EDIÇÃO XIIIEDIÇÃO II

ANO I – EDIÇÃO II Março / Abril - 2016

13 – 2019 | TROMBETA UNITARISTA 2

Ex-pastor batista se converte à verdade bíblica do unitarismo

DA ÁGUA PARA O VINHO

Apoia o Gênesis a doutrina da Trindade?

VOZES UNITARIANAS

O que devo fazer? FÉ_MENINAS

07 O desafio da evangelização e o crescimento da obra de Deus

ESCATOLOGIA

O testemunho de Jesus

ASSIM DIZ O SENHOR

A união entre Igreja e Estado: Uma Besta apocalíptica

ESTÁ NAS MÍDIAS

05

16

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18

12

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ANO IV– EDIÇÃO XIII Janeiro / Março - 2019

UNITARIANISMO EM FOCO

03 Os antigos pagãos atestaram a Deidade de Jesus?

Até aqui nos ajudou o SENHOR.

FOTOS E FATOS 21 EVENTOS 29 Retiros Espirituais

Plínio foi um perseguidor e

executor de cristãos na época do

reinado romano de Trajano. Em

uma de suas cartas há um registro

que costuma ser usado como

prova, geralmente por apologistas

trinitários, ainda que o argumento

seja relativamente desconhecido

fora desse meio, que Jesus era

reconhecido como Deus pelos

primitivos cristãos.

Em Plin. Ep. X.96 se busca a

seguinte afirmação acerca dos

cristãos: “em determinados dias,

costumavam comer antes da alvorada

e rezar responsivamente hinos a

Cristo, como a um deus; obrigavam-

se por juramento não a algum crime,

mas à abstenção de roubos, rapinas,

adultérios, perjúrios ou sonegação de

depósitos reclamados pelos donos.”

Uma outra versão diz: “têm como

hábito se reunir em um dia fixo, antes

do nascer do sol, e dirigir palavras a

Cristo como se este fosse um deus;

eles mesmos fazem um juramento, de

não cometer qualquer crime, nem

cometer roubo ou saque, ou adultério,

nem quebrar sua palavra, e nem negar

um depósito quando exigido. Após

fazerem isto, despedem-se e se

encontram novamente para a

refeição...” Essa alegação é colo-

cada como algo que Plínio conse-

guiu extrair dos cristãos presos e

sob julgamento. Mas, como o

próprio Plínio alega na carta, ele

não havia presenciado, ainda, um

julgamento de cristãos, e o texto

indica que ele estava recorrendo a

Trajano para saber como proce-

der, ainda que ele mesmo já

estivesse colocando em prática o

que achava ser cabível: Interro-

gava os cristãos esperando deles a

renúncia, quando esta não ocorria

ele os condenava: “Se persistirem,

condeno-os à morte”.

Plínio mesmo não sabia exata-

mente o que significava ser cristão

e diz: “o que quer que significasse a

sua confissão, era para mim indubi-

tável que aquela teimosia, aquela

inflexível obstinação merecia ser

punida.” De fato, imperadores e

seus sequazes não tinham uma

ideia exata do que era ser cristão e

seus sentimentos pessoais até

mesmo contra determinadas

“polis” (cidades) o faziam afirmar

equívocos. Adriano, sucessor de

Trajano, em uma de suas cartas a

Severiano, criticando Alexandria,

afirmou dos cristãos: “Queridíssimo

Serviano, o Egito que tanto elogiavas

parece-me ser leviano, vacilante e

borboleteador entre os rumores de cada

momento. Os que adoram a Serápis

são cristãos. E os que se dão o título de

bispos de Cristo são devotos de Serápis.

Não há chefe da sinagoga dos judeus,

nem samaritano, nem presbítero

cristão, que não seja também

numerólogo, adivinho e saltimbanco.”

(Justo González em Uma História

Ilustratada do Cristianismo Vol. 1

– A Era dos Mártires, Edições

OS ANTIGOS PAGÃOS ATESTARAM A DEIDADE

DE JESUS?

Um dos argumentos que even-

tualmente surge para tentar provar

que Jesus era reconhecido como

Deus pelas antigas comunidades

cristãs é a reivindicação do “teste-

munho” de certos pagãos daquela

época. Um bem conhecido é “Caio

Plínio Cecílio Segundo, também

conhecido como Plínio, o Jovem, o

Moço ou o Novo, foi orador insigne,

jurista, político, e governador imperial

na Bitínia (111-112). Sobrinho-neto de

Plínio, o Velho, que o adotou, estava

com o mesmo no dia da grande

erupção do Vesúvio (79 d.C.), mas não

o acompanhou na viagem de barco até

o vulcão em erupção que se revelaria

mortal. Plínio, iniciou-se na vida

pública aos 18 anos, primeiro como

advogado, onde os seus dotes oratórios

começaram a ser notados, em

julgamentos de funcionários imperiais

e militares acusados de delitos

políticos. No ano de 93 foi nomeado

pretor e posteriormente cônsul e

governador da Bitínia em

111”(wikipedia)

UNITARISMO EM FOCO

3 13 – 2019 | TROMBETA UNITARISTA

A maior prova de que Plínio não

tinha certeza de haver entendido

corretamente ou acreditado plena-

mente nos relatos dos que, para

ele, haviam apostatado do paga-

nismo, já que os cristãos eram

também rotulados de ateus por

não adorarem imagens, se lê nas

linhas seguintes da mesma carta a

Trajano: “Julguei ser mais impor-

tante descobrir o que havia de verdade

nessas declarações através da tortura a

duas moças, chamadas diaconisas,

mas nada achei senão superstição

baixa e extravagante. Suspendi,

portanto, minhas observações na

espera do vosso parecer.” Plínio, não

diz que confirmou o culto a Cristo

como a um deus, mas diz: “nada

achei senão superstição baixa e

extravagante”.

Certamente para um pagão um

culto a alguém com a um deus,

não seria superstição em qualquer

nível, mas ele diz haver achado

superstição nas palavras das

diaconisas. De qualquer forma ele

não conseguiu confirmar o reco-

nhecimento, pelo testemunho de

duas moças, de um Jesus cultuado

como um deus. Se houvesse con-

firmado, dependendo do impera-

dor, não se admitiria e selaria a

acusação. Essa constatação, ou

ausência de confirmação, o impe-

diu de seguir adiante, pedindo

orientação a Trajano: “Creio que o

assunto justifica minha consulta,

mormente tendo em vista o grande

número de vítimas em perigo.”

Ter uma ideia inicial errada da

praxe cristã não seria privilégio

desse algoz pagão. Uns incrimina-

vam os cristãos afirmando que eles

mantinham relações incestuosas

com as próprias irmãs, certamente

decorrente do fato dos crentes de

ambos os sexos se chamarem

mutuamente de irmãos, por causa

da fé, e serem confundidos com

irmãos de sangue. Outros chama-

vam os cristãos de canibais porque

“comiam a carne” de Jesus, uma

referência ao emblema do corpo

de Jesus na celebração da Ceia, e

ainda diziam que os crentes tam-

bém comiam pão embebido em

sangue (Jaroslav Pelikan em A

Tradição Cristã, Vol 1 – Uma

História do Desenvolvimento da

Doutrina – O Surgimento da Tra-

dição Católica 100-600, 1ª Edição

2014, Ed. Shedd, pág. 49.), decor-

rente do vinho que simbolizava o

sangue de Jesus. Alguns, ainda,

chamavam os cristãos de ateus

porque não havia imagens ou

ídolos no culto cristão, e etc.

Diante do exposto podemos perce-

ber que buscar subsídio de prova

de que Jesus era reconhecido co-

mo sendo o próprio Deus pela

igreja antiga, a partir das alega-

ções dos pagãos, certamente será

pisar em areias fofas, que nenhum

certeza traz sobre a questão.

Vida Nova, 1994 – Reimpressão

de 2002, pág. 117.) Evidentemente

que esse entendimento, ou

generalização, não refletia o

verdadeiro perfil cristão, mas era

assim que o imperador da época

os via. Assim, não é difícil

concluir que a ideia dos pagãos

romanos acerca dos cristãos era,

via de regra, equivocado.

A partir da expressão de Plínio “a

Cristo como se este fosse um deus”,

muitos cristoteístas querem ver aí

uma prova de que os primeiros

cristãos admitiam Jesus como

sendo o próprio Deus, já entre o

primeiro e o segundo século de

nossa era. O problema é que a

afirmação “como se este fosse um

deus” certamente não partiu dos

cristãos interrogados, pois ou os

cristãos admitiriam Jesus como o

próprio Deus, ou não admitiriam.

Nenhum cristão, verdadeiramente

monoteísta, consideraria Jesus

“como se fosse um” outro digno de

culto, pois isso seria idolatria ou,

no mínimo, diteísmo. Ou seria

SIM ou NÃO. Logo, tal expressão

é interpretação de Plínio diante do

relato dos cristãos louvarem a

Jesus, algo que como Senhor da

Igreja seria um acontecimento

apropriado. Para um politeísta

acostumado a adorar aos deuses

pagãos e como um possível

cultuador do imperador como se

fosse um “Deus”, não seria difícil

para um pagão confundir um

relato de um ato de respeito e

reverência (como ocorria no

antigo Israel aos reis, por

exemplo), o louvor devido a Jesus

como algo que, dentro da cultura

dele, seria cabível a um deus.

