Edição 35 Domingo, 28.08.2016 R$ 3,20 Órgão Oficial da ... · Como não poderia deixar de ser,...

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Missões Nacionais Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Notícias do Brasil Batista Trans Nações alcança mais de 6 mil pessoas na Olimpíada do Rio Página 07 Movimento evangelístico alcança muitas vidas nas áreas de competição da Rio 2016 Página 09 Embaixadores do Rei: 68 anos de trabalho efetivo no Brasil Página 08 CBPC realiza ação evangelística e social em São João D’Aliança - GO Página 10 ISSN 1679-0189 Ano CXV Edição 35 Domingo, 28.08.2016 R$ 3,20 Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901 Batistas atuam na Olimpíada Rio 2016

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o jornal batista – domingo, 28/08/16

Missões Nacionais

Notícias do Brasil Batista

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Notícias do Brasil Batista

Trans Nações alcança mais de 6 mil pessoas na Olimpíada do Rio

Página 07

Movimento evangelístico alcança muitas vidas nas áreas de competição da

Rio 2016Página 09

Embaixadores do Rei: 68 anos de trabalho

efetivo no BrasilPágina 08

CBPC realiza ação evangelística e

social em São João D’Aliança - GO

Página 10

ISSN 1679-0189

Ano CXVEdição 35Domingo, 28.08.2016R$ 3,20

Órgão Oficial da Convenção Batista Brasileira Fundado em 1901

Batistas atuam na Olimpíada Rio 2016

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E D I T O R I A L

E a Olimpíada se foi

“Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis.E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptí-vel; nós, porém, uma incor-ruptível. Pois eu assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar. Antes subjugo o meu corpo, e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não ve-nha de alguma maneira a ficar reprovado.” (I Co 9. 24-27)

Nesta semana que se passou chegou ao fim a 361º Edição dos Jogos Olím-

picos, sediado na cidade do Rio de Janeiro. Pessoas das mais diversas nacionalida-des chegaram à cidade para participarem; uns como atle-tas, outros como técnicos, parentes, e outros apenas como espectadores. A cidade ficou enfeitada com novos e modernos meios de trans-porte, novos caminhos foram abertos; esperamos que eles continuem a servir a popula-ção da cidade.

Com certeza, muitos saí-ram deste evento mais que realizados, ostentando suas medalhas; outros nem tanto, mais com algumas marcas alcançadas, que os habilita a novas oportunidades de representação de seus países, e alguns ficaram frustrados

com seus resultados. A ver-dade é que os que melhor se prepararam receberam a justa recompensa da vitória. Em meio a muitas pessoas envolvidas nos jogos, tam-bém encontramos muitos que aproveitaram a oportunidade para anunciar o caminho mais seguro para a vitória. Muitos dos nossos jovens e adolescentes estiveram nas proximidades dos locais de competição testemunhando do amor de Deus e apontan-do para o verdadeiro “Cristo Redentor”, através de folhe-tos em vários idiomas, para que todos pudessem ser al-cançados.

Não sabemos o resultado destas ações; isto não im-porta neste momento. Tal-

vez, alguns dos que foram alcançados nunca tinham ouvido falar do caminho da mais importante vitória que o ser humano pode alcan-çar ao receber Jesus Cristo como Senhor de suas vidas. O apóstolo Paulo também pôde anunciar Jesus ao usar esta mesma estratégia, como vemos registrado no texto acima. A olimpíada se foi, mas a nossa ação de ensinar o caminho da vitória conti-nua. Vivamos, pois, levando os que estão ao nosso redor a conhecerem a verdadeira vitória.

Sócrates Oliveira de Souza, diretor executivo

da Convenção Batista Brasileira

O JORNAL BATISTAÓrgão oficial da Convenção Batista Brasileira. Semanário Confessional, doutrinário, inspirativo e noticioso.

Fundado em 10.01.1901INPI: 006335527 | ISSN: 1679-0189

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bilhete de sorocabaJULIO OLIVEIRA SANCHES

Na Grécia antiga, o prêmio ao vence-dor era uma coroa de folhas de louro.

Como não poderia deixar de ser, só um levava o prêmio. Paulo, ao escrever I Coríntios 9.24 diz que, como salvos, vi-samos prêmio superior na cor-rida cristã. Deveríamos nos esforçar mais para consegui--lo. Na Olimpíada moderna, o premio não é mais uma coroa de folhas de louro, mas sim a medalha de ouro. Para conse-gui-la, em sua modalidade, o atleta se dedica integralmente à conquistá-la. A cada Olim-píada, os atletas superam mar-cas anteriores. Alguns, as suas próprias conquistas. Significa que cresceram na disputa ao superar os seus próprios recordes. São anos de treina-

mento, abstenção de muitos prazeres, sacrifícios pessoais, da família e dos que creem e patrocinam.

São comuns os acidentes e incidentes na busca do prê-mio. Um salto em falso re-sulta na perna quebrada e a eliminação antecipada. A dor não impede o atleta de sonhar e de preparar – se para a próxima. Uma curva, sem respeitar a velocidade sugerida, oferece ao ciclista quatro costelas quebradas. Seus companheiros de com-petição não desistem. Passam e seguem em frente na busca pelo prêmio. Um soldado ferido não impede a conti-nuação da batalha. É preciso continuar. A mídia destaca aqueles que venceram as mais diversas barreiras. A pobreza,

a cor da pele, a condição so-cial, que orgulhosos beijam a medalha conquistada. Persis-te a certeza que nada serve de obstáculo a quem deseja superar todas as mazelas da vida. Até mesmo o selfie de duas jovens coreanas, norte/sul, separadas pela guerra e ideologias políticas, testifica que no estádio olímpico não há inimizades. Todos os com-petidores revelam-se amigos. São jovens que creem num mundo melhor, onde a paz reine. É desejo de todos. Nas arquibancadas, os torcedores gritam, gesticulam, aplaudem e deliciam-se com a queda do rival. Brigam e perdem o controle. Destoam dos demais competidores que respeitam os vencidos e se curvam ante os vencedores.

A Olimpíada oferece mui-tas lições. O preparo do país para sediá-la, as gambiarras, comuns aos brasileiros, que deveriam ser evitadas. Falam de uma cultura que ainda está aquém do desejado. Os mesmíssimos discursos dos políticos que tentam aboca-nhar simpatia para suas causas escusas e que não deveriam existir. O convívio harmonio-so entre os atletas, desafio à convivência saudável. Os pre-juízos e lucros que, certamen-te, virão ao fechar a conta. O vazio que fica ao término da festa. Valeu? Claro, que valeu!

Como salvos persiste o de-safio paulino ao comentar os resultados das disputas do seu tempo. Os atletas buscam a medalha de ouro. Temos um alvo maior, não ser re-

provado na caminhada cristã (I Coríntios 9.2-27). Nesta busca, todo o empenho é de-sejável, até mesmo subjugar o nosso próprio eu para que Cristo tenha a proeminência. Abrir mão de interesses pes-soais, e sacrificar-se para que a causa do evangelho seja vitoriosa. Comparando o de-sempenho e atitude dos com-petidores, somos obrigados a confessar que não são muitos os salvos dispostos a dar mais de si pelo evangelho.

Contentamos com a meda-lha de bronze ou até mesmo com o prazer de competir, mas sem almejar a vitória do reino de Deus. Como atletas de Cristo, o Senhor espera melhor desempenho dos seus servos. Seja um vencedor. A coroa da vida o aguarda.

Olimpíada

Genivaldo Antônio da Silva, pastor da Primeira Igreja Batista em Avaré - SP

A juventude está entre os maiores consumi-dores de aplicativos para tablet, smar-

tphone e outros. O Brasil é o país que mais tem utilizado esses recursos tecnológicos no mundo. Os mais famosos são Facebook, WhatsApp, Google Maps e Instagram. A revista EXAME.com escreveu um artigo sobre o crescimento de Apps de relacionamentos e destacou o Tinder como preferência dos jovens entre 18 e 24 anos.

A grande verdade é que cresce diariamente o uso

dos Apps e a tendência é que existam cada vez mais, e que atendam a todas as necessidades de cada grupo. Muitas escolas e faculdades já inseriram aplicativos no seu programa pedagógico. Justificam isso dizendo que é preciso mostrar meios para que as nossas crianças es-tudem e aprendam com o mesmo interesse que jogam. E é por isso que mais profes-sores colocam esses objetos como instrumentos de ex-trema importância em seus planejamentos estratégicos.

Mas, ainda existe o outro lado de tudo isso, que é pou-co falado: o vício. A coisa é tão grave, que já existem vários estudos sobre a depen-

dência tecnológica: a pessoa não consegue ficar sem seu smartphone, e precisa es-tar conectada 24 horas por dia. O viciado se irrita e fica violento se tentam reduzir o tempo na internet. Nor-malmente, tem o hábito de mentir para que os pais não descubram o que está fazen-do on-line. O viciado tem sempre a sensação de que está vivendo um sonho e, por isso, constrói um mundo de ilusões possibilitado por um Apps.

Deus nos deu inteligência e sabedoria para criarmos e aplicarmos os nossos conhe-cimentos da melhor forma possível. Atualmente, é muito comum vermos os membros

de nossas Igrejas utilizando os tão famosos aplicativos; muitas vezes em momentos inadequados, como no horá-rio do culto. Isso não é bom. Por outro lado, existem apli-cativos que auxiliam na hora do culto, são aplicativos para músicos, regentes, pastores e para os membros da Igreja, tais como: Bíblia JFA, que dispõe de vários recursos de pesquisas, cantor cristão, novo hinário e muito mais.

Mas, falta mais! Os filhos da luz precisam pensar em coisas de que os jovens cris-tãos gostam, e criar Apps que contribuam para o cres-cimento espiritual e a pro-pagação do evangelho con-forme proposto por Jesus.

Se isso atrai tanto o jovem, que está sempre pronto para um novo desafio, que tal a juventude criar um App que desperte a sede por Deus e conhecer a sua vontade? Que tal um aplicativo que seja capaz de virar uma febre e mostre todos os projetos de Deus para o mundo. Tenho certeza de que a juventude cristã é capaz de criar aplica-tivos que levem a salvação: aplicativos do bem.

“E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renova-ção do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e per-feita vontade de Deus”(Rm 12.2).

Aplicativos do bem

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GOTAS BÍBLICASNA ATUALIDADE

OLAVO FEIJÓ pastor, professor de Psicologia

Aos fiéis em Éfeso

“Paulo, apóstolo de Jesus Cristo, pela vontade de Deus, aos santos que estão em Éfe-so, e fiéis em Cristo Jesus”. (Ef 1.1)

A Bíblia revela um Deus que relaciona--se também com in-divíduos pessoais.

