EDIÇÃO IVEDIÇÃO II

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ANO I – EDIÇÃO II Março / Abril - 2016

UNITARIANISMO EM FOCO

03 Concílios Ecumênicos?

Teoria ganha espaço em algumas regiões no Segundo e terceiro séculos da Era Cristã

04 – 2016 | TROMBETA UNITARISTA 2

Ex-membro da IASD do Maranhão, dá testemunho. Josias Sampaio

DA ÁGUA PRO VINHO

A transição. Irmão Heráclito Mota Evangelho do Reino

VOZES UNITARIANAS

Leitos de várias partes do Brasil interagem

Internet

DEPOIMENTOS

08 Uma trindade de espíritos imundos. Profecia às portas.

ESCATOLOGIA

Quem, ou o que é o Espírito Santo? Estudo Bíblico

EU SOU A TESTEMUNHA

Até aqui nos ajudou o SENHOR. Eventos marcantes.

FOTOS & FATOS

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ANO I – EDIÇÃO IV Agosto / Setembro - 2016

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m concílio é um ajuntamento de lideranças convocadas para discutir e estabelecer pontos

doutrinários. Em alguns casos, dependendo da natureza do concílio, também se estabelece

punições.

Muitos classificam ou reconhecem a reunião apostólica de Atos 15 como o primeiro concílio da história da

Igreja.

Após a morte dos apóstolos e em decorrência das perseguições a igreja foi dispersa para diversas regiões,

alcançando terras longínquas. Muitas pessoas que se converteram desses lugares passaram a ter ideias

próprias, a partir de suas experiências religiosas anteriores, sobre como deveriam entender o evangelho. No

geral, a igreja em formação, ou seja, em seus primeiros dias apenas deixava de mão os discordantes (Tt.

310) que surgissem em seu seio, e, quando muito os tirava do meio da igreja.

Com a expansão do evangelho cada região passou a ter bispos (superintendentes) encarregados de cuidar de

sua região e eles faziam, quando julgavam necessário, os concílios locais para resolver algum possível

problema interno.

No avançar do tempo, após muitas perseguições romanas contra os crentes, alguns membros da elite pagã

que detinha o poder financeiro e político do Império Romano, império este que subjugava todas as regiões

que o cristianismo havia alcançado à época, se converteram ou alegaram haver se convertido ao

cristianismo. A fé cristã deixou de ser, como eles alegavam, de pessoas incautas e agora passou a fazer parte

de pessoas letradas, com bagagem filosófica platônica, neoplatônica, pitagórica, estoica e etc.

Constantino foi o mais notório destes pagãos, por ser o augusto que assumiu todo o império após a morte

de seu cunhado e concorrente Licínio em 312 d.C. Já em 313 d.C. Constantino estabeleceu o edito de

tolerância a favor dos cristãos. As perseguições governamentais acabaram.

UNITARISMO EM FOCO

U

CONCÍLIOS ECUMÊNICOS?

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Uma coisa que sempre marcou o império romano foram as disputas internas pelo poder entre os augustos.

A morte de Licínio trouxe unidade no governo do Império, e a decretação de tolerância trouxe, em teoria,

paz a todas as terras regidas por ele. Mas, a paz estava em vias de ser abalada por um conflito interno na

igreja. Em decorrência das múltiplas faces que a doutrina cristã assumiu nos diversos cantos do mundo

romano antigo por causa da dispersão nos tempos de perseguição, alguns passaram a acreditar, a partir da

assimilação ou amálgama com doutrinas pagãs, que Jesus era o próprio Deus, ou um consubstancial com

ele e outros continuavam a defender o monoteísmo da forma que sempre foi crido e herdado do judaísmo,

qual seja, o Pai era o único Deus e Jesus o seu Filho gerado.

O problema começou a tomar vulto em 318 d.C em um embate teológico entre Ário, um presbítero do

distrito de Bacaulis, que reconhecia Jesus como um Filho criado por Deus, e Alexandre, bispo de

Alexandria, que acreditava ser Jesus tão eterno quando o Pai, assim o problema envolvia o reconhecimento

ou não da consubstancialidade entre Deus e Jesus Cristo.

Em 325 d.C Constantino resolve convocar um concílio em Niceia para tentar pacificar o problema. Os

pesquisadores sugerem que 400 convites foram distribuídos a mando de Constantino, mas a reposta não foi

massiva. O número dos presentes não é conhecido oficialmente porque não foram feitas atas detalhadas, e

muito do que se sabe do que ocorreu nesse concílio é contado pelos vencedores, dentro das parcialidades

típicas desse tipo de embate. Fala-se dos presentes em número de 194, 200, 237, 250, 270, 300 (História dos

Concílios Ecumênicos – Giuseppe Alberigo - Paulos - 1995, pág. 25), sendo 318 o número fictício

comumente aceito mera alusão aos homens de Abraão (Gn. 14.14).

O bispo espanhol Ósio de Córdoba era um correligionário de Alexandre e conselheiro do Imperador na

época do Concílio. Ele influenciou a determinação de Constantino em aprovar a linha defendida por

Alexandre, já que este era bispo e Ário presbítero, e, concordar com alguém de menor hierarquia poderia

desautorizar o bispo e criar mais instabilidade geral na Igreja. Sob coação a maioria votou a favor da

proposta de Alexandre. No final, os poucos bispos que não quiseram subscrever o credo niceno foram

exilados com outros que também se opuseram.