UNITARISMO EM FOCO

4

Valdomiro Filho [email protected]

13 – 2019 | TROMBETA UNITARISTA

o dogma. Nem mesmo os 6 meses

sentado em uma carteira do

Seminário, não tive a oportu-

nidade de questionar o outro lado

da "moeda".

Estudei Cristologia e Pneumologia

no semestre, mas aprendendo o

que o cristianismo através dos

séculos tem ensinado inclusive em

Seminários conservadores históri-

cos como é o caso do Seminário

Bíblico Mineiro em BH que, na

minha época, tinha uma direção

mesclada com Batistas e

Presbiterianos. A partir de 2008,

conversando com uma pessoa, ela

me fez um questionamento sobre

o Salmo 89:6.

Pois quem nos céus é comparável

ao Yhwh? Entre os seres celestiais,

quem é semelhante ao Yhwh?

"Pr. Júlio, se o Salmista está

afirmando que na habitação de Deus

não há outro comparável e semelhante

a ele e até mesmo entre os seres

celestiais, como o senhor me explica

sobre as três pessoas distintas da

trindade?“

Confesso que na hora fiquei sem

resposta e engasgado e falei para o

irmão que no momento não teria

condições de responder, mas que

depois responderia. Pensei até no

argumento do "isto é um

mistério", mas deixei para lá. Aí

Sou o Pastor Júlio Cézar, esposo

de Mônica Marinho e pai de

Matheus e Júlia.

Moro em Belo Horizonte, MG.

Converti-me ao Santo Evangelho

de Jesus Cristo em 1987 e fui

batizado nas águas em "nome da

trindade" na Igreja Batista da

Floresta em BH no mesmo ano.

Formei em Teologia, após estudos

de 1995 a 1999.

Em 06/12/1999 fui ordenado ao

ministério Pastoral pelo Concílio

da Convenção Batista Nacional,

CBN, MG. De 97 a 99 passei pelo

período probatório e fui aprovado.

Me envolvi à frente da obra como

dirigente de congregação desde o

ano de 1995.

Pastoreei a Igreja Batista Vereda

em Passos, MG, por anos com

sede em BH no bairro Ribeiro de

Abreu, cujo Presidente ainda é o

meu amigo, Pr. Carlos Francisco

da Silva. Após os oito anos fomos

emancipados e passamos a

constituir uma obra, a Igreja

Vereda, e não mais ligados à igreja

sede em BH. Não sou mais

membro da CBN, pois pedi meu

desligamento.

Durante 23 anos, pelo que aprendi

sobre o dogma trinitário, inclusive

no Seminário, o defendi a unhas e

dentes e ensinando às "minhas"

ovelhas o que aprendi. Nunca

tinha parado algum dia para

questionar os ensinamentos sobre


5

EX-PASTOR BATISTA SE CONVERTE À VERDADE BÍBLICA DO UNITARISMO


vidas. Não foi e não tem sido fácil

para mim, pois a cristandade em

geral não aceita o Unitarismo e os

que defendem são considerados

como hereges e acabam ficando

ilhados. Até mesmo enfrento certa

resistência na família. Minha es-

posa tem tido dificuldade de em-

tender a teologia unitarista como

está nas Escrituras Sagradas.

Minha esperança é que ela enten-

da que o próprio Jesus, o Filho de

Deus, afirmou que o Seu Deus e

Pai é o Único Deus Verdadeiro.

João 17:3 E, mesmo glorificado,

afirmou em um único verso de

Apocalipse, capítulo 3, verso 12,

quatro vezes, que seu Pai é Seu

Deus e isso é muito importante

para a nossa compreensão sobre a

divindade.

Deus vai operar e minha esposa

vai tirar todas as suas dúvidas e

entender que Jesus é seu Senhor e

Salvador, além de ser o Filho

único do Único Deus.

Já fazem dois anos que retornei de

Passos para BH devido a uma

enfermidade que estou com ela

nos músculos e fui forçado a

"abandonar" a obra. Mas o Pr.

Ricardo Antônio que foi meu

auxiliar durante anos, assumiu a

frente da igreja hoje, IGREJA

BATISTA RESGATANDO

VIDAS em Passos/MG é meu

"discípulo" no Unitarismo. Não

somente ele, mas seu auxiliar

Paulo Cesar Mustafé e toda a

igreja.

Tenho sido um "membro

congregado" e não "membro

efetivo" com direitos e deveres em

uma Igreja Batista aqui em BH.

Sei que se me questionarem

porque ainda não me decidi a ser

um membro efetivo e eu me expor

como um UNITARISTA, não me

aceitarão. Devido a isso, prefiro

continuar como estou. Meu sonho

é abrir uma congregação unita-

rista, mas sei que não será fácil.

Tenho recebido a graça de Deus

de poder ensinar o Unitarismo

Bíblico para muitos e graças ao

Eterno Deus bendito, muitos tem

renunciado o dogma da trindade.

Louvo a Deus pelo irmão

Valdomiro de Recife criador do

Site Unitarismo Bíblico e hoje, o

considero como um grande apolo-

gista do Unitarismo no Brasil e

por meio de quem também tenho

aprendido muito.

Este é o meu breve testemunho de

como deixei de ser um trinitário e

hoje, um verdadeiro monoteísta

como o meu Senhor e Salvador

Jesus Cristo é.

João.9:25 - “Ele retrucou: Se é

pecador, não sei; uma coisa sei: eu

era cego e agora vejo”.

Graça e paz a todos no amor de

Cristo,

Vosso servo, Pr. Júlio Cézar.

então, foi que fui despertado a

estudar e pesquisar com mais

afinco com aplicação de mente

sobre o dogma e seus oponentes

teológicos.

Me debrucei nos estudos pesqui-

sando sobre o que até mesmo os

teólogos trinitários diziam sobre a

dificuldade de atestar e entender

biblicamente o tal "mistério da fé".

Confesso que não foi fácil devido

a anos crendo, ensinando e até

fazendo citações do dogma em

mensagens. Não recuei, mas conti-

nuei me aprofundando não so-

mente no que já sabia sobre a

trindade, mas agora "mergulhando

de cabeça" no outro lado da

moeda, o UNITARISMO BÍBLI-

CO, O VERDADEIRO MONO-

TEÍSMO DE JESUS CRISTO.

Então, após esses anos de

profundos estudos, me decidi a

abandonar de vez a doutrina do

dogma trinitário, pois percebi o

ILÓGICO que me ensinaram,

ainda que com boa fé, não era e

não é o que as Escrituras atestam,

de que DEUS É TRÊS PESSOAS

DISTINTAS, MAS AO MESMO

TEMPO UM DEUS. Mesmo ain-

da como membro da CBN/MG e

Pastor da Igreja Batista Vereda

continuei estudando e ensinando

para as "minhas" ovelhas o que

estava biblicamente já definido em

minha mente: "NÃO SOU MAIS

UM TRINITÁRIO E SIM UM

MONOTEÍSTA COMO JESUS

CRISTO."

Em 2015, eu e toda a direção da

igreja fomos rebatizados "em

nome de Jesus Cristo para glória

de Deus Pai" renunciando de vez

o dogma trinitário em nossas



http://www.unitarismobiblico.com/w/





durante todo o seu ministério

público.

“Quão formosos são, sobre os

montes, os pés do que anuncia as

boas novas, que faz ouvir a paz,

do que anuncia o bem, que faz

ouvir a salvação. Ele diz a Sião:

"O teu Deus reina!“

-מה על אוונ - רים רמבש רגלי הה ,

טוב רמבש לוםש מיעמש -- מיעמש

ה לציון אמר ;ישוע לך , יך מ אלה

(Profeta Isaías 52:7)

“Um dos conceitos mais impor-

tantes do Novo Testamento é o

εὐαγγέλιον (pronunciado: euange-

lion), que em português geralmen-

te é traduzido como "o Evange-

lho".

“Em Koine Greco-Judaico, a

palavra euangelion é uma palavra

composta de duas palavras: "bom"

e "mensagem". Proclamar o

Evangelho significa literalmente

anunciar para alguém que algo

(realmente) bom aconteceu”1.

O apóstolo Paulo escreveu aos

Romanos: “Porque todo aquele

que invocar o nome do Senhor

será salvo.

Como, pois, invocarão aquele em

quem não creram? e como crerão

naquele de quem não ouviram? e

como ouvirão, se não há quem

pregue?

E como pregarão, se não forem

enviados? como está escrito: Quão

formosos os pés dos que anunciam

o evangelho de paz; dos que

trazem alegres novas de boas

coisas.

Mas nem todos têm obedecido ao

evangelho; pois Isaías diz: Senhor,

quem creu na nossa pregação?

De sorte que a fé é pelo ouvir, e o

ouvir pela palavra de Deus”.

Romanos 10:13-17.

