Edificações I_Capitulo 6
-
Upload
oluapadavlis -
Category
Documents
-
view
218 -
download
0
Transcript of Edificações I_Capitulo 6
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 1/51
CAPÍTULO 6 - PAVIMENTOS
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 2/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.1
ÍNDICE DO CAPÍTULO
Pág.
6.1 - Pavimentos 6.3
6.2 - Caracterização 6.3
6.3 - Pavimentos de betão armado 6.6
6.4 - Pavimentos metálicos 6.16
6.5 - Pavimentos de madeira 6.17
6.6 - Pavimentos flutuantes 6.22
6.7 - Pavimentos elevados modulares 6.24
6.8 - Resistência ao fogo 6.25
6.9 - Acabamentos / revestimentos de pavimentos 6.26
6.10 - Pavimentos exteriores 6.39
6.11 - Legislação específica 6.446.12 - Bibliografia específica 6.45
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 4/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.3
6.1 PAVIMENTOS
PAVIMENTOS são planos horizontais (ou quase), elementos construtivos planos
que constituem os diversos andares ou pisos de uma edificação (ou de uma zona
exterior) e que permitem a sua utilização pelo Homem.
6.2 CARACTERIZAÇÃO
6.2.1 Caracterização funcional
A concepção e dimensionamento dos diversos pavimentos deve tomar em
consideração, entre outros, os seus aspectos funcionais, nomeadamente:
a) Funções primordiais
• Resistência mecânica a cargas e sobrecargas
• Isolamento acústico
• Isolamento higrotérmico
• Incombustibilidade
• Durabilidade
b) Funções complementares
• Possibilidade de inclusão de tubagens de água sanitária
• Possibilidade de inclusão de tubagens de evacuação de esgotos
(ramais de descarga)
• Possibilidade de inclusão de tubagens de infraestruturas técnicas
(energia, telefones, informática, gás, ar comprimido, etc.)
• Participação no contraventamento estrutural do edifício
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 5/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.4
6.2.2 Caracterização em ordem à sua localização
Consoante a sua posição relativa no conjunto da edificação, os pavimentos
classificam-se em:
- Interiores - Térreos
e/ou
- Exteriores - Elevados
Com as consequentes implicações no que respeita a materiais, soluções
construtivas, desempenhos, etc.
6.2.3 Caracterização em ordem às fases de execução
No que respeita as fases da sua execução, distinguimos:
a) Fase estrutural, ou de “toscos”
b) Fase de acabamentos, ou de “limpos”
À fase de toscos corresponde a espessura dos elementos estruturais que
compõem o pavimento (o “suporte”), enquanto que à fase de acabamentos
correspondem as espessuras dos diversos materiais de revestimento e seus
substratos de colocação, eventualmente acrescidas do espaço necessário para ainclusão de infraestruturas técnicas (espessura que pode variar entre 0 e cerca de
10 cms, embora o habitual seja 5 cms).
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 6/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.5
6.2.4 Caracterização em ordem aos materiais (fase de “toscos”)
Os pavimentos, no que respeita à sua fase estrutural, podem ser executados com
diversos materiais:
a) Em betão armado, maciços
aligeirados
pré-esforçados
nervurados
b) Metálicos
c) Em madeira
d) Mistos, de betão armado e metal
e) Mistos, de metal e madeira
f) Mistos, de betão armado e madeira
Note-se que nesta classificação não foram considerados os pavimentos térreos
exteriores.
6.2.5 Caracterização em ordem às sobrecargas
O conhecimento da sobrecarga normal de utilização prevista é fundamental para
o correcto dimensionamento de qualquer pavimento(a).
São habituais as seguintes sobrecargas:
- Habitação 200 – 250 Kgf/m2
- Edifícios de uso colectivo, como escritórios, hotéis, etc. 300 – 500 Kgf/m2
- Garagens ≥ 500 Kgf/m2
- Indústria ≥ 1500 Kgf/m2
Quadro 6.I
(a) Em princípio cabe ao dono da obra fornecer esta informação.
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 7/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.6
6.3 PAVIMENTOS DE BETÃO ARMADO
6.3.1 Lajes maciças
As lajes maciças, térreas ou elevadas, têm como o seu nome indica, uma
homogeneidade permanente, que se traduz numa espessura constante (em
média 20 cms, porém dependente do cálculo estático), e são apoiadas nos seus
bordos em vigas e pilares.
Fig. 6.1 - Laje maciça
É o exemplo da laje típica dos edifícios de habitação vulgarmente denominados“prédios de rendimento”, a qual pode ser “armada” de duas formas, consoante a
disposição da sua armadura.
Laje em cruz Laje unidirecional (num só sentido)
Fig. 6.2 - Armação de laje maciça
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 8/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.7
6.3.2 Lajes aligeiradas
Esta tipologia refere-se a lajes elevadas (ou eventualmente térreas com caixa de
ar), as quais são constituídas por vigotas de betão armado pré-esforçado e blocos
de cofragem cerâmicos (abobadilhas), de cimento ou em poliestireno expandido,
recebendo em obra um enchimento superior de betão em camada contínua
(lâmina de compressão) com função resistente e de solidarização do conjunto,
armado com malha de rede electro-soldada (armadura de distribuição de cargas).
Os extremos das vigotas, nos apoios, são sempre solidarizados por inclusão na
execução das vigas de bordadura e a meio vão as vigotas são normalmente
tarugadas.
O seu funcionamento é semelhante ao das lajes maciças unidireccionais, mas
devido à sua menor resistência têm sobretudo aplicação em moradias e pequenos
edifícios, constituindo aliás, uma solução mais económica.
Fig. 6.3 - Laje aligeirada
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 9/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.8
6.3.3 Lajes pré-esforçadas
Todas as lajes aligeiradas são pré-esforçadas mas nem todas as lajes
pré-esforçadas são aligeiradas. Esta distinção de nomenclatura significa que as
últimas se referem a sistemas de pré-fabricação pesada, cujo principal destino é a
indústria.
Aliás, as lajes pré-esforçadas (também designadas “pré lajes”) fazem quase
sempre parte de sistemas globais de pré-fabricação (lajes, vigas, pilares e até
fundações).