Nosso Senhor Jesus Cris-to pregou que o Pai cuida dos pássaros e das plantas. E que nunca pretendeu ser um Deus distante, inatingível. Por isso, Paulo escreveu: “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus pela vontade de Deus, aos crentes e fieis em Cristo Jesus, que estão em Éfeso” (Ef 1.1).

Existem alguns religiosos que preferem acreditar em um Ser Supremo que, após criar e ordenar todo o univer-so, deixou o mundo entregue às próprias leis e se retirou para a Sua longínqua eterni-dade. Esta posição teológi-ca é o deísmo. Ao escrever suas cartas, o apóstolo Paulo não se declarou deísta. Cada uma delas tinha destinatário identificável: membros de

Igrejas conhecidas, colegas de pastorado, amigos. A carta destinada à uma certa Igreja, situada na cidade e na região de Éfeso, foi redigida para gente concreta. A Bíblia não é um tratado abstrato de reli-gião, escrito “a quem possa interessar...”.

Há convites genéricos que, por sua própria finalidade, ao se dirigir a todo o mun-do, revelam, na prática, que não ligam pessoalmente para ninguém. Tipo: venha por sua própria conta... em risco. O Deus da Bíblia, nas suas revelações mais profundas, chama os interessados pelo nome. Saulo, inimigo con-fesso, quando foi convidado pelo Jesus a quem perseguia foi chamado pelo seu próprio nome: “Saulo, Saulo, você sabe mesmo a razão por que me persegue?”. Foi por isso que Saulo, depois transforma-do em Paulo, aprendeu que o Senhor se interessa, também, por gente de carne e osso. Caso o exemplo do apóstolo sirva, que tal olharmos com interesse para os “efésios” que estão ao nosso redor?

Vilmar Paulichen, pastor, colaborador de OJB

“Ao descer do monte Sinai com as duas tábuas da alian-ça nas mãos, Moisés não sabia que o seu rosto res-plandecia por ter conversado com o Senhor.” (Êx 34.29)

Coisas fantást icas aconteceram no Monte Sinai. Na presença de Deus,

Moisés recebeu a Lei e, de-pois de ficar 40 dias na pre-sença do Senhor, seu rosto es-tava brilhando, sem ele saber. O mesmo deveria acontecer conosco, ou seja, deveríamos refletir a Glória de Deus sem saber, de maneira tão natural como uma criança brincando chama a atenção dos adultos. Refletir a Glória de Deus nun-ca deve ser algo “forçado”.

Nenhum cristão deveria “fa-zer força” para mostrar que

Javan Pereira, pastor da Igreja Batista em Bela Vista – SP

É no mínimo dúbia a ex-pressão “Deus odeia o pecado e ama o pe-cador”. É inquestio-

nável a verdade bíblica que ensina o amor de Deus para com todos os seres humanos e a sua vontade em salvar a todos, sem acepção de pessoas, por isso deu o seu filho unigênito para morrer pela humanidade, conforme lemos nos evangelhos e nas cartas das Sagradas Escritu-ras. Porém, a mesma Bíblia não esconde o ódio e a ira de Deus contra aqueles que praticam deliberadamente a maldade e que pervertem os valores do caráter de Deus no ser humano criado para o louvor de sua glória (Provér-bios16.16-19; Salmos 5.3-7; Salmos 11.4-7) .

esteve na presença de Deus. Qualquer atitude forçosa de tentar mostrar que esteve com Deus é digna de desconfiança. Isso porque é difícil ficar igual depois de estar na presença dEle. É difícil sair do mesmo jeito que entramos na pre-sença do Senhor. Algo novo e fantástico sempre acontece ao viver com Deus. É difícil evitar a transformação. Moisés saiu com o rosto brilhando e as pessoas perceberam.

As pessoas percebem algu-ma diferença em você depois do culto, depois da oração, quando você lê a Bíblia, quando perdoa, quando entra em crise? Como você reage na dificuldade? O que os outros dizem sobre você quando sofre por amor a Cristo?

Estar com Deus é mais do que passar por Deus. Muitos vivem “passando” por Deus, sem nunca ter vontade de viver com Ele. Felizmente, sempre

Não sem causa, há juízo divino e condenação com cas-tigo sobre todos aqueles que não se arrependem e preferem uma vida de desobediência e depravação. Na verdade, Deus não criou o ser humano para a condenação e sim para uma vida de felicidade, por viver segundo a vontade divina, mas o pecado entristeceu a Deus e pôs inimizade entre a criatura e o Criador (Romanos 3.22-26 e Romanos 5). Mas, como compreender uma aparente contradição entre o amor para com todos e o ódio do Deus Eterno para com os pervertidos que praticam a iniquidade como estilo de vida?

Primeiro: Deus dá prova do seu amor incondicional por meio de Sua graça, ma-nifesta no sacrifício de Jesus Cristo na cruz, revelação máxima e perfeita do amor e misericórdia de Deus; é pela fé no sacrifício de Cristo que

há quem anda com Deus. Por-que somente quem anda com Deus tem a oportunidade de ser transformado. Não tem como refletir a glória de Deus de maneira naturalmente clara, sem viver diariamente com Deus.

Refletir a glória de Deus sem viver na Sua presença, é tão difícil quanto foi para Moi-sés manter o rosto brilhando. Moisés cobria o rosto para não mostrar que o brilho diminuía.

Deus manifestava sua gló-ria de maneira incrível. Não havia povo no mundo que testemunhasse tantas ma-ravilhas (Êxodo 34.10). O reflexo da Glória do Senhor estava estampado no rosto de Moisés quando ele saía da Sua presença. Mas era um brilho temporário. Durava pouco e as pessoas sentiam medo. Moisés cobria o rosto porque o brilho enfraquecia (Êxodo 34.30).

todo aquele que crê alcança salvação e paz com Deus (Romanos 5.1ss). Segundo: sabemos que mesmo arre-pendido, cada ser humano continua em luta contra a sua natureza carnal e pecadora (Romanos 7.15-15); é esta luta, contra a própria nature-za, com o propósito de vida santa que agrada a Deus e evidencia conversão (Galátas 5 e Efésios 5); com tais peca-dores Deus tem tolerância, pois são filhos de Deus por meio da fé e Jesus Cristo faz a diferença na vida deles, mas não estão isentos da correção que o Senhor aplica sobre os seus filhos quando eles deso-bedecem (I Coríntios 11.32; II Timóteo 3.1ss,16,17; He-breus 12.1ss, 7-12). Penso que o melhor é que aquele que ama a Deus ame tam-bém tudo o que Deus ama e odeie tudo o que Deus odeia (Salmos 1).

Mas por que a glória de Deus diminuía se o man-damento de Deus “é santo, justo e bom”? (Rm.7.12). O motivo é o pecado. Não existe ser humano bom, pois “mediante a Lei é que nos tor-namos plenamente conscien-tes do pecado” (Rm.3.20b). Pela Lei, todo ser humano, inclusive Moisés, adquire certeza de que é pecador e culpado perante Deus. Jesus Cristo veio cumprir a Lei e trazer o brilho permanente da Graça que a Lei não pode dar. Cristo trouxe a luz do perdão para o nosso coração em trevas. E a Luz de Cristo permanece em nós pela fé.

Moisés agia pela Lei (II Co-ríntios 3.13). Nós agimos pela Graça tendo o rosto e o coração iluminados (II

Coríntios 3.18). Pela Graça, vivemos refletindo a Gló-ria de Deus em qualquer circunstância. Quando nos convertemos ao Senhor Jesus, nossos olhos espirituais se abrem (II Coríntios 3.16) e vemos a Verdade (João 8.32).

A Lei revelou nossa culpa. A graça nos resgatou da con-denação. Pelo sacrifício de Cristo, temos paz com Deus. A cruz é a nossa paz. Quer refletir a Glória de Deus sem cessar? Então viva em cons-tante arrependimento. Arre-penda-se sem parar. Nunca pare de se arrepender e per-doar. Não deixe o pecado se acumular. É assim que ma-nifestamos esse maravilhoso e glorioso mistério, “que é Cristo em nós, a esperança da glória” (Colossenses 1.27).

Refletindo a Glória de Deus

Amar o que Deus ama e odiar o

que Deus odeia

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Raniere Carvalho, primeiro secretário da JBB, membro da Primeira Igreja Batista do Guará - DF

Na juventude ve-mos vigor, vemos o movimento da história através de

sonhos que os impulsionam, vemos a vontade de transfor-mar as realidades existentes, vemos a vontade de se ins-pirar e ser inspirador. Deus escolheu a juventude para ter a força que faz o movi-mento na Igreja através do Espírito Santo. O apóstolo João escreve, na sua primeira carta: “Jovens, eu lhes escre-

vi, porque vocês são fortes, e em vocês a Palavra de Deus permanece e vocês venceram o Maligno.” (2:14).

O mesmo João diz que so-mente a Palavra de Deus per-manecendo é que a juventude pode vencer o Mal; a mesma Palavra que Jesus usou para vencer as investidas de Sata-nás no deserto. Durante essa fase da vida há uma inquieta-ção que se explica por causa da condição humana. O te-ólogo Karl Barth explica: “A inquietação - a ansiedade que nos espreita em toda criação não vem desta ou daquela dor, deste ou daquele horror, anseio, ou por alguma falta

de beleza; nem provém da totalidade das coisas imagi-náveis que lhes possam dizer respeito diretamente, porém, vem da própria condição da criatura. Essa inquietação tem a sua origem no declarado deserdamento da vida direta e na insopitável esperança que a criatura tem”

Assim, há uma necessidade de investir no ensino correto da Palavra de Deus para a ju-ventude, um ensino que leva a reflexão profunda da vida e que nos movimenta em dire-ção a uma prática santa. Em tempos líquidos, a solidez da palavra arrebenta os conceitos relativos de uma humanidade

cada vez mais desumana. Trazer a juventude para uma leitura apaixonada da Palavra transforma a realidade da Igreja para lidar melhor com os problemas que cercam o nosso contexto, e nos leva a uma condição de humanida-de restaurada para o propósito pelo qual Deus nos criou.

Há uma história vivida no século XIX, por um jovem ale-mão chamado George Müller, que se converteu aos 20 anos de idade, e quatro anos de-pois foi morar na Inglaterra. Alguns anos depois, ele criou o Instituto de Conhecimento das Escrituras, que existe até hoje. Quando ele tinha 30

anos houve um surto de có-lera na Inglaterra que deixou muitas crianças órfãs fazendo--as morar nas ruas. Ao ver, na Palavra, que Deus nos manda cuidar dos órfãos criou um orfanato sem nenhum recurso financeiro, mas, pedindo a Deus que não deixasse faltar os recursos necessários. Co-meçou com duas crianças e o trabalho cresceu tanto que depois teve cinco prédios que ele mesmo construiu e com 2 mil crianças e não faltou nenhuma refeição para cada uma. Investir no ensino da Palavra para a juventude provoca mudanças para a vida toda.