Sinal indicado por Cristo, de sua

volta:

Introdução

O nosso Senhor e Salvador Jesus

Cristo uma vez cumprida sua

Missão aqui na terra, antes de

voltar ao Pai, deu as últimas

instruções aos seus discípulos e

uma ordem solene: “...Ide por

todo o mundo, pregai o evan-

gelho a toda criatura. Quem crer

e for batizado será salvo; mas

quem não crer será condenado”.

Marcos 16:15 e 16.

A todo o seguidor de Cristo essa

ordem deve imperar. Não se trata

de um conselho ou sugestão, mas

uma ordem imperativa.

Após seu batismo no rio Jordão

por João Batista, quando tinha

cerca de trinta anos de idade

(Lucas 3:23), não antes - pois em

sua época, essa era a idade para

ser considerado maduro, um

mestre - Cristo exemplificou aos

seus discípulos a pregação do

evangelho do reino de Deus

ESCATOLOGIA

7

O DESAFIO DA EVANGELIZAÇÃO E O CRESCIMENTO DA OBRA DE DEUS


Cristo; não sobre a areia, como a

casa do tolo na parábola de Cristo

(Lucas 6: 49; Matt 7: 24-27; 1 Cor.

10: 4).

"Para toda criatura" (BJ, NC). A

passagem enfatiza que o Evan-

gelho que ouviram os Colossenses

foi o mesmo que foi pregado onde

quer que ele tivesse penetrado.

Paulo não quer dizer que o

Evangelho chegou completamente

em todo lugar. Isso fica claro a

partir de suas afirmações em

outras passagens sobre o progresso

do Evangelho. Escrevendo alguns

anos antes para os Romanos,

resumindo assim o progresso do

Evangelho: "Pelo poder dos sinais

e prodígios, e pela virtude do

Espírito de Deus; de maneira que

desde Jerusalém, e arredores, até

ao Ilírico, tenho pregado o

evangelho de Jesus Cristo”.

Romanos 15:19.

“Naquela época eu estava

esperando para visitar Roma e de

lá pegar o Evangelho à Espanha

(Rom.15: 24). Mas suas prisões

impediram o cumprimento de seus

planos. Em vez de ir a Roma,

libertado como arauto do Evange-

lho, ele chegou acorrentado, e já

preso ele não poderia visitar a

Espanha. É duvidoso que qual-

quer trabalho importante tivesse

sido iniciado lá.

Além disso, não há nenhuma

evidência adicional de que por

esse tempo primitivo o Evangelho

tinha penetrado nas regiões dos

bárbaros, ao norte do mundo

civilizado daquele tempo.

Está, então, claro que a alegação

de que o Evangelho havia sido

pregado a toda criatura sob o céu

não se destinava a ser tomada em

um sentido absoluto, semelhante à

declaração "bem como a todo

mundo" (Colossenses 1: 6); a

ênfase está no fato de que o

Evangelho pregado em Colossos

é o mesmo que está sendo

proclamado em todo o mundo.

Cf. Mat. 24: 14; 1 Tess. 1: 8;

Apoc. 5: 13; 14: 6-7;

Paulo se refere à comissão divina

para pregar o Evangelho. Deus

agora estava o usando para o

cumprimento dos deveres eternos

(ver Efésios 3: 8, 1Tm 1: 11-16, ver

Gál 1: 11-17). Uma mão divina

levou-o ao plano total da

salvação dos homens. Quando os

colossenses compararam Paulo

com os falsos professores, eles

pensariam sobre os propósitos

eternos de Deus e entenderiam

que o que estava escrevendo para

eles fazia parte do grande plano

para a salvação deles. Portanto, a

mensagem de Paulo contava com

a autorização divina. A fé dos

crentes seria fortalecida e sua

firmeza seria aumentada com este

pensando”2.

Por Quê Evangelizar e Ganhar

Almas Para O Reino De Deus?

Plenamente ciente do seu dever de

pregar o evangelho, algo que deve

caracterizar a vida de cada fiel

seguidor de Cristo, Paulo

escreveu:

“Porque, se anuncio o evangelho,

não tenho de que me gloriar, pois

me é imposta essa obrigação; e ai

de mim, se não anunciar o

evangelho!” 1 Coríntios 9:16.

“E este evangelho do reino será

pregado em todo o mundo, em

testemunho a todas as nações, e

então virá o fim”. Mateus 24:14.

Mas, como entender o verso 23 do

capítulo 1 da carta do apóstolo

Paulo aos Colossenses, onde

aparentemente em seus dias o

evangelho teria sido pregado a

todo o mundo?

“Se, na verdade, permanecerdes

fundados e firmes na fé, e não vos

moverdes da esperança do

evangelho que tendes ouvido, o

qual foi pregado a toda criatura

que há debaixo do céu, e do qual

eu, Paulo, estou feito ministro”.

Colossenses 1:23.

Teria, de fato, o evangelho sido

pregado em todo o mundo, como

aparentemente esta e outras ver-

sões da Bíblia afirmam?

Vejamos a Bíblia na Linguagem

de Hoje: “...Foi desse evangelho

que eu, Paulo, me tornei servo, e é

esse evangelho que tem sido

anunciado no mundo inteiro”.

Conforme o Comentário Bíblico

Adventista, SDABC, “Os colos-

senses ouviram a palavra da vida,

o evangelho. Eles aceitaram a fé e

foram reconciliados pelo sangue

de Cristo. Eles eram "irmãos

santos e fiéis" (vs. 2). Mas todos os

seus esforços seriam inúteis se não

"permanecessem". O apóstolo

destaca a necessidade que tinham

para continuar e permanecer em

sua confiança no Evangelho.

A casa espiritual tem sua fundação

firmada na rocha sólida, que é

ESCATOLOGIA


• Deus não tem prazer na morte

do ímpio (Ez 33:11; 2 Pe 3:9; 1

Tm 2:3)

c. Deus é o Senhor do Universo, e

nós somos testemunhas de Cristo,

a quem o Pai exaltou para Sua

glória (Filipenses 2:9-11; Isaias

43:8-13)

d. Jesus Cristo nos deu a ordem

que temos que ir e evangelizar. É

uma ordem— Imperativo, não

temos escolha:

• Proclamar o Evangelho (Mc

16:15-18)

• Fazer discípulos (Mt 28:19-20)

• Testemunhar (Lc 24:44-48; At

1:8)

• Tornar-se Pescador (Mc 1:17)

• Frutificar (Jo 15:16)

• Cooperar (1 Co 3:9)

e. A Bíblia é a única autorida-de

infalível para os crentes, e ela nos

afirma que longe de Jesus não há

possibilidade de salvação—

Reconhecimento da Necessidade

do ser humano.

• Os Pecadores estão perdidos (Sl

5:5; Rm 2:12; 5:12; 3:10-12, 23;

At 4:11-12; Lc 19:10) ]

• O Ser Humano Precisa de Cristo

para salvar-se (Jo 15:5)

• Só há um Salvador (At 4:10-12)

• Só há um Caminho (Jo 14:6; 1

Jo 5:11-12)

• Só há um Mediador (1 Tm 2:5-6)

f. O pecado, a salvação e a morte

eterna são realidades das quais

ninguém pode fugir (Rom. 3:23;

6:23)

g. Urgência. A explosão da popu-

lação mundial—a cada ano mais

de 50 milhões de pessoas entram

neste mundo. A população do

mundo hoje é superior a 7,67

bilhões – Ap 19:11 (Jo 9:4; Sl

90:10-12; Ec 12:1; Ef 5:16)

h. Deus nos deu o poder do

Espírito Santo para que

pudéssemos cumprir nossa missão

(At 1:8) i. A Valorização da

Alma Humana:

• Jesus pagou o preço com a Sua

vida (Ap 5:9)

• Uma alma vale mais que o

mundo inteiro (Mc 8:36-37)

j. Responsabilidade e Privilégio:

• Como crerão (Rm 10:14)

• Avisar do perigo—Atalaia (Ez

3:16-21)

• Somos devedores (Ez 3:18; At

20:6; Rm 1:14-15)

• Homens/mulheres ganham

homens/mulheres (At 8:27, 10)

• Anjos queriam evangelizar (1 Pe

1:12; Hb 1:14)

• Compartilhar (Jo 7:38; Ef 5:1; 1

Co 1:30; Rm 4:25; Fl 2:5)

• Servir à própria geração (At

13:36)

k. Demonstração de Sabedoria (Pv

11:30; Ef 5:17; Rm 10:15)”.

Estatísticas das Escrituras e

Línguas em 2017

“As Escrituras Sagradas já estão

traduzidas em mais de 3300

línguas.