Fig. 6.4 - Betão armado, pré-fabricado e pré-esforçado
6.3.4 Lajes nervuradas ou “fungiformes”
São as típicas lajes elevadas de “cocos”, cuja principal vantagem reside no facto
de não necessitarem de vigas de apoio salientes, descarregando directamente em
pilares. Têm uma espessura total aprox. de 40 cms (porém dependendo do
cálculo estático) e organizam-se normalmente numa malha quadrada de 80 x 80
ou de 90 x 90 cms.
São sobretudo utilizadas em edifícios de serviços e em todos os edifícios onde aausência de vigas salientes é particularmente apreciada.
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 10/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.9
Fig. 6.5 - Lajes fungiformes
6.3.5 Pavimentos térreos em betão armado
Descreve-se em seguida a constituição típica de um pavimento térreo de betão
armado, de muito boa qualidade:
6.3.5.1 Fase de toscos
a) Abertura de caixa de pavimento, (escavação do terreno com uma
profundidade de acordo com o total das espessuras acumuladas das
diferentes camadas que compõem o pavimento, integrando ainda o
desnível pretendido entre o interior e o exterior).
b) Colocação de sub-base em material pétreo de granulometria variada
(tout-venant)(1), colocado e espalhado com recurso a uma máquina
(retroescavadora), e recalcado com cilindro de compactação.
(1) Antigamente designado por enrocamento de material pétreo arrumado à mão e batido a maço até à “nega” (tarefa
actualmente cara e morosa)
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 11/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.10
O material deve ser de boa compacidade (calcáreos rijos, ou, se
possível, granitos) para que não se parta e esfarele durante a
compactação e/ou após a colocação das cargas permanentes.
A sua função é oferecer às camadas seguintes uma base sólida e que,
devido aos ocos que contém (entre pedras) dificulte a ascensão de
água capilar.
A sua espessura (após o recalque) é função das cargas de utilização
previstas (mínimo 15 cms para habitação).
c) Colocação de massame(2) como camada regularizadora da superfície
irregular do tout-venant, na espessura média de 5 a 10 cms.
d) Colocação (opcional) de um complexo impermeabilizante. Só uma
folha de plástico não é normalmente suficiente pois seria picada quer
pelas irregularidades do suporte (pontas da brita do massame), quer
pela armadura da camada seguinte (laje de betão armado).
O complexo impermeabilizante poderá ser, por exemplo, constituído
por feltro inorgânico com protecção mecânica de ambos os lados.
e) Laje de betão armado (por exemplo com rede de malha electro-
soldada Malhasol), com espessura e armadura dependendo das
cargas de utilização previstas (mínimo 10 cms para habitação), com
acabamento superficial rugoso (se se destina a levar revestimento) ou
liso (se se destina a não levar nada ou a ser pintada).
f) Colocação (recomendada) de isolamento térmico, por exemplo
poliestireno extrudido de densidade adequada para as cargas
previstas.
A espessura deverá ser dimensionada tendo em atenção a fraca
amplitude térmica do solo.
(2) Betão com pouca dosagem de cimento, betão fraco, betão de limpeza, betão pobre
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 12/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.11
Fig. 6.6 - Pavimento térreo
6.3.5.2 Alternativa económica
Descreve-se igualmente a constituição de um pavimento térreo dequalidade inferior e de menor custo, destinado a situações “domésticas”
(habitação, pequenas lojas) e obras de baixo orçamento.
a) Idem
b) Idem
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 13/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.12
c) Colocação de massame armado, com aditivo hidrofugante (juntamos
assim num só elemento o massame, o complexo impermeabilizante e a
laje da solução anterior), com espessura mínima de 10 cms (15 cms de
preferência), com acabamento superficial rugoso, para posterior
aplicação de revestimento.
Fig. 6.7 - Pavimento térreo (alternativa económica)
6.3.5.3 Pavimentos industriais em betão armado
Os pavimentos industriais em betão merecem uma referência especial
pois levantam problemas específicos de execução, quer em termos de
resistência a sobrecargas elevadas (por vezes pontuais), às poeiras, etc,
quer em termos de uso.
Tais questões são resolvidas, quer utilizando (entre outras) técnicas
especiais de compactação / vibração do betão, quer cumulativamente
aplicando endurecedores superficiais, à base de resinas acrílicas ou
epoxídicas, que lhes aumentam a resistência mecânica, reduzem a
formação de poeiras, retardam a degradação superficial e até permitem a
incorporação de pigmentos coloridos.
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 14/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.13
a) Acções mecânicas
Devem ser considerados os efeitos das cargas dinâmicas (p.ex.
empilhadores em trânsito) bem assim como o das cargas estáticas ou
concentradas (p.ex. a carga transmitida ao piso por cada pé de uma
estantaria carregada de paletes), susceptíveis de produzir o efeito de
punçoamento (rotura por pressão vertical).
b) Resistência mecânicas
Devem ser dimensionados e especificados para resistirem a diversas
agressões, como abrasão, choque, esmagamento, vibrações,
fissurações.
c) Resistência à corrosão
Diversas situações de degradação / corrosão podem ocorrer, derivadas
por exemplo da acção de óleos, solventes, vapores, ácidos, sais e até
o calor e a humidade.
d) Segurança
Os pisos industriais devem ser incombustíveis, antiderrapantes e até,
quando necessário, anti-faíscas (“exproof”, ou seja, à prova de
explosão).
e) Higiene
Os pisos industriais devem garantir estabilidade físico-química,ausência de descoloração e também ausência de poeiras.
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 15/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.14
f) Revestimentos
Os revestimentos mais usuais em pisos industriais passam pela
aplicação de:
- vernizes (p.ex. de poliuretano), normalmente associados a cargas
antiderrapantes (areia siliciosa ou “dura”) constituindo assim uma
película fina, uma “pintura”
- resinas (p.ex. epoxídicas), em pintura ou, mais habitualmente, em
camada espessa (2 mm até 1 cm) de barramento autonivelante
- aditivos (p.ex. quartzo), incorporados na camada superficial do betão
- asfalto (solução desactualizada, porém até há relativamente pouco
tempo aplicada nos pisos dos cais do Metropolitano de Lisboa)
- elementos pré-fabricados, como cubos de granito, blocos de betão,
cerâmicas, tacos de madeira, chapas de aço ou borracha, etc.
g) Armadura
Um piso típico de betão armado é constituído pelo betão e pela sua
armadura metálica. No entanto e devido às cargas intensas e
localizadas a que estão sujeitas, as lajes não se podem considerar
homogeneamente armadas e por vezes ocorrem fissuras localizadas.
