de chocolate em pó.

PREPARO 1. Triture o amendoim a gosto e reserve. 2. Triture bem fino os biscoitos de Maisena.

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3. Junte o biscoito ao amendoim triturado e misture até formar uma farinha homogênea. 4. A seguir, acrescente os demais ingredientes, mexendo bem, até obter mistura homogênea. 5. Coloque em forma untada com manteiga ou margarina. Leve à geladeira e deixe gelar durante três horas. 6. Corte em quadrados e passe no açúcar refinado (opcional). 7. Sirva a seguir.

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Organizar é o primeiro passo

Assim, arme-se de toda coragem e separe tudo, ou seja, blusas de ma-lha e lã, casacos, jaquetas, cachecóis, luvas, gorros, cobertores e edredons. Use sabão líquido, bem cheirosinho, daqueles especiais para roupas delica-das e lave tudo. Fique de olho nas eti-quetas, algumas peças podem ser la-vadas na máquina, outras exigirão um maior cuidado. No entanto, o resulta-do final valerá a pena.

Atenção especial merecem os ar-tigos de couro, que devem ser leva-dos à lavanderia para o procedimento adequado de limpeza e higienização. Essa mesma dica se aplica para aque-las roupas de cama – edredons e co-bertores – pesadas que só saem do ar-mário em dia de geada.

uuInvasão a Londres

O funeral do primeiro ministro-britânico, morto em circunstâncias misteriosas, torna--se o cenário ideal para um atentado contra os líderes do mundo do mundo inteiro. Ape-nas três pessoas têm esperança de interrom-per a tragédia planejada pelo terrorista mais procurado: o presidente dos EUA Benjamin Asher (Aaron Eckhart), o chefe do seu servi-ço secreto (Gerard Butler) e uma agente bri-tânica que não confia em ninguém.• Ação / 2016 / 99 min. / 14 anos / Imagem Filmes

Rock em Cabul Richie Vance (Bill Murray) é um empresá-rio decadente, que vive de explorar artis-ta sem talento. Um dia, recebe a propos-ta de levar Ronnie (Zooey Deschanel) pa-ra um show para as tropas americanas no Afeganistão. Ele aceita. Só que, ao chegar ao local a moca entra em pânico e foge. Ri-chie se vê sem dinheiro, sem passaporte e sem ter como fugir da guerra.• Comédia / 2016 / 107 min. / 14 anos / Sony Pictures

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Briga Séria A moça recém-casada liga deses-

perada para a mãe:– Mamãe, mamãe! Eu briguei com

o Marcos! – grita ela, aos prantos.– Filhinha! – a mãe tenta conso-

lá-la – Isso é normal... daqui a pou-co você vai se sentir bem de novo!

– Sim, eu sei! – a filha responde – Mas o que eu faço com o cadáver? ..........................................

Povinho Mal Educado O sujeito de uns cinquenta anos

está viajando no ônibus e comenta com a moça sentada ao seu lado:

– Os jovens de hoje estão perdi-dos! Eles não têm educação! Veja só, ninguém mais cede o assento no ônibus para as damas e idosos! – o sujeito se indigna.

– Mas o senhor não pode recla-mar! – a moça comenta - O rapaz que estava sentado aqui se levantou e deixou o lugar para o senhor!

– Sim! Mas minha esposa está grávida e ainda ninguém levantou para ela sentar!

bom apetite

só riaEsPEtáculo dE PriMEira Surpresa com o que viu, a visita

pergunta ao dono da mansão:– Mas por que o senhor guarda

este par de tênis enorme nesta cai-xa de cristal?

– Bem, você sabe que eu fiquei rico porque numa das minhas mui-tas viagens ao Oriente Médio eu en-contrei um gênio que me concedeu três desejos. O problema é que o gê-nio era meio surdo e me deu saú-de, dinheiro e esse tênis aí, de meio metro... ..........................................

CaSal NormalDois sujeitos se encontram no bar.– Por que essa cara de enterro,

Robertinho? – pergunta o primeiro.– Ih, Carlão! Briguei com a minha

mulher e ela jurou ficar sem conver-sar comigo durante um mês inteiro.

– Ah, tá então é por isso que você está tão triste!

– Não, nada disso! É que o pra-zo acaba hoje! ..........................................

Marido EnrascadoA moça no escritório do pai:– Papai, seu sócio morreu mesmo?– Sim, filha. Por quê?– Por que o senhor não coloca o

meu marido no lugar dele?– Olhe querida, converse com a

funerária. Por mim, tudo bem...

casa de A a Z

assista em casa

câmera oculta

Mônica Martelli é uma mulher determinada. A atriz e apresentadora do “Saia Justa”, na GNT, não esconde que está vivendo a crise da meia idade. Porém, não se cansa de repetir que está preparada para isso.