Entretanto, pelo menos 1.5 bilhão

de pessoas não têm a Bíblia

completa disponível em sua

Hoje, dos mais de 7,67 bilhões de

habitantes no mundo, o Cristia-

nismo tem mais de 2,1 bilhões de

seguidores; O Islamismo, mais de

1,2 bilhão; o Hinduísmo, mais de

900 milhões; o Budismo, mais de

330 milhões; as Religiões chine-

sas, mais de 225 milhões; as

Religiões indígenas, mais de 190

milhões; as Religiões africanas,

mais de 20 milhões; o Sikhismo -

ou siquismo é uma religião

monoteísta fundada em fins do

século XV no Punjab (região

dividida entre o Paquistão e a

Índia) por Guru Nanak (1469-

1539) -, mais de 18 milhões; o

Judaísmo, mais de 15 milhões; o

Jainismo - religião indiana criada

no séc. VI a.C. em ruptura com a

tradição védica e o hinduísmo,

fundamentada na ideia do ainsa

('rejeição à violência') -, mais de 4

milhões; o Shintoísmo - em

japonês: 神道, transl. Shintō) é o

nome dado à espiritualidade

tradicional do Japão e dos

japoneses, considerado também

uma religião -, mais de 3 milhões

de seguidores; (Dados de 2008)3.

Encontramos muitas respostas por

quê evangelizar e ganhar almas

para o reino de Deus4, que

deveriam sensibilizar a mente de

cada crente e leva-lo a dedicar-se à

prática da evangelização:

“a. A glória de Deus é a principal

finalidade da existência dos seres

humanos. 1 Cor. 10:31

b. Correspondência ao Amor de

Deus:

• Deus provou-nos Seu amor,

enviando-nos o Seu Filho (Jo

3:16; 1 Pe 1:19; Rm 5:8; Ap 5:9).

ESCATOLOGIA


http://www.worldometers.info/br/





















https://pt.wikipedia.org/wiki/Siquismo

https://pt.wikipedia.org/wiki/Jainismo

https://pt.wikipedia.org/wiki/Xinto%C3%ADsmo

f) O Piauí é o que possui a

população com o menor percen-

tual de evangélicos do país.

g) 11 cidades brasileiras possuem o

índice de “0” (zero) evangélicos.

h) O Rio Grande do Sul é o estado

com o maior número de cidades

com índice “zero” de evangélicos

(9 cidades)”6.

Estatísticas de Missões em relação

ao evangelho Mundial

(GOGFM.ORG) dão conta de 3

segmentos mundiais quanto ao

evangelho de Jesus:

- 33% da população são

CRISTÃOS – evidentemente, nem

todos são verdadeiros e fiéis,

muitos e muitos são apenas

nominais, mas, são considerados

cristãos.

- 38% tem acesso ao evangelho do

Senhor Jesus, mas, ESCOLHE-

RAM NÃO O ACEITAR. Têm

Bíblias, igrejas por perto, amigos

ou companheiros de trabalho com

acesso a Cristo e material cristão

em sua língua,...

- 29%, ou seja, aproximadamente

1 em cada 3 a 4 pessoas do

mundo, que NUNCA OUVIRAM

A RESPEITO DE JESUS, sem

possibilidade de ouvir as boas

novas, sem acesso ao evangelho,

sem bíblias, igrejas, sem cristãos

por perto.

A despeito do enorme desafio da

pregação do evangelho em

testemunho a todas as gentes, não

devemos medir o relógio de Deus

para o retorno glorioso do Senhor

Jesus, sonho de todos os crentes

em todos os tempos, pela nossa

falha e insuficiente visão dos fatos,

imaginando que Jesus tardará a

voltar.

“O Senhor não retarda a sua

promessa, ainda que alguns a têm

por tardia; mas é longânimo para

conosco, não querendo que alguns

se percam, senão que todos

venham a arrepender-se”. 2 Pedro

3:9

Alistemo-nos nessa obra santa. A

Obra é de Deus e Deus fará a obra

no devido tempo.

Conclusão

“Uma igreja viva e dinâmica é

aquela que cresce e que ganha

almas. Os membros da Igreja que

desejam ganhar almas, e assim

cumprirem o IDE de Jesus, devem

aprender e vivenciar os seguintes

conceitos:

a. Adoção. Escolher uma pessoa

para ganhar para Cristo (do

mesmo sexo). Visitar; entrar em

contato com a pessoa;

b. Acompanhamento. Estimular a

frequentar os cultos através de

telefonemas (WhatsApp) e

convites;

c. Apadrinhamento. Convidar

para o batismo (Classe de

batismo). Batismo. Estimular a

frequentar a classe de novos

crentes;

d. Companheirismo. Procurar ser

um (a) bom (boa) companheiro

(a);

primeira língua. Mais de 652

milhões delas têm o Novo

Testamento; outras têm porções

ou pelo menos algum nível de

tradução ou trabalho preparatório

já iniciado.

Tem-se conhecimento da existên-

cia de traduções e/ou desenvolvi-

mento linguístico ativos ocorrendo

em 2584 línguas em mais de 170

países.

Desde outubro de 2017, mais de

114 milhões de pessoas, falantes

de 1636 línguas, provavelmente

estão precisando que alguma

forma de tradução da Bíblia seja

iniciada”5.

Desafios da evangelização no

Brasil

“a) O Brasil possui 71 cidades com

menos de 1% de evangélicos;

b) A média de evangélicos nas

regiões brasileiras é de 15,41%.

Porém, no Nordeste a média é de

10,26%.

c) Em 12 estados brasileiros a taxa

está acima de 20%. Porém, no

Nordeste não há nenhum estado

com mais de 15% de evangélicos.

Em 6 estados do Nordeste a

população de evangélicos está

abaixo de 10% (AL, CE, PB, PI,

RN e SE).

d) Desses 6 estados, a Paraíba é o

que possui a maior concentração

de cidades com menos de 5% de

evangélicos.

e) Alagoas possui a maior

concentração de cidades com

menos de 1% de evangélicos.

ESCATOLOGIA


https://www.youtube.com/watch?v=x5iklXmhyy4















Há recompensas incomensuráveis

para os que vivem e pregam o

evangelho do reino: “Os que

forem sábios, pois, resplandecerão

como o fulgor do firmamento; e

os que a muitos ensinam a

justiça, como as estrelas sempre e

eternamente”. Daniel 12:3

“Apascentai o rebanho de Deus,

que está entre vós, tendo cuidado

dele, não por força, mas

voluntariamente; nem por torpe

ganância, mas de ânimo pronto;

Nem como tendo domínio sobre a

herança de Deus, mas servindo de

exemplo ao rebanho.

E, quando aparecer o Sumo

Pastor, alcançareis a

incorruptível coroa da glória”. 1

Pedro 5:2-4.

Como o discípulo amado, fiel

servo do Senhor em Patmos,

mediante o nosso viver diário,

digamos em alto e bom som: “Ora

vem Senhor Jesus”. Apoc. 22:2o.

Amém, Aleluias.

Referências 1http://library.eteacherbiblical.co

m/pt/content/lp_biblical_eli_insi

ghts_gospel-

pt?pid=1193&cid=31063 2https://comentario-biblico-

adventista.webnode.es/products/c

olosenses/ 3http://www.cacp.org.br/estatisti

ca-das-religioes-mundiais/ 4https://www.academia.edu/737

9282/Evangelismo_e_Cresciment

o_da_Igreja 5Aliança Global Wycliffe;

https://www.comibam.org/pt/est

atisticas-das-escrituras-linguas-

2017/ 6https://files.comunidades.net/co

ngregacional34/SUGESTAO_DE

_PROGRAMA_PARA_A_COM

EMORACAO_DO_DIA_NACIO

NAL_DE_MISSOES.pdf 7https://www.academia.edu/737

9282/Evangelismo_e_Cresciment

o_da_Igreja

Paulo Augusto da Costa Pinto

e. Integração. Apoiar na integra-

ção na comunidade;

f. Auxílio Espiritual. Apoiar e orar

pela conversão genuína daquela

pessoa; E calçados os pés na

preparação do evangelho da

paz”7;

Embora sejam muitos os desafios

da pregação do evangelho a todo o

mundo, precisamos estar

conscientes de que a obra é de

Deus e Deus dará as condições

para a sua terminação no devido

tempo.

O mais importante é que cada um

de nós se envolva na obra da

pregação do evangelho do Senhor

Jesus Cristo, por razões tais

como: 1) Foi Cristo quem nos

ordenou: Ide por todo o mundo e

pregai o evangelho a toda a

criatura; 2) Pregar o evangelho é

uma condição sine qua non para

sobrevivermos na fé, a exemplo do

que Noé, os profetas e os

apóstolos fizeram.

“Mas importa que o evangelho

seja primeiramente pregado entre

todas as nações”. Marcos 13:10.

“E dizendo: O tempo está

cumprido, e o reino de Deus está

próximo. Arrependei-vos, e crede

no evangelho”. Marcos 1:15.

“Por causa da esperança que vos

está reservada nos céus, da qual já

antes ouvistes pela palavra da

verdade do evangelho”.

Colossenses 1:5.