Para ultrapassar o problema usam-se actualmente armaduras não
convencionais, constituídas por palhetas metálicas ou fibras plásticas
(de vidro, de polipropileno) solução que permite uma muito melhor
homogeneização do desempenho mecânico.
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 16/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.15
h) Execução
As dimensões avantajadas de um piso de uma nave industrial ou de
um hipermercado (por comparação com pisos de compartimentos de
habitação) colocam problemas específicos de execução, directamente
relacionados com a necessidade de juntas de dilatação.
É portanto recomendável a implementação de um plano de betonagem
associado a um plano de estabelecimento de juntas de trabalho
(esquartelamento do piso).
TIP
Para o dimensionamento de um piso industrial é fundamental saber
qual a sobrecarga normal de utilização prevista bem como a carga
máxima concentrada (se esta for susceptível de ocorrer).
Fig. 6.8 - Compactação / vibração de um pavimento térreo em betão armado
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 17/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.16
6.4 PAVIMENTOS METÁLICOS
A execução de pavimentos metálicos no nosso País ainda se restringe quase
apenas a edifícios industriais, embora em países altamente industrializados
(Europa, USA) seja corrente a construção de edifícios de serviços com pisos
inteiramente metálicos ou até mistos com betão armado, feitos com perfis
autoportantes e autoresistentes.
Com efeito, os pavimentos podem combinar-se com betão armado e até com
madeira, sendo de referir que, no passado recente (arquitectura industrial,
séc. XIX) era vulgar a utilização combinada de perfis metálicos e tijolos maciços,
tudo ligado com argamassas hidráulicas.
Fig. 6.9 - Pavimento metálico típico do período da arquitectura industrial
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 18/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.17
6.5 PAVIMENTOS DE MADEIRA
6.5.1 O sobrado
O sobrado ou pavimento de madeira (actualmente em desuso), é executado com
um vigamento tradicional de barrotes(a), sempre colocados no sentido do menor
vão, apoiados em ambos os extremos em “frechais” (em madeira ou pedra)
embora também seja de considerar a utilização (mais moderna) de vigas armadas
de madeira, coladas e pregadas.
Fig. 6.10 - Sobrado de madeira
No caso de os barrotes encastrarem directamente nas paredes devem as pontas
destes ser préviamente protegidas com tinta de óleo ou alcatrão ou, no mínimo,
envolvidas em cartão alcatroado.
(a) barrotes na secção mínima de 8 x 16 cms (RGEU)
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 19/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.18
Fig. 6.11 - Apoios
6.5.2 O soalho
a) Soalho “à portuguesa”
O soalho tradicional era normalmente constituído por tábuas de solho de
20 a 22 cms de largura (esp. 20 mm) pregadas aos barrotes e entre si,
normalmente acabadas à lixa e envernizadas ou enceradas, sendo
também possível sobrepor-lhes vários outros tipos de revestimentos (por
exemplo linóleo, alcatifa, etc).
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 20/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.19
Fig. 6.12 - Remates de soalho
Para melhorar o isolamento acústico é possível colocar entre os barrotes e
o soalho uma camada elástica (feltro, cortiça, borracha) e sobre o forro
uma camada absorvente (feltro, cortiça) cujo efeito é evitar a propagaçãode vibração e obviamente diminuir a propagação dos sons.
A caixa de ar resultante era normalmente utilizada para fazer passar as
canalizações o que, em relação ao gás, constituía um perigo pois, em
caso de fuga, o pavimento tornava-se uma bomba em potência.
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 21/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.20
Fig. 6.13 - Isolamento acústico
Actualmente o soalho “à portuguesa” é aplicado sobre sarrafos de madeira
directamente pregados à laje.
b) Soalho flutuante
O soalho flutuanteé uma solução moderna, expedita, que consiste em
colocar sobre uma “cama” de espuma de polietileno (esp. 3 - 4 mm) placas
de MDF hidrófugo folheadas a folha de madeira ou revestimentomelamínico imitando madeira (esp. 8 - 15 mm).
O solaho flutuante não é pregado ou fixado ao solo de qualquer outro
modo, é apenas pousado, garantindo a folga perimetral necessária para
que o conjunto possa “trabalhar” (ou seja, dilatar e encolher).
c) Soalhos térreos
Os pavimentos térreos em madeira já não se usam, porém nunca estavam
em contacto com o solo, uma vez que eram construídos sobre um “vazio
sanitário” ventilado que impedia a ascensão de humidades, sem deixar
que o ar confinado ficasse insalubre.
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 22/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.21
Fig. 6.14 - Pavimento térreo em madeira
6.5.3 O forro
Os forros ou tectos (acabamentos da face inferior dos sobrados) podem
ser em madeira à vista, pintada ou envernizada, formando ou não
desenho ou então em fasquiado ou ripado de madeira pronto para ser
estucado. Actualmente aliás o estuque é aplicado sobre placas de gesso
armado (estafe) ou rede metálica, ou ainda sob a forma de placas de
gesso cartonado (do tipo “Pladur”).
Fig. 6.15 - Forros
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 23/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.22
6.6 PAVIMENTOS FLUTUANTES
Pavimento flutuante é aquele que assenta em toda a sua superfície numa camada
isolante, permanentemente elástica, contribuindo assim para a atenuação
acústica dos ruídos propagados por vibração, ao mesmo tempo que distribui e
transmite todas as cargas e sobrecargas de utilização.
Fig. 6.16 - Pavimento flutuante
A camada elástica pode ser constituída por materiais orgânicos, minerais ou
sintéticos, de compressibilidade mínima e que amortecem os impactos e ruídos
transmitidos por vibração da estrutura. Deve envolver toda a laje, de modo a
impedir a transmissão lateral de ruídos e os materiais mais usados são:
- aglomerado negro de cortiça ou corticite
- poliestireno ou poliuretano, extrudidos
- mantas ou painéis de lã mineral (de vidro, de rocha, etc.)