Esse concílio ficou conhecido como o Primeiro Concílio Ecumênico na história da Igreja, mas essa

classificação se deu pelos desdobramentos do que foi debatido ali. Ele não foi, de fato, ecumênico e nem

reconhecido como tal na época em que aconteceu, porque não havia número representativo dos dois lados

do Império, estimado em várias centenas de bispos à época.

Como o que ali foi decidido seria tornado ortodoxia imposta pelos imperadores, primeiro por Constantino

e depois por Teodósio I em 381 d.C., a igreja estatizada que se estabeleceu em sequência passou a classificar

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de ecumênico esse e outros concílios para que a posteridade tivesse a impressão de que os dogmas ali

estabelecidos eram uma unamidade na igreja antiga.

Longe de estabelecer unanimidade e longe de ser ecumênico o primeiro concílio de Niceia foi contestado

por, por no mínimo, outros dois concílios, esses sim, representativos, dos dois lados do império, ocorridos

em Rimini e Selêucida (oriente e ocidente) com um número superior a 500 bispos, em 359 d.C. Ali foi

aprovado, de forma tão controversa quando Niceia, um credo unitarista e foram excomungados os nicenos

que não concordaram.

O fato é que Teodósio I, que em 379 se tornaria o imperador foi instruído religiosamente na fé nicena e ao

assumir o trono impôs o trinitarismo como doutrina oficial na igreja em 381 d.C, sob pena de expulsão e

até a morte daqueles que não se submetessem. Ele perseguiu cristãos discordantes, judeus e pagãos, fazendo

com isso que uma linha de entendimento cristã se tornasse a majoritária, o Catolicismo Romano.

Além de Niceia outros concílios posteriores são

apresentados como ecumênicos pelos mesmos

motivos que Niceia, pois aprovaram dogmas que

eram de aceitação do grupo religioso que se tornou

dominante.

Os Católicos Romanos listam 21 concílios como ecumênicos.

A Igreja Ortodoxa, muito semelhante aos Católicos Romanos,

só consideram 7 concílios como ecumênicos e a maioria da ala

protestante ou evangélica apenas 4:

1 - Concílio de Niceia I, convocado no ano 325,

2 - Concílio de Constantinopla I, do ano 381,

3 - Concílio de Éfeso, do ano 431,

4 - Concílio de Calcedônia, do ano 451.

Sobre esses 4 temos, em resumo, que:

Em Niceia se estabeleceu principalmente a chamada consubstancialidade

ou igualdade de natureza entre Deus e Jesus, mas não incluiu aí o

Espírito Santo.

Em Constantinopla o Espirito Santo é considerado pessoa e

um só Deus com o Pai e o Filho. É de se destacar que na época

de Niceia e até tão distante da época de Cristo quanto 381 d.C,

data desse concílio, não havia uma única definição nem mesmo

entre os chamados ortodoxos acerca do Espírito Santo, Gregório

de Nazianzeno, conhecido como um dos três padres

capadócios, declarou em sua Quinta Oração Teológica:

“Em meio aos homens sábios entre nós, alguns o concebiam o [Espírito Santo] como uma energia, e outros como uma

criatura, e alguns como um deus; outros ainda estavam indecisos de como o chamariam. E por isso nem o cultuavam

nem o tratavam com desprezo, mas assumiam uma posição neutra.” O próprio Orígenes, informa J. N. D. Kelly,

“havia ensinado, com base em Jo. 1.3, que o Espírito deve ser incluído entre as coisas que vieram a existir pela Palavra”.

O escritor católico Luigi Padovese registra “ Ficaríamos ainda mais admirados ao constatar que não apenas os

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pneumatômacos* e antes ainda os arianos consideram o Espírito Santo subordinado ao Filho, um anjo, mas que até um

autor de grande profundidade e de indiscutível fé ortodoxa como Hilário de Poitiers jamais fala de 'pessoa divina', mas

apenas de dom. Realmente, a fé no Espírito Santo como 'pessoa divina' se afirma bastante tarde”. (* Pneumatômacos

era o nome dado aos que negavam a divindade pessoal do Espírito Santo).

O concílio de Éfeso surgiu em decorrência do patriarca de Constantinopla, Nestório, alegar que Maria não

era Θεοτόκος - "portadora ou mãe de Deus”, algo que surgiu e se estabeleceu na Igreja como um

desdobramento de Niceia. Nestório segundo se alegava que existiam duas naturezas pessoais em Jesus,

fazendo, no entender de seus críticos, que Jesus fosse reconhecido como sendo duas pessoas, um que era

homem e outro que era Deus ou que Deus habitava na pessoa humana de Cristo, criando de alguma forma

uma divisão não admitida pelos seguidores do crendo niceno. Nestório foi considerado herege e afastado da

igreja. Essa ação gerou um cisma (divisão) em sequência e o surgimento da Igreja Nestoriana. Os romanos

seguiram chamando Maria de “mãe de Deus” porque se a única pessoa de Jesus é 100% Deus, disso,

entendem eles, decorre que Maria foi fatalmente a mãe de Deus também, já que era a mãe da única pessoa

de Jesus. Algumas igrejas protestantes históricas não aceitam todos os termos desse concílio.