ESCATOLOGIA

11

Paulo Augusto da Costa Pinto [email protected]


http://library.eteacherbiblical.com/pt/content/lp_biblical_eli_insights_gospel-pt?pid=1193&cid=31063




















https://comentario-biblico-adventista.webnode.es/products/colosenses/
















http://www.cacp.org.br/estatistica-das-religioes-mundiais/
















https://www.academia.edu/7379282/Evangelismo_e_Crescimento_da_Igreja











https://www.comibam.org/pt/estatisticas-das-escrituras-linguas-2017/

















https://files.comunidades.net/congregacional34/SUGESTAO_DE_PROGRAMA_PARA_A_COMEMORACAO_DO_DIA_NACIONAL_DE_MISSOES.pdf


























http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?metodo=apresentar&id=K4783064D7









não está querendo ver o que o

Gênesis está a dizer, pois se

ELOHIM é plural, isto deveria

significar DEUSES e não PES-

SOAS: UM DEUS EM TRÊS

PESSOAS, como quer o autor, o

que NÃO ESTÁ DITO, porém,

como conceito bíblico, mas sim

como conceito da teologia cató-

lico-romana da doutrina da

Trindade, conceito este iniciado

no Concílio de Nicéia, em 325

d.C., e complementado no

Concílio de Constantinopla, em

381 d. C. Mas, como dito, não é

isto, entretanto, o que o Gênesis

está a dizer, pois se a palavra

ELOHIM, referindo-se a DEUS,

fosse PLURAL de QUANTI-

DADE (mais de um), como

afirma o autor, e não de QUALI-

DADE (para reapresentar a

GRANDIOSIDADE de DEUS),

teríamos aí então o vocábulo

ELOHIM significando DEUSES,

ou seja, MAIS DE UM DEUS.

Contraditoriamente, entretanto, os

trinitarianos invocam a palavra

ELOHIM, reconhecendo que a

mesma é plural, DEUSES,

negando, entretanto, veemente-

mente, que a doutrina da Trindade

se refira a mais de UM DEUS, no

caso TRÊS, pois fazem que a

Trindade se refira a apenas "UM

DEUS", mas EM TRÊS

PESSOAS.

Ora, se para os trinitarianos,

DEUS é inquestionavelmente um

só DEUS, inegavelmente, no

SINGULAR, por que buscar

então na Bíblia a palavra

ELOHIM, que para eles é,

reconhecidamente, PLURAL, ou

seja, DEUSES? ELOHIM,

entretanto, NÃO se refere a UM

DEUS em TRÊS PESSOAS,

como quer o autor e querem

também os demais trinitarianos,

pois, apesar de PLURAL, é plural

QUALITATIVO, de QUALIDA-

DE e NÃO PLURAL QUANTI-

TATIVO, de QUANTIDADE.

ELOHIM, portanto, em Gênesis

no capítulo I (hum), ao referir-se

ao DEUS verdadeiro refere- se a

Quando o Pastor Gerhard Pfandl,

adventista do sétimo dia, em seu

artigo "A Trindade nas

Escrituras", publicado na Revista

Parousia, segundo semestre de

2005, utiliza o relato da criação,

em Gênesis, capítulo I (hum), para

defender a doutrina da Trindade, a

doutrina mais importante do

catolicismo romano, ele não se

submete ao Gênesis para descobrir

e apresentar o que o Gênesis

realmente diz, mas leva seus

conceitos trinitarianos ao Livro

Sagrado, submetendo as palavras

bíblicas a conceitos preesta-

belecidos, fazendo com que o

Gênesis diga o que ele e os demais

teólogos trinitarianos querem

dizer, ao invés de lerem o que

realmente está escrito no primeiro

livro do Pentateuco, bem como

em toda a Bíblia.

Quando o autor, ao invocar o

vocábulo ELOHIM (DEUS), para

defender a doutrina da Trindade,

ao ver neste termo uma "plurali-

dade de pessoas na Divindade",

VOZES UNITARIANAS

12

APÓIA O GÊNESIS A DOUTRINA DA TRINDADE?


será teu profeta. Êxodo 7:1.

Quando o povo de Israel, em sua

apostasia, esculpiu UM bezerro de

ouro, e, apesar de ser um bezerro

único, ou seja, apenas UM

bezerro, foi este chamado de

ELOHIM (DEUSES), referindo-

se à suposta grandeza deste falso

Deus, e NÃO porque fossem

VÁRIOS, ou "MAIS DE UM",

mas apenas "UM ÚNICO"

BEZERRO. Êxodo 32:4.

Triste quando as pessoas vão às

Escrituras com seus conceitos pre-

estabelecidos, querendo encontrar

no Livro Sagrado apoio para suas

ideias e conceitos, em lugar de

buscar o que realmente está escrito

e o que a Bíblia realmente está a

dizer. Mas, em lugar de sub-

meterem-se à palavra de Deus e

buscarem o que nela realmente

está escrito, buscam, sim, o que

gostariam que estivesse escrito,

mas, como diz o apóstolo: "para

nós, HÁ UM SÓ DEUS, O PAI,

de quem são todas as coisas, e UM

SÓ SENHOR, JESUS CRISTO,

para quem são todas as coisas." I

Coríntios 8:6.

Sigamos, pois, o conselho do

profeta Oséias, que diz:

"Conheçamos e prossigamos em

conhecer a YAHWEH, pois,

como a alva, sua vinda é certa."

Oséias 6:3.

Outrossim, ouçamos o que nos diz

o próprio Mestre, o Senhor e

Salvador Jesus Cristo, ao orar a

seu DEUS e PAI, antes de sua

morte e ressurreição, e, depois,

subir a Ele: "E a vida eterna é esta:

que te conheçam a Ti somente,

como único Deus verdadeiro, e a

Jesus Cristo a quem enviaste."

João 17:3 e 20:17.

La Brado. Sta Helena, PR,

25/12/2018.

tão somente UM ÚNICO DEUS

e, consequentemente, UMA

ÚNICA PESSOA. É PLURAL

para representar NÃO MAIS DE

UM DEUS, mas para representar

a GRANDIOSIDADE de DEUS,

a ONIPOTÊNCIA, ONISCIÊN-

CIA e ONIPRESENÇA do

DEUS ÚNICO.

Que a palavra ELOHIM pode,

semanticamente, se referir a um

plural, é fato, mas PLURAL

QUALITATIVO, de QUALIDA-

DE, GRANDEZA, e, referindo-se

ao DEUS VERDADEIRO, NÃO

é, portanto, PLURAL QUANTI-

TATIVO, de QUANTIDADE,

não significando, portanto, mais

de um DEUS VERDADEIRO, ou

DEUSES (ainda que, como

supõem os trinitarianos, que

pudesse significar PESSOAS, em

lugar de DEUSES).

Que o vocábulo ELOHIM, refe-

rindo-se ao DEUS ÚNICO E

VERDADEIRO, significa apenas

UM ÚNICO DEUS E UMA

ÚNICA PESSOA, vê-se como o

PRÓPRIO DEUS emprega este

vocábulo, ao aplicar aos seus

representantes, quando são apenas

UM SER ÚNICO e UMA

ÚNICA PESSOA, como no caso

de Moisés. "Ele (Arão) falará por

ti ao povo; ele te será por boca, e

tu (Moisés) lhe serás por

"ELOHIM" (DEUSES, correta-

mente traduzido por DEUS)."

Êxodo 4:16.

"Então disse YAHWEH a Moisés:

Vê que te constitui como

ELOHIM (DEUSES, traduzido,

porém, corretamente por DEUS),

sobre Faraó e Arão, teu irmão,

VOZES UNITARIANAS

13

Carlos Lavrado [email protected]


isto é, algo mais palpável ou

incontestável, que possa habilitá-la

a empunhar a bandeira de institui-

ção detentora da propriedade

exclusiva da verdade! É como se

elas procurassem, a todo custo, o

monopólio dos escritos sagrados,

ou a exclusividade na franquia da

igreja de Jesus Cristo! Afinal, o

marketing fica completo e, quase

imbatível, diante das concorrentes!

Testemunho, testemunhar, jurar.

Porque, quando Deus fez a

promessa a Abraão, como não

tinha outro maior por quem

jurasse, jurou por si mesmo

(Hebreus 6:13).

Percebemos que o conflito entre o

bem e o mal, pelo menos a

princípio e aqui na Terra, encon-

trou como terreno fértil o obscu-

recimento que colocasse em dúvi-

da ou destruísse a confiabilidade

ou a veracidade da Palavra, ou

seja, o crer ou o desacreditar, logo,

a fé, ou manifesta-se no aceitar,

confiar e praticar a Palavra de

Deus ou em sua falta que resulta

no seguir as insinuações do

Maligno!

Imaginamos que, de certa forma,

o pecado trouxe para o ser

humano o “benefício” da dúvida,

em outras palavras tudo nos

parece muito efêmero e duvidoso,

até mesmo, infelizmente para

alguns, a Palavra de nosso Deus.

Antes do pecado não havia

necessidade de mandamentos,

estatutos, ordenanças ou Lei

(escrita), isto é, Deus se

relacionava com suas criaturas

através do amor, sem exigências,

ordens ou um código de ética.

Todos conheciam Sua vontade e,

de forma voluntária e amorosa,

obedeciam ao Soberano Deus. É

como se bastasse apenas “um

olhar” e, imagino eu, nenhuma

palavra, ou ordem era proferida,

até que Lúcifer pusesse em

“cheque” este maravilhoso relacio-

namento.