5 Razões para investir na Juventude de sua Igreja:

4 - Ela é a Força da Igreja

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Jorge Vinicius Vargas Machado, pastor de Jovens e Adolescentes da Igreja Batista Fonte Carioca – São João de Meriti - RJ

Nosso modelo de liderança é e sem-pre será Jesus. Com base nessa

premissa, quero pensar que entre os muitos aspectos que envolvem a liderança, sem dúvida, um dos mais impor-tantes é o amor pelas pesso-as. Entendo que podemos ser excelentes promotores de eventos ou bons anima-dores de auditórios, mas, se exercermos nossa tarefa como líderes de jovens e de

Jeferson Cristianini, pastor, colaborador de OJB

Aqueles que vivem à sombra da cruz devem encarnar a missão deixada por

Jesus. O discipulado é um projeto de vida. Seguir a Je-sus envolve renúncia e obe-diência. Aqueles que aban-donaram o pecado e suas práticas para seguir o Mestre devem tomar a sua cruz e continuar a jornada. Nessa caminhada atrás de Jesus é que desenvolvemos nossas potencialidades e descobri-mos nossas vulnerabilidades.

adolescentes sem amor, nada terá sentido.

É preciso parar para pensar em quanto tempo investi-mos em pessoas andando com elas, demonstrando um amor sincero, em vez de ape-nas planejar eventos e tentar manter uma multidão anima-da e coesa. Importar-se com o outro, viver a vida juntos, comemorar o que é motivo de festa, viver como Jesus viveu ao lado das pessoas. Ele amava,compadecia-se, era paciente. Nosso exemplo de líder amava de verdade as pessoas com quem convivia. É bem certo que nem sempre as agendas, as programações e as burocracias do dia a dia

Quanto mais perto estamos de Jesus, mais percebemos nossa inadequação diante de tamanha santidade revelada pelo Mestre e Senhor. Mas, ao mesmo tempo, quanto mais perto estamos de Jesus na caminhada da vida cristã, mais atraídos somos a viver-mos os valores do Reino de Deus. E muitos desses valo-res devem ser aprendidos e automaticamente ensinados. Aprendemos a seguir a Jesus e, assim, temos que ensinar outras pessoas a seguirem o Salvador Jesus.

Portanto, o processo de discipulado com Jesus é

da Igreja nos permitem estar tão próximos das pessoas. Precisamos estar próximos o suficiente para que possamos sentir o que sentem.

Amar pessoas torna-se uma tarefa ainda mais delicada, quando, apesar de todo esfor-ço, não temos nosso trabalho reconhecido pelas mesmas pessoas a quem dedicamos nosso amor. O apóstolo Pau-lo passou por isso. E o que ele disse disso tudo? :“Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vos-sas almas, ainda que, aman-do-vos cada vez mais, seja menos amado.” II Co 12:15. Não é demais gastar tempo, recursos e energia para fazer

um projeto de vida que nos leva a multiplicação. As-sim como somos cuidados, amparados e orientados por Jesus, a partir dos refe-renciais do Reino de Deus, temos que investir tempo e recurso nas pessoas que nos circundam cotidianamente. Há muitas pessoas ao nosso redor, e em nosso contexto social que precisam conhe-cer o Salvador, Jesus Cristo, e nós estamos com vergo-nha, receio ou medo de sermos desprezados. Mas, o que deve nos motivar é que, ao conhecer Jesus, as pessoas encontrarão o rumo

diferença na vida de alguém. Não é demais empreender todo o esforço possível por aqueles a quem lideramos em amor, mesmo que esse amor não seja recíproco.

Em Jesus temos o líder per-feito. Ele amou, importou-se, chorou a morte, celebrou a vida, abençoou, ouviu, aconselhou, perdoou, mas, acima de tudo Ele deu a pró-pria vida por aqueles a quem amava. Não estavam em jogo o status, ou as recompensas. Tudo o que importava para ele era tão somente amar as pessoas e fazê-las entender o que Deus queria da vida de cada uma delas. Nos amou incondicionalmente. Amou

da vida. Assim foi conosco, e assim sempre será, pois Ele é “o caminho, a verdade e a vida”.

Seguir a Jesus, na trilha do Reino de Deus, rumo à eternidade, leva-nos a um compromisso intenso e real. Não podemos desfrutar dos benefícios da vida, morte e ressurreição de Jesus e retermos esses benefícios. A Bíblia os chama de Boas Novas. Essa notícia maravi-lhosa, de que Deus nos ama em Jesus, deve ser anuncia-da. Devemos bradar que Jesus é o Senhor, e que, um dia, todo joelho e toda lín-

quem não merecia. Amou mesmo aqueles, que apesar de serem dele, não o quise-ram receber.

O amor sempre foi a base da liderança de Jesus. Líde-res bem sucedidos seguem sempre seu Líder maior. E o exemplo que temos dele é a maior prova de amor: a ca-pacidade de dar a vida pelos amigos, já que sua liderança sobre eles a essa altura já tinha passado ao nível de amizade bem próxima. Que a gente faça de tudo o que estiver ao nosso alcance, e que não devamos nada a nin-guém, a não ser uma coisa: o amor!

Que Deus nos abençoe!

gua confessará que Ele é o Senhor. Assim, como es-tamos seguindo a Jesus, e aprendendo a ser discípulos, precisamos discipular pesso-as também. Ele mesmo nos envia ao mundo, ele não pede ele manda “ide por todo o mundo”. Somos cha-mados a fazermos discípulos que vivam à sombra da cruz. Aqueles que assim vivem sa-bem o valor do discipulado e da missão de fazer novos discípulos. Compartilhe o que você aprendeu com Je-sus à sombra da cruz!

Bom domingo à sombra da Cruz.

Discipulado à sombra da cruz

Liderar é amar pessoas

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“Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis. E todo aquele que luta de tudo se abstém; eles o fazem para alcançar uma coroa corruptí-vel; nós, porém, uma incorrup-tível.” (I Co 9.24-25)

Nosso time de vo-luntários entrou em campo para a “Operação Jesus

Transforma as Nações 2016”, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, para uma grande disputa: conquistar vidas para Cristo. Coordenada pelo De-partamento de Evangelismo União Batista Latinoamericana, a UBLA, a Trans Nações 2016 foi realizada pela Convenção Batista Brasileira e Convenção Batista Nacional. Na primeira etapa, que aconteceu de 03 a 07 de agosto, uma seleção com 60 “atletas” do Reino percorreu as ruas e bairros do entorno do Estádio Olímpico João Have-lange, o Engenhão, na zona norte da Cidade Maravilhosa, levando a mensagem salvadora de Jesus a turistas e cariocas que estavam na cidade para a Olimpíada. Só na primeira fase, foram evangelizadas mais de 6 mil pessoas, das quais 164 se converteram e cinco se re-conciliaram com a Igreja. Mais de 11 mil folhetos foram dis-

tribuídos, sementes plantadas no coração de quem precisa de Cristo.

Para Vladimiro Neto, da IBN Cristo Rei, em Várzea Grande, Mato Grosso, o período que passou evangelizando nas ruas do Rio foi maravilhoso. Ele con-ta que a ação evangelística que realizou em uma comunidade do Engenho da Rainha, bairro próximo ao estádio, mudou sua vida. “Essa experiência me marcou muito. Quando falamos de Jesus a cinco jovens que estavam envolvidos com drogas e com o tráfico local, eles se reconciliaram com o Senhor. Entenderam que Cris-

to os amava tanto que enviou pessoas de outros estados e nações para lembra-los disso”, relata Vladimiro que voltou para casa com uma vitória que não é possível medir com ouro e prata, mas marcou pontos como cidadão do Céu. O pas-tor Egnaldo Pinheiro Santos, da Terceira Igreja Batista em Barra Mansa, também se sen-tiu impactado com a Trans Nações. Ele acredita que ações como esta são imprescindíveis para o crescimento do Reino. “Missões Nacionais está de parabéns. Que Deus abençoe toda a equipe!”, relata o pastor.

A segunda etapa da Trans Na-

ções começou no domingo dia 14 de agosto, com o culto de comissionamento dos 80 novos voluntários, na Igreja Batista da Abolição. Desta vez, nossos “atletas” do Reino percorreram as ruas e bairros do entorno do Maracanã, com ações de com-paixão e graça com moradores de comunidades próximas e evangelismo com turistas que se vão assistir aos eventos es-portivos no complexo do Mara-canã. “Essa é uma experiência muito enriquecedora. Uma grande oportunidade”, ressalta William Santos coordenador das Ações da JMN na Trans Nações.

Segundo o pastor Fernando Brandão, diretor do Depar-tamento de Evangelismo da UBLA e diretor executivo da Junta de Missões Nacionais, a Olimpíada foi uma ótima oportunidade de evangelizar todos aqueles que visitaram o nosso país. “Foi lindo ver essa ação evangelística! Consegui-mos alcançar muitos turistas, mas também brasileiros com a mensagem de salvação”, con-clui o pastor.

Louvamos a Deus pelo en-volvimento de cada volun-tário e pelo agir do Espírito Santo na transformação de muitas vidas!

Trans Nações 2016Operação Jesus Transforma impacta vidas na Olimpíada do Rio

Voluntários no Maracanã Voluntários da Trans Nações 2016 em ação

Mensagens evangelísticas nas ruas do Rio de Janeiro Grupo de voluntários evangeliza nas ruas do Rio de Janeiro

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8 o jornal batista – domingo, 28/08/16 notícias do brasil batista

Departamento Nacional de Embaixadores do Rei

Em 2016, a Organi-zação Embaixadores do Rei completa 108 anos de existência,

sendo que há 68 anos realiza um efetivo trabalho junto aos meninos que participam das Igrejas Batistas no Brasil.

Temos muito a agradecer ao Senhor pela existência da Organização Embaixadores do Rei em solo brasileiro, pois há décadas ela tem ser-vido como um celeiro de pas-tores, missionários, líderes, homens íntegros, compro-metidos com o Evangelho, com a obra missionária e a Igreja local.

Uma Igreja que investe no trabalho com Embaixadores do Rei, investe na nova gera-ção e tem um retorno certo em lideres comprometidos e que servem ao Senhor Jesus. Se você ainda não conhece, saiba um pouco sobre a nos-sa Organização.