O concílio de Calcedônia surgiu em decorrência de um outro ocorrido em Éfeso, em 449 d.C, onde

Eutiques, que havia sido seguidor de Cirilo de Alexandria oponente de Nestório extremou, pois,

considerando Cristo o próprio Deus, afirmava que a natureza divina de Cristo assimilou a natureza

humana. Isso ficou conhecido como monofisimo (uma só natureza). Essa ideia se espalhou e dividiu os

clérigos da época. O impasse foi resolvido em Calcedônia com o estabelecimento dogmático de que em

Cristo havia duas naturezas, a de Deus (divina) e a do homem (humana), sem que houvesse qualquer

mistura ou assimilação na única pessoa de Cristo. Nisso se estabeleceu o que ficou conhecido como União

Hipostática, onde se afirma que tudo que Jesus faz, seja pelo seu suposto lado Deus ou pelo seu lado

homem, deve ser reconhecido e feito pela única pessoa de Jesus.

Nenhum desses concílios passou sem resistência e não teve a aceitação de todos. Muitos foram curvados

pela pressão e em alguns casos sob ameaça de morte. O dogma da Trindade foi a mais significativa de todas

as imposições já havida em concílio para a comunidade cristã. A suposta unanimidade nessa questão pode,

sem dúvida, ser considera uma farsa forjada na imposição do poder político eclesiástico. Discordar não era

permitido, era, na verdade, passível de punição.

Há, muitas religiões cristãs e/ou evangélicas, dentre eles os unitarianos, que não consideram nenhum

desses concílios, pois veem neles determinações dogmáticas que destoam completamente das Escrituras, e

por isso os mesmos podem afirmar que nenhuma relação tem com a dogmática católica romana.

Valdomiro Filho [email protected]

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Achei o site adventistas.com, que também me foi

muito útil, me ajudando bastante.

Pouco tempo depois, encontramos outros irmãos

aqui em Caxias/MA, e estabelecemos um pequeno

grupo que tem resistido até hoje.

Continuamos, em meio de toda crítica, perseguição

e oposição a defender a fé no Deus único e no Seu

Filho Jesus Cristo, como criam os Pioneiros e

fundadores da Igreja Adventista do Sétimo Dia no

Século XIX.

Quero dizer a todos que leiam esse testemunho: SE

VOCÊ ESTÁ ME OUVINDO,VOCÊ FAZ PARTE

DA RESISTÊNCIA!!!

Orem sempre pelo grupo de irmãos em Caxias/MA,

pois não é fácil defender a verdade presente.

Um forte abraço aos irmãos.

Irmão Josias Sampaio

Caxias/MA

EX-ADVENTISTA (ASD),

DE BERÇO, FALA COMO

SE CONVERTEU A

VERDADE UNITARISTA

Tudo começou em agosto de 2003, quando cheguei

em Teresina para estudar para o vestibular de

medicina.

Era Adventista do Sétimo Dia de berço, de segunda

geração. Meu pai é adventista há mais ou menos 50

anos...

De repente, fiquei sabendo que algumas pessoas

egressas da igreja adventista do sétimo dia

“estavam deixando de crer no Espírito Santo”; eu

quase não acreditei...

Quis saber quem eram esses irmãos; onde eles

estavam; o que eles estavam descobrindo de novo...

Após muita investigação, descobri que eles

moravam em Codó/MA. Não perdi tempo e fui

atrás....

Eles me receberam muito bem, foram muito

gentis, e ficamos ali durante três (3) dias. Ouvi tudo

atentamente e fiquei impressionado. Anotei todos

os textos. Dali para frente, tomei a decisão de

investigar profundamente o assunto da trindade.

Falei sobre isso com a minha esposa. Passei mais

de dois (2) anos lendo tudo que encontrava sobre

esse assunto.

Tirei minha conclusão. Não restava mais nenhuma

dúvida.

Não sabia se havia outros irmãos aqui no

Maranhão, que também partilhavam a mesma fé.

Depois fui encontrando outros grupos e

a mensagem se espalhou como rastilho de

pólvora...

DA ÁGUA PARA O VINHO

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UMA TRINDADE DE ESPÍRITOS IMUNDOS

E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta

vi sair três espíritos imundos, semelhantes a rãs.

Apocalipse 16:13

rês seres imundos unidos pela mesma pregação. Essa é a visão do Apóstolo João sobre os minutos

finais da história desse mundo. Três poderes representados por símbolos pregam com a boca do que

seus corações estão cheios (Mat. 12:34) –imundícia aos olhos de Deus.

Pregam a mentira, mas estão unidos por aquilo que lhes é comum. Ecumenismo é a palavra que define todo

esse cenário religioso mundial.

DRAGÃO

O Dragão toma à dianteira na cena apocalíptica apresentada a João, obedecendo a ordem cronológica,

conforme conhecemos nas páginas bíblicas e históricas.

Para sabermos o que prega o Dragão, é necessário identifica-lo:

“E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo;

ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.” Apocalipse 12:9

ESCATOLOGIA

T

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O Dragão é a Antiga Serpente, que é o mesmo que Diabo, Satanás e aquele que foi expulso dos céus com

seus anjos. Que definição precisa!

Agora ficou fácil identificar a imundícia que sai da sua boca. Veja o que a Serpente mais antiga que

conhecemos falou, ao enganar Eva, Adão e engendrar toda humanidade com essa pregação enganosa:

“Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.” Gênesis 3:4

Deus disse que o homem morreria, mas o Dragão diz que não. O homem tem algo imortal dentro de si que

não morre, afirmou a Serpente.

Nesse contexto, podemos enquadrar o Espiritismo e todas as demais religiões orientais que pregam existir

no homem e do (pertencente) homem um espírito imortal: Vida após a morte; reencarnação; purgatório;

céu; inferno (lugar de tormento); etc...