A camada elástica deve ser protegida por uma betonilha armada cuja função é
distribuir as cargas.
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 24/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.23
A espessura total do pavimento flutuante depende do grau de compressibilidade
da camada elástica, o qual deve ser conhecido, de modo a se poder seleccionar a
respectiva espessura, por exemplo de acordo com a norma DIN 4109:
Compressibilidade Espessura mínima
até 7 mm 35 mm
7 - 12 mm 40 mm
mais de 12 mm 45 mm
Quadro 6.II
Cabe no âmbito desta descrição o conceito de pavimento radiante (ou aquecido),
tendo neste caso a camada elástica como objectivo direccionar / impedir a
propagação do calor.
Fig. 6.17 - Pavimento aquecido
O pavimento flutuante deverá ser rígido à flexão e observar os valores definidos
de resistência a cargas concentradas, compressão, tracção, dureza e fendilhação,
em função do tipo de utilização prevista.
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 25/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.24
6.7 PAVIMENTOS ELEVADOS MODULARES (P.E.M.)
Os pavimentos elevados modulares, intermutáveis placa a placa, constituem uma
solução única pela flexibilidade e funcionalidade que proporcionam no que
respeita a utilização de infraestruturas técnicas como instalações eléctricas,
telefónicas, informáticas, de ar condicionado, etc.
São constituídos por apoios metálicos reguláveis em altura sobre os quais
assentam placas quadradas (aprox. 0,60 x 0,60 m) de aglomerado de partículas
de madeira e resina fenólica, com revestimento superficial à escolha (alcatifa,
plástico, pedra, etc.) e revestimento superficial inferior em chapa de aço
(contraface de equilíbrio).
Fig. 6.18 - P.E.M.
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 26/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.25
6.8 RESISTÊNCIA AO FOGO
Os pavimentos de betão armado têm normalmente bons desempenhos, em
termos de resistência ao fogo, dependendo evidentemente da sua espessura,
homogeneidade e espessura do recobrimento das armaduras.
Resistência, em horas
Espessura (cms) 4 h 3 h 2 h 1 h ½ h
Laje maciça de betão armado 15 15 12,5 10 10
Laje pré-esforçada, de betão armado 15 15 12,5 10 9
Laje aligeirada 19 17,5 16 11 10
Quadro 6.III
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 27/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.26
6.9 REVESTIMENTOS DE PAVIMENTOS (FASE DE ACABAMENTOS)
A espessura da camada de revestimento / acabamento dos pavimentos é
variável, mas podemos considerar que (na ausência de camada de isolamento
térmico ou acústico) em média será 5 cms, sendo 3 a 3,5 cms para a argamassa
de regularização e assentamento e 2 a 2,5 cms para o material de acabamento
(mármore, tijoleira, mosaico, etc.). Se o material de acabamento for laminar, ou
seja, um revestimento fino (alcatifa, linóleo, corticite, vinílico) então será lógico
que a argamassa (ou betonilha) tenha mais espessura (4 a 4,5 cms) de modo a
manter-se o mesmo nível, numa mesma casa, entre compartimentos com
revestimentos grossos (mármore, etc.) e finos (alcatifa, etc.).
Não seria lógico haver ressaltos na superfície nem na laje (para manter constante
a espessura da betonilha).
A espessura da argamassa pode vir a aumentar, caso seja necessário incluir
tubagens para infraestruturas técnicas.
6.9.1 Alcatifas
As principais características dos revestimentos finos em alcatifa são:
a) Apresentação comercial:
Em rolo:
- tecida (tecelagem artesanal)
- “tufted” (máquina de coser industrial)
Em mosaicos ou “autopousante” (50 x 50 cms):
- em pavimentos normais e pavimentos elevados modulares
- possibilidade de reparação ou substituição localizada
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 28/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.27
b) Matérias-primas utilizadas no fabrico de alcatifas:
Fibras naturais - lã, juta, algodão
Fibras artificiais - viscose (celulose)
Fibras sintéticas - poliacetal acrilonitrílo (acrílicas) ; polipropileno
c) Formas de tintagem das alcatifas:
Em massa (na produção de fibras)
Em bruto (antes da fiação)Em fibra (após a fiação)
Em peça (tuft)
Impressão informatizada por injecção de tinta (tuft)
d) Constituição das costas da alcatifa:
- Base tecida (talagarça)
- 1ª camada, em látex (borracha)
- Camada final, tela de juta ; tela sintética ; espuma PU(3)
e) Precauções prévias à colocação:
Autonivelamento prévio, devidamente lixado
Betonilha com HC ≤ 3,5%
f) Modos de colocação:
- Cola de contacto em toda a superfície
- Cola de contacto em toda a periferia da alcatifa
- Fita adesiva de dupla face em toda a periferia
- Régua com pregos (desactualizado)
(3) 80% das vendas na Europa
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 29/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.28
g) Critérios para a selecção de alcatifas: de lã sintéticas
- Grau de conforto + -
- Custo / m2 + -
- Resistência ao uso / tráfego - +
- Peso / m2
- Resistência ao fogo(4)
- Isolamento acústico
- Resistência a fungos, traças, ácaros - +
- Carga electroestática(5) - +
- Limpeza / manutenção
- Conservação do aspecto
- Conservação do colorido
- Fixação do verso
- Peso do pelo
- Amarração do pelo
- Espessura da camada de fibras
h) Patologias típicas das alcatifas:
Perdas de espessura (desgaste)
Queimaduras
Deslocação
Má colocação
(4) A fibra de lã carboniza a 270ºC(5) ≤ 3500 V a 20ºC e HR ≤ 20%
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 30/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.29
i) Ambiente:
Acumulação de electricidade estática
Acumulação de ácaros (só lã)(6)
Limpeza com champôs pouco diluídos
Uso de colas de contacto
Fig. 6.19 - Ácaros
(6) Ácaros são artrópodes transparentes e microscópicos, dos quais se conhecem 35.000 espécies e que existem sem
evolução desde há 250 milhões de anos.