O que é a Organização Embaixadores do Rei?

Embaixadores do Rei é uma Organização Batista em que as atividades visam o desen-volvimento físico, moral e espiritual dos meninos de 09 a 17 anos. É uma Organiza-ção missionária que procura conduzir os seus membros na participação ativa de Mis-sões. Seu programa abrange: Missões, Mordomia, Evange-lização, Recreação e Acam-pamentos.

Como surgiu a Organização ER?

Em 1908, os Batistas do Sul dos Estados Unidos se despertaram para a necessi-dade de criar nas Igrejas um ambiente mais apropriado para meninos de 09 a 16 anos. Sentia-se uma carência de melhor atendimento aos interesses e necessidades específicos dessa faixa etá-ria. Da ideia, originou-se a Organização Embaixadores do Rei.

Porque o nome Embaixadores do Rei?

Um Embaixador é aquele que representa o seu governo

em outro país. A tarefa do Embaixador é interpretar a atitude do seu povo para com o povo de outras Nações. Esta ideia é fundamental na organização Embaixadores do Rei. Um verdadeiro Em-baixador do Rei zelará pelos interesses do seu Rei Jesus aqui na terra, e procurará, por todos os meios, mostrar aos outros o que significa ser cristão.

O nome Embaixadores do Rei (Royal Ambassador) foi inspirado no hino Mensagem Real (The King’s Businers). Foi recomendado e aceito como nome oficial para essa Orga-nização em maio de 1908. O nome Embaixadores do Rei é usado em vários países.

Como a Organização ER chegou ao Brasil?

Embaixadores do Rei teve o seu início no Brasil em 1948, graças ao pioneirismo do in-cansável missionário William Alvin Hatton. A Organização contou, inicialmente, com o auxílio da União Feminina Missionária Batista do Brasil, passando desde fevereiro de 1950 a ser promovida pela JUERP (Junta de Educação Religiosa e Publicações) da Convenção Batista Brasilei-ra e, a partir de 1978, pela UHBB. Deus tem abençoado sobremaneira a Organização Embaixadores do Rei, que cresce ano após ano. O pro-gresso deve-se principalmen-te aos conselheiros de todos esses anos.

Em nossa história, tivemos a oportunidade de ser con-duzidos por diversos líderes, servindo como nossos coor-denadores, entre eles: Pastor Willian Alvin Hatton, pastor Edson José Machado, Ronald Rutter, Misael Gomes, pastor Almir Bernardes, Paulo de Azevedo, pastor José Carlos

Quintanilha, Samuel Gon-çalves e Cristiano Medeiros. Outros líderes se destacam na escrita desta linda história: Rubens Silva, Dirceu Amaro, Saulo Pazzini (São Paulo), irmã Elvira (Sergipe), Joria Nascimento, pastor Lourival (Goias), pastor Helio Medeiro (Ceará), Helio Nunes (Para-íba), pastor Tiago Nunes e tantos outros.

Objetivo da Organização:O objetivo dos Embaixa-

dores do Rei é desenvolver o caráter cristão dos meninos de tal maneira que se tornem crentes ativos e consagrados, que tenham um espírito in-tensamente evangelístico e missionário. E para alcançar esse objetivo, a Organização oferece o seguinte:

Um sistema de postos atra-ente e prático, que ajuda os meninos a conhecerem mais a Bíblia e a obra mis-sionária; um programa de atividades próprias para os Embaixadores do Rei como Serviço Real, acampamentos e excursões; vários tipos de reuniões, em uma programa-ção agradável e variada.

Tema e divisaO tema e a divisa da Orga-

nização Embaixadores do Rei foram extraídos da II Epístola de Paulo aos Coríntios. O tema: é “Somos Embaixa-dores por Cristo”, e divisa: “De sorte que somos Embai-xadores por Cristo, como se Deus por nós vos exortasse. Rogamos-vos, pois, por Cris-to que vos reconcilieis com Deus” (II Co 5.20).

Hino OficialO primeiro hino oficial

dos Embaixadores do Rei foi “Mensagem Real”; e inspirou o nome “Embaixadores do Rei”. Todavia, a música do

Hino 207 do Cantor Cristão contém algumas notas muito graves e outras demasiada-mente agudas, o que o torna impróprio para vozes de ado-lescentes. Em 1963 foi com-posta uma nova música para ser cantada com a letra do hino Mensagem Real, o que ajudou bastante. Em 1967 foi composto o hino “Firmando Propósitos”, inspirado no significado das cores da Or-ganização Embaixadores do Rei, para ser o hino oficial do Acampamento Nacional dos ER, realizado em Recife. A pedido de alguns líderes, este hino foi, em 1970, ofi-cializado como Hino Oficial dos Embaixadores.

Sítio do SossegoQuem é Embaixador do Rei

sempre sonhou em conhecer o Sítio do Sossego. Situado no município de Casimiro de Abreu, no interior do estado do Rio de Janeiro, foi adqui-rido pelo nosso pioneiro, pastor Willian Alvin Hatton, com intuito de realizar acam-pamentos para os meninos. A propriedade foi adquirida em 1950, sendo o 1º Acam-pamento de ER foi realizado em 1951, quando os acam-pantes vinham de trem do RJ, desciam na estação em Rio Dourado e subiam na velha caminhonete do pastor Alvin até o sítio.

O Acampamento Nacional de Verão de Embaixadores do Rei (ANVER) é realiza-do anualmente, no mês de janeiro, onde os meninos são divididos por suas faixas etárias, e participam de ativi-dades bíblicas, missionárias e esportivas. Historicamente, sempre foi realizado no Sítio do Sossego. No passado, tam-bém foi realizado em outros estados, mas hoje é realizado somente no Sossego.

Campanha “De volta pra casa”

Trata-se de um projeto de revitalização do Sítio do Sos-sego. A Campanha será gerida e administrada pela CBB, na pessoa do pastor Sócrates Oliveira (Diretor executivo da CBB e gestor da UMHBB), e pelas Comissões de Adminis-tração do Sítio do Sossego e de Gestão da UMHBB, com-posta pelos irmãos: pastor Fe-lipe Oliveira, irmão Raphael Sobrinho, irmão Igor Andrade e irmão Fabiano Lessa.

Por dificuldades adminis-trativas e de gestão, o Sítio do Sossego foi interditado pela Convenção Batista Bra-sileira e pelo poder público da cidade onde está situado. O mesmo só poderá ser re-aberto após a realização de diversas obras de reformas e manutenção. Os projetos estão orçados em R$ 500 mil.

A Campanha está a todo va-por; foram produzidas cami-sas para venda, e as doações já estão acontecendo, e você pode também participar, bas-ta acessar o site www.sem-preembaixador.com.br, ou no Facebook www.facebook.com/sempreembaixador e saiba como você pode se envolver neste projeto.

Não existe estrutura minis-terial que não comporte a Organização Embaixadores do Rei. Uma Igreja que quer crescer com uma visão mis-sionária e de crescimento espiritual investe na Organi-zação Embaixadores do Rei.

São 68 anos participando da construção do trabalho Batista no Brasil, investindo efetivamente em missões e construindo meninos para não remendar homens. Dia 25 de agosto, Dia do Em-baixador do Rei. “Uma vez Embaixador?! Sempre Embai-xador do Rei!”

Embaixadores do Rei, uma Organização produtiva!

Davi Gomes com os primeiros ERs ANVER 2013

Foto: Lucas TavaresFoto: Acervo Memória ER

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9o jornal batista – domingo, 28/08/16notícias do brasil batista

Fonte: Site da Convenção Batista Carioca*

A Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, é um dos pontos de concentração do

Movimento Braços Abertos (MBA). Com o Parque Olím-pico do bairro, é possível alcançar muitas vidas com o Evangelho. As ações aconte-ceram quase que diariamen-te, com apresentações artísti-cas, esportivas e abordagens diretas.

Na sexta-feira e sábado, dias 12 e 13, além das ações de evangelização, aconteceu a Conferência Missões e Es-porte, na Primeira Igreja Ba-tista da Barra da Tijuca - RJ. O evento foi uma realização da Convenção Batista Carioca, em parceria com os Atletas de Cristo e o MBA. Momen-tos de adoração, treinamento e prática, testemunhos de atletas e mensagens focadas nas necessidades de evange-lização do Brasil e do mun-do, com ênfase na utilização da linguagem esportiva.

Uma das atletas que tes-temunharam no evento foi a Ciça Maia, um ícone do Karatê que coleciona vitó-rias em três Campeonatos Mundiais, quatro Jogos Pan--Americanos, cinco Campe-onatos Sul-Americanos, 20 Campeonatos Estaduais e 20 Campeonatos Brasileiros.

A atleta lembrou o período de sua conversão e a carên-cia emocional que tinha. “Meu conceito sobre amor e sentimentos era muito di-ferente do verdadeiro amor. Por isso namorei muitos ra-pazes, na busca por ser ama-da e aceita. Foi quando um dia, mergulhada em meio a muitos problemas pessoais e drogas, fui apresentada a Jesus. Um amigo da família me convidou para participar de uma reunião de jovens na Igreja. Em janeiro de 1991 entrei pela primeira vez em uma Igreja evangélica. Aos poucos tive uma completa libertação quando descobri o verdadeiro amor: o amor incondicional de Deus”.

Ciça é o que chamamos de “atleta-missionária”, fa-

lando abertamente de Cristo e preocupando-se com o bom testemunhos de suas atitudes e desempenho no esporte. Apesar da idade, possui o vigor da juventude e a certeza de que sua carreira como atleta está associada ao legado espiritual que vem de-senvolvendo na nova geração de caratecas.

Apoio local O apoio da Primeira Igreja

Batista da Barra ao Movi-mento Braços Abertos veio através do pastor de jovens e adolescentes Hugo Sampaio. Para ele, o foco missionário do movimento por si só já merece apoio e, além disso, a presença da Igreja local é um facilitador ao processo de dis-cipulado dos novos crentes que surgirão como resultado dessa operação. “Sinalizar um local para o crescimento e convívio das pessoas que

querem caminhar no Evan-gelho é super válido. Eles acabam encontrando e tendo a PIB da Barra como referên-cia”, afirma.

Ele lembra ainda que a Igre-ja também acredita na força do esporte como ferramenta de evangelização. Apesar de não existir um ministé-rio esportivo específico, a PIB da Barra realiza jogos semanais de futebol com jovens e adultos. E isso já tem gerado resultados. “Esse grupo já está gerando algum relacionamento com a co-munidade. Novas pessoas começam a vir por conta do futebol. O pai já traz o filho e aos poucos eles começam a se incluir no convívio da Igreja. As bases estão sendo firmadas e é um pouquinho do que o esporte agrega na evangelização”.