A palavra de Deus ensina que o homem morre completamente e a única possibilidade de viver novamente é

a ressurreição pela fé em Cristo Jesus. O homem é formado de duas substâncias: Pó da terra e Fôlego de

vida, cuja fonte é Deus. Apenas uma dessas substâncias, isoladamente, não pode ser considerado um ser

vivo. As duas juntas formam a Alma vivente ou simplesmente Alma.

“E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito

alma vivente.” Gênesis 2:7

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Fórmula Bíblica da vida: Pó da terra + Fôlego de vida = Alma vivente. Corpo e espírito é igual ao ser vivo.

Há dezenas de outros versos na Bíblia onde podemos confirmar essa verdade. Que ao morrer, o corpo do

homem volta ao pó, sua origem material, e o seu espírito (fôlego) volte a Deus que lhe deu (Ecl. 12:7).

Essa falsa doutrina tem sido pregado pela maioria dos cristãos espíritas; cristãos católicos e cristãos

protestantes ou evangélicos. Uma falsa doutrina que os une, que saiu da boca do Dragão.

Depois de um início tão animador, a própria igreja adventista do 7º. Dia, cada vez mais envolvida com o

movimento ecumênico – embora afirme que não faz parte ou, mais recentemente, que faz parte só do

ecumenismo de Deus (existe isso?) - em sua crença fundamental no. 4 afirma: “Os Adventistas do Sétimo

Dia Creem que... Deus, o Filho Eterno, encarnou-Se em Jesus Cristo”. Nisto Cremos, p. 56. (Em vídeo

pastor Luiz Gonçalves fala aos 5:35 e 5:36 minutos, em ecumenismo de Deus e ecumenismo do Diabo e

acrescenta que tem fundamento bíblico)

Mais à frente, mostra referente a Cristo: “Durante a crucifixão a Sua natureza humana morreu, e não a Sua

divindade, pois isso seria algo impossível” Nisto Cremos, p. 77.

Ora, se Cristo foi feito “em tudo” semelhante a nós” Heb. 2:17, e, conforme a iasd, Cristo ao morrer não

morreu por completo, logo, a corporação religiosa, também bebeu do vinho de Roma, o ensino da antiga

serpente, espiritismo.

BESTA

A Besta (animal selvagem), animal terrível apresentado pelo profeta Daniel, seis séculos antes de Cristo:

“Depois disto eu continuei olhando nas visões da noite, e eis aqui o quarto animal, terrível e espantoso, e muito forte, o

qual tinha dentes grandes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; era diferente de todos

os animais que apareceram antes dele, e tinha dez chifres.”

“Estes grandes animais, que são quatro, são quatro reis, que se levantarão da terra.”

“Disse assim: O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará

toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços.”

“E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a

lei; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo.”

Daniel 7:7, 17, 23 E 25.

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A quarta Besta descrita por Daniel é o império romano que surgiu após a conquista do império Grego,

simbolizado pelo terceiro animal (leopardo), que conquistou o império Medo-Persa, simbolizado pelo

segundo animal (urso), que por sua vez conquistou o Império Babilônico, simbolizado pelo primeiro

animal (leão).

Nos dias do império romano, mas precisamente em 325 d.C, no primeiro Concílio de Niceia, esse poder

(político e religioso) comandou as terríveis mudanças na Lei de Deus. Mudou quatro mandamentos,

começando pelo primeiro: (1) A Singularidade do primeiro mandamento – Não terás outros deuses diante

Mim, foi substituído por uma trindade; (2) Lembra-te do dia de sábado para o santificar, quarto

mandamento, foi substituído por outro estranho – guardar domingos e festas. Mais tarde, o Catecismo iria

arrancar o segundo mandamento que proíbe a confecção, encurvar ou adorar imagens de esculturas ou

coisas semelhantes; por último a divisão e mudança do décimo mandamento.

Link para Enciclopédia Eletrônica: Sobre Concilio de Niceia.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Primeiro_Conc%C3%ADlio_de_Niceia

Contra os sagrados mandamentos da Lei de Deus, os cristãos nominais: espíritas, católicos e

protestantes/evangélicos, também estão de comum acordo. Das suas bocas saem o engano contra a santa

lei de Deus.

Esse mesmo animal terrível, nos dias finais da história, reaparece evoluído com 7 cabeças (Apoc. 13), e

mais perto fim, ainda, ganha uma mulher prostituta montada (comandando-a) nela (Apoc. 17). Continua

perseguindo os santos (Apoc. 13:7 e 17:6), embriagada com o vinho das falsas doutrinas, mas tem em seu

DNA, acumulados, os mesmos objetivos de Babilônia, Medo-Pérsia e Grécia (Apoc. 13:2).

Nenhuma outra instituição religiosa atende a todos os requisitos bíblicos para ser a Besta de Apocalipse 13,

descendente de Daniel 7 e comandada pela igreja prostituta de Apocalipse 17, como é a igreja Católica

romana. Para maiores detalhes ver Edição II – O Retorno do Oitavo Rei.