Podem existir até 3000 ácaros por grama de pó e estima-se que actualmente 80 a 100 milhões de pessoas sejam
anualmente afectadas em todo o mundo (OMS), apresentando sintomas de rinites, alergias, tosses, sinusites,conjuntivites e espirros consecutivos.
Os ácaros vivem em ambientes com 22 a 25ºC / 75 - 80% HR.
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 31/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.30
j) Classificação Alemã (Teppich Siegel)
Nº de Classes
Uso Doméstico Uso Profissional
T2
T3
T4
T5
TD
TL
Moderado
Normal
Importante
Intensivo
Decoração
Luxo
Moderado
Normal
Importante
Quadro 6.IV
K) Classificação Francesa (UPEC)
U = Resistência ao fogo
P = Resistência estática
E = Comportamento à água + produtos de limpeza
C = Comportamento a agentes químicos
Uso Doméstico
U2 P2 Para quartos
U2s P2 Para salas de estar, quartos de hotel, etc.
(a letra “s” juntando-se ao símbolo “U” para
melhorar o grau de apreciação do produto)
Uso Profissional
U3 P2 Para locais sem cadeiras de rodízios
U2 P3 Para locais com cadeiras de rodízios
Quadro 6.V
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 32/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.31
6.9.2 Aglomerados de cortiça e corticite
As principais características deste tipo de revestimentos finos são:
a) Fabrico
- Corte (laminagem) de blocos de aglomerado de cortiça produzidos
por acção conjunta de pressão, temperatura e uma cola
aglutinante (p.ex. resinas fenólicas)
b) Normalização
Os aglomerados de cortiça e corticite devem obedecer às:
- NP - 259 (características)
- NP - 260 (ensaios)
c) Critérios para a selecção de revestimentos em aglomerado de
cortiça e corticite
- Segurança (piso não escorregadio, andar suave)
- Durabilidade (boa, excepto sob acção da luz solar intensa e/ou
humidades)
- Isolamento térmico: λ = 0,090 W.m.ºC
- Isolamento acústico: bom no intervalo entre 500 e 4000 Hz
(5mm = atenuação de 40 dB)
- Acabamento superficial: lixado
enceradoenvernizado
d) Precauções prévias à colocação
- Autonivelamento prévio, devidamente lixado
- Betonilha com HC ≤ 3,5%
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 33/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.32
e) Modos de colocação
- Com cola de contacto sobre: betão
betonilha seca, ao traço de 1:3
madeira
outros suportes
f) Ambiente
- Material artificial, praticamente inofensivo (com excepção do
impacto ambiental causado pelo uso de colas de contacto e
resinas fenólicas)
6.9.3 Linóleo
a) O linóleo é um acabamento de pavimento que há mais de 100 anos
é usado na construção
b) Trata-se de um revestimento fino laminar produzido por
calandragem a partir de uma mistura de óleo de linhaça (extraído
por pressão das sementes do linho), resinas de árvores da família
das coníferas, pigmentos, giz, pó de madeira e pó de cortiça dos
sobreiros, sobre uma base em tela de juta
c) Todas estas matérias-primas, naturais e renováveis, significam que
o linóleo é uma solução “ambientalmente correcta”, com baixo
impacto ambientald) Vende-se em rolos de 2 m de largura por 20 a 30 ml de
comprimento, em espessuras entre 2 e 3,2 mm e aplica-se com cola
compatível, sobre superfícies previamente autoniveladas e bem
secas. As juntas são soldadas a ar quente com cordão apropriado.
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 34/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.33
e) Principais características:
- Classificações UPEC : U2s-P2-E1 C2 até U4-P3-E1/2-C2
- Peso total: entre 2400 gr e 3900 gr / m2
- Reacção ao fogo: M3
- Absorção acústica: entre 5 e 9 dB
- Resistência térmica: entre 0,016 e 0,020 m2KW
- Preço médio por m2 (com aplicação): 40 - 50 € + IVA
6.9.4 Madeiras
As principais características são:
a) Formas comerciais
- Tábuas de solho (esp. = 22 mm)
- Tacos (p.ex. 2,2 x 7 x 21 cms)
- Parquet (p.ex. de 15 tacos)- Blocos (p.ex. 16 x 8 x 10 cms)
- Madeira transformada, folheada e envernizada (soalho flutuante)
b) Características
- Boa resistência ao esmagamento
- Boa resistência ao desgaste
- Flexibilidade
- Toque agradável
- Conservação fácil
- Bom isolamento térmico
- Bom isolamento acústico
- Mau condutor de calor
- Combustível
- Amagnético
- Resistente ao sismo
- Regulador de equilíbrio higrotérmico
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 35/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.34
c) Tipos de acabamento
- Afagamento manual ou mecânico
- Encerado
- Envernizado
- Pintado
d) Normalização
As madeiras para revestimento de pavimentos devem obedecer às:
- NP - 747 até 752
- I - 1002
- I - 1093
e) Modos de aplicação
- Pregos, cola de contacto, etc.
f) Ambiente
- Material natural e histórico
- Madeiras exóticas (o uso indiscriminado tem um impacto na
floresta tropical)
- Madeira melhorada (problema da presença de gás formaldeído)
6.9.5 Pétreos
As principais características são:
a) Materiais
- Rochas ornamentais calcáreos ; mármores ; granitos
ardósias ; xistos ; etc.