Ao examinarmos a Bíblia Sagrada

compreendemos que o testemu-

nhar, o testificar e o jurar foram

incorporados na comunicação de

Deus com a humanidade. Creio

que isto se fez necessário não pela

possibilidade da falibilidade da

Palavra divina, mas porque a

natureza pecaminosa inviabiliza a

percepção do pecador, fazendo

com que a verdade “necessite de

um reforço” que a ratifique.

No governo teocrático que funcio-

nou na nação israelita, até que foi

solicitada uma administração

monárquica, Deus lhes transmitiu

várias instruções e para preservar a

autenticidade do procedimento

humano foi instituído o depoi-

mento das testemunhas, o qual se

tornou imprescindível, mas sobre

tais testemunhas recairiam a

sagrada responsabilidade de

ratificarem a verdade,

E eu lancei-me a seus pés para o

adorar; mas ele disse-me: Olha não

faças tal; sou teu conservo, e de teus

irmãos, que têm o testemunho de

Jesus. Adora a Deus; porque o

testemunho de Jesus é o espírito de

profecia. Apocalipse 19:10

Por muito tempo congreguei em

determinada igreja que sustentava

possuir o “espirito de profecia”

pois, para eles, tal expressão era

uma referência bíblica aos escritos

de sua “profetisa”!

Confesso que, na época, por não

ter argumentos capazes ou

revelação suficientemente eficaz

para contestar tal afirmativa

permanecia em silêncio, mesmo

achando tudo aquilo muito

confuso.

Já que a minha antiga e amada

igreja afirmava ser a única a pos-

suir tal atributo, me surpreendi

muito ao constatar que uma outra

igreja também atribuía tal expres-

são aos escritos de seu “profeta”!

Ninguém consegue explicar plena-

mente o motivo, mas o certo é que

determinadas denominações reli-

giosas parecem sentir a neces-

sidade de algo que ultrapasse a fé,

ASSIM DIZ O SENHOR

14

O TESTEMUNHO DE JESUS


https://www.bibliaonline.com.br/acf/hb/6/13+





https://www.bibliaonline.com.br/acf/ap/19/10+





pessoa de Jesus, e quanto a isto o

próprio Jesus foi mais do que claro

ao afirmar com todas as letras:

Examinais as Escrituras, porque vós

cuidais ter nelas a vida eterna, e são

elas que de mim testificam - João

5:39,

Logo o testemunho de Jesus é a

Palavra de Deus! Não as elucubra-

ções de supostos modernos

“Profetas”

O espírito de profecia

O espírito é o que vivifica, a carne

para nada aproveita; as palavras que

eu vos digo são espírito e vida.

João 6:63

Enquanto as Escrituras dignificam

a pessoa de Jesus, Ele por sua vez

é quem dá vida às profecias, até

porque se Jesus não tivesse, com

sua vida, honrado (cumprido) as

Palavras Sagradas, tais profecias

não passariam de falsas, sem vida

ou sem valor!

Para aqueles que ainda pensam ou

afirmam serem os escritos de seus

supostos modernos “profetas” o

espírito de profecia, aconselhamos

meditar em:

Apocalipse 1:9: “Eu, João, que

também sou vosso irmão, e

companheiro na aflição, e no

reino, e paciência de Jesus

Cristo, estava na ilha chamada

Patmos, por causa da palavra de

Deus, e pelo testemunho de Jesus

Cristo.”

Percebamos que o Apóstolo foi

exilado por causa do espirito de

profecia (...o testemunho de Jesus é

o espírito de profecia. Apocalipse

19:10 ), isto é, já naquele tempo

existia tal espírito e não signifi-

cava então a manifestação dos

supostos profetas ou profetisas da

modernidade!

Pelo exposto, parece não haver

respaldo bíblico, se afirmar que

livros escritos por um ser humano

comum, e mais, que servem de

fonte de lucro para uma família e,

ou, uma instituição/empresa reli-

giosa, o que não se tem notícia

para nenhum dos profetas dos

tempos bíblicos, o ganhar dinheiro

com algo inspirado por Deus, ser

“o espírito de profecia”, desvir-

tuando completamente o “assim

diz o Senhor”.

(Uma só testemunha contra alguém

não se levantará por qualquer

iniquidade, ou por qualquer pecado,

seja qual for o pecado que cometeu;

pela boca de duas testemunhas, ou

pela boca de três testemunhas, se

estabelecerá o fato - Deuteronômio

19:15)

No capítulo cinco do evangelho de

João, em uma magistral aula

elucidativa sobre a cura e a

maneira correta de se observar o

sábado, em certo momento

daquele diálogo, Jesus fez menção

deste princípio ou ensino, que

aborda o evidenciar a verdade

através do testemunho ou da

testemunha!

(Se eu testifico de mim mesmo, o

meu testemunho não é verdadeiro.

Há outro que testifica de mim, e sei

que o testemunho que ele dá de mim

é verdadeiro. João 5:31,32)

O testemunho de Jesus

Qualquer dúvida de cunho espiri-

tual é satisfatoriamente dirimida

com o estudo da Bíblia, desde que

este seja realizado com sinceridade

e o ardente desejo de seguir a

verdade. É claro que o simples

estudar, mesmo com sinceridade e

o desejo de seguir a verdade, não

garante o desvendar da vontade de

Deus, mas somente se completa

quando o próprio Deus em sua

misericórdia e amor nos revela a

Sua palavra!

O testemunho de Jesus, pelo que

examinamos até aqui, certamente

se refere a alguém ou algo que

testemunhe, testifique ou corro-

bore com o caráter da maravilhosa

ASSIM DIZ O SENHOR

15

Heráclito Mota [email protected]


https://www.bibliaonline.com.br/acf/jo/5/39+





















https://www.bibliaonline.com.br/acf/dt/19/15+





https://www.bibliaonline.com.br/acf/jo/5/31,32+







É como se Ele dissesse àquele

jovem: “quanta ousadia!” ou

“quanta arrogância!”, ou ainda:

“você não se enxerga, não se vê?”

“Há somente um que é bom”

(verso 17)

Nesse final de ano e início de

outro, pudemos ver muito, e de

tudo um pouco. Essa é uma época

boa para ver, e se ver. Há muitas

confraternizações, muitos encon-

tros; reuniões de pessoas que, de

alguma outra forma, talvez não

pudessem estar lá. Encontros de

natureza mais espiritual ou carnal,

conforme a conveniência de cada

um. Mas não é só tempo de festas,

cardápios e abraços, é também de

reflexões, de uma misteriosa

angústia e de decisões particulares

de amplo espectro (corpo, negó-

cios, comportamento, sentimen-

tos...) que parecem envolver

sempre algum tipo de mudança.

Seria contável o número de

“pactos” ou “acordos intrapes-

soais” de finais/inícios dos anos?

Mas quantidade realmente não

vem ao caso. O que fazer para ter

o corpo perfeito? O que fazer para

ter mais saúde? O que fazer para

ter mais sucesso nos negócios? São

alguns exemplos de perguntas que

acompanham os acordos mencio-

nados e que, normalmente, têm

como resposta um procedimento

exemplar diante do que se deseja

alcançar.

Isso tudo esbarra na velha questão

do ter e ser, não é? “O que farei

para ter?...” Foi a pergunta inicial.

Mas sabemos que ainda há

pessoas que “pactuam” no ser. O

que devo mudar para, no poder do

espírito de Cristo, ser um bom

marido/esposa, filho/filha, irmão

/irmã, vizinho/vizinha?...

Mas, e então?... Você também fez

seu acordo consigo mesmo/a? Fez

um acordo com Deus? Que

decisões tomou? O que pediu a

Ele?

Olhou ao seu redor hoje? O que

você viu? O que será que não viu?

E quando digo “ver” e “não ver”

estou me referindo às percepções

também, portanto, não necessaria-

mente ao que seus olhos físicos

alcançam. Temos visto tantas

coisas, não é? Como nos sentimos

diante delas? O que não lem-

bramos mais, o que lembramos

por certo tempo, ou o que jamais

esqueceremos e agora, querendo

ou não, faz parte de nossas vidas?

A palavra de Deus conta sobre a

história de um jovem rico no livro

de Mateus, capítulo 19 (leia, por

favor do verso 16 ao 28). Diz lá

que esse jovem estava preocupado

com o que deveria fazer de bom

para ter a eternidade. Até hoje,

muitas pessoas, muitas mesmo,

têm essa preocupação. Percebe

que a primeira coisa que saiu da

boca do filho de Deus se referia a

algo interior? Veja como Ele

respondeu à pergunta errada do

jovem (verso 16): “Por que

perguntas sobre o que é bom?”

FÉ_MENINAS

O QUE DEVO FAZER?


comprometimento, mas não pode-

mos confundir essas distintas

realidades que, por motivos parti-

culares, possam estar acontecendo

dentro da igreja (corpo espiritual

de Cristo; não prédios).

A resposta de Jesus à pergunta do

jovem (que refletia seu interior e

atitudes) foi inicialmente satisfa-

tória (verso 18). Até hoje é satis-

fatória pra muita gente, na verda-

de, para a maioria esmagadora das

pessoas que professam ser cristãs

fortes e atuantes, ou nem tanto:

não mate, não roube, não adul-

tere, honre seus pais...