FALSO PROFETA

O último e terceiro Ser apresentado na ordem cronológica apocalíptica é o Falso Profeta. Esse terceiro

símbolo, embora seja do mal, revestido de falsidade, é profeta. Isso indica que ele procede de dentro da

igreja de Deus, como foi Balaão e demais falsos profetas que se apresentavam como defensor da verdade

contida na Palavra de Deus. Assim como o Anticristo, o Falso Profeta tem a mesma estratégia e origem:

“O qual se opõe, e se levanta contra tudo o que se chama Deus, ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no

templo de Deus, querendo parecer Deus.” 2 Tessalonicenses 2:4

Quem aparece cronologicamente depois da Igreja Católica Romana é o Protestantismo. Desde 31 de

outubro de 1.517, quando iniciou a Reforma Protestante encabeçada por Matinho Lutero, surgiu um novo

movimento religioso denominado de Protestantes. Protestar contra os desmandos da Igreja Católica era a

tônica, mas principalmente por causa dos ensinos errados em desacordo com a Palavra de Deus. Com a

Bíblia impressa, na mão, o movimento passou a ser reconhecido como verdadeiros profetas que pregavam a

palavra “nua e crua”, sem as interferências de manuais católicos, códigos, encíclicas, cartas papais ou

catecismo.

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Surge então um movimento que defende a Palavra de Deus como um profeta enviado. Mas, por deixar de

observar todos os pontos doutrinários carentes de reforma; observando e mudando apenas os pontos que

lhes convinha, para atender às necessidades de suas novas igrejas e instituições recentemente formadas,

pecaram e não concluíram a verdadeira reforma.

Quem surgiu como profeta verdadeiro, depois de um tempo, tendo na mão toda verdade e não pregando e

levando ao conhecimento do povo, passou a ser Falso Profeta.

No final do século XVIII até a primeira metade do século XIX os Protestantes tinham em mãos toda a

verdade revelada. A verdade sobre a Divindade e contrária a trindade; A restauração da Lei de Deus com

ênfase aos mandamentos do Sábado e a não adoração a imagens de esculturas; Salvação pela graça,

mediante a fé contra as falsas e errôneas teses que mandavam observar costumes como o pagamento de

indulgências, sacrifícios físicos, intercessão de santos mortos, purgatório, etc...

Os Protestantes convenceram o mundo de sua missão dada por Deus, mas fracassaram terrivelmente,

cometendo os mesmos erros da igreja medieval, e foram além.

Foram além quando: (1) Disseram que a Trindade é uma doutrina verdadeira, podendo ser encontrada com

clareza nas Santas Escrituras, quando a Igreja Católica, afirma honestamente, que se trata de um Dogma

elaborado por ela, por questões de ordem política e religiosa e não podendo ser provado no escopo bíblico;

(2) Criaram um sistema escravagista, sistemático, de arrecadação de dinheiro e riquezas, sob a falsa tutela

da doutrina dos dízimos do velho testamento, com objetivos de atender aos interesses estratégicos de

instituições e de seus líderes maiores. Quanto maior a posição, maior a arrecadação pessoal; (3)

“Aperfeiçoaram” a cobrança de indulgências, de forma dissimulada ou camuflada com único intuito de

causar dependência das massas: Venda de terreno no céu; venda de brindes: mini travesseiros, tijolos,

lenços, fronhas, vassouras, tapetes, água benta e uma extensa lista de práticas pagãs que desafiam a fé.

Um verdadeiro Falso Profeta com um curriculum extenso.

TRÊS EM UM

Apesar de atuarem distintamente, esses três seres (Dragão, Besta e Falso Profeta) tem a mesma missão. Em

comum está o interesse pelo controle do mundo e das mentes dos homens, e por trás de tudo isso está o

inimigo de Deus e dos homens.

Estes três “poderes” promoverão o aparecimento do Anticristo. Hoje, eles estão trabalhando na preparação

das “bases” para a vinda do maior engano de toda a história do planeta.

“E então será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca, e aniquilará pelo esplendor da sua

vinda. A esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, E com

todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.” 2

Tessalonicenses 2:8-10

“Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão tão grandes sinais e prodígios que, se possível fora,

enganariam até os escolhidos.” Mateus 24:24

A Bíblia revela os reais interesses desses poderes. Eles existem estritamente para praticar o mal, embora

tenha a aparência do bem.

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I – Os personagens do Anticristo não virão com roupagem do mal, mas disfarçados de santos. Muitos

menos virão com mensagens reacionárias ou de protesto contra fé, como alguns cristãos despercebidos tem

pregado e acreditado: Uns apontam o Movimento LGBT ou a igreja do Diabo no Brasil como o Anticristo

ou a grande ameaça contra a igreja invisível de Cristo. Esses não enganam ninguém; o engano vem

disfarçado de Cristo:

“E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane; porque muitos virão em meu nome,

dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.” Mateus 24:4,5

II – Também não virão com mensagem de violência, como é o Islamismo radical, conhecidos como

fundamentalistas, ou muito menos o Estado islâmico que degola cristãos vivos. O Estado islâmico é um

inimigo sócio-político e não se enquadra com as especificações dadas ao Anticristo ou Falso Profeta. Os

verdadeiros inimigos de Deus pregarão a paz e a união:

“E curam superficialmente a ferida da filha do meu povo, dizendo: Paz, paz; quando não há paz.” Jeremias 6:14

“Não cuideis que vim trazer a paz à terra; não vim trazer paz, mas espada;” Mateus 10:34

ECUMENISMO

Movimento mundial colocado em prática pelo Papa João Paulo II e ampliado e melhorado por seu(s)

sucessor(es).