- Pedra artificial (marmorite)
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 36/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.35
b) Modos de colocação
- Sobre betonilha ao traço de 1:3 em fresco, com argamassa de
cimento e cimento expansivo
- Com cimento cola
- Com argamassa de cimento aluminoso em caso de previsível
ataque químico
- Tardoz impermeabilizado
- Refechamento e impermeabilização de juntas
- Protecção durante a obra
c) Tipos de acabamento
- Polido ; ½ polido ; amaciado ; etc.
d) Critérios para a selecção de revestimentos de pavimentos em pedra
natural
- Custo
- Resistência ao desgaste
- Resistência físico-química
- Limpeza / manutenção
e) Ambiente
- Material natural e histórico
- Eventual radioactividade elevada (em granitos)
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 37/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.36
6.9.6 Cerâmicos
As principais características são:
a) Matéria-prima, em:
- Pasta porosa (barro vermelho)
- Pasta compacta (grés, etc.)
b) Terminologia (por vezes confusa)
- Ladrilhos, mosaicos cerâmicos, tijoleiras, klinker, etc.
c) Características
- Óptimo acumulador térmico
- Incombustível
- Amagnético
d) Meios de colocação
- Com argamassa de cimento e areia
- Com cimento cola
e) Normalização
Os revestimentos de pavimento em pedra natural devem obedecer à:
- NP - 52 (caracterização geral)
f) Ensaios em laboratório
- Estabilidade dimensional
- Resistência ao desgaste
- Resistência ao choque
- Resistência à flexão
- Resistência a manchas
- Absorção de água- Estabilidade do vidrado
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 38/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.37
g) Ensaios de verificação de recepção
- Marca do fabricante (tardoz)
- Tardoz com relevo
- Homogeneidade
- Sonoridade
- Vidrado
h) Ambiente
- Material natural e histórico
- Eventual radioactividade (na matéria-prima ou no verniz)
6.9.7 Plásticos
As principais características são:
a) Materiais
- PVC
- Resinas epoxy, poliéster, acrílicas
- Vernizes (poliuretano, etc.)
- Mistos
b) Formatos comerciais
- Ladrilhos- Rolo, com junta soldada
- Ligante
- Verniz
- Tela
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 39/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.38
c) Modos de colocação
- Com cola de contacto sobre diversos suportes (betão, betonilha,
cerâmicos, madeiras) devidamente autonivelados e secos
- Através de pintura
d) Critérios para a selecção de revestimentos plásticos de pavimento
- Impacto ambiental
- Remoção / destruição
- Desgaste
- Acumulação de electricidade estática
e) Ensaios em laboratório
- Resistência química
- Resistência ao desgaste
- Resistência ao choque
- Estabilidade dimensional
- Densidade
- Absorção de água
- Resistência ao fogo / gases tóxicos
- Resistência ao cigarro aceso
- Resistência à humidade
- Resistência à compressão
f) Patologias- Desgaste
- Descolagem, bolhas (humidade)
- Envelhecimento (luz solar / UV)
- Queimadura de cigarro
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 40/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.39
g) Ambiente
- Eventual presença de monómeros residuais
- Eventual libertação de cloro (gases de combustão)
TIP
Antes do início da aplicação de revestimentos finos (alcatifas,
vinílicos, linóleos, borracha) peça ao instalador que confirme se o
suporte tem o grau de humidade concentrada adequado.
6.10 PAVIMENTOS EXTERIORES
A constituição dos pavimentos exteriores (“hardlandscaping”) deve ser analisada
em relação à sua base e aos seus materiais de acabamento / revestimento.
Estes últimos podem ser tão diversos como:
- cubos de granito, basalto ou vidraço
- peças de xisto
- blocos e placas de betão ou pedra natural
- gravilha
- macdame, asfalto- “deck” em madeira
- etc.
Como denominador comum têm o facto de todos eles assentarem sobre uma
camada de base.
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 41/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.40
6.10.1 Camada de base
Após a abertura da caixa de pavimento (com a profundidade adequada ao
conjunto das espessuras das diferentes camadas que vai receber), é
normalmente executada uma base em tout-venant, constituída por uma ou mais
camadas (de granulometria média variável, sendo sempre a camada mais funda
de maiores dimensões).
Esta base é comum a quase todos os tipos de pavimentos exteriores, variando
apenas em espessura e número de camadas (em função das cargas de
utilização).
6.10.2 Piso propriamente dito
Em função dos materiais de revestimento escolhidos os pavimentos exteriores
dizem-se ”estanques” (asfalto, lajes de betão, etc.) ou “de infiltração” (calçadas,
cubos, etc.).
Neste último caso, o tipo de revestimento, aliado ao tipo de subsolo, definem a
“taxa de infiltração” ou percentagem de águas pluviais susceptíveis de infiltração
(diminuindo assim os caudais de escoamento superficial).
Fig. 6.20 - Pavimento térreo - secção tipo
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 42/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.41
6.10.3 Compactação
A compactação é comum a todos os tipos de pavimentos exteriores e pode ser
manual (calçada batida a maço até à nega) ou mecânica (através de cilindros,
estáticos ou vibratórios, p.ex. em asfaltos, etc.).
Escoamento
Seja qual for o tipo de pavimento exterior é fundamental assegurar o perfeito
encaminhamento das águas pluviais através dos sistemas de escoamento mais
adequados (simples inclinações, sarjetas, valetas, caleiras, linhas de água, etc.).
Asfaltos
Embora existam asfaltos naturais(7), os asfaltos usados em construção civil são
evidentemente materiais sintéticos, subprodutos da refinação de crude de
petróleo e que vieram substituir as estradas em macdame(8).
À sua camada final dá-se o nome de tapete betuminoso ou camada de
desgaste e é constituída por britas basálticas (agregados), previamente
aglutinadas com asfalto (o ligante) à temperatura média de 130 - 150ºC.
O tapete betuminoso é aplicado com uma máquina espalhadora a temperatura
não inferior a 100ºC, sobre a camada de base, a qual foi previamente recobertacom uma rega de colagem de emulsão asfáltica para melhorar a aderência.
As características do tapete betuminoso dependem da taxa de aglutinante
(asfalto), expressa em Kg/m2 e da taxa de agregado (britas), expressa em
Litros/m2.
(7) Rochas calcáreas, xistosas ou argilosas, impregnadas de betume natural e designadas pelo nome geológico de
“asfaltite”, que se exploram a céu aberto e de Inverno para que o material extraído não se pegue às ferramentas.(8) No início do século passado, o escocês John Loudon McAdam inventou uma mistura constituída por pedra britada
(saibro, calcário) aglutinada com betume ou argamassa de cimento e compactada, a que deu o nome de macdame.
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 43/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.42
Quando o tapete betuminoso já está gasto, é necessário escarificar ou fresar a
sua superfície para a tornar rugosa, aplicar uma rega de colagem e uma recarga
betuminosa, ou seja, um novo tapete.
Embora os asfaltos sejam considerados “superfícies estanques”, como atrás se
referiu (para caracterizar a taxa de infiltração), na realidade não o são (textura
aberta) mas podem ser impermeabilizados através de uma selagem.