Imaginamos a alegria daquele

jovem ao ouvir isso porque ele

disse que já era cumpridor de tudo

que foi enumerado. Nossa! Ele já

estava na vida eterna! Ele obede-

cia fielmente a todos os manda-

mentos da Lei de Deus. Porém (é,

nesse ponto ainda cabe um

“porém”), o jovem finalmente fez

a pergunta mais completa (verso

20): “o que me falta ainda?” E é

aqui, e não lá na outra, que

encontramos o segredo da vida

eterna, apesar de vermos tantos

olhando o que fazem e o que os

outros não fazem! (Será que já

chegaram lá? Já estão fazendo

tudo? Mas o que ainda podem

fazer “de bom” para terem a vida

eterna?).

Vamos lá, vamos continuar

olhando e tentando fazer as per-

guntas certas. Se decidimos viver

por Jesus, e se de fato Ele vive em

nós, temos olhos espirituais. Por

meio deles somos forçados a

contemplar a ação inteligente e

articulada do inimigo das almas

nesse mundo, que se tornou dele

por usurpação. É uma contem-

plação cansativa e horrenda, mas

inevitável: estamos lutando contra

o inimigo em um campo de

batalha que só tem um lado: o

dele. Contudo, há quem se

entregue e há quem continue

lutando. Estamos lutando? Como

estamos lutando? Quais são as

nossas reais motivações?

Como saber em uma batalha

espiritual quem se entregou e

quem continua lutando? Rir ou

chorar pelos irmãos? Talvez o

melhor seja orar por eles porque

tentar discernir joio de trigo nem

sempre é fácil e nossos conceitos

pessoais podem não ajudar. No

entanto, vemos irmãos sorrindo

por aqueles que sentam ao seu

lado nos cultos e chorando pela

“apostasia” dos que não estão lá.

Sorrindo por aqueles mais ativos

na obra e chorando pelos que não

estão se envolvendo (aparente-

mente ou de fato). Olha só que

pensamentos! Meu Deus!

Apostasia é o abandono da fé; não

dos bancos das igrejas. Apostasia é

renunciar às suas crenças

espirituais; e não, simplesmente,

deixar de fazer o que os irmãos

esperam que seja feito. Não

queremos com isso não dar a

devida importância ao ato de

congregar-se, ou incentivar o não

FÉ_MENINAS

17

Regilane Paiva [email protected]

A segunda resposta ao jovem

miseravelmente rico não foi nada

agradável. É, ele ficou triste (verso

22). Ficou triste porque dentro

dele morava um sentimento do

qual não conseguia se apartar: o

amor pelas riquezas desse mundo.

O guardador dos mandamentos,

aparentemente todo certo, estava

perdido. E então? É você quem vai

ser capaz de nos dizer quem

realmente está lutando?

Muito provavelmente chegamos

ao momento de fazermos a

pergunta certa. A resposta poderá

não agradar, mas tem em si o dom

da vida eterna. Vamos pensar,

refletir sobre ela lembrando

também do final da história:

“muitos primeiros serão últimos e

muitos últimos serão primeiros...”

e isso não é uma frívola disputa de

posições, não. Isso é a real e justa

recompensa de quem se deu ao

trabalho de descobrir o que estava

faltando.

Ao nosso Deus e Pai e ao nosso

Senhor, Jesus Cristo, toda honra e

glória eternamente. Amém.


Só o Império Romano teve tal

amplitude ao longo da história,

claro que não esquecendo dos

outros reinados que o antece-

deram. Essa besta apontada por

Deus a Daniel e a João tem uma

característica ímpar: um pequeno

chifre. O significado para esta

característica é o domínio através

de um reino que dá as ordens e

tudo vigia, pois tem boca e olhos.

A Idade Média, apontada por

muitos historiadores como conten-

do mil anos, foi a época de grande

domínio dessa besta. Um poder

que veio de Roma e que se

estabeleceu na sociedade medieval

através da Igreja Católica, que

ditava o cotidiano em seus mais

diversos aspectos. Era um poder

papal absoluto, dono da menta-

lidade e possuidor de uma verdade

que para eles era inquestionável: a

infalibilidade papal e a santíssima

trindade. O papa era o represen-

tante inquestionável de Deus aqui

na terra.

Já no Capítulo 17 do Apocalipse,

complementando a primeira besta

que aparece no capítulo 13,

algumas diferenças são colocadas

e precisam ser apontadas

detalhadamente: E levou-me em

espírito a um deserto, e vi uma mulher

assentada sobre uma besta de cor de

escarlata, que estava cheia de nomes de

blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez

chifres. (Apocalipse 17:3).

O verso acima citado traz ricos

detalhes de uma mulher. Nas

sagradas escrituras, no tocante

principalmente às profecias, a

mulher significa igreja, símbolo de

noivado, sendo o noivo Cristo

Jesus. Logo, a interpretação da

visão é: uma igreja, um poder

religioso corrompido sentado,

dominando, dando as ordens,

comandando uma besta, um

poderio, um território, um

governo. O texto que estende e

traz mais uma informação

importante: a besta possui dois

chifres, como se fosse um

Cordeiro, mais não o é. Ou seja,

Um dos fenômenos que mais se

evidenciam na contemporaneida-

de, seja sob uma perspectiva socio-

lógica ou histórica, é a entrada

cada vez mais numerosa de

membros de instituições religiosas

mundialmente poderosas, geral-

mente pastores “protestantes” em

cargos públicos importantes e

estratégicos para o futuro das

nações. Este artigo pretende na-

alisar essa união entre igreja e

estado, que se dá principalmente

através da presença de pastores

evangélicos, e como ela se harmo-

niza com os textos dos livros de

Daniel e do Apocalipse, a nível

nacional e também de outros

países.

Para que seja excelente o enten-

dimento do que aqui se propõe, é

necessário tratar da primeira Besta

de Apocalipse 13, vista por João.

Esta, que também é o animal que

o profeta Daniel trata no capítulo

7 de seu livro, significa um reino

de grande poderio e de grande

alcance temporal e geográfico.

ESTÁ NAS MÍDIAS

18

A UNIÃO ENTRE IGREJA E ESTADO: UMA BESTA APOCALÍPTICA


aceite o ecumenismo a presença

de diversas matrizes, terá a todos

ajoelhados à sua imagem e diplo-

maticamente todos a obedecerão.

A Igreja Católica quer restaurar

seu poder medieval, mas para isso

acontecer na prática, necessita

acabar com dois pontos que ao

longo da história foram

adversários pontuais: o laicismo

do estado e o protestantismo fiel

às escrituras. É um projeto a nível

mundial e o cristão fiel precisa

estar atento a ele.

Para exemplificar essa união entre

igreja e estado, os casos de dois

países serão aqui expostos, os do

Brasil e dos Estados Unidos. No

primeiro, tem-se notado um avan-

ço substancial de líderes religiosos

das mais diversas instituições.

Vários pastores e pastoras têm

sido nomeados para chefiar cargos

de extrema importância no

cenário político e aparecem todos

os dias nos noticiários. O governo

legitimamente eleito no final do

ano passado foi apoiado por uma

massa enorme do chamado públi-

co evangélico. Até o presidente

eleito encarava sua campanha e

hoje encara seu governo como

uma missão divina, apostando, é

verdade que não erroneamente,

em desafiar e vencer os anseios

diabólicos da esquerda, que já

vinha com mais de uma década no

poder. A campanha de Jair

Bolsonaro contou com o apoio de

católicos e protestantes, apontan-

do uma tônica que hoje é bastante

perceptível: a igreja ajuda o estado

e o estado ajuda a igreja. Duas

mãos que se apertam, que se

lavam. O ministro-chefe da Casa

Civil é o luterano Onyx

Lorenzoni, a sua ministra da pasta

de Mulher, Família e Direitos

Humanos é a pastora batista

Damares, e dois dos seus grandes

apoiadores, verdadeiros pescado-

res de votos, são os pastores Silas

Malafaia e Edir Macedo, que

certamente quererão as suas res-

pectivas fatias do bolo. A bandeira

levantada pelo pastor Silas

Malafaia, de antipetista, susten-

tada principalmente pelo adjetivo

“esquerdopata”, é facilmente

taxada de falsa e aproveitadora,

pois segundo o jornalista da Folha

de São Paulo e El País, Thiago

Prado “A Universal foi parceira

dos governos do PT desde 2002”.

(Leia mais em:

https://epoca.globo.com/thiago-

prado/o-que-esta-por-tras-do-

apoio-de-lideres-evangelicos-

bolsonaro-

23154590#ixzz5cgxmsaPH).

Estes que hoje entram pelas portas

do estado e se assentam em

poltronas ostentosas comandando

gabinetes poderosos tentaram en-

trar também quando o país era

governado por um governo de

esquerda. Assim, a direita política

não passa de uma ferramenta a

mais, de um meio, para alcançar o

fim, que é o poder unificado: ser

dono de instituições religiosas e

comandar o estado, numa sim-

biose terrivelmente apostatada.