- O povo de Deus, nos últimos dias, estará espalhado/disperso:

“E espalhar-vos-ei entre as nações, e desembainharei a espada atrás de vós; e a vossa terra será assolada, e as vossas

cidades serão desertas.” Levítico 26:33

“Eis que chega a hora, e já se aproxima, em que vós sereis dispersos cada um para sua parte, e me deixareis só; mas

não estou só, porque o Pai está comigo.” João 16:32

- O exército do mal adotará a estratégia da pregação do Reunir/Congregar (juntar e unir sob a mensagem

do amor e da paz):

“Então os três espíritos os reuniram no lugar que, em hebraico, é chamado Armagedom.” Apocalipse 16:16

A maioria penderá para o lado da mensagem da paz, achando que nela haverá segurança e bem-estar, mas

estarão escolhendo a porta larga do engano, da destruição e sofrimento. Muitos não conseguirão enxergar

as armadilhas por trás dos planos desses poderes ocultos, pois não buscaram o discernimento através do

espírito santo de Cristo.

Todavia, os sábios filhos de Deus que preferiram a verdade e a porta estreita estão

entre a minoria e serão purificados e justificados:

“Muitos se purificarão, e se embranquecerão, e serão acrisolados; mas os ímpios procederão

impiamente; e nenhum deles entenderá; mas os sábios entenderão.” Daniel 12:10.

Que Deus nos conceda o dom do discernimento.

Fabio Amaro [email protected]

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A TRANSIÇÃO

Bem-aventurado aquele que lê, e os que ouvem as palavras desta profecia,

e guardam as coisas que nela estão escritas; porque o tempo está próximo.

Apocalipse 1:3

A bíblia não é um livro de prognósticos, mas Deus, em sua misericórdia, revela de forma geral, para a

humanidade, um roteiro dos acontecimentos que em breve ocorrerão, cumprindo assim as palavras

proféticas:

"Certamente o Senhor DEUS não fará coisa alguma,

sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.”

Amós 3:7

É claro que as revelações de Deus não nos são dadas "de bandeja", ou seja, é necessário que tenhamos

interesse no assunto e estudemos em Sua Palavra para obtermos o verdadeiro sentido de tais mensagens.

Pretendemos apresentar aos prezados leitores um simples estudo profético que nos desvendará o que

ocorrerá durante e após a segunda vinda de Nosso Senhor e Salvador JESUS CRISTO, isto é, desvendar os

fatos que ocorrerão no milênio, que nada mais é do que um período de transição entre o mundo atual

(Terra afetada pelo pecado) e a eternidade de glória.

Imaginemos as cenas futuras que envolvem os crentes e os incrédulos. Sabemos que os sentimentos serão

experimentados de forma antagônica, isto é, enquanto para alguns será a concretização de seus sonhos e

crenças, para outros será um dia trágico e de horrível surpresa.

É fácil concluirmos que quando Jesus voltar haverá quatro grupos de pessoas: O crentes que já morreram e

os Incrédulos também mortos; assim como os crentes e incrédulos vivos.

Vejamos, pela Palavra de Deus, como a vinda de Jesus afetará cada grupo de pessoas mencionadas:

VOZES UNITARIANAS

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Que acontecerá aos Crentes mortos e aos crentes vivos?

Dizemo-vos, pois, isto, pela palavra do Senhor:

que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.

Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus;

e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro.

Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens,

a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.

I Tessaloncenses 4:15/17

Que acontecerá aos incrédulos vivos?

E então será revelado o iníquo,

a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca,

e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;

II Tessalonicenses 2:8

Que acontecerá aos incrédulos mortos?

Mas os outros mortos não reviveram, até que os mil anos se acabaram.

Esta é a primeira ressurreição.

Apocalipse 20:5

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A Palavra de Deus é bastante clara nas afirmações acima e com certeza podemos afirmar que isto

acontecerá na vinda do Senhor, e que logo após iniciar-se-á um intervalo de mil anos, para que os salvos

possam adaptarem-se a nova realidade.

Podemos perceber que a terra estará vazia, sem seus habitantes, tendo em vista que os crentes mortos foram

ressuscitados e juntos com os crentes vivos e arrebatados serão levados por Jesus ao Céu.

A bíblia nos informa que os incrédulos vivos morrerão diante da Glória de Jesus e os incrédulos mortos não

ressuscitarão naquele momento, e por fim o apocalipse ratifica que nestas condições ou circunstancias

Satanás estará preso pois não terá a quem tentar durante o milênio:

"E vi descer do céu um anjo, que tinha a chave do abismo, e uma grande cadeia na sua mão.

Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás, e amarrou-o por mil anos.

E lançou-o no abismo, e ali o encerrou, e pôs selo sobre ele, para que não mais engane as nações,

até que os mil anos se acabem. E depois importa que seja solto por um pouco de tempo.”

Apocalipse 20:1/3

O profeta Jeremias teve uma visão que retrata em detalhes a situação de nosso Planeta, logo após a vinda

de Jesus, vejamos:

"Observei a terra, e eis que era sem forma e vazia; também os céus, e não tinham a sua luz.

Observei os montes, e eis que estavam tremendo; e todos os outeiros estremeciam.

Observei, e eis que não havia homem algum; e todas as aves do céu tinham fugido.

Vi também que a terra fértil era um deserto;

e todas as suas cidades estavam derrubadas diante do Senhor, diante do furor da sua ira.

Porque assim diz o Senhor: Toda esta terra será assolada; de todo, porém, não a consumirei.”

Jeremias 4:23/27

A expressão "A TERRA ERA SEM FORMA E VAZIA" de Jeremias é a mesma usada em Genesis 1:2

dando-nos a entender que nosso Planeta regredirá a sua situação inicial, e de onde será criado outra vez

para agora poder servir de lar eterno para os salvos.