As patologias mais comuns em estradas asfaltadas são:
- ondulações ou trilhos de rodas, derivados da acção de cargas estáticas
(veículos pesados em deslocação lenta) que provocam a troca da posição
relativa dos inertes finos e grossos em camadas de base (evitável através da
interposição de feltros geotêxteis)
- covas, derivadas de insuficiente compactação ou trânsito de cargas superiores
às previstas
- exsudação do ligante sob a acção de temperaturas ambientais elevadas
(Verão) e devido a deficiente homogeneização da mistura asfáltica
- fendilhamento, quando o tapete betuminoso é aplicado a temperatura inferior
ao mínimo recomendado (100ºC)
6.10.4 Pavimentos rígidos em contínuo
Por contraponto aos pavimentos flexíveis em contínuo (asfalto), executam-se
pavimentos rígidos em betão e betão betuminoso, com espessura dimensionadaem função do tráfego e cargas expectáveis (normalmente entre 15 e 27,5 cms,
mais a camada de base), devidamente armados com malha de rede metálica à
taxa de 2,5 – 3,5 Kg/m2 e com juntas de dilatação cada 50 a 70 metros.
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 44/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.43
6.10.5 Calçada “à portuguesa”
O pavimento exterior (ou interior, desde que polido) em calçada “à portuguesa” é
executado com pedra calcárea de qualidade “vidraço” (creme claro ou cinzento
escuro) que é talhada manualmente, peça a peça, por operários especializados
(calceteiros) e em seguida assente numa camada uniforme de areia fina com
aprox. 10 cms de espessura, após o que é batido a maço ou compactado com
placa vibratória até “à nega” (ou seja, até o solo não ceder mais). Finalmente as
juntas são refechadas com areia fina varrida sobre o pavimento.
Em superfícies inclinadas ou debaixo de beirados, é normal assentar a calçada
numa mistura de areia e cimento (a traço).
6.10.6 Blocos de betão
O pavimento exterior em blocos de betão, prefabricados e assentes sobre leito de
areia, funciona segundo o princípio de que cada bloco distribui as cargas que
recebe predominantemente aos 4 ou 6 blocos anexos, indo para o solo onde
directamente apoia uma parte relativamente pequena dessas mesmas cargas.
Comporta-se assim como um todo homogéneo e flexível, apto para o tráfego de
veículos ligeiros e pesados, com as seguintes vantagens adicionais:
- não se formam lençóis superficiais de água, antes esta se infiltra pelas juntas,para o subsolo (desde que este seja permeável)
- tem grande resistência à derrapagem, mesmo com piso molhado, devido à
rugosidade superficial dos blocos
- não amolece com o calor, ao contrário do asfalto
- não impermeabiliza totalmente a área que ocupa, contrariando assim o
aumento perigoso dos caudais de escoamento superficial das águas da chuva
(taxa de infiltração até 50%, dependendo evidentemente do grau depermeabilidade do solo)
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 45/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.44
- não é atacado por produtos químicos, como gasolina ou óleos (que dão
rapidamente cabo do asfalto)
- tem elevada resistência à compressão, flexão e choque, devido ao processo
de fabrico do betão
- permite facilmente alterações, com a total recuperação das peças
- pode assumir uma função decorativa, quer em termos de desenho, quer de cor
- implica recurso a mão de obra pouco qualificada
- implica menor exigência nos trabalhos de preparação do terreno
No entanto, tem como desvantagem a morosidade de aplicação (comparada com
o asfalto), que é normalmente de 100 m2 /dia, para uma equipa de dois operários e
1 ajudante.
6.11 LEGISLAÇÃO ESPECÍFICA
A principal legislação em vigor e aplicável consta de:
- RSAEEP, Regulamento de Segurança e Acções para Estruturas de
Edifícios e Pontes (Dec-Lei 235/83, de 31 de Maio)
- REBAP, Regulamento de Estruturas de Betão Armado e Pré-esforçado
(Dec-Lei 349 - C/83, de 30 de Julho)- Eurocódigo EC2 (Projecto de Estruturas de Betão)
- Eurocódigo EC2 (Projecto Geotécnico)
- Disposições camarárias (ver caso a caso)
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 46/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.45
6.12 BIBLIOGRAFIA ESPECÍFICA
Os temas introduzidos e os conceitos apresentados são, de uma maneira geral,
esquemáticos e sucintos.
Para uma abordagem mais aprofundada recomenda-se a consulta da seguinte
bibliografia:
- SILVA A., Cavaleiro e
Isolamento sonoro de paredes e pavimentos. Descrição e
qualificação
Lisboa, ed. LNEC - M406, 1972
- SILVA P., Martins da
Pavimentos flutuantes. Ensaio em modelo para qualificação do
isolamento à transmissão de ruídos de percussão
Lisboa, ed. LNEC - M472, 1972
- BRANCO, Fernando; PINELO, António; ANTUNES, Maria de Lurdes
Capacidade de carga e reforço dos pavimentos. Notas sobre a
experiência do LNEC
Lisboa, ed. LNEC - M645, 1985
- Ensaios de pavimentos prefabricados para habitações
Lisboa, ed. LNEC - E8
- Pavimentos de betão armado para habitações constituídos por
lajes nervuradas betonadas sobre blocos de enchimento ou
cofragens especiaisLisboa, ed. LNEC - E9
- Pavimentos prefabricados para habitações constituídos por vigas
de betão armado, blocos entre vigas e camada de betão de
enchimento
Lisboa, ed. LNEC - E10
- Pavimentos constituídos por vigotas de betão pré-esforçado.
Regras para o seu dimensionamento analítico e execuçãoLisboa, ed. LNEC - CIT29
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 47/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.46
- Pavimentos CERVAL
Lisboa, ed. LNEC - DH140
- Pavimentos PREVIGAL
Lisboa, ed. LNEC - DH152
- Pavimentos OMNIA
Lisboa, ed. LNEC - DH159
- Pavimentos OMNIA tipo TK
Lisboa, ed. LNEC - DH165
- Pavimentos PRESUL
Lisboa, ed. LNEC - DH167
- Pavimentos PREMOTAL
Lisboa, ed. LNEC - DH169
- Pavimentos PREFIX
Lisboa, ed. LNEC - DH172
- Pavimentos VICASPRÉ
Lisboa, ed. LNEC - DH174
- Pavimentos VIGOTEL
Lisboa, ed. LNEC - DH176
- Pavimentos PLACFORT
Lisboa, ed. LNEC - DH177
- Pavimentos VIGOPOR
Lisboa, ed. LNEC - DH179
- Pavimentos BETAPREBAL 30p.