José Maria de Souza, pastor titular da PIB da Barra, acre-

dita que “Toda a semente semeada certamente tem a probabilidade de produzir frutos, mas, sem semearmos, nada podemos colher”. Du-rante a conferência missio-nária, ele intercedeu por esta mobilização que seguiu até o fim da Olimpíada: “Que os gestos produzam resultados de amor e graça na vida das pessoas. Que Deus utilize cada experiência, cada con-vite, cada sorriso, cada aperto de mão, cada folheto… e que cada um tenha uma grande experiência com o Senhor e que, através deles, haja sal-vação e reconciliação. E que Deus utilize isso para a glória e honra de Seu nome”.

Foco em ganhar vidasRosana Bernardino, da Igre-

ja Batista Central em São João de Meriti-RJ, aceitou um convite de última hora para a participação no Movimento

Braços Abertos. Na Praça do Ó encontrou vidas des-truídas pelas drogas e as en-xergou como alvos do Amor de Deus. “Eu estava com uma roupa bastante atrativa para crianças, mas, quando vimos adolescentes usuários de drogas e percebemos que estavam ali para vender, ti-vemos a iniciativa de ir até eles”, lembrou a voluntária.

Sem temor, ela, acompa-nhada da missionária Ma-rilena Ribeiro (Capelania Prisional – Missões Rio), compartilhou o Plano de Salvação e, para sua surpresa, todos os cinco adolescentes aceitaram a Cristo como Se-nhor de suas vidas. “Foi um momento muito edificante. Se tivesse que vir aqui ape-nas para isso, para falar com aqueles adolescentes, já teria valido a pena. Foi impactante vê-los se rendendo aos pés do senhor Jesus”.

Acompanhe as ações de evangelização do MBA atra-vés do site www.mba2016.com.br ou pela fanpage fa-cebook.com/movimentobra-cosabertos.

* Adaptação Redação de OJB

Movimento de evangelização ganha as ruas do RJ no período dos Jogos Olímpicos

Diversos pastores e Igrejas apoiaram o evento

Culto foi realizado na Primeira Igreja Batista da Barra da Tijuca - RJ

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10 o jornal batista – domingo, 28/08/16 notícias do brasil batista

Pastor Carlos Silva, gerente de desenvolvimento da CBPC

Aconteceu, na ci -dade de São João D’Aliança - GO, de 8 a 10 de julho, uma

ação evangelística promovida pela Convenção Batista do Pla-nalto Central. Essa cidade fica a 170 km de Brasília e tem uma população de aproximadamen-te 12 mil habitantes, incluindo seus moradores da zona rural.

Pela manhã, foram enviadas dez equipes de evangelismo, com o objetivo de passarem por todas as ruas da cidade, visitarem o máximo de residências para a leitura bíblica e para a oração. Muitos moradores convidaram as equipes para entrar em suas re-sidências. A população foi muito receptiva e demonstrou interesse em ouvir a Palavra de Deus.

Maurício Reis, membro da Igreja Batista Central de Canoas – RS

“fui estrangeiro, e vocês me acolheram” (Mateus 25-35)

Em 2014, recebemos os primeiros imigrantes haitianos na Igreja Ba-tista Central de Canoas

– RS; o ano encerrou e eram apenas 10. Todos estavam empregados. No ano seguinte encerramos com quase 100 imigrantes acolhidos. Esse ano, tudo mudou: o número quase dobrou em relação ao ante-rior, passamos a atender mais de 180 pessoas. Foi preciso muita oração para que volun-tários pudessem ser tocados a participarem do projeto. O que era quase uma aula parti-cular de português virou um projeto de uma escola, onde são ministradas duas turmas, para mais de 60 novos alunos, às terças-feiras, das 19h30 às 21h30, e uma nova turma, às quartas-feiras, será aberta para atender a demanda dos últimos imigrantes que chegaram ao nosso país.

Este ano é o ano divisor de águas. O que era um projeto, que começou em 2013, com um apoio à comunidade ca-

Como resultado dessa ação, o Senhor Jesus nos abençoou com 19 conversões, 468 casas visitadas e 1.325 pessoas evan-gelizadas.

Também foram realizados kids games, campeonato de futebol e prestados à comunidade aten-dimentos de ação social com os seguintes serviços gratuitos:

• Clínica Geral• Verificação de pressão ar-

terial• Teste de hepatite C• Glicose• Teste de sífilis• Óculos de leitura• Limpeza de pele• Bazar• Corte de cabelo• Advocacia.A CBPC agradece às 25 igre-

jas representadas e a Cristolân-dia Distrito Federal, com um to-tal de 116 voluntários, inclusive

rente, está se tornando uma as-sociação, uma pessoa jurídica, para que possa buscar, junto à iniciativa privada e pública, recursos para manter o projeto. Hoje, contamos apenas com doações, mas a necessidade é maior do que a oferta, por isso precisamos alargar nossos celeiros e cremos que vem de Deus a direção para organizar-mos uma associação,que levará consigo não só os princípios batistas de ser, mas batista em sua própria razão, o que possi-velmente a tornará a primeira associação batista no estado do Rio Grande do Sul, organizada por uma Igreja da Convenção do Rio Grande do Sul, o Centro Batista de Acolhimento Social.

Temos orgulho de sermos cristãos e orgulho maior de sermos Batistas, e é por isso que divulgamos o projeto, pois en-

os voluntários dos Estados da Paraíba e do Paraná. Também registramos agradecimentos à Primeira Igreja Batista em São João D’Aliança e à professora Lindinalva Ayres, diretora da Escola Municipal Selecina Do-mingues de Freitas, que serviu de alojamento e local de refei-ção para os participantes.

tendemos que o compromisso de mantê-lo, não é só da Igreja Batista Central de Canoas e tão pouco das igrejas Batistas e Congregações de Canoas, mas é um compromisso e chamado para toda Igreja Batista do nosso estado e quem dera do nosso país, pois, entre tudo, é uma resposta de amor ao cuidado do estrangeiro, conforme vemos em Mateus 25.35:“fui estrangei-ro, e vocês me acolheram”

Com a chegada do inverno em meados de maio, fizemos uma grande campanha, jun-tamente com o lançamento da nova página do facebook (www.fb.com/centrobatista), para doação de roupas. Re-cebemos muitas doações, de diversas pessoas e instituições. Pudemos doar muito calor para os imigrantes e comunidade que chegam até nós sem nada,

“Agradeço a Deus pelo proje-to Amor Que Faz” e também a todos aqueles que têm ajudado direta e indiretamente através das orações e da participação nas viagens missionárias”. pas-tor Paulo César, Coordenador do AQF – Evangelismo.

“Quero pessoalmente externar minha profunda alegria pelo que

e como diz o pastor Ivo Zils: “a lojinha está cheia e o estoque da lojinha também”

Nesse sentido, encerramos a campanha de doação de rou-pas e iniciamos uma campanha para doação de alimentos, visto a necessidade daqueles que chegam não conseguirem um emprego (devido a dificuldade com o idioma e a crise no país). Eles chegam até nós e pedem comida, mas, muitas vezes, não conseguimos atender toda essa demanda. Por isso contamos com o apoio dos batistas para arrecadarmos “Uma tonelada de amor” na campanha de doação de alimentos, que vai além da doação, pois é mais uma resposta ao Evangelho de Jesus, que disse ter fome e que nós o havia alimentado. Cabe a nós essa decisão, mas é também uma resposta de amor, para aqueles que vieram até nós, em busca de esperança e uma vida, no mínimo, digna.

Para conhecimento da Igreja batista, muitos desses imigrantes são batistas em seus países de origem; então, temos dois com-promissos assumidos com estes que professam dos mesmos princípios que nós. Seremos um local de acolhimento (Centro Batista), mas um local para que

Deus tem realizado através de tantas expressões poderosas do Seu amor. O “Amor Que Faz” tem sido uma dessas expressões e cada um de vocês, brilhantes na coroa de salvação que o Se-nhor tem posto sobre o Planalto Central”. pastor Robério Soares, Diretor Executivo da CBPC.

Amor que faz - Evangelismo acontece com a cooperação de um grande grupo de voluntários organizados através de platafor-mas sociais de acesso como en-fermeiros, médicos, advogados, entre outros, para comunidades específicas urbanas ou não, com a ênfase evangelística como expressão do amor que opera ações práticas da misericórdia divina.

Na paz de Cristo Jesus, nosso Senhor e Salvador!

Anunciar a graça é missão de todos nós.

eles possam chamar de família (Igreja Batista Central de Cano-as). Nas reuniões dominicais re-cebemos de 40 a 60 imigrantes por culto de adoração e somos sempre surpreendidos com os cânticos em francês, onde todos cantam, louvam, seja em francês ou em português, pois muitos dos cânticos fazem par-tem do nosso hinário, que, de certa forma, é uma retomada ao nosso passado, um passado que nos trouxe até aqui.

Já percorremos um longo caminho, mas ainda temos muitos desafios pela frente e convidamos você, Batista, a estar conosco nessa caminha-da, seja ofertando, trabalhando ou divulgando o projeto e, principalmente, orando, pois entendemos que antes de tudo ele nasceu no coração de Deus e tem sido uma benção para nós e pode ser uma benção para todo povo batista do Rio Grande do Sul.

Contatos:Diretora: Rosa Zils (51) 8134 8559 / Maurício Reis (51) 8408 8856Página: www.facebook.com/centrobatistaEndereço: Av. Venâncio Aires, 2775, Canoas, RS

CB do Planalto Central promove ação evangelística em São João D’Aliança - GO

Conheça o Centro Batista de Acolhimento Social, em Canoas - RS

Moradores receberam com alegria as Boas Novas de Salvação

Turma do início do ano de 2016, contando com o apoio da voluntária Rita Luz

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11o jornal batista – domingo, 28/08/16missões mundiais

Márcia Pinheiro – Missões Mundiais

Em uma parceria inédita com a Faculdade Teo-lógica Batista de São Paulo, Missões Mun-

diais organizou uma viagem missionária a Angola, lidera-da pela missionária Analzira Nascimento, que dedicou grande parte da sua vida à pregação do Evangelho nesse país africano durante um pe-ríodo de guerra civil. Quatro irmãos em Cristo embarca-ram nesta missão de servir ao povo angolano, participando da ação de Deus no mun-do. Foram eles: Ana da Ava Câmara Silva, pastor Itamir Neves, Leonildo Aquino e Lídia Atanaka. A experiência transcultural aconteceu de 12 a 25 de julho.