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Page 17: EDIÇÃO IVEDIÇÃO II

A grande pergunta é onde, e o que estarão fazendo os salvos durante o milênio?

Estaremos no céu:

"Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito.

Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez,

e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.”

João 14: 2/3

Estaremos recebendo informações sobre a condenação dos ímpios:

"E vi tronos; e assentaram-se sobre eles, e foi-lhes dado o poder de julgar;

e vi as almas daqueles que foram degolados pelo testemunho de Jesus, e pela palavra de Deus,

e que não adoraram a besta, nem a sua imagem,

e não receberam o sinal em suas testas nem em suas mãos; e viveram,

e reinaram com Cristo durante mil anos.”

Apocalipse 20:4

ver também: "I Coríntios 6: 2/3:

“Não sabeis vós que os santos hão de julgar o mundo?

Ora, se o mundo deve ser julgado por vós, sois porventura indignos de julgar as coisas mínimas?

Não sabeis vós que havemos de julgar os anjos?

Quanto mais as coisas pertencentes a esta vida?“

Na realidade o julgamento, do qual os salvos participarão, não será para absorver ou condenar, mas para

tornar plena a nossa compreensão da justiça de Deus.

Será durante o milênio que os salvos irão compreender o porquê de alguém que julgavam-se estar

irremediavelmente PERDIDA, mas que estará no grupo dos salvos! Assim como pessoas que a jugávamos

totalmente SALVAS, mas que não se encontrarão seus nomes no Livro da Vida do Cordeiro!

Na realidade o Milênio é, também, um período que intercala alguns fatos importantes que em breve

ocorrerão:

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Page 18: EDIÇÃO IVEDIÇÃO II

a) ANTES dos mil anos ocorre a volta de Jesus para buscar sua Igreja, o que se concluirá com a

ressurreição dos salvos e a trasladação ou arrebatamento dos salvos vivos, e a prisão temporária de Satanás,

fatos que em Apocalipse 20:5 é chamada de A PRIMEIRA RESSURREIÇÃO;

b) DEPOIS dos mil anos, ocorre a ressurreição dos ímpios, satanás é solto, Jesus retorna outra vez agora

com os salvos dentro da Nova Jerusalém e ocorre a destruição de todos os perdidos no Lago de fogo

Apocalipse 20: 7/10 e 14, conforme Malaquias 4:1/3:

“Porque eis que aquele dia vem ardendo como fornalha;

todos os soberbos, e todos os que cometem impiedade, serão como a palha;

e o dia que está para vir os abrasará, diz o SENHOR dos Exércitos,

de sorte que lhes não deixará nem raiz nem ramo.

Mas para vós, os que temeis o meu nome, nascerá o sol da justiça,

e cura trará nas suas asas; e saireis e saltareis como bezerros da estrebaria.

E pisareis os ímpios, porque se farão cinza debaixo das plantas de vossos pés,

naquele dia que estou preparando, diz o Senhor dos Exércitos.”

Meditemos na mensagem contida em Pedro 3:10/14:

“Mas o dia do Senhor virá como o ladrão de noite;

no qual os céus passarão com grande estrondo,

e os elementos, ardendo, se desfarão, e a terra, e as obras que nela há, se queimarão.

Havendo, pois, de perecer todas estas coisas,

que pessoas vos convém ser em santo trato, e piedade,

Aguardando, e apressando-vos para a vinda do dia de Deus,

em que os céus, em fogo se desfarão, e os elementos, ardendo, se fundirão?

Mas nós, segundo a sua promessa, aguardamos novos céus e nova terra,

em que habita a justiça.

Por isso, amados, aguardando estas coisas,

procurai que dele sejais achados imaculados

e irrepreensíveis em paz.”

Fraternalmente,

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Heráclito Fernandes da Mota [email protected]

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QUEM OU QUE É O ESPÍRITO SANTO

Aprendemos nas lições anteriores sobre o relacionamento de Deus com Seu Filho Jesus Cristo.

Aprendemos, também, que são pessoas distintas, porém tão idênticos em caráter que Jesus chega a afirmar:

“Eu e o Pai somos um” (João 10:30). Hoje vamos compreender porque Deus, o Pai, e Seu Filho Jesus

Cristo tem o mesmo amor, propósitos, entendimentos, objetivos, planos... Pois têm, Eles, o mesmo

espírito; o espírito que procede do Pai. Como os dois são santos, logo, um Espírito é Santo. Nos dias atuais

as igrejas evangélicas pregam que o Espírito Santo é Deus, sendo a terceira pessoa de uma Trindade. Isso é

verdade? Vejamos:

1. O Espírito Santo é o Espírito de quem?

“Por isso vos faço compreender que ninguém que fala pelo Espírito de Deus afirma: Anátema Jesus! Por outro lado,

ninguém pode dizer: Senhor Jesus! senão pelo Espírito Santo.” I Coríntios 12:3.

2. Se Deus, o Pai, tem o mesmo Espírito do Filho, Jesus também tem o mesmo Espírito de Santidade?

“E percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia,

defrontando Mísia, tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu.” Atos 16:6,7.

Vejam que Esses versos são harmoniosos. O Pai tem um espírito santo, e o Filho também, confirmando o

pensamento bíblico de que o Pai e o Filho, sendo pessoas distintas, pensam, agem, sentem... de comum

acordo, em perfeita harmonia. Veja o próximo verso:

“Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se é que o Espírito de Deus habita em vós. Mas, se alguém não tem o

Espírito de Cristo, esse tal não é dele.” Romanos 8:9.