Lisboa, ed. LNEC - DH180- Pavimentos PREBEL
Lisboa, ed. LNEC - DH181
- Pavimentos EGLÊ
Lisboa, ed. LNEC - DH183
- Pavimentos VIPAX
Lisboa, ed. LNEC - DH184
- Pavimentos PREDIANALisboa, ed. LNEC - DH185
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 48/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.47
- Pavimentos PREVICON
Lisboa, ed. LNEC - DH186
- Pavimentos MAPREL
Lisboa, ed. LNEC - DH187
- Pavimentos SOPREF
Lisboa, ed. LNEC - DH188
- Pavimentos PAVITECTO
Lisboa, ed. LNEC - DH190
- Pavimentos GRÉSIL
Lisboa, ed. LNEC - DH191
- Pavimentos VILAGE
Lisboa, ed. LNEC - DH192
- Pavimentos SAMEFRE
Lisboa, ed. LNEC - DH193
- Pavimentos PAVINEIVA
Lisboa, ed. LNEC - DH194
- Pavimentos ATCEL
Lisboa, ed. LNEC - DH195
- Pavimentos PRECLARO
Lisboa, ed. LNEC - DH196
- Pavimentos J. P. PORTUGAL
Lisboa, ed. LNEC - DH197
- Pavimentos PAVILECA
Lisboa, ed. LNEC - DH198- Pavimentos PREFOR – TIPO P
Lisboa, ed. LNEC - DH199
- Pavimentos FLAVIARTE
Lisboa, ed. LNEC - DH200
- Pavimentos PRÉVILIZ
Lisboa, ed. LNEC - DH205
- Pavimentos PREFORLisboa, ed. LNEC - DH207
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 49/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.48
- Pavimentos DAVIGA - DC
Lisboa, ed. LNEC - DH208
- Pavimentos ANESTOR
Lisboa, ed. LNEC - DH210
- Pavimentos PAVIPREL
Lisboa, ed. LNEC - DH211
- Pavimentos IMPÉRIO (Braga)
Lisboa, ed. LNEC - DH212
- Pavimentos RICEL – Séries A, B, C e E
Lisboa, ed. LNEC - DH218
- Pavimentos INDUBEL - P
Lisboa, ed. LNEC - DH223
- Pavimentos BLOCOVIGA
Lisboa, ed. LNEC - DH227
- Pavimentos DIMOPREL
Lisboa, ed. LNEC - DH228
- Pavimentos VIPRAL
Lisboa, ed. LNEC - DH229
- Pavimentos PREMOLDE
Lisboa, ed. LNEC - DH230
- Pavimentos PAVIMEL
Lisboa, ed. LNEC - DH231
- Pavimentos PATIAL
Lisboa, ed. LNEC - DH232- Pavimentos SOBETÃO
Lisboa, ed. LNEC - DH234
- Pavimentos VIGANOR
Lisboa, ed. LNEC - DH238
- Pavimentos PAVIMIR
Lisboa, ed. LNEC - DH239
- Pavimentos F.M.C.Lisboa, ed. LNEC - DH241
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 50/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
6.49
- Pavimentos ARTEBETÃO
Lisboa, ed. LNEC - DH243
- Pavimentos UNIFIX
Lisboa, ed. LNEC - DH244
- UEATC – Directivas comuns para a homologação de pavimentos
não tradicionais de betão armado ou pré-esforçado
Lisboa, ed. LNEC - ITE3, 1968
- SANTOS, Carlos A. Pina dos; PAIVA José A. Vasconcelos de
Caracterização térmica de pavimentos prefabricados
Lisboa, ed. LNEC - ITE11, 1968
- NASCIMENTO, José M.
Classificação funcional dos revestimentos de piso e dos locais.
Classificação “UPEC” e “Gws”
Lisboa, ed. LNEC - ITE29, 1991
- NASCIMENTO, José M.
Bases de assentamento de revestimento de piso resilientes
Lisboa, ed. LNEC - ITE38, 1995
- NASCIMENTO, José M.; PAIVA, J. Vasconcelos
Anomalias num revestimento vinílico aplicado num pavimento
térreo
Lisboa, ed. LNEC - PTE1, 1989
- NASCIMENTO, José M.
Exigências funcionais de revestimentos de pisos
Lisboa, ed. LNEC - DIT15, 1985- Revestimentos de pavimentos
Lisboa, ed. LNEC - CPP509, 1975
- Ensaios de pavimentos prefabricados para habitação
Lisboa, ed. LNEC - E8, 1952
- Pavimentos PRESUL
Lisboa, ed. LNEC - DH167
- Pavimentos rodoviários. Estabilização mecânicaLisboa, ed. LNEC - E269, 1974
7/24/2019 Edificações I_Capitulo 6
http://slidepdf.com/reader/full/edificacoes-icapitulo-6 51/51
EDIFICAÇÕES I
CAPÍTULO 6 – PAVIMENTOS
- Pavimentos rodoviários. Macadame hidráulico
Lisboa, ed. LNEC - E296, 1974
- Pavimentos rodoviários. Solo - cimento
Lisboa, ed. LNEC - E304, 1974
- Pavimentos aligeirados de vigotas prefabricadas…
Lisboa, ed. LNEC - E435 até E444, 1995
- Directivas comuns UEATC para a homologação de revestimentos
delgados de piso
Lisboa, ed. LNEC - T566, 1974
- Directivas comuns UEATC para a homologação de revestimentos
plásticos de piso
Lisboa, ed. LNEC - T704, 1978
- LOPES, Maria da Graça
Geotêxteis em vias de comunicação
Lisboa, ed. LNEC - ITG25, 1997
- Aspectos de compactação em estradas
Lisboa, ed. LNEC - S329, 1985