Carlos Bonow estará na próxima temporada de “Malhação”. O ator, que brilhou em “Os Dez Mandamentos”, da Rede Record, comentou so-bre seu personagem na trama e falou sobre sua volta a Globo. “Estou muito feliz por retornar

à maior e m i s s o -ra do país. Além dis-so , meu persona-g e m , o Corre ia , tem tudo para cair no gosto do público. Ele será o diretor do C o l é g i o Dom Fer-não, muito

cobrado pelos alunos, por conta das obras que nunca terminam e estará sempre enrolando”, conta Carlos, lembrando que essa é uma situ-ação muito comum no Brasil de hoje.

Lembram-se da dica anterior re-ferente aos ácaros? Pois então, o ni-nho preferido deles são os colchões, travesseiros e cobertas.

Por falar em couro, ele nunca sai da moda e para durar mais é preciso al-guns cuidados. Nunca se deve guardar peças desse material quando estiverem úmidas – vale tanto para chuva como para o suor. O correto é arejar e secar de um dia para outro para então guar-dá-la. Quando a peça for ficar no armá-rio por longo período, o ideal, além de protegê-la com a capa escura de TNT, é expô-la a cada 30 dias em local fresco e com sombra. Se quiser deixar o cou-ro um pouco no sol, não remova a capa de TNT. A vida útil do couro pode ficar comprometida quando a peça está ex-cessivamente suja e não é lavada ime-diatamente. O casaco de couro deve ser pendurado em cabides plásticos ou de madeira. Eles precisam ser largos para evitar deformação nos ombros.

Não existe uma frequência para a lavagem. Quando conservamos cor-retamente o couro, fazendo sua corre-ta higienização e pouco uso, pode-se até chegar a lavá-lo após um ano ou um ano e meio. Se ele estiver no cor-po com frequência, é preciso lavá-lo a cada seis meses ou mesmo quando se mostrar sujo. O excesso de sujida-de fica impregnado no couro e pode se transformar em manchas fixas difíceis de serem removidas completamente.

SOL FAZ BEM - Aproveite os dias de sol para arejar os armários, lembrando que não é bom colocar as peças de roupa diretamente no sol, pois poderão ficar amareladas.

Se quiser incrementar ainda mais o cheirinho bom de suas roupas de in-verno, após lavá-las guarde-as num compartimento arejado do armário e deixe por perto um sachê com o seu perfume preferido.

GB Im

agem

Chegou a hora de pensar em roupas quentes e, como a moda é bem eclética, as palavras de ordem são reciclar e customizar

Aproveite as férias escolares para experimentar está receita de sucesso garantido

Enrolando a galera

Vera Fischer pretende subir ao palco com “O Doce Pássaro da Juventude”. Especula-se, também, que a atriz terá um lugar na novela “Á Flor da Pele” está nos planos da Globo para uma produção que está sendo mantida em sigilo. É esperar para ver!

La Ficher de volta

12 SOCIAL Piedade, 8 de julho de 2016

‘Festa Julina’ no Bill Grill RestauranteA ‘Festa Julina’ promovida pelo Bill Grill Res-taurante foi um sucesso. Com comidas típicas, touro mecânico e outras atrações, o evento reuniu familiares e muita criançada. Os alunos

da professora Eliete, da CEMEI Antonio Rolim da Silva, que tem como gestora Célia Américo, promoveram uma quadrilha que encantou a todos. Estavam lá: Alice, Ana Beatricce, Ana

Carolina, Guilherme, Gustavo Mattos, Gusta-vo Silvestre, Isabelle, Isadora, Ketlyn, Lucas, Pedro, Suellen, Vinícius e Wellington. Veja o ‘arraiá’ nas fotos de Tinho Som.

ANIVERSARIANTENauany de Oliveira Carvalho completou oito anos no último dia 23. Sua mãe Cristiane Oliveira Carvalho e avós, Eugênia e Djalma, desejam muita saúde e felicidades a aniversariante. Parabéns Nauany!!!

O Externato Mãe da Providência colocou à venda convites para a pizza beneficente, que será entregue no dia 29 de julho. O convite

Pizza beneficente em prol ao Externatocusta R$ 25 e a pessoa pode escolher entre sabores de mussarela, calabresa ou mista. A pizza deve ser retirada na sede da entidade,

que fica na Salvador Rolim da Silva, 172, das 17 às 19h. A renda será revertida para suprir as despesas do Externato.