3. O Espírito de Cristo procede de quem?

EU SOU A TESTEMUNHA

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“Mas o Consolador, o Espírito Santo a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas, e vos fará

lembrar de tudo quanto eu vos tenho dito.” João 14:26

“Quando vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que do Pai procede, esse dará

testemunho de mim;” João 15:26

4. O Espírito Consolador procede do Pai originalmente, mas é o Espírito de Jesus quem consolaria seus

discípulos com sua palavra, após Sua ascensão aos céus, ou seria uma outra pessoa divina?

“E, porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama: Aba, Pai.” Gálatas 4:6

5. Quem poderia ser esse Espírito Consolador dado aos discípulos de Cristo? Uma terceira pessoa?

Ora, o Senhor é o Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade. 2 Coríntios 3:17

6. Ora, quem é o único Senhor da Bíblia, eleito pelo Pai, o único Deus?

“Todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem é tudo e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo

qual são todas as coisas, e nós por ele.” 1 Coríntios 8:6

O Espírito Consolador não é uma terceira pessoa da trindade, mas o Espírito do próprio Cristo, enviado

da parte do Pai. O Consolador é o próprio Jesus presente de forma espiritual, despido da personalidade

humana.

7. Jesus prometeu estar presente, espiritualmente, consolando seus discípulos, após sua morte e

ressurreição?

“Ensinando-os a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a

consumação dos séculos. Amém.” Mateus 28:20

“Não vos deixarei órfãos; voltarei para vós.” João 14:18

8. Após Sua ressurreição, Jesus Cristo cumpriu a promessa de dar Seu Espírito Consolador?

“E, havendo dito isto, assoprou sobre eles, e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo.” João 20:22.

O Espírito Santo consolador é o Espírito de Cristo. Logo, o Consolador não pode ser uma outra pessoa,

mas Jesus de uma outra forma. De forma espiritual. Já que, como homem não poderia estar dentro dos

discípulos, e Ele prometeu que estaria “em vós” – nos corações e mentes dos discípulos. (João 14:17)

9. Que esclarecedora informação o apóstolo faz, explicando que o Espírito não é uma pessoa

independente?

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“Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém

sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus.” 1 Coríntios 2:11

Esse versículo lança por terra qualquer ideia de que o Espírito Santo de Deus pode ser uma pessoa. Esse

verso faz uma comparação entre Deus e os homens, que possui Seu espírito. Quando você olha para um

homem você uma ou duas pessoas? Você se sente uma ou duas pessoas? Logicamente Deus tem um

Espírito é apenas uma pessoa, como nós. Se o Espírito Santo fosse uma pessoa teríamos que mudar toda a

Bíblia, e nela precisaria conter um verso que afirmasse que existe o Espírito do Espírito Santo. Já pensou

quanta confusão!? Pois é, a Doutrina da trindade trouxe todas essas confusões. Foi essa doutrina falsa que

fez as igrejas pensarem que o Espírito Santo é um deus – a terceira pessoa trindade.

10. Quem é Espírito Santo que intercede por nós, conforme está escrito em Romanos 8:26: “...mas o

Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inexprimíveis.”?

“Quem os condenará? Cristo Jesus é quem morreu, ou antes quem ressurgiu dentre os mortos, o qual está à direita de

Deus, e também intercede por nós.” Romanos 8:34.

“Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, porquanto vive sempre para interceder

por eles.” Hebreus 7:25

“Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem.” I Timóteo 2:5

Novamente, é Jesus através de Seu Espírito que intercede por nós, e não uma terceira pessoa. Mesmo que o

Espírito Santo fosse uma pessoa não poderia interceder pelo homem: (1) Porque não encarnou e se fez

iguais aos homens; (2) não foi tentado e venceu o pecado, (3) não morreu na cruz e não derramou o sangue

expiatório que purifica os homens de todo o pecado. Só o Cordeiro pode fazer essa obra. Nenhum outro

nome, no céu ou na terra foi dado essa missão a não ser Jesus Cristo.

Reflexão para Decisão:

A partir de hoje, só adorarei o Único Deus verdadeiro, o Pai, e a Seu Filho Jesus Cristo que comprou com seu sangue

homens de todas as nações para Deus. Não adorarei falsos deuses para não incorrer em pecados e maldições. Que o

Espírito de Deus me conceda luz para enxergar toda a verdade.

Colaboração:

www.adventistasunitarianos.com

https://www.facebook.com/AdventistasUnitarianos/

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DEPOIMENTOS De: AL Franco [email protected] Data: 10 de agosto de 2016 17:20 Assunto: Re: REVISTA TROMBETA UNITARISTA Para: "[email protected]" <[email protected]> Que maravilha, meu irmão, que beleza de produção. Deus te abençoe nessa jornada. Uma benção na minha família essa revista Abraços De: 'José aleckson Alves xavier' via Unitarismo Bíblico [email protected] Data: 15 de agosto de 2016 10:56 Assunto: Re: Fwd: REVISTA TROMBETA UNITARISTA Para: "[email protected]" <[email protected]> Muito boa essa revista, parabéns. Continuem no caminho do Altíssimo, assim Ele sempre os dará combustível.

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FOTOS & FATOS

Juremal/BA.

Carnaíba do Sertão/BA.

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Luiz Eduardo Magalhães/BA.