O desafio começou ainda no Brasil, quando Analzira desafiou a Primeira Igreja Batista de Bauru - SP a enviar alguém nesta viagem. Ela conta que o pastor Jeferson abraçou a ideia e a Igreja indicou o irmão Leonildo, deficiente visual, que entrou para a equipe na reta final. A burocracia para conseguir o visto dele de entrada em Angola foi demorada.

E quem não pôde embar-car nesta viagem, participou através de doações e orações. Analzira fez questão de re-

gistrar seu agradecimento à PIB de Copacabana, IBM de Alphaville e Igreja Batista da Água Branca. Estas Igrejas doaram Bíblias de Estudo, Comentários Bíblicos e livros para serem entregues aos pastores angolanos. Elas tam-bém enviaram muitas roupas. Apesar do grande número de bagagens, não precisa-ram pagar por excesso e não houve violação das malas em Angola, o que costuma ser comum. Todos os presentes foram entregues. Mais um cuidado de Deus.

Logo na chegada à capital, Luanda, o grupo foi recebido por irmãos angolanos com um banquete e muita alegria. Analzira desfruta de um gran-de respeito junto à liderança batista daquele país.

Em açãoNa cidade de Huambo, o

grupo realizou diversas ati-vidades, entre elas: encontro com a juventude, aulas no curso de Teologia, oficina sobre TV e mídias sociais, oficina de música, orienta-ção sobre higiene bucal, dia da beleza e atividades com deficientes auditivos.

O encontro com a juventu-de contou com um bom nú-mero de jovens de várias Igre-jas de Huambo. Eles puderam ouvir e refletir sobre vocação, e como Deus pode usar a

cada um para servir ao seu país. Analzira foi convidada a voltar e realizar um congresso mais amplo, aprofundando o tema sobre missão e vocação.

Outro destaque foram as aulas no Seminário Teológico Batista de Huambo. O pastor Itamir Neves pôde ministrar aulas de Teologia do Antigo Testamento e percebeu o in-teresse dos alunos por maior conhecimento da Palavra de Deus. Já Analzira ministrou aulas aos professores, aten-dendo uma solicitação do corpo docente de atualização em diferentes temas.

O grupo esteve ainda na Igreja Batista do Calvário, na Primeira Igreja Batista e na Terceira Igreja Batista do Hu-ambo. E participou também de atividades em Luanda, onde tiveram um encontro com o presidente da Convenção Ba-tista de Angola. Foram realiza-dos três encontros em Angola: Fazendo missões em tempos de crise, Visão profética do pastor diante dos movimentos teológicos dos últimos tempos e Vocação e Missão.

Na capital, eles participa-ram de cultos na PIB de Ben-fica, na IB da Paz e na IB da Nova Aliança.

DesafiosProfissional de TV e mem-

bro da PIB de Copacabana, Ana de Ava disse que esse foi

um tempo de rico aprendiza-do e reflexão.

“Conhecer pessoas que superaram adversidades não apenas com muito medo, porém com a determinação de chegar do outro lado da história, como construtores de uma nova realidade pesso-al, social e política foi muito gratificante”, disse.

Uma das coisas que mais chamou a atenção de Ana de Ava foi a necessidade de um trabalho a ser desenvolvido com crianças e jovens porta-dores de deficiência auditiva.

“Há que se pensar num in-vestimento direcionado para este trabalho. Estivemos em uma comunidade repleta de jovens que precisam deste acompanhamento, falta no entanto um sustento para aqueles que já apoiam este trabalho. Voltei com o firme propósito de buscar apoio em minha igreja local. Eu sou muito grata pela oportunida-de de participar desta via-gem”, comentou Ana de Ava.

AgradecimentosPara Analzira a viagem tam-

bém foi tempo de resgatar lembranças dos 17 anos em que foi missionária em Angola.

“Fomos muito bem recebi-dos em todos os lugares por onde passamos. Tive a opor-tunidade de rever ex-alunos e fui apresentada aos novos.

Percebemos também que o povo angolano tem sede de conhecer mais profundamen-te a Deus. A experiência de cada encontro e cada minis-tração mostrou que vale real-mente investir nestas vidas”, disse Analzira.

Sobre o Seminário Teoló-gico Batista de Huambo, a missionária destaca que ele continua sendo um marco na região. Ela ora para que nos-sas Igrejas batistas no Brasil mantenham a visão de inves-timento em formação e capa-citação de liderança local.

“Hoje, os milhares de jo-vens de Huambo precisam de líderes ousados, visioná-rios e preparados para uma capacitação que os leve a ser sal e luz, numa realidade conturbada e com poucas perspectivas. Para isso preci-samos continuar apoiando, investindo e nos envolven-do”, declara.

Em reuniões com a Con-venção Batista Provincial de Huambo e conversas com lideres locais, surgiu uma proposta de parceria entre o Seminário de Huambo e a Faculdade Teológica Batista de São Paulo. Analzira segue em oração para que Deus direcione esta questão.

“Retornamos ao Brasil com coração grato a Deus por tudo o que Ele fez ali nestes dias”, encerra.

Analzira Nascimento volta à Angola

Dia da Beleza foi uma das ações promovidas

Encontro com a juventude

Templo da Primeira Igreja Batista em Huambo

Bíblias e livros doados a pastores de Angola

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12 o jornal batista – domingo, 28/08/16 notícias do brasil batista

Maria Nery, colaboradora de OJB

Louvai ao Senhor. Lou-vai os servos do Se-nhor, louvai o nome do Senhor. Bendito o

nome do Senhor desde agora para sempre Sl 113.1,2.

O mês de junho é muito significativo. A Denominação Batista Brasileira, através de suas Igrejas comemoram o Dia do Pastor e o Dia do ho-mem batista. E neste mês,no dia 16/06/1963 nasceu, na Igreja Batista de Madureira - RJ, o Quarteto Vocal Batista Mensagem da Vida, onde fez sua primeira apresentação com os quatro cantores fun-dadores. São eles: 1º Tenor: Elias da Silva Lopes; 2º Tenor Delcio Ximenes; Barítono: Oraldo Rangel dos Santos e o Baixo, Adilson dos Santos.

Com o decorrer do tem-po, alguns cantores foram substituídos e, atualmente, os cantores são: 1º Tenor: Celio Barbosa, da Igreja Batista Jar-dim da Prata em Nova Iguaçu - RJ; 2º Tenor: Silvio da Hora Alcantara, da Igreja Batista em

Silaine Terra, membro da Primeira Igreja Batista em Natividade - RJ

A Primeira Igreja Ba-tista em Nativida-de - RJ completou 103 anos no dia

27 de julho. E para celebrar a data, a Igreja realizou um culto comemorativo, que contou com a participação do Grupo Hágios e do pas-tor Rafael Antunes como preletor.

Formado há 30 anos, em Campos dos Goytacazes, o

Padre Miguel - RJ; o Barítono, Dilne Cezar C. Malaquias, da Igreja Batista em Boa Espe-rança, Belford Roxo - RJ e o Baixo, Elton Silvestre, mem-bro da Igreja Batista Jardim Carioca em Realengo - RJ. Participa do quarteto, como relações públicas e técnica de som, a srª Eliana da Silva Dias Alcantara. Eliana é esposa de Silvio Alcantara, que é tam-bém é cantor lírico do coral do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. O quarteto, nestes

Grupo Hágios apresentou louvores como “Ele é Jesus”, “Carvalhos de Justiça”, “Ra-zão da minha fé” e “Ladrão de Sepultura”, entre outros. Samuel Hudson, vocalista do Grupo Hágios, destacou a importância da igreja para a comunidade de Nativida-de. “É com muita satisfação que estamos hoje aqui, em Natividade, minha cidade. Fiquei muito feliz quando recebi o convite do pastor para estar aqui. Os nossos votos é que a Igreja continue sempre firme e constante,

53 anos de existência come-morou o seu Jubileu de Prata (25 anos), de Esmeralda (40 anos) e de Ouro (50 anos). As suas apresentações são sem-pre muito significativas, não só pela sua consagração no louvor a Deus, mas também como servos do Senhor, evan-gelizadores, promovendo as boas novas do Evangelho. Suas apresentações são admi-ráveis nas Igrejas Evangélicas de vários Estados do Brasil, principalmente nas Igrejas

sempre abundante na obra do Senhor”, disse o vocalis-ta. A Igreja recebeu muitos pastores de outras denomi-nações e visitantes de toda a comunidade.

O preletor da noite, Rafael Antunes, pastor da Primeira Igreja Batista em Casemiro de Abreu RJ, agradeceu o fato de estar participando do aniversário da Igreja.“É bom estar aqui com vocês em um momento tão impor-tante para a vida da Igreja, que completa 103 anos, pois vocês estão testificando da

Batistas Convenção Batista Brasileira, congressos e outras comemorações.

O Quarteto também parti-cipa de várias comemorações civis e militares, como no Exército Brasileiro (Comando Militar do Leste - RJ), no Insti-tuto Militar de Engenharia, na Urca - RJ, Palácio da Justiça - RJ em comemoração ao Dia da Justiça, Assembléia Legis-lativa em comemorações es-peciais, e outras Repartições Públicas e reuniões sociais.

vida de Jesus, sendo usados nessa cidade. Fazer parte da Igreja de Cristo é surpreen-dente, cada dia Deus nos faz experimentar novas ale-grias. Fiquei muito feliz em perceber que nessa reunião celebrativa o povo evangé-lico está reunido aqui entre várias denominações dife-rentes”, destacou o preletor.

Já o pastor da Primeira Igreja Batista em Nativida-de, Rafael Peixoto, ressaltou que o culto superou suas expectativas, pelo fato de ser realizado durante a semana

A Deus demos glória pelas apresentações tão abençoa-das do Quarteto Mensagem da Vida e seus cantores, que também transmitem o seu louvor através dos seus CDs os mais belos hinos.

“Cantarei ao Senhor enquan-to viver. Cantarei louvores ao meu Deus enquanto existir. A minha meditação lhe seja agra-dável enquanto me alegro no Senhor” (Sl. 104.33,34).

E o povo de Deus diz: Amém.

e, ainda assim, ter o templo lotado de visitantes. “Eu me sinto honrado pelo fato de em tão pouco tempo de mi-nistério fazer parte de uma Igreja centenária, e a minha oração é que ela seja refe-rência no município de Na-tividade e que almas possam se render a Cristo. Agradeço a todos que participaram, aos pastores, amigos e visi-tantes em geral”, lembrou o pastor.

Logo após o culto, no pátio da Igreja, foi servido um bolo de aniversário.