O interesse desses líderes evan-

gélicos no estado e também do

estado na capacidade que eles têm

de conseguir votos e manter certo

poder, também se estende aos

governos estaduais, o que

demonstra uma atuação nas mais

diversas esferas estatais. Circulou,

é uma igreja que engana, que

falsifica Cristo, que não está

assentada sobre o Cordeiro sem

máculas, mas sim sobre um

enganador, um falso Cristo, um

poder anticristo.

Essa mulher montada na besta é a

expressão inequívoca de que se

trata agora de um governo distin-

to, que oferece uma fachada

enganosa, que se diz espiritual,

mas que na verdade opõe-se ao

que a Bíblia nos ensina quando

diz que devemos procurar pri-

meiro o Reino Eterno, às coisas

do Reino de Deus, reino este que

Cristo veio mostrar ao homem

aqui na terra. A segunda besta é

um poder estatal montado, contro-

lado por um poder religioso, é a

união entre igreja e estado. A

primeira mandando no segundo, a

mulher (igreja) dando ordens ao

estado (besta) para que se cumpra

a sua vontade. É uma besta que

fala como Dragão, com voz

ditatorial. A segunda besta, mon-

tada agora por uma mulher, vem

para resgatar o poder que teve a

Igreja Católica Apostólica Roma-

na durante a Idade Média. Vem

para restaurar um governo que um

dia já foi mundial, só que desta

vez com um centro de comando

bastante evidente: o Vaticano.

Já foi diversas vezes tratado em

edições anteriores desta revista o

assunto do ecumenismo, de como

a besta papal pretende, e já o vem

fazendo a passos largos, reunir a

todos sob seu crivo em nome da fé

na santíssima trindade. Embora

falem em união na diversidade,

querem mesmo é: um só governo e

uma só religião, pois por mais que

ESTÁ NAS MÍDIAS


https://epoca.globo.com/thiago-prado/o-que-esta-por-tras-do-apoio-de-lideres-evangelicos-bolsonaro-23154590#ixzz5cgxmsaPH


































nome do que propõe determinada

liderança religiosa unida, sempre

com a roupagem do amor, da fé,

do respeito.

Outra intrigante característica do

governo Trump, é a ocorrência de

cultos em salas da Casa Branca.

Em matéria publicada dois meses

atrás:

(https://noticias.gospelmais.com.

br/governo-trump-pastores-fazem-

culto-na-casa-branca-

104878.html), mostra-se bem co-

mo o governo Trump está repleto

de líderes religiosos, e embora a

matéria traga que esses líderes

foram para “declarar o nome de

Jesus”, não se deixa de perceber o

caráter político com o qual o

nome de Cristo é misturado,

portanto, vinho adulterado: “Que

privilégio declarar o nome de

Jesus em adoração e oração hoje

na Casa Branca. A igreja tem uma

grande oportunidade de se

levantar com graça e verdade

nesta hora”, escreveu o can-

tor Tauren Wells em sua conta

oficial no Twitter. Parece bonito

declarar, anunciar o nome do

nosso Senhor Jesus Cristo, mas o

estado nada faz sem querer

retorno algo em troca, e o nome

de Cristo está sendo usado para

atender a objetivos que não são do

Reino de Seu Pai e Seu Deus, mas

sim de homens que só desejam

uma coisa: poder. E, não esque-

cendo também de onde está sendo

feita a oração, no centro de poder

político de todo o mundo.

O Vaticano observa com extrema

atenção toda essa movimentação

no Brasil e nos Estados Unidos.

Em visita ao Papa Francisco em

maio de 2017, Trump voltou para

solo norte-americano que estava

mais determinado do que nunca a

buscar a paz, em total obediência

às palavras de Francisco no fim da

visita: “é o meu desejo que você se

torne uma oliveira para construir a

paz”. A Igreja Católica Apostólica

Romana caminha a passos largos

para reconquistar o poder total

que um dia teve sobre o globo, e o

cristão fiel e verdadeiro precisa

estar atento para que não caia nos

sinais enganosos da Besta

montada pela mulher, (que serão

ou mediante?) políticos travestidos

de espirituais, mas que não estarão

de acordo com o que Cristo

ensinou em sua passagem aqui na

terra.

Natal, 15 de janeiro de 2019.

durante um bom tempo, pelo

whatsapp e ainda está no

Youtube.com, vídeo do atual

governador de São Paulo, João

Doria, em um evento para mais de

50.000 jovens desbravadores da

IASD de toda a América do Sul,

no qual falou de união, de família,

de fé em si mesmo, mas não falou

de Cristo, de salvação, de vida

eterna, de evangelho. O evento se

deu no início de janeiro deste ano,

e está muito mais para um

agradecimento do que a IASD fez

por ele em campanha do que

qualquer outra coisa.

Outro governo de direita e que

também conta com um massivo

apoio de líderes religiosos é o

governo de Donald Trump. Em 13

de dezembro de 2017, pastores se

reuniram para orar pelo presidente

americano em agradecimento pela

transferência da embaixada ameri-

cana em Israel para Jerusalém, em

reconhecimento desta cidade

como capital do estado judaico.

Trump, na ocasião, recebeu o

título de “Amigo de Sião”. Vários

pastores, de diversas congrega-

ções, estiveram presentes, e um

deles disse que “Tivemos uma

reunião incrível”, disse o pastor

James Dobson à imprensa após a

reunião. “Há um grande amor

entre esses líderes evangélicos e as

congregações que eles represen-

tam”.

(https://guiame.com.br/gospel/m

undo-cristao/pastores-oram-por-

trump-na-casa-branca-apos-

reconhecimento-de-

jerusalem.html).

A tônica é sempre a mesma. É o

discurso de união, do agir em

ESTÁ NAS MÍDIAS

20

Felipe França [email protected]


https://noticias.gospelmais.com.br/governo-trump-pastores-fazem-culto-na-casa-branca-104878.html



























https://guiame.com.br/gospel/mundo-cristao/pastores-oram-por-trump-na-casa-branca-apos-reconhecimento-de-jerusalem.html
































FOTOS E FATOS

21

Novembro/Dezembro/2018: Os Adoradores Unitarianos reali-zaram o IV ENCONTRO nacional na cidade do Conde/PB. Irmãos de mais de 40 cidades de todo o Brasil marcaram presença, representando suas igrejas, grupos e comunidades. 325 irmãos se fizeram presentes .

IV ENCONTRO: 25 (vinte e cinco) almas se entregaram a Cristo pelo batismo verdadeiro em Nome de Jesus. Cerimonial batismal, em 01 Dez 2018, realizada pelos irmãos Paulo Pinto (Juazeiro/BA) e Fabio Amaro (Natal/RN).


FOTOS E FATOS

22

Batizados:

Irmã Anízia – Campina Grande/PB. Irmã Daniele – Parnamirim/RN.

Irmão Levi – Parnamirim/RN. Irmão Jailton – Vera Cruz/RN.


FOTOS E FATOS

23

Batizados:

Irmão Nóbrega – Cabo Sto. Agostinho/PE Irmã Valdenise – Parnamirim/RN.

Irmão Ivan – Parnamirim/RN. Irmã Piedade – Campina Grande/PB


FOTOS E FATOS

24

Batizados:

Pr. Claudio Vieira – Campina Grande/PB Irmão Evandro – Campina Grande/PB

Irmã Isabel – Juazeiro/BA Irmão Nenem – Serra do Mel/RN


FOTOS E FATOS

25

Batizados:

Irmã Lindalva – João Pessoa/PB Irmão Elias – Natal/RN

Irmã Nogar – Natal/RN. Irmã Alany – Natal/RN


FOTOS E FATOS

26

Batizados:

Irmã Irene – Parnamirim/RN Irmão José Carlos – Natal/RN

Irmão Jadelson – Natal/RN. Irmão Natalino – João Pessoa/PB


FOTOS E FATOS

27

Batizados:

Irmã Ester – João Pessoa/PB Irmão Pedro – João Pessoa/PB

Irmão Jonny – Natal/RN. Irmão Gley – Natal/RN


FOTOS E FATOS

28

Janeiro/2019: Na Cidade de Apodi/RN, no dia 26 de janeiro, 12 (doze) preciosas almas selaram suas vidas através do batismo em Nome de Jesus. Irmãos de várias cidades em redor estiveram presentes para a grande festa espiritual. Representantes das cidades de São Miguel, Serra do Mel, Felipe Guerra e adjacências. Região atendida pelo trabalho missionário incansável dos irmãos Kleber Fernandes e Wendel Jales.


EVENTOS

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IINFORMAÇÕES: Lurdinha (87) 9.8826.8744 / Wesley (87) 9.8803.4580

Vagner Macson (27) 9.9265.9603 / Daniel Carvalho (38) 9.9801.6407

IINFORMAÇÕES: Fabio Amaro (84) 9.8806.8208 / Edinalva Xavier (84) 9.8846.9578 Pedro Xavier (84) 9.8718.8798 / Lourena Stênia (84) 9.9131.9082


EDIÇÃO XIIIEDIÇÃO II

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