Primeira Igreja Batista em Natividade - RJ celebra 103 anos

Quarteto Vocal Batista “Mensagem da Vida” completa 53 anos

Primeira formação do Quarteto Mensagem de Vida Segunda geração do Quarteto

Grupo Hágios Público que compareceu à igrejaPastores presentes no evento

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Ministério Esportivo “O mestre na bola” celebra sete anos de existência em culto de ações de graças

13o jornal batista – domingo, 28/08/16notícias do brasil batista

Estevão Júlio, membro da Primeira Igreja Batista em Nova Aurora – RJ

Em clima de Jogos Olímpicos, o Ministé-rio Esportivo “O mes-tre na bola” realizou

no dia 11 de agosto um culto em ações de graças pelos sete anos de atividade do Projeto. O local escolhido para a celebração foi a Igreja Batista em Vila Entre Rios, localizada em Belford Roxo – RJ, comunidade que abraçou a causa desde o início.

Ninguém imaginava que um trabalho de conclusão de curso da Faculdade de Teo-logia se tornaria um projeto tão importante para a Igreja e para a comunidade ao redor dela, nem mesmo Clayton Cândido, idealizador do tra-balho e líder até hoje. Pais relatam melhora na conduta dos filhos após ingressarem nas aulas, que acontecem às quartas-feiras, no período

Roberto Torres Hollanda, colaborador de OJB

“De repente virá ao Seu tem-plo o Senhor, a quem vós buscais, e o anjo do pacto, a quem vós deseja.” (Ml 3.1)

No café da manhã de sábado, 06 de agosto, estávamos eu e Nieda, minha

esposa, relembrando o dia em que, em 1961, fomos visitar as obras do Templo Memorial Batista pela pri-meira vez.

Tudo começou com o di-ácono e empresário batis-ta norte-americano Walton Maxey Jarman: ao saber, em 1958, que estava sendo construída a nova capital do Brasil, doou 300 mil dólares para a edificação de um tem-plo Batista em Brasília.

Dona Otaídia, viúva do pastor Éber Vasconcelos, cer-ta vez recordou que “Jarman deu o templo, mas os crentes construíram a Igreja”.

da manhã e da tarde, em um campo de grama sintética próximo ao templo da Igre-ja, que mantém o aluguel em parceria com a Primeira Igreja Batista em Parque São Vicente, também em Belford Roxo.

O culto contou com a pre-sença de membros da Igreja, alunos e ex-alunos do Pro-jeto e pessoas que apoiam e tem um carinho especial pelo projeto esportivo e missionário. Clayton Cân-dido ao saudar os presentes agradeceu o apoio prestado pela Igreja durante todo esse tempo. Para ele, “Ela tem sido um ponto de apoio para que vidas conheçam e sejam parecidas com Jesus”. “A credibilidade desta Igreja proporcionou que crianças como estas e meninos que já se tornam homens continuem caminhando na presença de Deus”, disse.

Há três pilares fundamen-tais em “O mestre na bola”. A

De linhas arquitetônicas modernas, foi desenhado pelo arquiteto paulistano João Walfredo Thomé; sua construção durou 31 meses; foi inaugurado em 15 de de-zembro de 1962.

Depois de 50 anos de uso, o templo deu sinais de que estava precisando ser refor-mado. Em outubro de 2012, a Igreja Memorial aprovou a ideia da recuperação do templo.

Em 03 de março de 2013, foi lançada uma campanha financeira para restauração do Templo Memorial, com as seguintes metas: 1) tro-car o forro, as instalações

prática esportiva propriamen-te dita, com aulas de futebol; a ação social que tem como objetivo tirar os meninos da rua, livrando-os da margina-lidade; e a evangelização, através de orações e uma reflexão após os treinos.

Também há uma parceria com o Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) de Belford Roxo, que dispo-

elétricas e a iluminação; 2) trocar a bancada; 3) instalar ar-condicionado; 4)abrir sa-ídas de emergência. Então, foram feitos novos projetos de engenharia. Mas inespe-rados problemas administra--tivos foram procrastinando a execução da revitalização.

Em 09 de junho de 2013 foi mudado o local de cultos e reuniões para o Auditório “Éber Vasconcelos”, atrás do templo.

Para nossa grande alegria, o pastor Francisco Carlos Soares de Menezes, atual coordenador da equipe mi-nisterial, terminado o culto da manhã de 07 de agosto,

nibiliza a alimentação para os alunos.

Para trazer a reflexão, foi convidado Matheus Guerra, ex-aluno do projeto, e que hoje é um dos monitores. Ele se lembrou da primeira vez que pregou, e foi justa-mente em um evento do pro-jeto. Relatou, também que durante todo o período em que está no ministério, tanto

convidou a congregação a transferir-se para o templo, onde seria realizada breve reunião, à qual comparece-ram cerca de 500 pessoas, que há mais de três anos não podem cultuar a Deus no templo.

Na plataforma também es-tavam os pastores Ivanildo Ferreira Chagas Filho (minis-tro de Juventude) e Jair Sousa Pereira (ministro de Missões), e o ministro de Música An-tônio Henrique Lino Melo e Silva.

O dirigente da reunião ex-plicou aos cultuantes saudo-sos o objetivo: mostrar o atu-al estado em que se encontra o edifício.

Em seguida, cantou-se o significativo e reflexivo hino “Temos por lutas passado” (CC-454, HCC-502), escri-to por Manuel Avelino de Souza, depois que um forte vendaval quase totalmente destruiu a obra de constru-ção do templo da Primeira Igreja Batista de Niterói, e

como aluno e monitor, teve uma mudança radical em sua vida. Segundo ele, a ajuda, o foco e a certeza de que tudo daria certo foram essenciais para o sucesso da iniciativa.

Já no fim do culto, Clayton e sua família foram home-nageados pelos monitores do projeto. Eles exibiram imagens de todo o período de existência do ministério. Viagens, ex-alunos e projetos foram lembrados. O líder ain-da declarou “O que a gente quer, na verdade, é que todos esses meninos conheçam Jesus e sejam parecidos com Ele; enquanto eu tiver ar, enquanto eu estiver respi-rando, a nossa luta será para que isso aconteça”, afirmou Clayton.

Durante esses sete anos, alunos ingressaram na facul-dade, novos líderes foram formados, meninos batizados (a média é de três por ano) e muitas vidas foram transfor-madas.

um grupo extremista de per-seguidores da Igreja queimou a bancada.

O diácono Jetro Neves Al-meida, 1º vice-presidente, no exercício da presidência da diretoria da Igreja, prestou in-formações sobre a nova fase do projeto de revitalização.

O diácono José Gonzaga de Souza, 2º vice-presidente da Igreja, orou a Deus rogan-do sabedoria para os respon-sá veis pela obra. Estava pre-sente o irmão Joran Corrêa Castro, rela tor da Comissão de Engenheiros e Arquitetos da IMB.

Para finalizar a reunião, foi cantado o hino “O estandarte desta Igreja” (CC-456).

Ficamos, eu e Nieda, pro-fundamente emocionados, decorridos 55 anos, pelo fato de podermos ver nova-mente em obras o templo da Igreja Memorial Batista, que amamos, sem perder de vista o ensino de Jesus: “Ele é maior do que o templo” (Mt 12.6).

Foto: Rosber Neves Almeida

Templo da Igreja Batista Memorial de Brasília passa por revitalização

Alunos do Projeto também homenagearam o líder e sua família

Foto: Elisabete Gonçalves

Culto no templo da Igreja Batista Memorial de Brasília

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14 o jornal batista – domingo, 28/08/16 ponto de vista

Santidade é um subs-tantivo que revela a condição do santo, da-quele que foi separado

por Deus para viver uma vida de obediência, renúncia e serviço abnegado a partir de Cristo. A santidade de vida é uma experiência de preva-lência do caráter de Cristo em nós. Experimentar a santidade é viver uma vida cristificada, ou seja, semelhante a Cristo. É andar como Ele andou (1º João 2.6). É viver o fruto do Espírito (Galátas 5.22,23). Quanto mais deixo de ser eu mesmo para viver a vida de Cristo, aí experimento a san-tidade, que é essencial para agradar ao Senhor e testemu-nhar o evangelho de Cristo aos homens. A santidade é condição essencial na vida do cristão autêntico.

Como assinala J. C. Ryle, “a fé em Cristo é a raiz de toda a santidade; que o primeiro passo em direção a uma vida santa é confiar em Cristo; que, enquanto não cremos, não temos o menor sinal de santi-dade; que a união com Cristo

Carlos Henrique Falcão, pastor, colaborador de OJB

Nas considerações finais, Paulo fala aos crentes de Éfeso para “forta-

lecerem-se no Senhor e no seu forte poder. Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do Diabo” (Efésios 6.10,11). Os dicionários defi-nem a palavra “cilada” como “artifício usado para atrair ou atacar alguém” ou “ação para surpreender o inimigo”. É exatamente isso que Paulo nos avisa. É preciso estar for-talecido e esperto, porque o inimigo armará várias ciladas contra nós. O fortalecimento em Cristo é vestir a armadura que nos prepara para a luta

mediante a fé é o segredo tanto do início como da con-tinuação na santidade; que a vida que vivemos na carne deve ser vivida pela fé no Fi-lho de Deus; que a fé purifica o coração; que a fé é a vitória que vence o mundo; que pela fé os antigos obtiveram bom nome” – são verdades que um crente bem-instruído jamais pensaria em negar. Mas, as Escrituras certamente nos ensinam que para seguir a santidade, o verdadeiro crente precisa exercer o esforço pes-soal e trabalho tanto quanto a fé. O mesmo apóstolo que diz: ‘Esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus’, disse também em outra passagem: ‘Assim corro ... assim luto ... esmurro o meu corpo’. Em outros trechos, ele diz: ‘Purifi-quemo-nos de toda impureza ... esforcemo-nos, pois, por entrar ... desembaraçando--nos de todo peso’ (Gl 2.20; 1 Co 9.26; 2 Co 7.1; Hb 4.11 e 12.1).1 1 RYLE, J. C. Santidade. São José dos Campos, SP: Editora Fiel, 2010, p. 15.

contra o inimigo e ainda nos capacita para ficarmos firmes. Se lermos os versos de 14 a 17 veremos que a armadura é a proteção da mente, co-ração, espírito e nos permite caminhar na verdade e justiça de Jesus. São nossas armas de luta a fé, o Espírito Santo e a palavra de Deus.

Posso dar como exemplo dois fatos que aconteceram comigo para entendermos exatamente o que é uma ci-lada. Estava aguardando em casa um sobrinho de Goiânia. Certo dia, o telefone toca e o número tinha o prefixo de Goiânia (062). Atendi, e a ligação era a cobrar. Atendi porque temos parentes em Goiânia. Uma voz se apre-sentou como o sobrinho mais querido que estava chegan-

A santidade não é para ser vivida simplesmente na men-te, mas no coração. Ela não está dissociada da vida de frutos. O cristão que experi-menta a santidade tem prazer na lei de Deus e nela medita dia e noite (Salmos 1.3). Ele possui um compromisso com a santidade do Senhor e a consequente pregação do evangelho bíblico. Santidade não é um clichê evangélico, mas uma profunda experiên-cia com Cristo na Sua vida, Sua morte e Sua ressurreição (Romanos 6.1-11). O evange-lho de Cristo Jesus é o poder de Deus para a salvação de todo o que crê (Romanos 1.16). A mensagem do evan-gelho é a da salvação, san-tificação e glorificação. O homem em Cristo é salvo, santificado e glorificado. O mesmo Cristo que salva é o mesmo que santifica no Espírito Santo. A glória do cristão, a sua segurança, vem somente de Cristo Jesus.

Quanto mais santos, mais nos parecemos com Jesus. Viver em santidade de vida

do. Caí na cilada. Só acordei quando ele pediu pra fazer um depósito em dinheiro para re-solver um problema na estrada e conseguir chegar em minha casa. Uma outra cilada causou prejuízo no computador. Após uma negociação com o ge-rente da minha conta pessoal no banco Bradesco, recebi um email dizendo que era o documento do acordo que ha-via feito com o meu gerente. Cliquei sem maiores obser-vações e instalei um vírus no computador. Nem observei que o logotipo era do banco Santander e não do Bradesco. No primeiro caso permaneci firme, estava preparado. No segundo, vacilei. Não estava devidamente fortalecido.

A Bíblia nos convida para uma vida alerta e vigilante,

é colocar dons e talentos a serviço do Mestre. O cristão santificado não faz ques-tão em ser servido, mas em servir (Mateus 20.28). Há, também, um grande amor no seu coração. Este amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera e tudo suporta (I Co 13.4-8). É o amor em atitudes e atos. Santidade tem a ver com compaixão, solidariedade, justiça, verdade, longanimi-dade, fé, mansidão e a coe-rência entre o que se pensa, sente, fala e age. A coerência de Cristo deve ser sempre a aspiração do cristão. Num mundo de relativismo ético e moral, devemos viver sobre os fundamentos sólidos da doutrina cristã tão claramen-te ensinada nas Escrituras. O Sermão do Monte, ensinado por Jesus (Mateus 5,6 e 7), é um modelo de uma vida santificada. O cristão genuí-no, não nominal, está com-prometido com a verdade. Ele rejeita todo tipo de erro e imoralidade. O seu prazer é viver uma vida de pureza, santidade às raias da morte.

porque o inimigo anda ao nosso redor, como um leão, procurando a quem possa seduzir com uma cilada e des-truir (I Pedro 5.8). Como deve-mos viver hoje sabendo que tudo será desfeito pelo fogo? Devemos viver de maneira santa e piedosa aguardando o dia do Senhor (II Pedro 3.11). Nós, que aguardamos o dia em que viveremos em novos céus e nova terra, onde habita a justiça de Deus, somos exor-tados a fazermos todo esforço para sermos encontrados por Jesus em paz, sem mancha e sem culpa causadas pelo pe-cado (II Pedro 3.13,14). Paulo faz um forte apelo para que vivamos de maneira digna da vocação que recebemos em Cristo (Efésios 4.1). Pare-ce que todos estão dizendo:

Paulo testemunhou: “Para mim o viver é Cristo e o morrer, lucro” (Fp 1.21).

A santidade de vida só existe a partir da conversão genuína, da mudança do coração, quan-do o Espírito Santo convence o homem do pecado, da justiça e do juízo (João 16.8-11). A vida do cristão é separada do mundo, não sofre as influên-cias do mundo, mas o seu testemunho e a sua influência são notórios no mundo. A vida cristã autêntica é uma vida de santidade, profunda piedade e integridade a toda prova. A qualidade da santidade está ligada ao fruto, ao testemunho fidedigno que deixa as suas marcas profundas. O Senhor é Santo e ordena que sejamos santos em todo o nosso proce-dimento (Levítico 11.44; 19.2; I Pedro 1.16). Somos filhos de um Deus que é Santo, perfeita-mente Santo, Justo em todos os Seus caminhos e benigno em todas as Suas obras (Salmos 145.17). Quando vivemos uma vida de santidade, Deus, o nosso Pai, é glorificado (Ma-teus 5.16). Que assim seja!

“Cuidado! Esteja preparado para não cair em ciladas do inimigo!”

Toda cilada está de acordo com alguma coisa do nosso interesse. É cilada exatamen-te porque nos seduz, mas é mentira. É cilada porque é familiar, mas o seu fim é o pecado. É cilada porque pa-rece gostoso, mas tem gosto amargo. Tiago diz que é feliz aquele que está fortalecido e consegue vencer a cilada. Diz que este crente foi aprovado e receberá a coroa da vida, aquela que Deus prometeu aos que o amam (Tiago 1.13). Então, prepare-se, porque a intensão do inimigo é seduzir os distraídos para destruir. Esteja sempre fortalecido em Cristo. Esteja sempre vigilan-te. Não se distraia.

Firmes contra as ciladas

Santidade

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15o jornal batista – domingo, 28/08/16ponto de vista

OBSERVATÓRIO BATISTALOURENÇO STELIO REGA

Ao levar em conta que a missão (fi-nalidade pela qual existe) fundamental

e principal que Deus tem dado à Igreja é viver para o Seu louvor e glória, isto é, levar as pessoas a viverem em harmonia e amor com Ele, consigo mesmas, com o próximo e com a própria natureza criada, conforme já escrevemos em artigos anteriores desta série, será necessário descrevermos a Igreja também como comu-nidade recuperadora da vida das pessoas que vierem a se converterem aos pés do Mestre Jesus.

A frase do famoso hino pode ser bem lembrada aqui “... eu venho como estou...”. Ao nos arrependermos de nossos pecados e aceitarmos a Jesus como nosso recupera-dor, salvador de nossas vidas, estamos vindo no estado em que estamos, com diversos aspectos e hábitos louváveis, mas, também, com possíveis dificuldades que necessitam ser tratadas e reparadas à luz dos princípios bíblicos aplicados a uma vida cristã saudável.

Muitas vezes necessita-remos ajustar nosso tem-

peramento destemperado, nosso falar - que pode nem sempre ser agradável -, nossa maneira de conviver com as pessoas à nossa volta; nem sempre poderemos vencer as tentações ou as práticas e hábitos que não são sintoni-zados com a maneira bíblica de se viver, etc.

Vamos lembrar que o Novo Testamento nos ensina sobre os diversos níveis de maturi-dade na vida cristã (I Corín-tios 2.14-3.3; Hebreus 5.12-6.1ss). O texto de Hebreus até cita que os crentes daque-la Igreja; pelo tempo decorri-do, já deveriam ser mestres, mas ainda eram juvenis em seu desenvolvimento de vida e maturidade cristã. Além disso, o mundo é mobilizado e impulsionado pelo Maligno (I João 5.19), tornando-se um mundo sem paz, que somente se consegue num relacionamento saudável com nosso Mestre Jesus (João 14.27). Paulo demonstra aos filipenses que vivemos num mundo corrompido e perver-tido, e, nesse ambiente temos o desafio de vivermos uma vida saudável e influente, como que luzeiros (Filipen-ses 2.15,16). Paulo ensina muito mais ainda quando,

aos crentes de Corinto, men-ciona que “se uma parte do corpo sofre, todo corpo sofre. (I Coríntios 12.26).

Num ambiente ass im, como viver em harmonia, amor e comunhão com Deus, consigo mesmo, com o próxi-mo e com a natureza criada – viver para a glória de Deus – se há imperfeições em nos-sa vida? Sem dúvida podere-mos necessitar de ajuda, de apoio e, algumas vezes, até de uma ação mais intensiva promovida por um trabalho intensivo, por exemplo, de aconselhamento. Assim, a Igreja é como um hospital, em que um cuida do outro. Se não houver esse cuidado, poderá se transformar num orfanato ou mesmo em agên-cia de eventos e atividades sem fim que mais ocupam e desgastam a vida, sem o seu devido desenvolvimento.

Aqui entra o que pode-mos chamar de Igreja como comunidade terapêutica e, neste sentido, podemos des-tacar, resumidament,e alguns processos que são necessá-rios ser desenvolvidos como aspectos terapêuticos da vida da Igreja:• Solidariedade (I Coríntios

12.26).

• Cuidado de uns para com os outros – “os membros tenham igual cuidado uns dos outros” (I Coríntios 12.25).

• Fazer o bem, especial-mente aos domésticos da fé (Gálatas 6.10).

• Uns aos outros ... Esta ex-pressão de reciprocidade “allelon” (uns aos outros) ocorre dezenas de vezes no Novo Testamento.

• Acei tação (Romanos 15.7).

• Comunidade do perdão (Efésios 4.32; veja tam-bém Colossenses 3.13 e sobre a confissão de pe-cados - Tiago 5.16).

• Admoestação (Colossen-ses 3.16).

• Amor (I Tessalonicenses 4.9; veja também He-breus 10.24 - estimular ao amor; I Pedro 1.22 - amor ardente).

• Consolo (I Tessalonicen-ses 4.18).

• Exortação (I Tessalonicen-ses 5.11; veja também Hebreus 3.13).

• Manter a comunhão en-tre os irmãos (Hebreus 10.25).

• Promoção de autoima-gem equilibrada (Roma-nos 12.3).

• Dom do aconselhamento que aparece como “exor-tar” do grego “parakaleo” que significa “chamar ao lado para consolar, ani-mar e fortalecer’ (Veja Romanos 12.8).

Neste sentido temos gran-des desafios para o desen-volvimento da Igreja como comunidade terapêutica, que faz parte do cumprimento de parte da missão que Deus tem lhe dado.

Como disse Philip Brooks: “Não devemos esperar por tempos fáceis, mas por lí-deres fortes de caráter. Não devemos esperar por tarefas iguais ao nosso poder, mas por poder igual às nossas tarefas. ”

Finalizamos com o refrão de Francisco de Assis:

Senhor ...“... faça-me um instrumen-

to de sua paz ...onde houver ódio, que eu

semeie a paz;onde houver injuria, per-

dão;onde houver dúvida, fé;onde houver desespero,

esperança;onde houver trevas, luz;onde houver tristeza, ale-

gria ...”

Estudos sobre a Igreja (11)A Igreja como comunidade terapêutica

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